Amor & Sexo
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Por Julia Borges

Com certeza você já deve ter ouvido falar no Kama Sutra, mas você sabe de verdade o que é? Muito mais que um guia com 529 posições sexuais, a obra é um texto indiano antigo que fala sobre o comportamento sexual humano. É isso mesmo, ao contrário do que muitos acreditam, ele não fala só sobre sexo e nos vamos te contar tudo sobre isso!

Quem escreveu?

Escrito em sânscrito, linguagem literária da antiga Índia, por Mallanaga Vatsyayana, teólogo hindu dos séculos 3 e 4, o Kama Sutra (Editora Clássicos Zahar, R$ 48) demorou mais de 20 anos para ser escrito, já que o autor passou todo esse tempo compilando 79 textos eróticos da Antiguidade.

Além desses contos, também há no texto seus comentários pessoais – ele afirma que já testou todas as posições citadas na obra, mas historiadores especulam que Vatsyayana não era casado e morreu num convento.

Quais são os temas abordados?

Sabia que as posições sexuais são apenas 20% do Kama Sutra? Pois é, a obra aborda diversos aspectos da vida cotidiana: como encontrar o par ideal, se relacionar com outras pessoas, cuidar da casa e obter sucesso.

A obra é dividida em sete partes e traz desde temas filosóficos, como a necessidade de cumprir certos deveres sociais, religiosos e morais, até como fazer da maneira correta a escolha do parceiro ideal.

O que é o Kama Sutra? — Foto: Divulgação
O que é o Kama Sutra? — Foto: Divulgação

Qual a relação com a cultura indiana?

Segundo a mitologia hindu, o homem atinge sua plenitude quando pratica o dharma (virtude religiosa), o artha (riqueza mundana) e o kama (o amor). Kama sutra, em sânscrito, significa “dissertação sobre o amor”. Além disso, os ensinamentos indianos acreditam que para atingir a felicidade no sexo é necessário ter conhecimento científico e, por isso, o Kama Sutra foi considerado didático.

Como se tornou popular?

Foi a partir de 1883 que a obra tornou-se mais conhecida, quando o britânico Richard Burton, o mesmo que traduziu As Mil e Uma Noites, levou o Kama Sutra para o Ocidente. Ele caiu nas graças do público porque, na tradução, Burton selecionou só os trechos mais picantes. A tradução completa foi concluída anos depois pelo francês Alain Daniélou.

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