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16/10/09 - 07h29 - Atualizado em 16/10/09 - 10h28

Um ano depois, túmulo de Eloá guarda lembranças de homenagens

Adolescente morta em Santo André foi sepultada em 20 de outubro.
Cemitério na periferia recebe visitantes até de outros estados.

Roney Domingos Do G1, em São Paulo

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Foto: Roney Domingos/G1

Em meio a folhas secas, placa de agradecimento assinada pela mãe de Eloá sobre o túmulo da garota, sepultada em 20 de outubro passado (Foto: Roney Domingos/G1)

Um ano após o enterro da estudante Eloá Pimentel, a sepultura da adolescente no cemitério particular Santo André, no ABC, ainda mantém resquícios das visitas e homenagens cada vez mais esparsas. Flores de plástico, artesanato japonês, velas e até mesmo dois CDs sem identificação estão sobre a lápide e sob a foto em que Eloá aparece sentada e sorridente segurando o espaldar de uma cadeira. Até quinta-feira (15), não havia no cemitério previsão de cultos ou homenagens públicas a Eloá.

 

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A mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, assina uma placa sobre a sepultura da filha para agradecer as demonstrações de carinho: "Agradeço a todas as pessoas, de todo o coração, que veio visitar o túmulo da Eloá, que Deus abençoe a todos vocês."

 

Morta em 18 de outubro do ano passado ao ser atingida por por dois tiros, na virilha e na cabeça, Eloá foi sepultada no dia 20 sob clima de comoção. Lindemberg Alves Fernandes, que a manteve refém por mais de cem horas, está preso. "Nos primeiros meses, vinha muito mais gente. Agora parou um pouco. Uma vez veio um rapaz de Minas Gerais e chorou muito no túmulo dela", disse uma funcionária do cemitério que pediu para não ter o nome revelado.


O nome de Eloá virou referência para encontrar o cemitério, o bairro onde ela morava e até a região da cidade em que tudo se passou há um ano. No cemitério, todos os funcionários sabem de cor o número da sepultura e da área em que a adolescente foi enterrada. 

Preso em flagrante e denunciado por sequestro, cárcere privado, tentativa de homicídio, homicídio e posse ilegal de arma, Lindemberg aguarda julgamento na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo.


A defesa de Lindemberg impetrou dois habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, um com pedido de liberdade provisória e outro para suspender o andamento do processo. As liminares foram negadas, mas o gabinete do ministro Celso Limongi analisa o mérito das ações e já recebeu pareceres do Ministério Público Federal sobre o assunto.

Lindemberg também aguarda a manifestação do desembargador Pedro Menin, da 16ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça, que analisa recurso contra a decisão que leva Lindemberg ao Tribunal do Júri.

A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, disse em entrevista por telefone que ele está bem de saúde, vive em uma cela junto com outros presos e recebe quinzenalmente a visita da mãe e das irmãs. De acordo com ela, Lindemberg é um preso de bom comportamento. "Ele nunca foi punido. Nunca teve nenhum problema", afirmou.

 

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