Após incertezas, defesa do Brasil segue em branco e vira uma das melhores da Copa

Thales Calipo

Em Frankfurt (Alemanha)

  • Thales Calipo/UOL Esporte

    Daiane (esq.), Andréia Suntaque (3ª da esq,) e Aline Pellegrino são alguns destaques

    Daiane (esq.), Andréia Suntaque (3ª da esq,) e Aline Pellegrino são alguns destaques

Ao falar sobre a seleção brasileira feminina, todos lembram e perguntam sobre o futebol da atacante Marta. Porém, mesmo em um time com uma estrela desse quilate, as bem menos badaladas defensoras venceram quaisquer desconfianças, superaram as dúvidas que existiam antes da Copa do Mundo e, após passar dois jogos sem ser vazada, já é uma das melhores do Mundial.

Chegar a esse status, no entanto, não foi simples. A zagueira Daiane, por exemplo, foi uma das últimas convocadas pelo técnico Kleiton Lima. Bagé, como também é conhecida, acabou não só ganhando um lugar no grupo que está na Alemanha, como também virou titular e, apesar de ser a única a receber um cartão amarelo, tem se destacado em campo.

Quem passou por mais incertezas antes da Copa do Mundo, no entanto, foi a goleira Andréia Suntaque. Com 33 anos, a veterana foi reserva durante os amistosos preparatórios e viu Bárbara, sua substituta, crescer como titular. Essa dúvida permaneceu até o último treinamento, com Kleiton Lima revelando quem sairia jogando na estreia apenas no dia do jogo.

"Soube que seria titular apenas na preleção. E ele [Kleiton] quase me matou, porque começou a falar o time de baixo para cima, então meu nome foi o último. Mas quando ele falou fiquei muito emocionada", explicou a camisa 1 do Brasil.

Passadas essas incertezas, a defesa se consolidou como um dos pontos fortes. Com a ajuda das demais atletas de time na marcação, o Brasil é uma das poucas seleções que ainda não sofreu gols nesta Copa do Mundo, ao lado de França, Estados Unidos e Suécia.

Curiosamente, suecas ou norte-americanas serão as adversárias do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo, já que as três seleções conseguiram a classificação de forma antecipada.

Antes, no entanto, as brasileiras enfrentam Guiné Equatorial, nesta quarta-feira, às 13h (de Brasília), em busca da primeira colocação do grupo D da Copa do Mundo de futebol feminino.

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