Espécie pode atingir vários metros de altura e um século de idade (Foto: Reprodução/RBS TV)Nativo da Mata Atlântica da América Central, o xaxim está atualmente ameaçado de extinção. Por conta do uso desenfreado do caule da planta na fabricação de vasos, o corte foi proibido no Rio Grande do Sul. No entanto, uma tentativa de preservação da espécie está em andamento na região da Serra gaúcha. No Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata, mantido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS) no município de São Francisco de Paula, há uma área de replantio com cerca de 2 mil exemplares.
O coordenador do Pró-Mata, professor Cláudio Mondin, destaca que as plantas se adaptaram muito bem à área. “Quanto menos interferimos e deixamos a natureza se recuperar, melhor”, comenta ele, recordando ainda que o xaxim já foi abundante no estado.
Da família das dicksoniaceae, a planta cresce junto às florestas de araucárias e pertence ao mesmo grupo das avencas e samambaias. A espécie é também epífeta, o que significa que serve de abrigos a centenas de outros exemplares em seu caule. O xaxim é conhecido como um feto arborescente, ou seja, pode atingir vários metros de altura e idade que ultrapassa um século, embora cresça em média apenas cinco centímetros por ano.
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