12/11/2013 13h06 - Atualizado em 12/11/2013 15h30

PF pede reabertura de inquérito sobre desaparecimento de ex-miss Brasil

Taíza Thompsen foi dada como desaparecida no final de 2006 pela família.
Inquérito foi aberto em janeiro de 2007 e arquivado após ela ser encontrada.

Janara NicolettiDo G1 SC

Taíza se emocionou ao recordar do passado (Foto: Janara Nicoletti/G1)Taíza se emocionou ao recordar do passado (Foto: Janara Nicoletti/G1)

Depois das revelações sobre os motivos do desaparecimento da ex-miss Taíza Thompsen, a Polícia Federal de Joinville pretende reabrir o inquérito que investigava o sumiço da modelo entre 2006 e início de 2007 . Nesta terça-feira (12), deve ser entregue um ofício à Justiça Federal pedindo a reabertura do caso, segundo o delegado Junior Aparecido Taglialenha.

Em 26 de janeiro de 2007, a Polícia Federal iniciou uma investigação para tentar encontrar a ex-miss Brasil, que era dada como desaparecida pela família. Segundo o pai da jovem, Antônio Severina, ela ficou vários meses sem dar notícias, em 2006. Após o início das investigações, a modelo joinvilense foi encontrada em Londres. Aos policiais, ela informou que estava bem e não queria ser incomodada, conforme declarou em entrevista aos veículos do Grupo RBS.

A joinvilense retornou ao Brasil em novembro de 2013. Sobre este fato, ela afirmou que havia feito esta declaração à Polícia Federal por medo de comprometer a vida dos familiares. Ela contou que em abril de 2006 foi para Londres após ser incentivada por uma suposta amiga que se dizia vidente. Esta mulher a colocou em contato com um homem belga que, segundo Taíza, a agredia e estava envolvido com ações criminosas.

Ela afirmou em entrevista que conseguiu fugir e desde então seu único ponto de contato com o Brasil seria esta amiga vidente, quem a aconselhava a não procurar a família. “A princípio era para eu ficar só dois meses lá. Eu ligava para ela [a suposta vidente] e dizia que iria chamar a polícia. Ela dizia que não era para fazer isso. Ela cortou todo o meu contato com a família”, declara Taíza quando recorda das ameaças que afirma ter sofrido com relação à sua vida e a de seus familiares.

Ex-miss Brasil Taíza Thomsen voltou ao Brasil em novembro e concedeu entrevista em Joinville (Foto: Janara Nicoletti/G1)Ex-miss Brasil Taíza Thomsen voltou ao Brasil em
novembro  (Foto: Janara Nicoletti/G1)

De acordo com Taglialenha, diante dos novos fatos apresentados, será solicitada a reabertura do caso. “Em 2007 foi feito um inquérito policial que concluiu que ela estava na Europa por livre e espontânea vontade. Diante das declarações da imprensa, estamos pedindo à Justiça Federal para verificar o inquérito e ver se as informações dela têm verossimilhança”, explica o delegado.

Após a análise das provas e informações contidas no antigo inquérito e no que foi divulgado na imprensa, o delegado deve se posicionar sobre dar continuidade ou não às investigações.

O G1 entrou em contato com o escritório de advocacia que atende a ex-miss, mas a atendente informou que o defensor responsável pelo caso está em viagem. O pai da catarinense disse que apenas a família pode se posicionar sobre o assunto e que a modelo estava em casa descansando no momento em que a reportagem fez contato.

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