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Júlia, coruja-orelhuda resgatada após colisão em estrada, voa livre após meses de tratamento

Ela foi batizada de Júlia. Talvez para rimar com o nome de sua espécie, afinal ela é um coruja-orelhuda. Então ficava fácil de lembrar: Júlia, a coruja-orelhuda. A ave foi resgatada após uma colisão na estrada e levada para o Instituto Vida Livre, no Rio de Janeiro.

Quando chegou lá, ela apresentava um quadro grave neurológico. Não comia sozinha e nem voava. Mas como sempre, a equipe do instituto foi incansável. Foram meses de tratamento. E muita paciência e carinho.

Quando Júlia não aceitava algum tipo de alimento, os veterinários ofereciam outro tipo, como carne bovina. Na natureza, a espécie se alimenta de ratos, morcegos, anfíbios, répteis, insetos grandes e até, outras aves.

Muitas vezes, Júlia precisou receber a chamada alimentação forçada, quando um tubo é inserido na garganta para fazer com que o alimento chegue até o estômago para que não houvesse nenhum comprometimento nutricional e ela pudesse ganhar a liberdade novamente.

Pois recentemente, exames demonstraram que a coruja já estava bem, e ela pode ser solta e alçar voo.

A coruja-orelhuda (Asio clamator), também conhecida no Brasil como coruja-gato (Pernambuco), coruja-listrada e mocho-orelhudo, é encontrada em todo o território brasileiro.

Mais ativa durante o período da noite e no crepúsculo, faz voos rasantes, mais baixos, para capturar suas presas. Pode ser avistada com frequência em palmeiras, mas também usa como poleiros cercas, sinais de trânsito e redes de transmissão.

Apesar de ser observada em áreas de Cerrado e Caatinga, ocorre ainda na Mata Atlântica, e em centros urbanos, como o do Rio de Janeiro.

A fêmea faz seu ninho tanto em ocos de árvores como no chão, onde tenta escondê-lo de predadores. Coloca entre dois e quatro vos por vez, chocados por 33 dias. Durante esse período, a mãe praticamente não sai dali, sendo alimentada pelo macho.

*Com informações adicionais da WikiAves

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Foto de abertura: reprodução vídeo Instituto Vida Livre

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