Contrariando os prognósticos da maioria dos jornalistas e estudiosos do futebol, o Brasil saciou o desejo de seus torcedores e venceu a Espanha com autoridade, jogando sua melhor partida em anos e, o que é mais importante, confirmado que finalmente voltou a ter um time com chances REAIS de vencer a Copa.
O momento é de comemorar, mas passada a euforia, devemos refletir sobre algumas coisas, a fim de evitar mais uma decepção no ano seguinte, da mesma forma como fizemos nas outras vezes em que vencemos a Copa das Confederações.
É óbvio que vencer a Espanha da maneira como o Brasil venceu foi delicioso. É óbvio também que o Brasil colocou seu nome na lista de favoritos ao mundial após esta apresentação. Agora, daí a descartar a Espanha e achar que na Copa tudo será tão simples existe uma grande distância.
Este título só terá peso de fato se a seleção souber aproveitar o trabalho feito e usar o momento favorável para evoluir ainda mais, criando variações de jogadas e testando seu grupo formado contra outras seleções de ponta como a Alemanha, a Argentina e a Holanda, além de outros testes interessantes contra seleções de outros continentes como Austrália e Gana.
Precisamos lembrar também que o passado já provou inúmeras vezes como o cenário pode mudar radicalmente de um ano para o outro. Basta lembrar, por exemplo, que a Espanha campeã do mundo em 2010 foi eliminada nas semifinais pelos EUA na Copa das Confederações 2009, assim como o Brasil empolgou o planeta no torneio de 2005 ao golear a Argentina e, um ano depois, foi eliminado ainda nas quartas de final pela França.
Portanto, se soubermos separar bem as coisas e entender que somos mais um dentre muitos candidatos ao título, se fugirmos do oba-oba que normalmente toma conta da nação após uma conquista assim e evitarmos aquele papo furado de “país do futebol” e “únicos penta campeões mundiais”, podemos sonhar em brigar pelo título em casa no ano que vem.
O caminho ainda é longo, as dificuldades serão bem maiores, mas ao menos o Brasil já pode se orgulhar de ter um time capaz de brigar pelo Hexa, coisa que poucos imaginavam que seria possível até algum tempo atrás.
E isto, acredite, vale mais que qualquer taça da Copa das Confederações.
O Brasil como sempre, sem ufanismo e pachequismo, sempre sera favorito em qualquer competição que disputar, 5 estrelas no peito não eh por acaso não, o Brasil eh penta os outros soh tenta e por ai vai…
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Acho que pelo peso da história o Brasil sempre será favorito. O problema é quando ele acredita que é o melhor do mundo, o que nem sempre é verdade (como atualmente).
Abraço.
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tudo bem, podemos não sermos os melhores do mundo, atualmente, eh verdade o que vc diz, mas também não vejo ninguém melhor do que nos, e isso ficou bem comprovado com essa vitória sobre a Espanha, que sempre achei muito supervalorizada pela mídia, demais ate, bem como disse estamos no mesmo nível deles, dos alemães,e por ai ai….
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Ainda não acho que estamos no mesmo nível, mas a evolução foi muito clara na Copa das Confederações.
Abraço.
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Sai Hulk e entra Bernard, Lucas é enganação.
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