Segundo a Folha de São Paulo, FIFA pode excluir cidades para a Copa do Mundo de 2014
O jornal Folha de São Paulo desta segunda-feira, 7 de setembro de 2009, publicou informações importantes sobre a realização da Copa do Mundo de 2014. Segundo o jornal, executivos da FIFA e do COL (Comitê Organizador Local) podem eliminar, antes do final do ano, até duas das 12 sedes previstas para a realização do Mundial. Dessa forma, o total de cidades sede seria reduzido a dez. O motivo seria o atraso no cumprimento dos prazos determinados pela entidade presidida por Joseph Blatter e a desconfiança em torno do poder financeiro dos Estados para bancar as obras.
O receio dos executivos da FIFA e do COL não parecem descabidos. Nove governos estaduais ainda não lançaram o edital de licitação das obras das arenas do Mundial, apesar do prazo estabelecido pelo COL, dia 31 de agosto, já ter expirado. Encontram-se livres das exigências as cidades Porto Alegre, São Paulo e Curitiba, já que os estádios selecionados são privados, não necessitando, portanto, de licitação.
O fato é que por causa da escolha praticamente certa do Beira-Rio como a sede de Porto Alegre, a exclusão de duas cidades pode abrir portas para a possibilidade de uma cidade sediar a Copa do Mundo através de dois estádios, como ocorrerá em Joanesburgo. Neste caso, a Arena do Grêmio entraria na disputa. Porém, vale ressaltar que ainda não há nada oficial quanto a isso.
Na última sexta-feira, os projetos dos estádios foram entregues ao COL, mas ainda não foram examinados. Caso sejam considerados insatisfatórios, os projetos podem ser excluídos. Dessa maneira, segundo a Folha, as cidades não seriam substituídas e se chegaria ao total dez sedes, conforme inicialmente previsto pela FIFA (que as aumentou para 12 após pressão da CBF). Por causa da série de atrasos, o COL teme, segundo matéria, um vexame em 28 de fevereiro de 2010, data estabelecida para o início das obras nos estádios que vão abrigar o torneio.
A questão financeira também pesará. Nas capitais menores, teme-se que os governos estaduais não consigam investimento privado. É o caso do o governo do Amazonas, que já anunciou que bancará sozinho os R$ 400 milhões previstos para as obras do novo Vivaldão, com capacidade para 47 mil pessoas.
O investimento financeiro, tanto da iniciativa privada quanto do BNDES, deve considerar a viabilidade futura do projeto. Um exemplo dessa situação pode ser o do estádio Verdão, de Cuiabá. A cidade, que não é um pólo futebolístico, tende a não atrair tantos investimentos necessários em torno da reforma do estádio e de sua manutenção posterior. Resultado: os gastos tendem a sobrar para o governo local.
É diferente de Porto Alegre, que possui dois clubes entre os maiores do Brasil, um expressivo mercado consumidor, além de empresas dispostas a investir em campanhas publicitárias junto aos clubes. A cidade, fruto de seu porte, também conta com infra-estrutura para o transporte do público (como o atual Trensurb e a Linha 2 do metrô em projeto) em torno de seus estádios.
Portanto, se houver a exclusão de duas cidades para a Copa do Mundo, haverá a chance que outros dois estádios entrem, mesmo que uma cidade passe a ter duas sedes. E nessas condições, somente vejo São Paulo e Porto Alegre capacitados para isso. É nesse ponto que a Arena do Grêmio poderia entrar. Assim repetindo o que já ocorre em Joanesburgo, que sediará dois estádios na Copa do Mundo de 2010.
* Matéria na íntegra: Folha de São Paulo (somente terão acesso assinantes UOL ou da Folha).
Que coisa feia (hehehe)… Torcendo para as cidades sede cairem somente para o Grêmio entrar na jogada.
bjs da sua fã!
Não estou necessariamente torcendo, professora Luci, apenas estou dizendo que se houver a oportunidade, o Grêmio deverá aproveitá-la. Beijos. 😉
hahahahaha, tomou uma chamada da professora Bruno, mas é assim mesmo eu duvido que se a Arena do Grêmio sair do papel que eles vão descartar usa-la, nas ela tem que sair do papel, abraços.
Saudações do Gremista Fanático
Sem dúvida alguma, serão construídos alguns “elefantes brancos” que serão utilizados apenas durante o evento da Copa, e, ao seu término, servirão como hospedarias para o mosquito da dengue ou pasto para alimentar o gado. Bilhões de Reais serão gastos para a realização de um evento que deveria ser reservado a países ricos e não subdesenvolvidos como o nosso, porém já que tivemos a “cara de pau” de chamar a responsabilidade para realização de tal evento, é normal que puxemos a brasa para a nossa sardinha, afinal se não for em Porto Alegre, será em Cuiabá ou onde quer que seja.
É como disse antes, Régis. Sempre fui contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Principalmente quando existe o exemplo do Pan Americano com assombroso gasto que mais de R$ 3,5 bilhões, quando o orçamento previsto em 2002 era apenas R$ 409 milhões. Por essa razão, o meu maior medo é que sejam realizadas as Olimpíadas aqui e o excelentíssimo Carlos Nuzman tenha carta branca para fazer gastos ainda piores.
Mas já que a Copa do Mundo será aqui mesmo e não adianta mais chorar, acredito que o Grêmio, agindo como uma empresa, deva sim correr atrás das vantagens que o evento pode trazer e aproveitar o momento para construir a Arena. É essa a minha opinião. Estou separando a minha opinião pessoal e observando o Grêmio no ponto de vista empresarial.
Só espero que o Governo Federal não permita a farra do Pan na Copa do Mundo. Mas já começamos muito mal, porque as sedes foram escolhidas através de critérios políticos e não futebolístico e nem infra-estrutura. Pois escolher Manaus e deixar Belém de fora, onde já há o Mangueirão e dois clubes mais tradicionais da região como Remo e Paysandu, não há como não constatar que houve politicagem aí. Esse estádio em Cuiabá, o Verdão, tende a ser um grande elefante branco após a Copa. No Amazonas já teremos gastos públicos. E assim segue, infelizmente.
E Fanático, o problema que ela não é apenas a minha professora na faculdade, mas também minha mãe. Já viu né? 🙂
Eita Bruno, ela deve te cobrar muito heim? Mas é melhor assim, e espero que ela seja gremista. abraço e sucesso pra voce e sua familia.
Saudações do Gremista Fanático
Quem não esta torcendo dona Luci?
Sem dúvida alguma, Bruno, pessoas como Nuzman e Ricardo Teixeira que se perpetuam no poder, servem apenas para legitimar a pilantragem na área esportiva em nosso país, já não bastassem os deputados e senadores em Brasília que roubam sem precisar apagar as luzes.
Ai vamos jogar a copa na Arena olimpinica Bruno? ssrsrsr abraços 🙂
Estranho, Claudio? Não mais do que a campanha do Sir. Ricardo Teixeira pró-Inter nessa disputa, sem ao menos esperar a conclusão da Arena. Abraço. 🙂