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10, 11 e 12 de setembro de 2024

15ª FEIRA E FÓRUM INTERNACIONAL DE POSTOS DE SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS, LOJAS DE CONVENIÊNCIA E FOOD SERVICE

LOJAS DE CONVENIÊNCIA SE ADAPTARAM E AGORA ESPERAM “BONS VENTOS”

24/08/2021

Créditos da imagem: Blog Consumer

Setor implementou soluções tecnológicas para driblar a crise causada pela pandemia e deverá ter futuro promissor, afirma consultora Giselle Valdevez

A pandemia causada trouxe enormes desafios para o canal de conveniência. A necessidade de rápida adaptação fez com que as lojas ajustassem suas ofertas e serviços. Mesmo diante de um quadro adverso, o mercado de lojas de conveniência brasileiro continuou a evoluir, inclusive como impulso para um futuro promissor.

As perspectivas positivas do setor fazem parte da avaliação de Giselle Valdevez, co-fundadora e diretora executiva da consultoria Valsa (Valdevez e Santiago Assessoria Empresarial) e Relationship Partner da NACS para o Brasil. Giselle traça um possível cenário com base nos seus quase trinta anos de experiência no mercado de conveniência.

“Há muito espaço para expansão. O potencial de crescimento é enorme – o consumidor brasileiro busca conveniência, valoriza essa oferta”, destaca Giselle. Ela lembra que as lojas de conveniência aceleraram a implementação de soluções tecnológicas, como métodos de pagamento digitais sem contato, QR Code para acesso a cardápios virtuais, programas de cashback para construir fidelidade do consumidor, entre outras.

Além disso, ajustou o mix de produtos, expandiu a oferta on-line e passou a oferecer opções de delivery (lojas e redes lançaram parcerias com aplicativos como iFood, UberEats e Rappi). “As vendas foram impactadas, e ainda estão sendo, devido às restrições, ao isolamento social e à menor circulação de pessoas. Isso afetou a pista e o tráfego da loja. Mas essas iniciativas ajudaram as vendas a começarem a se recuperar”, afirma.

Adaptar-se a crises é uma condição que há muito tempo acompanha o histórico do setor e Giselle afirma ser testemunha da sua evolução ao longo do período, sempre se ajustando às necessidades dos clientes.

“Mas destaco que o que está acontecendo com nosso mercado de C-Stores no último ano e meio é bastante particular. Muita coisa aconteceu em pouco tempo: novas lojas, resposta rápida aos efeitos da pandemia, implantação de novos projetos, lojas autônomas em condomínios, conveniência fora do posto como lojas de vizinhança etc”.

A consultora lembra ainda que hoje o cliente no Brasil prefere abastecer seu veículo em um posto de combustível que tenha uma loja de conveniência. “Para os revendedores, é importante ter outra fonte de receita, especialmente durante tempos difíceis como o que estamos vivendo. Quem não tem loja precisa repensar e investir no negócio”.

Um outro ponto a ressaltar, continua Giselle, é que a pandemia chamou a atenção do consumidor para as lojas de conveniência, que foram autorizadas a operar como negócios essenciais durante os períodos de bloqueio e de distanciamento social e, portanto, tornaram-se mais relevantes – tanto para o cliente quanto para o varejista.

“Essa é uma grande oportunidade de crescimento de mercado. E, com o esperado reaquecimento da economia, todas as melhorias e iniciativas recém-implementadas no canal contribuirão com a recuperação dos resultados. Bons ventos sopram a nosso favor.”

Texto por Redação ExpoPostos & Conveniência