Kaká elogia Oscar, defende Fred e alerta para 'freguesia' do Chile para o Brasil

Felipe Lyra, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br
Getty
Kaká foi o camisa 10 da seleção na Copa de 2010
Camisa 10 da seleção em 2010, Kaká encarou o Chile, também, nas oitavas de final

O retrospecto altamente favorável da seleção brasileira contra o Chile pode empolgar a torcida, mas não tranquiliza o meia Kaká para o jogo deste sábado, pelas oitavas de final da Copa do Mundo-2014. Titular na vitória por 3 a 0 sobre os chilenos na mesma fase do Mundial de 2010, o jogador mostrou-se cauteloso ao falar do rival, que não vence o Brasil desde 2000.

"Eu acho que cada jogo é uma história. Levantaram dados de que o Chile seria um freguês do Brasil. Mas é outra situação, é uma Copa do Mundo, e é diferente de 2010. O Chile chega em outra situação, com jogadores mais experientes, que em sua grande maioria atuam na Europa", alertou.

Em dia de comentarista durante evento da sua patrocinadora, Adidas, no Rio de Janeiro, Kaká fez elogios ao seu "substituto" na seleção: Oscar. Para o camisa 10 na África do Sul, as críticas ao jogador do Chelsea antes do Mundial foram exageradas.

"Eu acho o Oscar um grande jogador. Sinceramente, achei excessivos, antes da competição, os questionamentos de algumas pessoas sobre a titularidade. Mas ele demonstrou durante o torneio que é importante para a seleção. Ele acrescenta muito para o time em termos de posicionamento tático, disposição de ajudar, de se sacrificar não fazendo a sua função principal. O Oscar tem demonstrado que é importantíssimo para a seleção. Fiquei muito feliz com o primeiro jogo dele e com o gol", afirmou.

No quesito comparação, Kaká não quis alongar-se, mas apontou a objetividade como uma semelhança entre os dois estilos.

"O que ele tem de parecido comigo, apesar de eu achar que tem muitas características diferentes, é que ele é muito objetivo, busca sempre o gol, e é também muito solidário com o time", apontou.

Outro aspecto do time de Luiz Felipe Scolari analisado foi o ataque comandado por Fred e Jô, apontado pela crítica como um dos mais fracos da seleção brasileira na história das Copas do Mundo. Kaká defendeu os dois centroavantes, e mostrou confiança em uma evolução de Fred até o final do Mundial.

"Não acho que o Brasil não tenha bons artilheiros. Acho que o Romário e o Ronaldo foram fora de série, outo patamar. Acho que Fred e Jô são bons jogadores, podem estar na seleção. O Fred fez uma excelente Copa das Confederações. Não começou tão bem a Copa, mas já fez um gol. Acredito que até o final da competição ele pode ajudar muito a seleção e ser muito decisivo", concluiu.

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