Reuters

Alberto Zaccheroni, de 61 anos, não conseguiu levar o Japão além da fase de grupos

O técnico Alberto Zaccheroni, que deixou o comando do Japão após a eliminação da seleção na fase de grupos da Copa do Mundo, disse que a aposentadoria é "uma opção". Ele voltou à sua terra natal, a Itália, nesta terça-feira.

"Eu me sinto extremamente de sair", declarou o treinador de 61 anos no aeroporto Haneda, em Tóquio. "Foram incríveis quatro anos. Não perdi minha paixão pelo futebol, mas a aposentadoria é uma opção."

Zaccheroni substituiu Takeshi Okada no cargo logo após a eliminação dos Samurais nas oitavas de final do Mundial de 2010. O ponto alto do italiano viria um ano depois com a conquista da Copa da Ásia. Ao todo, ele conseguiu 30 vitórias, 12 empates e 13 derrotas em 55 jogos.

"Eu quero ter uma pausa e passar tempo com minha família e então ver o que o futuro espera", afirmou o ex-técnico de Milan e Juventus. "Eu fiz muitos relacionamentos próximos na Federação Japonesa de Futebol, com treinadores e jogadores. Manterei as memórias desses quatro anos no meu coração."

Zaccheroni será substituído por Javier Aguirre, que levou o México às oitavas de final da Copa em 2010 e 2010. O mexicano receberá um salário estimado de 2,45 milhões de dólares por ano, mais do que o dobro do que ganhava o italiano.