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Para preparador, goleiro da Costa Rica merece lugar em um time grande da Espanha

"É um dos melhores do mundo", garante Luis Gabelo Conejo, que fez história em 1990

Copa do Mundo 2014|Carolina Canossa, do R7

Goleiro da Cosra Rica quase defendeu o pênalti batido por Cavani na partida contra o Uruguai
Goleiro da Cosra Rica quase defendeu o pênalti batido por Cavani na partida contra o Uruguai Goleiro da Cosra Rica quase defendeu o pênalti batido por Cavani na partida contra o Uruguai

Antes do início da Copa do Mundo, muita gente o colocaria como provável goleiro mais vazado do torneio. Não era por menos: responsável pela meta da humilde Costa Rica, Keylor Navas terá que encarar nada menos que três campeões mundiais na primeira fase: Uruguai, Itália e Inglaterra. Mas o arqueiro pode deixar o Brasil consagrado...

Ao menos essa é a opinião do preparador de goleiros da seleção centro-americana, Luis Gabelo Conejo. Aos 54 anos, ele fala com a experiência de quem foi um dos destaques da equipe na campanha da Copa de 1990, quando a Costa Rica conquistou sua melhor classificação na história da disputa ao chegar às oitavas de final:

— O Keylor se desenvolve muito bem, sabe ler uma partida, tem bons conceitos técnicos e explosão. É um dos melhores do mundo

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Para aqueles que pensam que Conejo está apenas exaltando um compatriota para "puxar saco", a resposta vem através das estatísticas do Campeonato Espanhol: mesmo defendendo o humilde Levante, Keylor Navas foi considerado o melhor de sua posição, com 160 defesas e 39 gols sofridos, superando nomes bem mais badalados, como Victor Valdés, do Barcelona, e Thibaut Courtois, da seleção belga e do campeão Atlético de Madrid.

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Tal desempenho o fez ser especulado em vários clubes pela imprensa europeia, tais como o próprio Atlético, o Sevilha, o Porto e até o Barcelona. Ir para o time de Neymar pode parecer um passo grande demais para o goleiro, mas Conejo garante que ele tem condições para isso:

— Eu o vejo em uma equipe grande da Espanha porque ele é rápido, potente e tecnicamente completo. No futebol de hoje, se requer que os goleiros joguem bem com os pés e Navas se encaixaria em qualquer time

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Curiosamente, o próprio Conejo já negou uma chance a Navas no passado. Na primeira vez que os dois se encontraram, quando o titular da seleção ainda era um garoto e defendia uma seleção regional do sul da Costa Rica, o ex-jogador o achou pequeno demais:

— Mas ele se incorporou a um time seis meses depois e aí passou a se desenvolver, passando por todas as seleções de base, o time olímpico...

Na única partida que disputou até agora no Mundial do Brasil, na vitória por 3 a 1 sobre o Uruguai, Keylor tomou um gol de pênalti convertido por Edison Cavani, mas esteve perto de defender a cobrança. Quando o placar ainda marcava 1 a 0 para os sul-americanos, Navas conseguiu uma bela defesa em chute por cobertura de Diego Forlán, que desviou na zaga. O próximo desafio é nesta sexta (20), contra a poderosa Itália, às 13 horas (horário de Brasília), na Arena Pernambuco, mas Conejo resume o espírito que faz questão de passar para o pupilo:

— É importante estarmos em um grupo com três campeões mundiais, pois temos quase nada a perder e muito a ganhar. Ao contrário do que acontece quando jogamos contra times do nosso nível, onde há um relaxamento, contra rivais de altos quilates damos um passo a mais, fazemos um esforço. É uma benção e um orgulho estar neste grupo.

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