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12/06/07 - 18h03 - Atualizado em 12/06/07 - 18h24

Aquecimento não derrete monte Kilimanjaro

Segundo pesquisa, aumento do calor ficou aquém do necessário para afetar neve.
Sumiço seria cíclico; monte africano tem quase 6.000 metros.

Da Reuters

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Foto: Divulgação
Nasa
As neves do Kilimanjaro em 1993 e em 2000 (Foto: Nasa)

As neves do Kilimanjaro, na Tanzânia, estão diminuindo há mais de um século, mas é provável que o aquecimento global não seja o culpado, afirmaram pesquisadores.

Embora a redução das geleiras no topo das montanhas de regiões temperadas -- onde vive a maior parte da população mundial -- esteja definitivamente ligada às mudanças no clima, não se pode dizer a mesma coisa sobre o Kilimanjaro, escreveram cientistas na edição de julho-agosto da revista "American Scientist".

O topo gelado do Kilimanjaro está perdendo gelo há mais de 100 anos, segundo Philip Mote, da Universidade de Washington, e Georg Kaser, da Universidade de Innsbruck, na Áustria.

A maior parte da redução aconteceu antes de 1953, quase duas décadas antes das primeiras evidências conclusivas sobre o aquecimento atmosférico. "É certamente possível que a calota tenha ido e vindo muitas vezes, ao longo de centenas de milhares de anos", disse o climatologista Mote em comunicado oficial.

"Mas há amplas evidências de que as geleiras temperadas estão diminuindo, em parte por causa do aquecimento decorrente dos gases-estufa."

De acordo com o trabalho, o desaparecimento do gelo do Kilimanjaro é determinado pela radiação solar, já que o ar em torno do topo raramente está acima do ponto de congelamento. Já os glaciares de latitudes médias têm sua redução determinada pelo aquecimento do ar que os cerca.

O Kilimanjaro, um vulcão extinto que fica perto da fronteira da Tanzânia com o Quênia, é o pico mais alto da África, com 5.963 metros de altitude, e atrai números enormes de turistas e alpinistas por causa de sua vista espetacular.

Boa parte do gelo do Kilimanjaro está desaparecendo por sublimação (quando o gelo, a temperaturas muito baixas, transforma-se direto em vapor, sem passar pela fase líquida), disseram os cientistas.

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