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Por Redação do ge — Rio de Janeiro


A Agência Internacional de Testes (ITA) apresentou, nesta segunda-feira, um relatório que aponta 73 violações de regras antidoping nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Com isso, 31 medalhas conquistadas há 10 anos foram retiradas. O relatório foi feito após uma reanálises dos exames colhidos em 2012. Não foram divulgados os nomes dos atletas desclassificados.

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 — Foto: Divulgação

A ITA informou apenas quais países e quais modalidades os testes deram positivo. O levantamento de peso foi o esporte com mais testes positivos, 36; seguido pelo atletismo, com 28. A luta olímpica (wrestling) teve três; a canoagem, duas. Por fim, boxe, ciclismo, natação e voleibol tiveram um teste positivo cada.

No recorte por países, a Rússia liderou o ranking, com 21 violações. Em seguida aparecem: Belarus, com 11; Ucrânia, com sete; Cazaquistão, com seis; e Turquia, com cinco.

Segundo a ITA, 13 das 31 medalhas retiradas foram de atletas russos, sendo 10 de prata. O Cazaquistão foi a nação que perdeu o maior número de ouros: quatro. Do total geral de oito medalhas de ouro removidas, cinco foram no levantamento de peso.

- O resultado deste programa de reanálise mostra claramente que, na luta contra o doping, todos os meios disponíveis devem ser usados para proteger a justiça e os atletas - disse o diretor-geral do ITA, Benjamin Cohen.

Gráfico mostra as violações por países e modalidades, bem como as medalhas perdidas — Foto: Divulgação/ITA

Ao todo, a ITA analisou 2.727 amostras colhidas nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. O alto número de testes positivos é explicado por um novo método adotado pela entidade para detectar o uso de anabolizantes, algo que não existia há 10 anos.

- Às vezes, o tempo é uma dessas ferramentas que permite que a ciência e as abordagens antidoping evoluam a ponto de novos métodos de detecção poderem ser aplicados a amostras coletadas há muitos anos. É por isso que a ITA está comprometida com abordagens inteligentes e abrangentes para o esporte limpo. Os trapaceiros nunca devem se sentir seguros, nem agora, nem amanhã, nem daqui a 10 anos - finalizou Benjamin Cohen.

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