Ticiano

Sua Vida

Ninguém sabe com certeza a data exata do nascimento de Ticiano; porém, escritores contemporâneos e estudiosos estimam que tenha nascido entre 1485-1490. Aos 9 anos, Tiziano Vecellio sai de sua cidade natal, Pieve di Cadore, junto de seu irmão Francesco em uma viagem até Veneza, onde, inicialmente, entrou para o ateliê do mosaicista Sebastiano. Depois passou pelos ateliês de dois dos maiores artistas venezianos da sua época, Gentile e Giovanni Bellini. Através deles foi apresentado a Giorgione de Castelfranco, com quem se envolveu em experimentos com tinta a óleo e criou uma técnica marcada pelo uso de pinceladas livres e expressivas que fascinou seus contemporâneos, principalmente pela representação da forma e o uso da cor.

Pouco tempo após a morte de Giorgione, 1510, Ticiano recebe sua mais importante encomenda: uma série de afrescos para a Scuola del Santo, em Pádua.

Afrescos da Sala Capitolare, 1511.  Scuola del Santo, Pádua, Itália.

Afrescos da Sala Capitolare, 1511. Scuola del Santo, Pádua, Itália.

Com isso, seu nome ficou cada vez mais reconhecido, o que levou ao sucesso de sua primeira encomenda oficial em Veneza, A assunção da virgem (1516-1518), para o altar-mor da Igreja de Santa Maria Gloriosa dei Frari. Com a morte de Giovanni Bellin, em 1516, Ticiano passou a ser o único mestre da arte veneziana.

A assunção da Virgem, 1516-1518. Santa Maria Gloriosa dei Frari, Veneza, Itália

A assunção da Virgem, 1516-1518. Santa Maria Gloriosa dei Frari, Veneza, Itália

Nos anos seguintes, Ticiano mostrou toda a sua versatilidade como artista, ocupando-se de temas mais complexos. Inovador tanto na pintura de retratos como nas alegorias e obras sacras e mitológicas, ele foi capaz de escolher seus patronos, tornando-se assim, o primeiro artista a ostentar uma clientela verdadeiramente internacional.

Em 1530, Ticiano foi duramente tocado pela morte da sua esposa. Perturbado pelo luto, as obras de Ticiano depois desse acontecimento refletem uma atmosfera mais meditativa e carregada.

No mesmo ano, durante a coroação do monarca, conheceu o imperador do Sacro Império Romano, Carlos V, quem retratou várias vezes.  A estima do imperador pelo pintor era tanto que ele o elevou ao cargo de Paladino da Corte e Cavaleiro do Galão Dourado em 1533. Mais pedidos pelos seus serviços surgiram de príncipes italianos e, inevitavelmente, do papa, em 1543.

Retrato do Papa Paulo III, 1543. Galleria Nazionale di Capodimonte, Nápoles, Itália

Retrato do Papa Paulo III, 1543. Galleria Nazionale di Capodimonte, Nápoles, Itália

Dois anos mais tarde ele embarcou na primeira e única viagem que fez a Roma, onde conheceu Michelangelo Buonarroti. Lá Ticiano produziu vários retratos do papa e seus sobrinhos. As viagens continuaram ao longo de 1548, incluindo uma árdua travessia dos Alpes para chegar à corte do imperador em Augsburgo, onde Ticiano criou uma de suas maiores obras, O imperador Carlos V em Muhlberg (1548). Retratando o monarca montado a cavalo, imitando um cruzado, essa imagem permanece como o típico exemplo do retrato de um estadista.

O imperador Carlos V em Muhlberg, 1548. Museu do Prado, Madri, Espanha

O imperador Carlos V em Muhlberg, 1548. Museu do Prado, Madri, Espanha

De volta a Veneza, Ticiano passou a última parte da sua vida trabalhando para o rei Filipe II quase exclusivamente, o que deu a Ticiano a liberdade de experimentar ainda mais com o uso de cores e com a sutileza de formas humanas. Ticiano continuou produzindo até morte, em 1576.

Ticiano por Argan

Em um capítulo dedicado à Giorgione e seus discípulos, Argan nos explica como o contexto social de Florença (vivendo o drama da liberdade política através dos humanistas) e de Roma (querendo fazer tudo o mais similar possível à Antiguidade Clássica) era diferente de Veneza e como influenciaria o trabalho de cada um. A visão política de Veneza era harmonizar as relações sociais entre os indivíduos, conciliando os diversos poderes para neutralizar seus perigos internos e se tornarem um Estado ideal, bem organizado. Já a visão artística consistia em incluir a natureza como parte da experiência do mundo real e da história, e não como algo distante, perigoso ou irreal. Nas outras cidades, preocupavam-se, de modo filosófico, com a finalidade do ser. Em Veneza, questionavam o que era a experiência da vida. Então usavam a natureza em suas pinturas não como um objeto em si ou plano arquitetônico. Seria nela que poderíamos ter algum tipo de experiência válida, algo que poderia unir homens e coisas, natureza e civilização.

Para Giorgione, a natureza pode ser alcançada através da cultura. Quanto maior e mais profundo o conhecimento for, mais intenso será o vislumbre do sentido da vida. Essa cultura do qual ele fala vem por meio da poesia, principalmente de Virgílio e Lucrécio. Giogrione transformava isso tudo em pintura sem ao menos fazer rascunhos, porque para ele a pintura era uma experiência a ser vivida, trabalhando a partir do real que vai se delineando enquanto pinta.

A Tempestade, 1508. Galeria da Academia de Veneza, Itália

A Tempestade, 1508. Galeria da Academia de Veneza, Itália

Ticiano, após uma experiência decepcionante de três anos com Bellini, procurou Giorgione, pintor de quem esperava muitos ensinamentos e de quem admirava o colorido, a melancolia sutil e paisagens inovadoras. Após muitas lições, Ticiano (já quase aos vinte anos) tem a oportunidade de participar de uma encomenda para o seu mestre, pintando a parte externa do Armazém dos Alemães. Ticiano impressionou a todos, fazendo-os achar, inclusive, que a pintura era de seu mestre. Foi o fim do aprendizado.
Aos poucos Ticiano foi colocando os próprios traços e características em sua pintura. Enquanto jovem, vemos muitas cenas e retratos que dizem algo além da pintura – demonstram o tema de forma dramática. Ele percebe que as emoções visuais causam reações morais, traumas visuais que repercutem em pensamentos mais profundos, atingindo o sentimento.
Daí vem a diferença entre mestre e pupilo: para Giorgione, tudo deveria se fundir, completar; para Ticiano, deveriam se distinguir e contrastar. Tanto que geralmente usava figuras humanas perto de grandes objetos ou formatos arquitetônicos, para que ocupem o espaço e se contrastem com a leveza e sutileza da forma humana. Tons mais luminosos com tons escuros também é sua marca. Outro ponto diferente de seu mestre é que Ticiano preferia fazer um desenho antes da pintura. Para ele, o esboço continha uma direção ou molde para o momento de ápice de sentimento com a tinta. Além disso, podemos perceber que ele elabora bem suas pinturas, mas não recorre muito às engenhosidades ou lógica para ordenar as figuras.

Estudos de São Sebastião, 1520. Coleção Particular

Estudos de São Sebastião, 1520. Coleção Particular

~

“Veneza, sucedendo a Roma, arrasada pelo saque de 1527 e que provisoriamente renunciou ao seu papel, atinge por volta de 1530 um esplendor imenso e define uma nova fase da arte clássica, seguida imediatamente de uma crise de complicação maneirista que deve ser estudada à parte.” 

André Chastel

Ticiano por Chastel

Nos situando de imediato nos anos iniciais da revolução “luminista” – pelo autor definida como a reforma decisiva da pintura tonal –, André Chastel trata da trajetória de Ticiano fazendo um levantamento de suas contribuições e desconstruindo seu corpo de trabalho. De modo que fosse possível cobrir toda a evolução de sua carreira, Chastel aponta e contextualiza toda a evolução deste grande artista, passando pela sua afirmação pessoal (fase que vai até 1520), seu momento clássico mais elevado (1520-1535), seu período marcado pelo “reflexo das incertezas maneiristas” (1535-1545) chegando, finalmente, ao seu período mais flexível (mas não menos monumental) que culminou em um aprofundamento espiritual inesperado em sua obra depois de 1560.

Espalhando suas ideias e produzindo incansavelmente, Ticiano se consolidou como autoridade e acumulava fortes laços por onde passava com os maiores nomes da sociedade; o que lhe rendeu muitas honrarias.

Chastel atribui ao período inicial da carreira de Ticiano uma sensibilidade ligada às paisagens de sua cidade natal, Cadore, e aponta em especial as influências de Bellini, dando exemplo da obra Jacopo Pesaro apresentado a São Pedro (1503), e de Giorgione. Sua particularidade nesta época, entretanto, está em sua decoração ainda imperfeita, que ele passa a desenvolver na Scoula del Santo de Pádua. Chastel diz: “Ticiano estofa as formas, define o espaço, procura equilibrar fortes massas coloridas, e não fundi-las numa continuidade “musical”. Seu instinto se orienta, pois, para o enriquecimento do quadro, para a suntuosidade objetiva e as pulsações comuns ao homem, à natureza e ao espirito.”

Jacopo Pesaro apresentado a São Pedro, 1503. Museu Real de Belas Artes de Antuérpia, Antuérpia, Bélgica

Jacopo Pesaro apresentado a São Pedro, 1503. Museu Real de Belas Artes de Antuérpia, Antuérpia, Bélgica

Em seguida, Chastel se direciona à ligação de Ticiano com a simplificação clássica ligada à distribuição equilibrada da cor e à heroização da vida, e destaca obras consideradas obras-primas da arte religiosa. “A imensa Apresentação Da Virgem (c. 1534-1538, Academia) confirma a autoridade completa do artista, que não hesita em chegar à banalidade no tratamento dos espaços arquitetônicos, na distribuição da multidão e na iluminação das figuras.”

Apresentação Da Virgem, c. 1534-1538. Galleria dell'Accademia, Veneza, Itália

Apresentação Da Virgem, c. 1534-1538. Galleria dell’Accademia, Veneza, Itália

Paralelamente a este período, Ticiano produziu uma série mitológica encomendada pelo duque de Ferrara, que, nas palavras de Chastel, releva a espontaneidade do artista ao compor, sob luz diurna, ditosa, os amores, as corridas e as aventuras frenéticas das fabulas pagãs, com uma saúde imperturbável. Desta o autor destaca a as obras como Oferenda A Vênus, Baco e Ariadne e a Vênus De Urbino.

Dutante o momento da fermentação maneirista na cor, o colorido de Ticiano muda. “O velho mestre reage por uma exaltação dos tons, uma luz cheia de fagulhas, ligando com um véu contínuo todos os planos, a paisagem ou os drapejados, e as formas, sempre mais amplamente esboçadas”. São dados como exemplo desta mudança os retratos de Paulo III e do imperador Carlos V e o sombrio Martírio de São Lourenço.

À sua velhice Chastel atribui uma vitalidade artística ao nível de Michelangelo embora Ticiano, segundo o próprio autor, possuísse a serenidade e generalidade “de um Rafael”. Chastel define os últimos trabalhos de Ticiano como uma arte engenhosa, consciente e um pouco teatral. Destas, destacam-se as obras Lucrécia, Coroação de Espinhos e a Pietà.

Martírio de São Lourenço, c. 1570. Mosteiro e Sítio do Escorial, San Lorenzo de El Escorial, Espanha

Martírio de São Lourenço, c. 1570. Mosteiro e Sítio do Escorial, San Lorenzo de El Escorial, Espanha

Pietà, 1576. Gallerie dell'Accademia, Veneza, Itália

Pietà, 1576. Gallerie dell’Accademia, Veneza, Itália

Análise das Obras

Do Sensualismo à Austeridade

Ticiano se destaca na história da arte principalmente por sua indistinção entre figuras terrenas e divinas, muitas vezes deixando-nos em dúvida diante da exaltação ou mortificação da carne. Ele passa por uma fase luminosa e sensual (estudada por E. Panofsky em seu livro Ticiano: Problemas de Iconografia) inspirada na mitologia clássica até a fase mais sóbria e religiosa. Chegou a pintar, durante sua juventude, muitos quadros religiosos, mas foi criticado pela “nudez excessiva de personagens sacros”, fazendo-o voltar para a temática greco-romana.

São Sebastião, 1522. Igreja Santi Nazaro e Celso, Brescia

São Sebastião, 1522. Igreja Santi Nazaro e Celso, Brescia

Noli Me Tangere, 1514. National Gallery, Londres

Noli Me Tangere, 1514. National Gallery, Londres

Para o artista, aproveitar os clássicos era ao mesmo tempo fácil e difícil, porque o Renascimento italiano enfatizava o lado sensual da cultura grega e Ticiano fazia-o muito bem. Difícil porque desconhecia a literatura grega. Ele era um homem sem muita cultura humanística, mas para preencher essa lacuna, dedicou-se a leitura e conversas enriquecedoras com Arentino (escritor e poeta) e Sansovino (arquiteto), formando o “triunvirato do bom gosto” de Veneza.

Anunciação, 1535.

Anunciação, 1535.

~

Ticiano e a arte erótica

Comecemos pela questão primordial: o que é ou o que caracteriza a arte erótica? Ela varia conforme o ato sexual é representado. Em alguns casos, o espectador-fruidor identifica-se com as figuras que no quadro realizam tal ato. Por razões históricas óbvias, o homem é aquele a quem tais figuras são direcionadas, fazendo com que sejam as mulheres o alvo de exibição. Em outros casos, o espectador tem, na figura feminina representada, um parceiro de uma imaginária relação sexual, por isso muitas mulheres eram pintadas como se tivessem a consciência de que estariam sendo observada por alguém. Sempre retratada como um objeto ou panorama a ser observado. Mesmo quando existe um homem “em cena”, ela nunca o olha nos olhos. Tudo é dirigido para o espectador. Ela tinha que também satisfazer as exigências do proprietário da obra. Esse tipo de exigência era comum até para outros tipos de obras, mas no caso da mulher é para expressar e representar a força do homem sobre a mulher. Ela, nessas pinturas, sempre se mostra submissa e disponível para o homem. A mulher está ali para alimentar um apetite, e não o seu próprio.

Essas representações, para Carlo Ginzburg, poderiam ser de alto, médio ou baixo nível. As de baixo nível seriam as que se utilizariam do cômico ou vulgar e as de alto figuradas pelo trágico ou sublime. A temática mais elevada era a mitológica, quando usavam histórias da tradição clássica para representar o que o artista ou proprietário da obra queria.

Na representação de Dânae Recendo A Chuva De Ouro o ato sexual é apresentado de maneira simbólica (e de acordo com Ginzburg, de alto nível), possibilitando ao espectador-fruidor identificar-se com a chuva de ouro (Júpiter).

Dânae Recebendo a Chuva de Ouro, 1554. Museu do Prado, Espanha

Dânae Recebendo a Chuva de Ouro, 1554. Museu do Prado, Espanha

~

O Rapto de Europa, 1562. Isabella Stuart Gardner Museum, Boston.

O Rapto de Europa, 1562. Isabella Stuart Gardner Museum, Boston.

“A imagem, em aparência clamorosamente erótica, de Europa arrastada pelo touro esconderia na realidade uma mensagem mais complexa: a representação, condenada pelos estoicos, do ceder às paixões. O peixe e o golfinho que nadam ao lado de Europa, os cupidos que a acompanham personificam, de fato, as paixões da alma: medo, alegria, desejo, dor. O peixe de aparência monstruosa é o símbolo do medo; o golfinho é o símbolo da alegria […]; um dos cupidos voadores simboliza o desejo, e o outro não pode deixar de simbolizar a dor, como mostra “bastante apropriadamente” a sua expressão perturbada […].” (GINZBURG; Carlo, 1989, p.125-126)

Outras pinturas de caráter erótico de Ticiano:
Vênus Com o Tocador de Órgão, 1548. Museu do Prado, Espanha.
Marte, Vênus e o Amor, 1530. Kunsthistorisches Museum, Viena.
Vênus e Adônis, 1555. Metropolitan Museum of Art, Nova York.
Amor Sacro e Amor Profano, 1515. Galeria Borghese, Itália

 

Baco e Ariadne (1520-1523)

Esta foi uma das primeiras obras de Ticiano, feitas sob encomenda para o duque de Ferrara, Alfonso D’Este. Ele encomendou esta obra para que ficasse na sua casa de campo.

O quadro mostra o momento em que Baco (deus do vinho) encontra Ariadne (filha do rei de Creta). Depois de ajudar Teseu a escapar do lambirinto do Minotauro usando um novelo de linha vermelha, Ariadne foi abandonada na Ilha de Naxos. Podemos ver ao fundo um barco se afastando no horizonte. Ela vê Baco numa carruagem puxada por dois guepardos, com seu grupo de seguidores bêbados. Vemos que inicialmente ela parece assustada pela presença daquela divindade, mostrando medo e interesse ao mesmo tempo. Podemos perceber também que seu corpo continua voltado para o barco, como se estivesse numa tentativa de chamar atenção com o braço estendido, para possivelmente correr para o homem que a abandonou.

A assinatura do artista pode ser vista em uma urna no canto inferior esquerdo da obra, onde está escrito “TICNIANUS F[ecit]”, o que quer dizer “Ticiano o fez”. Ele foi um dos primeiros artistas a assinar quadros para tentar elevar o status social e intelectual dos pintores. As nuvens no céu realçam tanto o movimento de Baco quanto de Ariadne, repetindo o movimento que fazem. A figura musculosa envolta por cobras basea-se ma celebra estátua romana de Laocoonte, que tinha acabado de ser descoberta.

bacchus_and_ariadne-large

 

Ticiano na arte contemporânea
Muitos pintores e artistas desde o próprio século XVI têm se inspirado em Ticiano, como Corregio, Rembrandt, Gustav Klimt, Manet e outros.
Vemos aqui, no entanto, um artista da atualidade se apropriando e mudando o significado de pinturas famosas como a Vênus de Urbino.

Vênus de Urbino, 1538. Galleria Degli Uffizi, Florença.

Vênus de Urbino, 1538. Galleria Degli Uffizi, Florença.

Venus in a Burka, 2011. Chad Wys.

Venus in a Burka, 2011. Chad Wys.

 

FONTES:

FARTHING, Stephen. Tudo Sobre Arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
CUMMING, Robert. Para Entender a Arte. São Paulo: Editora Ática, 2000.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
Gênios da Pintura: Tiziano. São Paulo: Editora Abril, 1968.
Chad Wys – http://chadwys.com (acesso em 2/10/14)
Google Imagens

~

Ana Clara Fonseca de Moraes
Vinícius Domard Braga
História da Arte – 2014.2

Um pensamento sobre “Ticiano

  1. Achei o trabalho muito bem feito. Gostei da estrutura, dividindo pela visão de cada autor sobre o artista e depois analisando as obras. É interessante observar a influência forte da obra de Giorgione nas pinturas de Ticiano, e tanto Argan como Chastel reforçam isso. Além disso, também gostei muito do recorte sobre a arte erótica e da arte contemporânea, foi um diferencial no trabalho. Parabéns!

    Curtir

Deixe um comentário