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Alemanha caiu para a Itália na semifinal de 2006

Há um alento para a seleção brasileira que acabou de perder a Copa do Mundo dentro de casa pela segunda vez na história, se é que isso é possível. Dos outros 18 anfitriões do principal torneio do futebol, 12 também fracassaram.

Uruguai, em 1930, Inglaterra, em 1966 e Argentina, em 1978, são os únicos com 100% de aproveitamento dentro dos seus domínios. A Itália foi campeã em 1934, mas perdeu em 1990, a França ruiu em 1938, mas ganhou em 1998, e a Alemanha, levantou o caneco em 1974, mas não teve sucesso em 2006.

Relembre os outros fiascos caseiros na Copa:

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A África do Sul foi a única seleção a cair na primeira fase

2010 - África do Sul - A única a cair na primeira fase
Este foi sem dúvida o maior vexame de um anfitrião na história da Copa do Mundo. Com uma vitória, um empate e uma derrota, o time comandado por Carlos Alberto Parreira desabou já na primeira fase e deu aos seus torcedores o gosto de ver a África do Sul em apenas três partidas no torneio.

2006 - Alemanha - O troco de 1990
Passados 16 anos do título vencido dentro da Itália, a Alemanha foi tirada do Mundial a um passo da grande decisão, nas semis, durante a prorrogação, pelos próprios italianos, que seriam campeões.

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Coreia do Sul surpreendeu em 2002, mas caiu na semifinal

2002 - Japão e Coreia - O melhor desempenho dos asiáticos
Nenhum dos dois levou o caneco, mas todos saíram satisfeitos: foi a melhor campanha dos asiáticos em mundiais. O Japão seguiu até as oitavas de final e perdeu da Turquia. A Coreia avançou com questionamentos sobre a arbitragem, que teria beneficiado os donos da casa e esteve próxima de disputar a final com o Brasil. Caiu nas semis, para a Alemanha.

1994 - EUA - Romário e Bebeto destroem o Tio Sam
Os Estados Unidos organizaram sua primeira Copa pensando em alavancar o ‘soccer' em seu território e deram alegria aos ianques ao passar da primeira fase. Acabaram eliminados logo em seguida, nas oitavas de final, pelo Brasil de Romário e Bebero, futuro campeão.

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O Japão caiu nas oitavas de 2002 para a Turquia

1990 - Itália - Nápoles, Argentina
Os italianos estavam ou não em casa no Mundial de 1990? As semifinais contra a Argentina aconteceram em Nápoles, cidade aonde Diego Maradona, então craque do time sul-americano, era Deus, graças aos títulos com o Napoli. Deu no que deu. Os argentinos jogaram como se fossem os mandantes e eliminaram os reais locais nos pênaltis.

1986 - México - Torcida não faz milagre
O México jamais havia estado entre os quatro melhores do mundo. Com a torcida e com o astro do Real Madrid Hugo Sánchez a seu favor, era a chance de alcançar as semis. Não deu. Levaram o duelo com a Alemanha além da prorrogação, mas perderam nos pênaltis.

1982 - Espanha - Bem antes do Tiki-Taka
Quando ainda estavam longe de ter o prestígio da sua atual seleção de futebol, os espanhóis sediaram uma Copa. Sem Iniesta, Xavi e cia, contudo, foram eliminados na segunda fase de grupos, antes das semifinais.

1970 - México - Quase campeão
Os mexicanos mais uma vez não foram além das quartas, saíram após goleada contra a Itália, mas desta vez foi como se tivessem sido eles mesmos os vencedores. O futebol jogado pelo Brasil encantava tanto, que os locais vibraram com o tri verde-amarelo como se fosse o México, a ponto de invadir o gramado do Estádio Azteca na decisão com a Itália, arrancando as roupas dos brazucas.

1962 - Chile - Prazer, Garrincha
Os chilenos acreditavam que podiam vencer o Brasil nas semis de 62, mas eles não conheciam Garrincha. Mesmo sem Pelé, lesionado no início do Mundial, o Mané liderou a seleção até as vitórias sobre os donos da casa, por 4 a 2 e sobre a Tchecoslováquia, no jogo do título, por 3 a 1.

1958 - Suécia - Prazer, Pelé
Ganhar a Copa em seu terreno é um problema para o Brasil, mas vencer diante da torcida adversária nunca foi motivo de dificuldade. O primeiro título, em 1958, veio com sonoros 5 a 2 em cima dos anfitriões suecos. Aos 17 anos, Pelé marcou duas vezes na final.

1954 - Suiça - Nem húngaros, nem suíços
Mesmo organizando a competição, os suíços não eram os favoritos àquela taça e saíram nas quartas de final, derrotados no jogo que até hoje é o de mais gols da história das copas, 7 a 5 para a Áustria. As principais apostas eram pela Húngria, campeã olímpica. Mas quem venceu foi a Alemanha.

1950 - Brasil - Maracanazo
Antes do fiasco de 2014, o Brasil decepcionou seus torcedores perdendo um caneco que parecia ganho diante de mais 200 mil espectadores, no Maracanã. A seleção canarinho precisava de um empate e saiu na frente do Uruguai com Friaça, já no segundo tempo. Schiaffino e Ghiggia viraram o placar e calaram um país inteiro.

1938 - França - O bi da Itália
Os franceses não foram páreo para a seleção italiana de Vittorio Pozzo e caíram diante dos futuros campeões já nas quartas de final. Pozzo continua sendo o único técnico bicampeão do mundo.