Livro ACICG 90 anos

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Rua 15 de Novembro, 390 - Centro CEP: 79002-140 - Campo Grande - MS Tel.: (67) 3312.5000 / 3312.5001 www.acicg.com.br DIRETORIA EXECUTIVA Presidente João Carlos Polidoro da Silva 1º Vice-Presidente Luiz Fernando Buainain 2º Vice-Presidente Pedro Chaves dos Santos Filho 3º Vice-Presidente Roberto Bigolin 1º Secretário Roberto Tarashigue Oshiro Júnior 2ª Secretária Rosane Mara Rezende Maia Costa 1ª Tesoureira Maria Vilma Ribeiro Rotta 2º Tesoureiro Rodrigo Bogamil 3º Tesoureiro Milton Silvino Souza de Oliveira

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande 90 anos : registros na história : 1926-2016. -- Campo Grande, MS : ACICG, 2016. 248 p. : il. (algumas color.) ; 27 cm. ISBN 978-85-93313-00-4 1. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande – História. 2. Campo Grande (MS) – História. I. Título. CDD (23) 380.0608171


Campo Grande Mato Grosso do Sul

2016

ACICG Associação Comercial e Industrial de Campo Grande



PREFĂ CIO

A publicação deste livro

marca o aniversĂĄrio de 90 anos da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, uma entidade que, ao longo de sua trajetĂłria, vem sendo construĂ­da por inĂşmeras mĂŁos. Valorizar nossas raĂ­zes ĂŠ uma forma de homenagear os mais de seis mil empresĂĄrios que, hoje, Ă frente da ACICG sĂŁo os verdadeiros sujeitos de sua histĂłria. O resgate da memĂłria do setor empresarial por meio de um livro ĂŠ um sonho antigo e faz parte de um projeto maior. HĂĄ anos a diretoria da Associação Comercial e Industrial vem se preocupando em dar destinação adequada aos registros de suas atividades e aos documentos em posse da entidade que contam sobre o passado do comĂŠrcio e sua relação direta com o crescimento de Campo Grande. /LYURV GH DWDV Ă€FKDV DGPLQLVWUDWLYDV FRUUHVSRQGrQFLDV IRWRJUDĂ€DV H UHFRUWHV GH MRUQDLV entre outros, fazem parte desse precioso acervo que vem sendo catalogado e arquivado. Este nĂŁo ĂŠ apenas um livro sobre o passado, mas uma publicação que lança questionamentos para o futuro. Diversos fatos aqui apresentados revelam que a defesa dos interesses da ACICG se confundem com


o desenvolvimento de nossa cidade e de nosso Estado. Foi pensando assim que, na dĂŠcada de 1920, os sĂłcios fundadores decidiram pagar do prĂłprio bolso a manutenção de um serviço de guarda noturna que garantisse condiçþes mĂ­nimas de segurança ao comĂŠrcio. O mesmo ocorreu no episĂłdio que, com a participação decisiva dos associados, viabilizou a construção do prĂŠdio dos Correios, na DYHQLGD &DOyJHUDV 2 HVIRUoR SDUD VXSHUDU DV GLĂ€FXOGDGHV GH DEDVWHFLPHQWR durante a Segunda Guerra Mundial foi outro aspecto relevante de atuação da Associação Comercial e Industrial. Cada fato narrado nas mais de duzentas pĂĄginas, D VHJXLU SHUPLWH DR OHLWRU LGHQWLĂ€FDU GLĂ€FXOGDGHV GDV GLYHUVDV JHUDo}HV H HQWHQGHU FRPR os empresĂĄrios tĂŞm usado criatividade, determinação e energia para vencer obstĂĄculos. Nesse contexto, uma questĂŁo importante tem sido a luta contĂ­nua contra os impostos abusivos precariamente revertidos em benefĂ­cios para a população. Essa demanda esteve no centro das atençþes desde o ano de fundação da entidade. Em sua trajetĂłria, foram inĂşmeras as vezes em que a Associação Comercial se posicionou de forma crĂ­tica e fez pressĂŁo contra a voracidade do governo em tributar o comĂŠrcio e a indĂşstria. Esse posicionamento foi mantido inclusive durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945) e atĂŠ hoje continua vivo, marcando a pauta das reuniĂľes de associados. Embora as condiçþes histĂłricas sejam outras, permanecemos ligados aos nossos antepassados pelo mesmo espĂ­rito empreendedor, otimismo e crença na força da uniĂŁo para enfrentar e superar problemas, incluindo crises econĂ´micas profundas, como a que nos castiga em 2016. Passados 90 anos, seguimos construindo histĂłrias feitas de sonhos, determinação e muito trabalho. Aos nossos associados, Ă diretoria, aos colaboradores e aos parceiros, quero registrar XP DJUDGHFLPHQWR HVSHFLDO SHOR DSRLR H FRQĂ XrQFLD GH YDORUHV H SULQFtSLRV Espero que a leitura deste livro contribua para reforçar a consciĂŞncia que devemos ter, como cidadĂŁos e classe empresarial, de nossa força e compromisso social. Juntos, somos responsĂĄveis pelos rumos do desenvolvimento de Campo Grande, de Mato Grosso do Sul e do Brasil. JoĂŁo Carlos Polidoro

Presidente Associação Comercial e Industrial de Campo Grande


SUMÁRIO

Prefácio

ACICG 90 anos

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Uma história em três gerações

Linha do tempo

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Principais fatos da história de Campo Grande e os períodos de gestão dos presidentes da ACICG

Campo Grande: núcleo de progresso A cidade antes da criação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande: nove décadas de história

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PARTE 1 - 1926-1950

Nascimento e estruturação

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Registros históricos

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PARTE 2 - 1950-2004

Fortalecimento e consolidação

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Registros na imprensa escrita

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PARTE 3 - 2005-2016

Representatividade e expansão

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Registros eletrônicos

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#JuntosFaremos

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Mensagens de autoridades e parceiros

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Galeria de presidentes

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Diretoria 2014-2017

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Serviços ACICG

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Créditos imagens

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Fontes consultadas

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Sobre a produção deste livro Este livro representa um esforço da atual diretoria da ACICG no sentido de recuperar e registrar a histĂłria da entidade. NĂŁo ĂŠ uma obra acabada e sim o inĂ­cio de um trabalho que deve ser enriquecido com outras iniciativas, incluindo coleta de depoimentos e reprodução de acervo documental de protagonistas desta trajetĂłria. Quando foi fundada, em 14 de março de 1926, Campo Grande era uma pequena cidade com pouco mais de 20 mil habitantes. A seu favor, contava a vocação original para as atividades comerciais e o impulso proporcionado pela chegada da linha fĂŠrrea na dĂŠcada anterior. Nas nove dĂŠcadas que se seguiram, a cidade expandiu e a associação cresceu ultrapassando a marca dos seis mil associados que, de reconhecido espĂ­rito empreendedor, no decorrer do tempo, muito tĂŞm contribuido para alavancar o progresso do nĂşcleo populacional surgido na segunda metade do sĂŠculo XIX como entreposto comercial de atividades predominantemente associadas Ă pecuĂĄria. Assim, a edição desta publicação, resgatando a histĂłria da instituição no contexto do desenvolvimento da cidade, referenda sua importância para a construção da hoje capital do Estado de Mato Grosso do Sul. Por outro lado, a difusĂŁo dessa histĂłria aos associados e SDUFHLURV VROLGLĂ€FD SULQFtSLRV H FRQWULEXL SDUD R GHlineamento de metas sintonizadas Ă realidade atual sem perder o valor das bases que a construĂ­ram. O livro aqui apresentado foi organizado seguindo algumas etapas de trabalho. Inicialmente, a leitura de quatro livros histĂłricos que guardam as atas de reuniĂľes de março de 1926 a abril de 1945. Em seguida, a transcrição dos pontos principais do conteĂşdo de cada reuniĂŁo. Desse material, algumas passagens foUDP UHSURGX]LGDV FRP D JUDĂ€D GD pSRFD QD LQWHQomR de propiciar ao leitor um contato mais prĂłximo com os manuscritos lavrados por diferentes secretĂĄrios das primeiras gestĂľes da entidade. As informaçþes de 1945 a 2004, na ausĂŞncia das atas de reuniĂľes, foram levantadas primordialmente pelos registros da imprensa escrita e complementadas com base em documentos que constam atualmente no acervo memorial da instituição. Embora nĂŁo em sua totalidade, a reconstituição oferece uma visĂŁo ampla do perĂ­odo.

A histĂłria recente da ACICG, de 2005 a 2016, foi escrita com a participação de empresĂĄrios associados, diretores e colaboradores. Incluiu a leitura e compilação de conteĂşdo das ediçþes da Revista Ação Comercial, releases veiculados no site da instituição e atas de reuniĂľes, alĂŠm de notĂ­cias na imprensa local. Em todo esse trabalho, destaca-se a liberdade que a diretoria da ACICG ofereceu Ă condução editorial da publicação e a transparĂŞncia na abertura dos documentos disponĂ­veis. Importante ressaltar que os registros de açþes da ACICG em suas nove dĂŠcadas tĂŞm, fundamentalmente, o valor de retratar as preocupaçþes da entidade em favor dos empresĂĄrios e da comunidade na construção e evolução de Campo Grande. Assim, optou-se por registrar diversos pleitos e iniciativas, TXH Ă€JXUDP HP DEHUWR PHVPR QmR WHQGR VLGR SRVsĂ­vel acompanhar a continuidade de atos deles decorrentes. Eventuais enganos de nomenclatura devem ser debitados Ă forma muitas vezes precĂĄria de registro de parte dos documentos encontrados que, certamente, merecerĂŁo aprofundamento de anĂĄlise na continuidade dos trabalhos de levantamento histĂłrico. Ainda em termos de nomenclatura, deve-se esclarecer a mudança de duas siglas no decorrer do livro: 1. o nome da entidade - ACCG (Associação Comercial de Campo Grande) atĂŠ março de 1995 e, a partir daĂ­, ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) por força de alteração estatutĂĄria; 2. a denominação do Serviço Central de Proteção ao CrĂŠdito (SCPC) administrado pela ACICG que, atĂŠ 2009, era SPC. Quanto Ă s imagens, um pequeno nĂşmero na lateral de cada uma remete Ă tabela de FUpGLWRV QR Ă€QDO GD SXEOLFDomR 'H IRUPD VLPLODU SDlavras destacadas em azul fazem link com os textos dos boxes. Certamente, muitos tijolos faltam na construção dessa KLVWyULD (VSHUD VH TXH UHDOPHQWH HVWH OLYUR VLJQLĂ€TXH um estĂ­mulo na continuidade do trabalho de reconstrução dessa trajetĂłria pioneira que hoje, no quesito representatividade, se destaca em todo o Brasil. Que a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, renovada e fortalecida, siga na defesa de seus associados, em sintonia com seu tempo e lançando seus princĂ­pios para as geraçþes futuras, sabendo-se alicerçada em raĂ­zes fortes e vigorosas.


A todos que, no decorrer dos Ăşltimos 90 anos, deram sua contribuição para fazer da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande uma entidade respeitada e reconhecida por seus valores de ĂŠtica, transparĂŞncia e responsabilidade social. $RV QRVVRV Ă€OKRV H QHWRV QD HVSHUDQoD GH TXH YDORUL]HP VXDV raĂ­zes e sigam acreditando na força do trabalho e no poder da uniĂŁo, como os pilares capazes de transformar o mundo.



ACICG

Uma história em três gerações “O ano, 1926. O cenário? Este mesmo: a praça Ary Coelho”, diz seu Pedro ao neto Antônio que, em uma tarde no início do mês de junho de 2016, o acompanha para algumas compras no comércio da área central de Campo Grande. Em uma parada para descanso, o assunto surge de uma pergunta do menino sobre o que funciona no prédio de vidros azuis da rua 15 de Novembro entre a 13 de Maio e a 14 de Julho, bem em frente à praça. – É a sede da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande. – Mas o que ela faz?

Marco de modernidade na época de sua inauguração, o Palácio do Comércio – edifício que sedia a ACICG – foi retratado por Fausto Furlan em óleo sobre tela (42 x 54 cm) na década de 1970 (página ao lado - IMAGEM 1). Abaixo, fachada da sede em 2016.

– Ela representa uma grande parte das pessoas que trabalham pelo desenvolvimento de nossa cidade e de nosso Estado. &RPR FXULRVLGDGH GH FULDQoD QmR WHP ÀP H uma resposta puxa outra pergunta, o avô resolve aproveitar a “deixa” e contar ao neto um pouco da história dessa Associação que Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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– Faz tempo que ela existe?

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em março deste ano completou 90 anos de existência e tem muito... muito a ver com a história de Campo Grande que foi elevada à categoria de Cidade apenas oito anos antes da fundação da ACICG. E olha que seu Pedro sabe um bocado dessa história. Seu pai, que foi um pequeno comerciante de produtos diversos – um bolicho (como se dizia antigamente) ou uma conveniência (como se costuma dizer hoje) –, gostava de lembrar os velhos tempos da cidade que ele viu crescer, se transformar em um importante polo de desenvolvimento e finalmente em capital do tão sonhado Estado de Mato Grosso do Sul. “A propósito, talvez tenha sido isso que o tenha feito um apreciador de leituras sobre a memória da cidade e um frequentador de bibliotecas desde os tempos em que uma delas funcionava nesta mesma praça (perto de onde atualmente está o coreto)”, pensa seu Pedro enquanto organiza as ideias para inverter o relógio do tempo e voltar com o pequeno Antônio nove décadas atrás. “Como eu ia dizendo”, continua o avô, “o cenário era este: a praça Ary Coelho que naquele tempo se chamava Jardim Público. Bem diferente, é verdade”. Saboreando uma refrescante garapa, sob a sombra de uma árvore quase centenária, a memória flui.

O amplo painel instalado na confluência dos córregos Prosa e Segredo registra o início da ocupação urbana de Campo Grande. Idealizado pela artista plástica Neide Ono, o Monumento aos Desbravadores retrata uma cena com carro de boi simbolizando a chegada dos fundadores a Campo Grande.

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“Esta Associação foi fundada em 1926, mais exatamente no dia 14 de março, por um grupo de negociantes que, reunidos no Cine Trianon, aprovou a criação e, logo depois, os estatutos da entidade, que tinha entre seus objetivos a união e o fortalecimento da classe que trabalhava com o comércio. Essa iniciativa vinha ao encontro dos anseios da jovem cidade que crescia rapidamente. E como era

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Campo Grande nesse tempo? Para entender melhor, vamos voltar um pouquinho mais. Tudo começou lĂĄ pelos anos de 1870 com a chegada de JosĂŠ AntĂ´nio Pereira e uma comitiva de sessenta e poucas SHVVRDV TXH Ă€]HUDP VHXV UDQFKRV QD FRQĂ XrQFLD GRV FyUUHJRV 3URVD e Segredo (onde hoje ĂŠ o atual Horto Florestal) dando origem a um pequeno povoado. Como o clima era bom e as terras fĂŠrteis, aos poucos foram agregando outros moradores; o vilarejo foi crescendo e se transformando em entreposto comercial, ou melhor dizendo – ponto de comĂŠrcio – para compra e venda de gado e para muitos outros produtos de necessidade do povo que circulava por aqui.â€?

O Museu JosĂŠ AntĂ´nio Pereira, instituĂ­do na morada primitiva construĂ­da na Fazenda BĂĄlsamo pelo fundador e VHX Ă€OKR $QW{QLR /XL] p XPD GDV SRXFDV HGLĂ€FDo}HV remanescentes da ĂŠpoca da fundação da cidade. Foi doado ao municĂ­pio por Carlinda 3HUHLUD &RQWDU Ă€OKD GH AntĂ´nio Luiz e Anna Luiza. A escultura em pedra de granito, situada no pĂĄtio do Museu, do artista plĂĄstico JosĂŠ Carlos Silva - o Ă?ndio, representa o casal FRP D Ă€OKD

– Mas ĂŠ muito tempo vĂ´, retruca AntĂ´nio, que nĂŁo consegue imagiQDU XPD KLVWyULD WmR DQWLJD 'HVVH WHPSR Vy OHPEUD GH XPDV Ă€JXUDV da Guerra do Paraguai que viu em um livro do irmĂŁo mais velho. – Muito tempo para nĂłs, mas nĂŁo para uma cidade – responde seu Pedro, continuando a conversa. – E sabe qual foi a primeira rua de Campo Grande? Foi a 26 de Agosto, que jĂĄ foi conhecida como rua Velha. Ali se concentravam as pensĂľes, os bares, os cabarĂŠs. Sobre HVVH SHUtRGR 3DXOR &RHOKR 0DFKDGR Ă€OKR GR SULPHLUR SUHVLGHQWH da Associação Comercial – Eduardo Olympio Machado) registra muitas lembranças em seu livro A rua Velha da sĂŠrie Pelas ruas de Campo Grande. Bem, mas o certo ĂŠ que o povoado crescia e, em 1918, pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Acima, rua 13 de Maio na dÊcada de 1910, com primeiras instalaçþes de comÊrcio. Ao lado, público presente à comemoração pela elevação de Campo Grande à categoria de Cidade, em 16 de julho de 1918, oito anos antes da criação da ACICG.

Lei no 772, passou Ă categoria de Cidade. Oito anos depois aconteceu a criação da Associação Comercial. – Mas vĂ´, minha professora disse que neste ano Campo Grande estĂĄ completando 117 anos... – Sim, mas o que se comemora no dia 26 de agosto ĂŠ a data em que o povoado passou Ă condição de Vila. E isso foi em 1899. Se vocĂŞ Ă€]HU DV FRQWDV YmR GDU RV DQRV TXH D SURIHVVRUD IDORX 16

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– E o trem de ferro, jĂĄ existia? Meu pai falou que ele passava ali perto do Mercado. – Foi bom lembrar AntĂ´nio. JĂĄ tinha o trem sim. AliĂĄs, grande parte do crescimento de Campo Grande se deu pela chegada da estrada de ferro Noroeste do Brasil, a NOB, em 1914. Por ela chegaram muitas pessoas, de todos os lugares, e isso ajudou muito para o crescimento de todos os tipos de negĂłcios. Foi a partir daĂ­ que a rua 14 de Julho (que jĂĄ foi chamada de Beco, Anibal de Toledo e JoĂŁo Pessoa) passou a ser o lugar preferido pelos comerciantes para instalar suas lojas. TambĂŠm teve a vinda dos militares que construĂ­ram uma porção de quartĂŠis e ajudaram na organização e no crescimento da cidade. Mas tudo isso vocĂŞ vai aprender direitinho quando estudar a histĂłria de Campo Grande. Vamos voltar Ă histĂłria da Associação Comercial, que foi por onde começamos essas lembranças. – Mas, o que a histĂłria de Campo Grande tem a ver com a da Associação Comercial – interrompe novamente o neto. Via de acesso Ă estação ferroviĂĄria, na dĂŠcada de 1920 a 14 de Julho jĂĄ se FRQĂ€JXUDYD FRPR SULQFLSDO rua de comĂŠrcio de Campo Grande.

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² 0XLWD FRLVD DĂ€UPD VHX 3HGUR TXH VHPSUH JRVWD GH GL]HU TXH p FRmerciante “de raizâ€? –, pois herdou dos pais os segredos do bom atenGLPHQWR DR FOLHQWH ² H GH ´FDUWHLULQKDÂľ ² SRLV FRPR Ă€OLDGR HP FXUVRV e palestras da Associação Comercial aprendeu como melhorar a administração dos negĂłcios e a enfrentar tempos difĂ­ceis na economia.

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– Mas, continuando... ĂŠ certo que a Associação nasceu para fortalecer os comerciantes. No entanto, para que os negĂłcios fossem bem a cidade precisava estar bem e aĂ­ os associados se preocupavam tambĂŠm com questĂľes como segurança, iluminação e outras que eram de toda a comunidade. E isso continua atĂŠ hoje. Seu pai, por exemplo, tem participado de reuniĂľes organizadas pela Associação Comercial e Industrial em nosso bairro para discutir nĂŁo sĂł como melhorar as vendas, mas tambĂŠm problemas de saĂşde, de coleta de lixo, de limpeza de terrenos, de segurança. – Mas, vĂ´, para que existe a prefeitura? – Oh! menino, tinha que fazer pergunta difĂ­cil!? – Meio exclamando pergunta seu Pedro. – Mas vamos lĂĄ: a prefeitura existe para isso, mas todos nĂłs temos que participar. Na realidade, a cidade ĂŠ nossa e o prefeito e os vereadores estĂŁo a serviço de nĂłs cidadĂŁos que os elegemos. Por isso, nĂŁo basta votar. É preciso acompanhar, sugerir soluçþes e dividir a responsabilidade de fazer acontecer. Uma comunidade organizada, fortalecida, que sabe quais sĂŁo suas prioridades e luta por HODV FHUWDPHQWH VRIUH PHQRV FRP DGPLQLVWUDo}HV SRXFR HĂ€FLHQWHV – Mas, entĂŁo, AntĂ´nio, onde eu estava mesmo? Acho que essa prosa HVWi Ă€FDQGR FRPSULGD GHPDLV 1RVVD JDUDSD Mi DFDERX H SUHFLVDPRV voltar para casa. Outra hora a gente continua. – SĂł mais uma coisa, vĂ´. O que ĂŠ aquilo em cima da porta da Associação? ImpostĂ´metro?

A partir de sua inauguração, em 3 de março de 2016, o impostômetro instalado na fachada da ACICG marca em tempo real o volume de impostos arrecadados no Brasil, em Mato Grosso do Sul e em Campo Grande.

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– Isso mesmo, Ê um medidor de impostos. Estå vendo que os números mudam sem parar? Ali estå marcando quanto de impostos

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estĂĄ entrando nos cofres das administraçþes federal, estadual e muQLFLSDO ,VVR VLJQLĂ€FD R TXDQWR QyV HVWDPRV SDJDQGR SDUD TXH RV governos apliquem em benefĂ­cio da sociedade: em saĂşde, educação, segurança etc. Mas agora basta, vamos embora. Chegando em casa, cheio de novidades, AntĂ´nio corre para contar ao pai toda a histĂłria que ouviu do avĂ´. E o pai, que ĂŠ um microempreendedor individual (MEI), prestador de serviços e associado da $&,&* YHQGR R HQWXVLDVPR GR Ă€OKR Gi D HOH XPD yWLPD QRWtFLD HP breve fariam um passeio Ă ColĂ´nia de FĂŠrias com direito a banho de piscina e muitas brincadeiras nos tobogĂŁs. Quem sabe encontrariam seu Pedro (xarĂĄ do avĂ´), um antigo funcionĂĄrio da ColĂ´nia que costumava passear de trenzinho com a garotada pelas ruas do clube.

No lançamento do Pacto Juntos por Campo Grande, o presidente João Carlos Polidoro fala sobre os princípios norteadores do movimento. A cerimônia realizada no dia 19 de maio de 2016 com palestra do senador Tasso Jereissati contou com a presença de mais de 200 representantes da sociedade civil organizada.

( DJRUD" 3URPHWHX WHP TXH FXPSULU 1R Ă€P GH VHPDQD VHJXLQWH Oi foi a famĂ­lia toda para a ColĂ´nia de FĂŠrias. AĂ­, uma alegria sĂł. Embora o inverno jĂĄ estivesse mostrando a cara, o tempo foi generoso e deu para aproveitar o melhor que o espaço pode oferecer. Na volta, no Ă€QDO]LQKR GD WDUGH DGPLUDQGR R HVSHWiFXOR GR S{U GR VRO VHX 3HGUR H R Ă€OKR VLQWRQL]DUDP HP XPD FRQYHUVD TXH WHP PXLWR D YHU FRP AntĂ´nio: o cenĂĄrio que estamos construindo para as prĂłximas geraçþes. CenĂĄrio que a antiga e renovada ACICG jĂĄ vem trabalhando: a Campo Grande de 2040, começando com açþes que se concretizam hoje como o #JuntosFaremos e o Pacto Juntos por Campo Grande. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Partindo da cidade de Monte Alegre (MG) com pequena comitiva, após mais de três meses de viagem, José Antônio Pereira chega à FRQÁXrQFLD GRV FyUUHJRV Prosa e Segredo no dia 21 de junho de 1872. Meses depois volta a Monte Alegre e retorna GHÀQLWLYDPHQWH HP 14 de agosto de 1875 acompanhado de sua família e agregados, num total de 62 pessoas, dando início ao Arraial de Santo Antônio de Campo Grande.

1870

Pela Lei no 792, de 23 de novembro de 1889, o governo da Província de Mato Grosso cria o Distrito de Paz de Campo Grande.

1880

No dia 26 de agosto de 1899, Campo Grande é elevada à categoria de Vila pela Resolução no 225, que determina também a criação do Município.

1890

CAMPO GRANDE E ACICG REFERÊNCIAS HISTÓRICAS E CRONOLOGIA DE GESTÕES

Em 1909, Campo Grande ganha seu primeiro traçado urbanístico, elaborado pelo engenheiro Nilo Javari Barém, a pedido da Intendência Municipal. Em 1910, a Planta do 5RFLR p GHÀQLGD SHOR engenheiro militar Themístocles Paes de Souza Brazil.

1900


Em 1914, chega a Campo Grande o 5o Regimento de Artilharia Montada, primeiro passo para a cidade sediar, a partir de 1921, o Comando da 9a Região Militar. No dia 14 de outubro do mesmo ano é oficialmente inaugurada a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. A Lei Estadual no 772, de 16 de julho de 1918, eleva a Vila de Santo Antônio de Campo Grande à categoria de Cidade.

1910

Em 1922 começa a circular a primeira linha de ônibus, a célebre “jardineira”, um carro de laterais abertas com itinerário entre os bairros Amambaí e Cascudo (atual São Francisco). Idealizado por um grupo de pessoas que se reunia em confraternização para ouvir rádio, é fundado em 1924 o Rádio Clube. Nesse mesmo ano, entra em funcionamento a primeira hidrelétrica de Campo Grande (no córrego Ceroula, região do Inferninho).

No dia 11 de julho de 1932, durante a Revolução Constitucionalista, o sul de Mato Grosso declara-se desligado do norte. Campo Grande é instituída capital do Estado de Maracaju, extinto em 2 de outubro do mesmo ano.

Em 1928 é inaugurada a Santa Casa de Campo Grande.

Em 1933, são inaugurados dois monumentos-símbolo de Campo Grande: o Relógio da 14 de Julho e o Obelisco. Também é realizada a 1a Feira de Amostras, em frente ao Colégio Oswaldo Cruz, com exposição e comercialização de produtos da economia regional.

1920

1930

No dia 14 de março de 1926, é criada a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), inicialmente denominada Associação Comercial de Campo Grande (ACCG). À sua frente, empresários que lideraram a entidade na defesa dos interesses de seus associados e da comunidade ajudando a construir a história de Campo Grande. 23/3/1926 a 5/1/1931

Pela Lei no 39, de 31 de janeiro de 1941, a cidade ganha o primeiro Plano de Uso do Solo, que estabelece critérios para ocupação do espaço urbano.

1940

6/1/1931 a 13/8/1931 GESTÃO

Arlindo de Andrade Gomes 13/8/1931 a 6/1/1932 GESTÃO

Arthur Mendes Jorge Sobrinho 6/1/1932 a 21/12/1932 GESTÃO

Ytrio Corrêa da Costa 22/12/1932 a 5/1/1935 GESTÃO

Augusto Wulfes 6/1/1935 a 18/12/1937 GESTÃO

Ranulpho Corrêa 19/12/1937 a 10/12/1951

GESTÃO

GESTÃO

Eduardo Olympio Machado

Aikel Mansour


Apesar da evidente prosperidade econĂ´mica e pujança do comĂŠrcio, Campo Grande ressente-se FRP D GHĂ€FLrQFLD QR abastecimento de ĂĄgua e luz, levando setores da sociedade organizada a se mobilizarem para a solução dos problemas.

1950

A Faculdade Dom $TXLQR GH )LORVRĂ€D CiĂŞncias e Letras ĂŠ instalada pelos padres salesianos em 1961. No ano seguinte ĂŠ criada a Faculdade de FarmĂĄcia e Odontologia de Campo Grande, embriĂŁo da futura Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Em 1965, tem inĂ­cio as operaçþes da primeira emissora de televisĂŁo do Estado: a TV Morena, Canal 6.

1960

Tendo Campo Grande como capital, no dia 11 de outubro de 1977, por meio da Lei Complementar no 31, ĂŠ criado o Estado de Mato Grosso do Sul, instalado RĂ€FLDOPHQWH HP o de janeiro de 1979.

1970

Em 1982, ĂŠ realizada a primeira eleição direta para escolha do governador do Estado. Em 1984, a cidade sedia grande manifestação pelas Diretas JĂĄ, movimento que pedia a eleição direta tambĂŠm para presidente da RepĂşblica. Com crescimento acelerado, novos GHVDĂ€RV GH RUJDQL]DomR urbana motivam a criação, em 1987, da Unidade de Planejamento Urbano de Campo Grande (Planurb) e do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU).

1980

16/12/1959 a 14/1/1962 GESTĂƒO

Heitor Eduardo Laburu 11/12/1951 a 8/3/1955

15/1/1962 a 8/1/1964

GESTĂƒO

GESTĂƒO

Abel Freire de AragĂŁo

Oswaldo Bucker

9/3/1955 a 11/12/1955

9/1/1964 a 13/1/1982

GESTĂƒO

GESTĂƒO

Michel Nasser

Nelson Borges de Barros

12/12/1955 a 4/1/1958

14/1/1982 a 19/2/1984

GESTĂƒO

GESTĂƒO

Aikel Mansour

JosĂŠ Oliva Filho

5/1/1958 a 15/12/1959

20/2/1984 a 24/5/1990

GESTĂƒO

GESTĂƒO

Francisco Albuquerque Palhano

Lyrio Novaes


No dia 26 de agosto de 1999, Campo Grande comemora 100 anos de emancipação política e administrativa.

1990

Em 2007, ao completar 30 anos de Capital, a FLGDGH Mi VH FRQÀJXUD FRP SHUÀO GH PHWUySROH com população de diversas origens e interações culturais.

Aos 117 anos em 2016, população em torno de 860 mil habitantes, impulsionada por forças vivas da sociedade, a cidade repensa prioridades buscando gestões cada vez mais participativas e transparentes.

2000

25/5/1990 a 14/5/1993

2010

2020

19/5/2005 a 6/5/2011

GESTÃO

GESTÃO

Vagner Simone Martins

Luiz Fernando Buainain

15/5/1993 a 22/5/1996

7/5/2011 a 7/5/2014

GESTÃO

GESTÃO

Nelson Nachif

Omar Aukar

23/5/1996 a 18/5/2005

8/5/2014 a ..........

GESTÃO

GESTÃO

Benjamin Chaia

João Carlos Polidoro



Campo Grande

"NĂşcleo de progresso" Assim se expressou ThemĂ­stocles Paes de Souza Brazil em sua Ligeira notĂ­cia sobre a vila de Campo Grande ao falar das possibilidades de desenvolvimento do povoado e de sua vocação para as atividades comerciais no documento que ĂŠ considerado o primeiro escrito sobre a hoje capital de Mato Grosso do Sul. Dizia ele: 3HTXHQD DLQGD OHQWDPHQWH VH IRUPDQGR OXWDQGR FRP DV GLĂ€FXOGDGHV GHcorrentes da falta de materiais de construção, mostra, entretanto, ser um nĂşcleo de progresso que rapidamente aumentarĂĄ quando as vias de comunicação em execução facilitarem os elementos de que necessita. [...] Pela VXD VLWXDomR WRSRJUiĂ€FD QR FHQWUR GD YDVWtVVLPD UHJLmR D PDLV SURStFLD SDUD a indĂşstria pastoril, estĂĄ destinada a ser o maior empĂłrio do sul de Mato Grosso, onde se farĂĄ a permuta de todos os produtos necessĂĄrios Ă vida.

O ano era 1910 e, alĂŠm das favorĂĄveis condiçþes da localidade, ThemĂ­stocles Brazil antevia as possibilidades que se abririam com a prĂłxima chegada da ferrovia e a instalação de forças do ExĂŠrcito: O seu comĂŠrcio, bem que reduzido atualmente, promete grande desenvolvimento com a chegada da via fĂŠrrea da companhia Noroeste do Brasil e instalação das forças da 5a Brigada EstratĂŠgica. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

A chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, em 1914, abriu para Campo Grande um perĂ­odo de desenvolvimento que a transformou em centro socioeconĂ´mico e polĂ­tico do sul de Mato Grosso. (IMAGEM 10)

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No entanto, bem antes, as caracterĂ­sticas naturais favorĂĄveis dessa regiĂŁo jĂĄ tinham sido vislumbradas. Estudos arqueolĂłgicos indicam a ocupação do local por grupos ĂŠtnicos em ĂŠpoca anterior ao descobrimento do Brasil (por volta de 600 anos atrĂĄs) provavelmente em função da fartura de ĂĄgua, alimentos e matĂŠria-prima para confecção de utensĂ­lios e armas. Cinco sĂŠculos depois, Alfredo d’Escragnolle-Taunay (1843-1899), o Visconde de Taunay, na obra CĂŠus e terras do Brasil, registrou sua impressĂŁo sobre a regiĂŁo onde surgiria a cidade que nĂŁo poderia ter outro nome que nĂŁo fosse o de Campo Grande: Uma lĂŠgua mais, entramos no Campo Grande. Esta extensa campina constitui vastĂ­ssimo chapadĂŁo de mais de cinquenta lĂŠguas de extensĂŁo, em que UDUDV iUYRUHV URPSHP D PRQRWRQLD GXPD SODQXUD VHP Ă€P > @

Certamente, segundo historiadores e memorialistas, foram essas caracterĂ­sticas que atraĂ­ram os pioneiros.

A guerra termina, as notĂ­cias correm Encerrada a Guerra da TrĂ­plice Aliança (Guerra do Paraguai – 18641870), soldados que retornavam Ă s suas casas davam notĂ­cia sobre XPD GDV UHJL}HV SDOFR GR FRQĂ LWR LPHQVDV WHUUDV IpUWHLV H GHVRFXSDdas nos chamados Campos da Vacaria. Entusiasmado pelos relatos, R PLQHLUR -RVp $QW{QLR 3HUHLUD DFRPSDQKDGR GR Ă€OKR $QW{QLR /XL] dois escravos e um guia, resolveu empreender uma jornada rumo ao sul do antigo Estado do Mato Grosso. Saindo de Monte Alegre no dia 4 de março de 1872, com pouco mais de trĂŞs meses de caminhada, chegou no dia 21 de junho de 1872 ao Mato Cortado, lugar de FRQĂ XrQFLD GRV FyUUHJRV TXH VHULDP GHQRPLQDGRV Prosa e Segredo, nas proximidades do atual Horto Florestal AntĂ´nio de Albuquerque. Vendo a mata existente, os campos vizinhos e constatando que o clima era ameno, Prosa e Segredo Uma denominação que sempre levanta curiosia ĂĄgua abundante e o solo propĂ­cio para a GDGH p D GRV FyUUHJRV FXMD FRQĂ XrQFLD PDUFD R lavoura, ali decidiu se instalar. Erguido o ranponto inicial de Campo Grande: Prosa e Segrecho coberto com folhas de buriti, deu inĂ­cio Ă do. Segundo cronistas, os nomes pitorescos perplantação de pequena roça de milho, arroz e petuam a existĂŞncia do “espaço para a fofocaâ€?, algumas outras variedades para subsistĂŞncia. mesmo em tempos sem internet. Assim, “Prosaâ€?, por causa da loquacidade dos habitantes de suas margens, e “Segredoâ€? em função de um sigilo de Manoel OlivĂŠrio (amores ocultos) revelado por JoĂŁo Pereira Martins no que seria o primeiro escândalo do lugarejo. 26

Em novembro do mesmo ano (segundo alguns) ou inĂ­cio do ano seguinte (segundo outros) decidiu regressar Ă sua cidade para buscar a famĂ­lia. De passagem por CamapuĂŁ, entrou em entendimento com JoĂŁo NepomuAssociação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


ceno para que este tomasse conta da posse.

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Quase três anos depois, em meados de 1875, chega ao local o tambÊm mineiro Manoel Vieira de Souza (vulgo Manoel OlivÊrio), acompanhado de sua família, que procurava boas terras para se À[DU &RP -RmR 1HSRPXFHQR QHJRFLRX D transferência da posse, resguardados os direitos de JosÊ Antônio Pereira no caso de sua volta, que aconteceria logo a seguir. Com a PXOKHU RLWR ÀOKRV VREULQKRV H HVFUDYRV HP um total de 62 pessoas, em agosto de 1875, JosÊ Antônio chegou à frente de uma comitiva composta de onze carros de boi carregados de mantimentos, sementes de årvores frutíferas, ferramentas e outros utensílios.

Em nome do Santo A primeira igreja de Campo Grande foi construĂ­da pelo fundador em cumprimento a uma promessa feita a Santo AntĂ´nio quando vinha de Minas Gerais com sua comitiva. Inaugurada em 1878, passou por reformas e anos mais tarde, por imposição do arruamento, mudou de localização. $ ,JUHMD 0DWUL] GH &DPSR *UDQGH HGLĂ€FDGD HP ĂĄrea prĂłxima e inaugurada em 1930, foi demoOLGD QR Ă€QDO GD GpFDGD GH SRU DSUHVHQWDU problemas estruturais dando lugar ao atual templo localizado na rua 15 de Novembro com avenida CalĂłgeras.

Recebido por Manoel OlivĂŠrio, que expĂ´s as condiçþes de seu negĂłcio com JoĂŁo Nepomuceno e se dispĂ´s a entregar a propriedade, JosĂŠ AntĂ´nio conviGRX R SDUD Ă€FDU H MXQWRV RUJDQL]DUHP D RFXSDomR GR DUUDLDO TXH UHcebeu o nome de Santo AntĂ´nio de Campo Grande, em homenagem ao santo de devoção. Da uniĂŁo das duas famĂ­lias, resultaram trĂŞs casamentos que deram origem Ă primeira geração de campo-grandenses. Essas uniĂľes, assim como vĂĄrios batizados, foram celebradas em 1878 pelo Pe. JuliĂŁo Urquia na igrejinha de taipa construĂ­da em homenagem a Santo AntĂ´nio.

Ainda nesse ano, JosĂŠ AntĂ´nio voltou pela Ăşltima vez a Monte Alegre, trazendo mais alguns familiares. No regresso, enquanto novos moradores se agregavam ao grupo inicial e as moradias multiplicavam-se na futura rua 26 de Agosto, JosĂŠ AntĂ´nio deu inĂ­cio Ă demarcação das primeiras fazendas, reservando a ĂĄrea delimitada para sede do povoado. Uma dessas posses, a Fazenda %iOVDPR IRL GHVWLQDGD D VHX Ă€OKR $QW{QLR /XL] H p KRMH R 0XVHX JosĂŠ AntĂ´nio Pereira, que preserva a casa construĂ­da em taipa nos anos de 1880. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Vista externa do Jardim Municipal ou Passeio PĂşblico (atual Praça Ary Coelho) na ĂŠpoca da fundação da ACICG ² Ă€QDO GD GpFDGD GH Abaixo, nos tempos dos corsos, confetes e lançaperfumes, cena de carnaval em rua de comĂŠrcio de Campo Grande.

Encruzilhada do desenvolvimento $ ORFDOL]DomR JHRJUiĂ€FD SULYLOHJLDGD QDV HQFRVWDV GD 6HUUD GH 0DUDFDMX GLYLVD GDV EDFLDV KLGURJUiĂ€FDV GRV ULRV 3DUDQi H 3DUDJXDL HQcruzilhada dos caminhos entre os diversos povoados do sul de Mato Grosso e uma das passagens rumo ao Triângulo Mineiro e Oeste Paulista, fez de Campo Grande centro irradiador de desenvolvimento.

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Antes de completar duas dÊcadas da chegada do fundador, Campo Grande jå era registrada como Distrito de Paz sob a jurisdição de

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Nioaque pela Lei provincial no 792, de 23 de novembro de 1889. Uma dÊcada depois, a Resolução no 225, de 26 de agosto de 1899, elevou Campo Grande à categoria de vila determinando a criação do município desanexado da comarca de Nioaque. Daí em diante, a onda de crescimento se fez sentir com maior intensidade e os anos seguintes registram a chegada dos primeiros imigrantes libaneses que fariam da rua 14 de Julho o maior centro comercial da cidade.

A partir da dÊcada de 1920, a rua 14 de Julho passou a sediar estabelecimentos comerciais que, aos poucos, se estenderiam por todo seu traçado. Na foto, em primeiro plano, Casa Haddad.

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Em 1909, Campo Grande passou a ter um traçado urbanĂ­stico elaborado pelo engenheiro agrimensor Nilo Javary BarĂŠm, a pedido da IntendĂŞncia Municipal. No ano seguinte, o engenheiro agriPHQVRU PLOLWDU 7KHPtVWRFOHV 3DHV GH 6RX]D %UD]LO GHĂ€QLX D 3ODQWD do Rocio e, em 1914, aconteceram os dois fatos antecipados por ele em sua Ligeira notĂ­cia sobre a vila de Campo Grande: a chegada do 5o Regimento de Artilharia Montada, primeiro passo para a cidade sediar, a partir de 1921, o Comando da 9a RegiĂŁo Militar; H D LQDXJXUDomR RĂ€FLDO GD (VWUDGD GH )HUUR 1RURHVWH GR %UDVLO Passados mais quatro anos, no dia 16 de julho de 1918, pela Lei no 772, a Vila de Santo AntĂ´nio de Campo Grande foi elevada Ă categoria de Cidade. Um pouco antes, no dia 20 de julho de 1910, havia sido criada a Comarca de Campo Grande, sendo escolhido para juiz o dr. Arlindo de Andrade Gomes, empossado no dia 12 de maio do ano seguinte. Como juiz e, mais tarde, como SUHIHLWR D H[HUFHX JUDQGH LQĂ XrQFLD QRV

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Comerciante pioneiro, em uma botica como a da ilustração, Joaquim Vieira de Almeida aviava as receitas que ele mesmo formulava.

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Antiga agência dos Correios, na avenida Afonso Pena, esquina com a rua 13 de Maio. A construção do novo edifício para sediar o serviço foi luta da ACCG nos anos de 1930.

mais diversos setores da vida do município. Na Associação Comercial, tanto como associado quanto na presidência da entidade (6/1/1931 a 13/8/1931), intermediou e defendeu iniciativas dos empreendedores que trabalhavam pelo desenvolvimento da cidade. Seu espírito modernizador ia desde a årea econômica atÊ a do urbanismo, convencendo os políticos sobre a necessidade de se traçar a cidade com avenidas e ruas amplas e arborizadas. Foi dele, inclusive, a iniciativa de lançar o primeiro jornal impresso de Campo Grande: O Estado de Mato Grosso.

(Fonte: A rua Velha, de Paulo Machado)

Tudo se transformando, multiplica-se o comÊrcio O Album Graphico do Estado de Matto-Grosso, publicado em 1914, reproduz algumas imagens e traz um relato sobre Campo Grande no início do sÊculo XX e de suas possibilidades econômicas: +D SRXFR PDLV GH GRLV DQQR HUD XP YLOODMR LQVLJQLÀFDQWH FRQWDQGR DSHnas cento e tantas casas, em sua maioria de påo å pique, e uns 1200 habitantes: actualmente possua cerca de 500 fogos, notando-se jå um FHUWR JRVWR QDV FRQVWUXFo}HV H FRQWDQGR FRP XPD SRSXODomR À[D GH nunca menos de 5000 almas. [...] Tudo vae se transformando, multiplicando-se o commercio, e por toda a parte surgem as pequenas industrias. Dentro da villa existem actualmente cerca de duzentas casas de negocios, comprehendendo armazens de fazenda, mercearias, cafÊs e tavernas. Ha treis pharmacias regularmente montadas. 30

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Paulo Coelho Machado, por sua vez, no livro A rua Velha, registra Localizado na avenida Afonso Pena, esquina com rua 13 um pouco da histĂłria dos comerciantes pioneiros estabelecidos na de Maio, o Hotel Globo foi em 1913 e, por rua inicial de Campo Grande, a atual 26 de Agosto. Joaquim Vieira inaugurado muitos anos, foi hospedaria de Almeida foi o primeiro. Chegou em 1887 proveniente de Coxim. das mais procuradas por homens de negĂłcios, servindo Exerceu a polĂ­tica, foi subdelegado de polĂ­cia, comerciante e farma- tambĂŠm como ponto para cĂŞutico. Vendia remĂŠdios e fĂłrmulas que ele mesmo preparava para reuniĂľes polĂ­ticas e sociais. aliviar as dores dos habitantes de uma regiĂŁo escassa de recursos. Na mesma rua, a loja de Felisberto Loureiro de Figueiredo, a casa comercial BaĂ­s e Carvalho, sociedade de Bernardo Franco BaĂ­s e Manuel Joaquim de Carvalho, e tambĂŠm a casa de Francisco Gomes Veado e, no trecho que viria a ser a rua BarĂŁo de Melgaço, O enterro e a vela o bolicho de SebastiĂŁo Lima. Depois vieram os sĂ­rios: Amin Scaff, MoisĂŠs Maluf, MoisĂŠs Sadalla, Felipe e SalomĂŁo Saad, Chaia Jacob, (GXDUGR &RQWDU -RmR 6LXĂ€ %DFKD H WDQWRV outros fazendo prosperar as atividades produtivas apesar da violĂŞncia da ĂŠpoca que DVVXVWDYD PRUDGRUHV PDLV SDFtĂ€FRV Um dos fatores, que muito contribuiriam para o incremento do movimento comercial QD QDVFHQWH &DPSR *UDQGH GR Ă€QDO GRV DQRV de 1890 e inĂ­cio da dĂŠcada de 1900, foi o comĂŠrcio de gado. Para facilitar as negociaçþes das comitivas provenientes do Triângulo Mineiro, que gastavam meses percorrendo as fazendas da Vacaria, alguns fazendeiros Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Entre as muitas histĂłrias contadas por Paulo Coelho Machado nos livros da sĂŠrie Pelas ruas de Campo Grande, uma ocorrida no comĂŠrcio de SebastiĂŁo Lima, registra bem o clima de violĂŞncia e impunidade que reinava na Campo Grande dos primeiros tempos. Diz ele: “[...] um desconhecido entrou no bolicho, indagou se havia arma para vender, examinou um 38 ‘marca quente’, exigiu uma caixa de balas e pagou os 200 mil-rĂŠis pedidos. Na oportunidade passava um velho, a cavalo. O desconhecido virou-se, apontou o 38 para o cavaleiro, puxou o gatilho, num ĂĄtimo, e derrubou o pobre velho. A seguir tirou do bolso mais 50 mil-rĂŠis, colocou o dinheiro sobre o balcĂŁo e acrescentou: â€˜Ă‰ para pagar o enterro e a vela. O revĂłlver ĂŠ bom. TĂĄ certo?’ [...]â€?.

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passaram a comprar as reses e a depositá-las nas proximidades de Campo Grande, instituindo no povoado um verdadeiro entreposto comercial que aumentou a circulação de pessoas e gerou a instalação de armazéns, bazares, bares, estalagens e de cabarés. Nos anos seguintes, a cidade foi caminhando impulsionada por ações de ordenamento urbano, o início das operações da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, a instalação de forças do Exército e o incremento da migração. Novas ruas passaram a ser ocupadas e o comércio prosperou principalmente na rua 14 de Julho, via de acesso à estação ferroviária, chegando à década de 1920 quando, em 14 de março do ano de 1926, um grupo de empreendedores fundaria a Associação Comercial de Campo Grande. O apito do progresso

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Chegada de locomotiva e vagões de passageiros da Companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) em Campo Grande. Década de 1920.

No início de 1914, a locomotiva apitou pela primeira vez para os lados do bairro Cascudo, atual São Francisco. Alguns meses depois era feita a junção dos trilhos que vinham de Porto Esperança com os que vinham de Bauru na estação que recebeu o nome de Ligação. E, no dia 14 de outubro do mesmo ano – com a presença de representantes do Ministério da Viação e da Guerra, deputados, jornalistas e até de um repórter do Times –, a estrada de Ferro 1RURHVWH GR %UDVLO 12% HUD LQDXJXUDGD RÀFLDOPHQWH &RPHoDYD XPD QRYD fase na ainda pequena vila. O grande número de passageiros em trânsito e de migrantes possibilitou o intercâmbio de ideias, culturas e oportunidades de negócios. O incremento da exportação de gado, via ferrovia, propiciou o crescimento do rebanho e da renda dos fazendeiros. Casas comerciais, hotéis, bares e restaurantes foram abertos tornando Campo Grande centro de atividades no sul do antigo Estado do Mato Grosso.

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Nove décadas de história




Acta da reunião dos fundadores da Associação Commercial de Campo Grande, realisada no dia 26 de Março de mil novecentos e vinte seis.

(*)

Por iniciativa dos Snrs. Moraes e Cia. (**), Campos e Cia. (**), Souza e Cia. (**) e Vieira, Pace e Cia. (**), negociantes estabelecidos nesta praça, e em virtude de convocação feita SHORV PHVPRV UHXQLUDP VH QR GLD GR FRUUHQWH PH] QR HGLĂ€FLR GR 7ULDQRQ &LQH RV 6QUs. Coronel Manoel Joaquim de Moraes, Joaquim PaixĂŁo, Coronel Antonio de Souza Queiroz, Armenio Vieira, Dr. Miguel do Carmo de Oliveira Mello, Antonio Norberto de Almeida, Dr. Eduardo O. Machado, Dr. Ytrio CorrĂŞa da Costa, Guilherme Lomonaco, Adhemar de Moraes, Francisco Gomes, Ubaldo Lomonaco, Eduardo dos Santos Pereira, Bras Candia, Francisco Calarge, Antonio Bacha, ValĂŠrio de Almeida e Bernardo Bicca, para tratar da fundação da Associação Commercial de Campo Grande. Em nome dos presentes usou da palavra o Snr. %HUQDUGR %LFFD TXH OLJHLUDPHQWH H[SR] RV Ă€QV GD UHXQLmR H SHGLR TXH IRVVH DFFODPDGD uma Directoria provisoria para orientar os trabalhos que iam realisar. Recahio a indicação, por unanimidade, nos Snrs. Dr. Eduardo Olympio Machado, Coronel Manoel Joaquim de Moraes, Dr. Ytrio CorrĂŞa da Costa, Coronel Antonio de Souza Queiroz, Joaquim PaixĂŁo, Miguel Candia, Francisco Calarge e Bernardo Bicca, cabendo a Presidencia ao primeiro, servindo, o ultimo, de Secretario. Assumindo a Presidencia, o Dr. Eduardo O. Machado, nomeou duas commissĂľes de entre os seus companheiros da Directoria provisoria, sendo uma para elaborar os Estatutos, composta dos Snrs. Coronel Antonio de Souza Queiroz, Dr. Ytrio CorrĂŞa da Costa e Francisco Calarge, e outra dos Snrs. Coronel Manoel Joaquim de Moraes, Joaquim PaixĂŁo e Miguel Candia, para inscrever os socios fundadores da Associação. Distribuidos esses encargos, o Snr. Bernardo Bicca, em nome da Directoria, convocou nova reuniĂŁo para R GLD YLQWH H XP GH 0DUoR FRUUHQWH QR PHVPR HGLĂ€FLR GR 7ULDQRQ &LQH DĂ€P GH VHU OLGR H discutido o projecto dos Estatutos, e deu por encerrada a sessĂŁo. Attendendo a essa convocação compareceram hoje, os abaixo assignados, e, sob a Presidencia do Dr. Eduardo Olympio Machado, presentes todos os membros da Directoria provisoria, foi aberta a sessĂŁo. O Presidente mandou que o Secretario procedesse ĂĄ leitura dos Estatutos, que foram discutidos, sendo acceitas varias emendas offerecidas por alguns dos socios presentes. Terminadas a leitura e discussĂŁo, o Presidente designou uma commissĂŁo dos Snrs. Dr. Ytrio CorrĂŞa da Costa, Roberto Lacourt e Bernardo Bicca, para formular parecer sobre o projecto discutido. A commissĂŁo incumbida de fazer a inscripção dos socios fundadores, apresentou uma lista que recebeu as assignaturas de todos os presentes que sĂŁo, tambem, os signatarios desta Acta. Em virtude do adiantado da hora, o Secretario, por ordem do Presidente, convocou XPD RXWUD UHXQLmR SDUD R GLD GHVWH PH] jV KRUDV QR VDOmR GR 5DGLR &OXE DĂ€P GH VHU lido o parecer da respectiva commissĂŁo, sobre os Estatutos, e ter logar a eleição da primeira Directoria da Associação Commercial de Campo Grande. Foi, a seguir, encerrada a sessĂŁo e lavrada esta Acta, na sala de espectaculos do Trianon-Cine, onde se effectuou a reuniĂŁo, aos vinte e seis (***) dias do mez de Março de mil novecentos e vinte seis. (*) Documento de abertura do primeiro livro de atas da ACICG. Relata os passos iniciais da entidade. 3DODYUDV SUHVXPLGDV JUDĂ€D GH GLItFLO OHLWXUD 'DWD UDVXUDGD


&

PARTE 1 • 1926-1950

Nascimento Estruturação Apesar do conturbado cenário internacional que levaria à Segunda Guerra Mundial, o Brasil aos poucos fortaleceu sua expansão industrial. Enquanto isso, Campo Grande ganhava importância econômica até se tornar a cidade mais populosa e de maior arrecadação em Mato Grosso. Desde o nascimento, a Associação Comercial de Campo Grande exerceu seu protagonismo em meio a uma série de acontecimentos marcados por tensões e instabilidade política.



Unidos em torno da Associação Comercial, os empresĂĄrios buscavam proteção contra a cobrança abusiva de impostos em um cenĂĄrio de intervenção cada vez mais forte do Estado na economia. Atuando em favor da comunidade, alĂŠm de iniciativas FRPR R Ă€QDQFLDPHQWR GD JXDUGD QRWXUQD D HQWLGDGH exerceu tambĂŠm o papel de intermediadora HP VLWXDo}HV GH FRQĂ LWR VHQGR VXD VHGH SDOFR GD organização de diversas entidades da sociedade civil.

No inĂ­cio do sĂŠculo XX, o desenvolvimento do setor industrial em SĂŁo Paulo e Rio de Janeiro foi acompanhado por greves muitas vezes reprimidas com violĂŞncia, como a greve geral de 1917. Em suas reivindicaçþes por melhores condiçþes de WUDEDOKR D FODVVH RSHUiULD VRIUHX LQĂ XrQFLD GH LPLJUDQWHV YLQdos da Europa com ideias anarquistas e socialistas. Em meio Ă s transformaçþes econĂ´micas e sociais do perĂ­odo, outro fenĂ´meno marcante foi o movimento tenentista, com descontentamento de militares que tiveram na Coluna Prestes uma de suas mais importantes revoltas. Elevada Ă categoria de cidade em 1918, desde 1914 Campo Grande recebia, pela Noroeste do Brasil, um nĂşmero crescente de passageiros e migrantes que chegavam redimensionando a cultura local e gerando oportunidades de negĂłcios. Oportunidades ampliadas com a instalação, em 1921, da sede da Circunscrição Militar de Mato Grosso (atual Comando Militar do Oeste - CMO), transferida de CorumbĂĄ, e a construção do complexo arquitetĂ´nico dos quartĂŠis. Enquanto a cidade se desenvolvia obedecendo moderno traçado urbano, o comĂŠrcio, o Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Na Campo Grande dos primeiros anos da Associação Comercial, a sede da Prefeitura Municipal (entre 1912 e inĂ­cio da dĂŠcada de 1970), na avenida Afonso Pena, esquina com a avenida CalĂłgeras; e um conjunto de “fordinhosâ€? estacionados na avenida Afonso Pena, em frente Ă atual praça Ary Coelho (IMAGENS 18 e 19).

Em Mato Grosso tambĂŠm Um dos importantes movimentos desse perĂ­odo foi a Coluna Prestes que, por quase trĂŞs anos (julho de 1924 a fevereiro de 1927), atravessou onze Estados brasileiros, entre eles o de Mato Grosso, propagando ideias contrĂĄrias Ă polĂ­tica centrada QR SRGHU GDV HOLWHV DJUiULDV $R Ă€QDO TXDQGR GHpĂ´s armas na BolĂ­via, contava apenas com cerca de 600 dos quase 1.500 integrantes que chegou a ter. TrĂŞs anos apĂłs, a RepĂşblica Velha foi derrubada pelos revolucionĂĄrios de 1930, muitos deles egressos do movimento. A exceção foi seu lĂ­der, LuĂ­s Carlos Prestes, que aderiu ao comunismo.

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Construída em estilo eclÊtico, a residência (jå demolida) de Vespasiano Barbosa Martins – mÊdico, prefeito de Campo Grande e governador do Estado de Maracaju – localizava-se na rua 15 de Novembro, esquina com a avenida Calógeras.

ensino e a organização social ampliavam-se simultaneamente ao surgimento das primeiras indĂşstrias. Na paisagem urbana, alguns prĂŠdios se destacavam: a Morada dos %DtV H R &ROpJLR 2VZDOGR &UX] DPEDV DV HGLĂ€FDo}HV GR Ă€QDO GD GpFDGD DQWHULRU VHJXLGRV GH RXWURV HGLĂ€FDGRV QRV SULPHLURV DQRV GH 1920, a exemplo da residĂŞncia de Vespasiano Publicidade e Poesia Martins, jĂĄ demolida; do prĂŠdio do Quartel Uma das tradicionais casas de comĂŠrcio de CamGeneral, na avenida Afonso Pena; da Casa do SR *UDQGH TXH Ă€]HUDP KLVWyULD DSDUHFLD QD HGLArtesĂŁo e da Loja Maçônica Oriente Maracaju, ção de 14 de novembro de 1928 do Jornal do na avenida CalĂłgeras, que na dĂŠcada seguinComĂŠrcio com uma propaganda em ritmo de poesia. te sediaria o governo do Estado de Maracaju. HĂĄ uma casa em Campo Grande Que nĂŁo tem mesmo rival, A casa mais barateira Que ĂŠ a PALACE ROYAL. Rua 14 de Julho Com a Rio Branco, em frontal, Ve-se bem: casa sortida SĂł a PALACE ROYAL!

Tecidos de toda a classe, Roupas feitas, collossal ‘Stock’ possue de facto A grande PALACE ROYAL!

5HQGDV VHGDV FUHSHV Ă€QRV Calçados, nĂŁo hĂĄ igual! 7HP Ă€QDV SHUIXPDULDV SĂł na PALACE ROYAL!

&KHJDPRV QR ÀP GR DQQR Presentes para Natal Vinde comprar sem demóra Na casa PALACE ROYAL!

Artigos de phantasia Em porcellana e chrystal Ide ver na exposição Da casa PALACE ROYAL!

O povo de Campo Grande JĂĄ conhece a principal Casa sempre preferida Que ĂŠ a PALACE ROYAL!

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Nessa dĂŠcada, o principal centro comercial compreendia o quadrilĂĄtero entre a rua 26 de Agosto / av. Mato Grosso e av. CalĂłgeras / rua 13 de Maio. Segundo informação da Junta Comercial, de 1924 a 1929 foram registradas 204 casas de comĂŠrcio, destacando-se a participação das colĂ´nias sĂ­rio-libanesa e portuguesa, seguidas, em menor nĂşmero, pelas dos espanhĂłis e italianos. A maioria dedicava-se Ă venda de secos e molhados. Nessa ĂŠpoca, surgiram tambĂŠm hotĂŠis, bares, farmĂĄcias, selarias, padarias e fĂĄbricas de calçados, aguardente e de cerâmica. Alguns exemplos sĂŁo a indĂşstria de bebidas de Antonio Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Mandetta e Filhos (registrada em 1922) e as casas comerciais de Gandur Joaquim e de Salim Maluf e IrmĂŁo (1920) para venda de tecidos e armarinhos; a Padaria Hespanhola (1923) de Franscisco Cubel Pastor; o Palace Royal (1924) de FĂŠlix Naglis; e a loja de JosĂŠ Passarelli (1925) com artigos de escritĂłrio, jornais e livraria.

Amplos horizontes As ediçþes do Jornal do ComĂŠrcio traziam eventualmente o convite para as reuniĂľes da Associação Comercial de Campo Grande e um resumo das principais resoluçþes. Na edição do dia 1o de fevereiro de 1928, o jornal estampa na primeira pĂĄgina um artigo assinado por Cacio de Blumoy com o tĂ­tulo “Em mais amplos horizontesâ€?. Nele, o autor parabeniza a Associação que tem “sabido ultrapassar a balisa acanhada das instituiçþes rotineiras para culminar como orgam intrĂ­nseco das manifestaçþes do trabalho e do capital, em mais amplos horizontes, quaes o da verdadeira polĂ­tica economica brasileiraâ€?. Nesse sentido, a entidade, ao longo de sua histĂłria, foi parceira tambĂŠm na organização de diversas outras entidades da sociedade civil. A tĂ­tulo de exemplo, a edição de 29 de abril de 1928, do mesmo Jornal do ComĂŠrcio, registra convocação da Liga dos ProprietĂĄrios de Campo Grande para a reuniĂŁo no dia 13 de maio para eleição da diretoria e da comissĂŁo de estatutos, tendo como local a sede da Associação Comercial.

O Quartel General na avenida $IRQVR 3HQD HGLĂ€FDGR QD dĂŠcada de 1920, ĂŠ um dos marcos da decisiva presença dos militares na evolução urbana de Campo Grande.

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Em linhas gerais, era esse o cenårio da cidade quando, no dia 14 de março de 1926, um grupo de negociantes reuniu-se para criar a Associação Comercial de Campo Grande (ACCG). Conhecedores da realidade local e bem-informados sobre a situação político-econômica no país e no exterior, sabiam que era preciso se organizarem para não só GHIHQGHU RV LQWHUHVVHV HPSUHVDULDLV PDV WDPEpP PHOKRU LQà XLU QRV rumos da cidade que ajudavam a construir.

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Nas primeiras décadas do século XX, Campo Grande recebeu grande número de imigrantes que ajudaram D GHÀQLU VXD LGHQWLGDGH multicultural. Entre eles, os árabes que muito contribuíram para o desenvolvimento do comércio local. Na foto de 1946 na rua 14 de Julho, serviço de transporte de Naim Dibo.

União em tempos de crise No início da década de 1930, a Associação Comercial de Campo Grande ainda estava se consolidando enquanto vigorava a pior crise econômica da história mundial acompanhada por enorme agitação SROtWLFD (VVH FHQiULR Gi D GLPHQVmR GDV GLÀFXOGDGHV HQIUHQWDGDV pelas classes produtoras em seu dia a dia na empreendedora cidade do sul do Estado de Mato Grosso. Com a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, o Brasil foi duramente afetado em sua economia, principalmente porque o café – produto que contribuía com mais de 70% do total da receita com exportação – teve seu preço reduzido em mais de 30% entre os anos de 1929 e 1931. É consenso entre os historiadores que essa crise mundial, conhecida como Grande Depressão, contribuiu para o enfraquecimento de grupos que até então estavam no poder em diversos países da América Latina. Foi assim que as oligarquias cafeeiras paulistas perderam hegemonia, sendo destituídas do poder por Getúlio Vargas, na Revolução de 1930. Após a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio em novembro de 1930, a Associação Comercial passou a ser o espaço onde os comerciantes aprendiam sobre suas novas obrigações como empregadores. Lá eram orientados quanto aos direitos previdenciá-

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rios e trabalhistas e recebiam informaçþes sobre questĂľes que iam da emissĂŁo de carteiras SURĂ€VVLRQDLV DWp D IRUPD FRUUHWD GH ID]HU D escrituração no livro de registros de horas de trabalho, passando pela cota permitida para contratação de funcionĂĄrios estrangeiros.

Imposto cumulativo O Imposto sobre Vendas e Consignação (IVC) foi criado em 1922 por meio da Lei nÂş 4.625. A partir da Constituição Federal de 1934, passou a ser de competĂŞncia dos Estados. Sua aplicação incidia sobre as mercadorias de circulação comercial, ou seja, sobre o valor global da transação. De acordo com Daniel Oliveira Matos, em seu artigo sobre a evolução histĂłrica do ICMS, “este imposto era cumulativo, logo onerava absurdamente o conWULEXLQWH EHP FRPR R GHVWLQDWiULR Ă€QDOÂľ 2 ,9& existiu atĂŠ a Reforma TributĂĄria e Fiscal de 1967, quando foi substituĂ­do pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM).

Propriedade da família Giugni, o Hotel Colombo, na rua Dom Aquino entre as ruas 13 de Maio e 14 de Julho, recebeu muitas personalidades de passagem pela cidade. Foi nele que, em 1933, a Associação Comercial organizou um banquete para recepcionar o coronel Newton Cavalcante. Na foto, o bar do hotel.

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Tudo indica que a uniĂŁo dos empresĂĄrios em torno da Associação Comercial foi se fortalecendo diante de um governo cada vez mais centralizador e intervencionista. NĂŁo foi por acaso que, na dĂŠcada de 1930, D HQWLGDGH VH Ă€OLRX j &RQIHGHUDomR GDV $Vsociaçþes Comerciais do Brasil. Na leitura dos expedientes das reuniĂľes eram frequentes as referĂŞncias a correspondĂŞncias trocadas em tom amistoso com dezenas de congĂŞQHUHV GH QRUWH D VXO GR SDtV DĂ€QDO TXDQWR PDLRU D XQLmR PDLRU D força. Foi preciso, aliĂĄs, muita uniĂŁo para lutar contra os novos impostos e encargos frequentemente questionados quanto Ă prĂłpria legalidade. Esse foi o caso da Taxa de EstatĂ­stica, que motivou os associados a se mobilizarem atĂŠ a dĂŠcada seguinte. Outros tributos FLWDGRV QDV DWDV IRUDP R ,PSRVWR GH ,QG~VWULDV H 3URĂ€VV}HV PXQLcipal) e o Imposto sobre Vendas e Consignação (estadual). Este

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Acompanhando o incremento do comÊrcio, as atividades industriais tambÊm se desenvolviam. Ao lado, inauguração de marcenaria em 1930.

Ăşltimo, fonte substancial de receita, vigorou atĂŠ 1967, quando foi substituĂ­do pelo ICM. Conforme questionava esses tributos, a Associação Comercial passou a funcionar como um espaço de crĂ­ticas e debates sobre o modelo tributĂĄrio vigente. Naquela ĂŠpoca, a entidade tambĂŠm funcionou como um instrumento ao qual os comerciantes nĂŁo vacilavam em recorrer quando se sentiam injustiçados, principalmente diante da violĂŞncia dos Ă€VFDLV GD SUHIHLWXUD 8P HQWUH PXLWRV H[HPSORV IRL R GR SDGHLUR $QWRQLR /DQWHUL GHWLGR SRU VHU Ă DJUDGR DFRPSDQKDGR SRU VHX funcionĂĄrio ao entregar pĂŁes em domicĂ­lio, como era costume na ĂŠpoca, antes do horĂĄrio de abertura do comĂŠrcio regular. Ao ser SUHVR HP Ă DJUDQWH DSHVDU GH JDUDQWLU SRVVXLU DXWRUL]DomR SDUD trabalhar em horĂĄrio fora do expediente, sua primeira reação foi pedir ao empregado para ir Ă casa do entĂŁo vice-presidente da Associação Comercial, Aikel Mansour, que imediatamente procurou o prefeito e o delegado, intercedendo por sua imediata libertação. Ao comentar sobre alguns dos protagonistas na polĂ­tica local do sul de Mato Grosso, em seu livro Mato Grosso do Sul: a construção de um estado, a historiadora Marisa Bittar cita nomes de sĂłcios fundadores da ACCG, como Eduardo Olympio Machado e Arlindo de Andrade. Naquela dĂŠcada, muitos outros foram se somando Ă entidade, alguns por fugirem do desemprego em SĂŁo Paulo, outros de perseguiçþes em seus paĂ­ses de origem ou ainda, simplesmente, para tentar a sorte, atraĂ­dos pelas notĂ­cias do progresso na regiĂŁo. 44

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O primeiro passo para que a ACCG deixasse de ser um espaço restrito Ă s classes tradicionais e se abrisse aos pequenos comerciantes foi dado nos anos de 1930, quando se decidiu deixar de cobrar o valor da “joiaâ€? para o ingresso de novos associados. Durante o governo provisĂłrio da Era Vargas (1930-1934), a maior GLĂ€FXOGDGH HQIUHQWDGD SHOD HQWLGDGH SURYDYHOPHQWH RFRUUHX QD YL gĂŞncia do Estado de Maracaju, quando CamEra Vargas po Grande defendeu a reconstitucionalizaDividida em diferentes etapas, a Era Vargas (1930ção do paĂ­s ao lado de SĂŁo Paulo. Naqueles 1945) começou com o governo provisĂłrio (1930trĂŞs meses, a ACCG lidou com novas situa1934), quando GetĂşlio tomou o poder com o apoio das Forças Armadas e fechou o Congresso çþes, como quando convenceu o Inspetor da 1DFLRQDO DOpP GH LQGLFDU SHVVRDV GH VXD FRQĂ€DQoD Estrada de Ferro Noroeste do Brasil a permitir como interventores federais nos Estados. Em fase que os comerciantes retirassem mercadorias seguinte, foi eleito presidente indiretamente pela consignadas da Estação sem o "conhecimenAssembleia Constituinte, quando se deu o governo to de despacho", documento que nĂŁo posconstitucional (1934-1937). As eleiçþes marcadas suĂ­am provavelmente pelo atraso por causa para acontecer em 1938 foram suspensas com a implantação da ditadura do Estado Novo (1937da censura nas correspondĂŞncias daquele 1945). Poucos anos apĂłs sua renĂşncia e a retodelicado momento polĂ­tico.

Outro aspecto revelador desse período foi a quantidade de atribuiçþes que frequentemente recaíam sobre a Associação Comercial.

mada do regime democrĂĄtico, GetĂşlio voltaria Ă presidĂŞncia pelo voto direto, assumindo em 1951. Estampada em todos os jornais do Brasil, a foto do cadĂĄver do lĂ­der populista, que se suicidou com um tiro no coração, na manhĂŁ de 24 de agosto de PDUFDULD GH IRUPD WUiJLFD R VHX Ă€P Em Campo Grande, prevista para dois dias depois, foi cancelada a grande festa de inauguração do Hotel Gaspar (na esquina das avenidas Mato Grosso e CalĂłgeras) que iniciou suas atividades em 26 de agosto de 1954 apenas com a benção do prĂŠdio.

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Um dos aspectos interessantes no decorrer da dĂŠcada foi a orientação da ACCG por manter uma posição apartidĂĄria – esse posicionamento estava previsto nos estatutos – evitando qualquer tipo de atitude que vinculasse a entidade aos polĂ­ticos. Assim, os associados decidiram nĂŁo colaborar para a compra de capacetes de aço, negando-se a atender ao pedido do prefeito, em agosto de 1932. Por outro lado, a Associação precisou marcar posicionamento em alguns momentos, inclusive se aproximando de personalidades com inĂ XrQFLD SROtWLFD FRPR IRL R FDVR de Newton Cavalcante, ou atĂŠ lançando seus prĂłprios nomes, como Ranulpho CorrĂŞa que, em 1936, foi deputado classista em CuiabĂĄ.

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Rua 14 de Julho na década de 1930, tempo em que a famosa poeira vermelha tanto tormento causava aos comerciantes.

A entidade tinha papel de intermediadora e conciliadora em conflitos e greves. Alguns casos que aparecem nas atas se referem ao dos “chouferes”, em 1934, e ao dos carroceiros, em 1936. O salão onde os consócios se reuniam também foi palco de muitas outras histórias. Ali foi realizada, por exemplo, a primeira reunião do Sindicato dos Contadores, funcionou a Associação dos Proprietários, os sindicatos dos Criadores, dos Engenheiros e até uma Faculdade de Direito. A história do plantio do algodão em Mato Grosso do Sul também está atrelada à Associação Comercial, que, em 1935, conseguiu, com o interventor federal, o fornecimento de máquinas, sementes, pulverizadores e inseticidas para serem vendidos aos interessados, além de promover palestras para transmitir aos lavradores alguns conhecimentos técnicos. À mePapel mediador dida que a participação do café diminuía, a Com relação aos “chouferes”, Ranulpho Corrêa pediu que se registrasse em ata que “esta Asdo algodão aumentava. No período de 1935 sociação deve intervir incontinente no referido a 1939, de acordo com o historiador Boris caso, pois só a ela assiste colocar-se à frente na Fausto, a participação do café nas exportasolução de casos d’essa natureza em seu beneções caiu de 71% para 41,7%, enquanto a fício e da coletividade”. Depois de muito debate do algodão aumentou de 2% para 18,6% em sobre o assunto, ficou deliberado que a diretoria comparação com a década anterior. da Associação procuraria as partes, inteirando-se das causas que motivaram a greve e, como mediadora, procuraria entender-se com o delegado de polícia e com o presidente do sindicato dos “chouferes” a fim de solucionarem o caso satisfatoriamente para ambos.

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Com a proximidade da ditadura implantada com o Estado Novo (1937-1945), a Associação Comercial deparava-se com novas demandas. Comerciantes que precisavam viajar a trabalho frequentemente pediam a interAssociação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


mediação da entidade com a polícia para conseguir salvo-conduto, ou seja, autorização exigida para qualquer viagem. (P XP WHPSR GH LQWHQVLÀFDomR GRV FKRTXHV HQWUH GLUHLWD H HVTXHUGD em todo o mundo, as atas também trazem casos de perseguições políticas a comerciantes. Em 7 de abril de 1936, Augusto Wulfes pediu que o presidente Ranulpho Corrêa designasse uma comissão para apresentar ao consócio Antonio Fernandes uma moção de solidariedade moral, "em vista da prisão que soffreu por lamentavel engano, por haver sido tomado como elemento extremista". Com o início da Segunda Guerra Mundial, os anos de 1930 terminaram de maneira dramática para o mundo e em Campo Grande não foi diferente. Já completamente estabelecida, a Associação Comercial teve importante papel não apenas na defesa dos interesses das classes produtoras, mas também da população em geral, principalmente na questão do racionamento de gêneros de primeira necessidade.

Centro econômico Na ainda pacata rua 14 de Julho de 1931, o sobrevoo do pequeno avião prenunciava novos tempos para a cidade líder do sul de Mato Grosso.

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Em 13 de abril de 1939, os leitores do Jornal do Comércio devem ter se entusiasmado com uma reportagem retrospectiva sobre o vertiginoso progresso da Cidade Morena, a “leader do Sul do Estado”. A matéria intitulada “Marcha para o Oeste” – uma referência à ini-

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Inaugurado em 1937 e demolido em 1987, o Cine Alhambra, localizado na avenida Afonso Pena, foi importante espaço sociocultural. A seu lado, o Photo Katayama, responsåvel pelo registro visual de vårias geraçþes de campo-grandenses.

ciativa de Vargas, que entĂŁo preconizava a povoação do interior do paĂ­s – trazia uma foto da fachada do Cine Alhambra, construĂ­do havia trĂŞs anos na avenida Afonso Pena e registrado no ano de 1940 na Sub-inspetoria Comercial da cidade. O prĂŠdio era o que havia de mais moderno, um dos “attestados de progressoâ€? da cidade, com SURMHWRUHV H UHĂ HWRUHV H FDSDFLGDGH SDUD SROWURQDV No processo que deu inĂ­cio Ă verticalização do centro, outros “forPRVRV SDODFLRVÂľ FRPR HUDP FKDPDGDV DV HGLĂ€FDo}HV GHVVH WLSR devem ter sido impactantes para quem viveu naquele tempo de intenso desenvolvimento urbano. Foram construĂ­dos nesse perĂ­odo os edifĂ­cios JosĂŠ AbrĂŁo ou Hotel Americano, primeiro de trĂŞs andares (1939); Puxian, de quatro andares (1939); KorndĂśrfer (1939) e Olinda (1947), com cinco andares; e Nacao (1948), com seis pavimentos. Cerca de 400 construçþes eram feitas por ano em Campo Grande, ainda segundo dados da reportagem. Com a população alcançando a marca dos 50 mil habitantes em 1940, foi nessa ĂŠpoca que o comĂŠrcio extrapolou a rua 14 de Julho, espalhando-se pelas redondezas e reforçando a importância da elaboração do primeiro Plano de Uso do Solo (Lei no 39, de 31 de janeiro de 1941). O espaço urbano foi dividido em zonas de uso e ocupação e, na zona comercial, as construçþes deviam ocupar o mĂĄximo de 60% da ĂĄrea do lote, ou de 65% quando tivessem tambĂŠm uso residencial.

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(VWDWtVWLFDV QmR IDOWDYDP SDUD MXVWLĂ€FDU R WRP XIDQLVWD TXH VH YHULĂ€FD QR WH[WR GD UHSRUWDJHP GR Jornal do ComĂŠrcio. Enquanto na dĂŠcada de 1920, o recolhimento tributĂĄrio do municĂ­pio nĂŁo FKHJDYD D FRQWRV QR Ă€QDO GRV DQRV GH DWLQJLD contos. Foi nessa ĂŠpoca que se estabeleceu em Campo Grande o italiano Miguel Letteriello, um dos pioneiros da indĂşstria, que, em 1942, implantou na cidade a primeira fĂĄbrica de massas alimentĂ­cias, gerando mais de 50 empregos, cuja produção era distribuĂ­da tambĂŠm em outras cidades do Estado. Segundo o historiador JoĂŁo Batista de Souza, na dĂŠcada de 1940, Campo Grande era a cidade com maior população em todo o Estado e sua arrecadação era superior Ă de CuiabĂĄ. A conquista do posto de principal centro econĂ´mico do sul de Mato Grosso esteve vinculada Ă atuação da Associação Comercial. Basta ver as bandeiras defendidas pela entidade, a começar pelos anos de HPSHQKR SDUD TXH D FLGDGH Ă€QDOPHQWH SDVVDVVH D WHU QRYDV DJrQcias bancĂĄrias, atendendo Ă s exigĂŞncias e necessidades dos comerciantes que sĂł contavam com o Banco do Brasil.

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Fato evidente nas atas das reuniĂľes de associados foi tambĂŠm a LQĂ XrQFLD GD $&&* HP RXWUDV FLGDGHV GD UHJLmR VHMD DWHQGHQGR pedidos em favor de problemas locais ou mobilizando entidades

Um dos pontos de referĂŞncia de Campo Grande, o EdifĂ­cio Nacao – na esquina da rua 14 de Julho com a rua Dom Aquino – era em 1948, ĂŠpoca de sua construção, o mais alto da cidade.

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FRQJrQHUHV 8P FDVR VLJQLĂ€FDWLYR IRL SURWDJRQL]DGR SRU $LNHO 0DQsour, quando convidou os presidentes das associaçþes comerciais de CorumbĂĄ e CuiabĂĄ a se unirem contra a Taxa de EstatĂ­stica. Na ocasiĂŁo, uma outra reivindicação junto ao Interventor Federal foi de que associaçþes comerciais participassem da elaboração do tabelamento de preços. Tudo indica que os comerciantes se dividiam quanto ao apoio dado a GetĂşlio Vargas durante a dĂŠcada de 1940. Eduardo Olympio Machado esteve entre aqueles que permaneceram antigetulistas durante toda a Era Vargas, e, na visita do ditador a Campo Grande em 1941, passou o cargo de prefeito interinamente a DemĂłsthenes Martins, conforme observou a historiadora Marisa Bittar. Outros, como foi o caso de Aikel Mansour, se empenharam em organizar um jantar para recebĂŞ-lo. Sempre envolvida com as questĂľes relacionadas Ă cidade, em agosto de 1948, a Associação Comercial convidou seus associados para uma conferĂŞncia sobre o calçamento das ruas com o primeiro preIHLWR HOHLWR SHOR YRWR GLUHWR DSyV R Ă€P GD GLWDGXUD )HUQDQGR &RUUrD da Costa. Em 9 de dezembro do ano seguinte, Arthur de Vasconcelos sancionou o decreto da Câmara Municipal declarando de utilidade pĂşblica municipal a Associação Comercial de Campo Grande. Embora vivesse tempos de intenso desenvolvimento, nos anos de 1940 Campo Grande tambĂŠm enfrentou problemas graves em decorrĂŞncia da Segunda Guerra Mundial, especialmente na questĂŁo do racionamento de gĂŞneros de primeira necessidade. A Associação Comercial teve participação direta no enfrentamento desses problemas. Basta notar que, nas viagens que o presidente Aikel Mansour fez a CuiabĂĄ, para tentar livrar os comerciantes da cobrança de encargos indevidos, houve preocupação em reivindicar ao intendente o aumento dos estoques de açúcar, sal e combustĂ­vel, conforme demonstram os registros de ata. Com a derrubada do Estado Novo, o Brasil retomaria o regime democrĂĄtico, elegendo o general Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) e os parlamentares que aprovaram a quinta constituição do Brasil, HP 1R SODQR LQWHUQDFLRQDO ORJR DSyV R Ă€P GD 6HJXQGD Guerra Mundial, tinha inĂ­cio a Guerra Fria com a polarização de interesses econĂ´micos, polĂ­ticos e ideolĂłgicos em torno dos Estados Unidos e da UniĂŁo SoviĂŠtica e suas respectivas zonas de LQĂ XrQFLD 50

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A Conquista da Sede Antes de se instalar no Palåcio do ComÊrcio (edifício inaugurado em 1972), a Associação Comercial foi sediada em outros prÊdios conforme registros encontrados nos arquivos da ACICG.

AQUISIĂ‡ĂƒO DO PRÉDIO: O balanço da tesouraria da Associação Comercial, datado de 6 de janeiro de 1931, sob a responsabilidade do primeiro tesoureiro Carlos Belliard, registra pagamento de Rs 35.000.000 (trinta e cinco mil contos de rĂŠis) a Leonel Velasco pela compra do prĂŠdio da rua 15 de Novembro. Eduardo dos Santos Pereira, CartĂłrio do 2o TabeliĂŁo, emitiu recibo no valor de Rs 297$900 (duzentos e noventa e sete mil e novecentos rĂŠis) referente a despesas com a escritura da compra no dia 22 de abril de 1930 (dia e mĂŞs presumidos). PLANO DE CONSTRUĂ‡ĂƒO DE NOVO EDIFĂ?CIO DA SEDE SOCIAL: Em abaixo-assinado dataGR GH GH PDUoR GH Ă€OLDGRV GD $VVRciação Comercial consignaram adesĂŁo a um plano de construção de novo edifĂ­cio da sede social, projeto sobre o qual nĂŁo foram localizadas referĂŞncias de continuidade. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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MUDANÇA PARA A 15 DE NOVEMBRO: Em 12 de dezembro de 1927, a Associação alugou da empresa Teixeira Filhos e Cia. o prĂŠdio existente na rua 15 de Novembro, no 12, pelo valor de Rs 160$000 (cento e sessenta mil rĂŠis). Conforme recibo, na assinatura do contrato foram pagos dois meses adiantados.

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Antiga sede da Associação Comercial, reproduzida da revista Folha da Serra.

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PRIMEIRA SEDE: Fundada em 14 de março de 1926, a ACCG teve sua primeira sede em uma sala do prĂŠdio o n 7 na “Avenida Affonso Pennaâ€?. O dono do imĂłvel era Bernardo Biccas e o valor do aluguel era de Rs 200$000 (duzentos mil rĂŠis).

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Eduardo Olympio Machado 23/3/1926 a 5/1/1931

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Arlindo de Andrade Gomes

Arthur Mendes Jorge Sobrinho

Ytrio Corrêa da Costa

6/1/1931 a 13/8/1931

13/8/1931 a 6/1/1932

6/1/1932 a 21/12/1932

Augusto Wulfes

Ranulpho Corrêa

Aikel Mansour

22/12/1932 a 5/1/1935

6/1/1935 a 18/12/1937

19/12/1937 a 10/12/1951

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Registros histĂłricos Quatro livros compĂľem a matriz do acervo memorial da Associação Comercial. De capa dura, grafados com caneta tinteiro e quase sempre caprichadas letras cursivas, neles estĂŁo registradas as atas das reuniĂľes realizadas entre 1926 e 1944. No entanto, mais que os fatos em si, no decorrer dos textos ĂŠ possĂ­vel inferir as motivaçþes, as lutas e as conquistas que ergueram a entidade. Na sĂ­ntese do conteĂşdo extraĂ­do das 1.098 pĂĄginas, registros de debates, reivindicaçþes, posicionamentos e resoluçþes abrangendo as gestĂľes de Eduardo Olympio Machado, Arlindo de Andrade Gomes, Arthur Mendes Jorge Sobrinho, Ytrio CorrĂŞa da Costa, Augusto Wulfes, Ranulpho CorrĂŞa e Aikel Mansour. No mesmo local, em 26 de março, a ata de fun• dação da entidade foi redigida, o Estatuto aprovado e

DĂŠcada de 1920

RV VyFLRV IXQGDGRUHV À]HUDP VXDV LQVFULo}HV

• Em 1926, no dia 14 de março, um grupo

A terceira reuniĂŁo da diretoria provisĂłria foi no sa• lĂŁo do RĂĄdio Clube, em 28 de março, quando Eduar-

de negociantes reuniu-se na “sala de espectaculosâ€? do Cine Teatro Trianon para tratar da fundação da Associação Comercial de Campo Grande e eleger por aclamação uma diretoria provisĂłria sob a presidĂŞncia de Eduardo Olympio Machado.

GR 2O\PSLR 0DFKDGR IRL FRQĂ€UPDGR QD SUHVLGrQFLD

26 ou 21 de março?

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Logo na segunda pĂĄgina do primeiro livro de atas da Associação Comercial, a dĂşvida se coloca: 26 ou 21 de março? Qual a data correta do primeiro documento lavrado na entidade? Embora o cabeoDOKR UHJLVWUH R GLD XPD UDVXUD DR Ă€QDO DSDrentemente posterior) incita o questionamento, reforçado, entre outros indĂ­cios, por uma referĂŞncia na ata do dia 28 de março Ă reuniĂŁo dos fundadores realizada no dia 21.

Localizado na rua 14 de Julho (antiga JoĂŁo Pessoa) entre a avenida Afonso Pena e a rua BarĂŁo do Rio Branco, o Cine Teatro Trianon era ponto de lazer importante com suas sessĂľes de variedades que incluĂ­am mĂşsica, dança, cinema e teatro. Seu proprietĂĄrio, Juvenal Alves CorrĂŞa Filho, formali]RX D Ă€OLDomR j $VVRFLDomR &RPHUFLDO DOJXQV DQRV mais tarde, em 8 de fevereiro de 1933. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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DiversĂŁo e arte

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Champanhe, doces caseiros e... cafezinho Momentos especiais, como a posse de diretoria, sempre mereceram brinde. Em algumas ocasiĂľes, com champanhe, em outras com cerveja e guaranĂĄ. Geralmente acompanhados por doces secos produzidos artesanalmente por mĂŁos habilidosas. E, para tornar mais agradĂĄveis as reuniĂľes de rotina, em setembro de 1934 seria instituĂ­da com aplausos a Hora do CafĂŠ, servido logo apĂłs a leitura do expediente.

Carga pesada Passam-se os anos, mudam-se as legislaçþes, altera-se a terminologia, mas raramente ela då trÊgua: a carga dos impostos. Um dos mais criticados na dÊcada de 1920 impunha taxa sobre a importação de mercadorias vindas de outras praças.

$QWLJDV JUDĂ€DV FRQFHLWRV LJXDLV 1RV ~OWLPRV DQRV D JUDĂ€D GH PXLWDV SDODYUDV sofreu alteraçþes. Algumas, inclusive, caĂ­ram em desuso. “ConsĂłcioâ€?, muito utilizada nos anos iniciais da ACICG, ĂŠ um exemplo. Segundo o DicionĂĄrio da LĂ­ngua Brasileira de Luiz Maria da Silva Pinto (editado em Ouro Preto-MG pela Typographia de Silva no ano de 1832), trata-se de um substantivo H VLJQLĂ€FD ´R TXH KH VRFLR FRP RXWURÂľ 2X VHMD nada mais que os associados, que hoje jĂĄ ultrapassaram a casa dos seis mil na entidade.

Representação nacional No dia 21 de janeiro de 1808, a família real portuguesa chegava ao Brasil. Logo após, o príncipe regente D. João, incentivado por JosÊ Maria da Silva Lisboa (Visconde de Cairu), assinou o decreto de abertura dos portos brasileiros ao comÊrcio com as naçþes amigas, iniciando, a partir daí, uma sÊrie de açþes para dinamizar a atividade empresarial no país. Nesse contexto de transformaçþes políticas e econômicas, surgem as associaçþes comerciais. A primeira delas, em 1811, na cidade de Salvador (BA). Nas dÊcadas seguintes, diversas outras têm início no país, dando origem, em 1912, à Federação das Associaçþes Comerciais do Brasil. 54

com 27 votos e a diretoria assim composta: Eduardo Olympio Machado - presidente; Manoel Joaquim de Moraes - vice-presidente; Bernardo O. Bicca - 1o secretĂĄrio; Joaquim PaixĂŁo - 2o secretĂĄrio; Roberto Lacourt - 1o tesoureiro; e Moyses Sadalla - 2o tesoureiro. No Conselho Fiscal, os associados: Ytrio CorrĂŞa da Costa, Antonio de Souza QueirĂłz, Francisco Calarge, Miguel Candia e Antonio J. Bacha.

•

Em 29 de dezembro, o presidente foi reeleito em votação secreta, tendo tomado posse em 1o de janeiro do ano seguinte.

Em 1927, uma das primeiras iniciativas foi • criar uma Guarda Noturna administrada pela Delegacia de PolĂ­cia e mantida com recursos de comerciantes convidados a colaborar. A questĂŁo dos impostos esteve na pauta de qua• se todas as sessĂľes desse ano. Na reuniĂŁo do dia 14 de abril, a discussĂŁo foi em torno do pedido de apoio da IntendĂŞncia Municipal para criação de um novo tributo destinado ao custeio da construção de calçadas. Pedindo a palavra, Jorge Adri conclamou a todos para negarem apoio Ă iniciativa ponderando sobre o “acĂşmulo de impostos que pesam vexatoriamente sobre a classe commercialâ€?. A proposta de Adri foi DFHLWD SRU XQDQLPLGDGH H XPD MXVWLĂ€FDWLYD FRQWUD D criação do imposto foi enviada por escrito ao presidente do Conselho Municipal. Em 12 de julho, a Associação começou a engajar-se • em uma luta que atravessaria a prĂłxima dĂŠcada: atrair o interesse de bancos para abertura de agĂŞncia em Campo Grande. As primeiras tentativas foram por meio de ofĂ­cios enviados a empresĂĄrios paulistas. TambĂŠm nessa reuniĂŁo, o consĂłcio Moyses Sadalla alertou sobre a necessidade de um representante da classe dos comerciantes no Conselho Municipal da Câmara para se defender da criação de taxas e impostos cada vez mais exorbitantes. Preocupação semelhante jĂĄ havia sido manifestada na reuniĂŁo de 19 de abril quando se discutiu a possibilidade de nomeação de um advogado para representar RV DVVRFLDGRV SHUDQWH DV DXWRULGDGHV Ă€VFDLV

• Em 1 de outubro, os associados começaram a GLVFXWLU VREUH D QHFHVVLGDGH GH Ă€OLDU D $&&* j Fedeo

ração das Associaçþes Comerciais, medida que se Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


efetivaria em 1929, conforme registro em ata de 23 de maio daquele ano. Por julgar inconstitucional a tributação sobre • importação de mercadorias vindas de outras praças, na reuniĂŁo de 29 de outubro de 1927, apĂłs muita discussĂŁo, os consĂłcios decidiram interromper seu SDJDPHQWR ( DLQGD PDLV GHOLEHUDUDP RĂ€FLDU DR Presidente do Estado de Mato Grosso sobre o abuso cometido pela municipalidade de Campo Grande.

Uma bandeira, um sĂ­mbolo Em seu segundo ano de funcionamento, a AssoFLDomR SUHRFXSRX VH HP GHĂ€QLU XP VtPEROR TXH a representasse visualmente. O assunto foi colocado em pauta no dia 18 de novembro de 1927 e a bandeira sĂł nĂŁo foi hasteada na Ăşltima reuniĂŁo do ano por atraso na entrega da encomenda feita a um fornecedor paulista.

Em 1928, um requerimento, apresentado 1DTXHOH SHUtRGR D VLWXDomR Ă€QDQFHLUD GD *XDUGD • • Ă Assembleia na reuniĂŁo de 2 de fevereiro, apontou Noturna era tĂŁo grave que restava aos comerciantes duas saĂ­das: extingui-la ou convencer mais pessoas a contribuĂ­rem para sua manutenção. Graças ao esforço da comissĂŁo formada por dez consĂłcios da qual fez parte Ytrio CorrĂŞa da Costa, a arrecadação de recursos aumentou em 671 mil rĂŠis.

para “a anormalidade da taxação de diversas pequenas casas de negĂłcios, como os botequinsâ€?. O encargo exigido para funcionamento aos domingos e feriados sobrecarregava comerciantes que sofriam para se manter na formalidade.

Apesar de lutar contra os impostos abusivos, a entiAtÊ então as reuniþes da diretoria eram realiza- • • dade nunca apoiou quem trabalhava na informalidade. das no Rådio Clube. A partir de 18 de novembro, a

entidade passou a funcionar em um prÊdio alugado na rua 15 de Novembro, no 12. Nesse local, ocorreu a votação para o exercício de 1928, quando Eduardo Olympio Machado foi reeleito com 21 votos, tomando posse em 1o de janeiro.

Pelo contrĂĄrio. Em 27 de setembro, AbrĂŁo Julio Rahe criticou duramente os estabelecimentos clandestinos por causarem “serio e grave prejuĂ­so ao commercio honesto desta praça, o qual pagando todos os impostos de que vem sendo sobretaxado pela municipalidade, anno a anno, certamente nĂŁo poderĂĄ competir em

Nos livros histĂłricos da Junta Comercial, o registro das atividades empresariais dos pioneiros da ACCG. (IMAGEM 37)

O comĂŠrcio de cada um Em um setor reservado da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul (JUCEMS), encontram-se OLYURV GH UHJLVWURV GH Ă€UPDV RX UD]}HV FRPHUFLDLV TXH informam o ramo e o inĂ­cio das atividades de alguns dos pioneiros da Associação Comercial de Campo Grande. Eduardo Olympio Machado consta como proprietĂĄrio de curtume e comĂŠrcio de couros e peles desde 9 de março de 1923. Moyses Sadalla inscreveu sua loja de fazendas, ferragens, armarinhos, perfumaria, calçados, chapĂŠus e secos e molhados em 1o de janeiro de 1923. AbrĂŁo JĂşlio Rahe foi proprietĂĄrio de um comĂŠrcio de secos e molhados a varejo a partir de 5 de dezembro de 1924. Aikel Mansour teve seu negĂłcio de secos e molhados e açougue de suĂ­nos registrado no dia 15 de dezembro de 1924. Antonio Bacha lançou na Junta Comercial sua loja de compra e venda de tecidos, chapĂŠus, calçados, armarinhos e secos e molhados em 10 de janeiro de 1923. Carlos Belliard era negociante de bebidas, conservas, fumo, fĂłsforos, velas, manteiga e calçados desde novembro de 1921. Ytrio CorrĂŞa da Costa inscreveu sua farmĂĄcia em 1o de janeiro de 1923; dois anos depois, em janeiro de 1925, abriu uma casa de materiais de construção, tecidos e outros artigos em sociedade com Miguel Carmo de Oliveira Mello; e, em dezembro de 1929, registrou uma casa de comĂŠrcio em geral, tendo Salim Maluf como sĂłcio. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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preços com os aludidos invisĂ­veis comerciantesâ€?. Diante dessa denĂşncia, a Assembleia julgou necessĂĄrio um esWXGR SDUD LGHQWLĂ€FDU RV QHJRFLDQWHV LOHJDLV

destinados ao baile organizado pela IntendĂŞncia em KRPHQDJHP DRV RĂ€FLDLV GR (VWDGR 0DLRU GR ([pUFLWR e chefes de uma missĂŁo francesa.

Uma Escola de ComĂŠrcio passou a funcionar na • Na Ăşltima sessĂŁo do ano, em 27 de dezembro, • sede da Associação, aproveitando o salĂŁo nos dias Carlos Belliard pediu a palavra para expor o receio da em que nĂŁo houvesse assembleia. A proposta foi feita por EstĂĄcio CorrĂŞa Trindade, em 13 de setembro. Em contrapartida, os associados teriam 20% de desconto no valor da mensalidade. No ano seguinte, a escola mudou de endereço, mas continuou recebendo apoio da entidade. Augusto Wulfes sugeriu que se telegrafasse ao • Presidente do Estado de Mato Grosso para reclamar da grave situação de violĂŞncia vivida em Campo Grande. A maioria acatou a proposta, em 27 de setembro. Outro problema apontado nessa data foi a necessidade de equipar melhor a guarda noturna com uniformes para que os guardas se destacassem Ă noite.

• Ainda nessa reuniĂŁo, Eduardo Olympio Machado submeteu Ă votação o convite do intendente para a entidade fazer-se representar na recepção ao deputado federal AnĂ­bal de Toledo. A maioria votou pelo nĂŁo comparecimento por causa do carĂĄter polĂ­tico da festa. Os estatutos proibiam qualquer simpatia ou cor polĂ­tica no seio da Associação. Tudo indica que a mesma preocupação foi manifestada posteriormente, quando houve recusa Ă doação de mil contos de rĂŠis Planilha de mantenedores do serviço de vigilância.

maioria dos associados de que o imposto decretado pela Câmara Municipal para o calçamento da cidade excedesse a base contratual de 22 mil rĂŠis por metro quadrado de rua. Circulava um boato de que haveria obras complementares cujo custo adicional recairia sobre os comerciantes. Para piorar a situação, Belliard disse ainda mais: o intendente municipal havia aumentado para 250 mil rĂŠis a taxa de ligação da ĂĄgua QRV SUpGLRV GD FLGDGH $Ă€UPDQGR VHU ´RSSRUWXQD D intervenção do Commercioâ€?, que era em sua maioria composta tambĂŠm de proprietĂĄrios, sugeriu que todos juntos tentassem convencer a municipalidade a aliviar essa taxa.

Intendente ou prefeito? As duas designaçþes referem-se ao administrador municipal. Em 117 anos de emancipação política e administrativa, Campo Grande foi governada por 63 intendentes (termo usado atÊ 1930) e prefeitos. Com a criação do município em 1899, o primeiro a ocupar o cargo foi Francisco Mestre, nomeado interventor-geral interino. Em 1902, com a realização da primeira escolha feita pelo voto, ele foi eleito vice-intendente e continuou no cargo atÊ 1904 no lugar de Bernardo Franco Baís, intendente eleito que renunciou antes mesmo da posse.

(IMAGEM 38)

Pela tranquilidade e pela ordem Preocupada com a crescente violĂŞncia na cidade, a Associação Comercial, DOpP GR DSRLR Ă€QDQFHLUR SUHVWDGR j *XDUGD 0XQLFLSDO SHGLX SURYLGrQFLDV ao presidente do Estado (conforme decidido em reuniĂŁo do dia 27 de setembro de 1928) em telegrama, nos seguintes termos: “Exmo. Presidente Estado – Cuyaba – Associação Commercial deliberou assemblĂŠa hontem realizada solicitar vossa excelencia medidas ditadas seu alto criterio sentido cessarem reiterados desrespeitos vida, proprieGDGH UHFRUULGRV FLGDGH TXH YrP FULDQGR VLWXDomR GHVFRQĂ€DQoD SUDoD sumiamente prejudicial respeitaveis interesses classes conservadoras, que nĂŁo podem prosperar concorrendo grandeza Estado, sem as seguranças elementares, tranquilidade, ordem. Attenciosas saudaçþes. Assignados: Eduardo Machado – Presidente. Bernardo O. Bicca – 1o Secretario.â€? 56

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


•

No decorrer do ano, muitas ideias surgiram para aprimorar o Estatuto da Associação Comercial. Entre DV PRGLĂ€FDo}HV DSURYDGDV SDVVDUDP D WHU GLUHLWR GH votar e serem votados apenas os empresĂĄrios quites com a entidade. Na noite de 27 de dezembro, Eduardo Olympio • Machado foi eleito para seu terceiro mandato com 42 votos.

Em 1929, no dia 6 de janeiro, a diretoria • eleita tomou posse.

Andrade estavam à frente da Associação na questão dos impostos de importação.

•

Antonio Bacha sugeriu, em 31 de janeiro, buscar apoio das Associaçþes de SĂŁo Paulo e do Rio de Janeiro e atĂŠ da bancada mato-grossense no Congresso Federal. A ideia era pedir mais investimentos para a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, dada sua importância estratĂŠgica, comercial e expansionista. ( FRQFOXLX DĂ€UPDQGR VHU ´HYLGHQWH R YDORU GHULYDQte daquella via ferrea, de Araçatuba Ă barranca do ParanĂĄ, pelo dorso dos terrenos mais elevados que marginam o rio TietĂŞâ€?.

O OfĂ­cio n 1 desse ano, dirigido Ă IntendĂŞncia Mu• • Na noite de 7 de março, o presidente pediu a todos nicipal voltava Ă questĂŁo tributĂĄria protestando “con- que opinassem com independĂŞncia e serenidade soo

tra a cobrança violenta e arbitrĂĄria de impostos de importação e exportação de mercadorias nesta cidadeâ€?. Diante do tom descortĂŞs da resposta das autoridades, OLGD QD UHXQLmR GH GH MDQHLUR RV DVVRFLDGRV Ă€FDUDP solidĂĄrios Ă Diretoria, injustamente acusada de aconselhar o comĂŠrcio local a nĂŁo pagar qualquer imposto. Um ato municipal condicionou a entrada e saĂ­da • de mercadorias Ă comprovação de pagamento de im-

Em 15 de agosto, as discussĂľes sobre a neces• sidade de representação da classe comercial na AsVHPEOHLD 0XQLFLSDO IRUDP LQWHQVLĂ€FDGDV (P YRWDomR secreta, a Associação escolheu Teixeira Filho como

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postos Ă municipalidade. Todos se sentiram prejudicados com as avarias resultantes do descuido na armazenagem dos estoques retidos. Os “consĂłciosâ€? Karim e Sobrinho e Jorge Lazal e Cia. relataram que resgataram suas mercadorias, incluindo açúcar, bastante molhadas. Nessa ĂŠpoca, os advogados JosĂŠ Pereira Teixeira Filho, Arlindo de Andrade Gomes e Dolor de

bre as tentativas de aproximação que a Câmara vinha fazendo com a Associação Comercial. NinguĂŠm quis fazer uso da palavra. O presidente entĂŁo convidou a se levantarem os que fossem favorĂĄveis ao acordo proposto pela Câmara. Todos permaneceram sentados, indicando que a Assembleia era unânime em votar pelo SURVVHJXLPHQWR GD TXHVWmR Mi LQLFLDGD VREUH D GHĂ€QLção acerca da constitucionalidade ou inconstitucionalidade do “alludido imposto ditto de importação ou incorporaçãoâ€?. O presidente da Câmara foi comunicado RĂ€FLDOPHQWH VREUH R UHVXOWDGR GD UHXQLmR

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Registro de associados e controle de mensalidades no ano de 1929.

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candidato da ACCG ao posto de vereador tendo Francisco Calarge como suplente.

•

Em 23 de dezembro, Eduardo Olympio Machado sugeriu comprar o lote e o prĂŠdio alugados onde funcionava a Associação Comercial, de propriedade do major Leonel Velasco. O problema ĂŠ que nĂŁo havia dinheiro em caixa para esse investimento, avaliado em 35 contos de rĂŠis. O tesoureiro Jorge Adri entregou Ă mesa o balanço da tesouraria. O saldo em caixa era de 9 contos e 467 mil e 600 rĂŠis. Uma arrecadação imediata foi feita entre os presentes, resultando na quantia de 13 contos de rĂŠis. Ficaram faltando ainda cerca de 25 contos para HIHWXDU D WUDQVDomR 2 WHVRXUHLUR VXJHULX TXH VH Ă€]HVVH

um emprĂŠstimo entre os sĂłcios na quantia de 25 contos resgatĂĄveis em sorteios mensais. A proposta foi unanimemente aprovada, “sendo subscriptas pelos sĂłcios presentes 60 quotas no valor de 12 contos de rĂŠisâ€?.

•

Nessa mesma noite, Eduardo Olympio Machado foi eleito presidente para mais um exercĂ­cio, mas renunciaria ao cargo na primeira sessĂŁo de 1930.

DĂŠcada de 1930 Em 1930, no dia 6 de janeiro, apĂłs dar • posse Ă nova diretoria, o presidente reeleito Eduardo Olympio Machado renunciou ao cargo, alegando motivos de ordem particular. No exercĂ­cio da presidĂŞncia, o vice Arlindo de Andrade Gomes consultou a Assembleia, sendo deliberada a organização de uma recepção ao presidente eleito de Mato Grosso, Anibal de Toledo, que estaria de passagem por Campo Grande rumo Ă capital CuiabĂĄ, no dia 11 prĂłximo. Em janeiro, os sĂłcios continuaram a luta para que • a Comarca Municipal reorganizasse a feira livre, en-

O primeiro presidente Baiano, advogado, Eduardo Olympio Machado (1875-1968) veio para Mato Grosso para assumir o cargo de juiz de direito em CorumbĂĄ. ApĂłs se desligar de suas funçþes de magistrado naquele municĂ­pio, passou a advogar em Nioaque, transferindo-se posteriormente para Campo Grande onde chegou a ser prefeito (27/3/1937 a 12/8/1941). Participante ativo da vida polĂ­tica, cultural e social da cidade foi precursor em diversas iniciativas da sociedade civil. Dono de um pequeno curtume, integrou o grupo de pioneiros da Associação Comercial, sendo escolhido para primeiro presidente da entidade e reconduzido sucessivamente para cinco mandatos anuais. Seu Ă€OKR 3DXOR &RHOKR 0DFKDGR WDPEpP GH JUDQGH importância na vida da cidade, registrou a memĂłria dos primeiros habitantes em obras da sĂŠrie Pelas ruas de Campo Grande. 58

quadrando seu funcionamento de forma semelhante Ă s feiras de SĂŁo Paulo e Rio de Janeiro. Francisco Calarge propĂ´s um pacto impedindo o comĂŠrcio clandestino de mercadorias que tanto prejuĂ­zo causava aos negociantes estabelecidos. Jorge Adri sugeriu encaminhar circular a todos os sĂłcios orientando que nĂŁo aceitassem gĂŞneros consignados de vendedores ambulantes que nĂŁo pagassem impostos.

•

Em 2 de fevereiro, Carlos Belliard acusou o Intendente de usar de violĂŞncia na conferĂŞncia das merca-

Em prol da sede social $OpP GH DEXVRV GR Ă€VFR PXQLFLSDO D DWD GR GLD de julho registrou tambĂŠm o gesto do secretĂĄrio P. de AragĂŁo Soares de dispensar seis meses de sua JUDWLĂ€FDomR QD LPSRUWkQFLD GH XP FRQWR H RLWRcentos mil rĂŠis) para ajudar na compra do prĂŠdio da sede social. Dos oito contos tomados do Banco do Brasil para completar a quantia necessĂĄria ao negĂłcio, faltavam ainda quatro contos. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


dorias recebidas para o comĂŠrcio. Eduardo Machado propĂ´s levar o fato ao conhecimento da Câmara com um protesto da Associação. Alguns meses depois, em 3 de julho, nova queixa semelhante: os consĂłcios da Ă€UPD &DULP H 6REULQKR GHQXQFLDUDP D IRUPD DEXVLYD FRP TXH IRUDP WUDWDGRV SHOR Ă€VFR PXQLFLSDO 6XJHULX-se levar o caso Ă Justiça e enviar ofĂ­cio reclamando ao intendente sobre a apreensĂŁo ilegal de mercadorias. Considerando ser dever da entidade atuar a favor • dos interesses dos comerciantes e do bem-estar da população, em 11 de dezembro, a Associação Comercial aceitou convite da IntendĂŞncia para colaborar na organização do orçamento do municĂ­pio para o exercĂ­cio de 1931. Foi formada uma comissĂŁo integrada por JosĂŠ Damas, JoĂŁo Tessitori JĂşnior e Carlos Belliard, sendo constituĂ­da tambĂŠm uma segunda comissĂŁo de controle e orientação.

•

Em 23 de dezembro, Arlindo de Andrade Gomes foi eleito para presidente, cargo que vinha ocupando desde a renúncia de Eduardo Olympio Machado. Para a 1a vice-presidência, o escolhido foi Arthur Jorge. A SRVVH GD QRYD GLUHWRULD ÀFRX PDUFDGD SDUD GH MDneiro de 1931.

Em 1931, no dia 6 de janeiro, como de • praxe nas solenidades de posse das diretorias, o tesoureiro expôs as contas do exercício anterior antes de entregar seu cargo.

CafĂŠ com pĂŁo Os dois produtos mais tradicionais no desjejum do brasileiro motivaram graves discussĂľes entre os membros da Associação Comercial em 20 de março de 1931. Muitos manifestaram indignação com o Instituto do CafĂŠ, por permitir que indivĂ­duos estranhos ao comĂŠrcio e residentes fora GH 0DWR *URVVR IRVVHP RV JUDQGHV EHQHĂ€FLDGRV ao negociar o produto, jĂĄ que monopolizavam toda a cota destinada Ă s diferentes praças mato-grossenses. Quanto ao pĂŁo, a questĂŁo envolvia a conferĂŞncia de peso do produto. Para evitar inFLGHQWHV HQWUH RV Ă€VFDLV PXQLFLSDLV H RV SURSULHtĂĄrios de padarias, a Associação pediu permissĂŁo da IntendĂŞncia para que os pĂŁes passassem a ser vendidos por peso. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

•

O presidente Arlindo de Andrade Gomes renunciou por meio de carta lida na sessĂŁo de 13 de agosto. Nessa data, Arthur Jorge foi empossado como presidente. Seu primeiro ato no cargo foi tratar sobre a VLWXDomR Ă€QDQFHLUD GD HQWLGDGH H GHWHUPLQDU SDUD VHtembro o anĂşncio do sorteio de cinco açþes do emprĂŠstimo contraĂ­do entre os associados. AlĂŠm de tratar de questĂľes relativas Ă regulamentação da feira livre e da taxação do comĂŠrcio ambulante, durante a reuniĂŁo foi proposto pedir ao prefeito tolerância para que as casas de secos e molhados abrissem atĂŠ as 11 horas aos domingos e feriados. O problema era que aos sĂĄbados era impossĂ­vel atender “as classes pobres que trabalham atĂŠ tarde e os moradores das chacaras mais ou menos distantes da cidade nĂŁo tinham o tempo necessario para se abastecerem dos gĂŞneros precisosâ€?. Em 17 de dezembro, Ytrio CorrĂŞa da Costa foi • eleito presidente com 18 votos.

Em 1932, no dia 6 de janeiro, Arthur Jor• ge encerrou sua gestĂŁo e deu posse ao novo presidente eleito: Ytrio CorrĂŞa da Costa. 1DV SULPHLUDV UHXQL}HV GR DQR R GHVDĂ€R HUD DP• pliar o quadro de associados. Para tanto, Augusto Wulfes propĂ´s reduzir o valor da cota de inscrição (“joiaâ€?) e da mensalidade, consideradas onerosas. TambĂŠm comentou sobre estender a ação da entidade aos municĂ­pios vizinhos que ainda nĂŁo tinham associação de classe. Em outro momento, Ytrio CorrĂŞa da Costa sugeriu a criação de um ĂłrgĂŁo de defesa SDUD RV Ă€OLDGRV

Um por todos! Todos por um! Em seu discurso de posse, apĂłs uma exposição sobre a origem do comĂŠrcio desde os tempos dos fenĂ­cios, Ytrio CorrĂŞa da Costa passou a palavra ao dr. Teixeira Filho, que falou sobre os deveres dos associados, conclamando “para que levantassem bem alto o prestĂ­gio do commercio de Campo Grandeâ€?, terminando com a cĂŠlebre frase do romance histĂłrico Os trĂŞs mosqueteiros, escrito pelo francĂŞs Alexandre Dumas: “Um por todos! Todos por um!â€?. 59


O sexto aniversário de fundação da ACCG foi co• memorado no dia 21 de março com uma pequena festa no salão nobre de sua sede. Depois de lida a ata de fundação, o presidente deu a palavra ao professor Tessitore Junior, que “em rápida allocução, fez o historico desta entidade, terminando por enaltecer o caracter dos socios fundadores que nunca temeram fracassos levando sempre à frente os fructos dos seus ideaes”. Além dos sócios fundadores e contribuintes, entre os convidados de honra estavam as seguintes autoridades: Alberto Mariz Pinto, tenente-coronel, médico, representando o general Bertoldo Klinger, comandante da Circunscrição Militar; João Moura, gerente do Banco do Brasil; Eduardo Olympio Machado, sócio benemérito; Antonio Gomes Nica, delegado em exercício; Arthur Jorge, presidente do Rádio Clube; Deusdedit de Carvalho, presidente da Sociedade Sportiva Campo-Grandense; Augusto Wulfes, cônsul da Alemanha; José Brun, cônsul do Paraguai; e de representantes da imprensa local. Em 31 de março, atendendo solicitação da Fa• culdade de Direito do Estado de Mato Grosso, a Associação autorizou a locação do salão nobre da entidade para as aulas do curso. Eduardo Olympio Machado, José Pereira Teixeira Filho e João Tessitore Junior estavam à frente dessa instituição. Um desconto no valor do aluguel foi discutido um ano depois quando o professor Tessitori expôs a dificuldade que alguns alunos tinham para pagar as mensalidades. Nos meses de abril e maio, duas providências • foram comunicadas: a redução da taxa telegráfica cobrada pelo Banco do Brasil para remessa de saques e a solicitação ao Departamento dos Correios e Telégrafos de instalação de uma estação de rádio para agilizar as comunicações e dar celeridade aos

Espaço compartilhado Além da Faculdade de Direito do Estado de Mato Grosso, a sede da Associação foi aberta também para outras entidades, tais como Associação de Criadores e Associação dos Proprietários. Em 1938, por exemplo, a ata do dia 17 de maio registra a definição do aluguel das instalações para o Sindicato dos Engenheiros. 60

negócios. Outra necessidade apontada foi a de ter na Estação da Noroeste um “telephone” para prestar serviços de informação custeado pela ACCG. Já para atender aos empresários que reivindicaram nova agência bancária na cidade, a diretoria da ACCG elaborou um memorial com estatísticas positivas sobre a cidade e enviou-o ao Banco Francês e Italiano de São Paulo. Decepcionado com a resposta negativa do banco, Ytrio sugeriu “a creação de um estabelecimento deste genero pelo proprio commercio de Campo Grande”, caso outras instituições financeiras não se interessassem por instalar agência

Em franco crescimento De acordo com o documento apresentado aos associados na reunião de 12 de maio e enviado ao Banco Francês e Italiano, o orçamento do município subiu de 136.300$000, em 1917, para 256.000$000, em 1922. Em seguida chegou a 540.000$000, em 1926; e atingiu a cifra de 1.061.000$00, em 1930. Contrastando com esse progresso havia apenas uma agência do Banco do Brasil em Campo Grande, com cerca de 5 mil contos em depósitos por mês; 6 mil contos de empréstimos e 3 mil contos em títulos de cobranças.

Demorou... O acesso a outras instituições bancárias era uma demanda de vários setores da sociedade, sobretudo da classe comercial. Diversas iniciativas foram tomadas nesse sentido e, apesar dos números favoráveis da movimentação municipal, é possível que muitas delas tenham esbarrado na instabilidade política do início da década de 1930. Alguns estabelecimentos sondados foram: Banco Comércio e Indústria de São Paulo e Banco Boa Vista de São Paulo. Registros positivos só seriam verificados em fevereiro de 1936 quando o Banco Suíço-Brasileiro manifestou interesse em participar de uma reunião da ACCG visto estar cuidando da instalação de uma agência bancária em Campo Grande; e em setembro do mesmo ano quando se teve notícia das tratativas para uma futura agência do Banco do Estado de São Paulo cujo convite de inauguração foi registrado na ata de 1o de junho de 1937. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


na cidade. Proposta semelhante voltaria a ser defendida por Dolor de Andrade, quando comentou sobre a conveniĂŞncia da criação de um banco ou casa bancĂĄria com capital levantado nesta praça, em julho de 1936. Na reuniĂŁo do dia 8 de junho, a ACCG decidiu • pleitear o pagamento das requisiçþes feitas por militares no Estado durante o perĂ­odo da Revolução de 1930, quando o presidente Washington Luiz foi substituĂ­do por uma junta militar provisĂłria e, em seguida, por GetĂşlio Vargas. A proposta foi feita por Francisco Calarge e a reivindicação teve o apoio das associaçþes comerciais de CorumbĂĄ e TrĂŞs Lagoas.

•

No dia 13 de julho, em plena Revolução Constitucionalista, atendendo pedido da prefeitura, a ACCG elaborou e submeteu Ă assembleia, uma tabela de genĂŞros de primeira necessidade com os preços praticados na semana anterior. Nessa mesma data, o presidente em exercĂ­cio Augusto Wulfes sugeriu que a Associação informasse ao comandante da Circunscrição Militar que “a praça nĂŁo estĂĄ em condiçþes para fornecimento de generos de primeira necessidade Ă s forças do exercitoâ€?. Em novembro e dezembro duas decisĂľes registra• das em atas dĂŁo conta do envolvimento da Associação com as questĂľes gerais da sociedade. Em ofĂ­cio

Estado revolucionĂĄrio

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O ano de 1932 foi extremamente tenso em Campo Grande. O auge da agitação deu-se quando as elites polĂ­ticas locais decidiram colaborar com SĂŁo Paulo na ação militar contra GetĂşlio Vargas por meio do movimento constitucionalista. “Lembro-me da cidade agitada, dos homens e das mulheres de uniforme, GRV TXDUWpLV LPSURYLVDGRV SDUD DORMDU RV EDWDOK}HV TXH VH RUJDQL]DYDPÂľ DĂ€UPRX R H[ JRYHUQDGRU :LOVRQ Barbosa Martins sobre suas memĂłrias de infância acerca do Estado de Maracaju, em entrevista ao Correio do Estado em 1995. 'HĂ€QLGR SHOD KLVWRULDGRUD 0DULVD %LWWDU FRPR ´XPD IRUPD SDUDOHOD GH SRGHU IUXWR GR OHYDQWH SDXOLVWDÂľ R Estado de Maracaju teve sua sede em Campo Grande entre os meses de julho e outubro de 1932. Foi comandado pelo mĂŠdico Vespasiano Barbosa Martins, que deixou a prefeitura local ao ser nomeado pelo general Bertoldo Klinger como chefe do governo revolucionĂĄrio. Os comerciantes tambĂŠm se engajaram nessa causa. Em seu livro A poeira da jornada, Demosthenes Martins mencionou, por exemplo, Eduardo Olympio Machado, Arlindo de Andrade e Dolor de Andrade entre os companheiros adeptos naquele embate. É provĂĄvel TXH D ´KLVWyULFD GHFLVmR GH UHEHOGLDÂľ WHQKD WUD]LGR GLĂ€FXOGDGHV DRV HPSUHViULRV TXH GRLV DQRV DQWHV Mi haviam sofrido com baixas nas provisĂľes provocadas pela irregularidade no transporte de mercadorias. Outro problema enfrentado pelos comerciantes em 1930 foi a necessidade de suprir as tropas do ExĂŠrcito com gĂŞneros de primeira necessidade. As atas da Associação Comercial trazem diversas referĂŞncias Ă luta da diretoria para recuperar o prejuĂ­zo com as “requisiçþesâ€?, inclusive recorrendo ao apoio da Associação Comercial de SĂŁo Paulo.

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Inaugurada em 1924, a Loja Maçônica Oriente Maracaju – localizada na avenida CalĂłgeras, entre a avenida Afonso Pena e a rua 15 de Novembro – foi sede de governo do Estado de Maracaju, durante a Revolução Constitucionalista de 1932.

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Diferentes visĂľes

Em 21 de dezembro, pela primeira vez desde a • criação da ACCG, a eleição da nova diretoria preci-

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As agitaçþes polĂ­ticas de 1932 e o intenso desenvolvimento econĂ´mico de Campo Grande favoreceram o nascimento da Liga Sul-Mato-Grossense em outubro desse mesmo ano. A ideia era “pleitear a divisĂŁo do Estado de Mato Grosso em dois Estados Federadosâ€?, conforme consta nos estaWXWRV GR PRYLPHQWR SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2Ă€FLDO de abril de 1934 e mencionados pelo advogado OclĂŠcio Barbosa Martins em Pela defesa nacional: estudo sobre redivisĂŁo territorial do Brasil, editado na dĂŠcada seguinte. Tudo indica que a Associação Comercial de Campo Grande estava aberta a diferentes visĂľes partidĂĄrias, pois teve em seus quadros tanto defensores quanto oponentes Ă Liga. O lĂ­der do movimento, Vespasiano Barbosa Martins, por exemplo, esteve presente em reuniĂľes da entidade, conforme consta registrado em ata de 14 de março de 1935. Ytrio CorrĂŞa da Costa, por outro lado, que viria a ser presidente da ACCG em 1932, esteve entre os signatĂĄrios de um documento intitulado Contra a creação de um novo Estado, publicado na pĂĄgina 2 do jornal Correio da ManhĂŁ do Rio de Janeiro, em 26 de janeiro de 1934. Entre as pessoas que assinaram o Manifesto da Liga Sul-Mato-Grossense nota-se ainda a presença de sobrenomes que coincidem com aqueles que frequentemente assinavam as atas da ACCG nessa ĂŠpoca, como Rosa, Maluf e Neder.

reivindicou Ă Noroeste do Brasil para “que esta Estrada, acompanhando o grande movimento e progresso desta nossa cidade, venha a ampliar os seus serviços para a melhoria do publico em geral, com o fornecimento de bilhetes de passagem de ida e volta e augmento de seus ghichets de vendas, si possĂ­vel VHSDUDQGR SRU FOLHQWHV Ă€FDQGR R JXLFKHW SDUD YHQda de passagens independente do atual em conjunto com ingressosâ€?. E, apĂłs solicitação da Sociedade %HQHĂ€FHQWH GH &DPSR *UDQGH DSURYRX GRDomR HP gĂŞneros da “generosa importância de 50 mil rĂŠisâ€?.

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Acima, voluntårias da Cruz Vermelha durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Abaixo, recepção festiva a Vespasiano Barbosa Martins, futuro governador do Estado de Maracaju (Estação Ferroviåria de Campo Grande - 1929).

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sou ser adiada por falta de quórum. No dia seguinte, Augusto Wulfes – 1o vice-presidente que hå alguns meses respondia pela presidência – foi eleito para o cargo com 15 votos.

Em 1933, ao fazer seu discurso de pos• se no dia 6 de janeiro, o presidente Augusto Wulfes elogiou o progresso rĂĄpido da ACCG que, em pouco mais de seis anos, jĂĄ funcionava em sede e terreno prĂłprios. Uma boa notĂ­cia foi comemorada na reuniĂŁo de • 11 de janeiro: o emprĂŠstimo de um “apparelho telephonicoâ€? pelo consĂłcio JosĂŠ Gomes para instalação na Estação da NOB garantindo assim o serviço de informaçþes. Em contrapartida, a entidade comprometeu-se a pagar as mensalidades.

Erva cara Outra questĂŁo relativa aos impostos tinha sido apresentada no dia 8 de fevereiro: JosĂŠ Brum, procurador do sr. Juan B. TiĂŠrci, compareceu Ă reuniĂŁo para pedir “empenho da ACCG junto ao sr. Interventor Federal, ao Ministro da Fazenda, ao Ministro da Viação e ao prefeito de Ponta PorĂŁ para a redução do pezado tributo que peza soEUH D KHUYD PDWWH GLĂ€FXOWDQGR OKH D H[SRUWDomR FRPR DFWXDOPHQWH VH YHULĂ€FD FRP HVVH SURGXFWR uma das fontes de riqueza do nosso Estadoâ€?. A carga tributĂĄria sobre este importante produto da pauta de exportação do Estado voltaria a ser discutida diversas vezes nas reuniĂľes da Associação Comercial. Em 3 de agosto de 1937, Jamil Nachif UHFODPRX ´GR H[RUELWDPHQWR GRV Ă€VFDHV H IXQFLRnĂĄrios da fazenda estadoal que entendem de cobrar sobre as cambiais originarias da exportação daquele producto, o imposto de vendas mercanWLVÂľ $ UHVSHLWR 6DOLP %XPDUFKH VyFLR GD Ă€UPD Derzi & Companhia, ofereceu documentação completa. Reforçando as reclamaçþes, em 26 de abril de 1938, Jamil Nachif voltaria Ă Associação pedindo que se consultasse a Associação Comercial de SĂŁo Paulo para saber se as mercadorias exportadas daquele Estado para o exterior tambĂŠm pagavam o imposto sobre vendas e consignaçþes.

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No dia 22 de fevereiro, diversas reclamaçþes solicitando providĂŞncias: Jamil Nachif comentou sobre a grande violĂŞncia na cidade e AbrĂŁo JĂşlio Rahe reclamou dos impostos estaduais que, alĂŠm dos 10% de aumento, ainda oneravam diversas casas com acrĂŠscimo superior a cem mil rĂŠis. Por outro lado, o Centro dos Carroceiros pedia a intervenção da Associação Comercial junto aos dirigentes da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil cobrando melhorias no pĂĄtio dos armazĂŠns de cargas e encomendas que estavam intransitĂĄveis. Feita a solicitação, a resposta veio em PHQRV GH XPD VHPDQD Ă€FDQGR DFHUWDGR TXH D 3UHfeitura entraria com o material e a NOB executaria o serviço de melhoramentos. $WHQWD jV SRVVtYHLV PRGLĂ€FDo}HV QD OHJLVODomR • que afetava o comĂŠrcio, a ACCG passou telegrama Ă Revista dos Impostos Federais em 6 de abril para consultar se ainda estaria em vigor o decreto que obrigava os negociantes de vinho a terem um livro especial para registro de entrada e saĂ­da da bebida. A revista respondeu que a medida continuava em vigor. Tudo indica, que alĂŠm de atender aos comercian• tes mais tradicionais, a ACCG estava sendo procurada por um nĂşmero cada vez maior de pequenos comerciantes e auxiliares do comĂŠrcio. Em 8 de junho, AbrĂŁo Julio Rahe apresentou uma lista de guarda-livros candidatos a sĂłcios e propĂ´s que pagassem metade da mensalidade e fossem isentos de “joiaâ€?. Para tratar de assuntos relacionados Ă classe, em • 15 de junho, o presidente Augusto Wulfes sugeriu organizar uma recepção ao Coronel Newton Cavalcante (ver box na pĂĄgina 64) que chegaria Ă cidade no dia 12 de agosto procedente do Rio de Janeiro, entĂŁo capital federal. A partir daĂ­ o assunto esteve em pauta por vĂĄrias reuniĂľes e os associados tomaram conhecimento de que ele e o prefeito Ytrio CorrĂŞa da Costa estavam combinando uma exposição de produtos do Estado a ser realizada no dia 26 de agosto por ocasiĂŁo dos festejos de comemoração do aniversĂĄrio de Campo Grande. Em parceria com o Centro de Criadores, a ACCG decidiu homenagear Newton Cavalcante com uma confraternização no Hotel Colombo. De acordo com o registro em ata, tratou-se de um “banquete para 70 talheresâ€? – expressĂŁo usada para se referir a um jantar para 70 convidados. Todos os detalhes des63


se evento, que contou com a presença de autoridades FLYLV H PLOLWDUHV SURĂ€VVLRQDLV OLEHUDLV H UHSUHVHQWDQWHV da imprensa, foram apresentados aos sĂłcios e registrados na ata de reuniĂŁo do dia 14 de setembro.

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Na reunião de 5 de outubro, o comÊrcio de gado foi alvo de diversas solicitaçþes na reunião da ACCG. A diretoria da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil estava demolindo o tablado da ponte sobre o rio Para-

nå e, com isso, prejudicando o transporte de gado e todo o comÊrcio do Estado. Para buscar uma solução, o presidente da ACCG, Augusto Wulfes, se uniu ao presidente do Centro de Criadores, Dolor de Andrade, e ao coronel Newton Cavalcante. Os três passaram telegramas cobrando providências dos interventores de São Paulo e Mato Grosso, do diretor da Noroeste e do ministro da Aviação. O problema foi resolvido com a autorização do trânsito de automóveis e pedestres

Marcos na cidade

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Newton de Andrade Cavalcante comandou a Circunscrição Militar de Mato Grosso, com sede em Campo Grande, entre março de 1933 e março de 1934. Nesse perĂ­odo, com a sociedade ainda abalada pelos movimentos revolucionĂĄrios, angariou o respeito da população e realizou diversas melhorias que contribuĂ­ram para o desenvolvimento da cidade. AlĂŠm de obras nas ĂĄreas militares, em parceria com o prefeito Ytrio CorrĂŞa da Costa, erigiu dois monumentos que se tornaram marcos na paisagem XUEDQD R 2EHOLVFR QD FRQĂ XrQFLD GD UXD -RVp $QtĂ´nio com a avenida Afonso Pena) e o RelĂłgio (na mesma avenida com a rua 14 de Julho). Quanto a este Ăşltimo, demolido na dĂŠcada de 1970, pela representatividade na memĂłria cultural da cidade, foi reconstruĂ­do no cruzamento das avenidas Afonso Pena e CalĂłgeras e inaugurado em 2000 nas comemoraçþes do centenĂĄrio de emancipação polĂ­tica e administrativa de Campo Grande. Outra iniciativa de Newton Cavalcante, de grande interesse para o setor empresarial, foi a realização da 1a Feira de Amostras no dia 26 de agosto de 1933, que buscava divulgar produtos da economia regional. Organizada em frente ao ColĂŠgio Oswaldo Cruz, antecedeu a Exposição AgropecuĂĄria de Campo Grande – a Expogrande. Reconhecendo o valor de Newton Cavalcante para a cidade, em 18 de janeiro de 1934, diante da proximidade da transferĂŞncia do comandante, Eduardo Olympio Machado sugeriu que se telegrafasse ao chefe do Governo ProvisĂłrio, com o apoio de outras associaçþes da cidade, pedindo sua permanĂŞncia no comando da Circunscrição, a bem do comĂŠrcio, da indĂşstria, do progresso e da tranquilidade pĂşblica do Estado de Mato Grosso, “porquanto ĂŠ o atual Comandante da Circunscrição pessoa indispensĂĄvel Ă solução dos difĂ­ceis e complexos problemas deste estado, pelo seu espĂ­rito reto, imparcial e progressista, sendo do conhecimento de todos o que ele jĂĄ tem feito por Mato Grossoâ€?.

Por aproximadamente 40 anos, o RelĂłgio instalado QD FRQĂ XrQFLD GD UXD GH Julho com avenida Afonso Pena foi importante ponto de encontro de Campo Grande. Na foto, festa de Nossa Senhora da Abadia, celebrada pelo arcebispo Dom Orlando Chaves em 15 de agosto de 1949.

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aprovada pelo ministro da Viação. Outra questĂŁo dizia respeito Ă disponibilidade de vagĂľes para transporte de gado. A demanda era para cem mil reses e D 1RURHVWH Vy FRQĂ€UPDYD SDUD PLO $SURYHLWDQGR a passagem por Campo Grande do interventor do Estado, LeĂ´nidas de Matos, que em poucos dias viajaria para o Rio de Janeiro acompanhado pelo prefeito Ytrio CorrĂŞa, a diretoria da ACCG organizou uma comissĂŁo para pedir Ă s duas autoridades que procurassem o ministro da Viação, solicitando sua intervenção para que a Estrada de Ferro Noroeste fornecesse “trens para transporte de cem mil rezes, pois sendo assim muito lucraria o commercio de Campo Grande e de todo o estado com a entrada desse capital producto da venda dessa quantia de gado e com isso meOKRUDQGR D VLWXDomR Ă€QDQFHLUD GRV QRVVRV FULDGRUHVÂľ

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O fornecimento de energia elĂŠtrica apresentava problemas em Campo Grande. No dia 9 de novembro a ACCG recebeu ofĂ­cio da Associação dos ProprietĂĄrios convidando para que tomasse parte de um protesto contra as irregularidades da Empresa ElĂŠtrica da cidade. Apesar da campanha ter levado Ă reforma do FRQWUDWR Ă€UPDGR FRP D SUHIHLWXUD QmR IRUDP YHULĂ€cados benefĂ­cios Ă população. Por esse motivo, em 3 de maio de 1934, o presidente da ACCG argumentou a necessidade urgente em se comunicar com o interventor federal do Estado. Eis o teor do telegrama enviado: “Havendo Interventoria autorizado revisĂŁo FRQWUDWR Ă€UPDGR HQWUH &RPSDQKLD (OHWULFLGDGH H 3UHfeitura, referentes serviço luz e força cidade, Prefeito nada fez util atĂŠ o momento. Pedem por isso Asso-

“Desusada animaçãoâ€? Estampado em duas colunas da primeira pĂĄgina do Jornal do ComĂŠrcio de 13 de dezembro de 1933, em tom editorial um artigo falou da disputa inesperada na ACCG: “Revestiu-se de uma desusada animação a assemblĂŠa geral da nossa Associação Commercial [...] Contra a geral espectativa, surgira a ultima hora uma chapa divergente, com que os seus leaders quizeram substituir a Directoria presidida pelo esforçado e antigo commerciante snr. Augusto Wulfes [...] Assentada pela maioria do nosso commercio a reeleição do sr. Wulfes, como justo testemunho da classe a uma das mais operosas directorias da Associaçãoâ€?. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

ciaçþes ProprietĂĄrios e Comercial se dignar V. Excia. atender justas reclamaçþes povo, solicitando Governo ProvisĂłrio permissĂŁo rever contrato de acordo artigo II cĂłdigo Interventores. Prestando V. Excia. medida inteira justiça, que atenda legitimos interesses coletividade campograndense. Por isso as associaçþes esperam de V. Excia seja acolhido este pedido. Respeitosas Saudaçþesâ€?. Em 24 de julho, uma comissĂŁo formada pelo presidente da Associação Comercial, do Sindicato dos ProprietĂĄrios, do Sindicato dos Contadores e por representantes da classe mĂŠdica e imprensa foram se entender com o prefeito sobre a recisĂŁo do contrato da companhia elĂŠtrica local. Depois de prolongada GLVFXVVmR R SUHIHLWR SHGLX j FRPLVVmR TXH RĂ€FLDVVH D HOH QHVVH VHQWLGR D Ă€P GH VXEPHWHU j DSUHFLDomR H resolução do Conselho Consultivo Municipal que, em 14 de agosto, emitiu parecer favorĂĄvel nos seguintes termos: “O Conselho Consultivo Municipal jĂĄ havia dado parecer favorĂĄvel Ă anulação do contrato da Empreza ElĂŠtrica com o municĂ­pio, devendo o referido parecer seguir no prĂłximo correio para CuyabĂĄ para a devida apreciação do snr. Interventor Federalâ€?. A Assembleia Geral de 7 de dezembro foi con• vocada pela imprensa para se proceder Ă eleição da nova diretoria. Por falta de quĂłrum, uma segunda convocação foi feita para 11 de dezembro e, no total, 52 pessoas reelegeram Augusto Wulfes com 28 YRWRV (P VHJXQGR OXJDU Ă€FRX 5DQXOSKR &RUUrD FRP 23. Na histĂłria da Associação Comercial, aquela havia sido, atĂŠ entĂŁo, a eleição mais disputada para a diretoria, merecendo um artigo no Jornal do ComĂŠrcio de 13 de dezembro. Em visita Ă Associação Comercial no dia 22 de de• zembro, o coronel Newton Cavalcante informou aos associados sobre o andamento das negociaçþes para a construção dos Correios e TelĂŠgrafos, antiga reivindicação dos comerciantes. Segundo o relato, foi preciso muita determinação para convencer o ministro da ViaomR D DSURYDU D LQLFLDWLYD HP YLUWXGH GDV GLĂ€FXOGDGHV impostas pelo prĂłprio governo do Estado. Diante das HVWDWtVWLFDV QR HQWDQWR R PLQLVWUR FHGHX SRLV R Ă X[R de correspondĂŞncias em Campo Grande era superior ao de CuiabĂĄ e CorumbĂĄ somados. Conseguida a auWRUL]DomR DĂ€UPRX R FRURQHO UHVWDYD DLQGD VXSHUDU RXWUD GLĂ€FXOGDGH D SUHIHLWXUD HVWDYD SURFUDVWLQDQGR a doação do terreno situado na avenida CalĂłgeras na 65


esquina com a rua Dom Aquino, considerado ideal por ter as medidas exigidas pelo MinistĂŠrio da Viação. Diante disso, um dos associados propĂ´s que a Associação Comercial procurasse saber quanto a prefeitura se dispunha a pagar. A diferença seria bancada pelos associados presentes, que assinaram um termo de compromisso assumindo a responsabilidade para que a obra dos Correios começasse o quanto antes. Diversas outras atas da dĂŠcada de 1930 atestam os esforços GD HQWLGDGH HP WRUQR GHVVD FRQTXLVWD TXH VLJQLĂ€FDYD a ampliação dos canais de comunicação da cidade. A de 15 de fevereiro de 1934 registra as condiçþes do negĂłcio para aquisição do terreno e casa para o prĂŠdio dos Correios e TelĂŠgrafos no valor de vinte e cinco contos, sendo a prefeitura responsĂĄvel por vinte contos de rĂŠis e a Associação Comercial por cinco contos

(GLĂ€FDomR KLVWyULFD

• Em 1934,

na reuniĂŁo do dia 11 de janeiro foi apresentada uma solicitação para que a Associação arbitrasse para abertura do comĂŠrcio aos domingos atĂŠ as 12 horas pelo fato de os sitiantes sĂł neste dia virem Ă cidade para suas compras. O presidente concordou com a solicitação destacando a organização precĂĄria da feira e a concorrĂŞncia dos mascates. No dia primeiro de fevereiro, o interventor federal • do Estado informou a criação em Campo Grande da “Sub-Inspetoria do ComĂŠrcioâ€?. Depois, em trĂŞs reuniĂľes dos meses de fevereiro e março, os associados receberam informaçþes sobre leis trabalhistas. Primeiro, pelo informe do representante federal responsĂĄvel SHOD &DUWHLUD 3URĂ€VVLRQDO GR 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H SRVWHULRUPHQWH SRU 'HXVGHGLW GH &DUYDOKR Ă€VFDO GR

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O prĂŠdio dos Correios e TelĂŠgrafos, na esquina da avenida CalĂłgeras com a rua Dom Aquino, foi XPD GDV SULPHLUDV HGLĂ€FDo}HV GD FLGDGH HP HVWLOR art dĂŠco. Entendimentos com o Governo Federal viabilizaram sua implantação que teve a colaboração da Associação Comercial de Campo Grande.

de rÊis. Seis meses depois, Newton Cavalcante enviou telegrama à Associação Comercial comemorando o início da construção do prÊdio dos Correios e TelÊgrafos no dia 3 de agosto de 1934. Passados quatro anos, em 28 de setembro de 1937, outro telegrama foi recebido, desta vez remetido pelo deputado Ranulpho Corrêa, tratando da inauguração dos Correios.

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MinistĂŠrio do Trabalho, IndĂşstria e ComĂŠrcio que falou sobre as leis e decretos do referido MinistĂŠrio. Em 3 de maio, por ofĂ­cio, ele comunicaria que jĂĄ estava constituĂ­da a ComissĂŁo Mista de Conciliação de Campo Grande. No dia 26 de março, a Associação comemorou • seu oitavo aniversĂĄrio, quando a ata de fundação foi lida “debaixo de religiozo silencioâ€?. O presidente Wulfes fez um histĂłrico da entidade, salientando o trabalho de seus fundadores e diretorias passadas e prevendo um futuro promissor para a entidade. Na reuniĂŁo de 26 de abril foi aprovada a compra • de um mimeĂłgrafo, equipamento para reproduzir cĂłpias a partir de uma matriz em papel chamada estĂŞncil. Essa aquisição – proposta por Aikel Mansour no mĂŞs anterior para possibilitar o envio de circulares aos sĂłcios, mantendo informados aqueles que nĂŁo frequentavam as reuniĂľes – reforçava a importância que a comunicação sempre teve na entidade e que foi objeto de apreciação em diversas outras reuniĂľes de 1934. Em junho, a discussĂŁo foi em torno de um artigo • publicado no dia 6 pelo jornal A Plebe que tinha Fenelon Souza como redator. Sem citar nomes, o texto FODVVLĂ€FDYD FRPR GHVRQHVWRV DOJXQV FRPHUFLDQWHV Ă€liados Ă ACCG. A proposta decidida em reuniĂŁo era de que se responsabilizasse o autor caso nĂŁo respondesse ao ofĂ­cio da Associação pedindo a nomeação das pessoas Ă s quais o artigo se referia. No entanto, por orientação dos advogados JosĂŠ Teixeira e Arlindo de Andrade Gomes, o caso nĂŁo foi levado Ă frente por ser o redator do jornal uma pessoa “aventureira e de mĂĄ procedĂŞnciaâ€?.

Comunicação em pauta A ACCG crescia e se impunha a necessidade de ampliar os canais de comunicação com os associados e a comunidade. Em abril e maio de 1934, alĂŠm do mimeĂłgrafo, discutiu-se a participação Ă€QDQFHLUD GD $VVRFLDomR QR Ă lbum do sul de Mato Grosso, livro que estava sendo organizado pelo major Carlos AraĂşjo e no qual constaria a fachada da sede da Associação e um retrato da diretoria a ser produzido em estĂşdio pelo fotĂłgrafo Hyoshi Katayama.

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3Uy[LPR DR Ă€QDO GR DQR HP GH QRYHPEUR RX• sando um pouco mais nas iniciativas para a ĂĄrea de comunicação, a ideia era publicar uma revista com artigos de interesse dos sĂłcios e o relatĂłrio do exercĂ­FLR Ă€QDQFHLUR GH &RP GLVWULEXLomR JUDWXLWD DRV associados e envio Ă s congĂŞneres do paĂ­s e repartiçþes pĂşblicas do Estado, seria custeada com anĂşncios GH FDVDV FRPHUFLDLV SURĂ€VVLRQDLV OLEHUDLV H LQGXVWULDLV E a proposta certamente vingou, pois a ata de 3 de dezembro registra que a revista estava “em confecção QDV RĂ€FLQDV GD 3DSHODULD 0RGHUQDÂľ /RJR QR LQtFLR do ano seguinte, em 7 de fevereiro de 1935, Edgard Mello apresentaria projeto para fundação de um jornal, ĂłrgĂŁo da Associação.

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Em 3 de maio foi dado conhecimento sobre problemas envolvendo os padeiros e a prefeitura em função da discordância sobre horĂĄrio de abertura do comĂŠrcio. A questĂŁo, que jĂĄ havia gerado a prisĂŁo do respeitado padeiro Antonio Lanteri por ordem da secretaria da prefeitura, provocou indignação e levou Ă realização de uma reuniĂŁo no dia seguinte com os proprietĂĄrios de padaria. &RP D SUHVHQoD GR Ă€VFDO GR 0LQLVWpULR GR 7UDEDlho, Deusdedit de Carvalho e tendo a ACCG como Ă€DGRUD GR FXPSULPHQWR GR DFRUGR QR HQFRQWUR foram pactuados regras de funcionamento e horĂĄrios para distribuição de pĂŁes evitando, a partir daĂ­, QRYRV FRQĂ LWRV Em 4 de setembro, um movimento que ganhava • volume na cidade preocupou os associados: a greve GRV ´FKRXIHUHVÂľ (PERUD SDFtĂ€FD D SULQFtSLR HVWDYD na iminĂŞncia de tornar-se perigosa, pois jĂĄ contava com a adesĂŁo dos carroceiros e de outras classes. Depois de muito debate, deliberou-se que a diretoria da Associação procurasse as partes, inteirando-se das causas que motivaram a greve. Como mediadora, o passo seguinte seria entender-se com o delegado de polĂ­cia e o presidente do sindicato dos “chouferesâ€? a Ă€P GH EXVFDUHP XPD VROXomR FRQFLOLDWyULD SDUD DPbos os lados. A reuniĂŁo de 13 de novembro foi marcada para • resolver uma “questĂŁo delicada que hĂĄ tempos vinha prejudicando os comerciantes de Campo Grandeâ€?. Embora nĂŁo haja explicaçþes sobre o assunto, o registro em ata fez menção Ă forma de comercialização 67


da unidade de subsistência do exÊrcito, vinculada ao MinistÊrio da Guerra. Posteriormente, em 4 de dezembro, o assunto voltou a ser tratado. Após ouvir o consultor jurídico da Associação, o presidente Wulfes conversou com a autoridade militar competente, que se comprometeu a encaminhar a questão aos ministros da Guerra e da Fazenda.

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Em 23 de dezembro foram realizadas eleiçþes SDUD D GLUHWRULD H FRQVHOKR Ă€VFDO UHIHUHQWHV j JHVtĂŁo de 1935. Com 104 eleitores, a participação foi bem mais expressiva que nas anteriores e Ranulpho CorrĂŞa, com 61 votos, foi escolhido para exercer a presidĂŞncia.

Trianon, Pernambucanas, Matte Larangeira Na relação de associados da ACCG em suas dĂŠcaGDV LQLFLDLV Ă€JXUDP QRPHV TXH Ă€]HUDP D KLVWyULD GH &DPSR *UDQGH H LQĂ XtUDP QRV FDPLQKRV GR Estado: das artes Ă representação interestadual e Ă produção de erva-mate, que se tornaria patrimĂ´nio cultural do futuro Mato Grosso do Sul. Em 1933, por exemplo, jĂĄ haviam se associado Juvenal Alves CorrĂŞa Filho (proprietĂĄrio do Cine 7ULDQRQ DV &DVDV 3HUQDPEXFDQDV GD Ă€UPD Lundgren de Recife-PE) e a Cia. Matte Larangeira (estabelecida na fazenda CampanĂĄrio). Em 1934 registra-se a adesĂŁo, entre outros, de IrmĂŁos Neder, Oshiro Takemori, Nacau e Cia. e Dolor de Andrade. Nos anos seguintes, chegariam tambĂŠm associados de Miranda, Aquidauana e mais algumas cidades prĂłximas.

Farda e Bandeira Na reunião de 24 de setembro, o delegado de polícia JosÊ Jovino de Sampaio foi convidado para assistir à apresentação dos guardas do serviço de vigilância noturna, pela primeira vez devidamente fardados. Certamente, muitos metros de tecidos foram utilizados para a confecção dos uniformes. Aliås, a propósito desse material, poucos dias depois, em 15 de outubro, uma comissão de normalistas solicitou verba à ACCG para a compra de tecidos. A ideia era fazer uma bandeira nacional a ser oferecida ao 18o B.C. 68

Em 1935, no dia 6 de janeiro, Ranulpho • CorrĂŞa e os demais membros da diretoria foram empossados. Na oportunidade, foi feita tambĂŠm a apreVHQWDomR GDV Ă€QDQoDV UHODWLYDV DR DQR DQWHULRU Carim Bacha, Aikel Mansour, Floriano Rodrigues • e Ulisses Serra conquistaram muitos avanços para a Associação Comercial naquele começo de ano. Em menos de oito dias, convenceram os sĂłcios em atraso a acertarem seus dĂŠbitos na tesouraria e angariaram novas adesĂľes. Muitos atĂŠ adiantaram algumas mensalidades e houve 53 novas inscriçþes, conforme ata de 22 de janeiro de 1935. Novamente a questĂŁo dos impostos se impunha • nas reuniĂľes da Associação, que continuava recebenGR PXLWDV TXHL[DV FRQWUD R LQVSHWRU H RV DJHQWHV Ă€Vcais. Procurando manter todos bem-informados sobre as atribuiçþes desses funcionĂĄrios, no dia 22 de janeiro o presidente Ranulpho CorrĂŞa leu trechos do regimento do imposto de consumo. Para evitar problemas, ele defendia tambĂŠm que os tributos fossem acompanhados de cartas explicativas com elementos comprobatĂłrios. Conforme sua orientação, a Associação passou a receber por escrito as reclamaçþes de aumento de impostos municipais.

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O governo Vargas queria acesso a dados sobre cotação de produtos do sul de Mato Grosso, bem como saber a opiniĂŁo da entidade sobre as leis trabalhistas, “focalizando a ação da ComissĂŁo Mixta de Conciliaçãoâ€?, cujo esforço principal seria diminuir questĂľes suscitadas entre empregados e empregadores. Pensando nisso, em 29 de janeiro, o inspetor do MinistĂŠrio do Trabalho, Antonio Fragelli, esteve na entidade e sugeriu que a Associação se comunicasse com o Departamento Nacional do Trabalho por telegrama. Uma boa notĂ­cia foi dada na reuniĂŁo de 5 de fe• vereiro: a Associação encomendou mil placas de metal SDUD VHUHP DĂ€[DGDV HP IUHQWH jV FDVDV GRV FRPHUFLDQWHV que contribuĂ­ssem com a Guarda Noturna. Dentro de poucos dias, a entidade teria do governo estadual a permissĂŁo para assumir a direção desse serviço que seria organizado depois de conhecidas as instruçþes expedidas pela chefatura de polĂ­cia. JĂĄ no comando da atividade que contribuĂ­a para a tranquilidade da cidade, em 5 de junho o presidente relatou os resultados da realização de XP HVSHWiFXOR FLQHPDWRJUiĂ€FR HP VHX EHQHItFLR Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Em 14 de março, durante reuniĂŁo com a presença • do prefeito Vespasiano Martins e do deputado federal Arthur Jorge, a diretoria anunciou empenho no projeto de construção da nova sede social. No dia 7 de maio, uma comissĂŁo, com mais de dez membros, foi nomeada para cuidar da elaboração do projeto para a FRQVWUXomR H VHXV PHLRV GH Ă€QDQFLDPHQWRV

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Na reuniĂŁo de 2 de julho, os consĂłcios contaram com a presença de Milton Barreira, inspetor do fomento agrĂ­cola, que fez uma palestra sobre a cultura algodoeira e suas possibilidades nas terras de Mato Grosso. Nas reuniĂľes seguintes, o “ouro brancoâ€?, como era chamado o algodĂŁo, voltou a ser tema de debates na ACCG, que, em 6 de agosto, encaminhou telegrama ao deputado Ytrio CorrĂŞa agradecendo as medidas tomadas para o despacho de trĂŞs mil quilos de sementes de algodĂŁo a Campo Grande.

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Esclarecendo que a iniciativa “foi despida de toda e qualquer cĂ´r polĂ­ticaâ€?, em 10 de setembro, o presidente Ranulpho CorrĂŞa comentou sobre o banquete servido pela Associação no dia 1o de setembro ao capitĂŁo Filinto MĂźller, chefe de polĂ­cia da capital da RepĂşblica, quando esteve em Campo Grande. JusWLĂ€FRX D LQLFLDWLYD SHOR IDWR GH R KRPHQDJHDGR WHU nascido em Mato Grosso e, alegando falta de tempo, pediu desculpas aos que nĂŁo foram convidados para a festa. No dia 17 de setembro, apĂłs muita controvĂŠrsia, Augusto Wulfes opinou para que se registrasVH HP DWD TXH R EDQTXHWH QmR WLQKD VLGR Ă€QDQFLDdo pelos cofres sociais, mas pelos sĂłcios presentes Ă homenagem. Dois meses depois, no entanto, em 14 de novembro, Augusto de Almeida trouxe ao conhecimento da Casa que as quotas arrecadadas para pagamento das despesas com a homenagem foram LQVXĂ€FLHQWHV 3RU VHU LQMXVWR TXH R SUHVLGHQWH DUFDVVH

Um, dois... trĂŞs anos A duração do mandato dos dirigentes da ACICG sofreu algumas alteraçþes ao longo da histĂłria da entidade. Inicialmente anual, em 1935 passou a ser bienal e posteriormente trienal. Com a possibilidade de reeleição prevista no estatuto, alguns presidentes exerceram mais de um mandato em perĂ­odos consecutivos e / ou em gestĂľes alternadas. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

com o gasto, Almeida sugeriu a devolução das quotas jĂĄ pagas e propĂ´s que os cofres sociais respondessem pelas despesas. Posta em votação, a medida foi aprovada. Mais uma vitĂłria foi comemorada pela diretoria • GD $VVRFLDomR &RPHUFLDO GHVVD YH] EHQHĂ€FLDQGR RV curtumes. A entidade conseguiu com o interventor federal no Estado, Newton Cavalcante (nomeado por GetĂşlio Vargas para instalar a assembleia constituinte estadual que iria eleger o governador; ele exerceu o cargo nos meses de agosto e setembro de 1935), a redução da pauta para exportação de sola, de 10% para 5%. Aquela taxa, se fosse mantida, representaria o completo aniquilamento dos proprietĂĄrios de curtuPH VHJXQGR DĂ€UPRX XP FRQVyFLR HP GH RXWXEUR De acordo com os novos estatutos sociais da As• sociação, aprovados em 4 de novembro, a eleição para diretoria e conselho seria a cada dois anos. Eduardo Olympio Machado foi presidente da comissĂŁo que elaborou os referidos estatutos. Reivindicaçþes apresentadas nas reuniĂľes do mĂŞs • de dezembro reforçavam o papel da ACCG como canalizadora das necessidades tanto de associados, quanto de outros setores da sociedade. Em 3 de dezembro, JerĂ´nimo dos Santos reclamou sobre a falta que fazia uma Caixa de Aposentadoria do Instituto dos ComerciĂĄrios na cidade, por cuja instalação a Associação jĂĄ vinha lutando hĂĄ algum tempo. Em 10 de dezembro, Manoel Garcia de Souza apresentou um memorial expondo as vantagens que poderiam advir GD FRQVWUXomR GH XPD JUDQGH H FRPSOHWD RĂ€FLQD GD Noroeste do Brasil em Campo Grande, solicitando Ă Associação que encabeçasse o pleito junto Ă diretoria daquela companhia. Na mesma data, os hoteleiros pediram Ă ACCG para encaminhar ao Ministro do Trabalho, IndĂşstria e ComĂŠrcio um abaixo-assinado UHLYLQGLFDQGR R DIURX[DPHQWR GD Ă€VFDOL]DomR GDV OHLV trabalhistas na regiĂŁo. Em 26 de dezembro, dos 104 sĂłcios quites, 66 • compareceram Ă reuniĂŁo para as eleiçþes da nova diretoria e do conselho para o biĂŞnio 1936-1937, em conformidade com o estabelecido no novo estatuto. Ranulpho CorrĂŞa foi escolhido para mais um mandato. 69


Em 1936, no dia 6 de janeiro, o presi• dente de honra Eduardo Olympio Machado empossou em seus devidos cargos os eleitos no dia 26 de dezembro Ăşltimo. Em 21 de janeiro, Jamil Nachif discorreu sobre a • LOHJDOLGDGH GR QRYR LPSRVWR GH ,QG~VWULD H 3URĂ€VV}HV A forma arbitrĂĄria como vinha sendo executado indignava os comerciantes de Campo Grande. Augusto Wulfes sugeriu que a Associação trocasse correspondĂŞncias com suas congĂŞneres no sentido de estudar uma ação conjunta em benefĂ­cio do comĂŠrcio com relação aos impostos. Quanto mais a sobrecarga dos impostos aumentava, mais a Associação atuava de IRUPD HQIiWLFD SDVVDQGR D VH Ă€UPDU FRPR XP HVSDço de defesa da classe produtiva. Em 19 de fevereiro, o Sindicato dos Carroceiros de • Campo Grande, que no inĂ­cio de 1933 jĂĄ havia pedido

A ata de 31 de março dĂĄ conta aos associados de • providĂŞncias relativas aos tributos que estavam sendo encaminhadas. ApĂłs a visita de Eduardo Olympio Machado e Augusto Wulfes Ă prefeitura para reclamar sobre a ilegalidade do Imposto de Licença criado pelo ato no 69, de 30 de dezembro, a comissĂŁo formada na Associação para analisar a questĂŁo continuava “examinando o assumpto, colligindo dados e obtendo pareceres de molde a defender os interesses do commercio no que realmente fosse justo sob o aspecto jurĂ­dico da questĂŁoâ€?.

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O registro em ata feito no dia 14 de abril indica que o prefeito se negou a atender Ă reivindicação da ACCG quanto Ă cobrança do Imposto de Licença [de Funcionamento]. A Ăşnica concessĂŁo feita foi de que a HQWLGDGH ´HODERUDVVH XPD QRYD WDEHOD FRP UHFODVVLĂ€caçþes na parte superior a cem contos de rĂŠisâ€?. Advo-

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intermediação da ACCG para execução de melhorias no påtio dos armazÊns de cargas e encomendas, voltou à Associação. Por ofício, solicitou que a entidade pleiteasse à Estrada de Ferro o calçamento do trecho entre os armazÊns de bagagem e carga da estação local, em situação deploråvel por causa das chuvas e da precariedade do último aterro. Com a infraestrutura precåria que impedia o tråfego de carroças, os trabalhadores eram obrigados a carregar pesados fardos de mercadorias. Nesse sentido, conforme ata

de 17 de março, a Associação enviou documento ao diretor da Estrada de Ferro, Alfredo Castilho, com informaçþes sobre a necessidade de cumprir as justas reivindicaçþes dos carroceiros e a ameaça de greve que pairava sobre as atividades. Em resposta, no dia 7 de abril recebeu ofĂ­cio do diretor da Noroeste “agradecendo a prompta e feliz intervenção dos diretores desta Entidade, evitando que se consumasse a greve dos carroceirosâ€? e prometendo urgĂŞncia na construção da calçada onde se dava o desembarque de cargas e bagagens.

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Por muitas dĂŠcadas, charretes H FDUURoDV Ă€]HUDP SRQWR na estação ferroviĂĄria para transporte de passageiros e cargas (na foto, registro dos anos de 1970). Em diversas ocasiĂľes, a Associação Comercial intermediou reivindicaçþes do setor Ă Noroeste do Brasil para a melhoria do serviço prestado.

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JDGR GH UHQRPH (GXDUGR 2O\PSLR 0DFKDGR DĂ€UPRX ser prudente evitar a incerteza e o dispĂŞndio de um pleito judicial. O presidente pediu a opiniĂŁo dos presentes e Ignacio Gomes, seguido por alguns associados, se manifestou favorĂĄvel ao nĂŁo pagamento do imposto e Ă solução judicial do caso. Diante da gravidade da situação o presidente propĂ´s que se ouvisse novamente o prefeito, alĂŠm de Eduardo Machado e outros advogados. Uma nova reuniĂŁo foi marcada para 17 de abril com o objetivo de estabelecer deĂ€QLWLYDPHQWH DV GLUHWUL]HV TXDQWR DR LPSRVWR FULDGR pela administração municipal. Nela, considerando a complexidade da questĂŁo, Eduardo Machado propĂ´s que a Casa desse plenos poderes Ă diretoria para solucionar o caso, procurando obter do prefeito todas as vantagens possĂ­veis em benefĂ­cio do comĂŠrcio. Posta em votação, a proposta foi aceita. No entanto, a questĂŁo nĂŁo se encerraria com as decisĂľes tomadas a partir daĂ­. Em abril do ano seguinte, o assunto voltou a gerar polĂŞmica entre os associados.

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Na mesma data, a Associação Comercial de CorumbĂĄ pediu solidariedade Ă ACCG quanto ao nĂŁo pagamento do Imposto de Consumo TXH R Ă€VFR estadual queria cobrar sobre os “combustĂ­veis entrados em dezembro Ăşltimoâ€?. A maioria votou a favor do apoio.

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No mĂŞs de junho, vĂĄrias sugestĂľes foram registradas a respeito de medidas para coibir o abuso da concorrĂŞncia por parte do comĂŠrcio clandestino e adequar o funcionamento da feira. Ă€s autoridades da estrada de ferro, pedia-se o aprimoramento dos serviços para evitar atrasos na descarga de vagĂľes e acĂşmulo de pessoas na plataforma, alĂŠm da “promessa nĂŁo cumprida da Estrada sobre o transporte de legumes em trens mistosâ€?. Outra questĂŁo era a necessida-

Representante no legislativo? Pensando em soluçþes para defender os empresĂĄrios contra a alta carga tributĂĄria, na reuniĂŁo de 14 de abril, Augusto Wulfes destacou a importância da ACCG eleger um vereador que fosse interlocutor e articulador da classe, sempre tĂŁo VDFULĂ€FDGD $ PHVPD LGHLD Mi KDYLD VLGR SRVWXODGD em 1929 com a escolha de Teixeira Filho como candidato da entidade.

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GH GH LPSODQWDomR GR UHJLVWUR GH Ă€UPDV QD (VWDomR D Ă€P GH HYLWDU ´DVVLJQDWXUD IDOVD HP FRQKHFLPHQWRVÂľ

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No dia 11 de agosto, um dos assuntos em pauta foi o projeto da Lei OrçamentĂĄria do Estado. Depois de muita discussĂŁo, deliberou-se telegrafar ao deputado Ranulpho CorrĂŞa pedindo sua colaboração para “a supressĂŁo do imposto sobre pequenos fabricantes de manteiga, mercadores de sal e kerosene em pequena escala, bem como a reducção das taxas sobre mercadores de gazolina, kerosene e sal em grande e pequena escalaâ€?.

Em 1937, o Ăşltimo assunto tratado na • reuniĂŁo do dia 6 de abril foi sobre o Imposto de Licença, criado pela administração municipal, cuja cobrança havia sido prorrogada “para maior desafogo ao commercioâ€?. Argumentando que, da mesma forma que os comerciantes nĂŁo haviam pago esse imposto no passado por julgĂĄ-lo inconstitucional, AbrĂŁo Julio Rahe propĂ´s que todos protestassem Ă Câmara Municipal contra seu lançamento. Optar pela manifestação naquele momento colocava a Associação em uma situação delicada. O prefeito agora era Eduardo Olympio Machado, presidente-fundador da ACCG, que assumira a administração municipal no dia 27 de março, portanto, pouquĂ­ssimos dias antes. Em votação no dia 20 de abril, a maioria decidiu nĂŁo acatar a sugestĂŁo de um protesto em nome da Associação Comercial. De julho a agosto, bastante debatida nas reu• niĂľes foi a Lei n 7 da Câmara Municipal que tantos o

protestos estava gerando por parte dos comerciantes. 1R GLD GH MXOKR $QWRQLR GH $OPHLGD DĂ€UPRX TXH aquela Lei entrava em choque com as leis trabalhistas e o CĂłdigo Comercial e reclamou da falta de convite para a Associação participar de sua elaboração. Foi entĂŁo nomeada uma comissĂŁo para conversar com o SUHIHLWR Ă€FDQGR D GLUHWRULD QR FDVR GH QmR VHU EHP-sucedida, previamente autorizada a agir judicialmente. No dia 3 de agosto, Aikel Mansour fez um relato pormenorizado do encontro com o prefeito sobre a Lei no $Ă€UPRX TXH XP PHPRULDO HVWDYD VHQGR HVcrito pelo secretĂĄrio Ă Câmara expondo os erros contidos no texto da referida Lei. Mansour estava certo de que a partir da leitura desse documento, a Câma71


ra Municipal convidaria a Associação Comercial para “uma collaboração que viesse melhorar a situação do Commercio em face da lei municipalâ€?. A ata do dia 17 de agosto registra a entrega do documento em mĂŁos ao prefeito municipal. No segundo semestre de 1937, observam-se dois • grandes intervalos entre as reuniĂľes, fato que ainda QmR KDYLD VLGR YHULĂ€FDGR QD KLVWyULD GD $VVRFLDomR ApĂłs a reuniĂŁo de 31 de agosto, em que foi discutido o crescimento de assaltos na cidade, o prĂłximo encontro sĂł aconteceu em 9 de novembro quando houve nova cobrança sobre o funcionamento da feira livre. Depois disso os associados sĂł se reuniriam em assembleia geral no dia 19 de dezembro para eleger a diretoria para o biĂŞnio 1937-1938 quando foi eleito Aikel Mansour, vice-presidente que vinha exercendo a presidĂŞncia desde o afastamento de Ranulpho CorrĂŞa em 19 de maio de 1936 quando se afastou para tomar posse como representante do grupo dos empregadores nas eleiçþes classistas realizadas em CuiabĂĄ.

Em 1938, os membros da diretoria e do • conselho consultivo tomaram posse em 6 de janeiro, abrindo os trabalhos de um ano que teve a questĂŁo dos impostos como pauta dominante: tributos de vĂĄrios tipos que geraram discussĂľes acaloradas, elaboração de documentos e exposiçþes de motivos favorecendo, inclusive, uniĂŁo de entidades cogĂŞneres em torno de reivindicaçþes comuns. Em 22 de fevereiro, um memorial foi enviado pela • Associação ao secretĂĄrio-geral do Estado a propĂłsito

Representação classista A Constituição Estadual de Mato Grosso aprovada em 1935 estabeleceu o voto corporativista, ou seja, determinou que o poder legislativo passaria a ser composto de deputados eleitos pelo povo e WDPEpP SHODV RUJDQL]Do}HV SURĂ€VVLRQDLV 5DQXOpho CorrĂŞa foi deputado classista defendendo os interesses do Grupo de Empregadores e tomou posse em 25 de junho de 1936 juntamente com Ulisses Azuil de Almeida Serra (grupo dos empreJDGRV H 0LJXHO &DUPR GH 2OLYHLUD 0HOR SURĂ€Vsionais liberais). 72

dos regulamentos do Imposto sobre Vendas e Consignaçþes e a Taxa de EstatĂ­stica, ambos os tributos muito criticados pelos comerciantes. Quanto a este Ăşltimo, em 4 de março Mansour propĂ´s que se aguardasse a resposta de um telegrama dirigido ao interventor do Estado antes de qualquer medida sobre o pagamento, assumindo a Associação a responsabilidade por taxas que, porventura, fossem lavradas nesse lapso de tempo. A recĂŠm-fundada Associação Comercial de Ponta • PorĂŁ anunciou solidariedade Ă Associação Comercial de Campo Grande na questĂŁo da Taxa de EstatĂ­stica, em 29 de março. Naquela data tambĂŠm foram lidos telegramas dirigidos ao interventor do Estado, ao secretĂĄrio-geral do Estado, Ă s associaçþes comerciais de CorumbĂĄ e de TrĂŞs Lagoas, tratando do Regulamento da Taxa de EstatĂ­stica e do pleito de sua suspensĂŁo. Em 5 de abril, vencido o prazo para se dar cumpri• mento ao regulamento que tanto preocupava a classe, ainda nĂŁo se tinha resposta de diversos telegramas passados Ă s autoridades, mas a ACCG decidiu manter o seu ponto de vista orientando que, em caso de autuação, os negociantes deveriam passar imediatamente procuração ao presidente para que a entidade tomasse as medidas cabĂ­veis. A atitude da Associação agradou nĂŁo sĂł os comerciantes de Campo Grande, mas tambĂŠm os de outras localidades, conforme correspondĂŞncias lidas em 12 de abril. Nessa mesma GDWD Ă€FRX GHFLGLGR TXH 5DQXOSKR &RUUrD H 8O\VVHV Serra iriam a CuiabĂĄ para discutir com as autoridades os pontos de vista defendidos pela entidade. Em seguida, foram emitidos telegramas a todas as cidades da regiĂŁo pedindo ao comĂŠrcio credenciais para os representantes. As respostas recebidas foram lidas na reuniĂŁo de 26 de abril quando se comunicou a decisĂŁo da Associação Comercial de CorumbĂĄ de tambĂŠm enviar uma representação a CuiabĂĄ. No dia 6 de maio, jĂĄ de volta a Campo Grande, • Ranulpho CorrĂŞa informou aos associados os resultados da viagem a CuiabĂĄ, destacando a colaboração de Ulysses Serra e dos representantes de CorumbĂĄ. Entre as conquistas, citou: parcelamento e dilatação do prazo para pagamento dos valores devidos atĂŠ a data do acordo e, a partir daĂ­, redução da taxa a incidir sobre as faturas interestaduais a serem emitidas. Na sessĂŁo de 17 de maio, foi feita a leitura do decreto sobre a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Taxa de EstatĂ­stica. Embora nĂŁo traduzisse integralmente o acordado, Ranulpho CorrĂŞa e Ulysses Serra consideraram que muito se havia conseguido tendo em vista a situação geral. Provavelmente se referiam ao estado de exceção que o paĂ­s vivia com a instauração do Estado Novo no mĂŞs de novembro do ano anterior. Apesar das conquistas obtidas, a Associação FRQWLQXRX Ă€UPH QR SURSyVLWR GH DJLU FRQWUD HVVD WD[D Em 20 de dezembro, o presidente Aikel Mansour informou que havia conversado com o Intendente do Estado sobre a incidĂŞncia do tributo sobre os gĂŞneros de primeira necessidade. Embora nĂŁo tivesse avanços, acreditava que poderia voltar ao assunto.

Em 1939, o prefeito solicitou parecer da • Associação Comercial sobre a construção dos depĂłsiWRV PXQLFLSDLV GH LQĂ iYHLV H H[SORVLYRV 3DUD DSURIXQdar no assunto, em 8 de fevereiro foi formada uma comissĂŁo que fez diversas sugestĂľes, tais como: valores a serem cobrados por cotas de armazenagem e procedimentos para evitar vazamentos.

Conjuntura nacional &RP UHĂ H[RV SROtWLFRV HFRQ{PLFRV H VRFLDLV tanto em nĂ­vel regional quanto local, 1937 foi o ano em que se desenhou o golpe de estado, liderado pelo prĂłprio presidente GetĂşlio Vargas, que abriu um perĂ­odo autoritĂĄrio que se prolongaria atĂŠ 1945. Em 10 de novembro desse ano, soldados fecharam o senado, a câmara dos deputados, as assembleias legislativas estaduais e as câmaras municipais. Pelo rĂĄdio, GetĂşlio Vargas leu um discurso anunciando o cancelamento das eleiçþes e o inĂ­cio do Estado Novo. Uma nova constituição extremamente autoritĂĄria passou a vigorar, sendo conhecida como “Polacaâ€? por sua tendĂŞncia fascista semelhante Ă constituição polonesa. O pretexto para o golpe dado por GetĂşlio Vargas foi o Plano Cohen – documento falso que atribuĂ­a Ă Internacional Comunista um suposto plano para tomada do poder. Nos oito anos de duração do Estado 1RYR XP HQWUH PXLWRV yUJmRV RĂ€FLDLV FULDGRV para garantir a maior presença do Estado na economia foi o Conselho Nacional de PolĂ­tica Industrial e Comercial (CNPIC), em 1944. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Em 14 de março, no aniversĂĄrio da ACCG, Man• sour relembrou o trabalho das diretorias anteriores em favor do comĂŠrcio, alĂŠm dos benefĂ­cios que, por LQĂ XrQFLD GHVVD DWXDomR YLQKDP VHQGR DQJDULDGRV para a cidade. Congratulou-se tambĂŠm com os sĂłcios pelo prestĂ­gio da entidade perante as autoridades pĂşblicas e reforçou a necessidade de construção de nova sede social, assunto que vinha sendo discutido hĂĄ mais de dois anos.

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Na reuniĂŁo de 4 de abril, entre outras correspondĂŞncias, foram lidos ofĂ­cios do delegado de polĂ­cia (acompanhado de uma pistola Mauser para o serviço da Guarda Noturna) e da seção jurĂ­dica da Liga de Defesa do ComĂŠrcio e IndĂşstria (anexo a uma carta dirigida ao advogado JosĂŠ Teixeira Filho). Deu-se conhecimento tambĂŠm do conteĂşdo do telegrama do Conselho TĂŠcnico de Economia e Finanças informanGR VREUH R GHFUHWR OHL TXH PRGLĂ€FDULD R UHJXODPHQWR do imposto sobre a renda. Nessa data, Ulysses Serra pediu a palavra para reclamar das excessivas exigĂŞnFLDV GR Ă€VFR HVWDGXDO FRP UHIHUrQFLD DR /LYUR 'LiULR H Copiador de Contas que nĂŁo podiam ter atraso maior que oito dias na escrituração. Em sua opiniĂŁo, as intimaçþes a respeito nĂŁo tinham fundamento legal e constituĂ­am abuso de poder. Diante do problema, 8O\VVHV 6HUUD SHGLX j $VVRFLDomR TXH Ă€]HVVH XPD FRQVXOWD VREUH R DVVXQWR DR GHOHJDGR Ă€VFDO GR 7HVRXro Nacional no Estado por intermĂŠdio da 1a Coletoria Federal em Campo Grande. Em 20 de junho, discutiu-se o comĂŠrcio de ar• mas e munição. O presidente Aikel Mansour informou que em visita ao general da RegiĂŁo Militar falou sobre o assunto e a possibilidade de uma consulta ao ministro da Guerra e foi aconselhado a aguardar a resposta ao ofĂ­cio que ele havia feito a respeito ao interventor federal. JosĂŠ Nogueira Vieira pediu entĂŁo a palavra e expĂ´s aos presentes os passos dados pela Ă€UPD $ /XQGJUHP &LD /WGD MXQWR j $VVRFLDomR Comercial de SĂŁo Paulo para pleitear a revogação do decreto federal que proibia o comĂŠrcio de armas e munição “nesta zona do Estadoâ€?. Na mesma reuniĂŁo, abordou-se a questĂŁo da ligação rodoviĂĄria de Campo Grande a Lageado. Segundo o presidente Aikel Mansour, a prefeitura se dispĂ´s a garantir 20:000$000 para o empreendimento, cabendo Ă Associação arcar com a questĂŁo administrativa do 73


preparo da estrada. Por ser fundamental para o comĂŠrcio da cidade e o desenvolvimento do Estado, os associados decidiram dar todo apoio Ă diretoria da Associação, inclusive iniciando uma cotização para obtenção da verba necessĂĄria. Diante das “hostilidades ocorridas na Europaâ€?, • com o inĂ­cio da 2 Guerra Mundial, o prefeito Eduara

do Olympio Machado foi chamado Ă Associação Comercial, em 12 de setembro. Analisando a grave situação, todos temiam pela cobrança de novos impostos ao comĂŠrcio, “passĂ­vel de pesadas penalidades, quando descambasse para a exploração e açambarcamentoâ€?. Nessa ĂŠpoca, muitos comerciantes passaram a • recorrer cada vez mais Ă Associação Comercial, prin-

zadas as eleiçþes dos membros da diretoria e conselho consultivo da Associação Comercial para o biĂŞnio 1940-1941. Aikel Mansour foi reeleito para mais um mandato. Em seu discurso, o sĂłcio Ranulpho CorrĂŞa falou dos planos de construção da nova sede para a Associação e pregou a uniĂŁo dos comerciantes, terminando sua fala com uma frase do polĂ­tico argentino Saens PeĂąa: “Tudo nos une e nada nos separaâ€?.

DĂŠcada de 1940 Em 1940, a ACCG continuou a atender as • reivindicaçþes dos associados que a procuravam, especialmente em questĂľes referentes aos regulamenWRV Ă€VFDLV H WULEXWiULRV GR (VWDGR (P GH MDQHLUR Francisco Calarge pediu Ă diretoria para enviar um memorial sobre esse assunto ao conselho tĂŠcnico de HFRQRPLD H Ă€QDQoDV GR 0LQLVWpULR GD )D]HQGD ² yUgĂŁo tĂŠcnico e consultivo criado em 1937 que atuava como importante canal de reivindicaçþes do empresariado aos centros de decisĂŁo polĂ­tica. Para elaborar esse documento, o presidente Aikel Mansour ouviu sugestĂľes de todos os associados. O envio do memorial ao governo federal foi feito por intermĂŠdio da Associação Comercial do Rio de Janeiro, conforme as atas de 9 de abril e 6 de agosto.

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cipalmente para tirar dĂşvidas sobre o novo cĂłdigo tributĂĄrio. No dia 28 de novembro, o presidente fez uma exposição esclarecendo os associados presentes a respeito de pontos do regulamento do imposto soEUH D UHQGD UHIHUHQWHV DRV EDODQoRV GH Ă€P GH DQR Na mesma reuniĂŁo, Kalil Haddad defendeu a nĂŁo obrigatoriedade da armazenagem de “phosphoros e materiais semelhantesâ€? no depĂłsito municipal. Pela prĂłpria natureza do comĂŠrcio, muitas casas tinham necessidade de ter esses materiais em estoque e havia ainda o problema dos custos adicionais com os carretos. A resposta da prefeitura foi dada em 12 de dezembro: somente a gasolina e o querosene estavam sujeitos ao armazenamento no depĂłsito municipal.

Conforme edital publicado no jornal O Progres• sista, na assembleia de 19 de dezembro foram reali-

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Na foto, reproduzida da publicação Ă lbum de Campo Grande (de 1939), diretoria e conselho da Associação Comercial. Sentados, da direita SDUD D HVTXHUGD $QW{QLR 6LXĂ€ (2o tesoureiro), Jamil Nachif (1o tesoureiro), AndrĂŠ Pace (1o vice-presidente), Aikel Mansour (presidente), Augusto OsĂłrio de Almeida (1o secretĂĄrio) e JosĂŠ Vieira Nogueira (2o secretĂĄrio). De pĂŠ, da direita para a esquerda: Manoel Secco ThomĂŠ, Namentala Sadalla, AbrĂŁo JĂşlio Rahe, Victor M. Pace, Augusto Wulfes, Elias Calarge, JosĂŠ Nasser, Gabriel Cubel e Ranulpho CorrĂŞa (do Conselho Consultivo).

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Atuante na vida da cidade, a ACCG recebia con• vites para participar dos mais diversos eventos. Eis alguns: em 13 de fevereiro, dos padres redentoristas, para o lançamento da pedra fundamental da Igreja Nossa Senhora do PerpĂŠtuo Socorro; em 5 de março, GR Ă€VFDO GR ,QVWLWXWR 1DFLRQDO GR 0DWH SDUD D UHXQLmR dos exportadores da erva-mate; e em 26 de março, de Ary Coelho, para a inauguração da Casa de SaĂşde Santa Maria. A seguir, em 30 de abril, registra-se uma carta do Sindicato dos Criadores acompanhada de programas da 2a Exposição AgropecuĂĄria. Poucos dias antes, Dolor de Andrade, presidente da entidade, havia pedido apoio da ACCG para realização da promoção que teve origem na 1a Feira de Amostras de 1933 e se tornaria tradicional atração de Campo

Cidade Morena E a poeira que tanto tormento causou (e ainda causa em bairros mais afastados) aos comerciantes obrigados a terem sempre um espanador em punho para limpar suas mercadorias e atĂŠ as cadeiras para os clientes sentarem, tem tudo a ver com o codinome Cidade Morena pelo qual Campo Grande ĂŠ carinhosamente conhecida. Segundo cronistas e historiadores, foi Dom Francisco de Aquino CorrĂŞa, que governou o Estado entre os anos de 1918 e 1922, quem assim a nominou em referĂŞncia Ă coloração roxa ou vermelha da terra. Embora ainda tenha os que achem que o apelido estĂĄ relacionado Ă cor predominante na pele da população de outrora – sobretudo das “graciosas senhoritasâ€?. A respeito da poeira, vale lembrar Ulysses Serra (1906-1972) na crĂ´nica A rua 14 do meu tempo, publicada no livro Camalotes e guavirais: “Ao meu tempo de moço, a rua tinha o leito desnudo e vermelho. Na estação chuvosa, era um tremedal; na estiagem, quando o vento norte soprava rumo ao sul, rolavam colunas escarlates, altas, espessas de poeira, tĂŁo compactas que nĂŁo se reconhecia o transeunte da calçada oposta. SĂł pelo meio-dia ia cessando o castigo do pĂł e do vento. Tudo Ă€FDYD YHUPHOKR HQFDUGLGR PDUFDGR SHOD SRHLUD SonhĂĄvamos vĂŞ-la um dia revestida de asfalto, iluminada, com ĂĄgua e esgoto, regurgitante de gente e de carrosâ€?. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Grande não só pela oportunidade de negócios, mas tambÊm pelas atraçþes socioculturais.

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Na mesma reuniĂŁo do dia 26 de março, um telegrama do prefeito, autoridades e comerciantes de Dourados solicitou interferĂŞncia da ACCG para impedir o fechamento da agĂŞncia dos Correios daquela cidade. TambĂŠm nesse dia, o presidente comunicou que esteve com o interventor conversando sobre uma SRVVtYHO DQLVWLD Ă€VFDO SDUD EHQHĂ€FLDU R FRPpUFLR H tambĂŠm sobre a situação das estradas de rodagem. Em 30 de abril, em virtude da reclamação de Ab• dala Jorge (comerciante de ferragens na rua 14 de Julho), o presidente procurou a autoridade militar responsĂĄvel para tratar sobre o registro para o comĂŠrcio de armas. E, novamente, a demora no recebimento de mercadorias pela Estrada de Ferro foi objeto de discussĂŁo na Associação Comercial. Dessa vez, o presidente explicou que as causas de tais demoras estariam sendo removidas. Na cidade ainda pequena em que todos podiam se encontrar na feira, Augusto de $OPHLGD SHGLX XP SRXFR PDLV GH SURĂ€VVLRQDOLVPR QR encaminhamento de demandas. Conclamando aos associados, pediu que participassem das reuniĂľes evitando procurar o presidente em sua residĂŞncia para tratar de assuntos relacionados Ă Associação, exceto, ĂŠ claro, nos casos urgentes e imprevistos. A excessiva poeira na rua 14 de Julho tambĂŠm foi outra reclamação durante a reuniĂŁo de 30 de abril. O presidente comprometeu-se a falar com o prefeito sobre a QHFHVVLGDGH GH LUULJDomR GDTXHOD UXD D Ă€P GH UHPHdiar o problema. A Associação Comercial de CorumbĂĄ solicitou a • adesĂŁo da ACCG para criar uma federação de associaçþes comerciais do Estado naquela cidade. Debatido o assunto em 4 de junho, os consĂłcios opinaram por nĂŁo apoiar a iniciativa.

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Entre as correspondĂŞncias de 2 de julho, uma carta foi enviada ao presidente da Associação Comercial de SĂŁo Paulo pedindo cĂłpia do regulamento da guarda noturna daquela capital. Aproveitando a oportunidade, o presidente fez um apelo aos comerciantes no sentido de promoverem uma campanha em favor da *XDUGD 1RWXUQD TXH VH HQFRQWUDYD HP GpĂ€FH SDUD sua manutenção. 75


A partir de agosto, tabelamento de preços e • problemas de abastecimento de gêneros de primeira necessidade passaram a ser temas cada vez mais frequentes nas reuniões. No dia 6 deste mês, a prefeitura de Miranda pediu à Associação Comercial que indicasse um representante para integrar a Comissão de Tabelamento daquele município; e, no dia 13, os sócios discutiram a situação do comércio em face da Lei da Economia Popular, à qual estava vinculado o aumento do preço da carne verde, levado a efeito pelos açougueiros da cidade.

• Em 1941, o ano começou com a farinha de trigo em pauta. No dia 28 de janeiro, o presidente comunicou que, conforme o setor de fiscalização, o prazo para o comércio da farinha sem mistura no Estado foi prorrogado para 30 de março, quando as importadoras interessadas deveriam dispor dos aparelhos misturadores. Na reunião de 25 de março, entre as diversas correspondências a respeito, foi lida a do Setor de Fiscalização pontuando resultados satisfatórios na questão da importação e comércio desse gênero alimentício.

se encontravam as classes produtoras do sul, que direta ou indiretamente dependiam da indústria da erva-mate. Por solicitação de Salim Bumarche, da firma Derzi & Cia., foi aprovado o pedido de que a diretoria da ACCG dirigisse uma representação ao presidente da República por intermédio da Câmara do Comércio Exterior. No dia 8 de julho, deu-se conhecimento de telegramas recebidos de empresários e do prefeito de Ponta Porã, congratulando-se com a ACCG pela iniciativa de se dirigir ao presidente da República para tratar sobre a questão dos ervateiros. Em 28 de julho, todos debateram sobre as home• nagens a Getúlio Vargas, que em breve viria a Campo Grande. Se ofereceriam um banquete ou um coquetel de boas-vindas ainda era uma questão a discutir, mas, com certeza, entregariam um memorial tratando das necessidades da população. Para representar a entidade nos atos oficiais, uma comissão foi composta, ficando deliberado também que a Associação orientaria as casas comerciais a conservarem suas portas fechadas e as fachadas “engalanadas” durante o tempo de permanência do presidente da República na cidade.

No dia 6 de maio foi dado conhecimento de um • Na reunião de 12 de agosto, o presidente da • telegrama do interventor estadual “tratando de assun- ACCG relatou aos associados detalhes da participação tos de ordem pública no Sul do Estado”, em resposta ao ofício enviado pela Associação pedindo providências contra o banditismo imperante na zona rural. Nessa data, o presidente submeteu à apreciação da Casa a planta elaborada pelo arquiteto Frederico Urlass. A aprovação foi unânime, ficando o projeto adotado para a nova sede a ser construída para a ACCG. Ainda nessa reunião, o presidente Aikel Mansour apresentou Orestes Cunha Bastos, que estava em Campo Grande para tratar da construção de uma rodovia de acesso a Poxoréu. Após explanação do projeto e diante do pedido de ajuda para sua realização, decidiu-se que o presidente e o secretário da ACCG acompanhariam o solicitante em uma visita ao prefeito para tratar do assunto. E o apoio foi obtido. Em 13 de maio, a prefeitura comunicou que cooperaria com a ACCG no apoio pecuniário à Associação Comercial de Poxoréu para realização do empreendimento. No dia 27 de maio, uma exposição de Dolor de • Andrade sobre a situação dos ervateiros em Mato Grosso deixou patente a dolorosa emergência em que 76

da entidade nos eventos programados para a visita do presidente da República, ressaltando o comparecimento da comissão representativa da Associação a todos os atos promovidos na cidade, desde a recepção no campo de aviação até as homenagens da 9a Região Militar, o churrasco oferecido pela prefeitura e o baile. Em parceria, a Associação Comercial e o Sindicato dos Criadores organizaram um jantar ao qual, por solicitação de Getúlio, só compareceram as diretorias das duas entidades, membros de sua comitiva e um número restrito de autoridades. Quanto ao memorial sobre as necessidades da população, o documento foi entregue em audiência com o secretário particular do presidente, Andrade Queiroz. Por sugestão de Victor Pace foi aprovada a confecção de carimbos com duas frases proferidas pelo presidente da República: “Campo Grande é a vitória da confiança dos brasileiros no futuro da Pátria” e “A prosperidade de Campo Grande revela a capacidade construtora de sua gente”. Em 21 de outubro, Antonio Siufi falou sobre a • exigência do fisco estadual quanto ao fornecimento Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


de notas de vendas dos pequenos produtores agrĂ­colas nĂŁo sujeitos a esse regulamento, colocando em GLĂ€FXOGDGH R FRPHUFLDQWH TXH GHOHV DGTXLULVVH TXDOquer quantidade de gĂŞneros. O presidente prometeu tentar resolver esse assunto com o administrador da Recebedoria de Rendas Estaduais da cidade.

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Aikel Mansour foi reeleito em 16 de dezembro.

Em 1942, segundo a ata do dia 3 de fe• vereiro, a Associação recebeu ofĂ­cio do Sindicato dos Criadores do Sul de Mato Grosso reclamando da pĂŠssima situação das estradas de Campo Grande a Ponta PorĂŁ. JĂĄ em 10 de fevereiro, os associados ouviram do presidente uma minuciosa explanação sobre a situação da Guarda Noturna que, naquele momento, acumulava uma dĂ­vida aproximada de sete contos de UpLV UHVXOWDQWH GR GpĂ€FH PHQVDO SDUD PDQWHU RV GH] guardas contratados. Diante da exposição, decidiu-se providenciar arrecadação de auxĂ­lios pela forma que a diretoria achasse mais conveniente. Nos meses de abril e maio, o desabastecimento • voltou Ă pauta. Em 28 de abril, o assunto foi a falta de Ăłleos comestĂ­veis provocada pela recusa dos produtores em atender aos pedidos dos comerciantes. Os sĂłcios decidiram enviar ofĂ­cio ao interventor federal solicitando providĂŞncias para suprir artigos de primeira necessidade, e tambĂŠm Ă Associação Comercial de SĂŁo Paulo (ACSP) pedindo interferĂŞncia para solucionar o problema, como registra a ata de 26 de maio. Um pouco antes, em 19 de maio, a discussĂŁo tinha sido a respeito da gasolina. Em vista do racionamento, a ACCG assinou com os representantes dos sindicatos um memorial dirigido ao presidente do Conselho Nacional de PetrĂłleo. Naquela reuniĂŁo, a pedido da prefeitura, o consĂłcio Victor Pace foi indicado para representar a Associação na ComissĂŁo de Racionamento.

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Com a Segunda Guerra Mundial, questĂľes relativas ao suprimento da população eram extremamente preocupantes. Na ata do dia 4 de agosto, consta um telegrama enviado Ă ACSP sobre a aquisição de sal para o comĂŠrcio local e um ofĂ­cio da prefeitura convidando o presidente da ACCG para entendimentos sobre o tabelamento de gĂŞneros. Conforme os registros dessa data, Aikel Mansour foi acompanhado do vice, Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

JosĂŠ Palhano, Ă administração municipal para discutir sobre a lista de preços publicada no jornal O Progressista e sobre a falta de sal. Em 1 de setembro, a ACCG recebeu telegrama • da presidĂŞncia da RepĂşblica comunicando torpedeao

mento de navios brasileiros e a declaração de estado de beligerância. Apesar do grave momento, a IndependĂŞncia do Brasil, no dia 7, nĂŁo deixou de ser coPHPRUDGD $ $VVRFLDomR SDUWLFLSRX GR GHVĂ€OH FtYLFR e colaborou com a ornamentação da praça da Liberdade, atual praça Ary Coelho.

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Pelo expediente de 10 de novembro, nota-se que a ACCG continuava lutando para garantir o abastecimento de gĂŞneros de primeira necessidade. Esse assunto motivou um telegrama dirigido ao ministro JoĂŁo Alberto Lins de Barros (presidente da recĂŠm-criada Coordenação de Mobilização EconĂ´mica) que, em resposta, solicitou da ACCG “detalhes para medida que lhe foi solicitada no sentido de resolver a questĂŁo da falta do sal e melhoria da quota de gasolina para esta zonaâ€?. No dia 24 de novembro, o debate foi sobre o tabelamento do sal, decidindo-se pleitear ao prefeito o aumento do preço da mercadoria.

Em 1943, no dia 23 de março registrou-se • recebimento de ofĂ­cio da Coordenação da Mobilização EconĂ´mica em resposta ao apelo para o abastecimento de sal e outros artigos para o comĂŠrcio. Entre as correspondĂŞncias enviadas naquele dia, constam ofĂ­cios para o diretor do Instituto de Açúcar e Ă lcool de SĂŁo Paulo (solicitando esclarecimento sobre a obrigação dos comerciantes acerca daqueles produtos) e para a ComissĂŁo Municipal de Preços (solicitando reconsideração da resolução que tabelou preços do cafĂŠ). Um telegrama tambĂŠm foi enviado ao delegado regional do MinistĂŠrio do Trabalho, consultando sobre recolhimento de imposto sindical. Por outro lado, o presidente comunicou a prorrogação para 1o de janeiro de 1944 do prazo para registro dos comerciantes de bebidas no laboratĂłrio Enologia. O principal objetivo da sessĂŁo de 4 de maio foi • apresentar o projeto Tributo do Estado enviado pela associação de CuiabĂĄ. Uma comissĂŁo composta de JosĂŠ Palhano, Abel Freire de AragĂŁo, JosĂŠ Nasser, Vic77


tor Pace e JosĂŠ Vieira Nogueira, alĂŠm do presidente $LNHO 0DQVRXU Ă€FRX HQFDUUHJDGD GH DQDOLVi OR 5Hgistrou-se tambĂŠm a representação da Associação na inauguração do edifĂ­cio do RĂĄdio Clube e no aniversĂĄrio do Jornal do ComĂŠrcio, alĂŠm de outros eventos da cidade no perĂ­odo. Em virtude do aumento progressivo das atividades da Associação, o presidente comunicou a contratação de Saturnino de Arruda Lobo para atender os serviços de expediente da entidade. No volume cada vez maior de correspondĂŞncias, • em 31 de agosto a ACCG recebeu uma carta da Associação Comercial de CorumbĂĄ tratando sobre o novo CĂłdigo TributĂĄrio. Entre os convites recebidos, o da Panair do Brasil para inauguração de suas novas instalaçþes. Na ata desse dia, o presidente fez constar a presença da ACCG no aniversĂĄrio do NĂşcleo FilatĂŠlico, nas festividades da Escola 26 de Agosto e tambĂŠm na posse da diretoria da Loja MacĂ´nica Oriente Maracaju.

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De acordo com convocação feita pela imprensa, a assembleia de 21 de dezembro foi marcada para eleger a nova diretoria e o conselho para o biênio 194445. Eduardo Olympio Machado estava presente e teve seu nome indicado para presidir a sessão. JosÊ Palhano e Abel Freire de Aragão foram convidados para secretariar e JosÊ Nogueira Vieira e Issa Califa para atuar como escrutinadores. Pelo secretårio foi feita a chamada dos sócios para a votação. Em seguida, o presidente declarou que as 39 cÊdulas conferiam com o número de votantes, procedendo-se a apuração. O presidente eleito para um novo mandato foi Aikel Mansour.

Em 1944, conforme ata de 4 de janeiro, • a ACCG recebeu telegrama do prefeito convidando para participar da reuniĂŁo da Sub-ComissĂŁo da Propaganda Nacional das Obrigaçþes de Guerra.

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JĂĄ a noite de 6 de janeiro seria especial e o salĂŁo da sede social da ACCG estava lotado. Todos iriam assistir Ă cerimĂ´nia de posse da diretoria e do conselho consultivo para o biĂŞnio 1944-1945. Entre as autoridades presentes, o prefeito DemĂłsthenes Martins, que foi convidado para presidir os traba78

lhos e dar posse aos eleitos. Em seu discurso, Aikel Mansour fez uma retrospectiva do mandato passado com enfoque na luta da entidade pelo reabastecimento do sal – um grave problema solucionado graças Ă s providĂŞncias tomadas pela diretoria com as autoridades competentes. Tratou ainda de outros assuntos de interesse da classe e da coletividade, tais como: a falta de selos adesivos na cidade, a cooperação com a LegiĂŁo Brasileira de AssistĂŞncia e a participação na ComissĂŁo Municipal de Preços e de CombustĂ­veis. Ressaltou tambĂŠm os trabalhos prestados pela Guarda Noturna, dirigida pela AssoFLDomR H DĂ€UPRX TXH FRQWLQXDULD HQYLGDQGR HVIRUços para a defesa e o progresso do comĂŠrcio local. Quanto Ă construção da nova sede da ACCG, comunicou que, por causa da situação anormal do momento, com consequente encarecimento de mĂŁo de obra e materiais, nenhuma programação a esse respeito havia, mas que o assunto seria estudado em ocasiĂŁo oportuna. Encerrando, um brinde com o tradicional champanhe.

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Em 11 de janeiro, os associados atualizaram-se em relação Ă â€œTaxa de EstatĂ­sticaâ€?. O presidente informou sobre decisĂŁo do Supremo Tribunal Federal declarando o imposto inconstitucional e determinando a devolução das importâncias recolhidas pelos Estados. Victor Pace sugeriu a ida de um representante da ACCG a CuiabĂĄ para tratar com as autoridades competentes a solução desse assunto tĂŁo importante. Aikel Mansour foi o escolhido para a missĂŁo. Em 18 de janeiro, JosĂŠ Palhano sugeriu pedir Ă Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) uma certidĂŁo do acĂłrdĂŁo do STF que julgou inconstitucional a referida taxa. Em sua opiniĂŁo, seria melhor o presidente viajar a CuiabĂĄ de posse desse documento que poderia facilitar um entendimento com o governo do Estado, “visto constar no orçamento do corrente ano a referida taxaâ€?. Posta em discussĂŁo, foi aprovada a proposta. Em 8 de fevereiro, o consĂłcio Zozimo Chaves • pediu providĂŞncias sobre a Ăşltima tabela de preços divulgada no jornal O Progressista, em virtude de alguns valores serem inferiores ao custo de procedĂŞncia das mercadorias. Em 15 de fevereiro, o prefeito atendendo grande parte das argumentaçþes da ACCG, PDQGRX SXEOLFDU QRYD WDEHOD PRGLĂ€FDGD Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


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(P GH IHYHUHLUR Ă€QDOPHQWH FKHJRX D FRUUHVpondĂŞncia da ACRJ com a cĂłpia da certidĂŁo do acĂłrdĂŁo do Supremo Tribunal Federal referente Ă Taxa de EstatĂ­stica. De posse do documento, Aikel Mansour enviou carta Ă Associação Comercial de CorumbĂĄ, convidando o presidente daquela entidade para irem juntos a CuiabĂĄ tentar suspender a cobrança do tributo. Na sessĂŁo de 21 de março, Aikel Mansour jĂĄ • havia voltado de CuiabĂĄ e contou aos sĂłcios os de-

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Em 4 de julho, o presidente fez a leitura do anWHSURMHWR SXEOLFDGR QR 'LiULR 2Ă€FLDO GH GH MXQKR que aprovava a extinção da Taxa de EstatĂ­stica. Em 10 de julho, uma reuniĂŁo foi realizada em • virtude do enorme descontentamento entre os comerciantes quanto ao tabelamento de preços. Como a Associação Comercial ainda nĂŁo havia recebido resposta ao ofĂ­cio enviado para o interventor pedindo autorização para que o prefeito reajustasse a tabela em vigor, o presidente propĂ´s nova viagem a CuiabĂĄ. Em companhia dos representantes da Associação Comercial de CorumbĂĄ e CuiabĂĄ, ele tentaria solucionar o problema. Na ata de 25 de julho, Aikel Mansour fez um relato completo sobre a viagem. No dia da audiĂŞncia para tratar sobre o tabelamento, os representantes das trĂŞs cidades reivindicaram que os ajustes de preços das tabelas fossem feitos pelos prefeitos com a colaboração das Associaçþes Comerciais de cada municĂ­pio. Considerando justo o apelo, o interventor autorizou a adequação. Outra audiĂŞnFLD IRL PDUFDGD SDUD WUDWDU VREUH D GHĂ€FLrQFLD GR WUDQVSRUWH Ă XYLDO H GR SDJDPHQWR GD DUPD]HQDJHP de produtos a que os comerciantes estavam sujeitos. Aikel sugeriu ao interventor que telegrafasse Ă Co-

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talhes da viagem feita para tratar sobre a Taxa de EstatĂ­stica. Primeiro, ele esteve em CorumbĂĄ, onde se reuniu com o presidente daquela entidade e um consultor jurĂ­dico. Em seguida, o presidente da ACCG e JĂşlio Baptista foram a CuiabĂĄ e lĂĄ procuraram o presidente da Associação Comercial daquela cidade, expondo os motivos que os levaram atĂŠ lĂĄ e convidando-o para irem juntos ao governo pedir a suspensĂŁo da cobrança da Taxa de EstatĂ­stica. ApĂłs falar com diversas autoridades, inclusive com o interventor interino, ouviram que a taxa seria extinta somente quando houvesse a elevação do Imposto de Vendas e Consignação, o que seria feito dentro de SRXFRV GLDV 0DQVRXU Ă€FRX VDWLVIHLWR FRP D VROXomR do caso por acreditar que correspondia Ă s aspiraçþes do comĂŠrcio. Aproveitando a viagem, o presidente atendeu a outras demandas dos comerciantes. Uma delas foi conseguir o fornecimento de cinco mil sacas de açúcar para Campo Grande. Outra foi em defesa dos consĂłcios SalomĂŁo Saad & Filhos que solicitaram

providĂŞncias sobre o preço de comercialização da farinha de trigo e do sal. Ficou decidido que os valores GHYHULDP VHU Ă€[DGRV FRQVLGHUDQGR FXVWR IUHWH H OXcro de 10% para os vendedores.

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$OpP GDV GLĂ€FXOGDGHV SDUD abastecimento de gĂŞneros de primeira necessidade, outros UHĂ H[RV GD 6HJXQGD *XHUUD 0XQGLDO VH Ă€]HUDP VHQWLU HP Campo Grande pelos casos de discriminação com a colĂ´nia japonesa. De grande presença no municĂ­pio, alguns de seus integrantes foram vĂ­timas, inclusive, de depredação em seus pequenos comĂŠrcios. TambĂŠm o setor de educação, com mestres impedidos de dar suas aulas, sofreu prejuĂ­zos. Na foto, professora e alunos da Escola Japonesa da ColĂ´nia do Ceroula (dĂŠcada de 1930).

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missĂŁo de Navegação da Bacia do Prata, pedindo colaboração na redução do problema, e ao presidente da RepĂşblica no sentido de ser atenuada a gravĂ­ssima crise de navegação. Outras demandas tratadas foram o suprimento de moedas para amenizar as GLĂ€FXOGDGHV GH WURFR H D PRGLĂ€FDomR QD H[LJrQFLD de notas aos pequenos produtores que provocava retração de suas atividades. O presidente da ACCG ainda conseguiu com o interventor que fosse providenciada com urgĂŞncia uma quota de açúcar para Campo Grande.

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Apesar das iniciativas tomadas, as providĂŞncias em relação ao abastecimento de açúcar continuavam sendo paliativas e esse foi o tema central da reuniĂŁo GH GH VHWHPEUR 9HULĂ€FDQGR VHU LQVXĂ€FLHQWH D TXRta de quatro mil sacas destinadas a Campo Grande, conforme comunicado da prefeitura municipal, o presidente solicitou aos varejistas que determinassem a quantidade que precisavam para que a Associação pedisse ao prefeito que a aquisição do estoque complementar fosse feita pelos atacadistas com lucro limitado por se tratar de artigo de primeira necessidade.

Pela imprensa

Assim como o Jornal do ComĂŠrcio (ao alto - IMAGEM 48) – editado em Campo Grande, que trazia regularmente notĂ­cias das atividades da ACCG – outras publicaçþes do Estado e atĂŠ nacionais publicavam notĂ­cias e anĂşncios relacionados Ă entidade. Acima, pĂĄgina do jornal carioca A ManhĂŁ (IMAGEM 49) com homenagem feita por membros da diretoria da ACCG a GetĂşlio Vargas por ocasiĂŁo de seu aniversĂĄrio em 19 de abril de 1944.

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Os livros de atas que compĂľem a matriz do acervo memorial da Associação Comercial se encerraram em 1944, mas a atuação da gestĂŁo de Aikel Mansour, que continuou se reelegendo em sucessivas eleiçþes atĂŠ 1951, pode ser acompanhada por meio de jornais da ĂŠpoca. Em 18 de março de 1944, o jornal cuiabano O Estado de Mato Grosso informou que Aikel Mansour esteve em sua redação acompanhado dos presidentes das associaçþes comerciais de CuiabĂĄ e CorumbĂĄ, JosĂŠ de Souza Vieira e Julio Batista, para esclarecer a opiniĂŁo pĂşblica sobre a reivindiFDomR IHLWD DR JRYHUQR SHOR Ă€P GR SDJDPHQWR GD 7D[D GH (VWDWtVWLFD H GR imposto de vendas e consignação. “O comĂŠrcio nĂŁo pretende se eximir ao pagamento de qualquer tributo [‌]. O que o comĂŠrcio pretende em colaboração com o governo [‌] ĂŠ no momento em que o Poder JudiciĂĄrio declara inconstitucional o imposto de estatĂ­stica, assentar uma fĂłrmula para a substituição desta taxa, cuja cobrança e arrecadação o comĂŠrcio sempre julgou complicadas e difĂ­ceis, por outro tributo equivalente, de mecanismo mais simplesâ€?, declararam os empresĂĄrios. Em 25 de fevereiro de 1945, o jornal cuiabano A Cruz publicou notĂ­cia inforPDQGR VREUH D QRYD GLUHWRULD GD 6RFLHGDGH %HQHĂ€FHQWH GH &DPSR *UDQGH formada em sua maioria por membros da Associação Comercial. Mansour ocupou o cargo de primeiro vice-presidente, enquanto Ranulpho CorrĂŞa, AndrĂŠ Nachif, Jamil Nachif, Eduardo Olympio Machado, entre outros membros DWLYRV GD HQWLGDGH WDPEpP Ă€]HUDP SDUWH GDTXHOD GLUHWRULD JĂĄ em 13 de julho de 1946, o jornal carioca Gazeta de NotĂ­cias publicou entrevista com Aikel Mansour, que reclamou da demora da entrega das mercaGRULDV GHVSDFKDGDV GH 6mR 3DXOR D &DPSR *UDQGH H DĂ€UPRX TXH D $VVRFLDomR Comercial estaria pleiteando trens diĂĄrios e fretes mais baixos para os gĂŞneros de primeira necessidade, como o açúcar. Outra notĂ­cia divulgada no Jornal do ComĂŠrcio, de 21 de junho de 1949, apresenta indĂ­cios de que a entidade continuou incentivando o associativismo HQWUH RV SURĂ€VVLRQDLV OLJDGRV DR FRPpUFLR SRLV HP VXD VHGH DFRQWHFHX ´XPD DVVHPEOHLD JHUDO GD $VVRFLDomR 3URĂ€VVLRQDO GRV &RQWDELOLVWDV GH &DPSR *UDQde, durante a qual foi eleita a ComissĂŁo Especial de Fiscalização do Conselho 5HJLRQDO GH &RQWDELOLGDGHÂľ $ QRYD FRPLVVmR GHYHULD Ă€VFDOL]DU R H[HUFtFLR SURĂ€VVLRQDO GR FRQWDELOLVWD HP WRGR R VXO GR (VWDGR Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


&

PARTE 2 • 1950-2004

Fortalecimento Consolidação No Brasil, o incremento da urbanização, a partir dos DQRV GH IRL XP IHQ{PHQR TXH VH FRQĂ€JXURX no contexto do processo de industrialização iniciado com GetĂşlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Em Campo *UDQGH QR Ă€QDO GD GpFDGD GH D HOHYDGD WD[D de crescimento populacional decorrente, sobretudo, de sua transformação em capital, agravou problemas de infraestrutura ao mesmo tempo em que abriu oportunidades de novos negĂłcios. Nesse cenĂĄrio, R FRPpUFLR Ă€UPRX VH FRPR R PDLRU JHUDGRU de impostos e empregos.



Algumas conquistas e lutas marcantes da ACICG no período entre 1950 e 2004 foram a construção da nova sede no Palácio do Comércio, a inauguração da Colônia de Férias, a instalação de um serviço de proteção ao crédito e a permanente luta contra o comércio informal. Campo Grande tornou-se capital durante o mandato de Nelson Borges, o presidente que mais tempo esteve à frente da entidade, de 1964 a 1982.

Enquanto o mundo vivia o clima tenso da Guerra Fria, com a polarização de interesses entre os blocos capitalista e comunista liderados por Estados Unidos e União Soviética, o Brasil focava-se cada vez mais na conquista do desenvolvimento por meio de projetos incentivando a industrialização. A criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) – posteriormente denominado Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) –, em 1952, e da Petrobras, em 1953, foram alguns marcos do início do último governo de Getúlio Vargas (19511954), que havia voltado à presidência do Brasil pelo voto popular. Naquela época, em Campo Grande, empresários interessados em melhorar suas condições de trabalho vinham adquirindo tratores, arados e grades, contou Silas Paes Barbosa, pioneiro na utilização desse tipo de equipamento no tempo em que famílias japonesas, paulistas e nordestinas chegavam para trabalhar na cultura do arroz em torno da Cidade Morena. Para compreender melhor as condições históricas em que se deu o relato de Barbosa, publicado no livro Campo Grande, 100 anos de construção, é preciso atentar à explicação do sociólogo Paulo Eduardo Cabral, nessa mesma obra. O aumento do parque produtivo no Sudeste contribuiu para o deslocamento da fronteira agrícola para o Oeste, induzindo as correntes migratórias para o sul do Mato Grosso. A oferta de máquinas e implementos agrícolas fortaleceu a produção do setor primário, dinamizando as transações comerciais por meio do fornecimento de insumos à lavoura e à pecuária e também da venda da produção. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Na página ao lado, fachada original da sede da Associação Comercial e vista aérea de Campo Grande na década de 1960, evidenciando grandes vazios urbanos e a ainda baixa taxa de verticalização. (IMAGENS 50 e 51)

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A economia de Campo Grande ia bem, segundo dados publicados pelo IBGE na EnciclopÊdia dos municípios brasileiros de 1958. O município ocupava liderança na produção industrial no Estado, com receita de quase o dobro da segunda colocada, Corumbå. Era tambÊm o mais populoso, com 57 mil habitantes. Para se ter uma ideia da pujança do comÊrcio local, a arrecadação do Imposto sobre Vendas e Consignaçþes, que em 1955 foi superior a Cr$ 26 milhþes, ultrapassou Cr$ 36,5 milhþes, em 1956.

1DTXHOD pSRFD D LQIUDHVWUXWXUD GHĂ€FLWiULD GD FLGDGH HUD DOYR GH IUHquentes reclamaçþes. Em 10 de setembro de 1953, por exemplo, a falta de ĂĄgua na rua 14 de Julho foi tema de reportagem do Jornal do ComĂŠrcio por prejudicar seriamente todos os inquilinos do EdifĂ­cio Nacao, onde havia mĂŠdicos, dentistas e inĂşmeros escritĂłrios. JĂĄ a falta

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A melhoria das condiçþes de infraestrutura da cidade foi luta que contou sempre com a adesão da ACCG. Na foto, sob a luz de lampiþes, o prefeito Wilson Barbosa Martins (1958-1962) discursa em ato pró-encampação da companhia de energia elÊtrica, tendo a seu lado Chiquinho Palhano, Nerone Maiolino e Humberto Neder.

Contrastando com a prosperidade econĂ´mica, a vida polĂ­tica viveu uma fase de intensa violĂŞncia desde o inĂ­cio da dĂŠcada e o fato mais emblemĂĄtico ocorreu na manhĂŁ de sexta-feira, 21 de novembro de 1952, quando a maioria das 885 casas de comĂŠrcio de Campo Grande fechou suas portas. “Havia muita gente ali. Uma revolta geral da população, uma emoção muito grande tomou conta de todosâ€?, relembraria muitos anos depois o entĂŁo vereador que em breve se elegeria prefeito, Wilson Fadul, em seu registro no livro Campo Grande: memĂłria em palavras. Fadul referia-se ao clima que presenciou ao chegar Ă cidade apĂłs viajar no mesmo aviĂŁo que trouxe o corpo de Ary Coelho, assassinado por Alci Lima, seu colega de partido no PTB, com um tiro no rosto ao abrir a porta de uma repartição pĂşblica, em CuiabĂĄ (MT).

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de energia elétrica continuou impedindo a industrialização até a década de 1960, quando houve a instalação da Usina de Urubupungá e a integração do Estado ao sistema nacional de distribuição de energia.

Praça Oshiro Takimori, em frente ao Mercado Municipal, na década de 1960. Ao fundo, à direita, torres do antigo prédio da Igreja Santo Antônio.

Em busca da “modernidade” No governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), os brasileiros viram Brasília, a nova capital, ser construída em menos de quatro anos, simbolizando o que havia de mais moderno em termos de arquitetura. É interessante notar até que ponto essa ânsia pela modernização também contagiou os campo-grandenses. Um fato que ilustra bem a mentalidade da época foi quando os primeiros edifícios começaram a ser erguidos no centro e havia uma lei municipal muito polêmica estabelecendo “padrões de modernidade” nas reformas de imóveis. A ideia era impedir que proprietários de pequenas lojas e casas antigas investissem HP UHIRUPDV YLVDQGR D DXPHQWDU D GXUDELOLGDGH GH VXDV HGLÀFDo}HV Com aquela lei, “o que se queria era estimular a renovação. A cidade pedia prédios modernos, uma arquitetura moderna”, contou o prefeito Wilson Barbosa Martins, em Campo Grande: memória em palavras. Jânio Quadros foi o último presidente da República eleito pelo voto direto (em 3 de outubro de 1960) antes do início da ditadura militar. Nesse período, a economia estava em franco declínio, afetada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Uma ĂŠpoca, dois lados A cĂŠlebre foto do presidente EmĂ­lio Garrastazu MĂŠdici erguendo a taça Jules Rimet ao lado do capitĂŁo da seleção Carlos Alberto Torres inspirou muitos historiadores a analisar o uso polĂ­tico do futebol como propaganda para manipular a classe mĂŠdia. Estrelas como PelĂŠ, TostĂŁo, Gerson e Rivelino levaram as torcidas ao delĂ­rio na inesquecĂ­vel Copa de 1970 ao som do jingle “Noventa milhĂľes em ação, pra frente Brasil, salve a seleção!â€?. Naquela ĂŠpoca, o Brasil vivia a euforia do aumento da renda com o “milagre econĂ´micoâ€? enquanto pessoas ligadas aos movimentos de esquerda tinham seus direitos humanos violados. Muitos desapareceram, foram exilados ou mortos em centros clandestinos de tortura. Os crimes cometidos nesse perĂ­odo foram fartamente denunciados por iniciativas como o projeto “Brasil Nunca Maisâ€?, com documentos que deram origem a um livro lançado em 2014 para mostrar como funcionava o sistema repressivo na ĂŠpoca.

TrĂŞs anos depois, em Campo Grande, os irmĂŁos Zahran empenhavam-se em vender os 1.500 aparelhos de televisĂŁo necessĂĄrios para que a cidade obtivesse a tĂŁo desejada concessĂŁo para a instalação da TV Morena. Esse seria o Ăşnico requisito estabelecido para o empreendimento, pois a cidade preenchia os demais – comĂŠrcio satisfatĂłrio e população adequada. Conforme pesquisou Edvaldo Correa Sotana, os anĂşncios publicitĂĄrios da ĂŠpoca tentavam convencer a população a comprar os equipamentos para ajudar na implantação da emissora. Em julho de 1965, o Correio do Estado divulgou notĂ­cia sobre “mais um dos tradicioQDLV GHVĂ€OHV GH YHtFXORV WUDQVSRUWDQGR DSDUHOKRV GH WHOHYLVmRÂľ (P dezembro daquele ano, ocorreram as primeiras transmissĂľes, que,

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No inĂ­cio da dĂŠcada de 1970, vista da rua Cândido Mariano. Ă€ direita, Hospital da Noroeste, atual Hospital do Câncer Alfredo AbrĂŁo.

herança de JK e seus gastos governamentais extrapolados com o Plano de Metas. O Brasil sofria com o aumento da dívida externa e a LQà DomR FUHVFLD FDGD YH] PDLV FKHJDQGR D 54,8% em 1962, conforme registrou Fausto Boris em História concisa do Brasil.

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Sede da ACCG na Êpoca da comemoração de seus 60 anos e parque aquåtico da Colônia de FÊrias na dÊcada de 1980.

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Obras basilares Durante a gestĂŁo de Nelson Borges (1964-1982), a Associação Comercial investiu em duas obras basilares para o futuro da Associação Comercial. A primeira foi a construção de sua nova sede no edifĂ­cio PalĂĄcio do ComĂŠrcio, na rua 15 de Novembro, 390, inaugurado em setembro de 1972. É importante destacar que a entidade jĂĄ funcionava nesse mesmo endereço desde 1927, em prĂŠdio inicialmente alugado e posteriormente adquirido, ainda na gestĂŁo de Eduardo Olympio Machado (23/3/1926 a 5/1/1931). Outra obra importante para os associados foi a ColĂ´nia de FĂŠrias, inaugurada em 14 de março de 1981.

assim como todos os meios de comunicação do país, foram sendo cada vez mais censuradas atÊ o auge da ditadura, com o Ato Institucional no 5 (AI-5), quando o Congresso foi fechado por Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968.

A dĂŠcada de 1960 terminou com uma boa fase de recuperação da economia que durou atĂŠ o inĂ­cio dos anos de 1970, alcançada pela FRQWHQomR Ă€QDQFHLUD H SHOR DXPHQWR GD DUUHFDGDomR FRP D PRGHUnização do sistema tributĂĄrio. O Brasil vivia o fenĂ´meno conhecido como “milagre econĂ´micoâ€?, que teve seu auge com o ministro da )D]HQGD 'HOĂ€P 1HWR GH D 6HJXQGR GDGRV GR &3'2& FGV, a taxa de crescimento do PIB nesse perĂ­odo foi se elevando de 9% em 1969, para 9,5% em 1970, 11,3% em 1971, 10,4% em 1972 e 11,4% em 1973. JĂĄ a arrecadação cresceu 55% entre 1968 e 1971. Houve forte recuperação das indĂşstrias de bens de consumo durĂĄvel e intermediĂĄrio, impulso e modernização das rodovias, construção Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Em Brasília, cerimônia de assinatura da criação de MS pelo presidente Ernesto Geisel com a presença de vårios representantes da Associação Comercial. Ao lado, instalação do governo de Mato Grosso do Sul e posse de Harry Amorim Costa - Teatro Glauce Rocha, Campo Grande (MS), 1o de janeiro de 1979.

civil e, consequentemente, do comĂŠrcio. Durante a ditadura, mecanismos compulsĂłrios de poupança para os trabalhadores foram criados: o FGTS, o Plano de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do PatrimĂ´nio do Servidor PĂşblico (Pasep). O surto de desenvolvimento tambĂŠm atingiu Campo Grande, que ganhou seu primeiro nĂşcleo industrial, o Indubrasil, em 1975. Segundo relatou o prefeito Levy Dias, em entrevista publicada no livro Campo Grande: memĂłria em palavras, o terreno destinado ao nĂşcleo industrial foi adquirido pela prefeitura durante a negociação com um dos devedores GR ,378 ´$QDOLVDPRV D LQIUDHVWUXWXUD GD UHJLmR H YHULĂ€FDPRV TXH HUD R local ideal para se instalar o nĂşcleo industrial. Mandamos fazer um estuGR FKDPDPRV R GHYHGRU H QHJRFLDPRV FRP HOHÂľ DĂ€UPRX /HY\

A população de Campo Grande aumentava freneticamente na dĂŠcada de 1970, chegando a ter um dos maiores crescimentos de toda a regiĂŁo Centro-Oeste. Em 28 de novembro de 1973, o jornal Correio do Estado DĂ€UPRX TXH D FLGDGH QmR WLQKD LQIUDHVWUXWXUD SDUD VXSRUWDU D ´DJUHVVLYD chegada de gente de todas as partes [‌] atraĂ­da pelo surto de desenvolvimentoâ€?. Dois anos depois, em 26 de agosto, o mesmo jornal comentou sobre a existĂŞncia de 16 favelas onde viviam Um novo Estado mais de 3.200 pessoas. Esse nĂşmero subiu a 19 Em 11 de outubro de 1977, o presidente Erneso to Geisel assinou a Lei Complementar n 31, que mil, conforme manchete do Correio do Estado dividiu o antigo Mato Grosso e criou o Estado de de 9 de abril de 1981. JĂĄ a revista Grifo, em Mato Grosso do Sul, implantado 14 meses mais agosto de 1979, mencionou os nĂşcleos mais tarde, em 1o de janeiro de 1979. O primeiro a aspreocupantes: Piratininga, Vila NhanhĂĄ, Vila sumir a administração do Estado foi o governador Nasser, Sapolândia (Vila Afonso Pena), Santa “biĂ´nicoâ€? Harry Amorim Costa (janeiro a junho de Luzia, UniversitĂĄrio, Nova Lima e Tiradentes. 1979). Em seguida, tambĂŠm nomeados, assumiQuando se tornou capital, em decorrĂŞncia da ram Marcelo Miranda Soares (junho de 1979 a outubro de 1980) e Pedro Pedrossian (novembro criação do Estado de Mato Grosso do Sul, de 1980 a março de 1983) sucedido por Wilson em 1977, Campo Grande jĂĄ tinha os mesmos Barbosa Martins, primeiro governador do Estado SUREOHPDV DVVRFLDGRV j H[SORVmR GHPRJUiĂ€FD eleito pelo voto direto. comum Ă s grandes cidades. 88

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Ao pesquisar o movimento divisionista do Mato Grosso, a historiadora Marisa Bittar observou que, durante o golpe de 1964, os grupos hegemĂ´nicos de todo o Estado do Mato Grosso apoiaram unanimemente os militares por acreditarem que a regiĂŁo seria vaORUL]DGD GHQWUR GR ´HVStULWR GHVHQYROYLPHQWLVWDÂľ $ LQĂ XrQFLD GR general Golbery do Couto e Silva e a questĂŁo da geopolĂ­tica tiveram muita importância na decisĂŁo pela divisĂŁo polĂ­tico-administrativa do Mato Grosso. Em 1974, o 2o Plano Nacional de Desenvolvimento tratou sobre a necessidade de “melhor equilĂ­brio econĂ´mico-geoJUiĂ€FRÂľ GH DOJXPDV UHJL}HV H SUHYLD ´DWHQomR HVSHFLDO j VLWXDomR de Mato Grossoâ€?. Com o governo militar, “o sul passou a receber investimentos mais condizentes com a sua arrecadaçãoâ€?, segundo a revista Grifo de agosto de 1979. O asfaltamento da rodovia para 6mR 3DXOR QR Ă€QDO GRV DQRV GH H SDUD &XLDEi QD GpFDGD VHguinte, foram algumas obras de impacto naquele perĂ­odo.

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A intersecção de rodovias e o crescimento da frota de veículos impunham a reorganização viåria da cidade. Na foto, avenida Eduardo Elias Zahran, rotatória da avenida Costa e Silva. DÊcada de 1970.

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'HVDĂ€RV GH FDSLWDO

Em 1979, Campo Grande tinha mais de três mil estabelecimentos comerciais e 600 indústrias. A população era de cerca de 300 mil habi-

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Vista parcial de Campo Grande no inĂ­cio da dĂŠcada de 1980, jĂĄ com expressivo nĂşmero de edifĂ­cios. Ao centro, EstĂĄdio Belmar Fidalgo – praça esportiva de mĂşltiplas atividades, conhecida inicialmente como “Campo de Marteâ€?, um campo de futebol construĂ­do em terreno doado Ă Sociedade Esportiva Campo-Grandense em 1933. Adquirido pela prefeitura em 1938, passou a EstĂĄdio Municipal Belmar Fidalgo FRP D FRQĂ€JXUDomR DWXDO apĂłs reformas nos anos de 1987 e 1994.

Em 1977, os comerciantes do centro e o poder pĂşblico travaram as primeiras discussĂľes em torno da construção de um calçadĂŁo na rua 14 de Julho, previsto no projeto do arquiteto Jaime Lerner, encomendado pelo entĂŁo prefeito Marcelo Miranda. Conforme o jornal Correio do Estado de 29 de dezembro de 1977, as opiniĂľes se dividiam, sendo uns a favor e outros contrĂĄrios Ă iniciativa. Quando Marcelo Miranda foi nomeado governador do Estado (em junho de 1979, VXEVWLWXLQGR +DUU\ $PRULP &RVWD TXH Ă€FRX PHQRV GH VHLV PHVHV QR cargo), Albino Coimbra assumiu a prefeitura e continuou executando o plano de Lerner. Para desespero dos comerciantes, a avenida Bandeirantes foi transformada em via exclusiva de Ă´nibus, prejudicando o comĂŠrcio local. Em seu depoimento registrado em Campo Grande: memĂłria em palavras, Albino contou porque desistiu de executar o projeto do calçadĂŁo em sua versĂŁo original, ou seja, incluindo a rua 14 de Julho e a avenida Afonso Pena atĂŠ a rua Rui Barbosa. “Os comerciantes me pediram encarecidamente para nĂŁo fazer o calçadĂŁo na rua 14 de Julho. Foi uma decisĂŁo difĂ­cil, porque ele estava no projeto. Mas eu tinha o apoio dos comerciantes e eles nĂŁo o queriam. $WHQGL D XP SHGLGR GHOHV SRUTXH DFKHL TXH HUD MXVWRÂľ DĂ€UPRX

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tantes. Um dos mais graves problemas da ĂŠpoca era a especulação imobiliĂĄria, sendo praticamente impossĂ­vel alugar um apartamento pequeno por menos de Cr$ 7 mil, conforme a revista Grifo de agosto GH 2XWURV GHVDĂ€RV QDTXHOD pSRFD HUDP RV ORWHDPHQWRV FODQdestinos, a falta de iluminação, o saneamento e o abastecimento de ĂĄgua, que era feito pela represa do Lajeado.

Comício das Diretas Jå em Campo Grande com a presença de expressivas lideranças nacionais do movimento pela redemocratização do Brasil.

A partir de maio de 1983, a população foi Ă s ruas pedir a aprovação da emenda constitucional Dante de Oliveira, que propunha eleiçþes diretas para presidente. Conhecido como Diretas JĂĄ, esse movimento atingiu seu auge no tĂŠrmino do governo JoĂŁo Baptista de Oliveira )LJXHLUHGR HP TXDQGR D LQĂ DomR VXSHUDYD D PDUFD GRV ao ano. Em abril de 1984, cerca de 40 mil pessoas participaram de um comĂ­cio na avenida Afonso Pena no cruzamento com a rua 14 de Julho, conforme reportagem do site Campo Grande News. Lideranças como Tancredo Neves, Ulysses GuimarĂŁes, JosĂŠ Richa e Dante de Oliveira estiveram presentes ao evento. O movimento pelas Diretas JĂĄ foi coordenado por Wilson Barbosa Martins, primeiro governador eleito pelo voto direto em Mato Grosso do Sul. Do ponto de vista econĂ´mico, as dĂŠcadas de 1980 e 1990 foram tumultuadas pelo fracasso de diversos planos de estabilização da inĂ DomR. Os dois primeiros, batizados de Plano Cruzado e Cruzado II (1986), foram os mais emblemĂĄticos. Naquele ano, o governo Sarney Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Assim como em todo o país, em Campo Grande a população manifestou-se pela saída de Fernando Collor de Melo, primeiro presidente eleito pelo voto direto após a ditadura militar.

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(1985-1990) determinou o congelamento Especialistas em sobrevivĂŞncia de preços, com aumento do salĂĄrio mĂ­nimo Uma das principais reivindicaçþes dos comere desindexação da economia. Estimulados ciantes de Mato Grosso do Sul no inĂ­cio da dĂŠpor campanhas publicitĂĄrias, muitos concada de 1990 foi a redução da carga tributĂĄria. VXPLGRUHV TXH Ă€FDUDP FRQKHFLGRV FRPR É o que se deduz da entrevista concedida Ă reâ€œĂ€VFDLV GR 6DUQH\â€?, ganharam destaque na vista Executivo Plus por Vagner Simone MarmĂ­dia ao percorrer os comĂŠrcios munidos tins, presidente da Federação das Associaçþes Comerciais de Mato Grosso do Sul que esteve Ă com tabelas de preços de gĂŞneros de primeifrente da ACCG entre os anos de 1990 e 1993. ra necessidade. Houve casos de denĂşncia Ă Naquela ĂŠpoca de turbulĂŞncias na economia, polĂ­cia, resultando em comerciantes presos e muitos empresĂĄrios estavam esperançosos com estabelecimentos interditados. Com o fracasa possibilidade de um aquecimento nas venso desses primeiros planos econĂ´micos, oudas, pois, dentro de pouco tempo, haveria a tros surgiram: Bresser (1987) e VerĂŁo (1989). liberação dos cruzados novos confiscados pelo Em seguida veio o Plano Brasil Novo ou PlaBanco Central por meio de medida provisĂłria editada no governo Collor. Ao criticar o goverQR &ROORU TXDQGR KRXYH FRQĂ€VFR GH no, Vagner Martins falou de uma realidade diDSOLFDo}HV Ă€QDQFHLUDV GRV EUDVLOHLURV H 3ODQR fĂ­cil. Apesar da posição de destaque do setor Collor II (1991), com mais uma tentativa fruscomercial na arrecadação do ICMS e de empretrada de congelamento dos preços, durante gar 70% da mĂŁo de obra em Mato Grosso do o governo Fernando Collor de Melo (1990Sul, os empresĂĄrios amargavam uma queda no 1992). Com o impeachment do presidente, consumo que chegava a 60%. “O comerciante que deu inĂ­cio ao processo de abertura coĂŠ um especialista em sobrevivĂŞnciaâ€?, desabafou Vagner Martins. mercial, o governo Itamar Franco implemenWRX R 3ODQR 5HDO H R HTXLOtEULR Ă€VFDO Ă€QDOPHQWH IRL DWLQJLGR JUDoDV DR FRUWH GH GHVSHVDV H j SULYDWL]DomR de diversas empresas, entre outras medidas que contribuĂ­ram para o Ă€P GD KLSHULQĂ DomR VRE R FRPDQGR GH )HUQDQGR +HQULTXH &DUGRVR

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Alguns setores da economia de Campo Grande apresentavam crescimento no inĂ­cio da dĂŠcada de 1980. De acordo com Edgard Zardo, em De Prosa e Segredo Campo Grande segue seu curso, a construção civil foi responsĂĄvel por 39% da força de trabalho, em 1982. JĂĄ o setor industrial continuava prejudicado pela falta de investimento pĂşblico H SULYDGR H SHOD GHĂ€FLrQFLD GH HQHUJLD HOpWULFD 2 PHVPR SUREOHPD afetava a produção de horticultura do CinturĂŁo Verde. Para enfrentar o problema, uma lei de 18 de setembro de 1985 concedeu isenção de tributos a indĂşstrias que se estabelecessem em Campo Grande.

A estabilização da economia na dÊcada de 1990 deu novo fôlego às atividades produtivas. Na foto, movimento comercial na rua 14 de Julho.

A dĂŠcada de 1990 foi marcada por novidades no comĂŠrcio, a começar pela implementação do Mercosul, entĂŁo ainda visto como uma promessa de novos intercâmbios. No dia a dia, a internet ampliou as possibilidades de compras por meio do e-commerce (lojas virtuais). $ FRPSHWLWLYLGDGH Ă€FRX DLQGD PDLRU FRP D LQDXJXUDomR GR 6KRSping Campo Grande e os novos grupos estrangeiros que passaram a atuar no varejo. Atentos a esse mundo cada vez mais globalizado, muitos empresĂĄrios conseguiram sobreviver porque investiram na modernização de seus negĂłcios, inclusive em adequaçþes na parte de gestĂŁo e logĂ­stica para dar conta de atender aos mais variados deVDĂ€RV FRPR D QHFHVVLGDGH GH VH IDPLOLDUL]DU FRP R FyGLJR GH EDUUDV e os pagamentos eletrĂ´nicos. Nesse processo, os clientes tambĂŠm passaram por uma mudança de comportamento, tornando-se cada vez mais exigentes, principalmente apĂłs o sucesso do Plano Real. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Abel Freire de Aragão

Michel Nasser

Aikel Mansour

Francisco Albuquerque Palhano

11/12/1951 a 8/3/1955

9/3/1955 a 11/12/1955

12/12/1955 a 4/1/1958

5/1/1958 a 15/12/1959

Heitor Eduardo Laburu

Oswaldo Bucker

Nelson Borges de Barros

José Oliva Filho

16/12/1959 a 14/1/1962

15/1/1962 a 8/1/1964

9/1/1964 a 13/1/1982

14/1/1982 a 19/2/1984

Lyrio Novaes

Vagner Simone Martins

Nelson Nachif

Benjamin Chaia

20/2/1984 a 24/5/1990

25/5/1990 a 14/5/1993

15/5/1993 a 22/5/1996

23/5/1996 a 18/5/2005

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Registros na imprensa escrita As påginas de jornais, revistas e boletins informativos registram as açþes da Associação Comercial em um período de grandes transformaçþes marcado no âmbito regional, principalmente, pela criação do Estado de Mato Grosso do Sul e elevação de Campo Grande à condição de capital. Cobrindo dÊcadas díspares da política nacional, no âmbito da entidade, as gestþes de doze presidentes tambÊm evidenciam estilos próprios de liderança em um tempo em que todos os setores da sociedade buscavam caminhos para se adequar às novas realidades.

•

TXH QD pSRFD Ă€FRX FRQKHFLGD FRPR ´PRYLPHQWR prĂł-encampação da Cia. Matogrossense de Eletricidadeâ€?. Envolvendo grande nĂşmero de pessoas, a ação UHLYLQGLFRX GDV DXWRULGDGHV R Ă€P GD FRQFHVVmR DR serviço pĂşblico de energia elĂŠtrica por parte daquela empresa. O jornal trouxe ainda um manifesto assinado por comerciantes e empresĂĄrios que apoiavam o movimento. Entre as razĂľes apontadas, os signatĂĄrios DĂ€UPDYDP HVWDUHP ´FDQVDGRV GH HVSHUDU RV GLULJHQWHV da concessionĂĄria a tomarem providĂŞncias no sentido de ampliar suas instalaçþesâ€? e completamente descrentes, juntamente com toda a sociedade, na possibilidade de a empresa empreender obras de aumento do potencial elĂŠtrico. De acordo com o jornal, quase 500 comerciantes jĂĄ haviam aderido ao movimento SUy HQFDPSDomR 1D OLVWD GRV GHIHQVRUHV Ă€JXUDYD “a maioria dos integrantes da Associação Comercialâ€? que, naquela ĂŠpoca, possuĂ­a aproximadamente 100 nomes em seu quadro social. Entre os que subscreveram o documento, comerciantes antigos na entidade, como os irmĂŁos Nasser, Palhano & Cia. e Jamil Nachif. Poucos dias depois da publicação dessa matĂŠria, o prefeito MarcĂ­lio de Oliveira Lima viajaria ao Rio de Janeiro para tratar da encampação da Companhia Matogrossense de Eletricidade, de acordo com o jornal de Dourados O Progresso, de 10 de abril de 1955.

No inĂ­cio de 1954, a cerimĂ´nia de posse de Abel Freire de AragĂŁo, reeleito para a presidĂŞncia da ACCG no biĂŞnio 1954-1955, reuniu grande nĂşmero de autoridades e comerciantes, segundo um jornal da ĂŠpoca. O governador do Mato Grosso Fernando CorrĂŞa da Costa presidiu a solenidade. Entre os convidados, estiveram presentes: general Tasso de Oliveira Tinoco, comandante da 9a RegiĂŁo Militar; Dolor de Andrade, deputado federal; Antonio de Albuquerque, representante da Prefeitura; Nelson Borges de Barros, presidente da Câmara de Vereadores; e TongatĂŠ de Almeida Rodrigues, juiz de Direito da 3a Vara. Em 7 de fevereiro de 1955, o jornal Correio do • Estado criticou duramente Abel Freire de AragĂŁo, entĂŁo presidente da ACCG, por nĂŁo aderir Ă campanha

Tudo indica que o posicionamento contrĂĄrio ao • movimento prĂł-encampação da Cia. Matogrossen-

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Embora a posse de Abel AragĂŁo tenha sido noticiada com destaque na imprensa, sua gestĂŁo nĂŁo foi poupada de crĂ­ticas.


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)UHLUH GH $UDJmR (VVD GHFLVmR QR HQWDQWR Ă€FRX VXMHLWD j FRQĂ€UPDomR SRU XPD DVVHPEOHLD JHUDO PDUFDda para 5 de março. A nova diretoria foi constituĂ­da da seguinte forma: presidente - Michel Nasser; 1o vice - Francisco Palhano; 2o vice - JosĂŠ Pacheco do Amaral; 1o secretĂĄrio - Augusto Nogueira; 2o secretĂĄrio - Salim Saad; 1o tesoureiro - Alcindo Gasparini; e 2o tesoureiro - Miguel Letteriello. “A histĂłria de nossa cidade ĂŠ, de certo modo, • tambĂŠm a histĂłria da Associação Comercial de &DPSR *UDQGHÂľ $ IUDVH HVFULWD HP XP MRUQDO QR Ă€nal da dĂŠcada de 1950 tambĂŠm trouxe comentĂĄrios sobre o dirigente da entidade na ĂŠpoca: “Preside a Associação Comercial num segundo mandato que FREUH R ORQJR HVSDoR GH DQRV D Ă€JXUD VLPSiWLca desse cidadĂŁo que ĂŠ Aikel Mansour, exemplo de honradez e dinamismo e por isso mesmo merecedor de toda a estima da população e o respeito de quantos fazem parte do quadro social dessa prestigiosa entidadeâ€?.

Nas påginas do jornal Correio do Estado, o desenrolar das divergências que levaram à renúncia coletiva da diretoria da Associação.

A transferência da Estação Ferroviåria, concretizada no início da dÊcada de 2000, foi reivindicada pela Associação Comercial 40 anos antes. Na foto, passageiros à espera do embarque. 1970.

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se de Eletricidade colocou Abel Freire de AragĂŁo em isolamento dentro da Associação Comercial. A maior prova disso foi a renĂşncia de quase toda a diretoria da ACCG, noticiada pelo jornal Correio do Estado em 26 fevereiro de 1955. De acordo com o jornal, o Conselho Consultivo da entidade precisou se reunir para decidir sobre o preenchimento das vagas livres em virtude da renĂşncia coletiva. A reuniĂŁo ocorreu em 25 de fevereiro, atendendo Ă convocação do entĂŁo presidente em exercĂ­cio da entidade, Michel Nasser. Estavam presentes os seguintes comerciantes: Mario Brisola, Aikel Mansour, JosĂŠ Pacheco do Amaral, Francisco Palhano, Alcindo Gasparini, Miguel Letteriello, Salim Saas e Salim Bumarche. Como os estatutos nĂŁo traziam regras a adotar em caso de renĂşncia coletiva e nem previam essa situação, decidiu-se por unanimidade constituir nova diretoria com membros do Conselho Consultivo e mandato a ser concluĂ­do em 31 de dezembro daquele ano, ou seja, a mesma GDWD SUHYLVWD SDUD R Ă€P GD VHJXQGD JHVWmR GH $EHO

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Passadas quatro dÊcadas da chegada da ferrovia, • o pequeno povoado jå era uma cidade de porte con-

para a transferĂŞncia do local da Estação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que serve esta cidade. A situação atual causa sĂŠrios entraves e mesmo prejuĂ­zos Ă s atividades produtoras locais, seja pelo acesso iUGXR VHMD SHODV GLĂ€FXOGDGHV RFDVLRQDGDV DR WUiIHJR XUEDQR VHMD DLQGD SHOD WRSRJUDĂ€D TXH LPSHGH GHVvios privados para melhor movimentação de cargas. O comĂŠrcio local, que fez da Estação uma das principais da Ferrovia, com receita diĂĄria da ordem de dois milhĂľes de cruzeiros, reivindica esse melhoramento capaz de eliminar prejuĂ­zos que vĂŞm ocasionando Ă s atividades produtoras, na certeza que VossĂŞncia serĂĄ sensĂ­vel ao apelo da classeâ€?. Como a histĂłria registrarĂĄ, essa mudança sĂł viria a acontecer no inĂ­cio dos anos de 2000.

VLGHUiYHO TXH SHGLD DGHTXDo}HV HP VXD FRQĂ€JXUDomR urbana. Atendendo as expectativas da classe empresarial, Oswaldo Bucker, presidente da Associação Comercial nos anos de 1962 e 1963, enviou telegrama ao MinistĂŠrio da Viação e Obras PĂşblicas solicitando a transferĂŞncia do local da Estação da NOB. Como MXVWLĂ€FDWLYD DOHJRX TXH HOD FDXVDYD SUHMXt]RV DRV empresĂĄrios e prejudicava o trânsito. Eis a Ă­ntegra do documento: “A Associação Comercial de Campo Grande pede vĂŞnia para traduzir a VossĂŞncia o apĂŞlo da totalidade de seus associados no sentido de ser determinada com urgĂŞncia a concretização do plano jĂĄ elaborado, segundo estudos feitos e orçados

JEORGES ELOSSAIS

Em 1962, Jeorges Elossais, 71 anos, inaugurou uma das lojas mais antigas em funcionamento na rua 14 de Julho, a tradicional Casa Paulista, que vende armarinhos por atacado e varejo. “Cheguei em Campo Grande em 1960, quando tinha 16 anos. Minha famĂ­lia ĂŠ proveniente do interior do LĂ­bano, onde trabalhĂĄvamos como lavradoresâ€?, revelou o empresĂĄrio. Como aconteceu com muitos imigrantes, seu pai YHLR DQWHV SDUD R %UDVLO H FKDPRX RV Ă€OKRV GHSRLV GH VH HVWDEHOHFHU ´&KHJDQGR DTXL Ă€FDPRV GRLV anos trabalhando como ambulantes e sĂł entĂŁo abrimos a loja na rua 14 de Julho, que compramos de um amigoâ€?, contou Jeorges. Entre muitas mudanças com o passar do tempo, o tamanho das propriedades foi um aspecto que chamou sua atenção: “Antigamente as lojas eram menoresâ€?, contou. Mas nĂŁo foi sĂł o visual das lojas que mudou. Entre os diversos acontecimentos importantes na vida da cidade nas Ăşltimas dĂŠcadas, o comerciante destaca a divisĂŁo do Estado do Mato Grosso: “Foi um fato que melhorou muito para a população porque toda a arrecadação de impostos destinada a CuiabĂĄ passou a ficar por aquiâ€?. Trabalhando no mesmo local hĂĄ tanto tempo, Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Tradição no ramo de armarinhos

Jeorges Elossais: no coração da rua 14 de Julho testemunhando as transformaçþes do comÊrcio e a história de Mato Grosso do Sul.

Jeorges viu muitos comerciantes fecharem suas porWDV GLDQWH GDV GLĂ€FXOGDGHV (OH ODPHQWD ´4XDQWR comĂŠrcio quebrou! Quanta gente foi embora! NĂŁo Ă€FRX QHQKXP GR QRVVR WHPSR 1HQKXP Âľ Com sua experiĂŞncia, o comerciante tem conselhos valiosos para quem quer sobreviver no setor: â€œĂ‰ preciso ter base e controle. É fundamental saber a hora de comprar e a hora de vender e, principalmente, QmR ID]HU GtYLGDV 0XLWDV Ă€UPDV JUDQGHV TXHEUDP porque sĂŁo mal controladas, nĂŁo tĂŞm base, nem nadaâ€?. E enfatiza: â€œĂ‰ preciso ter o pĂŠ no chĂŁoâ€?. Ao falar sobre a participação da ACICG no dia a dia de seu comĂŠrcio, ressalta o aspecto positivo das campanhas promocionais. Otimista como todo empreendedor, ele conclui: “O paĂ­s estĂĄ enfrentando GLĂ€FXOGDGHV PDV R FRPpUFLR DTXL p ERP 3HOR PHnos no nosso ramo, graças a Deusâ€?. 97


Em 1962, com um quadro societĂĄrio ainda na • casa das dezenas, a Associação Comercial reviu e promoveu a reformulação de seus estatutos.

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•

Em 1964, nos primeiros dias de janeiro, foi realizada em segunda convocação, a Assembleia Geral Ordinåria para eleição da diretoria e do conselho consultivo para o biênio 1964-1965. O então presidente, Oswaldo Bucker, presidiu a mesa. A votação teve início às 21 horas, e Nelson Borges de Barros foi eleito presidente da Associação Comercial, tomando posse logo em seguida.

MDQHLUR GH 1R HQFRQWUR Ă€FRX GHOLEHUDGR TXH DV reuniĂľes ordinĂĄrias ocorreriam todas as quartas-feiras e um boletim informativo mensal foi criado para divulgar assuntos de interesse da classe. Uma secretĂĄria foi contratada para atender a rotina da entidade e facilitar o serviço necessĂĄrio ao intercâmbio com outras associaçþes.

•

Dois anos depois, a ideia de construir uma nova sede para a Associação Comercial começava a evoluir. No dia 26 de janeiro de 1966, os membros da diretoria e os conselheiros reuniram-se para tratar do assunto. Em sua explanação, Heitor Eduardo Laburu explicou que a Associação entraria com

“Goteiras no telhadoâ€? Falando Ă revista Executivo Plus em 1986, por ocasiĂŁo da comemoração dos 60 anos da ACCG, entre os fatos curiosos que forçaram a mudança da sede, o presidente Lyrio Novaes lembrou uma situação de 1957: “Naquele ano, recebi a notĂ­cia de que um nosso companheiro fora vĂ­tima de um acidente automobilĂ­stico quando vinha de Ponta PorĂŁ para Campo Grande. Resolvi transladar o corpo para a pequena sede da associação e aqui realizamos o velĂłrio do nosso amigo. Chovia muito e por vĂĄrias vezes eu mesmo, juntamente com alguns companheiros, tivemos que remover o ataĂşde para protegĂŞ-lo das inĂşmeras goteiras do telhado. No mesmo velĂłrio, surgiu a decisĂŁo e o empresĂĄrio Heitor Laburu deu inĂ­cio Ă [ideia da] construção da nova sedeâ€?. 98

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Na gestão do presidente Nelson Borges de Bar• ros, a primeira ata de reunião foi lavrada em 15 de

Presidente entre os anos de 1964 e 1982, Nelson Borges de Barros representou a entidade em muitos eventos do setor comercial no país. Ao alto (2o da esquerda para a direita) e acima (3o da direita para a esquerda), nas Convençþes Nacionais do ComÊrcio Lojista de 1976 e 1978, respectivamente.

o terreno a ser avaliado, reavendo igual importância em ĂĄrea construĂ­da. Perguntado por um conselheiro VREUH TXDO R Q~PHUR GH SDYLPHQWRV GD HGLĂ€FDomR respondeu que dependeria do destino do prĂŠdio, se residencial ou comercial. Diante da sugestĂŁo de que o primeiro andar e o tĂŠrreo fossem totalmente desWLQDGRV j HQWLGDGH /DEXUX DĂ€UPRX TXH VHULD LPSRVsĂ­vel, pois parte da entrada deveria dar acesso aos RXWURV SDYLPHQWRV 3DUD DYDOLDomR GR WHUUHQR Ă€FDUDP responsĂĄveis Michel Nasser, Durval Ouriveis e um engenheiro. O primeiro boletim informativo da ACCG na ges• tĂŁo de Nelson Borges foi entregue aos associados em janeiro de 1970. Entre as informaçþes de interesse dos associados, uma matĂŠria na primeira pĂĄgina tratava sobre o crime do cheque sem fundos. JĂĄ na pĂĄgina seguinte, uma nota informava que a entidade estava funcionando provisoriamente na rua 14 de Julho, no 570, 1o andar, sala 107 (galeria SĂŁo JosĂŠ). Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


De 28 de março a 4 de abril de 1971, aconteceu • a 33 Exposição Agropecuária e Industrial de Campo a

Grande. Segundo noticiado pelo boletim informativo de fevereiro, o presidente da ACCG Nelson Borges de Barros foi convidado a compor a Comissão de Produtos da Indústria e do Comércio durante o evento. O mesmo informativo comunicou que a ACCG distribuiu entre os associados a tabela do imposto de renda relativa a 1971, conforme determinado pelo ministro GD )D]HQGD 'HOÀP 1HWR 2XWUD GLYXOJDomR IHLWD IRL quanto à aquisição de móveis e equipamentos para as novas instalações da entidade. O valor de cada item foi discriminado. A máquina de escrever da marca Remington, por exemplo, custou Cr$ 1.313,06.

Por essa época, os ex-presidentes da ACCG estavam recebendo um ofício circular em que era feito o pedido de uma foto a ser reproduzida para a organização da “Galeria de Retratos” dos dirigentes da entidade.

2009) elogiando a recém-criada Comissão Municipal de Implantação do Distrito Industrial de Campo Grande. Em seu discurso, o político defendia a abertura de rodovias como condição para integrar a Amazônia pelo Centro-Oeste. Nesse mesmo informativo, os consócios eram convidados a usufruírem do recém-criado Departamento Jurídico, que então estava a cargo de -RUJH $QWRQLR 6LXÀ QD VHGH SURYLVyULD ´(P EUHYH HVWDremos em nossa sede na Rua 15 de Novembro, onde criaremos diversos departamentos e recreações para o bem comum dos nossos associados”, informava o texto. Outra informação era sobre a movimentação do FGTS e sua utilização para aquisição de moradia, destacando a importância desse fundo e do PIS no plano social e no trabalhista. Para evitar prejuízos ao comércio, em 12 de julho • de 1971, a ACCG enviou ofício ao prefeito Antonio 0HQGHV &DQDOH SHGLQGR D SURLELomR GH GHVÀOHV HP dias úteis pela rua 14 de Julho.

Para conhecimento dos associados, a ACCG pu- • 6DOiULR PtQLPR XQLÀFDGR HP WRGR R SDtV DWp R • ÀQDO GR PDQGDWR GR SUHVLGHQWH (PtOLR *DUUDVWD]X blicou em boletim uma carta do Lions Clube de Campo Grande, endereçada em 12 de fevereiro de 1971 ao Ministro da Agricultura Cirne Lima, mostrando preocupação por parte dos pecuaristas pela elevada taxa de mortalidade dos bezerros nas fazendas mato-grossenses. “Para um rebanho de 8 milhões de bovinos, como o de Mato Grosso, sendo 3,5 milhões de vacas e destas dando cria apenas 1,75 milhão, perdem-se 350 mil bezerros anualmente”, informou o documento. Escrita provavelmente para ser divulgada no início • da década de 1970, uma nota manuscrita, guardada nos arquivos da ACICG, parabenizava o diretor regional dos Correios pelas novidades então lançadas para ´EHQHÀFLDU WRGR R FRPpUFLR H R SRYR GD QRVVD TXHULGD Pátria”. O texto fazia referência ao novo serviço de malotes (Serviço de Correspondência Agrupada - Serca, antecessor do atual Sedex), e às comunicações via telex “com obtenção de resposta na hora”. Outra novidade desse período foi um cartão de crédito que permitia R XVR GH TXDOTXHU VHUYLoR D VHU SDJR QR ÀQDO GR PrV

Em seu boletim de junho de 1971, a ACCG publicou trecho do discurso feito no mês anterior na Câmara Federal pelo deputado José Garcia Neto (1922Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Medici. Era essa a previsão anunciada em nota do boletim da ACCG de julho de 1971. Até então, o valor do salário variava de acordo com a região.

“Mato Grosso e Paraguai vão falar por telefone” • foi o título de um artigo publicado na primeira edição do jornal Alô, lançado pela Teleoeste para divulgar o trabalho de Humberto Neder (1920-2011). Ex-senador campo-grandense, cassado pelo regime militar, foi responsável pela fundação da Companhia Telefônica de Campo Grande, sendo considerado pioneiro dos serviços de telecomunicações no Centro-Oeste. Em edição de seu boletim informativo, a ACCG publicou nota elogiando o artigo e a expansão da empresa por todo o Estado.

Em janeiro de 1972, o diretor da Escola Técnica de Comércio Carlos de Carvalho, professor Adair José de Aguiar, ofereceu seis bolsas de estudos à ACCG destinadas ao curso técnico de contabilidade que foram sorteadas entre colaboradores indicados pelos associados. A Assembleia Geral Ordinária da ACCG foi convoca• da para a eleição da diretoria e do conselho consultivo em 12 de janeiro de 1972, em sua sede provisória, na rua 14 de Julho, 570 - 1o andar, sala 107. Nesse pe99


ríodo, a entidade funcionava em uma sala no edifício São JosÊ, enquanto aguardava o tÊrmino da construção do Palåcio do ComÊrcio. Nelson Borges de Barros foi eleito, tendo Luiz Alberto Laburu como 1o vice-presidente e Ubirajara Roeher como 2o vice. O empresårio Jorge Elias Zahran tambÊm foi eleito como 1o diretor adjunto. A diretoria tomou posse em 19 de janeiro de 1972.

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Nesse mesmo dia, foi aprovado aumento do valor da mensalidade de Cr$ 10,00 (dez cruzeiros) para Cr$ 20,00 (vinte cruzeiros). Prestes a mudar para suas QRYDV LQVWDODo}HV D HQWLGDGH MXVWLĂ€FRX D QHFHVVLGDGH do reajuste para viabilizar mais vantagens aos associados. Entre as novidades, estavam previstos os seguintes serviços: atendimento jurĂ­dico com plantĂŁo, serviço de proteção ao crĂŠdito, departamentos de relaçþes pĂşblicas, contabilidade, assuntos municipais e atividades sociais, alĂŠm de organização de biblioteca. Ainda de acordo com o registro, o Ăşltimo reajuste da mensalidade teria acontecido em 1966.

•

Em 19 de janeiro de 1972, foi aprovada por unanimidade a realização de uma campanha para ampliação do quadro social (que contava com 469 associados) e aquisição de 300 cadeiras tipo especial para o salão nobre da sede. Posteriormente, por meio de seu boletim, a Associação Comercial agradeceu a contribuição dos que ajudaram na compra de móveis destinados à sede social. Entre eles, as cadeiras estofadas em nåilon de cor azul adquiridas ao preço unitårio de Cr$ 110,00; todas doadas pelos sócios.

Desse mesmo perĂ­odo, provavelmente para ser di• vulgada no boletim da Associação, os arquivos guardam o rascunho de uma nota enfatizando a magnitude da obra e incentivando a captação de novos associados como se denota no texto – “A nossa futura VHGH VRFLDO -i VH DFKD HP IDVH GH DFDEDPHQWR Ă€QDO D QRVVD PDJQtĂ€FD VHGH SUySULD Âś3DOiFLR GR &RPpUFLR¡ sita Ă Rua 15 de Novembro, no 390 em frente ao jardim pĂşblico. A parte interna que jĂĄ estĂĄ concluĂ­da ĂŠ digna de admiração pela sua excepcional estrutura e Ă€QR DFDEDPHQWR e LGpLD GD $VVRFLDomR FULDU YiULRV departamentos de trabalhos, que proporcionarĂŁo aos sĂłcios todas as modalidades de informação, inclusive recreação, pois a nova sede contarĂĄ com um amplo e bem organizado serviço de entretenimento, podendo congregar as exmas. famĂ­lias dos nossos dignos associados. A nossa mudança para a nova sede ĂŠ fruto de um ĂĄrduo e pertinaz trabalho da atual administração, que nĂŁo mede esforços para congregar toda a classe em torno da nossa Associação. Para alcançarmos esse nosso objetivo necessĂĄrio se faz que cada sĂłcio colabore no sentido de apresentar um novo companheiro, auxiliando-nos a atingir a meta do nosso objetivoâ€?.

Pouco antes da inauguração do edifĂ­cio PalĂĄcio • do ComĂŠrcio, os associados receberam correspon-

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dência assinada por Heitor Laburu, pela Organização Imobiliåria Inima Barra e pela ACCG, com o seguin-

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te teor: “Prezado senhor: Sua condição social e sua posição destacada na comunidade campo-grandense constituem alguns dos motivos pelos quais resolvemos comunicar-lhe, com prioridade, o lançamento do moderno e suntuoso Conjunto Residencial PalĂĄcio do ComĂŠrcio (edifĂ­cios ‘Oeste’ e ‘SĂŁo Paulo-Mato Grosso’) na Rua 15 de Novembro, 390, defronte Ă Praça Ary Coelho de Oliveira. É um empreendimento fora do comum, de arquitetura de vanguarda, em dois blocos ultrafuncionais, de 16 andares, com todos os apartamentos de frente e independentes. No mesmo local, porĂŠm com entradas isoladas e completamente separadas dos apartamentos, funcionarĂĄ a Associação Comercial de Campo Grande, da qual obtivemos a honra e a primazia da construção do PalĂĄcio do ComĂŠrcio. Trata-se, portanto, de um fabuloso investimento no ‘coração’ da cidade que mais cresce em Mato Grosso. E nĂŁo poderĂ­amos, por isso mesmo, deixar de dar-lhe esta prioridade, cujos detalhes estĂŁo no folheto anexoâ€?.

Ă€ espera das novas instalaçþes, durante o perĂ­odo de construção do PalĂĄcio do ComĂŠrcio, a Associação Comercial funcionou em uma Ăşnica sala do edifĂ­cio SĂŁo JosĂŠ. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


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Lançado pela mesma imobiliĂĄria que construiu o Terminal RodoviĂĄrio Heitor Laburu, inaugurado em 1976 e desativado em 2010 (ao lado), o edifĂ­cio PalĂĄcio do ComĂŠrcio mereceu destaque na revista O Cruzeiro de agosto de 1971 com foto (abaixo) na abertura da reportagem sobre o progresso de Campo Grande – “a metrĂłpole do Oesteâ€?.

TambĂŠm nos arquivos da ACICG, um recorte de • jornal registra a visita feita por empresĂĄrios e diversas autoridades Ă s instalaçþes do PalĂĄcio do ComĂŠrcio, entĂŁo prestes a ser inaugurado na rua 15 de Novembro. Intitulada PalĂĄcio do ComĂŠrcio: o sonho corporificado, a matĂŠria destacou o entusiasmo do governador JosĂŠ Fragelli ao olhar para o “imponente edifĂ­cioâ€? enquanto relembrava ao repĂłrter que naquele mesmo ORFDO Ă€FDYD R ´YHOKR FDVDUmR GD UXD DUFDLFR H LQH[pressivo, que por muitos anos foi a sede da Associação Comercialâ€?. Entre as autoridades presentes nessa visita, estava o prefeito AntĂ´nio Mendes Canale, o senador Fernando CorrĂŞa da Costa e o general PlĂ­nio Pitaluga. Todos percorreram as dependĂŞncias tĂŠrreas do “imponente edifĂ­cio, o maior e mais grandioso da cidadeâ€?. A reportagem terminou mencionando os IrmĂŁos Laburu, diretores da Oeste ImĂłveis e Administração Ltda., construtora responsĂĄvel por obras que na ĂŠpoca eram consideradas arrojadas, como o Terminal do Oeste e o Conjunto Nacional. “Professor Heitor Laburu e Luiz Laburu, incorporadores da imponente obra arquitetĂ´nica [...] jĂĄ tĂŞm seus nomes intimamente ligados ao progresso da moderna Campo Grandeâ€?, escreveu o repĂłrter. Em reportagem sobre Campo Grande, a revista O • Cruzeiro n 33, de agosto de 1971, um ano antes da

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o

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inauguração da nova sede, divulgou uma foto do PalĂĄcio do ComĂŠrcio ao comentar sobre o crescimento da cidade, entĂŁo chamada de “a metrĂłpole do Oes101


Em 28 de setembro de 1972 foi inaugurada a • sede social da Associação Comercial na rua 15 de

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te”. Orgulhosa de ver sua sede divulgada nacionalmente, a diretoria da entidade publicou na íntegra em seu boletim um telegrama enviado pela Associação Comercial de São Paulo: “Associação Comercial de Campo Grande – Presidência Campo Grande MT – Foi com prazer que vimos o novo prédio da Associação na reportagem de O Cruzeiro. Isso significa ideal, trabalho e dedicação. Parabéns pelo empreendimento e pela data magna da cidade – Associação Comercial de São Paulo. Relações Públicas”.

Central de atendimento do Serviço de Proteção ao Crédito: investimentos permanentes para oferecer segurança e qualidade.

Novembro, 390 – sobreloja. Várias autoridades civis, inclusive o governador e o prefeito, além de militares participaram da solenidade, quando foi feito o corte da fita simbólica na entrada do prédio seguido de bênção pelo bispo Dom Antonio Barbosa. Em seguida houve a inauguração do salão Heitor Eduardo Laburu, com capacidade para 300 pessoas.

pio Machado, da firma Machado & Cia., por proposta do associado Augusto Wulfes [...] foi adquirido [...] o prédio que sediou a Associação até a construção desse magnífico palácio aqui erguido, que pontilha altaneiro [...] radiografando, na perenidade do concreto, a capacidade realizadora e o dinamismo criativo de Nelson Borges de Barros [...]”.

Quatro anos depois, em 1976, o prefeito Levy • Dias, em discurso pelos 50 anos da entidade, ressal-

Em 18 de julho de 1973, foi realizada Assembleia • Geral Extraordinária para aprovar o novo Estatuto da

tou a recente conquista da Associação com sua nova sede, lembrando as origens e fazendo projeção sobre seu significado: “Na presidência do Dr. Eduardo Olym-

Associação Comercial de Campo Grande, publicado no Diário Oficial no 16.414, de 20 de agosto de 1973. Visando a oferecer a seus associados mais segu• rança na venda a crédito, a ACCG resolveu incorporar o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) já existente na cidade. Com contrato firmado em 15 de agosto de 1973, o serviço foi oficialmente inaugurado no dia 17 do mês seguinte. Antes disso, para oferecer um atendimento de qualidade, ainda no mês de agosto, foi adquirida uma estação telefônica PABX com 20 troncos e capacidade para 200 ramais.

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Em 24 de outubro de 1973, o governador José Fragelli assinou ofício autorizando o funcionamento do Serviço de Vigilância Noturna Autônoma, com 120 vigilantes. Tal concessão atendeu a solicitação da Associação Comercial que tomou para si a orientação e fiscalização do serviço. Para convencer as autoridades, o presidente explicou que a corporação estava quase

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Poucos meses antes da inauguração, com a obra quase pronta, o Boletim Informativo da ACCG estampou na capa uma foto do Palácio do Comércio quase pronto, exaltando o arrojo da iniciativa. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


no ponto de acabar e “se assim continuasse, Campo Grande seria vítima de grandes roubos e até morte”.

toria), conforme orçamento técnico de 14 de agosto de 1974, foi considerada “mais uma grande vitória” da gestão Nelson Borges de Barros. O presidente também já havia determinado a aquisição de um aparelho de som para acompanhamento de reuniões e cursos no salão nobre. Nessa época, o quadro social somava 700 associados, de acordo com os registros.

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A instalação de nove aparelhos de ar-condicionado • (seis no salão nobre, dois nos escritórios e um na dire-

voo fretado com destino a Brasília para a concorrida cerimônia de assinatura da Lei Complementar no 31, que deu origem ao Estado de Mato Grosso do Sul. “A Associação Comercial teve importância decisiva para a realização dessa viagem”, revelou o empresário, que participou da diretoria e do conselho administrativo da entidade durante a gestão de Nelson Borges de Barros. Nos dias 19 e 20 de agosto de 1979, a mais nova • capital do Brasil recebeu expositores do Sul e Sudeste

No voo fretado que levou autoridades e lideranças para a cerimônia de assinatura da Lei que deu origem ao Estado de MS, Hectore Ocampo era um dos passageiros (acima, primeiro a direita).

Em Campo Grande, muita gente deve ter acom• panhado pela televisão a cobertura jornalística da inauguração da Colônia de Férias da Associação Comercial de Campo Grande, em 14 de março de 1981,

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para uma mostra da indústria e comércio promovida pela Associação Comercial no Parque Laucídio Coelho. O evento foi uma oportunidade para contatos visando à exportação para Bolívia e Paraguai, conforme a edição no 4 da revista Grifo.

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Em 11 de outubro de 1977, o empresário Hectore • Ocampo foi um dos passageiros a bordo do histórico

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Em 1979, nos primeiros meses de Mato Grosso do Sul, solenidade presidida pela ACCG contou com a presença de autoridades estaduais e municipais. No centro da mesa, Nelson Borges de Barros e, ao seu lado (2o à esquerda), o governador Harry Amorim Costa.

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A Colônia de Férias em registros das décadas de 1980 e 1990. Acima, obras de construção e bênção inaugural pelo bispo Dom Antônio Barbosa. Ao lado e abaixo, os bangalôs em projeto arquitetônico e já concluídos. Abaixo, cena de carnaval.

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data em que a entidade completava 55 anos. Era um sábado e um grande número de associados e familiares foram até a Chácara das Mansões para conhecer de perto as instalações e festejar com um churrasco o novo empreendimento. Campo Grande era então a única cidade que possuía um clube daquele tipo na região Centro-Oeste. Em letra cursiva, a ata manuscrita, que tratou sobre a fundação da Colônia, foi escrita em tom de entusiasmo. Descreveu a “grande salva de palmas” após o hasteamento das bandeiras

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e registrou o momento do descerramento da placa inaugural, feito por um casal de jovens provavelmente HVFROKLGRV SDUD VLPEROL]DU D JHUDomR PDLV EHQHÀFLDGD com a chance de desfrutar daquele espaço de lazer. Naquela tarde, o presidente Nelson Borges de Barros agradeceu ao doador do terreno, Hectore Ocampo, e também à diretoria. Destacou a dedicação de diversos funcionários, inclusive Luzia, a secretária, Napoleão, funcionário da portaria, Darcy, da jardinagem, e Nel-

son Pereira, do serviço hidráulico. Por último, falou de planos para o futuro, dizendo que queria construir um hospital para atendimento dos associados. Fazendo uso da palavra, o prefeito Levy Dias prometeu doar o terreno vizinho para ampliar a área do clube e também fazer o asfalto até o local.

HECTORE OCAMPO

pioneiros na indústria da carne em Campo Grande. Nascido no Uruguai, Ocampo viveu parte da infância no Pantanal, em Porto Esperança que, na época, HUD R SRQWR ÀQDO GD (VWUDGD GH )HUUR 1RURHVWH GR Brasil. Foi ali que ele e seu pai trabalharam abatendo gado em um tempo em que ainda não havia câmaras de resfriamento. Sobre essa fase, ele relembra: “Levada em enormes pedaços até o navio Fernando Vieira, [a carne] ia para o porto de Santos e depois para o Nordeste. Era a carne salgada, o charque. A rês ia inteira, era chamada rês casada”. É impossível ouvir as histórias do empresário sobre a infância e juventude sem se encantar pela magia da cultura pantaneira: “Tinha muita caça, muito bicho. Era uma vida completamente diferente. Eu vivia descalço e a condução da gente era navegando pelo rio de chalana, batelão ou canoa. Eram embarcações que conduziam a gente a qualquer lugar”.

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Figura importante na história da ACCG, Hectore Ocampo esteve presente e também tomou atitudes decisivas em momentos marcantes para a entidade, como quando viu nascer a ideia de construir uma ampla área de lazer para os associados, o Clube de Férias. Naquele tempo, a Associação Comercial passava SRU VpULDV GLÀFXOGDGHV ÀQDQFHLUDV ´2 1DVVHU TXHria doar uma área para a Associação fazer um clube, mas o problema era a localização do terreno. A entidade não poderia arcar com as despesas de construção de uma ponte no córrego Botas e do asfalto até lá. Daí eu falei: Vamos fazer o seguinte, vou doar uma área para a Associação no meu loteamento na Chácara das Mansões.” Em suas lembranças, o empresário também destaca o apoio da ACCG na inauguração de outras associações comerciais pelo interior de MS. Além de ser um dos mais ativos membros da ACCG, tendo doado grande parte da área onde hoje funciona a Colônia de Férias, Hectore Ocampo foi um dos

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Viabilizando um sonho

Hectore Ocampo: recordando realizações da Associação Comercial na gestão de Nelson Borges de Barros.

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Em 1983, no aniversĂĄrio de 57 anos da Associa• ção Comercial, JosĂŠ Oliva declarou que a entidade se-

do paĂ­s que aqui estavam para participar de uma reuniĂŁo da Confederação das Associaçþes Comerciais do Brasil. Entre eles, o ministro da IndĂşstria e ComĂŠrcio do governo JosĂŠ Sarney, JosĂŠ Hugo Castelo Branco, e o representante da Federação das Associaçþes Comerciais do Estado de SĂŁo Paulo, *XLOKHUPH $Ă€I 'RPLQJRV TXH QD pSRFD VHJXQGR informação da revista VisĂŁo, de 11 de dezembro de 1985, era articulador do recĂŠm-fundado Movimento de Defesa do Consumidor – criado para mobilizar pequenos e mĂŠdios empresĂĄrios, comerciantes e

ria a maior do Estado, com mais de 800 associados. Entre os trabalhos de sua gestĂŁo, citou a organização de um de cadastro geral de pessoas fĂ­sicas e jurĂ­dicas para melhorar o atendimento nas agĂŞncias bancĂĄrias do municĂ­pio. TrĂŞs anos depois, em 1986, o aniversĂĄrio de 60 • anos da Associação Comercial foi comemorado no dia 14 de março, com convidados de diversas partes

ALDA OLIVA

“Eu nasci em Bela Vista, mas conheci o Oliva aqui em Campo Grande. Em 1953 ele inaugurou a FarmĂĄcia Liberdade, que administrava junto com seu irmĂŁo, o Vicente. Depois trabalhou como representante comercial e teve um depĂłsito de remĂŠdios na rua Maracaju, onde morĂĄvamosâ€?, contou. ApĂłs trabalhar por muitos anos com distribuição de remĂŠdios, o empresĂĄrio passou a se dedicar ao setor imobiliĂĄrio, conseguindo sucesso em uma ĂŠpoca em que ainda QmR KDYLD IDFLOLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR “Ele trabalhava com o Laburu, de quem foi muito amigo. Juntos eles iniciaram o processo de verticalização da cidade. Fizeram o EdifĂ­cio Dom Aquino, depois o CentenĂĄrio, o Vila Rica e posteriormente o Vila Romana na rua Brasil, onde moram minhas Ă€OKDVÂľ UHODWRX JosĂŠ Oliva fez parte da Associação Comercial desde a gestĂŁo Nelson Borges (1964-1982), inclusive como vice-presidente. Ao falar do passado, Alda relembrou tambĂŠm momentos felizes vividos em famĂ­lia. “Fomos casados por 58 anos e tivemos cinco Ă€OKRV ,QIHOL]PHQWH QmR FRQFUHWL]DPRV R VRQKR GH fazer bodas de diamante.â€?

Lembrando JosĂŠ Oliva

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Alda Oliva conhece bem a histĂłria da ColĂ´nia de FĂŠrias desde sua construção atĂŠ a festa de inauguração, pois ĂŠ viĂşva de JosĂŠ Oliva Filho (1927-2014), presidente da Associação Comercial no perĂ­odo de 1982 a 1984. ´2 2OLYD Ă€FRX GRLV DQRV VDLQGR GH FDVD SRQWXDOmente Ă s seis horas da manhĂŁ para ir Ă ColĂ´nia, onde acompanhava cada detalhe das obras. A ColĂ´nia de FĂŠrias foi uma iniciativa muito bem-vinda, pois nĂŁo havia opçþes de lazer na cidadeâ€?, recordou Alda. 2 HPSUHViULR -RVp 2OLYD )LOKR Ă€FRX FRQKHFLGR SRU atuar na ĂĄrea da construção civil em Campo Grande e esteve Ă frente de grandes empreendimentos imobiliĂĄrios, inclusive a primeira incorporação residencial – o CondomĂ­nio EdifĂ­cio Dom Aquino, com 14 andares e 72 apartamentos. Em seus ĂĄlbuns e lembranças, Alda tambĂŠm guarda registros de fatos anteriores a esse perĂ­odo.

Alda com JosÊ Oliva: lembranças de uma vida compartilhada e do trabalho empreendedor do marido.

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No contexto da redemocratização A reuniĂŁo da Confederação das Associaçþes Comerciais do Brasil, realizada nos dias 13 e 14 de março de 1986 em Campo Grande, precisa ser compreendida no contexto da redemocratização, quando o Brasil vivia a expectativa da Assembleia Nacional Constituinte de 1988. &RP SDUWLFLSDomR GH HQWLGDGHV DĂ€OLDGDV D UHXQLmR resultou na produção de dois documentos, segundo a revista Executivo Plus de abril daquele ano. Um deles foi a Carta de PrincĂ­pios, que chamou os empresĂĄrios Ă participação polĂ­tica no processo de reconstrução democrĂĄtica e criação de instituiçþes estĂĄveis.

SURĂ€VVLRQDLV OLEHUDLV GH WRGR R SDtV QR FRPEDWH jV PHGLGDV Ă€VFDLV GR JRYHUQR HQWmR LQWHUHVVDGR HP aumentar a arrecadação. Durante o evento, a ACCG homenageou a memĂłria do fundador Eduardo Olympio Machado, que foi representado por membros de sua famĂ­lia. As colĂ´nias ĂĄrabe e japonesa foram destacadas nas pessoas dos comerciantes Haref SalomĂŁo Chedid e Yomatzu Yamazato, respectivamente.

•

DOHJDQGR TXH R HVWDFLRQDPHQWR Ă€FDULD SUHMXGLFDGR e, em consequĂŞncia, as vendas diminuiriam. Com a inauguração do Shopping Campo Grande, o assunto voltou a ser debatido dois anos depois, sendo apontado como uma possibilidade de enfrentamento da concorrĂŞncia que estava para se instalar. Em 1989, a Associação Comercial posicionou-se • duramente contra os camelĂ´s, que estariam prejudicando os empresĂĄrios legalmente estabelecidos em Campo Grande. Em ofĂ­cio ao prefeito LĂşdio Coelho, o presidente Lyrio Novaes defendeu a retirada dos ambulantes do centro, alegando que a atividade resultaria em perda de impostos e no aumento da mar-

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Em 1987, a Associação Comercial realizou uma assembleia geral exclusivamente para debater e votar a posição dos comerciantes sobre a instalação de um calçadão na rua 14 de Julho. A maioria foi contråria,

O outro documento – a Carta de Mato Grosso do Sul – evidenciou a preocupação dos comerciantes com as perseguiçþes policiais na repressĂŁo contra supostos crimes Ă economia popular. O problema ĂŠ que, durante a tentativa do governo de acabar com D LQĂ DomR PXLWRV YDUHMLVWDV WLYHUDP VHXV HVWDEHOHFLmentos interditados e alguns foram atĂŠ presos, acusados de serem os “vilĂľesâ€? responsĂĄveis pelo fracasso do Plano Cruzado. Defendendo a imagem da classe, os empresĂĄrios estiveram reunidos por mais de uma hora a portas fechadas com o ministro JosĂŠ Hugo Castelo Branco, que prometeu interceder pela causa ao presidente JosĂŠ Sarney.

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Com o råpido crescimento de Campo Grande a partir de sua transformação em capital, o poder público propôs mudanças para a årea central da cidade. Para conhecer a opinião dos comerciantes, a Associação organizou debates e fez consultas de opinião.

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ser uma dureza enfrentar essa concorrĂŞnciaâ€?, referindo-se ao comĂŠrcio tradicional Ă s vĂŠsperas da inauguração do primeiro shopping center da cidade. Decidida a criar estratĂŠgias para fortalecer as vendas na regiĂŁo do quadrilĂĄtero central, a ACCG alertou seus 1.500 associados sobre a necessidade de aperfeiçoar os serviços e ampliar a oferta de produtos com preços mais atraentes. Dois meses depois, em sintonia com o discurso do presidente da Federação do ComĂŠrcio de Mato Grosso do Sul (FecomĂŠrcio), SebastiĂŁo Viei-

ginalidade. Em reportagem sobre o assunto, o jornal DiĂĄrio da Serra, de 31 de maio, lembrou que a luta da Associação Comercial contra os camelĂ´s era antiga, anterior Ă gestĂŁo de Lyrio. Nesse mesmo ano, outra questĂŁo que pautou • muitas reuniĂľes da diretoria na gestĂŁo de Lyrio Novaes foi o chamado “fenĂ´meno shopping centerâ€?. Em entrevista ao jornal DiĂĄrio da Serra, de 19 de agosto, R SUHVLGHQWH GD $VVRFLDomR &RPHUFLDO DĂ€UPRX ´9DL

JOSÉ THOMAZ

mar agitado antes de chegarmos em Marselha, na Espanha, e de quando nos puseram em outro navio. Outra lembrança marcante foi o trajeto de Santos a SĂŁo Paulo e depois a Bauru. O melhor de tudo foi quando o trem parou em Campo Grande, meu pai procurando a famĂ­lia e nĂłs procurando por ele. E quando nossos olhares se encontraram foi aquela alegria! Quanta alegria eu senti!â€?, conta o empresĂĄrio depois de mais de 80 anos. Rico em detalhes, o relato de JosĂŠ Thomaz recompĂľe o cenĂĄrio da Campo Grande dos anos de 1930,

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Em 1978, JosĂŠ Thomaz abriu, na rua 7 de Setembro, com a rua Rui Barbosa, uma lanchonete que ORJR Ă€FRX FRQKHFLGD WDQWR SHOD GHOLFLRVD FXOLQiULD ĂĄrabe quanto por seu sistema inovador de atendiPHQWR FXMD EDVH p D FRQĂ€DQoD QR FOLHQWH $OL QmR existe comanda e, na hora de pagar a conta, ĂŠ o consumidor quem diz quanto gastou. O que muitos nĂŁo sabem, no entanto, ĂŠ que o endereço onde funciona a famosa lanchonete foi o mesmo onde morou a famĂ­lia Thomaz, na dĂŠcada de 1930. Nascido em 1925, na cidade de Zhale, no LĂ­bano, JosĂŠ Thomaz ĂŠ testemunha viva da histĂłria da imigração ĂĄrabe que sedimentou raĂ­zes em Campo Grande na primeira metade do sĂŠculo XX. Como muitos de seus conterrâneos, chegou ainda criança, trazido pelos trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. “Viajei 28 dias junto com meus quatro irmĂŁos para vir ao Brasil me encontrar com nossos pais, que jĂĄ estavam aqui havia quatro anos. Eu me recordo do

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Valores que permanecem

Imigrantes libaneses que atuavam no comÊrcio de Campo Grande na dÊcada de 1930 – João Thomaz (pai de JosÊ) Ê o primeiro (sentado) da direita para a esquerda; e família Thomaz em 1933 – JosÊ Ê o primeiro da esquerda para a direita.

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Imagem da dĂŠcada de 1990 registra atividade de ambulantes na regiĂŁo central, concorrĂŞncia prejudicial ao comĂŠrcio legalmente estabelecido e gerador de impostos.

quando desembarcou e foi levado para a casa onde os pais moravam e administravam um “bolichoâ€? – espĂŠcie de pequena mercearia, comum na ĂŠpoca. A rua sem asfalto nem calçada, que surge em suas lembranças, em nada se parece com o endereço de hoje, na rua 7 de Setembro com a rua Rui Barbosa. “Aqui havia muito tiroteio por causa dos vĂĄrios bares dos dois lados da rua que estimulavam violĂŞncia e prostituição. Era um matando o outro. Isso aqui nĂŁo era nada, sĂł se andava a cavalo. Papai morou aqui porque nĂŁo tinha condiçþes. Ele viu essa esquina para alugar e alugou.â€? Nas histĂłrias de superação contadas pelo emSUHViULR p SRVVtYHO WHU D GLPHQVmR GRV GHVDĂ€RV enfrentados por essa geração de pioneiros do comĂŠrcio, que começavam pela reposição das mercadorias. “Se vocĂŞ fazia uma compra, demorava muito porque vinha de carreta. Tudo vinha de trem de SĂŁo Paulo. NĂŁo existia ainda o MercadĂŁo de frente para o [colĂŠgio] Oswaldo Cruz. SĂł tinha D IHLUD Âľ ( DV GLĂ€FXOGDGHV QmR SDUDYDP SRU Dt “NĂŁo existia geladeira. Quem vendia cerveja tinha que se virar. Muitos abriam um buraco no chĂŁo e botavam ali as cervejas. Eles tiravam as bebidas da prateleira e punham ali. Essa era a cerveja que se vendia.â€? Nem tudo mudou, no entanto, desde aquela ĂŠpoca porque muitos valores se perpetuaram no mundo dos negĂłcios, garante o comerciante. Ao responder se ĂŠ possĂ­vel enfrentar as exigĂŞncias da clientela DWXDO VHP SHUGHU D WUDGLomR -RVp 7KRPD] DĂ€Uma: “A freguesia nĂŁo mudou, a essĂŞncia continua a mesma. Eu sempre falo o seguinte: comĂŠrcio ĂŠ questĂŁo de bom atendimento. É a delicadeza do atendimentoâ€?.

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

ra D´à vila, o presidente Lyrio Novaes destacou que o comĂŠrcio tradicional estava “despertando para o espĂ­rito de mudançasâ€?. Em 13 de outubro de 1989, a Associação Comercial, o Clube de Diretores Lojistas e o Sindicato Varejista lançaram uma grande campanha de marketing. A proposta era chamar o consumidor para as lojas do centro, enquanto aos empresĂĄrios coube aderir ao calendĂĄrio promocional especialmente elaborado para aquele ano.

•

TambĂŠm em 1989, a ACCG conferiu a Jorge Elias Zahran a medalha do MĂŠrito Empresarial, distinção instituĂ­da em 1986. Na cerimĂ´nia de outorga, realizada no salĂŁo de festas do RĂĄdio Clube, segundo o jornal DiĂĄrio da Serra, o presidente Lyrio Novaes elogiou Zahran pelas empresas criadas no decorrer das Ăşltimas trĂŞs dĂŠcadas e tambĂŠm pela construção do Parque de Exposiçþes Albano Franco. Em 1990, no mĂŞs de junho, a Associação Comer• cial teve participação ativa nas discussĂľes do Plano Diretor proposto pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Setrat), conforme noticiado pela imprensa. Um grupo de 50 comerciantes debateu o assunto na sede da entidade para elencar as sugestĂľes a serem apresentadas ao secretĂĄrio municipal Jurandir Nogueira. Um dos pontos propostos, de acordo com o jornal Correio do Estado, do dia 29, era que o plano fosse discutido e analisado no âmbito do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano em um prazo de 90 dias. Outras reivindicaçþes diziam respeito Ă nĂŁo utilização das ruas 13 de Maio e 14 de Julho como corredores para a passagem de Ă´nibus e Ă manutenção de mĂŁo dupla na avenida Bandeirantes. No desenrolar das negociaçþes, no dia 6 de novembro, o Jornal da ManhĂŁ SXEOLFRX XPD QRWD HP TXH Ă€FDYD FODUR R tamanho do embate entre a administração municipal e uma comissĂŁo de comerciantes da avenida Bandeirantes. No texto, alĂŠm de se posicionarem contrĂĄrios Ă s mudanças propostas pela Setrat, fazia-se referĂŞncia Ă â€œnegligĂŞncia das autoridades competentesâ€? por consentir “o funcionamento de um depĂłsito de fogos em plena ĂĄrea residencial, causador de uma explosĂŁo Ă s 2 horas da manhĂŁ com destruição de 156 residĂŞnciasâ€?. 109


Em 1991, um anĂşncio institucional publicado no • jornal DiĂĄrio da Serra de 14 de março lembrou os 65

Lenda da beleza

anos da Associação Comercial. Entre as caracterĂ­sticas que a tornaram forte e coesa destacavam-se a criatiYLGDGH H R SURĂ€VVLRQDOLVPR TXH GHVGH D IXQGDomR foram marca da atuação dos associados e dirigentes. Em conformidade com a estratĂŠgia de ampliar a visibilidade da entidade, nesse ano, a ACCG apoiou o concurso Miss Mato Grosso do Sul, que aconteceu no dia 20 de julho nos salĂľes do CĂ­rculo Militar.

LUIZA MATSUSITA Com honestidade e talento

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(P D Ă€OKD GH LPLJUDQWHV MDSRQHVHV /XL]D Mitico Matsusita, 77 anos, conheceu a Associação Comercial de Campo Grande. “Fui lĂĄ a convite de uma amiga chamada Meire, que tambĂŠm era dona de boutique. Fiquei empolgada e decidi participar quando vi que lĂĄ se discutia sobre muitos assuntos com a intenção de melhorar a situação dos comerFLDQWHVÂľ DĂ€UPRX 9LYHQGR XPD GDV pSRFDV PDLV GLItFHLV GH XP SDVVDGR UHFHQWH PDUFDGR SHOD LQĂ DomR da dĂŠcada de 1980, a empresĂĄria sabia da necessidade da uniĂŁo da classe em torno de seus objetivos. “A gente nunca trabalhou com aquela folga

Luiza Matsusita: lição de persistência e otimismo para vencer no comÊrcio.

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Quase trinta anos jĂĄ haviam se passado. Mesmo assim, na dĂŠcada de 1990, para um grande nĂşmero de campo-grandenses, era impossĂ­vel nĂŁo lembrar de Marilena de Oliveira Lima ao se falar em concurso de beleza. Representando Mato Grosso no Miss Brasil 1965, era a preferida do pĂşblico que lotava o 0DUDFDQm]LQKR QR 5LR GH -DQHLUR 6XD FODVVLĂ€FDomR em quarto lugar gerou indignação, uma vaia histĂłrica no certame e fez dela uma celebridade.

de dizer que daria para ganhar dinheiro. Sempre foi muito, muito difĂ­cil. AliĂĄs, atĂŠ hoje vocĂŞ tem que ter paciĂŞncia, persistĂŞncia e otimismo. Tudo isso faz com que vocĂŞ permaneça na empresa. Caso contrĂĄrio, acaba fechandoâ€?, ensina a empresĂĄria. Luiza faz parte de uma geração que venceu na vida com honestidade e talento. JĂĄ foi cabeleireira, ambulante, confeccionou bijuterias, apliques de perucas e tambĂŠm lindos trabalhos manuais antes de realizar seu grande sonho: abrir o prĂłprio negĂłcio. “No começo era sĂł uma portinhaâ€?, lembrou com um sorriso de entusiasmo no rosto. ProprietĂĄria de dois estabelecimentos na regiĂŁo central da cidade, Luiza Boutique e A Ă?ntima, sua experiĂŞncia de vida ĂŠ uma verdadeira lição de empreendedorismo. Com brilho nos olhos, Luiza conta histĂłrias sobre sua famĂ­lia, que se misturam ao passado de Campo Grande. “Em uma de suas viagens de trem, meu pai foi convidado a lecionar a lĂ­ngua japonesa. Foi assim que ele chegou aqui, em 1932. Inicialmente foi morar na colĂ´nia Ceroula. Durante a guerra ele foi proibido de lecionar, sendo obrigado a dar aulas com a porta trancadaâ€?, contou Luiza, referindo-se ao perĂ­odo da ditadura Vargas, quando o Brasil entrou na Guerra contra os paĂ­ses do Eixo. “Posteriormente, quando foi gerente da Cooperativa AgrĂ­cola de Campo Grande, meu pai passou a vender engradados de ovos que vinham de trem da granja de GuaraçaĂ­, alĂŠm de cenouras, vagens e laranjas baiana. Muitas vezes, quando sobrava um restinho de vagem, minha mĂŁe, que tinha uma balança de dois pratinhos, pesava pacotinhos que a gente ia vender aos vizinhos. Era bom porque assim nĂŁo havia perdas. Eu tinha sete anos. Desde criancinha trabalhei no comĂŠrcioâ€?, relembrou. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Em 1992, uma grande promoção, lançada em • parceria pela Associação Comercial e Câmara de Di-

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Uma campanha ousada foi lançada no Natal de 1992 para resgatar a competitividade do comÊrcio da årea central de Campo Grande.

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ULJHQWHV /RMLVWDV GLQDPL]RX R FRPpUFLR QR ÀQDO GH ano. Foi a campanha Esse Natal Vale Ouro. Conforme informou o presidente Nelson Nachif à revista Executivo Plus, de julho do ano seguinte, era preciso resgatar a competitividade da årea central que se ressentia com a concorrência estabelecida pela recente

implantação de shopping center na cidade. Veio entĂŁo a ideia de dar barras de ouro. Mas como poucas pessoas poderiam ser premiadas com as barras, optou-se pela compra do ouro com o qual o Banco GR %UDVLO FXQKRX PRHGDV GH JUDPDV TXH Ă€]HUDP muito sucesso, repercutindo, inclusive, nacionalmente a partir de reportagem no programa FantĂĄstico da Rede Globo.

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Em 1993, tudo indica que a campanha Natal de • Ouro, promovida pela primeira vez em 1992, teve nova

para os consumidores do centro com o objetivo de impulsionar as vendas de materiais escolares. A iniciativa contou com a participação do Sindicato das Escolas Particulares de MS. O governo do Estado tambĂŠm foi simpĂĄtico Ă ideia e se comprometeu a dar sequĂŞncia Ă iniciativa com a distribuição de mais bolsas de estudo durante as festas de carnaval. Segundo o presidente Nelson Nachif, a “Volta Ă s aulasâ€? era bem mais que uma campanha de marketing no varejo. â€œĂ‰ a nossa contribuição na ĂĄrea da educação em Campo *UDQGHÂľ DĂ€UPRX HOH

edição, pois o jornal Correio do Estado, de 21 de janeiro de 1994, abriu uma matĂŠria mencionando que ´HQTXDQWR DLQGD FRQWDELOL]DYD RV Q~PHURV Ă€QDLV GR ‘Natal de Ouro’, a diretoria da ACCG iniciava uma nova campanhaâ€?. Era a primeira do ano, dessa vez para incrementar a venda de materiais escolares no centro. Em 1994, a primeira campanha promovida teve • carĂĄter social. A ACCG sorteou 50 bolsas de estudo

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Em 1992, uma campanha promocional feita pela Associação Comercial de Campo Grande fez tanto sucesso que repercutiu em mĂ­dia nacional. O sorteio de moedas de ouro entre os consumidores foi uma iniciativa ousada para incentivar as vendas no centro, segundo reportagem divulgada pela revista Executivo Plus, em 1993. “EstĂĄvamos preocupados vendo o shopping fazer constantemente promoçþes gigantescas, alĂŠm de oferecer estacionamento, ar condicionado, segurança, conforto, variedade muito grande de lojas, cinema, lanchonetes etc.â€?, explicou Nelson Nachif que, na condição de vice-presidente, respondia pela presidĂŞncia durante afastamento do titular, Vagner Martins. Segundo ele, todos os detalhes foram planejados para aumentar a competitividade do comĂŠrcio tradicional. “Começamos entĂŁo a pensar em alguma promoção acessĂ­vel a todos e na qual fosse possĂ­vel encaixar os mais diferentes ramos de atividades.â€? AlĂŠm de decorar a cidade, as lojas e dar premiaçþes para atrair o maior nĂşmero de pessoas, os comerciantes precisavam de um diferencial. “Veio a ideia de que ‘esse natal vale ouro’, de onde surgiu a outra de dar barras de ouroâ€?, revelou Nachif. Depois de aceita, a proposta foi adaptada, pois, “como sĂł se poderia premiar pouca gente com as barras, compramos ouro e o Banco do Brasil fez moedas de 10 gramas, que foram aquele sucesso. Fora isso, pensamos em 1.000 prĂŞmios, oferecidos por variados ramos de atividadesâ€?.

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NELSON NACHIF Iniciativa inĂŠdita

Eleito em 1993, Nelson Nachif estava à frente da Associação Comercial quando foram comemorados os 70 anos da entidade.

Ainda de acordo com a reportagem, o “Natal de Ouroâ€? previa tambĂŠm shows, instalação de painĂŠis e camisetas para os vendedores das lojas, com muita mĂşsica e decoração caprichada. “[...] foi uma coisa inĂŠdita e que trouxe grandes benefĂ­cios. Enquanto os comerciantes do centro emitiram 580 mil cupons, no shopping foram emitidos 240 milâ€?, comemorou o dirigente. Eleito presidente em 1993 para um mandato de trĂŞs anos, na entrevista Ă Executivo Plus, Nelson Nachif comentou sobre os planos que pretendia executar na

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Pela educação

Associação Comercial: “Uma das prioridades ĂŠ fazer uma nova sede porque a atual foi construĂ­da hĂĄ mais de 25 anos e com a criação de mais departamentos ela nĂŁo comporta mais o movimento. Outra coisa ĂŠ a criação de uma factory na prĂłpria ACCG, na qual vamos propor Ă s pessoas, que aplicam na rede bancĂĄria, que tambĂŠm apliquem na ACCG e que possamos ter um pequeno bancoâ€?.

A preocupação da Associação Comercial em desenvolver açþes privilegiando a educação ganha PDLRU VLJQLĂ€FDGR VH DQDOLVDGD QR FRQWH[WR GD Gpcada de 1990. Com larga participação popular, a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que vinha VHQGR HODERUDGD GHVGH WHYH VHX WH[WR Ă€nal aprovado pelo Congresso Nacional em 1995, sendo sancionado no ano seguinte para enfrentar graves problemas que colocavam em risco a permanĂŞncia da criança na escola, como evasĂŁo e repetĂŞncia. Na mesma ĂŠpoca, situaçþes de exploração da mĂŁo de obra infantil passaram a ser fortemente denunciadas pela imprensa. Em 1993, entidades de defesa dos direitos humanos acusaram a existĂŞncia de trabalho infantil em carvoarias na regiĂŁo entre Campo Grande e TrĂŞs Lagoas. Essas denĂşncias levaram Ă criação de uma ComissĂŁo Permanente de Investigação e Fiscalização das Condiçþes de Trabalho em Mato Grosso do Sul. Entre as açþes desenvolvidas pelo Estado naquela ĂŠpoca, o Vale-Cidadania foi criado em 1996 com bolsas em dinheiro para possibilitar que crianças de 7 a 14 anos voltassem Ă escola.

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No mĂŞs de março de 1994, a Associação Comer• cial comemorou seus 68 anos com o lançamento do

Dos arquivos do arquiteto Rubens Gil de Camillo, maquete de projeto elaborado na dÊcada de 1990 para construção de nova sede da ACCG.

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projeto Revitalização da årea comercial, cuja meta era transformar a årea central em um lugar mais atrativo ao consumidor, segundo notícia divulgada no jornal A Crítica, do dia 13. Dentro do projeto, a volta do Relógio da 14 de Julho e a revitalização da Pensão Pimentel, em andamento, que seria inaugurada como novo espaço de cultura da cidade com o nome 113


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Avenida Afonso Pena na dÊcada de 1970. À direita, prÊdio da Pensão Pimentel, atual Morada dos Baís.

de Morada dos BaĂ­s. Na semana de lançamento do projeto (14 a 18 de março), especialistas de Campo Grande e SĂŁo Paulo palestraram sobre variados temas. O memorialista Paulo Coelho Machado falou sobre a histĂłria da rua 14 de Julho, enquanto o arquiteto Rubens Gil de Camillo discorreu sobre a arquitetura urbanĂ­stica como instrumento de viabilização socioeconĂ´mica. No encerramento, o jornalista Luiz Nassif (Ă ĂŠpoca, membro do Conselho Editorial do jornal Folha de SĂŁo Paulo WUDWRX GD LQĂ XrQFLD dos sucessivos planos econĂ´micos sobre a atividade comercial. A semana de aniversĂĄrio da ACCG foi aberta com um jantar no RĂĄdio Clube, reunindo personalidades do campo econĂ´mico, polĂ­tico, social e militar. Entre os presentes, o prefeito JuvĂŞncio da Fonseca e os presidentes da Federação das IndĂşstrias do Estado de MS e da Federação das Associaçþes Comerciais – Jorge Zahran e Vagner Martins, respectivamente.

PatrimĂ´nio do municĂ­pio 8P GRV SULPHLURV VREUDGRV HGLĂ€FDGRV HP DOYHnaria na cidade foi a Morada dos BaĂ­s, construĂ­da entre 1913 e 1918 para residĂŞncia da famĂ­lia de Bernardo Franco BaĂ­s. ApĂłs sua morte, o prĂŠdio IRL XWLOL]DGR SDUD KRWHODULD H Ă€FRX FRQKHFLGR como PensĂŁo Pimentel. Depois disso, na dĂŠcada de 1970, nele funcionaram atividades comerciais GLYHUVLĂ€FDGDV 7RPEDGD FRPR SDWULP{QLR KLVWyULco do municĂ­pio em 1986, foi restaurada na dĂŠcada seguinte e ĂŠ hoje um centro cultural e turĂ­stico. 1R SUpGLR IXQFLRQD R 0XVHX /tGLD %DtV Ă€OKD GH Bernardo BaĂ­s, que pintou nas paredes internas painĂŠis considerados referĂŞncia nas artes plĂĄsticas em Mato Grosso do Sul. adotando-se as cores azul e branco para sua representação.

No dia 12 de abril de 1995, os associados apro• varam em Assembleia um novo estatuto. A partir • Falando Ă revista Executivo Plus em 1996, o recĂŠm-eleito presidente da Associação Comercial de Campo

dessa data, conforme o artigo 1o do Capítulo I, a denominação da entidade passou a ser Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), 114

Grande, Benjamin Chaia, enfatizou duas metas de sua gestĂŁo: construir uma sede prĂłpria e consolidar o uso Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


da internet no comĂŠrcio local. Diante da estabilidade HFRQ{PLFD &KDLD REVHUYRX TXH RV FRQVXPLGRUHV Ă€caram mais esclarecidos e exigentes, enquanto os comerciantes se tornaram mais criativos para enfrentar a concorrĂŞncia. Para os lojistas melhorarem a qualidade de seus serviços e produtos seria fundamental investir na capacitação dos funcionĂĄrios e recorrer Ă informatização – processo jĂĄ iniciado na gestĂŁo anterior, quando em parceria com o Sebrae, a ACICG promoveu encontros e palestras sobre o uso das novas tecnologias. O ex-presidente defendeu ainda a criação de “um shopping virtual, no qual os comerciantes conectem suas empresasâ€? dando condiçþes aos consumidores de avaliar preços, produtos e serviços

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Em 1997, durante uma reuniĂŁo na sede da ACICG no mĂŞs de julho, empresĂĄrios e comerciantes ligados D SHOR PHQRV GH] HQWLGDGHV GHFLGLUDP GHĂ DJUDU XP movimento cobrando a retirada dos trilhos da ferrovia da regiĂŁo central. A ideia era aproveitar a vinda do ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, para reclamar desse antigo problema. AlĂŠm da colocação de faixas em pontos estratĂŠgicos da cidade e publicação de manifestos na mĂ­dia, uma comissĂŁo de representantes foi designada para falar com o ministro, segundo matĂŠria do jornal Correio do Estado, do dia 20. Entre DV MXVWLĂ€FDWLYDV SDUD D UHLYLQGLFDomR D HOHYDomR QR ULVco de acidentes e o prejuĂ­zo ao trĂĄfego da crescente frota de veĂ­culos da capital. Nesse mesmo ano, a ACICG participou ativamen• te do debate sobre a implementação da â€œĂ rea Azulâ€? que, inicialmente, dividiu a população entre contrĂĄrios e favorĂĄveis Ă cobrança de estacionamento. Para TXH D RSLQLmR GD HQWLGDGH UHĂ HWLVVH D YRQWDGH GRV lojistas, uma pesquisa foi feita com os comerciantes do quadrilĂĄtero central. TambĂŠm em 1997, a adoção do Simples pelo go• verno do Estado foi pauta persistente nos veĂ­culos de comunicação. O presidente Chaia participou de vĂĄrias reuniĂľes com o secretĂĄrio e tĂŠcnicos da Secretaria Estadual de Finanças para favorecer os pequenos coPHUFLDQWHV DSRQWDGRV FRPR RV PDLRUHV EHQHĂ€FLDGRV com a adoção do novo regime tributĂĄrio. Em fevereiro de 1998, a ACICG comemorou uma • importante vitĂłria para os empresĂĄrios. O recolhimento do ICMS, que atĂŠ entĂŁo era quinzenal, passou a ser Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

mensal. A decisĂŁo foi anunciada em fevereiro de 1998 pelo secretĂĄrio de Finanças Ricardo Bacha, apĂłs reuniĂŁo com representantes de diversos setores liderados por Benjamin Chaia. De acordo com o jornal A CrĂ­tica, de 22 de fevereiro, o novo prazo de recolhimento beQHĂ€FLRX PLO FRQWULEXLQWHV TXH SDVVDUDP D WHU PDLV 15 dias de capital de giro. Em contrapartida, Chaia garantiu apoio ao ICMS MĂ­nimo e ao Simples Regional. O primeiro atingiria os empresĂĄrios que teriam recolhido, a tĂ­tulo de ICMS, menos de 10% sobre as compras realizadas fora do Estado. JĂĄ o segundo beQHĂ€FLDULD PLFUR H SHTXHQRV HPSUHViULRV 1R Ă€QDO GH DEULO GH R MRUQDO Tribuna Livre • divulgou o lançamento do SPC Regional, interligando Campo Grande com pelo menos 18 cidades do interior, ou seja, 70% do Estado. Por meio de terminais de computador, o SPC Regional (ou SPC on line) permitiria ao associado a possibilidade de consulta automĂĄtiFD VREUH SHQGrQFLDV Ă€QDQFHLUDV GH FOLHQWHV HP YiULRV municĂ­pios simultaneamente e sem custo adicional, DĂ€UPRX R HQWmR FRQVXOWRU GH LQIRUPiWLFD GD $&,&* Carlos Nunes da Silva Maia. O prĂłximo passo seria a implantação do SPC Nacional, que jĂĄ vinha sendo testado em onze capitais brasileiras. Um convĂŞnio entre a ACICG e a Unimed Campo • *UDQGH IRL DVVLQDGR HP GH MXOKR GH QR DQĂ€teatro da Unimed, segundo o Pantanet Jornal Virtual de 3 de agosto de 1998. Com descontos de atĂŠ 30%, a iniciativa permitiu a adesĂŁo de planos mĂŠdico-hospitalares a qualquer empresa associada independente do nĂşmero de colaboradores. AtĂŠ entĂŁo, os planos DVVLVWHQFLDLV Vy HUDP YLiYHLV SDUD Ă€UPDV FRP R PtQLmo de 15 funcionĂĄrios. Em 1999, Benjamin Chaia defendeu uma parceria • entre o governo do Estado e a iniciativa privada para implementar o Programa Bolsa Escola em Campo Grande. Para tanto, sugeriu que as doaçþes fossem passĂ­veis de dedução no imposto de renda. Em março desse ano, segundo informaçþes do jornal O Clarim, do dia 10, Chaia representou os empresĂĄrios da capital durante visita do ex-governador de BrasĂ­lia, CristovĂŁo Buarque. Na oportunidade foi exposto o novo programa de transferĂŞncia de renda para o combate ao trabalho infantil entre crianças de 6 a 14 anos, garantindo acesso e presença na escola. 115


TrĂŞs meses depois, em artigo na revista Leia, Chaia • IH] XPD UHĂ H[mR VREUH VXD UHHOHLomR QD $&,&* 'LVse que foi eleito pelos comerciantes, mas a luta pela industrialização do Estado seria uma das mais imporWDQWHV PHWDV GH VXD QRYD JHVWmR $Ă€UPRX DLQGD TXH o fato de o comĂŠrcio de Campo Grande representar GH WRGD D DUUHFDGDomR GH ,&06 QmR VLJQLĂ€FDYD que os comerciantes nĂŁo lutassem pela industrialização do Estado. Quanto Ă s conquistas para o segundo PDQGDWR &KDLD DĂ€UPRX TXH PRGHUQL]DULD R 6HUYLoR de Proteção ao CrĂŠdito. Na ColĂ´nia de FĂŠrias, prometeu melhorias nos chalĂŠs e a construção de um FHQWUR GH FRQYHQo}HV 2 SUHVLGHQWH WDPEpP DĂ€UPRX que em poucos dias colocaria na internet uma pĂĄgina com informaçþes de interesse do comĂŠrcio e da indĂşstria. Em 2000, no mĂŞs de maio, a principal discussĂŁo • entre os comerciantes do centro era sobre o projeto de revitalização do quadrilĂĄtero formado pelo trecho av. CalĂłgeras - rua Rui Barbosa / rua 15 de

BENJAMIN CHAIA Redução do ICMS Um dos assuntos muito comentados pela mĂ­dia em 1998 foi a aprovação de um projeto de lei reduzindo em 85% o ICMS sobre as microempresas em Mato Grosso do Sul. Resultado de meses de negociação com o governo do Estado na segunda gestĂŁo de Wilson Barbosa Martins (1995-1998), a iniciativa atendeu solicitação da Associação Comercial, cujo presidente era Benjamin Chaia. Cerca de 10 mil dos 31 mil contribuintes ativos do comĂŠrcio IRUDP EHQHĂ€FLDGRV VHJXQGR LQIRUPDomR GR MRUQDO Gazeta Mercantil de 5 de julho de 1998. O projeto de lei foi encaminhado Ă Câmara Legislativa em 25 de junho e aprovado por unanimidade na Ăşltima sessĂŁo antes do recesso parlamentar. Conhecido como Micro MS ou Simples MS, o Sistema 7ULEXWiULR 'LIHUHQFLDGR H 6LPSOLĂ€FDGR SDUD DV 0Lcroempresas de Mato Grosso do Sul foi uma vitĂłria que Chaia esperava ver estendida a todos os empresĂĄrios. Embora o ex-presidente da ACICG tenha enfatizado que “a medida nĂŁo atende integralmente Ă s necessidades da classe empresarialâ€?, acrescentou 116

Novembro - rua AntĂ´nio Maria Coelho. Reunidos na ACICG com o prefeito AndrĂŠ Puccinelli, os empresĂĄrios comprometeram-se a buscar um consenso sobre o referido projeto, a ser desenvolvido em parceria pĂşblico-privada. O encontro aconteceu na noite de uma sexta-feira, 12 de maio de 2000, de acordo com o jornal Correio do Estado. Entre os serviços, estavam previstos: restauração do asfalto, padronização das calçadas, drenagem, iluminação e colocação de lixeiras. Deixar o centro mais bonito e atraente aos consumidores era uma antiga reivindicação dos comerciantes, interessados em novas estratĂŠgias para competir com as facilidades oferecidas pelo Shopping. Para avaliar o grau de satisfação dos associados • com a ColĂ´nia de FĂŠrias, no mĂŞs de dezembro, a ACICG promoveu uma pesquisa que auferiu aprovação de 75%. No decorrer do ano, o clube de campo havia ganho melhorias com a construção de duas canchas de bocha e um quiosque para jogo de truco, reforma das saunas masculina e feminina, manuten-

TXH ´QmR p KRUD GH FRQĂ LWR PDV GH GLiORJR FRQVtrutivoâ€?, conforme a reportagem. Para aderir ao Micro MS, as empresas deveriam ter faturamento mĂĄximo de R$ 50 mil em 1997 e capital registrado inferior a R$ 20 mil, segundo dados da Secretaria de Finanças, Orçamento e Planejamento (Sefop) divulgados pela imprensa. A Associação Comercial estaria tentando “unir forças com os contribuintes do setor para tentar a ampliação do Micro MSâ€?, conforme divulgou Chaia ao jornal. AlĂŠm disso, o consumidor iria “ganhar muito com a UHGXomR GRV HQFDUJRVÂľ R TXH MXVWLĂ€FDULD VXD H[WHQVmR jV GHPDLV IDL[DV GH HPSUHVDV DĂ€UPRX R HQWmR presidente. Um dos principais benefĂ­cios do Simples MS foi a redução da alĂ­quota do ICMS de 17% para 2,5% em mercadorias adquiridas dentro do Estado. Outra vantagem seria o lançamento, apuração e recolhimento do ICMS com base exclusivamente nas entradas, desconsiderando a margem de lucro do empresĂĄrio. O novo sistema tambĂŠm incentivaria aproximadamente 4,5 mil empresas que atuavam na informalidade a legalizarem sua situação na Sefop. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


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omR GR ÀOWUR GDV SLVFLQDV H DTXLVLomR GH GH] JHODGHLUDV para os bangalôs.

Em janeiro de 2001, obras e melhorias na Colônia de Férias incluíram impermeabilização da cobertura do restaurante para amenizar o calor, revisão da parte elétrica e compra de colchões. No carnaval, o clube foi decorado e ofereceu música ao vivo e recreação para em torno de cinco mil pessoas, entre adultos e crianças. Durante confraternização da ACICG em agosto, o presidente ressaltou o esforço da diretoria pela modernização do Clube desde sua inauguração em 1981. Em abril, os comerciantes estabelecidos nas pro• ximidades do cemitério Santo Antônio procuraram marcar uma reunião com o prefeito para reclamar da ideia de transferir os vendedores que atuavam na “Pedra” para o estacionamento em frente ao cemitério, na avenida Consolação. “Pedra” era o nome popular do ponto de revenda de veículos usados, localizado no trecho da avenida Afonso Pena, em frente à Morada dos Baís. Inaugurado em julho, o site www.acicg.com.br • foi criado para prestar contas do trabalho da entidade aos associados, além de facilitar o acesso a notícias de interesse dos empresários, informações sobre eventos, cursos e alguns tipos de consulta ao serviço de proteção ao crédito. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

No início da década de 2000 discutia-se a revitalização do centro comercial de Campo Grande.

Um assunto que gerou polêmica e dividiu a opinião de comerciantes do centro nesse ano foi a obra de alargamento da rua Barão do Rio Branco, no trecho entre avenida Calógeras e rua 13 de Maio. Sentindo-se prejudicados, os empresários ali estabelecidos, por intermédio da ACICG, pediram apoio ao prefeito para reduzir o calçadão. Em entrevista ao jornal Folha do Povo, o arquiteto Élvio Garabini, um dos executores do projeto original do passeio público em 1979, criticou o posicionamento.

Em novembro, os comerciantes do centro se viram diante de um novo problema: o racionamento decorrente da crise de energia elétrica ameaçava comprometer a decoração natalina que tradicionalmente contribuía para aumentar as vendas de Natal na região da rua 14 de Julho. Por determinação do governo federal, Campo Grande enquadrava-se entre as cidades autorizadas a instalar, no máximo, o equivalente a três mil lâmpadas. A ACICG fez parte de uma comissão com representantes da prefeitura, CDL, Enersul e Câmara de Vereadores para discutir alternativas viáveis para a iluminação com pelo menos 15 mil lâmpadas, o mesmo número do ano anterior, de acordo com o jornal Folha do Povo. A solução encontrada foi a prefeitura alugar um gerador da Enersul, garantindo assim que as 15 mil lâmpadas permanecessem acesas. Concorrendo para o sucesso da campanha de Natal, outras ações se somaram por iniciativa da administração e do legislativo municipal: um concurso 117


de decoração de vitrines, ruas e fachadas residenciais e um sistema de climatização instalado em um trecho da rua 14 de Julho que tornou mais amena a elevada temperatura do verĂŁo. Para reduzir a inadimplĂŞncia e recuperar o crĂŠdito dos quase 95 mil campo-grandenses que estavam com dĂ­vidas atrasadas no comĂŠrcio, o presidente Benjamin Chaia anunciou medidas para facilitar acordos: “serĂŁo perdoados alguns juros e parFHODGD D GtYLGDÂľ DĂ€UPRX Em dezembro, a ACICG cobrou da prefeitura a • LQVWDODomR GH SODFDV GH LGHQWLĂ€FDomR QDV UXDV (P UHVposta, a administração municipal comprometeu-se a abrir licitação para aquisição de 50 mil placas. Outra UHLYLQGLFDomR IRL TXDQWR j Ă€VFDOL]DomR GR XVR LQDGHquado de caçambas, que obstruĂ­am o trânsito e colocavam em risco os pedestres e motoristas.

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Uma reuniĂŁo foi marcada para o dia 4 de julho na $&,&* SDUD GHĂ€QLU TXDQGR H FRPR RV FRQWULEXLQWHV deveriam implementar o Sistema Integrado de Informaçþes sobre Operaçþes Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra). Participariam do encontro, representantes da Secretaria Estadual de Fazenda, contribuintes do comĂŠrcio varejista e atacadista, da indĂşstria e contadores. Na pauta, esclarecimentos sobre o sistema (exigĂŞncia do Conselho Nacional de PolĂ­tica FazendĂĄria) criado para facilitar o fornecimento GH LQIRUPDo}HV GRV FRQWULEXLQWHV DRV Ă€VFRV HVWDGXDLV H DSHUIHLoRDU R Ă X[R GH GDGRV QDV DGPLQLVWUDo}HV WULbutĂĄrias. Em setembro, uma reportagem do jornal Folha • do Povo mostrou como sobreviviam as lojas do cen-

tro velho – o quadrilĂĄtero formado pela rua Cândido Mariano - av. Mato Grosso / av. CalĂłgeras - rua 14 de Julho. De trĂŞs comerciantes da segunda geração dos fundadores das lojas pioneiras ouviu o segredo para se manterem no mercado competindo com shopping e lojas mais prĂłximas da avenida Afonso Pena, alĂŠm de enfrentarem diversas crises e planos HFRQ{PLFRV $ WUDGLomR D GLYHUVLĂ€FDomR GH SURGXtos e a melhoria no atendimento foram apontados como aspectos fundamentais por Arnald Omas, dono da Casa JerusalĂŠm, entĂŁo com mais de 40 anos de atividades. Nesse mesmo mĂŞs, o presidente da ACICG lamentou a morte, aos 88 anos, do comerciante Jamil Naglis, proprietĂĄrio da loja Palace Royal e considerado um dos precursores do comĂŠrcio na rua 14 de Julho. “[...] uma perda muito importante para Campo Grande, jĂĄ que fazia parte da histĂłria da FLGDGHÂľ DĂ€UPRX %HQMDPLQ &KDLD DR MRUQDO Folha do Povo, no dia 18. O ano de 2002 terminou com problemas para • grande parte dos lojistas da avenida Eduardo Elias Zahran. É que o movimento do comĂŠrcio no local teve queda de atĂŠ 40% e mais de 40 estabelecimentos fecharam em decorrĂŞncia da reestruturação da via. A obra prejudicou ainda proprietĂĄrios dos prĂŠdios, que diminuĂ­ram em atĂŠ 60% o valor dos aluguĂŠis, conforme o jornal Folha do Povo, de 30 de outubro. JĂĄ na ĂĄrea central, uma pesquisa da CDL revelou que 70% dos comerciantes eram contrĂĄrios Ă implantação de parquĂ­metros em substituição ao uso de talĂľes na chamada Ă rea Azul. De acordo com o jornal Correio do Estado, de 12 de dezembro, o novo sistema de controle de estacionamento seria apresentado na semana seguinte Ă imprensa.

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Em 2002, a classe comercial perdeu Jamil Naglis, um de seus mais tradicionais representantes. A loja de sua família, Palace Royal, foi inaugurada em 1924, dois anos antes da fundação da ACCG.

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Em 7 de janeiro de 2003, o jornal Folha do Povo informou que 1.100 parquĂ­metros (um para cada duas vagas) começariam a funcionar no centro a partir do mĂŞs de março. Embora a pesquisa divulgada no Ă€QDO GR DQR DQWHULRU GHPRQVWUDVVH TXH D PDLRULD HUD contrĂĄria ao novo sistema, para o presidente da CDL, Adeilton Feliciano do Prado, a instalação dos parquĂ­metros facilitaria o acesso do consumidor ao estacioQDPHQWR DXPHQWDQGR R Ă X[R GH SHVVRDV 7UrV DQRV depois, na reuniĂŁo da ACICG do dia 8 de junho de 2006, ao discutir a cobrança do parquĂ­metro, associados elogiariam o sistema. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


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PARTE 3 • 2005-2016

Representatividade Expansão Depois de fase de prosperidade, o Brasil se viu diante de uma das mais severas crises econômicas e políticas de sua história, agravada por sucessivas denúncias de escândalos de corrupção em todos os níveis da administração pública. Prejudicado pela pesadíssima carga tributåria, o setor empresarial apostou no associativismo para aumentar sua representatividade, buscando sobreviver ao GHVHPSUHJR j UHFHVVmR H j LQà DomR



Baseada em valores de ética, transparência e honestidade, a ACICG viu multiplicar continuamente seu número de associados, que seguem unidos na luta pelos interesses do setor empresarial. Renovando e fortalecendo sua imagem institucional, a entidade trabalha de forma planejada e focada nas reais necessidades do empresariado mantendo seu compromisso com o desenvolvimento da capital de Mato Grosso do Sul.

Em clima de comoção, o mundo viu pela TV um dos acontecimentos mais impactantes do início do século XXI: a série de ataques terroristas que atingiram as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e o Pentágono, em Washington, nos Estados Unidos. Apesar da tragédia do 11 de setembro de 2001 e seus desdobramentos com as guerras no Afeganistão e Iraque, a vida prosseguiu e a economia prosperou. Impulsionada entre outros fatores pela demanda de matérias-primas na China e na Índia, a economia de países emergentes, como o Brasil, viveria ainda alguns anos de crescimento. Ao assumir seu primeiro mandato na presidência do Brasil, em 2003, Luís Inácio Lula da Silva foi favorecido tanto por essa onda positiva da economia mundial quanto pelo fim da hiperinflação e a estabilização conquistada graças ao Plano Real. Ainda nessa época, pouco tempo depois teriam início os primeiros rumores sobre a compra de votos de parlamentares pelo Executivo por meio do esquema de corrupção que, posteriormente, ficou conhecido como “Mensalão”. No Ministério da Fazenda do primeiro governo Lula, uma equipe econômica conservadora deu sequência à política que vinha sendo implementada há mais de dez anos, contribuindo para a ascendência de milhões de famílias brasileiras para as classes B-C e o aumento do poder de compra das classes D-E, fenômeno que viria a se consolidar nos anos seguintes. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Ultrapassando a marca dos seis mil associados, a ACICG, aos 90 anos, se reafirma como entidade comprometida com a classe empresarial e com os valores da coletividade. Na página ao lado, grupo de diretores e associados em momento de comemoração e vista aérea de Campo Grande com o Parque das Nações Indígenas em primeiro plano. (IMAGENS 108 e 109)

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(VVDV H RXWUDV PRGLĂ€FDo}HV HP DQGDPHQWR desde a dĂŠcada anterior – inclusive o boom dos shoppings centers, com crescimento de 12,4% ao ano, entre 1997 e 2002 – alteraram profundamente a realidade do comerciante tradicional. Naquela ĂŠpoca, o comĂŠrcio de &DPSR *UDQGH Mi FRQĂ€UPDYD VHU R VHWRU TXH garantia mais de 60% da arrecadação em Mato Grosso do Sul. Conscientes de sua importância, a partir de 2005, com a eleição de /XL] )HUQDQGR %XDLQDLQ RV HPSUHViULRV Ă€OLDGRV j $&,&* FRPHoDUDP a escrever uma nova pĂĄgina na histĂłria da entidade.

Investir na formação e no DSULPRUDPHQWR SURĂ€VVLRQDO tem sido uma das diretrizes da ACICG nos Ăşltimos anos. Nas fotos, conclusĂŁo de curso do ACICG nos Bairros e entrega GH FHUWLĂ€FDGR GD (VFROD GH Varejo pelo empresĂĄrio Jorge Elias Zahran, em 2009.

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$ SULPHLUD DWLWXGH GD QRYD GLUHWRULD IRL ID]HU DMXVWHV Ă€QDQFHLURV H administrativos que possibilitassem a reforma fĂ­sica da sede. A ideia era transformar a mĂĄquina para colocĂĄ-la em condiçþes de uso. Um planejamento estratĂŠgico tambĂŠm foi elaborado para atender as necessidades das empresas locais. O resultado foi tĂŁo positivo que o nĂşmero de associados saltou de 400 para 2.500 em 2011; passou a 4.500 em 2014, na gestĂŁo de Omar Aukar; e, em julho de 2016 ultrapassou os 6.000, quando a ACICG tornou-se a entidade mais representativa entre todas as associaçþes comerciais do Centro-Oeste. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Uma das conquistas da gestĂŁo de Luiz Fernando Buainain foi a criação da Escola de Varejo – experiĂŞncia inĂŠdita em Mato Grosso do Sul e uma das pioneiras no Brasil, funcionando como centro de formaomR H DSULPRUDPHQWR SURĂ€VVLRQDO SDUD TXHP Mi DWXDYD RX SUHWHQGLD atuar no comĂŠrcio. Inicialmente, o serviço era oferecido em salas equipadas na sede da entidade, mas, posteriormente, acompanhando o desenvolvimento dos bairros, começou a acontecer tambĂŠm em diferentes regiĂľes da cidade. Cursos, palestras, seminĂĄrios e campanhas promocionais passaram a fazer parte do cotidiano dos empresĂĄrios associados.

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Em 2007, o Brasil teve um dos melhores resultados na economia, com o crescimento do PIB em 5,4%, segundo o IBGE. Para coroar a fase de prosperidade, o Senado aprovou o ÀP GD &30) HP GH GH]HPEUR 5Hà HWLQGR aquele bom momento, Mato Grosso do Sul fechou o ano como o segundo Estado que mais vendas fez no comÊrcio, com aumento de 12,5%. No entanto, mesmo com o desempenho positivo, os empresårios vinham sofrendo com o alto índice de inadimplência. Esse problema foi enfrentado com a Campanha Nome Limpo, desenvolvida sistema-

Desde 2006, a Campanha de Recuperação de CrÊdito Nome Limpo oportuniza a renegociação de dívidas para os consumidores retomarem seu poder de compra, possibilitando que as empresas realizem novos negócios.

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ticamente para estimular a quitação de dĂ­vidas com condiçþes especiais aos devedores. -i QR Ă€QDO GR DQR VHJXLQWH HP D FULVH GHFRUUHQWH GD HVSHFXODomR LPRELOLiULD H Ă€QDQFHLUD QRV (VWDGRV 8QLGRV SDVVRX D SUHRFXSDU JRYHUQRV H LQYHVWLGRUHV HP WRGR R PXQGR UHĂ HWLQGR-se em queda no otimismo dos consumidores. Ao contrĂĄrio de outros paĂ­ses automaticamente afetados por esse fenĂ´meno, o Brasil parecia viver um “momento mĂĄgicoâ€?, expressĂŁo usada por Lula quando o paĂ­s teve sua nota elevada pela agĂŞncia de risco Standard & Poor‘s. Naquele ano, uma grande vitĂłria da Associação Comercial foi a conquista do aumento de 10% para 20% do limite da verba do FCO destinada ao comĂŠrcio, colocando no mercado mais R$ 74 milhĂľes. ComĂŠrcio forte, ACICG representativa, setor produtivo em franca expansĂŁo: esse era o cenĂĄrio da economia em Campo Grande e no Estado, em 2009. 2 FRPpUFLR QR HQWDQWR QmR Ă€FRX OLYUH GH DOJXPDV GHFHSo}HV &DPpo Grande nĂŁo foi escolhida para sediar a Copa do Mundo e a revitalização da ĂĄrea central nĂŁo se concretizou. Em compensação, 2010 teve o maior Natal da dĂŠcada, com crescimento acima de 10%, enquanto no Brasil a economia cresceu 7,5%, segundo o IBGE. Com

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Ainda não concretizado, o projeto de revitalização da årea central de Campo Grande tem sido tema constante de debates, como o que reuniu um grupo de associados em 2009.

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a inauguração de mais dois shoppings e a abertura de outros empreendimentos de renome, 2011 prometia uma expansão de negócios jamais vista pelo setor produtivo local.

Encontro em 2007 congregou diversas entidades para discutir o impacto da alta carga tributária nas atividades do setor produtivo no Estado.

Apesar das perspectivas otimistas, a alta carga tributária e as elevadas taxas de juros castigavam a classe responsável pela criação de quase 70% dos empregos com carteira assinada em Mato Grosso GR 6XO &RQVFLHQWHV GH VXD LPSRUWkQFLD H UHDÀUPDQGR D PXGDQoD de postura adotada desde 2005, os associados passaram cada vez mais a usar a entidade como canal de diálogo com o poder público, questionando principalmente os impostos sobre produtos e serviços. Foi assim que a Casa do Empresário também deu espaço a muitas outras reivindicações dos empreendedores. Um bom exemplo foram os comerciantes da avenida Júlio de Castilho, que, desde 2011, vinham sofrendo com a queda nas vendas em decorrência de obras ali desenvolvidas pela Prefeitura. Por meio da Associação Comercial e Industrial, eles tiveram todo tipo de assessoria – inclusive jurídica e de engenharia – para cobrar soluções do poder público com mais segurança, minimizando transtornos e prejuízos. De experiências como esta, diversos Conselhos de Comércio nasceram e vingaram com a união da classe. O da Júlio de Castilho destacou-se, inclusive no comAssociação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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bate Ă violĂŞncia, por desenvolver uma agenda de açþes em parceria com as polĂ­cias civil, militar e federal. Com crescimento econĂ´mico de 0,1%, o ano de 2014 colocou deĂ€QLWLYDPHQWH XP IUHLR QD IDVH GH RWLPLVPR TXH YLQKD PDUFDQGR D conjuntura nacional durante as gestĂľes de Luiz Fernando Buainain (2005-2011) e Omar Aukar (2011-2014).

Diante da crise Quando JoĂŁo Carlos Polidoro assumiu a presidĂŞncia da ACICG, em maio de 2014, a crise polĂ­tica jĂĄ interferia negativamente na economia. Fazia apenas dois meses que a Operação Lava-Jato havia VLGR GHĂ DJUDGD HYLGHQFLDQGR XP HVTXHPD ELOLRQiULR GH FRUUXSção na Petrobras que levou Ă prisĂŁo alguns dos mais ricos emSUHLWHLURV H LQĂ XHQWHV SROtWLFRV HQYROYLGRV HP GHVYLRV GH UHFXUVRV pĂşblicos. Na mesma semana em que a Lava-Jato veio a pĂşblico, Campo Grande tambĂŠm começaria a viver uma tumultuada fase polĂ­tica com desdobramentos pelos prĂłximos anos. Em 12 de março, durante sessĂŁo com dez horas de duração, os vereadores cassaram o mandato do prefeito Alcides Bernal, acusado de supostas irregularidades em conWUDWRV Ă€UPDGRV SHOD 3UHIHLWXUD (P VHX OXJDU DVVXPLX R YLFH SUHIHLWR Gilmar Olarte, que permaneceu no cargo atĂŠ agosto do ano seguinte, quando teve sua prisĂŁo decretada junto com o empreiteiro JoĂŁo Amorim, ambos sob acusação de compra de votos dos vereadores para o afastamento de Bernal, conforme apurou a Operação Coffee Break. Em janeiro de 2015, Reinaldo Azambuja assumiu o governo do Estado apĂłs ser eleito defendendo publicamente a redução de alĂ­quotas e tributos – promessa feita tambĂŠm aos empresĂĄrios quando esteve na ACICG, conforme registro em ata da reuniĂŁo de 27 de agosto. Desde aquele ano, os associados se uniram com força cada vez maior para, via entidade, cobrar do poder pĂşblico mais respeito com o cidadĂŁo e a diminuição de impostos que obrigam o empresĂĄrio a demitir para sobreviver. Em uma das disputas mais acirradas da histĂłria eleitoral brasileira, Dilma Rousseff foi reeleita para mais um mandato como presidente, o quarto do Partido dos Trabalhadores. Foi uma campanha tensa, com troca de acusaçþes e promessas nĂŁo cumpridas que poucos meses depois levariam milhĂľes de pessoas a tomar as ruas 126

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de todo o Brasil para manifestar seu descontentamento. Com o aumento dos gastos do governo federal, o ano de 2014 terminou com um rombo no orçamento que comprometeria a economia no ano seguinte, levando Ă abertura do processo de impeachment por acusação em diversas irregularidades, inclusive de maquiar as contas pĂşblicas por meio de manobras conhecidas como “pedalaGDV Ă€VFDLVÂľ

Atualizado em tempo real, o Impostômetro da ACICG foi inaugurado no início de março de 2016 como forma de aumentar a conscientização quanto ao montante de impostos pagos que nem sempre se revertem em benefícios para a população.

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(P R 3,% GR %UDVLO FDLX HQTXDQWR D LQĂ DomR DWLQJLX 10,67%. Para enfrentar a crise, o governo de Mato Grosso do Sul propĂ´s projeto de lei aumentando o ICMS em produtos consideraGRV VXSpUĂ XRV 2XWUD SURSRVWD IRL D HOHYDomR GR YDORU GR ,PSRVWR sobre TransmissĂŁo Causa Mortis e Doação (ITDC). Certos de que R DXPHQWR GD FDUJD WULEXWiULD Vy GLĂ€FXOWD D UHWRPDGD GR FUHVcimento, os empresĂĄrios passaram a participar de mobilizaçþes e articulaçþes polĂ­ticas que resultaram no movimento #JuntosFaUHPRV FREUDQGR DOpP GD UHGXomR GD FDUJD WULEXWiULD R Ă€P GD FRUUXSomR H GD LPSXQLGDGH PDLRU HĂ€FLrQFLD GR SRGHU S~EOLFR H mais segurança. Diversas manifestaçþes aconteceram no segundo semestre, inclusive na Assembleia Legislativa e no Governo do EsWDGR $V LQLFLDWLYDV QR HQWDQWR IRUDP LQVXĂ€FLHQWHV SDUD LPSHGLU que os deputados aprovassem o aumento dos impostos, em novembro.

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Descerramento da placa inaugural da agência do Sicoob Aliança pelo presidente da ACICG João Carlos Polidoro e a presidente do Sicoob Central MT/MS Aifa Naomi Uehara de Paula.

O empresariado ainda amargaria outras decepçþes com seus representantes polĂ­ticos. A reoneração da folha de pagamentos aprovada pelo Congresso Nacional entrou em vigĂŞncia em dezembro de 2015. As novas regras geraram aumento da alĂ­quota de 1% para 2,5% na contribuição previdenciĂĄria sobre a receita bruta do INSS. Com R DJUDYDPHQWR GD FULVH Ă€QDQFHLUD D SRSXODomR VHQWLX DLQGD PDLV o impacto do desemprego e o aumento de preços dos produtos e serviços. (P PHLR D WDQWDV GLĂ€FXOGDGHV QR HQWDQWR VHUi OHPEUDGR SRU uma conquista extremamente positiva para os associados da ACICG. Naquele ano foi criada a Cooperativa Financeira Sicoob Aliança, concretizando um sonho antigo daqueles que defendiam a implantação GH XP EUDoR Ă€QDQFHLUR GHQWUR GD HQWLGDGH SDUD RIHUHFHU SURGXWRV H serviços com facilidades e preços mais atrativos. &RP R Ă€P GR SURFHVVR GH impeachment, em 31 de agosto de 2016, 'LOPD 5RXVVHII IRL GHĂ€QLWLYDPHQWH DIDVWDGD GD 3UHVLGrQFLD GD 5HS~EOLFD SRU FULPH GH UHVSRQVDELOLGDGH Ă€VFDO 6HJXQGR R ,%*( R SDtV tinha entĂŁo cerca de 12 milhĂľes de trabalhadores desempregados – o equivalente Ă população da cidade de SĂŁo Paulo. Com a posse de Michel Temer, que jĂĄ vinha ocupando o cargo interinamente desde 13 de maio, o setor empresarial passou a respirar novos ares, embora o paĂ­s ainda estivesse longe de ver resolvidos todos os problemas estruturais. Em Campo Grande, o comĂŠrcio varejista dava os primeiros sinais de recuperação, conforme sugeriram os indicadores econĂ´micos divulgados em setembro pela ACICG. O Ă­ndice do Movimento do ComĂŠrcio Varejista (MCV) relativo a agosto foi de 100 pontos, o maior atin128

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gido pelo comércio no ano, contabilizando 8 pontos acima do resultado referente a julho. Ainda de acordo com o boletim de setembro, houve aumento no movimento de consumidores, na busca por crédito, nas transações entre empresas e na recuperação de crédito, acompanhado de queda na inadimplência.

Imagem-símbolo Obra do artista visual Don Dolores, a imagem-símbolo do Pacto Juntos por Campo Grande retrata o Obelisco – marco da cidade projetado pelo engenheiro Newton Cavalcante e construído em 1933 na admistração do prefeito Ytrio Correa da Costa, que presidiu a Associação Comercial em 1932. Sua releitura denota a união de ideias e ações na construção de uma Campo Grande sonhada para todos.

Com a proximidade das eleições para prefeito, a ACICG deu um passo importante na renovação política da capital, visando à retomada do desenvolvimento econômico e social da cidade. Desde 19 de maio, a entidade passou a articular com outras instituições da sociedade civil o Pacto Juntos por Campo Grande. A iniciativa envolveu uma série de encontros e palestras na sede da Associação Comercial e também na OAB e Associação dos Notários e Registradores, resultando na produção de um documento contendo diretrizes de gestão entregue aos candidatos a prefeito durante solenidade em 20 de setembro.

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Acompanhando a mudança cultural e de valores vivida no Brasil, o Pacto Juntos por Campo Grande é uma das páginas mais importantes da história recente da ACICG e referenda o compromisso histórico da entidade com o desenvolvimento da capital.

A foto registra o momento em que o presidente da ACICG João Carlos Polidoro entrega a imagem-símbolo do Pacto Juntos por Campo Grande a Tasso Jereissati, palestrante da cerimônia de abertura, em 19 de maio de 2016.

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Omar Aukar

João Carlos Polidoro

19/5/2005 a 6/5/2011

7/5/2011 a 7/5/2014

8/5/2014 a ..........

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Luiz Fernando Buainain

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Registros eletrônicos Em sintonia com a evolução tecnológica, os registros da ACICG – por meio de arquivos digitais de som, imagem e texto – passaram D VHU FRPSDUWLOKDGRV FRP PDLV HÀFLrQFLD SDUD SUHVWDU FRQWDV GDV Do}HV da entidade em benefício de associados, colaboradores e parceiros. De 2005 a 2016, as atas digitalizadas referentes às gestões de Luiz Fernando Buainain, Omar Aukar e João Carlos Polidoro revelam o cotidiano da diretoria na luta por representar, defender e orientar os associados.

• Em 2005, a primeira reunião ordinária da diretoria na gestão de Luiz Fernando Buainain acon-

A sessão ordinária de 9 de junho foi realizada na • sala de reuniões da agência empresarial do Banco do Brasil, na rua 15 de Novembro, 2.813. Nessa data foi apresentado o projeto de reforma e adequação da sobreloja da sede da ACICG e registrou-se a participação da Associação, entre outros compromissos, no lançamento da Frente Empresarial pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas em MS. O presidente convocou

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teceu em 2 de junho. Entre os eventos relatados, a participação no dia 13 de maio de uma reunião entre CDL e ACICG para discutir a criação de uma cooperativa de crédito para o comércio e, no dia 2 de junho, o encontro com representantes do Sebrae-MS para tratar do programa Qualidade Total para funcionários da ACICG e de parcerias em cursos ministrados na sede da Associação. Nessa reunião, os associados foram convidados a participarem de diversos eventos,

a exemplo das reuniões com a CDL para tratar das promoções Liquida Campo Grande e Dia dos Pais, e com a Fiems para discutir tarifas de energia.

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As ações promocionais para aquecer o comércio, impulsionando as vendas em datas comemorativas, foram uma das prioridades da gestão de Luiz Fernando Buainain desde as primeiras reuniões. Ao lado, sorteio da Campanha Liquida Campo Grande, em 2008.

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Com o aumento do nĂşmero de associados, a reforma da sede administrativa se fez necessĂĄria. Nas fotos, fachada GR SUpGLR QR Ă€QDO GDV REUDV em 2007, e planta da reforma com espaço previsto para realização de cursos voltados Ă TXDOLĂ€FDomR SURĂ€VVLRQDO H ao empreendedorismo.

os diretores para a solenidade de assinatura do convĂŞnio com a Caixa EconĂ´mica Federal para disponibilizar linhas de crĂŠdito aos associados.

No dia 29 de junho, membros da diretoria da • ACICG estiveram reunidos em SĂŁo Paulo com o preVLGHQWH GD $&63 *XLOKHUPH $Ă€I 'RPLQJRV (QWUH DV parcerias mencionadas, comentou-se sobre a “Feira do Impostoâ€? realizada em SĂŁo Paulo para chamar a atenção a respeito da alta carga tributĂĄria que recai sobre a sociedade. 132

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•

A reuniĂŁo de 23 de junho aconteceu na sede do Sebrae-MS. Muitos associados estavam indignados com o projeto do legislativo estadual exigindo a noWLĂ€FDomR GR GHYHGRU SRU FRUUHVSRQGrQFLD FRP $YLVR de Recebimento (AR), pois os mais prejudicados com o pagamento da taxa seriam os pequenos empresĂĄrios. O diretor SĂŠrgio Marcolino Longen falou da conquista que o Sindicato do ComĂŠrcio Varejista de &RPEXVWtYHLV /XEULĂ€FDQWHV H /RMDV GH &RQYH QLrQFLD de MS (Sinpetro) conseguiu junto ao Governo Estadual com o cancelamento do imposto sobre a gasolina. Nesse dia, membros da diretoria se reuniram com o presidente da Unimed, Justiniano Vavas, para GLVFXWLU XP FRQYrQLR SDUD EHQHĂ€FLDU DV PLFURHPpresas. Na oportunidade, foram trocadas algumas ideias quanto Ă realização de um projeto destinado a recuperar a histĂłria do empresariado de Campo Grande.

•

No dia 5 de julho, diretores da ACICG e diversas entidades do comĂŠrcio reuniram-se na Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados para tratar sobre a gratuidade do vale-transporte, que poderia acarretar reajuste das tarifas. A proposta foi de que as entidades unidas levassem a preocupação da classe ao prefeito, pois a concessĂŁo do benefĂ­cio nĂŁo poderia onerar ainda mais o usuĂĄrio do transporte coletivo. Em 14 de julho, o presidente comentou sobre a • reuniĂŁo de criação do FĂłrum Empresarial do Setor Produtivo, realizada no dia 12, com a presença de 25 presidentes de entidades no Hotel Jandaia. Os diretores JoĂŁo Carlos Polidoro e Roberto Oshiro informaram o andamento de suas pesquisas acerca do funcionamento de câmaras de mediação e arbitragem em outros Estados para subsidiar a criação da Câmara Setorial organizada pela ACICG. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Comerciantes do centro participaram da reu- • 7DPEpP QD UHXQLmR GH GH MXOKR IRL GHĂ€QLGR R • niĂŁo do dia 21 de julho, quando pediram apoio da cronograma do Planejamento EstratĂŠgico da ACICG a ACICG para intervir na precĂĄria segurança na regiĂŁo. A entidade enviou documento ao SecretĂĄrio de Estado de Segurança PĂşblica reivindicando açþes efetivas de proteção ao comĂŠrcio, incluindo policiamento ostensivo e a criação de uma delegacia especializada para atendimento ao comerciante. Em relação Ă segurança QD pSRFD GH Ă€QDO GR DQR QR GLD GH GH]HPEUR DSyV participar de reuniĂŁo que tratou do assunto, o diretor Luiz Afonso informou que os empresĂĄrios poderiam pedir escolta policial para efetuar depĂłsitos bancĂĄrios e, em caso de acidentes de trânsito, um nĂşmero de telefone estava sendo disponibilizado. Em fevereiro do ano seguinte, a Associação foi informada sobre a inauguração do Posto Policial do Grupo Especializado TĂĄtico Motorizado para atuar na ĂĄrea central.

Novas estratÊgias Inaugurando uma nova fase na ACICG, diversas metas em curto, mÊdio e longo prazos foram traçadas por meio do Planejamento EstratÊgico para viabilizar os seguintes projetos: Reforma da sede; Cursos, treinamentos, seminårios e semana empresarial; Câmaras setoriais; Criação Prêmio Top Mind do ComÊrcio; Colônia de FÊrias; Ampliação e modernização do SPC (vinculados a ele, SOS Utilidade Pública e cartão de desconto no comÊrcio); Prêmio estudantil e Bolsas por pesquisa voltadas a Diretórios Acadêmicos (vinculado a eles, Projeto Memória empresarial); Escola do Varejo; Balcão de suporte ao empresårio na Junta Comercial; Projetos Culturais; e Representação parlamentar.

80 anos. Novo nome? Quando foi criada, em 1926, a entidade representativa da classe produtiva de Campo Grande recebeu a denominação de Associação Comercial de Campo Grande. Esse nome prevaleceu por quase 70 anos. A partir de 12 de abril de 1995, a entidade passou a se chamar Associação Comercial e Industrial de Campo Grande quando entrou em vigor um novo Estatuto, elaborado na gestĂŁo de Nelson Nachif. A alteração para Associação Comercial e Empresarial de Campo Grande, proposta nas proximidades dos 80 anos da entidade, acabou nĂŁo sendo efetivada. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

ser desenvolvido em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Sebrae-MS. Em encontros posteriores, as equipes foram formadas e desenvolveram o plano de ação priorizando os seguintes segmentos: Associados, SPC, Qualidade do atendimento, Representação polĂ­tica, Comprometimento dos colaboradores e da diretoria e Projetos inovadores. Dois meses depois, em 21 de setembro, o Plano de Ação para o triĂŞnio 2005-2007 foi concluĂ­do. No dia 6 de outubro foi registrado o recebimento • de correspondĂŞncia da Promotoria de Justiça da Cidadania para comparecimento em reuniĂŁo sobre as condiçþes de acessibilidade no comĂŠrcio e ĂĄrea central. Embora nĂŁo tenha o poder de compelir os empresĂĄrios a cumprirem a legislação, a Associação poderia colaborar para divulgar o assunto.

•

Em novembro, no dia 10, foi colocada em votação a proposta de mudança do nome da entidade para Associação Comercial e Empresarial de Campo *UDQGH $SyV UDWLĂ€FDomR QR GLD GHWHUPLQRX VH que fossem encaminhados os procedimentos necesViULRV SDUD HIHWLYDomR GD PXGDQoD $SyV QRYD UDWLĂ€cação no dia 19 de janeiro do ano seguinte, ressaltou-se a necessidade de alteração dos estatutos com a recomendação de que tudo fosse providenciado antes das comemoraçþes dos 80 anos da entidade. Segundo informaçþes da imprensa, a ACICG e a • Federação das Associaçþes Comerciais do Estado de 0DWR *URVVR GR 6XO Ă€UPDUDP SDUFHULD SDUD FRQVROLGDU açþes de interface entre capital e interior. A iniciativa foi divulgada no dia 24, durante encontro com representantes da Federação das Associaçþes Comerciais do Estado de SĂŁo Paulo e da Rede Nacional de Informaçþes Comerciais. A ACICG se comprometeu a ceder espaço fĂ­sico, pessoal e equipamentos. Naquela reuniĂŁo, o projeto com sistema de ĂĄudio para aperfeiçoamento do SPC on line tambĂŠm foi apresentado. Tratava-se de medida em cumprimento Ă determinação da Promotoria de Justiça da Cidadania para promover a acessibiOLGDGH DR FRPpUFLR GDV SHVVRDV FRP GHĂ€FLrQFLD No dia 8 de dezembro foi feita apresentação dos • projetos de lei sobre participação nos conselhos es133


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Em março de 2006, em reunião com a CDL discutiu-se agenda comum de ações em benefício do comércio.

taduais e municipais ressaltando-se a importância da presença da ACICG nos mais diversos fóruns para proteger o interesse dos empresários.

Em 2006, na primeira reunião do ano, • no dia 12 de janeiro, o presidente Luiz Fernando Buainain relatou sobre a viagem que havia feito à Bolívia com o cônsul Antonio Mariaca destacando os avanços dos empresários no país vizinho e as possibilidades de intercâmbio entre os dois países.

Um programa de computador com o uso de áudio • chamado “ACICG Voz”, destinado a permitir o acesso GH GHÀFLHQWHV YLVXDLV DRV FRQWUDWRV GH DTXLVLomR GH SURdutos e serviços no comércio da capital, foi lançado em 14 de março como parte das comemorações dos 80 anos da ACICG. A informação foi publicada no jornal A Crítica de 19 de março. Em declaração à imprensa, a promotora de Justiça, Sara Francisco Silva, parabenizou D $&,&* SRU WHU DFHLWDGR VXSHUDU HVVH GHVDÀR GHPRQVtrando “que não basta termos a lei, mas sim coragem e vontade para que seja cumprida”.

Na data em que se completou um ano da primeira Às vésperas de completar 80 anos de criação, em • • gestão de Buainain, em 19 de maio, houve uma comefevereiro, a ACICG teve sua primeira reunião presidida por uma mulher: Rosane Maia, segunda vice-presidente da entidade. Naquela sessão, a diretoria discutiu o lançamento do movimento “De olho no imposto”, marcado para 11 de fevereiro na Praça Ary Coelho. Em entrevista ao jornal A Crítica de 5 de fevereiro, o presidente Luiz Fernando Buainain comentou a respeito do fato, ressaltando “que é grande o número de mulheres empresárias à frente dos mais variados tipos de atividades empresariais, comerciais e de prestação de serviços”.

Cápsula do tempo Com oito décadas de existência, a preocupação com o registro da trajetória da ACICG passou a ser mais evidenciada na entidade. Em março de 2007, por exemplo, o diretor João Carlos Polidoro proporia montar um acervo histórico digitalizado com fotos, atas e documentos administrativos. Em junho do ano seguinte, o presidente Luiz Fernando Buainain ressaltaria a importância dos registros para que sejam conhecidos quando a entidade completar 100 anos.

as duas entidades discutissem uma agenda comum de Do}HV HP EHQHItFLR GR FRPpUFLR 2 HQFRQWUR IRL GHÀnido como uma reunião histórica por Marcello Naglis Barbosa, que tomou posse em 10 de janeiro de 2006. 134

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No início desse ano, a diretoria da ACICG se reuniu • na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para que

Medalha da Copa Intercomércio de 2006 com selo dos 80 anos da ACICG. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


125a 125b

1R ÀQDO GH PDLR R SUHVLGHQWH GD $&,&* SDUWL• cipou em Brasília do ato de entrega ao Congresso Nacional das assinaturas da campanha De Olho no

Informaçþes de crĂŠdito 1R Ă€QDO GD GpFDGD GH 0DWR *URVVR GR 6XO foi um dos pioneiros na integração das informaçþes de crĂŠdito juntamente com as bases de SĂŁo Paulo, Rio de Janeiro e ParanĂĄ. A adesĂŁo de outros Estados a esse sistema fez nascer a Rede Nacional de Informaçþes Comerciais (Renic) conforme registros sobre a histĂłria desse serviço. Em Campo Grande, o SPC começou com um cadastro administrado por iniciativa particular atĂŠ que, em 17 de setembro de 1973 foi incorporado pela Associação Comercial com investimentos que possibilitaram a ampliação do serviço e a melhoria na qualidade do atendimento. Com as transformaçþes sofridas no comĂŠrcio na dĂŠcada de 1990, novos bureaus de crĂŠdito surgiram e outros se fortaleceram. Assim, surgiu o atual e moderno Serviço Central de Proteção ao CrĂŠdito (SCPC), administrado pela empresa Boa Vista Serviços (BVS).

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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moração pelos 80 anos da ACICG, com show de Almir Sater no Centro de Convençþes Rubens Gil de Camillo. Naquela noite foram homenageadas dez personalidades das esferas política, jurídica e empresarial, inclusive o fundador da entidade, Eduardo Olympio Machado (in memoriam). Mais de mil pessoas prestigiaram o evento, segundo o jornal Correio do Estado. Em seu discurso, Luiz Fernando Buainain lembrou que, quando assumiu a presidência, a ACICG tinha em torno de 500 associados e em um ano jå havia dobrado esse número. Naquela Êpoca, o comÊrcio representava mais de 56% da arrecadação do ICMS de Mato Grosso do Sul.

Show com Almir Sater no Centro de Convençþes Rubens Gil de Camillo abrilhantou a festa de comemoração dos 80 anos da ACICG. Acima, o artista com a diretoria da entidade.

Imposto, sendo portador da preocupação dos empresĂĄrios de MS em relação Ă transparĂŞncia tributĂĄria. Em 29 de junho teve inĂ­cio o projeto “Associação • Comercial nos Bairrosâ€?, conforme noticiou o jornal A CrĂ­tica. Previsto no Planejamento EstratĂŠgico para expandir aos bairros o trabalho que vinha sendo realizado pela ACICG no centro, o projeto escolheu a regiĂŁo das 0RUHQLQKDV FRPR SULPHLUD D VHU EHQHĂ€FLDGD 2 SDVVR inicial foi ir ao encontro de comerciantes formais e inIRUPDLV H FRP RV GDGRV OHYDQWDGRV LGHQWLĂ€FDU DV SULQFLSDLV GLĂ€FXOGDGHV H EXVFDU VROXo}HV SDUD HQIUHQWi ODV

•

No inĂ­cio de setembro aconteceu a Campanha de Recuperação de CrĂŠdito Nome Limpo – iniciativa que tem se repetido com sucesso entre os setores varejistas e de serviços para viabilizar a negociação dos devedores inscritos no SCPC. No mesmo ano, em dezembro, a dĂŠcima edição da campanha reuniu mais de 850 estabelecimentos credores. AlĂŠm de recuperar o poder de compra, os participantes receberam orienWDo}HV GH HGXFDomR Ă€QDQFHLUD 135


126 127

Em 2006, reformas e a construção de um Centro de Convençþes revitalizaram a Colônia de FÊrias.

O Centro de Convençþes e Lazer Nelson Borges de • Barros, localizado na ColĂ´nia de FĂŠrias da ACICG, foi inaugurado em 27 de outubro de 2006 durante even-

Encontros de negĂłcios

128

A partir de 2006, a ACICG passou a realizar os Encontros de NegĂłcios reunindo micro, pequenos e mĂŠdios empresĂĄrios que desejam tornar seus produtos e serviços mais conhecidos. Realizados periodicamente, os encontros incluem apresentaçþes de cases de sucesso e acontecem em clima de confraternização, durante coquetel, almoço ou jantar. A ideia ĂŠ favorecer a troca de informaçþes entre os participantes, fortalecendo uma UHGH GH UHODFLRQDPHQWRV HĂ€FD] SDUD RSRUWXQL]DU novos negĂłcios.

to envolvendo associaçþes comerciais de vĂĄrios estados do Brasil. O I Workshop do Centro-Oeste foi um encontro inĂŠdito com troca de experiĂŞncias de trabalho e palestras. De acordo com o site MS NotĂ­cias, de GH RXWXEUR FRQĂ€UPDUDP SUHVHQoD UHSUHVHQWDQWHV da Confederação das Associaçþes Comerciais do Brasil (CACB), da Rede Nacional de Informaçþes Comerciais (Renic) e da Federação das Associaçþes Comerciais e Industriais de MS (Facims). Previstas tambĂŠm apresentaçþes de cases de sucesso pelas associaçþes comerciais de RibeirĂŁo Preto e JundiaĂ­ (SP), MaringĂĄ (PR), Joinville (SC), TangarĂĄ da Serra (MT), Vilhena (RO) e Campo Grande, alĂŠm de uma exposição pelo diretor-presidente do grupo Zahran, Ueze Zahran, sobre a atuação da Copagaz, eleita na ĂŠpoca pela revista Exame como uma das melhores empresas do Brasil para se trabalhar.

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Os Encontros de NegĂłcios, realizados a partir de 2006 mostraram-se excelente oportunidade para troca de experiĂŞncias entre os empresĂĄrios e fortalecimento da rede de contatos, oportunizando abertura para novos negĂłcios. Ao lado, no prĂŠdio da Morada dos BaĂ­s, um dos encontros de 2006.

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


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6HJXQGD GR &RQKHFLPHQWR H $&,&* QRV %DLUURV LQYHVWLQGR QD IRUPDomR H QR DSHUIHLoRDPHQWR SURĂ€VVLRQDO

Em 2007, a ACICG foi Ă s ruas, promo• veu seminĂĄrios, debateu em grupos de trabalho e se pronunciou em entrevistas para alertar a opiniĂŁo pĂşblica sobre a alta carga tributĂĄria paga para produzir e gerar empregos. Mato Grosso do Sul fechou o ano como o segundo Estado brasileiro que mais vendas fez no comĂŠrcio. “O aumento foi de 12,5%â€?, declarou o presidente da entidade em editorial da Revista Ação Comercial de fevereiro de 2008.

quem atua ou pretende atuar no comĂŠrcio. Paralelamente Ă Escola, o Senac disponibilizou o Banco de Oportunidades, oferecendo aos empresĂĄrios uma EDVH GH GDGRV SDUD FRQWUDWDomR LPHGLDWD GH SURĂ€Vsionais treinados com pelo menos 80 horas-aula, conforme noticiou o jornal A CrĂ­tica, de 15 de abril. Em 5 de maio teve inĂ­cio a Segunda do Conhecimento, com encontros semanais oferecendo palestras motivacionais gratuitas.

1R Ă€QDO GH PDUoR XPD QRWD GH UHS~GLR DR DX- • A partir de 26 de abril, as reuniĂľes de diretoria • mento da tarifa de energia ao setor empresarial foi ganharam novo formato de trabalho. As sessĂľes pasassinada pela ACICG em conjunto com Fiems, FecomĂŠrcio, Asmad e Associação Comercial de CorumbĂĄ. A atitude fortaleceu a parceria criada com o governo estadual e deputados apĂłs reuniĂŁo com a concessionĂĄria. A uniĂŁo da classe nesse episĂłdio resultou em aumento aproximado de 3% – percentual inferior ao pretendido, que girava em torno de 20%. Poucos dias depois, em 23 de maio, uma CPI estava em andamento na Assembleia Legislativa para investigar os fatores determinantes da elevação tarifĂĄria de energia elĂŠtrica. Presente na reuniĂŁo da ACICG do dia 14 de junho, o presidente da CPI, deputado Paulo CorrĂŞa, questionou o fato de as taxas cobradas no Estado serem uma das mais altas do Brasil. O presidente da ACICG manifestou apoio total Ă s investigaçþes e defendeu os empresĂĄrios, que garantiam mais da metade da arrecadação do ICMS e estavam sendo massacrados com o aumento de impostos.

•

Uma das grandes conquistas de 2007 foi a inauguração da Escola de Varejo, em 20 de abril. Desde sua fundação, o espaço funcionou como um cenWUR GH IRUPDomR H DSULPRUDPHQWR SURĂ€VVLRQDO SDUD Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

saram a ter a presença de diferentes convidados para debater temas de interesse dos associados. O primeiro foi o deputado Júnior Mochi, que tratou sobre carga tributåria.

Na reunião de 31 de maio, a diretoria aprovou a • transferência do sistema da Rede Pura para a Sophus, indicada pela Renic. A decisão de readequar o SPC foi tomada após consultas com especialistas e estudos IHLWRV SRU XPD FRPLVVmR GHVLJQDGD SDUD WDO ÀP

•

Em 9 de julho, tomou posse a primeira diretoria do Conselho de Jovens EmpresĂĄrios (CJE), criado em outubro de 2006, tendo como presidente o empresĂĄrio Rodrigo Bogamil e diretores para atuação nas iUHDV DGPLQLVWUDWLYD Ă€QDQFHLUD GH FRPXQLFDomR integração, de eventos, planejamento, pesquisa, capacitação, de intercâmbio universitĂĄrio e ação social. A ACICG e a Secretaria de Estado de Educação • assinaram convĂŞnio em 20 de agosto para promover um curso de LĂ­ngua Brasileira de Sinais (Libras) aos comerciantes e comerciĂĄrios. Ainda no segundo VHPHVWUH RXWURV FRQYrQLRV IRUDP Ă€UPDGRV FRP R 137


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Com a participação de especialistas, o Congresso de Empresas Familiares (ao lado) discutiu temas como sucessão e gestão administrativa nesse tipo de negócio. Abaixo, delegação de MS na Feira Internacional de Cantão, China, de 2007.

Sebrae-MS para atender a demanda do comĂŠrcio por HGXFDomR SURĂ€VVLRQDO GRV FRODERUDGRUHV

po Grande a apoiar a instituição do “Dia mundial sem meu carroâ€?. A edição inaugural do evento, que jĂĄ ID]LD SDUWH GR FDOHQGiULR RĂ€FLDO GH FLGDGHV HP WRGR o mundo, aconteceu em 22 de setembro de 2007. A experiĂŞncia consistiu na interdição pela prefeitura da rua 14 de Julho no trecho entre a avenida Afonso Pena e a rua Dom Aquino. Nesse espaço, a população teve acesso a diversas atividades de esportes, cultura e lazer. Para a ACICG, a iniciativa transformou-se em mais uma promoção para fomentar o comĂŠrcio, pois atraiu grande quantidade de consumidores ao centro. Em artigo publicado no jornal A CrĂ­tica, o presi• dente da ACICG, Luiz Fernando Buainain, comentou sobre sua experiĂŞncia como integrante da missĂŁo sul-mato-grossense, formada por 24 empresĂĄrios, que visitou a maior feira de negĂłcios da Ă sia, a Feira Internacional de CantĂŁo, na China, de 15 a 30 de outubro. Os diversos contatos realizados pela comitiva brasileira possibilitaram a criação de uma rede de relacionamento com a classe empresarial chinesa. Um dos eventos marcantes do ano foi o Congresso • de Empresas Familiares, promovido pela ACICG em 23 e 24 de outubro. Tanto empresĂĄrios de Campo Grande 138

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De olho no fortalecimento do comÊrcio no cen• tro, a ACICG foi uma das primeiras entidades de Cam-

como do interior participaram de debates promovidos por especialistas no assunto. O foco do evento foi para RV SURFHVVRV GH SURĂ€VVLRQDOL]DomR VXFHVVmR HPSUHsarial e gestĂŁo administrativa nesse tipo de negĂłcios. No ano seguinte, na segunda edição do congresso, aspectos desses temas seriam aprofundados pelos palestrantes Domingos Ricca (consultor especializado em empresas familiares) e RogĂŠrio Tsukamoto (coordenador da ĂĄrea de gestĂŁo de empresas familiares da FGV). De 7 a 9 de novembro, a ACICG marcou presença • no 17 Congresso da Confederação das Associaçþes o

Comerciais e Empresariais do Brasil, em FlorianĂłpolis (SC), por intermĂŠdio do presidente Luiz Fernando Buainain. Cerca de 1.200 lideranças empresariais de 27 Estados estiveram presentes no evento. O ponto central das discussĂľes foi o fortalecimento das micro, pequenas e mĂŠdias empresas. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Em 2008, o presidente da ACICG, Luiz Fer• QDQGR %XDLQDLQ FRPHPRURX R Ă€P GD &30) HP HGLWRrial da Revista Ação Comercial de fevereiro. A mesma edição noticiou que estava em anĂĄlise na Câmara de Vereadores o projeto de criação do Conselho Municipal de Fomento ao ComĂŠrcio e Serviços, com foco na promoção de projetos e açþes destinados aos empresĂĄrios. Naquela ĂŠpoca, a ACICG tinha representação em dez conselhos municipais, entre eles, os de Desenvolvimento e Urbanização (CMDU), Desenvolvimento EconĂ´mico (Codecon), Turismo (Comtur) e Regulação. Por meio de sua representação no CMDU, no inĂ­cio desse ano, a entidade participou ativamente em discussĂľes sobre o desenvolvimento urbano, a exemplo dos debates sobre a localização da nova rodoviĂĄria.

•

No dia 12 de fevereiro, os associados tiveram conhecimento das decisĂľes tomadas durante reuniĂŁo

Em sintonia O Estatuto da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande estĂĄ longe de ser um documento estĂĄtico. Dinâmico e vivo, o conjunto de leis da &DVD GR (PSUHViULR VRIUHX PRGLĂ€FDo}HV QR GHFRUrer dos Ăşltimos 90 anos para dar conta de atender as demandas da sociedade. Trata-se de um registro KLVWyULFR TXH GL] PXLWR VREUH RV GHVDĂ€RV GRV HPpresĂĄrios, as transformaçþes sofridas pela cidade e o paĂ­s, com o passar dos anos. A elaboração do Estatuto foi a preocupação inicial dos fundadores da ACCG. A maior prova disso ĂŠ que o tema foi o primeiro a ser tratado em 14 e 21 de março de 1926. Somente depois de discutidas e aprovadas as regras, a ata de fundação da instituição foi lavrada. O passo seguinte foi fazer a inscrição dos sĂłcios fundadores e marcar a eleição da primeira diretoria para 28 de março. Menos de dois anos depois, em 6 de dezembro de 1928, o documento VRIUHX VXD SULPHLUD PRGLĂ€FDomR SRU PHLR GH YRWDção em Assembleia, apĂłs discussĂľes desde 4 de fevereiro sob a orientação de uma comissĂŁo destinada D HVVH Ă€P (QWUH DV HPHQGDV SURSRVWDV R GLUHLWR GH votar e ser votado para cargos na entidade seria exclusivo dos sĂłcios quites com a Associação. Naquela reuniĂŁo, de acordo com os registros em ata, muitas ideias surgiram para aperfeiçoar o texto, mas todas

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

realizada entre a ACICG e outras entidades para impedir o novo decreto estadual que elevaria para 150% a Margem de Valor Agregado (MVA) dos produtos de higiene pessoal e cosmĂŠticos. Como resultado da uniĂŁo da classe, que enviou documento ao governador, o decreto foi revisto. TambĂŠm nessa reuniĂŁo foi nomeada uma comissĂŁo de estudos – composta por JoĂŁo Carlos Polidoro, Luiz Afonso, Paulo Hans, Roberto Bigolin e Roberto Oshiro – para a reforma do Estatuto. Embora vĂĄrias alteraçþes tenham sido propostas, prevaleceu o conteĂşdo do documento de 2003, em vigor atĂŠ hoje. Ainda no inĂ­cio do ano, foi feita a entrega da “Car• ta de Novembroâ€? ao governador AndrĂŠ Puccinelli. Resultado do seminĂĄrio “O impacto da carga tributĂĄria nos preços, produtos e serviços em MSâ€?, o documento continha reivindicaçþes e soluçþes propostas para

sujeitas Ă aprovação da Assembleia. JĂĄ na ata de 14 de janeiro de 1932 consta uma proposta do comerciante Augusto Wulfes, sugerindo mudar as regras na parte da joia e da mensalidade, alĂŠm de ampliar a ação da ACCG nos municĂ­pios vizinhos que ainda nĂŁo tinham associação de classe. Essa informação revela a necessidade daqueles comerciantes em se unir para ganhar representatividade e assim lutar pelos interesses da classe. HĂĄ indĂ­cios de que as normas institucionais eram bem-elaboradas, pois “a Associação Comercial de CuiabĂĄ mandou telegrama pedindo um exemplar de nossos estatutosâ€?, conforme consta na ata de 6 de maio de 1941. &RP R SDVVDU GRV DQRV GLYHUVDV PRGLĂ€FDo}HV IRram feitas nas leis da entidade. Ao comparar o Estatuto de 1995 (que incluiu o “Industrialâ€? na denominação da entidade) com o atual, em vigor desde 2003, ĂŠ possĂ­vel notar que o segundo deu espaço aos jovens e Ă mulher, inclusive por meio da criação de conselhos consultivos. Outra preocupação marFDQWH QR WH[WR HP YLJRU GL] UHVSHLWR j Ă€QDOLGDGH GD ACICG, hoje com novas atribuiçþes, inclusive quanto Ă promoção de treinamento empresarial e de trabalhadores. Do ponto de vista histĂłrico, trata-se de XP UHJLVWUR TXH HVFODUHFH PXLWR VREUH RV GHVDĂ€RV dos empresĂĄrios e as transformaçþes sofridas pela cidade e pelo paĂ­s.

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Reeleito para o segundo mandato, Luiz Fernando Buainain (ao centro) com a diretoria da ACICG, durante a cerimônia de posse em 2008.

questões relacionadas às distorções e arbitrariedades na legislação tributária estadual. No dia 12 de março, a ACICG, em parceria com • a CDL, lançou o programa “Campo Grande Mais”. A iniciativa, concebida para fortalecer o comércio, previa estratégias para aumentar as vendas tanto no dia a dia quanto em campanhas promocionais. De acordo com o jornal A Crítica, uma série de ações e projetos foi estabelecida para aquele ano, incluindo treinamentos e palestras para empresários e colaboradores. Para 2009 e 2010, seis campanhas foram agendadas: Dia das Mães, Show de Estilo, Liquida Campo Grande, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal. Com eleições marcadas para 30 de abril, a últi• ma reunião da gestão 2005-2008 aconteceu uma semana antes, no dia 24. Reconduzido ao cargo de presidente, Luiz Fernando Buainain e a nova diretoria tomaram posse em solenidade realizada em 25 de julho no Espaço Golden Class com a presença de 700 convidados. Na oportunidade, falando em nome dos associados, o empresário Ueze Zahran enfatizou que somente com a união de todos os segmentos seria possível manter o comércio como um dos pilares de sustentação da economia em MS. Igualmente reforçando a importância de cada associado, os novos diretores confraternizaram e marcaram presença nas mesas dos convidados.

Com um ano de atuação, em maio de 2008, a Segunda do Conhecimento comemorou 72 encontros 140

semanais. Para ampliar o projeto, a ACICG lançou a Hora do Conhecimento. Em 2008, o projeto Encontro de Negócios já havia se popularizado no meio empresarial de Campo Grande. A oitava e a nona edições aconteceram no Teatro Prosa do Sesc Horto com presença de mais de 200 pessoas em cada evento.

A ata do dia 5 de junho registrou uma grande conquista do setor empresarial de Mato Grosso do Sul, que viu atendida pelo Governo Federal a sua reivindicação de aumento de 100% no limite dos recursos do Fundo Constitucional para Financiamento do Centro-Oeste (FCO) destinado aos setores de comércio e serviços. Em movimento liderado pela ACICG, os HPSUHViULRV À]HUDP FKHJDU DR 0LQLVWpULR GD ,QWHJUDção Nacional a preocupação pela escassez de recursos e pelos excedentes de projetos não contemplados em 2007. Com a edição da Medida Provisória 432, a entiGDGH FRQVHJXLX D HOHYDomR GR OLPLWH GH ÀQDQFLDPHQto de 10% para 20%. O trabalho de construção e validação do Plane• jamento Estratégico da ACICG para o triênio 20082011 foi desenvolvido em três momentos distintos. No primeiro, técnicos da entidade avaliaram as realizações da gestão anterior, aproveitando algumas VXJHVW}HV H UHXQLQGR GDGRV SDUD GHÀQLU SURMHWRV H eventos para os próximos anos. Em seguida, um documento foi produzido e analisado por membros da diretoria, que acrescentaram sugestões às propostas. Por último, o texto foi submetido à aprovação da diretoria. Concluso o processo, na reunião de 19 de Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


junho, o presidente solicitou empenho para cumprimento das metas estabelecidas. No segundo semestre, outra vitória alcançada foi • a concessão pela Justiça Federal de liminar determinando à Receita Federal que se abstivesse de solicitar DV PRYLPHQWDo}HV ÀQDQFHLUDV GDV HPSUHVDV DÀOLDGDV à ACICG. A medida foi tomada após a Assessoria Jurídica da ACICG impetrar mandado de segurança coletivo contra a decisão da Receita obrigando os bancos H GHPDLV LQVWLWXLo}HV ÀQDQFHLUDV D LQIRUPDU VHPHVWUDOmente as movimentações que, somadas no período, fossem superiores a R$ 10 mil. No dia 28 de agosto, a diretoria aprovou por • unanimidade a criação da Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial (CBMAE) da ACICG. Para dirigi-la, foi nomeado o advogado Roberto Oshiro que, em novembro, participou de congresso da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) para negociar sua implantação. As PDLRUHV EHQHÀFLDGDV IRUDP DV PLFUR H SHTXHQDV HPpresas, pois o projeto possibilitou a resolução, em até seis meses, de litígios cujos processos demorariam até dez anos. No ano seguinte, em 29 de abril,

D &kPDUD GH 0HGLDomR H $UELWUDJHP IRL RÀFLDOPHQWH implantada em evento na sede da ACICG. Todos os mediadores e árbitros selecionados participaram de curso com duração de 150 horas, sendo avaliados em duas etapas. No dia 11 de setembro, o engenheiro Zenon Lo• pes Rodrigues, consultor do Ministério da Integração Nacional, apresentou o Projeto da Rede Estadual de Inclusão Digital que já contava com a participação da ACICG por meio dos diretores João Carlos Polidoro, Roberto Oshiro e Renato Paniago. Alcançando a marca dos 1.500 sócios, a ACICG • lançou a campanha Natal FelizCidade, em 21 de outubro, com a parceria da CDL. Um projeto comercial e sociocultural com distribuição de prêmios foi RIHUHFLGR SDUD PDQWHU HP DOWD D FRQÀDQoD GRV HPpresários e clientes, apesar das notícias indicando a SRVVLELOLGDGH GH FULVH FRPR UHÁH[R GRV SUREOHPDV ÀQDQFHLURV TXH DIHWDYDP RV (VWDGRV 8QLGRV H D (Xropa. Pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito apontou crescimento médio de 8,35% nas vendas do comércio da capital no mês de dezembro em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Natal FelizCidade: promoção proporcionou ambiente de shopping a céu aberto na região central de Campo Grande.

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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De 10 de novembro a 12 de dezembro, os consu• • Em 2008, a ACICG participou de duas missões inmidores inadimplentes tiveram oportunidade de quitar ternacionais. Em uma delas, o presidente Luiz Fernando

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De olho em novas oportunidades de negócios com a Copa do Mundo, em 2009 a ACICG mobilizou o comércio para os eventos de recepção aos comitês organizadores da Fifa e CBF. Decepcionados, os torcedores viram Campo Grande perder para Cuiabá a oportunidade de sediar os jogos.

Buainain esteve na Itália com comitiva liderada pelo Governo do Estado. Em outra, que levou 120 parlamentares e empresários ao Uruguai em ação organizada pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul), a entidade foi representada pelo vice-presidente João Carlos Polidoro.

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débitos no SPC por meio de nova edição da Campanha 1RPH /LPSR 6HJXQGR R SHUÀO WUDoDGR HP SHVTXLVD realizada pela ACICG, 50% dos entrevistados usaram carnês para contrair a dívida e 66% disseram que se endividaram para saldar débito mais antigo.

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Em 5 de dezembro aconteceram as provas do De• VDĂ€R 8&'% $&,&* 2V FRPHUFLiULRV SDUWLFLSDQtes concorreram a uma bolsa de estudos para curso de graduação e descontos nas inscriçþes para o vestibular. Dos 336 inscritos, 208 participaram das provas e, destes, 138 foram aprovados.

sinaturas de apoio Ă escolha de Campo Grande para a Copa do Mundo de 2014. No dia 15 de maio, o cartĂŁo de crĂŠdito ACICG/ • Credipar foi lançado em cerimĂ´nia no RĂĄdio Clube Cidade oferecendo possibilidade de divulgação de marcas das empresas associadas.

No inĂ­cio de dezembro foi realizada audiĂŞncia pú• blica na Câmara dos Deputados pedindo aprovação • Em 24 de maio, Campo Grande estava prestes a ser uma das primeiras capitais a usar o novo e-pay,

imediata do Projeto de Lei no 1.472/2007, tratando da transparĂŞncia tributĂĄria. Na ocasiĂŁo, o secretĂĄrio do Emprego e Relaçþes do Trabalho de SĂŁo Paulo, *XLOKHUPH $Ă€I 'RPLQJRV IH] DPSOD GHIHVD WpFQLFD H SROtWLFD GR SURMHWR DĂ€UPDQGR TXH QmR VHULD SRVVtYHO retardar a aprovação da matĂŠria apesar das resistĂŞncias apresentadas pelos parlamentares.

Em 2009, na manhĂŁ de 10 de janeiro, na • Praça Ary Coelho, foram sorteados 66 prĂŞmios aos consumidores participantes da Campanha Natal FelizCidade. Aproximadamente 1,3 milhĂŁo de cupons foram preenchidos, de 27 de novembro a 6 de janeiro, em uma das maiores promoçþes atĂŠ entĂŁo realizadas em Campo Grande, que propiciou fechamento nas vendas acima de 10% sobre o ano anterior, Ă­ndice superior Ă mĂŠdia nacional de 7%.

sistema alternativo para substituir os cartĂľes de dĂŠbito e crĂŠdito por meio de um adesivo colocado no celular. Assim que tomou conhecimento da nova tecnologia, o presidente da ACICG se posicionou favorĂĄvel Ă sua implantação. Em 2009, a ACICG foi credenciada a expedir cer• WLĂ€FDGR GH RULJHP SDUD HPSUHVDV H[SRUWDGRUDV 2 convĂŞnio foi assinado com a Federação das Associaçþes Empresariais do Mato Grosso do Sul (Faems) e o Instituto de Planejamento e Promoção de ComĂŠrcio Exterior (IPPEX), ĂłrgĂŁo ligado Ă Federação das Associaçþes Comerciais e Empresariais do ParanĂĄ. O credenciamento para emissĂŁo desse documento veio para facilitar o trabalho dos empresĂĄrios que atuam no ramo da exportação, pois a ACICG ĂŠ quem atesta a origem da mercadoria a ser exportada, possibilitando ao importador redução ou isenção de impostos.

Em 12 de janeiro, o SPC lançou um produto novo • Em julho, a Escola de Varejo formou a primei• chamado SPC Completo no qual podiam ser vistos UD WXUPD GR &XUVR GH $SHUIHLoRDPHQWR 3URĂ€VVLRQDO dĂŠbitos no mercado nacional, tĂ­tulos protestados e açþes cĂ­veis em SĂŁo Paulo e outros Estados, alĂŠm de informaçþes de cheques devolvidos e sustados.

•

No inĂ­cio de 2009, quando Campo Grande estava entre as cidades cotadas para ser subsede da Copa do Mundo, a ACICG investiu em uma campanha de recepção aos comitĂŞs organizadores da Fifa e da CBF, que estiveram na capital em fevereiro. Com o slogan “O comĂŠrcio estĂĄ com a bola toda rumo Ă Copa de 2014â€?, a Associação se empenhou para garantir a adesĂŁo de toda a sociedade pela importância econĂ´mica do evento. Apenas com a visita da delegação, comerciantes ligados ao setor esportivo aumentaram suas vendas em 25%, segundo reportagem do site Midiamax, em 5 de fevereiro de 2007. A ACICG tambĂŠm liderou uma mobilização para coletar 100 mil asAssociação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

em parceria com o Senac e a TV Morena. Foram oferecidas 80 vagas em cursos gratuitos para participantes do BalcĂŁo de Empregos, projeto desenvolvido pela emissora de televisĂŁo. Em 160 horas, o curso abrangeu o seguinte conteĂşdo: tĂŠcnicas de vendas, DXWRHVWLPD DWHQGLPHQWR GH TXDOLGDGH pWLFD SURĂ€Vsional, marketing pessoal e relaçþes interpessoais. Os currĂ­culos foram disponibilizados Ă s empresas associadas. Um canal de comunicação foi aberto entre a • ACICG e o MinistĂŠrio PĂşblico na noite de 18 de junho, quando a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor esteve reunida com a diretoria da entidade. A ideia era a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta com a Associação, em nome do comĂŠrcio, se comprometendo Ă nĂŁo diferenciação de pre143


de Tecnologia em Gestão Comercial. Outra parceria IRL ÀUPDGD FRP D 8QLYHUVLGDGH &DWyOLFD 'RP %RVFR (UCDB), oferecendo aos comerciários descontos em cursos de educação a distância nas áreas de Administração e Ciências Contábeis.

ços nas vendas com cartão de crédito. Defendendo os empresários, os membros da diretoria argumentaram quanto à necessidade de se ponderar o peso das desSHVDV ÀQDQFHLUDV H DGPLQLVWUDWLYDV GHFRUUHQWHV GHVVH tipo de transação.

Em almoço executivo realizado no dia 2 de julho, • A Semana do Jovem Empreendedor foi realizada • a ACICG lançou seu Conselho Político e Social (Cops). nos dias 20 e 21 de agosto, com público estimado em Trata-se de um organismo formado por pessoas com projeção em várias áreas do conhecimento dispostas a contribuir na busca de soluções para melhorar a sociedade campo-grandense e a sul-mato-grossense em questões de desenvolvimento, sustentabilidade e geração de empregos.

900 pessoas de Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Bolívia e Paraguai, conforme o jornal A Crítica noticiou em 2 de agosto. O evento debateu sobre tendências mundiais e oportunidades para a região Centro-Oeste. A proposta foi fortalecer UHODFLRQDPHQWRV H FRQKHFHU PHOKRU R QRYR SHUÀO GD liderança jovem.

A ACICG e a Universidade Anhanguera-Uniderp • DVVLQDUDP FRQYrQLR GH FRRSHUDomR SDUD EHQHÀFLDU RV

Em 9 de setembro, a ACICG comemorou a adesão de duas mil empresas associadas consubstanciando a força representativa da entidade.

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colaboradores dos estabelecimentos associados com desconto de 25% no pagamento do curso superior

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Acima, em setembro de 2009, reunião do Conselho Político e Social da ACICG que, nesse mesmo ano, recebeu a visita do ex-senador Jorge Bornhausen (na foto, entre Pedro Chaves e Luiz Fernando Buainain). Ao lado, comemoração dos dois mil sócios.

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Promovendo a integração entre associados e colaboradores por meio do esporte, a Copa IntercomÊrcio vem empolgando os amantes do futebol. Na foto, passeata de divulgação e lançamento da promoção em 2006.

De 6 de setembro a 12 de outubro, a Copa Inter• comĂŠrcio de Futebol Society foi realizada na ColĂ´nia de FĂŠrias com participação de 512 atletas divididos em 32 equipes representando empresas de todos os segmentos do setor produtivo de Campo Grande.

•

Em 2009, cerca de 25 mil pessoas procuraram o SPC para quitar seus dÊbitos por meio da campanha Nome Limpo. Como nas ediçþes anteriores, o maior feirão de negociação de dívidas de Mato Grosso do Sul permitiu que antigos devedores retomassem o poder de compra no comÊrcio.

•

“Natal MĂĄgico 3 em 1â€? foi o tema da campanha SURPRFLRQDO GR Ă€QDO GH 2V FRQVXPLGRUHV TXH compraram nas 2.500 lojas associadas preencheram cerca de dois milhĂľes de cupons concorrendo a um carro VW Gol zero km, duas motos, uma viagem com acompanhante para Fortaleza (CE), sorteados em 21 de janeiro do ano seguinte. AlĂŠm disso, 1.500 cestas de alimentos foram doadas a entidades assistenciais. O Shopping a CĂŠu Aberto ocorreu de 14 a 17 de dezembro na rua 14 de Julho, no trecho entre avenida Afonso Pena e rua Cândido Mariano, das 18h30 Ă s 22 horas.

• Em 2010,

no dia 3 de fevereiro, o presidente Luiz Fernando Buainain assinou artigo no site Capital News DĂ€UPDQGR TXH D PHWD GD $&,&* SDUD Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

2010 seria atingir trĂŞs mil associados. Elevação da WD[D GH HPSUHJRV PDLRU RIHUWD GH FUpGLWR H FRQĂ€DQça do consumidor no futuro eram, na ĂŠpoca, fatores apontados pelos especialistas como indicativos do crescimento da economia.

•

De 5 de março a 9 de abril, a ACICG promoveu ciclo de palestras em 13 municĂ­pios de MS para informar aos empresĂĄrios sobre a exclusĂŁo do Simples NaFLRQDO DOpP GH WHPDV UHODFLRQDGRV j HGXFDomR Ă€VFDO como: Programa Aplicativo Fiscal, Escrituração Fiscal Digital, Nota Fiscal EletrĂ´nica e ICMS Transparente. A iniciativa foi fruto de parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda, Faems e Sebrae.

•

A primeira demanda arbitral ajuizada perante a CBMAE-ACICG sobre contrato de compra e venda futura da commoditie soja teve desfecho em 8 de abril. Em apenas quatro meses e cinco dias de trâmite, tanto o ĂĄrbitro presidente como o suplente foram escolhidos de comum acordo entre as partes como o processo foi sentenciado apĂłs apresentação de defesa e decorrida a devida instrução. Em 12 de abril, entidades do setor empresarial e • da sociedade civil, lideradas pela ACICG, entregaram ao prefeito Nelson Trad Filho um documento apresentando irrestrito apoio Ă continuidade do processo de transformação de Campo Grande em cidade digital. Eles pediram que fosse dado andamento ao projeto 145


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EmpresĂĄrios indianos, em Campo Grande a convite do Rotary Clube, visitaram a ACICG para estabelecer FRQWDWR SURĂ€VVLRQDO

jĂĄ iniciado da Rede Municipal de Alta Velocidade. Naquela etapa estavam previstas a implantação de rede wi-fi inicialmente em praças, prĂŠdios pĂşblicos e terminais de transbordo; e a instalação de totens em locais de acesso coletivo para solicitar serviços pĂşblicos e enviar e-mails. No dia 27 de abril foi apresentado projeto para • que a ACICG concorresse a um assento em cada Conselho Regional de Campo Grande (Centro, Prosa, Lagoa, Imbirussu, Segredo, Bandeira e Anhanduizinho). Com essa representação, a entidade teria oportunidade de participar das discussĂľes para o Plano Plurianual (PPA) e o orçamento anual, debater questĂľes de interesse da comunidade, sugerir prioridades e PRGLĂ€FDo}HV SDUD REUDV H VHUYLoRV &LQFR YROXQWiULRV foram indicados para representarem a Associação nas eleiçþes marcadas para o inĂ­cio do mĂŞs de maio.

•

Um grupo de empresårios indianos visitou Campo Grande em maio a convite do Rotary Clube. Representando vårios setores da produção daquele país, esses empresårios foram recebidos na ACICG pelo CJE, iniciando um processo de network.

tar a percepção do consumidor sobre o quanto os impostos pesam em seu prĂłprio bolso. Em maio, o setor produtivo comemorou uma im• portante vitĂłria conquistada pela ACICG em sua luta pela sobrevivĂŞncia das micro e pequenas empresas. Naquela ĂŠpoca, milhares de empresas foram excluĂ­das do Simples. Muitas delas por detalhes como deixar de recolher parcela irrisĂłria do ICMS ou, atĂŠ, por erro do Fisco no lançamento de multas improcedentes. Para nĂŁo correr o risco dessas empresas entrarem na informalidade, a ACICG procurou o Governo do Estado e conseguiu que 180 fossem reincluĂ­das automaticamente e outras 1.090 pudessem parcelar seus dĂŠbitos. Em 2010, a ACICG implantou um sistema de in• IRUPDo}HV JHUHQFLDLV XQLĂ€FDGR SDUD IDFLOLWDU R FRQWUROH DGPLQLVWUDWLYR H Ă€QDQFHLUR GD HQWLGDGH DOpP GR planejamento mensal e anual, contribuindo para a HĂ€FLrQFLD H DJLOLGDGH QD WRPDGD GH GHFLV}HV Em 17 de agosto, a diretoria da ACICG autorizou • a criação da Câmara de AgĂŞncias Digitais, composta, inicialmente, por 15 empresas associadas.

O CJE organizou no dia 25 de maio o Dia Sem Im- • Dez empresĂĄrios do Norte do Chile, vinculados ao se• postos, realizado anualmente nas principais cidades tor de serviços logĂ­sticos e de entidades governamentais, brasileiras. A repetição da promoção nos anos seguintes, alĂŠm de evidenciar a insatisfação dos empresĂĄrios com a carga tributĂĄria, tem contribuĂ­do para aumen146

foram recebidos na ACICG durante uma reuniĂŁo de diretoria. O objetivo da visita foi estabelecer contatos comerciais com empresĂĄrios locais, visando a futuros negĂłcios. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


•

103 empresas e 10.700 consumidores inadimplentes regularizaram seus dĂŠbitos junto ao SCPC. Por meio da campanha, R$ 3.742.000,00 voltaram a circular no comĂŠrcio. As empresas participantes negociaram o pagamento de dĂ­vidas diretamente com os clientes, oferecendo descontos de 10% a 70% do valor constante no dĂŠbito.

Em 4 de dezembro, a CBMAE-ACICG apoiou um MutirĂŁo da Conciliação em SĂŁo Gabriel do Oeste realizado pela Associação Comercial daquela cidade. Apoio semelhante havia sido dado tambĂŠm ao 1o MutirĂŁo da Conciliação realizado em 8 de agosto pela Associação Comercial de Sidrolândia. A ACICG ampliou o leque de benefĂ­cios aos asso• ciados na ĂĄrea da educação. Fortalecendo o trabalho Mi UHDOL]DGR SHOD (VFROD GH 9DUHMR QD TXDOLĂ€FDomR GH SURĂ€VVLRQDLV SDUD R FRPpUFLR D HQWLGDGH Ă€UPRX SDUceria com o Portal Educação, empresa especializada em ensino a distância, para conceder 10% de desconto aos associados em mais de 500 cursos on line. De 8 de novembro a 17 de dezembro, a Cam• panha de Recuperação de CrĂŠdito Nome Limpo, fei-

Em clima de otimismo, a Campanha Natal Må• gico foi lançada em 9 de novembro. A expectativa do maior Natal da dĂŠcada virou realidade, com cresFLPHQWR QDV YHQGDV DFLPD GH H D FRQĂ€UPDomR de um cenĂĄrio positivo para o comĂŠrcio varejista da capital em 2011.

Em 2011, atendendo Ă reivindicação • da ACICG em parceria com a Faems, o Governo do

ta pela ACICG em parceria com o Sebrae, mais uma vez superou as expectativas. Houve participação de

•

No inĂ­cio de fevereiro, a ACICG/CJE promoveu a RĂ€FLQD ´&RQVWUXLQGR D 3ROtWLFD (VWDGXDO GH (GXFDomR

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Estado suspendeu a obrigatoriedade de emissão de QRWD ÀVFDO HOHWU{QLFD SDUD SHTXHQRV HPSUHViULRV FRP receita inferior a R$ 120 mil. Antes da concessão, que foi feita em 31 de janeiro, a exigência valia para empresas com faturamento anual atÊ R$ 60 mil. A PHGLGD EHQHÀFLRX PDLV GH GRLV PLO HPSUHViULRV TXH evitaram investimentos em computadores, software e treinamento de pessoal para implementar o uso da Nota Fiscal Eletrônica.

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Em 2010, a campanha de recuperação de crĂŠdito Nome Limpo, aliada ao cenĂĄrio positivo da economia, resultou em aumento de 10% nas YHQGDV GH Ă€QDO GH DQR 1DV fotos, sorteio e premiação na promoção Natal MĂĄgico.

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Ambientalâ€?. O objetivo foi ouvir a opiniĂŁo da sociedade civil organizada durante a elaboração de um projeto de lei promovendo a Educação Ambiental em Mato Grosso do Sul. Em 15 de abril, Omar Aukar foi eleito presidente • da ACICG para o triĂŞnio 2011-2014. Luiz Fernando Buainain, que presidiu a entidade nas duas Ăşltimas gestĂľes, passou a ocupar a vice-presidĂŞncia.

•

O Procon Empresarial – posto do Procon para empreendedores do comĂŠrcio e da indĂşstria – foi inaugurado dentro da ACICG em 15 de abril, garantindo que as empresas do setor produtivo da capital pudessem usufruir dos serviços do ĂłrgĂŁo estadual.

OKR IRL RĂ€FLDOPHQWH UHDWLYDGR R Conselho ComunitĂĄrio de Segurança da RegiĂŁo Central, que passou a contar com 30 integrantes. A iniciativa foi tomada em reuniĂŁo na sede da ACICG com membros da Coordenadoria de PolĂ­cia ComunitĂĄria, comerciantes e integrantes dos ĂłrgĂŁos da Segurança PĂşblica. De 27 de junho a 2 de julho, a 1 Semana de Con• ciliação foi organizada pela CBMAE com a proposa

ta de promover acordos entre devedores e credores. O evento terminou com 20 audiĂŞncias realizadas e 123 agendadas para as semanas seguintes, registrando taxa de sucesso acima de 80% no fechamento de acordos. Em 2012 e 2013, o nĂşmero de audiĂŞncias foi de 118 e 192, respectivamente.

Em 27 de abril foi inaugurado o Posto Avançado • • Lideranças empresariais de MS reuniram-se na de Conciliação Extraprocessual (Pace) para atender ACICG para cobrar apoio das lideranças polĂ­ticas do

pessoas com demandas jurĂ­dicas envolvendo direitos patrimoniais disponĂ­veis e que possam ser resolvidas por conciliação extraprocessual entre as partes. Presente na inauguração, o presidente do Tribunal de Justiça-MS, desembargador Luiz Carlos Santini, eloJLRX D LQLFLDWLYD DR DĂ€UPDU TXH ´2 SDtV HVWi SUHFLsando descomplicar as coisas. O Brasil estĂĄ exageradamente burocrĂĄtico e formalista. A parceria entre a ACICG e o TJ-MS representa um avanço na tentativa de cumprir a aspiração da Justiça Nacional de buscar HYLWDU D MXGLFLDOL]DomR GRV FRQĂ LWRVÂľ

A ACICG foi representada pelo presidente do CJE, • JordĂŁo Santana, no Congresso do Empreendedor LusĂłfono, realizado na primeira quinzena de maio na cidade do Porto, em Portugal. O evento reuniu lĂ­deres empresariais de vĂĄrios paĂ­ses: Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, SĂŁo TomĂŠ e PrĂ­ncipe e Timor-Leste.

•

O aumento do Ă­ndice de crimes no comĂŠrcio levou empresĂĄrios do centro a se reunirem em 9 de junho na sede da ACICG. Para cobrar soluçþes do poder pĂşblico, convidaram o secretĂĄrio de Justiça e Segurança PĂşblica, Wantuir Jacini, para uma reuniĂŁo na semana seguinte. Um mĂŞs depois, em nova reuniĂŁo, seriam anunciadas açþes de combate aos crimes no centro incluindo reforço no policiamento e ampliação das blitze GH WUkQVLWR SDUD Ă€VFDOL]DU principalmente, motocicletas, meio de transporte PXLWR XWLOL]DGR HP IXUWRV 3RU Ă€P QR GLD GH MX148

Estado na criação de uma vaga no Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel) da SuperintendĂŞncia do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). O presidente da Federação das Associaçþes Empresariais de Mato Grosso do Sul )DHPV $QWRQLR )UHLUH MXVWLĂ€FRX R SOHLWR GL]HQGR que a entidade, reunindo 58 associaçþes comerciais que representam 12 mil empresas, conhece com maior propriedade as necessidades locais. Em reuniĂŁo na ACICG em 30 de agosto, enti• GDGHV GR VHWRU SURGXWLYR OHYDQWDUDP GLĂ€FXOGDGHV que estavam impedindo grande nĂşmero de empresĂĄrios e contadores a cumprirem com as exigĂŞncias do Sintegra AnalĂ­tico, principalmente quanto ao inventĂĄrio e controle de estoque. Um documento com informaçþes sobre o assunto foi assinado pelas seguintes instituiçþes: Faems, ACICG, Sinpetro-MS, Sescon-MS, CRC-MS, FecomĂŠrcio, CDL, Amas, Asmad e Sinprofar.

•

$ URGDGD Ă€QDO GD &RSD ,QWHUFRPpUFLR GH )XWHERO Society reuniu 32 equipes na ColĂ´nia de FĂŠrias em 12 de outubro. Nesse ano, a escolha da Miss IntercomĂŠrcio foi outra atração do evento. O mesmo entusiasmo que contagiou os participantes se repetiria nas ediçþes de 2012 e 2013. A ACICG realizou o programa Abre-Vagas, de 24 • D GH RXWXEUR 2 REMHWLYR IRL TXDOLĂ€FDU H SUHSDUDU Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


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SURÀVVLRQDOPHQWH FDQGLGDWRV SDUD DWHQGHU D GHPDQda por trabalho temporário no período. Segundo o Sindicato dos Empregados no Comércio, mais de três mil vagas seriam abertas naquele ano. Campo Grande sediou o 17 Congresso Nacional • de Jovens Lideranças Empresariais promovido pela o

Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje). Com o tema “Jovem empreendedor: fatores de sucesso e o Brasil 2.0”, o evento foi realizado nos dias 10 e 11 de novembro no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, reunindo 2.400 pessoas. Na promoção, o CJE-ACICG contou com a parceria do CDL Jovem de Campo Grande e de Dourados, CREA Júnior de MS, Novos Líderes e JLIDE. O Congresso foi uma oportunidade de interatividade e troca de experiências por meio da apresentação de cases de sucesso e debates sobre o panorama político e econômico nos mais variados segmentos.

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Em parceria com o Sebrae, a ACICG realizou, em • 24 de novembro, um workshop com duração de qua-

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

tro horas sobre lay-out comercial (vitrinismo). Os empresários também puderam usufruir de consultoria sobre o tema, realizada em suas próprias dependências. Em 7 de dezembro, a CBMAE-ACICG e o Pace fo• ram premiados na sede da Confederação das Associações Comerciais do Brasil, em Brasília. Os projetos conquistaram o segundo lugar nas categorias Excelência Operacional e Relações com o Mercado e Sustentabilidade do Prêmio Conde dos Arcos – Acesso à Justiça. Nos anos seguintes, o trabalho desenvolvido em Campo Grande continuou merecendo destaque. Em 2013, o reconhecimento foi concedido na categoria Sustentabilidade Financeira, ou seja, pelas LQLFLDWLYDV GHVHQYROYLGDV SDUD D DXWRVVXÀFLrQFLD GD Câmara; e em 2014, a premiação contemplou a Campanha de Recuperação de Crédito Nome Limpo em duas categorias: primeira colocação com o Mutirão da Conciliação Empresarial-Câmara e o segundo lugar, no quesito Experiência de Sucesso, que engloba aspectos diferenciais quanto à sustentabilidade ÀQDQFHLUD H LQVWLWXFLRQDO

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Com o programa Abre-Vagas, TXDOLÀFDomR SDUD DWHQGHU a demanda por trabalho temporário.

Iniciativas da ACICG receberam o Prêmio Conde dos Arcos em diferentes edições.

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CafÊ Empresarial: no cardåpio, palestras com especialistas e fortalecimento na rede de relacionamentos entre empresårios. Ao lado, edição de novembro de 2010.

Com mais de mil prĂŞmios no formato de “seladi• nhaâ€? distribuĂ­dos no ato da compra de produtos ou serviços, a campanha Natal MĂĄgico de 2011 foi realizada pela ACICG em parceria com a CDL. Iniciada no dia 1o de dezembro, contou com apoio institucional do Sebrae-MS e patrocĂ­nio da Assetur, Drogaria SĂŁo Bento, Sicredi e Sindivarejo. Mais de dois milhĂľes de seladinhas estiveram Ă disposição dos consumidores.

março de 2012 em vĂĄrias regiĂľes da cidade com obMHWLYR GH TXDOLĂ€FDU HPSUHViULRV H FRODERUDGRUHV GDV empresas de comĂŠrcio e serviços da capital. Na primeira etapa, o curso “Boas Vendas – Como vender mais e melhor no varejoâ€? abordou um conjunto de açþes para ajudar o empresĂĄrio na gestĂŁo e longevidade do negĂłcio. Inicialmente foram atendidas 60 pessoas – empresĂĄrios e colaboradores – nas regiĂľes das Moreninhas, Conjunto Novos Estados, Aero Rancho e Coophavila.

Em 2012, mais de 90% dos pequenos • O CafĂŠ Empresarial de março reuniu cerca de 70 • prestadores de serviços de Campo Grande foram empresĂĄrios em torno dos temas: interdependĂŞncia e surpreendidos na primeira semana de fevereiro com um edital da Secretaria Municipal de Receita (Semre) convocando, aproximadamente, 17 mil empresas do setor nĂŁo cadastradas ao Sistema de Nota Fiscal EletrĂ´nica de Serviços. Entre os motivos do pânico estavam a falta de orientaçþes claras quanto ao cumprimento da exigĂŞncia, o prazo de poucos dias para a Ă€QDOL]DomR GR SURFHVVR H D PXOWD GH 5 SDUD quem nĂŁo regularizasse sua situação. Convencida de que houve falha da Prefeitura na implementação da medida, a ACICG negociou uma saĂ­da e a Semre, reconhecendo os argumentos apresentados, publicou editais contendo novas orientaçþes e prorrogando o SUD]R Ă€QDO SDUD FXPSULPHQWR GD REULJDomR O Programa ACICG nos Bairros, realizado em par• ceria com o Sebrae, começou a ser desenvolvido em 150

globalização, capitalismo consciente, sustentabilidade, tecno-commerce, o novo papel da loja fĂ­sica e a busca pelo conhecimento. O palestrante convidado foi MaurĂ­cio Morgado, doutor em Administração de Empresas pela FGV-EASP. Outros temas abordados em ediçþes posteriores foram: planejamento estratĂŠgico, HGXFDomR Ă€QDQFHLUD SDUD DXPHQWR GD SURGXWLYLGDGH comunicação on-line e orientaçþes de segurança em ĂĄreas comerciais. No dia 28 de março, em encontro promovido pela • ACICG com patrocĂ­nio de diversos parceiros, quase 250 mulheres participaram de palestra sobre o universo empresarial feminino e os valores humanitĂĄrios da mulher. Em 2013 e 2014, a data seria lembrada em eventos no Espaço Yotedy, com coquetel e palestras sobre Neuroliderança feminina (com a psicĂłloga Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


paulista Inês Cozzo, especialista em neurobusiness) e princípios båsicos de Life Coaching (com a psicóloga Mårcia Luz, especialista em administração de RH e gestalt-terapia).

quanto aguardavam decisĂŁo do MunicĂ­pio para apliFDUHP QRYD LGHQWLĂ€FDomR GH DFRUGR FRP D OHL &LGDGH Limpa. Nessa ĂŠpoca, a ACICG entregou Ă Prefeitura um documento assinado por vĂĄrias entidades de classe reivindicando que as obrigaçþes dos empresĂĄrios, estabelecidas no projeto Reviva Centro, fossem cumpridas simultaneamente Ă s obras de responsabilidade da Prefeitura ou, pelo menos, que fossem prorrogadas atĂŠ 31 de janeiro de 2013. O documento tambĂŠm

1R Ă€QDO GH PDUoR GLUHWRUHV GD $VVRFLDomR &R• mercial se reuniram com 60 lojistas do centro em busca de novas estratĂŠgias e soluçþes mercadolĂłgicas que deram origem Ă campanha promocional “No centro, o presente da sua mĂŁe custa menosâ€?. Essa iniciativa motivou a criação do Conselho do ComĂŠrcio Central da ACICG. Em 31 de maio, vĂĄrios lojistas estavam sem identi• Ă€FDomR HP VHXV HVWDEHOHFLPHQWRV (OHV UHWLUDUDP VHXV painĂŠis e letreiros por medo de serem multados en-

Nilson Carvalho Vieira ĂŠ um ex-bancĂĄrio natural de -DWHt 06 TXH VH UHDOL]RX DSyV DEUDoDU D IRWRJUDĂ€D FRPR SURĂ€VVmR &KHJRX D &DPSR *UDQGH HP H GHVGH TXH VH Ă€OLRX j $VVRFLDomR &RPHUFLDO H DEULX sua loja em frente Ă Praça Ary Coelho, viu a ACICG crescer na mesma velocidade que a Cidade Morena: o nĂşmero de associados aumentou de 400 para 6.000 e a entidade, antes restrita ao centro, passou a atender os comerciantes nos bairros. Outra transformação vivida pelo fotĂłgrafo foi quando o Shopping Campo Grande surgiu, trazendo novas alternativas de compra e lazer para os FRQVXPLGRUHV H QRYRV GHVDĂ€RV DRV FRPHUFLDQWHV tradicionais. Sempre atuante nas discussĂľes sobre a revitalização da regiĂŁo, Nilson garante: “O comĂŠrcio dos bairros ĂŠ forte, mas o centro nĂŁo vai perder o seu glamour desde que haja colaboração do poder pĂşblico. AliĂĄs nĂŁo ĂŠ colaboração, nĂŁo. É obrigaçãoâ€?. Como outros empresĂĄrios, Nilson adequou a fachada de sua loja conforme as exigĂŞncias do Projeto Reviva Centro, em 2011. “Arrancamos todas aquelas fachadas que custaram 30, 40 mil reais e, em contrapartida, o poder pĂşblico nĂŁo cumpriu sua

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NILSON VIEIRA No Centro, vivenciando as transformaçþes da região

SDUWH 2 SURMHWR HUD PXLWR ERQLWR H SUHYLD DWp Ă€DomR VXEWHUUkQHD PDV QmR VDLX GR SDSHOÂľ DĂ€UPD Enquanto aguarda o inĂ­cio das obras de revitalização, o empresĂĄrio tem na ACICG um canal credenciado para o diĂĄlogo com a Prefeitura em torno de novas ideias: “Temos uma proposta de abrir atĂŠ as 22 horas e assim competir com o Shopping, pois depois das 18 horas a cidade morre. Com exceção de poucas lojas-âncora abertas atĂŠ Ă s 21 horas, o UHVWDQWH Ă€FD WXGR IHFKDGRÂľ Com as transformaçþes da cidade, Nilson tambĂŠm vivenciou mudanças impactantes em seu ramo. “Campo Grande jĂĄ foi uma cidade boa de ganhar dinheiro no comĂŠrcio. Hoje tambĂŠm ĂŠ, desde que YRFr Ă€TXH DWHQWR jV WHQGrQFLDV GH PHUFDGR SRUTXH os costumes mudaram muito. Na ĂĄrea da fotograĂ€D SRU H[HPSOR PHQRV SHVVRDV UHYHODP SRUpP VH nota que a quantidade de pessoas estĂĄ voltando a aumentar.â€?

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Também no mês de junho, a ACICG começou a • se reunir com empresários da avenida Júlio de Casti-

pedia a reposição das vagas de estacionamento que ÀFDYDP QR FDQWHLUR GD DYHQLGD $IRQVR 3HQD H SHUmissão para colocação de publicidade em bancas de revistas.

lho para desenvolver ações de contenção à queda nas vendas, causada pela paralisação da avenida que passava por obras. Uma carta redigida pela entidade em conjunto com os empresários foi o primeiro passo para abrir um canal de comunicação com a prefeitura na tentativa de minimizar os problemas. Outra conquista importante foi a criação do Conselho do Comércio da Júlio de Castilho, formado por empresários da região. Em 5 de julho, durante reunião de diretoria da ACICG, o

Em sua edição 25, de junho de 2012, a Revista • Ação Comercial, publicada pela ACICG, apresentou uma reprogramação de conteúdo incluindo entrevistas com membros da diretoria e associados da entidade, além dos assuntos de interesse dos empreendedores.

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Júlio de Castilho seriam uma maravilha. Na prática, não foi bem assim.” O movimento nas vendas diminuiu com as intervenções na via, que ocorreram em três fases, diferente das seis etapas previstas iniFLDOPHQWH 2 FDQWHLUR FHQWUDO WURX[H GLÀFXOGDGHV GH locomoção e a drenagem foi comprometida. “Toda a região da grande Santo Amaro despeja água que se represa na Júlio de Castilho. Quando chove forte, vira uma piscina”. Diante de transtornos tão grandes, os

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Dono de uma auto elétrica na avenida Júlio de Castilho, Félix Irlando Gonçalves sofreu na pele o drama que levou mais de 70 comerciantes a fecharem suas portas com a queda de movimento ocasionada pelas obras de revitalização na via, iniciadas em 2011 e marcadas por tantos problemas que nunca houve inauguração. “Demiti sete IXQFLRQiULRV H ÀTXHL VR]LQKR FRP PLQKD HVSRVD Por um ano permaneci em outro espaço bem menor e só sobrevivi porque vendi meu carro e um terreno”, contou. Hoje ele revela de que forma a união dos empresários e o diálogo intermediado pela ACICG com o poder público estão mudando essa história. O problema começou no ano de 2011. “Um dia a prefeitura chegou aqui com uma maquete, um projeto pronto e a promessa de que as obras na

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FÉLIX GONÇALVES Na Júlio de Castilho, crescendo com as GLÀFXOGDGHV

Avenida Júlio de Castilho em obras: prejuízos e transtornos amenizados com união dos empresários e ACICG.

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presidente Omar Aukar informou sobre telefonema do prefeito admitindo serem justas as reivindicaçþes dos comerciantes, que passaram a ter dois representantes nas reuniĂľes semanais com a equipe responsĂĄvel pela reforma. Com muitos desdobramentos, nos dois anos seguintes, os empresĂĄrios continuaram mobilizados, tendo a Associação Comercial como interlocutora. Para comemorar o Dia do Comerciante, 16 de julho, • a ACICG organizou uma feijoada no Yotedy Buffet para 230 empresĂĄrios, autoridades do comĂŠrcio local e de

empresĂĄrios tentaram em vĂŁo falar com a prefeitura. “A situação sĂł começou a melhorar depois que HX PH Ă€OLHL j $&,&*Âľ FRQWD )pOL[ ´0LQKD HPSUHsa era pequenininha, mas tudo o que eu e outros empresĂĄrios questionĂĄvamos, eles traziam resultados, marcavam reuniĂľes. Foi tudo de baixo para cima e com respeito.â€? Desde entĂŁo, houve avanços: “Os retornos em alça do projeto original sofreram melhorias, a sinalização foi refeita e readequada, a parte de semĂĄforos foi atendida e foi feito o fechamento das aberturas do canteiro que os motoqueiros usavam como retorno, aumentando o risco de acidentesâ€?. Entre os percalços sofridos, FĂŠlix comenta: “uma SDUWH GR Ă€QDQFLDPHQWR IRL SHOR %DQFR ,QWHUDPHULcano de Desenvolvimento (BID), que nĂŁo permitia PRGLĂ€FDo}HV UDGLFDLV $OpP GLVVR KRXYH D PXGDQoD de prefeitos, quando tivemos que recomeçar as negociaçþes do zero porque as equipes eram diferentesâ€?, lamentou. &UHVFHQGR FRP DV GLĂ€FXOGDGHV KRMH RV HPSUHVirios da JĂşlio de Castilho estĂŁo unidos em diversos projetos. “Quando eu vejo buracos no asfalto, ligo na Seintra ou peço para o nosso superintendente da ACICG enviar ofĂ­cio solicitando o serviço. Temos um grupo de segurança com mais de 150 empresĂĄrios pelo WhatsApp e o Conselho de segurança da JĂşlio de Castilho vai se unir ao conselho comunitĂĄrio do ImbirussĂş.â€? Quanto Ă s conquistas pessoais, o empresĂĄrio que hoje ĂŠ diretor na ACICG, conta que tambĂŠm cresceu: “Aprendi estratĂŠgias de propaganda, tĂŠcnicas para fomentar o negĂłcio e atĂŠ Ă€] XP FXUVR GH RUDWyULD $XPHQWHL PHX FLFOR GH amizades e relacionamentos e tambĂŠm a quantidade de clientes.â€? Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

instituiçþes representativas da classe. Da mesma forma, a data seria comemorada tambĂŠm no ano seguinte. De 5 de novembro a 21 de dezembro, a 7 Cam• panha de Recuperação de CrĂŠdito Nome Limpo oferea

ceu oportunidade de renegociação de dĂ­vidas e atendeu mais de 30 mil consumidores. Neste ano, 15 mil Cartilhas do Orçamento DomĂŠstico foram distribuĂ­das no balcĂŁo de atendimento do SCPC. No total, 144 empresas participaram da iniciativa e 18 mil pessoas tiveram seus dĂŠbitos regularizados. Pelo segundo ano consecutivo – devido Ă parceria entre ACICG, Faems e Sebrae, alĂŠm de patrocĂ­nio da Boa Vista Serviços – a campanha aconteceu simultaneamente em CorumbĂĄ, ParanaĂ­ba, Ponta PorĂŁ, SĂŁo Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sidrolândia, TrĂŞs Lagoas e Costa Rica.

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No segundo semestre, duas palestras reuniram grande nĂşmero de empresĂĄrios, colaboradores e dePDLV SURĂ€VVLRQDLV OLJDGRV DR FRPpUFLR (P DJRVWR QR Yotedy Buffet, o conferencista JosĂŠ Luiz Tejon falou para 600 pessoas sobre como “Superar crises na vida e nas vendasâ€?. E, em outubro, no Centro de Convençþes Rubens Gil de Camillo, RogĂŠrio Caldas relatou, para aproximadamente mil pessoas, histĂłrias de ĂŞxito empresarial dentro do tema “Por que os vencedores vencem? Sucesso tem dor! Sucesso tem preço!â€?.

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“Campo Grande: comprar aqui ĂŠ mais Natalâ€? foi o tema da campanha promocional da ACICG em 2012, em parceria com o Sebrae-MS e a Faems. Entre os atrativos, R$ 50 mil em vales-compras para premiar os autores das 50 frases mais criativas usando as palavras “Natalâ€? e “Campo Grandeâ€?. Estimulando a movimentação no centro, passeios grĂĄtis de triciclo com o Papai Noel e fotos para registrar o momento.

Em 2013, cerca de 40 empresĂĄrios de MS • participaram de missĂŁo tĂŠcnica na NRF - Retail‘s Big Show, a maior feira de varejo do mundo, realizada de 13 a 16 de janeiro, em Nova Iorque. No evento, fĂłruns de debate, seminĂĄrios, cases de empresas e marcas internacionais com exposição de produtos antecipando as principais tendĂŞncias e tecnologias para o varejo. Tanto nesse quanto no ano seguinte, JoĂŁo Carlos Polidoro foi um dos participantes dessa iniciativa organizada pelo Senac-MS. 153


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Aliando música e lazer dentro e fora das piscinas, o carnaval na Colônia de Férias oferece divertimento para toda a família. Ao lado, divulgação da promoção em 2007.

No carnaval 2013, a Colônia de Férias proporcionou lazer com segurança e tranquilidade para, aproximadamente, 1.200 pessoas por dia. Ao som de música ao vivo e desfrutando de atividades recreativas dentro e fora da piscina, crianças, jovens e adultos aproveitaram a programação em clima de muita alegria.

desde o ano anterior quando a administração municipal assinou convênio com o Ministério da Justiça para montagem do sistema em pontos de maior incidência de roubos e furtos. Pelo projeto, 22 câmeras seriam instaladas cobrindo a área central, a Orla Morena-Ferroviária, o entorno da Santa Casa e a Feira Central.

Nos dias 4 e 5 de fevereiro, o Comitê Gestor do • De 1 de maio a 12 de junho, a promoção “Amor • Conselho do Comércio Central reuniu-se para elabo- de Viagem” movimentou as vendas durante o Dia das o

rar seu planejamento estratégico para 2013. Abrangendo três áreas de interesse (capacitação e infraestrutura, marketing e política), foram traçadas ações comerciais para o centro e encaminhadas, às devidas secretarias da prefeitura, sugestões de melhorias para R ÁX[R H EHP HVWDU GRV FRQVXPLGRUHV A primeira edição do projeto “Empresário mais • Próximo” aconteceu no dia 7 de março com a organização de um almoço com diretores da ACICG e dez empresários dos bairros Moreninhas, Aero Rancho, Júlio de Castilho e Coophavila – regiões atendidas pelo projeto desenvolvido pela entidade em parceria com o Sebrae. Abrindo um novo canal de diálogo, a ideia era ouvir as necessidades dos comerciantes e difundir as linhas de trabalho da ACICG.

Em 15 de março, o Conselho Comunitário de Segurança da Região Central, que tem apoio da ACICG, cobrou da prefeitura a instalação das câmeras de videomonitoramento. O benefício estava previsto 154

Mães e também dos Namorados. Três viagens com direito a acompanhante para Maceió (AL) foram sorteadas mediante compra nas empresas participantes. No dia 24 de junho, diretores da entidade premiaram os vencedores. Mato Grosso do Sul esteve presente na 64 As• sembleia Geral Ordinária da Confederação Nacional a

dos Jovens Empresários (Conaje), realizada nos dias 27 e 28 de junho em Manaus (AM). O Estado foi representado por Cristiano Cicuto (conselheiro de MS no Conaje) e Rodney Júnior (presidente do CJE da Associação Comercial de Aquidauana). Em junho, no dia 19, o 1 tesoureiro da ACICG, • João Carlos Polidoro, tomou posse no Conselho o

Municipal de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande (Codecon), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Ciência e Tecnologia e Agronegócio. No dia 23, Adelaido Luiz Vila foi reeleito presidente do Conselho Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Comunitário de Segurança da Região Central, tendo como vice o empresário Paulo de Mattos Pinheiro. A implantação do videomonitoramento, a construção dos batalhões da PM e a formação de brigadas de incêndio em parceria com a comunidade foram as prioridades da gestão de Adelaido.

em relação ao meio-fio e obrigou os comerciantes a fazerem as adequações em prazo mínimo e arcando com custos não previstos. Representantes do Sebrae-MS, Seprotur, Secretaria • de Estado Extraordinária da Juventude (Sejuv-MS), Conselho Regional de Administração e Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial e Industrial

No dia 27 de junho, a diretoria da ACICG reuniu• -se com o prefeito Alcides Bernal para expor reivindicações dos comerciantes de vários bairros. No Centro, as prioridades eram questões ligadas ao Projeto Reviva Centro, à necessidade de instalação de videomonitoramento e à falta de estacionamento. Já na avenida Júlio de Castilho, a reclamação foi quanto ao recapeamento do asfalto que alterou a altura da via

Desde que abriu sua loja de embalagens na avenida Coronel Antonino, na década de 1980, Paulo de Mattos Pinheiro viu assaltos, tiroteio e até mortes no local. Em 2016, falando sobre sua experiência como empresário na região, ele lembra que as cenas de violência só diminuíram quando comerciantes ali estabelecidos decidiram somar forças e tomar uma atitude. Unindo-se à ACICG para dar voz às suas reivindicações, eles se mobilizaram junto aos moradores e à polícia. “A verdade é que as pessoas tinham medo de comprar aqui. Por sua localização na saída para Cuiabá, essa região era famosa pelos assaltos, homicídios, disputas entre gangues e uso de drogas. Hoje, a realidade é outra graças ao policiamento ostensivo feito com três motos e uma viatura. Os policiais são nossos aliados, inclusive agimos para ajudá-los. Colaboramos na compra de capacetes, contribuímos na reforma de veículos e cobramos do governo um aumento salarial compatível para eles.” Empreendedores de outros bairros também estão se aliando à ACICG para cobrar melhorias no combate à violência, contou o comerciante. Dos 16 Conselhos de Segurança de Campo Grande, pelo

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PAULO DE MATTOS Na Coronel Antonino, atuando em favor do coletivo

menos quatro têm envolvimento direto do empresariado e essa união também vem sendo usada na troca de boas ideias: “Na Júlio de Castilho, os empresários criaram um excelente grupo de divulgação da região pelo WhatsApp. Queremos implantar o mesmo aqui”, revelou. Satisfeito com os resultados, o comerciante mudou sua rotina e reserva uma parte do tempo dedicado aos negócios para se envolver ainda mais nos problemas comunitários. Longe de ser perda de tempo, ele garante que essa atitude traz ganhos. “Minha rede de contatos se ampliou muito ao resgatar antigos valores do comércio, baseado na relação de confiança, respeito e ajuda mútua”, reforçou Mattos que, além de trabalhar no comércio de embalagens, também é presidente do Conselho de Trânsito, vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central e dirigente no Rotary Club. “O mundo não tem mais lugar para o individualismo. A tendência é agir pensando no coletivo”, resume.

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os problemas enfrentados pelos lojistas. Um deles foi a falta de entendimento de algumas empresas sobre como cumprir as exigências em relação à adequação de sistemas informatizados.

de Campo Grande reuniram-se em 31 de julho na sede do Sebrae. O objetivo do encontro foi criar um grupo de trabalho para planejar açþes em benefĂ­cio daqueles que querem abrir seu primeiro negĂłcio, principalmente jovens. A ideia se inspirou no “Minha Primeira Empresaâ€?, iniciativa lançada no Estado de GoiĂĄs.

A maioria dos empresårios da Coophavila ade• riu à Campanha Compre Aqui, de 1 a 11 de agosto. o

Após entendimento com o Procon, a ACICG con• VHJXLX TXH DWp R ÀQDO GH QmR KRXYHVVH PXOWD

,GHQWLĂ€FDGDV FRP SODFDV banners e cavaletes, as em-

como penalidade aos empresĂĄrios que ainda nĂŁo tinham cumprido a Lei no 12.741/2012. A nova regra determinou que estabelecimentos comerciais discriPLQHP QD QRWD Ă€VFDO RV LPSRVWRV HPEXWLGRV QR SUHço dos produtos e serviços. Para obter a concessĂŁo, a entidade levou ao ĂłrgĂŁo de defesa do consumidor

O comerciante Lodomilson Alexandre, que atua no ramo de farmĂĄcias na Coophavila desde 1990, sĂł vĂŞ vantagens nas promoçþes que a ACICG faz nos bairros: “O consumidor percebe que nĂŁo precisa se deslocar ao centro para encontrar produtos de qualidade pelos melhores preçosâ€?. Atento Ă s oportunidades, ele conta que, em maio de 2015, vendeu em um dia da promoção “Dia sem Impostoâ€? o equivalente a trĂŞs dias e meio de movimento normal. “Quando vi o projeto, fiquei empolgado e procurei os atacadistas para negociar descontos e poder participar. Foi um sucesso. Lotou de gente, muitos cruzaram a cidade em busca de medicamentos porque viram as notĂ­cias na TV. A mĂ­dia ficou em cima das minhas lojas.â€? Sobre a crise econĂ´mica, o empresĂĄrio aposta que o comĂŠrcio de bairro pode sofrer menos que o dos shoppings. “O aluguel ĂŠ mais barato e os gastos com funcionĂĄrios sĂŁo menores, pois vocĂŞ nĂŁo paga vale-transporte, por exemplo.â€? E complementa: “Ainda ĂŠ cedo para mensurar quanto a crise vai nos afetar, mas o bairro tem mais possibilidade de suportar. A tendĂŞncia ĂŠ que o consumidor deixe cada vez mais de ir ao shop156

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LODOMILSON ALEXANDRE Na Coophavila, apostando nas oportunidades

ping e ao centro, pois suprir as necessidades na comunidade representa economia com deslocamento, estacionamento etc. Por isso, o comĂŠrcio na Coophavila estĂĄ se fortalecendoâ€?. Com visĂŁo empreendedora, Lodomilson tem uma trajetĂłria de sucesso em seu ramo. Trabalhando em farmĂĄcia desde os 14 anos de idade, deixou a cidade de Pacaembu (SP) e veio para Campo Grande, em 1988. “Cheguei aqui com a cara e a coragem. Inicialmente eu e minha ex-esposa montamos uma farmĂĄcia no Jardim das Perdizes na ĂŠpoca da expansĂŁo populacional. Fomos os pioneiros lĂĄ e atĂŠ hoje ainda existe farmĂĄcia naquele local. Depois apostamos na Coophavila.â€? Atualmente, com população em torno de 30 mil pessoas, a regiĂŁo continua crescendo junto com o empresĂĄrio, que jĂĄ abriu sua segunda farmĂĄcia, ĂŠ membro do conselho da Rede Farmais, do grupo BR Farma, e diretor na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Dirigentes da ACICG estiveram em Brasília no dia • 20 de agosto para gestionar com a bancada federal

presas participantes tiveram aumento nas vendas de atĂŠ 200% ao oferecer variados benefĂ­cios aos clientes durante o perĂ­odo de promoção. A iniciativa fez parte do projeto ACICG e Sebrae nos bairros, que leva conhecimento e capacitação a empreendedores de vĂĄrias regiĂľes da cidade. Em ação do mesmo projeto, nos meses de julho e agosto de 2014, empresĂĄrios da Vila Pioneira, Moreninhas, Coophavila e Aero Rancho participaram da palestra “Como aumentar suas vendas atravĂŠs das redes sociaisâ€?. Com o consultor e publicitĂĄrio Edgar da Silva Ramos, aprenderam como criar um site e discutiram sobre o uso da internet para fomentar negĂłcios, alĂŠm de receber dicas de gestĂŁo, FRQWH~GRV H GH FRPR PHGLU UHVXOWDGRV H LGHQWLĂ€FDU novas oportunidades.

de Mato Grosso do Sul voto pela extinção da multa de 10% sobre o FGTS paga por empregadores ao governo em caso de demissĂŁo sem justa causa. O Projeto GestĂŁo Viva começou em agosto de • 2013, com açþes previstas atĂŠ 2017, incluindo

Edna Ferreira de Souza participou de vĂĄrios cursos promovidos pela ACICG no conjunto Moreninhas, onde ĂŠ proprietĂĄria de uma loja de roupas. “Eu sempre gostei muito de me manter atualizada, por LVVR DFKHL yWLPR DSUHQGHU VREUH Ă X[R GH FDL[D HODboração de preços de venda e estratĂŠgias de atendimento.â€? Ao falar como conheceu e se associou Ă ACICG, a comerciante, natural de FĂĄtima do Sul (MS), tambĂŠm relembra fatos de sua histĂłria pessoal e da Moreninha 2, bairro onde mora desde 1989, TXDQGR FKHJRX UHFpP FDVDGD FRP XPD Ă€OKD QRV braços e a garra e determinação herdadas do pai, agricultor no distrito de Culturama. “A Moreninha 2 jĂĄ tinha delegacia, posto de saĂşde e banco, mas o povo ainda sofria pela falta do asfalto. Era sĂł buraco e barro.â€? Naquele tempo, Edna trabalhou por dez anos vendendo roupas de casa em casa e conhecia a Associação Comercial porque frequentava a ColĂ´nia de FĂŠrias. “Logo que regularizei minha situação FRPR HPSUHViULD SURFXUHL D HQWLGDGH SDUD PH Ă€OLDU A base das vendas aqui ĂŠ por meio de crediĂĄrio e eu precisava da segurança jurĂ­dica do SCPCâ€?, conta. E complementa: “Tenho o maior respeito pela ACICG porque em 2015 eu acompanhei o esforço deles aqui no bairroâ€?. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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EDNA FERREIRA Nas Moreninhas, fazendo histĂłria no comĂŠrcio

Sobre a atual crise econĂ´mica, ela analisa: “A verdade ĂŠ que se estabeleceu um pânico de fazer dĂ­vida. O consumidor tem medo de nĂŁo conseguir pagar, por mais oferta, preços e condiçþes que vocĂŞ ofereça. Eu estou na seguinte situação: vou esperar um pouquinho para ver o que acontece. Tenho visto empresas idĂ´neas baixando as portas. Em 26 anos de trabalho, eu nunca vi nada igualâ€?, FRPHQWD (P VXD RSLQLmR R Ă€P GD LQIRUPDOLGDde seria um excelente caminho para melhorar a economia. “O grande problema ĂŠ que os demais comerciantes passam a ter uma concorrĂŞncia desleal. Para vocĂŞ se tornar empresĂĄrio tem um custo, mas vale a pena. Eu nĂŁo me arrependo, nĂŁo.â€? *UDoDV j SURĂ€VVmR GH FRPHUFLDQWH (GQD IRUPRX-se advogada e garantiu os estudos de suas duas Ă€OKDV ´)RL QR FRPpUFLR TXH HX PH VXVWHQWHL DWp DTXL H SRU LVVR GRX WDQWR YDORU j PLQKD SURĂ€VVmR E tenho a Associação Comercial e Industrial como uma grande parceira.â€? 157


WUHLQDPHQWRV RĂ€FLQDV SDOHVWUDV FRQVXOWRULDV FDUDYDQDV H FDPSDQKDV SDUD TXDOLĂ€FDU FRPHUFLDQWHV de micro e pequenas empresas da regiĂŁo central. A iniciativa, que nasceu para atuar em convergĂŞncia ao projeto de revitalização proposto pela prefeitura para essa regiĂŁo (em especial a rua 14 de Julho), foi pensada para buscar soluçþes de inovação, gestĂŁo e tecnologia que tornassem as empresas mais competitivas. Os trabalhos iniciais envolveram uma pesquisa com os consumidores e empresĂĄrios para LGHQWLĂ€FDU SRQWRV IRUWHV H IUDFRV H SODQHMDU PHOKRrias. Na primeira etapa do projeto, um grupo de empresĂĄrios participou de missĂŁo tĂŠcnica na cidade de Francisco BeltrĂŁo, no ParanĂĄ, onde os comerciantes se mobilizaram para formar uma associação. Motivados, voltaram da viagem decididos a tornar o centro de Campo Grande uma referĂŞncia em empreendedorismo. Em outubro, diretores da ACICG e do CJE reuni• ram-se com a SecretĂĄria Nacional de Juventude, Se-

Entre 21 e 25 de outubro, o Projeto Abre Vagas • capacitou 220 pessoas em cinco dias de treinamento sobre os seguintes temas: autoestima, relacionamento inter e intrapessoal, maneiras de atender com excelĂŞncia, tĂŠcnicas de vendas e importância do trabalho em equipe. Uma edição inĂŠdita do projeto contemplou o bairro Noroeste. Feito para atender a demanda do comĂŠrcio por empregos temporĂĄrios, R FXUVR LQFOXLX D GLVWULEXLomR GH FHUWLĂ€FDGRV GH FRQclusĂŁo. A apresentação do ex-protagonista do espetĂĄculo • Alegria do Circo de Soleil, Marcos Casuo, polarizou a atenção de mais de mil pessoas no auditĂłrio do Centro de Convençþes Rubens Gil de Camillo, na noite de 12 de novembro. Misto de palestra corporativa com espetĂĄculo circense, o evento encantou a plateia, incentivando todos a atingirem suas metas na vida pesVRDO H SURĂ€VVLRQDO $ LQLFLDWLYD GD $&,&* WHYH DSRLR do Sebrae, Faems, Fundac, Fundação de Turismo do Estado e outros parceiros.

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verine Macedo, para tratar de temas como a necessidade de linhas de microcrĂŠdito produtivo, redução da idade mĂ­nima de trabalho e diminuição da carga tributĂĄria. Dois meses antes, em agosto, a vinda a Campo Grande de Rodrigo Paolilo, representante da Conaje, para palestra no SeminĂĄrio Juventude e Empreendedorismo, motivou um encontro com a vice-governadora Simone Tebet em que foram discutidas açþes realizadas durante a Semana do Empreendedorismo. Nesse ano, vĂĄrias outras açþes e iniciativas movimentaram a pauta do CJE/ACICG. Entre elas, a palestra “Marketing Experiencial ou ExperiĂŞncia como Ferramenta de Marketingâ€? (com Marcelo Chiavone Pontes – professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing) no dia 27 de junho; a 1a edição do

CafĂŠ PolĂ­tico (com Herculano Borges, secretĂĄrio de Estado ExtraordinĂĄrio da Juventude, e a vereadora Juliana Zorzo) no dia 23 de julho; e o projeto “Inova CJE – Conhecimento para inovar, inovar para crescerâ€? encerrado no mĂŞs de outubro com a palestra “Onde a inovação pode levar sua empresa?â€? (ministrada por JosĂŠ Wanderley Scucuglia, proprietĂĄrio da Nastek – empresa com projeção internacional que nasceu em Campo Grande). Importante registrar tambĂŠm a enWUHJD IHLWD HP VHWHPEUR GH FHUWLĂ€FDGRV GH FRQFOXVmR do projeto EmpresĂĄrio Sombra, iniciativa da Semana de Empreendedorismo para jovens da Junior Achievement, associação educativa cujo objetivo ĂŠ despertar o espĂ­rito empreendedor ainda na escola.

Incluindo apresentaçþes de performances circenses, a palestra corporativa de Marcos Casuo encantou e motivou o público.

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Nas fotos, chegada do Papai Noel ao Centro, com distribuição de doces, brinquedos e atividades culturais, em 2013. A ação foi promovida pelo Conselho Comunitário de Segurança da Região Central, em parceria com a ACICG, Polícia Militar e Rotary Club.

Pelo segundo ano consecutivo, o início do Natal • para o comércio de Campo Grande foi marcado pela chegada do Papai Noel de helicóptero na praça do Rádio Clube, em 30 de novembro. A festa teve distribuição de doces e brinquedos, sendo a maior parte para entidades filantrópicas. Atividades lúdicas e culturais também foram disponibilizadas o dia todo. O evento marcou o lançamento do plano de policiamento do final do ano, organizado pelo Conselho Comunitário de Segurança da Região Central.

De 7 de novembro a 15 de dezembro, a Campanha de Recuperação de Crédito Nome Limpo atendeu quase 30 mil consumidores no balcão do SCPC. Os três primeiros dias de campanha aconteceram na Praça Ary Coelho. A ACICG contou com patrocínio da Boa Vista Serviços e o apoio da Prefeitura de Campo Grande, Câmara Municipal de Campo Grande, Conselho Comunitário de Segurança da Região Central, Sebrae, Caixa Econômica Federal e Câmara de Mediação e Arbitragem de Campo Grande.

No final do ano, o grande número de atestados • médicos apresentados por colaboradores preocupava empresários de Campo Grande. O problema levou 30 comerciantes a se reunirem na ACICG com o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, em 6 de dezembro para esclarecimentos sobre o assunto. Segundo levantamento do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central, de 1o a 10 de dezembro, 32 de 100 empresários pesquisados receberam pedidos de afastamento por atestados e um deles chegou a receber 18 de um único funcionário em três meses. Durante a reunião, os empresários também pediram mais agilidade no atendimento aos colaboradores nos postos de saúde, pois este era outro motivo alegado para as faltas no Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

trabalho. Para tratar da questão decidiu-se formar uma comissão de saúde composta de entidades patronais, representantes dos trabalhadores, Conselho de Medicina e Conselho Municipal de Saúde. Com a persistência do problema, em 13 de março de 2015, os diretores da ACICG, Roberto Oshiro e Adelaido Luiz Vila, e o superintendente Ulysses Conceição Filho, voltaram a procurar a Secretaria Municipal de Saúde.

Em 2014, no dia 16 de janeiro, um carro • VW Gol zero km foi sorteado na Praça Ary Coelho, como parte da Campanha “Comprar aqui é mais Natal”, realizada de 4 a 24 de dezembro. Além do carro, os participantes da campanha concorreram a vales-compras no valor de mil reais. Feita para fomentar as vendas no comércio, a promoção contou com apoio da Discautol, Faems, Sebrae, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado de MS. A ACICG, em parceria com a GVM Clínica de Me• dicina do Trabalho, iniciou 2014 disponibilizando, dentro da entidade, um posto de atendimento exclusivo de medicina do trabalho com valores diferenciados para empresas associadas. Na lista de serviços, exames admissional, demissional e periódico, além de programa de engenharia de segurança do trabalho. Ainda na área de saúde, foi firmada parceria com a São Francisco Odontologia oferecendo planos para empresas com dois ou mais funcionários ou sócios. A ACICG lançou em fevereiro seu programa de TV • ACICG em ação, no canal SBT, às segundas e quartas-feiras às 13h15. A proposta foi melhorar a comunicação da entidade com os empresários e dar maior visibilidade às ações institucionais. 159


A eleição de JoĂŁo Carlos Polidoro aconteceu • em 15 de abril, com representação de chapa Ăşnica

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intitulada “EmpresĂĄrios em Açãoâ€?. Marcada pela pre-

sença de vĂĄrias autoridades, associados, lĂ­deres sindicais e representantes polĂ­ticos, a posse festiva do triĂŞnio (2014-2017) foi realizada em maio, no Golden Class. Em entrevista Ă Revista Ação Comercial logo DSyV D SRVVH R QRYR SUHVLGHQWH DĂ€UPRX ´2 TXH PDLV me motiva ĂŠ a possibilidade de unir empresĂĄrios para defender causas comunsâ€?. Na primeira reuniĂŁo da gestĂŁo eleita, em 22 de maio, o presidente JoĂŁo Carlos Polidoro manifestou preocupação com a situação HFRQ{PLFD TXH VH UHĂ HWLX QD TXHGD GDV YHQGDV QR Dia das MĂŁes. Em agosto, durante o CafĂŠ com o Presidente, os empresĂĄrios presentes reforçaram a necessidade de se unir em torno da entidade.

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Em cerimĂ´nia festiva, JoĂŁo Carlos Polidoro assumiu a presidĂŞncia da ACICG ao lado de uma equipe de diretores comprometidos em fortalecer o associativismo. Acima, assinatura do termo de posse para o triĂŞnio 2014-2017 e diretoria da nova gestĂŁo. Ao lado, em 2016, reuniĂŁo comemorativa da conquista histĂłrica dos 6.000 associados.

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Compromissos cumpridos A festa de posse do triĂŞnio 2014-2017 foi realizada em 29 de maio, no Golden Class. Na passagem do cargo, Omar Aukar relembrou algumas conquistas de sua gestĂŁo, de 2011 a 2014, como a implementação de um posto de atendimento de medicina no trabalho, melhorias na estrutura da ColĂ´nia de FĂŠrias e mais de 20 mil pessoas atendidas em palestras, treinamentos e rodadas de negĂłcios. O nĂşmero de associados quase dobrou, SDVVDQGR SDUD HVWDEHOHFLPHQWRV Ă€OLDGRV Houve ainda a recuperação de R$ 17 milhĂľes com a Campanha Nome Limpo e R$ 1,3 milhĂŁo negociado por meio das semanas de conciliação promovidas em sua administração. Ao lado dos diretores que compĂľem a nova diretoria, o atual presidente JoĂŁo Carlos Polidoro – hĂĄ mais de dez anos na entidade como associado e diretor – apresentou compromissos e projetos jĂĄ cumpridos no decorrer de seu mandato. Um deles ĂŠ o ACICG Itinerante, criado para levar, por meio de uma van devidamente equipada, os principais serviços da entidade aos empresĂĄrios estabelecidos em bairros distantes do centro. O outro ĂŠ a implantação de uma cooperativa de crĂŠdito – Sicoob Aliança – inaugurada em 2015. O Conselho ComunitĂĄrio de Segurança da RegiĂŁo • Central realizou, em 30 de maio, a passeata “Segurança pĂşblica tambĂŠm ĂŠ problema seuâ€?, reunindo famĂ­lias que perderam parentes de forma violenta. CerFD GH SHVVRDV Ă€]HUDP XPD FDPLQKDGD SHGLQGR paz na cidade. A ação teve apoio da ACICG, Guarda Municipal, Associação de Cabos e Soldados da PolĂ­cia Militar, Conselho do ComĂŠrcio Central, MĂŁes da Fronteira e outros parceiros. Entre as reivindicaçþes, cobraram mais comprometimento das autoridades municipais e estaduais em açþes integradas de segurança pĂşblica.

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Em 5 de junho, a ACICG promoveu um encontro em sua sede para orientar mais de 70 empresĂĄrios, contadores e colaboradores sobre a Lei no 12.741/2012, que obrigou a discriminação de imSRVWRV HP GRFXPHQWRV Ă€VFDLV 7RGRV WLUDUDP G~YLGDV VREUH DV PXGDQoDV SDUD R FRPpUFLR H TXHVW}HV GH Ă€VAssociação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

calização, alĂŠm de discutirem sobre a importância de informar os tributos ao consumidor. O evento contou com o advogado tributarista e secretĂĄrio da ACICG, Roberto Oshiro, e o superintendente do Procon, Alexandre Rezende. O sorteio dos prĂŞmios da segunda edição da Cam• panha “Amor de viagemâ€? aconteceu em 28 de junho no Centro. Realizada de 1o de maio a 12 de junho para aumentar as vendas durante o Dia das MĂŁes e dos Namorados, a campanha contemplou trĂŞs casais com viagens para Porto Seguro (BA). A diretoria da ACICG comemorou a aprovação da • lei que universalizou o acesso do setor de serviços ao 6XSHUVLPSOHV ² UHJLPH VLPSOLĂ€FDGR GH WULEXWDomR TXH XQLĂ€FD RLWR LPSRVWRV HP XP ~QLFR EROHWR H UHGX] HP atĂŠ 40% a carga tributĂĄria das empresas. O avanço EHQHĂ€FLRX PLO HPSUHVDV HP 06 5HSUHVHQWDQGR os microempresĂĄrios, JoĂŁo Carlos Polidoro e Roberto Oshiro viajaram a BrasĂ­lia para atuar junto ao Legislativo e ao Executivo pelo aperfeiçoamento da legislação, acompanhando de perto tanto a aprovação no Senado, em julho, quanto a sanção da presidente Dilma Rousseff, realizada em 7 de agosto. O acesso a microcrĂŠditos para empreendedores • de atĂŠ 29 anos foi tema da primeira reuniĂŁo plenĂĄria ordinĂĄria de 2014 na nova gestĂŁo do CJE. Em julho, o projeto Inova CJE foi retomado com encontros para D TXDOLĂ€FDomR GH HPSUHViULRV GH TXDOTXHU SRUWH (P agosto, o Conselho foi um dos expositores na Feira do Empreendedor, que aconteceu no Centro de Convençþes e Exposiçþes Albano Franco, tendo o presidente, Marcos Silva, proferido a palestra “Jovens empresĂĄrios: quem somos e o que fazemosâ€?.

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Para movimentar o comĂŠrcio do centro, a ACICG realizou, em setembro, o evento “Moda na ruaâ€?, com palestras sobre beleza e moda, show, ĂĄrea kids e desĂ€OH FRP GLYHUVRV looks primavera-verĂŁo. Atendendo reivindicação dos lojistas, a ação organizada com apoio de diversos parceiros ofereceu uma renovação completa no visual, com direito a “banho de lojaâ€?, para a vencedora do concurso de transformação realizado durante o evento. Depois de protestos dos empresĂĄrios, prejuĂ­zos • ao comĂŠrcio e diversas reuniĂľes entre a ACICG e o 161


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Com a presença dos governadores AndrĂŠ Puccinelli e Reinaldo Azambuja, recĂŠm HOHLWR QR Ă€QDO GH XP jantar festivo reuniu a diretoria SDUD FRPHPRUDU RV GHVDĂ€RV vencidos no ano.

SRGHU S~EOLFR HP VHWHPEUR GH Ă€QDOPHQWH D rua Maracaju ganhou 174 vagas de estacionamento equipadas com parquĂ­metros. Muitos contratempos aconteceram desde que a reivindicação foi feita pelos lojistas, em 2012, como forma de amenizar a carĂŞncia de vagas agravada pela demanda provocada por serviços pĂşblicos instalados na regiĂŁo. Cinco empresĂĄrios da rua Maracaju jĂĄ haviam fechado as portas quando um acordo para atender a solicitação dos empresĂĄrios IRL Ă€UPDGR FRP D $JHWUDQ HP MXOKR GH PDV sĂł efetivado mais de um ano depois por problemas administrativos da prefeitura.

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A Revista Ação Comercial recebeu moção de congratulaçþes da Câmara Municipal em 9 de outubro. A homenagem reconheceu a relevância da publicação por divulgar notĂ­cias de interesse dos empresĂĄrios e consumidores. A ACICG, em parceria com a Câmara de ComĂŠr• cio e IndĂşstria Brasil-China, organizou no mĂŞs de outubro, a Caravana para a Feira de CantĂŁo (a terceira maior cidade da China), que contou com um milhĂŁo de metros quadrados e 59 mil estandes com 150 mil produtos expostos. A maior parte da delegação da ACICG tinha interesse no setor de mĂłveis, decoração temĂĄtica, artigos para festas e presentes. Em 2015, a missĂŁo empresarial levou representantes de nove empresas sul-mato-grossenses Ă Feira de CantĂŁo. Dividida em trĂŞs fases, a missĂŁo teve quinze dias de duração. A primeira fase foi voltada aos segmentos de eletroclĂ­nica, iluminação, informĂĄtica, 162

construção civil, automotores, entre outros. Na segunda, foram visitados segmentos de brinquedos, mĂłveis, consumo e presentes; e, na Ăşltima etapa, vestuĂĄrio, tapeçaria, alimentos, produtos farmacĂŞuticos e veterinĂĄrios. A Associação passou a contar FRP XP SURĂ€VVLRQDO HVSHFLDOL]DGR HP FRPpUFLR H[terior para auxiliar associados interessados em realizar negĂłcios e gerenciar a operação de importação e exportação. O II Baile do Hawai reuniu 800 pessoas na ColĂ´nia • de FĂŠrias com atraçþes musicais, decoração temĂĄtica e uma farta mesa de frutas, em 15 de novembro. Uma sessĂŁo itinerante da Câmara Municipal foi • realizada na sede da ACICG em 26 de novembro com a presença de empresĂĄrios e 15 vereadores para abordar temas relacionados Ă classe empresarial. Na ocasiĂŁo, foi assinado Termo de Cooperação para estabelecer parceria nos processos de criação de leis com impacto nas atividades do setor produtivo. Reviva Centro, reforma da feira indĂ­gena, lanchĂłdromo da antiga rodoviĂĄria e instalação de videomonitoramento no centro foram alguns temas discutidos.

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3DUD DVVHJXUDU R VXFHVVR QDV YHQGDV GH Ă€QDO GH ano, diversas açþes foram programadas envolvendo marketing, segurança, recuperação de crĂŠdito e treinamento. Com o slogan “Compartilhe seu Natalâ€?, a campanha publicitĂĄria sorteou dois carros zero km contemplando um consumidor e o lojista Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


apoio do Governo do Estado, Faems, Amas, Sinpetro e outras empresas parceiras.

onde foi feita a venda. A iniciativa, que ofereceu tambĂŠm uma viagem ao colaborador responsĂĄvel pelo atendimento, teve apoio do Governo do Estado, Sinpetro e Amas. Em ação anterior, de 3 a 8 de novembro, a Campanha de Recuperação de CrĂŠdito Nome Limpo reuniu quase 700 empresas na Praça Ary Coelho para que, aproximadamente, 17 mil clientes limpassem seus nomes. JĂĄ no dia 19 de novembro, no Centro de Convençþes Rubens Gil de Camillo, cerca de 600 colaboradores, por meio de uma palestra com especialistas, foram inspirados a buscar melhores resultados por meio de foco, ambição e conhecimento. Na ĂĄrea de segurança, dezenas de pessoas foram Ă Praça do RĂĄdio Clube no dia 29 de novembro para receber o Papai Noel no lançamento do Plano de Policiamento Especial SDUD R Ă€QDO GR DQR TXH FRQIRUPH DQXQFLDGR FLQFR dias antes em reuniĂŁo na ACICG, teve reforço no nĂşmero de policiais.

Renato Paniago, diretor da ACICG, e AndrĂŠ Mo• retto, presidente do Conselho do ComĂŠrcio Central, foram empossados respectivamente como representante vogal e suplente na Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul, em 2 de fevereiro. Uma homenagem ao ex-presidente da ACICG, JosĂŠ • Oliva Filho (gestĂŁo 14/1/1982-19/2/1984), foi realizada em 24 de fevereiro na sede da entidade, com a presença de seus familiares. Na ocasiĂŁo, uma placa foi entregue a sua esposa, Alda Oliva, e o presidente JoĂŁo Carlos Polidoro relembrou o trabalho de Oliva, sobretudo no estabelecimento do serviço de proteção ao crĂŠdito e na construção da ColĂ´nia de FĂŠrias. Em visita Ă Assembleia Legislativa em 27 de fe• vereiro, o presidente JoĂŁo Carlos Polidoro convidou o deputado estadual Junior Mochi, presidente da Casa, para visitar a ACICG e participar de uma reuniĂŁo da diretoria. “Essa aproximação ĂŠ importante para dialogarmos sobre os projetos que tramitam na Assembleia e afetam diretamente os empresĂĄriosâ€?, DĂ€UPRX

Em 2015, a ACICG iniciou o ano com • 5.200 associados, informou a Revista Ação Comercial do mĂŞs de abril.

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O sorteio dos dois carros Up zero km da campanha “Compartilhe seu Natalâ€? aconteceu em 19 de MDQHLUR QD 3UDoD $U\ &RHOKR 2V EHQHĂ€FLDGRV IRUDP R consumidor Rodrigo Gomes e o Auto Posto Norte Sul. O colaborador que fez o atendimento, Jumael Ferreira do Nascimento, ganhou uma viagem para o Rio Quente Resorts, em Caldas Novas-GO. O evento teve

Centenas de empresĂĄrios, colaboradores e mem• bros de entidades de classe participaram da “Caminhada contra a Dengue e a Chikungunyaâ€?, em 27 de fevereiro, no centro da capital. A ação foi feita pela ACICG em parceria com o Conselho ComunitĂĄrio de Segurança da RegiĂŁo Central e a Sesau.

Em circulação desde novembro de 2007, a REVISTA AĂ‡ĂƒO COMERCIAL foi criada para divulgar informaçþes de interesse dos associados. Com cerca de 90 pĂĄginas e tiragem de 6 mil exemplares a publicação foi repaginada em julho de 2012, incluindo entrevistas com membros da ACICG, histĂłrias e dicas de empreendedores de sucesso, alĂŠm de novidades sobre eventos e oportunidades de cursos e treinamentos para os empresĂĄrios. Na casa das 40 ediçþes, a Revista Ação Comercial ĂŠ distribuĂ­da pelos correios e, em versĂŁo digital, no site da entidade. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Canal de comunicação

*XLOKHUPH $Ă€I 'RPLQJRV FDSD GD HGLomR Qo 37 da Revista Ação Comercial, recebe do presidente JoĂŁo Carlos Polidoro exemplares da publicação.

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Em fevereiro, o primeiro secretårio Roberto Oshiro • participou da cerimônia de assinatura do decreto que instituiu o Programa Bem Mais Simples Brasil, em BraVtOLD )DYRUiYHO j GHVEXURFUDWL]DomR 2VKLUR DÀUPRX que a nova medida facilitou a vida dos empresårios e DMXGRX D HYLWDU IUDXGHV H HUURV QR ÀVFR

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A ACICG deu mais um passo como interlocutora e articuladora dos empresårios junto à Câmara dos Vereadores. Em 3 de março, o primeiro-secretårio e o superintendente da ACICG, Roberto Oshiro e Ulysses Conceição Filho, respectivamente, solicitaram ao vereador Mårio CÊsar, presidente da Câmara, a operacionalização do Termo de Cooperação para acompanhamento e articulação dos projetos que tramitam no legislativo municipal. O termo jå havia sido assinado em novembro de 2014, permitindo que ACICG fosse informada sempre que estiver em trâmite qualquer projeto de lei ou matÊria de impacto no setor do comÊrcio, indústria e serviços.

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Em 10 de março, a ACICG e a Câmara Municipal lançaram a campanha “Embarque nessa! Visite o Centro Comercial do Oeste. Invista nessa ideia!â€? SDUD UHTXDOLĂ€FDU R HVSDoR GD DQWLJD URGRYLiULD EHQHĂ€FLDQGR HPSUHVDV Oi LQVWDODGDV $ DomR IRL UHcebida com esperança por moradores e empresĂĄrios da regiĂŁo, que torcem para ver o comĂŠrcio voltar a prosperar.

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A primeira edição do CJE Itinerante, em 17 de março, abordou prĂĄticas empreendedoras para professores e tutores de Ensino a Distância da Rede Estadual de Ensino. A ação aconteceu no Centro de EduFDomR 3URĂ€VVLRQDO (]HTXLHO )HUUHLUD /LPD No inĂ­cio do ano letivo, a ACICG, em parceria • com a Fundação Dom Cabral, ofereceu curso on line de especialização em GestĂŁo de NegĂłcios com aulas presenciais mensais na sede da entidade. Os interessados tiveram possibilidade de realizar mĂłdulo opcional na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Em abril, outra iniciativa para aperfeiçoamento

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O diretor Ricardo Teixeira representou a ACICG no “Dia de Combate ao Contrabandoâ€?, evento realizado em BrasĂ­lia, em 3 de março, para discutir mecanismos

de enfrentamento ao crime que custa R$ 100 bilhĂľes por ano aos cofres pĂşblicos.

Com as bandeiras do Movimento #JuntosFaremos, a ACICG foi às ruas para pedir açþes em prol da retomada do crescimento.

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dos associados foi o convĂŞnio com a Universidade EstĂĄcio de SĂĄ para viabilização de pesquisas e cursos de pĂłs-graduação. No ano anterior, a edição 2014 GR 'HVDĂ€R 8&'% $&,&* SURMHWR YROWDGR D DOXQRV do Ăşltimo ano do Ensino MĂŠdio ou de cursinhos prĂŠ-vestibulares) premiou o comerciĂĄrio Raphael de Lima Bueno, da empresa NC Transportes, com bolsa de estudos integral no curso de Arquitetura e Urbanismo. Em março, o diretor Fernando Pontalti Amorim • representou a ACICG na posse da nova presidĂŞncia da Associação Comercial de SĂŁo Paulo.

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Desde março, a ACICG acompanhou com preocupação os desdobramentos do projeto de lei do Governo Federal sobre a desoneração da folha de pagamento de funcionårios das empresas de 56 setores econômicos.

#JuntosFaremos Por meio de uma campanha permanente que norteia as açþes da ACICG, o Movimento #JUNTOSFAREMOS surgiu diante do anseio da sociedade por transformaçþes polĂ­ticas. O projeto reforça posicionamentos que a entidade sempre defendeu, inclusive pela livre iniciativa, livre exercĂ­cio de qualquer atividade econĂ´mica e liberdade de trabalho. De acordo com o presidente JoĂŁo Carlos Polidoro, a uniĂŁo dos empresĂĄrios defende o respeito Ă s leis, ao Estado e aos cidadĂŁos, com foco no combate a todas as formas de corrupção. O #JUNTOSFAREMOS carrega seis bandeiras em defesa dos empresĂĄrios e dos cidadĂŁos. 1. FIM DA CORRUPĂ‡ĂƒO: maior investimento na educação de qualidade e instrução sobre a corrupção; mais transparĂŞncia nas decisĂľes pĂşblicas e aplicação das verbas; rigidez no acompanhamento dos representantes pĂşblicos; combate ao “jeitinhoâ€? para burlar o que ĂŠ correto e justo; prevenção da prĂĄtica da corrupção em todos os setores (polĂ­tica, trabalho, escola); combate ao nepotismo; transpaUrQFLD QR Ă€QDQFLDPHQWR GH FDPSDQKDV 2. MENOS IMPOSTOS: maior transparĂŞncia na aplicação dos tributos arrecadados; divulgação permanente e atual da aplicação do imposto arrecadado;

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O Movimento #JUNTOSFAREMOS foi lançado • em abril para chamar o setor empresarial a participar do cenĂĄrio polĂ­tico e econĂ´mico, propondo mudanças necessĂĄrias Ă retomada do desenvolvimento. Em 12 de abril, uma passeata chamou a atenção da sociedade para as propostas da entidade que nĂŁo tem partido, mas bandeiras. A ACICG propĂ´s a formação de um grupo de tra• balho para discutir a redução do nĂşmero de vereadores em Campo Grande como parte das iniciativas pela diminuição das despesas pĂşblicas. Na Câmara de Vereadores, o assunto começou a ser discutido em maio. Durante reuniĂŁo da diretoria em maio, a ACICG re• cebeu a superintendente do Procon, Rosimeire CecĂ­lia da Costa, que ouviu as solicitaçþes dos empresĂĄrios e convidou a entidade a participar de um mutirĂŁo reuQLQGR DJHQWHV Ă€QDQFHLURV UHVSRQViYHLV SHORV SDUFHOD-

declaração transparente e imparcial das decisĂľes pĂşblicas; diminuição no nĂşmero de impostos. 3. GESTĂƒO PĂšBLICA EFICAZ: gestĂŁo mais participativa; avaliação de desempenho e de resultados; adequação de cargos e salĂĄrios pĂşblicos alinhados Ă função, com meritocracia; prestação de contas mais transparente e atual; modernização da gestĂŁo pĂşblica, combate Ă burocracia atrasadora; administração por objetivos. 4. MAIS SEGURANÇA: maior efetivo nas ruas; melhor treinamento do efetivo; aplicação das penas das leis para todos; educação contra a violĂŞncia; medidas preventivas e punitivas; defesa Ă igualdade de direito entre os cidadĂŁos respeitando as diversidades. 5. NOVA POLĂ?TICA: abertura para debater ideias e compartilhar as decisĂľes; integração social e apoio Ă democracia participativa; combate ao monopĂłlio SROtWLFR Ă€P GD UHHOHLomR Ă€VFDOL]DomR GRV VHUYLoRV pĂşblicos em todas as instâncias. 6. FIM DA IMPUNIDADE: autonomia do MinistĂŠrio PĂşblico; ressarcimento aos cofres pĂşblicos de valores desviados; elevação da pena para crimes de corUXSomR FRQFXVVmR H SHFXODWR TXDOLĂ€FDomR FULPLQDO das açþes corruptas e seus corruptores; elevação do tempo para progressĂŁo de pena; invalidação dos direitos polĂ­ticos dos criminosos.

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mentos de compras em diversos estabelecimentos. A proposta seria ajudar os devedores a parcelarem seus débitos, usando o crédito de forma sustentável. A parceria entre ACICG e Procon é antiga, pois, na sede da Casa do Empresário, funciona um posto de atendimento voltado preferencialmente à pessoa jurídica – o Procon Empresarial.

O PROCON EMPRESARIAL é destinado prioritariamente às demandas de pessoas jurídicas do setor comercial e industrial para facilitar a solução de questões entre empresários e seus fornecedores, sendo aberto também ao atendimento de pessoas físicas. Criado em 15 de abril de 2011, o órgão foi resultado de uma parceria entre a Associação Comercial e Industrial e o Procon/MS. Para Luiz Fernando Buainain, presidente da entidade à época, este foi um grande avanço, pois atendeu à pessoa jurídica, que também é consumidora e necessita de orientação e mediação em determinadas situações. O estabelecimento do ponto de atendimento do Procon dentro da Associação Comercial foi uma iniciativa pioneira no Brasil.

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Serviço diferenciado Em auditórios ou rodas de conversa, os Encontros de Negócios se consolidaram como oportunidades de troca de experiências entre empresários a partir da apresentação da trajetória de empresas dos mais diversos ramos. Na foto maior, em 2013, palestra com Ueze Elias Zahran, do Grupo Zahran.

• Com auditório lotado, o 21 Encontro de Negócios apresentou palestra em 21 de maio com José o

Thomaz Filho, um dos proprietários da lanchonete Thomaz Lanches. Em anos anteriores, outros empreendedores apresentaram suas experiências, a exemplo de: Luiz Humberto Pereira, da rede Comper; Fábio Ângelo Bigolin, da Alvorada Construção e Acabamento; Maria Vilma Ribeiro Rotta, da Portal Itatiba; Solange Brum, da rede O Boticário; Ueze Elias Zahran, da Copagaz e TV Morena; e Elaine Trino, da Imobiliária Casa X. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Em Campo Grande, o Dia da Liberdade de Im• postos (DLI), em 25 de maio, teve participação das drogarias Farmais e AmĂŠrica, na Coophavila; do Auto Posto Shiraishi 5, na avenida JĂşlio de Castilho; e da Autoescola Primeira Opção. Naquela data, os estabelecimentos venderam mercadorias sem a cobrança de impostos como ação conscientizadora sobre o imSDFWR GRV WULEXWRV SDJRV QR SUHoR Ă€QDO GRV SURGXWRV e serviços. “Uma sociedade conscientizada poderĂĄ cobrar de seus representantes o retorno dos imposWRV TXH WRGRV SDJDPRVÂľ DĂ€UPRX 5REHUWR 2VKLUR No DLI foram vendidos cinco mil litros de gasolina, sendo que o preço do litro caiu de R$ 3,19 para R$ 1,82. Cerca de 500 tipos de medicamentos genĂŠricos foram comercializados com descontos que chegaram a 55%, e as aulas de direção, sem a cobrança do imposto, baixaram de R$ 65,00 para R$ 29,91. A ação teve apoio do Sinpetro/MS, CJE e CDL Jovem Campo Grande. Em 2015, a ACICG continuou participando ati• vamente das discussĂľes sobre a revitalização do cen-

A revitalização do centro Ê um assunto que hå pelos menos três dÊcadas divide a opinião dos empresårios. Com o passar do tempo, a Associação Comercial vem servindo como espaço de mobilização da classe e de diålogo com o poder público. Em 1987, por exemplo, a entidade promoveu assembleia geral para debater e votar a proposta de construção de um calçadão na rua 14 de Julho. A maioria foi contråria à ideia, alegando prejuízo nas vendas em decorrência da proibição do estacionamento. Em dezembro de 1989, com a inauguração do Shopping Campo Grande, a polêmica ideia do calçadão foi retomada e ainda encontrou resistência por parte dos proprietårios de lojas. O Projeto REVIVA CENTRO foi a mais recente iniciativa para embelezar a região central. A proposta, inspirada no projeto Cidade Limpa implementado em São Paulo a partir de 2007, foi transformada na Lei Complementar no 161 de 20 de julho de 2010, prevendo a revitalização da rua 14 de Julho e vias transversais, desde a avenida Fernando Corrêa da Costa atÊ a avenida Mato Grosso, com instalação de rede subterrânea de energia, ampliação de passeios públicos e outras melhorias de responsabilidade do poder público que ainda aguardam efetivação.

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tro. Em 26 de maio, a entidade sediou a primeira reunião de consulta pública realizada pela prefeitura para o projeto Reviva Centro. Participou tambÊm da segunda audiência pública promovida na Câmara Municipal, em 10 de julho. Para o primeiro-secretårio Roberto Oshiro, a grande preocupação seria planejar muito bem antes de começar qualquer obra na rua

Um novo centro?

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Dia da Liberdade de Impostos: ação conscientizadora sobre o impacto dos tributos QR SUHoR Ă€QDO GRV SURGXWRV e serviços. Ao lado, integrantes do movimento em um dos postos de combustĂ­vel participante da promoção.

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14 de Julho, evitando que os comerciantes sofressem como aconteceu na avenida Júlio de Castilho. Naquele local, muitos perderam tudo por falta de planejamento da prefeitura. Pedindo que o poder público cumprisse sua parte, o presidente do Conselho do Comércio Central, André Moretto comentou que apenas a classe empresarial atendeu aos requisitos exigidos, como a adequação das fachadas. “Nenhuma de nossas reivindicações foi atendida, como as adaptações nos estacionamentos e o cumprimento de leis que foram aprovadas, entre outros fatores”, DÀUPRX 2 SUHVLGHQWH -RmR &DUORV 3ROLGRUR UHVVDOWRX que os empresários impactados diretamente pelas obras deveriam se envolver ao máximo, participando de reuniões para serem ouvidos e orientados. A ideia seria encontrar uma solução em conjunto para os problemas. Idealizado em 2009 e transformado na Lei Complementar no 161/2010, o Projeto Reviva Centro foi criado para resgatar os valores da região central, fortalecendo a economia e os aspectos sociais, além de programar e incentivar ações culturais e ambientais. O Mercadão e a Orla Ferroviária foram alguns pontos contemplados pelo Projeto. Conhecida como Reviva Centro II, a segunda parte teve custo estimado em US$ 56 milhões. Rogério Mandelli Bisi, gerente-técnico do Depar• tamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil para as áreas de MS, MT e PR, ministrou palestra sobre Governança Corporativa Aplicada às Cooperativas de Crédito, em 17 de junho, na sede da ACICG. Empresários e representantes locais e de Dourados de cooperativas, como o Sicoob, Sicredi, OCB e Uniprime, participaram do encontro. Bisi defendeu as cooperativas de crédito como uma ERD VROXomR SDUD RV HPSUHViULRV QR PRPHQWR ÀQDQceiro vivido pelo Brasil, além de destacar a força com TXH HVVD QRYD DOWHUQDWLYD HVWDYD VH ÀUPDQGR QR PHUcado. O gerente também apontou os microempreendedores individuais (MEIs) como o segmento que mais gera empregos. A ACICG anunciou que a partir de 3 de setembro contaria com um Posto Avançado GH $WHQGLPHQWR GR 6LFRRE ² VLVWHPD ÀQDQFHLUR FRRperativo com mais de 2,9 milhões de associados e 2,2 mil pontos de atendimento no Brasil. A Associação Comercial constatou que 90% do • comércio dos bairros Itamacará e Universitário e do 168

prolongamento da avenida Guaicurus não estariam se desenvolvendo por problemas com segurança. A VLWXDomR IRL YHULÀFDGD DSyV SHVTXLVD IHLWD FRP empresários da região durante nova edição do projeto ACICG nos Bairros, entre maio e junho. Para enfrentar o problema, vários encontros foram promovidos com representantes comunitários, Polícia Civil, Conselho Tutelar e Ministério Público. Um Conselho de Segurança formado pelos moradores foi criado e uma agenda de capacitações organizada para atender aos empreendedores. Em junho, o desembargador do Tribunal Regio• nal do Trabalho Amaury Rodrigues Pinto esteve na sede da entidade para esclarecer dúvidas sobre o projeto de lei que trata das novas regras de terceirização.

Propondo soluções O CONSELHO POLÍTICO E SOCIAL (Cops) é um órgão consultivo e de assessoramento criado pela ACICG para desenvolver estudos e debates entre políticos e empresários sobre temas ligados à cidade, ao Estado e ao Brasil. Pela proposta, o convite é feito a lideranças de diferentes partidos e ideologias que conheçam bem a realidade e os problemas de Campo Grande. Essas pessoas são chamadas a participar de reuniões na Casa do Empresário, onde colocam seus pontos de vista e ajudam a propor soluções para determinados problemas. As alternativas discutidas no Cops podem ser sugeridas ao poder públiFR SDUD DXPHQWDU VXD HÀFLrQFLD H PLQLPL]DU gastos, com medidas em curto, médio e longo prazos. Para João Carlos Polidoro, presidente da ACICG, a contribuição do Conselho é extremamente importante e estabelece parâmetros de como atuar para superar a crise: “Estamos passando por um momento conturbado e precisamos reunir pessoas dispostas a pensar em soluções para caminharmos para a frente”. O Pacto Juntos por Campo Grande, que norteia a sociedade para uma nova política feita de forma compartilhada com a sociedade, foi uma iniciativa idealizada a partir de reuniões do Cops.

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Em 24 de junho, o ministro da Secretaria da Micro H 3HTXHQD (PSUHVD *XLOKHUPH $Ă€I 'RPLQJRV HVWHYH em Campo Grande para apresentar a 300 empresĂĄrios o Projeto de Lei Crescer sem Medo, que na ĂŠpoca ainda estava sendo analisado no Congresso Nacional. Criado para melhorar a sobrevivĂŞncia e o progresso dos pequenos negĂłcios em um momento de retração HFRQ{PLFD R SURMHWR SUHYLD PRGLĂ€FDo}HV QD OHJLVODção, inclusive com novos limites e tabelas para enquadramento no Sistema do Simples. Na abertura do evento, os membros do Conselho PolĂ­tico e Social (Cops) tomaram posse nos seus cargos.

de Camillo, em 25 de junho. Com recursos de ilusionismo, humor e mĂşsica, a plateia, formada por empresĂĄrios e colaboradores, recebeu uma injeção de ânimo para pensar positivamente na solução de conĂ LWRV SHVVRDLV H SURĂ€VVLRQDLV

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Em junho de 2015, a Casa do EmpresĂĄrio recebeu o ministro *XLOKHUPH $Ă€I 'RPLQJRV apoiando-o na divulgação do Projeto Crescer sem Medo. Durante almoço, a diretoria da ACICG apresentou as necessidades dos empresĂĄrios campo-grandenses por medidas favorĂĄveis Ă s atividades produtivas.

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Como transformar sonhos em realidades e fazer seu projeto de vida acontecerâ€?, ministrada pelo consultor Carlos Hilsdorf no Centro de Convençþes Rubens Gil

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A ACICG, em conjunto com Sebrae-MS e Fae• ms, promoveu a palestra “Atitudes Empreendedoras:

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Realizados periodicamente, os Almoços de Negócios favorecem a união dos associados e promovem maior proximidade com a Associação.

A campanha “Amor de Viagem” incentivou • A partir de julho, os empresários associados pas• os agentes do comércio para um esforço extra saram a contar com serviço gratuito de orientação nas vendas do Dia das Mães e dos Namorados. A consumidora Jesy Lopes Peixoto foi premiada com uma viagem para Buenos Aires, na Argentina, e o empresário e o colaborador do estabelecimento vencedor ganharam viagens para Maceió e Bonito, respectivamente. O sorteio aconteceu em 26 de junho.

A V Semana de Conciliação, de 29 de junho a 7 de julho, contabilizou 415 audiências para soluFLRQDU FRQÁLWRV GH IRUPD SDFtÀFD HQWUH HPSUHVDV H consumidores. A taxa de sucesso foi de 74% e o valor recuperado para o comércio somou R$ 566.956,76. Crescendo em credibilidade, ano a ano, a iniciativa ÀUPD VH FRPR PHLR SDFtÀFR H HÀFD] SDUD D VROXomR GH FRQÁLWRV

especializada em marketing estratégico. Criada para favorecer inspiração, motivação e soluções, a “Clínica de Marketing” funciona como um serviço médico: o empresário agenda um horário e apresenta ao espeFLDOLVWD RV GHVDÀRV TXH YHP HQIUHQWDQGR HP VHX QHgócio. Após o diagnóstico, recebe algumas receitas e orientações para aplicar imediatamente e melhorar seu empreendimento. Caso necessário, um trabalho de consultoria mais detalhado é prescrito. A parceria é com o Sebrae/MS.

• Marcando presença na 1 Feira de Calçados, Couros e Vestuário de Mato Grosso do Sul, de 20 a 22 a

de julho, a ACICG organizou palestra gratuita sobre vitrinismo com Wellynton Meneses, professional coach em visual.

Mais um Almoço de Negócios com o Presiden- • Em 30 de julho, o Departamento de Comércio • te foi realizado no dia 30 de junho. Os encontros, Exterior (Comex) realizou a palestra “Como importar e iniciados no mês de abril, reúnem periodicamente na ACICG um pequeno grupo de empreendedores para um bate-papo com os diretores da casa. Compartilhar ações e serviços, colher sugestões e entender as necessidade de seus filiados são alguns objetivos da ação que tem contribuido para reforçar ainda mais a proximidade da entidade com a classe empresarial. 170

exportar produtos para a China”, voltada para pequenas e médias empresas. O evento instruiu empresários sobre transações com mais segurança e agilidade. Os palestrantes foram o gerente de Comércio Exterior da ACICG, Bacel Omari; a gerente de Negócios Internacionais do Banco do Brasil, Margarete Colombo; e o gerente comercial de Logística de Carga da Infraero, Richard Aldrin Custódio. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Mobilização e vigilância Em Campo Grande, a sociedade civil organizada vem participando cada vez mais dos Conselhos ComunitĂĄrios de Segurança. Vendo com otimismo o fortalecimento desses ĂłrgĂŁos, o presidente do Conselho ComunitĂĄrio de Segurança da RegiĂŁo Central, Adelaido Luiz Spinosa Vila, considera que a mobilização popular ĂŠ fator decisivo para que os governantes deem a devida atenção Ă Segurança PĂşblica. Em artigo publicado na Revista Ação Comercial de abril de 2015, o empresĂĄrio fez um diagnĂłstico da Segurança PĂşblica em Mato Grosso do Sul, historicamente tratada como uma pasta que representa gastos e nĂŁo investimentos. Como agravante, Adelaido apontou a omissĂŁo do governo federal nas fronteiras, para onde ĂŠ deslocada parWH GR LQVXĂ€FLHQWH HIHWLYR HVWDGXDO 2XWUR SUREOHma mencionado em seu artigo foi a população carcerĂĄria, percentualmente a segunda maior do Brasil e sustentada com recursos estaduais, embora grande parte dos detentos tenha cometido FULPHV IHGHUDLV FRPR FRQWUDEDQGR RX WUiĂ€FR de drogas. E complementou: “Quando vimos o anĂşncio de novas viaturas ou projetos, como o videomonitoramento, provenientes de convĂŞnios com a UniĂŁo, sabemos que nĂŁo representam nem uma pequena parte do que ĂŠ tirado do nosso Estado para manter obrigaçþes da UniĂŁoâ€?. A comunidade mobilizada e vigilante, na opiniĂŁo do empresĂĄrio, ĂŠ o Ăşnico meio de mudar a realidade. “NĂŁo ĂŠ mais aceitĂĄvel tanta displicĂŞncia com algo tĂŁo valioso como o direito Ă vida e Ă SURSULHGDGHÂľ DĂ€UPRX Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

PolĂ­cia Militar, responsĂĄvel pelo monitoramento preventivo da ĂĄrea central, e a instalação das 22 câmeras de videomonitoramento, alĂŠm da participação ativa do conselho nas sessĂľes da Câmara Municipal para discutir assuntos da regiĂŁo, como o Reviva Centro. Integrando comĂŠrcio e comunidade, o Conselho ComunitĂĄrio de Segurança da RegiĂŁo Central de Campo Grande-MS ĂŠ composto por voluntĂĄrios e atua em parceria com a ACICG, polĂ­cias civil e militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Conselho do ComĂŠrcio Central. Superando as expectativas da CBMAE de Campo • Grande, o 5 MutirĂŁo da Conciliação Empresarial, duo

rante o mĂŞs de agosto, negociou mais de R$ 1 milhĂŁo por meio de 486 audiĂŞncias realizadas com 99,56% de sucesso.

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No dia 13 de agosto de 2015, em reuniĂŁo que contou com a participação do presidente da Associação Comercial de Dourados (Aced), Antonio Luiz 1RJXHLUD IRUDP GLVFXWLGDV TXHVW}HV VREUH D Ă€OLDção Ă Federação das Associaçþes Empresariais de MS (Faems). Entendendo que o funcionamento do sistema de associaçþes comerciais deve ter sua força na base com entidades independentes, livres e harmĂ´nicas entre si; e considerando situaçþes que FRORFDYDP HP FRQĂ LWR HVVHV SULQFtSLRV FRQFRUUHQGR FRP DV SUySULDV Ă€OLDGDV S{V VH HP YRWDomR R desligamento da entidade estadual. Com aprovação unânime, a decisĂŁo de atuação independente foi comunicada por correspondĂŞncia Ă Faems, Ă CACB, Ă administração pĂşblica e outras entidades relacionadas.

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Por meio do Conselho de Segurança, a ACICG sediou em agosto uma reunião com representantes da Segurança Pública. Com a presença da perita da polícia japonesa Hisami Ohashi, especialista em polícia comunitåria, foram apresentados os resultados do projeto desenvolvido para melhorar a segurança no centro. Durante o encontro, o presidente do Conselho de Segurança, Adelaido Vila, relatou conquistas, como a criação da 5a Companhia Independente de

Para falar sobre segurança comunitåria, esteve na ACICG, a perita da polícia japonesa Hisami Ohashi. Na foto, com o diretor Adelaido Vila e o presidente João Carlos Polidoro.

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A força do cooperativismo

com a inauguração da AgĂŞncia Sicoob dentro da ACICG. Com todos os serviços de um banco, a uniGDGH IRL FULDGD SDUD JDUDQWLU QRYDV FRQGLo}HV Ă€QDQceiras com custos inferiores aos do sistema convencional. A iniciativa ĂŠ fruto de parceria entre a ACICG, Sindicato do ComĂŠrcio Varejista de CombustĂ­veis, LuEULĂ€FDQWHV H /RMDV GH &RQYHQLrQFLD GH 0DWR *URVVR do Sul (Sinpetro), Sindicato do ComĂŠrcio Varejista de Produtos FarmacĂŞuticos (Sinprofar), Associação Sul-Mato-Grossense de Atacadistas e Distribuidores (Asmad) e Federação do ComĂŠrcio de Mato Grosso do Sul (FecomĂŠrcio-MS).

Com a inauguração do SICOOB ALIANÇA na sede da ACICG, os empresĂĄrios de Campo Grande passaram a ter facilitado o acesso a produtos e serviços bancĂĄrios sem aplicação de taxas abusivas de mercado. BenefĂ­cio possibilitado pelo fato de o sistema nĂŁo WHU R OXFUR FRPR Ă€QDOLGDGH SULQFLSDO HPERUD RIHreça todos os serviços de um banco convencional, como conta-corrente, crĂŠdito, investimento, cartĂľes, previdĂŞncia, consĂłrcio, seguros, cobrança bancĂĄria etc. Por se tratar de uma sociedade de pessoas, outra vantagem ĂŠ que se tornando cooperado, o lojista ou qualquer pessoa fĂ­sica passa a ser dono, ou seja, par-

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Uma das grandes conquistas do ano para os • empresårios associados deu-se em 3 de setembro,

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Na solenidade de inauguração da agência Sicoob Aliança, João Carlos Polidoro fala aos convidados sobre a importância da iniciativa para os negócios locais. Na foto menor, Polidoro e a presidente do Sicoob Central MT/MS Aifa Naomi Uehara de Paula, comemoram a conquista após descerramento da placa que marca o início das atividades da nova unidade cooperativa.

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WLFLSD GDV GHFLV}HV GH SROtWLFDV RSHUDFLRQDLV H DR ÀP de cada ano, pode receber os lucros gerados. Com quase três milhþes de associados, mais de dois mil pontos de atendimento espalhados pelo Brasil e expressivo crescimento do patrimônio líquido, o Sicoob (Sistema de Cooperativas de CrÊdito do Brasil) reúne resultados que o credenciam como o maior VLVWHPD ÀQDQFHLUR FRRSHUDWLYR GR SDtV (P &DPSR

Grande, a unidade sediada na ACICG nasceu com 59 sĂłcios-fundadores e jĂĄ nos trĂŞs primeiros meses de atuação duplicou o nĂşmero de correntistas. Os principais clientes do Sicoob Aliança sĂŁo empresas interessadas em reduzir custos nas emissĂľes de boletos e obter taxas mais atrativas para capital de JLUR H Ă€QDQFLDPHQWRV Durante a inauguração do Sicoob, em 3 de setembro, o presidente da ACICG, JoĂŁo Carlos Polidoro, comentou sobre os primeiros passos para colocar HP SUiWLFD HVVD QRYD IRUoD Ă€QDQFHLUD j FODVVH HPpresarial. “Visitamos as sedes do Sistema em CuiabĂĄ, Londrina e MaringĂĄ e nos contaminamos com o desejo de replicar os exemplos de sucesso em nossa capital. O que nos motiva ĂŠ saber que os cooperados sĂŁo os proprietĂĄrios, por isso colocamos muito empenho nesse projeto.â€? O pontapĂŠ inicial para a implementação da Cooperativa foi dado na gestĂŁo do ex-presidente Omar Aukar, que assumiu a coordenação da ComissĂŁo de Constituição do Sicoob Aliança. AlĂŠm de todos os benefĂ­cios, a agĂŞncia permite aplicar na comunidade local os resultados Ă€QDQFHLURV REWLGRV

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Acima, instalaçþes do Sicoob Aliança, inaugurado dentro da Associação Comercial para ser parceiro do lojista. Ao lado (da esquerda para a direita), JosÊ Gilberto Petinari, Antonio Oliveira, João Carlos Polidoro, Aifa Naomi Uehara de Paula, Omar Aukar e Clademir Salmoria na 1a Assembleia Geral da cooperativa em 24 de junho de 2016.

Seis palestras foram realizadas ao longo do dia para orientar as pessoas sobre como se preparar melhor para o ingresso no mercado de trabalho.

Em setembro, Mato Grosso do Sul foi repreO presidente da Associação Comercial e Indus- • • sentado por cinco empresĂĄrios durante o 2 FĂłrum trial de RondonĂłpolis (MT) esteve na sede da ACICG o

em 4 de setembro. Na ocasião, foi recebido pelo presidente João Carlos Polidoro, pelo primeiro-secretårio Roberto Oshiro, pelo diretor do SCPC, Renato Paniago, pelo gerente de ComÊrcio Exterior, Bacel Omari, e pelo superintendente Ulysses Conceição Filho.

Nacional CACB, em Florianópolis (SC). De Campo Grande, quatro integrantes da ACICG: João Carlos Polidoro (presidente), Roberto Oshiro (primeiro-secretårio), Ulysses Conceição Filho (superintendente) e Fernando Pontalti Amorim (diretor). De Dourados, participou o presidente da Associação Comercial, Antonio Nogueira.

• O 1 FeirĂŁo do Emprego realizado em 4 de setem- • Norteada pelo Movimento #JuntosFaremos, no bro atendeu cerca de oito mil pessoas na Praça Ary segundo semestre de 2015, a ACICG liderou divero

Coelho para disputar as mais de mil vagas de trabalho em todas as ĂĄreas e em todos os nĂ­veis de formação. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

sas manifestaçþes contra o aumento de impostos. Em agosto, articulou com parlamentares da banca173


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Nas reuniĂľes de diretoria, empresĂĄrios buscam meios de dialogar com o poder pĂşblico, intervindo em polĂ­ticas que prejudiquem a classe. O aumento de impostos ĂŠ pauta constante de anĂĄlise e discussĂŁo.

da federal de Mato Grosso do Sul na tentativa de impedir a aprovação da lei de reoneração da folha de pagamentos e divulgou os nomes dos polĂ­ticos que votaram a favor desse aumento de atĂŠ 150% nos tributos. Em novembro, empresĂĄrios associados se uniram a outras entidades para impedir que a Assembleia Legislativa aprovasse o aumento do ICMS SDUD SURGXWRV FRQVLGHUDGRV VXSpUĂ XRV H WDPEpP o Imposto sobre a TransmissĂŁo Causa Mortis e Doação, propostas pelo governo estadual. No âmbito municipal, em outubro, o presidente JoĂŁo Carlos Polidoro e o primeiro-secretĂĄrio Roberto Oshiro estiveram na prefeitura acompanhados pelo diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), representantes da CCR-MSVia e empresĂĄrios afetados pela duplicação do anel rodoYLiULR GH &DPSR *UDQGH ,QWHUHVVDGRV HP PRGLĂ€FDU o projeto inicial para melhorar a ligação entre os GRLV ODGRV GD SLVWD WRGRV Ă€]HUDP XPD VpULH GH VXgestĂľes e reivindicaçþes.

participação dos empresĂĄrios e da população na mudança do cenĂĄrio polĂ­tico. Acompanhado por secretĂĄrios municipais, o • prefeito Alcides Bernal esteve na sede da ACICG em 24 de setembro para entender a real situação econĂ´mica da cidade e, a partir daĂ­, sugerir soluçþes para que a capital voltasse a se desenvolver. JoĂŁo Carlos Polidoro se pronunciou dizendo que a equipe da ACICG estaria Ă disposição para ajudar a administração municipal. “NĂŁo queremos ver nossa cidade como estamos vendo nos Ăşltimos meses. Queremos ver o que vai acontecer daqui para frente, pois o tempo que a atual administração da cidade tem ĂŠ curto.â€? EmpresĂĄrios associados passaram a ter desconto • no armazenamento alfandegĂĄrio de cargas prove-

Projetos de lei que impactam diretamente a vida • dos empresårios passaram a ser discutidos conjunta-

nientes do exterior a partir de setembro, após convênio assinado com a Infraero. Quando feito no porto de Santos, o tempo para a liberação da carga chegaria a 60 dias. Em Campo Grande, a espera Ê de um a três dias.

mente pela Assembleia Legislativa e a ACICG. A medida começou a valer a partir da assinatura do Termo de Cooperação TÊcnica entre as instituiçþes, em 23 de setembro. Para o presidente João Carlos Polidoro, a assinatura desse convênio Ê um fato histórico que vai ao encontro do movimento #JuntosFaremos, lançado para defender as ideias da entidade e estimular a

Em setembro, a ACICG promoveu o VII Porco no Rolete da Colônia de FÊrias. O almoço reuniu 450 convidados, que aproveitaram a estrutura de lazer do clube, com quadras esportivas, piscinas, tobogãs, passeios a cavalo e campo de futebol, entre outras opçþes de lazer.

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Com um total de 17 hectares, a COLĂ”NIA DE FÉRIAS exige manutenção e investimentos constantes por parte da ACICG. Em 2005, a situação do clube era tĂŁo preocupante que sua conservação representava prejuĂ­zo de R$ 40 mil mensais Ă entidade. Em vez de vendĂŞ-la como se cogitou Ă ĂŠpoca, a gestĂŁo de Luiz Fernando Buainain (2005-2011) adotou estratĂŠgias para reverter a situação a exemplo da construção do Centro de Convençþes e Lazer Nelson Borges de Barros inaugurado em 2006. A ideia deu certo, pois a estrutura passou a gerar lucros em perĂ­odos de alta temporada. A partir da gestĂŁo de Omar Aukar (2011-2014), desde que atingiu cinco mil associados, a entidade deixou de cobrar pela aquisição de WtWXOR 1D DWXDO JHVWmR R GHVDĂ€R p JDUDQWLU VHJXrança e sustentabilidade ao clube, transformando-o em produto rentĂĄvel como o SCPC e com o menor LPSDFWR SRVVtYHO HQWUH RV EHQHĂ€FLDGRV

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BenefĂ­cio para o associado

PEDRO DANIEL Na ColĂ´nia de FĂŠrias, o colaborador mais antigo Esbanjando saĂşde e simpatia com quase 70 anos, Pedro Daniel de Anunciação ĂŠ o colaborador mais antigo da ACICG. Na ColĂ´nia de FĂŠrias, trabalha como tĂŠcnico em serviços gerais hĂĄ 36 anos sempre com um sorriso no rosto e disposição de dar inveja a muitos jovens. “Eu me lembro bem quando comecei a trabalhar aqui. Estava em frente Ă loja do Nelson Borges, no centro. Ele olhou bem para mim, me chamou lĂĄ dentro e disse assim: ‘Pedro, vamos Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

embora trabalhar na ColĂ´nia de FĂŠrias. Vamos lĂĄ!’. (X YLP H Ă€TXHL DTXL SDUD VHPSUHÂľ DĂ€UPD Ao falar sobre o passado da entidade, emociona-se DĂ€UPDQGR TXH IUHTXHQWHPHQWH p UHFRQKHFLGR SRU associados que conheceu quando eram crianças. 0XLWRV YROWDP FRP VHXV Ă€OKRV H VH OHPEUDP GHOH quando era carinhosamente chamado de “tiozinho do trenzinhoâ€?. Naquele tempo, Pedro conduzia a garotada por inesquecĂ­veis passeios no trenzinho da alegria, pela natureza exuberante do local. Em seu dia a dia, o funcionĂĄrio nĂŁo reclama de sair de casa Ă s 5h30 e retornar sĂł Ă s 20h. “Opero trator, recolho lixo, ajudo a rastelar as folhas da grama. Faço DWp SLQWXUD GH JXLD H PHLR Ă€R H TXDOTXHU RXWUR VHUYLoR que aparecer.â€? Detalhe: nunca faltou ao trabalho. Um dos segredos de tanta disposição talvez seja a ginĂĄstica laboral, que ĂŠ praticada pelos funcionĂĄrios da ColĂ´nia de FĂŠrias, trĂŞs vezes por semana antes do expediente.

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Acima, piscina do parque aquåtico da Colônia de FÊrias e a Festa da Linguiça, uma das promoçþes realizadas no clube. Ao lado, Pedro Daniel, o colaborador mais antigo da ACICG e, abaixo, o trenzinho da alegria que ele, por muitos anos, conduziu.

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O Projeto ACICG Itinerante foi lançado em • 23 de outubro para fortalecer o trabalho que jĂĄ vinha sendo feito em diversas regiĂľes da cidade pelo ACICG nos Bairros, com cursos, palestras e atendimen-

Mais perto do empresĂĄrio O ACICG ITINERANTE pode ser considerado uma evolução do projeto ACICG nos Bairros, que leva conhecimento e capacitação por meio de cursos desenvolvidos pela Escola de Varejo para proĂ€VVLRQDOL]DU R FRPpUFLR HP WRGDV DV UHJL}HV GD capital. Em sua versĂŁo mais recente – alĂŠm de serviços como os das clĂ­nicas de Marketing e ContĂĄbil, Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem e consultas ao SCPC – o ACICG Itinerante inclui tambĂŠm a realização de pesquisas com os comerFLDQWHV SDUD LGHQWLĂ€FDU H HQIUHQWDU SUREOHPDV TXH impedem o desenvolvimento das empresas. No primeiro semestre de 2015, a falta de segurança foi apontada como o principal entrave nos bairros Jardim ItamaracĂĄ, UniversitĂĄrio e Guaicurus. A so176

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Ao lado, unidade móvel do ACICG Itinerante. Abaixo, diretores da entidade aprovando o projeto que aumenta a proximidade com os associados; e o prefeito Alcides Bernal conhecendo o serviço pela explanação do presidente João Carlos Polidoro.

to das clĂ­nicas de Marketing e ContĂĄbil, alĂŠm da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem e consultas ao SCPC. A iniciativa contou com a parceria do Sicoob, CooperCard, SĂŁo Francisco SaĂşde e Boa Vista Serviços. lução encontrada foi promover a aproximação dos comerciantes da regiĂŁo com as polĂ­cias militar e civil, inicialmente por meio de reuniĂľes e debates. A participação ativa da comunidade resultou na criação de um Conselho de Segurança ComunitĂĄria. JĂĄ com relação ao Polo Industrial Oeste (saĂ­da para Aquidauana), no primeiro semestre de 2016, R $&,&* ,WLQHUDQWH LGHQWLĂ€FRX TXH DV SULQFLSDLV demandas eram quanto Ă falta de mĂŁo de obra TXDOLĂ€FDGD DOWRV LPSRVWRV H FXVWRV WUDEDOKLVWDV 3DUD VXSHUDU HVVDV GLĂ€FXOGDdes, a proposta da entidade foi prestar assistĂŞncia por meio da Escola de Varejo e viabilizar encontros com o Poder PĂşblico. Desde que foi lançado, em 23 de outubro de 2015, o projeto jĂĄ percorreu mais de dez bairros.

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0RDFLU TXDOLĂ€FDomR SURĂ€VVLRQDO SDUD GLIHUHQWHV S~EOLFRV

duas vezes ao mĂŞsâ€?. Em tempos de crise, Moacir explica por que o maior interesse gira em torno de assuntos como vendas, atendimento e liderança. “O poder de compra estĂĄ nas mĂŁos do consumiGRU 6y XP SURĂ€VVLRQDO TXDOLĂ€FDGR VDEH HQWHQGHU a necessidade do cliente. Essa compreensĂŁo ĂŠ fundamental para que o atendimento tenha excelĂŞncia. Como os empresĂĄrios estĂŁo enxugando custos, percebem a necessidade de uma lideranoD HĂ€FLHQWHÂľ MXVWLĂ€FD (P FRQIRUPLGDGH FRP RV padrĂľes de qualidade da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, as capacitaçþes promovidas pela ACICG tĂŞm contribuĂ­do para o FUHVFLPHQWR GRV SURĂ€VVLRQDLV H D GLQDPL]DomR GRV negĂłcios empresariais.

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Moacir Pereira Junior acompanhou a histĂłria da Escola de Varejo desde sua criação, quando o antigo auditĂłrio na sobreloja da ACICG foi transformado em espaço equipado para cursos de TXDOLĂ€FDomR SURĂ€VVLRQDO ´$R DVVXPLU VXD SULPHLra gestĂŁo, Luiz Fernando Buainain (2005-2011) decidiu ampliar os serviços para o associado. A iniciativa foi pioneira no Estado e uma das poucas no Brasil. Começamos com quatro salasâ€?, recorda o gestor formado em pedagogia e atuante hĂĄ mais de dez anos na instituição. Com o fortalecimento do comĂŠrcio nos bairros, a Escola de Varejo tambĂŠm foi levada a diferentes regiĂľes da cidade. “Dependendo do nĂşmero de pessoas, os treinamentos podem acontecer na prĂłpria van do ACICG Itinerante ou em espaços maiores, como igrejas ou escolas.â€? Outras modalidades de formação e reciclagem tambĂŠm sĂŁo disponibilizadas, a exemplo da Hora do Conhecimento, primeira de uma sĂŠrie de atividades gratuitas oferecidas aos associados. “Hoje atendemos diferentes pĂşblicos – de atendentes (frente de loja) e gerentes atĂŠ proprietĂĄrios de empresasâ€?, conta Moacir. Os participantes tambĂŠm VXJHUHP WHPDV DR SUHHQFKHU Ă€FKDV GH DYDOLDomR “Os assuntos mais pedidos sĂŁo abordados em minicursos de 12 horas ministrados por especialistas

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MOACIR PEREIRA JUNIOR 6y XP SURĂ€VVLRQDO TXDOLĂ€FDGR HQWHQGH D necessidade do cliente

&UHVFLPHQWR SURĂ€VVLRQDO H GLQDPL]DomR GDV DWLYLGDGHV HPSUHVDULDLV VmR PHWDV GRV SURJUDPDV GH FDSDFLWDomR H DSHUIHLoRDPHQWR oferecidos continuamente pela ACICG com participação de especialistas e aplicação de tĂŠcnicas motivacionais. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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A ACICG foi homenageada durante o SeminĂĄrio • de Administração e Empreendedorismo organizado pelo Conselho Regional de Administração de Mato Grosso do Sul, em novembro. Na categoria de organização privada, a homenagem foi em alusĂŁo ao Jubileu de Ouro dos 50 anos de regulamentação da SURĂ€VVmR GH DGPLQLVWUDGRU Mais de sete mil pessoas foram atendidas durante • a primeira semana da 10 Campanha Nome Limpo, a

de 16 a 20 de novembro de 2015. AlĂŠm dos mais de 850 estabelecimentos participantes, as empresas Ă guas Guariroba, Energisa, Anhanguera Educacional-Uniderp e Anita Shoes disponibilizaram pontos de atendimento na Praça Ary Coelho, oferecendo condiçþes especiais de negociação. O consultor da ACICG Normann Kallmus acom• panhou o general de Brigada JosĂŠ Fernando Iasbech, comandante da 9a RegiĂŁo Militar, em viagem a &XLDEi 07 D Ă€P GH FRODERUDU HP DOWHUQDWLYDV GH desenvolvimento entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso para as potencialidades do segmento madeireiro. A viagem foi desdobramento de uma palestra ministrada pelo general Iasbech Ă diretoria da ACICG em 8 de outubro. Na ocasiĂŁo, o militar relatou a GLĂ€FXOGDGH HP FRQVHJXLU GHVWLQR SDUD DV PDGHLUDV descartadas na regiĂŁo da construção da hidrelĂŠtrica de Sinop (MT). Kallmus sugeriu a transformação de parte da madeira em paletes que, transportados a partir de CĂĄceres, poderiam resultar em produto viĂĄvel de exportação se embarcados no porto de RosĂĄrio ou Buenos Aires, na Argentina, ou ainda em Nueva Palmira, no Uruguai. O Clube do Servidor Estadual (CSE) foi criado no • mĂŞs de outubro, pela parceria entre a ACICG e o GoverQR GR (VWDGR SDUD EHQHĂ€FLDU PDLV GH PLO VHUYLGRUHV com descontos de atĂŠ 50% nas compras de produtos em 46 estabelecimentos de diversos segmentos. Em novembro, o Projeto Abre Vagas disponibili• ]RX YDJDV JUDWXLWDV GH TXDOLĂ€FDomR DSHUIHLoRDPHQWR H SUHSDUDomR GH SURĂ€VVLRQDLV GHVHPSUHJDGRV SDUD D GHPDQGD GH WUDEDOKRV WHPSRUiULRV GR Ă€P GH ano no comĂŠrcio. Para os empresĂĄrios, propondo alternativas para melhorar as vendas e superar a crise, no mesmo mĂŞs de novembro, a Escola de Varejo pro178

Vantagens para o servidor O CLUBE DO SERVIDOR ESTADUAL (CSE) beneĂ€FLD VHUYLGRUHV GH &DPSR *UDQGH H GH RXWUDV cidades que estiverem em trânsito pela capital. Dependendo do estabelecimento, as vantagens podem incluir descontos, formas de pagamento diferenciadas e oferta de prĂŞmios. Os servidores sĂŁo avisados das novidades por e-mail marketing, redes sociais e aplicativos de mensagens. HĂĄ empresas parceiras nas ĂĄreas de serviços de troca de Ăłleo, mĂłveis prontos e planejados, alimentação, vestuĂĄrio, farmĂĄcias, Ăłticas, informĂĄtica, telefonia, escolas de idiomas e pacotes de viagens. A lista completa dos participantes pode ser conferida em www.acicg.com.br.

Cuidados com a saĂşde Exames admissionais, demissionais e periĂłdicos podem ser feitos no CENTRO MÉDICO DO TRABALHO (CEMET), que tambĂŠm realiza levantamento de riscos ambientais, implantação de programas de prevenção e formação, ciclos de palestras e programas de promoção da saĂşde. Maiores informaçþes e agendamento de exames, pelo telefone (67) 3312.5004 ou pelo e-mail medicina @acicg. com.br moveu uma palestra sobre inovação com o professor Victor Mirshawka JĂşnior, da Fundação Armando Ă lvares Penteado (FAAP-SP). Em linha semelhante, no mĂŞs de setembro, jĂĄ tinha estado em Campo Grande o diretor executivo da Fox Partners, Marcelo Camorim, de Goiânia (GO), para falar sobre como fazer uma reestruturação de sucesso em tempos de instabilidade econĂ´mica.

•

A partir de novembro, a ACICG passou a contar com um completo Centro MĂŠdico do Trabalho (Cemet), especializado em GestĂŁo de Medicina do Trabalho, Engenharia e Consultoria em Segurança. Em 11 de dezembro, a ACICG reuniu diretores • e parceiros em um jantar para comemorar as açþes realizadas pela Casa do EmpresĂĄrio durante 2015. Apesar da crise econĂ´mica e polĂ­tica, a entidade aumentou em 22% a quantidade de associados comAssociação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


provando a importância da união, sobretudo em momentos difíceis.

2 SODQR GH VHJXUDQoD SDUD DV IHVWDV GH ÀP GH DQR (Operação Fim de Ano Feliz) foi apresentado na sede da ACICG pelo Comando de Policiamento Metropoli-

tano em novembro e lançado em 2 de dezembro na Praça do Rádio Clube. As ações incluíram rondas a pé, montadas, em viaturas e bicicletas, contando com o apoio do Comando de Policiamento Especializado por meio do 18o Batalhão de Operações Policiais Especiais, do 19o Batalhão de Polícia Militar de Choque e dos alunos do Centro de Ensino, Formação e Aperfeiçoamento de Praças.

metro e duas motos CG 125 para premiar consumidores, lojistas e colaboradores de mais de 200 comércios da capital. A ganhadora do carro foi Juliana Salamene Gusso, que comprou e preencheu cupons na loja Doces Momentos. O atendente Guilherme Emetério Rodrigues e o estabelecimento ganharam uma moto cada.

Sorteio e entrega de prêmios da campanha GH ÀQDO GH DQR GD ACICG, que contou com a participação de mais de 200 estabelecimentos, em 2015.

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A campanha “Comprar Aqui é Mais Natal, da • ACICG”, sorteou um carro Volkswagen Up zero quilô-

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• Em 2016, mais um Work CafĂŠ voltado para gestores de pessoas foi promovido pela ACICG, em 30 de janeiro no Grand Park Hotel. “Qual o papel da liderança em contextos turbulentos?â€? foi o tema do treinamento ministrado pelo coach ClĂĄudio Queiroz, mestre em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e autor de diversos livros. Em 2015, temas de igual importância para a evolução dos empreendimentos jĂĄ tinham sido abordados por palestrantes de renome. Com MĂĄrcio Zeppelini, presidente do Instituto Filantropia (SP), em março os partiFLSDQWHV UHĂ HWLUDP VREUH ´&RPR VHU XP VHU VXVWHQWivelâ€?. JĂĄ no mĂŞs de setembro foi a vez de pensar a ĂĄrea de recursos humanos em duas palestras ministradas por Joceli Drummond (lĂ­der coaching em psicodrama) e Viviane Pettersen (representante do Meta e Vida

AnĂĄlise econĂ´mica Para ajudar os empresĂĄrios na compreesĂŁo do contexto econĂ´mico da capital, a ACICG produz boletins mensais com dados e anĂĄlises sobre desempenho do varejo e comportamento da inadimplĂŞncia. Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial, JoĂŁo Carlos Polidoro, “estas informaçþes auxiliam nas relaçþes comerciais e permitem aos empresĂĄrios embasar suas decisĂľes HP OHYDQWDPHQWRV FRQĂ€iYHLVÂľ 3RU PHLR GR EROHtim, os associados tambĂŠm tĂŞm acesso Ă s anĂĄlises do economista Normann Kallmus e Ă linha de tendĂŞncia – ferramenta que por meio de modelo matemĂĄtico possibilita reduzir impactos sazonais e avaliar perspectivas de comportamento.

On-line Para manter o associado bem informado, a ACICG utiliza diversos meios digitais como site, Instagran, Twitter, Facebook e Linkedin. AlÊm dessas ferramentas, o programa ACICG em Ação, veiculado pela televisão, amplia ao público em geral conteúdos relacionados à atuação da entidade. Inicialmente com duas transmissþes semanais pelo SBT, o programa que teve sua primeira edição em fevereiro de 2014, passou a ser veiculado tambÊm pela TV Globo, a partir de junho de 2016. No canal Youtube Ê possível acessar todos os programas jå editados. 180

Consultoria em RH) em torno do questionamento “O VHX 5+ HVWi SUHSDUDGR SDUD RV GHVDĂ€RV GH "Âľ

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O Boletim EconĂ´mico ACICG foi lançado em janeiro de 2016 para divulgar o Movimento do ComĂŠrcio Varejista (MCV), que ĂŠ um Ă­ndice apurado a partir da evolução dos dados do setor, englobando as transaçþes realizadas entre empresas e tambĂŠm entre consumidores e comĂŠrcio. De acordo com o primeiro boletim, o Natal de 2015 foi o pior dos Ăşltimos quatro anos. A tendĂŞncia de queda no movimento do comĂŠrcio no primeiro quadrimestre de 2016 foi de 14% em relação a 2015, e de 40% se comparado a 2012. Em abril, o MCV foi de 87 pontos, ou seja, cinco pontos inferiores a março, e 10 pontos abaixo do mesmo mĂŞs em 2015, quando registrou 97 pontos, segundo o informativo. Na reuniĂŁo de 2 de fevereiro, os associados sugeri• ram açþes prĂĄticas para tentar reverter a alta carga triEXWiULD FREUDGD GHVGH R Ă€QDO GH 8PD GDV FUtWLFDV foi quanto aos diversos ramos surpreendidos com a lista de novos itens afetados pelo aumento de impostos. “O empresĂĄrio estava preparado para uma situação e agora terĂĄ que pagar um imposto a mais em cima de seus produtosâ€?, criticou um associado. Na ocasiĂŁo, um comerciante parabenizou a todos pela postura indeSHQGHQWH H DĂ€UPRX ´VRPRV D &DVD GR (PSUHViULR H nĂŁo temos vinculação polĂ­tica. Precisamos mostrar Ă população de uma forma bem clara o quanto aumentou o valor a ser pago pelos impostosâ€?. No dia 18 de fevereiro, as discussĂľes avançaram no sentido de que os comerciantes conscientizassem seus clientes que, ao Ă€QDO DUFDP FRP D HOHYDomR GRV WULEXWRV A ACICG e representantes de diversas entidades li• deradas pelo Movimento PĂĄtria Livre entregaram em 16 de fevereiro ao Governo do Estado o documento intitulado “A sociedade nĂŁo suporta mais impostosâ€?. Como resposta, obtiveram a garantia de que o governador Reinaldo Azambuja nĂŁo iria trabalhar pela aprovação da CPMF, imposto sobre transaçþes bancĂĄrias extinto em 2007, mas que o governo federal tentava reativar por meio de projeto em trâmite no Congresso Nacional. &RQWUD HVVH LPSRVWR HVSHFLĂ€FDPHQWH QR PrV GH PDUço, a ACICG se uniu Ă Associação Comercial e Empresarial de Dourados em uma campanha que tomou as ruas por meio de outdoors SDQĂ HWDJHP H DGHVLYDJHP Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Para conscientizar a população sobre os altos im• postos cobrados pelo poder público, a ACICG inau-

Pagando duas vezes A instalação do impostômetro na Casa do Empresário reforça a batalha por menos impostos, uma das bandeiras do movimento #JUNTOSFAREMOS lançado em 2015. “O governo eleva os tributos a FDGD QHFHVVLGDGH RX GLÀFXOGDGH (VVD PHGLGD HPperra o desenvolvimento, prejudica os empresários, gera desemprego e afeta toda a sociedade. O povo não aguenta mais pagar a conta”, enfatizou o presidente João Carlos Polidoro. “O pior é quando a população paga duas vezes, pois, além do imposto, ela se vê obrigada a pagar serviço particular em muitos casos”, comentou o primeiro secretário da ACICG, Roberto Oshiro. “Com o valor desembolsado, deveríamos ter serviços de primeiro mundo.” Ao passar em frente à Casa do Empresário, os cidadãos que olham o impostômetro têm acesso, em tempo real, ao valor referente aos impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária nas três esferas de governo. e XPD ERD RSRUWXQLGDGH SDUD UHÁHWLU VREUH D importância de cobrar por seus direitos, já que a quantidade de tributos pagos nem sempre se reverte em serviços públicos de qualidade.

Na fachada da sede da ACICG, ponto central de Campo Grande, o impostômetro foi iluminado pela primeira vez no dia 3 de março de 2016, atualizando, a partir daí, em tempo real, o volume de tributos arrecadados nas esferas federal, estadual e municipal.

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gurou em 3 de março o impostômetro – painel eletrônico que mostra a arrecadação em tempo real no Brasil, em Mato Grosso do Sul e em Campo Grande. Instalado na fachada da Associação Comercial, o equipamento permite acompanhar o montante dos tributos a qualquer hora do dia. Em reunião nessa mesma data, o vice-presidente Luiz Fernando Buainain observou que, em 1986, a população trabalhava o equivalente a dois meses do ano para pagar impostos, enquanto agora trabalha cinco meses. Já Amadeu Ziliotto mencionou o contrabando como um entre os muitos problemas resultantes dos altos tributos, e o presidente João Carlos Polidoro acrescentou: “Esse crime gera competição injusta e causa enormes prejuízos ao empresário legalmente estabelecido”.

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O presidente do ObservatĂłrio Social de Campo • Grande, OtĂĄvio Jacques, e o vice-presidente, Hugo de Oliveira, representaram a ACICG no 7o Encontro Nacional dos ObservatĂłrios Sociais durante o FĂłrum TransparĂŞncia e Competitividade, em 10 de março, em Curitiba (PR).

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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a ACICG promoveu um evento com coquetel, palestra e apresentação artĂ­stica para 250 pessoas no Buffet Yotedy, em 10 de março. A palestrante foi a presidente executiva do LaboratĂłrio Sabin, LĂ­dia Abdalla, que falou sobre liderança feminina. Marcando tambĂŠm a data, durante todo o mĂŞs de março, a ACICG, em parceria com o Governo do Estado, ofereceu descontos de atĂŠ 50% em compras e serviços para 23 mil servidoras estaduais ativas e inativas. A Força Sindical de Mato Grosso do Sul e re• presentantes da ACICG e FecomĂŠrcio-MS convoca-

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Com quase seis mil associados, a ACICG compleWRX DQRV HP GH PDUoR FRQĂ€UPDQGR VXD UHSUHsentatividade em todas as ĂĄreas de empreendedorismo em Campo Grande.

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A Associação Comercial realizou, em 4 de abril, a primeira Roda Internacional de NegĂłcios com emSUHViULRV GRV VHWRUHV GH Ă RUHVWDV UHĂ RUHVWDGRUDV IDbricantes de cavacos, transporte e logĂ­stica do Brasil, Argentina, Paraguai e Dinamarca. O evento objetivou viabilizar negociaçþes entre empresĂĄrios do Estado e da empresa dinamarquesa Prammann LLC, que atua nos segmentos de fabricação de equipamentos mĂłYHLV H DXWRVVXĂ€FLHQWHV SDUD SURGXomR GH SDOHWHV GH madeira e na operação de cadeias de suprimento de cavacos para geração de energia sustentĂĄvel. Em 7 de abril, o deputado Beto Pereira foi convi• dado para ir Ă ACICG discutir sobre o projeto de lei de sua autoria prevendo a obrigatoriedade de Aviso de 5HFHELPHQWR GRV &RUUHLRV SDUD DV QRWLĂ€FDo}HV GH LQclusĂŁo do consumidor no cadastro negativo do SCPC. Convencido da importância de rever seu projeto para evitar prejuĂ­zos aos empresĂĄrios e consumidores bom pagadores, o deputado disse que estava aberto a receber sugestĂľes. Outro convidado nessa reuniĂŁo foi o presidente do Sindicato das Empresas de Asseio

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ram a imprensa para manifestar indignação com os acontecimentos envolvendo o governo federal em denĂşncias de corrupção e crime de responsabilidaGH Ă€VFDO (P GH PDUoR PHPEURV GDV HQWLGDGHV carregaram as bandeiras do movimento #JuntosFaremos pelas ruas para mostrar insatisfação com a situação econĂ´mica e polĂ­tica em todas as esferas do poder pĂşblico. Na mesma data, mais de trĂŞs milhĂľes de manifestantes em todo o Brasil pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff em

pelo menos 250 cidades, segundo estimativas da PolĂ­cia Militar.

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Comemorando o Dia Internacional da Mulher, em março de 2016, a ACICG promoveu coquetel com palestra sobre liderança feminina no espaço do Buffet Yotedy e, internamente, prestou homenagem às suas colaboradoras (foto ao lado).

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Roda Internacional de NegĂłcios reuniu empresĂĄrios GRV VHWRUHV Ă RUHVWDO GH transportes e logĂ­stica, em abril de 2016.

e Conservação do Estado de MS, Daniel FelĂ­cio, que comentou sobre o novo inciso da sĂşmula 448 do Tribunal Superior do Trabalho, prevendo pagamento de adicional de insalubridade em 40% para funcionĂĄrios que limpam banheiros pĂşblicos ou coletivos. Diversas medidas foram discutidas para evitar impacto negativo aos empregadores. A ACICG apoiou, por meio de patrocĂ­nio, a Corri• da contra a Corrupção, evento realizado pela PolĂ­cia Federal em 17 de abril para pedir mais autonomia e fortalecimento da instituição em todo o Brasil. Seguindo o plano de açþes contĂ­nuas da ACICG • pela redução de impostos, em 28 de abril, os associados discutiram sobre as articulaçþes em andamento com deputados dispostos a entrar nessa luta em favor dos empresĂĄrios. “A população precisa saber que todos nĂłs estamos pagando a conta pelos erros do governo. Empresas estĂŁo fechando e o desemprego sĂł aumentaâ€?, enfatizou um associado. Em 23 de abril, a Escola de Varejo realizou o “Semi• nĂĄrio Desenvolvendo as CompetĂŞncias do LĂ­der Diferenciadoâ€?. Com duração de oito horas, o evento trabalhou o impacto do autoconhecimento na atuação do lĂ­der e foi ministrado pelo professor ClĂĄudio Queiroz, de SĂŁo Paulo. A diretoria da ACICG apresentou um levanta• mento sobre a polĂ­tica tributĂĄria do Estado a quatro Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

deputados estaduais, durante reuniĂŁo na sede da entidade, em 29 de abril. O documento apontou equĂ­vocos graves sobre a forma como a polĂ­tica estadual vem sendo desenvolvida. Ao apresentar o relatĂłrio, o primeiro-secretĂĄrio Roberto Oshiro criticou as consequĂŞncias dos altos impostos pagos pelos empresĂĄrios como fator de agravamento da crise. “A arrecadação de ICMS do setor terciĂĄrio chega a 80% do total do Estado e os setores que menos FRQWULEXHP VmR RV TXH PDLV UHFHEHP LQFHQWLYRV Ă€Vcais. Precisamos mudar essa realidade com urgĂŞncia para impedir que haja mais empresas fechadas e mais trabalhadores demitidosâ€?, explicou. Os deputados presentes foram Junior Mochi (PMDB), Felipe Orro (PDT), professor Rinaldo (PSDB) e coronel David (PSC). Em 27 de abril, a diretoria da ACICG recebeu o • vereador Ayrton de AraĂşjo, autor do projeto de lei que impĂľe a obrigatoriedade da contratação de bombeiros em estabelecimentos comerciais ou eventos de grande concentração pĂşblica. Na ocasiĂŁo, a entidade voltou a se posicionar contra a aprovação da lei, que prejudicaria os empresĂĄrios com mais custos, alĂŠm de nĂŁo trazer benefĂ­cios sociais. Convidado para o debate, o major Alencar do Corpo de Bombeiros Militar explicou que jĂĄ existe legislação que estabelece exigĂŞnFLDV GH VHJXUDQoD VXĂ€FLHQWHV DRV HVWDEHOHFLPHQWRV R que descarta a necessidade de contratar bombeiros civis. 183


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A ACICG e o Tribunal de Justiça de Mato Gros• so do Sul inauguraram, em 29 de abril, o quinto Centro JudiciĂĄrio de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Estado, dentro da Casa do EmpresĂĄrio.

6ROXomR FRQVHQVXDO GH FRQĂ LWRV O CENTRO JUDICIĂ RIO DE SOLUĂ‡ĂƒO DE CONFLITOS E CIDADANIA (Cejusc) ĂŠ um espaço destinado j VROXomR GH FRQĂ LWRV GH IDPtOLD H FtYHLV FRP DWHQção especial Ă s demandas empresariais. InĂŠdita em Mato Grosso do Sul, a iniciativa ĂŠ tambĂŠm pioneira em nĂ­vel nacional dentro do sistema Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMAE), Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual (Pace) e Confederação de Associaçþes Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), pois esta ĂŠ a primeira vez TXH XPD HQWLGDGH UHSUHVHQWDWLYD GH FODVVH Ă€UPD esse convĂŞnio. A ACICG realiza trabalhos de conciliação desde 2009, quando foi implantada a Câmara de Mediação e Arbitragem de Campo Grande e tiveram inĂ­cio as audiĂŞncias de conciliação entre empresas e consumidores e tambĂŠm entre cidadĂŁos. A soma de todas as açþes de conciliação representa a compoVLomR GH FRQĂ LWRV TXH VRPDP TXDVH 5 PLOK}HV Mais de 12 mil pessoas foram atendidas e quase 11

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Com a presença de cerca de 150 pessoas, a cerimĂ´nia que marcou o inĂ­cio dos trabalhos da unidade contou com a participação de lideranças empresariais, diretores da entidade, conciliadores, desembargadores e autoridades. mil procedimentos foram abertos, com acordo em 83% dos casos. Para o segmento empresarial, a grande vantagem da cultura da conciliação e do entendimento ĂŠ a continuidade da relação, explica o presidente da CBMAE/ACICG, Roberto Oshiro. “O cliente continua consumidor e o fornecedor permanece na rede de abastecimento daquele comĂŠrcio. O conWDWR QmR VH URPSHÂľ DĂ€UPRX 2XWUR EHQHItFLR p D UDSLGH] QD VROXomR GH FRQĂ LWRV FRQWULEXLQGR SDUD diminuir os processos que sobrecarregam o poder judiciĂĄrio. O Cejusc atende pessoas fĂ­sicas e jurĂ­dicas. Os interessados devem comparecer Ă ACICG munidos de cĂłpias dos documentos pessoais, comprovante de residĂŞncia e documento que ateste o vĂ­nculo com a empresa reclamada; em casos de negociaçþes de dĂ­vidas, extratos, boletos, contratos e tambĂŠm o extrato de negativação no SCPC. Outros ramos do direito tambĂŠm podem ser atendidos, apĂłs anĂĄlise do caso.

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Famílias de empresários e colaboradores se con• fraternizaram na IV Festa da Linguiça, promovida pela ACICG. O evento realizado na Colônia de Férias marcou o Dia do Trabalho, comemorado em 1o de maio. Na reunião de 12 de maio, poucos dias antes • de tomar posse como senador, o vice-presidente da

Um representante no Senado O vice-presidente da ACICG, Pedro Chaves dos Santos Filho, assumiu, em 17 de maio, a cadeira no Senado anteriormente ocupada por Delcídio do Amaral, de quem era suplente desde 2010. Empresário atuante, Pedro Chaves é vice-presidente da ACICG e integrante do Conselho Político e Social (Cops). Formado em Ciências Econômicas e Engenharia Econômica, é pós-graduado em Economia na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo. Foi vice-presidente da Sociedade de Defesa do Pantanal (Sodepan) e vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Estado de Mato Grosso do Sul (Corecon-MS). Desde a década de 1970 atua no setor educacional privado. Foi fundador da Moderna Associação Campo-Grandense de Ensino (Mace), do Centro de Ensino Superior de Campo Grande (Cesup) e mantenedor da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Pedro Chaves foi reitor da Uniderp até outubro de 2006, quando a vendeu para a Anhanguera Educacional Participações S.A. 199

ACICG, Pedro Chaves, recebeu cumprimentos dos associados e pediu o encaminhamento das diversas demandas do comércio. Marcos Silva sugeriu criar uma comissão permanente para colher solicitações. O empresário Félix Irlando pediu atenção para a BR 163, “pois já estamos sendo cobrados pelo pedágio e ainda não temos os 10% construídos”.

No lançamento do Cejusc ACICG, destinado j VROXomR GH FRQÁLWRV GH família e cíveis, com atenção especial às demandas empresariais, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador João Maria Lós (foto maior), destacou a importância da conciliação. Na foto menor, ao lado, momento do descerramento da placa inaugural.

Pedro Chaves (à esquerda) recebe lembrança da ACICG e os cumprimentos do presidente João Carlos Polidoro. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Construído a partir de encontros entre representantes de vários segmentos, o Pacto Juntos por Campo Grande contou também com a participação de conferencistas que expuseram experiências de gestões compartilhadas. Nas fotos, senador Tasso Jereissati na abertura do movimento e palestra com o prefeito de Vitória (ES) Luciano Rezende.

Cerca de 400 lojas no • centro de Campo Grande

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fecharam suas portas do meio-dia às 13h, em 18 de maio, para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, empresários e colaboradores fizeram passeata pela rua 14 de Julho, do cruzamento com a avenida Afonso Pena até a rua Cândido Mariano, conforme o site Campo Grande News. Em apoio aos manifestantes, houve buzinaço.

gue, após ter participado de reunião representando a ACICG. João Carlos Polidoro elogiou a Agetran e outros órgãos no combate à violência no trânsito. No mês anterior, em maio, a ACICG havia aderido à Campanha Maio Amarelo, quando a sociedade foi alertada sobre a importância de adotar comportamento mais seguro e responsável para a preservação da vida. Mais uma etapa do Pacto Juntos por Campo • Grande foi cumprida em 9 de julho, com a participação de cerca de 200 representantes de movimentos da sociedade civil organizada, empresários e políticos, em evento no hotel Deville Prime. Na ocasião, o 186

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Em 3 de junho, o diretor Paulo de Mattos trans• mitiu informações a todos sobre o combate à den-

prefeito de Vitória (ES), Luciano Rezende, ministrou palestra sobre gestão compartilhada. Lançado oficialmente em 19 de maio, o Pacto vem sendo sistematicamente discutido em reuniões da ACICG. O objetivo é chamar a sociedade para a construção de novas diretrizes de desenvolvimento para a capital. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Por uma Campo Grande de todos Com a uniĂŁo de diversas entidades parceiras, o PACTO JUNTOS POR CAMPO GRANDE ĂŠ a proposta da ACICG que busca o envolvimento de toda a sociedade civil organizada e o engajamento do setor empresarial junto ao poder pĂşblico dentro de uma perspectiva de gestĂŁo compartilhada. Por meio da participação colaborativa de todas essas entidades, o Pacto produziu um documento – uma carta de intenção – que auxiliarĂĄ a gestĂŁo municipal a traEDOKDU GH IRUPD HĂ€FLHQWH SHOD HFRQRPLD VD~GH educação, assistĂŞncia social, segurança, pelo planejamento urbano e por vĂĄrios outros setores. O Pacto foi lançado em 19 de maio, em cerimĂ´nia no hotel Deville Prime para mais de 200 representantes da sociedade civil organizada que vem atuando na construção de novas diretrizes de desenvolvimento para a capital. Durante o evento, o senador Tasso Jereissati, propulsor da mesma ideia no Estado do CearĂĄ, ministrou palestra comentando sobre a importância do engajamento do setor empresarial junto ao poder pĂşblico. Desde o lançamento, outros encontros em torno da proposta foram realizados. Em 9 de junho, a ACICG iniciou um circuito de reuniĂľes semanais com representantes da sociedade civil, que receberam diversas informaçþes sobre o municĂ­pio. Houve encontros tambĂŠm na sede da Associação Comercial e Industrial, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) e na Associação dos NotĂĄrios e Registradores (Anoreg 06 D Ă€P GH GLVFXWLU H FROKHU VXEVtGLRV VREUH D FLdade. De acordo com o primeiro-secretĂĄrio Roberto Oshiro, a ideia ĂŠ que todos pensemos a cidade que Em 3 de junho, o senador Pedro Chaves este• ve na Casa do EmpresĂĄrio para trocar ideias sobre melhorias em projetos de interesse das micro e pequenas empresas, como o Crescer sem Medo e o Simples Nacional. Comentou que na semana anterior havia participado de reuniĂŁo com Guilherme $Ă€I 'RPLQJRV SUHVLGHQWH GR 6HEUDH TXDQGR IRL convidado a participar da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa. Na mesma reuniĂŁo do dia RV DVVRFLDGRV FRPHQWDUDP VREUH DV GLĂ€FXOGDGHV sofridas diante da tributação estadual, contra a qual Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

queremos deixar aos nossos descendentes, quais as opçþes possĂ­veis para transformar de fato a polĂ­tica DWXDO H HQFRQWUDU PHLRV HĂ€FD]HV GH DFDEDU FRP D LPRUDOLGDGH FRUUXSomR H LQHĂ€FLrQFLD GD DGPLQLVtração pĂşblica. O Pacto tambĂŠm passa por uma mudança cultural e de valores, fazendo prevalecer a verdade e a sensatez em detrimento das mentiras e vantagens pessoais que permeiam a polĂ­tica. “Para pensar nessas grandes questĂľes precisamos mobilizar fortemente a sociedade por meio de suas liderançasâ€?, explicou o gestor. Embora a população tenha necessidades imediatas em diversas ĂĄreas, a iniciativa pretende colaborar com planos em curto, mĂŠdio e longo prazos, de acordo com o presidente da ACICG, JoĂŁo Carlos Polidoro. “Mesmo em tempo de turbulĂŞncia polĂ­tica e econĂ´mica, nĂŁo podemos parar de trabalhar pelo municĂ­pio e, especialmente, pela economia que precisa retomar seu crescimento para continuar gerando empregos e rendaâ€?, DĂ€UPRX O Pacto Juntos por Campo Grande ĂŠ fruto do Movimento #JuntosFaremos, que direciona as açþes da Associação Comercial a partir de seis bandeiras defendendo uma Nova PolĂ­tica, a GestĂŁo PĂşblica (Ă€FD] R )LP GD ,PSXQLGDGH R )LP GD &RUUXSomR Menos Impostos e Mais Segurança. A necessidade de um projeto envolvendo toda a sociedade para o bem da cidade surgiu durante as reuniĂľes do Conselho PolĂ­tico e Social da ACICG (Cops), formado por administradores, polĂ­ticos e pessoas preocupadas com a situação da cidade em diversas questĂľes econĂ´micas e sociais.

a ACICG vinha lutando na esperança de ver alguns atos revogados. No mĂŞs seguinte, em 1 de julho, os associados de• fenderam a presença ativa da ACICG em todas as reuo

niĂľes de elaboração do plano diretor. De acordo com JoĂŁo Carlos Polidoro, seria preciso redobrar a atenção a questĂľes que pudessem impactar o empresariado. Ao SHGLU D SDODYUD D FRQVHOKHLUD /XFLDQH &RVWDGHOH DĂ€UPRX que a ACICG lutou para fazer parte das seis conferĂŞncias previstas e assim defender os interesses do associado. 187


Durante reuniĂŁo em 27 de julho, a Associação Co• mercial e Industrial formalizou parceria com a Santa

das mais antigas e respeitadas de Campo Grande, possibilita a comercialização de planos de saúde com preço acessível aos empresårios associados, seus colaboradores e familiares. Vital para a assistência à população, a Santa Casa de Campo Grande atende a cerca de 20 mil pessoas por mês, realizando, em mÊdia, 2,5 mil cirurgias. Em sua atual gestão, a instituição vem passando por medidas de reestruturação que incluem, entre outras, construção de novos ambulatórios adultos e pediåtricos, ampliação do número de leitos e melhorias no centro cirúrgico. Com o acordo, a ACICG espera tambÊm que o maior hospital de Mato Grosso do Sul dê preferência aos fornecedores e comerciantes estabelecidos em Campo Grande nas licitaçþes para compras de materiais. Segundo Esacheu Cipriano Nascimento, presidente da Santa Casa, o hospital movimenta entre R$ 5 e R$ 6 milhþes por mês com a compra de grande variedade de produtos, como alimentos e diversos tipos de materiais e suplementos.

Casa de Campo Grande para comercialização de plano de saúde. O acordo entre as duas entidades,

Na foto menor, os presidentes da Santa Casa e da ACICG assinam o documento de formalização da parceria entre as duas entidades. Ao lado, fachada principal do hospital.

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A ideia de criação da Santa Casa de Campo Grande tem inĂ­cio em 1917 com a organização de uma comissĂŁo encarregada de recolher doaçþes SDUD VXD YLDELOL]DomR &RQVWLWXtGD RĂ€FLDOPHQWH HP D 6RFLHGDGH %HQHĂ€FHQWH GH &DPSR Grande, nome original da mantenedora do hospital, iniciou a construção do prĂŠdio em 1924 sendo que o mesmo entrou em funcionamento em 1928, dois anos apĂłs a fundação da ACICG. 1R Ă€QDO GH R OLYUR GH DWDV GD $&,&* WUD] um registro sobre a aprovação, em assembleia, de uma doação em gĂŞneros na "generosa importância de 50 mil rĂŠisâ€? feita pelos associados Ă instituição. Segundo documentos histĂłricos da Santa Casa disponĂ­veis em seu site, a instituição foi presidida por, pelo menos, dois ex-presidentes da ACICG: Eduardo Olympio Machado, em 1932; e Aikel Mansour, de 1947 a 1961. Entre outros registros mencionados, hĂĄ tambĂŠm referĂŞncias de agradecimentos a alguns dos pioneiros na diretoria da Associação Comercial e Industrial, tais como Victor Pace, Ignacio Gomes, Arlindo de Andrade Gomes, Francisco Calarge e AbrĂŁo JĂşlio Rahe.

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Histórias entrelaçadas

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De 8 a 12 de agosto, a Associação Comercial e • Industrial e a Ă guas Guariroba, com apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, realizaram um mutirĂŁo de conciliação oferecendo condiçþes favorĂĄveis de pagamento aos clientes em dĂŠbito com suas contas de ĂĄgua e esgoto. A reuniĂŁo de associados de 12 de agosto ocor• reu em clima festivo. Todos comemoraram o fato de D HQWLGDGH WHU DWLQJLGR PLO Ă€OLDo}HV Q~PHUR TXH representou um marco na histĂłria do associativismo sul-mato-grossense e reforçou a posição da entidade

A importância dos micro e pequenos empreendedores Cumprimentando a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) por seus 90 anos de criação, gostaria de ressaltar a importância dos micro e pequenos empreendedores para o desenvolvimento do Brasil. Sabe-se que 90% do quadro associativo da entidade ĂŠ composto desse segmento e o Governo Federal acredita que ĂŠ por meio dele que a retomada do crescimento do paĂ­s vai ser possĂ­vel. Para tirar o setor da crise, a Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa atualmente desenvolve medidas efetivas em trĂŞs eixos. O primeiro ĂŠ o investimento em capacitação, para melhorar a TXDOLĂ€FDomR HPSUHHQGHGRUD DSULPRUDQGR D JHVtĂŁo e diminuindo o risco de falĂŞncias. O segundo avanço em andamento ĂŠ a criação de um sistema online para agilizar o processo de abertura e fechamento de empresas. E, o terceiro eixo consiste em melhorar a oferta de crĂŠdito, inclusive para ajudar os cerca de 10% de empresĂĄrios inadimplentes que precisam restabelecer a sua capacidade de operar. Na visita Ă ACICG percebi um comprometimento muito grande por parte da diretoria e do presidente Polidoro. É oportuno registrar que Mato Grosso do Sul estĂĄ muito avançado na parte do empreendedorismo e, como estou percorrendo todos os Estados do Brasil, com certeza vou usar alguns exemplos que vi como bons modelos a serem seguidos. JosĂŠ Ricardo da Veiga SecretĂĄrio Nacional da Micro e Pequena Empresa

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como a maior de todo o Centro-Oeste em representatividade empresarial. Em 19 de agosto, o Departamento de ComĂŠrcio • Exterior da ACICG divulgou pela imprensa a organização da 9a MissĂŁo de NegĂłcios para a Feira de CantĂŁo, de 15 de outubro a 7 de novembro na cidade de Guangzhou, na China. Na Casa do EmpresĂĄrio, o DVVRFLDGR WHP VXSRUWH GH SURĂ€VVLRQDO HVSHFLDOL]DGR em comĂŠrcio exterior para realizar negociaçþes e gerenciar operaçþes de importação e exportação. Em 2016, a China foi o paĂ­s que mais importou produtos de Mato Grosso do Sul. No mĂŞs de setembro, a ACICG Itinerante esteve • no bairro Paraty para uma sĂŠrie de palestras. No dia 1o, o tema foi sobre vendas com ajuda das redes sociais, e em 8 de setembro, sobre segurança comercial, com orientaçþes para prevenção de roubos e furtos. Os participantes receberam ainda orientaçþes sobre o Sicoob Aliança. A programação veio ao encontro das necessidades dos empreendedores locais, que, por meio de pesquisa, revelaram os principais problemas que impedem o desenvolvimento do comĂŠrcio naquela regiĂŁo. Comerciantes dos bairros Guaicurus, UniversitĂĄrio, Canguru e Polo Industrial tambĂŠm foram EHQHĂ€FLDGRV QR SULPHLUR VHPHVWUH GR DQR De acordo com o boletim EconĂ´mico ACICG de • 10 de setembro, o Movimento do ComĂŠrcio Varejista (MCI) de agosto foi de 100 pontos, ou seja, 8 acima GR YHULĂ€FDGR QR PrV GH MXOKR (VWH IRL R PHOKRU tQGLFH atingido pelo comĂŠrcio em 2016. Em 13 de setembro, o vice-presidente da ACICG, • senador Pedro Chaves, informou pelas redes sociais a aprovação no plenĂĄrio do Senado Federal da contratação de operação de crĂŠdito externo no valor de US$ 56 milhĂľes entre Campo Grande e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A verba ĂŠ destinada Ă revitalização da regiĂŁo central, viabilizando obras aguardadas desde 2008. No dia 16 de setembro, em sua passagem por Cam• po Grande, o secretĂĄrio Nacional da Micro e Pequena Empresa, JosĂŠ Ricardo da Veiga, visitou a ACICG. Na ocasiĂŁo deixou mensagem aos associados pelos 90 anos da entidade, ressaltando a importância dos empresĂĄrios na reconstrução da economia do Brasil. 189


No dia 20 de setembro, a coordenação do Pacto • Juntos por Campo Grande reuniu entidades e dez

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Na solenidade de assinatura da carta do Pacto Juntos por Campo Grande, o presidente João Carlos Polidoro lembrou R VLJQLÀFDGR GR GRFXPHQWR que pede governança baseada na administração transparente visando, de fato, uma gestão compartilhada.

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candidatos a prefeito da capital em cerimônia no Hotel Deville Prime. Durante a solenidade, todos assinaram uma Carta estabelecendo termo de compromisso entre a população e o próximo administrador eleito para o mandato de 2017-2020. Nos diversos encontros para a produção desse documento, a sociedade civil se fez presente para estabelecer diretrizes e impedir problemas TXH QRV ~OWLPRV DQRV YrP GLÀFXOWDQGR R GHVHQYROYLmento da cidade, como o cenário político conturbado. Em nome dos mais de seis mil empresários associados, o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, lembrou que o Pacto exige transparência na administração e

HVWD GHYH VHU IHLWD SRU SURÀVVLRQDLV FDSDFLWDGRV H FRPprometidos com o desenvolvimento da cidade. Outro aspecto destacado foi a necessidade de uma gestão pública compartilhada, mirando a administração democrática. A cobrança permanente da sociedade à classe política será decisiva na próxima fase do Pacto Juntos por Campo Grande. Segundo Polidoro, “o movimento continua após a eleição, onde os representantes da sociedade vão se reunir para planejar e executar tudo o que precisa ser feito, dentro do plano que traçaremos até o ano de 2040”. Ainda de acordo com a coordenação do Movimento, todos os candidatos que assinaram a Carta serão cobrados e também apoiados, desde que cumpram com seus compromissos.

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Todos os candidatos a prefeito foram convidados a participar do movimento. Dez assinaram a carta.

Carta do Pacto Juntos por Campo Grande 1. A sociedade civil organizada de Campo Grande, por meio do PACTO JUNTOS POR CAMPO GRANDE, formado por entidades representativas de diversos segmentos e de cidadĂŁos, vem se manifestar acerca de suas expectativas e anseios quanto Ă atuação das prĂłximas gestĂľes no desenvolvimento da Capital. $ UHFXSHUDomR GD FRQĂ€DQoD VRFLDO p FRQGLomR LPSUHVcindĂ­vel para a retomada do desenvolvimento da Capital em novas bases. Desta forma, ĂŠ urgente e necessĂĄria a adoção de novos paradigmas: novos valores na ĂŠtica polĂ­tica, novas prĂĄticas de gestĂŁo pĂşblica e, principalmente, nova relação entre o governo e a sociedade. 3. Este Pacto propĂľe a participação intensa de todos os setores da sociedade civil organizada na formulação, acompanhamento e avaliação de um plano de governo para Campo Grande. Essa ĂŠ a ideia fundamental: uma gestĂŁo compartilhada. 4. Nesse contexto expressamos alguns anseios de mudança aos prĂłximos governantes: a) A governabilidade terĂĄ que se basear na relação transparente entre os poderes municipais e entre esses e a sociedade, visando, de fato, possibilitar o desenvolvimento de uma gestĂŁo compartilhada. Para isto ĂŠ necessĂĄrio que

Adalton Garcia (PRTB)

Alcides Bernal (PP)

as informaçþes da gestĂŁo estejam disponĂ­veis, compreensĂ­veis e acessĂ­veis em tempo real para a sociedade; E $ SURĂ€VVLRQDOL]DomR H D LQRYDomR QD DGPLQLVWUDomR ĂŠ importante, e ĂŠ imprescindĂ­vel ter o compromisso de PDQWHU SHVVRDV TXDOLĂ€FDGDV H FRPSURPHWLGDV WUDEDOKDQGR FRP IHUUDPHQWDV HĂ€FD]HV GH JHVWmR c) Os programas, projetos e açþes da administração devem ter metas claras, que possam ser acompanhadas pela sociedade e avaliadas por indicadores de resultados; d) A nova gestĂŁo deverĂĄ se comprometer a contribuir para o desenvolvimento e execução do plano de longo SUD]R TXH GHĂ€QLUi RV SURMHWRV D VHUHP LPSODQWDGRV QD Capital atĂŠ 2040, em todas as ĂĄreas (saĂşde, educação, habitação, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, transporte, cultura, etc.). 5. A iniciativa de apresentação das demandas acima se fundamenta na crença de que atores sociais devidamente RUJDQL]DGRV VHMDP FDSD]HV GH LQĂ XHQFLDU D VRFLHGDGH Da mesma forma, estamos manifestando nosso compromisso de cumprir com essa nossa função social de participar solidariamente dessa reconstrução polĂ­tica da cidade, mediante a organização do PACTO JUNTOS POR CAMPO GRANDE. Esse pacto surge como um movimento polĂ­tico-social VXSUDSDUWLGiULR FRP D Ă€QDOLGDGH GH SURYRFDU UHĂ H[}HV tomadas de consciĂŞncia e promover açþes capazes de ajudar a nossa cidade a se tornar mais democrĂĄtica, inteligente, inclusiva e sustentĂĄvel. 6. NĂłs, os signatĂĄrios desta carta, comprometemo-nos, como agentes da mudança que o novo tempo requer, pautar nossas açþes pelos princĂ­pios da cidadania ativa, do fortalecimento dos valores cĂ­vicos e pĂşblicos, pela cobrança da revalorização da polĂ­tica como instrumento da convivĂŞncia democrĂĄtica e republicana. Campo Grande, 20 de setembro de 2016.

Alex do PT

Athayde Nery (PPS)

Coronel David (PSC)

Elizeu Amarilha (PSDC)

Marcelo Bluma (PV)

Marquinhos Trad (PSD)

Rose Modesto (PSDB)

Lauro Davi (PROS)

representado pelo vice Fabio Lechuga

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DIRETORIA 2014-2017 PRESIDENTE: JOÃO CARLOS POLIDORO DA SILVA • 1O VICE-PRESIDENTE: LUIZ FERNANDO BUAINAIN • 2O VICE-PRESIDENTE: PEDRO CHAVES DOS SANTOS FILHO • 3O VICE-PRESIDENTE: ROBERTO BIGOLIN • 1º SECRETÁRIO: ROBERTO T. OSHIRO JÚNIOR • 2ª SECRETÁRIA: ROSANE MARA REZENDE MAIA COSTA • 1ª TESOUREIRA: MARIA VILMA RIBEIRO ROTTA • 2º TESOUREIRO: RODRIGO BOGAMIL • 3º TESOUREIRO: MILTON SILVINO SOUZA DE OLIVEIRA • DIRETORES: ADELAIDO LUIZ SPINOSA VILA, ANTOINE CHIDYAC, CAMILA CAIRES PINTO KETTNHUBER, FERNANDO PONTALTI AMORIM, IARA DINIZ, JOSÉ BENEDITO MARQUES, LENI FERNANDES, LODOMILSON ALEXANDRE, LUIZ AFONSO RIBEIRO ASSUMPÇÃO, OMAR PEDRO DE ANDRADE AUKAR, RENATO PANIAGO DA SILVA, SALVADOR ROSA SANDIN E SIMONE OSHIRO • CONSELHO DELIBERATIVO: AMADEU CLÁUDIO ZILLIOTO, ALEX SANDER BACHEGA, ANAGILDES CAETANO DE OLIVEIRA, ANTÔNIO FREIRE, ANTÔNIO JOÃO HUGO RODRIGUES, ELAINE MARA TRINO, ENRICO CARLOS RODRIGUES FEITOSA, FÁBIO ÂNGELO BIGOLIN, FERES SOUBHIA FILHO, GUIDO KIELING, JAIME VALLER, JOSÉ PEREIRA DE SANTANA, LUIZ CARLOS MOSSIN, LUIZ HUMBERTO PEREIRA, MIGUEL PALÁCIOS, OTÁVIO LUIZ RODRIGUES, REI DAVI BATISTA BARBOSA, RICARDO TEIXEIRA DE ARAÚJO, ROBERTO RECH, VALZUMIRO CEOLIM • CONSELHO FISCAL: NILSON CARVALHO VIEIRA (RELATOR), CARLOS ROBERTO BELLIN (1º SECRETÁRIO), PAULO ROBERTO HANS (2º SECRETÁRIO), AUGUSTO RAIMUNDO ALESSIO, ELAINE BATISTA DE OLIVEIRA, RODRIGO POSSARI, SIDNEY MARIA VOLPE, THOMAS MALBY CROFTEN HORTON, VALDIR ROSA DA SILVA • CONSELHO SÊNIOR: ALMIR OSHIRO, CLÁUDIO ANTONIO CAVOL, DENAS BARBOSA LUGO (IN MEMORIAM), FÉLIX IRLANDO GONÇALVES, JULIANO DOURADO BERTON, LUIS FERNANDO AGUIAR GONÇALVES, LUIZ ADOLAR KIELING, LUIZ CARLOS DA SILVA FEITOSA, PAULO DE MATTOS PINHEIRO, MÁRIO SEITI SHIRAISHI, SÉRGIO DIAS CAMPOS, UEZE ELIAS ZAHRAN, WALDILEI BORGES DE ALMEIDA, WILSON BERTON • CONSELHO DA MULHER: CLARICE ALVES MARCONATO, LUCIANE DE MATOS NANTES COSTADELE, MARIA ADELAIDE DE PAULA NORONHA, MARISTELA TEREZINHA SORDI, MARTA MARTINS DE ALBUQUERQUE, NAIR RECH, NEIDE CRISTINA DE SOUZA, PAULA FRANCINETE RAMALHO BEZERRA, RENI DOS SANTOS DOMINGOS • CONSELHO DE JOVENS EMPRESÁRIOS (CJE): MARCOS SILVA (PRESIDENTE), CRISTIANO CICUTO (DIRETOR), JONHNES CARVALHO (DIRETOR), RODNEY JÚNIOR (DIRETOR), HELDER DELGADO, HIGOR NAGLES, KATI KOHATSU, LUCIANO LOPES, LÚCIO RODRIGUES NETO, RENNAN SANDIM, ROBERTA MAIA, SABRINA MESTIERE NAKAO, WELLINGTON KNAUF.

COLABORADORES ADEMIR DA SILVA • ADRIANA ALVES FONSECA • AMADO DOS SANTOS LOURENÇO • AMALIA ABRANCHES ROSA • ANA KAROLINE ARAUJO DE OLIVEIRA • ANA PAULA BARBOSA LIMA • ANDERSON PEREIRA DA SILVA • ANDRESSA DA SILVA COSTA • ANDRESSA GOMES AZAMBUJA DE CARVALHO • ANTONIO CARLOS BRITES ORTEGA • ASSUNÇÃO SALINAS LESME • BACEL OMARI • CRISTIANA RAMOS SOUZA • DENISE PONTALTI AMORIM PIRES • ESPEDITO JOSÉ DOS SANTOS • FLÁVIA DANTAS NEVES SILVA • FRANCIELLY ROJAS DE FREITAS • GIOVANNY NUNES RAMOS • IVALDETE MIRANDA MOTA • JOÃO DA SILVA PEREIRA • JOSÉ CORREA RIBEIRO • JOSÉ ROBERTO DE MENDONÇA FILHO • JOSEVALDO PEREIRA • JOSELI GOMES DO CARMO • JOSIELE DA SILVA DA PAZ • JUSCELINO OLIVEIRA DE PAULA CASTILHO • JUSSARA BERNARDO DE PAULO • JUSTINA ALMEIDA DE PINHO • KAROLYNE KUZMA MEDEIROS • LEILA VERNAL SALINA • LETICIA DE OLIVEIRA RIBEIRO • MARIA DE FÁTIMA MARQUES EUGENIO • MAVIAEL DO MONTE FERREIRA • MELLISSA MACENA CORREA • MIRIAN ORRICO • MIRIANE FARIAS DE OLIVEIRA • MOACIR PEREIRA PINTO JUNIOR • OTILIA ISIDORO OLIVEIRA • PAOLA NOGUEIRA PEREIRA • PATRICIA FERNANDA ALVES DE CASTRO MARIM • PEDRO DANIEL DE ANUNCIAÇÃO • RANDELL RANDER CORREA PANIAGO • RAUL SANSANOVICZ DE MOURA • REGIANE BENITES DUTRA • REGINALDO LUIZ DOS SANTOS • ROSENY TABORDA RIBAS DE LIMA • RUBEN DARIO GOMEZ • SIMONE DA SILVA CAVALHEIRO • TATIANE DA SILVA MENDES • THALITA VANESSA ALENCAR FARIA • ULYSSES CONCEIÇÃO FILHO • VALDIMERE RODRIGUES DE SOUZA • VANDERLEY ANDRADE ROSÁRIO • VICENTINA DE PAULA ALVES.


Demonstrando capacidade de organização, os empresários de Campo Grande mobilizam-se em torno da ACICG para dar voz às suas reivindicações, que são compartilhadas por toda a sociedade. Cada dia mais conscientes, estão descobrindo na união uma forma de se proteger da crise e assumir o papel que têm nas mudanças necessárias à retomada do desenvolvimento. Essa nova cultura de protagonismo e engajamento une os estabelecimentos ÀOLDGRV j $&,&* D GLUHWRULD GD HQWLGDGH H VHXV colaboradores, assim como um número cada vez maior de entidades parceiras. Para superar a crise em torno de uma ideia de gestão compartilhada, as pessoas que defendem o Movimento #JuntosFaremos querem FRQVWUXLU DV PXGDQoDV FRP EDVH HP VHLV SLODUHV ÀP GD FRUUXSomR PHQRV LPSRVWRV JHVWmR S~EOLFD HÀFD] PDLV VHJXUDQoD QRYD SROtWLFD H ÀP GD LPSXQLGDGH

ASSOCIADOS A & C ASSESSORIA E COBRANÇAS • A ARTEIRA • A CASA DO SERVIDOR • A CASEIRA • A ÍNTIMA • A

J M TRANSPORTES • A M T TECIDOS E INTERIORES • A PAULISTANA CHURRASCARIA • A RECARGA CARTUCHOS • A&A ELETRICISTAS • A.B.O. ASSOC. BRAS. DE ODONTOLOGIA SE • A. C. EMPREENDIMENTOS • A. F. C. MODAS • A. S. C. ALARMES • A2 FOTOCOPIADORAS • A3 DIGITAL • A3 MODAS • A4 IMPRESSÃO DIGITAL E SINALIZAÇÃO • AAMPFF • ABACO CONSULTORIA • ABAETE COMUNICAÇÃO • ABALO COSMÉTICOS • ABC BALIEIRO & SANTOS • ABDALLA IMAGENS • ABDMINISTRA • ABICONT • ABRAÃO GAMES STORE • ABRACE ESPAÇO MALWEE • ABRE CAMPO GRANDE MS • ABREU & PACOLA LTDA ME • ABRP • ABS BOMBAS INJETORAS • ABS CASAS DE CHÁ • ABSOLUTO TELECOMUNICAÇÕES E ELETRICIDADE • ABUZE E LAMBUZE SORVETES • AC VÍDEO • ACA • ACÁCIA PRODUÇÕES • ACADEMIA AQUARIUM • ACADEMIA COMBAT • ACADEMIA DO FOGO • ACADEMIA ESPAÇO AHARA • ACADEMIA FAIXA PRETA • ACADEMIA FARREL SPORT GIM • ACADEMIA FISICOS • ACADEMIA MALHAÇÃO • ACADEMIA OPEN FITNESS • ACADEMIA PRO CORPUS • ACADEMIA VIA + BRASIL • ACERTOS E CONSERTOS • ACESSO BIJOUTERIAS E ACESSÓRIOS • ACIACR• ACNA • AÇOUGUE E CONVENIÊNCIA LM • ACOUSTIC SOM • ACQUA LAZER PISCINAS E AQUECEDORES • ACQUAZUL PISCINAS • AD MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • ADA CONTÁBIL • ADALBERTO ALMEIDA DA SILVA • ADEILSON DIAS DA SILVA • ADELMO JOSÉ BORGES • ADEMIR BALTAZAR MATOS • ADEMIR PAULISTA SOLES DOS SANTOS • ADENILSON DOS SANTOS • ADENILZA FERREIRA DOS SANTOS • ADESIVE COMUNICAÇÃO VISUAL • ADM • ADM - DISTRIBUIÇÃO LIQUIDA

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João Carlos Polidoro

Com seu jeito democrático de liderar, João Carlos Polidoro vem fazendo da ACICG um poderoso instrumento à disposição dos empresários, seja em novas iniciativas, como o Sicoob Aliança, ou no fortalecimento de outras já existentes, como os serviços levados aos bairros, por meio do ACICG Itinerante. Consolidando uma trajetória iniciada em 2005, na gestão de Luiz Fernando Buainain, que continuou com Omar Aukar e prossegue na atual administração, o presidente da entidade – em entrevista no primeiro semestre de 2016 – conta como é possível aumentar a produtividade dos negócios por meio do associativismo e da união em torno de uma nova cultura capaz de superar DV GLÀFXOGDGHV HFRQ{PLFDV HP Mato Grosso do Sul e no Brasil.

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É preciso dar o exemplo

• ADM CONSTRUÇÕES • ADM EMBALAGENS • ADMILSON RIBEIRO CRESPO • ADMINCO • ADM-SPC-UNI-COL - RECEBIMENTOS DIVE • ADN PRODUÇÕES • ADOLFO ANEZ SIQUEIRA • ADOLFO PINTURAS • ADRIANA ALMEIDA SERRANO • ADRIANA APARECIDA KIRCHHOFF • ADRIANA CARDOSO • ADRIANA CORRAL • ADRIANA COSMÉTICOS • ADRIANA DE JESUS • ADRIANA DIAS ESTETICISTA • ADRIANA MAIA • ADRIANA TEODORO FLORES • ADRIANE MARTINEZ DOS SANTOS • ADVANCE MERCHANDISING • ADVANCED • AEG - ASSESSORAMENTO E CONSULTORIA • AERO NETWORKS • AERO TELECOM • AFA IMÓVEIS • AFRODITE SEX SHOP • AFS TELECOMUNICAÇÕES E SEGURANÇA • AG MÓVEIS USADOS • AGA SERVIÇOS DE MECÂNICA E TRANSPORTE • AGAPE CAMISETERIA • AGAPE CHAVEIROS E RELOJOARIA • AGAPE SOM E ILUMINAÇÃO • AGATA 2X MODAS • AGATHA GAS • AGENCE CONSULTORIA • AGÊNCIA MALIBU • AGÊNCIA MIT • AGEPAN • ÁGIL SERVIÇOS CONTÁBEIS • AGILIZA COMÉRCIO E SERVIÇOS • AGNOS SINALIZAÇÃO PERSONALIZADA • AGNUS ARTES • AGOSTO MODA BRANCA • AGRÍCOLA IBICATU • AGRO NORTE • AGROCAPITAL • AGRODOG • AGROIN • AGROMINERAL• AGROPEC • AGROPECUÁRIA CEREAIS DO CAMPO • AGROPECUÁRIA PRODUÇÃO • AGROPET BARRETOS - ME • AGROPET DE KILATE DE OURO • AGROPET MS • AGS GÁS NATURAL • ÁGUA BRANCA ALIMENTOS • ÁGUA DA ROCHA • ÁGUA DOCE TURISMO • ÁGUA MAIS PURIFICADORES • ÁGUA MATO CONFECÇÃO E COMÉRCIO • ÁGUA NA BOCA CONFECÇÕES • ÁGUAS GUARIROBA • ÁGUAS PANTANAL • ÁGUIA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS • ÁGUIA DISTRIBUIDORA DE LIVROS • AGUIAS CÓPIAS • AGUNI CARTUCHOS • AIEZER JOSÉ DE SOUZA - ME • AIMORÉ MÁQUI-

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– Como a ACICG se fortaleceu tanto a partir de 2005? Qual a maneira de administrar que vem sendo implantada na entidade? ² $ $&,&* IRL SURĂ€VVLRQDOL]DGD SDVVDQGR D VHU XVDGD H[FOXVLYDPHQte para o bem comum dos associados. Hoje nĂŁo hĂĄ parentes empregados e os colaboradores sĂŁo buscados por competĂŞncia e contraWDGRV SRU SURĂ€VVLRQDLV GH UHFXUVRV KXPDQRV 2V GLUHWRUHV WrP VHXV prĂłprios negĂłcios e nenhum de nĂłs vive da entidade. Enquanto eu for presidente, essa linha de retidĂŁo permanecerĂĄ porque acredito que ĂŠ preciso dar o exemplo. A mesma conduta conduziu as Ăşltimas trĂŞs gestĂľes e sĂł fez aumentar nossa credibilidade e força, embora FDGD JHVWRU WHQKD R VHX SUySULR SHUĂ€O DR DGPLQLVWUDU – Em que a sua administração se diferencia das demais? ² 7HQKR XP MHLWR SHVVRDO GH OLGDU FRP VLWXDo}HV GH FRQĂ LWR PRWLvando as pessoas ao meu redor a debater ideias democraticamente. Procuro ser conciliador. Gosto de ouvir e dar voz Ă s pessoas e incentivo a uniĂŁo. Sinto que estou no caminho certo, pois nossas reuniĂľes agregam cada vez mais participantes. A ACICG ĂŠ feita a muitas mĂŁos, nĂŁo sĂł por mim. Somos como um time e, para ser um bom tĂŠcnico, eu tenho que aproveitar o potencial de cada associado e motivar a equipe para vencermos o jogo. Outro diferencial ĂŠ o engajamento pela conscientização, que precisa ir alĂŠm do empresĂĄrio e deve atingir o cidadĂŁo comum. Esse trabalho estĂĄ crescendo e vai Ă€FDU FDGD YH] PDLV IRUWH

A ACICG ĂŠ feita a muitas mĂŁos, nĂŁo sĂł por mim. Somos um time.

– Que benefĂ­cios essa conscientização pode trazer ao comĂŠrcio? – A conscientização ĂŠ fundamental para sairmos da crise econĂ´mica e tambĂŠm das crises polĂ­tica, ĂŠtica e de credibilidade. Muita gente se esqueceu em quem votou nas Ăşltimas eleiçþes. Isso ĂŠ grave, temos que lembrar todos os dias, cobrar o polĂ­tico eleito e ajudĂĄ-lo no

NAS • AJD AR CONDICIONADO • AKAKIA COSMÉTICOS • AKI TEM • ALAN DE MATOS GUARDIANO • ALARMES E TAL SEGURANÇA ELETRĂ”NICA • ALARMES RB • ALAVANCARH CONSULTORIA E TREINAMENTO • ALBERTINA DA PURIFICAĂ‡ĂƒO BRAVO • ALCIONE CAETANO QUIJADA NUNES • ALCIONE CONTRERA PAREDES • ALDA MODAS • ALDANIRA DOS SANTOS BORGES • ALEGRETE CALÇADOS • ALEMĂƒO CONVENIĂŠNCIA • ALERTA DE DOCUMENTOS ROUBADOS E EXTRAVIADOS • ALESSANDRA MARIA CENTURION DE SOUZA • ALESSANDRE AVILA MACHADO • ALESSANDRO FERNANDES GONÇALVES • ALESSANDRO PEREIRA SOARES • ALEX AUTO PEÇAS • ALEX CENTER • ALEX CONVENIĂŠNCIA • ALEX DA SILVA LEONEL • ALEX DE LIMA BEZERRA • ALEX MODAS • ALEXANDRE RODRIGUES BESSA COSTA • ALFA CELL • ALFA COMPUTADORES • ALFA ESCOLA DE AVIAĂ‡ĂƒO CIVIL • ALFA MATERIAIS DE CONSTRUĂ‡ĂƒO • ALFAIATARIA • ALFFA REFRIGERAĂ‡ĂƒO • ALGO MAIS CONFECÇÕES • ALGODOEIRA 13 PONTOS • ALHO FRITO RESTAURANTE • ALIANÇA EXPORTAĂ‡ĂƒO E IMPORTAĂ‡ĂƒO • ALIANÇA FORROS • ALIANÇA JOIAS • ALIANÇA MODAS E ACESSĂ“RIOS • ALIANÇA VIAGENS E TURISMO • ALICE GONÇALVES • ALIMENTOS MS • ALINE CENTRO DE BELEZA • ALINE LAURA CAMPANER ARAĂšJO • ALINE MARQUES QUEIROZ • ALINE PASSOS • ALINE RIBEIRO MASSETTI • ALINOR TULUX DA SILVA • ALINTEX REPRESENTAÇÕES • ALISSON FELIPE GONÇALVES • ALL NATURE COSMÉTICOS • ALLE DOCES • ALLEGRETTI IMĂ“VEIS • ALLEGRO • ALLGODĂƒO DO CAMPO • ALLIMENTA NUTRIĂ‡ĂƒO ANIMAL • ALLINE DAMICO BEZERRA ADVOGADOS ASSOCIADOS • ALLUP MODAS • ALM - COM. DE FERR. ELÉTRICA E HIDR. • ALMEIDA MOTORS • ALMEIDA STIVAL REPRESENTAÇÕES •

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Temos que melhorar como seres humanos e cidadĂŁos para depois eleger polĂ­ticos FRQĂ€iYHLV

que for possĂ­vel. É preciso tambĂŠm aprimorar a conduta individual e fortalecer valores de cidadania. Temos que melhorar como seres KXPDQRV H FLGDGmRV SDUD GHSRLV HOHJHU SROtWLFRV FRQĂ€iYHLV $OJXmas pessoas nĂŁo dĂŁo importância ao uso indevido de uma vaga de trânsito destinada ao idoso, outras fazem negĂłcios escusos. É preciso impedir que essa mentalidade contagie a sociedade. Embora, aqui na Associação jĂĄ sejamos mais de seis mil empresĂĄrios, ainda ĂŠ pouco para essa transformação da sociedade. DaĂ­ a importância de conscientizar os consumidores, pois eles sĂŁo a maioria e tĂŞm o verdadeiro poder de mudança. – Cite alguns avanços da ACICG em sua gestĂŁo. – A fundação do Sicoob Aliança aumentou a representatividade e o SRGHU GH DomR GD $VVRFLDomR 2 QRVVR EUDoR Ă€QDQFHLUR WURX[H PXLtos associados e vai trazer ainda mais. Esse ĂŠ o resultado de um trabalho iniciado quando eu era tesoureiro na gestĂŁo do Omar. Sempre acreditamos que seria possĂ­vel. O Movimento #JuntosFaremos tambĂŠm ĂŠ muito importante porque nos pauta para a luta pela redução GH LPSRVWRV H R Ă€P GD FRUUXSomR HQWUH RXWUDV EDQGHLUDV – Hoje a ACICG acompanha de perto a tramitação dos projetos de lei envolvendo o setor empresarial. Qual a vantagem dessa medida para os associados? – A vantagem ĂŠ que nĂłs conseguimos “matar no ninhoâ€? projetos que prejudicam os associados e assim evitamos muitos problemas graves. Hoje nĂŁo somos mais surpreendidos com leis que, em muitos casos, sĂł saberĂ­amos na hora de pagar a conta. Nem sempre ĂŠ fĂĄcil, pois, no SDUODPHQWR Ki RV TXH VH YDOHP GH VXEWHUI~JLRV SDUD GLĂ€FXOWDU QRVVD mobilização. Recentemente, conseguimos reunir representantes de 40 entidades e juntos fomos atĂŠ a câmara legislativa para impedir a aprovação de um aumento do ICMS. Outro caso que conseguimos

ALMEIDA STUDIO • ALMEIDA TRANSPORTES • ALMEIDĂƒO AUTO CENTER • ALMEIDAS MĂ“VEIS • ALPHA COSMÉTICOS • ALPHA SERVICES • ALPHA SERVIÇOS • ALQUIMIDAS PRATEAÇÕES • ALS TRANSPORTES • ALTA CORRETORA DE SEGUROS• ALTERNATIVA• ALTERNATIVA CAMPO GRANDE • ALTERNATIVA CONFECÇÕES• ALTERNATIVA MODAS • ALTERNATIVA VIDROS E EXPOSITORES • ALUGATUDO LOC. DE FER. MAQ. EQUIP. • ALUGUE & FAÇA • ALUGUE BRASIL • ALUMETAL • ALUMICAMPOS • ALUMICHAPAS • ALUMINUN • ALUMIX • ALVES CONFECÇÕES • ALVES REPRESENTAĂ‡ĂƒO COMERCIAL • ALVORADA AGROPECUĂ RIA • ALVORADA CONSTRUĂ‡ĂƒO E ACABAMENTO • ALX ELÉTRICA • ALZIRA GONÇALVES • AM COSMÉTICOS • AM FERRAGENS • AM TELECOM • AMA DECORAÇÕES E SERVIÇOS • AMAFERRO MATERIAIS PARA CONSTRUĂ‡ĂƒO • AMANDA HAIR • AMAPIL • AMARAL SEGURANÇA • AMAZONAS CALÇADOS • AMAZONAS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS • AMBIENTEC CAMPO GRANDE MS • AMBIENTS MĂ“VEIS PLANEJADOS • AMBPLAN AMBIENTES PLANEJADOS • AMÉRICA JEANS • AMIGA DA ONÇA • AMIL ARTESANATOS • AMK ASSESSORIA ESPORTIVA • AMO MS • AMOR ARTE MOLDURAS E QUADROS • AMORA MODAS • AMPLA CONSULTORIA • AMPLA SERVIÇOS E PRODUTOS • AMPLITUDE CONSERTOS ELET. E HIDR. • ANA BUFFET • ANA CLAUDIA LOPES LOURENÇO • ANA CRISTINA MANARINI • ANA FASHION HAIR • ANA GOLD • ANA MARIA MODAS • ANA MODAS • ANA PAULA BORGO DOS SANTOS • ANA VAZ • ANAGO • ANAIRDE GONÇALVES DE ALMEIDA • ANAKLA KALÇADOS • ANB CONSTRUÇÕES • ANDAIMES CAMPO GRANDE • ANDERSON ARANTES DO AMARAL • ANDERSON YAMACHITA RIBEIRO • ANDORINHA S/A •

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evitar foi a aprovação de uma lei municipal obrigando cada comércio com grande circulação de pessoas a contratar bombeiros civis. – Mais de mil empresas fecharam de janeiro a maio de 2016 em MS. Como o senhor analisa esse fato e em que a crise atual se diferencia de outras já enfrentadas pela ACICG no decorrer de sua história? – Na verdade foram mais de 1.700 empresas, pois aí se incluem os MEIs [Microempreendedores individuais]. Esse círculo de decadência econômica formou-se nacionalmente e aqui em MS também. Acompanhei muitas guerras tributárias, mas agora vejo que a guerra, além de tributária, é econômica agravada por uma profunda crise política, de credibilidade e de representatividade. Tudo isso potencializa os problemas. Nós estamos sem investimentos, parados no tempo e, pior ainda, quem investiu está indo embora. Já vivi crises muito dolorosas, mas nada comparável a essa. Por outro lado, a corrupção e a impunidade estão começando a ser combatidas. Nunca tinha visto XP JUDQGH HPSUHViULR RX XP LQÁXHQWH SROtWLFR FRP ULVFR GH SULVmR ou preso. Como cidadão, estou começando a dar crédito a isso tudo. Já vivi crises Acredito que vamos sair fortalecidos. dolorosas, mas nada comparável à atual. – Como o senhor explica o aumento do número de associados na No entanto, acredito ACICG mesmo durante a crise? que sairemos – O pequeno empresário descobriu que o associativismo e o coope- fortalecidos dela. rativismo são ferramentas poderosas para somar forças. A maioria dos nossos associados é de pequenos e médios que precisam se DVVRFLDU SRUTXH QmR WrP SRGHU HFRQ{PLFR VXÀFLHQWH SDUD SURFXUDU as autoridades e cobrar determinadas ações em benefício da classe. Se você ou eu formos sozinhos não conseguiremos nada. Se formos juntos e ainda levarmos mais um, teremos muito mais poder de barganha e negociação. Por isso, defendo o associativismo e o cooperativismo.

ANDRA MOTOS • ANDRADE • ANDRÉ AULER KRABBE LACERDA ALVES • ANDRÉ GOURMET • ANDRÉ LUIZ RICARTE DE OLIVEIRA ME • ANDRÉ SAVOY • ANDREANO MARTINI • ANDRÉIA JANAINA PEREIRA DE SOUZA • ANDRÉIA MODAS • ANDREOTTI POTENTIAL • ANDRI • ANEL DE NOIVAS • ANER DE OLIVEIRA • ANFER • ANGEL MODAS • ANGEL VÍDEO LOCADORA • ANGELA MODAS • ANGÉLICA DE CAMARGO NASCIMENTO • ANGEWS ATACADO • ANGIOCENTRO • ANGLOSCHOOL • ANHANGUERA-UNIDERP • ANIMALANDIA PET SHOP LTDA • ANITA CALÇADOS • ANJOS DA REDE INFORMÁTICA • ANJOS IMOBILIÁRIA • ANNE PRESENTES • ANTERO MÓVEIS • ANTONIA MODA FEMININA E COSTURA EM GERAL• ANTONIO ADONIR C. DOS REIS & CIA LTDA • ANTONIO BARBOSA DE LIMA • ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA • ANTONIO DELUQUE • ANTONIO DIONEL DA SILVA • ANTONIO DITUO HATTORI • ANTONIO MARCOS DA CRUZ DOS SANTOS • ANTONIO MARCOS DA SILVA • ANTONIO SERVINO DIAS CORREIA • ANTONIO WILSON LEITE MORAES • APARECIDA PEDRA • APLIC GESSO • APLICMAT DEDETIZAÇÃO • APOEMA FACTORING • APOIO REPRESENTAÇÕES • APOLO PET SHOP • APPOSTOLOS GRÁFICA E EDITORA • APROENF - MS • APS REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS • AQUARELA • ÁQUILA FAST FOOD • AQUINO SERVIÇOS • AR FERRO VELHO • AR SERRALHERIA • AR TRADE • AR1 TREINAMENTOS • ARABELLA • ARAGUAIA PNEUS • ARAGUAIA PRESTADORA DE SERVIÇOS • ARAKAKI TURISMO • ARANDA & MARTINS REPRESENTAÇÕES • ARANTES E ARANTES LTDA ME • ARANTES E ROMMANEL • ARARAS CAMISETA DE GARRAFA PET • ARAUCARIA MERCANTIL • ARAÚJO & OLIVEIRA • ARAÚJO MÓVEIS • ARAÚJO PNEUS • ARC - ASSESSORIA E SERVIÇOS •

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– Essa valorização do cooperativismo e do associativismo vem de suas origens nas colĂ´nias do Sul do Brasil? ² 6LP 0HX DY{ WHYH Ă€OKRV H QDTXHOH WHPSR HUD WXGR PXLWR GLItFLO A uniĂŁo dos pequenos sitiantes em cooperativas era a Ăşnica forma de conseguir alguma coisa nas colĂ´nias do Sul.

Crescemos muito em açþes e número de associados. Antes do centenårio, a ACICG precisa construir uma nova sede.

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Ă€ frente da ACICG ao completar 90 anos de criação, -RmR &DUORV 3ROLGRUR Ă€HO DRV princĂ­pios que motivaram os fundadores, defende uma entidade cada vez mais compromissada com a defesa de seus associados e com a construção de um futuro melhor para a sociedade como um todo.

– Quais suas projeçþes em curto, mĂŠdio e longo prazo para Campo Grande e a ACICG? – Antes do centenĂĄrio, a ACICG precisa construir uma nova sede, pois crescemos muito em açþes e nĂşmero de associados. Em curto prazo, estamos reunindo os anseios da sociedade no Pacto Juntos por Campo Grande, que serĂĄ entregue aos candidatos a prefeito antes das eleiçþes. Precisamos deixar um legado para as prĂłximas geraçþes, que deve começar a ser construĂ­do agora. Defendemos uma nova

ARCA MS SOLUÇÕES EM SEGURANÇA ELETRICIDADE E TELECOMUNICAĂ‡ĂƒO • ARCO INDUSTRIAL • Ă REA COMUNICAĂ‡ĂƒO VISUAL • Ă REA MASCULINA E FEMININA • AREEIRO TREVO • AREIA SANTA MONICA • ARENA FC MMA • ARES • AREZZO (SAPATARIA DO FUTURO) • ARG ENXOVAIS E CONFECÇÕES • ARGEMIRO FABIANO CRISTOFARO • ARGENTINO MATERIAIS DE CONSTRUĂ‡ĂƒO • ARISTACIO ALVES SOBRINHO • ARLEIA CENTRO DE BELEZA • ARMARINHO E PAPELARIA • ARMARINHOS AVANÇO • ARMARINHOS CARDOSO • ARMARINHOS M J • ARMAZÉM DO PRODUTOR • ARMAZÉM GOURMET BRASIL • ARNALDO BIZZARIA DA SILVA • ARNEG MSS • ARQUITÉCNICA • ARQUITETURA GSL • ARQUIVAR • ARQUIVOTECA• ARRAZHO MODA FEMININA • ARROBA AGROPECUĂ RIA • @ZERO • ART ACRĂ?LICOS • ART BRASIL • ART CAR • ART E TRAÇO PUBLICIDADE • ART FINA • ART KAZZA MĂ“VEIS PLANEJADOS • ART MODAS • ART‘S VIDRAÇARIA • ART4S BELLA • ARTCOM COMUNICAĂ‡ĂƒO VISUAL • ARTCOR VENDAS • ARTE & TÉCNICA• ARTE BELLA MODAS • ARTE CANO • ARTE TAPEÇARIA • ARTE VERDE - DECORAĂ‡ĂƒO & PAISAGISMO • ARTESANAL CAR • ARTESANATO LIMA • ARTESANATOS EDER • ARTPRINT • ASA REPRESENTAÇÕES • ASAF ALIMENTOS • ASM GRĂ FICA RĂ PIDA • ASSADĂƒO RESTAURANTE E CHURRASCARIA • ASSADOS & CIA • ASSAULT PAINT BALL • ASSEMA • ASSEPLAN • ASSIS PUBLICIDADE E PROPAGANDA • ASSISTANCE • ASSOC. COM. IND. CAMPO GRANDE MS • ASSOC. COMERCIAL - UNIMED ADM/COL. • ASSOC. COMERCIAL - UNIMED SPC • ASSOCIAĂ‡ĂƒO DAS FAMĂ?LIAS PARA A UNIF • ASSOCIAĂ‡ĂƒO DAS MICROEMPRESAS • ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS COMERCIANTES E PREST • ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS VENDEDORES AMBULANTES • ASSOCIAĂ‡ĂƒO PEDRO

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polĂ­tica na qual a sociedade esteja ligada ao poder. Quem manda ĂŠ quem mora na cidade, enquanto os dirigentes devem ser vistos como funcionĂĄrios, ou seja, servidores da população. Com esse movimento nĂłs queremos fazer o cidadĂŁo campo-grandense tomar conta da cidade, de fato e de direito. Desejamos que todos os habitantes posVDP GL]HU R TXH TXHUHP GD FLGDGH (VVH DLQGD p XP GHVDĂ€R SRLV DV pessoas precisam adquirir essa visĂŁo de agir em conjunto. – O que a ACICG estĂĄ fazendo para proteger o associado da crise? – Em nosso dia a dia, dividimos problemas e compartilhamos soluçþes. Antes desta entrevista, participei de um almoço com mais de 30 pequenos empreendedores que trocaram cartĂľes, falaram uns com os outros e ampliaram suas possibilidades de negĂłcios. A ACICG vai aos comĂŠrcios de bairro, muitas vezes encontra os empresĂĄrios desanimados e atĂŠ depressivos com a atual situação econĂ´mica. Essas pessoas sĂŁo motivadas a enfrentar seus problemas por meio de diversas alternativas: promoçþes cooperadas e campanhas a baixo custo para impulsionar as vendas, treinamentos e palestras. Temos ainda uma clĂ­nica de marketing, com especialistas que analisam e VXJHUHP PHOKRULDV GHSHQGHQGR GD GLĂ€FXOGDGH GH FDGD HPSUHVD Hoje escutei uma empresĂĄria, que vende bijuterias a dez reais, dizer que jĂĄ vai abrir a terceira loja e que sua primeira atitude ao iniciar o QHJyFLR IRL VH Ă€OLDU H SDUWLFLSDU GRV WUHLQDPHQWRV H SDOHVWUDV – Qual o posicionamento da ACICG diante de quem sonega impostos? – NĂŁo defendemos quem sonega, pois ele prejudica a sociedade. A $&,&* PRVWUD R FDPLQKR VH YRFr WHP GLĂ€FXOGDGH GH SDJDU LPSRVto, venha para a Associação e junte-se a nĂłs na luta para o imposto abaixar. Temos que brigar juntos, jamais sonegar. É preciso dar o ERP H[HPSOR SDUD TXH QRVVRV Ă€OKRV WDPEpP VHMDP FRUUHWRV TXDQdo assumirem nossas empresas e seus lugares na sociedade.

É preciso dar o bom exemplo para que nossos ÀOKRV WDPEpP sejam corretos quando assumirem seus lugares na sociedade.

LEMES DE TAEKWONDO • ASSOCIAĂ‡ĂƒO VALE DO JATOBà • ASSORAUTO/MS • ASV SERV. DE MAQ. DE TERRAPLENAGEM • ATACADO JULIANO • ATALAIA MĂ“VEIS E DECORAĂ‡ĂƒO • ATALAIA PAISAGISMO • ATELIE DA BELEZA • ATELIE DA IRACI • ATF ENGENHARIA E ARQUITETURA • ATHENAS PAPELARIA • ATI COMÉRCIO E SERVIÇOS DE COMPUTADORES • ATITUDE • ATITUDE STUDIO • ATIVA GRĂ FICA RĂ PIDA • ATLÉTICA FITNESS • ATMED • ATRATIVA EXPOSITORES • ATREVIDA DEPILAÇÕES • ATTOS CALÇADOS E CONFECÇÕES • ATTUALE • ATUAL ASSESSORIA DE COBRANÇAS • ATUAL COMÉRCIO DE MATERIAL ELÉTRICO • ATUAL COSMÉTICOS • ATUAL REV. DE PISOS E CERĂ‚MICAS • ATXHARD INFORMĂ TICA • AUDICONTAS • AUDILEGIS CONTABILIDADE • AUDIO EXTREMO • AUDIO POWER • AUDIO TECH • AUF COMÉRCIO • AUGUSTU‘S RESTAURANTE E PEIXARIA • AU-Q-MIA • AUTĂŠNTICA INFORMĂ TICA • AUTO BACKS • AUTO CENTER JP • AUTO ELÉTRICA AMÉRICA • AUTO ELÉTRICA BAVARESCO • AUTO ELÉTRICA CATARINENSE • AUTO ELÉTRICA E BATERIAS PREMIUM • AUTO ELÉTRICA E MECĂ‚NICA CALBEL S • AUTO ELÉTRICA E MECĂ‚NICA MASTER • AUTO ELÉTRICA E MECĂ‚NICA ROMA • AUTO ELÉTRICA E MECĂ‚NICA SANTANA • AUTO ELÉTRICA ELETRO CAR • AUTO ELÉTRICA FORTE LUZ • AUTO ELÉTRICA MARCONDES • AUTO ELÉTRICA NORTE SUL • AUTO ELÉTRICA PAVĂƒO • AUTO ELETRO ISHIKAWA • AUTO ELETRO WATTS • AUTO ESCOLA AUTORAMA • AUTO ESCOLA AZEVEDO • AUTO ESCOLA CIDADE MORENA • AUTO ESCOLA GLOBO • AUTO ESCOLA KAPITAL• AUTO ESCOLA MONACO • AUTO ESCOLA RODĂƒO • AUTO ESCOLA SAN MARINO • AUTO ESCOLA TOKYO• AUTO ESCOLA VIP • AUTO ESCOLA VITĂ“RIA • AUTO ESCOLA WIND CAR• AUTO GIRO PE-

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Ao lado de uma atuante diretoria com mais de 80 empresários que se dedicam voluntariamente ao fortalecimento da ACICG, o presidente João Carlos Polidoro conta com parcerias sintonizadas na defesa dos princípios e valores que balizam a entidade há nove décadas. Entre elas, as do 1o secretário Roberto Oshiro e da 1a tesoureira Maria Vilma Ribeiro Rotta.

ROBERTO OSHIRO

Queremos um ambiente de concorrência justa Roberto Oshiro cresceu ouvindo as histórias de retidão de caráter, seriedade e superação de seus antepassados – imigrantes japoneses que dedicaram boa parte de suas vidas à construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e ao trabalho duro na lavoura das colônias, onde união e ajuda mútua foram fatores decisivos para a sobrevivência dos comerciantes pioneiros. “Meu avô teve pequenos negócios: uma banca na feira, um restaurante e um açougue no Mercadão”, conta. Campo-grandense nascido em 1977, ano de criação do Estado de Mato Grosso do 208

Sul, suas lembranças são repletas de valores Oshiro: valores pautados pelo associativismo.

pautados pelo associativismo: “Quando era

ÇAS E SERVIÇOS • AUTO MASTER • AUTO MECÂNICA DOIS AMIGOS • AUTO MECÂNICA FERRARI • AUTO MECÂNICA IGUAÇU • AUTO MECÂNICA RAMOS • AUTO MECÂNICA SIDCAR • AUTO PEÇAS BRASIL • AUTO PEÇAS BRASIL IMPORT • AUTO PEÇAS DO GIVA • AUTO PEÇAS E IMPORTADORA CACIQUE • AUTO PEÇAS JM • AUTO PEÇAS JÚLIO DE CASTILHO • AUTO PEÇAS NILTON • AUTO PEÇAS ROCKET • AUTO PEÇAS SÓ FIAT • AUTO PORTAS GUAICURUS • AUTO POSTO AERO RANCHO • AUTO POSTO AURORA • AUTO POSTO CANÃA • AUTO POSTO NORTE SUL • AUTO POSTO SHIMA • AUTO POSTO SHIRAISHI II • AUTO POSTO TRÊS BARRAS • AUTO POSTO TREVO • AUTO SUL • AUTO VANS RUI BARBOSA • AUTO VIDROS CALÓGERAS • AUTO VIDROS CAMPO GRANDE • AUTO VIDROS CAPITAL • AUTO VIDROS PONTA PORÃ • AUTOBEL VEÍCULOS • AUTOELÉTRICA E MECÂNICA IPE • AUTOMA SERVIÇOS • AUTOMATIZA • AUTOMOLAS ZANARDO • AUTOMOTIVA SERVIÇOS • AUTOPAR PEÇAS • AVANÇO/TUPPERWARE • AVANT REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS • AVANTE TERSET • AVENTUR VIAGENS E TURISMO • AW2 PNEUS • AX BUSINESS INTELIGENCE • AXI TECH • AZ INFORMÁTICA • B & K CALÇADOS • B E B TRANSPORTES ESCOLARES • BABEL • BACKUP INFORMÁTICA • BADALADOS GOURMET • BADULAQUE • BADULAQUE ACESSÓRIOS LTDA EPP • BAGAGGIO • BAGUETE.COM • BAHAMAS APART HOTEL • BAHIA EMBALAGENS • BAIANO INFORMÁTICA • BAKURI RESTAURANTE • BALAIO PAPELARIA • BALANÇAS FILIZOLA • BALDUR COM. E REPRESENTAÇÕES • BAM PNEUS • BAMBULUA • BANCA BIZARRIA • BANCA DA PORTUGUESA • BANCA DO HÉLIO • BANCO BRADESCO - AG. CAMPO GRANDE • BANCO CIDADÃO • BANCO DO BRASIL • BANCO PANAMERI-

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criança, eu me lembro que a gente sĂł comprava em lojas de comerciantes da colĂ´niaâ€?. A mesma cumplicidade do passado, Oshiro defende na Associação Comercial. “Aqui sĂł compramos de associados. Investimos em networking, relacionamento e associativismo. Brigamos pelo que ĂŠ melhor para todo mundo e nĂŁo apenas para as grandes empresas. Queremos um ambiente de concorrĂŞncia justa, igual para todos. É isso que gera mais emprego e fortalece o comĂŠrcio. Somos contra qualquer forma de privilĂŠgio.â€? Quando entrou na ACICG, em 2005, o advogado tributarista Roberto Oshiro veio convidado pela geração mais jovem da diretoria, mas ainda nĂŁo tinha muitos conhecidos na entidade. “Eu nĂŁo conhecia praticamente ninguĂŠm. Vim aqui, gostei da ideia e comecei a partiFLSDU 1XQFD PDLV VDt 1DTXHOD pSRFD HX QmR WLQKD FDUJR HVSHFtĂ€FR Brigamos pelo que mas participava da diretoria administrativa.â€? ĂŠ melhor para todo mundo. Queremos Oshiro se entusiasma ao falar do papel da entidade de classe que um ambiente de existe para proteger os associados, lutar pelo seu desenvolvimenconcorrĂŞncia justa, to dando suporte, subsĂ­dio, capacitação, treinamento. E, sobre o igual para todos. É futuro, arrisca uma expectativa: “Quando a ACICG completar 100 isso que gera mais anos, eu espero que ela continue tendo uma diretoria correta e se emprego e fortalece preocupando com o bem comum. Desejo ver os associados sempre o comĂŠrcio. defendendo uma gestĂŁo participativa e compartilhada e uma administração sĂŠria. O que ĂŠ certo ĂŠ certo, hĂĄ regras para serem respeitadas. Devemos continuar fortalecendo o lado institucionalâ€?.

CANO • BANDEIRANTE MĂ QUINAS E EQUIPAMENTOS • BANDEIRAS MOTO • BANNER E CIA • BAR DO GILMAR • BAR DO WALKINHO • BAR E BILHAR DO BISPO • BAR E LANCHONETE PONTO SETE • BAR E MERCEARIA DURANES • BAR E MERCEARIA HELINHOS • BAR FORTALEZA • BAR SĂƒO MARCOS • BARBARA CRISTINE FILGUEIRAS MARQUES • BARBARA DE OLIVEIRA COELHO • BARBARA EUNICE ANDRADE • BARBARA MODAS • BARBEARIA CARAVAGIO • BARCELLOS & ARAGĂƒO LTDA • BARCELONA TURISMO • BARRETO & MOREIRA • BARRETO CABELEIREIRO UNISSEX • BARRETO REPRESENTAÇÕES • BARROS E MELO REPRESENTAÇÕES • BARROS TECNOLOGIA • BARUK • BATERIAS E ACESSĂ“RIOS PARANASUL • BATERIAS MOURA • BATERIAS PARANASUL • BAZANE PINTURAS • BAZAR ARTE LINHA • BAZAR DO PROFESSOR • BAZAR DOS MILITARES • BAZAR E FLORICULTURA OLIVEIRA • BAZAR IRĂƒ • BAZAR LIDER • BAZAR MARINGà • BAZAR OLIVEIRA • BAZAR OPCIONAL • BAZAR PARALELO QUINZE • BAZAR PATY • BBB MERCEARIA E AÇOUGUE • BBC COSMÉTICOS • BCM INTERSERVICE • BEAUTY COSMÉSTICOS • BEBI FESTAS COM. DE BEBIDAS • BEFORT • BEL GAS • BELA DUARTE EMPREENDIMENTOS • BELA VIDA PRODUTOS NATURAIS • BELA VITĂ“RIA • BELACOR TINTAS • BELAITECH • BELEZA & CIA ALE GOLIN • BELEZA EM FORMA • BELEZA ESTÉTICA CINTHIA CORREA • BELEZA FUNDAMENTAL • BELEZA PURA• BELL PIZZA S • BELL S MOTOS LOCAĂ‡ĂƒO • BELLA CASA CORTINAS • BELLA CEL CELULARES• BELLA GUEIXA • BELLA HOUSE MĂ“VEIS PLANEJADOS • BELLA Ă?NTIMA • BELLA LINGERIE • BELLA MODA FEMININA • BELLA MORENA • BELLA MULHER MODAS • BELLA STAR • BELLA VISTA • BELLAMAR TRANSPORTES • BELLEN MODAS • BELLEN-KAR PEÇAS

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MARIA VILMA ROTTA

A gente ganha amigos e troca informações A vontade de crescer fez com que Maria Vilma Ribeiro Rotta investisse na busca por conhecimento assim que abriu sua primeira loja Portal Itatiba no centro da capital, na década de 1990. “Rapidamente tentei aprender tudo ao meu alcance sobre o ramo de móveis e GHFRUDomR 9LVLWHL IHLUDV OL SHVTXLVHL H HVWXGHL EDVWDQWHµ DÀUPD 3RU VXD H[SHULrQFLD SHVVRDO H SHUÀO HPSUHHQGHGRU 0DULD 9LOPD HQxerga com naturalidade a quantidade cada vez maior de micro e

&RP SHUÀO HPSUHHQGHGRU H por experiência pessoal, Maria Vilma sabe a importância do conhecimento e da rede de relacionamentos no ramo do comércio.

209

SHTXHQRV HPSUHViULRV TXH VH ÀOLDP j $&,&* SDUD WHU DFHVVR j (VFROD

E SERVIÇOS AUTOMOT • BELLORY MODAS • BELORA FARMÁCIA E MANIPULAÇÃO • BELTEC • BEM BONITA HAIR • BEM ME QUERO • BEMSOFT SISTEMAS • BENE RENT A CAR • BENEFICIADORA MORUMBI LTDA • BENITEZ E ROCHA • BENLUX BOUTIQUE • BERING CONSULTORIA • BERLLINI CONFECÇÕES • BERTINI CALÇADOS • BERTOLUCCI TRADE • BESSANI & LAMEU LTDA • BESTCOMP • BETA CENTRO AUTOMOTIVO • BETA CONNECT • BETEL CENTER • BETEL CENTER II • BETER COMÉRCIO DE CONFECÇÕES • BETONA CABELEIREIRA • BETUNEL • BEZERRA DE ARAÚJO CORRETORA E ADMINISTRADORA • BIA BABY • BIA ENXOVAIS • BIA PRESENTES • BIA STAR CALÇADOS • BIARRITZ CAR SERVICE • BIAZZI TINTAS • BICHO DO MATO • BICICLETARIA CICLO MARANATA • BICICLETARIA SAGARANA • BICICLETAS DOMINATOS • BIG BURGUER LANCHE • BIG CASA • BIG COLCHÕES • BIG STAR • BIGCOR TINTAS E REVESTIMENTOS • BIGOLIN • BIJOUTERIAS AFONSO PENA • BILA BILU • BILHARES SÃO PEDRO • BILLY FITNES • BIO ACCES • BIO ERVAS FARMÁCIA BOTÂNICA • BIO SAUDE INDÚSTRIA • BIO7 COLCHÕES E PROD. TERAPÊUTICOS • BIOSAN HIGIENIZAÇÃO • BIQUINIS & CIA(A) • BISUKINHO SORVETES • BITIKA FESTAS E EVENTOS • BLINDART SEGUR. E MONITORAMENTO 24 • BLUE JEANS • BLUE NIGTH COLCHÕES • BLUEBIT WEB INTERNET SERVICE • BMZ COUROS • BOA VISTA AGROVETERINÁRIA • BOA VISTA SERVIÇOS • BOAS BAR • BOB MÓVEIS USADOS • BOBSTORE • BOCADITOS • BODICAMPO • BODIPASA • BOGUS PISOS • BOI DE OURO • BOI DO TEXAS COM. DE CARNE (A) • BOI FORTE CASA DE CARNE • BOITEC • BOKINHA LANCHES • BOLDORI BRINQUEDOS • BOLOS DA VOVÓ • BOM ALMOÇO RESTAURANTE • BOM DEMAIS • BOM PALADAR • BOM SABOR •

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de Varejo. “No ramo do comércio, todos sabem da importância de ter acesso à informação por meio de cursos e treinamentos. A entidade tem uma programação interessante tanto para o dono do comércio como para os funcionários”, explica. Outra vantagem é o ganho em contatos. “O comércio em si é relacionamento. Na Associação Comercial, a gente ganha amigos e troca informações.” $OpP GH DGPLQLVWUDU WUrV ORMDV H XPD IiEULFD HP SDUFHULD FRP R ÀOKR Rafael, Maria Vilma sempre foi ativa na ACICG, onde exerce a função de tesoureira. Associada há 15 anos, conta que viu de perto as transformações a partir de 2005, na primeira gestão de Luiz Fernando Buainain, quando a sede da entidade foi reestruturada e o número de associados começou a crescer. “Todo o sistema da Associação ComerFLDO H ,QGXVWULDO SDVVRX D DXPHQWDU VLJQLÀFDWLYDPHQWH H D HQWLGDGH VH voltou realmente para o interesse do empresário. A prova disso é que, quando eu entrei, havia menos de 400 e hoje somos mais de seis mil associados”, revela. Depois de ter superado diversos planos econômicos na década de 1990, Maria Vilma comenta sobre uma das grandes batalhas do co-

O grande papel da Associação é nos fortalecer para que possamos defender nossos interesses.

mércio – a alta carga tributária. “É o que destrói a economia. A quantidade de impostos que nós pagamos é insuportável. É um suicídio”, resume. Daí a explicação para o engajamento da ACICG nessa causa. “O grande papel da Associação é nos fortalecer para que possamos defender nossos interesses. Unidos, já nos envolvemos em várias questões políticas e vamos continuar batalhando para diminuir a carga tributária.”

BOMFRIO REFRIGERAÇÃO • BOND COMPRA SUPERMERCADOS • BONÉS MARINGÁ • BORBA CARD • BORRACHARIA AVENIDA • BORRACHARIA CAFEZAIS • BORRACHARIA DO BRANCO • BORRACHARIA E MECÂNICA CATARINENSE • BORRACHARIA J K • BORRACHARIA MIL • BORRACHARIA NOVOS ESTADOS • BORRACHARIA O GAÚCHO • BOSSA • BOULTICÃO CLÍNICA VETERINÁRIA • BOUTIQUE DA FESTA • BOUTIQUES UNHAS DE GEL • BOX 09 • BOX 19 • BOX 364 • BOX 86 • BOX DO GORDINHO • BOX DO JÚNIOR • BR HOUSE • BR VEÍCULOS • BRACK CAR • BRADESCO • BRALAR COMÉRCIO DE BEBIDAS • BRANCO BURGUERS • BRANDA SUL • BRANDÃO AUTO PEÇAS • BRANDÃO E BRITO TELECOMUNICAÇÕES • BRASEX TRANSPORTES • BRASFOGOS • BRASIL CRED • BRASIL HOUSE • BRASIL INFORMÁTICA • BRASIL MARKETING DIGITAL • BRASIL MICROS • BRASIL MOTORES • BRASIL TECNOLOGIA SOLUÇÕES DIGITAIS • BRASILEIRISSIMO RESTAURANTE• BRASILETO • BRASILTECNOLOGIAS • BRAVA AUTO ELÉTRICA • BRAVA DISTRIBUIDORA • BRAVOCONSTRUTORA • BRAVO COMÉRCIO DE FERRAMENTAS • BRAVO SAÚDE ANIMAL • BREAD IND. DE PÃES E CONGELADOS • BRECHÓ BALAIO DE GATO • BRECHÓ DA DORA • BRENDA PRESENTES • BRILHANTE AGROP. E PET SHOP II • BRILHANTE CALÇADOS • BRILHAR • BRILHO JOVENS CABELEIREIROS • BRINK E LAR • BRIOLIMP • BRITISH AND AMERICAN • BRITO COMÉRCIO DE METAIS • BROMARC EQUIPAMENTOS LTDA • BRONZEAMENTO NATURAL CLEO PIRES • BROTO FRUTOS CULINÁRIA DO CERRADO • BRULE COSMÉTICOS • BRUMADO HOTEL • BRUMAT - AR CONDICIONADO • BRUMMEN MODA MASCULINA • BRUNA BARRETO • BRUNA DECORACÕES • BRUNFER MODA ÍNTIMA • BRUNO AUGUSTO ZACA-

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RONE • BRUNO DUANI BATISTA DA SILVA • BRUNO MENDONÇA SALOMÃO • BRUNUS CAR • BRUTHI DECORAÇÕES • BUENO TRANSPORTE E COMÉRCIO • BUENOS AIRES REFRIGERAÇÃO • BUFFET E RESTAURANTE LILIAN • BUFFET OURO • BUFFET PALADAR • BUMERANG• BUSINESS SCHOOL • BUSINESS SCHOOL TREINAMENTOS • BUTTERFLY • BUZZ COMUNICA • BWD SOLUÇÕES EMPRESARIAIS • BYLLTEC • C & V CONSULTORIA • C O M - COMÉRCIO • C.D.C. CENTRO DE DIAGNÓSTICOS • C.D.N. EXTINTORES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO • C.R. CAMARAS • CABANA S GRILL • CABANAS • CABELEIREIRO ELIAS • CABELOS.COM • CACAU SHOW • CACHOPA E PROMOÇÕES • CACILDA FERREIRA MAIA • CACO & BELLA • CADEIRA & CIA • CADEIRA E CIA MS COMÉRCIO E SERVIÇO • CADU PRODUÇÕES • CAED - SOLUCEM SISTEMA DE INFORMAÇÕES INTELIGENTES • CAETANO CONSULTORIA E EMPREENDIMENTOS • CAFÉ BRASILEIRO • CAFÉ COM LEITE • CAFÉ DA HORA • CAFÉ DA 15 PÃES E CONVENIÊNCIAS • CAFÉ LEÃO EMPÓRIO • CAIADO • CAIOBAMATRIZ • CAIOBA MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • CAIOBA MOTOS - AQUIDAUANA • CAIOBA MOTOS - OLIMPIA - SP • CAISSAEVENTOS • CAIXA ECONÔMICA FEDERAL • CAJOVA BOLSAS E ACESSÓRIOS • CALCARIO MIRANDA • CALHAS VIP • CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE • CAMARGO PRESENTES E UTILIDADES • CAMARGOS • CAMBIO TÉCNICO • CAMERA 1 SISTEMAS SEGURANÇA ELETRÔNICA • CAMETAL • CANGURU BANHO E TOSA • CAMILA CANTERO • CAMILA MODA ÍNTIMA • CAMILA MÓVEIS • CAMINHOS DA MODA TECIDOS E MALHAS • CAMIONETE & CIA • CAMOLEZ • CAMPO BELLO ALIMENTOS • CAMPO BELO • CAMPO CAR CENTRO AUTOMOTIVO • CAMPO GRANDE DIESEL • CAMPO GRANDE ECOLOGICA • CAMPO GRANDE HOSTEL VITÓRIA RÉGIA • CAMPO GRANDE POSTO SERVIÇO LTDA • CAMPO GRANDE PRAIA CLUBE • CAMPO LUB • CAMPO PRINT • CAMPOQUIMICA(A) • CAMPOQUIMICA COMERCIAL LTDA • CAMPOS CAFÉ • CAMPOS INFORMÁTICA • CAMPOTEC • CANCIAN PRODUTOS GRÁFICOS E SERIGRAFIA • CANDEIAS • CANDIDO ALBERTO • CANIL PANTANAL • CANTINA AZUL • CANTINA ROMANA • CANTINHO DA BELEZA • CANTINHO DE MINAS • CANTINHO DO PASTEL • CANTINHO DO TERERÉ • CAP - SERVICE RECURSOS HUMANOS • CAPAS NOVO SÉCULO • CAPITAL CAÇAMBAS • CAPITAL MERCANTIL • CAPITAL NEWS • CAPITAL RETENTORES • CAPITAL ROLAMENTOS • CAPRICHOS DE MULHER • CAPS TRANSPORTES • CARAMELO CONFEITARIA LTDA ME • CARCAÇAS DO OESTE • CARGILL AGRÍCOLA • CARINHA DE ANJO CONFECÇÕES • CARINHA DE ANJO MODA INFANTIL • CARIOCA JOIAS E RELÓGIOS • CARIOCA SPORT • CARLÃO MOTO • CARLOS ADALBERTO FERNANDES GOUVEIA • CARLOS ALEXANDRE DA SILVA • CARLOS ALEXANDRE DOS SANTOS PAIXÃO • CARLOS HENRIQUE DOS REIS SILVA • CARLOS ROBERTO MANSILLA JUNIOR • CARMEM STEFFENS • CARMEN CALÇADOS • CARNES E CIA • CAROL GAYA SEMI JOIAS • CAROL JEANS • CAROL PROVENÇAL • CAROLA • CAROLINA CALÇADOS • CAROLINA SOUZA DE ANDRADE • CAROLINE AJALA TAVEIRA • CAROLINE SHIZUE • CAROLINE TIEMI YATSUNAMI • CARPER - REPR. COMERCIAIS • CARRAPICHO • CARROCEL FESTAS E EVENTOS • CARTÓRIO 3o OFÍCIO DE PROTESTO • CARTÓRIO PRIME • CARVÃO ÁVILA • CARVÃO CRISTALINO(A) • CARVÃO NEGRITO • CARVÃO PRETINHO • CASA & COISA UTILIDADES • CASA COLONIAL • CASA DA CARNE • CASA DA CHIPA • CASA DA CONSTRUÇÃO • CASA DA ESTETICISTA • CASA DA FÓRMULA • CASA DA FOTOGRAFIA • CASA DA MADEIRA • CASA DA PIPA • CASA DA PLOTTER • CASA DA XEROX • CASA DAS ALIANÇAS • CASA DAS BOTINAS • CASA DAS CALHAS • CASA DAS CORES(A) • CASA DAS FÁBRICAS • CASA DAS PERSIANAS • CASA DAS PORTAS E JANELAS • CASA DE BOLOS • CASA DE CARNE ARAÚJO • CASA DE CARNE BISTEKÃO • CASA DE CARNE BRASÃO(A) • CASA DE CARNE E CONVENIÊNCIA REI D • CASA DE CARNE ELDORADO • CASA DE CARNE KI BIFF • CASA DE CARNE NOSSA SENHORA PERPÉTUO SOCORRO • CASA DE CARNE NOVILHA DE OURO • CASA DE CARNE SANDIM • CASA DE CARNES E CONVENIÊNCIA REALE • CASA DE CARNES SÃO JOSÉ • CASA DE LEILÕES • CASA DE RAÇÕES NUTRISUL • CASA DE SUCO • CASA DESIGN • CASA DO CAMILO • CASA DO COWBOY • CASA DO EXPOSITOR • CASA DO LANCHE • CASA DO ÓLEO • CASA DO PINTOR • CASA DOS DOCES • CASA DOS FOGÕES • CASA DOS ÓCULOS • CASA E COISA • CASA E TUDO • CASA E VIDRO • CASA EXOTERICA SÃO JORGE • CASA FACTO MÓVEIS E DECORAÇÕES • CASA MODELO • CASA NATURALIS • CASA NOVA ENXOVAIS & UTILIDADES • CASA NOVA PINTURA • CASA PET • CASA TIBONI EVENTOS • CASA UTIL MATERIAIS • CASADEI DISTRIBUIDORA • CASARÃO • CASAS BAHIA • CASAS DOM PEDRO • CASAS PERNAMBUCANAS • CASEIRA MAIS SABOR • CASSIANO COMÉRCIO DE GÁS • CASTING AGENCY • CAT & DOG PET SHOP • CATALINA MODAS • CATWORK TECNOLOGIA • CAV COMÉRCIO DE PEÇAS • CAVALCANTE CONTABILIDADE • CAZA CONSTRUTORA • CB FORMATURAS & EVENTOS • CBI GESTÃO E NEGÓCIOS • CCAA • CCL INFORMÁTICA • CCT HOME THEATER • CDC CENTRO DE DIAG. CARDIOVASCULAR • CDC CURSOS • CDL-CUIABÁ • CDL-SALVADOR • CE & CA MODAS • CEARÁ MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • CEBRAC • CEDASPY INFORMÁTICA • CEGRAN - CENTRO DE ENSINO C.G. • CEGRAN CEN. DE ENS. CAMPOGRANDENSE • CEIP - CENTRO EDUCACIONAL INFANTIL PR • CELEIRO PEDROCA & JUJUBA • CELIA REJANE DE SOUZA • CELIO CAMILO DOS SANTOS • CELIO ROBERTO DIAS DA SILVA • CELMAR AFONSO PENA • CELSO GONÇALVES • CELULAR EXPRESS • CELULARES.COM • CEMAPE AUTO PEÇAS • CEMET • CEMITÉRIO MEMORIAL PARK • CEMITÉRIO PARK MONTE DAS OLIVEIRAS • CENTAURO MAGAZINE - CORUMBÁ • CENTAURO MAGAZINE- RONDONÓPOLIS • CENTER CALHAS MODULADAS • CENTER CAR LOCADORA ESTACIONAMENTO • CENTER FORROS • CENTER FRIOS • CENTER JEANS • CENTER MODAS • CENTER MODAS MORENINHA • CENTER MOTOS • CENTERVEL AUTO CENTER • CENTRAL BORRACHAS E FERRAMENTAS • CENTRAL CAD • CENTRAL CAMPO GRANDE DE MALHAS LTDA • CENTRAL CLEAN • CENTRAL CONSTRUÇÕES • CENTRAL DE IDEIAS COMUNICAÇÃO & DESIGN • CENTRAL EMBALAGENS • CENTRAL JOIA DA ÍNDIA SEMEN E EMBRIÕES • CENTRAL MOTO GÁS • CENTRAL PARK • CENTRAL SORVETES • CENTRAL TURBO DIESEL • CENTRO AMÉRICA CONFECÇÕES • CENTRO ATAC. DE CONFECÇÕES DE GOIANIA • CENTRO AUDITIVO GRAHAM BELL • CENTRO AUTOMATIVO DE MATOS • CENTRO AUTOMOTIVO 500 MILHAS • CENTRO AUTOMOTIVO AMAZONAS • CENTRO AUTOMOTIVO CEARÁ • CENTRO AUTOMOTIVO CHEVY CAR • CENTRO AUTOMOTIVO JOÃOZINHO • CENTRO AUTOMOTIVO L.S.A. • CENTRO AUTOMOTIVO MAGALHÃES • CENTRO AUTOMOTIVO MANNAIN • CENTRO AUTOMOTIVO MARECHAL • CENTRO AUTOMOTIVO MATIAS • CENTRO AUTOMOTIVO PLANALTINA • CENTRO AUTOMOTIVO

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


RONDON • CENTRO AUTOMOTIVO SR • CENTRO COM. COND. TERMINAL DO OESTE • CENTRO COMERCIAL CENTRO OESTE • CENTRO DE BELEZA BELEZOOKA • CENTRO DE BELEZA ELZA • CENTRO DE DIAG. EM OFTALMOLOGIA • CENTRO DE ED. INF. RISCOS E RABISCOS • CENTRO DE ENSINO INTERAÇÃO • CENTRO DE FORMAÇÃO COND. GRAND PRIX • CENTRO DE INFORMÁTICA DE CAMPO GRANDE • CENTRO DE PILATES E DANÇA • CENTRO DE TREINAMENTO MORENINHAS • CENTRO ED. INF. ESTRELA DO AMANHÃ • CENTRO ED. UNIVERSIDADE STATUS • CENTRO EDUC. UNIVERSIDADE • CENTRO EDUCACIONAL GIRASSOL • CENTRO ESPECIALIZADO PARA IDOSOS • CENTRO FORM. COND. GRAND PRIX AERO • CENTRO GÁS • CENTRO OESTE DISTRIBUIDORA • CENTRO OESTE INFORMÁTICA • CENTRO OESTE LUBRIFICANTES • CENTRO OESTE REFRIGERAÇÃO • CENTRO OESTE TACOGRAFO • CENTRO ÓTICO • CENTRO SUL PISCINAS • CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA • CENTURION COMÉRCIO DE ARMARINHOS • CEPROEN - RH • CERÂMICA VOLPINI • CERTOCAR • CERV MAIS • CESAR AUGUSTO MARTINS • CESAR LAQUEAÇÃO DE MÓVEIS • CESTA BÁSICA 2000 • CESTA BÁSICA AMORIM • CESTA BÁSICA BOM PREÇO • CESTA BÁSICA CAMPOS • CESTA BÁSICA COELHO • CESTA BÁSICA DOIS IRMÃOS • CESTA BÁSICA ECONÔMICA • CESTA BÁSICA FORTHE LUX • CESTA BÁSICA GOSTO BOM • CESTA BÁSICA GUIMARÃES • CESTA BÁSICA KERO MAIS • CESTA BÁSICA MATOS • CESTA BÁSICA MESA FARTA • CESTA BÁSICA MORENA • CESTA BÁSICA NOGUEIRA • CESTA BÁSICA OURO VERDE • CESTA BÁSICA PANTANAL • CESTA BÁSICA PREÇO BOM • CESTA BÁSICA REINA • CESTA BÁSICA SÃO JOÃO • CESTA BÁSICA SILVA • CESTA BÁSICA SOUZA MATOS • CESTA BÁSICA TERRA NOSSA • CESTA BÁSICA UNIÃO • CESTANI SYSTEM • CETEC EQUIPAMENTOS • CETEP PREMIER • CETROPNEUS • CEXIM COMERCIAL • CEZAR GÁS • CFC MAANAIM • CFC SPEED • CG LONAS E PARAFUSOS • CG TELHAS • CGR BRASIL DESENVOLVIMENTO • CHAAD BRUNO DOS ANJOS MARTINS • CHÁCARA ECOLÓGICA • CHAGAS ADVOGADOS • CHAMPIOM UNIFORMES • CHARM‘S MODAS • CHARME COSMÉTICOS • CHARMOSA S ESPAÇO CABELO E CORPO • CHARMOZINHA UNHAS E DEPILAÇÃO • CHASSI PHS BUS • CHAVEIRO ESTRELA DO SUL • CHAVEIRO FREITAS • CHAVEIRO SS • CHAVEIRO VIP • CHAVES INFORMÁTICA • CHAVES VANGOGUE • CHEAP TRICK COM. REPRESENTAÇÃO • CHECK 10 DO BRASIL • CHEIA DE CHARME • CHEIRO PERFEITO • CHERRY SHOW DOG • CHICO MEYER • CHIKINHOS CABELEREIRO • CHIKO TINTAS • CHINELOS E CIA • CHOCOLAT • CHOPP DELIVERY MS • CHOPP KREMER EXPRESS CAMPO GRANDE • CHORE CONCRETOS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO • CHRAYSLER CENTRO AUTOMOTIVO • CHRIS SUSHI BAR • CHULAPA MOTOS • CI MOVIMENTAÇÃO • CI TONER • CIA DA BELEZA • CIA DA CARNE • CIA DA MODA • CIA DE IDEIAS • CIA DO PÉ • CIA DO PINTOR E MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • CIA DO TAPETE • CIA HAIR BY JUNIOR E WILLI • CICINHO NETWORK • CICLO ALEMÃO • CICLO CAMPOS • CICLO HUGO • CICLO PILOTO BIKE RODAS • CICLO RIBEIRO • CICLO SILVA • CICLO VITOR • CIDA JEANS WEAR • CIDA MODAS • CIDA VIA JÚLIO • CIDIN MÓVEIS • CIDO‘S CONTABILIDADE • CIEE • CIFRA • CIGAM SOFTWARE • CIMAFERRO MAT. PARA CONSTRUÇÕES • CINCAL PNEUS • CINDERELA BIJUTERIAS • CINPER REPRESENTAÇÕES • CINTIA CARVALHO DE OLIVEIRA • CINTIA HAIR DESIGNER • CINTIA PROMOÇÕES • CIRCUIT ENTREGAS • CIRLEI AUTOMÓVEIS • CIRUMED • CITY SHOES • CL JARDINAGEM E MANUTENÇÃO RESIDENCIAL E PREDIAL • CL2 MARMORES • CLAN COLOR • CLARA COSMÉTICOS • CLAREAR COM. DE MATERIAIS DE LIMPEZA • CLARICE BECK DE OLIVEIRA • CLARICE FENNER • CLARIMED • CLARO & DOURADO • CLASSE A VIDRAÇARIA • CLASSE AR • CLÁSSICA COMÉRCIO E DECORAÇÃO • CLAU‘S • CLAUDETE AFONSO DA SILVA FALCÃO • CLÁUDIA BIJOUX • CLÁUDIA CORREA DEPIL • CLÁUDIA MODAS • CLÁUDIA MÓVEIS • CLÁUDIA SILVIA HIANE • CLÁUDIO LUCIANO DIONIZIO • CLEAN LAVANDERIA HOSPITALAR • CLEBER ALVES DE OLIVEIRA • CLEIDIANE JESUS DA SILVA • CLEIDIANE RODRIGUES • CLEIDSON PEREIRA MACHADO • CLELIA MODAS - CALÇADOS E ACESSÓRIOS • CLEO MODAS • CLESIO SIQUEIRA SCHNORR • CLETTON MÓVEIS USADOS • CLEUSA MOHR • CLEVER COMUNICAÇÃO • CLEYTON ANDRÉ OSSUMA GOMES • CLICK CLOSE TAPA FURO • CLICK TELECOMUNICAÇÕES • CLICK TI • CLICK5 • CLICKBAIRRO.COM • CLIMA ZERO • CLIMASUL AR CONDICIONADO AUTOMOTIVO • CLIMAVEL • CLIMED • CLÍNICA CAMPO GRANDE • CLÍNICA DAS MOTOS • CLÍNICA DENTÁRIA VOLTE A SORRIR • CLÍNICA DIGEST • CLÍNICA DOM AQUINO • CLÍNICA FISIOTERAPIA • CLÍNICA GASTROMED E ENDOSCOPIA DIGE • CLÍNICA MASSOTERARIA • CLÍNICA MÉDICA DR. BECKER • CLÍNICA ODONTOLÓGICA ALA • CLÍNICA ODONTOLÓGICA NACIONAL • CLÍNICA ODONTOLÓGICA SORRIR MAIS • CLÍNICA PSICOLÓGICA TRANSITAR • CLÍNICA PSICOLÓGICA VIVER • CLÍNICA VET. E PET BOURGELAT • CLÍNICA VETERINÁRIA MORENINHAS • CLINICAR MECÂNICA AUTOMOTIVA • CLORET • CLUBE ESTORIL • CLAUDIO MARIO FRANCA DO PATROCINIO • CMF SEGURANÇA • CMP TRANSPORTES • CMS • CNA INGLÊS E ESPANHOL - SÃO FRANCISCO • CNA VIVENDAS DO BOSQUE • CNS REPRESENTAÇÕES • COBRA BRAVA MODAS • COBRANÇAS CORTES • COCA COLA - FEMSA • COCCINELLA MODAS • COCKPIT BONÉS PROMOCIONAIS • COCRESUL(A) • CODATE • COISAS DE BICHO • COLCHÕES KENKO FORT • COLCHÕES ORTOBOM • COLCHÕES ORTOBOM/ SHOPPING • COLÉGIO ABC • COLÉGIO ATENAS • COLÉGIO BIONATUS • COLÉGIO CARLOS DRUMMOND ANDRADE • COLÉGIO CEI • COLÉGIO DOM BOSCO • COLÉGIO ENS. FUN. NOVA GERAÇÃO • COLÉGIO ENS. MED. NOVA GERAÇÃO • COLÉGIO GERAÇÃO 2001 • COLÉGIO HARMONIA • COLÉGIO LICEU • COLÉGIO LICEU II • COLÉGIO MODELO • COLÉGIO NOSSA SENHORA AUXILIADORA • COLÉGIO NOTA 10 • COLÉGIO PARALELLUS • COLÉGIO POLI • COLÉGIO RUI BARBOSA • COLÉGIO RUI BARBOSA NOVO MILÊNIO • COLÉGIO RUI BARBOSA UNID. 3 • COLÉGIO SÃO FRANCISCO • COLÉGIO TIC TAC • COLÉGIO VANGUARDA • COLÉGIO VIDA FELIZ • COLÉGIO VIP • COLIBRI ÁGUA MINERAL • COLLONNIAL • COLMEIA CORRETORA DE IMÓVEIS LTDA • COLOMBO DUCA • COLOMBO‘S LIVROS • COLÔNIA DE FÉRIAS - GERAL • COLORGRAF GRÁFICA • COLORS TINTAS • COLORTEC • COM TUDO • COMAFER • COMAK • COMAUTO COMÉRCIO DE PEÇAS • COMBAT BATERIAS • COMERCIAL AERO RANCHO • COMERCIAL BH • COMERCIAL DA VIDA • COMERCIAL DE ALIMENTOS JL • COMERCIAL DE CARNES E FRIOS SEPOL • COMERCIAL DIESEL SÃO LUCAS • COMERCIAL E DISTRIBUIDORA PAULISTAN • COMERCIAL ELÉTRICA CAMPO GRANDE • COMERCIAL EURO • COMERCIAL FERREIRA • COMERCIAL J & M • COMERCIAL MOURA • COMERCIAL OLIVEIRA • COMERCIAL PERFORMA • COMERCIAL QUALIDADE • COMERCIAL ROLON • COMERCIAL TOSY DE ALIMENTOS • COMERCIAL TUCANO • Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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COMÉRCIO ARAÚJO • COMÉRCIO COMPOSIÇÕES GRÁFICAS • COMÉRCIO DE PROD. SANTA PAULINA • COMÉRCIO E CONFECÇÕES CUIABÁ • COMETA MOTOCENTER • COMIDA CASEIRA SABOR ESPECIAL • COMITIVA DO ESPETO • COMPANHIA DO TRIGO • COMPER LJ 31 • COMPER LJ 67 • COMPER / DEPTO. CARTÕES / ANTONIO PUGA • COMPRACITA • COMPRE BEM SUPERMERCADOS • COMPRIMAX • COMPUTER S HOUSE • COMTELAS • COMUNICAS MARINHO • COM-VEM COM. DE BEBIDAS E CONVENIÊNCIAS • CONALT ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE • CONAMEMS • CONASCI ASSESSORIA CONTÁBIL • CONCEITO CONSULTORIA CONTÁBIL • CONCEITO EM ADMINISTRAÇÃO • CONCEITO MARKETING E PANFLETAGEM • CONCELL • CONCREROCHA • COND. RESID. PARQUE CASTELO DE LUXEMB • CONDE AUTO PEÇAS • CONDOMÍNIO AFRÂNIO FIALHO FIGUEIREDO • CONDOMÍNIO EDIFÍCIO DONA NETA • CONDOMÍNIO REAL DALAS • CONDOMÍNIO RES. BARILOCHE III • CONDOMÍNIO RESIDENCIAL BETA I • CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CARMIM • CONDOMÍNIO RESIDENCIAL LIFE • CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VILLAGE PARATY • CONDOMÍNIO VILLAS DAMHA • CONDOR TURISMO • CONE FERRAGENS • CONECT SOM E ACESSÓRIOS • CONECT@ 4 VIDEO E DVDS(A) • CONEW MODAS • CONEXSUL • CONFECÇÕES 775 • CONFECÇÕES CIDADE MORENA • CONFECÇÕES CRIATIVA • CONFECÇÕES E COSMÉTICOS SANTOS • CONFECÇÕES FLOR DE LIS • CONFECÇÕES PIAUI • CONFITNESS • CONFLORA REFLORESTAMENTO • CONINFO CONSULTORIA EM INFORMÁTICA • CONNECT-S • CONNECTUS SISTEMAS • CONPAC • CONSAVE ENG. E EMP. IMOBILIÁRIOS • CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA • CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE • CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA • CONSERFESTA • CONSERMAQ • CONSERTOPTICA • CONSÓRCIO GUAICURUS • CONSTRU MASTER • CONSTRULARES MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • CONSTRUMAIS • CONSTRUSERV • CONSTRUSOUZA MAT. PARA CONSTRUÇÃO • CONSTRUTEC • CONSTRUTINTAS • CONSTRUTORA B.C. • CONSTRUTORA DEGRAU • CONSTRUTORA E PREST. DE SERV. ALVORADA • CONSTRUTORA INDUSTRIAL SÃO LUIZ • CONSTRUTORA MARASSI • CONSTRUTORA PANTANAL • CONSTRUTORA TREMA • CONSTRUTORA VILA BELA • CONSTRUTUDO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • CONSULT TELEINFORMÁTICA • CONTAB ASSESSORIA CONTÁBIL • CONTÁBIL SANTA CLARA • CONTALEX TRIUNFO • CONTALEX-TRIUNFO ORGANIZAÇÃO CONTABILIDADE • CONTATO COMUNICAÇÃO E MARKETING • CONTATO CONTACT CENTER • CONTATO VISTORIA AUTOMOTIVA • CONTECO CONTABILIDADE • CONTÉM 1G • CONTEMPORÂNEA CONSULTORIA CORPORATIVO • CONTHABIL • CONTRAFO • CONTROL GÁS • CONVENIÊNCIA ANHANDUÍ • CONVENIÊNCIA AVENIDA • CONVENIÊNCIA DO CLEITON • CONVENIÊNCIA E AÇOUGUE N. S. APARECIDA • CONVENIÊNCIA E LANCHONETE NAKAMURA • CONVENIÊNCIA FLORES • CONVENIÊNCIA GUANANDY • CONVENIÊNCIA JRE • CONVENIÊNCIA MAIS VOCÊ • CONVENIÊNCIA PONCIANO • CONVENIÊNCIA R&S • CONVENIÊNCIA SÃO JORGE • CONVENIÊNCIA YOKOAMA • CONVÊNIO MS CARD-SOASP • COOLOR SANTOS • COOP ADAMANTINA • COOP GRANDE • COOP. AGRIC. MISTA DE VÁRZEA ALEGRE • COOPER CARD • COOPERATIVA DA MODA • COOPERATIVA WORKDAY • COPACABANA SAN. E TRA. DE ÁGUA • COPACOL • COPAGAZ • COPEL • CÓPIAS CANAÃ • CÓPIAS PIONEIRA • COPICAD - CÓPIAS E PLOTAGENS • COPREMOL PRÉ MOLDADOS • COPY TEC • COR DE CARRO TINTAS AUTOMOTIVAS • CORES E CORTES STUDIO DE BELEZA • COREX IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA • CORPO & ALMA • CORPO 10 ACADEMIA • CORREIO DO ESTADO • CORREIOS ACF JÚLIO DE CASTILHO • CORRETA • CORRETA IMOBILIÁRIA • CORSET LINGERIE • CORUJINHA FESTAS • COSDRI • COSMÉTICOS CAVALCANTE • COTTA MODAS FEMININAS E MASCULINAS • COVEL COM. VEÍCULOS E MOTOS • COVEL MOTOS • COZINHAS MUNDIAL LTDA ME • CRA ENGENHARIA • CRA/MS • CRECI • CRED RÁPIDO • CREDFACIL ENXOVAIS • CREDI FÁCIL CENTAURO • CREDIÁRIO DO GORDINHO • CREDIÁRIO EF BEZERRA • CREDIÁRIO IBITINGA • CREDIÁRIO J.C. • CREDIÁRIO MAUÁ • CREDIÁRIO OLIVEIRA • CREDIÁRIO REALCE • CREDILAR CREDIÁRIOS E CONFECÇÕES • CREDITAR • CRESA REPRESENTAÇÕES LTDA • CRESCER BRASIL • CRESCIVAL ARRUDA • CREUZA ZANETTI FERREIRA • CRIAÇÃO PROMOÇÃO E EVENTOS • CRIANÇA E CIA • CRIAR • CRIATIVA FESTAS E EVENTOS • CRIATIVE COMUNICAÇÃO VISUAL • CRIATRIX COMUNICAÇÃO INTEGRADA • CRIS CABELOS E UNHAS • CRIS FESTAS E BUFFET • CRIS HAIR CENTRO DE BELEZA • CRIS MODAS • CRISTIANE APARECIDA DOS SANTOS BENI • CRISTIANE DA SILVA SANTOS COSTA • CRISTIANE FERREIRA DE MORAES • CRISTIANE MARTINS FERNANDES • CRISTIANE ROLON REPRESENTAÇÕES • CRISTIANE SANABRIA MENDES • CRISTINA ARCE CABANHA • CRISTINA CALÇADOS • CRISTINA NOE • CRIVO - RS ASSESSORIA FINANCEIRA • CRK SISTEMAS ESPECÍFICOS • CRYSTAL FASHION • CRYSTALIT • CRYSTIANNO RONDÃO EMP. IMOBILIÁRIOS • CS CENTRAL DE SEGUROS • CSA FUNILARIA E PINTURA DE AUTOS • CSS REPAROS E REFORMAS • CT PRICE ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL • CTI DO CELULAR • CTI INFORMÁTICA • CULTURA INGLESA • CUNHA MATERIAIS • CUNHA MATERIAS PARA CONSTRUÇÃO • CURSINHO MORENÃO • CURSOS MANDETTA • CUSTODIO GODOENG COSTA • CVC VIAGENS • CYBER M@NI@ PARQUE SOL II • CYCLEIDE AUXILIADORA CLEMENCIA GOMEZ • CZM PRODUTOS • DPAULA • D & C MAGAZINE • D & D TRAILERS • D GRIFE FASHION • D IMPER SERVIÇOS ESPECIALIZADOS • D JANE LINGERIE • D TUDO MODAS E ACESSÓRIOS • D VAL CONFECÇÕES E CALÇADOS • D&E CONSTRUTORA • D. D. TIZA • D.CASA MÓVEIS • D.S.R. 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ROUPA • DE ASSIS PRODUÇÕES E EVENTOS • DE FESTAS • DE LURDES UTILIDADES • DE PAULA CAMISETAS E UNIFORMES • DÉBITO E CRÉDITO CONSULTORIA • DÉBORA FREITAS RODRIGUES DA SILVA P • DEBORAH MODAS • DECOART • DECORARTE TAPEÇARIAS • DEFFENZA SEGURANÇA ELETRÔNICA • DEGRAUS RESTAURANTE • DEGUST BUFFET • DEIVI-

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


SON DOS SANTOS VIEIRA • DELA VECHIA • DELAPA PROMOÇÕES E EVENTOS • DELAROLE FITNESS • DELÍCIA D FRANGO • DELÍCIAS DA PELE • DELL ANNO • DELMAR BOLSAS • DELMO PATROCÍNIO • DELTA AR CONDICIONADO • DELTA ENGENHARIA • DELUCAS CENTRO AUTOMOTIVO • DEMETRIO BARBOSA • DEMOLIDOR • DENGO MODAS • DENISE APARECIDA CORREIA GARBIN • DENIZE FASHION • DENTAL CANAÃ • DENTAL PRATA • DEPIL ESTÉTICA • DEPILARE FASHION • DEPÓSITO 3 IRMÃOS • DEPÓSITO 3F MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • DEPÓSITO ANAPOLIS • DEPÓSITO AROEIRA • DEPÓSITO BUENO • DEPÓSITO CASA FORTE • DEPÓSITO CENTENÁRIO • DEPÓSITO DE MADEIRAS SERIEMA • DEPÓSITO DE MAT. CONST. CAMPO ALTO • DEPÓSITO DIONIZIO • DEPÓSITO DO CONSTRUTOR • DEPÓSITO DOIS IRMÃOS • DEPÓSITO FERREIRA • DEPÓSITO FLÁVIO • DEPÓSITO MATOZÃO • DEPÓSITO PADILHA • DEPÓSITO • DEPÓSITO PAULÃO • DEPÓSITO PRESIDENTE • DEPÓSITO REAL • DEPÓSITO ROCHEDO • DEPÓSITO SANTA CLARA • DEPÓSITO SANTA INEZ • DEPÓSITO SANTOS • DEPÓSITO SÃO JORGE • DEPÓSITO SÃO PAULO • DESAFIO CENTRO EDUCACIONAL • DESAGUA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • DESENTUPIDORA ABC • DESFILE CALÇADOS E CONFECÇÕES • DESIGN SEMIJOIAS FINAS • DESMONTAMAQ • DESPACHANTE BOM SUCESSO • DESPACHANTE TORRES • DESPACHANTE VILALBA • DESTAK CABELEIREIROS • DEVANIR MUNIZ • DEVILLE HOTEIS E TURISMO • DI CLASSE LINGERIES E FITNESS • DI IMAGEM • DI MODAS • DI SAPATUS • DIAGNOSTICARE • DIAMOND RIOS SEMI JOIAS • DIAS & FLEURY • DIAS REPRESENTAÇÕES • DICO CAR • DICOREL • DIDIER VALERRY PORTELA DE OLIVEIRA • DIEGO DUARTE FELICIANO • DIEGO LIMA AGÊNCIA DE VIAGENS • DIEGO LIMA PROMOTORES DE VENDAS • DIEGO RODRIGUES ALVES • DIEL CYBER • DIFRATELLI FATTO • DIGITAL CELULARES • DIGITAL FORMATURAS E EVENTOS • DIGITAL NET U INTERNET BANDA LARGA • DIGITHOBRASIL • DIMAQ CAMPOTRAT • DIMENOR • DIMENSION PRESTADOR DE SERVIÇO • DIN DIN CRED • DINÂMICA DIREÇÃO HIDRÁULICA • DINY MODAS • DIONIS TRANSPORTES • DIPLOMATA BAR E CONVENIÊNCIA • DIRCON ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE • DIRECT PRESS IMPRESSÃO DIGITAL • DISBAT • DISBRALENS • DISCAMARA • DISCAUTOL • DISK BATERIAS • DISK COPY • DISK POLPAS • DISMAGRAN DIST. 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E. JOÃO PEDRO PEDROSSIAN • E. RODRIGUES DA SILVA • E.L.D. ARQUITETURA E CONSTRUÇÕES • E7 METAIS • EASY GESTÃO EM DOCUMENTOS • EASY NET • EB2B SERVIÇOS DE TREINAMENTO • EBER PASSOS DE SOUZA • EBM SERVIÇOS • EBONY CONFECÇÕES • EBOX • EBRASIL TELEINFORMÁTICA • ECLETIC • ECO MAQUINAS • ECOMEL • ECONOMIA COM STILLO • ECONOQUALI REPRESENTAÇÃO COMERCIAL • ECOPLUS COSMÉTICOS • ECOTIBA DIAGNÓSTICOS • EDC AUTO PEÇAS E MECÂNICA VOLVO • EDER NOGUEIRA DE OLIVEIRA • EDERSON SANTANA DO NASCIMENTO • EDESANDRO TRANSPORTES • EDF LOCADORA DE EQUIPAMENTOS • EDI ARTES PAINÉIS • EDIFÍCIO FLAT HD • EDILSON MANUTENÇÃOE CARPINTARIA • EDINEIA MODAS • EDIO‘S CABELEREIRO UNISEX • EDISON CLÁUDIO DE SOUZA • EDITORA ALVORADA • EDITORA LIBERDADE • EDITORA TOQUE DE MIDIA • EDIX PRODUTOS GRÁFICOS • EDM CELULAR • EDMAR BAHIA DA SILVA • EDMAR FASHION HAIR • EDNA JORGE • EDNA JORGE DA SILVA • EDNA MODAS • EDOIL PAEL MARTINS • EDS PAPELARIA • EDSON ALEXANDRE DOS ANJOS • EDSON BARBOSA - ALEMÃO CONVENIÊNCIA • EDSON DE LIMA BOBADILHA • EDSON JOSÉ DA SILVA - CRE • EDSON MORAIS BARBOSA • EDSON PAULINO DUTRA • EDSON REGINALDO GESSE • EDSON ZATTI AVALO NAKANISHI Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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• EDUARDO GARCIA RIBEIRO • EDUCANDÁRIO GETULIO VARGAS • EDUTEC CURSOS TEC. A DISTÂNCIA • EDVALDO FERREIRA LIMA • E-FARMA • EFFICIENCY COM. E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS • EFICAZ SOLUÇÕES • EFRATA DISTRIBUIDORA • EGELTE ENGENHARIA • EGO CRIATIVO - TECNOLOGIA, COMUNICA • EKIPACAR • EL CAMINO DE LAS HIERBAS • EL CAMINO MOTORCYCLES • EL SHADDAI • EL SHADDAY EVENTOS & PRODUÇÕES • ELAINE CRISTINA DE JESUS CUNHA • ELAINE CRISTINA MENDES DE OLIVEIRA • ELAYNE SANTOS PAIM • ELBA MODAS • ELC REPRESENTAÇÕES • ELCIO PINTURAS RENOVANDO SEU AMBIENTE • ELDORADO • ELE & ELA COSMÉTICOS • ELEGANCCE PLUS SIZE • ELEGANZA TRICOT DELIVERY • ELENICE ANTUNES DE OLIVEIRA KRYGSMA • ELÉTRICA MACHADO & MATOS • ELÉTRICA POLO • ELÉTRICA ZAN • ELETRICAR PEÇAS E SERVIÇOS • ELETRO & CIA • ELETRO E CIA • ELETRÔNICA CONCORD • ELETRÔNICA E INFORMÁTICA TV NET • ELETRÔNICA MICHELIN LTDA • ELETRÔNICA MONTE LÍBANO • ELETRÔNICA POLO SUL • ELETRÔNICA PULLER • ELETRÔNICA SORAYA • ELETRÔNICA VÍDEO NET • ELETRÔNICA VIDEOSAT • ELEVADORES OTIS LTDA • ELFO MARKETING • ELI CABELEIREIRO • ELI MODAS E ACESSÓRIOS • ELIANE FASHION • ELIANE MODAS • ELIANE NECRE • ELIANE OLIVEIRA KARWOWSKI • ELIAS LONGO ME • ELIAS OLIVEIRA • ELIO DE OLIVEIRA FERNANDES • ELISA REGINA RAFAEL DOS SANTOS • ELISANGE SANTOS OLIVEIRA • ELISANGELA SANTOS DA SILVA • ELITE MODAS • ELIZABETE GARCIA DA SILVA • ELIZABETH MARQUES • ELIZETE HAIR • ELIZEU RAMOS NOGUEIRA • ELIZIO SANTHILO KUNIYOSI • ELLA S • ELLEN MODAS• ELLITE COSMÉTICOS • ELLOS COMÉRCIO DE HORTIFRUTI • ELLOS FACTORING • ELSA MANICURE • EL-SHADDAI GÁS • ELTON VIEIRA BRAGA • ELVIO CABELEIREIRO • ELVIS DA SILVA CAVALHEIRO • ELZA CONFECÇÕES E PRESENTES • EMAGRECENTRO • EMANUEL IMPERMEABILIZAÇÃO • EMBALA FORT EIRELI • EMBALAGENS SANTA TEREZINHA • EMC LOCAÇÃO E MANUTENÇÃO • EMEP • EMIDIO OMAR • EMILY GONZALES OLIVER • EMMA TURISMO • EMOCION • EMPÓRIO • EMPÓRIO - CASA DE CARNE E CONVENIÊNCIA • EMPÓRIO AGRO & PET • EMPÓRIO DA HORA • EMPÓRIO DA LAGOA • EMPÓRIO DAS TINTAS • EMPÓRIO DO JEANS • EMPÓRIO DO TERERÉ • EMPÓRIO DOG • EMPÓRIO EQUILÍBRIO CEREAIS INTEGRAIS • EMPÓRIO MACALLANI • EMPÓRIO MODAS • EMPÓRIO MULHER • EMPÓRIO PRESENTES • EMPREITEIRA ME RODRIGUES • EMPREITEIRA ROCHA • EMPREITEIRA SÃO BENEDITO • EMPREITEIRA SOUZA NUNES • EMPREITEIRA VP MONTEIRO • EMS CENTRO AUTOMOTIVO • ENCADERNADORA CAMPO GRANDE • ENCALSO CONSTRUÇÕES • ENCANTO DE FESTA • ENCANTO LINGERIE • ENCCON • ENDO CAR • ENERGIA COSMÉTICOS • ENERGISA • ENERGY BRINDES • ENERTECNEW • ENGEFIX CONSTRUÇÕES • ENGEGRANDE ENGENHARIA • ENGELETRICA TECNOLOGIA DE MONTAGEM • ENGELMIG ELÉTRICA LTDA • ENGENHARIA A. S. SAAD • ENGESUL ENGENHARIA • ENILDE BRANDÃO VILELA • ENJOY • ENXOVAIS ILHA DA MADEIRA • ENXOVAIS JR. FREIRE • ENZO VEÍCULOS • EPIFANIO & SIMÃO • EPJ CONSTRUÇÕES • EQUILÍBRIO ASS. E CONS. ESPORT. • EQUIP CAR • EQUIPE EVENTOS EMPRESARIAIS • ERCILIO CALDAS SAMPAIO • EREMITA SOBREIRA • ERGOMETRA • ERIC MOTORS • ERICA FERNANDA DOS SANTOS • ERICK DA SILVA FLAVIO • ERINEU DOS SANTOS • ERONILDES BARBOSA • ERONILDO BARBOSA DE MIRANDA • EROS CONFECÇÕES • EROS INTERATIVA • ERS COMUNICAÇÃO VISUAL • ERS ENGENHARIA • ERVA DOCE ENXOVAIS E PRESENTES • ESCAPAMENTO BUENO • ESCOLA ALCEU VIANA • ESCOLA ALEXANDER FLEMING • ESCOLA AMARELINHA • ESCOLA ATITUDE • ESCOLA ATIVA IDADE • ESCOLA BALÃO MÁGICO • ESCOLA BATISTA NOVO RENASCER • ESCOLA BILINGUE HARMONIA • ESCOLA CARROSSEL NOVO ESTILO • ESCOLA CEDAE • ESCOLA CURUMIM • ESCOLA DE CABELEIREIRO FLAVINHO • ESCOLA DE CURSOS DATACORPORATION • ESCOLA DE ED. INF. FAZ DE CONTA • ESCOLA DEFENDI • ESCOLA DENTE DE LEITE • ESCOLA EDSON BEZERRA • ESCOLA ENERGIA • ESCOLA ESTADUAL PROF. ISAURA HIGA • ESCOLA IDEAL • ESCOLA IMAGINAR • ESCOLA MÁXIMA • ESCOLA MUNICIPAL EULÁLIA NETO LESSA • ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ DO PATROCÍNIO • ESCOLA PADRÃO • ESCOLA PAULO FREIRE • ESCOLA PINGO DE GENTE • ESCOLA SÉCULO XX • ESCOLA SONHO MEU • ESCOLA URSINHO PANDA • ESCOLINHA PELEZINHO • ESCRITA CONTABILIDADE • ESCRITÓRIO - OLIVEIRA FILHO • ESCRITÓRIO ADVOCACIA E ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS • ESCRITÓRIO CENTRAL • ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE ÁGUIA DOURADA • ESCRITÓRIO JURÍDICO JOÃO CAMPOS • ESCRITÓRIO ORGANTABIL • ESCRITÓRIO PIRATININGA • ESCRITÓRIO SANTA RITA DE CASSIA • ESCRITÓRIO SOUZA VITOR • ESFIHA DA VILA • ESFIHA E CIA • ESMERALDA DOCES • ESPACO + Q BELLA • ESPAÇO BELEZA • ESPAÇO BELEZA FINA • ESPAÇO BELEZA RENOVADA • ESPAÇO BELLA MULHER • ESPAÇO CALÇADOS • ESPAÇO CLASSE A • ESPAÇO COR • ESPAÇO CRESCER • ESPAÇO DA BELEZA • ESPAÇO DA MODA • ESPAÇO DA ROSE • ESPAÇO DE BELEZA KEILA • ESPAÇO DE BELEZA MAIS CHIC • ESPAÇO DO CALHEIRO • ESPAÇO FLOR DE LÓTUS • ESPAÇO FORMAS E FIOS • ESPAÇO JO LOURENÇO • ESPAÇO LENE MULHER • ESPAÇO MIX • ESPAÇO MIX FERRAGENS E PARAFUSOS • ESPAÇO PINK • ESPAÇO SAÚDE • ESPAÇO SIMONI FRANCO • ESPAÇO SUTIL E CIA • ESPAÇO UP • ESPETINHO DO JAPA • ESPETINHOS MS • ESPETO DA ORLA • ESPIRRO FESTA E EVENTOS • ESQUADRIART ALUMINIUM • ESQUADRIFERROS • ESQUADRUS MARCENARIA • ESSENCIA DA ARTE • ESSENCIAL ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS • ESSENCIAL MULHER • ESSENCIAL PRODUTOS DE LIMPEZA • ESTABILIZA CAR • ESTAÇÃO XV RESTAURANTE • ESTAÇÕES FESTAS E EVENTOS • ESTAMETAL • ESTELA MODAS ENXOVAIS • ESTER RODRIGUES DOS SANTOS • ESTÉTICA GMG • ESTHER CALÇADOS • ESTILO E MODA • ESTILO MULHER • ESTILO PRESENTES • ESTIMA CALÇADOS • ESTOFADOS SOARES • ESTOFADOS TANGARA • ESTOFARIA CAMPO GRANDE • ESTOF-MARCEN • ESTRELA BOAS NOVAS • ESTRELA COM. DE MATERIAIS ELÉTRICOS • ESTRELA ENCANTADA • ESTÚDIO MIRA • ESTÚDIO ROBERTO - FOTOGRAFIA E CERIMONIAL • ETIENE DOS SANTOS DE ARAÚJO • ETYNIA CABELOS E CIA • EUGENIO CABELEREIRO • EURO CENTRO AUTOMOTIVO • EVA LEMOS MELO • EVELIN THAYNA SILVA TAVEIRA • EVELYN CONFECÇÕES • EVENTOS • EVERSON LUIZ NUNES DE OLIVEIRA • EVOCAR • EVOLUIR TREINAMENTO • EVOLUTE CURSOS PROFISSIONALIZANTES • EVOLUTIONS LAN HOUSE • EVOSEC TECNOLOGIA • EW - IDIOMAS E INTERCÂMBIOS • EWA ENGENHARIA • EWERTON CARLOS GONZALEZ • EXATA COMUNICAÇÃO VISUAL • EXATUS COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA•EXCELLENCE EVENTOS • EXCELLENT GLOBAL CAMPO GRANDE • EXCLAMAÇÃO CAMISETERIA • EXCLUSIVA CASTOR • EXCLUSIVA MODA FEMININA• EXPANSÃO LIFE • EXPASSOS ESTOFADOS • EXPRESS MOTOS • EXPRESSO CAR

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


• EXPRESSO MATO GROSSO • EXPRESSO QUEIROZ • EXTASE LINGERIE • EXTRA LUSTRO • EYKOO PRESENTES • EZ FLORES E CIA •EZIA GOMES DE AZEVEDO • F.S. CONFECÇÕES • FABIANA MENDES DE ANDRADE • FABIANO CAVALCANTE MACHADO • FÁBIO ANDRÉ CATANANTE • FÁBIO ASSATO • FÁBIO COINETE MOREIRA • FÁBIO KUMAGAI • FÁBIO NASCIMENTO GONÇALVES • FÁBIO PRESENTES • FÁBIO TECNOLOGIA AVANÇADA • FABRICIO REPRESENTAÇÕES • FAC EMPREENDIMENTOS • FACCIL SOLUÇÕES CONTÁBEIS • FACCILITA CONSULTORIA EMPRESARIAL • FACE BELA • FACILITA LIMP • FAFA MODAS • FAISA PRODUTOS DE LIMPEZA • FALCÃO GAMES • FAMÍLIA MOTO CENTER • FAMÍLIA ROSE BURGUES • FAMILY MODAS • FAP • FARINHA DA PANELA • FARMA E FARMA - FARMALAR • FARMA TOTAL • FARMACENTER • FARMÁCIA FL • FARMÁCIA HOMEOVITAE HOMEOPATIA E MANIPULAÇÃO • FARMÁCIA LUCELIA • FARMÁCIA PANTA • FARMÁCIA SANTA TEREZINHA • FARMÁCIA SANTO ANTHONIO • FARMÁCIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS • FARMAIS • FARMALABE • FARMATOTAL • FAROL RESTAURANTE, CHOPERIA • FARTURÃO CESTA BÁSICA • FASCINE HAIR • FASHION HAIR DISTRIBUIDOR DE COSMÉTICO • FASHION KIDS • FAST BEER • FAT FASHION HAIR • FATHEL • FÁTIMA ACESSÓRIOS • FÁTIMA DE LÚCIA DA SILVA • FÁTIMA ENCHOVAIS • FÁTIMA NOIVAS • FÁTIMA PERDONCINI DOS SANTOS • FATOR MOTORCAR • FAUNA CLASSIC BRASIL • FAUSTÃO MAT. 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DE SEGURANÇA • G3 DISTRIBUIDORA • G3 TELECOM • GABRIEL SANCHES FILHO • GABY • GABY & GABY PROMOTORA DE VENDAS • GAINS E TRAD • GALERIA DOS ESPORTES(A) • GALERIA ISAAC DE OLIVEIRA • GALETERIA ZANOTO • GALV REPRESENTAÇÕES • GAMA ENGENHARIA • GANSO SISTEMAS • GARANCA • GARANTIA DO BRASIL • GARCIA FUNILARIA E PINTURA • GARIBALDI DISTRIBUIDORA • GARPY • GARPY FESTA • GÁS & CIA • GASPARZINHO TRANSPORTE ESCOLAR • GASTROVIDA • GATAS DE BOTAS • GATOMANIA • GAÚCHA MOLDURAS • GAZZONI • GB PISCINAS • GC TRANSPORTE ESCOLAR • GD DOIS • GDM MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • GEDIAL TECNOLOGIA E INSTRUMENTOS • GEFFIN INFORMÁTICA • GEIART‘S JOIAS • GEIZA CORREA DA ROCHA • GEK CONSULTORIA • GELOS CRISTAL • GELOSUL • GENESIS EDITORA • GENTE INOCENTE • GENTE MAIS • GEORGE FLOYD ÓCULOS • GEORGES ALBERTO • GEOVENELLA SORVETES (A) • GERA IDEIA • GERAÇÃO CAPAS E ACESSÓRIOS • GERAÇÃO CELULARES • GERCOM SISTEMAS COMERCIAIS • GERENCIAL INFORMÁTICA • GERMINO LUIZ DA SILVA • GERSON FASHION HAIR • GERVASIO OLIVEIRA BARRETO • GESSO LAJE • GESTÃO FUTURA • GESTARE CONSULTORIA • GF MOTOS E PEÇAS • GG ASSESSORIA • GI MODAS • GIBA BYTE LAN HOUSE • GIBASA ARTEFATOS METALÚRGICOS • GIDEOAS CONSTRUTORA • GIGA BYTE • GIGANEWS • GIL PERSONAL • GILDO RODRIGUES • GILMAR CORREIA LIMA - MEI • GILMAR DA SILVA LIMA • GILMAR LOURENÇO ALVES - ME • GIOMETTI IMÓVEIS • GIRA REPRESENTAÇÃO • GIRASSOL MODA INFANTIL • GIROCRED PROMOTORES • GIROGAZ • GISELE BUENO • GISELE DOS SANTOS • GISELE FESTAS E BRINQUEDOS • GISELE ROSA PEREIRA • GISELE TRENDY - MODA INF. E FEMININA • GISELLE MODAS • GISLAINE DE LIMA BRITO • GIVA CARTUCHOS Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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• GIVACELL • GJ COSMÉTICOS • GLAMOUR • GLAUBER SERPA DE SOUZA • GLEISSON AUTOMÓVEIS • GLEYCIANY HAIR STALY • GLOBAL • GLOBAL SOFT • GLÓRIA BORDADOS • GLORINHA FASHION • GM CRED • GNT CONTABILIDADE • GOEDERT LUBRIFICANTES • GOIÂNIA MODAS • GOIÁS MÓVEIS • GOLDEN HAIR • GOLFO MOTO PEÇAS • GOLLD EDITORA DE JORNAIS E REVISTAS • GONÇALVES & ALMEIDA • GONÇALVES AUTO CENTER • GORETH.G LINGERIE • GORSKI INTEGRADORA EXPORT E IMPORT • GOSTO DISSO • GP EMBALAGENS • GP MOTO • GPX COMPUTADORES • GR CREDIÁRIOS • GRACINDA BARATA PEREIRA • GRADI SEGURANÇA • GRAF SERVICE • GRAFCOPY EDITORA • GRAFICA ALF • GRÁFICA ALVORADA • GRÁFICA CONTINENTAL • GRÁFICA E EDITORA CEDRO • GRÁFICA E EDITORA ESPAÇO • GRÁFICA E EDITORA GUTEMBERG • GRÁFICA PANTANAL • GRÁFICA PAP. E EDITORA FRADELLI LTDA • GRÁFICA PEDRA • GRÁFICA PROGRESSO • GRÁFICA RIGRAFI • GRÁFICA RUY BARBOSA • GRÁFICA VITÓRIA • GRAFSCREEN• GRANCE PETLA COSMÉTICOS • GRAND CAR CENTRO AUTOMOTIVO • GRAND PARK HOTEL • GRANDER FASHION • GRANERO TRANSPORTES • GRANFFA MODAS • GRANOS CORRETORA • GRÃO ESPRESSO CAFETERIA • GRAZIELA FERREIRA DA PAZ • GRAZI MODAS E ACESSÓRIOS • GREEN CAR FUNILARIA E PINTURA • GREEN HOUSE • GRENASP • GRIFFOS GESTÃO EMPRESARIAL E EVENTOS • GRINGA MODAS • GROW PUBLICIDADE • GRUPO AGILIDADE • GRUPO ARCY • GRUPO BARRETO • GRUPO DU GAS • GRUPO MS • GRUPO OURO VERDE E CIA • GRUPO PAX REAL DO BRASIL • GRUPO TERRA • GRUPO TSUHA • GRUPO W2 • GS MUDANÇAS E TRANSPORTES • GTN PERFECT NAILS • GUAICURUS COM. VAREJ. BEBIDAS E ALIM. • GUAICURUS MOTO PEÇAS • GUAICURUS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS • GUARANIA • GUAVIRAL ADMINISTRADORA E CORRETORA • GUIA INFORMA • GUIA SERVIÇOS MS • GUILHERMINA DE FREITAS MARTINS • GVA MS • GVL • GVT • GYRIBANDA • H E T TECNOLOGIA • H LIMA MATERIAIS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS • H.Q.Z. TECNOLOGIAS • H.S.G. COBRANÇA AUTONOMA • H2L • H2M MADEIRAS • H2O E VIDA • H3 MADEIRAS • HA - GGAI • HAAP PARA VOCÊ E SUA CASA • HAAR • HABIB‘S • HADASSA • HADASSA MODAS • HADASSA TECNOLOGIA EM SISTEMAS • HADOX SOLDA • HAI SAI EMPÓRIO CRIATIVO • HAIR FAMILY • HAIR FASHION CABELEIREIROS • HAJA GESTÃO EMPRESARIAL • HAMILTON BALANÇA • HANAMEEL • HANGAI E MITANI • HAPPY DAY FESTAS E EVENTOS • HAPPY DOG PRODUTOS AGROPECUÁRIOS • HARMONNIA CONFECÇÕES • HAROLTEC • HAROLTEC AR CONDICIONADO • HARSOFT INFORMÁTICA • HASSAN CONTÁBIL • HAUS IMÓVEIS • HAY DU MODAS • HAZMAT AMBIENTAL • HB MODAS • HBORSARI • HC COMERCIAL SERV. E REPRESENTAÇÕES • HC MOTOS • HD INSTALAÇÕES ELÉTRICAS • HDM MECÂNICA • HEBREUS AGROPECUÁRIA • HEDGE DESENVOLVIMENTO URBANO • HEGAMA TRANSPORTES • HÉLIO CANHETE OLIVEIRA • HÉLIO CORREA JUNIOR • HÉLIO FORTUNATO PEREIRA • HELOISA RIBEIRO BORGES • HENRIQUE APARECIDO DE SOUZA • HENRIQUE GOMES • HENRIQUE VIDROS • HERA COACH CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL • HERBELE CONSULTORIA • HERBIPEC • HERONDINA SEVERINO DIAS • HEXEMPRO • HF TEXTIL • HI TEC • HIDRACENTER • HIDRACENTER JUNIOR • HIDRASERVE PEÇAS E SERVIÇOS • HIGH TECH • HILDA MATEUS ACOSTA • HISTOLOGICA • HJR TRANSPORTES • HL CONSTRUTORA • HL MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES • HL SERVIÇOS AUTOMOTIVOS • HM IMÓVEIS • HN CONVENIÊNCIA • HOICHMAN TRANSP. E LOCADORA DE VEÍCULOS • HOKEN • HOKEN MASTER FRANQUIA INDEPENDENTE • HOME FLEX • HONORATO PNEUS • HOPE • HORA DA DIVERSÃO • HORA DA FESTA • HORA DO ALMOÇO • HORACRED • HORING CREDIÁRIO • HORIZONTE AGÊNCIA DE PASSAGENS • HORIZONTES COMUNICAÇÃO E CONSULTORIA • HORTI FRUTI SANTA RITA • HOSP LABOR • HOSPITAL ADVENTISTA DO PÊNFIGO • HOSPITALLAR SAÚDE • HOT BIKE • HOT MONEY FACTORING • HOT MOTO PEÇAS E SERVIÇOS • HOTEL DOS CAMALOTES • HOTEL E CHURRASCARIA 2 IRMÃOS • HOTEL E RESTAURANTE CONCORD • HOTEL IGUAÇU • HOTEL POUSADA ÁGUAS DE BONITO • HOTEL RESIDÊNCIA ANGELUZ • HOUSE E CIA PET • HOUSE PISCINAS • HS COMÉRCIO DE GADO - ME • HS CONSULTORIA • HUGO ESTACIONAMENTO • HUMANOS ASSESSORIA E TREINAMENTO • HYDROSMETIC • I 9 OFICINA MECÂNICA • I2M CONSTRUTORA E SERVIÇOS • IARA APARECIDA GARCIA • IBL INSTITUTO BRASILEIRO DE LINGUAS • IBRAMED MS • ICE BEER CONVENIÊNCIA • ID SOLUTIONS • IDE EDUCACIONAL • IDEAL VIDROS • IDEALIZA GRÁFICA E EDITORA • IDEALNET • IDEVAN VEÍCULOS • IDRAMAVE • IECEC • IEDHI CIDADANIA.COM • IGA INSTITUTO GASTRONÔMICO • IGCO INSTITUTO DE GESTÃO E COMPETÊNCIA • IGRAM INDÚSTRIA DE GRANILHA MINERAL • IGREJA EV. ASSEMBLEIA DE DEUS MISSÕES • IKEDA PRODUTOS ALIMENTÍCIOS • ILM EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS • IMAGEM LIVROS • IMAGEM PARA COMUNICAÇÃO VISUAL E SERVIÇOS • IMAGEM PHOTO CARD • IMBAÚBA LATICÍNIOS • IMEC • IMEX IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO • IMOBILIÁRIA 2001 • IMOBILIÁRIA CARDOSO • IMOBILIÁRIA CASA X • IMOBILIÁRIA MDN • IMOBILIÁRIA RODRIGUES • IMOVEX BR INTELIGÊNCIA IMOBILIÁRIA • IMPACTO AUTO SOM(A) • IMPACTO EVENTOS E PROMOÇÕES • IMPACTO FACTORING • IMPACTO FUNILARIA E PINTURA • IMPACTO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • IMPACTO VELOCÍMETROS • IMPACTO VIAGENS E TURISMO • ÍMPAR TRANSPORTES • IMPER MS - SOLUÇÕES & SERVIÇOS • IMPERATRIZ SEMI JOIAS • IMPERIAL • IMPERIAL COMÉRCIO E SERVIÇO • IMPERIAL FESTAS E EVENTOS • IMPÉRIO DA BELEZA • IMPÉRIO DA MODA ROUPAS E ACESSÓRIOS • IMPÉRIO DISTRIBUIDORA • IMPÉRIO DO GESSO • IMPÉRIO FRIOS • IMPÉRIO IMÓVEIS • IMPÉRIO LINGERIE • IMPÉRIO MODAS • IMPÉRIO TINTAS • IMPLANTE E CIA • IMPORCATE(A) • IMPORIO DO TERERÉ • IMPRESS COMUNICAÇÃO VISUAL • IMS S/A • INCANDESCER INSTALAÇÕES ELÉTRICAS • INDAIARA MARIA PASTRO R. DE QUEIROZ • INDIANA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES • INDÚSTRIA PRYMA • INDÚSTRIA SAÚDE E CIA • INDYAN MATERIAL ESCOLAR • INEL CLASSIC • INESQUECIVEL TURISMO • INFOR 7 • INFORMAIS • INFORTECH INFORMÁTICA • INFOSUPPORT • INFOTEL COMUNICAÇÃO • INGRID FESTAS • INJELETRO • INK JET • INKNETPE • INNFOMASTER SOLUÇÕES EM TI • INNOVAR CONHECIMENTOS • INNOVAR SOLUÇÕES EM TELECOM • INNOVARE BELEZA E ESTÉTICA • INNOVATE SOLUÇÕES • INOVARE MS • INOVE TELECOM • INST. ODONT. MENDES & GONÇALVES • INSTALSUL • INSTEC CURSOS E ASSIST. TÉCNICA • INSTITUTO AVANÇO EDUCACIONAL LTDA • INSTITUTO BATISTA DE ED. ERILASIO N • INSTITUTO DA CONSTRUÇÃO• INSTITUTO DE EDUC. E PESQ. ALFREDO TO • INSTITUTO DE EDUCAÇÃO HARMONIA • INSTITUTO PESQUISA E PANFLETAGEM • INSTITUTO VITÓRIA HUMANA • INTERAKTUS • INTERCÂMBIO TURISMO • INTERIORES RUDNICK • INTERTRANSP TRANSPORTES •

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


INTUIÇÃO MULHER • INVERSO MODAS • INVESTFORMA • INVICTA CONSULTORIA /ASSESSORIA • IONE SILVA DOS SANTOS NUNES • IP MÓVEIS • IPEC • IRACI PRESENTES • IRINEU DOS SANTOS • ISABELLA ARTIGOS VESTUÁRIO E ACESSO • ISADORA DEPIL • ISCA VIVA ROCHEDO • ISLENE NATU BRONZE E SOBRANCELHAS • ITA MÓVEIS • ITACAR • ITAL CRÉDITO • ITALAR MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • ITAMAR BRAZ DE LIMA • ITEV INSTITUTO TEOLÓGICO VIDA • ITO DE MELO ANDRADE FACTORING • ITP.COM • IUP GESTÃO E ESTRATÉGIA • IVAN CURY BARBOSA • IVANILDO CABELEIREIRO • IVETE MODA • IVO PNEUS • IZA BELLA MODAS • IZA CONFECÇÕES • IZABELA GONÇALVES DA SILVA • IZAURA CALÇADOS • IZZUZ • J A MODAS • J E J MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • J MODAS • J MOREIRA • J MOURA TERRAS E TERRENOS • J&F COMIDA CASEIRA • J&K AR CONDICIONADO • J. N. TRANSPORTES • J.A. ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO • J.A.V. REPRESENTAÇÃO • J.D. SERVICE PRESTADORA DE SERVIÇOS • J.GUELERE • J.L. CONVENIÊNCIA • J.L.J. CONFECÇÕES CAMA MESA E BANHO • J.M. TAPEÇARIA • J4 SERVIÇOS E NEGÓCIOS MÚLTIPLOS • JA METAIS • JACARANDÁ FACTORING • JACKS CALFFER • JACO STUDIO TATTOO • JACQUE LIMA • JACYRA SOUZA DE ALMEIDA • JAD SERVIÇOS EM CONSTRUÇÕES • JADE EMBALAGENS • JADER LEANDRO PRODUÇÕES MUSICAIS • JAGUAR • JAILSON ROSA • JAIME ALVES DE MENDONÇA • JANAINA NAZARIO ROA • JANDAIA HOTEL • JANDAIA MUNK • JANE CALÇADOS • JANE JOIAS • JANE MODAS • JANI APARECIDA GOMES DA SILVA • JÂNIO DOS SANTOS PEREIRA • JANIR GOMES DA SILVA • JAPA CONTABILIDADE • JAPA MODAS • JAQUELINE LAZCANO SBALCHIERO • JASIVA DE FRANCA TORRES • JAT DISTRIBUIDORA • JAVALI COMÉRCIO DE BEBIDAS • JAVALI DISTRIBUIDORA • JB MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • JB TRANSPORTE • JC COM. DE CALÇADOS E ACESSÓRIOS FEMININOS • JC COMÉRCIO DE EMBALAGENS • JC CONSULTORIA DE RECURSOS HUMANOS • JC ESTÉTICA DENTÁRIA • JC MARCENARIA • JC MÓVEIS • JC PARAFUSOS • JC SUPERMERCADO • JD ALARMES E SERVIÇOS • JD PRESENTES • JD WIRELLES INFORMÁTICA • JEANS & CIA • JEANS MS • JEFERSON ROTELA DE JESUS • JEITO FRIO SORVETES • JERA • JEROA SUINOCULTURA • JESSICA LORRANNE PEREIRA DA SILVA • JET • JET CENTER CAR • JET SOM COM. PEÇAS E ACESSÓRIOS • JETTA CAR • JF PRESENTES E UTILIDADES • JF TRANSPORTE • JG CRED • JG MÁRMORES E GRANITOS • JG ROUPAS E ACESSÓRIOS • JHONNY STYLE HAIR • JIRAIA MOTOS • JJ COMUNICAÇÃO VISUAL • JJ TRANSPORTE ESCOLAR • JJMAR PEÇAS E SERVIÇOS • JK ESTÉTICA • JK PRESENTES • JKA CURSOS • JL CONSTRUÇÕES • JL DA SILVA TRANSPORTES • JL REFEIÇÕES • JM CONSTRUÇÕES • JM DA SILVA • JM MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES • JM TRANSPORTES • JM UTILIDADES DO LAR • JMAR AUTO PEÇAS E CENTRO AUTOMOTIVO • JMS MADEIRAS E TELHAS • JMV AR CONDICIONADO • JN CONFECÇÕES • JN PASTEURIZAÇÃO • JN3 SOLUÇÕES EM TI • JOANA HAIR • JOÃO BOSCO E VINÍCIUS • JOÃO CARLOS LIMA DE AMORIM • JOÃO EVALDO MORAES • JOÃO LUIZ LEOPOLDO DE PAULA JÚNIOR • JOÃO NÚMERO 1 DOS CHASSIS • JOÃO PAULO LANDIM GOMES • JOÃO PAULO LEITE DE SOUZA • JOÃO VIEIRA DE LIMA JÚNIOR • JOÃO ZANATO DE MORAIS • JOCIMAR OLIVEIRA BARRETO • JOEL DA SILVA • JOEL FERREIRA DE SOUZA • JOEL NOGUEIRA • JOHNNY CONFECÇÕES • JOIA COMÉRCIO • JOIARTE ÓTICA • JOIARTE PÁTIO CENTRAL • JOIAS DO PANTANAL • JOICE PEREIRA SAMPAIO • JOILSON COSTA DE MORAIS • JORDANA OFICINA DE JOIAS • JORGE KEHL CABELEIREIROS • JORGE SOBREIRA GOMES • JORNAL A CRÍTICA • JORNAL INDEPENDENTE • JOSÉ ANTONIO LOUZAN DE MATOS • JOSÉ BERNARDO ACOSTA GURVITZ • JOSÉ CARLOS DA SILVA • JOSÉ ELIAS RODRIGUES LEÃO • JOSÉ MARQUES • JOSÉ NEI AVACI • JOSÉ PEDRO FILHO • JOSELI MOREIRA AFONSO • JOSENIR COELHO DE OLIVEIRA • JOSI MODAS • JOSIANE DA SILVA PEREIRA • JOSIANE DA SILVA SANTIAGO • JOSIANE GUERRA NIZ • JOSIE REGINA BENATTI • JOTASERVICE • JOYCE BRENDA ESTÉTICA E BELEZA • JP CELULAR • JP ENXOVAIS • JP PARAFUSOS • JP PRESENTES • JPERRUD PRODUÇÕES E MARKETING • JR AR CONDICIONADO VEICULAR • JR BALANÇAS • JR BOMBAS DIESEL • JR DESPACHANTE • JR DISTRIBUIDORA DE COSMÉTICOS • JR DOS ANJOS JÚNIOR • JR MÁQUINAS • JR MOTOS • JRV SERVIÇOS E EVENTOS • JSB FACAS • JSRBENITES • JU MODAS • JU TUPPERWARE • JU UNHAS • JUBEL • JUBEL II • JUBELICE • JUCAS RESTAURANTE E LANCHONETE • JUCIMAR FERREIRA ALVES • JUCIMAR LEMES DOS SANTOS • JUDHY MODA INTIMA • JULIANA DE SOUZA LIPOLI • JULIANA VIEIRA TORRES • JULIANE AGUIRRE CONCEIÇÃO • JULIANE MODAS• JULIANE SALÃO DE BELEZA • JÚLIO CESAR PEQUIM • JÚLIO LEITE DE SOUZA • JULLI MODAS • JÚNIOR GÁS • JÚNIOR PNEUS • JUNTO & MISTURADO - CASA DO ESPETO • JURICONT • JUS LIBERTATIS • JV PRESTADORA DE SERVIÇOS • JV TUBOS E ACABAMENTOS • JWS JARDINAGEM • JZ - TRANSPORTES • K & B • K & B CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS • K K AUTOMÓVEIS • K PHILBOIS • K1 FORMATURAS • KAAH S PRESENTES • KABANA COSMÉTICOS • KAERU CAMISETERIA • KAIZUCA JARDINAGEM • KAMILA MARQUES QUEIROZ • KAMPAI MOTORS • KAPITAL ATACADO • KAPITAL IMÓVEIS • KAREN FESTAS BUFFET • KAREN MODAS • KARIFAS • KARINA BAREM • KARISMA CONFECÇÕES • KARISMA MODAS • KARISMA PRESENTES • KARLA MODA • KAROL LINGERIE JEANS E FITNESS • KASPER & CIA • KASSARELA • KATIA ANFFE ATELIE DE BIJUX • KATIA CABELEIREIRO • KATIA REGINA MARQUES • KATIA ROUPAS E ACESSÓRIOS • KATRAKA FASHION RIO E ACESSÓRIOS • KAWAKAME LOCAÇÕES EIRELI • KAXOPPA COMUNICAÇÃO VISUAL • KAZA DECOR COLCH. E PLANEJADOS • KC COMÉRCIO DE EMBALAGENS E DESCARTÁVEIS • KE CENTRO AUTOMOTIVO • KEBRA TORTO • KEEPER • KEILA CABELEIREIRO • KELLI DEPIL • KELLY CHRYSTYNY C. DE A. FERREIRA • KELLY COSMÉTICOS • KELLY RENATA ALICHANDRE • KEPLER WEBER INDUSTRIAL • KERO FRUTAS • KESS ESPAÇO DE BELEZA • KEVINGSTON CAMPO GRANDE • KI - POLPA • KI DOÇURA • KI TEMPERO • KIC CHINELOS PERSONALIZADOS • KI-CABECOTE • KIDS PHOTO STUDIO • KIGOHAN • KIM - KADO CONVENIÊNCIAS • KING S • KINGS CABELEIREIRO • KIT GRÁFICA RÁPIDA • KITI SHOPPING • KITTUTES • KIXIKE • KL MÓVEIS USADOS • KLEITON SAFFE DELMONDES • KM CONVENIÊNCIA • KM MÁQUINAS • KM TRANSPORTES • KM3 CONSTRUÇÃO E PAVIMENTAÇÃO • KOLLEGGIO COM. DE MATERIAL ESCOLAR • KOMPRARE MODAS • KONCARNES • KONCAT INCORPORADORA • KONTA ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE • KOSMETTICA • KPMDO • KR BOLSAS E PRESENTES • KSA FACIL IMÓVEIS • K-TIVA MILKOISAS • KUARAHY ENGENHARIA • KUBLIK & CIA • KUMON - UNIDADE DOM BOSCO • KUMON MONTE LÍBANO • KZA FORTE IMÓVEIS • L & A STANDS • L & L MODAS E ACESSÓRIOS • L & L PNEUS • L & P AUTO PEÇAS • L E M FASHION • L&M COSMÉTICOS • L&M FASHION HAIR • L.R. TRANSPORAssociação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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TES • LA & KA COMIDA CASEIRA • LA CABELEREIROS • LA CASA PERSIANAS E DECORAÇÃO • LA PLAYA CIA DO BIQUINI • LA RIVIERA BUFFET & EVENTOS • LA SONORIZAÇÃO • LABAREDA GRILL • LABELLE BIJOUTERIAS E ACESSÓRIOS • LABELLE CENTRO DE ESTÉTICA • LABORATÓRIO RENATO ARRUDA • LABORMED VITAL DIAGNÓSTICOS • LACHI AUTO PEÇAS • LAH HOUSE NEW POINT • LAIRTON ANDRADE • LAJE MARQUISE • LAN & PAPER CYBER TAMANDARE • LAN HOUSE INFONET GAMES • LANCHES FAVORITA • LANCHONETE AERO RANCHO • LANCHONETE DIVINO SABOR • LANCHONETE E RESTAURANTE MAEDA • LANCHONETE FAROFA S • LANCHONETE IMPERIAL • LANGUAGE & CONSULTING • LANTECH • LARA CONFECÇÕES • LAS LU MODAS • LAS VEGAS VEÍCULOS • LASER CTP • LATINO AMERICANO • LATITUDE TECNOLOGIA E DESING • LAURA APARECIDA PEIXOTO CARDOSO • LAURA IVETE DA ROCHA • LAURA MODAS • LAURA SOARES BANDEIRA • LAURO MARQUES LIMA • LAV CLEAN • LAVA JATO COLUMBIA • LAVA JATO DO REI • LAVA JATO I.P. • LAVA JATO PARADA OBRIGATÓRIA • LAVA JATO QUEIROZ • LAVA JATO SÃO JOÃO • LAVANDERIA MONTE LÍBANO • LAVANDERIA MS • LAVANDERIA PLANET CLEAN • LAVCLIN • LAVSTAR • LAYOUT COMUNICAÇÃO VISUAL • LAYOUTERIA DESIGN • LAZINHOS MÓVEIS • LB ROUPAS E ACESSÓRIOS • LB1 COMÉRCIO E SERVIÇOS • LCG TRANSPORTES • LD ACESSÓRIOS • LE BLANC MAISON • LE MOULIN • LE POSTICHE • LE REPRESENTAÇÕES • LE SENECHAL PERFUMES • LE TUQUE BUFFET E EVENTOS • LEAL MÓVEIS USADOS • LEANDRA PRESENTES E ACESSÓRIOS • LEANDRO LOURENÇO • LEBARON COSMÉTICOS • LEC IMÓVEIS • LEDA MARIA R. RODRIGUES MARCAL • LEGAL CELULARES • LEGAL SUPERMERCADOS I • LEILA MODAS • LEITE & GOMES • LEITE & SOUZA S/S LTDA - ME • LEITE IMBAÚBA • LEITE TRADICIONAL • LEJULLI CABELEIREIRO • LELLUS MODAS • LEMA AUTO CENTER • LENA • LENI FERNANDES EPP • LENISE FERNANDES SAMPAIO • LENNA SAT • LEO FILMES • LER DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL • LEROY MERLIN • LETÍCIA DOS SANTOS DUARTE • LETÍCIA GONÇALVES DA SILVA • LETÍCIA PRESENTES • LETRAÇO COMUNICAÇÃO VISUAL • LF VÍDEO • LG MODAS • LG SERVIÇOS DE GUINDASTES • LGS ALARMES • LIA FASHION HAIR • LIBERA LIMES • LIBERTY ASSESSORIA • LIBERTY ASSESSORIA EMPRESARIAL & FINANCEIRA • LIBNI CALÇADOS • LICITA CAMPO • LÍDER COLCHÕES • LÍDER CONFECÇÕES • LÍDER CONS. E TREIN. PROFISSIONAL • LÍDER DESPACHANTE • LÍDER DIESEL • LIDERANÇA • LIDERANSAT • LIFE EDITORA • LIGEIRINHO MOTO ENTREGA • LIGHT ILUMINAÇÕES • LIGUE NET TELECOM • LILIAN VILELA DE MOURA • LILLIAN CONFECÇÕES • LIMA & LIMA PRODUÇÕES E EVENTOS • LIMA AUTO PEÇAS • LIMA E SILVA CONSTRUÇÕES • LIMÃO ROSA • LIMITE MODAS • LIMP SERV • LINDA E ELEGANTE ESMALTERIA • LINDA FLOR MODAS • LINDA MODAS • LINDA ROSA • LINDOMAR FERREIRA DA OSTRA • LINDOMAR PEREIRA DE SOUZA • LINDSEY DESIGN • LINE UP • LINEAR AR CONDICIONADO • LINK IMÓVEIS • LINK MICRO INFORMÁTICA • LINNDY DECORAÇÕES • LISBELLA • LISBELLA NOIVAS E FORMATURA • LIVARI JOALHEIROS • LIVRARIA DO COLÉGIO MILITAR • LIVRARIA E PAPELARIA ESPIRRO • LIVRARIA E PAPELARIA NACIONAL • LIVRARIA LÊ • LIVRARIA LIVRO ABERTO • LIVROMAT • LIZ CERIMONIAL E EVENTOS • LJS MODAS • LK ESPORTE • LL MECÂNICA DIESEL • LLA LAMINADOS • LM ARTESANATO • LM ASSESSORIA • LM CENTRO AUTOMOTIVO • LM CLIMATIZAÇÃO • LM COMÉRCIO DE CIMENTO • LM LOCAÇÃO DE MÁQUINAS • LM MÓVEIS • LM PINTURAS • LM SEGURANÇA E ALARMES • LM VIDROS E CRISTAIS TEMPERADOS • LOCA MAIS • LOCA MAIS RENT A CAR • LOCA MAIS TRANSPORTES • LOCADORA LÍDER • LOCADORA MAIOR • LOCALL • LOCAMAVE • LOCATELLI PNEUS • LOCATELLI RECAPAGEM • LOFT - PROJETOS E DECORAÇÕES • LÓGICA SOLUÇÕES • LOGOS CURSOS PREPARATÓRIOS E ACOMPANHAMENTO • LOJA ABALO • LOJA ELLUS • LOJA SELLER • LOJA TICIANE • LOJA UTILAR • LOJÃO DO POVO • LOJÃO DOM AQUINO • LOJÃO PAGA POUCO UTILIDADES • LOJAS BURILAR • LOJAS CENTAURO • LOJAS CENTAURO - 14 DE JULHO • LOJAS DUARTE • LOJAS DUNIL • LOJAS HINDO • LOJAS PROGRESSO • LOJAS RIACHUELO • LOKAÇÃO RENT A CAR • LOKBEM • LOLA MULHER • LOPES COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES • LOPES CONSULTORIA E TREINAMENTO • LORENA CENTER • LORRANA FERREIRA CABRAL • LOTEAMENTO PARQUE RESIDENCIAL DOS GIRASSÓIS • LOTÉRICA SORTE GRANDE • LOTUS PERFUMARIA • LOUCAS POR PONTO CRUZ • LOVE DOG PET SHOP • LS CONTABILIDADE • LS MODAS • LTN - LALIANXA TRAVEL NETWORK BRAS • LU CAMA ELÁSTICA • LU DOCES • LU MÓVEIS • LUA DE MEL LINGERIE • LUANA MEDINA DA SILVA • LUANA MODAS • LUANN LOPES DE REZENDE • LUCELIA APARECIDA SILVA LODOVINO • LUCI APARECIDA DE JESUS • LUCIANA CABREIRA BARBOSA • LUCIANA CALÇADOS • LUCIANE CAVALCANTI DA SILVA • LUCIANE CONCEIÇÃO NANTES ROMERO • LUCIANE DA SILVA DOS ANJOS • LUCIANO FRANCISCO DOS SANTOS LEITE • LUCIANO OLIVEIRA DA ROCHA • LUCIANO PIMENTA FREITAS DE ALMEIDA • LUCIANO TAVARES BONFIM • LUCIANOUZUM • LUCIANO FONSECA & ADVOGADOS • LUCIENE DA SILVA GODOI • LUCILENE INTERMEDIAÇÕES IMOBILIÁRIA • LUCIMAR FERNANDES ESPÍNDOLA • LUCIMAR FERREIRA ROSA • LUCIMEIRE VITAL BISPO • LUCINARA IZABEL MALAQUIAS • LUCINEIDE DE OLIVEIRA • LUCRE ENGENHARIA • LUCY GÁS • LUD CALÇADOS • LUISA FERRO • LUIZ & ROSE‘S CABELEIREIROS UNISSEX • LUIZ CARLOS MORAIS RIBEIRO • LUIZ CARLOS ZAINE • LUIZ MOTO PEÇAS • LUIZ PAULO CARIBE TRINDADE • LUIZA BOUTIQUE • LUMA VIDROS • LUNIA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO • LUNIL BOLSAS E ACESSÓRIOS • LUPI CAFETERIA • LUXO FEMININO • LUZ DIVINA • LUZIA ARAÚJO DE SOUZA • LUZIANE DAMACENA • LXTEC INFORMÁTICA • LYA CAVALCANTE CALÇADOS • M & G COLOCAÇÕES • M & K NAHAS INFORMÁTICA • M & N TOLDOS • M 3 PNEUS • M B ASSESSORIA • M DAW ARTE E BELEZA • M E A ESTOFADOS E MADEIRAS • M&C NEGÓCIOS • M&M RENT A CAR • M. OFFICER • M. W. DISTRIBUIDORA • M. W. INFORMÁTICA • M.A. ACESSÓRIOS PARA CABELEIREIROS • M.A.C.E / C.E.S.U.P • M.B. VEÍCULOS • M.B.S. MINERADORA • M.C. ASSESSORIA EMPRESARIAL • M.E. - PLOTT • M.E. INTERMEDIAÇÕES • M2 MANUTENÇÃO VISUAL • M9M SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS • MA TECNOLOGIA • MACE • MACKENNA & DIPE • MADALENA DA SILVA • MADAME POMPADOUR ROUPAS E ACESSÓRIOS • MADEBAN MADEIRAS • MADECAL • MADECAMP • MADEIRA CRUA ATELIER • MADEIREIRA 2 IRMÃOS • MADEIREIRA DALPIAZ • MADEIREIRA GUAPORÉ • MADEIREIRA SÃO GABRIEL • MADEIREIRA TAMANDARÉ • MADEJAN MARMITEX • MADEMAR MADEIRAS • MADEZAN MADEIRAS • MADU DISTRIBUIDORA • MAFFIA • MAGALI DE PAULA FRANCA • MAGAZINE AVENIDA • MAGAZINE CAMPO GRANDE • MAGAZINE DO LAR • MAGAZINE H C D • MAGAZINE JÚLIO DE CASTILHO • MAGAZINE PANTANAL • MAGIK

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PARK DIVERSÕES • MAGNO MORENO ALVES SOUZA • MAGNO SONO • MAGNUS REPRESENTAÇÕES • MAGRASS • MAIARA LANCHES • MAIDANA COMÉRCIO DE PEÇAS • MAIKO MR CELULAR • MAIOLLI SEMI JOIAS • MAIORCA • MAIRA MODAS • MAIS SABOR RESTAURANTE E PIZZARIA • MAIS STILLUS • MAISON DA BELEZA • MAISTILO MODAS • MAITANNI HAIR • MAKRO • MAKTUB DECORAÇÃO E ARTESANATO • MALIBU BEBIDAS E CONVENIÊNCIA • MALU MODAS • MALUI MALHAS • MAMÃE & BEBÊ MODA FEMININA E INFANTIL • MANA AUTO CENTER • MANA MODA FEMININA • MANA PAES • MANA TRANSPORTES • MANAA COMERCIAL LTDA • MANANCIAL GOSPEL • MANANCIAL MS • MANANCIAL TRANSPORTES • MANDALA CONFECÇÕES • MANDIOCA AMARELINHA DA MADA • MANDIOCA BORA BORA • MANFLEX • MANGA ROSA • MANGIARE BENE • MANIA DE PET • MANO CONVENIÊNCIA E CASA DE CARNE • MANOEL RODRIGUES DE LIMA JÚNIOR • MANSOUR VENDAS • MANTEC • MANU MODAS • MANUTECLAS • MAP SOLUÇÕES EMPRESARIAIS • MAPA FACIL/TOP LINE • MAPEM COMÉRCIO E SERVIÇOS • MAPS INFANTIL • MAQNOPAN EQUIP. DE PANIFICAÇÃO • MAR DEL PLATA CORRETORA E ASSE. DE • MARA BELEZA HAIR • MARA LINGERIE • MARA‘S HAIR DESIGNER • MARA SALÃO • MARA SELMA ALVES BATISTA • MARAJOAL REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS • MARAJOARA MAT. DE CONSTRUÇÕES • MARC PAINEL ELETRÔNICO • MARCAFORTE • MARCÃO 4X4 • MARCELA PERES REZENDE • MARCELINO DE MIRANDA ESCOBAR • MARCELO ALVES SALAZAR • MARCELO PNEUS • MARCELO SALGADOS • MARCELO VIEIRA DOS SANTOS • MARCELO XAVIER DA SILVA • MARCENARIA FENIX • MARCENARIA MR • MARCIA BARROS FESTAS • MARCIA BONJIOVANNE • MARCIA CALÇADOS • MARCIA DURANT DOS REIS • MARCIA MEDEIROS PEREIRA • MARCIA MODAS • MARCIA NOVIDADES • MARCIA OSHIRO • MARCIA ROSAIR MOSCATELI • MARCILENE CALÇADOS • MARCIO SOARES DA CRUZ • MARCO AURÉLIO ASSESSORIA JURÍDICA • MARCO AURÉLIO FERREIRA • MARCO JÚNIOR JANUÁRIO DA SILVA • MARCO TÚLIO MARTINS • MARCON ARQUITETURA • MARCOS AMARAL REPRESENTAÇÕES • MARCOS DE ALMEIDA BRAGA • MARCOS FELICIANO DE SOUZA • MARCOS FILM • MARCOS GRAF • MARCOS JOIAS • MARCOS NOGUEIRA FERREIRA • MARCOS PEREIRA PORTILHO • MARCOS ROBERTO CORREA DO AMARAL • MARCOS SANTOS CORA • MARCOS SÉRGIO DE MELO - ME • MARCOS TRANSPORTES • MARCU‘S MOTO • MARENZZO MÓVEIS • MARESIA MOTORS • MARFI OESTE • MARGARETE ALVES RODRIGUES • MARGARIDA DE ARRUDA CACERES MACEDO • MARIA ANGELA DA SILVA • MARIA BELA MODAS • MARIA CAROLINA EL DAHER • MARIA CEREJA • MARIA CRISTINA GOMIDE • MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA ME • MARIA DO SOCORRO NOGUEIRA FARIAS • MARIA E MARIA • MARIA EDILANE FERREIRA GONÇALVES • MARIA ESTER DELFIM • MARIA FUE • MARIA GIZZA E O MÁGICO DE OZ • MARIA GRAZIELE • MARIA HELOISA MODAS E CALÇADOS • MARIA JOSÉ BONFIM BOTELHO • MARIA JOSÉ PEREIRA SILVA • MARIA LÚCIA LEITE DA SILVA • MARIA LUCIENE DE QUEIROZ LUZ • MARIA LUXO BOUTIQUE E ACESSÓRIOS FEMININOS • MARIA OLINDA BARBOSA OSHIRO • MARIA REGINA GOMES BATISTA • MARIA ROCHA • MARIA TEREZA CALÇADOS • MARIAH CABELEIREIRAS • MARIAH CABELEIREIRO • MARIANA CARDEAL NUNES • MARIANA MÓVEIS • MARICLEI MODAS • MARIKAI ROUPAS E ACESSÓRIOS • MARILAR AMBIENTES PLANEJADOS • MARILDA ARAÚJO DUARTE DE LUNA • MARILEI PEREIRA DOS SANTOS • MARILIA RORIZ • MARINA MODAS • MARINA TURISMO • MARINEZ BISPO PORTILHO RIBEIRO • MARINGÁ AUTO CAR • MARIO CESAR NANTES BARBOSA • MARISA FERREIRA DA SILVA • MARIZE BALDAN PELISSON • MARKETING SELLER • MARLENE MODA FITNESS • MARLI APARECIDA DE ALENCAR • MARLI DE LIMA INFRAN • MARLI PRESENTES • MARLU FERROS E PEÇAS • MARLUCE APARECIDA RIBAS • MARLUCE SAFFAR CACERES • MARMITARIA MORENINHA • MARMITERIA MAIS SABOR • MARMITEX ALTAMIRO • MARMOARIA INOVAÇÃO • MARMORARIA CAPITAL • MARMORARIA FORTALEZA • MAROTTOS • MARPEÇAS • MARTASAMUDIO • MARTA ALONSO BARBOSA • MARTA CAVALCANTE DA SILVA • MARTA RECALDE E NEGÓCIOS IMOBILIARIÁRIOS • MARTINELLI • MARTINS E MARTINS • MARTINS PRESTADORA DE SERVIÇOS • MARVE TINTAS • MARY MODAS • MARY‘S CALÇADOS CAMPO GRANDE • MASAGO SUSHI • MASTER • MASTER CELL • MASTER CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS • MASTER CONVENIÊNCIA • MASTER GAMES • MASTER GAMES LAN HOUSE • MASTER KEBAB • MASTER LAJES • MASTER LOCAÇÕES E SERVIÇOS • MASTER SPDA • MASTER TREINAMENTOS • MATEPLAS • MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ANDRADE • MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LIMA • MATHEUS MÓVEIS • MATHIE CONFECÇÕES • MATISSE MODAS • MATOS PISOS E MAT. DE CONSTRUÇÃO • MATRIX MULTIGRAFICA • MATRIZ RURAL • MATTER CLINICA E DIAGNÓSTICOS • MATTUTO‘S ARTE EM CRIAR BIJOUTERIAS • MATUCHO REFRIGERAÇÃO • MAUBE JOIAS• MAURICIO RIBAS DUTRA JUNIOR • MAURINHO PUBLICIDADES • MAURIVAN SILVEIRIO DA SILVA • MAURO AMARO GREGORIO • MAVIP • MAX CESTA BÁSICA • MAX SEGURANÇA ELETRÔNICA • MAX-FE CONFECÇÃO • MAXIMA STUDIO • MAXIMUS CABELEIREIRO • MAXIMUS EQUIPAMENTOS • MAXIMUS INFORMÁTICA • MAXXIMA CONSULTORIA • MAYARA CALÇADOS • MB PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS • MBM FITNESS • MC CENTRO AUTOMOTIVO • MC MODAS • MC PRESTADORA DE SERVIÇOS SOARES • MCGIM MODAS • MD SERVIÇOS E APOIO EM EVENTOS • MDM TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA • MDNL FERNANDES • MECANAUTO CENTRO AUTOMOTIVO • MECÂNICA ALIANÇA • MECÂNICA CARLINHOS • MECÂNICA DO ALEMÃO • MECÂNICA E ELÉTRICA CARGA PESADA • MECÂNICA EDCAR • MECÂNICA KUTTER • MECÂNICA LUCAS • MECÂNICA MR • MECÂNICA MS DIESEL • MECÂNICA OLIVEIRA • MECÂNICA PANELA • MECÂNICA SANTANA • MECÂNICA SOBRINHO • MECÂNICA VITÓRIA • MEDEIROS NUNES CALÇADOS • MEDICAR DIM • MEDIDA EXATA • MEDIDA EXATA MÓVEIS PERSONALIZADOS • MEDINA & FILHO • MEDITERRANEAN LOGÍSTICA • MEDMAIER PROD. PARA LABORATÓRIO • MEDPLAN • MEGA DADOS • MEGA EMBALAGENS • MEGA FARMA • MEGA GRÁFICA E CYBEER • MEGA JEANS MULHER • MEGA POWER • MEGA VÍDEO LOCADORA • MEGACENTER • MEGAS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO • MEGATEC CARTUCHOS • MEGBOL • MEIRE MODAS • MEL DO CERRADO • MELANCIA ACESSÓRIOS E BIJUTERIAS • MELISSA CENTRO DE BELEZA • MELO SERVIÇOS • MENINA MULHER • MENTA PIMENTA • MENTE ATIVA • MERCABAT • MERCADÃO CELULARES • MERCADÃO DE MÓVEIS PARATY • MERCADO & AÇOUGUE SILVA • MERCADO ARTHUR • MERCADO BARATÃO • MERCADO CARIOCA • MERCADO CENTRAL • MERCADO DA CONSTRUÇÃO 2 BAIRROS • MERCADO DALLAS • MERCADO DE RAÇÕES • MERAssociação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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CADO DIAS • MERCADO E CESTA BÁSICA COMPRE MAIS • MERCADO E CONVENIÊNCIA SOUZA • MERCADO FERRACINE • MERCADO FERREIRA • MERCADO IMPERIAL • MERCADO JD • MERCADO JJ • MERCADO MARTINS • MERCADO MELO • MERCADO MISTER JÚNIOR • MERCADO NANTES • MERCADO NOVO BOX • MERCADO PONTO SABOR • MERCADO POPULAR • MERCADO SANTA CRUZ • MERCADO SANTA FÉ • MERCADO SOARES • MERCADO SOUZA • MERCADO TUDO DE BOM • MERCADO VERATTI • MERCADO VITÓRIA • MERCADO WR • MERCEARIA BAR • MERCEARIA BRILHANTE • MERCEARIA DURANES II • MERCEARIA E BAR DEDECO • MERCEARIA E CONFECÇÕES GUILLEN • MERCEARIA E FRUTARIA POPULAR • MERCEARIA FLORES • MERCEARIA GLÓRIA • MERCEARIA KANASHIRO • MERCEARIA MANANCIAL • MERCEARIA SANTA ROSA • MERCEARIA SANTOS • MERCEARIA SÃO BENEDITO • MERCEARIA SOUZA • MERCEARIA VITÓRIA • MERCEBENS • MERCOLUZ • MERCURY CENTRO OESTE • MERKOVINIL • MESTRES DA RESTAURAÇÃO • META CONSULTORIA E PROJETOS • METAL NOBRE JOIAS • METAL TUBO • METALFIOS MATERIAS ELÉTRICOS • METATROM HIGIENIZAÇÃO E EMBALAGENS • MÉTODO INFORMÁTICA • METRÓPOLE GÁS • METRÓPOLE IMÓVEIS • METROPOLITANO INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA • METTA AGROCENTER • MEX CONSTRUTORA • MEYRE ANDREIA SOUZA DE MORAES DIAS • MF CAR VEÍCULOS • MF CONSULTORIA • MF DOS SANTOS TRANSPORTES • MFB PRESTADORA DE SERVIÇOS LTDA • MG COMERCIAL LTDA • MG INSTALAÇÕES ELÉTRICAS • MG MODAS • MG PINTO • MG TINTAS • MHARJORYE BOUTIQUE • MHSP INFORMÁTICA • MICAELLE DIAS • MICAELY BIJUTERIAS • MICHIEL NICOLINI • MICRO DIGITAL • MICROART • MICROCAMP ESCOLA DE INFORMÁTICA • MICROLINS / BIT COMPANY • MICROSUM INFORMÁTICA • MICROWEYS • MIDIA PLAY COMUNICAÇÃO VISUAL • MIENES VARIEDADES • MIKAELA PRESENTES • MIKE DE OLIVEIRA DOS SANTOS • MILA SIEGA CALÇADOS • MILÃO MODA E ACESSÓRIOS • MILÊNIO CONSULTORIA • MILÊNIO CONSULTORIA EMPRESARIAL • MILENIUM INFORMÁTICA • MILENIUN REPRESENTAÇÕES • MILHOMENS GUARDA-VIDAS • MILLAS MODAS • MILLE AUTO PEÇAS • MILLI NEWS • MIMOS ENXOVAIS • MINAK FORMULÁRIOS PERSONALIZADOS • MIND 360 • MINDS IDIOMAS • MINERÃO UTILIDADES DO LAR • MINERVINI CORRETORA DE SEGUROS • MINI MERCADO BELL • MINI MERCADO MORENINHA • MINI MERCADO RECANTO • MIRIAM VIVIANE • MIRIAN DUTRA • MIRRA CHIQUE MODAS • MIRTHES CALÇADOS • MISTER BEEF II • MISTER CHEFF HAMBURGUERIA • MITEKA • MITIKO INFORMÁTICA • MITIKO PRESENTES • MIVEST • MIX CLEAN • MIX MODA INFANTIL • MIXGRAF • MIYASOL SOLUÇÕES EM ENGENHARIA • MJS COMÉRCIO E SERVIÇOS • MK REPRESENTAÇÕES • ML COSMÉTICOS E ACESSÓRIOS • ML TRANSPORTE • ML. 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IMÓVEIS • MORENACELL • MORENA AUTO SOM • MORENA BOLSAS E ACESSÓRIOS • MORENA CLARA MODAS • MORENA COMERCIAL • MORENA COSMÉTICOS • MORENA FLOR • MORENA GRÁFICA E EDITORA • MORENA IMÓVEIS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS • MORENA MADEIRAS • MORENA MODAS • MORENA MOTOS • MORENA MULHER CENTRO DE BELEZA • MORENA MULHER FASHION • MORENA PEÇAS • MORENA PLUS • MORENA RH • MORENA SERVE FESTA • MORENA SEX SHOP & DISTRIBUIDORA • MORENA TRANSPORTES • MORENÃO MADEIRAS • MORGITEL • MORH INSPEÇÕES E INSTALAÇÃO DE ALARMES • MORH MÃO DE OBRA EM R.H. 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MAGIC • MR.DUARTE • MRA EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS • MRH ELETROTÉCNICA • MRL CONTABILIDADE • MRS LOCAÇÃO • MRV • MS ALARMES • MS AMBIENTAL • MS AUTOCAR • MS CADEIRAS E UTILIDADES • MS CALHAS • MS CHUMBADAS • MS CONSULTORIA FINANCEIRA • MS DIAGNÓSTICOS MÉDICOS • MS DIÁRIO • MS DISTRIBUIÇÃO • MS HIDRÁULICA • MS LIMP • MS MOTOS • MS MÓVEIS • MS REPRESENTAÇÃO • MS TOP CAR AUTO PARTS • MSA • MSA SERVIÇOS • MSP PRESTADORA • MSTOUR AGÊNCIA DE VIAGEM • MULLER & TOKESHI • MULT GRÁFICA RÁPIDA • MULTCAR CENTRO AUTOMOTIVO • MULTFRIOS • MULTI CALHAS • MULTI CARNES AÇOUGUE E CONVENIÊNCIA • MULTI GAMES IMPORTADORA • MULTI LUX • MULTI MICROS • MULTI MIX • MULTI MOTOS MS • MULTI PARAFUSOS • MULTI SERVICE • MULTI SERVIÇO CAMPO GRANDE • MULTICASA • MULTICOISAS • MULTICOMP • MULTIFER • MULTILAB • MULTILATAS • MULTIMÁQUINAS • MULTINOX • MÚLTIPLA GESTÃO DE PESSOAS • MÚLTIPLOS SOLUÇÕES E SERVIÇOS • MÚLTIPLOS SOLUÇÕES EM COMUNICAÇÃO • MÚLTIPLUS RESTAURANTE • MULTIVEL • MUNDIAL CARTUCHOS • MUNDIAL MODAS • MUNDIAL MÓVEIS • MUNDO @ INTERNET• MUNDO DAS BATERIAS • MUNDO DAS BOLSAS E ACESSÓRIOS • MUNDO DAS MOTOS • MUNDO DAS PEÇAS • MUNDO DO BEBÊ• MUNDO DOS COLCHÕES • MUNDO DOS FOGÕES • MUNDO DOS TÊNIS • MUNDO PEQUENINO • MUNDY ART • MURITIBA & NILTOM JÚNIOR ADV. 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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


RESTAURANTE • NAGLE • NAIR ANDARA • NALDO BIKE E MOTOS • NALDO TENIS E BONÉS • NALUZ ILUMINAÇÃO • NALVA CABELO & CIA • NANDA BIJOUX • NANKYN • NANONET • NANTES CALHAS• NARA ELIANE NOGUEIRA AGUILERA • NASA TUR • NASCA CABELO E CORPO • NASCAR VEÍCULOS • NATAELI INFORMÁTICA • NATALI MAGAZINE • NATHALIA DO AMARAL DOS SANTOS • NATIVA LIFE DIST. DE PROD. NATURAIS • NATTU VIDA • NATU SAÚDE • NATU SOJA • NATURAL TRAINING • NATURALLY SORVETES • NATUS SUL • NC TRANSPORTES • ND METAL • ND MODAS • NEGA EMPREENDIMENTOS • NEGÃO BORRACHARIA E COMÉRCIO • NEGOCIAL • NEIDE DEPILAÇÃO • NEIDE ENXOVAIS • NELBRINKES • NELI TACLA SAAD • NELLY BOLSAS E ACESSÓRIOS • NELSON BORGES • NELSON CALHAS • NENE MOTO PEÇAS • NEOCOM EDITORAÇÃO ELETRÔNICA • NEON CONCURSOS • NEREIDE APARECIDA • NERONE JOSUE LARA • NESTOR DIAS DE SOUZA • NET COMPANY • NET MAX SOLUÇÕES DIGITAIS • NET MS FACTORING • NET POINT • NET SUPORTT • NET WORK MS • NETCIA DISTRIBUIDORA • NETPLUS • NETWARE TELECOM. 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LOPES & CIA • P4 MOBILE • PABPHARMA • PACHE CASA & CONSTRUÇÃO • PACK FRUTAS • PACK LIMP • PAÇOCA MOTOS • PACSOLOS • PADARIA E CONFEITARIA JL • PADARIA E CONVENIÊNCIA BILAIA • PADRÃO PRODUTOS DE LIMPEZA • PÃES E CIA • PAFEMAQ • PÁGINA MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • PAGUE FÁCIL • PAGUE MENOS CONFECÇÕES • PALACE ROYAL • PALÁCIO MÓVEIS E COLCHÕES • PALADAR CARNES E CONVENIÊNCIA • PALHACINHO REI DAS FESTAS • PALMARES SERVIÇOS TÉCNICOS • PAMONHARIA À MODA GOIANA • PAMS Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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REFRIGERAÇÃO • PAMY S HAIR • PANAN REFRIGERAÇÃO • PANELA CHEIA • PANFLETO & CIA • PANIFICADORA BARCELONAS • PANIFICADORA CHECHEL‘S • PANIFICADORA COOPHAVILA • PANIFICADORA DICO • PANIFICADORA E CONFEITARIA CONQUIST • PANIFICADORA E CONFEITARIA MANA • PANIFICADORA E CONFEITARIA RIVIERA • PANIFICADORA E CONFEITARIA SOUZA‘S • PANIFICADORA E LANCHONETE VITÓRIA • PANIFICADORA FIORELLA • PANIFICADORA IRMÃOS LIMA • PANIFICADORA MONTE LÍBANO • PANIFICADORA PANIFIC • PANIFICADORA PÃO CHIC • PANIFICADORA PÃO DOURADO • PANIFICADORA RICARDO FRANCO • PANIFICADORA TIETÊ • PANKEKAS • PANTANAL AÇO • PANTANAL BORRACHAS • PANTANAL COSMÉTICOS • PANTANAL DIST. DE COSMÉTICOS • PANTANAL DISTRIBUIDORA • PANTANAL GARDEN CENTER • PANTANAL MOTOS • PÃO & TAL CONVENIÊNCIAS • PÃO BENTO • PAPA LEGUAS PIZZARIA • PAPARAZZI • PAPEL BRASIL EMBALAGENS • PAPELARIA ATIVA • PAPELARIA FRANCO • PAPO CAFÉ • PARADA LANCHES • PARAFUSOS & CIA • PARAÍSO DA PELE • PARAÍSO DO BEBE • PARAÍSO NATURAL PRODUTOS NATURAIS • PARCA SKATE SHOP • PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS • PARKIT PARAFUSOS • PARKS BURGER • PARRILLA PANTANEIRA • PASSALETTI CALÇADOS • PASSARELA BIJOUX • PASSARELA POPULAR • PASSARELLI DSTRIBUIDORA • PASSO A PASSO CALÇADOS • PASSOS AUTO CENTER • PASSOS CALÇADOS • PASSOS CONTABILIDADE • PASTEL D‘OURO • PASTELARIA PARANÁ • PASTELARIA VITÓRIA RÉGIA • PATAS E PELOS PET SHOP • PÁTIO CENTRAL • PATOTINHA MODAS • PATRECIO ROCHA PEREIRA • PATRICIA ARAÚJO DOS SANTOS • PATRÍCIA CALÇADOS • PATRÍCIA GONÇALVES SOUZA • PATRÍCIA MARQUES • PATRÍCIA PAES HOFFMANN • PATRÍCIA STUDIO HAIR • PATRÍCIO LEONARDO BOTH • PATTY ESPAÇO MULHER • PATY MODAS • PATY PIERCING • PAULA REGINA VIOLA • PAULINHO OXIGÊNIO • PAULINHO PRESENTES • PAULISTÃO BRINQUEDOS E PRESENTES • PAULO CEZAR MIRANDA DOS SANTOS • PAULO ENRIQUE DOS SANTOS SALES • PAULO FERNANDO • PAULO FIBRAS • PAULO HENRIQUE • PAULO HENRIQUE NOGUEIRA NANTES • PAULO MOTO • PAULO RICARDO PERUZZO • PAULO ROBERTO DUARTE • PAULO ROBERTO PINHEIRO DO NASCIMENTO • PAULO SÉRGIO ALVES DOS SANTOS • PAULO SÉRGIO QUEIROZ TRANSPORTES • PAULO TAKEI • PAV-TUBO • PAX MS • PAX NACIONAL • PAX PLUS LTDA • PAX UNIVERSO • PC HOUSE • PÉ DE CEDRO COMÉRCIO DE MÓVEIS • PÉ DE LARANJINHA • PEDALANDO • PEDRA BELA • PEDRO ANTONELLO • PEDRO DIAS DE SOUZA • PEDRO SILVA CONSTRUTORA • PEFF PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA ME • PEGADAS PET SHOP • PEGASUS - CASABELLA • PEIXARIA DO MERCADÃO • PELEZZANO • PENHA CABELEIREIROS • PEON CERCAS ELÉTRICAS • PEQUENA FLOR PRESENTES • PEQUENO AMIGO PET SHOP • PERFICAMPO • PERFIL • PERFIL FOTOS E VÍDEOS • PERKAL AUTOMÓVEIS • PEROLA JOIA • PERSOFLEX MÓVEIS • PERSONA CONSULTORIA • PERSONAL CARD • PERSONAL COMUNICAÇÃO VISUAL • PERSONAL HELP INFORMÁTICA • PERSONAL INFORMÁTICA • PET & CIA • PET CENTER CAFEZAIS • PET CLIN - CLÍNICA VETERINÁRIA • PET SHOP BARUKE • PET SHOP BICHOS E MANIAS - ME • PET SHOP BOGARIM • PET SHOP BOM PRA CACHORRO • PET SHOP CÃES E GATOS • PET SHOP CAMPO GRANDE • PET SHOP CANGURU • PET SHOP CÃO AMIGO • PET SHOP CÃO Q LATE • PET SHOP CÃOPANHEIROS • PET SHOP CÃOSULTORIO • PET SHOP DOG STAR• PET SHOP DOLLY • PET SHOP MEDICÃO • PET SHOP MUNDO DOS BICHOS • PET SHOP PULO DO CÃO • PET SHOP SHALON • PET SHOW DOG + • PET STOP • PET ZOO • PETEL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTOS • PETISCO E CIA • PETIT BICHON CLÍNICA VETERINÁRIA • PETROPLUS SUL COMÉRCIO EXTERIOR • PETY RIO • PEX GRÁFICA RÁPIDA • PG MODAS • PH CONSTRUÇÕES • PH OURO • PH VENDAS • PHARMACENTER • PHYSIQUE SPORT NUTRITION LTDA ME • PICK UPS ASSISTÊNCIA TÉCNICA • PILAR E PILAR • PIMENTA DOCE • PIMENTA MALAGUETA • PIMENTA ROSA • PIMPOLHO BRINQUEDOS E PRESENTES • PINHEIRÃO MADEIRAS • PINHEIRO & CAMPOS LTDA • PINTA CAR • PINTURAS FINAS • PINUSSEL MADEIRAS • PISCINA & CIA • PISOS CATARINENSE • PIT BULL RAÇÕES • PIT LANCHES • PITANGA MORENA • PITHAN E LOUBET ADVOCACIA • PITTEEL MADEIRAS & MUITO MAIS • PITTER SAN MODAS MASCULINAS • PIU PIU PASTELARIA • PIZANTE CALÇADOS • PIZATTO PROMOTORA DE VENDAS • PIZZARIA CONQUISTA • PIZZARIA E CHOPERIA PIZZARELLA • PIZZARIA E CHOPERIA QSABOR • PIZZARIA JU • PIZZARIA MICHELANGELO • PIZZARIA PEDAÇO DA PIZZA • PIZZARIA PEPERONI • PIZZARIA PIRATININGA • PIZZARIA SABORES DA PIZZA • PKDO DA MODA • PL REPRESENTAÇÕES • PLAENGE • PLAESVE • PLANEJADOS TERRACOTA • PLANET CAMISETERIA • PLANET CELL • PLANET MIX • PLANETA CELULAR • PLANETA ESPORTES • PLANETA MOTO • PLANETA PIZZA • PLANETA REAL • PLANO SEG • PLANTECO GRAMADOS E JARDINS • PLASNAN CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS • PLAST COURO • PLAST VIDROS • PLASTEL EMBALAGENS • PLÁSTICOS CAMPO GRANDE • PLASTISUL • PLASTMOVIL • PLASTSUL COMÉRCIO & CONVENIÊNCIA • PLATINÃO • PLAY MOTOS • PLENETUDE ARTS COMUNICAÇÃO VISUAL • PLÍNIO PADRÃO • PLUGG - C INFORMÁTICA • PLUMA SORVETES • PNEUMÓVEL • PNEUSTAR AUTO CENTER • POINT CELL • POINT DA CHIPA • POINT HAIR CABELEIREIROS • POLE POSITION • POLE POSITION SOM E ACESSÓRIOS • POLÍCIA CIVIL-MS • POLIFORT • POLIQUÍMICA • POLO PLAY • PONTO 10 DA MODA • PONTO ALTO COMÉRCIO DE ALIMENTOS • PONTO ANIMAL • PONTO CERTO • PONTO CHIC LINGERIE • PONTO G • PONTO MIX • PONTO MIX ATACADO E VAREJO • PONTO MIX COOPHAVILA • PONTUAL INFORMÁTICA LAN HOUSE • PONTUAL MARCENARIA • PORI FRUT • PORTAL DA EDUCAÇÃO S. A. • PORTAL ITATIBA MÓVEIS E DECORAÇÕES • PORTALL ALUMÍNIO • PORTIUM SERVIÇOS • PORTLAND BIKE SHOP • PORTO AUTOMOTIVO • PORTO DE AREIA BRILHANTE • PORTO PLAST. INDÚSTRIA DE PLÁSTICO • PORTOBELLO SHOP • PORTUCOM • POSTEKO • POSTO 24 HORAS • POSTO AMÉRICA • POSTO CAMPO VERDE • POSTO GUENO PROSA • POSTO JARDIM • POSTO KATIA LOCATELLI • POSTO LOCATELLI • POSTO MIL • POSTO MORENÃO • POSTO PAULISTA • POSTO PILLOTO • POSTO PRISCILA • POSTO SANTA CONCEIÇÃO • POSTO SAVANA • POSTO SEARA • POSTO SEM LIMITE • POSTO TRONCOSO • POTÊNCIA DA BELEZA FUNDAMENTAL • POTENCIAL CAR • POTENZA TRANSPORTES • POUPA JUROS • POUSADA GERIÁTRICA SJB • POWER NEWS • PPA CAMPO GRANDE • PRA DANÇAR • PRA VOCÊ SALÃO DE BELEZA • PRADEBON & CURY ADVOGADOS ASSOCIADOS • PRADO LOCAÇÃO DE VEÍCULOS • PRADO SERRALHERIA • PRADO TREINAMENTO PROFISSIONAL • PRAJÁ GÁS • PRATA & CIA • PRATA FOMENTO MERCANTIL • PRATICÓPIAS • PREMIER COSMÉTICOS • PREMIER HYTECH COMPUTADORES LTDA • PREMIER NET SYSTEM - SOLUÇÕES EM IN • PREMIUM AUTO-

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


MAÇÃO • PREPARA CURSOS • PREPARA CURSOS / AERO RANCHO • PRESSERV - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO • PRESTAL PARAFUSOS • PRESTON SERVIÇOS • PREVINA • PRIME NETBUSSINESS • PRIME PRODUTOS VETERINÁRIOS • PRIME SERVIÇOS • PRIME SKY E TAPETES PERSONALIZADOS • PRIMEIRA LINHA LINGERIE• PRIMEIRA PRESTADORA DE SERVIÇOS • PRIMORDIAL EMBALAGENS • PRIMOS CENTRO AUTOMOTIVO • PRIMUS CONSTRUTORA • PRINCESA • PRINCESA CONVENIÊNCIA • PRINT & COPY • PRISCILA APARECIDA CARDOSO ARAÚJO • PRISCILA HAIR DESIGNER • PRISCILA PIRES BIZARRIA DA SILVA • PRISMA COSMÉTICOS • PRISMA EVENTOS • PRISMA FILMES • PRISMA TINTAS E REVESTIMENTOS • PRISMA VIDROS • PRO-EDUCAR SERVIÇO EDUCACIONAL • PRÓ - INFO • PRÓ AUDIO • PRÓ DIAGNÓSTICO E HOSPITALAR • PRÓ GESSO • PRÓ IMAGEM DIAGNÓSTICOS • PRÓ ONCO • PRODACAM SERV. DE GESTÃO CONTÁBIL • PRODUÇÃO CONSULTORIA RURAL • PRODUFIX COMUNICAÇÃO VISUAL • PRODUTIVA REPRESENTAÇÃO COMERCIAL • PROENÇA & VALE CAMISETERIA • PROGEMIX • PROJEÇÃO PESQUISA E ASSESSORIA • PROJETAR PROJETOS E EXECUÇÕES LTDA • PROJETO VIVER • PROLIMP INSULFILM • PROMOARTE • PROMOTOR DE VENDAS • PROMOVE PRODUÇÕES ARTÍSTICAS • PRONCOR • PRONTO SOCORRO DO CELULAR • PRONTO WASH • PRÓ-RURAL • PROSA COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO • PROTEGE • PROTEKTI MARCAS E PATENTES • PROTELL SÉRVICE ELETRÔNICOS • PROXYNET • PRUDENTE DIST. PEÇAS TRATORES • PRYSSMA FILMS • PS PRESTADORA DE SERVIÇO • PUFOLANDIA • PULSSI RELÓGIOS E ACESSÓRIOS • PURA BELEZA CONFECÇÕOES • PURA MAGIA • PURA MODA • PURI VIDA • PURIFICADORES EUROPA • PURO LUXO GIRLS • PURO OSSO • PX FERRARI • Q BONITA • QS FOTOGRAFIA • QUADRAS BAR RESTAURANTE • QUALI SALVA EMERGÊNCIAS MÉDICAS • QUALICOR • QUALIDADE AMBIENTAL SERVIÇOS • QUALIFICA • QUALI-GÁS, ÁGUA E CONVENIÊNCIA • QUALIPRESS • QUALITAS • QUALITEC INFORMÁTICA • QUALITONER CARTUCHOS • QUALLY GLASS VIDROS TEMPERADOS • QUALYT CLEAN DO BRASIL • QUANTA • 42 MARKETING DIGITAL • 46 LANCHES • QUARTO & CIA • QUASE TUDO • QUASE TUDO POR UM REAL • 5CASA • 5MARCHA • QUIRINO MANUTENÇÃO E LOCAÇÃO • QUITANDA DO PRODUTOR LTDA EPP • QUITANDA PRODUTOR • R & F DIAGNÓSTICOS ELETROMECÂNICOS • R & F MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • R & J CAFÉ • R A MODAS • R BRASIL CONSULTORIA • R COR TINTAS • R PICCOLO COBRANÇAS • R&B LOCAÇÃO DE VEÍCULOS • R&T TRANSPORTE DE MERCADORIAS • R.A. DIST. DE JUNTAS E RETENTORES • R.D. MÁQUINAS INDUSTRIAIS • R.S. BRINQUEDOS • R1 MOTOS • R2 TINTAS • RA ACESSÓRIOS • RA CALHAS E RUFOS • RA FORMATURAS E EVENTOS • RA JOIAS • RACHEL OFICINA DE COSTURAS • RADARA AVIAMENTOS • RADIADORES CAMPO GRANDE• RADIADORES PAVÃO • RADIADORES SÃO LUIZ • RADIADORES SÃO PAULO • RADIG • RADIO BLINK FM 102 • RÁDIO CLUBE • RÁDIO CLUBE - CARLOS ISSA NAHAS • RÁDIO CULTURA • RADIOSUL RADIADORES • RADIOTEC RADIOLOGIA • RADRA ACRÍLICOS • RAEL HAIR • RAFFENIE ÓTICA & ACESSÓRIOS • RAG CENTRO BRASILEIRO DE CURSOS • RAI MODAS • RAIMUNDO FERREIRA • RAIO DE LUZ MODAS • RALUMARTINS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO • RAMÃO CALÇADOS • RAMÃO CALONGA ACOSTA JÚNIOR • RAMÃO SALVADOR MOREIRA MACIEL • RAPHAEL PINA PRÓTESE ODONTOLÓGICA • RARA COMUNICAÇÕES E MARKETING • RARI MODAS • RAS SUPORTE EMPRESARIAL • RASTEC SAT - RASTREAMENTO DE VEÍCULOS • RAY DISTRIBUIDORA • RBM PEÇAS E SERVIÇOS • RBO CONSTRUTORA • RBT CONSULTORIA & REPRESENTAÇÕES • RC DIGICONT CONTABILIDADE • RC MOTTA • RC PLAC COM. FORROS E DIVISÓRIAS • RC TOUR • RD MÓVEIS • RD VÍDEO E LOCAÇÃO • RDORVAL SOLUÇÕES EM TECNOLOGIA • RE & GINA • RE ESTACIONAMENTOS • RE/MAX NEW HORIZON • RE9 IDEIAS • REAL CESTA BÁSICA • REAL COLCHÕES • REAL H • REAL SEGUROS S.A. • REAL SUPERMERCADO • REAL VIDRAÇARIA • REALCE DEPILAÇÃO • REALCE SEMI JOIAS • REALIZA ADM. E CORRETORA DE SEGUROS • REALIZA GEOENGENHARIA LTDA • REALIZA RENT CAR • REALIZE ASSESSORIA DE CRÉDITO • REALME MÓVEIS • REATORES BRASIL • RECANTO DAS ERVAS • RECANTO DOS GAÚCHOS • RECAUCHUTADORA CAMPO GRANDE • RECIPNEUS • RECONDICIONADORA CAPITAL • RECOPEÇAS • RECOSUL • RECRIANDO • RECUPEÇAS AUTO SERVIÇOS • RECUPERADORA CAVIANA • RECUPERADORA DE CAMINHÕES GP • RECUPERADORA MARTINS • RED LANCHES • RED ROUPAS E ACESSÓRIOS • REDE IMÓVEIS • REDE LIBRA • REDE MS INTEG. RÁDIO E TELEVISÃO • REDE PURA COMUNICAÇÃO • REDINER ALVES FERNANDES VIEIRA • REFERÊNCIA CAR • REFORCE MONITORAMENTO • REFRICAR • REFRIFORT • REFRIGEL COMÉRCIO E REFRIGERAÇÃO • REFRIGERAÇÃO DANIEL • REFRIGERAÇÃO E ELETRO ANTUNES • REFRIGERAÇÃO PINHEIRO • REFRIKO DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS • REFRIMONT REFRIGERAÇÃO • REFRITUR REFRIGERAÇÃO • REGIANE JACKELYNE PARATECO GURKIE • REGIÃO ADMINISTRATIVA DO MS • REGINALDO CORREA DA SILVA • REGINAS COMÉRCIO DE COSMÉTICOS • REI DAS GAXETAS REFRIGERAÇÃO 2000 • REI DAS MÁQUINAS • REI DO ESPETINHO • REI DO LANCHE • REI DO SABOR • REIFER AÇO • REINALDO PEREIRA DOS SANTOS • REINALDO REPRESENTAÇÕES COM. • RE-INK CARTUCHOS E SUPRIMENTOS • REIS REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS • REITEC • RELO TOY MANIA • RELOJOARIA CRISTAL • RELUZ MODAS • RELVA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO • REMA MATERIAIS ELÉTRICOS • REMAT • RENALE • RENAN DE FREITAS STRAMANDINOLLI • RENASCENÇA ENXOVAIS • RENASCER CENTRO DE ESTÉTICA • RENASCER CONTABILIDADE • RENATA DE ABREU TEIXEIRA • RENATA DE OLIVEIRA PRADO • RENATA GONÇALVES PIMENTEL E ADVOGADOS • RENATA MODAS • RENATA MONTEIRO CARNEIRO CARDOSO • RENATO GABY PROMOTORA DE VENDAS • RENATO VIDROS • RENOVA RECUPERADORA E TRANSPORTE • RENOVE • RENOVE TINTAS E UTILIDADES • REPASSE REDE PURA - AMAS • REPNEUS • REPRESENTAÇÕES COMERCIAL SEVERO • REPRICA RECUPERADORA DE CARDAN • RESIDENCIAL NOVA ESPERANÇA I • RESIDENCIAL NOVA ESPERANÇA III • RESIDENCIAL SEBASTIÃO MELO • RESSAK S BEER • RESTAURANTE MARMITARIA 10 • RESTAURANTE BOM TEMPERO • RESTAURANTE CASA DA SOGRA • RESTAURANTE CASA DO PEIXE • RESTAURANTE CLEONI • RESTAURANTE DA CARMEM • RESTAURANTE DA ELO •RESTAURANTE DA GAÚCHA• RESTAURANTE E CHURRASCARIA BOM SABOR • RESTAURANTE E CHURRASCARIA PORTÃO D • RESTAURANTE E LANCHONETE DOS AMIGOS • RESTAURANTE E LANCHONETE TRADIÇÃO • RESTAURANTE E PETISCARIA DU CHEFE • RESTAURANTE E PIZZARIA DO DIDIO • RESTAURANTE E SOBARIA KAME • RESTAURANTE ESTAÇÃO DO SABOR • RESTAURANTE FAMILY • RESTAURANTE HONG KONG SENSHIN-AN • RESTAURANTE KI SABOR • RESTAURANTE MINHA CASA • RESTAURANTE PANELA 163 • Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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RESTAURANTE SABOR CUIABANO • RESTAURANTE SEM LIMITE • RESTAURANTE SOUZA • RESTAURANTE TEMPEROS • RESTAURANTE VITÓRIA • RESULTADO COMUNICAÇÃO E MARKETING • RETA • RETÍFICA LÍDER • RETÍFICA MORENA • RETIFICADORA PRUDENTINA• RETIFICADORA ALTERNATIVA • RETIFICADORA MORENO • REUNIDAS CLÍNICA MÉDICA • REUNIDAS ENTREGAS • REUSADOS MÓVEIS • REVENDA DE JOIAS • REVEST COMÉRCIO PEDRAS • REVIMAQ • REVIRIA COMÉRCIO DE CALÇADOS • REVITTA ODONTOLOGIA • REZENDE CONSTRUÇÃO • REZIDENZA DI PIZZA • RF MODAS • RF MORIA AGRONEGÓCIOS • RIBAS IMÓVEIS E ENGENHARIA • RIBASBAR • RIBEIRO CONVENIÊNCIA • RIBEIRO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • RIBEIRO S/A COMÉRCIO DE PNEUS • RICÃO PET SHOP • RICARDO FUNILARIA E PINTURA • RICARDO MEDEIROS • RICCI MÁQUINAS • RICO SABOR - RESTAURANTE E ASSADOS • RIDAN AUTO SERVIÇOS • RIFE REPRESENTAÇÕES • RIMAFER • RIOLAX HIDROMASSAGENS • RIQUELME E MEDEIROS • RITMO E FORMA MODA ESPORTIVA • RIVECO • RIVEMAT • RIVIERA TECIDOS • RIVONETE MARIA DOS SANTOS • RJ COSMÉTICOS • RK SERVIÇOS • RL MADEIRAS • RM COMÉRCIO DE GÁS • RM LAN HOUSE INFORMÁTICA • RM MOTOS • RM SALES REPRESENTAÇÕES • RN AUTO CENTER • RO4S CABELO E CORPO • ROB’S BRINDES • ROBERTÃO ALUGUE E FAÇA • ROBERTO AMARAL PERSONAL HAIR • ROBERTO BIGOLIN • ROBERTO TORRES • ROBERTO TORRES DA SILVA • ROBSON CARDOSO • ROBSON LOURENÇO • ROCHA CONTABILIDADE • ROCHA E BATISTA LTDA • ROCHA LANCHES • ROCKCELY CONFECÇÕES • RODI INVEST • RODOCAMPO - IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS • RODOCAP PNEUS • RODOVIAGENS • RODRIGO DOS SANTOS FERREIRA • RODRIGUES AUTO PEÇAS• RODRIGUES MOTO SOM • ROGERIO DE OLIVEIRA MITICOV • ROGINA LUCY DINIZ • ROKCELY STÚDIO FOTOGRÁFICO • ROMA MODAS • ROMA SEMI JOIAS E CALÇADOS • ROMARIO SOUZA MAGALHÃES • ROMMANEL• ROMOREIRA • RONALDO DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS • RONDA PRESTADOR DE SERVIÇOS • RONDAI SEGURANÇA • RONILDO S CAR • RONY BIKE • ROSA CHIC • ROSA CHOQUE CONFECÇÃO • ROSA DE SARON • ROSA DE SARON FASHION • ROSA FASHION PRESENTES • ROSA SILVA DE LIMA • ROSANGELA FERREIRA ALVARENGA - MEI • ROSANGELA SUELY VIEIRA RODRIGUES • ROSE CALÇADOS • ROSE ESPAÇO DA BELEZA • ROSE LEITE • ROSE‘S ACESSÓRIOS DA MODA • ROSEKEL MODAS • ROSELI ORTEGA • ROSENIR DECORAÇÕES • ROSENMARI WITWYTZKY • ROSILAINE MOURÃO ODORICIO • ROSILDA LIMA DA SILVA • ROSIMEIRA DE JESUS SOUZA • ROSINEIA PEREIRA BARBOSA ARANTES • ROSY JEANS MODAS • ROTA INVESTIGAÇÃO • ROTELE • ROUPAS DA MODA • ROXO ALIMENTOS • ROYAL CESTAS BÁSICAS • ROYAL PISOS E REVESTIMENTOS • RP COSMÉTICOS E VIAGENS • RP CURSOS ARTESANAIS • RP REPRESENTAÇÕES LTDA - ME • RPD COLCHÕES • RPM ENGENHARIA • RPS NET SOLUÇÕES DIGITAIS • RR CALHAS • RR INCORPORADORA • RS EMPRÉSTIMO CONSIGNADO • RS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • RSR CONSULTORIA E NEG. IMOBILIÁRIOS • RU UNIFORMES • RUDSON CAMARGO • RUI CARMO SILVA BARBOSA • RUPER TRANSPORTES • RUTE FELIX FERREIRA • RV REPRESENTAÇÕES • RX ESTACIONAMENTO • RYANNA PRESENTES • S BUENO ASSESSORIA CONTÁBIL • S CHARME • S&S PUBLICIDADE • S.L.2 REPRESENTAÇÕES • S3 ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES • SA ASSESSORIA DE IMPRENSA • SA VEÍCULOS • SABELLOS PNEUS E BORRACHARIA • SABOR DE FESTA BUFFET • SABOR DO CAMPO REFEIÇÕES • SABOR E CARNE • SABOR ENQUILO • SABOR ENQUILO COZINHA • SABOR SAÚDE • SABORES DA ESTAÇÃO • SAC SERVIÇOS • SACARIA ESTILLO • SACARIAS COOPHAMATH • SACOLÃO ARAÚJO II • SACOLÃO BOM SUCESSO • SACOLÃO DINIZ • SACOLÃO GUAICURUS • SACOLÃO PEREIRA • SAFIRA DISTRIBUIDORA • SAFRA FORTE PEÇAS E IMP. AGRÍCOLA • SAGA TELECOM • SAGARANA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO • SAID MODAS • SAINANA TURISMO E EVENTOS • SAITO LOPES SERVICE • SAIZERIA RESTAURANTE • SAL DA VIDA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO • SALA DO FUTURO • SALÃO BELEZA HAIR • SALÃO BELEZA PURA • SALÃO DA ANA • SALÃO DA JU • SALÃO DAS MENINAS • SALÃO DE BELEZA DA LU • SALÃO DE BELEZA ROSA DE SARON • SALÃO DESIGNER • SALÃO DO CIDO • SALÃO ELO BELEZA • SALÃO L&M • SALÃO LS LUCENA • SALÃO PAULO E ELIANA • SALÃO STYLUS • SALÃO YOLANDA • SALGADOS PIONEIRA • SALTENHARIA • SALUTAR MS SAÚDE OCUPACIONAL • SALUTARES - CENTRO DE FISIOT. E ESTET. • SAMAPEL • SAMARA PRESENTE • SAMIS LOCAÇÕES • SAN MARINO LAVA JATO • SAN RIGO • SAN STAR DISTRIBUIDORA • SANA CHAMA EXTINTORES • SANDATA • SANDIM SERVIÇOS TÉCNICOS • SANDRA COMUNICAÇÃO VISUAL • SANDRA CORDIAL • SANDRA JOIAS • SANDRA SC CONFECÇÕES • SANDREIA FRANCISCA DE MELO • SANDRI CONFECÇÕES • SANSCO • SANTA BELLEZZA • SANTA CASA • SANTA EDENIR RAMIRES FONSECA • SANTA FÉ CONSTRUTORA • SANTA GULA • SANTA LAURA • SANTA MARIA COBERTURAS • SANTA RITA DECOR • SANTANA AR CONDICIONADO • SANTANA IDIOMAS • SANTANA REPRESENTAÇÕES • SANTANA TINTAS • SANTANA VEÍCULOS • SANTANAS CAR • SANTE CONFECÇÕES • SANTOS AR CONDICIONADO • SANTOS E LOPES SERVIÇOS • SANTOS LIMP PRODUTOS DE LIMPEZA • SANTOS MODA • SANTOS REFRIGERAÇÃO • SANTOS SILVA • SÃO BENTO • SÃO BENTO MANIPULAÇÃO • SÃO CAMILO MEDICINA DO TRABALHO • SÃO FRANCISCO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • SÃO FRANCISCO SAÚDE • SÃO JOÃO CENTRO AUTOMOTIVO • SÃO JOSÉ SERVIÇOS RESIDENCIAIS • SÃO LUIZ MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO • SAPATARIA E BOTAS PIMENTEL • SAPATARIA IDEAL • SAPATARIA PALLA • SAPECA MODAS • SARA FERREIRA • SARA SOFÁS • SAROM PAPELARIA E PRESENTES • SASE • SAUA CONFECÇÕES • SAUNA E REPOUSO IPACARAI • SBM COSMÉTICOS • SBTUR VIAGENS • SC ANDAIMES • SCANTECNICA • SCAP MOTOS • SCCUTTA INFORMÁTICA • SCHATZ & MIRANDA • SCOPE • SCULP ARTES, PLACAS E TROFÉUS • SD DISTRIBUIDORA • SDA CONFECÇÕES • SDI INFORMÁTICA E CONSTRUÇÕES • SDS FESTAS • SE7 SISTEMAS DE SEGURANCA ELETRÔNICA • SEAC - MS • SEALP • SEBASTIÃO MEDEIROS DOS SANTOS • SEBASTIÃO SOARES DE OLIVEIRA • SEBRAE / MS • SEC AUTOMAÇÃO • SECORCITI/MS • SEDEP SERVIÇO DE ENTREGA E DESPACHO • SEDUÇÃO LINGERIE CONFECÇÕES • SEELAR • SEG SEGURANÇA ELETRÔNICA • SEGATTO PNEUS • SEGG SEGURANÇA DO TRABALHO • SEGUNDA PELE LINGERIE • SEGURA SOLUÇÕES ENGENHARIA • SEGURAL • SEIVA DA AMAZÔNIA • SEL BARROS • SELETIVA RH CONTROLE DE PONTO E ACE • SELMA ANDREA SOARES ALMEIDA • SELMA MODAS • SEM FRICOTE MODAS • SEMALO IND. COM. DE ALIMENTOS • SEMENTES BOI GORDO • SEMENTES GARCIA • SEMFIO TELECOMUNICAÇÃO • SEMPRE ALERTA MONITORAMENTO DE VEÍCULOS • SEMPRE AS ORDENS SEGURANÇA ELETRÔNICA • SEMPRE BELLA •

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


SEMPRE BELLA JEANS • SEMPRE INFANTIL • SEMPRE LIMPO SOLUÇÃO EM LIMPEZA • SENAC • SENAI - CETEC DOURADOS • SENAI - CETEC NAVIRAI • SENAI - FATEC CAMPO GRANDE • SENAI - NOVA ANDRADINA • SENAI - SONORA • SENAI - CETEC RIO VERDE • SENAI - CETEC TRÊS LAGOAS • SENAI - DEODÁPOLIS • SENAI FATEC CORUMBÁ • SENAI SIDROLÂNDIA • SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM • SENSUAL MODA ÍNTIMA • SERCOM • SERGIO MOTOCAR • SERGIO REIS RIBEIRO • SERGIO RIBOLI LINDOCA • SERGIO TORRES VICENTE • SERIEMA BUS TURISMO • SERIGRAN • SERIMASTER • SERIMIDIA SERIGRAFIA E COMUNICAÇÃO • SERMIX • SERRALHERIA F. BRAGA • SERRALHERIA & CIA • SERRALHERIA CONFORTO • SERRALHERIA FAZ TUDO • SERRALHERIA LEMS • SERRALHERIA NOSSA SRA. APARECIDA • SERRALHERIA PEREIRA • SERRAMAR SURF WEAR • SERRANA COLCHÕES • SERRANA COLCHÕES - NOVA LIMA • SERRANA COLCHÕES - RIBAS RIO PARDO • SERRANA COLCHÕES - BANDEIRANTES • SERRANA COLCHÕES - JARAGUARI • SERRANA MÓVEIS - BANDEIRANTES • SERRANA MÓVEIS - VILA PALMIRA • SERRANA MÓVEIS - JARDIM TIJUCA • SERTÃO • SERV BEM • SERV SAL NUTRIÇÃO ANIMAL • SERV SEMPRE • SERV SERVICE PRESTADORA DE SERVIÇOS • SESC • SESCON/MS • SESCOOP - MS • SESES • SESI - SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA • SESI CAMPO GRANDE LAZER • SESI CORUMBÁ • SESI DOURADOS • SESI TRÊS LAGOAS • SET SAT • SETA ENGENHARIA • SETE MARIAS • 7 POR 1 COMUNICAÇÃO • SETTA RECUPERADORA DE VEÍCULOS • SEU EVENTO FÁCIL • SEVEN DEPILAÇÃO E MODAS • SEVEN FOTOGRAFIAS • SEVEN SECURITY • SEVEN TECNOLOGIA • SEVITEL SEGURANÇA E VIGILÂNCIA TRÊS • SF SISTEMAS • SH CONVENIÊNCIA • SHALOM CONSTRUSHOP • SHARAS BAR • SHEKNAH FITNESS • SHELLA CONFECÇÕES E MODA ÍNTIMA • SHIRAISHI HARASAKI E CIA • SHIZEN • SHOP CAPAS E BRINDES • SHOP CAR AMORTECEDORES • SHOP TALK • SHOP TUDO • SHOPP CELL • SHOPPING CAMPO GRANDE • SHOPPING DAS PEDRAS • SHOPPING DO SERRALHEIRO • SHOPPING PANTANAL • SHOW SPORTS • SHYRLE CONCEIÇÃO DA SILVA • SICADEMS • SICREDI CAMPO GRANDE MS • SIDERAL ESPECIALIZADO EM COLCHÕES • SIDINEIA PEREIRA E SILVA • SIDINEY SCHMITT • SIDNEY VOLPE MAISON • SIGDATA • SIGO HOMEOPATIA • SILEIDE ALVES OLIVEIRA • SILEMS • SILIS TECNOLOGIA • SILVA & CORREA LEITE CONSULTORIA • SILVA E TAKAHASHI • SILVA MULTICOISAS • SILVANA ZANDONA • SILVANIA UTILIDADES • SILVASAT TEC. 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VAREJISTA DE CAMP • SINDICATO RURAL DE CAMPO GRANDE MS • SINDIGRAF • SINDIMÓVEIS • SINDIVESTI • SINDUSCON-MS • SINEPE-MS • SINGULAR PARAFUSOS E FERRAGENS • SINHÁ MASSAS • SISAI • SISTECON CONTABILIDADE • SISTEMA COMÉRCIO • SJF COMÉRCIO & SERVIÇOS • SKAN COPIADORA • SKETCH • SKILL RH • SKINA BRASIL BAR E RESTAURANTE • SKULL • SKY • SKY CAMPO GRANDE • SL CHAVES • SLA EMPREENDIMENTOS • SMART & PHONE, CELULARES E TABLETS • SMART INFORMÁTICA • SMART SERVICE • SMAXX VEÍCULOS • SMD CONVENIÊNCIA • SMOKE TABACARIA • SNC SPORTS NUTRITON CENTER • SNOL SERVIÇOS E NEGÓCIOS • SÓ CAMINHONETE • SÓ COPIAS • SÓ DELAS • SÓ MENINAS • SOASP • SOBÁ HOUSE • SOBERANO REPRESENTAÇÕES • SÓCIO GERAL • SODIBA • SOFÁ CORTINA & CIA • SOFT DEPILAÇÃO • SOFTSYS INFORMÁTICA • SOJA DO BRASIL • SOL E ALEGRIA MODA INDIANA • SOLANGE SANTOS LOPES • SOLANO NUTRIÇÃO ANIMAL • SOLAR ENERGY DO BRASIL • SOLARIO PISCINAS • SOLDAMAQ • SOLICITAÇÃO JUDICIAL • SOLLO • SOLUÇÃO COMERCIAL • SOLUÇÃO EMPRESARIAL • SOLUÇÃO INFORMÁTICA • SOLUÇÃO RH • SOLUÇÃO SISTEMAS • SOLUÇÕES EMPRESARIAIS • SOMA • SOMAN • SONHO BOM COLCHÕES • SONHO DE VESTIR • SONHO DOCE CONFEITARIA • SONHO INFANTIL • SONIMED DIAGNÓSTICO • SONIMED NUCLEAR • SONORA SERVICE ELETRÔNICA • SORAYA FERNANDEZ CERZOSIMO - ME • SORRISO LOGÍSTICA E TRANSPORTES • SORVETERIA ÁGUA NA BOCA • SORVETERIA CAMPO GRANDE • SORVETERIA CRISTAL • SORVETERIA GELICIA • SORVETERIA MAIS SABOR • SORVETERIA PARADA OBRIGATÓRIA • SORVETES 3G • SOS BUSCAS • SOS EDUCAÇÃO PROFISSIONAL • SOTEF - SOC. 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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


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ParabĂŠns ACICG

Representantes do poder pĂşblico destacam trajetĂłria da entidade

Neste momento

GHVDĂ€DGRU HP TXH R SRder pĂşblico e a sociedade civil organizada conjugam HVIRUoRV SDUD VXSHUDU DV GLĂ€FXOGDGHV Ă€QDQFHLUDV H HYLWDU R DSURIXQGDPHQWR GD FULVH HFRQ{PLFD UHDĂ€UPR D convicção da importância de se fortalecerem as parcerias das instituiçþes pĂşblicas com a iniciativa privada. Historicamente, sabemos que, nos momentos mais difĂ­ceis, o empresariado sempre esteve presente, liderando movimentos e contribuindo de forma decisiva nos processos que permitiram a retomada do crescimento. Por isso, a propĂłsito das comemoraçþes dos 90 anos da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, manifesto a convicção de TXH DJRUD TXDQGR DWUDYHVVDPRV PDLV XP FLFOR GH GLĂ€FXOGDGHV RV HPSUHViULRV YmR UHDĂ€UPDU D FDSDFLGDGH H IRUoD GD LQLFLDWLYD SULYDGD É inegĂĄvel essa força e imensurĂĄvel a contribuição do empresariado ao desenvolvimento econĂ´mico e progresso social. Se retrocedermos Ă trajetĂłria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, constatamos a dimensĂŁo do grande papel dos FRPHUFLDQWHV SUHVWDGRUHV GH VHUYLoR SURĂ€VVLRQDLV OLEHUDLV H LQdustriais ao desenvolvimento. Cumprimento todos os empresĂĄrios e deixo pĂşblico minha adPLUDomR SHOD Ă€UPH]D FRP TXH D $VVRFLDomR &RPHUFLDO H ,QGXVtrial de Campo Grande tem agido em momentos difĂ­ceis e pela grandeza da entidade no respeito aos princĂ­pios socioambientais e, sobretudo, pela capacidade de superação, contribuindo com todos os ciclos de desenvolvimento nesses 90 anos de atuação. Atuação marcada pela forte liderança nas açþes corporativas, marcada pela responsabilidade social, e importante colaboração com as instituiçþes, contribuindo com projetos de promoção da cidadania, garantia do bem-estar social e defesa de direitos. Reinaldo Azambuja Governador de Mato Grosso do Sul 222

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


No contexto

de crise polĂ­tica e econĂ´mica que D DWXDO FRQMXQWXUD GR SDtV DSUHVHQWD RV GHVDĂ€RV VmR enormes, mas grandes tambĂŠm sĂŁo os trabalhos de ĂłrgĂŁos e entidades que lutam na defesa da sociedade brasileira. Nesse cenĂĄrio, o Poder JudiciĂĄrio se une com a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande na defesa do cidadĂŁo campo-grandense. Desde o ano de 2011, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e a Associação Comercial sĂŁo parceiros com o funcionamento do Posto de Atendimento e Conciliação Extraprocessual (PACE), na sede da ACICG, garantinGR DPSOR DFHVVR j MXVWLoD FRQWULEXLQGR FRP D VROXomR GH FRQĂ LWRV H FRP D SDFLĂ€FDomR VRFLDO &RP R LGHDO FRPXP GH VROXFLRQDU FRQĂ LWRV VRPDPRV HVIRUoRV mais uma vez neste ano de 2016 e estreitamos nossos laços FRP D LQDXJXUDomR GR &HQWUR -XGLFLiULR GH 6ROXomR GH &RQĂ LWRV e Cidadania (Cejusc), que funciona dentro da Associação Comercial. Essa uniĂŁo permite aos campo-grandenses realizarem acordos por meio dos mĂŠtodos autocompositivos da conciliação e da mediação. Em nome do Poder JudiciĂĄrio do Estado de Mato Grosso do Sul venho parabenizar a todos os associados pelos 90 anos desse ĂłrgĂŁo que, desde o longĂ­nquo ano de 1926, trabalha para aperfeiçoar o setor comercial e industrial da nossa Cidade Morena. ParabĂŠns, Associação Comercial e Industrial de Campo Grande! SĂŁo os votos do Tribunal de Justiça, com o desejo de muitos mais anos de parcerias, de lutas e de conquistas em favor de nossos cidadĂŁos e do setor produtivo e comercial da nossa Capital. Desembargador JoĂŁo Maria LĂłs Presidente TJ/MS

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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No momento da comemoração de seus 90 anos, parabenizo a ACICG pelos excepcionais serviços prestados a Campo Grande, a Mato Grosso do Sul e ao Brasil. Seu trabalho diligente e dedicado tem criado as condiçþes necessårias para que o comÊrcio e a indústria da Cidade Morena bem desempenhem seu papel fundamental na criação de uma sociedade mais justa, rica, humana e patriótica! ParabÊns! General de Brigada JosÊ Carlos Braga de Avellar Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Oeste

A Associação

Comercial e Industrial de Campo Grande FKHJD DRV DQRV FRQĂ€UPDQGR VXD YRFDomR GH PRGHUQLGDGH e pioneirismo. Precursora da mobilização das forças construtivas, foi ativa na luta pelo surgimento de Mato Grosso do Sul, participando dos processos de organização da sociedade e da consolidação da nossa vocação para o desenvolvimento. E todas as lutas e conquistas reunidas ao longo de praticamente um sĂŠculo revelaram a força do empresariado, sua visĂŁo de futuro e seu compromisso com as causas relacionadas ao bem comum. Campo Grande e Mato Grosso do Sul testemunham com orgulho o papel histĂłrico da ACICG na formação desta sociedade moderna e progressista. Deputado Junior Mochi

Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul

Campo Grande

se fez grande e prĂłspera com a força daqueles que acreditaram em seu potencial, que amam a cidade e fazem do suor do seu trabalho o caminho para o desenvolvimento. O setor produtivo foi fundamental para forjar nesta terra a marca dos desbravadores, dos empreendedores, que carregam dentro de si a vontade de vencer e fazer o desenvolvimento chegar. Viver em uma cidade de um povo tĂŁo forte, tĂŁo dedicado, tĂŁo trabalhador, ĂŠ fonte de inspiração e ĂŠ na constatação de que o campo-grandense nĂŁo se deixa vencer pelas adversidades que temos a FHUWH]D GH TXH GLDQWH GRV GHVDĂ€RV TXH D DWXDO FRQMXQWXUD LPS}H Campo Grande, com seu comĂŠrcio e indĂşstria fortes, vai superar. Nos 90 anos da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande rendemos nossa homenagem aos seus associados. SĂŁo homens e mulheres que nĂŁo medem esforços para conquistar uma vida melhor e fazer da nossa capital a cidade dos sonhos. ParabĂŠns, que a prosperidade seja uma constante, que as conquistas almejadas sejam o resultado do trabalho dedicado. Alcides Bernal

Prefeito de Campo Grande 224

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


A Associação

Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) completa em 2016, 90 anos de história e merece aqui congratulaçþes especiais por sua atuação na nossa Capital. Primeiro, gostaria de expressar que as associaçþes em prol de objetivo comum são especialmente propulsoras do nosso desenvolvimento social e comercial e hå nove dÊcadas, em ação de vanguarda, a ACICG Ê protagonista de açþes na Capital.

É com cooperação, organização e tĂŠcnica que conseguimos atravessar fases complexas tanto para a economia local quanto para a economia nacional. Tenho convicção de que o trabalho desta Associação faz-se necessĂĄrio para o equilĂ­brio e bom funcionamento de nosso comĂŠrcio e indĂşstria. 3RU Ă€P GHVHMR TXH SRU PDLV GpFDGDV D $VVRFLDomR FRQWLQXH D HVWUHLWDU UHODo}HV HQWUH empresĂĄrios, sociedade e poderes constituĂ­dos para que a Capital de Mato Grosso do Sul possa avançar mesmo em perĂ­odos de crise estabelecidos como o nosso atual. Meus sinceros cumprimentos Ă direção e corpo de funcionĂĄrios da ACICG. Rose Modesto

Vice-governadora de Mato Grosso do Sul

Como presidente da Câmara Municipal de Campo *UDQGH UHFRQKHoR R YDORU GRV SURĂ€VVLRQDLV GD iUHD GH FRPpUcio e indĂşstria, que tanto contribuem com o desenvolvimento e a economia do municĂ­pio. Hoje, o comĂŠrcio ĂŠ o pilar de sustentação da economia, sendo um dos segmentos que mais se destaca na economia de Campo *UDQGH e UHVSRQViYHO SRU XPD SDUFHOD VLJQLĂ€FDWLYD GDV GLYLVDV econĂ´micas e dos postos de trabalho, sendo, portanto, a principal força motriz que alavanca o desenvolvimento e a economia ORFDO 2 TXH FRQĂ€UPD R HVStULWo empreendedor dos empresĂĄrios GR VHWRU H R SURĂ€VVLRQDOLVPR GRV FRPHUFLiULRV E, justamente por reconhecer essa importância e essa força, ĂŠ que a Câmara de Vereadores assinou Termo de Cooperação TĂŠcnica com a ACICG, visando a promover atividades educativas e culturais entre os dois ĂłrgĂŁos, alĂŠm de programas de intercâmbio nas ĂĄreas tĂŠcnica, FLHQWtĂ€FD H FXOWXUDO HP EXVFD GH DWHQGLPHQWR jV QHFHVVLGDGHV LQVWLWXFLRQDLV H GD FRPXQLGDGH O crescimento econĂ´mico de Campo Grande e a melhoria da qualidade de vida dos que escolheram esta terra para trabalharem e viverem, dependem da uniĂŁo dos esforços de parceiros como a ACICG, e os vereadores de Campo Grande, como legĂ­timos representantes do povo, reconhecem e enaltecem a força dessa Associação que completa 90 anos de histĂłria e dedicação ao setor comercial e industrial de nossa Capital. Vereador JoĂŁo Rocha

Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Causas comuns

Parceiros cumprimentam a ACICG e reforçam importância da união

As condições

de trabalho e de sobrevivência das micro e pequenas empresas brasileiras (MPEs) avançaram muito nos últimos anos. Há mais de quatro décadas acompanho e participo ativamente das várias mudanças promovidas, da luta de entidades empresariais e de empresários para garantia de mais direitos para os pequenos negócios.

Nessa caminhada, sempre tive o apoio da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), entidade quase centenária, que participou ativamente representando os empresários de Campo Grande em momentos decisivos para as MPEs. Dediquei uma vida inteira a isso. Conquistamos a aprovação do Simples Nacional em 2006 e, recentemente, promovemos duas mudanças importantes: a aprovação da Lei no 147/2014 – com a universalização do Simples e o critério de dupla visita para autuação – e a aprovação da Lei no 155/2016 (Crescer sem Medo) – que cria a rampa suave de tributação e reduz o número de faixas e tabelas do Simples garantindo, ainda, parcelamento diferenciado para empresas com débitos tributários do Simples que poderão, em um prazo de 90 dias após a regulamentação, parcelar suas dívidas em até 120 meses. Por meio do Mutirão da Renegociação, a ser realizado pelo Sebrae em todo o País, também vamos incentivar os empresários a procurarem bancos, locadores e fornecedores para tentar negociar seus débitos, buscando um novo fôlego para atravessar o próximo ano. Os empresários brasileiros são os grandes batalhadores do Brasil. Geradores de emprego e renda, eles precisam ter apoio para continuar a crescer e para sobreviver em um mar complicado de burocracia. É preciso investir no acesso mais justo ao crédito, que hoje é um dos principais problemas desses empresários. Não há dinheiro disponível a juros justos para os pequenos. 226

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Para avançarmos ainda mais, o Sebrae conta com o apoio de entidades como a ACICG, que há tanto tempo está com os empresários sul-mato-grossenses. Para que superemos esse cenário e possamos seguir é preciso união e muito trabalho. *XLOKHUPH $ÀI 'RPLQJRV Diretor-Presidente Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)

Quase um século

de história garante à entidade autonomia, liberdade maior de ação e fortalece sua credibilidade. São 90 anos de trabalho associativo que resultaram em benefícios a todos os associados. A tarefa não é fácil, mas homens e mulheres empreendedores que se dedicam à causa do associativismo conhecem a importância desse trabalho voluntário e D GLÀFXOGDGH GH HPSUHHQGHU FRP VXFHVVR H MXVWLoD neste País. Nossos empreendedores vivem tempos difíceis, mas temos esperança de que a retomada aconteça logo para que o Brasil volte a crescer e a oferecer emprego e desenvolvimento para todos. No período de vida da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, muitas lutas foram enfrentadas e a entidade testemunhou vitórias importantes. Desejo, neste momento de comemoração, que o espírito associativista garanta sempre a liberdade de expressão e mantenha acesa e forte a luta pelo empreendedorismo. George Pinheiro Presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB)

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Dourados

sempre ocupou, ou buscou ocupar, lugar de destaque no cenĂĄrio econĂ´mico do Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul e do Brasil. Para isso, contamos com boas terras, povo hospitaleiro e trabalhador. Esses ingredientes nos possibilitaram ocupar a posição almejada. Somos uma economia calcada em SLODUHV Ă€UPHV D SHFXiULD D DJULFXOWXUD R FRPpUFLR H PDLV UHcentemente, a indĂşstria que, ainda latente, ĂŠ promissora.

Em um desses pilares econĂ´micos, o comĂŠrcio, vimos uma luta intensa ser travada. Verdadeiros herĂłis mobilizaram-se, uniram HVIRUoRV LQĂ XtUDP QD YLGD SROtWLFD GD FLGDGH GLVFXWLUDP SUREOHPDV H SURSXVHUDP VROXo}HV que muito engrandeceram Dourados. Uma dessas açþes foi a criação da nossa entidade: primeiro, com o nome de Associação Comercial e Industrial de Dourados (ACID) e, depois, Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED). Essa luta começou em 29 de maio de 1945. Aproximadamente vinte anos depois de termos visto e seguido a iniciativa de Campo Grande que criava a sua ACICG. Mais recentemente, esses laços de associativismo ampliaram-se fazendo com que as duas entidades caminhassem juntas no fortalecimento de açþes que engrandecem a vida de nossos empresĂĄrios em Mato Grosso do Sul. 1RYHQWD DQRV GH FULDomR GD $&,&* 1mR SRGHUtDPRV GHL[DU GH H[DOWDU GDWD WmR VLJQLĂ€FDWLva. Essa Associação nĂŁo foi importante somente para Campo Grande mas sim para todas as associaçþes do Mato Grosso do Sul. ParabĂŠns ACICG! AntĂ´nio Luiz Nogueira Presidente da ACED (gestĂŁo 2013-2016) Associação Comercial e Empresarial de Dourados (MS)

A Associação

Comercial e Empresarial de Dourados (ACED) acredita que a força do setor empresarial estĂĄ na uniĂŁo. Somos fortes porque, ao longo de nossas histĂłrias, estamos juntos em projetos relevantes que garantam o crescimento das empresas e, consequentemente, da economia de Mato Grosso do Sul. Temos certeza de que ĂŠ esse compromisso com a uniĂŁo das entidades que tem feito o setor empresarial cada vez mais sĂłlido e apto a conquistar mais resultados positivos para nossos associados. Ă€ ACICG agradecemos pela importante parceria em projetos que atendem ao setor empresarial e parabenizamo-la pelos 90 anos de trajetĂłria pujante que continuarĂĄ contribuindo para o desenvolvimento da capital e do nosso Estado. Elizabeth Rocha SalomĂŁo Presidente da ACED (gestĂŁo 2016-2019) Associação Comercial e Empresarial de Dourados (MS) 228

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


No século XX, tivemos a maior demonstração da força do

associativismo quando 49 países se uniram para formar a “coali]mRµ H GHÀQLU JHRJUDÀFDPHQWH R PXQGR FRPR KRMH FRQKHFHPRV Em Ponta Porã, temos a Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (ACEPP), uma entidade forte, com mais de 74 anos, onde tive a feliz oportunidade de ser o presidente mais votado da história, conduzindo-a por quatro anos e experimentando a grande força do associativismo. Já em nossa primeira ação, quebramos paradigmas unindo os comércios do Brasil e do Paraguai na campanha “Black Friday Fronteira”. Também tive o privilégio de ser o criador do Convention & Visitors Bureau e dos Defensores da Fronteira, unindo 39 entidades. Na ACEPP, pude fazer uma gestão moderna com redução de custos operacionais, quadruplicação do faturamento, modernização do prédio e capacitação da equipe. Potencializando eventos e ações da entidade, trouxemos a Ponta Porã grandes palestrantes e artistas e, quebrando todos os recordes de participação, fechamos a última campanha de Natal com 500 mil cupons vendidos, multiplicando por 12 o resultado obtido na última gestão, o que permitiu ID]HU PHX VXFHVVRU H HX DVVXPLU R FDUJR GH VHFUHWiULR PXQLFLSDO 3RU LVVR SRVVR DÀUPDU FRP propriedade que sei o quanto 90 anos de história e seis mil associados representam de força para o associativismo do Estado e é por esse motivo que parabenizo a atual gestão da ACICG. Eduardo Gaúna Presidente da ACEPP (gestão 2012-2016) Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (MS)

É preciso

destacar o trabalho realizado pela ACICG no decorrer desses últimos anos, principalmente na defesa da classe empresarial. Pude acompanhar de perto muitas das ações, junto com os diretores Omar Aukar, João Polidoro, Roberto Oshiro, Fernando Amorim, Renato Paniago e Antônio Freire, presidente da Federação na época. Muitas idas e vindas a Brasília para defender junto aos deputados e senadores um posicionamento favorável à classe empresarial ou em reuniões com o governador e secretário de Fazenda para tratar de propostas que afetavam direta ou indiretamente as empresas de Mato Grosso do Sul.

A ACICG sempre teve um papel de associação mãe para as demais associações do Estado, não só por representar a capital, mas também por sua capacidade de propor pautas importantes para setores produtivos como o do comércio e o de serviços. É uma pena que nem tudo que temos proposto e cobrado de nossos governantes seja colocado em prática. Precisamos evoluir muito no âmbito político para que, um dia (quem sabe!), o poder público dê a devida atenção aos responsáveis por grande parte da massa salarial e também da composição do produto interno bruto do país. Emerson Gomes Presidente da ACISGA (gestão 2012-2016) Associação Empresarial de São Gabriel do Oeste (MS) Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

229


Em seus 90 anos a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande teve 21 empresários exercendo o mandato de presidente. Alguns, em mais de uma gestão. Apoiados por diretorias constituídas por empreendedores dos mais diversos ramos, eles construíram a história da entidade que tem sua trajetória estreitamente ligada ao desenvolvimento da capital de Mato Grosso do Sul. Lideranças reconhecidas na comunidade, cinco deles estiveram também à frente do executivo municipal.

(*) Exerceram o mandato de prefeito de Campo Grande:

Eduardo Olympio Machado (*) 23/3/1926 a 5/1/1931

Arlindo de Andrade Gomes (*) 6/1/1931 a 13/8/1931

Arthur Mendes Jorge Sobo (*) 13/8/1931 a 6/1/1932

Augusto Wulfes 22/12/1932 a 5/1/1935

Ranulpho Corrêa 6/1/1935 a 18/12/1937

- Arlindo de Andrade Gomes 11/1/1921 a 31/12/1923 - Arthur Mendes Jorge Sobrinho 11/7/1932 a 11/10/1932 - Ytrio Corrêa da Costa 11/10/1932 a 29/12/1933 - Eduardo Olympio Machado 27/3/1937 a12/8/1941 - Nelson Borges de Barros 27/12/1952 a 26/1/1953 24/1/1955 a 29/1/1955

230

Ytrio Corrêa da Costa (*) 6/1/1932 a 21/12/1932

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Aikel Mansour 19/12/1937-10/12/1951 e 12/12/1955- 4/1/1958

Abel Freire de Aragão 11/12/1951 a 8/3/1955

Michel Nasser 9/3/1955 a 11/12/1955

Francisco Albuquerque Palhano 5/1/1958 a 15/12/1959

Heitor Eduardo Laburu 16/12/1959 a 14/1/1962

Oswaldo Bucker 15/1/1962 a 8/1/1964

Nelson Borges de Barros (*) 9/1/1964 a 13/1/1982

José Oliva Filho 14/1/1982 a 19/2/1984

Lyrio Novaes 20/2/1984 a 24/5/1990

Vagner Simone Martins 25/5/1990 a 14/5/1993

Nelson Nachif 15/5/1993 a 22/5/1996

Benjamin Chaia 23/5/1996 a 18/5/2005

Luiz Fernando Buainain 19/5/2005 a 6/5/2011

Omar Aukar 7/5/2011 a 7/5/2014

João Carlos Polidoro 8/5/2014 a ..........

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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NEGĂ“CIO

Representar, defender e oferecer serviços que fomentem o desenvolvimento do setor empresarial.

VISĂƒO

Ser reconhecida, vivenciada e percebida como a “Casa do EmpresĂĄrioâ€?.

MISSĂƒO

Promover a união da classe empresarial, fortalecendo sua atuação H LQà XrQFLD QDV iUHDV SROtWLFD HFRQ{PLFD H VRFLDO YLDELOL]DQGR o seu desenvolvimento de forma sustentåvel.

VALORES

Ética, transparência, respeito, comprometimento, responsabilidade, criatividade, efetividade e ousadia.

PRINCĂ?PIOS

Pensar institucionalmente antes de agir, ser atuante provocando as transformaçþes necessårias, respeitar as diferenças, excelência no atendimento, buscar fornecedores e parceiros que compartilhem nossos valores, compartilhar informação e conhecimento, cuidar dos detalhes, reconhecer e celebrar, inovar, empreender transparência e respeito nas relaçþes, e ousar, transparênc resultados sustentåveis. ter resultad

ACICG

A Casa do EmpresĂĄrio


Diretoria 2014-2017

Presidente João Carlos Polidoro da Silva

1º Vice-Presidente Luiz Fernando Buainain

2º Vice-Presidente Pedro Chaves dos Santos Filho

3º Vice-Presidente Roberto Bigolin

1º Secretário Roberto Tarashigue Oshiro Júnior

2ª Secretária Rosane Mara Rezende Maia Costa

1ª Tesoureira Maria Vilma Ribeiro Rotta

2º Tesoureiro Rodrigo Bogamil

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

3º Tesoureiro Milton Silvino Souza de Oliveira

233


Diretores

Adelaido Luiz Spinosa Vila

Leni Fernandes

234

Lodomilson Alexandre

Antoine Chidyac

Camila Caires Pinto Kettnhuber

Fernando Pontalti Amorim

Iara Diniz

Luiz Afonso Ribeiro Assumpção

Omar Pedro de Andrade Aukar

Renato Paniago da Silva

Salvador Rosa Sandin

José Benedito Marques

Simone Oshiro

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Conselho Deliberativo

Amadeu Cláudio Zillioto

Alex Sander Bachega

Anagildes Caetano de Oliveira

Antônio Freire

Antônio João Hugo Rodrigues

Elaine Mara Trino

Enrico Carlos Rodrigues Feitosa

Fábio Ângelo Bigolin

Feres Soubhia Filho

Guido Kieling

Jaime Valler

José Pereira de Santana

Luiz Carlos Mossin

Luiz Humberto Pereira

Miguel Palácios

Otávio Luiz Rodrigues

Rei Davi Batista Barbosa

Ricardo Teixeira de Araújo

Roberto Rech

Valzumiro Ceolim

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Conselho Fiscal

Relator Nilson Carvalho Vieira

1º Secretário Carlos Roberto Bellin

Augusto Raimundo Alessio

236

2o Secretário Paulo Roberto Hans

Elaine Batista de Oliveira

Rodrigo Possari

Sidney Maria Volpe

Thomas Malby Croften Horton

Valdir Rosa da Silva

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Conselho Sênior

Almir Oshiro

Cláudio Antonio Cavol

Denas Barbosa Lugo (in memoriam)

Félix Irlando Gonçalves

Juliano Dourado Berton

Luis Fernando Aguiar Gonçalves

Luiz Adolar Kieling

Luiz Carlos da Silva Feitosa

Paulo de Mattos Pinheiro

Mário Seiti Shiraishi

Sérgio Dias Campos

Ueze Elias Zahran

Waldilei Borges de Almeida

Wilson Berton

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

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Conselho da Mulher

Clarice Alves Marconato

Luciane de Matos Nantes Costadele

Maria Adelaide de Paula Noronha

Marta Martins de Albuquerque

Nair Rech

Neide Cristina de Souza

238

Maristela Terezinha Sordi

Paula Francinete Ramalho Bezerra

Reni dos Santos Domingos

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


Conselho de Jovens Empresários (CJE)

Presidente Marcos Silva

Diretor Cristiano Cicuto

Diretor Jonhnes Carvalho

Diretor Rodney Júnior

Helder Delgado

Higor Nagles

Kati Kohatsu

Luciano Lopes

Lúcio Rodrigues Neto

Rennan Sandim

Roberta Maia

Sabrina Mestiere Nakao

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

Wellington Knauf

239


Juntos somos mais fortes

Serviços e benefícios compartilhados pela ACICG com seus associados

ASSOCIATIVISMO ACICG Mais de 6.000 associados trabalhando juntos pelos interesses da classe, defendendo os direitos dos empresĂĄrios, fomentando negĂłcios e o desenvolvimento do setor.

MEDICINA DO TRABALHO Parceria com a ClĂ­nica CEMET, que facilita a realização de exames admissionais, demissionais e periĂłdiFRV FRP SRVWR Ă€[R QD $&,&*

SCPC - SERVIÇO CENTRAL DE PROTEĂ‡ĂƒO AO CRÉDITO Mais de 80 produtos e soluçþes como consulta e anĂĄlise de carteiras, recuperação de clientes inativos em um banco de dados nacional com mais de 350 milhĂľes de informaçþes comerciais.

CBMAE/CEJUSC 6ROXo}HV H[WUDMXGLFLDLV H GHĂ€QLWLYDV GH FRQĂ LWRV HPSUHVDULDLV SRU PHLR de arbitragem e conciliação de forma prĂĄtica, acessĂ­vel e pouco onerosa.

ESCOLA DE VAREJO Hora do Conhecimento todas as segundas e terças-feiras, Cursos, Palestras e Treinamento in-company gratuito para associados.

240

OBSERVATĂ“RIO SOCIAL Espaço para o exercĂ­cio da cidadania, transformando o seu direito de se indignar em atitude em favor da transparĂŞncia e da qualidade na aplicação dos recursos pĂşblicos.

COLĂ”NIA DE FÉRIAS Complexo de lazer e eventos com vasta ĂĄrea verde, parque aquĂĄtico, salĂŁo de jogos, 69 quiosques, 54 bangalĂ´s, restaurante, espaço esportivo e muitos atrativos, a apenas 30 minutos do Centro.

LOCAĂ‡ĂƒO DE SALAS Espaços para locação no Centro de Convençþes e Lazer da ColĂ´nia de FĂŠrias e na sede da ACICG, com estacionamento prĂłprio gratuito, salas climatizadas e excelente estrutura.

SANTA CASA SAĂšDE Plano de saĂşde oferece, com condiçþes diferenciadas, uma sĂŠrie de vantagens exclusivas para associados e seus colaboradores dentro da maior referĂŞncia hospitalar de Campo Grande.

PROCON EMPRESARIAL Serviço diferenciado destinado à pessoa jurídica, do setor comercial ou industrial, para facilitar a solução de questþes entre empresårios e fornecedores.

COMÉRCIO EXTERIOR Setor especializado em relaçþes internacionais, com orientação para LPSRUWDomR HPLVVmR GH FHUWLĂ€FDGR de origem e expediçþes de negĂłcios no exterior.

ASSESSORIA JURĂ?DICA CONSULTIVA Para os associados, a ACICG disponibiliza suporte e orientação em qualquer ĂĄrea do Direito, inclusive tributĂĄria, sem custo inicial. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos


TREINAMENTO IN COMPANY É a oportunidade de treinamento in-company gratuito para associados. Um pouco da Escola de Varejo que vai atĂŠ a sua empresa. ACICG NOS BAIRROS É uma iniciativa que leva aos centros comerciais dos bairros, dicas, palestras e treinamentos para o empresĂĄrio local conhecer ferramentas para o fortalecimento do comĂŠrcio. EVENTOS Realização de eventos de negĂłcios, como CafĂŠ Empresarial, Encontro de NegĂłcios e Almoço Executivo, sempre com convidados atuantes no seWRU LQFOXVLYH SURĂ€VVLRQDLV GH UHQRPH nacional. COMUNICAĂ‡ĂƒO Participação de uma rede de contatos que conta com o programa de TV ACICG em Ação, Revista Ação Comercial, Informativo, mĂ­dia indoor, site e mailing prĂłprio.

CLUBE DE BENEF�CIOS ACICG Descontos e promoçþes para adquirir produtos ou serviços dos parceiros da ACICG e vantagens exclusivas para associados.

ACICG ITINERANTE É a ACICG levando os seus serviços e benefĂ­cios aos bairros de Campo Grande. Associação Comercial e Industrial de Campo Grande • 90 anos

COOPER Desconto para associados.

SICOOB Linhas de crĂŠdito especiais para associados.

CLĂ?NICA DE SEGUROS Consultoria gratuita para associados – Orientação sobre contratação de seguros para o empresĂĄrio, sua famĂ­lia e sua empresa.

CLĂ?NICA DE MARKETING Consultoria especializada gratuita para associados.

CLĂ?NICA DE GESTĂƒO Consultoria para diagnĂłstico administrativo e proposta de melhorias para associados.

COMPRAS GOVERNAMENTAIS Consultoria gratuita para associados de como oferecer seus produtos e serviços para o setor público.

CLĂ?NICA SEGURANÇA DO TRABALHO Orientação gratuita de como preparar sua empresa para as exigĂŞncias legais sobre EPI, PHO, PCA, PPP, projeto contra incĂŞndios e outros.

241


CRÉDITOS IMAGENS Acervo ARCA: 7, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 35, 41, 42, 43, 44, 47, 51, 53, 54, 59, 60, 67, 72, 105 Acervo ARCA / autoria: Lúcio Insauralda Laranjeira - 4; Fundação de Cultura de MS - 6; Nilson Carvalho Vieira - 45 Reproduções: Album Graphico do Estado de Matto-Grosso / Acervo ARCA - 5, 11; Álbum de Campo Grande (1939) / Acervo ARCA - 46; Retratos de Campo Grande - ontem e hoje, de Fausto Furlan - 1; revista Folha da Serra - 30; Jornal do Comércio - 48; jornal A Manhã - 49; Memória: janela da história - 52, 61; Mato Grosso do Sul, a construção de um estado, volume 2 / Arquivo Correio do Estado 58; Correio do Estado - 64, 65, 66; revista O Cruzeiro - 73 Arquivo Correio do Estado: 55, 63, 95, 98, 99, 100, 103, 106, 107 Arquivo Hectore Ocampo: 57, 76, 77, 88 Arquivo Alda Oliva: 89, 90 Arquivo Família José Thomaz: 92, 93, 94 Arquivo Gil Carlos de Camillo: 104 Arquivo Nilson Vieira: 148 Arquivo Félix Gonçalves: 150, 151

Arquivo ACICG: 8, 31, 32, 33, 34, 36, 37, 38, 39, 50, 56, 62, 69, 70, 71, 74, 75, 78, 79, 80, 81, 82, 84, 85, 91, 97, 101, 102, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 120, 121, 123, 124, 126, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 147, 152, 158, 159, 160, 161, 164, 165, 166, 167, 168, 174, 179, 180, 183, 188, 189, 192, 195, 196, 197, 198, 199, 202, 210 Arquivo ACICG / autoria: Miguel Palácios - 9, 116, 117, 118, 125a/b/c,156, 157, 163, 169, 170, 171, 172, 173, 175, 176, 177, 181, 184, 185, 186, 190, 191, 193, 194, 200, 201, 204, 205, 208; Priscila Mota - 108, 162, 206, 207; Fernanda Serrano - 119; Nano Paniago - 178 Maria José Surita: 68, 96; Marília Leite: 2, 3, 40, 83, 86, 87, 122, 127, 149, 153, 154, 155, 182, 187, 203, 209 Fotos não numeradas: Presidentes da ACICG - páginas 52, 58, 94, 130, 230 e 231: Galeria de Presidentes da ACICG; Candidatos a prefeito de Campo Grande - eleições 2016 - página 191 - Arquivo ACICG; Depoimentos - páginas 222, 223, 224, 226, 227, 228, 229 - Arquivos pessoais; Depoimentos - página 225 - Leca (Rose Modesto) e Izaias Medeiros (João Rocha); Diretoria ACICG - página 233 a página 239: Arquivo ACICG, Arquivos pessoais e Leonardo de França / jornal O Estado MS (foto Jaime Valler)


FONTES CONSULTADAS Livros, artigos de periódicos e de evento ALMEIDA, Valério d'. Campo Grande de outrora. Campo Grande: /HWUD /LYUH ,QVWLWXWR +LVWyULFR H *HRJUiÀFR GH 0DWR *URVVR GR Sul, 2003. 111p.

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ARNS, Paulo Evaristo. Brasil: nunca mais. Petrópolis: Vozes, 1986. 312 p.

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ARRUDA, Ângelo Marcos Vieira de. História da arquitetura de Mato Grosso do Sul: origens e trajetórias. Campo Grande, MS A.M.V. Arruda, 2009.

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Uma publicação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Superintendente: Ulysses Conceição Filho Gerente de Marketing: Denise Pontalti Amorim Pires

Redação e edição: Marília Leite e Maria José Saenz Surita Pires de Almeida Pesquisa: Maria José Saenz Surita Pires de Almeida, Doralice Martins, Leoneida Ferreira, Ulysses Conceição Filho, Denise Pires, Ana Paula Lima e Marília Leite Projeto editorial, diagramação e editoração eletrônica: Marília Leite Revisão linguística e ortográfica: Lúcia Helena Paula do Canto Normalização bibliográfica: Wanderlice da Silva Assis Fotografias: Arquivo ACICG, Acervo Arca, Arquivo Correio do Estado e demais créditos referenciados Tratamento de imagens, finalização de arte e fechamento de arquivos: Lennon Godoi Impressão e acabamento: Gráfica Progresso Colaboradores: Francielly Freitas, Josiele Paz, Cidiana Pellegrin, Cleidi Hennes, Antonio Carlos Brites Ortega, Randell Paniago, Luiz Augusto Fuzaro Scalea, Irina Rojas, Vilma Gutierres Leite






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