Mundo do Futebol: Neymar será julgado às vésperas da copa e pode pegar até dois anos de prisão; entenda o caso

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O mundo do futebol acordou nesta quarta-feira (27) estarrecido com a notícia de que Neymar Júnior, camisa 10 da Seleção Brasileira e do Paris Saint-Germain será julgado na Espanha, podendo pegar até dois anos de prisão. A notícia foi divulgada por um dos principais e mais respeitado jornal da Espanha, o El País, que revelou que o atacante brasileiro será julgado por um suposto caso de corrupção no contrato firmado entre o atleta e o Barcelona, clube que defendeu entre as temporada 2013 e 2017.

Mundo do futebol: Neymar pode pegar até dois anos de prisão

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Ainda de acordo com jornal El País, o julgamento do atacante brasileiro está marcado para acontecer no dia 17 de outubro, cerca de um mês antes do início da Copa do Mundo no Qatar. Além de Neymar, seus pais, dois ex-presidentes do Barcelona (Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu), e um ex-técnico do Santos vão responder às acusações sobre irregularidades no contrato. A notícia espantou todo o mundo do futebol, principalmente pela pena que o jogador pode pegar.

A promotoria do caso pede dois anos de prisão para Neymar e uma multa de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 54 milhões). A denúncia do caso foi feita pela empresa DIS há sete anos, que se sentiu prejudicada na transferência do craque brasileiro ao Barcelona e acusa jogador e clube de se aliarem para ocultar o verdadeiro valor da transação. A DIS, que pertence ao grupo Sonda, detinha 40% dos direitos econômicos do jogador quando ainda atuava no Santos, e pede uma indenização de 150 milhões de euros (equivalente a R$ 815 milhões) alegando que foi enganada na negociação.

Tanto a DIS quanto o Ministério Público entendem que Neymar e seu pai, Neymar da Silva Santos, assinaram dois contratos com o Barcelona e ignoraram que os direitos do atleta pertenciam à DIS e ao Santos. Oficialmente, o Barcelona informou que o valor do contrato da transferência de Neymar foi de 57,1 milhões de euros (cerca de R$ 310 milhões). Após a denúncia da DIS, no entanto, a Justiça espanhola começou a investigar o caso e suspeita que o valor real do contrato foi de 83,3 milhões de euros (cerca de R$ 453 milhões) e que o valor tenha sido diluído em contratos paralelos para maquiar o valor real, algo que é um crime grave no mundo do futebol.

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