De um lado, um meia de 16 anos que surpreendeu ao longo da campanha e provou, mais uma vez, que está à frente do seu tempo. Do outro, um atacante artilheiro que já desponta na condição de estrela entre atletas sub-20. Apostando em talentos de perfis distintos, Corinthians e Santos decidem a 45ª Copa São Paulo de juniores neste sábado, no Pacaembu, às 10h (de Brasília).

A partida terá transmissão ao vivo da ESPN Brasil a partir das 9h30

Aos 19 anos de idade - completa 20 em março -, Diego Cardoso desponta como uma das tantas revelações para o ataque do Santos, assim como Neílton (de saída do clube), Giva, Victor Andrade e Gabriel. O diferencial dele é o faro de goleador e as características de um camisa 9.

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Diego terminou como artilheiro da última Copa do Brasil sub-20 - vencida pelo Santos - com 9 gols. Na Copinha, ele, atualmente, tem oito bolas na rede, uma a menos do que Gustavo, do Taboão da Serra, que é o goleador da competição.

Dessa forma, o atacante pode confirmar sua condição de matador mais uma vez e, além de encerrar com o título, também com a condição de chuteira de ouro do torneio. Por conta dessa boa fase, ele atuou pelo time profissional, no empate com o Audax por 1 a 1, na terça-feira, pelo Paulista, e até teve seu nome especulado no futebol turco.

Do outro lado, está um garoto de 16 anos que ainda busca se consolidar na categoria sub-20. Porém, mesmo sendo dois, três anos mais novo do que a maioria dos seus adversários, Malcom não se intimida, tem sido decisivo e já marcou cinco gols na Copa São Paulo.

Aliás, atuar em categorias acima não tem sido uma novidade para o precoce meia. Como relatou em entrevista à Rádio ESPN (confira na íntegra abaixo), o jogador - que tem o nome inspirado em Malcom X, ativista dos direitos negros nos Estados Unidos - chamou atenção de olheiros quando jogava com garotos de nove anos. O impressionante é que ele tinha apenas quatro anos.

O que os dois destaques têm em comum é certa ligação com rivais de seus atuais times. Afinal, enquanto Diego Cardoso passou pelo São Paulo antes de se firmar na base do Santos, Malcom teve no avô, um torcedor do clube da Vila Belmiro, o grande incentivador para a carreira de atleta.