O detalhe é que Paulo Bento, que já comandou o Cruzeiro em 2016, se tornou o primeiro treinador a levar um cartão vermelho na história das Copas, uma vez que a regra de advertências com cartões para membros de comissões técnica só foi introduzida no futebol em junho de 2019, após a Copa de 2018. Antes, poderiam ser expulsos, mas de forma verbal.

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Taylor, que tinha indicado dez minutos de tempo adicional, apitou o fim de jogo 40 segundos após o período indicado, mas os coreanos reclamaram muito porque teriam um escanteio para bater, em uma tentativa derradeira de evitar a derrota por 3 a 2.

Um dos mais exaltados na reclamação, Paulo Bento recebeu o cartão vermelho já depois do jogo encerrado. Por causa da expulsão, o português não poderá estar no banco de reservas no jogo contra Portugal, na última rodada, sexta-feira. Ele também não participou da coletiva após a derrota para Gana, deixando as reclamações para Sergio Costa, seu auxiliar na seleção sul-coreana.

- (A reclamação) tem a ver com o que sentimos ter sido critério distinto nos dois tempos. No segundo tempo, quando tínhamos oportunidade de bater nossa última oportunidade. Árbitro retirou nossa oportunidade. Paulo (Bento) reagiu. Eu estava perto, ele não disse nada de errado para o árbitro. Depois, acabam por continuar a fazer o que sabem, o que podem. Sensação de injustiça por não ter tido essa última chance - disse Sergio, que defendeu a reação de Paulo Bento

- Paulo é pessoa emocional, que defende os seus até sua última gota de energia. Todos nós compreendemos sua reação. Não há para onde fugir nesse assunto. Sensação de injustiça, e isso por vezes nos leva a ter reações do que fazem parte do ser humano - completou Sergio.

Com um ponto em dois jogos, a Coreia do Sul é a última do Grupo H e não depende mais apenas do seu resultado na última rodada para se classificar.

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