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Europeus dominam as semifinais da Copa; veja os confrontos

Jogos das próximas terça e quarta-feira reúnem seleções que superaram sul-americanos e mantêm estilos que unem técnica e força física

Copa 2018|Eugenio Goussinsky, do R7

A seleção da França enfrenta a da Bélgica, em jogo entre equipes com toque de bola e velocidade
A seleção da França enfrenta a da Bélgica, em jogo entre equipes com toque de bola e velocidade A seleção da França enfrenta a da Bélgica, em jogo entre equipes com toque de bola e velocidade

A Copa do Mundo de 2018 se aproxima de seu final e, após cerca de três semanas de emoções, expectativas e esperanças, quatro seleções europeias permaneceram na disputa pelo título.

França, Bélgica, Inglaterra e Croácia se classificaram para as semifinais, em uma combinação inédita dentro da competição. Todas elas, durante a campanha, superaram equipes sul-americanas. A Croácia passou pela Argentina; a Inglaterra, pela Colômbia; a Bélgica venceu o Brasil, e a França superou o Peru, a Argentina e o Uruguai.

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As disputas terão início na próxima terça-feira (10), às 15h, quando França e Bélgica se enfrentam em São Petesburgo. Na quarta-feira (11), às 15h, no Estádio Lujniki, em Moscou, será a vez de Croácia e Inglaterra duelarem por uma vaga na final. Os dois jogos marcam o confronto de equipes com estilos semelhantes. França e Bélgica primam pela técnica. Croácia e Inglaterra se baseiam mais na força.

Não é a primeira vez que essas seleções chegam a esta etapa da competição. A França já havia sido semifinalista em quatro ocasiões (1958, 1986, 1998 e 2006), tendo conquistado o título em 1998, na geração de Zidane, Thuram, Blanc, Petit e o atual treinador, Didier Deschamps. A Bélgica chegou em 1986; a Croácia em 1998 e a Inglaterra em 1966 e 1990.

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Na primeira fase, a França foi criticada por apenas jogar o suficiente para obter a classificação. Venceu a Austrália por 2 a 1, o Peru, por 1 a 0 e empatou por 0 a 0 com a Dinamarca.

A partir da fase eliminatória, porém, o time cresceu e seus principais jogadores, como Pogba, Griezmann e Mbappé se destacaram pela técnica e pelo vigor físico, primeiro para vencer os argentinos nas oitavs, por 4 a 3, e depois para superar os uruguaios, nas quartas, por 2 a 0.

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A Bélgica, por sua vez, entra na disputa de igual para igual, após confirmar sua capacidade ao vencer o Brasil, nas quartas, por 2 a 1.

O time, chega com a fama de ter um contra-ataque devastador, como o que originou o gol supreendente contra o Japão, na vitória de virada, por 3 a 2, que garantiu a vaga nas quartas, já nos acréscimos. 

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Seu ataque é o melhor da competição, com 14 gols, a maioria marcados na primeira fase, quando os belgas venceram Panamá (3 a 0), Tunísia (5 a 2) e Inglaterra (1 a 0).

Em Copas do Mundo, as duas seleções se enfrentaram em 1938, ocasião em que a França venceu por 3 a 1.

E também se encontraram na disputa pela terceira colocação em 1986, quando a França, de Papin, Tigana e Genghini, venceu os belgas, do goleiro Pfaff e dos meias Ceulemans e Scifo, por 4 a 2. O francês Platini, presente naquela Copa, não disputou aquele jogo. A partida da próxima terça reunirá duas equipes com estilos semelhantes, de toque de bola e velocidade.

Croácia x Inglaterra

Croácia e Inglaterra fazem uma semifinal entre duas equipes que se superaram na competição
Croácia e Inglaterra fazem uma semifinal entre duas equipes que se superaram na competição Croácia e Inglaterra fazem uma semifinal entre duas equipes que se superaram na competição

Depois de 28 anos, a Inglaterra finalmente parece ter encontrado uma geração que uniu qualidade técnica e resultados. O mesmo vale para a Croácia. A Inglaterra, do artilheiro Harry Kane e do criativo meia Delle Ali, deixou de lado o estilo pesado, baseado em lançamentos para a área, mas nem por isso foi menos pragmática nesta Copa.

Buscou os resultados desde o início da competição, unindo marcação, com uma defesa sólida, formada por Walker, Stones e Maguire.

Henderson é outra peça importante, iniciando os ataques como volante e bom passador. Assim a Inglaterra fez 2 a 1 na Tunísia, goleou o Panamá por 6 a 1 e perdeu para os belgas, com ambos os times escalados com os reservas, por 1 a 0.

O jogo das oitavas foi o mais difícil. O time inglês venceu nos pênaltis e contou com a agilidade do goleiro Pickford, outro destaque da equipe. Ele foi eleito o melhor da partida contra a Suécia, quando a Inglaterra venceu por 2 a 0 e conquistou a vaga nas semifinais.

A determinação, a superação e a concentração foram fundamentais para a Croácia obter a vaga. Na primeira fase, teve uma das melhores atuações entre as equipes naquela etapa, quando venceu os argentinos por 3 a 0. As vitórias sobre a Nigéria e Islândia garantiram a primeira colocação.

O meio-campo versátil, com Modric, Rakitic e Perisic, tem sido o ponto de equilíbrio do time. Contra a Rússia, Modric foi escolhido como o melhor do jogo, pela 3ª vez na competição.

Mas a garra é um componente que prevaleceu nos momentos decisivos em toda a equipe, principalmente nas vitórias nos pênaltis contra a Dinamarca, pelas oitavas, e contra a Rússia, nas quartas, quando o goleiro Subatic havia se machucado e, mesmo assim, aguentou até o fim, fazendo grandes defesas. 

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