São 14 obras de uma coleção particular de 1910 a 1950, na mostra chamada de Victor Brecheret: o mestre das formas.

O Liceu faz parte da 21ª Semana Nacional de Museus, que ocorre em museus de todas as partes do Brasil. Veja a programação aqui.

Brecheret criou esculturas de diversos materiais e de tamanhos variadas, como figuras de até 6 metros de altura e pequenas peças representando bailarinas e paixões. Ele também explorou diversos temas contraditórios como o sagrado e o profano, o ocidente e o oriente, o feminino e o masculino.

“Brecheret aproveitou-se de muitas tradições do fazer [as obras]”, afirma a curadora Fernanda Carvalho.

A exposição é dividida em seis núcleos:

• Núcleo Modernidades - Figura de convite que propõe um diálogo entre peças produzidas por Brecheret e outros artistas modernistas, como Jean Baptiste Houdon, por meio de um podcast criado pelas curadoras.
• Núcleo Vanguardas onde se encontram peças como Beijo (1930), Dançarina (1920), Banho de Sol (1930) e mobiliários do artista.
• Núcleo Modernismos - Contextos que ilustra contextos nos quais obras do artista foram inseridas, com arquivos do final do século XIX e início do século XX, e entre as décadas de 1910 e 1950. As obras dessa parte são do acervo histórico do Liceu de Artes e Ofícios.
• Núcleo Tecnologia que apresenta réplicas digitais de obras icônicas em hologramas e sua magia como Fuga para o Egito (1925-1929), Soror Dolorosa (1920), O Ídolo (1929), entre outras.
• Núcleo Múltiplas sintaxes com diversos elementos e ferramentas que foram utilizados pelo escultor ao longo de sua jornada, como o registro da matrícula de Brecheret no curso de Desenho e Modelagem no Liceu, ferramentas originais e materiais usados pelo artista, uma maquete do Monumento às Bandeiras, entre outros.

A curadoria é de Fernanda Carvalho e a co-curadoria de Ana Paula Brecheret, neta do artista.