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08/02/1931

Há 90 anos nascia James Dean, símbolo da juventude transviada

Dean foi um exemplo subversivo para muitos jovens americanos, contra os costumes conservadores impostos pelos pais, pela religião, pela família e pelo Estado

James Byron Dean nasceu em 8 de fevereiro de 1931, em um apartamento do condomínio Seven Gables, em Marion, no estado de Indiana, nos Estados Unidos. Dean foi um ator norte americano e é lembrado como um ícone cultural da desilusão adolescente e do distanciamento social, conforme expresso no título de seu filme mais célebre, Rebel Without a Cause (Rebelde Sem Causa) – Juventude Transviada – de (1955), no qual estrelou como o adolescente problemático Jim Stark, o filme foi dirigido por Nicholas Ray. Mesmo só tendo estrelado em oito filmes, Dean ficou eternizado na história do cinema mundial e de Hollywood.

Foi o primeiro ator a receber uma indicação póstuma ao Oscar, por seu último trabalho em Assim Caminha a Humanidade, lançado em 1956, no qual contracenou com Elizabeth Taylor. Seu talento nato para a atuação foi constatado através de grandes obras como Juventude Transviada (1955), Vidas Amargas (1955) e Assim Caminha a Humanidade (1956). No dia 30 de setembro de 1955, o choque de seu Porsche em alta velocidade contra um Ford que vinha em direção contrária quando passava pela então Rota 466 (hoje SR 46), causou a morte imediata do jovem ator de cinema, causando consternação internacional, Dean morreu aos 24 anos.

Com dois anos mudou-se com a família para a pequena aldeia de Fairmount e depois para Santa Monica, na Califórnia. Com nove anos ficou órfão de mãe sendo então levado para a fazenda de seus tios em Fairmount. James Dean foi aluno da Fairmount Hight School, quando aos 14 anos já mostrava seus dons para as artes ao integrar o grupo de teatro da escola. Contra a vontade de seu pai, Dean, abandonou a faculdade de Direito da Universidade da Califórnia e se matriculou no curso de Drama.

Em 1951 fez sua estreia no cinema no pequeno papel no filme “Fixed Bayonetes!” (Baionetas Caladas). Ainda em 1951 atuou em “Sailor Beware” (O Marujo Foi na Onda). Em 1952 atuou em “Has Anybody See My Gal” (Sinfonia Prateada). Nesse mesmo ano fez sua estreia na TV. Em 1953, ainda em um pequeno papel, atuou em “Trouble Along the Way” (Atalhos do Destino), nesse mesmo ano, atuou no teatro da Broadway, nas peças “See The Jaguar” e em “Imoralista”, onde interpretou um homossexual e recebeu elogios da crítica e ganhou o “Tony Award de Melhor Ator do Ano”. Ainda em 1955 atua em “Assim Caminha a Humanidade”, seu último filme. Dirigido por George Stevens, Dean morreu antes de ver o filme concluído. Lançado em 1956, o filme recebeu o Oscar de Melhor Diretor e James Dean foi “indicado ao Oscar de Melhor Ator”, em 1957.

O mito do ator americano também rendeu muitos livros. Um dos mais lidos é James Dean – a biografia, do jornalista e poeta francês Yves Salgues. Escrito por um autor de 19 anos e publicado 15 meses após a morte do ator, o livro tornou-se um sucesso mundial, no rastro do vácuo deixado pela morte de Dean em milhares de fanáticos admiradores.

Dean inspirou gerações de jovens rebeldes, sendo um símbolo da juventude transviada dos EUA que estava de saco cheio do regime capitalista e que começava a se agitar. Dean foi contemporâneo do nascimento do movimento Beat, que foi precursor do movimento Hippie. Dean foi, na prática, um exemplo subversivo para muitos jovens americanos, contra os costumes conservadores impostos pelos pais, pela religião, pela família e pelo Estado.

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