Quem nunca ouviu falar do Mercadão de São Paulo? Acho que todo mundo tem uma lembrança de alguma dica, alguma menção de um paulistano e principalmente de quem vai à cidade a passeio.
Nós sempre damos uma passada por ele que na verdade chama-se Mercado Municipal de São Paulo. Mas por que é tão visitado?
Para nós que adoramos comer bem e comprar iguarias diferentes das que encontramos em nossa cidade, além das opções gastronômicas para serem apreciadas ‘in loco’ durante a visita, o Mercadão torna-se um lugar pra lá de especial.
Funciona num lindo prédio construído em meados da década de 1920, foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933. Mesmo para quem não pretende parar em um dos boxes ou restaurantes para comer alguma coisa, só a visita para conhecer o prédio já vale.
O projeto do Mercado Municipal é de Francisco Ramos de Azevedo e os lindos vitrais da fachada são do artista russo Conrado Sorgenicht Filho que também assina vitrais da Igreja da Sé.
Os vitrais do Mercadão têm 32 painéis formados por 72 vitrais menores que juntos iluminam e alegram o espaço mesmo estando no alto.
São 12.600 m² de área, com quase 300 boxes que vendem diariamente cerca de 350 toneladas de alimentos como frutas frescas, queijos e embutidos, carnes, peixes e frutos do mar, especiarias e muito mais.
Antes mesmo de começar a funcionar como um mercado de distribuição de alimentos, o Mercadão serviu como uma espécie de quartel durante a Revolução Constitucionalista de 1932, também chamada de Revolução Paulista. Armas e munição eram guardadas nas dependências do prédio que estava em construção.
O mercado atual funciona em substituição ao antigo que ficava na vizinha 25 de março, que até hoje é uma rua de extremo movimento comercial na região.
Como dá pra perceber, a visita ao Mercado Municipal de São Paulo não se restringe apenas a comer o famoso sanduíche de mortadela ou ao bolinho de bacalhau acompanhados por um chopp, a gastronomia vai muito além deles, que claro que são deliciosos e – para nós – comilões de carteirinha, são imperdíveis.
Caminhar pelos vários corredores rende um visual multi colorido e de uma mistura de aromas que abre o apetite ou pelo menos dá aquela vontade de experimentar alguma (s) da (s) muita (s) coisa (s) que são oferecidas pelos vendedores que ficam abordando os passantes.
Sem exagero, em uma de nossas idas ao Mercadão, quando nos sentamos para descansar estávamos de barriga cheia só de experimentar as várias frutas pelos corredores kkk, pedimos um chopp e ficamos esperando a fome chegar.
Um dos boxes que ‘batemos o ponto’ é o Empório Árabe, lá encontramos massas artesanais, azeite grego que é o nosso preferido, temperos, muitas frutas e outras delícias desidratadas, especiarias, bacalhau e muito mais. Dá pra fazer uma feira muito boa só nele.
No térreo, além dos boxes que vendem os mais variados tipos de alimentos, há os que oferecem delícias gastronômicas com mesas e cadeiras ou bancos para sentar. Geralmente têm filas mas vale a pena esperar um pouco e sentar para experimentar o que escolher com calma.
Nós vamos sempre à Santa Terezinha Cervejas que fica no lado direito lá no fundão (entrando pela Rua da Cantareira) ao lado de uma das escadas que levam ao primeiro andar.
Tem mesas com cadeiras para sentar e chopp de vinho que eu particularmente adoro. Algumas vezes sentamos apenas para um choppinho e depois subimos para o primeiro andar e outras compramos bolinho de bacalhau no box que fica em frente (não lembramos o nome) e comemos na cervejaria mesmo.
Mas é no primeiro andar onde ficam os restaurantes maiores e que sempre estão muito movimentados, é lá que dá pra sentir o astral de quem vai ao Mercadão para conhecer a gastronomia.
Servem comida regional, sushi, bolinho de bacalhau e claro que os famosíssimos e enormes sanduíches de mortadela. Há opções com 300g a 400g por pão, acredite. Nunca consegui comer um sozinha, sempre dividimos.
Tem também os sanduíches com carne de porco desfiada que são uma delícia e pastel frito com recheios variados, Quando fomos com os meninos pedimos de camarão para experimentarmos e aprovamos.
Nós já fomos em todos eles, exceto no de sushi, que apesar de gostarmos preferimos apreciar as outras opções oferecidas no Mercadão.
É um passeio que deve estar no planejamento de qualquer perfil de viajante, não paga para entrar, quem não quiser comer não come, quem não quiser comprar não compra, basta passear pelos corredores e sentir o clima do lugar que é bem animado. Indo sozinho, em grupo, a dois ou em família, o Mercadão vale sim umas horas do seu dia em São Paulo.
O mercado também oferece salas para eventos e dependendo da época há apresentações pelos corredores. Estivemos por lá no mês de dezembro e vimos uma bandinha passando tocando músicas natalinas.
Como chegar
Para quem vai de carro, há estacionamento (pago) nuns prédios em frente e pra quem tiver sorte há alguns espaços de Zona Azul pelas redondezas mas é bem difícil conseguir vaga.
Quem for de metrô, desce na estação São Bento, segue em direção a 25 de março e pode seguir em frente, entrar à esquerda na Cantareira que vai dar direto no Mercadão. Não tem como errar.
E claro que ir de táxi/ Uber é talvez a melhor opção para o turista e para quem pretende fazer algumas compras então é disparado o melhor transporte.
Endereço: Rua da Cantareira, 306 – Centro
Mais informações: oportaldomercadao.com.br
⇒ Quem conhece o Mercado Municipal de Pinheiros? Achei essa dia no blog Lets Fly Away e já anotei para próxima ida à Sampa 🙂
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