Perdi a prima Cacá, irmã de Yane Marques 

Soube, há pouco, pela amiga Ana Maria, de Afogados da Ingazeira, da morte da minha prima segunda, Kátia Celine. Ela era filha de Gorete Fonseca, prima de primeiro grau, filha de Tio Coió, irmão do meu pai Gastão Cerquinha. 

Cacá, como ficou conhecida, era irmã da pentatleta Yane Marques. Com apenas 45 anos, ela foi vítima de um infarto fulminante ontem, em Bezerros, onde morava. Yane estava em sua companhia. Segundo Yane, Cacá amanheceu enjoada, começou a reclamar de mal-estar e foi levada ao hospital, onde chegou ainda com vida, mas acabou tendo um infarto e morrendo em seguida.

Seu corpo está sendo levado para Afogados da Ingazeira neste momento, para ser velado e sepultado. Psicóloga, Cacá era separada e deixa um filho de 14 anos. O pai de Yane e Cacá é o radialista Wanderlei Galdino, ex-rádio Pajeú, hoje na Afogados FM.

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Da Agência Brasil

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, no município de Naviraí (MS), um homem foragido e que, segundo a corporação, participou dos fatos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.

A prisão aconteceu na manhã da última quarta-feira (22). “Os policiais rodoviários federais realizavam ronda na BR-163, quando se depararam com um veículo realizando ultrapassagem em faixa contínua e decidiram abordá-lo. O veículo era conduzido por um homem, acompanhado da mãe.”

Ainda segundo a corporação, no momento da abordagem, o próprio condutor informou que tinha pendências com a Justiça e que estaria envolvido nos atos de 8 de janeiro de 2023.

“A passageira, por sua vez, afirmou que estavam em fuga para a Argentina, tendo em vista possível condenação definitiva do filho. O homem, que estava em cumprimento de determinação cautelar com uso de tornozeleira eletrônica, teria rompido o equipamento no dia anterior para realizar a viagem para fora do país”, informou a PRF.

Durante a abordagem, os policiais constataram mandado de prisão emitido pelo STF em desfavor do condutor. Ele foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Naviraí.

Jaboatão - Espaço vida marinha
Paulista - Prêmio Sebrae

Da coluna Na Mira – Metrópoles

Enquanto o vento frio cortava a madrugada de quarta-feira (22) na área central da capital da República e os termômetros beiravam os 16°C, a temperatura dentro de uma boate de prostituição, a cerca de 800 metros da Esplanada dos Ministérios, ignorava a friaca e se mantinha em ebulição. Alvoroçada, a tropa de pelo menos 50 garotas de programa dava tudo para conquistar a atenção de prefeitos e suas comitivas.

Os chefes de dezenas de municípios de todo país haviam desembarcado no DF para os três dias de eventos organizados pela 25ª Marcha dos Prefeitos. Como é de praxe e já mostrado anteriormente, após as agendas oficiais, as noitadas são regadas a álcool e sexo — sempre negociado em altas cifras com as prostitutas. Aos berros de “Vai, prefeito!”, era fácil identificar quando assessores gritavam e encorajavam o chefe da comitiva a abraçar e beijar as garotas durante os shows de striptease.

Bonachão, muito suado e desinibido pela bebedeira, um dos prefeitos estava animadíssimo após as consecutivas doses de vodca com energético — que, aliás, custavam insanos R$ 55 por latinha. A coluna Na Mira acompanhou duas noites de gandaias comandadas pelos prefeitos e por seus grupos políticos em solo brasiliense.

Chapa preta

Estacionados próximos à boate, carros que ostentavam placas nas cores pretas do Poder Executivo municipal denunciavam a presença dos prefeitos. Dentro da casa, apinhada de seguranças do estabelecimento, os políticos e assessores ocupavam mesas redondas cercadas por cadeiras de veludo vermelhas. O poderio financeiro era ostentado por “combos” devidamente expostos sobre a mesa. Era o chamariz para atrair as garotas “mais caras” da casa.

O prefeito sentado no fundo do salão, estrategicamente posicionado na ponta do palco, empolgava-se a cada show sensual anunciado pelos microfones. Cheias de energia e se contorcendo nas barras de poledance, as garotas tiravam cada peça de roupa e dançavam sensuais para os clientes ilustres. Quem frequenta a casa não se preocupa com o dinheiro investido para os momentos de prazer. Uma cerveja longneck não saía por menos de R$ 40. Já uma garrafa de uísque oito anos chegava a R$ 1,2 mil.

Exigente, um dos prefeitos presentes na boate “trocava” de menina a cada uma hora de conversa ao pé do ouvido. “Essa era chata”, disse ele a um homem que parecia ser seu segurança, logo após a garota deixar o assento. Em minutos, outra garota de programa tomava o posto e tentava “fechar negócio” com o prefeito, que é chefe do Executivo de um município do interior paulista.

Hora de faturar

Anualmente, as prostitutas que trabalham na boate esperam com ansiedade pela Marcha dos Prefeitos. “É a hora de faturar. Os políticos chegam com vontade de gastar, e a gente precisa estar com disposição para ganhar”, afirmou uma das garotas que estava na casa e conversou com a reportagem sem saber que estava sendo gravada.

Goiana, a morena de 20 anos veio para o DF preparada para ficar pelo menos durante os três dias de evento. “Estou hospedada com uma amiga e dividimos as despesas diárias”, explicou. As duas garotas de programa estavam acomodadas no hotel anexo à boate. “É bem mais prático. Acertamos o programa e já podemos subir para um dos quartos”, contou.

A morena e a maioria das garotas que desfilava pelo carpete vermelho da boate topavam uma hora de sexo por R$ 1 mil. Outras pediam valores entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil. Ávidos, alguns políticos não barganhavam os cachês. Pegavam nas mãos da garota de programa, acertavam o valor exigido e o casal subia para um dos quartos do hotel ou deixavam o local de carro.

Petrolina - Viva a nossa arte

O presidente Lula inaugurou neste sábado (25) obras na rodovia Presidente Dutra, em São Paulo, cuja contratação ocorreu no governo Bolsonaro, encabeçada pelo ex-ministro da Infraestrutura e hoje governador paulista, Tarcísio de Freitas.

A entrega ocorreu, no entanto, sem a presença do governador estadual. Segundo a Presidência da República, foi realizado um convite na quarta-feira (22), por e-mail, e a resposta do Palácio dos Bandeirantes indicando que Tarcísio não compareceria foi recebida na quinta-feira (23). As informações são da CNN.

A CNN questionou o Palácio dos Bandeirantes sobre a ausência. Até o momento da publicação desta reportagem, não houve resposta.

Essas obras foram contratadas em dezembro de 2021, quando o Grupo CCR S.A, que já administrava a rodovia, venceu a relicitação. A Dutra é o trecho da BR-116 que liga as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. O certame também incluiu trecho da BR-101, entre a divisa dos dois estados até Ubatuba (SP).

À época, o Ministério da Infraestrutura, comandado por Tarcísio, afirmou que aquele foi o maior leilão rodoviário da história, em volume de investimentos previstos. O projeto totaliza cifra de R$ 14,8 bilhões, incluindo os trechos entregues neste sábado (que representam cerca de R$ 1,4 bilhão do montante).

Entre as entregas estão o novo trevo Jacu-Pêssego, no km 213, e a pista marginal, sentido São Paulo, entre o km 209,5 e km 211,8. Em toda a rodovia, trafegam diariamente cerca de 350 mil veículos — entre os de passageiros e os de carga — e 50% do PIB.

As obras estavam previstas para serem entregues somente em fevereiro de 2025, mas no governo Lula a entrega foi adiantada em nove meses.

O evento

Além de Lula, compareceram uma série de ministros de Estado. O presidente da República, em sua participação, afirmou que apenas em 2023 seu governo investiu mais em rodovias do que a gestão anterior em quatro.

O ministro do Transporte, Renan Filho, também foi ao palco e enumerou uma série de obras promovidas pelo governo Lula em toda a BR-116 — a maior rodovia do país, que corta o território do Rio Grande do Sul ao Ceará.

Renan Filho ainda destacou a melhoria das vias na BR-116 promovida pelo governo Lula. Segundo dados da pasta, os trechos considerados bons passaram de 29% da totalidade para 49% na gestão do petista.

Ipojuca - Minha rua top

Seis dos meus oito irmãos participaram da minha festa em comemoração aos 18 anos do blog, dando assim um toque mais emocionante ao evento.

Caruaru - Geracao de emprego

O Ministro do STF, Alexandre de Moraes, trabalha com um prazo semelhante para a conclusão de dois inquéritos de repercussão internacional: o do 8 de Janeiro, no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado, e o que apura o assassinato de Marielle Franco.

Moraes acredita que, em até dois meses, ambos os inquéritos serão concluídos ou estarão bem perto disso. A partir daí, então, terá início a fase de instrução. As informações são da coluna de Paulo Cappelli

Nela, o STF analisará os elementos apresentados pelos órgãos de investigação e decidirá o que será levado adiante e o que ficará fora do escopo dos respectivos processos. Dada a relevância e a complexidade dos temas, os dois casos deverão ser submetidos à votação pelo plenário da Corte, que conta com 11 ministros.

Em relação a Marielle Franco, a Polícia Federal pediu a abertura de quatro novos inquéritos para apurar supostos crimes, como de corrupção, mapeados no curso da investigação. Esse movimento, contudo, não atrasará o desfecho do inquérito original, que tem o objetivo de identificar todos os envolvidos no assassinato da vereadora.

Determinada pelo ex-ministro da Justiça Flávio Dino em 2023, a entrada da PF no caso é vista no STF como o “ponto da virada” para a elucidação do crime.

Camaragibe Agora é Led

Para quem pretende curtir o mês de junho com a combinação de baixas temperaturas e a tradição das festas de interior, com certeza, escolheu Areia, no Brejo da Paraíba, como opção de destino turístico. 

Segundo a Associação de Turismo Rural e Cultural de Areia, Atura-PB, entre hotel e pousadas associados, 80% deles já estão com os fins de semana de todo o mês de junho com reservas esgotadas. E os 20% restantes têm entre 80% e 90% de ocupação. 

Os estabelecimentos se prepararam para receber o público consumidor do destino Areia e montaram uma programação de atrações durante 30 dias de festa junina,  com muito forró pé de serra, quadrilha e comida típica.

O município, que é terra do pintor Pedro Américo, capital estadual da cachaça e das flores, vem registrando mínimas de 19⁰, mas com sensação térmica bem inferior, já que está a 630 metros acima do nível do mar. E segundo a empresa de meteorologia Climatempo, deve prevalecer para os próximos dias tempo nublado e com chuva. O que faz o friozinho continuar firme por Areia.

Claro que,  com a aproximação do inverno, as expectativas ganham outras proporções para os meses da estação na cidade. Além disso, Areia dispõe de excelentes equipamentos turísticos para o público fã do friozinho. Uma gastronomia de massas, filés bovinos e fondues que harmonizam bem com vinhos e com cachaças premiadas nacional e internacionalmente.

E se você deseja conhecer engenhos, muitos deles estão abertos à visitação, com opções de lazer. Areia reúne também uma variedade de cafés no centro da cidade e na zona rural , floriculturas e balneário que fazem um receptivo diferenciado.

De acordo o presidente da Atura, Professor Leonaldo Alves, “como Areia costuma entregar excelentes condições de tarifas de hospedagem,  gastronomia de sabores ímpares e ambientes que valorizam a regionalidade dentro da junção da simplicidade com a sofisticação  da identidade local, isso faz com que o município tenha excelentes avaliações e seja sempre a primeira opção para fins de semana de diversão e de descanso, principalmente nesta época do ano.”

Veja a programação do São João da Atura no perfil do Instagram: @aturaareiapboficial

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Em meio a uma disputa com o bolsonarismo pelas cores da bandeira nacional, pré-candidatos a prefeito do PT nas eleições deste ano têm optado por destacar o verde, o amarelo e o azul nos materiais de divulgação publicados nas redes sociais e deixado o tradicional vermelho em segundo plano. O movimento é mais evidente no Sudeste e no Centro-Oeste, regiões onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu para Jair Bolsonaro em 2022.

O secretário de comunicação do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), diz que as campanhas municipais devem se preocupar com as características da eleição local para definir a estratégia, mas ressalta que o verde e amarelo não pode ser esquecido. As informações são do O GLOBO.

“Tem uma orientação de a gente não deixar que o outro lado se aproprie das cores verde e amarela. Mas cada campanha tem as suas características de acordo com a cidade. A bandeira do Brasil é do povo brasileiro. E nós não vamos abrir mão”, disse Tatto.

O PT planeja ainda lançar em breve uma campanha para atrair novos filiados, cujo material trará as cores da bandeira nacional em destaque. Já em relação às disputas municipais, por restrições da legislação eleitoral, os postulantes ainda não podem se apresentar diretamente como candidatos. Em alguns locais, os nomes que almejam concorrer criaram movimentos para poderem organizar as atividades de pré-campanha.

Na capital de Minas Gerais, o deputado federal Rogério Correia está à frente do movimento “BH pode mais”. O logotipo utilizado tem espaço maior para as cores verde, amarela e azul do que para o vermelho. Em 2022, Bolsonaro venceu em Belo Horizonte por 54,25% dos votos válidos no segundo turno contra 45,75% de Lula.

Correia diz que o destaque dado ao verde tem relação com as propostas que pretende apresentar para a cidade: “É pauta essencial para Belo Horizonte a questão ambiental e temos propostas inovadoras na área”.

Em Goiânia, a deputada federal Adriana Accorsi também montou um movimento. O logotipo do “Somar por Goiânia” privilegia o verde, apesar de também contar com o vermelho, o rosa, o laranja e dois diferentes tons de azul. Bolsonaro teve 63,95% dos votos válidos na capital goiana em 2022 e Lula, 36,05%.

Em Vitória, outra capital onde o ex-presidente saiu vitorioso na eleição de 2022 (54,70% x 45,30%), o pré-candidato do PT, João Coser, tem usado o amarelo, o verde e o azul com mais destaque em seu material.

Triângulo mineiro

Fora das capitais, a estratégia de pré-candidatos de priorizar as cores da bandeira também é vista. Em Uberlândia, no triângulo mineiro, região com forte presença do agronegócio, a deputada Dandara Tonantzin também lidera um movimento para as atividades de sua pré-candidatura. O material do “Uberlândia da Gente” tem as cores azul e amarelo. O verde e o vermelho também estão no logotipo, mas em menor destaque.

O espaço da cor vermelha já gerou debate no PT nas duas últimas eleições presidenciais.

Serra Talhada - Saúde

Integrantes do governo Lula avaliam que o favoritismo de Davi Alcolumbre (União-AP) à presidência do Senado deve atrapalhar os planos de Elmar Nascimento (União-BA) em suceder Arthur Lira (PP-AL) na Câmara.

O motivo, de acordo com lideranças governistas ouvidas pela coluna sob reserva, seria o fato de tanto Alcolumbre quanto Elmar Nascimento pertencerem ao mesmo partido: o União Brasil. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

Na avaliação de auxiliares de Lula com trânsito no Congresso Nacional, dificilmente um único partido conseguirá levar as presidências da Câmara e do Senado, como já ocorreu no passado com outras legendas.

Segundo lideranças governistas, o Legislativo brasileiro vive um “momento diferente”, com uma divisão maior entre os partidos do Centrão, o que dificultaria o controle das duas casas legislativas por uma mesma sigla.

A última vez que um partido controlou a Câmara e o Senado ao mesmo tempo foi entre 2019 e 2021, quando o extinto DEM comandou as duas casas com Rodrigo Maia (RJ) e Alcolumbre, respectivamente.

Além de Elmar Nascimento, se colocam como pré-candidatos à presidência da Câmara os deputados Antônio Brito (PSD-BA), Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Marcos Pereira (Republicanos-BA).

Vitória Reconstrução da Praça

Por Marcelo Tognozzi*

Tom Goodhead comanda o escritório de advocacia londrino Pogust Goodhead, na esquina da Mark Lane com a London Street, um dos endereços mais caros da city. Tom e seu sócio Harris Pogust se especializaram em defender vítimas de desastres ambientais, como o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), a mina de sal-gema da Braskem em Maceió (AL), a contaminação do rio de Barcarena, no Pará, por resíduos tóxicos, e até crianças abusadas.

Embora pareça uma ONG, o PG tem como objetivo principal o lucro, como faz questão de frisar Harris Pogust em suas declarações. Os valores de fraternidade e empatia são mero marketing. Importante são os ganhos, de preferência em dólares, euros ou libras. É isso que os move.

A mina de ouro do Pogust Goodhead é a Justiça de países como Inglaterra, Holanda ou Estados Unidos. São nesses países que conseguem se mover com desenvoltura.

Faz alguns anos, o escritório de Tom e Harris vem faturando alto às custas dos desastres e sofrimentos –dos outros. Ambos levam vida de marajá, com jatinhos particulares, imóveis de luxo e farras homéricas. Este Poder360 já mostrou como vivem estes advogados, que chegam a pagar US$ 150 mil (cerca de R$ 730 mil) por ano para seus estagiários.

Entretanto, a questão central não é esta, uma vez que lucrar com a desgraça alheia não tem nada de ilegal, embora questionamentos éticos e morais para esse tipo de ação também possam ser legítimos. Recentemente, o PG se uniu ao fundo abutre Gramercy, o qual aportou cerca de US$ 550 milhões para financiar diversas ações coletivas contra catástrofes que são ‘caçadas’ pelos advogados marajás, especialmente na América Latina.

Fundos abutres são conhecidos no mercado por lucrar com a desgraça alheia, seja comprando dívidas com desconto, bancando litígios ou pressão legal, como faz o Gramercy ao financiar as ações judiciais do PG.

Fundado em 1998 por Robert Koeningsberger, o “abutre” Gramercy administra US$ 5 bilhões em carteira. Em parceria com o PG, atua para que casos sob jurisdição da Justiça brasileira sejam julgados por tribunais estrangeiros, os quais sentenciam empresas ou pessoas físicas e as obriga a fazer acordos bilionários. O problema é que, nesses casos, o montante desembolsado pelas corporações não é 100% destinado para as vítimas ou à reparação do meio ambiente.

A Vale oferece pagar R$ 127 bilhões –atenção: R$ 127 bilhões– de indenização pelos prejuízos causados em Mariana. É uma indenização recorde, maior do que qualquer outra já paga no mundo.

Se agir rápido, o governo Lula evita que o PG e seu parceiro abutre, focado na exploração de carniças financeiras no Brasil, Turquia, África, Colômbia e México, mordam um naco gordo do dinheiro que deveria ser das vítimas de Mariana. Se vivo fosse, Jorge Luis Borges certamente escreveria um novo capítulo para sua “História Universal da Infâmia” homenageando essa turma.

No processo para ressarcimento pelo desastre de Mariana, movido no Reino Unido, Harris e Tom pedem R$ 230 bilhões –pouco mais de R$ 100 bilhões a mais do que a Vale está oferecendo ao governo brasileiro para reparar os danos. Porém, se tiverem sucesso no pleito, o escritório PG e o fundo abutre embolsarão praticamente a metade do valor pedido –quantia suficiente para reconstruir boa parte do Rio Grande do Sul.

O jornalista Ronald Mizen, do australiano Financial Review, publicou na quarta-feira (22) uma reportagem mostrando que o Gramercy aposta em ações com potencial de render US$ 135 milhões por ano. Dentre suas apostas preferenciais estão os processos do escritório PG, de Harris e Tom, que recebeu US$ 550 milhões em empréstimos para financiar suas demandas judiciais.

Só no caso Mariana, de acordo com o Financial Review, o PG espera um retorno de US$ 36 bilhões, o que renderia ao Gramercy nada menos que US$ 10,8 bilhões. Procurado pela reportagem, Tom Goodhead guardou silêncio.

Muito além da questão econômica, essa prática significa o esvaziamento de fato –e pelo direito– do nosso Poder Judiciário. O Supremo Tribunal Federal, tão viril nas punições aos seus críticos, aos políticos e jornalistas, assiste impávido, como se esse tipo de manobra fosse a coisa mais natural do mundo. Abre mão do seu poder e da sua soberania sem a menor cerimônia ou constrangimento, porque, como canta Rita Lee, “bwana, bwana, seu desejo é uma ordem”.

A mina de ouro explorada pelos advogados ingleses e seu parceiro abutre remete o Brasil à época da colônia, quando a Justiça era tutelada pela metrópole e nossas leis valiam pouco ou quase nada. Na prática, aqueles caricatos juízes de peruca branca e cachinhos dos tribunais britânicos se impõem sobre nossa soberania. Enquanto isso, nossos ministros do Supremo, seguem debatendo os problemas brasileiros em excursões pelo exterior. Aliás, esse seria um bom tema para a próxima viagem de suas excelências.

*Jornalista do Poder360

O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e a Rede Sustentabilidade apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) ação em que pedem a manutenção da política de cotas para candidatos negros em concursos públicos. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7654 foi distribuída ao ministro Flávio Dino. O objeto de questionamento é o artigo 6º da Lei 12.990/2014, que estabelece o período de 10 anos para encerramento da política de reserva de vagas em concurso público. O prazo se concretiza no dia 10 de junho deste ano.

De acordo com os partidos, não houve a efetiva inclusão social almejada pela política. As legendas sustentam ainda que a limitação das cotas aos concursos que ofereçam três ou mais vagas inviabiliza a efetiva implementação da política para determinados cargos públicos que, historicamente, não oferecem mais de duas vagas por edital.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), compartilhou neste domingo (26) o aumento na estimativa do número de mortos em um deslizamento de terra na Papua-Nova Guiné, no sudoeste do Oceano Pacífico, para mais de 670 pessoas. A tragédia ocorreu na sexta-feira (24), quando um deslizamento soterrou mais de 150 casas na aldeia de Yambali, na província de Enga. 

Serhan Aktoprak, chefe da missão da OIM no Pacífico Sul, explicou que a nova estimativa foi baseada em cálculos de autoridades locais. As autoridades anteriormente estimaram o número de casas soterradas em 60. As informações são da Associated Press (AP).

Até este domingo, apenas cinco corpos e uma perna de uma sexta vítima haviam sido recuperados. Uma escavadeira, doada por um construtor local, foi o primeiro equipamento mecânico a chegar ao local para auxiliar nos esforços de resgate.

Os socorristas estão deslocando sobreviventes para áreas mais seguras, uma vez que o terreno permanece instável e a guerra tribal, comum nas Terras Altas da Papua-Nova Guiné, complica o resgate. Cerca de 250 casas adicionais foram condenadas desde o deslizamento, deixando aproximadamente 1.250 pessoas desabrigadas.

O governo nacional está avaliando a necessidade de solicitar mais apoio internacional. As equipes de resgate já desistiram de encontrar sobreviventes sob os escombros, que chegam a uma profundidade de 6 a 8 metros.

Aktoprak enfatizou que a nova estimativa de mortos é aproximada, baseada no tamanho médio das famílias da região, e pode não refletir o número exato de vítimas. Ele destacou a importância de não inflacionar os números sem bases concretas.

Centros de evacuação estão sendo estabelecidos em terrenos mais seguros, enquanto uma grande faixa de destroços, do tamanho de três a quatro campos de futebol, bloqueia a principal estrada da província. Comboios de alimentos, água e outros suprimentos essenciais têm enfrentado riscos de violência tribal ao longo do caminho, com soldados da Papua-Nova Guiné providenciando segurança.

Oito pessoas foram mortas em um confronto tribal neste sábado (25), que não estava relacionado ao deslizamento. Cerca de 30 casas e cinco comércios foram incendiados durante o conflito.

A população da aldeia de Yambali era estimada em quase 4 mil pessoas antes do deslizamento, embora o número real possa ser maior, já que muitos haviam se mudado para a aldeia recentemente para escapar da violência entre clãs.

O Ministro da Defesa, Billy Joseph, e o diretor do Centro Nacional de Desastres, Laso Mana, estão viajando para Wabag para avaliar as necessidades no local. O governo deve decidir até terça (28) se solicitará mais ajuda internacional.

Os Estados Unidos e a Austrália já manifestaram sua disposição em fornecer mais assistência. A Papua-Nova Guiné é uma nação com 800 idiomas e 10 milhões de pessoas, majoritariamente agricultores de subsistência.