Em um anúncio surpreendente e impactante, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o que parecia impossível até pouco tempo atrás: o fim do aquecimento global. No entanto, essa declaração não trouxe consigo a sensação de alívio esperada. Pelo contrário, a ONU alertou que a Terra parece ter entrado em um estado de ebulição, trazendo à tona uma nova fase crítica da crise climática global.

“O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, ressaltou no dia 27 de julho que as altas temperaturas (inéditas) alcançadas naquele mês de 2023 indicam que o planeta passou da fase de "aquecimento" para a de "ebulição global". Ele também clamou por uma ação radical urgente sobre o tema”, conta a redatora Daniele Marques em seu artigo para o site Educa Mais Brasil. 

Ainda em julho, segundo matéria publicada pela Euronews, “de acordo com o investigador Karsten Haustein, da Universidade de Leipzig, na Alemanha, em julho de 2023, o mundo estaria 1,5ºC mais quente do que era anterior à Revolução Industrial. Recorde-se que este foi o valor limite estipulado pelo Acordo de Paris para o aquecimento global. A meta nunca tinha sido atingida”.

O fim do aquecimento global

Após décadas de esforços, acordos internacionais e ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a ONU anunciou que as metas estabelecidas foram alcançadas com sucesso. As energias renováveis foram amplamente adotadas, os padrões de consumo foram repensados e as tecnologias de captura de carbono se tornaram eficazes. Como resultado, as emissões globais de gases de efeito estufa foram reduzidas a níveis que não contribuem mais para o aumento da temperatura média do planeta.

O estado de ebulição da Terra

Apesar do otimismo inicial gerado pelo anúncio do fim do aquecimento global, a ONU rapidamente trouxe uma advertência alarmante. Observações científicas detalhadas indicam que a temperatura média da Terra atingiu um ponto crítico, resultando em uma série de consequências preocupantes. Os oceanos estão aquecendo a taxas sem precedentes, levando ao branqueamento de corais em escala global e desencadeando tempestades oceânicas cada vez mais intensas. As calotas polares estão derretendo rapidamente, elevando os níveis do mar e ameaçando comunidades costeiras.

É importante ressaltar que a Terra não está passando por um processo de ebulição como a água quando entra em ebulição a uma determinada temperatura e pressão, formando bolhas de vapor. No entanto, podemos entender o termo "ebulição da Terra" ou “Fervura Global” como uma analogia para descrever o aquecimento global e suas consequências. Isso pode incluir o derretimento acelerado das calotas polares, o aumento do nível do mar, a intensificação de eventos climáticos extremos, o aumento da temperatura média do planeta e o impacto nas espécies e ecossistemas.

Quanto às divergências

Sobre o aquecimento global e o recente termo divulgado pela ONU, ebulição, muitos ressaltam que esta perspectiva da realidade não é unanimidade no mundo científico. Sim, há alguns pesquisadores que afirmam que o aquecimento global é algo cíclico e que não tem interferência humana. Entretanto, é muitíssimo importante ressaltar que, embora realmente não seja unanimidade, a ampla maioria do mundo científico ao analisar os dados de diversas instituições são taxativos em afirmar que com o aumento da industrialização em todo o mundo tivemos o aumento da média de temperatura global e que os impactos serão catastróficos. 

Como em tudo que está relacionado no mundo científico, não há unanimidade, mas com a avaliação entre pares fica claro que há mais instituições e pesquisadores afirmando que estamos em um momento crucial para a nossa espécie e todas as outras do que outros refutando o fato de que isso possa estar ocorrendo e de que sofreremos todos com as consequências. 

Desafios futuros

Com o anúncio da ONU, o foco agora se desloca para a mitigação dos efeitos catastróficos desse estado de ebulição. Embora o aquecimento global tenha sido contido, os impactos residuais ainda podem ser devastadores. As nações e as comunidades precisam se unir para enfrentar a elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos e a perda de biodiversidade que acompanham esse cenário.

A declaração da ONU marca um marco importante na jornada global para enfrentar a crise climática. No entanto, a mensagem de alerta sobre a Terra em estado de ebulição é uma chamada urgente à ação. É essencial que líderes mundiais, governos, indústrias e indivíduos colaborem para implementar estratégias de adaptação e mitigação. O desafio agora é trabalhar juntos para enfrentar as consequências do aquecimento global e proteger nosso planeta para as gerações futuras.

É de grande importância que as empresas privadas e instituições atuem de maneira sustentável para combater a ebulição global, ou seja, o aumento das mudanças climáticas e dos problemas ambientais, não pode ser subestimada. A ebulição global é uma referência à crescente preocupação com o aquecimento global e suas consequências, como o derretimento das calotas polares, o aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos e a perda de biodiversidade. Nesse contexto, as ações das empresas e instituições desempenham um papel crucial na mitigação e na adaptação a essas mudanças. Ao adotarem práticas sustentáveis, essas organizações não apenas contribuem para a preservação do meio ambiente, mas também garantem sua própria resiliência e sucesso a longo prazo em um mundo cada vez mais consciente das questões ambientais.

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Sustentabilidade e o ESG

Uma das definições de sustentabilidade é a “capacidade de sustentação ou conservação de um processo ou sistema”. Uma empresa sustentável é aquela que se mantém, que é estável mesmo com as adversidades comuns à atividade empresarial, seja trazidas pela concorrência ou pela situação econômica. As práticas ESG auxiliam a empresa a planejar seu crescimento, prevendo crises e calculando riscos, visando a estabilidade. 

Ao adotar ações ambientais, como diminuir a emissão de carbono, fazer o descarte adequado dos resíduos e reutilizar recursos naturais, a empresa evita multas por danos ao ambiente, por exemplo. 

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Além disso, as práticas ESG compõem muitos itens analisados pelas auditorias e fiscalizações. Quando a empresa já implementa essas ações, não há necessidade de interferência externa no funcionamento da organização. 

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