A osteopatia utiliza terapia manipulativa extremamente precisa e sofisticada, adotando o conceito da “pessoa como um todo” e considera o sistema de articulações, ossos e músculos – em especial a coluna – como reflexo das doenças do corpo e também como um direcionador responsável pelo o início de processos patológicos.
O objetivo do osteopata em seu exame esta em descobrir e corrigir aquilo que esta estruturalmente incorreto e, assim, possivelmente recupera a função normal. A osteopatia atribui ao estudo dos sinais clínicos como referência para a tomada de decisão, dispensando muitas vezes a necessidade de exames de alta complexidade. Indica também a aprendizagem como uma forma de compartilhamento de experiências clínicas e não de protocolos e diretrizes rígidas e fechadas.
No Brasil, a osteopatia foi adicionada como especialidade da fisioterapia em 2011 e em 2013foi reconhecida como ocupação pelo Ministério do Trabalho (COFFITO, 2011). No Sistema Único de Saúde (SUS), foi reconhecida como Prática Integrativa e Complementar (PICS) recentemente, e como tal, há incentivo para sua inserção na Atenção Primária à Saúde (APS), ou atenção básica (BRASIL, 2017).
A prática osteopática tem como objeto de intervenção o reestabelecimento da capacidade de auto regulação ou auto cura do organismo todo e isto está, antes de mais nada, centrado na pessoa e não na patologia que ela apresenta. A osteopatia pode ser aplicada para contribuir no cuidado em diversos outros problemas de saúde.
A Quiropraxia é uma profissão originada nos Estados Unidos da América (EUA) há mais de 100 anos, cuja prática é voltada para o tratamento de condições musculoesqueléticas, em especial algias vertebrais. Nas últimas décadas, estudos criteriosos evidenciam a eficácia clínica do tratamento com quiropraxia para o tratamento de diversas afecções musculoesqueléticas. A satisfação de pacientes e a redução de custos também estão associadas ao tratamento com Quiropraxia.
O exame físico concentra-se na avaliação dos sistemas locomotor e neurológico periférico. Adicionalmente à realização de testes ortopédicos e do exame neurológico, há uma grande ênfase em técnicas específicas de palpação estática e dinâmica de articulações e demais estruturas musculoesqueléticas.
O ajuste quiroprático é um procedimento preciso e específico, direcionada à articulações que apresentam alterações biomecânicas específicas. Tem o propósito de restaurar a mobilidade, reduzir a dor e restabelecer a função articular normal. Outros procedimentos manuais como mobilização articular, orientação de exercícios, correção postural e técnicas de relaxamento muscular também são utilizados no tratamento dos pacientes. A manipulação pode ser definida como a movimentação passiva de uma vértebra com alta velocidade e baixa amplitude, além da amplitude de movimento fisiológico e dentro da integridade anatômica.
A manipulação provoca efeitos fisiológicos locais e sistêmicos. Entre estes, pode-se citar a diminuição de sintomas dolorosos, o aumento da amplitude de movimento, aumento do limiar de dor à pressão, diminuição da tensão muscular e da atividade elétrica da musculatura, aumento do fluxo sanguíneo periférico, diminuição da pressão sanguínea, maiores níveis plasmáticos de beta-endorfina e aumento da atividade metabólica dos neutrófilos
Ao socializar seu saber, os profissionais da osteopatia podem abrir diálogo com as outras profissões, servindo como referência em seu núcleo de saber, o que possibilita o reconhecimento da osteopatia como estilo clínico singular, enriquecedor das possibilidades nas tomadas de decisão quanto ao uso racional de exames complementares, medicamentos e intervenções cirúrgicas, bem como estabelecimento de planos terapêuticos envolvendo promoção, prevenção e reabilitação com o respaldo das equipes multiprofissionais.
QUER SABER MAIS?
SE INSCREVA EM NOSSO CURSO PARA APRIMORAR MAIS SUA FORMAÇÃO!