• Veja a tabela da Copa do Mundo
• Veja a repercussão da convocação da Seleção

A convocação de Daniel Alves foi bastante questionada. Em uma enquete no ge, 88% dos internautas não concordaram com o nome dele na lista. Com a Amarelinha desde 2006, resolvemos listar alguns momentos da carreira do atleta, desde a estreia até a última convocação.

Na base da Seleção, conquistou o Mundial Sub-20 em 2003, em um time com Jefferson, Kleber Gladiador e Nilmar, onde foi eleito o terceiro melhor jogador da competição. A chance entre os profissionais só viria três anos depois, em um amistoso contra o Kuwait SC, clube do Kuwait.

O primeiro grande momento dele com a Seleção foi na Copa América de 2007. Na final contra a Argentina, deu uma assistência, em uma grande jogada, e marcou um gol para dar o título da competição ao Brasil.

Na Copa das Confederações em 2009, um dos momentos mais lembrados de Dani na Seleção. Nas semifinais, o Brasil empatava com a África do Sul até os 43 minutos do segundo tempo, quando o lateral marcou um golaço de falta para o time de Dunga. O Brasil foi à final e conquistou o título, o segundo de Daniel.

Daniel Alves começou a competição na África do Sul na reserva do time de Dunga, no qual Maicon era o titular. Na última partida da fase de grupos, contra Portugal, assumiu a titularidade da equipe e não largou mais. Jogou contra Chile, nas oitavas, e Holanda, nas quartas, quando o Brasil foi eliminado por 2 a 1.

Depois de ser campeão da Copa das Confederações, realizada aqui no Brasil, Daniel Alves disputou a vaga de titular da Copa com Maicon mais uma vez. A caminhada dos dois foi o contrário da África do Sul: após Daniel Alves começar como titular nos primeiros quatro jogos, Maicon tomou a titularidade a partir das quartas de final e não saiu mais.

Em uma entrevista ao jornal Lance na época, o jogador revelou que não entendeu o motivo de ter perdido a posição, e que avaliava ter feito uma boa competição, mas que não podia dar uma nota alta ao próprio desempenho, já que ficou de fora dos jogos importantes, como no 7 a 1 contra a Alemanha.

Às vésperas da convocação em 2018, para a Copa do Mundo da Rússia, Daniel Alves sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior, que o tirou por seis meses dos gramados, impossibilitando-o de se recuperar a tempo da Copa.

Após perder a Copa do Mundo em 2018, Daniel Alves deu a volta por cima no ano seguinte, ao ser campeão da Copa América, realizada no Brasil. Capitão da conquista, o lateral ainda foi eleito o melhor jogador do torneio, graças a uma ótima campanha, principalmente pela atuação contra a Argentina nas semifinais, quando o Brasil venceu por 2 a 0 o time de Lionel Messi. Sem Neymar, Dani foi o líder técnico da equipe.

No ano passado, já aos 38 anos, Daniel Alves teve o seu último grande momento pela Seleção. Jogador com mais títulos da história do futebol, com 42 taças, André Jardine convocou o lateral como um dos três jogadores que extrapolavam a "idade olímpica". O técnico da Seleção Sub-23 até brincou ao falar que era um dos poucos títulos que faltavam ao jogador.

Com a conquista em cima da Espanha, não falta mais. Além de garantir o ouro olímpico, Daniel Alves se tornou o jogador brasileiro mais velho a defender o Brasil em uma Olímpiada.

Depois de quebrar o recorde da idade nas Olimpíadas, Daniel Alves também se tornou o jogador mais velho a ser convocado para a Copa do Mundo ao ser chamado por Tite. A convocação do lateral divergiu opiniões, já que o jogador não atua desde setembro pelo Pumas, e vem treinando pelo Barcelona B, mas Tite explicou a convocação:

"O critério do Daniel Alves é o critério de todos. Ele premia qualidade técnica individual, premia seu aspecto físico e traz seu aspecto mental", explicou o treinador.

- Ele estava com baixos níveis de potência e força. Isso foi falado a ele. Eu disse que precisava melhorar esses níveis e ele me respondeu: 'Missão dada, missão a ser cumprida e será cumprida'. Ele é o mesmo Dani Alves que veio conosco em 2022 e nas Olimpíadas de 2021. No aspecto físico, ele se encontra apto - completou.