FECHADA: Takashi Murakami leva seu universo Pop Art ao Tomie Ohtake

Por conta das orientações do governo e com a intenção de evitar a propagação do COVID-19, o instituto comunicou seu fechamento. Veja nota oficial:

“O Instituto Tomie Ohtake comunica que estará fechado por tempo indeterminado até que a situação de saúde pública se normalize. Durante esse período, nossos canais digitais estarão ativos com uma programação especial voltada à arte, cultura e educação.”

O universo Pop Art de Takashi Murakami (1962, Tóquio, Japão) aterriza no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo!

Em passagem inédita pelo Brasil, o mix de moda, arte gráfica, cosplay e graffiti do mítico artista de 57 anos é apresentado na mostra “Murakami por Murakami“, que reúne 35 trabalhos, com direito à pinturas gigantes e outras obras consagradas.

Já deu pra perceber que a exposição é imperdível, né? E pra deixar tudo ainda mais lindo, você tem 15% de desconto nos ingressos de quarta a sexta-feira – basta clicar neste link, selecionar a opção “Promoção Catraca Livre” e inserir o cupom CATRACAMURAKAMI ao finalizar a compra (é preciso ter cadastro no site). Às terças, a entrada é gratuita e aos finais de semana, R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia-entrada).

Takashi Murakami dentro da exposição “Takashi Murakami: Lineage of Eccentrics”, uma parceria entre Nobuo Tsuji e o Museum of Fine Arts, Boston (13 de outubro de 2017)
Créditos: © Museum of Fine Arts, Boston
Takashi Murakami dentro da exposição “Takashi Murakami: Lineage of Eccentrics”, uma parceria entre Nobuo Tsuji e o Museum of Fine Arts, Boston (13 de outubro de 2017)

Com curadoria de Gunnar B. Kvaran – o mesmo da mostra de Yoko Ono, realizada no Instituto em 2017 – a exposição apresenta uma constelação de fragmentos de Murakami, destacando a profunda identidade japonesa de suas produções.

Um grande fã de anime, Murakami entrou na Universidade Nacional de Belas Artes e Música de Tóquio (agora Universidade das Artes de Tóquio) para estudar Nihon-ga, um estilo de pintura japonesa tradicional que serviu de impulso para revelar suas habilidades técnicas excepcionais.

Após se formar, o artista desenvolveu uma produção que transita entre o Japão e o Ocidente. Como autor do Superflat – termo que sintetiza toda a sua produção ao mesmo tempo que descreve a cultura e a sociedade japonesa do pós-guerra –, o movimento funde arte tradicional de seu país e cultura pop contemporânea.

“Arhats: The Four Heavenly Kings” (2016)
Créditos: ©2016 Takashi Murakami/Kaikai Kiki Co., Ltd. All Rights Reserved
“Arhats: The Four Heavenly Kings” (2016)

MUSEU CATAVENTO: o lugar onde lazer e ciência se encontram

Muitos motivos fazem de Murakami um fenômeno mundial: seja por seu olhar único dentro da cena artística, que abrange não apenas sua preocupação social e histórica, mas também à coleção, ao se tornar um apurado colecionador, e à comercialização, ao introduzir outros artistas em sua galeria em Tóquio.

Em “Murakami por Murakami”, as obras revelam o resultado de um prolongado processo de criação, do desenvolvimento conceitual até a pesquisa e implementação de suas obras, com incontáveis camadas de tinta.

As figuras de seus quadros acabaram transformadas em vídeos, animações e até em um longa-metragem! Para esta exposição, o artista fez a curadoria e editou uma seleção de nove destes vídeo-filmes.

Já na ala de autorretratos, a mostra apresenta uma escultura de tamanho natural feita de silicone e com dispositivos robóticos animatronics e duas outras em que utiliza folhas de ouro e que aparece ao lado do seu cãozinho, chamado Pom.

Um pouco de história…

Na década de 1990 Murakami inventou a personagem de “Mr. DOB” (derivada da gíria japonesa “dobojite”- por quê?), com o qual faz crítica à sociedade de consumo, “sem vida e vazia”.

Suas obras são intimamente conectadas à subcultura japonesa, como “Superflat DOB: DNA” (2015) e “772772” (2015), que representam a cultura de caracteres, e estatuetas como “Miss Ko2” (1996) e “My Lonesome Cowboy” (1998), que dão forma às fantasias otaku de sexualidade e erotismo.

Em 2007, Murakami volta seu olhar à pintura tradicional, presente em retratos de Daruma (sacerdote indiano que fundou Zen Budismo chinês) e pinturas inspiradas em mestres como Hakuin Ekaku (muito influente no Zen Budismo 1686-1769), e Soga Shōhaku (pintor do período Edo, 1730-1781).

Desde 2002, o artista japonês também se apropria da obra de Francis Bacon. São criações densas com pitadas icônicas de seu estilo artístico, como olhos, cogumelos e personagens.

Simplesmente incrível, né? Então, garanta sua entrada com desconto usando o código CATRACAMURAKAMI, válido de quarta a sexta-feira ;)

Prepare o coração para mais uma exposição IMPERDÍVEL!