158 anos: economia de Araxá cai de 8ª para 17ª de MG nos últimos dez anos

Araxá completa 158 anos em 19 de dezembro deste ano ainda como uma das melhores cidades para se viver no país, porém a sua economia tem sido decrescente em termos de participação no bolo do ICMS do Estado caindo da 8ª para 17ª posição no ranking da Fundação João Pinheiro (FJP) de 2021.

Mesmo assim, a arrecadação municipal é crescente no mesmo período, o que demonstra que não tem se refletido no desenvolvimento econômico do município.  Araxá conta com uma área territorial de 1.164,062 km², população residente de 111.691 pessoas e densidade demográfica de 95,95 hab/km², conforme o Censo 2022 do IBGE. O Índice de Escolarização na faixa etária de 6 a 14 anos é de 97,1 % e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é 0,772, maior do que o de Minas Gerais de 0,731 e o nacional de 0,727, conforme os últimos dados disponibilizados pelo IBGE que ainda remontam de 2010.

A mortalidade infantil é de 9,4 óbitos por mil nascidos vivos [2020]. A receita do município é crescente de cerca de R$ 400 milhões em 2017 para R$ 700 milhões previstos na Lei de Orçamentária Anual (LOA) de 2024. Assim como o Pib per capta cresceu de R$ 20 mil em 2010 para R$ 80 mil em 2021.

Mesmo com índices considerados de uma cidade próspera, a economia de Araxá não corresponde aos investimentos no seu desenvolvimento sustentável, embora ainda esteja dentre as 20 cidades mais ricas de Minas Gerais. Em 2021, pouco mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais veio de apenas 21 municípios dos seus 853, sendo que Belo Horizonte foi responsável por 12,3% do resultado total.