- O futuro da Copa das Confederações é a final que será jogada no domingo. O que vai acontecer depois disso é algo que vamos analisar, como fazemos com outras competições desde que cheguei na Fifa. A primeira foi a Copa do Mundo, que decidimos crescer para 48 seleções - afirmou o presidente da Fifa.

A decisão do torneio será entre Chile e Alemanha, às 15h (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV e do SporTV Play, além de acompanhamento em Tempo Real no GloboEsporte.com. Será a última partida da história da Copa das Confederações? Infantino demonstrou até bom humor ao comentar sobre o que poderá acontecer com o torneio:

- Estamos analisando todas as competições da Fifa. As de jovens, de mulheres, o Mundial de Clubes e a Copa das Confederações. Quando chegarmos a uma conclusão, teremos uma decisão. Hoje não há muito o que dizer. Podemos aumentar a Copa das Confederações para 48 seleções também... Ou não (risos).

Durante o campeonato na Rússia, houve um clima de despedida. O técnico da seleção da casa, Stanislav Cherchesov, chegou a dizer que esta foi a primeira participação do país no torneio e que poderia ser a última, por causa da notícia do possível fim da Copa das Confederações. Em 2017, a competição serviu mais uma vez como teste para a Copa do Mundo e, segundo os organizadores, o saldo foi positivo.

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- Nós nos preparamos muito seriamente para esse torneio. Todos os times estão satisfeitos com o campeonato, recebemos "feedback" positivo. Disseram que a segurança foi fantástica, os estádios estão bons, os centro de treinamento também. Isso vale muito para nós - disse o presidente do Comitê Organizador Local, Vitaly Mutko.

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Além de decidir se terminará ou não com a Copa das Confederações, a Fifa tem que resolver se algum outro torneio ficará no seu lugar como evento-teste para a Copa do Mundo. São vários os motivos que podem levar a Fifa a acabar com a Copa das Confederações da maneira como ela é organizada hoje:

• Depois da Rússia-2018, a Copa do Mundo será disputada em 2022 no Catar e durante os meses de novembro e dezembro, numa tentativa de mitigar os efeitos do calor no Oriente Médio. Essa mudança no calendário – a Copa historicamente ocorre no meio do ano – já é motivo de uma guerra com os clubes europeus. Ninguém quer lidar com esse problema em 2021;
• A partir de 2026, a Copa do Mundo passará a ser disputada por 48 seleções, e, provavelmente, organizada em mais de um país. No caso específico de 2026, a única candidatura apresentada até agora é a conjunta de EUA, México e Canadá. Nesse contexto, faz pouco sentido um evento-teste nos moldes da atual Copa das Confederações;
• A edição de 2017 demorou a engrenar comercialmente. A um mês do começo do torneio, menos da metade dos ingressos haviam sido vendidos e só um jogo (entre Portugal e Rússia) estava com os bilhetes esgotados. Apenas a última semana a Fifa do pontapé inicial entrou em acordo com um consórcio de emissoras russas pelos direitos de transmissão no país anfitrião;

A Copa das Confederações nasceu como "Copa Rei Fahd" e suas primeiras quatro edições foram jogadas na Arábia Saudita. Em 1997, o torneio foi adotado pela Fifa e ganhou o atual nome. Em 2001, 2005, 2009, 2013 e 2017 serviu como teste para a Copa do Mundo que seria realizada um ano depois. O Brasil, campeão das últimas três edições, é o maior ganhador do torneio.

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