Maitê Proença em O Pior de Mim

#Repost site Teatro Feevale – https://teatrofeevale.com.br/programacao/o-pior-de-mim

Realização: Realejo Produções

 

Em outubro Maitê Proença chega ao Rio Grande do Sul para apresentar O Pior de Mim

 

“Pisamos nesta Terra em estado cru, sem preparo para os tremores que nos sacudirão a todos. Nossas histórias pessoais são distintas, mas a forma que reagimos quando fragilizados é muito semelhante” (…) “Lá na intimidade encoberta, eu e você somos irmãos”.

(Maitê Proença)

 

Autoprovocada por este mote, a atriz e escritora Maitê Proença estreou, em 2020, um experimento digital que se tornou um dos maiores sucessos do ano e que, depois de temporada presencial no Rio de Janeiro, no início de 2022, e temporada em São Paulo, em 2023, a peça “O Pior de Mim”, com texto de sua autoria e direção de Rodrigo Portella, chega ao Rio Grande do Sul. O trabalho foi indicado aos prêmios Cesgranrio na categoria Melhor Texto e Cenym de Melhor Monólogo.

O espetáculo parte de histórias pessoais para falar de todas as histórias, na medida em que todos desenvolvemos, em maior ou menor grau, mecanismos para nos proteger de dores do passado. “É sobre aquela porta dos fundos por onde todos escapamos quando ninguém está olhando, e levantamos muros aonde gostaríamos de ter construído pontes”, explica Maitê.

 

“Meus dramas familiares não têm nenhuma importância. A peça é sobre todos nós e o que fazemos com o enredo que nos foi dado. Refiro-me à minha própria história

porque é a única que tenho, e ela me dá autoridade para tratar dos assuntos que abordo na peça”, completa a atriz e autora.

 

Sinopse

Em interlocução direta com a plateia, Maitê faz uma contação de casos que partem de sua experiência, mas que são universais e falam de todos nós. Pelas bordas dessas histórias universais, vão surgindo temas atuais como a nova mulher de 60, machismo e outros preconceitos. Numa clara opção pela alegria, a atriz enche de esperança temas que parecem não ter solução.

 

O Livro “O Pior de Mim”

Os registros de Maitê Proença também foram base para a preparação de um livro, que foi lançado pela Editora Agir. Homônima à peça, a obra escrita levou a atriz de volta aos seus arquivos, recuperando outros trechos e descortinando novas reflexões e confidências. Fruto do espanto diante do mundo, “O pior de mim” parte da crença de que, como afirma a autora, “nossas histórias pessoais são distintas, mas a forma que reagimos quando fragilizados é muito semelhante”. A capa é do multiartista e estilista Ronaldo Fraga.

 

A edição do livro, em formato vira-vira, traz também o texto de “Uma vida inventada”, romance com elementos autobiográficos que a artista publicou em 2008 e que acompanha duas meninas em uma jornada de descobertas. Segundo Maitê, a narradora do “O pior de mim” é, na verdade, uma extensão amadurecida de uma das personagens de “Uma vida inventada”. Por isso surgiu a ideia de unir os dois no mesmo volume.

 

Ficha Técnica

Texto e Atuação: Maitê Proença

Direção e concepção cênica: Rodrigo Portella

Ator/Câmera: Renato Krueger

Direção Musical: Marcello H.

Cenário: Maitê Proença e Rodrigo Portella

Iluminação: Rodrigo Portella

Produção: Celso Lemos

Realização: Realejo Produções

Produção no Rio Grande do Sul: Gana&Voga

Assessoria de Imprensa no Rio Grande do Sul: Grazieli Binkowski

Classificação: 12 anos

Duração: 60 minutos

Serviço

O que: Espetáculo “O Pior de Mim” com Maitê Proença

Quando: 11 de outubro, quarta-feira, às 21h

Duração: 1h

Classificação indicativa: 12 anos

 

Mais informações

 

Rodrigo Portella – diretor

Diretor e dramaturgo com 27 anos de carreira, foi vencedor dos prêmios Shell, Cesgranrio e APTR de Melhor Direção por “As Crianças” (de Lucy Kirkwood) em 2020 e “Tom na Fazenda” (de Michel Marc Bouchard) em 2018. Este último foi vencedor do Prix de la Critique (Montréal) como Melhor Espetáculo Estrangeiro de 2018/2019, e dos Prêmios APCA (SP 2019) e APTR (Rio 2018), ambos como Melhor Espetáculo da temporada. Nos últimos 10 anos, seus trabalhos integraram a programação dos maiores festivais de teatro do país e circularam por mais de 90 cidades no Brasil, Argentina, Equador, Chile, Alemanha e Canadá. Atualmente é professor do Curso Superior do Instituto Cal de Arte e Cultura e dedica-se ao doutorado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

 

Maitê Proença – autora e atriz

 

Após um ano de trabalho no Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do diretor Antunes Filho (1929-2019), em 1979, Maitê Proença estreou como atriz de televisão na

novela Dinheiro Vivo. Viveu sua primeira protagonista na novela As Três Marias. Em 1981, foi convidada a participar da telenovela Jogo da Vida, sob direção de Roberto Talma, em 1982, encenou o espetáculo Mentiras Alucinantes de um Casal Feliz, ao lado de Armando Bogus. Em 1983, participou da novela Guerra dos Sexos, na pele de Juliana. Em seguida, na Rede Manchete, protagonizou a minissérie A Marquesa de Santos. Em 1985, retornou à Globo e integrou o elenco da novela Um Sonho a Mais. Em 1986, na TV Manchete, deu vida à cortesã Dona Beija na novela homônima, um dos grandes sucessos da emissora. Maitê protagonizou as primeiras cenas de nudez em uma novela de horário nobre no Brasil, editadas por ela própria junto com o diretor Herval Rossano. A novela alcançou 42 pontos no Ibope, algo impensável até então, diante da hegemonia da TV Globo e numa época pré-controle remoto.

A partir desse trabalho, e após atuar na novela Corpo Santo, de 1987, voltou para a Rede Globo e trabalhou na novela Sassaricando, ao lado de Edson Celulari, com quem dividiu o set de filmagem dos longas Sexo Frágil e Brasa Adormecida; esse último lhe rendeu o Prêmio de Melhor Atriz do 2º Rio Cine Fest. Também encenou o espetáculo La Malasangre e protagonizou o filme A Dama do Cine Shanghai, ao lado de Antônio Fagundes, conquistando o Prêmio de Melhor Atriz no II Festival de Cinema de Natal e também no XV Festival dos Melhores do Ano do Cine Sesc. Protagonizou a novela O Salvador da Pátria, fazendo par romântico com Lima Duarte. Também rodou os longas O Beijo e Kuarup, além de encenar a peça Na Sauna, com direção de Bibi Ferreira.

Em 1996, integrou o elenco fixo da série A Vida Como Ela É e, em 1997, rodou o curta Vox Populi, ganhando o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Salvador. Depois, em 1998, filmou os longas A Hora Mágica e Paixão Perdida, além de atuar na novela Torre de Babel em um dos personagens centrais, novamente ao lado de Tony Ramos. Em 1999, interpretou a rainha da França, Ana da Bretanha, no seriado Os Três Mosqueteiros, da Globo, e foi ainda a protagonista do filme Tolerância. Atuou também no filme Bufo & Spallanzani, e estrelou a novela Vila Madalena.

  • Data : 11-10-2023
  • Horário : 21:00 - 23:00 (America/Sao_Paulo)
  • Local : Teatro Feevale (Universidade Feevale, RS-239, 2755 - Campus II, Novo Hamburgo - RS)

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