Revista Conmebol Nº 133 - sep/oct 2012 - español/portugués

Page 1

sorriso de prata

AÑO XXIV

Nº 133

SETEMBRO - OUTUBRO 2012 CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL

CHEGA A

COLÔMBIA...!

CONMEBOL Nº 133

Rafael congratula a Leandro Damião, tras uno de sus goles. Damião fue el artillero del Torneo Olímpico de Fútbol en Londres 2012. Brasil estuvo otra vez cerca del oro que tanto ansía. Fue plata.

SETEMBRO - OUTUBRO 2012

-

P O R T U G U É S / E S PA Ñ O L

SONRISA DE PLATA

Rafael parabeniza Leandro Damião, após um dos seus gols. Damião foi o artilheiro do Torneio Olímpico de Futebol em Londres 2012. Brasil esteve outra vez perto do ouro que tanto anseia. Foi prata.

GRANDE

ASOMA LA GRAN COLOMBIA...!



SEMPRE NO TOPO DO MUNDO Siempre en la cima del mundo

O

E

semblante austero dos jogadores do Brasil ao receber l semblante adusto de los jugadores de Brasil al recibir las as medalhas de prata em Londres é entendível: medallas de plata en Londres es entendible: se sentían casentiam-se capazes de ganhar e ansiavam em dar ao paces de ganar y ansiaban darle a Brasil el único título que le Brasil o único título que falta para o país de Pelé: o ouro falta al país de Pelé: el oro olímpico. Sin embargo, hay lugar para otro análisis, totalmente positivo: la permanente presencia de las olímpico. Porém, há lugar para outra análise, totalmente positiva: a permanente presença das seleções sul-americanas selecciones sudamericanas en las finales de los torneos con límite nas finais dos torneios com limite de idade. de edad. Desde 1984, cuando se cambió el reglamento del Torneo Desde 1984, quando foi mudado o regulamento do Olímpico de Fútbol permitiendo la inclusión de jugadores profeTorneio Olímpico de Futebol permitindo a inclusão de sionales, se disputaron 8 Olimpíadas; en 6 de ellas hubo un finajogadores profissionais, foram disputadas 8 Olímpiadas; em 6 lista sudamericano. Y en Atenas 2004 fueron dos, pues la medadelas houve um finalista sul-americano. E em Atenas 2004 lla de oro la disputaron Argentina y Paraguay. foram dois, pois a medalha de ouro foi disputada por Argentina e Paraguai. En la Copa Mundial Sub-20, de 18 torneos disputados, en 13 Na Copa Mundial Sub-20, de 18 torneios disputados, em hubo un sudamericano en la definición. Y en tres ediciones se dio por partida doble pues decidieron el título Argentina y Brasil o Ar13 houve um sul-americano na definição. E em três edições foi gentina y Uruguay. dado por partida dupla, pois decidiram o título Argentina e Brasil ou Argentina e Uruguai. A su vez, en la Copa Mundial Sub-17, sobre 14 ediciones, en 6 de ellas uno de los finalistas fue de nuestro continente. O sea, Por sua vez, na Copa Mundial Sub-17, sobre 14 edições, de 40 torneos, en 25 uno o más de los definidores fue una selecem 6 delas um dos finalistas foi do nosso continente. Ou seja, de 40 torneios, em 25 um ou mais dos definidores foi uma ción de América del Sur. Esto habla de una participación estelar, protagónica. Significa que a través de casi seleção da América do Sul. Isto fala de uma participação estelar, protagônica. Significa que tres décadas se mantiene en el más alto durante aproximadamente três décadas se nivel, y que el trabajo formativo sigue mantém no mais alto nível, e que o trabalho siendo excelente. Felicitaciones a nuestros formativo continua sendo excelente. clubes y asociaciones, a nuestros entrenaFelicitações aos nossos clubes e associações, dores y futbolistas por continuar la tradiaos nossos treinadores e futebolistas por ción de ser el gran semillero del mundo. continuar a tradição de ser o grande berço En estos días que se disputaron nuedo mundo. vamente dos fechas de la Eliminatoria Nestes dias que se disputaram novamente Mundialista pudimos comprobar el extraduas datas da Eliminatória Mundialista ordinario despliegue mediático dedicado pudemos comprovar o extraordinário a las selecciones nacionales, a los partidos, desdobramento mediático dedicado às a las grandes figuras. El fútbol acapara toseleções nacionais, aos jogos, às grandes das las portadas y encabeza la audiencia figuras. O futebol acumula todas as capas e radial y televisiva. Es fantástico y ponderaencabeça a audiência radial e televisiva. É ble. Y esto es exactamente igual en nuesfantástico e ponderável. E isto é exatamente tros diez países. Por ello queremos resaltar igual em nossos dez países. Por isso queremos la obra difusora de la prensa continental, ressaltar a obra difusora da imprensa la promoción que hace de nuestro deporcontinental, a promoção que faz do nosso te y cómo nos mantiene informados al esporte e como nos mantém informados de instante de todas las alternativas. forma imediata de todas as alternativas. Un saludo afectuoso a los hombres Uma saudação afetuosa aos homens de de prensa que acompañan y estimulan NICOLAS LEOZ imprensa que acompanham e estimulam o el crecimiento del querido fútbol sudaPresidente da CONMEBOL Presidente de la CONMEBOL crescimento do querido futebol sul-americano. mericano.


Autoridades da CONMEBOL Autoridades de la CONMEBOL ANO XXIV

Nº 133

SETEMBRO - OUTUBRO 2012 Presidente / Presidente

NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Vice-presidente / Vicepresidente Secretário Geral / Secretario General Tesoureiro / Tesorero Diretores / Directores

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai) JOSÉ LUIS MEISZNER (Argentina) RÓMER OSUNA (Bolívia) RAFAEL ESQUIVEL (Venezuela) LUIS BEDOYA (Colômbia) FRANCISCO ACOSTA (Equador) JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai) MARCO POLO DEL NERO (Brasil) MANUEL BURGA (Peru) ALFREDO ASFURA (Chile)

Representantes da FIFA Representantes en la FIFA

JULIO H. GRONDONA (Argentina) NICOLÁS LEOZ (Paraguai) MARCO POLO DEL NERO (Brasil)

Representante da Comissão Organizadora da Copa Mundial da FIFA / Representante de la Comisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA

LUIS CHIRIBOGA (Equador)

Comissão de Finanças (Presidente) Comisión de Finanzas (Presidente)

JOSÉ CARLOS SALIM (Brasil)

Comissão de Futsal e Futebol de Praia (Presidente) Comisión de Futsal y Fútbol de Playa (Presidente)

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)

Comissão de Árbitros (Presidente) Comisión de Árbitros (Presidente)

CARLOS ALARCÓN (Paraguai)

Comissão de Futebol Feminino (Presidente) Comisión de Fútbol Femenino (Presidente)

RÓMER OSUNA (Bolívia)

Comissão de Competições (Presidente) Comisión de Competiciones (Presidente)

JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)

Comissão Médica (Presidente) Comisión Médica (Presidente)

OSVALDO PANGRAZIO (Paraguai)

Secretário Executivo / Secretario Ejecutivo

FRANCISCO FIGUEREDO BRÍTEZ

Diretor de Comunicações / Director de Comunicaciones

NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

Diretor: Jorge Barraza Fotografia: Ricardo Alfieri Versão em Português: Soraia Sosa Valdez Coordenação: Roberto Mamrud Design: Jorge Curci

ASSOCIAÇÕES AFILIADAS ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINO Viamonte 1366 (1053) - Buenos Aires ARGENTINA - Tel (54-11) 4372 - 7900 Fax (54-11) 4375 - 4410 - E-mails: afa@afa.org.ar info@afa.org.ar - web: www.afa.org.ar FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL Av. Libertador Bolívar Nº 1168 Casilla de Correo 484 Cochabamba - BOLIVIA - Tel (591-4) 424-4982 / 424-5890 / 428-1873 - Fax (591-4) 428-2132 E-mail: info@fbd.com.bo - web: www.fbf.com.bo CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL Rua Victor Civita, 66 - Bloco 1 - Edif. 5 - 5º andar Barra da Tijuca - CEP 22.775-044 - Rio de Janeiro - BRASIL Tel (55-21) 3572-1900 - Fax (55-21) 3572-1989 E-mail: cbf@cbffutebol.com.br web: www.cbf.com.br FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE Avda. Quilín Nº 5635 - Comuna Peñalolén Casilla Postal Nº 3733 - Correo Central - Santiago CHILE - Tel (56-2) 810-1800 - Fax (56-2) 284-3510 / 11 E-mail: ffch@anfpchile.cl - web: www.anfp.cl FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL Avenida 32 Nº 16 - 22 - Bogotá COLOMBIA - Tel (57-1) 288 9838 Fax (57-1) 288 9559 E-mail: info@colfutbol.org - web: www.colfutbol.org FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL Av. Las Aguas y Calle Alianza Casilla 09-01-7447 - Guayaquil - ECUADOR Tel (593-4) 288-0610 - Fax (593-4) 288-0615 E-mail: fef@gye.satnet.net - web: www.ecuafutbol.org ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL Estadio Defensores del Chaco, Calles Mayor Martínez 1393 y Alejo García - Asunción - PARAGUAY Tel (595-21) 480-120 / 21 / 22 / 23 Fax (595-21) 480-124 E-mail: apf@telesurf.com.py - web: www.apf.org.py FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL Av. Aviación 2085 - San Luis - Lima - PERÚ Tel (51-1) 225 - 8236 / 7 / 8 / 9 - Fax (51-1) 225 - 8240 E-mail: fepefutbol@fpf.org.pe - web: www.fpf.org.pe ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL Guayabo 1531 - Montevideo - URUGUAY Tel (598-2) 400-7101 - Fax (598-2) 409-0550 E-mail: auf@auf.org.uy - web: www.auf.org.uy FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL Av. Santos Erminy c/ 1a Calle Las Delicias, Torre Mega III - PH - Sábana Grande Caracas - VENEZUELA Tel (58-212) 762-0362 - Fax (58-212) 762-0596 E-mail: sec_presidencia_fvf@cantv.net web: www.federacionvenezolanadefutbol.org

Capa: Teófilo Gutiérrez celebra um dos seus gols (marcou 3 na dupla jornada eliminatória) buscando o abraço de James Rodríguez, brilhante condutor e também artilheiro. Atrás mais um que impactou a rede: Camilo Zúñiga. Nas datas 7 e 8 do Pré-Mundial, a Colômbia foi a única que atingiu os 6 pontos. Marcou 7 gols e mostrou um futebol total, pleno de técnica, habilidade e sentido ofensivo sem perder o equilíbrio defensivo. Peru, Equador, Venezuela e Argentina também robusteceram sua ilusão mundialista. (Foto: El Tiempo / Bogotá).

Portada: Teófilo Gutiérrez celebra uno de sus goles (marcó 3 en la doble jornada eliminatoria) buscando el abrazo de James Rodríguez, brillante conductor y también artillero. Detrás se suma otro que hizo red: Camilo Zúñiga. En las fechas 7 y 8 del Premundial Colombia fue el único que logró los 6 puntos. Marcó 7 goles y expuso un fútbol total, pleno de técnica, habilidad y sentido ofensivo sin perder el equilibrio defensivo. Perú, Ecuador, Venezuela y Argentina también robustecieron su ilusión mundialista. (Foto: El Tiempo / Bogotá).

Chega a 209 países!

¡Llega a 209 países!

A família do futebol mundial conta com 209 Associações Nacionais. A todas elas, aos clubes, dirigentes e meios de imprensa chega a revista da CONMEBOL, levando sua mensagem esportiva e um abraço fraterno da América do Sul ao mundo.

La familia del fútbol mundial cuenta con 209 Asociaciones Nacionales. A todas ellas, a clubes, dirigentes y medios de prensa llega la revista de la CONMEBOL, llevando su mensaje deportivo y un abrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL Autopista Aeropuerto Internacional y Av. Sudamericana - LUQUE - GRAN ASUNCIÓN - PARAGUAY Tel. (595-21) 64 57 81 al 87 - Fax (595-21) 64 57 91 / 92 - E-mail: conmebol@conmebol.com.py Web: www.conmebol.com - E-mail revista: revista@conmebol.com


SUMÁRIO

SUMARIO

3 Mensagem do Presidente Mensaje del Presidente

6-17 Eliminatória Mundial 2014 Colômbia ganhou, goleou e gostou Colombia ganó, goleó y gustó

18-21

Antonio Valencia: “Queremos escutar sempre o grito de que Sim é possível” “Queremos escuchar siempre el grito de Si se puede”

24-28 Gerardo Pelusso: “Há chances e

68-82 Copa Sul-Americana: A ilusão de 47 equipes comove 10 países / La ilusión de 47 equipos conmueve a 10 países

84-85 Publicações / Publicaciones 86-87 Obituário / Obituario 88-95 Cerro Porteño: Um século do clube do povo paraguaio / Un siglo del club del pueblo paraguayo

96-102

lutaremos por elas” / “Hay chances y vamos a luchar por ellas”

Os Jara Saguier Caso único na história do futebol mundial Caso único en la historia del fútbol mundial

29 Azkargorta, novo DT da Bolívia

103 O adeus a Sergio Livinsgtone

Azkargorta, nuevo DT de Bolivia

El adiós a Sergio Livinsgtone

30-33 Juan Arango: “Sempre soube

104-105 Pérolas da Libertadores

que a Venezuela podia crescer” / “Siempre supe que Venezuela podía crecer”

Perlas de la Libertadores

36-37 Notícias / Noticias 38-40 “O controle de dopagem entra

106-109 Matías Alustiza “Com confiança tudo dá certo” “Con confianza todo sale bien”

numa nova etapa na América do Sul” “El control de dopaje ingresa en una nueva etapa en Sudamérica”

110-111 Dez anos semeando o

42-44 50 anos da revista Estadio

112-117 José Macia: O Santos de

Uma bela tradição do futebol equatoriano 50 años de la revista Estadio Una bella tradición del fútbol ecuatoriano

Pelé... e Pepe / El Santos de Pelé... y Pepe

45-49 Copa Suruga Bank 2012 50-52 O Túnel do Tempo El Túnel del Tiempo

53 A ótica do professor Montoya La óptica del profesor Montoya

54-58 Independiente Santa Fe

Futebol Boliviano / Diez años sembrando el Fútbol Boliviano

54-58

118-119 Mundial Feminino Sub-20 Mundial Femenino Sub-20

vibrará no estádio Elías Figueroa / Ahora Valparaíso vibrará en el estadio Elías Figueroa

121 Um fantástico Radamel Falcao García Un fantástico Radamel Falcao García

59 Palmeiras campeão da Copa do Brasil

122-128 Futebol Olímpico

campeón de la Copa do Brasil

Terceira medalha de prata para o Brasil Fútbol Olímpico Tercera medalla de plata para Brasil

¡Feliz cumpleaños Dr. Leoz...!

62-66 Ruben Sosa: “Tabárez já não é professor, é diretor”/ “Tabárez ya no es maestro, es director”

Independiente Santa Fe

120 Agora Valparaíso

O primeiro e último campeão da Colômbia El primer y último campeón de Colombia

60-61 Feliz aniversário Dr. Leoz...!

30-33

129 Assembleia FIFpro / Asamblea FIFpro 130 A Foto da Lembrança La Foto del Recuerdo

112-117


OS VERBOS CONJUGADOS PELA

COLÔMBIA = GANHAR, Aos 2 minutos de recém iniciada a atuação da Colômbia nesta dupla jornada, Falcao García já havia feito gol. Uruguai e Chile sofreram. E a Colômbia foi um canto ao futebol. A los 2 minutos de comenzada la actuación de Colombia en esta doble jornada ya Falcao García había hecho red. Lo sufrieron Uruguay y Chile. Colombia fue un canto al fútbol.

Los verbos que conjuga COLOMBIA: GANAR, GOLEAR, GUSTAR

6 CSF


ARGENTINA TOMOU A LIDERANÇA NA ELIMINATÓRIA, MAS A GRANDE NOTA DA 7ª E 8ª JORNADAS FOI DADA PELA SELEÇÃO CAFETEIRA, QUE GANHOU SEUS DOIS COMPROMISSOS COM UM FUTEBOL COMO NÃO SE HAVIA VISTO ATÉ AGORA NA COMPETIÇÃO.

FOTOS: EFE

GOLEAR, GOSTAR

ARGENTINA TOMÓ EL LIDERAZGO EN LA ELIMINATORIA, PERO LA GRAN NOTA DE LAS JORNADAS 7A. Y 8A. LA DIO LA SELECCIÓN CAFETERA, QUE GANÓ SUS DOS COMPROMISOS CON UN FÚTBOL COMO NO SE HABÍA VISTO HASTA AHORA EN LA COMPETENCIA.

POR JORGE BARRAZA

U

ma Colômbia estelar, magnífica, contundente selou a dupla jornada eliminatória de setembro. Dois triunfos espetaculares que alcançaram os ansiados três Gs do futebol: GANHAR, GOLEAR, GOSTAR. Isto permitiu saltar do sexto ao segundo posto nas posições e acumular uma diferença de 6 gols, o que pode resultar decisivo no final do caminho. Contudo, mais que isso, seu jogo foi tão lúcido e sólido, tão harmonioso e eficaz que permite ao seu povo dissipar as angústias ou dúvidas. O público colombiano se sentiu verdadeiramente orgulhoso da equipe nacional como muitas poucas vezes. A Colômbia goleou o CSF 7


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

trás um centro desde a direita que se cravou na rede. Tecnicamente foi um remate brilhante. O Uruguai não pôde se recuperar deste tropeço e, depois, todo o restante do jogo lhe foi adverso. Logo sobrevieram dois gols do excelente atacante Teófilo Gutiérrez, que pôde chegar a conformar com Falcao García uma dupla como foram em outras épocas Bebeto e Romário, Marcelo Salas e Iván Zamorano ou na mesma atualidade Luis Suárez e Diego Forlán. Também devemos ressaltar o crescimento cada vez mais acelerado do jovem James Rodríguez, um talento condutor com gol, personalidade e uma notável pegada com a canhota.

BRILHANTE VITÓRIA DE VISITANTE No Chile esperava-se por um jogo mais equilibrado e com uma

Lionel Messi em sua nova versão goleadora: a dos tiros livres. Executou dois gols incríveis ante o Paraguai. Um pegou numa trave, o outro foi um maravilhoso gol. O seu número 28 com a albiceleste. Lionel Messi en su nueva versión goleadora: la de los tiros libres. Ejecutó dos de manera exquisita ante Paraguay. Uno pegó en un palo, el otro fue un maravilloso gol. El número 28 suyo con la albiceleste.

O estádio Mario Alberto Kempes recebeu pela primeira vez uma partida de Eliminatória. E o batismo foi vitorioso. Foram 57.000 pessoas para animar a Argentina. El estadio Mario Alberto Kempes recibió por primera vez un partido de Eliminatoria. Y el bautismo fue victorioso. Fueron 57.000 personas a alentar a Argentina.

DIARIO LA VOZ DEL INTERIOR / CÓRDOBA

Uruguai 4-0 em Barranquilla e o Chile 3-1 em Santiago. O 5° e o 14° no Ranking Mundial da FIFA sucumbiram de maneira precisa ante uma seleção que parecia iniciar uma nova e positiva era, emoldurada pela condução de José Pekerman. A equipe uruguaia, quarta no Mundial da África do Sul e campeã da Copa América, foi amplamente superada por uma Colômbia de grande fortaleza defensiva e voraz no ataque. Teve total domínio da partida com uma segura e profunda circulação de bola, golpeou duramente no ataque, funcionou sem falhas como equipe e responderam às individualidades. Justamente quem mais iludia o povo, Radamel Falcao García, cravou o primeiro gol aos 2 minutos do jogo. Nunca o prazo fora tão gráfico. Tomou friamente a defesa celeste com um direitaço seco, inesperado, de primeira,

8 CSF


Argentina 3 - Paraguai 1

Colômbia mais cautelosa, dado o potencial chileno e sua condição de local. Porém a equipe de Falcao saiu com o mesmo plano de Barranquilla: atacar desde o início. E marcou uma clara superioridade. Logo se viu favorecida pela infantil e precoce expulsão de Gary Medel e já seu domínio foi ostensivo até o final. De não haver mediado a notável atuação do goleiro Claudio Bravo, a vitória poderia ter sido muito mais ampla. Novamente Falcao e Teófilo anotaram, e desta vez James Rodríguez os acompanhou no placar com um fantástico tiro livre. Poucos minutos depois, outro saboroso disparo de falta de James se estrelou na trave esquerda de Bravo. A chegada de Pekerman à Colômbia ratifica duas sensações que flutuavam no ambiente: 1) que o argentino é um

extraordinário treinador; 2) que a Colômbia tinha de verdade um plantel riquíssimo que não estava devidamente aproveitado. O futuro para a Colômbia é muito promissório. Já ganhou 3 partidas sobre 4 em qualidade de visitante, uma cifra altíssima que afinal deve resultar determinante.

CHILE, PREOCUPADO Assim ficou a imprensa e o público chileno trás a derrota. Chile, que antes de começar a dupla jornada estava em primeiro lugar absoluto, ao terminar as partidas ficou em quinto. Primeiro teve data livre e logo chegou a derrota mencionada em casa. Mas fundamentalmente a equipe não jogou como vinha jogando e mostrou o que é evidente: uma anemia ofensiva inquietante.

Humberto Suazo, que até a pouco atrás era um goleador notável, está apagado, sem chispa e parece não estar bem fisicamente. E ainda mais inquietante é a lânguida produção de Alexis Sánchez, quase ausente desde que começou a Eliminatória. Dos 12 gols convertidos pela Roja, só um foi obra de seus atacantes: Humberto Suazo sobre o Peru e de pênalti. Essa seca se traduz em que agora o conjunto de Borghi tem saldo de gols negativo. Um detalhe que não é para pouco. Igual, Chile tem um plantel excelente e ainda falta mais da metade da corrida. Sem contar que, dos 9 compromissos que lhe restam, 5 os têm em Santiago.

ARGENTINA, LÍDER Depois de seu hesitante começo, a Argentina começou a pisar firme. Atingiu 4 pontos em suas duas saídas ao campo, ainda que com rendimento muito desigual. Grande atuação ante o CSF 9


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

1

1 - Felipe Caicedo se mete como um vulcão entre Godín (3) e Maxi Pereira. Equador jogou com notável autoridade e mereceu ganhar em Montevidéu. Felipe Caicedo se mete como una tromba entre Godín (3) y Maxi Pereira. Ecuador jugó con notable autoridad y mereció ganar en Montevideo. 2 - O técnico colombiano Reinaldo Rueda está conseguindo reverter as críticas em elogios na sua direção da equipe equatoriana. El técnico colombiano Reinaldo Rueda está logrando revertir las críticas en elogios al frente de Ecuador.

Uruguai 1 - Equador 1

Paraguai, com um Messi inspiradíssimo como nos últimos tempos com sua seleção, e logo uma menos que discreta apresentação em Lima frente a um Peru áspero e agressivo. O técnico Sabella escolheu uma base de jogadores e continua com ela, tentando dar continuidade e estabilidade a um grupo. É o que se adverte em

suas convocatórias. Isto tem dado bons resultados até agora. O que não conseguiu ainda foi estabilizar o rendimento da equipe, sua prestação tanto de visitante como de local. Mas pelo menos está conseguindo pontos tranquilizadores enquanto vai conhecendo os jogadores e a sua função como treinador nacional. Em Córdoba, sede inédita nas Eliminatórias, a seleção albiceleste recebeu o cálido apoio de 57.000 torcedores. Sentiu-se cômoda, querida, e ganhou

2

realizando um bom futebol. Messi conquistou um gol brilhante de tiro livre, sua nova especialidade. E Higuaín, um notável malandro, ratificou que é letal aproveitando qualquer bola que venha com um mínimo de possibilidades. Para a Argentina ainda lhe faz falta algo importante: tornarse uma equipe confiável em seu funcionamento, ser mais homogênea em seu rendimento, acima de tudo como visita. Sua defesa ainda não oferece as garantias necessárias e seus 10 CSF

volantes de contenção não renderam, especialmente Mascherano. Contudo, enquanto isso, vai se armando pouco a pouco e se soma.

EQUADOR, UM SALTO DE QUALIDADE Tinha feito uma partida frouxa ante a Bolívia e ganhou com o justo mediante um gol de pênalti. Mas no encontro mais difícil –Uruguai em MontevidéuEquador compôs sua melhor atuação na Eliminatória, apesar de não conseguir a vitória. No Centenário saiu com uma decisão poucas vezes vista: foi diretamente buscar a vitória, dominar o jogo e impor suas virtudes. E conseguiu amplamente, a ponto de que toda a imprensa uruguaia coincidiu em que sua equipe não mereceu a igualdade. Felipe Caicedo, que retornou


à equipe trás a Copa América, foi fundamental marcando os dois gols, ambos de pênalti, e também porque contribuiu com sua fabulosa presença física que arrastou defensores e criou perigo. Por uma falta cometida pelo zagueiro Lugano, cobrou o pênalti. Estava 2-0 para o Equador quando sobreveio o empate de Cavani trás um rebote na área. O técnico Reinaldo Rueda, criticado durante muito tempo no Equador, começou a ser valorizado por esta atuação e pelos 13 pontos que já acumula na tabela. Esta última

TODOSPORT / LIMA

O onze peruano que venceu a Venezuela cortando uma racha de derrotas. Acima /, El once peruano que venció a Venezuela cortando una racha de 4 derrotas. Arriba: Raúl Fernández, Vargas, Zambrano, Pizarro, Guerrero, Cruzado. Abaixo / Abajo: Revoredo, Yotún, Luis Ramírez, Farfán, Alberto Rodríguez.

atuação demonstra, acima de tudo, que o Equador não está sozinho para ganhar pontos como local. Tem capacidade para acumular pontos fora de casa também.

VENEZUELA ENCANTOU Um triunfo magnífico -e inédito- da Vinhotinto no Paraguai, onde sempre havia perdido ante o Paraguai. Foi 2-0 com os gols respectivos do

Equador 1 - Bolívia 0

O canhotaço de Jefferson Montero se perderá por cima do travessão. É marcado por Luis Méndez. Bolívia brigou de igual para igual. A única diferença entre um e outro foi o gol de pênalti. El zurdazo de Jefferson Montero se perderá por arriba del travesaño. Lo marca Luis Méndez. Bolivia peleó de igual a igual. La única diferencia entre uno y otro fue el gol de penal.

moreno Salomón Rondón, uma pantera em ataque, movediço e astuto para aproveitar rebotes ou erros rivais. Três pontos fundamentais para situar a equipe de Juan Arango em uma sexta posição quase colada aos dois da frente. Porém mais importante que isso foi o jogo. A Venezuela jogou com serenidade e personalidade, mostrando um toque excelso e uma vocação em dar o melhor tratamento possível à bola. Houve grandes craques além de Rondón: o arqueiro Daniel Hernández, estreante na Eliminatória, e realizou defesas milagrosas, o sempre firme zagueiro Vizcarrondo (não estará no próximo compromisso por duas amarelas, como tampouco Seijas e César González). Também o lateral Roberto Rosales e o canhoto volante Luis Seijas. Mas acima de tudo, foi muito promissória a aparição do jovem Josef Martínez, de 19 anos, atacante astuto, hábil e penetrante.

PERU NÃO SE RENDE Uma trabalhosa vitória frente à Venezuela (estava em vantagem com um preciso tiro CSF 11


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

Salomón Rondón inicia o festejo de seu segundo gol, marcado trás uma defesa do goleiro Villar e um desafortunado rebote de Da Silva. Salomón Rondón inicia el festejo de su segundo gol, marcado tras un rechazo del arquero Villar y un desafortunado rebote en Da Silva.

Paraguai 0 - Venezuela 2

Josef Martínez escapa da marca de Estigarribia. Prometedora estreia do juvenil atacante vinhotinto. Josef Martínez escapa a la marca de Estigarribia. Prometedor debut del juvenil delantero vinotinto.

12 CSF

livre de Arango), deu ao Peru os três pontos que tanto necessitava para sair do fundo da tabela e para cortar uma má racha de quatro derrotas consecutivas. Sem jogar bem, dois gols de

Farfán trouxeram esse ar indispensável que seus pulmões necessitavam, a serenidade que a vitória dá para enfrentar com confiança o que vier. E o que estava por vir não era moleza: Argentina. Porém a equipe de Sergio Markarián saiu com uma tremenda decisão de se impor física e futebolisticamente. E conseguiu. Prevaleceu no jogo e se estava impondo na rede até que Gonzalo Higuaín, um dos melhores goleadores do mundo, aproveitou o máximo um centro baixo de Lavezzi para, na corrida e de primeira, conectar um remate seco junto à trave. Um gol fantástico pela precisão do disparo. Peru tinha feito mais ainda para ganhar, até falhou um pênalti aos 2 minutos do jogo. Mas a eficácia é um dos fatores inevitáveis do futebol. E na falta dela deixou 2 pontos de ouro. Mesmo assim, melhorou a autoestima peruana e levantou seu público.


Peru 1 - Argentina 1

Zambrano festeja seu gol sobre a Argentina. Antecipou-se ao zagueiro Garay (na foto) e a empurrou rumo à rede. Peru foi superior. Zambrano festeja su gol a Argentina. Anticipó al zaguero Garay (en la foto) y la empujó a la red. Perú fue superior. Farfán está por converter seu segundo tanto sobre a Venezuela para dar ao Peru um ansiado triunfo que o mantém vivo. Farfán está por convertir su segundo tanto a Venezuela para darle a Perú un ansiado triunfo que lo mantiene vivo.

URUGUAI SE ATRASOU Bolívia perdeu de forma muito apertada sua partida ante o Equador em Quito, quando tranquilamente poderia ter resgatado um ponto, a julgar pela paridade das ações. Foi a apresentação de Azkargorta no banco verde. Na jornada seguinte esteve livre. O elenco do espanhol apresentou muitas caras novas. Paraguai caiu em suas duas apresentações, e jogando um futebol tosco, sem variantes táticas pese a troca de técnico. E o Uruguai, que tinha começado a Eliminatória arrasando, foi afrouxando. Parece desorientado em seu jogo. Resgatou com bastante sorte um ponto dos 6 e foi ficando com uma cara cada vez mais áspera. Ainda que, seus jogadores e técnico são os mesmos que se tornaram na melhor equipe do continente nos últimos dois anos.

U

na Colombia estelar, magnífica, contundente signó la doble jornada eliminatoria de septiembre. Dos triunfos espectaculares en los que logró las ansiadas tres G del fútbol: GANAR, GOLEAR, GUSTAR. Esto le permitió saltar del sexto al segundo puesto en las posiciones y acumular una diferencia de 6 goles en su haber, lo que puede resultar decisivo al final del cami-

no. Pero más que eso, su juego fue tan lucido y sólido, tan armonioso y eficaz que permite a su gente disipar angustias o dudas. El público colombiano se sintió verdaderamente orgulloso de su equipo nacional como muy pocas veces. Colombia goleó 4-0 a Uruguay en Barranquilla y 3-1 a Chile en Santiago. El 5° y el 14° en el Ránking Mundial de la FIFA sucumbieron de manera rotunda ante una selección que pareciera iniciar una era nueva y positiva, enmarcada por la conducción de José Pekerman. El equipo uruguayo, cuarto en el Mundial de Sudáfrica y campeón de la Copa América, fue ampliamente superado por una Colombia de gran fortaleza defensiva y voraz en ataque. Siempre dominó el partido con una circulación de pelota segura y profunda, golpeó duro en ataque, funcionó sin fallas como equipo y le respondieron las individualida-

des. Justamente quien más ilusionaba a su gente, Radamel Falcao García, clavó el primer gol a los 2 minutos de juego. Nunca tan gráfico el término. Tomó en frío a la defensa celeste con un derechazo seco, sorpresivo, de primera, tras un centro desde la derecha que se clavó en la red. Técnicamente fue un remate brillante. Uruguay nunca se repuso de ese traspié y ya todo el partido le fue adverso. Luego sobrevinieron dos goles del excelente delantero Teófilo Gutiérrez, quien puede llegar a conformar con Falcao García una dupla como fueron en otros tiempos Bebeto y Romario, Marcelo Salas e Iván Zamorano o en la misma actualidad Luis Suárez y Diego Forlán. También debe resaltarse el crecimiento cada vez más acelerado del joven James Rodríguez, un talento conductor con gol, personalidad y una notable pegada con

Peru 2 - Venezuela 1

CSF 13


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

que flotaban en el ambiente: 1) que el argentino es un extraordinario entrenador. 2) Que Colombia tenía de verdad un plantel riquísimo que no estaba debidamente aprovechado. El futuro para Colombia es muy promisorio. Ya ganó 3 partidos sobre 4 en calidad de visitante, una cifra altísima que al final debería resultar determinante.

CHILE, PREOCUPADO Así quedó la prensa y el público chileno tras la derrota. Chile, que antes de comenzar la doble jornada se ubicaba puntero absoluto, al término de los partidos quedó quinto. Primero tuvo fecha libre y luego llegó la derrota mencionada en casa. Pero fundamentalmente el equipo no jugó como lo venía haciendo y mostró lo que es evidente: una anemia ofensiva inquietante. Humberto Suazo, que hasta hace poco fuera un goleador notable, está apagado, sin chispa y no se lo ve bien física-

mente. Y aún más inquietante es la lánguida producción de Alexis Sánchez, casi ausente desde que comenzó la Eliminatoria. De los 12 goles convertidos por la Roja, sólo uno fue obra de sus delanteros: Humberto Suazo a Perú, y de penal. Esa sequía se traduce en que ahora el conjunto de Borghi tiene saldo de goles negativo. Un detalle no menor. Igual, Chile tiene un plantel excelente y falta más de la mitad de la carrera. Además, de los 9 compromisos que le restan, 5 los tiene en Santiago.

TODOSPORT / LIMA

su zurda. BRILLANTE VICTORIA DE VISITANTE En Chile se esperaba un partido más equilibrado y con una Colombia más cautelosa, dado el poderío chileno y su condición de local. Pero el equipo de Falcao salió con el mismo plan de Barranquilla: a atacar desde el inicio. Y marcó una clara superioridad. Luego se vio favorecido por la infantil y temprana expulsión de Gary Medel y ya su dominio fue ostensible hasta el final. De no haber mediado la notable actuación del arquero Claudio Bravo la victoria pudo haber sido mucho más amplia. Nuevamente Falcao y Teófilo anotaron, y esta vez James Rodríguez los acompañó en el tablero con un fantástico tiro libre. Pocos minutos después, otro exquisito disparo de falta de James se estrelló en el palo izquierdo de Bravo. La llegada de Pekerman a Colombia ratifica dos sensaciones

O público peruano acompanhou, como sempre. Foram vendidas 50.000 entradas em cada partida ante Venezuela e Argentina. El público peruano acompañó, como siempre. Se vendieron 50.000 entradas en cada partido ante Venezuela y Argentina. Magnífico.

14 CSF

ARGENTINA, LÍDER Después de su comienzo dubitativo, Argentina comenzó a pisar más firme. Logró 4 puntos en sus dos salidas al campo, aunque con rendimiento muy dispar. Gran actuación ante Paraguay, con un Messi inspiradísimo como en los últimos tiempos con su selección, y luego una menos que discreta presentación en Lima ante un Perú áspero y agresivo. El técnico Sabella ha elegido una base de jugadores y sigue con ella, intentando dar continuidad y estabilidad a un grupo. Es lo que se advierte en sus convocatorias. Esto le ha dado resultado hasta ahora. Lo que no ha logrado estabilizar es el rendimiento del equipo, su prestación tanto de visitante como de local. Pero al menos logra puntos tranquilizadores mientras va conociendo a los jugadores y la función de entrenador nacional. En Córdoba, sede inédita en las Eliminatorias, la selección albiceleste recibió el cálido apoyo de 57.000 aficionados. Se sintió cómoda, querida, y ganó desplegando un buen fútbol. Messi conquistó un gol brillante de tiro libre, su nueva especialidad. E Higuaín, un merodeador notable, ratificó que es letal aprovechando cualquier pelota que tenga con un mínimo de posibilidades. Le falta, a Argentina, una materia importante: convertirse en un equipo confiable en su funcionamiento, ser más parejo en su rendimiento, sobre todo de visita. Su defensa no ofrece todavía las garantías necesarias y sus volantes de contención no han rendido, especialmente Mascherano. Pero, mientras se va armando de a poco y suma. ECUADOR, UN SALTO DE CALIDAD Había hecho un flojo partido ante Bolivia y ganó con lo justo mediante un gol de penal. Pero en el encuentro más difícil -Uruguay en Montevideo- Ecuador compuso su mejor actuación en


la Eliminatoria, pese a no lograr la victoria. En el Centenario salió con una decisión que pocas veces se le ha visto: fue directamente a buscar la victoria, a dominar el juego y a imponer sus virtudes. Lo logró ampliamente, al punto de que toda la prensa uruguaya coincidió en que su equipo no mereció la igualdad. Felipe Caicedo, retornado al equipo tras la Copa América, resultó fundamental marcando los dos goles, ambos de penal, y sobre todo porque aportó su fabulosa presencia física que arrastró defensores y generó peligro. A él le cometió el penal el zaguero Lugano. Estaba para el 2-0 Ecuador cuando sobrevino el empate de Cavani tras un rebote en el área. El técnico Reinaldo Rueda, criticado durante mucho tiempo en Ecuador, comenzó a ser valorado por esta actuación y por los 13 puntos que ya acumula en la tabla. Esta última salida demuestra, sobre todo, que Ecuador no está sólo para ganar puntos de local. Tiene la capacidad para sumar afuera también.

VENEZUELA ENCANTÓ Un triunfo magnífico -e inédito- logró la Vinotinto en Paraguay, donde siempre había perdido ante Paraguay. Fue 2-0 con sendos goles del moreno Salomón Rondón, una pantera en ataque, movedizo y astuto para aprovechar rebotes o errores rivales. Tres puntos fundamentales para situar al equipo de Juan Arango en una sexta posición casi pegada a los dos de adelante. Pero más importante que eso fue el juego. Jugó con serenidad y personalidad Venezuela, mostrando un toque excelso y una vocación por darle a la pelota el mejor trato posible. Hubo grandes figuras aparte de Rondón: el arquero Daniel Hernández, debutante en la Eliminatoria, quien realizó atajadas milagrosas; el siempre firme zaguero Vizcarrondo (no estará en el próximo compromiso por dos amarillas, como tampoco Seijas y César González). También destacaron el lateral Roberto Rosales y el zurdo volante Luis Seijas. Pero sobre todo

1

2

1 - Colômbia, a sensação da dupla jornada. Acima / Colómbia, a sensación de la doble jornada. Arriba: Teófilo Gutiérrez, Ospina, Edwin Valencia, Aguilar, Valdés. Abaixo/ Abajo: Macnelly Torres, Falcao García, Zúñiga, James Rodríguez, Armero, Perea. 2 - José Pekerman, 9 pontos em 4 jogos e uma revolução futebolística. José Pekerman, 9 puntos en 4 partidos y una revolución futbolística.

resultó muy promisoria la aparición del joven Josef Martínez, de 19 años, atacante astuto, hábil y penetrante.

PERÚ NO SE RINDE Una trabajosa victoria frente a Venezuela (se había puesto en ventaja con un preciso tiro libre de Arango), le dio a Perú los tres puntos que tanto necesitaba para salir del fondo de la tabla y cortar una mala racha de cuatro derrotas consecutivas. Sin jugar bien, dos goles de Farfán le dio dieron ese aire indispensable que necesitaban sus pulmones, la serenidad que da la victoria para afrontar con confianza lo que viene. Y lo que venía era duro: Ar-

gentina. Pero el equipo de Sergio Markarián salió con una tremenda decisión de imponerse física y futbolísticamente. Logró ambos cometidos. Prevaleció en el juego y se estaba imponiendo en la red hasta que Gonzalo Higuaín, uno de los mejores goleadores del mundo, aprovechó al máximo un centro bajo de Lavezzi para, a la carrera y de primera, conectar un remate seco junto al palo. Un gol fantástico por la precisión del disparo. Perú había hecho más para ganar, hasta falló un penal a los 2 minutos de juego. Pero la eficacia es uno de los factores insoslayables del fútbol. Y por no tenerla dejó 2 puntos de oro. Igual, mejoró la autoestima peruana y levantó a su público.

SE RETRASÓ URUGUAY Bolivia perdió muy ajustadamente su partido ante Ecuador en Quito, cuando tranquilamente pudo haber rescatado un punto, a juzgar por la paridad de las acciones. Fue la presentación de Azkargorta en el banco verde. En la jornada siguiente estuvo libre. Presentó muchas caras nuevas el elenco del español. Paraguay cayó en sus dos presentaciones, y jugando un fútbol tosco, sin variantes tácticas pese al cambio de técnico. Y Uruguay, que comenzó la Eliminatoria arrasando, se ha ido quedando. Parece extraviado en su juego. Rescató con bastante suerte un punto de los 6 y quedó con el gesto adusto de cara a lo que viene. Aunque los jugadores y el técnico son los mismos que se convirtieron en el mejor equipo del continente en los últimos dos años. CSF 15


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

7ª data

ARGENTINA Ángel Di María (3’), Gonzalo Higuaín (30’), Lionel Messi (64’ TL)

3

COLÔMBIA Radamel García (2’), Teófilo Gutiérrez (47’ e 51’), Camilo Zúñiga (90’)

4

EQUADOR Felipe Caicedo (73’ pênalti)

1

PERU Jefferson Farfán (47’ e 59’)

2

PARAGUAI Jonathan Fabbro (17’ penal)

1

URUGUAI

0

BOLÍVIA

0

VENEZUELA Juan Arango (42’ TL)

1

Córdoba, 7.9.2012 Estádio: Mario Alberto Kempes Público: 57.000 Juiz: Wilson Seneme (BRA)

Barranquilla, 7.9.2012 Estádio: “Metropolitano” Roberto Meléndez Público: 50.000 Juiz: Heber Lopes (BRA)

Quito, 7.9.2012 Estádio: Olímpico Atahualpa Público: 37.000 Juiz: Juan Soto (VEN)

Lima, 7.9.2012 Estádio: Nacional Público: 50.000 Juiz: Martín Vázquez (URU)

Argentina: Sergio Romero; Hugo Campagnaro, Federico Fernández, Ezequiel Garay, Marcos Rojo; Fernando Gago, Rodrigo Braña (88’ Lucas Biglia), Ángel Di María (79’ Pablo Guiñazú); Lionel Messi; Ezequiel Lavezzi (65’ Rodrigo Palacio), Gonzalo Higuaín.

Colômbia: David Ospina; Camilo Zúñiga, Luis Amaranto Perea, Carlos Valdés, Pablo Armero; Edwin Valencia, Abel Aguilar (78’ Aldo Leao Ramírez), James Rodríguez (83’ Carlos Sánchez), Macnelly Torres; Teófilo Gutiérrez (79’ Carlos Darwin Quintero), Radamel Falcao García.

Equador: Alexander Domínguez; Juan Carlos Paredes, Jairo Campos, Frickson Erazo, Walter Ayoví; Segundo Castillo, Antonio Valencia, Luis Saritama, Jefferson Montero (46’ Michael Arroyo); Jaime Ayovi (57’ Felipe Caicedo), Narciso Mina (86’ Dennis Quiñónez).

Peru: Raúl Fernández; Renzo Revoredo (72’ Roberto Guizasola), Alberto Rodríguez, Carlos Zambrano, Yoshimar Yotún; Rinaldo Cruzado, Luis Ramírez, Juan Vargas, Jefferson Farfán (79’ Carlos Lobatón); Paolo Guerrero (48’ André Carrillo), Claudio Pizarro.

Suplentes: Mariano Andújar, Oscar Ustari, Pablo Zabaleta, Clemente Rodríguez, Leandro Desábato, Enzo Pérez, José Sosa, Maximiliano Rodríguez, Hernán Barcos. DT: Alejandro Sabella.

Suplentes: Cristian Zapata, Faryd Mondragón, Juan Cuadrado, Dorlan Pabón, Gilberto García, Elkin Soto, Jackson Martínez, Giovanni Moreno, Camilo Vargas. DT: José Pekerman.

Suplentes: Robinson Sánchez, Adrián Bone, Jorge Guagua, Oswaldo Minda, Henry León, Renato Ibarra, Michael Jackson Quiñónez, Diego Calderón, Gabriel Achilier. DT: Reinaldo Rueda.

Suplentes: Diego Penny, Paolo Hurtado, Irven Ávila, Aurelio Saco-Vértiz, Edwin Retamozo, Juan Carlos Marino, José Carvallo, John Galliquio, Josepmir Ballón. DT: Sergio Markarián.

Paraguai: Justo Villar; Iván Píris, Paulo Da Silva, Antolín Alcaraz, Richard Ortiz; Víctor Ayala, Víctor Cáceres, Cristian Riveros, Marcelo Estigarribia (73’ Edgard Benítez); Jonathan Fabbro (58’ Óscar Cardozo), Roque Santa Cruz (58’ Nelson Haedo Valdez).

Uruguai: Fernando Muslera; Mauricio Victorino (46’ Álvaro González), Diego Lugano, Diego Godín; Maximiliano Pereira (55’ Gastón Ramírez), Diego Pérez, Egidio Arévalo Ríos (73’ Walter Gargano), Álvaro Pereira, Cristian Rodríguez; Diego Forlán, Edinson Cavani.

Bolívia: Hugo Suárez; Luis Méndez, Ronald Raldes, Luis Gutiérrez; Cristian Vargas, José Barba; Pedro Azogue, José Luis Chávez (77’ Alejandro Chumacero), Gualberto Mojica (83’ Diego Cabrera), Mauricio Saucedo (46’ Alcides Peña); Marcelo Martins Moreno.

Venezuela: Renny Vega; Rolf Feltscher, Andrés Túñez, Oswaldo Vizcarrondo, Gabriel Cichero (x); Roberto Rosales, Agnel Flores, Francisco Flores (62’ César González), Luis Seijas (73’ Frank Feltscher); Juan Arango, Nicolás Fedor (69’ S. Rondón).

Suplentes: Diego Barreto, Anthony Silva, Darío Verón, Carlos Bonet, Miguel Samudio, Salustiano Candia, Hernán Pérez, Fidencio Oviedo, Julio Dos Santos. DT: Gerardo Pelusso.

Suplentes: Martín Silva, Juan Castillo, Sebastián Coates, Sebastián Eguren, Abel Hernández, Nicolás Lodeiro, Andrés Scotti, Matías Aguirregaray, Sebastián Abreu. DT: Óscar Washington Tabárez.

Suplentes: Sergio Galarza, Rony Jiménez, Ronald Segovia, Marvin Bejarano, Miguel Suárez, Edward Zenteno. DT: Xabier Azkargorta.

Argentina 3 - Paraguai 1

Direitaço mortífero de Higuaín, não alcança para interceptar Da Silva e a Argentina coloca 2 a 1 no placar. Logo Messi rubricaria o resultado. Derechazo mortífero de Higuaín, que no alcanza Da Silva y Argentina gana 2 a 1. Luego Messi rubricaría el resultado.

Suplentes: Daniel Hernández, Rafael Romo, Alexander González, Franklin Lucena, José Velázquez, Josef Martínez, Richard Blanco, Edgar Pérez Greco, Grenddy Perozo. DT: César Farías. (x) Expulso (67’)

GOLEADORES Gonzalo HIGUAÍN (ARG) Luis SUÁREZ (URU) Lionel MESSI (ARG) Cristian BENÍTEZ (EQU) Jefferson FARFÁN (PER) Radamel Falcao GARCÍA (COL) Paolo GUERRERO (PER) Teófilo GUTIÉRREZ (COL) Salomón RONDÓN (VEN) Sergio AGÜERO (ARG) Charles ARÁNGUIZ (CHI) Felipe CAICEDO (EQU) Edinson CAVANI (URU) Ángel DI MARÍA (ARG) Pablo ESCOBAR (BOL) Matías FERNÁNDEZ (CHI) Diego FORLÁN (URU) Diego LUGANO (URU)

6 5 4 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Marcelo MARTINS MORENO (BOL) Cristian RIVEROS (PAR) James RODRÍGUEZ (COL)

2 2 2


ELIMINATORIA MUNDIAL 2014

8ª data

CHILE Matías Fernández (41’)

1

URUGUAI Edinson Cavani (67’)

1

PARAGUAI

0

PERU Carlos Zambrano (21’)

1

COLÔMBIA James Rodríguez (58’ TL), Radamel García (73’), Teófilo Gutiérrez (76’)

3

EQUADOR Felipe Caicedo (8’ pênalti)

1

VENEZUELA Salomón Rondón (44’ y 67’)

2

ARGENTINA Gonzalo Higuaín (37’)

1

Santiago, 11.9.2012 Estádio: Monumental, de Colo Colo Público: 50.000 Juiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Montevidéu, 11.9.2012 Estádio: Centenário Público: 50.000 Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Asunción, 11.9.2012 Estádio: Defensores del Chaco Público: 37.000 Juiz: Enrique Osses (CHI)

Lima, 11.9.2012 Estádio: Nacional Público: 50.000 Juiz: Wilmar Roldán (COL)

Chile: Claudio Bravo; Arturo Vidal, Marcos González, Gonzalo Jara; Mauricio Isla (66’ Junior Fernandes), Gary Medel (x), Marcelo Díaz, Eugenio Mena; Matías Fernández; Alexis Sánchez (82’ Mauricio Pinilla), Humberto Suazo (70’ Sebastián Pinto).

Uruguai: Fernando Muslera; Maximiliano Pereira, Diego Godín, Diego Lugano, Álvaro Pereira (46’ Álvaro González); Diego Pérez (59’ Christian Rodríguez), Egidio Arévalo Ríos (46’ Walter Gargano), Gastón Ramírez; Diego Forlán, Luis Suárez, Edinson Cavani.

Paraguai: Justo Villar; Darío Verón, Antolín Alcaraz (69’ Víctor Ayala), Paulo Da Silva, Carlos Bonet; Miguel Samudio (39’ Marcelo Estigarribia), Víctor Cáceres (64’ Julio Dos Santos), Cristian Riveros, Jonathan Fabbro, Óscar Cardozo, Nelson Haedo Valdez.

Peru: Raúl Fernández; Luis Advíncula, Alberto Rodríguez, Carlos Zambrano, Yoshimar Yotún; Carlos Lobatón (46’ Josepmir Ballón), Rinaldo Cruzado, Luis Ramírez (86’ Paolo Guerrero); André Carrillo (76’ Paolo Hurtado), Jefferson Farfán, Claudio Pizarro.

Suplentes: Martín Silva, Juan Castillo, Sebastián Coates, Andrés Scotti, Mauricio Victorino, S. Eguren, Nicolás Lodeiro, Abel Hernández, S. Abreu. DT: Óscar Washington Tabárez.

Suplentes: Diego Barreto, Anthony Silva, Salustiano Candia, Edgard Benítez, Fidencio Oviedo, Richard Ortiz, Luis Caballero, Hernán Pérez, Roque Santa Cruz, DT: Gerardo Pelusso.

Suplentes: Diego Penny, Edwin Retamozo, José Carvallo, John Galliquio, Juan Carlos Marino, Aurelio Saco-Vértiz, Christian Ramos, Rafael Farfán, Irven Ávila. DT: Sergio Markarián.

Equador: Alexander Domínguez; Juan Carlos Paredes, Jairo Campos, Frickson Erazo, Walter Ayoví; Segundo Castillo, Antonio Valencia (x), Luis Saritama (83’ Renato Ibarra), Oswaldo Minda; Felipe Caicedo (57’ Jaime Ayoví), Cristian Benítez (91’ Gabriel Achilier).

Venezuela: Daniel Hernández; Alexander González, Andrés Túñez, Oswaldo Vizcarrondo, Roberto Rosales; César González (79’ Edgar Pérez Greco), Franklin Lucena, Luis Seijas (86’ Agnel Flores), Juan Arango, Josef Martínez (73’ Richard Blanco), Salomón Rondón.

Argentina: Sergio Romero; Hugo Campagnaro, Federico Fernández, Ezequiel Garay, Marcos Rojo; Javier Mascherano, Fernando Gago (61’ Pablo Guiñazú), Ángel Di María (89’ Maximiliano Rodríguez), Lionel Messi, Ezequiel Lavezzi (74’ Enzo Pérez), Gonzalo Higuaín.

Suplentes: Robinson Sánchez, Adrián Bone, Jorge Guagua, Henry León, Michael Arroyo, Dennis Quiñónez, Narciso Mina, Michael Jackson Quiñónez, Diego Calderón. DT: Reinaldo Rueda. (x) Expulso (93’)

Suplentes: Renny Vega, Rafael Romo, Rolf Feltscher, Francisco Flores, Nicolás Fedor, Mario Rondón, Frank Feltscher, José Velázquez, Grenddy Perozzo. DT: César Farías.

Suplentes: Oscar Ustari, M. Andújar, Clemente Rodríguez, Pablo Zabaleta, José Sosa, Rodrigo Braña, Rodrigo Palacio, L. Desábato, Hernán Barcos. DT: Alejandro Sabella.

Suplentes: Miguel Pinto, Cristopher Toselli, Hans Martínez, Braulio Leal, Carlos Labrín, Luis Figueroa, Cristóbal Jorquera, Yerson Opazo, Matías Campos. DT: Claudio Borghi. (x) Expulsado (35’) Colômbia: David Ospina; Camilo Zúñiga, Luis Amaranto Perea, Mario Yepes (46’ Juan Cuadrado), Pablo Armero; Edwin Valencia, Abel Aguilar, Macnelly Torres (73’ Aldo Leao Ramírez), James Rodríguez (80’ Carlos Sánchez); Teófilo Gutiérrez, Radamel Falcao García. Suplentes: Faryd Mondragón, Carlos D. Quintero, Elkin Soto, Giovanni Moreno, Jackson Martínez, Carlos Valdés, Dorlan Pabón, Aquivaldo Mosquera, Camilo Vargas. DT: José Pekerman.

Detalhe: Sergio Romero pegou o pénalti de Claudio Pizarro (3’)

NESTA ELIMINATÓRIA CADA EQUIPE PODE APRESENTAR ATÉ 12 RESERVAS, INCLUINDO 2 GOLEIROS.

EN ESTA ELIMINATORIA CADA EQUIPO PUEDE PRESENTAR HASTA 12 SUPLENTES, INCLUYENDO 2 ARQUEROS.

Eliminatória Mundial 2014 Eliminatoria Mudnail 2014

J Argentina 7 Colômbia 7 Equador 7 Uruguai 7 Chile 7 Venezuela 8 Peru 7 Bolívia 7 Paraguai 7 Colômbia 4 - Uruguai 0

Expirava o tempo e Camilo Zúñiga, com este remate, estabelece o lapidário 4 a 0 em que a Colômbia venceu o Uruguai. Expiraba el tiempo y Camilo Zúñiga, con este remate, establece el lapidario 4 a 0 con que Colombia venció a Uruguay.

G 4 4 4 3 4 3 2 1 1

E 2 1 1 3 0 2 1 1 1

P 1 2 2 1 3 3 4 5 5

GF 15 12 8 15 12 7 9 7 5

GC PTS 6 14 6 13 7 13 11 12 13 12 8 11 13 7 12 4 14 4

Nota: Os quatro primeiros se classificam para o Brasil 2014. A quinta equipe jogará um play-off (ida e volta) com um representante da Ásia. Nota: Los cuatro primeros clasifican para Brasil 2014. El quinto equipo jugará un repechaje (ida y vuelta) con un representante de Asia.

CSF 17


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

POR FABIÁN ALARCÓN V. (*)

ANTONIO VALENCIA A GRANDE FIGURA DO EQUADOR LA GRAN FIGURA DE ECUADOR

Sentia saudades de estar com minha família, na qual sempre nos reuníamos às 9 da noite para conversar, compartilhar e rir. E quando estive na Espanha, me faltou isso… houve muitas lágrimas. Mas, era minha vida, mentalizei porque meu sonho era triunfar. -Agora se exercita sozinho e em segredo no Manchester United? -Esses são segredos (ri). Às vezes quando temos descanso de dois ou três dias, eu me exercito em casa porque sinto que me falta. Seu profissionalismo se torna evidente inclusive na maneira correta que leva o uniforme nas partidas. É o único jogador do Manchester United que começa e termina com a camiseta dentro do calção… -(Risos) Porque me lembro

que Juan Carlos Burbano (ex-jogador do El Nacional) me repetia uma e outra vez para levar a camiseta dentro do calção. O mesmo ocorreu com Álex Aguinaga, que jogava na Liga de Quito, e me aconselhou que levasse corretamente o uniforme da

“QUEREMOS ESCUTAR SEMPRE O GRITO DE QUE 18 G CSF

FOTOS: RICARDO ALFIERI

A

estrela da “Tri” e do Manchester United, Antonio Valencia, visitou sua terra natal Lago Agrio, na província de Sucumbíos, e foi nomeado embaixador da Unicef. Foi um bom momento para refletir sobre a sua formidável carreira. -Gosta de recordar das suas origens antes de ter êxito? -Primeiramente, não sou o melhor jogador do Manchester United. Também não sou da Seleção nem tento sê-lo. Acho que quando uma pessoa sai da sua terra natal com uma aspiração clara, pode conseguir. Minha infância foi dura, mas com passagens bonitas. Hoje talvez tudo seja uma anedota. -Serviu muito treinar em segredo após os treinos regulares quando era juvenil… -(Solta uma gargalhada) Era um segredo que tinha com o senhor Villarreal, que cuidava do complexo da Seleção nessa época. Pelas manhãs me treinava com a Sub-20 e pela tarde me treinava sozinho. Ninguém sabia nem podia ficar sabendo porque me exercitava na quadra principal e ninguém podia pisá-la sem autorização. Além disso, tinha que descansar, essa era a ordem. Mas Villarreal me emprestava as bolas. Foi uma experiência muito linda. -Como assimilou a mudança radical de sair de casa, de deixar sua família para chegar a outro continente com outros costumes? -Passei mal no primeiro ano em Villarreal (Espanha), foi terrível.


PRENSA MANCHESTER UNITED

minha equipe. Se os mais velhos dão conselho, é devido a experiência e é bom assimilar esses conceitos. -E um de seus mentores foi o diretor técnico Dragan Miranovic... -Significou muito em minha vida. Quando o conheci me chamou a atenção sua forma de falar. Ele me projetou no El Nacional. Mas não se centrava só no futebolístico, me fazia refletir sobre o significado, o valor da vida. Ele me ensinou a ser disciplinado, a valorizar a profissão e a família. Suas palavras eu guardo no meu coração. -E Steve Bruce, seu técnico no Wigan, quanto marcou na sua carreira na Inglaterra? -Muitíssimo. Quando o vi pela primeira vez, o meu joelho tinha sido lesionado e não podia jogar bem. Pensei que aí acabaria a minha estadia na Inglaterra. Mas não, ele me chamou no seu escritório e me pediu para ficar tranquilo, que me recuperaria, que voltaria a jogar… e assim foi. Teve muita paciência comigo e me deu confiança para me adaptar ao futebol inglês. -Por que quando chegou ao Manchester United não celebrava os gols, quando esse é o desejo de muitos jogadores, gritar eufórico em um grande time do mundo? -(Guarda silêncio uns segundos e medita) Nunca disse antes, são coisas íntimas. Hoje tem que ver pelo lado positivo, estou celebrando os gols e daqui em diante prometo que os celebrarei com maior euforia. -A gravidade das lesões

Orgulho equatoriano no Manchester United, admirado pelos ingleses por suas atuações com a camisa 25. Para a nova temporada, foi designado o número 7, que usaram George Best, Eric Cantona, David Beckham e Cristiano Ronaldo. Orgullo ecuatoriano en el Manchester United, admirado por los ingleses por sus actuaciones con la camiseta 25. Para la nueva temporada, le fue asignado el número 7, que usaron George Best, Eric Cantona, David Beckham y Cristiano Ronaldo.

“Queremos escuchar siempre el grito de que

SÍ SE PUEDE”

que sofreu o fez pensar que o futebol acabaria para você? -O momento da operação do joelho esquerdo foi terrível. Não pude dormir naquela noite por causa da dor e do inchaço. Passaram pela minha cabeça

muitas interrogantes, achei que já não jogaria igual, que não seria o mesmo. Muitos jogadores têm superado e outros não. Logo de dois meses e vendo meu progresso, eu me convenci de que o superaria e voltaria. -Por que ainda não domina o inglês, apesar dos quatro anos vivendo na Inglaterra? -Esse é meu maior problema. Mas bem, minha esposa e minha filha falam inglês muito bem. Nós praticamos em casa e agora estou dominando um pouco mais. -Qual foi o primeiro que aprendeu a falar em inglês?

-(Risos) Sempre te ensinam as más palavras primeiro. O mais importante é que as pessoas na Inglaterra, se não te entende, busca a maneira para fazê-lo, para comunicar e te compreender. -E como recebe as indicações do treinador Álex Ferguson? -Desde que saí do Wigan deixei a ajuda do tradutor. Entendo perfeitamente o inglês, por isso me falam com normalidade. -Com que jogador do Manchester United conversa mais fora dos treinamentos? -Com os brasileiros Fabio e

SIM É POSSÍVEL” (*) JORNALISTA DO JORNAL EL COMERCIO, GUAIAQUIL / PERIODISTA DEL DIARIO EL COMERCIO, GUAYAQUIL

CSF 19


EFE

O volante jogou com um alto nível frente ao Uruguai, apesar de ter sido expulso no minuto 93. Aqui supera Álvaro Pereira. El volante jugó en alto nivel frente a Uruguay, aunque se fue expulsado en el minuto 93. Aquí supera a Álvaro Pereira. Uruguai 1 -Equador 1

Rafael e com o português Nani, porque falam espanhol. -Como é a sua rotina? -Eu acordo às 7:30, deixo minha filha na escola. Logo vou ao treinamento. Depois vou para a academia e tenho sessões de ioga. Passo para buscar a minha filha. A tarde toda eu passo com minha família e ese é o momento que eu mais desfruto. -Como fica sabendo do que acontece no Campeonato Equatoriano? -Não leio jornais pela manhã. Quando regresso tenho os jornais equatorianos El Comercio e El Universo. Também visito páginas esportivas equatorianas. Assim estou sempre conectado com o futebol equatoriano e meu querido El Nacional. -Em que pensou quando perdeu o título do bicampeonato da Premier ante o Manchester City? -Fiquei triste porque quando você está numa equipe tão grande e popular como o Manchester United, você sente muita responsabilidade com a torcida. Não é uma obrigação, mas é a responsabilidade de um jogador em dar à torcida pelo menos um título dos quatro em disputa. -Essa mesma sensação você tem agora com a Seleção? -A mesma ideia que eu tenho, todos os selecionados têm. Queremos chegar a outro 20 CSF

Mundial, jogar bem o futebol para deixar nossos compatriotas felizes. Queremos escutar sempre o grito de “Sim é possível”, mesmo que perdendo, porque nos entregaremos no campo do mesmo jeito que fazemos em nossos clubes. -Que sensações você teve ao jogar uma final da Champions ante um rival como o Barcelona e marcar o Messi? -Ahh, as melhores. A sensação é linda, mas o fato de não ganhar a medalha e a copa apaga tudo. Assim por mais que tenhamos feito uma grande partida, o mais importante é conseguir o título. Nós nos esforçamos, mas, por não conseguir o objetivo, nada vale. Com o Messi não pude conversar, só o admiro.

L

a estrella de la “Tri” y del Manchester United, Antonio Valencia, visitó su natal Lago Agrio, en la provincia de Sucumbíos, y fue nombrado embajador de Unicef. Fue un buen momento para reflexionar sobre su formidable carrera. -¿Le gusta recordar sus orígenes antes de tener éxito? -Primeramente, no soy el mejor jugador del Manchester United. Tampoco lo soy de la Selección ni intento serlo. Creo que cuando una persona sale de su pueblo con una aspiración clara, lo puede conseguir. Mi niñez fue dura, pero con pasajes bonitos. Hoy quizá todo es una anécdota. -Sirvió mucho entrenarse en secreto luego de las prácticas regulares cuando era ju-

LUIS ANTONIO VALENCIA MOSQUERA Nascimento / Nacimiento: 4 de agosto de 1985, em Lago Agrio, Nueva Loja, Equador. Posto / Puesto: Volante ofensivo Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Caribe Junior (1998-2000), El Nacional (2003-05), Villarreal CF (Espanha, 2005-06), Recreativo de Huelva (2005-06), Wigan Athletic FC (Inglaterra, 2006-09), Manchester United (2009-12). Jogou com a Seleção do Equador (2005-2012) 54 partidas internacionais com 6 gols (*). Atuou com a Seleção Juvenil de Equador (2004-05) 23 partidas com 17 tantos. Atuou em 2 Copas América (Venezuela 2007 e Argentina 2011). Disputou o Mundial da Alemanha 2006. Títulos / Títulos: campeão com Recreativo de Huelva (Segunda Divisão, 2005-06), com Manchester United (Carling Cup 200910, Premier League 2010-11, Community Shield 2010 e 2011). (*) Dados de 11/9/2012 / Datos al 11.9.2012

venil… -(Suelta una carcajada) Era un secreto que tenía con el señor Villarreal, quien cuidaba el complejo de la Selección en esa época. En la mañana me entrenaba con la Sub-20 y en la tarde lo hacía solo. Nadie sabía ni debía enterarse porque me ejercitaba en la cancha principal y nadie debía pisarla sin autorización. Además, tenía que descansar, ésa era la orden. Pero Villarreal me prestaba los balones. Fue una experiencia muy linda. -¿Cómo asimiló el cambio radical de salir del hogar, de dejar su familia para llegar a otro continente con otras costumbres? -La pasé mal el primer año en Villarreal (España), fue terrible. Extrañaba estar con mi familia, con la que siempre nos reuníamos a las 9 de la noche para conversar, compartir y reírnos. Y cuando estuve en España, me faltó eso… se me fueron muchas lágrimas. Pero era mi vida, me mentalicé porque mi sueño era triunfar. -¿Ahora se ejercita solo y en secreto en el Manchester United? -Esos son secretos (se ríe). A veces cuando tenemos descanso de dos o tres días, me ejercito en mi casa porque siento que me falta. Su profesionalismo se evidencia in-cluso en la manera correcta que lleva el uniforme en los partidos. Es el único jugador del Manchester United que empieza y termina con la camiseta dentro de la pantaloneta… -(Risas) Porque recuerdo que Juan Carlos Burbano (ex jugador de El Nacional) me repetía una y otra vez que llevara la camiseta adentro de la pantaloneta. Lo mismo ocurrió con Álex Aguinaga, que jugaba en Liga de Quito, y me aconsejó que llevara correctamente el uniforme de mi equipo. Si los mayores aconsejan es por su experiencia y es bueno asimilar esos conceptos. -Y uno de sus mentores fue el director técnico Dragan Miranovic... -Significó mucho en mi vida. Cuando lo conocí me llamó la atención su forma de hablar. Él


A UM TOQUE me proyectó en El Nacional. Pero no se centraba sólo en lo futbolístico, me hacía reflexionar sobre el significado, el valor de la vida. Me enseñó a ser disciplinado, a valorar la profesión y la familia. Sus palabras están en mi corazón. -Y Steve Bruce, su técnico en el Wigan, ¿cuánto marcó su carrera en Inglaterra? -Muchísimo. Cuando lo vi por primera vez tenía lesionada mi rodilla y no podía jugar bien. Pensé que ahí se acabaría mi estancia en Inglaterra. Pero no, me llamó a su oficina y me pidió que estuviera tranquilo, que me recuperaría, que volvería a jugar… y así fue. Tuvo mucha paciencia conmigo y me dio confianza para adaptarme al fútbol inglés. -¿Por qué cuando llegó al

acabaría para usted? -El momento de la operación del tobillo izquierdo fue terrible. No pude dormir esa noche por el dolor y la hinchazón. Por mi cabeza pasaron muchas interrogantes, pensé que ya no jugaría igual, que no sería lo mismo. Muchos jugadores lo han superado y otros no. Luego de dos meses y viendo mi progreso, me convencí de que lo superaría y volvería. -¿Por qué aún no domina el inglés, luego de cuatro años viviendo en Inglaterra? -Ése es mi más grande problema. Pero bueno, mi esposa y mi hija hablan muy bien el inglés. Lo practicamos en casa y ahora lo estoy dominando un poco más. -¿Qué fue lo primero que aprendió a decir en inglés?

Uma das armas ofensivas fundamentais do Manchester United são os constantes escapes pela lateral e centros de Toño desde a linha direita. É um incontestável titular dos Reds. Una de las armas ofensivas fundamentales en el Manchester United son sus constantes escapadas por el lateral y los centros de Toño desde la derecha. Indiscutible en los Reds.

Manchester United no celebraba los goles, cuando ese es el anhelo de muchos jugadores, gritar eufórico en un grande del mundo? -(Guarda silencio unos segundos y medita) Nunca lo he dicho, son cosas íntimas. Hoy hay que ver las cosas positivas, estoy celebrando los goles y de aquí en adelante prometo que los celebraré con mayor euforia. -¿La gravedad de las lesiones que sufrió lo hicieron pensar en que el fútbol se

-(Risas) Siempre te enseñan las malas palabras primero. Lo más importante es que la gente en Inglaterra, si no te entiende, busca la manera para hacerlo, para comunicarse y comprenderte. -¿Y cómo recibe las indicaciones del entrenador Álex Ferguson? -Desde que salí del Wigan dejé la ayuda del traductor. Entiendo perfectamente el inglés, por ello me hablan con normalidad. -¿Con qué jugador del

Manchester United conversa más fuera de los entrenamientos? -Comparto con los brasileños Fabio y Rafael y con el portugués Nani, porque hablan español. -¿Cómo es su cotidianeidad? -Me levanto a las 7:30, dejo a mi hija en la escuela, luego voy al entrenamiento. Después voy al gimnasio y tengo sesiones de yoga. Paso por mi hija. Toda la tarde la paso con mi familia y ese momento es el que más disfruto. -¿Cómo se entera del Campeonato Ecuatoriano? -De mañana no leo los periódicos. Cuando regreso tengo los diarios ecuatorianos El Comercio y El Universo. También visito páginas deportivas ecuatorianas. Así estoy conectado siempre con el fútbol ecuatoriano y mi querido El Nacional. -¿En qué pensó cuando perdió el título del bicampeonato de la Premier ante el Manchester City? -Estaba triste porque cuando se está en un equipo tan grande y popular como el Manchester United, se siente mucha responsabilidad con la afición. No es una obligación, pero es la responsabilidad de un jugador darle a la hinchada al menos un título de los cuatro en disputa. -¿Esa misma sensación la tiene ahora con la Selección? -La misma idea que tengo yo la tienen todos los seleccionados. Queremos llegar a otro Mundial, jugar bien al fútbol para tener felices a nuestros compatriotas. Queremos escuchar siempre el grito de “Sí se puede”, aunque vayamos perdiendo, porque nos entregaremos en la cancha como lo hacemos en nuestros clubes. -¿Qué sensaciones le produjo jugar una final de Champions ante un rival como el Barcelona y marcar a Messi? -¡Uff!, las mejores. La sensación es linda, pero el no ganar la medalla y la copa lo borra todo. Así hayamos hecho un gran partido, lo más importante es conseguir el título. Nos esforzamos, pero por no conseguir el objetivo, nada vale. Con Messi no pude conversar, sólo lo admiro.

-Quem é Messi? -Um gênio do futebol. -Cristiano Ronaldo? -Uma inspiração. -Wayne Rooney? -A alma do Manchester United. -Reinaldo Rueda? -O cabeça da Seleção Equatoriana. -Walter Ayoví? -O coração da Seleção. -O que representa o parafuso? -Muito, é um golpe na minha vida. -A perda de um título? -Um golpe à minha autoestima que aprendi a superar. -Que significa Doménik (sua filha)? -Não teria palavras para definir, mas é tudo na minha vida. -Dragan Miranovic? -Outra maneira de ver o futebol. -El Nacional? -Minha casa, meu lar.

¿Quién es Messi? -Un genio del fútbol. -¿Cristiano Ronaldo? -Una inspiración. -¿Wayne Rooney? -El alma del Manchester United. -¿Reinaldo Rueda? -La cabeza de la Selección Ecuatoriana. -¿Walter Ayoví? -El corazón de la Selección. -¿Qué es el clavo? -Mucho, es un golpe a mi vida. -¿La pérdida de un título? -Un golpe a mi estima que aprendí a superar. -¿Qué significa Doménik (su hija)? -No tendría palabras para definirlo, pero es todo en mi vida. -¿Dragan Miranovic? -Otra manera de mirar el fútbol. -¿El Nacional? -Mi casa, mi hogar.

CSF 21


MISCELÂNEAS

Todo um acontecimento foi o triunfo da Seleção da Venezuela pela 8ª data da Eliminatória. Pela primeira vez venceu o Paraguai em Assunção. Nas seis partidas anteriores jogadas ali entre ambos haviam sido registradas apenas vitórias locais.

Passaram 39 anos para que a Argentina pudesse vencer o Paraguai jogando em sua terra pelas Eliminatórias. A anterior vitória da Albiceleste, também por 3 a 1, foi em 7 de outubro de 1973.

recebe pelas mãos da Colômbia nas Eliminatórias. A anterior foi em 2004, também em Barranquilla, por 5 a 0. As três vezes que ambas seleções jogaram em Barranquilla terminaram com triunfos como local.

Arango igualou a marca de Ruberth Morán como máximo goleador venezuelano em Eliminatórias. Ambos somam 10 cada um. Morán fez seus gols nas de 2002 e 2006, e Juan Arango converteu nas 4 últimas (2002, 2006, 2010, 2014).

Todo un acontecimiento fue el triunfo de la

Cichero (Venezuela), Medel (Chile) e Valencia (Equador). Ainda assim, o número de cartões vermelhos é muito baixo: nas 8 datas disputadas (32 partidas) só 6 jogadores foram expulsos. Gerardo Pelusso (Paraguai) e Xabier

Selección de Venezuela por la 8a. fecha de la Eliminatoria. Por primera vez venció a Paraguay en Asunción. En los seis partidos anteriores jugados allí entre ambos se habían registrado victorias locales.

Transcurrieron 39 años para que Argentina pudiera doblegar a Paraguay jugando en su tierra por Eliminatorias. La anterior victoria de la Albiceleste, también por 3 a 1, ocurrió el 7 de octubre de 1973.

TODOSPORT / LIMA

Segunda goleada que o Uruguai

Com seu gol convertido ante o Peru, Juan

Azkargorta (Bolívia) fizeram sua estreia como técnicos na Eliminatória na 7ª data. Até o momento foram registradas 3 trocas de treinadores. O outro foi o de José Pekerman na Colômbia.

número 99 e está a um passo de seu centenário. Por sua parte, Paulo Da Silva alcançou os 104 encontros, e Santa Cruz chegou a 91 presenças.

Na última dupla jornada houve 3 expulsões:

Uma nova cidade argentina albergou um jogo de Eliminatória. Trata-se de Córdoba. Das 55 partidas jogadas pela Albiceleste como local, 53 foram em Buenos Aires, 1 em Rosario e, agora, nesta nova sede. A partida da seguinte jornada, frente ao Uruguai, anuncia em outra nova: Mendoza.

MISCELÁNEAS

Una nueva ciudad argentina albergó un partido de Eliminatoria. Se trata de Córdoba. De los 55 partidos jugados por la Albiceleste de local, 53 fueron en Buenos Aires, 1 en Rosario y, ahora, en esta nueva sede. El partido de la siguiente jornada, frente a Uruguay, se anuncia en otra nueva: Mendoza.

O Uruguai perdeu um invicto de 18 jogos consecutivos, o mais longo de toda sua história. Não perdia desde 29 de maio de 2011 ante a Alemanha em Sinsheim (2-1).

Segunda goleada que recibe Uruguay a manos de Colombia en Eliminatorias. La anterior fue en el 2004, también en Barranquilla, por 5 a 0. Las tres veces que ambas selecciones jugaron en Barranquilla terminaron con triunfos de local.

Nos 32 encontros disputados até o momento, houve 19 vitórias locais, 7 visitantes e 6 empates. Marcaram 90 gols (2,81 por jogo). Sete foram de pênalti, 5 deles convertidos, 2 defendidos.

Uruguay perdió un invicto de 18 Nas 6 jornadas anteriores da Eliminatória não se havia marcado nenhum gol de tiro livre. Nestas duas de setembro foram marcardos 3 por essa via: Lionel Messi (ao Paraguai), Juan Arango (ao Peru) e James Rodríguez (ao Chile).

Três jogadores históricos representam o Paraguai com mais partidas de Eliminatórias mundialistas: Paulo Da Silva tem o recorde com 39; seguido de Justo Villar (35) e Roque Santa Cruz (31).

O goleiro paraguaio Justo Villar jogou sua partida internacional 22 CSF

partidos consecutivos, el más largo de toda su historia. No perdía desde el 29 de mayo de 2011 ante Alemania en Sinsheim (2-1).

RANKING DA FIFA 5º 7º 12º 14º 17º 22º 29º 51º 52º 63º

URUGUAI ARGENTINA BRASIL CHILE EQUADOR COLÔMBIA PARAGUAI PERU VENEZUELA BOLÍVIA

DADOS DE 5/9/12

1.217 pontos 1.121 996 984 890 843 728 587 584 501

Com seus dois gols sobre a Venezuela, Jefferson Farfán passou a ser o máximo anotador peruano em Eliminatórias: 10. No total em sua seleção soma 15. Con sus dos goles a Venezuela, Jefferson Farfán pasó a ser el máximo anotador peruano en Eliminatorias: 10. En total en su selección suma 15.

En los 32 encuentros disputados hasta el momento, hubo 19 victorias locales, 7 visitantes y 6 empates. Se marcaron 90 goles (2,81 por juego). Siete fueron los penales, 5 de ellos convertidos, 2 atajados.

En las 6 jornadas anteriores de la Eliminatoria no se había marcado ningún gol de tiro libre. En estas dos de septiembre se anotaron 3 por esa vía: Lionel Messi (a Paraguay), Juan


Fixture

Primeira Rodada 2011

1a data 7/10

PERU 2-0 PARAGUAI

7/10 ARGENTINA 4-1 CHILE 7/10

Segunda Rodada 10a data 16/10/2012 BOLÍVIA x URUGUAI PARAGUAI x PERU

EQUADOR 2-0 VENEZUELA

7/10

URUGUAI 4-2 BOLÍVIA

CHILE x ARGENTINA VENEZUELA x EQUADOR

Livre: COLÔMBIA

Livre: COLÔMBIA

2a data 11/10 VENEZUELA 1-0 ARGENTINA 11/10

PARAGUAI 1-1 URUGUAI

11/10

CHILE 4-2 PERU

11/10

22/3/2013 11a data URUGUAI x PARAGUAI

ARGENTINA x VENEZUELA COLÔMBIA x BOLÍVIA

BOLÍVIA 1-2 COLÔMBIA

PERU x CHILE

Livre: EQUADOR

Livre: EQUADOR

3a data 11/11 ARGENTINA 1-1 BOLÍVIA 11/11

PARAGUAI 2-1 EQUADOR

11/11 COLÔMBIA 1-1 VENEZUELA

Arango (a Perú) y James Rodríguez (a Chile).

11/11

15/11

produjeron 3 expulsiones: Cichero (Venezuela), Medel (Chile) y Valencia (Ecuador). Aún así, el número de tarjetas rojas es muy bajo: en las 8 fechas disputadas (32 partidos) sólo 6 jugadores fueron expulsados.

Gerardo Pelusso (Paraguay) y Xabier Azkargorta (Bolivia) hicieron su estreno como técnicos en la Eliminatoria en la 7a. fecha. Hasta el momento se han registrado 3 cambios de entrenadores. El otro fue el de José Pekerman en Colombia.

Livre: PERU

CHILE 2-0 PARAGUAI

15/11

13a data 7/6/2013 ARGENTINA x COLÔMBIA BOLÍVIA x VENEZUELA PARAGUAI x CHILE PERU x EQUADOR

EQUADOR 2-0 PERU

Livre: URUGUAI

Livre: URUGUAI

2012

5a data 2.6

URUGUAI 1-1 VENEZUELA

2.6 ARGENTINA 4-0 EQUADOR

Justo Villar jugó su partido internacional número 99 y está a un paso de su centenario. Por su parte Paulo Da Silva alcanzó los 104 encuentros, en tanto Santa Cruz llegó a 91 presencias.

En la última doble jornada se

CHILE x URUGUAI

15/11 VENEZUELA 1-0 BOLÍVIA

El arquero paraguayo

Juan Arango igualó la marca de Ruberth Morán como máximo goleador venezolano en Eliminatorias . Ambos suman 10 cada uno. Morán logró sus goles en las de 2002 y 2006, en tanto Juan Arango convirtió en las 4 últimas (2002, 2006, 2010, 2014).

BOLÍVIA x ARGENTINA EQUADOR x PARAGUAI

URUGUAI 4-0 CHILE

4a data 15/11 COLÔMBIA 1-2 ARGENTINA

representan a Paraguay con más partidos de Eliminatorias mundialistas: Paulo Da Silva tiene el récord con 39; le siguen Justo Villar (35) y Roque Santa Cruz (31).

Con su gol convertido ante Perú,

12a data 26/3/2013 VENEZUELA x COLÔMBIA

Livre: PERU

Tres jugadores históricos

2.6

BOLÍVIA 0-2 CHILE

3.6

PERU 0-1 COLÔMBIA Livre: PARAGUAI

GOLEADORES HISTÓRICOS DA ELIMINATÓRIA GOLEADORES HISTÓRICOS DE LA ELIMINATORIA

6a data 9.6

BOLÍVIA 3-1 PARAGUAI

9.6 VENEZUELA 0-2 CHILE 10.6

EQUADOR 1-0 COLÔMBIA

10.6

URUGUAI 4-2 PERU Livre: ARGENTINA

Jogador Hernán CRESPO (ARG) Marcelo SALAS (CHI) Iván ZAMORANO (CHI) Joaquín BOTERO (BOL) Agustín DELGADO (EQU) Diego FORLÁN (URU) (*) José S. CARDOZO (PAR) Gabriel BATISTUTA (ARG) Édison MÉNDEZ (EQU) (*) ROMÁRIO (BRA) Humberto SUAZO (CHI) (*) ZICO (BRA) Juan ARANGO (VEN) (*) Jefferson FARFÁN (PER) (*) KAKÁ (BRA) LUIS FABIANO (BRA) Ruberth MORÁN (VEN) TOSTÃO (BRA) RONALDO (BRA) Roque SANTA CRUZ (PAR) Luis SUÁREZ (URU) (*)

Totais 19 18 17 16 16 15 14 11 11 11 11 11 10 10 10 10 10 10 10 10 10

(*) Jogadores em atividade / en actividad

7a data 7.9 COLÔMBIA 4-0 URUGUAI 7.9

EQUADOR 1-0 BOLÍVIA

7.9 ARGENTINA 3-1 PARAGUAI 7.9

PERU 2-1 VENEZUELA

8a data 11.9 PARAGUAI 0-2 VENEZUELA 11.9

URUGUAI 1-1 EQUADOR

11.9

CHILE 1-3 COLÔMBIA PERU 1-1 ARGENTINA Livre: BOLÍVIA

9a data

14a data

11/6/2013

EQUADOR x ARGENTINA CHILE x BOLÍVIA COLÔMBIA x PERU VENEZUELA x URUGUAI Livre: PARAGUAI 6/9/2013 15a data PARAGUAI x BOLÍVIA CHILE x VENEZUELA PERU x URUGUAI COLÔMBIA x EQUADOR Livre: ARGENTINA 10/9/2013 16a data URUGUAI x COLÔMBIA BOLÍVIA x EQUADOR PARAGUAI x ARGENTINA VENEZUELA x PERU Livre: CHILE

Livre: CHILE

11.9

2013

12/10/2012 BOLÍVIA

x

PERU

ARGENTINA

x

URUGUAI

COLÔMBIA

x

PARAGUAI

EQUADOR

x

CHILE

Livre: VENEZUELA

17a data 11/10/2013 COLÔMBIA x CHILE VENEZUELA x PARAGUAI ARGENTINA x PERU EQUADOR x URUGUAI Livre: BOLÍVIA 15/10/2013 18a data URUGUAI x ARGENTINA PARAGUAI x COLÔMBIA CHILE x EQUADOR PERU x BOLÍVIA Livre: VENEZUELA

CSF 23


MAURO ALFIERI

GERARDO PELUSSO NOVO TREINADOR DA SELEÇÃO PARAGUAIA NUEVO ENTRENADOR DE LA SELECCIÓN PARAGUAYA

O

histórico técnico Hugo Bagnulo dizia que Pelusso era “garra e coração”. Zagueiro canhoto de baixa estatura, destilava fortaleza e grande espírito de luta. Não desafinou numa equipe paraguaia, ainda que, em sua carreira, truncada por uma lesão, saiu do Uruguai para passar pelo México e pelo Equador. Depois percorreu o continente como um especialista no assunto e acabou aterrizando em Assunção para devolver ao Olímpia seu lugar de campeão, carta de apresentação para tentar conduzir a Albirroja rumo ao seu quinto Mundial consecutivo. Fala em plural, dando um lugar importante ao seu corpo técnico. Analítico, apaixonado, convincente, com um percurso exitoso para conformá-lo no mais alto nível. -Como se explica a forte presença uruguaia no futebol do Paraguai, hoje já tem seis técnicos dirigindo ali? -A história do Olímpia e os uruguaios vêm de muitos anos atrás, acentua-se com a chegada de Luis Cubilla em 1979. Hoje

24 CSF

“Há chances e lutaremos por elas” POR EDGARDO BRONER e JAVIER LANZA

encontro o porquê, temos uma cultura muito parecida, temos espírito caipira, não somos das grandes cidades, somos do povo, do campo, temos os ditados populares, o mate, costumes muito parecidos. E na forma de jogar também. Batalhadores, dão tudo em campo, não são de se entregar jamais. -Que outras características tem o jogador paraguaio? -É 100% confiável. Isso considero acima de tudo. Vai dar tudo o que tem, é muito nobre. Sempre gostei. E os atacantes mais difíceis que teve que marcar foram paraguaios. Não me

esqueço mais. Na Seleção teve uma vez que tive que jogar uma partida contra o Paraguai. No dia seguinte me encontrei com Clemente Rolón em Assunção. “Você acabou com a minha carreira esportiva”, eu lhe disse. Foi a última partida que joguei com a Seleção, perdemos 1 a 0, gol de cabeça de Rolón e a marca era minha. Eu me lembro de (Herminio) Céspedes, tinha que enfrentar no México, um dos caras mais durões que marquei na minha vida. São muito difíceis como rivais. -Como vê o campeonato local atual?

-Tem se fortalecido porque as grandes equipes fizeram contratações de altíssimo nível e isso obriga os demais jogadores a estarem bem fortes também. O nível é alto tanto nos jogadores como nos treinadores. -Estão difíceis as reposições na Seleção? -Vou ter muita cautela nas comparações porque não quero que pareça que minha análise mexa com a crítica do corpo técnico anterior. Há um grupo muito importante de jogares que já tem experiência nas Copas América, Eliminatórias e Mundiais. Porém tem que adicionar atualização e rendimento. Esse grupo tem muito tempo junto e é a base para que o Paraguai siga em alto nível. Há nomes importantes, como Enrique Vera, que por lesões vão ficando pelo caminho. Por isso necessitamos reposições. Eu tenho uma ideia e vamos colocá-la em prática. Tenho muita fé de que vai dar tudo certo, caso contrário, eu não estaria aqui. -Que técnicos te


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014 Minhas equipes têm que deixar sua marca. -Que lugar te dá motivação? -Sempre é importante. O aspecto mental, o físico, o cuidado, o companheirismo, a alegria, a disciplina, são todos ingredientes que têm que estar. Se um desses ingredientes não funciona bem, a coisa se quebra. O negócio é conseguir um bom ambiente, como disse León

de vencer, de trabalhar, disciplina, companheirismo, motivação, estar bem com a cabeça, estar bem com a alma. Tudo isso tem que existir, se não, não funciona. -Como o computador te ajuda? -A tecnologia nos dá ferramentas muito valiosas. Desde o ordenamento do trabalho, armazenar tudo o que se faz e valer-se de questões anteriores para o momento atual.

-Como foi o desafio com Olímpia, que levava 11 anos sem sair campeão? -Foi exatamente isso o que nos impulsionou. Aprendemos, depois de muitos erros, que tem que escolher muito bem a selva a ser explorada, como dizem os ingleses. Eu sigo todo o futebol sul-americano. Já seguia o Olímpia fazia muito tempo, porque é um dos grandes. O desafio era esse, sair campeão.

Trabalhamos com um programa que nos ajuda na observação dos rivais. Quando nós editávamos, ficávamos até as 5 da manhã. Se você mostrar uma partida inteira para um plantel, eles se cansam, acabam dormindo. Tem que ser um vídeo curto, preciso. Se é um ponta direita, tenho que mostrarlhe como joga o lateral esquerdo em 3 minutos. Com a internet, aquele que não conhece tudo sobre seus rivais é porque não quer. Qual pode ser o segredo? Fazem um exercício no campo e já sai no twitter. Se houver surpresas, é porque alguém está se descuidando.

Analisamos o ambiente, o plantel, para ver se era possível. E acreditamos que sim, que tínhamos que conseguir uma harmonia no trabalho, canalizar positivamente as diferenças e desenvolver todo o potencial do plantel. -A que se deve o bom momento da Seleção Uruguaia? -É um momento de lógica pura, com o trabalho do melhor treinador que há no planeta hoje em dia, Tabárez. Não é por acaso, é um trabalho programado, pensado, levado adiante e há uma ótima geração de jogadores.

RICARDO ALFIERI

marcaram na sua época de jogador? -O primeiro foi o professor (Carlos) Silva Cabrera, que me levou ao Liverpool e na Seleção. Era um grande motivador. Andrés Prieto não somente foi um grande técnico mas um amigo até o dia de hoje. Também uma lenda do futebol uruguaio, o ‘Pepe’ Sasía. No Equador tive um técnico extraordinário, Ernesto Guerra, um vencedor nato. São os que mais me marcaram. -Você se via como treinador quando jogava? -Hoje olho pra trás e digo que sim. Enquanto fazia a recuperação do joelho no Equador, o professor Luis Betolaza me deu um livro, “Realidad y fantasía del fútbol total”, de Hugo Tassara. E me disse: “Este livro vai te entusiasmar, ainda mais porque você tem vocação para ser treinador”. Eu perguntava o porquê das coisas aos técnicos, o que é o que buscamos, para que servem os circuitos. Sempre me interessou saber esse tipo de coisas e a distribuição dos jogadores em campo. Tratava de buscar que meus companheiros estivessem bem distribuídos e que não houvesse ninguém sem fazer nada. Perguntava para que tínhamos que ficar quatro no fundo se a outra equipe nos atacava com dois. Tinha um treinador dentro de mim, sem dúvida. Meu primeiro ano com o Emelec foi um desastre, olho para trás os erros que cometi e dou risada. -Passaram três décadas, agora como quer as suas equipes joguem? -Não há uma só forma, não creio nos fundamentalismos. Há países, culturas, jogadores distintos. Ponho maior ênfase para que minhas equipes sejam competitivas, não podemos somente marcar o passo. A frase “Serás o que deves ser ou caso contrário, não serás nada” tenho pendurada na porta do meu dormitório e é o que trato de transmitir aos jogadores.

“Hay chances y vamos a luchar por ellas”

Paraguai 0 - Venezuela 2

O goleiro Daniel Hernández, de brilhante atuação, tapa o gol de Nelson Haedo. Ainda estava 0 a 0. Foi o melhor momento albirrojo na partida. El arquero Daniel Hernández, de brillante actuación, le tapa el gol a Nelson Haedo. Aún estaban 0 a 0. Fue el mejor momento albirrojo en el partido.

Najnudel, treinador do basquetebol argentino, que me esclareceu as ideias sobre a mentalização. Dizia o que era o mais importante num plantel: harmonia, solidariedade, vontade

CSF 25


No Complexo Celeste trabalham todos os treinadores sob a supervisão de Tabárez. É degrau por degrau. -Quando chegou a semifinais da Libertadores com o Nacional, houve um indício. Apareceram Coates, Lodeiro, Santiago García... -Esse fato, somado a outros, foram demonstrando que o caso da Seleção não é uma coisa isolada. Nacional mostrou que era possível conseguir com jogadores feitos no clube, logo o Peñarol jogou uma final. É um ótimo momento do futebol uruguaio, mas com duas leituras. A nível de seleção, está com a capacidade de fazer o que se vê, a nível de clubes é mais difícil. A situação econômica obriga a vender os jogadores aos 20 anos. -A semifinal com o Universidad de Chile também adiantou o que ia mostrar depois... -É uma grande instituição, com o mérito da sociedade Azul Azul de ter tomado um grande clube que estava quebrado. Fizeram um trabalho fantástico, a infraestrutura cresceu, os jogadores são próprios. Concretizou na Sul-Americana, mas já vinha de antes. Aconteceu uma coisa parecida comigo na minha etapa de jogador com a Liga de Quito. Percebi que eram instituições chamadas a ser grandes na América. Tem uma grande virtude essa sociedade 26 CSF

“O momento é bem complicado, acabamos de perder uma partida que era muito importante para nós, mas vamos analisá-lo com maior tranquilidade”, disse após cair por causa da Venezuela. “El momento es de lo más complicado, acabamos de perder un partido que para nosotros era muy importante, pero lo vamos a analizar con mayor tranquilidad”, dijo tras caer con Venezuela.

Víctor Ayala na marca de Ángel Di María. Gerardo Pelusso sabia antes de assumir que deveria enfrentar um compromisso tremendamente difícil em sua estreia. Víctor Ayala en la marca de Ángel Di María. Gerardo Pelusso sabía antes de asumir que debería afrontar un compromiso tremendamente difícil en su debut.

Argentina 3 - Paraguay 1

anônima da ‘U’: investiu muito dinheiro, e pertence aos torcedores do clube. Eles têm um compromisso duplo, é bolso e coração. -Como se lembra da sua passagem pelo futebol peruano com o Alianza Lima? -O Alianza eu levo no coração. Ficaram marcados o Peru como país e as pessoas do Alianza Lima. Também era um grande e estavam dadas as condições para algo importante. Foi uma experiência fantástica. O futebol peruano tem um rival muito difícil que são eles mesmos, os problemas internos. Na Seleção, Markarián conseguiu armar um trabalho sério sólido, consistente, entusiasmar os jogadores que estão no exterior. -Tem uma relação especial também com o Equador... -Fiquei preso ao Deportivo Quito, e isso é porque esse clube é o retrato do povo. Amo muito o Deportivo Quito e o Equador, tenho dois filhos nascidos ali e tive a chance de jogar em excelentes clubes, como o Liga de Quito e o Emelec. Aos 28 anos tive duas operações no joelho e daí já não pude mais me recuperar. Aos 30 estreei como treinador do Emelec. -Como vê esta

Eliminatória? -É muito complicada. De uma data a outra muitas coisas acontecem. Pelo que vejo, o Uruguai é o que está melhor armado. Argentina tem vindo de menos a mais e Chile também está muito bem. Tem que ter continuidade e um rendimento similar. Acho que qualquer um pode ganhar a qualquer. Na Europa você vê os grupos e já sabe quem classifica. -Qual a diferença entre dirigir uma Seleção e um clube? -São duas coisas distintas. Há maior quantidade de jogadores para observar, mas os melhores são os melhores. O negócio é escolhê-los bem e que estejam dentro da ideia que se pretende. O trabalho é o de sempre, aproveitar ao máximo o dia a dia, o mesmo que num clube durante seis meses, porque na América do Sul os projetos não duram mais que esse tempo. Que na Seleção se trabalha mais comodamente que num clube é mentira. Fazemos um seguimento sobre 38 jogadores, em todas partes do mundo. Nós somos cinco e o dia termina rápido, tem que otimizar o tempo. Assumiu num momento muito delicado, mas ainda confia em poder chegar ao Brasil 2014.


A equipe frente à Venezuela em Assunção. Em pé / El equipo frente a Venezuela en Asunción. Parados: Justo Villar, Óscar Cardozo, Darío Verón, Antolín Alcaraz, Víctor Cáceres, Paulo Da Silva. Abaixo / Abajo: Miguel Samudio, Carlos Bonet, Cristian Riveros, Jonathan Fabbro, Nelson Haedo.

E

l histórico técnico Hugo Bagnulo decía que Pelusso era “garra y corazón”. Zaguero zurdo de baja estatura, destilaba fortaleza y gran espíritu de lucha. No habría desentonado en un equipo paraguayo, aunque en su carrera, truncada por una lesión, salió de Uruguay para pasar por México y Ecuador. Después recorrió el continente como estratega y aterrizó en Asunción para devolverle a Olimpia su sitial de campeón, carta de presentación para intentar conducir a la Albirroja hacia su quinto Mundial consecutivo. Habla en plural, dándole un lugar importante a su cuerpo técnico. Analítico, apasionado, convincente, con un recorrido exitoso para confirmarlo en el más alto nivel. -¿Cómo se explica la fuerte presencia uruguaya en el fútbol de Paraguay, hoy hay seis técnicos dirigiendo allí? -La historia de Olimpia y los uruguayos viene de muchos años atrás, se acentúa con la llegada de Luis Cubilla en 1979. Hoy encuentro el por qué. Tenemos una cultura muy parecida, tenemos espíritu pueblerino, no somos de las grandes ciudades, somos del pueblo, del campo, tenemos los dichos, el mate, costumbres muy parecidas. Y en la forma de jugar también. Aguerridos, dejan todo en la cancha, no son de entregarse jamás. -¿Qué otras características señalaría del jugador para-

guayo? -Es confiable 100%. Eso lo rescato por encima de todo. Va a dar todo lo que tiene, es muy noble. Siempre me gustó. Y los delanteros más difíciles que tuve que marcar fueron paraguayos. No me olvido más. En la Selección me tocó jugar un partido contra Paraguay. El otro día me encontré con Clemente Rolón en Asunción. “Vos acabaste con mi carrera deportiva”, le dije. Fue el último partido que jugué con la Selección, perdimos 1 a 0, gol de cabeza de Rolón y la marca era mía. Me acuerdo de (Herminio) Céspedes, lo tenía que enfrentar en México, uno de los tipos más duros que marqué en mi vida. Son muy difíciles como rivales. -¿Cómo ve el campeonato local actual? -Se ha fortalecido porque los equipos más grandes han hecho contrataciones de muchísimo nivel y eso obliga al resto a estar muy fuertes. El nivel es alto tanto en los jugadores como en los entrenadores. -¿Le está costando el recambio a la Selección? -Voy a ser muy cauto en las comparaciones porque no quiero que parezca que mi análisis roza la crítica al cuerpo técnico anterior. Hay un grupo muy importante de futbolistas que ya tiene experiencia en Copas América, Eliminatorias y Mundiales. Pero se le tiene que

agregar actualidad y rendimiento. Ese grupo tiene mucho tiempo junto y son la base para que Paraguay siga en el alto nivel. Hay nombres importantes, como Enrique Vera, que por lesiones se van quedando en el camino. Por eso necesitamos un recambio. Yo tengo una idea y la vamos a llevar a la práctica. Tengo mucha fe de que nos va a ir muy bien, si no, no estaría aquí. -¿Qué técnicos lo marcaron en su época de jugador? -El primero fue el profesor (Carlos) Silva Cabrera, que me llevó a Liverpool y a la Selección. Era un gran motivador. Andrés Prieto no solamente fue un gran técnico sino un amigo hasta el día de hoy. También una leyenda del fútbol uruguayo, el ‘Pepe’ Sasía. En Ecuador tuve un técnico extraordinario, Ernesto Guerra, un ganador nato. Son los que me dejaron más cosas. -¿Se veía como entrenador cuando jugaba? -Hoy miro para atrás y digo que sí. Mientras hacía la recuperación de la rodilla en Ecuador, el profesor Luis Betolaza me regaló un libro, “Realidad y fantasía del fútbol total”, de Hugo Tassara. Y me dijo: “Este libro te va a terminar de entusiasmar, porque vos tenés vocación para ser entrenador”. Yo preguntaba el por qué de las cosas a los técnicos, qué es lo que buscamos, para qué sirven los circuitos. Siempre me interesó saber ese tipo

de cosas y la distribución de los jugadores en la cancha. Trataba de buscar que mis compañeros estuvieran bien distribuidos y que no hubiera ninguno sin hacer nada. Preguntaba para qué nos quedábamos cuatro en el fondo si nos atacaban con dos. Tenía un entrenador metido adentro, es indudable. Mi primer año con Emelec fue un desastre, miro para atrás los errores que cometí y me río. -Pasaron tres décadas, ¿ahora cómo quiere que jueguen sus equipos? -No hay una sola forma, no creo en los fundamentalismos. Hay países, culturas, jugadores distintos. Pongo el mayor énfasis en que mis equipos sean competitivos, no podemos solamente marcar el paso. La frase “Serás lo que debas ser o si no no serás nada” la tengo colgada en la puerta de mi dormitorio y es lo que trato de transmitirles a los jugadores. Mis equipos tienen que marcar una huella. -¿Qué lugar le da a la motivación? -Siempre es importante. El aspecto mental, el físico, el cuidado, el compañerismo, la alegría, la disciplina, son todos ingredientes que tienen que estar. Si alguno no funciona bien, la cosa se quiebra. El tema es lograr un buen ambiente, como dijo León Najnudel, el entrenador de básquetbol argentino, que me aclaró las ideas sobre la mentalización. Decía qué era lo más importante en un plantel: armonía, solidaridad, ganas de ganar, de trabajar, disciplina, compañerismo, motivación, estar bien de la cabeza, estar bien del alma. Todo eso tiene que existir, sino, no funciona. -¿Cómo lo ayuda la computadora? -La tecnología nos da herramientas muy valiosas. Desde el ordenamiento del trabajo, tener almacenado todo lo que se hace y valerse de cuestiones anteriores para el momento actual. Trabajamos con un programa que nos ayuda en la observación de los rivales. Cuando editábamos nosotros, nos quedábamos hasta las 5 de la mañana. Si se le muestra un partido entero a un plantel, se aburren, se duermen. Tiene que ser un video corto, preciso. Si es un puntero derecho, tengo que mostrarle CSF 27


GERARDO PELUSSO BOYRIE Nascimento / Nacimiento: 25 de fevereiro de 1954, em Florida, Uruguai. Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Nacional (1970-71), Colón FC (1972-73), Liverpool (1975), Atlético Potosino (México, 1976-77), Deportivo Quito (Equador, 1978), Liga de Quito (1979-80), Emelec (1981-82) Trajetória como técnico / Trayectoria como técnico: Emelec (1984), CA Florida (Uruguai 1985-88), Seleção Departamental de Florida (1989-90), Liverpool (1991), Quilmes de Florida (1992), Cerro, de Montevideo (199395 e 2003), Deportes Iquique (Chile, 1996-97), O'Higgins (1997), Everton, de Viña del Mar (1998), Frontera Rivera (Uruguai, 1999), Racing, de Montevidéu (2000), Aucas (Ecuador, 2001-02), Danubio (2004-05), Alianza Lima (Peru 2006-07), Nacional (2007-09), Universidad de Chile (2010), Olimpia (Paraguai 2011-12), Seleção do Paraguai (2012). Títulos / Títulos: campeão com Danubio (Primeira Divisão 2004), Alianza Lima (2006), Nacional (2008-09), Olimpia (2011).

28 CSF

cómo juega el lateral izquierdo en 3 minutos. Con internet, el que no conoce todo de sus rivales es porque no quiere. ¿Cuál puede ser el secreto? Hacen un ejercicio en la cancha y ya sale en twitter. Si hay sorpresas, es porque uno está descuidado. -¿Cómo fue el desafío con Olimpia, que llevaba 11 años sin salir campeón? -Eso fue lo que más nos decidió a ir. Aprendimos después de mucho equivocarnos que hay que elegir muy bien la selva que se va a explorar, como dicen los ingleses. Yo sigo todo el fútbol sudamericano. A Olimpia lo veníamos siguiendo hacía mucho tiempo, porque es un grande. El desafío era ése, salir campeón. Analizamos el entorno, el plantel, a ver si se podía lograr. Y creímos que sí, había que conseguir una armonía en el trabajo, canalizar positivamente las diferencias y desarrollar todo el potencial del plantel. -¿A qué se debe el buen momento de la Selección Uruguaya? -Es un momento de lógica pura, con el trabajo del mejor entrenador que hay en el planeta hoy, Tabárez. No es casualidad, es un trabajo programado, pensado, llevado adelante y hay una muy buena generación de futbolistas. En el Complejo Celeste trabajan todos los entrenadores bajo la supervisión de Tabárez. Es escalón por escalón. -Cuando llegó a semifinales de la Libertadores con Nacional, hubo un indicio. Aparecieron Coates, Lodeiro, Santiago García... -Ese hecho, sumado a otros, fueron demostrando que lo de la Selección no es una cosa aislada. Nacional mostró que se podía lograr con jugadores hechos en el club, luego Peñarol jugó una final. Es un momento muy bueno del fútbol uruguayo, pero con dos lecturas. A nivel de selección, está en capacidad de hacer lo que se ve, a nivel de clubes es más difícil. La situación económica obliga a vender a los jugadores a los 20 años. -La semifinal con Universidad de Chile también adelantó lo que iba a mostrar después... -Es una gran institución, con el mérito de la sociedad Azul Azul de

haber tomado un grande que estaba quebrado. Han hecho un trabajo fantástico, la infraestructura ha crecido, los jugadores son propios. Concretó en la Sudamericana, pero ya venía de antes. Me pasó una cosa parecida a la de mi etapa de jugador con la Liga de Quito. Me di cuenta que eran instituciones llamadas a ser grandes en América. Tiene una gran virtud esa sociedad anónima de la ‘U’: invirtieron mucho dinero, pero son hinchas del club. Tienen un compromiso doble, es bolsillo y corazón. -¿Qué recuerda de su paso por el fútbol peruano con Alianza Lima?

portivo Quito. Será porque fue el club al que llegué, es el cuadro del pueblo. Quiero mucho a Deportivo Quito y a Ecuador, tengo dos hijos nacidos allí y me tocó jugar en muy buenos clubes, como la Liga de Quito y Emelec. A los 28 años tuve dos operaciones de rodilla y ya no me pude recuperar. A los 30 debuté como entrenador de Emelec. -¿Cómo ve esta Eliminatoria? -Es muy complicada. De una fecha a la otra pasan muchas cosas. Al que veo mejor armado es a Uruguay. Argentina ha venido de menos a más y Chile también está muy bien. Hay que tener continui-

Um tempo para dar uma indicação, como na época que jogava como defensor. “O zagueiro vê o campo todo, é o jogo da inteligência, da antecipação”. Un alto para dar una indicación, como cuando jugaba de defensor. “El zaguero ve toda la cancha, es el juego de la inteligencia, del anticipo”.

dad y un rendimiento parejo. Cualquiera le puede ganar a cualquiera. En Europa usted ve los grupos y ya sabe quién clasifica. ¿Qué tan distinto es dirigir una Selección a un club? -Son dos cosas diferentes. Hay mayor cantidad de futbolistas para observar, pero los mejores son los mejores. El asunto es elegirlos bien y que estén dentro de la idea que uno pretende. El trabajo es el de siempre, aprovechar al máximo el día a día, lo mismo que en un club durante seis meses, porque en Sudamérica los proyectos no duran más que ese tiempo. Que en la Selección se trabaja más cómodo que en un club es mentira. Hacemos un seguimiento sobre 38 futbolistas, en todas partes del mundo. Nosotros somos cinco y el día no nos alcanza, hay que optimizar el tiempo. Asumió en un momento muy delicado, pero aún confía en poder llegar a Brasil 2014.

-A Alianza lo llevo en el corazón. Me quedaron marcados Perú como país y la gente de Alianza Lima. También era un grande y estaban dadas dada las condiciones para algo importante. Fue una experiencia fantástica. El fútbol peruano tiene un rival muy difícil que son ellos mismos, los problemas internos. En la Selección, Markarián logró armar un trabajo serio sólido, consistente, entusiasmar a los jugadores que están en el exterior. -Con Ecuador tiene una relación especial también... -Me quedé prendido con De-


NOVO DT DA BOLÍVIA / NUEVO DT DE BOLIVIA

XABIER AZKARGORTA Ilude a Bolívia com a lembrança de 1994 Ilusiona a Bolivia con el recuerdo de 1994

O

craque que conduziu a Seleção Boliviana ao Mundial dos Estados Unidos ’94 tomou novamente o timão com o Brasil 2014 na mira. Xabier Azkargorta foi apresentado no passado 16 de julho como treinador nacional, cargo que tinha ficado vacante com a demissão de Gustavo Quinteros. O presidente da FBF, Carlos Chávez, anunciou sua contratação, trás uma reunião do técnico com o Comitê Executivo da Federação. O compromisso se estenderá até o final da Eliminatória e o corpo técnico contará com três assistentes que integraram aquela destacada equipe de 1994: Marco Antonio Etcheverry, Vladimir Soria e Marco Sandy. Nesse ciclo, Azkargorta deu ênfase em elevar a autoestima dos jogadores, que tinham grande qualidade técnica e se mostraram sólidos para afrontar cada desafio. Ganharam todos os seus jogos em La Paz, onde caíram também Brasil e Uruguai, que tiveram que disputar entre si a outra vaga. O treinador declarou que está muito contente com o regresso. “Tenho a honra e a satisfação de ser nomeado como selecionador da Bolívia, mas isto é trabalho. Nós todos temos que formar parte deste esforço importante para jogar as partidas que ficam para tentar classificar ao Mundial Brasil 2014”. Encontrou a equipe no sétimo lugar da Eliminatória com 4 pontos, jogadas seis jornadas. Sua segunda estreia foi em 15 de agosto, superando 2-0 a Guiana, em Santa Cruz. No dia 7 de setembro dirigiu o primeiro compromisso oficial, ante o Equador em Quito.

Azkargorta nasceu em Azpeitia, província de Guipúzcoa, Espanha, em 25 de setembro de 1953. Jogou em categorias menores da Real Sociedad e passou ao Athletic Bilbao, em uma curta carreira como jogador, na qual abandonou devido a uma lesão. Dirigiu o Espanyol, Valladolid, Sevilla, Tenerife, Valencia, Yokohama Marinos (Japão), Chivas de Guadalajara (México) e a Seleção do Chile. Trabalhou na organização do Real Madrid. Também é médico.

E

l estratega que condujo a la Selección Boliviana al Mundial de Estados Unidos ’94 tomó nuevamente el timón con Brasil 2014 en la mira. Xabier Azkargorta fue presentado el pasado 16 de julio como entrenador nacional, cargo que había quedado vacante tras la dimisión de Gustavo Quinteros. El presidente de la FBF, Carlos Chávez, anunció su contratación, tras una reunión del técnico con el Comité Ejecutivo de la Federación. El compromiso se extenderá hasta el final de la Eliminatoria y el cuerpo técnico

contará con tres asistentes que integraron aquel destacado equipo de 1994: Marco Antonio Etcheverry, Vladimir Soria y Marco Sandy. En ese ciclo, Azkargorta puso énfasis en subir la autoestima de los jugadores, que tenían gran calidad técnica y se mostraron sólidos para afrontar cada desafío. Ganaron todos sus juegos en La Paz, donde cayeron también Brasil y Uruguay, que debieron disputar entre sí el otro cupo. El entrenador declaró que está muy contento por el regreso. “Tengo el honor y la satisfacción de ser nombrado como seleccionador de Bolivia, pero esto es trabajo. Todos tenemos que formar parte de este esfuerzo importante para jugar los partidos que quedan para intentar clasificar al Mundial Brasil 2014”. Encontró al equipo en el séptimo lugar de la Eliminatoria con 4 puntos, jugadas seis jornadas. Su segundo debut se produjo el 15 de agosto, superando 2-0 a Guyana, en Santa Cruz. El 7 de septiembre dirigió el primer compromiso oficial, ante Ecuador en Quito. Azkargorta nació en Azpeitía, provincia de Guipúzcoa, España, el 25 de septiembre de 1953. Jugó en las categorías menores de la Real Sociedad y pasó al Athletic Bilbao, en una corta carrera de futbolista que abandonó por una lesión. Sin embargo, como entrenador cumplió una extensa trayectoria. Dirigió al RCD Espanyol, Valladolid, Sevilla, Tenerife, Valencia, Yokohama Marinos (Japón), Chivas de Guadalajara (México) y a la Selección de Chile. Trabajó en la organización del Real Madrid. También es médico.

CSF G 29


FOTOS: RICARDO ALFIERI

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

JUAN

ARANGO

JUAN ARANGO, EMBLEMA DA EVOLUÇÃO VINHOTINTO EMBLEMA DE LA EVOLUCIÓN VINOTINTO

POR EDGARDO BRONER

S

ua timidez que se revertia em campo se transformou em sabedoria depois de tantas vivências. Foi se tornando líder no campo porque resolvia as partidas complicadas com sua incrível canhota para que a Vinhotinto começasse a se iludir com um Mundial e agora, membro do Clube dos 100 da FIFA, é o conselheiro de jovens. Suas poucas palavras do passado se rearmam num discurso reflexivo. A poucos metros, no Museu do Futebol Sul-Americano sua imagem gigante foi fotografada por dezenas de torcedores venezuelanos que foram ao Paraguai, que se assombram quando veem o verdadeiro Juan Arango através dos cristais do hotel. -Como o jogador venezuelano via o seu futuro naqueles tempos de maus resultados? -Via que se perdia por goleada, as pessoas iam ao estádio para ver os craques de outros países. Eu cresci com a ideia de que a Venezuela sempre teve bons jogadores, mas só individualidades. Tinha que haver um preparo a nível coletivo e pouco a pouco isso foi se desenvolvendo. De 2000 para cá temos sido uma seleção 30 CSF

“Desde pequeno sabia que a VENEZUELA podia crescer” diferente, com a chegada de Pastoriza, depois com Richard (Páez) e agora com César (Farías). Foram três treinadores de diferentes filosofias, mas que levaram a seleção para o bom caminho. -Você ficou conhecido a partir de um Mundialito Sub-15 em Caracas no qual a equipe venezuelana saiu campeã. Ali teve a sensação de que coisas importantes poderiam ser conquistadas? -Sim, claro. Tínhamos bons jogadores e faltava essa definição de como se podia jogar. Desde pequeno eu sabia que a Venezuela podia crescer. -Que jogadores admirava?

-Havia jogadores emblemáticos, como Gabi Miranda, Gabi Urdaneta. Joguei com eles, estava Stalin (Rivas), Gerzon Chacón, Edson Tortolero, foram crescendo Cari Cari (Daniel Noriega), Pelecito (Alexis García), porém não tínhamos uma filosofia de jogo. -Naquele Mundialito o Farías já estava no corpo técnico… -Eu o conheço desde quando eu tinha 14 anos, sempre fomos bons amigos. Depois fui ao Nueva Cadiz, que ele dirigia, quando estreei. Temos um relacionamento muito bom. -Como eram esses jogos de molecagem em Maracay quando jogava com Renny

Vega? -Renny jogava mais no campo, por isso tem o domínio da bola como muitos poucos goleiros, tem muita vantagem. Já jogou beisebol, basquete e outros esportes que ajudam a buscar uma bola por cima e por baixo. Aos 6 ou 7 anos tínhamos uma equipe com vários que depois foram profissionais. A garotada toda corria com a bola, mas nós jogávamos tocando, crescemos assim. -Continua praticando tiros livres? -Sim, a gente tem que se aperfeiçoar. Já me conhecem jogando a bola por cima da barreira e contra o Peru, eu mudei. Aprendi muito com o


“Desde pequeño sabía que Venezuela podía crecer” funções e aí deu certo. Mantínhamos a posse de bola e nos tornamos uma equipe forte. E com a chegada de César se trabalhou mais o aspecto defensivo, depois foi se incrementando o ofensivo e hoje somos uma equipe bastante difícil de ganhar. -Via que os triunfos na Sub-17 e na Sub-20 poderiam ser transferidos aos adultos? -Sim, claro, porque são esses mesmos jogadores que você vai enfrentar lá encima. Se foi possível ganhar deles na Sub-20, estava claro que podia dar certo depois.

No Museu, os torcedores passavam um longo tempo assistindo os vídeos dos grandes gols da história vinhotinto. Os êxitos estão bem vinculados à

canhota de Arango, que já é o máximo goleador de sua seleção. -Estou acostumado a fazer gols mais difíceis que fáceis. Em toda minha carreira fiz mais gols bonitos do que os típicos atacantes costumam fazer. Minha posição é de estar fora da área e pegar a bola desde longe, mas não tenho um gol preferido, tenho muitos na mente que foram bonitos, muitos de tiro livre, em jogadas como o gol que fiz na Colômbia em Barranquilla…. O da Bolívia em Maracaibo (2003) acho que é o mais importante pela forma como ocorreu, íamos perdendo no minuto 90 e remontamos. -Fez golaços sobre a Colômbia. Como seus familiares colombianos veem isso? -Meu pai, quando jogo contra a Colômbia, quer que a Venezuela ganhe. Tem quase 35 anos morando na Venezuela,

EFE

brasileiro Gilmar, que jogava comigo no Zulianos, em Maracaibo. Estava terminando a sua carreira, mas os tiros livres eram gol seguro, ele era muito bom. Eu vejo a barreira, o goleiro como está, daí tomo a decisão e não mudo. O problema é que as barreiras se adiantam. -Seu primeiro jogo na seleção adulta foi com o Pastoriza. Como foi essa etapa? -Joguei pouco, mas me deu a oportunidade de estrear na Seleção. Era uma época em que havia ótimos jogadores. Pouco a pouco foi dando uma filosofia de jogo, através dele que começou a surgir. Lamentavelmente não se deram os resultados. O futebolista venezuelano estava acreditando em si mesmo, de que sim era possível ganhar e crescer. Quando Richard chegou, já tinha uma base de jogadores que podiam cumprir várias

mais da metade de sua vida. -Estiveram perto do Mundial da Alemanha, havia muita euforia. Acha que não estavam preparados para manejar essa situação? -Pode ser. Com a euforia que tivemos, deixamos escapar vários pontos como local. Os de visitante até que conseguimos, com Colômbia, Uruguai, Peru. Tranquilamente poderíamos ter classificado. -Acredita que, com a maturidade de agora, as coisas vão melhorando? -Sim, obviamente a gente vai crescendo, vai adquirindo mais experiência. Com os resultados e golpes você vai aprendendo com todos esses erros. Sabemos que a torcida é um estímulo, uma ajuda, mas não são eles que jogam. Somos nós e não temos que ter pressão disso, porque é uma ajuda. -Antonio Mohamed

Perú 2 - Venezuela 1

Seu golaço de tiro livre sobre o Peru. “Até hoje fico depois do treino para ensaiar as cobranças de falta”. Su golazo de tiro libre a Perú. “Hasta hoy me quedo después del entrenamiento a ensayar los cobros de falta”.

CSF 31


Recebendo o carinho dos torcedores venezuelanos no hotel Bourbon Conmebol. É o ídolo máximo em seu país. Recibiendo el cariño de los hinchas venezolanos en el hotel Bourbon Conmebol. Es el ídolo máximo en su país.

lembrou há pouco tempo a sua chegada ao México e elogiou suas condições… -(Sorri). Sim, o Turco era um dos jogadores com experiência em Monterrey e me recebeu muito bem. Eu era muito jovem e fui crescendo no México, depois fui a Pachuca e Puebla. -Isso o preparou para uma liga tão competitiva como a da Espanha? -Sim, fui com mais experiência e melhor fisicamente. A Espanha é muito competitiva e agora a Alemanha também é assim. No Mallorca joguei por cinco anos. Salvo em 2005 que tive uma lesão e depois, que pelejamos o descenso, foram anos ótimos. -Antes olhavam com preconceito o jogador venezuelano, depois foi capitão do Mallorca. Percebeu a mudança? -Claro, agora nos respeitam. -A vitória no Paraguai os coloca com a pontuação mais alta que a Venezuela conseguiu a esta altura. O Mundial está cada vez mais próximo? -Não, está tudo complicado, ganhamos 3 pontos e continuamos em sexto. Toda a Eliminatória vai ser difícil e quem 32 CSF

falhar vai ter complicadas as aspirações. Foi um grande passo, ainda mais contra o Paraguai, porque nunca havíamos ganhado aqui. -Como analisa o triunfo? -Fizemos um grandíssimo jogo, mantendo a posse de bola, criando perigo ao rival. Também eles tiveram duas ou três ocasiões claras, onde Dani (Hernández) nos salvou, mas merecemos ganhar. Lamentavelmente contra o Peru não pudemos manter o resultado, contra o Paraguai além de manter o resultado, jogamos muito bem, tivemos personalidade. -Esta atuação, mostrando que há futebolistas técnicos para ter a posse de bola, marca uma mudança daqui em diante? -Claro que sim, temos que seguir igual. Ganhamos uma partida importante como visitantes, porém agora vamos jogar no Equador como visitantes e temos que fazer esses 3 pontos. Somos uma equipe não há figuras. O mural da Venezuela no Museu do Futebol Sul-Americano vai reservando um espaço adicional para as façanhas de Arango e a Vinhotinto que quer ser mundialista.

S

u timidez, que se revertía en el campo, se transformó en sabiduría después de tantas vivencias. Fue convirtiéndose en líder en el campo porque resolvía los partidos complicados con su zurda exquisita para que la Vinotinto comenzara a ilusionarse con un Mundial y ahora, miembro del Club de los 100 de la FIFA, es el consejero de los jóvenes. Sus pocas palabras del pasado se rearman en un discurso reflexivo. A pocos metros, en el Museo del Fútbol Sudamericano su imagen gigante fue fotografiada por decenas de hinchas venezolanos llegados a Paraguay, que se asombran cuando ven al verdadero Juan Arango a través de los cristales del hotel. -¿Cómo veía su futuro el jugador venezolano en aquellos tiempos de malos resultados? -Uno veía que se perdía por goleada, la gente iba al estadio para ver a las figuras de los otros países. Yo crecí con la idea de que Venezuela siempre ha tenido buenos jugadores, pero sólo individualidades. Había que prepararse a nivel colectivo y poco a poco se fue desarrollando eso. Desde el 2000 para acá hemos sido una selección diferente, con la llegada de Pastoriza, después con Richard

(Páez) y ahora con César (Farías). Han sido tres entrenadores de diferentes filosofías, pero que llevaron a la selección bien encaminada. -La gente lo conoció en un Mundialito Sub-15 en Caracas que ganó el equipo venezolano. ¿Ahí tuvo la sensación de que se podían lograr cosas importantes? -Sí, claro. Teníamos buenos jugadores y faltaba esa definición de cómo se podía jugar. Desde pequeño sabía que Venezuela podía crecer. -¿Qué jugadores admiraba? -Había jugadores emblemáticos, como Gabi Miranda, Gabi Urdaneta. Jugué con ellos, estaba Stalin (Rivas), Gerzon Chacón, Edson Tortolero, fueron creciendo Cari Cari (Daniel Noriega), Pelecito (Alexis García), pero no teníamos una filosofía de juego. -En aquel Mundialito ya estaba Farías en el cuerpo técnico… -Desde los 14 años lo conozco, nos hicimos buenos amigos. Después fui a Nueva Cadiz, que él dirigía, cuando debuté. Tenemos muy buena relación. -¿Cómo eran esos partidos de niños en Maracay cuando jugaba con Renny Vega? -Renny jugaba más en la cancha, por eso sabe con la pelota como muy pocos porteros, tiene mucha ventaja. Ha jugado béisbol, baloncesto y muchos deportes que ayudan a buscar una pelota por arriba y por abajo. A los 6 ó 7 años teníamos un equipo con varios que después fueron profesionales. Los niños corrían todos a la pelota, pero nosotros jugábamos tocando, crecimos con eso. -¿Sigue practicando tiros libres? -Sí, hay que perfeccionarse. Ya me conocen tirándola por encima de la barrera y contra Perú cambié. Aprendí mucho del brasileño Gilmar, que jugaba conmigo en Zulianos, en Maracaibo. Estaba terminando su carrera, pero los tiros libres eran gol seguro, le pegaba muy bien. Yo veo la ba-


perdiendo en el minuto 90 y remontamos. -Le hizo golazos a Colombia. ¿Cómo lo vivieron sus familiares colombianos? -Mi padre, cuando juego contra Colombia, quiere que gane Venezuela. Tiene casi 35 años viviendo en Venezuela, más de la mitad de su vida. -Estuvieron cerca del Mundial de Alemania, había mucha euforia. ¿Piensa que no se estaba preparado para manejar esa situación? -Puede ser. Con la euforia que tuvimos, dejamos escapar varios puntos de local. Los de visitante los sacamos, con Colombia, Uruguay, Perú. Tranquilamente hubiéramos clasificado. -¿Cree que con la madu-

rrera, el arquero cómo está puesto, ahí tomo la decisión y no cambio. El problema es que las barreras se adelantan. -Su primer partido en la selección mayor fue con Pastoriza. ¿Cómo fue esa etapa? -Jugué poco, pero me dio la oportunidad de debutar con la Selección en una época en que había muy buenos jugadores. Poco a poco le fue dando una filosofía de juego, a través de él empezó a surgir. Lamentablemente no se sacaron los resultados. El futbolista venezolano estaba creyendo en sí mismo, en que sí se podía ganar y crecer. Cuando llegó Richard, ya tenía una base de jugadores que podían cumplir varias funciones y se pudo lograr. Manteníamos la posesión de la pelota y nos hicimos un equipo fuerte. Y con la llegada de César se trabajó más en el aspecto defensivo, después se fue incrementando el ofensivo y hoy somos un equipo bastante difícil de ganarle. -¿Veía que los triunfos en Sub-17 y Sub-20 se podían trasladar a los mayores? -Sí, claro, porque esos mismos jugadores los vas a enfrentar arriba. Si les pudiste ganar en la Sub-20, uno después sabía que se podía.

rez de ahora lo pueden manejar menor? -Sí, obviamente uno va creciendo, va teniendo más experiencia. Con los resultados y los golpes uno va aprendiendo de todos esos errores. Sabemos que la afición es un estímulo, una ayuda, pero ellos no son los que juegan. Somos nosotros y no tenemos que tener presión de eso, porque es una ayuda. -Antonio Mohamed recordó hace poco su llegada a México y elogió sus condiciones… -(Sonríe). Sí, el Turco era uno de los jugadores con experiencia en Monterrey y me recibió muy bien. Yo era muy joven y fui creciendo en México, después fui a Pachuca y Puebla.

JUAN FERNANDO ARANGO SÁENZ Nascimento / Nacimiento: 17 de maio de 1980, em Maracay, Venezuela Posto / Puesto: Volante ofensivo Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Nueva Cádiz (1996-99), Zulianos FC (1999), Caracas FC (2000), CF Monterrey (México, 2000-01), CF Pachuca (2002-03), FC Puebla (2003-04), RCD Mallorca (Espanha, 2004-09), Borussia Mönchengladbach (Alemanha, 2009-12). Com a Seleção da Venezuela (1999-2012) jogou 108 partidas internacionais com 20 gols (*). Atuou em 5 Copas América (1999, 2001, 2004, 2007, 2011) Títulos / Títulos: campeão com CF Pachuca (Copa de Campeões da CONCACAF 2002).

EFE

(*) Dados de 11/9/2012 / Datos al 11.9.2012

En el Museo, los hinchas pasaban largo rato mirando los videos de los grandes goles de la historia vinotinto. Los éxitos están muy vinculados a la zurda de Arango, que ya es el máximo goleador de su selección. -Estoy acostumbrado a hacer goles más difíciles que fáciles. En toda mi carrera he hecho más goles bonitos que los que hacen los típicos delanteros. Mi posición es de estar afuera del área y pegarle desde lejos, pero no tengo un gol preferido, tengo muchos en la mente que fueron bonitos, muchos de tiro libre, en jugadas como el de Colombia en Barranquilla…. El de Bolivia en Maracaibo (2003) debe ser el más importante por cómo se presentó, íbamos

No primeiro jogo desta temporada com Borussia Mönchengladbach também marcou um belíssimo gol de tiro livre. Aos 32 anos Juan está em seu melhor momento. En el primer partido de esta temporada con el Borussia Mönchengladbach también marcó un bellísimo gol de tiro libre. A los 32 años Juan está en su mejor momento.

-¿Eso lo preparó para una liga tan competitiva como la de España? -Sí, fui con más experiencia, mejor en lo físico. España es muy competitiva y ahora Alemania también es así. En Mallorca jugué cinco años. Salvo en 2005 que tuve la lesión y después, que peleamos el descenso, fueron años muy buenos. -Antes miraban con prejuicio al jugador venezolano, después fue capitán del Mallorca. ¿Se nota el cambio? -Claro, ahora nos respetan. -La victoria en Paraguay los coloca con el puntaje más alto que Venezuela ha logrado a esta altura. ¿Se acercan al Mundial? -No, está todo complicado, ganamos 3 puntos y seguimos sextos. Toda la Eliminatoria va a ser difícil y el que falle va a tener complicadas las aspiraciones. Fue un gran paso, más contra Paraguay, porque nunca habíamos ganado aquí. -¿Cómo analiza el triunfo? -Hicimos un grandísimo partido, manteniendo la posesión de la pelota, creándole peligro al rival. También ellos tuvieron dos o tres ocasiones claras, donde Dani (Hernández) nos salvó, pero merecimos ganar. Lamentablemente contra Perú no pudimos mantener el resultado, contra Paraguay aparte de mantenerlo, jugamos bastante bien teniendo la pelota, tuvimos personalidad. -¿Esta actuación, mostrando que hay futbolistas técnicos para tener la posesión del balón, marca un cambio de aquí en más? -Claro que sí, tenemos que seguir igual. Ganamos un partido importante como visitantes, pero ahora nos toca Ecuador en casa y tenemos que hacer esos 3 puntos. Somos un equipo, no hay figuras. El mural de Venezuela en el Museo del Fútbol Sudamericano va reservando un espacio adicional para las hazañas de Arango y la Vinotinto que quiere ser mundialista. CSF 33




NOTÍCIAS

NOTICIAS

O Sul-Americano Sub-20 será disputado em Mendoza e San Juan El Sudamericano Sub-20 se disputará en Mendoza y San Juan

E

m 5 de setembro foi realizado o sorteio da 26ª edição do Campeonato Sul-Americano Sub-20, o tradicional Juventud de América, que projetou ao mundo os grandes craques da nossa região. O ato foi presidido pelo Dr. Nicolás Leoz no salão auditório da Casa do Futebol Sul-Americano. Este acompanhado pelo vicepresidente Eugenio Figueredo, o tesoureiro Rómer Osuna, Juan Ángel Napout, presidente da Comissão de Competições e José Luís Meiszner, secretário geral. O Dr. Leoz agradeceu os membros da imprensa pelo acompanhamento a todos os empreendimentos encarados pela CONMEBOL, recordando que o torneio Sub-20 é um

evento de grande envergadura, que terá como sede a Argentina, “um país onde o futebol forma parte do cotidiano”. O Dr. Meiszner indicou que as cidades designadas, Mendoza e San Juan, mantêm em ótimas condições os estádios Malvinas Argentinas e Bicentenário, legado da Copa América Argentina 2011. Expressou que o torneio será um êxito pela qualidade de seus protagonistas e pelo empenho daqueles que dedicarão seu tempo na organização. A competição será realizada desde 9 de janeiro até 3 de fevereiro de 2013, outorgando quatro vagas para o Mundial da Turquia. O sistema será o vigente desde

FIXTURE SUB-20 GRUPO A 9/1 Mendoza 9/1 Mendoza 11/1 Mendoza 11/1 Mendoza 13/1 Mendoza 13/1 Mendoza 15/1 Mendoza 15/1 Mendoza 17/1 Mendoza 17/1 Mendoza

Argentina Paraguai Argentina Chile Argentina Chile Paraguai Colômbia Argentina Paraguai

x x x x x x x x x x

Chile Colômbia Paraguai Bolivia Bolivia Colômbia Chile Bolivia Colômbia Bolivia

GRUPO B 10/1 San Juan 10/1 San Juan 12/1 San Juan 12/1 San Juan 14/1 San Juan 14/1 San Juan 16/1 San Juan 16/1 San Juan 18/1 San Juan 18/1 San Juan

Brasil Uruguai Brasil Equador Uruguai Peru Brasil Equador Brasil Uruguai

x x x x x x x x x x

Equador Peru Uruguai Venezuela Equador Venezuela Venezuela Peru Peru Venezuela

FASE FINAL 20/1 Mendoza 20/1 Mendoza 20/1 Mendoza 23/1 Mendoza 23/1 Mendoza 23/1 Mendoza 27/1 Mendoza 27/1 Mendoza 27/1 Mendoza 30/1 Mendoza 30/1 Mendoza 30/1 Mendoza 3/2 Mendoza 3/2 Mendoza 3/2 Mendoza

1º A 1º B 2º A 1º A 1º B 2º A 1º A 1º B 3º A 1º A 1º B 3º A 1º A 2º A 2º B

x x x x x x x x x x x x x x x

3º A 2º B 3º B 3º B 3º A 2º B 2º B 2º A 3º B 2º A 3º B 2º B 1º B 3º A 3º B

José Luis Meiszner e Juan Ángel Napout durante o sorteio do Sul-Americano Sub-20. Uma nova edição que será jogada na Argentina e dará 4 vagas para o Mundial da Turquia. Conforme estabelecido oportunamente pelo Comitê Executivo, agora o calendário de todos os torneios juvenis é determinado mediante sorteio. José Luis Meiszner y Juan Ángel Napout durante el sorteo del Sudamericano Sub-20. Una nueva edición que se jugará en Argentina y dará 4 cupos para el Mundial de Turquía. Como lo dispusiera oportunamente el Comité Ejecutivo, ahora el calendario de todos los torneos juveniles se determina mediante sorteo.


AGENDA 2012

1997, com dois grupos de cinco seleções e um hexagonal final com os três primeiros de cada um. O Sul-Americano Sub-17, que também se realizará na Argentina, manterá o mesmo formato. Argentina encabeça o grupo A, que se disputará em Mendoza, em que foram designadas as seleções do Paraguai, Chile, Colômbia e Bolívia. Por sua parte, o Brasil é o cabeça do grupo B, a ser jogado em San Juan, com Uruguai, Equador, Peru e Venezuela.

SORTEIO DA LIBERTADORES EM DEZEMBRO O presidente da Comissão de Competições da CSF, Juan Ángel Napout, anunciou que os dias 20, 21 e 22 de dezembro se reunirão os membros do Comitê Executivo da CONMEBOL para celebrar o sorteio da Copa Libertadores 2013. A respeito indicou que a “essa altura do ano já poderemos ter 90 por cento das equipes classificadas, o que redundará no brilho da cerimônia do sorteio”. A RECOPA SUL-AMERICANA SE DEFINIRÁ EM SETEMBRO Universidad de Chile e Santos empataram 0-0 no dia 22 de agosto no estádio Nacional de Santiago. Foi o encontro de ida da Recopa Sul-Americana, que disputam anualmente os ganhadores das Copas Libertadores e SulAmericana do ano anterior. O título se definirá no dia 26 de setembro no jogo de volta na Vila Belmiro. A Recopa terá um campeão inédito. Foi ganha por outros clubes brasileiros em seis ocasiões e pelo Colo Colo em 1992.

E

l 5 de septiembre se realizó el sorteo de la 26ª edición del Campeonato Sudamericano Sub-20, el tradicional Juventud de América, que ha proyectado al mundo a los grandes cracks de nuestra región. El acto fue presidido por el Dr. Nicolás Leoz en el salón Auditorium de la Casa del Futbol Sudamericano. Lo acompañaron el vicepresidente Eugenio Figueredo, el tesorero Rómer Osuna, Juan Ángel Napout, presidente de la Comisión de Competiciones y José Luís Meiszner, secretario general. El Dr. Leoz agradeció a los miembros de la prensa por el acompañamiento a todos los emprendimientos encarados por la CONMEBOL, recordando que el torneo Sub-20 es un evento de gran envergadura, que tendrá por sede a la Argentina, “un país donde el fútbol forma parte de lo cotidiano”. El Dr. Meiszner indicó que las ciudades asignadas, Mendoza y San Juan, mantienen en óptimas condiciones los estadios Malvinas Argentinas y del Bicentenario, legado de la Copa América 2011. Expresó que el torneo será un éxito por la calidad de sus protagonistas y por el empeño de quienes dedicarán su tiempo a la organización. La competición se desarrollará desde el 9 de enero hasta el 3 de febrero de 2013, otorgando cuatro plazas para el Mundial de Turquía. El sistema será el vigente desde 1997, con dos gru-

26/9 a 12/12

11a Copa Bridgestone Sul-Americana 11ma Copa Bridgestone Sudamericana

12 a 16/10

Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 9 a 10) Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 9 al 10)

22/9 a 13/10

Azerbaijão

3a Copa Mundial Feminina Sub-17 da FIFA 3ra Copa Mundial Femenina Sub-17

2 a 18/11

Tailândia

7a Copa Mundial de Futsal da FIFA 7ma Copa Mundial de Futsal de la FIFA

6 a 16/12

Japão

9a Copa Mundial de Clubes da FIFA 9na Copa Mundial de Clubes de la FIFA

20 e 21/12

Assunção

54a Sorteo da Copa Libertadores 54to Sorteo de la Copa Libertadores

9/1 a 3/2

Mendoza e San Juan

26o Campeonato Sul-Americano Sub-20 26to Campeonato Sudamericao Sub-20

MarçoAbril

Argentina

15o Campeonato Sul-Americano Sub-17 15to Campeonato Sudamericano Sub-17

2013

Eliminatória Mundial Brasil 2014 (dayas 11 a 14) Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 11 al 18)

22/3 a 11/6 15/6 a 30/6

Brasil

9a Copa FIFA Confederações 9na Copa FIFA Confederaciones

pos de cinco selecciones y un hexagonal final con los tres primeros de cada uno. El Sudamericano Sub-17, que también se realizará en Argentina, mantendrá el mismo formato. Argentina encabeza el grupo “A”, que se disputará en Mendoza, al que fueron asignadas las selecciones de Paraguay, Chile, Colombia y Bolivia. Por su parte Brasil es la cabeza del grupo “B”, a jugarse en San Juan, con Uruguay, Ecuador, Perú y Venezuela. SORTEO DE LA LIBERTADORES EN DICIEMBRE El presidente de la Comisión de Competiciones de la CSF, Juan Ángel Napout, anunció que los días 20 y 21 de diciembre se reunirán los miembros del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL para celebrar el

sorteo de la Copa Libertadores 2013. Al respecto señaló que a “esa altura del año ya podremos tener al 90 por ciento de los equipos clasificados, lo que redundará en el brillo de la ceremonia del sorteo”. LA RECOPA SUDAMERICANA SE DEFINIRÁ EN SEPTIEMBRE Universidad de Chile y Santos empataron 0-0 el 22 de agosto en el estadio Nacional de Santiago. Fue el encuentro de ida de la Recopa Sudamericana, que disputan anualmente los ganadores de las Copas Libertadores y Sudamericana del año anterior. El título se definirá el 26 de septiembre en el juego de vuelta en Vila Belmiro. La Recopa tendrá un campeón inédito. Fue ganada por otros clubes brasileños en seis ocasiones y por Colo Colo en 1992. CSF 37


SEMINÁRIO DE ANTIDOPAGEM FIFA-CONMEBOL

SEMINARIO DE ANTIDOPAJE FIFA-CONMEBOL

O controle de dopagem entra numa nova etapa na América do Sul POR JORGE BARRAZA

U

m seminário Antidopagem de dois dias estabelecido pela FIFA para a América do Sul foi realizado nos dias 18 e 19 de agosto nos salões do Hotel Bourbon-CONMEBOL. O mesmo esteve a cargo da advogada suíça Tanja Vogel, Gerente de Controle Antidopagem da FIFA, e do Dr. Osvaldo Pangrazio, presidente da Comissão Médica da nossa confederação, quem se mostrou altamente satisfeito: “Foram dois dias de intenso trabalho, com 15 horas de exposições e deliberações, temos capacitado muitos oficiais de controle no novo procedimento e este é apenas o ponto de partida para somar a muitos mais em toda a América do Sul”. -Tanja, qual é o objetivo deste seminário? -FIFA advertiu que a CONMEBOL deu um grande passo nos últimos tempos com

38 CSF

relação ao antidoping ao criar primeiro a Comissão Médica e dentro dela a Unidade Antidopagem, esta última em fevereiro deste ano. E nesse contexto, Osvaldo Pangrazio, que é o presidente da Comissão Médica da CONMEBOL nos falou da possibilidade de fazer um seminário e treinar a todos os médicos das associações membro da América do Sul encarregados dos controles, sobre tudo para a Eliminatória. Porque há poucos oficiais de controle de dopagem na América do Sul que sabem utilizar o procedimento da FIFA. Então a ideia é instruir esses médicos a fim de que eles possam formar a outros em cada um de seus países, e assim conformar uma rede. -Osvaldo, sua visão do tema como presidente da Comissão Médica. -A partir de agora vai ser trabalhado de acordo com o procedimento da FIFA, que é excelente, muito seguro, e que é

novo para a América do Sul. Eu creio que é importante não só para a Eliminatória mas também para a Copa Libertadores, a Copa Sul-Americana e outras competições, dado que temos 300 partidas por ano ou mais nas que se realizam controles e não tínhamos gente na Unidade Antidopagem formada com este procedimento. Fazemos 900 controles ao ano. E haverão mais, porque a partir do ano que vem serão realizados em todos os jogos do Sul-Americano, Sub-20 e, desde 2015 na Copa América. Agora, graças ao apoio da FIFA e do Comitê Executivo da CONMEBOL temos bastante gente preparada. Deste seminário 34 médicos e encarregados de laboratórios estiveram presentes. Profissionais que se dedicam exclusivamente a esta matéria. E vamos ter ainda mais porque a ideia é fazer este mesmo seminário em nossos dez países membro. -Que grau de segurança

os controles têm com este procedimento? -Total. Na América do Sul vão melhorar os controles porque começarão a serem utilizados os kits Berliner, que são frascos de vidro, bem seguros. Até agora utilizavam os de plástico. A Associação Paraguaia já aprovou o uso dos de vidro (Tanja Vogel). -Isto é um grande avanço. A partir de agora serão implantados em nosso continente o novo procedimento, con kits para a tomada de mostras, novos formulários mais detalhados que outorgam maior segurança jurídica (Osvaldo Pangrazio). -Que conclusão deixa o seminário? -Um aumento na educação sobre a dopagem na América do Sul. E esperamos ter mais gente comprometida com isto. Mas o mais importantes é o apoio político que temos tido do Dr. Leoz, do Sr. Eugenio Figueredo, de todo o Comitê Executivo da CONMEBOL e das associações


El control de dopaje ingresa en una nueva etapa en Sudamérica

nacionais da América do Sul (Osvaldo Pangrazio). -Há muitos casos de dopagem no futebol mundial? -Não, afortunadamente muito pouco. Fazemos 30.000 mostras ao ano em todo o mundo e só um 0,3 por cento dá positivo, é muito pouco, mas é justo dizer que só controlamos em competição. Ou seja, após uma partida. Então o jogador sabe que aí pode ser controlado. Mas também podem-se fazer controles fora de competição, num dia qualquer, durante o treinamento por exemplo. E a FIFA tem condições para isso. Porque não se trata só de velar porque o esporte seja limpo mas também de cuidar a saúde dos atletas, porque muitas vezes não entendem o perigo que correm ao tomar anabolizantes (Tanja Vogel). -Afortunadamente no

futebol há muito menos dopagem que em outros esportes, como o ciclismo, por exemplo. Eu acredito que atualmente os jogadores de futebol estão mais formados com respeito às drogas, são mais conscientes, há mais conhecimento, sabem que um positivo pode custar até dois anos de suspensão e ainda prejudica a carreira, por isso se cuidam (Osvaldo Pangrazio). -Há também casos de drogas sociais fora da competição, como a maconha, cocaína, e aí também deve-se trabalhar porque tudo isso pode colocar em perigo a carreira dos esportistas e, além disso pode constar como positivo no exame antidoping. O futebol é bastante limpo, mas é nossa obrigação preservar isso, prevenir e tratar de melhorar cada vez mais (Tanja Vogel).

A advogada Tanja Vogel, gerente do Controle Antidopagem da FIFA, elogiou a iniciativa da CONMEBOL. Dois dias intensos de formação para os profissionais sul-americanos. La abogada Tanja Vogel, gerente de Control Antidopaje de la FIFA, elogió la iniciativa de CONMEBOL. Dos días intensos de formación para los profesionales sudamericanos.

U

n seminario Antidopaje de dos días dictado por FIFA para Sudamérica se desarrolló el 18 y 19 de agosto último en los salones del Hotel BourbónCONMEBOL. El mismo estuvo a cargo de la abogada suiza Tanja Vogel, Gerente de Control Antidopaje de FIFA, y del Dr. Osvaldo Pangrazio, presidente de la Comisión Médica de nuestra confederación, quien se mostró altamente satisfecho: “Fueron dos días de intenso trabajo, con 15 horas de exposiciones y deliberaciones. Hemos capacitado a bastantes oficiales de control en el nuevo

procedimiento y este es apenas el punto de partida para sumar a muchos más en toda Sudamérica”. -Tanja, ¿Cuál es el objetivo de este seminario? -FIFA advirtió que CONMEBOL dio un gran paso adelante en los últimos tiempos con relación al antidopaje al crear primero la Comisión Médica, y dentro de ella la Unidad Antidopaje, esta última en febrero de este año. Y en ese contexto, Osvaldo Pangrazio, que es el presidente de la Comisión Médica de la CONMEBOL nos habló de la posibilidad de hacer un seminario y entrenar a todos los médi-

Dr. Osvaldo Pangrazio, presidente da Comissão Médica da CONMEBOL. O Seminario será o ponto de partida para preparar mais oficiais de controle em nossos países. El Dr. Osvaldo Pangrazio, presidente de la Comisión Médica de la CONMEBOL. El Seminario será el punto de partida para preparar más oficiales de control en nuestros países.

CSF 39


cos de las asociaciones miembro de Sudamérica encargados de los controles, sobre todo para la Eliminatoria. Porque hay pocos oficiales de control de dopaje en Sudamérica que saben utilizar el procedimiento de la FIFA. Entonces la idea es instruir a esos médicos y que ellos a su vez puedan formar a otros en cada uno de sus países y así conformar una red. -Osvaldo, su visión del tema como presidente de la Comisión Médica. -A partir de ahora se va a trabajar con el procedimiento de FIFA, que es excelente, muy seguro, y que es nuevo para Sudamérica. Yo creo que es importante no sólo para la Eliminatoria sino también para la Copa Libertadores, la Copa Sudamericana y otras competiciones, dado que tenemos 300 partidos al año o más en los que se realizan controles y no teníamos gente en la Unidad Antidopaje formada con este procedimiento. Hacemos 900 controles al año. Y va a haber más, porque desde el año próximo se harán en todos los partidos del Sudamericano Sub-20 y desde 2015 en la Copa América. Ahora, gracias al apoyo de FIFA y del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL tenemos bastante gente preparada. En este seminario han tomado parte 34 médicos y encargados de laboratorios. Profesionales que se dedican exclusivamente a esta

40 CSF

Representantes das associações nacionais, médicos, encarregados de laboratórios e outros profissionais da área conheceram os novos procedimentos da FIFA. Representantes de las asociaciones nacionales, médicos, encargados de laboratorios y otros profesionales del área conocieron los nuevos procedimientos de la FIFA.

materia. Y vamos a tener mucha más porque la idea es hacer este mismo seminario en nuestros diez países miembro. -¿Qué grado de seguridad tienen los controles con este procedimiento? -Total. En Sudamérica van a mejorar los controles porque comenzarán a utilizarse los kits Berliner, que son frascos de vidrio, muy seguros. Hasta ahora utilizaban los de plástico. La Asociación Paraguaya ya aprobó el uso de los de vidrio (Tanja Vogel). -Esto es un gran adelanto. A partir de ahora se va a implantar en nuestro continente el nuevo procedimiento, con nuevos kits

para la toma de muestras, nuevos formularios más detallados que otorgan mayor seguridad jurídica (Osvaldo Pangrazio). -¿Qué conclusión deja el seminario? -Un aumento en la educación sobre el dopaje en Sudamérica. Y esperamos tener más gente comprometida con esto. Pero lo más importante es el apoyo político que hemos tenido del Dr. Leoz, del Sr. Eugenio Figueredo, de todo el Comité Ejecutivo de CONMEBOL y de las asociaciones nacionales de Sudamérica (Osvaldo Pangrazio). -¿Hay muchos casos de dopaje en el fútbol mundial?

-No, afortunadamente muy poco. Hacemos 30.000 muestras al año en todo el mundo y sólo un 0,3 por ciento da positivo, es muy poco, pero es justo decir que sólo controlamos en competición. O sea, tras un partido. Entonces el jugador sabe que ahí puede ser controlado. Pero también se pueden hacer controles fuera de competencia, un día cualquiera, durante el entrenamiento por ejemplo. FIFA tiene la facultad para hacerlo. Porque no se trata sólo de velar porque el deporte sea limpio sino de cuidar la salud de los atletas, porque muchas veces no entienden el peligro que corren al tomar anabólicos (Tanja Vogel). -Afortunadamente en el fútbol hay mucho menos dopaje que en otros deportes, como el ciclismo, por ejempo. Yo pienso que actualmente los futbolistas están más formados con respecto a las drogas, son más conscientes, hay más conocimiento, saben que un positivo puede costarle hasta dos años de suspensión y les dañaría la carrera, por eso se cuidan (Osvaldo Pangrazio). -De los que hay muchos son los casos de drogas sociales fuera de la competición, como cannabis, cocaína, y ahí también hay que trabajar porque todo eso puede poner en peligro la carrera de los deportistas y además porque después salen positivos. El fútbol es bastante limpio, pero es nuestra obligación preservar esto, prevenir y tratar de mejorar aún más (Tanja Vogel).



5 0 A N O S D A R E V I S TA E S TA D I O

/

5 0 A Ñ O S D E L A R E V I S TA E S TA D I O

Uma bela tradição do futebol equatoriano

A

s mudanças meteóricas na sociedade nas últimas décadas foram mudando os costumes. A ansiedade em ler o jornal na primeira hora do dia tem desaparecido para os jovens, que têm a informação de modo instâneo em seus celulares. As revistas esportivas que fomentaram a leitura de milhares de crianças no mundo foram desaparecendo ou reduzindo dramaticamente sua quantidade de leitores. Por isso é um fato extraordinário o meio século de vida da revista Estadio, esperada pelo mesmo entusiasmo de sempre no Equador. Soube também adaptar-se aos novos tempos para seguir debruçando em suas páginas o esporte de seu país com um enfoque distinto dos demais meios.

OS VALORES DO ESPORTE Sébastien Mélières, seu diretor, conta que “o Estadio nasceu porque encontrou um modelo baseado nos valores do esforço, na humildade e na consciência coletiva: o esportivo. Talento, dedicação e valores são

42 CSF

as peças chaves de uma publicação que fazia falta no Equador”. A emoção compartilhada por milhões fortalece a ideia. “O esporte reúne, apaixona e levanta o ânimo de quem o faz ou o conta. Quando a nossa Seleção esteve nos Mundiais, misturou-se a alegria de ganhar com a satisfação de existir no mapa esportivo mundial. Estadio vive pelos esportistas, somos porta-vozes de suas façanhas e esforços”, concluiu Mélières.

o orgulho e o privilégio de ser parte da Estadio. Aprendemos a amá-la e senti-la como própria desde sempre”. As mudanças tecnológicas foram levadas muito em conta para produzir conteúdos na área digital, mas a representação tradicional se manteve fortemente. “Somos conscientes, por isso cubrimos com eficiência e eficácia essas áreas também, porém sem esquecer jamais que a Estadio tem alma de papel”, reitera Zavala.

AROMA DE PAPEL “Estamos conscientes de que é a era da tecnología e da imediatez. Porém nao há aroma mais encantador para um bom leitor que o da tinta sobre o papel”, disse convencido o editor Fabricio Zavala García, que descreve a revista Estadio como uma universidade para a formação de seus comunicadores. “Jornalistas de mais alto nível ético e profissional têm surgido de suas salas de redação em 50 anos. É uma sublime tradição que honramos a esses profissionais, e hoje temos

A MESMA PAIXÃO “Assim como nas empoeiradas revistas de papel jornal até nas páginas digitais em uma tela de computador, as grandes façanhas têm sido escritas com a mesma paixão”, afirma o editor Juan Luis Fuenzalida Pérez. “Para as pessoas que amam o esporte, não pode faltar uma revista Estadio na sala de estar”. 8 A última década foi de mudanças e satisfações. “Minha relação com a Estadio surgiu no começo de 2000, quando a Internet recém cortava a cabeça


Una bella tradición del fútbol ecuatoriano

de centenas de revistas e jornais no mundo. A Revista Estadio começava a se encaminhar na era digital e nossos esportistas, com suas façanhas, mantinham o esporte mais vivo do que nunca. Vivemos a alegria de cantar o hino do Equador em terras alemãs, ante os polacos, num estádio como o de Gelsenkirchen, que parecia uma nave espacial; e ver como os alemães trocavam as suas camisas pelas do Equador; depois viver e escrever centenas de vitórias futeboleiras inesquecíveis em Eliminatórias e Copa Libertadores, que em 2008 a Liga de Quito pôde ganhar”. Fuenzalida analisa o efeito dos triunfos que os futebolistas compartilham com os demais setores: “Talvez não fomos parte destas conquistas, mas sim testemunhas de seus triunfos, para logo amanhecermos com a alegria de que estas páginas seriam lidas por novas gerações, que talvez exigirão mais dos nossos esportistas e não se conformarão, como em algum momento, nós fizemos vendo os outros festejarem. A diferença

está em que tivemos a grande oportunidade de escrever as primeiras vitórias e vivenciar as nossas próprias festas”.

HISTÓRIAS DE VIDA A jornalista Sylvia Gómez Bowen expõe o enfoque de seu trabalho: “A vida toma uma dimensão distinta quando a idolatria que se respira num campo de futebol encarna num ser humano com voz, com sensações, com dores e alegrias, que começam no gramado. Esse novo espectro é o que descobri quando comecei a escrever na Revista Estadio. Para mim, o futebol deixou de ser o rei dos esportes para ser uma fonte de histórias de vida. Os esportistas deixaram de serem deuses alados ou mártires derrotados

Na redação de Guaiaquil, Miriam Sánchez, Juan Luis Fuenzalida e Fernando Triviño. Garantia da memória do esporte equatoriano. En la redacción de Guayaquil, Miriam Sánchez, Juan Luis Fuenzalida y Fernando Triviño. Garantía de la memoria del deporte ecuatoriano.

esporte”. Começou o segundo meio século de vida da revista Estadio, gerando sorrisos todos os meses ao entrar nas casas e com presença permanente no ciberespaço. Os jovens esportistas equatorianos sonham com celebrar em suas páginas.

para se tornarem heróis de carne e osso. E a Revista Estadio só confirmou o que já era, é e será: o conjunto de visões mais completo do esporte no Equador. Um manancial histórico de anedotas e fatos. Um reduto fidedigno das glórias registradas letra por letra, imagem a imagem. Um espelho do que nós equatorianos somos, projetados em nosso

CSF 43


L

os cambios meteóricos en la sociedad en las últimas décadas fueron cambiando las costumbres. La ansiedad por leer el periódico a primera hora del día ha desaparecido para los jóvenes, que tienen la información al instante en sus celulares. Las revistas deportivas que fomentaron la lectura de millones de niños en el mundo fueron desapareciendo o reduciendo dramáticamente su cantidad de lectores. Por eso es un hecho extraordinario el medio siglo de vida de la revista Estadio, esperada con el mismo entusiasmo de siempre en Ecuador. Supo también

adaptarse a los nuevos tiempos para seguir volcando en sus páginas al deporte de su país con un enfoque distinto a los demás medios.

LOS VALORES DEL DEPORTE Sébastien Mélières, su director, cuenta que “Estadio nació porque encontró un modelo basado en los valores del esfuerzo, la humildad y la conciencia colectiva: el deportivo. Talento, dedicación y valores son las claves de una publicación que hacía falta en Ecuador”. La emoción compartida por millones fortalece la idea. “El deporte reúne, apasiona y levanta el ánimo de quien lo hace o lo cuenta. Cuando nuestra Selección estuvo en los Mundiales, se mezcló la alegría de ganar con la satisfacción de existir en el mapa deportivo mundial. Estadio vive por los deportistas, somos portavoces de sus hazañas y esfuerzos”, con44 CSF

cluyó Mélières.

AROMA DE PAPEL “Estamos conscientes de que es la era de la tecnología y la inmediatez. Pero no hay aroma más encantador para un buen lector que el de la tinta sobre el papel”, dice convencido el editor Fabricio Zavala García, que describe a Estadio como una universidad en la formación de sus comunicadores. “Periodistas del más alto nivel ético y profesional han surgido de sus salas de redacción en 50 años. Es una sublime tradición que honramos quienes hoy tenemos

el orgullo y el privilegio de ser parte de Estadio. Aprendimos a amarla y sentirla propia desde siempre”. Los cambios tecnológicos han sido tenidos muy en cuenta para producir contenidos en el área digital, pero se mantiene fuertemente la representación tradicional. “Somos conscientes, por eso cubrimos con eficiencia y eficacia esas áreas también, pero sin olvidar jamás que Estadio tiene alma de papel”, reitera Zavala.

LA MISMA PASIÓN “Así como en las polvorientas revistas de papel periódico hasta las páginas digitales en una pantalla de computadora, las grandes hazañas se han escrito con la misma pasión”, afirma el editor Juan Luis Fuenzalida Pérez. ”Para las personas que aman el deporte, no puede faltar una revista Estadio en la sala de la casa”. La última década fue de cambios y satisfacciones. “Mi relación con Estadio surgió a inicios del

Data de aparição / Fecha de aparición: 15/8/1962 Edições / Ediciones: 1.666 Tiragem / Tirada: 20 mil exemplares Outras revistas do Grupo Editorial Vistazo / Otras revistas del Grupo Vistazo: Vistazo, Hogar, Generación 21, Hola Ecuador, Mamá, América Economía.

formarán, como en algún momento nosotros lo hicimos viendo festejar a otros. La diferencia está en que tuvimos la gran oportunidad de escribir las primeras victorias y vivir nuestras propias fiestas”.

Canal Youtube: Estadio Mundial

HISTORIAS DE VIDA La periodista Sylvia Gómez Bowen expone el enfoque de su trabajo: “La vida toma una dimensión distinta cuando la idolatría que se respira en el tablón de una cancha, se encarna en un ser humano con voz, con sensaciones, con dolores y alegrías, que apenas

2000, cuando recién Internet le cortaba la cabeza a cientos de revistas y periódicos en el mundo. Revista Estadio empezaba a encaminarse en la era digital y nuestros deportistas, con sus hazañas, mantenían más vivo que nunca el deporte. Vivimos la alegría de cantar el himno de Ecuador en tierras alemanas, ante los polacos, en un estadio como el de Gelsenkirchen, que parecía una nave espacial; y ver cómo los alemanes cambiaban sus camisetas por la de Ecuador; después vivir y escribir cientos de victorias futboleras inolvidables en Eliminatorias y Copa Libertadores, que en 2008 la pudo ganar Liga de Quito”. Fuenzalida analiza el efecto de los triunfos que comparten los futbolistas con los demás sectores: “Tal vez no fuimos parte de estos logros, pero sí testigos de sus triunfos, para luego amanecernos con la alegría que estas páginas serían leídas por nuevas generaciones, que tal vez exigirán más a nuestros deportistas y no se con-

comienzan en el césped. Ese nuevo espectro es el que descubrí cuando comencé a escribir en Revista Estadio. Para mí, el fútbol dejó de ser el rey de los deportes para ser una fuente de historias de vida. Los deportistas dejaron de ser dioses alados o mártires derrotados para volverse héroes de carne y hueso. Y Revista Estadio sólo confirmó lo que ya era, es y será: el conjunto de visiones más completas del deporte en el Ecuador. Un manantial histórico de anécdotas y hechos. Un reducto fidedigno de las glorias registradas letra por letra, imagen a imagen. Un espejo de lo que somos los ecuatorianos, proyectados en nuestro deporte”. Comenzó el segundo medio siglo de vida de la revista Estadio, generando sonrisas todos los meses al entrar a las casas y con presencia permanente en el ciberespacio. Las jóvenes deportistas ecuatorianos sueñan con celebrar en sus páginas.

Diretor: Sébastien Mélières www.revistaestadio.com Facebook: Revista Estadio Twitter: @ESTADIOMUNDIAL


5TA COPA SURUGA BANK

A definição desde o ponto penal deixou o troféu no Japão

UNIVERSIDAD DE CHILE

X

KASHIMA ANTLERS

La definición desde el punto penal dejó el trofeo en Japón UNIVERSIDAD DE CHILE TEVE UMA GRANDE REAÇÃO ANTE O KASHIMA ANTLERS. REMONTOU UMA DESVANTAGEM DE DOIS GOLS, MAS OS ANFITRIÕES FORAM INFALÍVEIS NO DESEMPATE DESDE OS ONZE METROS E SE IMPUSERAM 7-6. PELA TERCEIRA VEZ CONSECUTIVA A COPA FICA NO JAPÃO TRÁS UM EMPATE NOS 90 MINUTOS.

UNIVERSIDAD DE CHILE TUVO UNA GRAN REACCIÓN ANTE KASHIMA ANTLERS. REMONTÓ UNA DESVENTAJA DE DOS GOLES, PERO LOS ANFITRIONES FUERON INFALIBLES EN EL DESEMPATE DESDE LOS ONCE METROS Y SE IMPUSIERON 7-6. POR TERCERA VEZ CONSECUTIVA LA COPA SE QUEDA EN JAPÓN TRAS UN EMPATE EN LOS 90 MINUTOS.

CSF 45


FOTOS; JAPAN LEAGUE PHOTOS

O troféu nas mãos de um campeão mundial, o brasileiro Jorginho, técnico do Kashima Antlers, junto ao capitão Mitsuo Ogasawara e a euforia de toda a equipe. Terceira edição consecutiva conquistada por um quadro japonês. El trofeo en manos de un campeón mundial, el brasileño Jorginho, técnico del Kashima Antlers, junto al capitán Mitsuo Ogasawara y la euforia de todo el equipo. Tercera edición consecutiva ganada por un cuadro japonés.

Japón: Del amateurismo a la consolidación profesional

Japão: Do amadorismo à consolidação profissional POR NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

O

vínculo com a Associação Japonesa de Futebol nos retrai àqueles primeiros anos, quando o intercâmbio futebolístico se baseava na contribuição da América do Sul, como um continente referencial ineludível por sua história, protagonistas e conquistas. A tal ponto que grande número de jogadores e diretores técnicos formou parte do processo que haveria de desembocar na notável consolidação do futebol japonês. A nobreza obriga também aos profissionais europeus que se somaram ao trabalho persistente de potenciar equipes de clubes e selecionados de homens e mulheres. O Kashima Antlers é uma prova palpável disso. Quando no dia 1° de agosto enfrentou o Universidad de Chile, vencedor da

Copa Sul-Americana, reeditando o choque que se celebra anualmente pela Copa Suruga Bank, temos observado uma evolução surpreendentemente grata. Da mão de Jorginho, aquele notável lateral direito da Seleção Brasileira, o Kashima, do mesmo nome da cidade de 66 mil habitantes onde está localizado, realizou recursos técnicos, jogo coletivo e estratégia para jogar de igual para igual com o campeão da Sul-Americana, que inverteu todos os seus recursos para equilibrar uma ida e volta realmente chamativa. Ganhou o anfitrião porque foi mais certeiro que o Universidad de Chile nos penais.

O ESPÍRITO DE ZICO Rezava nas arquibancadas um enorme cartaz invocando, como uma perdurável presença, o astro brasileiro. A maneira de recordar e agradecer o

excepcional atleta que fez muito primeiro, como jogador, e depois, como técnico, pelo Kashima. Na época de amadorismo, Zico vestiu sua camisa e teve um papel relevante para seu ascenso à categoria superior. Os torcedores não o esquecem e suas pegadas formam parte da história do clube. O estádio, utilizado para o Mundial 2002, com capacidade para 45 mil espectadores, mantém seu magnífico atrativo, impecável em todas as ordens e uma torcida, com sua batucada incluída, no melhor estilo dos nossos campos, dão ânimo, com uma diferença invejável: mostram ordem, disciplina e respeito. O mestre de cerimônias, com megafone incluído, dá as indicações e os 20.021 espectadores dessa noite responderam em uníssono. É a misteriosa magia que o futebol tem.

UMA VITÓRIA OLÍMPICA FOI O DISPARADOR Em Tóquio tivemos a oportunidade de conversar com o Presidente do Suruga Bank, Sr. Mitsuyoshi Okano, ex-jogador e integrante da Seleção Olímpica. “A Seleção Japonesa nas Olimpíadas de 1964, realizadas em Tóquio, ganhou da Argentina 3-2 e acredito que esse foi o disparador para que nós pensássemos em nos organizar, projetando rumo ao futuro. Éramos puramente amadores, jogávamos com o coração. Lembro-me que o sistema que utilizamos era o MW ou simplesmente um catenaccio. Não obstante quatro anos depois, o Japão se classificou na terceira colocação nos Jogos Olímpicos de ‘68. Foram etapas muito importantes para o futebol japonês. Considero que a partir dessas atuações germinou-se a ideia de que podíamos ser mais”.


Sobre a contribuição do Suruga Bank como patrocinador principal da Associação Japonesa indicou que “com o futebol se fazem amigos, os tive e os tenho na Associação e nos impulsiona um sentimento em comum. É a razão do nosso apoio na disputa da Copa Suruga e da Copa do Imperador. Temos tido a presença de ótimas equipes, como o Internacional de Porto Alegre, Arsenal de Sarandi, Liga Deportiva Universitaria, Independiente de Avellaneda e agora o Universidad de Chile. A competição é saudável e sempre fica algo por aprender”. Sobre o resultado, o titular da instituição acrescentou: “Ganhar é muito importante. É gratificante e o próprio técnico do Kashima Antlers, o Jorginho, diz que ganhar de uma equipe da América do Sul, além de trazer prestígio, enriquece o currículo profissional”.

PROGRESSO EM EVIDÊNCIA O senhor Okano admite que o progresso japonês pôde ser observado fidedignamente nos últimos anos. “Trabalha-se em todos os níveis com garotos de

Sub-12, Sub-15 e outras idades formativas. Conseguiu-se construir uma infraestrutura formidável. Os futebolistas, homens e mulheres, têm uma consideração internacional. Há várias figuras que jogam torneios muito competitivos como os europeus e seguimos adiante. No nosso caso continuamos trabalhando com Dentsu, contribuindo com este presente do futebol do Japão. Com o atual técnico (Alberto) Zaccheroni tem se conseguido combinar todos os aspectos profissionais. Antes os profissionais contratados viajavam constantemente aos seus países de origem, atualmente isso tem sido superado e se trabalha diariamente”.

UMA ANEDOTA “Quando a Itália se consagrou campeã do mundo em 1982, na Espanha, pude viver de perto o grandioso que é o futebol. Lembro-me que as pessoas bebiam e comiam grátis como parte do festejo da consagração. Nessa ocasião eu disse para mim mesmo que só o

futebol era capaz de gerar uma situação tão atípica, com esse sentimento de felicidade transbordante”. Alguma vez pôde ser … jogador na Argentina, disputar o campeonato da AFA. “Houve a proposta. Era muito jovem, estudava na universidade e despertou em mim muita curiosidade, além da lógica satisfação pelo fato de que tenha chamado a atenção devido ao meu jogo. Perguntei pelos costumes, pela comida argentina e achei que não iria me adaptar”, disse com um largo sorriso o anfitrião numa reunião, no amplo e moderno edifício que o Suruga Bank ergueu na capital, com os senhores Eugenio Figueredo e Sergio Jadue Jadue, autoridades da CONMEBOL nesta visita à terra do Sol Nascente.

AUSTRÁLIA COM MUITA EMOÇÃO A delegação do Universidad de Chile em seu périplo asiático fez escala na Austrália, a modo de adaptar-se à diferença horária de seu destino final. O presidente da instituição, sr. José

Mitsuyoshi Okano, presidente do Suruga Bank, futebolista internacional com a Seleção do Japão. Vivenciou a grande evolução do futebol de seu país. Mitsuyoshi Okano, presidente del Suruga Bank, futbolista internacional con la Selección de Japón. Vivió la gran evolución del fútbol de su país.

Yuraszeck, recordou com emoção as centenas de chilenos que estão radicados na Austrália ataviados com a camisa da ‘U’, que acompanharam os integrantes da delegação em sua estadia no distante país. “Foi muito emotivo compartilhar com centenas de compatriotas, a maioria radicados há muitos anos, que manifestaram sua vibração patriota. Foi um ato comovedor e um apego à identidade chilena, que não se perde nem com o passar dos anos, nem com a distância”, afirmou.

América do Sul e Japão, unidos pelo futebol. / Sudamérica y Japón unidas por el fútbol. Kozo Tashima (Vice-presidente da Associação Japonesa / Vicepresidente de la Asociación Japonesa), Sergio Jadue (presidente da FFCh / Presidente de la FFCh), Eugenio Figueredo (Vice-presidente da CONMEBOL / Vicepresidente de la CONMEBOL), José Yuraszeck Troncoso (Presidente do Universidad de Chile) e Saburo Kawabuchi (Assessor principal da JFA / Asesor principal de la JFA).

A ‘U’ PODIA TER GANHADO Quanto ao rendimento coletivo neste compromisso com o Kashima, o único que falhou nessa ocasião foi a não materialização das oportunidades. Em longas paisagens a ‘U’, empurrada pela CSF 47


sobriedade e categoria de seu capitão, José Rojas, ofereceu um espetáculo de acordo com a consideração e avanços alcançados para estar nesse cenário. Não pôde refletir no placar durante o jogo que concluiu 2-2 nem nos pênaltis (7-6). Contudo, o resultado não minimiza em absoluto o prestígio que o campeão da Sul-Americana tem podido acumular nestes últimos tempos. A equipe chilena esteve bem próxima de conseguir uma superação quase épica trás empatar uma partida que perdia por 2-0. Fez um grande jogo e foi embora com a cabeça erguida. Apesar de que, no primeiro tempo, os japoneses deram a surpresa com um futebol rápido, a segunda parte contou com o domínio esgotador da ‘U’, que mereceu, por ocasiões, levar o título no tempo regulamentário. Uma falta perfeitamente executada por Ogasawara desde o vértice direito da área foi rematada a gol pelo defesa Iwamasa no minuto 17. Aos 26’, o brasileiro Renato com um contra-ataque para a equipe japonesa deu um disparo certeiro desde a margem da área para o 2-0. A falta de cinco minutos para a final do primeiro tempo, Eugenio Mena pôs um centro desde a esquerda que Iwamasa rematou ao gol no próprio arco. No complemento, a ‘U’ buscou o empate, com toque, clareza e profundidade, teve o controle e gerou numerosas ocasiões. Até que no minuto 70, uma das repetidas subidas pela faixa de Guillemo Marino terminou em um pênalti convertido por Charles Aránguiz. O calor provocou falhas nas duas equipes e o jogo terminou com o empate que abriu passo aos disparos penais, como nas duas edições anteriores da Copa. Em uma emotiva série em que ninguém falhava, Kashima Antlers levou o título e a Copa foi pela terceira vez consecutiva para uma equipe japonesa. 48 CSF

E

l vínculo con la Asociación Japonesa de Fútbol nos retrotrae a aquellos primeros años, cuando el intercambio futbolístico se basaba en el aporte de Sudamérica, como un continente referencial ineludible por su historia, protagonistas y logros. A tal punto de que muchísimos jugadores y directores técnicos formaron parte del proceso que habría de desembocar en la notable consolidación del fútbol japonés. Nobleza obliga, también profesionales europeos se sumaron al trabajo persistente de potenciar a equipos de clubes y los seleccionados de varones y mujeres. El Kashima Antlers es una prueba palpable de ello. Cuando el 1° de agosto enfrentó a la Universidad de Chile, ganador de la Copa Sudamericana, reeditando el choque que se celebra anualmente por la Copa Suruga Bank, hemos observado una evolución sorprendentemente grata. De la mano de Jorginho, aquel notable lateral derecho de la Selección Brasileña, el Kashima, del mismo nombre que la ciudad de 66 mil habitantes donde está afincado, desplegó recursos técnicos, juego colectivo y estrategia para jugar de igual a igual con el campeón de la Sudamericana, que volcó todos sus recursos para equilibrar un ida y vuelta realmente llamativo. Ganó el anfitrión porque fue más certero que Universidad de Chile en los penales.

EL ESPÍRITU DE ZICO Rezaba en las graderías un enorme cartel invocando como una perdurable presencia del astro brasileño, a manera de recordación y agradecimiento al excepcional atleta que hizo mucho como jugador, primero, y director técnico después, por el Kashima. En la época del amateurismo, Zico vistió su camiseta y tuvo un papel relevante para su ascenso a la categoría superior. Los hinchas no lo olvidan y su huella forma parte de la historia del club. El estadio, utilizado para el Mundial 2002, con capacidad para 45 mil espectadores, mantiene su asombroso atractivo, impecable en todos los órdenes y una hin-

chada, con su batucada incluida, al mejor estilo de las canchas nuestras, alienta, con una diferencia envidiable: muestran orden, disciplina y respeto. El maestro de ceremonias, con megáfono incluido, da las indicaciones y los 20.021 espectadores de esa noche respondieron al unísono. Esa misteriosa magia que tiene el fútbol.

UNA VICTORIA OLÍMPICA FUE EL DISPARADOR En Tokio tuvimos la oportunidad de conversar con el Presidente del Suruga Bank, Sr. Mitsuyoshi Okano, ex futbolista e integrante de la Selección Olímpica. “La Selección Japonesa en las Olimpíadas de 1964, desarrolladas en Tokio, le ganó a Argentina 3-2 y pienso que fue el disparador para

Bank como patrocinador principal de la Asociación Japonesa indicó que “con el fútbol se cosechan amigos, los tuve y los tengo en la Asociación y nos impulsa un sentimiento en común. Es la razón de nuestro apoyo a la disputa de la Copa Suruga y la Copa del Emperador. Hemos tenido la presencia de equipos muy buenos, como Internacional de Porto Alegre, Arsenal de Sarandí, Liga Deportiva Universitaria, Independiente de Avellaneda y ahora Universidad de Chile. La competencia es saludable y siempre queda por aprender”. Sobre el resultado, el titular de la institución agregó: “Ganar es muy importante. Es gratificante y el mismo técnico del Kashima Antlers, Jorginho, dice que ganarle a un equipo de Sudamérica, además

Eugenio Figueredo, em nome da CONMEBOL, entrega uma placa comemorativa da final à Shigeru Ibata, presidente do Kashima Antlers. Eugenio Figueredo, en nombre de la CONMEBOL, entrega una placa conmemorativa de la final a Shigeru Ibata, presidente del Kashima Antlers.

que nosotros pensáramos en organizarnos, proyectándonos hacia el futuro. Éramos puramente amateurs, jugábamos con el corazón. Recuerdo que el sistema que utilizamos era el MW o simplemente un catenaccio. No obstante, cuatro años después Japón clasificó en el tercer puesto en los Juegos Olímpicos del ‘68. Fueron etapas muy importantes para el fútbol nipón. Considero que en esas actuaciones germinó la idea de que podíamos ser más”. Sobre el aporte del Suruga

de prestigio, enriquece el curriculum profesional”.

PROGRESO EN EVIDENCIA El señor Okano admite que el progreso japonés se ha podido observar fehacientemente en los últimos años. “Se trabaja en todos los niveles con chicos Sub-12, Sub-15 y otras edades formativas. Se ha conseguido construir una infraestructura formidable. Los futbolistas, varones y mujeres, tienen una consideración internacional. Hay varias figuras que juegan torneos


muy competitivos como los europeos y seguimos adelante. En nuestro caso, continuamos trabajando con Dentsu, contribuyendo a este presente del fútbol del Japón. Con el actual técnico (Alberto) Zaccheroni se han conseguido amalgamar todos los aspectos profesionales. Antes los profesionales contratados viajaban constantemente a sus países de origen, en la actualidad eso se ha superado y se trabaja diariamente”.

UNA ANÉCDOTA “Cuando Italia se consagró campeona del mundo en 1982, en España, pude vivir de cerca lo grandioso que es el fútbol. Recuerdo que la gente bebía y comía gratis como parte del festejo de la consagración. En esa ocasión me dije a mi mismo que sólo el fútbol era capaz de generar una situación tan atípica, con ese sentimiento de felicidad desbordante”. Alguna vez pudo ser… jugador en la Argentina, disputar el campeonato de la AFA. “Existió la propuesta. Era muy joven, estudiaba en la Universidad y despertó en mí mucha curiosidad, además de la lógica satisfacción por el hecho de que haya llamado la atención por mi juego. Pregunté por las costumbres, la comida argentina y pensé que no me hubiese adaptado”, dijo con una amplia sonrisa el anfitrión en una reunión, en el amplio y moderno edificio que erigió en la capital el Suruga Bank, con los señores Eugenio Figueredo y Sergio Jadue, autoridades de la CONMEBOL en esta visita a la tierra del Sol Naciente. AUSTRALIA CON MUCHA EMOCIÓN La delegación de Universidad de Chile en su periplo asiático hizo escala en Australia, a modo de adaptarse a la diferencia horaria de su destino final. El presidente de la institución, Sr. José Troncoso Yuraszeck, recordó con emoción a centenares de chilenos radicados en Australia ataviados con la camiseta de la ‘U’, que acompañaron a los integrantes de la delegación en su estancia en el lejano país. “Fue muy emotivo compartir con centenares de compatriotas, la mayoría radicados hace muchísimos años, que manifestaron su vibra-

ción patriota. Fue un acto conmovedor y un apego a la identidad chilena, que no se pierde ni con los años, ni con la distancia”, aseveró.

LA ‘U’ PUDO HABER GANADO En cuanto al rendimiento colectivo en este compromiso con el Kashima, lo único que falló en esa ocasión fue la no materialización de las oportunidades. En largos pasajes la ‘U’, empujada por la sobriedad y categoría de su capitán José Rojas, ofreció un espectáculo acorde a la consideración y logros alcanzados para estar en ese escenario. No pudo reflejarlo en el marcador durante el juego que concluyó 2-2 ni tampoco en los penales (7-6). Sin embargo, el resultado no minimiza en absoluto el prestigio que el campeón de la Sudamericana ha podido acumular en estos últimos tiempos. El equipo chileno estuvo muy cerca de lograr una remontada casi épica tras empatar un cotejo que perdía por 2-0. Hizo un gran partido y se fue con la frente bien alta. A pesar de que en el primer tiempo los japoneses dieron la sorpresa con un fútbol rápido, la segunda parte contó con el dominio abrumador de la ‘U’, que mereció, por ocasiones, llevarse el título en el tiempo reglamentario. Una falta perfectamente ejecutada por Ogasawara desde el vértice derecho del área fue rema-

O argentino Guillermo Marino, de boa atuação na reação chilena do segundo tempo, persegue Takeshi Aoki. Outra vez uma final muito disputada. El argentino Guillermo Marino, de buena actuación en la reacción chilena del segundo tiempo, persigue a Takeshi Aoki. Otra vez una final muy disputada.

tada a gol por el defensa Iwamasa en el minuto 17. A los 26’, el brasileño Renato culminó un contragolpe del equipo japonés con un certero disparo desde el borde del área para el 2-0. A falta de cinco minutos para el final del primer tiempo, Eugenio Mena puso un centro desde la izquierda que Iwamasa remató a gol en propia puerta. En el complemento, la ‘U’ buscó el empate, con toque, claridad y profundidad, se hizo con el control y generó numerosas ocasiones. Hasta que en el minuto 70, una de las repetidas subidas por la banda de Guillemo Marino terminó en un penal que convirtió Charles Aránguiz. El calor hizo mella en los dos equipos y el partido terminó con el empate que dejó paso a los disparos desde el punto penal, como en las dos ediciones anteriores de la Copa. En una emotiva serie en la que nadie fallaba, Kashima Antlers se llevó el título y la Copa fue por tercera consecutiva para un equipo japonés.

KASHIMA ANTLERS Daiki Iwamasa (18’), Renato (27’)

2 (7) 2(6)

UNIV. de CHILE Daiki Iwamasa (40’ gol contra), Charles Aránguiz (73’ pênalti)

Ibaraki, 1.8.2012 Estádio: Kashima Soccer Stadium Juiz: Christopher Beath (Austrália) Kashima Antlers: Hitoshi Sogahata; Daiki Iwamasa, Toru Araiba, Daigo Nishi; Koji Nakata, Dutra (56’ Yasushi Endo), Gaku Shibasaki (62’ Aoki Takeshi), Renato (73’ Masashi Motoyama), Mitsuo Ogasawara, Yuiya Osako (69’ Juninho), Shinzo Koroki. Suplentes: Akihiro Sato, Shoma Doi, Hideya Okamoto. DT: Jorginho. Universidad de Chile: Johnny Herrera; Paulo Magalhaes, Osvaldo González, José Rojas; Matías Rodríguez, Charles Aránguiz, Ezequiel Videla (42’ Guillermo Marino), Eugenio Mena; Sebastián Ubilla (63’ Francisco Castro), Enzo Gutiérrez (80’ Gustavo Lorenzetti), Luciano Civelli (54’ Roberto Cereceda). Suplentes: Pablo Garcés, Albert Acevedo, Eduardo Morante. DT: Jorge Sampaoli. Definição por pênaltis Para Kashima Antlers: Juninho, Shinzo Koroki, Mitsuo Ogasawara, Yasushi Endo, Masashi Motoyama, Toru Araiba, Daigo Nishi. Para Universidad de Chile: Charles Aránguiz, Matías Rodríguez, Gustavo Lorenzetti, Roberto Cereceda, Guillermo Marino, Johnny Herrera, Francisco Castro (defendido).

CSF 49


O TÚNEL DO TEMPO El Túnel del Tiempo POR MARCELO MÁRMOL DE MOURA

3 DE SETEMBRO 1922… Funda-se o clube Juan Aurich de Chiclayo, Peru. Leva o nome de um fazendeiro que facilitou aos seus trabalhadores a criação do clube e lhes doou camisetas e bolas. 6 DE SETEMBRO 1912… Nasce Miguel Andreolo, futebolista uruguaio campeão mundial com a Itália em 1938. Provindo do Nacional, triunfou no Bologna. 1942… Nacional se consagra campeão do Paraguai ao golear 4-1 o Libertad. Dois dos gols foram marcados pelo extraordinário Arsenio Erico. 9 DE SETEMBRO 1932…Estreia em Buenos Aires o filme “Taponazo”, que conta a vida de Bernabé Ferreyra, grande goleador do River Plate. 14 DE SETEMBRO 1942… Por causa da Segunda Guerra Mundial, a Societá Palestra Itália passa a se chamar Sociedade Esportiva Palmeiras. Os clubes de origem alemão e italiano corriam o risco de ser dissolvidos pelo Governo, que combateu com os Aliados, e por isso mudaram seu nome. 1982… No Morumbi, o Peñarol vence 1-0 o São Paulo FC pela Libertadores com gol de Fernando Morena.

15 DE SETEMBRO 1912... Santos FC joga sua primeira partida. Ganha 3-2 do Clube dos Ingleses. O primeiro gol da equipe é anotado por Arnaldo da Silveira. 16 DE SETEMBRO 1962… É inaugurado o estádio Municipal de Concepción, em Chile. 17 DE SETEMBRO 1982… Jorge Wilstermann consegue empatar em La Bombonera de Buenos Aires frente ao Boca pela Libertadores. A partida finaliza 2-2, com dois gols de Juan Manuel Sotelo para os locais e de Johnny Villarroel e Vladimir Soria para os visitantes. 18 DE SETEMBRO 1962… Nasce o equatoriano Hólger Quiñónez, grande zagueiro do Barcelona SC e da Seleção de seu país. Foi campeão brasileiro com o Vasco da Gama em 1990.

1922… É realizada a primeira transmissão de futebol para o Uruguai. Instalado no terraço da redação do jornal El Plata, Claudio Sapelli narra com um aparelho de 20 watts a informação que recebe desde o Rio de Janeiro, onde jogam Brasil e Uruguai pela Copa América. 1982… Nasce o venezuelano César “Maestrico” González, volante de sua seleção e de quatro equipes argentinas: Colón, Huracán, Gimnasia LP e River Plate. 3 DE OUTUBRO 1942... Nasce Roberto Alfredo Perfumo, histórico zagueiro internacional argentino provindo do Racing Club. 4 DE OUTUBRO 1992… Emelec empata 1-1 o clássico do Astillero ante o Barcelona, iniciando uma racha invicto de 14 partidas (3 anos e 2 meses) ante seu tradicional rival.

23 DE SETEMBRO 1922… Funda-se Universitario de La Paz, clube Hólger Quiñónez que em 1970 participou pela única vez na Copa Libertadores. Hoje atua na Liga Pacenha de Futebol.

9 DE OUTUBRO 1962... Nasce Jorge Burruchaga, campeão mundial no México `86, onde marcou o gol do triunfo na final frente a Alemanha.

1992… Apesar de perder 1-0 com o Olímpia no Paraguai, o Atlético Mineiro obtém a primeira edição da Copa Conmebol. No jogo de ida tinha ganhado 2-0. (FOTO)

11 DE OUTUBRO 1962... Santos campeão Intercontinental goleando o Benfica de Portugal 5-2 na mesmíssima Lisboa. Pelé anota três gols. Coutinho e Pepe completam o placar.

1992… Colo Colo ganha a Copa Interamericana vencendo 3-1 o Puebla do México em Santiago. Os gols são de Hugo Rubio, Gabriel Mendoza e Héctor Adomaitis.

1992… Goleada de visitante. Com três tantos de Didi Valderrama e dois de Carlos Betancourt, o Anzoátegui FC ganha 5-0 como visitante frente ao Atlético Zamora pelo torneio venezuelano.

26 DE SETEMBRO 2002… Primeira partida da Copa Sul-Americana definida desde o ponto penal. Alianza Lima do Peru supera o Barcelona do Equador 6-5. São executados 14 pênaltis e se convertem 11 gols.

12 DE OUTUBRO 1962... Um dos grandes gols da história. Mal iniciou o clássico entre San Lorenzo e Boca, José Sanfilippo marca um golaço de taco por cima da cabeça de Antonio Roma. E já tinha antecipado no túnel: “Entro e te faço um gol”.

27 DE SETEMBRO 1902... Funda-se Atlético Tucumán, da Argentina, de onde surgiram craques como Armando Benavídez e Rafael Albrecht. 28 DE SETEMBRO 1972… Nasce Claudemir Vítor Marques, mais conhecido como Vítor, único futebolista campeão da Copa Libertadores com três equipes diferentes: São Paulo FC, Cruzeiro e Vasco da Gama.

1 DE OUTUBRO 1912... Nasce Cerro Porteño, o Ciclone do Bairro Obrero, em Assunção. Vítor

2002… No clássico de Universidades, o marcador lateral Cristian Alvarez (que ocupa o arco substituindo o então lesionado Walker) tapa um pênalti de Pedro González. Com essa pegada, a Católica resgata um empate. 14 DE OUTUBRO 1992... Morre o relator argentino José María Muñoz, que marcou uma época na rádio sul-americana. Apelidado de “O relator da América” quando começou a seguir as campanhas do Independiente nas Copas Libertadores de 1964 e ‘65. 15 DE OUTUBRO 1992… Com cinco gols de Renato Gaúcho,


Estádio Nacional, Lima

Cruzeiro goleia no Mineirão o Atlético Nacional da Colômbia 8-0 pela Supercopa. 18 DE OUTUBRO 1992… Pelo campeonato nacional peruano, Sporting Cristal recebe uma de suas piores goleadas. FBC Melgar lhe ganha por 6-0. 19 DE OUTUBRO 1952… O argentino Julio Cozzi, do Millonarios, marca o primeiro gol de um goleiro no futebol colombiano. Converte de pênalti ao Deportivo Cali. 20 DE OUTUBRO 1992... Argentina ganha a copa Rei Fahd em Riad, que logo se converteria em Copa Confederações. Supera 3-1 a Arábia Saudita com gols de Leonardo Rodríguez, Cannigia e Simeone. 1992… Pela Supercopa, o Olímpia dirigido por Roberto Perfumo ganha o São Paulo FC de Telê Santana no Morumbi 2-1 com gols de Amarilla e Vidal Sanabria. Palhinha marca para os brasileiros. 22 DE OUTUBRO 1922... Brasil ganha o campeonato sul-americano ao superar 3-0 o Paraguai no estádio Laranjeiras do Rio de Janeiro. Um gol de Neco e dois de Formiga. 24 DE OUTUBRO 2002... Num treinamento do Deportivo Cali, falece Herman Gaviria, ex-capitão da Seleção Colombiana ao ser atingido por um raio. Também falece seu companheiro Geovanny Córdoba. 27 DE OUTUBRO 1922... Nasce Juan Carlos “Toto” Lorenzo, técnico exitoso na Argentina, Itália e Espanha. 1952… É inaugurado o estádio Nacional de Lima, na mesma propriedade onde antes se levantara o pequeno Stadium Nacional, cenário de madeira. (FOTO) 2002… Goleada histórica. Bolívar supera 10-1 ao Blooming pelo torneio boliviano. Quatro gols marca Joaquín Botero e três Percy Colque. 28 DE OUTUBRO 1982… Pelo grupo José María Muñoz semifinal da Libertadores, o Peñarol vence o River em Buenos Aires 4-2. Os gols para o triunfo são de Fernando Morena (2), Walter Olivera e Ernesto Vargas. 30 DE OUTUBRO 2002… Anuncia-se que um menino de 14 anos estreia na Primeira Divisão do futebol colombiano. É John Jairo Mosquera, que joga para o Millonarios na vitória 3-2 ante o Atlético Huila.

3 DE SEPTIEMBRE 1922… Se funda el Club Juan Aurich de Chiclayo, Perú. Lleva el nombre de un hacendado que facilitó a sus trabajadores la creación del club y les donó camisetas y balones. 6 DE SEPTIEMBRE 1912… Nace Miguel Andreolo, futbolista uruguayo campeón mundial con Italia en 1938. Surgido de Nacional, triunfó en el Bologna. 1942… Nacional se consagra campeón de Paraguay al golear 4-1 a Libertad. Dos de los goles los marca el extraordinario Arsenio Erico. 9 DE SEPTIEMBRE 1932… Se estrena en Buenos Aires la película “Taponazo”, que cuenta la vida de Bernabé Ferreyra, gran goleador de River Plate. 14 DE SEPTIEMBRE 1942… Por causa de la Segunda Guerra Mundial, la Societá Palestra Italia pasa a llamarse Sociedade Esportiva Palmeiras. Los clubes de origen alemán e italiano corrían el riesgo de ser disueltos por el Gobierno, que combatió con los Aliados, y por eso mutaron su nombre. 1982… En el Morumbí, Peñarol le gana 1-0 al São Paulo FC por la Libertadores con gol de Fernando Morena. 15 DE SEPTIEMBRE 1912... El Santos FC juega su primer partido. Le gana 3-2 al Club de los Ingleses. El primer gol del equipo lo anota Arnaldo da Silveira.

la Libertadores. El partido finaliza 2-2, con dos goles de Juan Manuel Sotelo para los locales y de Johnny Villarroel y Vladimir Soria para los visitantes. 2002... A los 69 años muere Dida, centrodelantero de Brasil en la Copa Mundial de Suecia 1958. Él comenzó como titular, pero perdió su lugar frente a un garoto de 17 años llamado Pelé. 18 DE SEPTIEMBRE 1962… Nace el ecuatoriano Hólger Quiñónez, gran zaguero de Barcelona SC y la Selección de su país, que fue campeón brasileño con Vasco da Gama en 1990. 23 DE SEPTIEMBRE 1922… Se funda Universitario de La Paz, club que en 1970 participó por única vez en la Copa Libertadores. Hoy actúa en la Liga Paceña de Fútbol. 1992… A pesar de perder 1-0 con Olimpia en Paraguay, Atlético Mineiro obtiene la primera edición de la Copa Conmebol. En el partido de ida, en Belo Horizonte, había ganado 2-0. 1992… Colo Colo gana la Copa Interamericana venciendo 3-1 al Puebla de México en Santiago. Los goles son de Hugo Rubio, Gabriel Mendoza y Héctor Adomaitis. 26 DE SEPTIEMBRE 2002 … Primer partido de la Copa Sudamericana definido desde el punto penal. Alianza Lima de Perú supera al Barcelona de Ecuador 6-5. Se ejecutan 14 penales y se convierten 11.

16 DE SEPTIEMBRE 1962… Se inaugura el estadio Municipal de Concepción, en Chile.

27 DE SEPTIEMBRE 1902... Se funda Atlético Tucumán, de Argentina, de donde surgieran cracks como Armando Benavídez y Rafael Albrecht.

17 DE SEPTIEMBRE 1982… Jorge Wilstermann logra empatar en “La Bombonera” de Buenos Aires ante Boca Juniors por

28 DE SEPTIEMBRE 1972… Nace Claudemir Vítor Marques, más conoci-

CSF G 51


O TÚNEL

DO TEMPO

El Túnel del Tiempo John Jairo Mosquera

do como Vítor, único futbolista campeón de la Copa Libertadores con tres equipos diferentes: São Paulo FC, Cruzeiro y Vasco da Gama. 1 DE OCTUBRE 1912... Nace Cerro Porteño, el Ciclón de Barrio Obrero, en Asunción. 1922… Se realiza la primera transmisión de fútbol para Uruguay. Instalado en la azotea de la redacción del diario El Plata, Claudio Sapelli narra con un aparato de 20 watts la información que recibe desde Río de Janeiro, donde juegan Brasil y Uruguay por la Copa América. Emelec-Barcelona

1992… Goleada de visitante. Con tres tantos de Didí Valderrama y dos de Carlos Betancourt, el Anzoátegui FC le gana 5-0 de visita al Atlético Zamora por el torneo venezolano. 12 DE OCTUBRE 1962... Uno de los grandes goles de la historia. Apenas iniciado el clásico entre San Lorenzo y Boca, José Sanfilippo le marca un golazo de taco por encima de la cabeza a Antonio Roma. Se lo había anticipado en el túnel: “Entro y te hago un gol”. 2002… En el clásico de las Universidades, el marcador lateral Cristian Álvarez (que ocupa el arco en reemplazo del lesionado Walker) le tapa un penal a Pedro González. Con esa atajada, la Católica rescata un empate. 14 DE OCTUBRE 1992... Muere el relator argentino José María Muñoz, que marcó una época en la radio sudamericana. “El relator de América”, lo apodaron, cuando comenzó a seguir las campañas de Independiente en las Copas Libertadores de 1964 y ‘65. 15 DE OCTUBRE 1992… Con cinco goles de Renato Gaúcho, Cruzeiro golea en el Mineirão a Atlético Nacional de Colombia 8-0 por la Supercopa. 18 DE OCTUBRE 1992… Por el campeonato nacional peruano, Sporting Cristal recibe una de sus peores goleadas. El FBC Melgar le gana 6-0.

1982… Nace el venezolano César “Maestrico” González, volante de su selección y de cuatro equipos argentinos: Colón, Huracán, Gimnasia LP y River Plate. 3 DE OCTUBRE 1942... Nace Roberto Alfredo Perfumo, histórico zaguero internacional argentino surgido del Racing Club. 4 DE OCTUBRE 1992… Emelec empata 1-1 el clásico del Astillero ante el Barcelona, iniciando una racha invicta de 14 partidos (3 años y 2 meses) ante su tradicional rival. 9 DE OCTUBRE 1962... Nace Jorge Burruchaga, campeón mundial en México ‘86, donde marcó el gol del triunfo en la final sobre Alemania por 3 a 2. 11 DE OCTUBRE 1962... Santos campeón Intercontinental goleando al Benfica de Portugal 5-2 en la mismísima Lisboa. Pelé anota tres goles. Coutinho y Pepe completan el marcador.

52 G CSF

19 DE OCTUBRE 1952… El argentino Julio Cozzi (Millonarios) marca el primer gol de un arquero en el fútbol colombiano. Se lo convierte de penal al Deportivo Cali. Hugo Rubio 20 DE OCTUBRE 1992... Argentina gana la copa Rey Fahd en Riad, que luego se convertiría en Copa Confederaciones. Supera 3-1 a Arabia Saudita con goles de Leonardo Rodríguez, Cannigia y Simeone. 1992… Por la Supercopa, el Olimpia dirigido por Roberto Perfumo le gana al São Paulo FC de Telé Santana en el Morumbí 2-1 con goles de Amarilla y Vidal Sanabria. Palhinha marca para los brasileños. 22 DE OCTUBRE 1922... Brasil gana el Campeonato Sudamericano al superar 3-0 a Paraguay en el esta-

dio Laranjeiras de Río de Janeiro. Un gol de Neco y dos de Formiga. 24 DE OCTUBRE 2002... En un entrenamiento del Deportivo Cali, fallece Herman Gaviria, ex capitán de la Selección Colombia, al ser alcanzado por un rayo. También muere su compañero Geovanny Córdoba. 27 DE OCTUBRE 1922... Nace Juan Carlos “Toto” Lorenzo, técnico exitoso en Argentina, Italia y España. 1952… Se inaugura el estadio Nacional de Lima, en el mismo predio donde antes se levantara el pequeño Stadium Nacional, escenario de madera. 2002… Goleada histórica. El Bolívar supera 10-1 al Blooming por el torneo boliviano. Cuatro goles marca Joaquín Botero y tres Percy Colque. 28 DE OCTUBRE 1982… Por el grupo semifinal de la Libertadores, Peñarol vence a River en Buenos Aires 4-2. Los goles para el triunfo son de Fernando Morena (2), Walter Olivera y Ernesto Vargas. 30 DE OCTUBRE 2002… Se anuncia que un adolescente de 14 años debuta en la Primera División del fútbol colombiano. Es John Jairo Mosquera, quien juega para Millonarios en la victoria 3-2 ante el Atlético Huila.


A ÓTICA

LA ÓPTICA DEL PROFESOR

DO PROFESSOR

POR LUIS FERNANDO MONTOYA

DIRIGIR DOIS TORNEOS Dirigir dos torneos a la vez

A

s equipes que correspondem jogar dois torneios ao mesmo tempo devem ter uma preparação e um plano de trabalho diferente para afrontar o local e o internacional (Copa Libertadores ou Sul-Americana). E também devem estabelecer bem os objetivos a serem conseguidos. A fixação de objetivos se considera, antes de tudo, como um mecanismo para a motivação, na qual se utiliza para determinar o sentido em que se define o propósito, o esforço e a persistência da ação para alcançar o fim proposto. É simplesmente identificar o que tratamos de levar a cabo. Atualmente o preparo prévio deve ser feito com trabalhos que permitam que o futebolista se adapte continuamente com a bola e o terreno de jogo. Ademais deve gerar motivação positiva para que realizem com mais profissionalismo e alegria o seu trabalho. Por isso é fundamental que nós, os técnicos, a cada dia possamos melhorar o nosso conhecimento. Antes da dupla competição, é vital construir e socializar os objetivos com todos os estamentos: diretivos, empregados, jogadores, torcedores e meios de comunicação, para conseguir uma melhor coerência da equipe e uma ótima relação com toda a comunidade. O programa do plantel vai depender de como o técnico quer jogar. Para isso é importante ter no mínimo dois jogadores por posto e três goleiros; deve haver uma boa combinação de jogadores de experiência com jovens, mas o torneio internacional deve ser disputado com futebolistas já acostumados, mentalmente fortes, tendo vários líderes, solidários e comprometidos com a instituição e com os objetivos. É importante conformar um corpo técnico interdisciplinar. O trabalho é coordenado pelo técnico e, contudo, todos devem estar incluídos no processo de trabalho. Na medida em que se jogam os dois torneios e de acordo em como os resultados vão sendo apresentados, a decisão deve ser tomada sobre em qual competição tem que dar maior importância. Também elaborar profissionalmente o duelo da perda, tendo presente que a vivência a partir da verdade possibilita que o processo de recuperação emocional do grupo seja mais rápido, para continuar lutando pelo outro objetivo.

Ao jogar dois torneios, a recuperação física, orgânica e emocional é básica, tendo bom descanso, boa alimentação, até onde seja possível a concentração, o diálogo individual-coletivo, conversas motivacionais, para orientar e manter o grupo em ótimas condições. Minha experiência com o Once Caldas jogando dois torneios me deixou o seguinte aprendizado: Ter jogadores líderes em terreno de jogo. O treinamento mental deve ser permanente. A boa recuperação da equipe. Ir passo a passo para não criar falsas expectativas. Analisar detalhadamente os deslocamentos e os diferentes climas onde se irá jogar. A boa comunhão com os diferentes estamentos da equipe. A conformação de um corpo técnico honesto, trabalhador, leal e competente. As federações devem apoiar com os calendários de seus torneios às equipes que têm dupla competição para que possa participar em condições favoráveis. Ter um excelente manejo de grupo.

L

os equipos a los que les corresponde jugar dos torneos al mismo tiempo deben tener una preparación y un plan de trabajo diferentes para afrontar lo local y lo internacional (Copa Libertadores o Sudamericana). A la vez deben fijarse los objetivos a conseguir. La fijación de objetivos se considera, ante todo, como un mecanismo para la motivación, la cual se utiliza para determinar el sentido en que se define el propósito, el esfuerzo y la persistencia de la acción para alcanzar el fin propuesto. Es simplemente identificar lo que tratamos de llevar a cabo. Actualmente la preparación previa debe hacerse con trabajos que permitan que el futbolista se adapte continuamente con el balón y el terreno de juego. Además debe generar motivación positiva para que realicen con más profesionalismo y alegría su trabajo. Por eso es fundamental que los técnicos cada día mejoremos nuestro conocimiento. Antes de la doble competencia, es vital construir y socializar los objetivos con todos los estamentos: direc-

tivos, empleados, jugadores, aficionados y medios de comunicación, para lograr una mejor coherencia de equipo y una muy buena relación con toda la comunidad. El diseño del plantel va a depender de cómo el técnico quiera jugar. Para ello es importante tener como mínimo dos jugadores por puesto y tres arqueros; debe haber una buena combinación de jugadores de experiencia con jóvenes, pero el torneo internacional debe afrontarse con futbolistas de recorrido, mentalmente fuertes, teniendo varios líderes, solidarios y comprometidos con la institución y con los objetivos. Es importante conformar un cuerpo técnico interdisciplinario. El trabajo es coordinado por el técnico, pero todos deben estar incluidos en el proceso de trabajo. En la medida en que se juegan los dos torneos y de acuerdo a cómo se vayan presentando los resultados, se debe tomar la decisión sobre a cuál competencia hay que darle más importancia. También elaborar profesionalmente el duelo de la pérdida, teniendo presente que la vivencia a partir de la verdad posibilita que el proceso de recuperación emocional del grupo sea más rápido, para seguir luchando por el otro objetivo. Al jugar dos torneos, la recuperación física, orgánica y emocional es básica, teniendo buen descanso, buena alimentación, hasta donde sea posible concentración, diálogo individual-colectivo, charlas motivacionales, para encauzar y mantener el grupo en condiciones óptimas. Mi experiencia con el Once Caldas jugando dos torneos me dejó lo siguiente: Tener jugadores líderes en el terreno de juego. El entrenamiento mental debe ser permanente. La buena recuperación del equipo. Ir paso a paso para no crear falsas expectativas. Analizar detalladamente los desplazamientos y los diferentes climas donde se va a jugar. La buena comunión con los diferentes estamentos del equipo. La conformación de un cuerpo técnico honesto, trabajador, leal y competente. Las federaciones deben apoyar con los calendarios de sus torneos a los equipos que tienen doble competencia para que puedan participar en condiciones favorables. Tener un excelente manejo de grupo.


INDEPENDIENTE SANTA FE

A celebração esperada durante 37 anos. O capitão Omar Pérez levanta o troféu e o Santa Fe se reencontra com o grito de campeão da Colômbia. La postal esperada durante 37 años. El capitán Omar Pérez levanta el trofeo y Santa Fe se reencuentra con el grito de campeón de Colombia.

O PRIMERO E ÚLTIMO CAMPEÃO DA COLÔMBIA POR FABIÁN MAURICIO ROZO CASTIBLANCO (*)

C

olômbia é o país com mais feriados do ano no mundo. Alguns comemoram festas pátrias, outros rendem homenagens a santos e virgens, mas no calendário de todo aquele que diga chamar-se torcedor do Santa Fe, nenhuma data estará mais ressaltada e evocará tanta emoção como a de 15 de julho. Não é à toa que divida em dois o sétimo mês do ano, também marcará para sempre um

antes e um depois na história da tradicional equipe bogotana que logo após aproximadamente 37 anos, voltou a dar uma volta olímpica, a número sete que começa a devolver-lhe a grandeza extraviada durante décadas. Passou muito tempo, sem dúvida, e entre a obsessão do título e o desejo reprimido de uma torcida que nunca deixou de acreditar no milagre, sempre teve um escudo para suportar chacotas rivais e tropeços contínuos: o

primeiro campeão da Colômbia sempre mereceria respeito. Agora, graças a esse cabeçaço de Jonathan Copete na final frente ao Pasto que permitiu que 36 mil gargantas soltassem num El Campín vestido de vermelho e branco o grito atolado de campeão, todo o povo santaferenho pode dizer com o peito cheio de orgulho que também é o último vencedor da Liga. Várias gerações passaram

* * REDATOR DO JORNAL EL TIEMPO, DE BOGOTÁ / REDACTOR DEL DIARIO EL TIEMPO, DE BOGOTÁ

54 CSF


El primer y último campeón de Colombia antes do momento de glória, porém todas se juntaram naquele 15 de julho. Hernando Ramírez, um dos torcedores mais representativos da equipe e privilegiado como ninguém porque foi testemunha de todos os títulos cardeais, e o exemplificou perfeitamente porque faltaram-lhe braços para abraçar e comemorar com seus filhos e netos. “Já posso morrer tranquilo e ainda, se Deus quiser, acho que alcanço a oitava e ainda mais”, diz extasiado este avô de 80 anos, presidente e fundador da ‘Barra 25’, a mais antiga e tradicional torcida de Santa Fe, que sempre anima desde a arquibancada oriental preferencial do estádio bogotano com sua mítica buzina. E enquanto dom Hernandito, como é chamado com carinho pelos dirigentes e jogadores, já contempla a despedida, outros chegaram a este mundo em meio do júbilo desbordado, como aconteceu com Santafecita Bareño Rodríguez, a bebê que nascera justo no dia da anelada consagração e trouxe consigo a

estrela debaixo do braço. Seus pais, Luísa Fernanda e Andrés, nunca falharam com o Santa Fe no estádio, mas naquele domingo tiveram que se ausentar porque aguardavam pela chegada de sua primogênita na cêntrica clínica San Rafael de Bogotá, onde escutou-se o grito de vida, premonitório dos milhares que retumbariam horas depois por todos os cantos da capital colombiana. Santafecita não pousou para a primeira fotografia com macacãozinho, e sim com uma diminuta camisa albirroja com a sétima estrela foi a prenda escolhida. Essa mesma, ainda que uns números de maior tamanho, luziu na arquibancada ocidental Luz Marina Talero, a empregada mais antiga do clube. Com 18 anos cumpridos e recém-graduada do ensino médio, começou em 1966 como secretária. Nesse ano também se casaria e celebraria o quarto título cardeal. Logo viriam as voltas olímpicas de 71 e 75, para depois entrar em etapas de sombras e crises. Todas elas sentiu em carne

própria a agora tesoureira, que não duvida em qualificar este título como “o mais importante da história nem tanto pelos anos de espera, mas porque foi conseguido por uma verdadeira família”.

UMA EQUIPE DA CASA E o pai desse núcleo feito equipe conhecia de sobra o entorno, a ponto em que chegou em setembro passado para apagar um incêndio sem sequer imaginar que em 10 meses se encarregaria de acender de novo a ilusão. Wilson Gutiérrez ficou a cargo do plantel ante a saída inesperada do técnico Arturo Boyacá. Passou de assistente para colocar o uniforme de DT sobre a marcha. O bogotano de 41 anos é marca registrada de Santa Fe. Formou-se como jogador ali e estreou profissionalmente vestido de vermelho e branco, sendo sua mais importante conquista o subtítulo da Copa CONMEBOL em ‘96, na final que perderam ante o Lanús. E, desde então, foi dirigido pelo argentino Pablo FOTOS: EFE

Centrone, quem ao notar sua capacidade de liderança e marcada inquietude pelo aspecto tático, anos depois o convidaria para ser seu assistente no Águila de El Salvador. “Muitos não acreditaram em mim por ser minha primeira experiência na Primeira, mas desde que era jogador comecei a me preparar para ser treinador e agora que fiz história com o clube do qual sou torcedor, a felicidade é inigualável”, diz emocionado Gutiérrez, cuja campanha raiou na excelência: sua equipe não conheceu a derrota no El Campín, só tropeçou em três degraus dos 26 que os conduziram ao ápice e, como se não bastasse, coroou-se invicto nas duas últimas fases do torneio. Porém o legado do técnico foi muito mais além, já que, ao proceder das divisões menores, foi abrindo espaço na canteira na primeira equipe e acumulou um capital inestimável. O melhor exemplo é que do conjunto que terminou no campo daquele 15 de julho, sete eram de casa: o goleiro Camilo Vargas, os defesas Julián Quiñones e Francisco Meza, os volantes Daniel Torres e Juan Daniel Roa, além dos atacantes Óscar Rodas e Mario Gómez.

BEDOYA, O TALISMÃ Obviamente essa camada foi respaldada por uma coluna experiente que foi conformada pelo central paraguaio Germán Centurión, o interminável Gerardo

O habilidoso Jonathan Copete supera Gilberto García, do Deportivo Pasto. O atacante, autor do gol do triunfo, foi contratado por Vélez Sarsfield. El habilidoso Jonathan Copete supera a Gilberto García, de Deportivo Pasto. El delantero, autor del gol del triunfo, fue contratado por Vélez Sarsfield.

CSF 55


A TERCEIRA FOI A VENCIDA Santa Fe já vinha vagueando pelo triunfo. Nos Clausuras de 56 CSF

DIARIO EL TIEMPO / BOGOTÁ

Bedoya na primeira linha, o argentino Omar Sebastián Pérez na criação, e o boliviano Diego Aroldo Cabrera, que foi a solução ofensiva. ‘O General’ Bedoya, aos seus 36 anos, perdeu a partida definitiva por suspensão, mas desde as grades fez sentir a sua voz de mando. Com uma camiseta cuja frente aparecia uma foto sua com Avril, sua filha e motor principal, sofreu, gritou e festejou. “É inevitável recordar o vivido com o Racing (de Avellaneda, em 2001), mas isto é também único e devo dar graças a Deus por ser parte desta linda história que não termina aqui mas que recém começa”, reconheceu Bedoya, que ajudou a romper o jejum de décadas do ‘La Academia’ e agora fez o próprio com o Santa Fe. “Não sei o que é que eu tenho, mas sou um felizardo e continuo desfrutando do futebol”, acrescentou entre risos o volante que, de tão resistido pelo seu passado no eterno rival Millonarios, hoje é ídolo da torcida albirroja. Bedoya chegou em janeiro de 2011 por decisão do presidente César Pastrana, a quem o antioquenho não duvida em qualificar como “o pai e amigo de todos”. É tal a proximidade do diretivo com o plantel, que se concentrou quase toda a campanha com o grupo, chegava a jogar cartas com os futebolistas e até liderava as orações conjuntas. O dirigente recebeu uma equipe com o saldo vermelho nos bancos e sem um aviso na camiseta. Agora o transformou em sociedade anônima, equilibrou suas finanças e as firmas se pelejam para estar na divisa do campeão colombiano. “Com os três princípios que regem a minha vida pessoal e empresarial, assumi semelhante compromisso: transparência no manejo dos recursos, lealdade para com os seres humanos e amor pelo que se faz”, confessou o máximo diretivo.

Os campeões. Em pé / Los campeones. Parados: Yulián Anchico, Camilo Vargas, Daniel Torres, Julián Quiñones, Francisco Meza. Abaixo / Abajo: Omar Pérez, Jonathan Copete, Sergio Otálvaro, Luis Carlos Arias, Diego Cabrera, Juan Daniel Roa.

2010 e 2011 esteve a minutos de chegar à final, mas Tolima e Once Caldas atravessaram na última hora. Desde então, Omar Pérez, capitão e referente da equipe, tinha feito uma peculiar aposta com o presidente Pastrana. O argentino gostou de um relógio do dirigente. “Se formos

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1998 1999 2000 2001 2002 (A) 2002 (F) 2003 (A) 2003 (F) 2004 (A) 2004 (F) 2005 (A) 2005 (F) 2006 (A) 2006 (F) 2007 (A) 2007 (F) 2008 (A) 2008 (F) 2009 (A) 2009 (F) 2010 (A) 2010 (F) 2011 (A) 2011 (F) 2012 (A)

Deportivo Cali Atlético Nacional América América América Independ. Medellín Once Caldas Deportes Tolima Independ. Medellín Junior Atlético Nacional Deportivo Cali Deportivo Pasto Cúcuta Deportivo Atlético Nacional Atlético Nacional Boyacá Chicó América Once Caldas Independ. Medellín Junior Once Caldas Atlético Nacional Junior Independ. Santa Fe

(A) Torneio Abertura (F) Torneio Finalização

campeões, é teu, meu filho”, prometeu. Por isso em meio de champanhes, gritos e júbilos no vestuário sul do El Campín, todos os jogadores fizeram um círculo e rodearam os dois protagonistas para que o pacto fosse consumado. “Entreguei com o estojo original e tudo, pois foi merecido”, destacou o diretivo. Pastrana ficou sem o relógio mas se encheu de triunfo, na qual os jogadores também atribuíram a Sandra Merino, líder espiritual da equipe. “O título não era o fim, é o meio para empreender um novo caminho”, garante a encarregada de unir ainda mais o plantel através da oração e quem antes de cada encontro, encomendava as pernas de cada um dos jogadores. “Todo lugar que pisares a planta do vosso pé será vosso; desde o deserto até o Líbano”, foi a passagem bíblica que sempre esteve presente na concentração e no camarim. Foi então que no dia da final, todos saíram descalços no aquecimento para que esse contato direto com a grama os contagiasse de glória, essa que alcançariam horas depois e propiciou algo inusual em Bogotá: duas manifestações multitudinárias em um mesmo dia. Primeiro no El Campín, onde começou a festa com 37 almas

em seu interior, na qual se estendeu ao Parque Metropolitano Simón Bolívar com 40 mil pessoas como testemunhas da gesta. E ali, no epicentro da celebração santaferenha, agora iluminada por uma nova estrela, Pérez com a copa de campeão apontando ao céu proferiu antes que uma promessa por cumprir, o que se tornou desde o memorável 15 de julho no novo grito de batalha cardeal: “Agora vamos pra oitava, vamos pra oitava!”

C

olombia es el país con más días feriados del año en el mundo. Algunos conmemoran fiestas patrias, otros rinden tributos a santos y vírgenes, pero en el calendario de todo aquel que diga llamarse hincha de Santa Fe, ninguna fecha estará más resaltada y evocará tanta emoción como la del 15 de julio. No es casualidad que divida en dos el séptimo mes del año, también marcará por siempre un antes y un después en la historia del tradicional equipo bogotano que, luego de casi 37 años, volvió a dar una vuelta olímpica, la número siete, que empieza a devolverle la grandeza extraviada durante décadas.


Pasó mucho tiempo, sin duda, y entre la obsesión del título y el deseo reprimido de una hinchada que nunca dejó de creer en el milagro, siempre se tuvo un escudo para soportar burlas rivales y tropiezos continuos: el primer campeón de Colombia siempre merecería respeto. Ahora, gracias a ese cabezazo de Jonathan Copete en la final frente al Deportivo Pasto que permitió que 36 mil gargantas soltaran en un Campín vestido de rojo y blanco el grito atorado de campeón. Todo el pueblo santafereño puede decir con el pecho inflado de orgullo que también es el último vencedor de la Liga. Varias generaciones pasaron antes del momento de gloria, pero todas se juntaron aquel 15 de julio. Hernando Ramírez, uno de los hinchas más representativos del equipo y privilegiado como ninguno porque ha sido testigo de todos los títulos cardenales, lo ejemplificó a la perfección porque le faltaron brazos para estrecharse con sus hijos y nietos. “Ya me puedo morir tranquilo, aunque si Dios quiere, creo que alcanzo a la octava y hasta más”, dice extasiado este abuelo de 80 años, presidente y fundador de la ‘Barra 25’, la más antigua y tradicional de Santa Fe, que siempre alienta desde la tribuna oriental preferencial del estadio bogotano con su ya mítico claxón. Y mientras don Hernandito, como le llaman con cariño dirigentes y jugadores, ya contempla la despedida, otros llegaron a este mundo en medio del júbilo desbordado, como le pasó a Santafecita Bareño Rodríguez, la bebé que nació justo el día de la anhelada consagración y trajo consigo la estrella debajo del brazo. Sus padres, Luisa Fernanda y Andrés, nunca le habían fallado a Santa Fe en el estadio, pero ese domingo tuvieron que ausentarse porque aguardaban

la llegada de su primogénita en la céntrica clínica San Rafael de Bogotá, donde se escuchó el grito de vida, premonitorio de los miles que retumbarían horas después por todos los rincones de la capital colombiana. Santafecita no posó para la primera fotografía con mameluco, la diminuta camiseta albirroja con la séptima estrella fue la prenda escogida. Esa misma, aunque unas tallas más, lució en la tribuna occidental Luz Marina Talero, la empleada más antigua del club. Con 18 años cumplidos y recién graduada de bachiller, empezó en 1966 como secretaria. Ese año también se casaría y celebraría el cuarto título cardenal. Luego vendrían las vueltas olímpicas del ‘71 y ‘75, para después entrar en etapas de sombras y crisis. Todas ellas las sintió en carne propia la ahora tesorera, que no duda en calificar este título como “el más importante de la historia no tanto por los años de espera, sino porque fue conseguido por una verdadera familia”.

UN EQUIPO DE LA CASA Y el padre de ese núcleo hecho equipo conocía de sobra el entorno, al que llegó en septiembre pasado para apagar un incendio sin siquiera imaginar que en 10

OMAR PÉREZ O referente / El referente POR CRISTIAN MEJÍA

O

que significou para você dar esse título ao Santa Fe? -Muito, porque sei que o torcedor estava esperando. Ainda mais você se põe a pensar quantos técnicos e jogadores tinham passado em tanto tempo sem dar uma alegria dessas. Eu tive o privilégio de voltar a deixar o Santa Fe no ápice. -Como fizeram para cortar essa racha? -Jogar futebol, esse foi o único segredo. Na equipe há jogadores de bom pé e que gostam muito deste esporte. -Os torcedores te reconhecem na rua? -Sim, sempre recebi carinho por parte deles. Eu não tinha visto os vídeos da partida e as celebrações: foram 37 anos de espera para eles. Ainda continuam chegando mensagens por celular de agradecimento. -E voltaram à Libertadores… -Isso é muito importante. Ademais temos um plantel muito jovem com muita sede de glória, que querem ganhar tudo o que jogam. A Libertadores é maravilhosa e a idade deles será uma oportunidade para que possam mostrar todo os seus talentos ao mundo inteiro.

Q

ué significó para usted haberle dado ese título a Santa Fe? -Mucho, porque sé que el hincha lo estaba esperando. Además te pones a pensar cuántos técnicos y jugadores habían pasado en tanto tiempo sin darle una alegría a la gente. Yo fui uno de los que tuvo el privilegio de volver a dejar a Santa Fe en lo más alto. -¿Qué hicieron para cortar esa racha? -Jugar al fútbol, ese fue el único secreto. En el equipo hay jugadores de buen pie y que les gusta mucho este deporte. -¿Los hinchas se lo reconocen en la calle? -Si, de ellos siempre recibí cariño. Yo no había visto los videos del partido y las celebraciones: fueron 37 años de espera para ellos. Todavía me siguen llegando mensajitos al celular de agradecimiento. -Y volvieron a la Libertadores… -Eso es muy importante. Además tenemos un plantel muy joven, con mucha hambre de gloria, que quieren ganar todo lo que juegan. La Libertadores es hermosa y a la edad de ellos será una oportunidad para que le muestren todo su talento al mundo.

CSF 57


BEDOYA, EL TALISMÁN Obviamente a esa camada debía respaldarla una columna experimentada que conformaron el central paraguayo Germán Centurión, el interminable Gerardo Bedoya en la primera línea, el argentino Omar Sebastián Pérez en la creación, y el boliviano Die58 CSF

DIARIO EL TIEMPO / BOGOTÁ

meses se encargaría de encender de nuevo la ilusión. Wilson Gutiérrez quedó a cargo del plantel ante la salida inesperada del técnico Arturo Boyacá. Pasó de asistente a ponerse el buzo de DT sobre la marcha. El bogotano de 41 años es marca registrada de Santa Fe. Se formó como jugador allí y debutó profesionalmente vestido de rojo y blanco, siendo su logro más importante el subtítulo de la Copa CONMEBOL en el ‘96, en la final que perdieron ante Lanús. En ese entonces, fue dirigido por el argentino Pablo Centrone, quien al notar su liderazgo y marcada inquietud por el aspecto táctico, lo invitaría años después a que fuera su asistente en el Águila de El Salvador. “Muchos no creyeron en mí por ser mi primera experiencia en Primera, pero desde que era jugador empecé a prepararme para ser entrenador y ahora que hice historia con el club del que soy hincha, la felicidad es inigualable”, dice emocionado Gutiérrez, cuya campaña rayó en la excelencia: su equipo no conoció la derrota en El Campín, apenas tropezó en tres escalones de los 26 que los condujeron a la cima y, además, se coronó invicto en las dos últimas fases del torneo. Pero el legado del técnico fue más allá, ya que al provenir de las divisiones menores, le abrió espacio a la cantera en el primer equipo y acumuló un capital invaluable. El mejor ejemplo es que del conjunto que terminó en la cancha aquel 15 de julio, siete eran de la casa: el arquero Camilo Vargas, los defensas Julián Quiñones y Francisco Meza, los volantes Daniel Torres y Juan Daniel Roa, además de los atacantes Óscar Rodas y Mario Gómez.

go Aroldo Cabrera, que fue solución ofensiva. ‘El General’ Bedoya, a sus 36 años, se perdió el partido definitivo por suspensión, pero desde las gradas hizo sentir su voz de mando. Con una camiseta en cuyo frente aparecía una foto suya con Avril, su hija y principal motor, sufrió, gritó y festejó. “Es inevitable recordar lo vivido con Racing (de Avellaneda, en 2001), pero esto es también único y debo darle gracias a Dios por ser parte de esta linda historia que no termina acá sino recién comienza”, reconoció Bedoya, que ayudó a romper el ayuno de décadas de ‘La Academia’ y ahora hizo lo propio con Santa Fe. “No sé qué tengo, pero soy un afortunado y sigo disfrutando del fútbol”, agregó entre risas el volante que, de resistido por su pasado en el eterno rival Millonarios, hoy es ídolo de la hinchada Albirroja. Bedoya llegó en enero de 2011 por decisión del presidente César Pastrana, a quien el antioqueño no duda en calificar como “el papá y amigo de todos”. Es tal la cercanía del directivo con el plantel, que se concentró casi toda la campaña con el grupo, jugaba a las cartas con los futbolistas y hasta lideraba las oraciones conjuntas. El dirigente recibió un equipo con saldo rojo en los bancos y sin

un aviso en la camiseta. Ahora lo transformó en sociedad anónima, equilibró sus finanzas y las firmas se pelean por estar en la divisa del campeón colombiano. “Con los tres principios que rigen mi vida personal y empresarial asumí semejante compromiso: transparencia en el manejo de los recursos, lealtad para con los seres humanos y amor por lo que se hace”, confesó el máximo directivo.

LA TERCERA FUE LA VENCIDA Santa Fe ya venía merodeando el triunfo. En los Clausura de 2010 y 2011 estuvo a minutos de llegar a la final, pero Tolima y Once Caldas se atravesaron a última hora. Desde entonces, Omar Pérez, capitán y referente del equipo, había hecho una peculiar apuesta con el presidente Pastrana. Al argentino le gustó un reloj del dirigente. “Si somos campeones, es suyo, m’hijo”, le prometió. Por eso en medio de champaña, gritos y júbilo en el vestuario sur de El Campín, todos los jugadores hicieron un círculo y encerraron a los dos protagonistas para que se consumara el pacto. “Hasta en el estuche original se lo entregué porque fue bien ganado”, destacó el directivo. Pastrana se quedó sin reloj pero se llenó de triunfo, el que los jugadores también le atribuyeron

a Sandra Merino, líder espiritual del equipo. “El título no era el fin, es el medio para emprender un nuevo camino”, asegura la encargada de unir aún más al plantel a través de la oración y quien antes de cada encuentro, encomendaba las piernas de cada uno de los jugadores. “Todo lugar que pisare la planta de vuestro pie será vuestro; desde el desierto hasta el Líbano”, fue el pasaje bíblico que siempre estuvo presente en la concentración y el camerino. De ahí que el día de la final, todos salieran descalzos al calentamiento para que ese contacto directo con la grama los contagiara de gloria, esa que alcanzarían horas después y propició algo inusual en Bogotá: dos manifestaciones multitudinarias en un mismo día. Primero en El Campín, donde empezó la fiesta con 37 mil almas en su interior, la cual se extendió al Parque Metropolitano Simón Bolívar con 40 mil personas como testigos de la gesta. Y allí, en el epicentro de la celebración santafereña, alumbrada ya por una nueva estrella, Pérez con la copa de campeón apuntándole al cielo profirió antes que una promesa por cumplir, el que se convirtió desde el memorable 15 de julio en el nuevo grito de batalla cardenal: “¡Ahora vamos por la octava, vamos por la octava!”


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL

N

o dia 11 de julho a alegria voltou para os torcedores do Palmeiras, que já estavam com saudades dos grandes momentos de finais do século passado. No estádio Antônio Couto Pereira, de Curitiba, a equipe paulista empatou 1-1 com o Coritiba FC e conquistou a Copa do Brasil, já que na partida de ida da final tinha feito 2 a 0. As esperanças locais tomaram forma no minuto 62, quando um tiro livre de Ayrton trouxe o 1-0. Quatro minutos depois, uma falta lançada por Marcos Assunção e passou na cabeça de Betinho e o empate adiantou quase meia hora o título para o Verdão. Luiz Felipe Scolari trouxe ao clube sua segunda Copa de Brasil. E tinha sido com ele que o Palmeiras conseguiu pela primeira vez este torneio em 1998, ano em que ganhou também a Copa Mercosul, coroado com a obtenção da Libertadores em 1999. Foi o décimo título nacional para o Palmeiras, que soma oito Campeonatos Brasileiros e cortou mais de uma década de frustrações, com o único alívio do Torneio Paulista de 2008. Foi uma campanha sem derrotas, com 8 triunfos, 3 empates, 21 gols a favor e 7 contra. O argentino Hernán Barcos, ausente da final por apendicite, foi o máximo artilheiro da equipe, com 4 conquistas. Também faltou o chileno Jorge Valdivia, expulso no primeiro encontro, onde havia anotado de pênalti. O outro tanto foi de Thiago Heleno. Os campeões eliminaram o Grêmio na semifinal, depois de deixar no caminho o Atlético Paranaense, Paraná Clube, Horizonte e Coruripe. Os onze jogadores que iniciaram o encontro da consagração foram Bruno, Artur, Henrique, Juninho, Mauricio Ramos, Thiago Heleno, Daniel Carvalho, João Vitor, Assunção, Mazinho e Betinho. Logo entraram Leandro Amaro, Márcio

PLACAR

PALMEIRAS CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL Palmeiras campeón de la copa de Brasil Uma copa há muito tempo esperada pelo Palmeiras nas mãos de Juninho junto a Jorge Valdivia. A euforia verde reviveu as grandes jornadas de finais de século Una copa largamente esperada por el club Palmeiras en manos de Juninho junto a Jorge Valdivia. La euforia verde revivió las grandes jornadas de finales de siglo.

Araújo e Luan. Palmeiras jogará a Libertadores 2013. Luis Fabiano (São Paulo FC) foi o goleador da Copa com 8. E o segue o equatoriano Joffre Guerrón (Atlético Paranaense), com 7.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos campeones COPA DO BRASIL 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Flamengo Criciúma EC Internacional Cruzeiro Grêmio Corinthians Cruzeiro Grêmio Palmeiras Juventude Cruzeiro Grêmio Corinthians Cruzeiro Santo André Paulista FC Flamengo Fluminense Sport Náutico Corinthians Santos FC Vasco da Gama

2012

Palmeiras

E

l 11 de julio volvió la alegría para los hinchas del Palmeiras, que extrañaban los grandes momentos de finales del siglo pasado. En el estadio Antônio Couto Pereira, de Curitiba, el equipo paulista igualó 1-1 con Coritiba FC y conquistó la Copa de Brasil, ya que en el juego de ida de la final se había impuesto 2 a 0. Las esperanzas locales tomaron forma a los 62’, cuando un tiro libre de Ayrton se tradujo en el 1-0. Cuatro minutos después, una falta lanzada por Marcos Assunção fue rozada por la cabeza de Betinho y el empate adelantó casi media hora el titulo para el Verdão. Luiz Felipe Scolari le dio al club su segunda Copa de Brasil. Él había sido el estratega cuando Palmeiras logró por primera vez este torneo en 1998, año en que ganó también la Copa Mercosur, coronado todo con la obtención de la Libertadores en 1999. Fue el décimo título nacional para Palmeiras, que suma ocho Campeonatos Brasileños y cortó más de una década de frustraciones, con

el único alivio del Torneo Paulista de 2008. Fue una campaña sin derrotas, con 8 triunfos, 3 empates, 21 goles a favor y 7 en contra. El argentino Hernán Barcos, ausente de la final por apendicitis, fue el máximo artillero del equipo, con 4 conquistas. También faltó el chileno Jorge Valdivia, expulsado en el primer encuentro, donde había anotado de penal. El otro tanto fue de Thiago Heleno. Los campeones eliminaron a Grêmio en la semifinal, después de dejar en el camino a Atlético Paranaense, Paraná Clube, Horizonte y Coruripe. Los once futbolistas que iniciaron el encuentro de la consagración fueron Bruno, Artur, Henrique, Juninho, Mauricio Ramos, Thiago Heleno, Daniel Carvalho, João Vitor, Marcos Assunção, Mazinho y Betinho. Luego ingresaron Leandro Amaro, Márcio Araújo y Luan. Palmeiras jugará la Libertadores 2013. Luis Fabiano (São Paulo FC) fue el goleador de la Copa con 8. Lo secundó el ecuatoriano Joffre Guerrón (Atlético Paranaense), con 7. CSF 59


UM FELIZ ANIVERSÁRIO DO DR. LEOZ UN FELIZ CUMPLEAÑOS DEL DR. LEOZ

POR MUITOS ANOS MAIS... H

O Presidente da República do Paraguai, Dr. Federico Franco, honrou o titular da CONMEBOL com sua presença no aniversário. Franco é sumamente futeboleiro. Antes da partida Paraguai-Venezuela perguntaram ao presidente se estaria de acordo com um empate:“Nãooooo... nunca”, disse entre sorrisos. El Presidente de la República del Paraguay, Dr. Federico Franco, honró al titular de la CONMEBOL con su asistencia al cumpleaños. Franco es sumamente futbolero. Previo al partido Paraguay-Venezuela le preguntaron al presidente si firmaba el empate: “Nooooo... nunca”, dijo entre sonrisas.

60 CSF

Dr. Franco ante os presentes. Como todos os anos, ao som de doces canções guaranis e rodeado por uma saborosa comida típica, o presidente da CONMEBOL agradeceu tantas mostras de carinho. Sua personalidade sempre serena, discreta e cálida, seu culto à amizade, sua palavra sensata e seu caráter pacífico lhe depararam no decorrer da vida com dezenas de amigos que a cada 10 de setembro se reúnem ao meio-dia para homenageá-lo. Assim, ademais do Dr. Federico Franco estiveram presentes, entre outros, o Ministro de Esportes do Paraguai, Sr. Marcelo Bedoya; os presidentes das associações nacionais do

Paraguai e da Venezuela (que no dia seguinte irão disputar pelas Eliminatórias), senhores Juan Ángel Napout e Rafael Esquivel; o vice-presidente e o tesoureiro da CONMEBOL Senhores Eugenio Figueredo e Rómer Osuna; os presidentes dos clubes Cerro Porteño Juan Jose Zapag-, Guarani -Juan Alberto Acosta- e Nacional -Robert Harrison-, assim como Mario Gobbi, titular do Corinthians campeão da América, de visita no Paraguai. Não podia faltar o senhor Aldo Zucolillo, diretor do matutino ABC Color, amigo de juventude do Dr. Leoz. Felicidades queridíssimo Dr. Leoz. E por muitos anos mais! FOTOS: RICARDO ALFIERI

oje, 10 de setembro, o presidente da CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz Almirón, celebrou seu aniversário número 84 rodeado, como sempre, de amigos, familiares, dirigentes do futebol, jornalistas, empresários, ex-jogadores e persona-lidades diversas, entre as quais sobressaía o Presidente da República do Paraguai, Dr. Federico Franco. Amigo de muitos anos, o primeiro mandatário fez uma pausa em suas atividades e participou do almoço oferecido pelo Dr. Leoz no tradicional restaurante Paulista, de Assunção. “Para estar junto com o Nicolás, porque é meu amigo e é o melhor embaixador que o Paraguai tem diante do mundo”, disse


Y POR MUCHOS AÑOS MÁS ...

E

l pasado 10 de septiembre el presidente de la CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz Almirón, celebró su cumpleaños número 84 rodeado, como siempre, de amigos, familiares, dirigentes del fútbol, periodistas, empresarios, ex futbolistas y personalidades diversas, entre las cuales sobresalía el Presidente de la República del Paraguay, Dr. Federico Franco. Amigo de muchos años, el primer mandatario hizo un alto en sus actividades y participó de la comida ofrecida al querido Dr. Leoz en el tradicional restaurante Paulista, de Asunción. “Para estar junto a Nicolás, porque es mi amigo y porque es el mejor embajador que tiene el Paraguay ante el mundo”, dijo el Dr. Franco ante los presentes. Como todos los años, al son de dulces canciones guaraníes y en torno a una parrillada el presidente de la CONMEBOL agradeció tantas muestras de cariño. Su personalidad siempre serena, sencilla y cálida, su culto a la amistad, su palabra sensata y su carácter pacífico le han deparado en la vida decenas de amigos que cada 10 de septiembre se hacen un lugar al mediodía para

1

2

1 - Eugenio Figueredo, Juan Ángel Napout, Rómer Osuna e Rafael Esquivel com o Presidente e o aniversariante. Eugenio Figueredo, Juan Ángel Napout, Rómer Osuna y Rafael Esquivel con el Presidente y el cumpleañero. 2 - O Dr. Leoz com seu filho Josué Nicolás, companheiro inseparável de seu pai. El Dr. Leoz con su hijo Josué Nicolás, compañero inseparable de su padre. 3 - A numerosa família Leoz e amigos íntimos do doutor. La numerosa familia Leoz y amigos entrañables del doctor.

3

homenajearlo. Así, además del Dr. Federico Franco se hicieron presentes, entre otros, el Ministro de Deportes de Paraguay, Sr. Marcelo Bedoya; los presidentes de las asociaciones nacionales de Paraguay y Venezuela (que al día siguiente se enfrentaron por la Eliminatoria), señores Juan Ángel Napout y Rafael Esquivel; el vicepresidente y el tesorero de la CONMEBOL señores Eugenio Figueredo y Rómer Osuna; los presidentes de los clubes Cerro Porteño -Juan José Zapag-, Guaraní -Juan Alberto Acosta- y Nacional Robert Harrison-, así como Mario Gobbi, titular del Corinthians campeón de América, de visita en Paraguay. No podía faltar el señor Aldo Zucolillo, director del matutino ABC Color, amigo de juventud del Dr. Leoz. Felicidades entrañable Dr. Leoz. Y por muchos años más.

CSF 61


RUBEN SOSA

EL PRINCIPITO DEL FÚTBOL URUGUAYO

O PEQUENO PRÍNCIPE DO FÚTEBOL URUGUAIO

“Tabárez já não é mais professor, é director” POR JORGE BARRAZA

S

osita integra o seleto e minúsculo grupo de prodígios que estrearam com 15 anos na Primeira Divisão. Como Pelé, Maradona ou Sergio Agüero. Era um molequinho. Sergio Markarián, técnico do Danubio em 1982, o mandou para o campo e o pequeno canhoto logo fez seu jogo aparecer, pela técnica, malandragem, velocidade, pegada justa e o gol. Logo após um par de domingos depois do batismo de fogo, fez dois sobre o Nacional, justo o clube de seus amores desde pequeno. Foi aí que passou a ser ainda mais considerado. Nesta parte do mundo,

62 CSF

ELIMINATÓRIAS SUDAMERICANAS

quando um garoto de 15 anos pisa na grama dos grandes é sinônimo de algo importante. E assim foi com Sosa. Jogou 23 anos no futebol profissional, brilhou na Europa, destacou na Seleção Uruguaia. -Quando ganhamos o campeonato na Sexta Divisão, eu tinha 14 anos. E como tinha menos idade para essa categoria eu falei, bem, ainda tenho um ano a mais na Sexta. Mas os dirigentes me disseram: “Não,

você vai pra primeira, Markarián quer você na equipe”. Imagina... Quase voei de tanta emoção. Estreei contra Wanderers, mas depois fui ao Peñarol e marquei um gol. E na partida seguinte fiz dois no Nacional, sempre entrando no segundo tempo. Meus primeiros meses foram assim, entrando 20 minutos, 30, até 40, porque Markarián sabia que era muito novo ainda e não queria me queimar. No Danubio me chamavam de “Peter”, por causa do Peter Pan, porque era miúdo e na depois, já na Seleção,

era o “Principito”, o “Príncipe” era Enzo (Francescoli). -E logo veio o passe à Europa. -Fui aos 18 e voltei aos 35. De entrada cheguei no Zaragoza e fomos campeões da Copa do Rei. (N. da R.: 1-0 ao Barcelona na final com gol de Ruben Sosa). Logo passei ao Lazio. Em todo lugar por onde eu fui deixei as portas abertas, devido ao meu caráter. -Para o torcedor jovem, como era Ruben Sosa? -Eu era um jogador que não gostava de passar duas vezes ao defesa. Uma só e deixá-lo pra trás. Tem um gol frente à Argentina no Maracanã que dá uma ideia de como sou. Pico com tudo, passo ao Ruggeri e sigo a


velocidade, porque se fico de corpo a corpo com o Ruggeri, ele me joga; então sai Clausen, toco e cai, e quando o goleiro sai eu a pincho (N. da R.: toque suave por cima do corpo). E era esse meu jeito, velocidade, remate muito forte... Quando era pequeno, ficava nos treinos para chutar da metade do campo até o travessão, e enquanto eu não acertava, eu não ia embora. Isso é fruto da paixão.

Seu amor pela camisa uruguaia se manifesta até no telefone. Quando alguém o chama, a música de espera é “Quando o Uruguai joga”, canção de Jaime Roos que vai a caminho da imortalidade. “Vamos, vamos para cima a Celeste... Vamos, desde o Cerro até Bella Unión... Vamos, como diz o Negro Chefe, os de fora são de pau, que comece a função...” -Foi goleador da Eliminatória de 1989 e marcou dois gols na seguinte, de 1993. Na primeira se classificaram, na segunda não. Você se lembra? -Sim, lembro, pois sempre me fazem recordar, como você agora está fazendo. Eu me lembro que na Bolívia perdemos

2-1, fiz um gol aí na altura. Mas essa Eliminatória para o Mundial de 90’, para mim foi a melhor porque era o meu momento de explodir, tinha a idade perfeita: 23. -E vinha de brilhar em uma Copa América um mês antes. -Claro, tinha dado tudo certo, perdemos a final com o Brasil, que tinha o Bebeto e o Romário em seu melhor momento. -O Brasil tinha um grande quadro e aí foi que o Uruguai caiu, 1 a 0. -Um super quadro. Foi incrível para mim tudo isso porque eu sempre digo que o jogador de futebol, se for distinto, os de classe “A”, explode aos 22, até os 26, 27 anos, esses são os melhores anos porque você está fisicamente bem e maduro. Eu acho que nós, sul-americanos, temos muitas coisas a favor, acima de tudo o futebol que é pra valer, da rua, no qual é um plus. Quando fui à Espanha era fisicamente pequeno, mas comecei a treinar duro lá, fazia musculação, ginástica e logo já estava fisicamente duro, musculoso. Eu dizia pra mim mesmo: “agora tenho tudo, a velocidade, a técnica, o meu futebol, o físico, e

“Tabárez ya no es maestro, es director”

tenho a malandragem de um jogador sul-americano com a potência de um europeu”. -É um plus… -Claro, lembro que os goleadores do campeonato de lá faziam 20 gols, e eu aos 18 anos fazia 18 gols só com a velocidade. -Aquela era uma Eliminatória com grupos de três. Quando o Uruguai teve que enfrentar a Bolívia e o Peru. Foi uma dura Eliminatória...? -Duríssima, tanto que ganhamos o primeiro posto da Bolívia por diferença de gol. E na última data. Estávamos obrigados a ganhar do Peru aqui no Centenário. Por sorte pudemos festejar. Festejou-se muito e justo no nosso estádio; aqui dizem que entram 57.000 pessoas, mas para mim eram 100.000, porque não cabia nem mais uma alma e tinha gente até nas escadas. Aí pudemos falar “conseguimos”, tínhamos dado ao nosso país uma alegria, no nosso estádio, que para nós é um museu, é muito especial, e nos abraçamos

todos no meio do campo. -O visitante sente que está num templo no Centenário. -Sente sim, ele sabe que vem pra jogar num estádio que, apesar de ser cômodo, grande e aberto, a gente sente… E depois dizem “olha que vamos jogar no Centenário e vai ser duro de roer”.

Um prazer falar de futebol com aquele Sosita, este Ruben, sempre com o sorriso brilhando. O cuidador de carros da rua, os garçons de bar, todo o mundo o cumprimenta, inclusive os do Peñarol. Seu dom de lidar com as pessoas vai além da cor das camisas. -Isto foi há 23 anos, era mais fácil que agora ganhar do Peru ou da Bolívia? -Dizem que era mais fácil porque goleávamos a Venezuela, por exemplo. Fazíamos cinco aqui, mas também tinham jogadores... Não digo que eram menos bons que nós, mas é que a gente tinha um ótimo plantel.

Um formidável trio ofensivo que disputou a Eliminatória de 1989: Ruben Paz, Enzo Francescoli e Ruben Sosa. Torneladas de qualidade. Un formidable trío ofensivo que disputó la Eliminatoria de 1989: Rubén Paz, Enzo Francescoli y Ruben Sosa. Toneladas de calidad.


64 CSF

um Mundial, vocês tiveram ele como Professor. Como era ele há 23 anos? -O mesmo que agora, eu estive com ele há pouco no complexo da Seleção e é igual, continua igual. Acho que o chamavam de Professor por causa da sua capacidade, que vai muito além de ser professor de escola. Eu me lembro do Mundial de 90’, nós fomos dois meses antes, cedo demais... Quando começou o Mundial já queríamos voltar (risos). Agora a África do Sul foi uma semana antes. Eu creio que ele foi percebendo.

futebol não acaba, você é um garoto ainda, jovem, tem um futuro enorme, na próxima você entra e joga do mesmo jeito, isso não tem que mudar em nada, você tem que ser sempre o mesmo”. -Tem tudo para dirigir a Seleção Uruguaia, não? -Tem tudo, e tudo o que ele ganhou, ele faz com uma humildade enorme, e o que faz é sempre pelo nosso futebol uruguaio. Um cara muito correto, um cavalheiro. E faz tudo. Eu fui ver um treinamento e os bastões quem leva é ele, não o encarregado como deveria ser.

-O Professor te arma a equipe e é frio, pensador, tem 60.000 pessoas gritando atrás, os jogadores estão a mil e ele está a 10, a 40, e maneja os ritmos da equipe como que dizendo “bom, tenho que tocar isto pra frente”. Às vezes você vê que ele grita o segundo gol e não o primeiro, porque está concentrado no jogo, essa é a sua chispa. -Recorda algo que te indicou? -Affff... No Mundial 90’ eu errei um pênalti contra a Espanha no primeiro jogo... Tabárez no vestuário não me disse nada. No JUHA TAMMINEN

-Aquela geração do Uruguai foi uma geração brilhante. Ainda mais, isso foi em 1989, o futebol uruguaio acabava de ser campeão em ’83 e ’87 da Copa América... Peñarol ganhador da Libertadores de 87’, Nacional de 88’, ou seja, era um bom momento... -Era uma camada bárbara. Ali estavam Hugo de León e Nelson Gutiérrez atrás... Rubén Paz, Alzamendi, Francescoli… Jogar com Rubén Paz no meio era um prazer, tinha uma técnica, uma canhota... te entendia de olhos fechados. Enzo com as perninhas magrinhas, que começava a enganchar para todos os lados… O “Pato” Aguilera, que entrava e metia dois gols, Fonseca no banco... Além disso tudo, era uma seleção madura, de homens, uma seleção e uma camada muito boa… Depois decaímos um pouco como futebol e voltamos com esta geração de Suárez, Forlán, Lugano... -Também estavam o Bengoechea, Ostolaza no meio... Que dupla incrível na frente com o Alzamendi...! Eles se davam muito bem no campo. -Sim, porque no caso do Antonio, eu já acompanhava quando jogava na Argentina desde muito tempo. Era rápido, tinha uma velocidade tremenda, nos cruzávamos e parecíamos dois aviões… -No começo, Alzamendi, de tanto entusiasmo e potência que tinha errava os gols, até que depois aprendeu a definir. -Exato, no começo tinha quatro ou cinco chances de gol e errava, mas depois começou a definir bem e fazia gols até com o dedão do pé. Era um foguete. Eu adorava jogar com ele porque movia muito a defesa, arrastava a todos e te desmarcava. Ainda que, às vezes, eu dizia pra ele “Antonio, espere um pouco...”, porque ele arrancava pela ponta e pegava… Ficamos muito amigos, e sempre nos lembramos dele. -Foi a primeira classificação de Tabárez para

Jogou três temporadas com a camisa do Inter. Transmite suas vivências como treinador de atacantes do Nacional e para as crianças de 6 a 12 anos em sua escola. Con la camiseta del Inter jugó tres temporadas. Transmite sus vivencias como entrenador de delanteros en Nacional y a los niños de 6 a 12 años en su escuela.

-Era um técnico jovem, talvez pecou pela inexperiência mas não pela sabedoria. -Não, essa ele tinha, eu me lembro que tínhamos conversas com ele e te dizia exatamente o justo, não dava voltas. Quando tinha algo para dizer, ele ia lá, te buscava e te dizia “Isto é o que eu penso, e aprendi daquilo que vivi”. Ademais do que demonstra como treinador sempre foi um amigo, ou pode ser como um pai para o jogador. -Gerardo Pelusso o define como “o melhor treinador do planeta”. Qual é a sua grande virtude?

outro dia ele veio e disse: “Olha tá tudo bem, ein... o futebol é assim, quem não chuta não erra, Maradona errou, Platini errou...” Ele me tratou mais como um pai que como um técnico e adorei o fato de que tenha vindo falar comigo; para um jogador a palavra dele é a de um professor. Era professor de escola, sabe falar, sabe chegar com o justo e te dá dicas para você ficar pensando, como naquele momento ele me disse: “Vou te dizer uma coisa, aqui estamos não graças a você, mas aos teus gols, ao teu bom jogo. Isto não nos faz cair, é só um tropeço. E o

-Em ‘89 tinham uma super equipe e um grande técnico, e hoje há uma super equipe e o mesmo técnico, mas estes conseguiram mais que vocês, qual é a diferença? -A diferença é que os de agora são todos amigos, é um grupo fenomenal. Não quer dizer que não éramos ou que nos levávamos mal, mas entre estes há uma comunhão importantíssima. Eles têm que vir da Europa para jogar a Eliminatória e é bem capaz que deem um jeito entre eles para se encontrarem em Roma e virem 6 ou 7 juntos. Nós vínhamos cada um pro seu lado, isso faz a diferença, os que ganham os títulos são os grupos. Vão a uma escola, para visitar um refeitório e estão todos juntos. Não é que sejam melhores jogadores, mas têm esse plus. E Tabárez também evoluiu, eu afirmo que já não é mais Professor e sim diretor! -Desfruta de vê-los jogar? -Desfruto pra caramba. O Mundial da África do Sul foi em especial, assistia para ver o Uruguai chegar à final, tínhamos essa sorte de campeão, era a trave, era a mão daquele... A Copa América também desfrutei bastante, porém Copas América o Uruguai tem muitas. Antes eu ia de ônibus com eles, agora estou do outro lado e sou um torcedor a mais que sai na rua. Vou às partidas junto com a minha filha, os dois embrulhados na bandeira...


S

osita integra el selecto y minúsculo grupo de prodigios que debutaron con 15 años en Primera División. Como Pelé, Maradona o Sergio Agüero. Era un gurrumín. Sergio Markarián, técnico de Danubio en 1982, lo mandó a la cancha y el zurdito se hizo notar enseguida, por la técnica, la picardía, la velocidad, la pegada justa y el gol. Apenas un par de domingos después del bautismo de fuego, le hizo dos a Nacional, justo el club de sus amores desde niño. Ahí entró en la consideración general. En esta parte del mundo, cuando un chico de 15 años pisa el pasto de los grandes es sinónimo de algo importante. Y lo fue Sosa. Jugó 23 años en el fútbol profesional, brilló en Europa, destacó en la Selección Uruguaya. -Habíamos ganado el campeonato en Sexta División, yo tenía 14 años. Y como era de menos edad para esa categoría dije, bueno, tengo para un año más en Sexta. Pero los dirigentes me dijeron: “No, vos andá al primero, Markarián te quiere en el equipo”. Imaginate... Volaba de la emoción. Debuté contra Wanderers, pero después me tocó Peñarol y marqué un gol. Y al siguiente partido le hice dos a Nacional, siempre entrando en los segundos tiempos. Mis primeros meses fueron así, entrando 20 minutos, 30, hasta 40, porque Markarián sabía que era muy niño y no quería quemarme. En Danubio me decían “Peter”, por Peter Pan, porque era chiquito y en la Selección, después, el “Principito”, el “Príncipe” era Enzo (Francescoli). -Y muy rápidamente se dio el pase a Europa. -Me fui a los 18 y volví a los 35. De entrada llegué al Zaragoza y fuimos campeones de la Copa del Rey. (N. de la R.: 1-0 al Barcelona en la final con gol de Ruben Sosa). Luego pasé al Lazio. En todos lados a donde fui dejé las puertas abiertas, por mi carácter. -Para el hincha joven, ¿cómo era Ruben Sosa? -Yo era un jugador al que no le gustaba pasar dos veces al defensa. Una sola y dejarlo atrás. Hay un gol frente a Argentina en Maracaná que un poco me carac-

Sensacional atuação ante a Argentina na Copa América 1989. Essa noite marcou 2 dos seus 4 gols nessa edição quando já era destaque no Lazio. Sensacional actuación ante Argentina en la Copa América 1989. Esa noche marcó 2 de sus 4 goles en esa edición, cuando ya se destacaba en el Lazio.

RUBÉN SOSA ARDÁIZ Nascimento / Nacimiento: 25 de abril de 1966, em Montevidéu, Uruguai Posto / Puesto: Atacante / Delantero Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Danubio (1982–85), Real Zaragoza (Espanha, 1985-88), Lazio (Itália, 198892), Internazionale (1992-95), Borussia Dortmund (Alemanha, 1995-96), CD Logroñés (Espanha, 1996-97), Nacional (1997-2001 e 2003-04), Shanghai Shenhua FC (China, 2002), Racing de Montevideo (2006). Jogou com a Seleção do Uruguai (1984-95) 46 partidas e 19 gols. Disputou o Mundial da Itália ‘90 e Mundial Juvenile (México 1983). Jogou 4 Copas América (1987, 1989, 1993, 1995). Títulos / Títulos: campeão com Real Zaragoza (Copa do Rei 1985-86), com Internazionale (Copa da UEFA 1993-94), com Borussia Dortmund (Liga Alemanha 1995-96), com Nacional (Campeonato Uruguaio 1998, 2000, 2001), com a Seleção do Uruguai (Copa América, Argentina ‘87 e Uruguai ’95).

teriza. Pico con todo, lo paso a Ruggeri y sigo a velocidad, porque si me pongo a cuerpear con Ruggeri me tira; me sale Clausen, lo toco y cae, y cuando sale el arquero se la pincho (N. de la R.: toque suave por arriba del cuerpo). Eso era lo mío, velocidad, remate muy fuerte... Cuando era chico me quedaba en las prácticas a patear desde mitad de cancha al travesaño, y hasta que no le pegaba no me iba. Eso es producto de la pasión.

Su amor por la camiseta uruguaya se manifiesta hasta en el teléfono. Cuando uno lo llama, la música de espera es “Cuando

juega Uruguay”, el tema de Jaime Roos que va camino a la inmortalidad. “Vamo’, vamo’ arriba la Celeste... Vamo’, desde el Cerro a Bella Unión... Vamo’, como dice el Negro Jefe, los de afuera son de palo, que comience la función...” -Fue goleador de la Eliminatoria de 1989 y marcó dos goles en la de 1993. En la primera clasificaron, en la segunda no. ¿Las recuerda bien? -Sí, me la acuerdo, te la hacen acordar, como en este caso vos. Yo me acuerdo que en Bolivia perdimos 2-1, hice un gol ahí en la altura. Pero esa Eliminatoria para el Mundial del ‘90, para mí fue la mejor porque era el momento mío de explotar, tenía la edad perfecta: 23.

-Y venía de brillar en una Copa América un mes antes. -Claro, me había ido bien, perdimos la final con Brasil, que tenía a Bebeto y Romario en su mejor momento. -Un gran cuadro tenía Brasil y Uruguay cayó apenas 1 a 0. -Un cuadrazo. Fue divino para mí todo eso porque yo digo siempre que el jugador de fútbol, si es distinto, de clase “A”, explota a los 22, hasta los 26, 27 años, esos son los años mejores porque estás físicamente bien y maduro. Yo digo que los sudamericanos tenemos muchas cosas a favor, sobre todo el fútbol de potrero, de la calle, que es un plus. Cuando fui a España físicamente era chiquito, pero empecé a entrenar fuerte allá, hacía musculación, gimnasio y al año me había puesto duro, musculoso. Me decía: “ahora tengo todo, la velocidad, la técnica, el fútbol mío, el físico, y tengo la picardía de un jugador sudamericano con la potencia de un europeo”. -Es un plus -Claro, porque yo me acuerdo que los goleadores del campeonato allá hacían 20 goles, y yo a los 18 años hacía 18 goles con la velocidad nomás. -Aquella era una Eliminatoria con grupos de tres. A Uruguay le tocó enfrentar a Bolivia y Perú. ¿Fue dura...? -Durísima, tanto que le ganamos el primer puesto a Bolivia por diferencia de gol. Y en la última fecha. Estábamos obligados a ganarle a Perú acá en el Centenario. Por suerte pudimos festejar. Se festejó mucho y justo en nuestro estadio; acá dicen que entran 57.000 personas, para mí eran 100.000, porque no entraba un alma y hasta en las escaleras había gente. Ahí dijimos “lo hemos logrado”, le hemos dado a nuestro país una alegría, en nuestro estadio, que para nosotros es un museo, es muy especial, y nos abrazamos todos en el medio de la cancha. -El visitante siente que está en un templo en el Centenario. -Lo siente, el visitante sabe que viene a jugar a un estadio que a pesar de ser cómodo, grande y CSF 65


abierto la gente se siente… Aparte, dicen “mirá que vamos a jugar al Centenario y va a ser bravísimo”.

Un placer hablar de fútbol con aquel Sosita, este Ruben, siempre con la sonrisa picando. El cuidador de autos en la calle, los mozos del bar, todo el mundo lo saluda, incluidos los de Peñarol. Su don de gente va más allá del color de las camisetas. -Esto fue hace 23 años, ¿era más fácil que ahora ganarle a Perú o a Bolivia? -Se dice que era más fácil porque goleábamos a Venezuela, por ejemplo. Le hacíamos cinco acá, pero también tenían jugadores... No digo que eran menos buenos que nosotros, pero nosotros teníamos un plantel buenísimo. -Aquella de Uruguay fue una generación brillante. Además eso fue en 1989, el fútbol uruguayo venía de ser campeón en el ‘83 y el ‘87 de la Copa América… Peñarol ganador de la Libertadores en el 87’, Nacional en el 88’, es decir, era un buen momento... -Era una camada bárbara. Estaban Hugo de León y Nelson Gutiérrez atrás... Rubén Paz, Alzamendi, Francescoli… Jugar con Rubén Paz en el medio era un placer, tenía una técnica, una zurdita... te entendía con los ojos cerrados. El Enzo con las piernitas flaquitas, que empezaba a enganchar para todos lados… El “Pato” Aguilera, que entraba y te metía dos goles, Fonseca en el banco... Aparte era una selección madura, de hombres, una selección y una camada muy buena… Después nos caímos un poco como fútbol y volvimos con esta generación de Suárez, Forlán, Lugano... -También estaban Bengoechea, Ostolaza en el medio... ¡Qué dupla adelante con Alzamendi...! Se llevaban bien en la cancha. -Sí, porque a Antonio yo lo veía jugar en Argentina desde hacía mucho tiempo. Era rápido, tenía una velocidad tremenda, nos 66 CSF

cruzábamos y parecíamos dos aviones… -Al principio, Alzamendi, del entusiasmo y la potencia que tenía erraba goles, hasta que aprendió a definir. -Exacto, al principio tenía

de la Selección y es igual, sigue igual. Pienso que lo de Maestro se lo pusieron por su capacidad, aparte de ser maestro de escuela. Yo me acuerdo del Mundial del 90’, nos fuimos dos meses antes, demasiado... Cuando empezó el Mundial ya nos queríamos volver (risas). Ahora a Sudáfrica fue una semana antes. Yo creo que se dio cuenta de esas cosas. -Era un técnico joven, tal vez pecó de inexperiencia pero no de sabiduría. -No, esa la tenía, yo me acuerdo que teníamos charlas con él y te decía lo justo, no te andaba con vueltas. Cuando debía decirte algo, te buscaba y te decía “Esto es lo que pienso yo, lo que vivi”. Además de lo que ha demostrado como entrenador siempre fue un amigo, o puede ser como un padre para el jugador. -Gerardo Pelusso lo define como “el mejor entrenador del planeta”. ¿Cuál es su gran virtud? -El Maestro te arma el equipo y es frío, pensador, Craque com a Celeste, elogia Luis Suárez: “Talvez tiene 60.000 personas grinão deslumbre tecnicamente, mas tem uma garra charrúa…! Não deixa nenhuma bola por perdida”. tando detrás, los jugadores Crack con la Celeste, elogia a Luis Suárez: “Tal vez están a mil y él está a 10, a no deslumbre técnicamente, ¡pero tiene una garra 40, y maneja los ritmos del charrúa…! No da ninguna pelota por perdida”. equipo como diciendo “bueno, tengo que tocar esto”. A veces ves que grita el segundo gol y no el primero, cuatro o cinco ocasiones de gol y porque está concentrado en el las erraba, pero después empezó a juego, esa es su chispa. definir bien y hacía goles hasta con el dedo gordo. Era un cohete. Me -¿Recordás algo que te inencantaba jugar con él porque te dicó? movía mucho la defensa, arrastra-Uffff... En el Mundial ‘90 yo ba a todos y te desmarcaba. Aunerré un penal contra España en el que a veces yo le decía “Antonio, primer partido... Tabárez en el esperame un poco...”, porque él vestuario no me dijo nada. Me arrancaba por la punta y agarraagarró al otro día y me habló: lo… Nos hicimos muy amigos, lo “Mire que no pasa nada, eh... el recordamos siempre. fútbol es así, el que no lo patea no lo erra, lo erró Maradona, lo erró Platini...” Me trató más como un padre que como un técnico y me encantó el hecho de que ven-Fue la primera clasificaga a hablarme; para un jugador la ción de Tabárez a un Mundial, palabra de él es la de un maestro. ustedes lo tuvieron al MaesEra maestro de escuela, sabe hatro, ¿cómo era él hace 23 años? blar, te sabe llegar con lo justo y -Igual que ahora, yo estuve tirarte una para que vos la piencon él hace poco en el complejo

ses, como en ese momento a mí: “Yo te digo una cosa, acá estamos no gracias a vos, sino a tus goles, a tu buen juego. Esto no nos hace caer, es un tropiezo nomás. Y el fútbol no se termina, vos sos un niño, sos joven, tenés un futuro enorme, la próxima entrá y jugá igual, que no te cambie esto, que no te altere, vos tenés que ser siempre el mismo”. -Tiene todo para dirigir a la Selección Uruguaya, ¿no? -Todo tiene, y todo lo que ganó él lo maneja con un perfil bajo enorme, y lo que hace es siempre por nuestro fútbol uruguayo. Un tipo muy correcto, un caballero. Y hace todo. Yo fui a ver un entrenamiento y los bastones lo lleva él, no el utilero como debería ser.

-En el ‘89 tenían un equipazo y un gran técnico, y hoy hay un equipazo y el mismo técnico, pero estos consiguieron más que ustedes, ¿cuál es la diferencia? -Que los de ahora son todos amigos, es un grupo fenomenal. Nosotros no es que no lo fuéramos o nos lleváramos mal, pero entre estos hay una comunión importantísima. Tienen que venir de Europa para jugar la Eliminatoria y capaz que arreglan entre ellos para encontrarse en Roma y venir 6 ó 7 juntos. Nosotros veníamos cada uno por su lado, eso hace la diferencia, los que te ganan los títulos son los grupos. Van a una escuela, a visitar un comedor y están todos juntos. No es que sean mejores jugadores, pero tienen ese plus. Y Tabárez también evolucionó, yo digo que ya no es Maestro, es director, ja... -¿Disfruta viéndolos a ellos? -Disfruto un montón. El Mundial de Sudáfrica lo disfruté especialmente, lo veía para llegar a la final a Uruguay, teníamos esa suerte de campeón, que el palo, que la mano de aquel... La Copa América también la gocé, pero Copas América Uruguay tiene muchas. Antes yo iba en el bus con ellos, ahora estoy del otro lado y soy un hincha más que sale a la calle. Vamos a los partidos con mi hija envueltos en la bandera...



11ª COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA

Cristian Tula e Leonel Galeano no abraço do Independiente, que eliminou o Boca num duelo de tradição copeira. Santiago Silva reflete o desgosto boquense. Cristian Tula y Leonel Galeano en el abrazo de Independiente, que eliminó a Boca Juniors en un duelo de tradición copera. Santiago Silva refleja la desazón boquense.

A ILUSÃO DE 47EQUIPES COMOVE10 PAÍSES Olimpia 0 - Emelec 1

68 CSF

Como na Libertadores, o Emelec triunfou em Assunção, desta vez com um cabeçaço de Cristian Nasuti. Polo Wila arranca entre Richard Ortiz e Sebastián Ariosa. Como en la Libertadores, Emelec triunfó en Asunción, esta vez con un cabezazo de Cristian Nasuti. Polo Wila arranca entre Richard Ortiz y Sebastián Ariosa.

RICARDO ALFIERI

Independiente 0 - Boca Juniors 0

11ª COPA BRIDGESTONE SUL-AMERICANA


La ilusión de 47 equipos conmueve a 10 países

Universidad Católica 2 - Tolima 0

C

O cabeçaço de Christian Marrugo se antecipa de Matías Pérez. Nicolás Trecco e Michael Díaz marcaram a vantagem chilena em Santiago. El cabezazo de Christian Marrugo se anticipa a Matías Pérez. Nicolás Trecco y Michael Díaz marcaron la ventaja chilena en Santiago.

Grêmio 1 - Coritiba FC 0

Pará corta o avanço de Everton Costa em um Olímpico de Porto Alegre empapado. Os gols como visitante classificaram o Grêmio em uma série muito disputada. Pará corta el avance de Everton Costa en un Olímpico de Porto Alegre empapado. Los goles de visitante clasificaron a Grêmio en una serie muy pareja. FOTOS: EFE

omeçou a segunda década da Copa Sul-Americana com mais equipes, mais partidas e mais emoções. Vibram os grandes cenários e também os pequenos jogos que irradiam histórias de futebol. Na jornada inaugural de 24 de julho, a chama foi acendida nos Jardins do Hipódromo, de Montevidéu, sede do Danubio, e no Roberto Bettega de Assunção, a casa do Tacuary, onde Patricio Troncoso (Cobreloa) marcou o primeiro gol dos 78 da primeira fase. A incorporação de uma quarta equipe em oito países levou o número de participantes a 47, no qual 32 participantes começaram a sua atuação na primeira fase, em séries nas que se cruzaram as fronteiras. Todos os quadros equatorianos se classificaram, incluindo o estreante Liga de Loja, enquanto que a outra cara foi a do Peru, que não teve representantes na segunda fase, pela qual passaram 3 clubes da Colômbia e do Paraguai, 2 do Chile e Uruguai, Aurora (Bolívia) e Mineros de Guayana (Venezuela). Os duelos entre quadros argentinos enfrentaram dois ganhadores do troféu e de múltiplas copas: Independiente e Boca. Os gols de visitante deram o passe aos de Avellaneda, que junto ao monarca Universidad de Chile, são os únicos campeões da SulAmericana que poderiam somar outro título. Tigre e Colón de Santa Fe completam a representação albiceleste. A classificação brasileira a oitavas de final deixou no caminho três ganhadores da Libertadores (São Paulo FC, Grêmio, Palmeiras) e ao estreante Atlético Goianense. Foram marcados 21 gols na Argentina e 20 no Brasil. Após a primeira fase e as séries de argentinos e brasileiros, os torcedores de 24 equipes continuam sonhando que seu capitão levantará a Copa no dia 12 de dezembro.

CSF 69


C

omenzó la segunda década de la Copa Sudamericana con más equipos, más partidos y más emociones. Vibran los grandes escenarios y también las pequeñas canchas que irradian historias futboleras. En la jornada inaugural del 24 de julio, la llama se encendió en Jardines del Hipódromo, de Montevideo, sede de Danubio, y en el Roberto Bettega de Asunción, la casa de Tacuary, donde Patricio Troncoso (Cobreloa) marcó el primer gol de los 78 de la primera fase. La incorporación de un cuarto equipo en ocho países llevó el número de participantes a 47, por lo cual 32 conjuntos comenzaron su actuación en la primera fase, en series en las que se cruzaron las fronteras. Todos los cuadros ecuatorianos clasificaron, incluyendo al debutante Liga de Loja, mientras la otra cara fue la de Perú, que no tuvo representantes en la segunda fase, a la que pasaron 3 clubes de Colombia y Paraguay, 2 de Chile y Uruguay, Aurora (Bolivia) y Mineros de Guayana (Venezuela). Los duelos entre cuadros argentinos enfrentaron a dos ganadores del trofeo y de múltiples copas: Independiente y Boca. Los goles de visitante le dieron el pase a los de Avellaneda, que junto al monarca Universidad de Chile, son los únicos campeones de la Sudamericana que podrían sumar otro título. Tigre y Colón de Santa Fe completan la representación albiceleste. La clasificación brasileña a octavos de final dejó en carrera a tres ganadores de la Libertadores (São Paulo FC, Grêmio, Palmeiras) y al debutante Atlético Goianiense. Se marcaron 21 goles en Argentina y 20 en Brasil. Tras la primera fase y las series de argentinos y brasileños, los hinchas de 24 equipos siguen soñando que su capitán levantará la Copa el 12 de diciembre.

70 CSF

Deportivo Quito 2 - Aurora 1

Juan Carlos Paredes tenta passar a Carlos Ortiz e Diego Blanco o espera. Resultado ajustado em Quito. Luis Checa e Juan Gonzalo Lorca deram a vantagem aos locais. Charles Da Silva descontou e deixou aberta a definição. Juan Carlos Paredes intenta pasar a Carlos Ortiz y lo espera Diego Blanco. Resultado ajustado en Quito. Luis Checa y Juan Gonzalo Lorca le dieron la ventaja a los locales. Charles Da Silva descontó y dejó abierta la definición.

Envigado 1 - Liverpool 1

Jamillacson Palacio encontra Andrés Rodales pelo caminho. Rodrigo Aguirre igualou cerca da final para o clube uruguaio. Jamillacson Palacio encuentra en el camino a Andrés Rodales. Rodrigo Aguirre igualó cerca del final para el club uruguayo.


Quadro de Partidas / Cuadro de Desarrollo PRIMEIRA FASE / PRIMERA FASE G 1

SEGUNDA FASE / SEGUNDA FASE

DANUBIO (URU) 0-0 1-2 OLIMPIA (PAR)

G 2

DEPORTES IQUIQUE (CHI) 2-0 0-4 NACIONAL (URU)

G 3

BLOOMING (BOL) 1-1 0-3 UNIV. CATÓLICA (CHI)

G 4

GUARANÍ (PAR) 0-1 2-1 ORIENTE PETROLERO (BOL)

G 5

LIVERPOOL (URU) 3-0 2-1 UNIV. DE SUCRE (BOL)

G 6

AURORA (BOL) 2-1 0-0 CERRO LARGO (URU)

O11

UNIV. CATÓLICA (CHI) 2-0

O15

LDU de LOJA (EQU) 0-1

O7

OLIMPIA (PAR) 0-1

EMELEC (EQU)

O13

DEPORTIVO QUITO (EQU) 2-1

AURORA (BOL)

O1

GUARANÍ (PAR) 2-4

O3

ENVIGADO (COL) 1-1

LIVERPOOL (URU)

DEPORTES TOLIMA (COL) NACIONAL (URU)

MILLONARIOS (COL)

G 7

TACUARY (PAR) 0-1 2-2 COBRELOA (CHI)

O9

COBRELOA (CHI) 0-0

BARCELONA SC (EQU)

G 8

O’HIGGINS (CHI) 3-3 0-4 CERRO PORTEÑO (PAR)

O5

MINEROS (VEN) 2-2

CERRO PORTEÑO (PAR)

G9

INTI GAS (PER) 0-0 0-3 MILLONARIOS (COL)

O2

BAHIA EC (BRA) 0-2 0-2 SÃO PAULO FC (BRA)

G10

EMELEC (EQU) 1-0 1-1 UNIV. SAN MARTÍN (PER)

O6

(*)

ATL. GOIANIENSE (BRA) 1-1 1-1 FIGUEIRENSE (BRA)

(*)

(4-2)

G11 G12

O8

LA EQUIDAD (COL) 0-1 1-2 MINEROS (VEN) DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) 0-0 1-5 BARCELONA SC (EQU)

PALMEIRAS (BRA) 2-0 1-3 BOTAFOGO (BRA)

(*)

BOCA JUNIORS (ARG) 3-3 0-0 INDEPENDIENTE (ARG)

(*)

DEPORTES TOLIMA (COL) 3-1 0-0 DEPORTIVO LARA (VEN)

O14

G14

DEPORTIVO QUITO (EQU) 1-0 3-2 LEÓN DE HUÁNUCO (PER)

O12

G16

COLÓN (ARG) 3-1 2-1 RACING CLUB (ARG)

O 4 ARGENTINOS JUNIORS (ARG)

UNIÓN COMERCIO (PER) 0-0 0-2 ENVIGADO (COL)

O10

MONAGAS (VEN) 0-2 2-4 LDU de LOJA (EQU)

(*)

O16

G13

G15

GRÊMIO (BRA) 1-0 2-3 CORITIBA FC (BRA)

(*)

1-2 1-4 CA TIGRE (ARG)

- Último campeão -

(*)

UNIVERSIDAD DE CHILE

FASE FINAL / FASE FINAL

*

As equipes argentinas e brasileiras entram diretamente na 2ª Fase. Los equipos argentinos y brasileños ingresan directamente en la 2da. Fase.

OITAVAS de FINAL 26.9 e 3, 10 e 24.10

A

O 16 PALMEIRAS

H

O 9

E

O 12 COLÓN

D

O 13

A

O 15

G

O 10 UNIV. CHILE

F

O 11

C

O 14 INDEPENDIENTE L

QUARTAS de FINAL 31.10 e 7.11

SEMIFINAIS 21 e 28.11

FINAL 5 e 12.12

L GANHADOR A

O 1 S1 L GANHADOR H O 8 GRÊMIO F1

*

Desde as oitavas de final em diante, a condição como local é determinada de acordo com os números de 1 a 16 (O1 a O16), designados a cada equipe. Aquela que tiver um número menor será local na partida da volta. Desde octavos de final en adelante, la condición de local se determina según los números de 1 a 16 (O1 a O16), asignados a cada equipo. El que tenga un número menor será local en el partido de vuelta.

L GANHADOR E

O 5 S4 L GANHADOR D O 4 CA TIGRE CAMPEÃO L GANHADOR B O 2 SÃO PAULO FC S2 L GANHADOR G O 7 F2 L GANHADOR F O 6 GOIANIENSE S3 GANHADOR C O 3 DADOS DE 11/9/2012 / DATOS AL 11.9.2012

CSF 71


LISTAS DE BOA FÉ / LISTAS DE BUENA FE

Álvaro Ramos, autor do gol no jogo de ida em Santa Cruz, chega antes que Diego Valdés. O quadro cruzado foi contundente em San Carlos de Apoquindo. Álvaro Ramos, autor del gol en el juego de ida en Santa Cruz, llega antes que Diego Valdés. El cuadro cruzado fue contundente en San Carlos de Apoquindo.

11ª COPA BRIDGESTONE SUL-AMERICANA

Argentinos Juniors

Boca Juniors

Colón

Independiente

(Argentina)

(Argentina)

(Argentina)

(Argentina)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Luis OJEDA Miguel TORRÉN Franco CANEVER Pablo BARZOLA Gaspar IÑÍGUEZ Aníbal MATELLÁN Ciro RIUS Pablo HERNÁNDEZ Leandro CARUSO Gustavo OBERMAN Leonel NÚÑEZ Sebastián GIOVINI Diego PLACENTE Matías LABA Ariel GARCÉ Alejandro CAPURRO Juan SABIA Santiago NAGUEL Marcos FIGUEROA Nereo FERNÁNDEZ Franco FLORES Lucas CANO Leandro BARRERA Juan RAMÍREZ Sebastián NAVARRO Leonardo ASTRADA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Manuel VICENTINI Rolando SCHIAVI Clemente RODRÍGUEZ Lisandro MAGALLÁN Juan SÁNCHEZ MIÑO Matías CARUZZO Lautaro ACOSTA Diego RIVERO Lucas VIATRI Leandro PAREDES Walter ERVITI Sebastián D'ANGELO Emiliano ALBÍN Christian CELLAY Nicolás COLAZO Pablo LEDESMA Nicolás BLANDI Leandro SOMOZA Santiago SILVA Guillermo BURDISSO Cristian CHÁVEZ Cristian ERBES Oscar USTARI Orlando GAONA LUGO Guillermo FERNÁNDEZ Julio César FALCIONI

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Universidad Católica 3 - Blooming 0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Diego POZO Marcelo ARGÜELLO Gerardo ALCOBA Julio Eduardo BARRAZA Leonardo PREDIGER Ronald RALDES Facundo CURUCHET Emir FACCIOLI Adrián BASTÍA Lucas MUGNI Ricardo GÓMEZ Andrés BAILO Marcos FERNÁNDEZ Maximiliano CAIRE Gabriel GRACIANI Iván MORENO y FABIANESI Jorge ACHUCARRO Rubén RAMÍREZ Emmanuel GIGLIOTTI Andrés MEHRING Lucas ALARIO Hernán BERNARDELLO Bruno URRIBARRI Carlos Martín LUQUE Maximiliano PELLEGRINO Roberto SENSINI

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Hilario NAVARRO Cristian TULA Claudio MOREL RODRÍGUEZ Roberto RUSSO Roberto BATTIÓN Eduardo TUZZIO Luciano LEGUIZAMÓN Jonathan SANTANA Ernesto FARÍAS Hernán FREDES Osmar FERREYRA Facundo DAFFONCHIO Samuel CÁCERES Fabián MONSERRAT Fernando GODOY Víctor ZAPATA Diego RODRÍGUEZ Gabriel VALLÉS Martín BENÍTEZ Paulo ROSALES Lucas VILLAFÁÑEZ Fabián VARGAS Federico MANCUELLO Leonel GALEANO Patricio VIDAL Cristian DÍAZ

CA Tigre

Aurora

(Argentina)

(Bolívia)

Javier GARCÍA Alejandro MONATTI Javier MALAGUEÑO Diego FERREIRA Diego CASTAÑO Lucas JANSON Agustín TORASSA Martín GALMARINI Ezequiel MAGGIOLO Matías PÉREZ GARCÍA Ramiro LEONE Agustín COUSILLAS Erik GODOY Diego CISTERNA Gastón DÍAZ Diego FTACLA Emmanuel PÍO Lucas MENOSSI Rubén BOTTA Matías ESCOBAR Mariano ECHEVERRÍA Lucas ORBAN Norberto PAPARATTO Federico TURSI Nelson CARRASCO Rodolfo ARRUABARRENA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Luis GALARZA Diego BLANCO David MEDINA Carlos ORTIZ ALONSO F. de Souza “CEDROLA” Edgar OLIVARES Daniel TABOADA Henry MACHADO Pablo OLMEDO Daner PACHI Rodrigo VARGAS Roberto RIVAS Darwin LORA Ronald RODRÍGUEZ Davor CARDOZO Iván HUAYHUATA Carlos GUZMÁN Diego BENGOLEA Vladimir CASTELLÓN Jaime ROBLES Carmelo ANGULO Pablo M. BALDIVIESO Boris VILLEGAS Jorge AYALA Pablo LANZ Julio César BALDIVIESO

Oriente Petrolero

Univ. de Sucre

Cobreloa

Deportes Iquique

O’Higgins

(Bolívia)

(Bolívia)

(Chile)

(Chile)

(Chile)

1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 20 21 22 23 24 25 DT

Sebastián BRITOS Miguel Ángel HOYOS Yosimar QUIÑONES Julio César PÉREZ Mariano BRAU Adrián CUÉLLAR Fernando SAUCEDO Danilo CARANDO Juan Felipe ALVES Alcides PEÑA Óscar ANTELO Wilder ZABALA Gualberto MOJICA Marcelo R. CARBALLO Danny BEJARANO Marvin BEJARANO Reyes ANTELO Rodrigo VARGAS Ronny MONTERO Pedro AZOGUE Hernán ZANNI Diego RODRÍGUEZ Alex ARANCIBIA Erwin “Platiní“ SÁNCHEZ

72 CSF

1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 DT

Federico ELDUAYÉN Vinicius DELAZERI Ricardo BRAZ Luis LIENDO Rolando RIBERA Carlos VARGAS Edgar ESCALANTE Jehanamed CASTEDO Eduardo BASTOS José Gabriel RÍOS Hamlet BARRIENTOS Óscar AÑEZ Jesús GALLEGOS Alán LORAS Edson PÉREZ Juan FIERRO Jorge FLORES René BEJARANO Saúl TÓRREZ Diego PRADO Sergio APAZA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Sebastian CONTRERAS Richard CASTRILEO Miguel SANHUEZA Rodolfo GONZÁLEZ René LIMA Boris GONZÁLEZ Cristian CANIO Cristian SUÁREZ Marcos POL José Luis DÍAZ Juan José BARROS José ACEVEDO Felipe MUÑOZ Felipe ROJAS Luciano PALOS Gerson MARTÍNEZ Sebastián ROCCO José PÉREZ Sebastián VILLEGAS Felipe PALACIOS Bryan CORTÉS Patricio TRONCOSO Juan ABARCA Sebastián ZÚÑIGA Gustavo PONCE Javier TORRENTE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Rodrigo NARANJO Álvaro DELGADO Rubén TAUCARE Brayan CUBILLOS José PRIETO Rodrigo GAETE Michael Jordan CONTRERAS Mauricio ZENTENO Jaime GRONDONA Rodrigo DIAZ Leonardo MONJE Brayan CORTÉS Cristian BOGADO Misael DÁVILA Boris RIELOFF Sebastian TORO Sebastian EREROS Rodrigo MELÉNDEZ Misael CUBILLOS Leandro CORONEL Abraham VARGAS Federico LEÓN Víctor SARABIA Rodrigo BRITO Cristian LIMENZA Fernando VERGARA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Roberto GONZÁLEZ René BUGUEÑO Nelson SAAVEDRA Benjamín VIDAL Julio Alberto BARROSO Pablo Nicolás VARGAS Marco Johnnier PÉREZ Yerson OPAZO Richard BLANCO Ramón FERNÁNDEZ Luis FIGUEROA Diego GONZÁLEZ Nelson REBOLLEDO Carlos ROSS César FUENTES Claudio MENESES Luis CASANOVA José Luis SILVA Carlos ORTIZ ESCOBAR Juan ROJAS Boris SAGREDO Santiago LIZANA Luis MARÍN Eduardo LÓPEZ Eduardo MIRANDA Eduardo BERIZZO

Racing Club (Argentina) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Sebastián SAJA Esteban SAVELJICH Claudio CORVALÁN Iván PILLUD Agustín PELLETIERI Matías CAHAIS Gabriel HAUCHE Diego VILLAR José SAND Luis FARIÑA Adrián CENTURION Jorge DE OLIVERA Juan MUSSO Martín PÉREZ GUEDES Bruno ZUCULINI Mauro CAMORANESI Martín MIGLIÓNICO Javier CÁMPORA Fernando ORTIZ Luciano VIETTO Ezequiel MELILLO Luciano AUED Braian LLUY Lucas VESCO Diego GALANTERNIK Luis ZUBELDÍA

Blooming (Bolívia) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Marcos Daniel VACA Félix CANDIA Enrique David DÍAZ Francisco A. ARGÜELLO Ronald Taylor RIVERO Jorge Antonio ORTIZ Ricardo VERDÚGUEZ José Luis CHÁVEZ Hugo BARGAS Miguel Osvaldo LOAYZA Diego Fernando VALDÉS Paulo Roberto CASTRO Amílcar Álvaro SÁNCHEZ Luis Enrique HURTADO Diego VEJARANO Víctor Hugo MELGAR Andrés JIMÉNEZ Hernán Eduardo BOYERO Darwin PEÑA Sergio Daniel GALARZA Raúl René GONZÁLEZ Limbert MÉNDEZ Óacar Alberto DÍAZ Ronald SEGOVIA Lisandro O. SACRIPANTI Néstor CLAUSEN

Universidad Católica (Chile) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Cristhoper TOSELLI Marko BISKUPOVIC Enzo ANDÍA Cristian ÁLVAREZ Claudio SEPÚLVEDA Francisco SILVA Rodrigo VALENZUELA Sixto PERALTA Daud GAZALE Fernando CORDERO Hans MARTÍNEZ Fabián CERDA Pablo GONZÁLEZ Fernando MENESES Michael RÍOS Matías PÉREZ Roberto OVELAR Henry Matías MIER Francisco PIZARRO Kevin HARBOTTLE Santiago DITTBORN Álvaro RAMOS Claudio SANTIS Nicolás TRECCO Tomás COSTA Martín LASARTE


Racing Club 1 - Colón 2

O direitaço de Iván Moreno y Fabianesi estica o placar acumulado em 5-2. Não chega Bruno Zuculini. Duas grandes atuações do quadro de Santa Fe. El derechazo de Iván Moreno y Fabianesi estira el marcador acumulado a 5-2. No llega Bruno Zuculini. Dos grandes actuaciones del cuadro de Santa Fe.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Atlético Goianiense

EC Bahia

(Brasil)

(Brasil)

MÁRCIO Luiz Santos Souza MARCOS dos Anjos RENIE da Silva GABRIEL Rene de Paulo Limeira MARINO da Silva ERON Lourenço Luz ERNANDES JOILSON Rodrigues Macedo RICARDO BUENO da Silva WESLEY de Morais PATRIC Anderson Oliveira ROBERTO Gomes Junior GUSTAVO Roberto Conceição GILSON de Jesús RAFAEL CRUZ Ojer Claussio dos Santos Dimas “PITUCA” Sandro André Ferreira “DODÔ” Danilo Caçador “DANILINHO” FELIPE Reinaldo da Silva DIOGO CAMPOS Gomes Francisco VANDERLEI CARLOS Antonio de Sousa RAYLAN Campos Santos WEVERTON Vilela Nascimento Bruno Felipe Barbosa “BRUNINHO” Jairo ARAÚJO

Botafogo

Coritiba FC

Grêmio

(Brasil)

(Brasil)

(Brasil)

JEFFERSON de Oliveira Galvão LUCAS Rios Marques ANTONIO CARLOS dos Santos Aguiar FÁBIO FERREIRA da Silva JADSON Alves dos Santos MÁRCIO AZEVEDO Gonzaga VITOR JUNIOR de Oliveira RENATO Dirnei Florencio ELKESON de Oliveira Cardoso Clarence SEEDORF FELLYPE GABRIEL de Mello e Silva MILTON Raphael Pires BRINNER Santos Souza Marcelo Nicolas LODEIRO Jonh LENNON Silva Santos RODRIGO DANTAS Correa André Luiz Tavares “ANDREZINHO” WILLIAN Alves de Oliveira CIDINHO Alcides Faría Junior Mariano RAFAEL MARQUES DORIA Matheus Macedo RENÁN dos Santos Victor Vinícius Coelho Santos “VITINHO” Jeferson Anti Filho “JEFERSON PAULISTA” Lucas Pedro Alves de LIMA Oswaldo DE OLIVEIRA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

VANDERLEI Farías da Silva AYRTON Luiz Ganino EMERSON dos SANTOS da Silva PEREIRA da Cruz WILLIAN Roberto de FARIAS LUCAS Michel MENDES Rafael Francisco da Silva “RAFINHA” Augusto EVERTON RIBEIRO LEONARDO Gonçalves Silva LINCOLN de Souza Soares EVERTON COSTA Santos BRUNO de Carlo FUSO JONAS Jossue da Silva Junior Bruno DEMERSON Costa JUNIOR URSO de Almeida Ocimar Luis Francisco Grando “CHICO” Robson Michael Signorini “ROBINHO” MARCEL Augusto Ortolan ROBERTO César Zardin Rodrigues THIAGO PRIMÃO de Almeida Rafael BONFIM de Jesús Sergio ESCUDERO José Clemente de Paiva “GIL” Vanailson Luciano Alves “VANÁ” SERGIO MANOEL Barnosa Santos Marcelo OLIVEIRA

Palmeiras

São Paulo FC

(Brasil)

(Brasil)

Adalberto ROMÁN José ARTUR de Oliveira Anderson da Silva “MAZINHO” BRUNO Cardoso Carlos Alberto Santos Silva “BETINHO” DANIEL CARVALHO Evanildo Borges Barbosa “JUNINHO” FÁBIO Szymonek Fernando Borges “FERNANDINO” HENRIQUE Buss Hernán BARCOS JOÃO VITOR Lima Gomes Jorge Luis VALDIVIA Luiz GUSTAVO Tavares Conda LEANDRO Amaro LUAN Michel Louzã MAIKON Fernando Souza LEITE Manuel de Brito Filho “OBINA” MÁRCIO Rodrigues ARAÚJO MARCOS dos Santos ASSUNÇÃO MAURICIO Donizeti RAMOS Junior PATRIK Cornelio da Silva RAPHAEL Aemão Emilio da Silva THIAGO HELENO Ferreira WELLINGTON da Silva Pinto Luiz Felipe SCOLARI

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

ROGÉRIO CENI JOÃO FILIPE da Socta Silva Rafael TOLOI Luiz Dini Gaioto “RHODOLFO” WELLINGTON Aparecido Martins BRUNO CORTÊS Barbosa LUCAS Moura Henrique MIRANDA Ribeiro Luis FABIANO Clamente JADSON Rodrigues da Silva ADEMILSON Braga Bispo LUCAS FARIAS Gomes Jonathan MIRANDA Doin José EDSON da SILVA DENILSON Pereira Neves CÍCERO Santos OSVALDO Lourenço Filho MAICON Pereira de Souza WILLIAMN JOSÉ da Silva Carlos Henrique Casimiro “CASEMIRO” João Felipe SCHMIDT DENIS César de Matos DOUGLAS Pereira dos Santos Leonardo da Silva Vera “LÉO” Rodrigo CAIO Coquete Ruso Ney FRANCO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

MARCELO GROHE TONY Ramos da Silva GILBERTO da SILVA WERLEY da Silva Josef Dias SOUZA Marcos Rogerio Lopes “PARÁ” ELANO Blumer Leonardo de Moura “LÉO GAGO” Marcelo MARTINS MORENO José da Silva Junior “ZÉ ROBERTO” MARCO ANTONIO de Miranda Filho Gustavo BUSATTO Anderson S. Ribeiro “ANDERSON PICO” VILSON de Menezes Junior Edinaldo Gomes Pereira “NALDO” Luiz ANDRÉ LIMA Barreto FERNANDO Martins RONDINELLY de Andrade Silva Marcos Dos Santos “MARQUINHOS” SAIMON Tormen Pains LEANDRO Moura Weverson EDILSON Mendes Guimarães Facundo BERTOGLIO MATHEUS Silva de Oliveira KLÉBER de Souza Freitas Vanderlei LUXEMBURGO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

MARCELO LOMBA do Nascimento Gilmerson dos Santos Mota “GIL” DANNY MORAIS Bittencourt Morais LUCAS FONSECA Silva Fábio Félix Alves “FABINHO” ÁVINE Junior Cardoso FAHEL Leandro Matos GABRIEL Santana Pintos Rodrigo de SOUZA Cardoso Alessandro Faioli Amantino “MANCINI” José de Oliveira “ZÉ ROBERTO” OMAR Reis Santos MADSON dos Santos VICTOR LEMOS Gomes José KLÉBERSON Pereira GERLEY Ferreira de Souza DIONES da Costa HÉLDER de Paula Santos Jose Luis JÚNIOR Guimarães Sanabio MAGNO Santos da Cruz Luiz Morais dos Reis “LULINHA” Christian Chagas Tarouco “TITI” CIRO Ferreira e Silva RENÁN Alves Florencio VANDER Luiz Silva Souza Caio César dos Santos “CAIO“

Figueirense FC (Brasil) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

WILSON de Moura Junior DORIVA Neves Ferraz Júnior Frederico Burgel Xavier “FRED” ANDERSON CONCEIÇAO Bendito JACKSON de Souza GUILHERME SANTOS Oliveira CAIO Canedo Correia TÚLIO Lustosa Seixas Pinheiro ALOÍSIO dos Santos Gonçalves Rodrigo FERNANDES Valete JULIO CÉSAR da Silva e Souza RICARDO Ahfi Washington Sebastián ABREU Ignacio CANUTO JOÃO PAULO Pereira Mendes Wilson Omar PITTONI Guiherme dos Reis LAZARONI Jean Alexander DERETTI RONNY Pinto da Silva ALMIR Lopes de Luna Rafael BOTTI Zacarias Senna Albino Volpi NETO Rafael COUTINHO dos Santos Guttieri Tomelin “GUTI” Marcos Pedroso “MARQUINHOS” HÉLIO DOS ANJOS

São Paulo FC 2 - EC Bahia 0

Lucas Moura, uma das grandes promessas do futebol brasileiro, supera Titi. O time do São Paulo afrontou o jogo da volta com a tranquilidade de ter ganhado em Salvador. Lucas Moura, una de las grandes promesas del fútbol brasileño, supera a Titi. El equipo de São Paulo afrontó el juego de vuelta con la tranquilidad de haber ganado en Salvador.

CSF 73


LISTAS DE BOA FÉ / LISTAS DE BUENA FE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

11ª COPA BRIDGESTONE SUL-AMERICANA

Deportes Tolima

Envigado

La Equidad

Millonarios

Barcelona SC

(Colômbia)

(Colômbia)

(Colômbia)

(Colômbia)

(Equador)

Janer SERPA Julián HURTADO Davinson MONSALVE Mike CAMPAZ Yair ARRECHEA Gerardo VALLEJO Diego ARIAS Gustavo BOLÍVAR Robin RAMÍREZ Andrés ANDRADE Yimmi CHARÁ Antony SILVA Darío Alberto BUSTOS David SILVA Breyner BONILLA Danovis BANGUERO Christian MARRUGO Carlos PRECIADO Wilmar MEDINA Manuel MACIEL Yesid MARTÍNEZ Eder CHAUX Charles MONSALVO Félix NOGUERA Jhon HURTADO Jorge Luis BERNAL

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 23 24 25 DT

Jimmy Nicolás SCHMIDT Juan Camilo PÉREZ Eder Daniel MUNIVE Humberto A. MENDOZA Andrés Felipe OROZCO Andrés Mateus URIBE John Édison HERNÁNDEZ Neider Yesid MORANTES Milton Fabián RODRÍGUEZ Jonathan Yulian MEJÍA Mauricio GONZÁLEZ Víctor Hugo SOTO Daniel RESTREPO Jonny Ferney MOSQUERA Jamillacson PALACIOS Nelson Eduardo LEMUS Yilmar Alonso ANGULO Frank Yusty FABRA Jairo Gabriel MOLINA Christian de Jesús MEJÍA Fredy Andrés HURTADO Yuberney FRANCO Julián Alonso FIGUEROA Wilmar S. LONDOÑO Pedro SARMIENTO

1 2 3 4 5 7 8 9 10 11 12 14 15 16 17 19 20 21 22 23 24 25 DT

Diego Alejandro NOVOA Stephen BARRIENTOS Wilmer DÍAZ Flavio Armando CÓRDOBA Elvias Javier GONZÁLEZ Carmelo E. VALENCIA Dhawling LEUDO Mario Edison GIMÉNEZ Stalin MOTTA Freddy HINESTROZA Julián Andrés MESA Marco Antonio CANCHILA Donald Diego MILLÁN Víctor Alfonso GUAZA Mauricio Andrés CUERO Pedro Macario PINO Darwin Zamir ANDRADE Armando POLO Carlos IBARGUEN William David CUESTA Dager Yair PALACIOS Juan Carlos QUINTERO Alexis GARCÍA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Guaraní 2 - Millonarios 4

Festejo repetido do quadro embaixador em Assunção. José Tancredi Malatez e Wason Rentería, autor de um gol, perseguem Wilberto Cosme, que marcou uma dupleta. Festejo repetido del cuadro embajador en Asunción. José Tancredi Malatez y Wason Rentería, autor de un gol, persiguen a Wilberto Cosme, que marcó una dupleta.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Guaraní

Olimpia

Tacuary

(Paraguai)

(Paraguai)

(Paraguai)

Pablo AURRECOCHEA Alejandro RODRÍGUEZ Elvis MARECOS Eduardo FILIPPINI Marcelo PALAU Jorge MENDOZA Dante LÓPEZ Blas Antonio CÁCERES Diego LÓPEZ Jorge BENÍTEZ Iván GONZÁLEZ Joel SILVA Édgar ARANDA Tomás BARTOMEUS Ramón OCAMPO Sergio ORTEMAN Luis DE LA CRUZ Luis CABRAL Pedro CHÁVEZ Juan AGUILAR Carlos HIDALGO Robert ALDAMA Julián BENÍTEZ Juan PATIÑO Alfredo AGUILAR Diego ALONSO

74 CSF

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Martín Andrés SILVA Raúl CÁCERES Alejandro SILVA Sebastián S. ARIOSA Julio César CÁCERES Enrique MEZA Maximiliano BIANCUCCHI Víctor Hugo MATTA Néstor BAREIRO Juan Manuel SALGUEIRO Arnaldo CASTORINO Víctor CENTURIÓN Carlos Humberto PAREDES Lorenzo ARANDA Alfredo ROJAS Fredy BAREIRO Eugenio MONTIEL Osvaldo HOBECKER Salustiano CANDÍA Miguel Ángel AMADO Fábio CABALLERO Julio SANTA CRUZ Renzo REVOREDO Richard ORTÍZ Gerardo ORTÍZ Gregorio PÉREZ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Adolfo ÁVILA Gustavo GIMÉNEZ Diego VIERA Juan NÚÑEZ Ronald HUTH Edgar FERNÁNDEZ Marcos ACOSTA Gustavo NOGUERA Ramón CARDOZO Raul ROMÁN Pablo ESPINOZA Carlos SERVÍN Óscar GÓMEZ Gregor AGUAYO Gerardo BENÍTEZ Jorge ALVARENGA Jorge ORTEGA Marco ACOSTA Alejandro MARTÍNEZ Reinaldo OCAMPO Ever Hugo ORTIZ Arnaldo BENÍTEZ Marcos GIMÉNEZ Ronald SÁNCHEZ Fabián CABALLERO Gonzalo OCAMPO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Nelson Fernando RAMOS Román TORRES Oswaldo José HENRÍQUEZ Yuber ASPRILLA Ignacio ITHURRALDE Luis Hernán MOSQUERA Wilberto COSME Rafael ROBAYO Cristhian ALARCÓN Mayer CANDELO Héctor URBANO Andrés GARCÍA Jarol MARTÍNEZ Leonard VÁSQUEZ Erick MORENO José Luis TANCREDI Edson VÁSQUEZ Wason RENTERÍA Pedro FRANCO José OTÁLVARO Juan ORTIZ Luis Enrique DELGADO Lewis OCHOA Yhonny RAMÍREZ Elkin BLANCO Hernán TORRES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Máximo BANGUERA Brayan DE LA TORRE Frickson ERAZO Roosvelt OYOLA José Luis PERLAZA Pablo SAUCEDO Mauro ROSERO Michael QUIÑÓNEZ Juan Carlos FERREYRA Damián DÍAZ Christian CRUZ Carlos MORÁN Hólger MATAMOROS José AMAYA Edson MONTAÑO Luis CAICEDO Arrinton Narciso MINA Matías OYOLA Carlos GRUEZO Miguel IBARRA Anderson ORDÓÑEZ Damián LANZA Jairo CAMPOS Jorge LADINES Gerson CEDEÑO Gustavo COSTAS

Emelec

Liga de Loja

(Equador)

(Equador)

Wilmer ZUMBA Fulton FRANCIS Wilson MORANTE Cristian NASUTI José Luis QUIÑÓNEZ Carlos Andrés QUIÑÓNEZ Andrés MINA Gustavo MONDAINI Silvano ESTACIO Fernando GAIBOR Walter IZA Cristian ARANA Ángel MENA Enner VALENCIA Eddy COROZO Óscar BAGÜÍ Mariano MINA Marlon DE JESÚS Luciano FIGUEROA Efrén MERA Polo WILA José AYOVÍ Gabriel ACHILIER Fernando GIMÉNEZ Pablo PALACIOS Gustavo QUINTEROS

Liga de Loja 0 - Nacional 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 23 24 25 26 DT

Luis FERNÁNDEZ Arnaldo VERA Koob David HURTADO Geovanny CUMBICÚS Pedro LARREA Marco MOSQUERA Walter CALDERÓN Cristian QUIÑÓNEZ FABIO RENATO de Azevedo Jonny UCHUARI Franklin SALAS José ALVARADO Jesús ALCIVAR José AGUIRRE David GONZÁLEZ Richard Nixon QUIÑÓNEZ Armando WILA Carlos FERAUD Jimmy BERMÚDEZ Christian CORDERO Diego CÓRDOVA Pablo Andrés LEÓN Armando TORRES Antonio BONE Juan Gabriel UNKUCH Paul VÉLEZ

Deportivo Quito (Equador) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14 15 16 17 18 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Alexi LEMOS Giovanny ESPINOZA Isaac MINA Pedro VELASCO Alex BOLAÑOS Jorge FOLLECO Juan LORCA Benito OLIVO Luis CONGO Luis F. SARITAMA Sebastián RUSCULLEDA Adrián BONE Johao MONTAÑO Santiago MORALES Édison VEGA Juan Carlos PAREDES Julio M. BEVACQUA Luis ROMERO Mauro VILA Luis CHECA Luis MOSQUERA Paul ALARCÓN Wilson FOLLECO Jefferson HURTADO Danny LUNA Rubén Darío INSUA

Cerro Porteño (Paraguai) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Roberto FERNÁNDEZ César BENÍTEZ Alexis GONZÁLEZ Pedro BENÍTEZ Matías CORUJO Gonzalo VIERA Walter LÓPEZ Germán ALEMANNO Guillermo BELTRÁN Julio DOS SANTOS Carlos BONET Diego BARRETO Víctor Hugo MARECO Óscar ROMERO Luis CARDOZO Fidencio OVIEDO Jonathan FABBRO Jorge ROJAS Hernán Rodrigo LÓPEZ Alejandro DA SILVA Santiago SALCEDO Santiago UGLESSICH Carlos ESPINOLA José Domingo SALCEDO Pablo GAVILÁN Jorge FOSSATI

Jonny Uchuari, volante da Seleção Sub-20 do Equador, protege a bola ante Christian Núñez. O estreante Liga de Loja passou a primeira fase com clareza. Jonny Uchuari, volante de la Selección Sub-20 de Ecuador, protege el balón ante Christian Núñez. El debutante Liga de Loja pasó con claridad la primera fase.


Guaraní 0 - Oriente Petrolero 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 24 25 DT

Inti Gas

León de Huánuco

(Peru)

(Peru)

Gianfranco CASTELLANOS Óscar GUERRA Mario VILLASANTI Javier Iván CHUMPITAZ Carlos Óscar IBARRA José A. CORCUERA Anderson SANTAMARÍA Jean TRAGADORA Richard ESTIGARRIBIA Juan Pablo VERGARA Ricardo PÉREZ Iván CHUMPITAZ Percy CHUQUISENGO Paolo PHILIPPS Dany ALIAGA Óscar DÍAZ Miguel Ángel LLANOS Fernando OLIVEIRA de Avila Luis HERNÁNDEZ Henry COLÁN Carlos GONZALES Jhon Jairo PALACIOS Gary CORREA Nick Paul MONTALVA Édgar OSPINA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 DT

Roller CAMBINDO Jorge ARAUJO Carlos Alberto ZEGARRA Víctor PEÑA Luciano CARDINALI Julio ALIAGA Minzum Nelinho QUINA Éver Gustavo CHÁVEZ Jorge VÁSQUEZ Guillermo SALAS Pedro GARCÍA Daniel HIDALGO Mario VELARDE Juan Ángel FLORES José DIONISIO Sergio ALMIRÓN Gustavo RODAS Alexi GÓMEZ Juan Manuel CÁMARA Jorge Yoshio TANG Juan LOJAS Alfredo GUZMÁN Paul BASHI Anibal RUIZ

Unión Comercio (Peru) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Jhonny VEGAS José Juan ZAMORA Pedro PLAZA Héctor SOSA Nixon VILLOSLADA Marco Antonio CASAS Ronald CÉLIZ Wilber HUAYNACARI Germán PACHECO Daniel CHÁVEZ Martín GARCÍA Braham MALDONADO Joseph NWAFFOR Juan HERNÁNDEZ Ernesto FERNÁNDEZ Jeanpiere FUENTES Mihuel TRAUCO Luis GARCÍA Petherson GIROTTO Aldo OLCESE Juan PRETEL José RIVAS Jaime VÁSQUEZ Lee ANDONAIRE Sidney FAIFFER Marco VIERA

Carlos Hidalgo e Mariano Brau disputam a bola. Apesar de perder como local, Guarani se recompôs do tropeço e na revanche, jogada em Santa Cruz, venceu e conseguiu se classificar. / Carlos Hidalgo y Mariano Brau disputan el balón. Pese a perder de local, Guaraní se recompuso del traspié y en la revancha, jugada en Santa Cruz, venció y logró clasificar.

La Equidad 0 - Mineros 1

Alejandro Guerra obstrui o passo de Stalin Motta. O hábil volante venezuelano definiu o duelo com um lindo gol de longa distância e marcou também nos dois jogos seguintes. Stalin Motta obstruye el paso de Alejandro Guerra. El hábil volante venezolano definió el duelo con un hermoso gol de larga distancia y marcó también en los siguientes dos juegos.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Univ. San Martín

Cerro Largo

(Peru)

(Uruguai)

Leao BUTRÓN Aldo CORZO Cristian RAMOS Antony MOLINA Luis Felipe CARDOZO Joel SÁNCHEZ Juan GONZÁLES VIGIL Juan GUTIÉRREZ Gianfranco LABARTHE Christian CUEVA Luis Alberto PEREA Ricardo FARRO Raziel GARCÍA Josué RODRÍGUEZ Jack SAFRA Carlos ÁLVAREZ Josepmir BALLÓN Benjamín UBIERNA Carlos FERNÁNDEZ Johnnier MONTAÑO Pedro GALLESE Jair CÉSPEDES Ronald QUINTEROS Cristofer SOTO Gianfranco ESPINOZA Ángel CAPPA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Álvaro GARCÍA Nicolás RODRÍGUEZ Marcos OTEGUI Gonzalo CASTILLO Álvaro BRUN Víctor NAZARIO Máximo GONZÁLEZ Rodrigo DE OLIVEIRA Santiago BELLO Mauricio RUIZ Klein ELY Pablo BENTANCUR Franco OTEGUI Rodrigo ALANIZ Juan José BLANCO Diego PEREIRA Raúl TARRAGONA Adolfo LIMA Joel BURGUEÑO Gastón MACHADO Ezequiel ABAYIAN Marcos NEVES Franco SOSA Ángel BARBOZA Raúl ECHANDÍA Danielo NÚÑEZ

Liverpool

Nacional

Deportivo Lara

Mineros de Guayana

Monagas

(Uruguai)

(Uruguai)

(Venezuela)

(Venezuela)

(Venezuela)

Matías CASTRO Marcelo MANSILLA Nelson SEMPERENA Pablo MELO Édison TORRES Mauricio FELIPE William FERREIRA Jonathan BARBOZA Christian SILVA Paulo PEZZOLANO Carlos NÚÑEZ Guillermo DE AMORES Flavio SCARONE Carlos MACCHI Enzo HERRERA Walter TOUREILLES Mario RAMÍREZ Cristian SENA Rodrigo AGUIRRE Maximiliano MONTERO Carlos RODALES Álvaro TAMAREO Christian SILVERA Gonzalo GODOY Rodrigo RODRÍGUEZ Julio César ANTÚNEZ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Leandro BURIÁN Alejandro LEMBO Matías SOSA Christian NÚÑEZ Santiago ROMERO Alexis ROLÍN Renato CÉSAR Israel DAMONTE Alexander MEDINA Matías CABRERA Vicente SÁNCHEZ Martín TEJERA Jonatan RAMÍREZ Gonzalo BUENO Adrián ROMERO Sebastian TABORDA Maximiliano CALZADA Pablo ÁLVAREZ Andrés SCOTTI Álvaro RECOBA Matías VECINO Darwin TORRES Facundo PÍRIZ Juan Manuel DÍAZ Jorge BAVA Gustavo DÍAZ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Manuel SANHOUSE David MCINTOSH José Manuel REY Pedro BOADA Miguel MEA VITALI Marcelo MAIDANA Zamir VALOYES Vicente Antonio SUANNO Rafael CASTELLÍN Jesús GÓMEZ Francisco WADSKIER Virgilio PIÑERO Luis COLMENAREZ Bladimir MORALES Joel CÁCERES Ignacio ANÍVOLE Yuber MOSQUERA Johan ARRIECHE Rafael LOBO Juan COLINA Edgar PÉREZ GRECO Duvalier COLMENAREZ Alan LIEBESKIND Luis MARTÍNEZ José TORREALBA Edgardo SARAGÓ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Euro GUZMÁN Richard BADILLA Walter MORENO Francisco PARRA Jhon CHANCELLOR Luis José VALLENILLA Diomar DÍAZ Giancarlo MALDONADO Óscar BRICEÑO Ricardo PÁEZ Arnold LÓPEZ Tito ROJAS Luis Felipe CHARÁ Dickson DÍAZ Jhonny GONZÁLEZ Edson CASTILLO José Alí MEZA Alejandro GUERRA Julio GUTIÉRREZ Rafael ACOSTA Rubén YORI Rafael ROMO Jorge ROJAS Adan VERGARA Giovanny ROMERO Carlos MALDONADO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Eduardo LIMA Antonio BOADA Henry ALZOLAY Pedro LUGO Héctor CEDEÑO Jhon CERNICHARO Néstor SÁNCHEZ Jarol HERRERA Orlando CORDERO José MORENO Edgar CARRILLO Andrés GONZÁLEZ Renzo ZAMBRANO Deyvis ALFARO Víctor RENTERÍA Fernando CABEZAS Carlos CASTRO Francisco NAVARRETE Jacobo KOUFFATI Miguel SOSA Eduard AROCHA Leonardo BRACHO Juan MURIEL Aníbal HERNÁNDEZ Jon QUINTANA Eduardo BORRERO

Danubio (Uruguai) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Mauro GOICOECHEA Emiliano VELÁZQUEZ Andrés FERNÁNDEZ Mathias DE LOS SANTOS Ángel CAYETANO Pablo CASTRO Mathias GUZMÁN Fabricio FORMILIANO Leonardo CARBONI Diego PERRONE Richard NÚÑEZ Salvador ICHAZO Leandro DÍAZ Ignacio AVILÉS Paulo ZUNINO Luis MARTÍNEZ Gianni RODRÍGUEZ Camilo MAYADA Leonardo MELAZZI José VARELA Franco TORNAGSCIOLI Gastón BUENO Hugo SORIA Gabriel DE LEÓN Luis SOSA Daniel SÁNCHEZ

Deportivo Táchira (Venezuela) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Richard RUIZ William DÍAZ José Luis YÉGÜEZ Wilker ÁNGEL Diego GUERRERO Agnel FLORES Engelbert PÉREZ Pedro FERNÁNDEZ José Luis VIZCARRA José PARRA César GONZÁLEZ Robert RIVAS Alexander OSORIO Jorge CASANOVA Charlis ORTIZ Maurice COVA Luis SEIJAS Rubén AROCHA Ángel OSORIO Diego COCHAS Andrés Enrique ROUGA Diego RESTREPO Luis Miguel ESCALADA Ebby PÉREZ Jackson CLAVIJO Manuel CONTRERAS

CSF 75


11ª COPA BRIDGESTONE SUL-AMERICANA

P R I M E I R A FA S E

DANUBIO (URU)

0

DEPORTES IQUIQUE (CHI) Sebastián Ereros (40’), Misael Dávila (60’)

2

BLOOMING (BOL) Limbert Méndez (60’)

1

GUARANÍ (PAR)

0

OLIMPIA (PAR)

0

NACIONAL (URU)

0

UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI) Álvaro Ramos (59’)

1

ORIENTE PETROLERO (BOL) Danilo Carando (52’)

1

Montevidéu, 24.7.2012 Estádio: Luis Franzini, de Defensor Sporting Juiz: Sandro Ricci (BRA)

Iquique, 31.7.2012 Estádio: Tierra de Campeones Juiz: Enrique Cáceres (PAR)

Santa Cruz, 2.8.2012 Estádio: Ramón “Tahuichi” Aguilera Juiz: Julio Quintana (PAR)

Assunção, 26.7.2012 Estádio: Rogelio Livieres, de Guaraní Juiz: Daniel Fedorzuck (URU)

Danubio: Mauro Goicoechea; Gabriel De León, Andrés Fernández, Fabricio Formiliano, Gianni Rodríguez; P. Castro, Ángel Cayetano, Mathías De los Santos; Richard Núñez (76’ D. Perrone); Leonardo Melazzi (68’ José Varela), Leonardo Carboni (82’ C. Mayada). Suplentes: Salvador Ichazo, Emiliano Velázquez, Ignacio Avilés, M. Guzmán. DT: Daniel Sánchez.

Deportes Iquique: Rodrigo Naranjo; Boris Rieloff, Federico León, Mauricio Zenteno, Sebastián Toro; Rubén Taucare (79’ Rodrigo Meléndez), Víctor Sarabia, Misael Dávila; Rodrigo Díaz; Sebastián Ereros (83’ Leonardo Monje), Cristián Bogado (85’ Jaime Grondona). Suplentes: Cristian Limenza, Rodrigo Brito, Leandro Coronel, Rodrigo Gaete. DT: Fernando Vergara.

Blooming: Sergio Galarza; Víctor Melgar, Ronald Rivero, Limbert Méndez, Ricardo Verdúguez; Ronald Segovia, Diego Valdés (74’ Lisandro Sacripanti), Francisco Argüello, José Luis Chávez; Hugo Bargas (65’ Miguel Loayza), Óscar Díaz (56’ H. Boyero). Suplentes: Daniel Vaca, Raúl González, Andrés Jiménez, Félix Candia. DT: Néstor Clausen.

Guaraní: Pablo Aurrecochea; Tomás Bartomeus, Luis Cabral, Robert Aldama, Luis de la Cruz (66’ Darío Ocampo); Édgar Aranda, Sergio Orteman, Marcelo Palau, Blas Cáceres (58’ Iván González); Dante López (58’ Diego López), Carlos Hidalgo. Suplentes: Joel Silva, Alberto Rodríguez, Juan Aguilar, J. Mendoza. DT: Diego Alonso.

Olimpia: Martín Silva; Alfredo Rojas, Julio César Cáceres, Salustiano Candía, Sebastián Ariosa; Eduardo Aranda (79’ Osvaldo Hobecker), Carlos Paredes, Luis Caballero (46’ M. Amado), Richard Ortiz; Maximiliano Biancucchi (68’ Arnaldo Castorino), Julio Santa Cruz. Suplentes: Víctor Centurión, E. Meza, Renzo Revoredo, Víctor Matta. DT: Gregorio Pérez.

Nacional: Jorge Bava; Christian Núñez, Andrés Scotti, Adrián Romero, Darwin Torres; Matías Cabrera (82’ Jonatan Ramírez), Israel Damonte, Santiago Romero (89’ Gonzalo Bueno), Matías Vecino; Álvaro Recoba (67’ Alexander Medina), Vicente Sánchez. Suplentes: Leonardo Burián, Alejandro Lembo, Pablo Álvarez, S. Taborda. DT: Gustavo Díaz.

Universidad Católica: Cristopher Toselli; Rodrigo Valenzuela, Cristian Álvarez, Hans Martínez, Matías Pérez; Fernando Meneses (68’ Nicolás Trecco), Francisco Silva, Tomás Costa, Fernando Cordero; Sixto Peralta (55’ Michael Ríos); Álvaro Ramos (82’ Matías Mier). Suplentes: Claudio Santis, Enzo Andía, Pablo González, Claudio Sepúlveda. DT: Martín Lasarte.

Oriente Petrolero: Sebastián Britos; Wilder Zabala, Miguel Ángel Hoyos, Mariano Brau, Marvin Bejarano, Ronny Montero; Pedro Azogue, Juan Felipe Alvez, Gualberto Mojica (92’ Danny Bejarano), Hernán Zanni (81’ Adrián Cuéllar); Danilo Carando. Suplentes: Alex Arancibia, Marcelo Carballo, Yosimar Quiñones, Diego Rodríguez, Rodrigo Vargas. DT: Erwin “Platiní” Sánchez.

OLIMPIA (PAR) Eduardo Aranda (41’), Juan Manuel Salgueiro (45’)

DANUBIO (URU) Leonardo Carboni (22’)

2

NACIONAL (URU) Alexis Rolín (6’), Gonzalo Bueno (46’), Álvaro Recoba (85’ TL), Matías Vecino (92’)

4

UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI) Hans Martínez (10’), Michael Ríos (28’ penal), Pablo González (71’)

1

DEPORTES IQUIQUE (CHI)

0

BLOOMING (BOL)

Assunção, 7.8.2012 Estádio: Manuel Ferreira, de Olimpia Juiz: Diego Abal (ARG)

Montevidéu, 14.8.2012 Estádio: Centenario Juiz: Paulo César Oliveira (BRA)

Olimpia: Martín Silva; Alfredo Rojas, Salustiano Candía (49’ Julio C. Cáceres), Enrique Meza, Sebastián Ariosa; Eduardo Aranda, Miguel Amado, Fabio Caballero (30’ Juan Salgueiro), Richard Ortiz; Néstor Bareiro, Fredy Bareiro. Suplentes: Víctor Centurión, E. Montiel, O. Hobecker, V. Matta, J. Santa Cruz. DT: Gregorio Pérez.

Nacional: Jorge Bava; Christian Núñez, Andrés Scotti, Alexis Rolín, Adrián Romero (x); M. Calzada, Facundo Píriz, Matías Cabrera (87’ M. Vecino), G. Bueno; A. Medina (68’ S. Taborda), V. Sánchez (33’ A. Recoba). Suplentes: Leonardo Burián, Alejandro Lembo, Israel Damonte, Renato César. DT: Gustavo Díaz. (x) Expulso (91’)

3

ORIENTE PETROLERO (BOL) Danilo Carando (56’)

1

0

GUARANÍ (PAR) Sergio Orteman (19’), Dante López (73)

2

Santiago, 9.8.2012 Estádio: San Carlos de Apoquindo, de Universidad Católica Juiz: Sandro Ricci (BRA)

Santa Cruz, 9.8.2012 Estádio: Ramón “Tahuichi” Aguilera Juiz: Patricio Polic (CHI)

Universidad Católica: Cristopher Toselli; Rodrigo Valenzuela, Hans Martínez, Enzo Andía, Matías Pérez; Tomás Costa, Michael Ríos, Fernando Meneses (69’ P. González), Fernando Cordero, Sixto Peralta (76’ Matías Mier); Álvaro Ramos (81’ N. Treco). Suplentes: C. Santis, Marko Biskupovic, C. Sepúlveda, Santiago Dittborn. DT: Martín Lasarte.

Oriente Petrolero: Sebastián Britos; Yosimar Quiñones (46’ Adrián Cuéllar), Miguel Ángel Hoyos, Mariano Brau, Wilder Zabala, Marvin Bejarano; Pedro Azogue (81’ Rodrigo Vargas), Hernán Zanni, Gualberto Mojica, Juan Felipe Alves; Danilo Carando. Suplentes: Alex Arancibia, Marcelo Carballo, Danny Bejarano, Diego Rodríguez, Reyes Antelo. DT: Erwin “Platiní” Sánchez.

Danubio: Mauro Goicoechea; Gabriel De León, Andrés Fernández, Fabricio Formiliano, Gianni Rodríguez; Pablo Castro, Ángel Cayetano (x), Germán De los Santos (53’ Gastón Bueno); Richard Núñez (52’ José Varela), L. Melazzi (74’ Diego Perrone), Leonardo Carboni. Suplentes: Salvador Ichazo, Ignacio Avilés, Mathías Guzmán, C. Mayada. DT: Daniel Sánchez. (x) Expulso (78’)

Deportes Iquique: Rodrigo Naranjo; Federico León, Mauricio Zenteno, Sebastián Toro (86’ L. Monje), Boris Rieloff; Rubén Taucare (x), V. Sarabia, Misael Dávila, Rodrigo Díaz; Cristian Bogado, S. Ereros (46’ J. Grondona). Suplentes: Cristian Limenza, R. Brito, R. Meléndez, L. Coronel, R. Gaete. DT: Fernando Vergara. (x) Expulso (83’)

Blooming: Sergio Galarza; Víctor Melgar, David Díaz, Limbert Méndez; Ricardo Verdúguez, José Luis Chávez, F. Argüello, Diego Valdés, Ronald Segovia; Hernán Boyero (65’ Óscar Díaz), Hugo Bargas (69’ M. Loayza). Suplentes: Daniel Vaca, Félix Candia, Andrés Jiménez, Lisandro Sacripanti. DT: Néstor Clausen.

Guaraní: Pablo Aurrecochea; Eduardo Filippini, Luis Cabral, E. Marecos, Édgar Aranda; Marcelo Palau, S. Orteman, Jorge Mendoza (65’ D. López), Ramón Ocampo (87’ Blas Cáceres), Iván González (83’ P. Chávez); C. Hidalgo. Suplentes: Joel Silva, Robert Aldama, Tomás Bartomeus, Juan Aguilar. DT: Diego Alonso.

Classificado: Olimpia

Classificado: Nacional

Classificado: Universidad Católica

Classificado: Guaraní

76 CSF


FOTOS: EFE

Danubio 0 - Olimpia 0

Primeira partida da segunda década da Copa. Todo o ímpeto de Gabriel De León e Richard Ortiz nos Jardins do Hipódromo. Olímpia desnivelou em Assunção. Primer partido de la segunda década de la Copa. Todo el ímpetu de Gabriel De León y Richard Ortiz en los Jardines del Hipódromo. Olimpia desniveló en Asunción.

LIVERPOOL (URU) Carlos Núñez (11’ e 21’), Paulo Pezzolano (18’ pênalti)

3

AURORA (BOL) Ronald Rodríguez (40’), Vladimir Castellón (64’)

2

UNIVERSITARIO de SUCRE (BOL)

0

CERRO LARGO (URU) Santiago Barboza (83’)

1

Montevidéu, 25.7.2012 Estádio: Luis Franzini, de Defensor Sporting Juiz: Julio Bascuñán (CHI)

Cochabamba, 26.7.2012 Estádio: Félix Capriles Juiz: Ulises Mereles (PAR)

Liverpool: Matías Castro; Andrés Rodales, Nelson Semperena, Pablo Melo, Mauricio Felipe; Jonathan Barboza, Carlos Macchi, Lucas Tamareo; P. Pezzolano (85’ William Ferreira), C. Núñez (79’ Cristian Silva), Rodrigo Aguirre (53’ Flavio Scarone). Suplentes: G. De Amores, M. Montero, Marcelo Mansilla, Sebastián Ramírez. DT: Julio César Antúnez.

Aurora: Pablo Lanz; Iván Huayhuata, Diego Blanco; Carmelo Angulo, Oswaldo Medina, Edgar Olivares, Jaime Robles, Mauricio Baldivieso (83’ Carlos Guzmán), Ronald Rodríguez; Rodrigo Vargas (58’ Pablo Olmedo), Vladimir Castellón. Suplentes: Luis Galarza, D. Bengolea, Henry Machado, Cedrola, D. Cardozo. DT: Julio César Baldivieso.

Universitario de Sucre: Federico Elduayén; Saúl Tórrez, Ricardo Braz, Vinicius Delazare, Enrique Flores; Luis Liendo, Rolando Ribera (55’ Alejandro Bejarano), M. Escalante (46’ Eduardo Fierro), Eduardo Bastos; Gabriel Ríos, Carlos Vargas (86’ Edson Pérez). Suplentes: Hamlet Barrientos, Alan Loras, Ronald Gallegos, J. Prado. DT: Sergio Apaza.

Cerro Largo: Álvaro García; Abel Nazario, Marcos Otegui, Gonzalo Castillo, Mauricio Ruiz; Felipe Klein, Álvaro Brum (71’ Santiago Barboza), Rodrigo de Oliveira; Adolfo Lima; Gastón Machado (46’ Santiago Bello), Marcos Neves (46’ Yoel Burgueño). Suplentes: Ramiro Betancur, Nicolás Rodríguez, Raúl Tarragona, R. Alaniz. DT: Danielo Núñez.

Tacuary 0 - Cobreloa 1 UNIVERSITARIO de SUCRE (BOL) Edgar Escalante (52’ pênalti)

LIVERPOOL (URU) William Ferreira (70’), Flavio Scarone (73’)

Esforço supremo de Raúl Basilio Román e Diego Vera para fechar o passo de René Lima. O empurrão de Tacuary prolongou o suspense até o último minuto da revanche em Calama. Esfuerzo supremo de Raúl Basilio Román y Diego Vera para cerrarle el paso a René Lima. El empuje de Tacuary prolongó el suspenso hasta el último minuto de la revancha en Calama.

1

CERRO LARGO (URU)

0

2

AURORA (BOL)

0

Sucre, 16.8.2012 Estádio: Patria Juiz: Marlon Escalante (VEN)

Melo, 14.8.2012 Estádio: Arquitecto Ubilla, de C. Largo Juiz: Saúl Laverni (ARG)

Universitario de Sucre: F. Elduayén; Saúl Tórrez, Alan Loras, Ricardo Braz, Enrique Flores; Luis Liendo, Edgar Escalante, Ronald Gallegos, Eduardo Bastos (66’ A. Bejarano); Carlos Vargas (46’ Gabriel Ríos), Eduardo Fierro. Suplentes: H. Barrientos, V. Delazare, J. Prado, Edson Pérez, J. Castedo. DT: Sergio Apaza.

Cerro Largo: Álvaro García; Raúl Echandía, Gonzalo Castillo, M. Otegui, Mauricio Ruiz (62’ E. Abayian); Felipe Klein, Rodrigo De Oliveira, Juan José Blanco (62’ R. Tarragona), G. Machado; Adolfo Lima, M. Neves (68’ S. Barboza). Suplentes: Ramiro Betancur, Álvaro Brum, Santiago Bello, Yoel Burgueño. DT: Danielo Núñez.

Liverpool: Matías Castro; Andrés Rodales, Nelson Semperena, Pablo Melo; Mauricio Felipe, Carlos Macchi, Lucas Tamareo, Jonathan Barboza; Paulo Pezzolano (72’ M. Mansilla), Carlos Núñez, William Ferreira (71’ Flavio Scarone) (78’ Rodrigo Aguirre). Suplentes: Guillermo De Amores, Maximiliano Montero, Christian Silvera, Cristian Silva. DT: Julio César Antúnez.

Aurora: Pablo Lanz; Iván Huayhuata, Carmelo Angulo, Fernando De Souza “Cedrola”, Diego Blanco, Henry Machado, Carlos Ortiz Alonso, Jaime Robles, Diego Bengolea (12’ Edgar Olivares); Vladimir Castellón (89’ Mauricio Baldivieso), Rodrigo Vargas (69’ Pablo Olmedo). Suplentes: Luis Galarza, Osvaldo Medina, Daniel Taboada, D. Villegas. DT: Julio César Baldivieso.

Classificado: Liverpool

Classificado: Aurora

CSF 77


P R I M E I R A FA S E TACUARY (PAR)

0

O'HIGGINS (CHI) Richard Blanco (10’ e 90’), Ramón Fernández (79’ TL),

3

COBRELOA (CHI) Patricio Troncoso (77’)

1

CERRO PORTEÑO (PAR) Carlos Bonet (25’), Jonathan Fabro (71’) Walter López (86’)

3

Assunção, 24.7.2012 Estádio: Roberto Bettega, de Tacuary Juiz: Óscar Maldonado (BOL)

Rancagua, 26.7.2012 Estádio: El Teniente Juiz: Patricio Loustau (ARG)

Tacuary: Carlos Servín; Gustavo Giménez, Diego Viera, Ronald Huth, Grégor Aguayo (87’ Juan Núñez); Reinaldo Ocampo, Gustavo Noguera (85’ A. Martínez), Marcos Giménez, Marcos Acosta Rojas; Jorge Ortega, Raúl Román (90’ Fabián Caballero). Suplentes: Arnaldo Benítez, Marcos Acosta Pera, P. Espinoza, E. Fernández. DT: Gonzalo Ocampo.

O’Higgins: Luis Marín; Yerson Opazo, Julio Barroso (46’ Benjamín Vidal), Nelson Saavedra, Alejandro López (88’ Boris Sagredo); Claudio Meneses, Juan Rojas, Ramón Fernández, Luis Pedro Figueroa; Carlos Escobar (65’ Marco Pérez), Richard Blanco. Suplentes: Roberto González, René Bugueño, Nelson Rebolledo, Diego González. DT: Eduardo Berizzo.

Cobreloa: Sebastián Contreras; Juan Abarca, Cristian Suárez, Sebastián Roco, Rodolfo González; René Lima (55’ José Pérez), Felipe Muñoz, José Luis Díaz; Juan José Barros (63’ Gerson Martínez), Sebastián Pol (85’ Brian Cortés), Patricio Troncoso. Suplentes: José Acevedo, Felipe Rojas, Sebastián Zúñiga, Federico Villegas. DT: Javier Torrente.

Cerro Porteño: Diego Barreto; Luis Cardozo, Pedro Benítez, César Benítez; Carlos Bonet, Fidencio Oviedo, Julio Dos Santos, Walter López; Jonathan Fabbro (76’ Alexis González); Santiago Salcedo (87’ Gonzalo Viera), Hernán Rodrigo López (64’ Alejandro Da Silva). Suplentes: Pablo Gavilán, Domingo Salcedo, Jorge Rojas, G. Beltrán. DT: Jorge Fossati. Nacional 4 - Deportes Iquique 0

COBRELOA (CHI) Cristian Canío (44’), Sebastián Pol (55’)

TACUARY (PAR) Ramón Cardozo (62’), Cristian Suárez (72’ gol contra)

2

CERRO PORTEÑO (PAR) Jonathan Fabbro (14’), Fidencio Oviedo (15’), Santiago Salcedo (73’), Alejandro da Silva (90’)

2

O’HIGGINS (CHI)

Calama, 7.8.2012 Estádio: Municipal Juiz: Líber Prudente (URU)

4

Universidad San Martín 1 - Emelec 1

0

Assunção, 8.8.2012 Estádio: “La Olla” Gral Pablo Rojas, de Cerro Porteño Juiz: Martín Vázquez (URU)

Cobreloa: Sebastián Contreras; Juan Abarca (69’ Felipe Rojas), Cristian Suárez, Sebastián Roco, Rodolfo González; Felipe Muñoz, René Lima, Sebastián Zuñiga (58’ José Luis Díaz); Cristián Canío; Sebastián Pol, Patricio Troncoso (73’ Juan José Barros). Suplentes: José Acevedo, Brian Cortés, José Pérez, Gerson Martínez. DT: Javier Torrente.

Cerro Porteño: Diego Barreto; César Benítez, M. Uglessich, Pedro Benítez; Carlos Bonet, F. Oviedo, J. Dos Santos, Walter López; Jorge Rojas (77’ G. Alemanno); J. Fabbro (89’ A. Da Silva), Hernán R. López (68’ Santiago Salcedo). Suplentes: Roberto Fernández, Víctor Mareco, G. Vera, Domingo Salcedo. DT: Jorge Fossati.

Tacuary: Carlos Servín; Gustavo Giménez (46’ Ramón Cardozo), Diego Vera, Ronald Huth, Gregor Aguayo; Gustavo Noguera (59’ Alejandro Martínez), Marcos Giménez, Marcos Acosta Rojas, Juan Núñez; Raúl Román (82’ Gerardo Benítez), Jorge Ortega. Suplentes: A. Benítez, Pablo Espinoza, Edgar Fernández, Fabián Caballero. DT: Gonzalo Ocampo.

O'Higgins: Luis Marín; Yerzon Opazo, N. Saavedra (x), J. Barroso; Alejandro López (44’ René Bugueño); C. Meneses (57’ Boris Sagredo), Ramón Fernández, Rodrigo Rojas, Luis Figueroa; Marco Pérez (75’ Carlos Escobar), R. Blanco. Suplentes: Roberto González, Nelson Rebolledo, B. Vidal, Diego González. DT: Eduardo Berizzo. (x) Expulso (63)

Classificado: Cobreloa

Classificado: Cerro Porteño

78 CSF

Nacional remontou em Montevidéu um claro 2-0 a favor de Iquique. Um tiro livre rasante de Recoba rompeu a paridade aos 85’. Víctor Sarabia escapa de M. Calzada. Nacional remontó en Montevideo un claro 2-0 a favor de Iquique. Un tiro libre rasante de Recoba rompió la paridad a los 85’. Víctor Sarabia escapa a Mauricio Calzada.

Cristofer Soto cabeceia entre os argentinos Cristian Nasuti e Marcos Mondaini. Emelec empatou de pênalti no último instante, no qual foi determinante para a série. Cristofer Soto cabecea entre los argentinos Cristian Nasuti y Marcos Mondaini. Emelec empató de penal en el último instante, lo que resultó determinante para la serie.


P R I M E I R A FA S E INTI GAS (PER)

0

EMELEC (EQU) Efrén Mera (65’)

1

LA EQUIDAD (COL)

0

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

0

MILLONARIOS (COL)

0

UNIV. SAN MARTÍN (PAR)

0

MINEROS DE GUAYANA (VEN) Alejandro Guerra (25’)

1

BARCELONA SC (EQU)

0

Ayacucho, 2.8.2012 Estádio: Ciudad de Cumaná Juiz: Omar Ponce (EQU)

Guaiaquil, 31.7.2012 Estádio: George Capwell, de Emelec Juiz: Pablo Lunati (ARG)

Bogotá, 2.8.2012 Estádio: Nemesio Camacho “El Campín” Juiz: Georges Buckley (PER)

San Cristóbal, 25.7.2012 Estádio: Pueblo Nuevo Juiz: Adrián Vélez (COL)

Inti Gas: Mario Villasanti; Miguel Llanos, Nick Montalva, Óscar Díaz, Javier Chumpitaz; Jean Tragodara, José Corcuera, Gary Correa, Juan Vergara (46’ Anderson Santamaría), Richard Estigarribia (60’ Jhon Palacios), Fernando Oliveira (70’ Ricardo Pérez). Suplentes: G. Castellanos, Percy Chuquisengo, L. Hernández, P. Philips. DT: Édgar Ospina.

Emelec: Wilmer Zumba; Carlos Quiñónez, Cristian Nasuti, G. Achilier, Óscar Bagüí; Eddy Corozo, Enner Valencia (85’ Pablo Palacios), Fernando Giménez, Efrén Mera (77’ Walter Iza); Marcos Mondaini, Marlon De Jesús. Suplentes: Cristian Arana, José Luis Quiñónez, Ángel Mena, Wilson Morante, Fernando Gaibor. DT: Gustavo Quinteros.

La Equidad: Diego Novoa, Pedro Pino, Stephen Barrientos, Wilmer Díaz, Elvis González; Stalin Motta, Dhawling Leudo, Juan Carlos Quintero (70’ Víctor Guazá), Donald Millán (57’ Fredy Hinestroza); Carmelo Valencia, Mario Giménez (46’ Dager Palacios). Suplentes: Julián Mesa, F. Córdoba, Darwin Andrade, Carlos Parra. DT: Alexis García.

Deportivo Táchira: Roberts Rivas; Jackson Clavijo, William Díaz, Andrés Rouga, José Jesús Yégüez; Diego Guerrero, Agnel Flores, Maurice Cova (61’ César Eduardo González), Diego Cochas (71’ Ebby Pérez); Luis Escalada, Charlis Ortiz (83’ Ángel Osorio). Suplentes: D. Restrepo, Jorge Casanova, Pedro Fernández, Rubén Arocha. DT: Manolo Contreras.

Millonarios: Nelson Ramos; Lewis Ochoa, Pedro Franco, Román Torres, Hárold Martínez; Jhonny Ramírez, Elkin Blanco, José Tancredi (72’ Harrison Otálvaro), Mayer Candelo (82’ Omar Vásquez); Wilberto Cosme (76’ Matías Urbano), Wason Rentería. Suplentes: Luis Delgado, Oswaldo Henríquez, Juan Ortiz, Luis Mosquera. DT: Hernán Torres.

Univ. San Martín: Leao Butrón; Luis Cardoza (85’ Gianfranco Espinoza), Aldo Corzo, Christian Ramos; Jair Céspedes, Ronald Quinteros (59’ Juan Gutiérrez), Joel Sánchez (82’ Johnnier Montaño), Christian Cueva, Raziel García; Josepmir Ballón, Cristofer Soto. Suplentes: Pedro Gallese, Benjamín Ubierna, Luis Alberto Perea, Juan González Vigil. DT: Ángel Cappa.

Mineros de Guayana: Tito Rojas; Giovanni Romero, Walter Moreno, Jhon Chancellor, Luis José Vallenilla; Luis Chará, Rafael Acosta (93’ Jhonny González), A. Guerra, Jorge Rojas (x); Giancarlo Maldonado (60’ O. Briceño), Julio Gutiérrez (85’ Edson Castillo). Suplentes: Euro Guzmán, Adán Vergara, Rubén Yori, José Meza. DT: Carlos Maldonado. (x) Expulso (83')

Barcelona SC: Máximo Banguera; Pablo Saucedo, Jairo Campos, Frickson Erazo; Bryan De La Torre, Carlos Grueso, Matías Oyola, Roosevelt Oyola, Hólger Matamoros (67’ Damián Díaz); Juan Carlos Ferreyra, Narciso Mina. Suplentes: Damián Lanza, Christian Tapia, Anderson Ordóñez, Luis Andrés Caicedo, José Amaya, Edson Montaño. DT: Gustavo Costas.

MILLONARIOS (COL) Wilberto Cosme (35’), Wason Rentería (71’), Hárrison Otálvaro (89') INTI GAS (PER)

3

UNIV. SAN MARTÍN (PAR) Gianfranco Labarthe (9’)

0

EMELEC (EQU) Fernando Gaibor (93’ pênalti)

1

MINEROS DE GUAYANA (VEN) Luis José Vallenilla (23’), Alejandro Guerra (69’)

1

LA EQUIDAD (COL) Carmelo Valencia (25 segundos)

2

BARCELONA SC (EQU) J. Perlaza (14’), M. Quiñónez (32’), Matías Oyola (43’ pênalti), Hólger Matamoros (51’), B. De La Torre (64’)

5

1

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) César González (80’ pênalti)

1

Bogotá, 14.8.2012 Estádio: Nemesio Camacho “El Campín” Juiz: Juan Soto (VEN)

Lima, 21.8.2012 Estádio: Nacional Juiz: Patricio Polic (CHI)

Puerto Ordaz, 9.8.2012 Estádio: CTE Cahamay Juiz: Carlos Vera (EQU)

Guaiaquil, 8.8.2012 Estádio: “Monumental” de Barcelona Juiz: Néstor Pitana (ARG)

Millonarios: Nelson Ramos; Lewis Ochoa, Pedro Franco, Oswaldo Henríquez; Hárold Martínez, Jhonny Ramírez, Elkin Blanco, José Tancredi (69’ Hárrison Otálvaro); Omar Vásquez (76’ Rafael Robayo), Wason Rentería, Wilberto Cosme (79’ Matías Urbano). Suplentes: Luis Delgado, Ignacio Ithurralde, Juan Ortiz, Erik Moreno. DT: Hernán Torres.

Univ. San Martín: Leao Butrón; Aldo Corzo, Christian Ramos, Luis Cardoza, Benjamín Ubierna; Ronald Quinteros (56’ Raziel García) (85’ Johnnier Montaño), Joel Sánchez, Josepmir Ballón, Carlos Fernández; G, Labarthe (72’ Carlos Álvarez), Cristofer Soto. Suplentes: Ricardo Farro, A. Molina, Luis A. Perea, Juan González Vigil. DT: Ángel Cappa.

Mineros de Guayana: Tito Rojas; Giovanni Romero (70’ Óscar Briceño), Walter Moreno, Jhon Chancellor, Luis Vallenilla; Luis Chará, Rafael Acosta, A. Guerra, Ricardo Páez (90’ Jhonny González); Giancarlo Maldonado (92’ Edson Castillo), Julio Gutiérrez. Suplentes: Euro Guzmán, Adán Vergara, Rubén Yori, José Meza. DT: Carlos Maldonado.

Barcelona SC: Máximo Banguera; José Luis Perlaza, Jairo Campos, Frickson Erazo; Bryan De la Torre, José Amaya, Matías Oyola, Roosvelt Oyola, H. Matamoros (x); Michael Quiñónez (71’ Damián Díaz), Narciso Mina (46’ Juan C. Ferreyra) (80’ Jorge Ladines). Suplentes: Damián Lanza, Pablo Saucedo, Luis A. Caicedo, Carlos Grueso. DT: Gustavo Costas. (x) Expulso (52’)

Inti Gas: Mario Villasanti; Miguel Llanos, Nick Montalva, Óscar Díaz, Javier Chumpitaz; Jean Tragodara, José Corcuera (79’ Anderson Santamaría), Gary Correa, Henry Colán; Richard Estigarribia (66’ Fernando Oliveira), Carlos Ibarra. Suplentes: Gianfranco Castellanos, P. Chuquisengo, L. Hernández, R. Pérez. DT: Édgar Ospina.

Emelec: Wilmer Zumba; Wilson Morante, Gabriel Achilier, Cristian Nasuti, Óscar Bagüí; Eddy Corozo, José Luis Quiñónez (70’ Fernando Gaibor), Enner Valencia (46’ Marlon De Jesús), Ángel Mena; Luciano Figueroa, Marcos Mondaini. Suplentes: C. Arana, Carlos Quiñónez, Polo Wila, Efrén Mera, Walter Iza. DT: Gustavo Quinteros.

La Equidad: Julian Mesa, Darwin Andrade, Wilmer Díaz, Flavio Córdoba; Elvis González, Dhawling Leudo, Juan Carlos Quintero (74’ Carlos Parra), Dager Palacios, Stalin Motta; Víctor Guazá (79’ M. Cuero), C. Valencia. Suplentes: Diego Novoa, Fredy Hinestroza, Marco Canchila, Donald Millán, Stephen Barrientos. DT: Alexis García.

Deportivo Táchira: R. Rivas; Wilker Ángel, W. Díaz, Andrés Rouga, José J. Yégüez; Diego Cochas (76’ Mauricio Parra), César E. González, Agnel Flores, D. Guerrero (67’ José Vizcarra); Charlis Ortiz (68’ J. Casanova), Luis Escalada. Suplentes: Diego Restrepo, Jackson Clavijo, Pedro Fernández, Ebby Pérez. DT: Manolo Contreras.

Classificado: Millonarios

Classificado: Emelec

Classificado: Mineros de Guayana

Classificado: Barcelona SC

CSF 79


P R I M E I R A FA S E DEPORTES TOLIMA (COL) Robin Ramírez (38’), Yair Arrechea (40’), Carlos Preciado (65’)

3

DEPORTIVO QUITO (EQU) Roller Cambindo (63’ gol contra)

1

UNIÓN COMERCIO (PER)

0

MONAGAS SC (VEN)

0

DEPORTIVO LARA (VEN) José Torrealba (53’)

1

LEÓN de HUÁNUCO (PER)

0

ENVIGADO (COL)

0

LIGA DE LOJA (EQU) Fabio Renato (38’ pênalti e 73’)

2

Ibagué, 31.7.2012 Estádio: Manuel Murillo Toro Juiz: Henry Gambetta (PER)

Quito, 1.8.2012 Estádio: Olímpico Atahualpa Juiz: José Buitrago (COL)

Pucallpa, 31.7.2012 Estádio: Aliardo Soria Juiz: Diego Lara (ECU)

Maturín, 2.8.2012 Estádio: Monumental Juiz: Imer Machado (COL)

Deportes Tolima: Anthony Silva; Gerardo Vallejo, Jair Arrechea, Julián Hurtado, Félix Noguera; Jhon Hurtado (27’ David Silva), Gustavo Bolívar, Cristian Marrugo, Carlos Preciado (77’ Yimmy Chara), Juan Maciel (60’ Andrés Andrade), Robin Ramírez. Suplentes: Hánner Serpa, Yeski Martínez, Darío Bustos, D. Monsalve. DT: Jorge Luis Bernal.

Deportivo Quito: Adrián Bone; Juan Carlos Paredes, Giovanny Espinoza, Luis Romero, Isaac Mina; Alex Bolaños, Benito Olivo, Sebastián Rusculleda (46’ Luis Congo), Luis Saritama; Juan Lorca, J. Bevacqua (82’ Wilson Folleco). Suplentes: Alexi Lemos, Luis Checa, Santiago Morales, E. Vega, D. Luna. DT: Juan Carlos Garay.

Unión Comercio: Juan Pretell; Lee A. Andonayre, Héctor Sosa, Miguel Trauco; Marco Casas, Sydney Faiffer, Jean Piere Fuentes (61’ W. Huaynacari), Aldo Olcese (76’ Germán Pacheco); Daniel Chávez, Joseph Obinna (72’ Ronald Céliz), Jaime Vásquez. Suplentes: Johnny Vegas, Wenceslao Fernández, J. Hernández, José Zevallos. DT: Mario Viera.

Monagas SC: Eduardo Lima; Juan Muriel, Antonio Boada, Eduardo Arocha (56’ Edgar Carrillo), Pedro Lugo; Jarold Herrera, R. Zambrano, Fernando Cabezas (76’ Miguel Sosa); Víctor Rentería Orlando Cordero (69’ J. Koufatti), Francisco Navarrete. Suplentes: Andrés González, John Ciernicchiaro, N. Sánchez, H. Cedeño. DT: Eduardo Borrero.

Envigado: Jimmy Schmidt; Frank Fabra, Freddy Hurtado (71’ Andrés Uribe), Nelson Lemus, Humberto Mendoza, Andrés Orozco; Yilmar Angulo (82’ Eder Muníver), Édison Hernández, Yulián Mejía; Jonny Mosquera, Yuberney Franco (67’ Milton Rodríguez). Suplentes: Víctor Soto, Camilo Pérez, Christian Mejía, Jamillacson Palacios. DT: Pedro Sarmiento.

Liga de Loja: Luis Fernández; Armando Gómez, Geovanny Cumbicús, Arnaldo Vera, José Aguirre; Pedro Larrea, Marco Mosquera (91’ Richard Nixon), Carlos Feraud (59’ Cristian Quiñónez), Koob Hurtado; Johnny Uchuari, F. Renato (80’ Franklin Salas). Suplentes: José Alvarado, Pablo León Guarnizo, A. Wila, Walter Calderón. DT: Paúl Vélez.

Deportivo Lara: Allan Liebeskind; David Mcintosh, Marcelo Maidana, José Manuel Rey, Yuber Mosquera; Jesús Gómez, Miguel Mea Vitali, Bladimir Morales (85’ Luis Martínez), Edgar Pérez Greco (78’ Ignacio Anívole); José Torrealba (68’ Rafael Castellín), Zamir Valoyes. Suplentes: Manuel Sanhouse, Pedro Boada, Rafael Lobo, Vicente Suanno. DT: Eduardo Saragó.

DEPORTIVO LARA (VEN)

DEPORTES TOLIMA (COL)

León de Huánuco: Juan Flores; Guillermo Salas, Roller Cambindo, Juan Lojas, Daniel Hidalgo; Carlos Zegarra (79’ Nelinho Quina), Víctor Peña, Alexis Gómez (55’ Gustavo Rodas), Jorge Vásquez (73’ Ever Chávez); José Dionisio, Sergio Almirón. Suplentes: Julio Aliaga, Jorge Araujo, Fernando Masias, Pedro García. DT: Aníbal Ruiz.

0

LEÓN de HUÁNUCO (PER) Jorge Vásquez (10’), Nelinho Quina (45’ TL)

0

DEPORTIVO QUITO (EQU) Julio Bevacqua (12’ e 64’), Luis Saritama (25’ pênalti)

2

ENVIGADO (COL) Jamillacson Palacios (5’), Andrés Orozco (27’)

3

UNIÓN COMERCIO (PER)

2

LIGA DE LOJA (EQU) Fabio Renato (6’ pênalti, 60’ e 76’) Carlos Feraud (51’)

4

0

MONAGAS SC (VEN) Fernando Cabezas (39’), Víctor Rentería (90’)

2

Barquisimeto, 16.8.2012 Estádio: Metropolitano Juiz: Diego Lara (ECU)

Huánuco, 23.8.2012 Estádio: Heraclo Tapia Juiz: Antonio Arias (PAR)

Envigado, 15.8.2012 Estádio: Parque Estadio Polideportivo Juiz: Raúl Orosco (BOL)

Loja, 15.8.2012 Estádio: Reina del Cisne Juiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Deportivo Lara: Allan Liebeskind; David Mcintosh (79’ Ignacio Anívole), José M. Rey, Marcelo Maidana, Yuber Mosquera; Vicente Suanno (56’ Luis Martínez), Miguel Mea Vitali, Édgar Pérez Greco, Jesús Gómez (66’ José Torrealba); Rafael Castellín, Z. Valoyes. Suplentes: Manuel Sanhouse, Rafael Lobo, Juan Colina, Johan Arrieche. DT: Eduardo Saragó.

León de Huánuco: Juan Flores; Guillermo Salas, Juan Lojas, Jorge Araujo, Nelinho Quina; Ever Chávez, Jorge Vásquez (46’ Luciano Cardinali), Daniel Hidalgo, Víctor Peña; Gustavo Rodas, Sergio Almirón (62’ Alexi Gómez). Suplentes: Jorge Tang, Juan Cámara, M. Velarde, José Dionisio, José Pacheco. DT: Aníbal Ruiz.

Envigado: Jimmy Schmidt; Nelson Lemus, A. Orozco, Humberto Mendoza, J. Palacios, Andrés Uribe; Freddy Hurtado, Jonny Mosquera, Édison Hernández (Eder Muníver); Yulián Mejía (72’ Yilmar Angulo), Milton Rodríguez (74’ Yuberney Franco). Suplentes: Víctor Soto, Camilo Pérez, Frank Fabra, Neider Morantes. DT: Pedro Sarmiento.

Liga de Loja: Luis Fernández; Armando Gómez, Geovanny Cumbicús, Arnaldo Vera, José Aguirre; Pedro Larrea, Marco Mosquera, Cristian Quiñónez (59’ C. Cordero), C. Feraud; Armando Wila (59’ Franklin Salas), Fabio Renato. Suplentes: J. Alvarado, Pablo León, R. Nixon, D. González, W. Calderón. DT: Paul Vélez.

Deportes Tolima: Hánner Serpa; Gerardo Vallejo, Jair Arrechea, Breyner Bonilla, Félix Noguera; A. Andrade (74’ Carlos Preciado), Gustavo Bolívar, Jhon Hurtado, Danovis Banguero; Cristian Marrugo, Robin Ramírez. Suplentes: Anthony Silva, Yesid Martínez, Darío Alberto Bustos, David Macalister, Yimmy Chara. DT: Jorge Luis Bernal

Deportivo Quito: Adrián Bone; Luis Checa, Jefferson Hurtado, Luis Romero, Isaac Mina; Juan Carlos Paredes, Benito Olivo (46’ Santiago Morales), Alex Bolaños; Luis Saritama, Mauro Vila (53’ Wilson Folleco), Julio Bevacqua. Suplentes: Alexi Lemos, Jorge Folleco, Edison Vega, Danny Luna, Luis Congo. DT: Juan Carlos Garay.

Unión Comercio: Juan Pretell; Jaime Vásquez, Héctor Sosa, Lee Andonayre, Miguel Trauco; Francisco Hernández (46’ Wilber Huaynacari), Jean Pierre Fuentes (46’ Germán Pacheco), Marco Casas, Sydney Faiffer (79’ Ronald Celiz); Daniel Chávez, Martín García. Suplentes: Johnny Vegas, W. Fernández, José Zevallos. DT: Mario Viera.

Monagas SC: Eduardo Lima; Pedro Lugo, Antonio Boada (x), Juan Muriel, Leonardo Bracho; Miguel Sosa (46’ John Cerniccharo), Jarold Herrera, Renzo Zambrano (58’ Néstor Sánchez), Fernando Cabezas; Víctor Rentería, Orlando Cordero (55’ Jacobo Koufatti). Suplentes: A. González, José Moreno, Héctor Cedeño, Francisco Navarrete. DT: Eduardo Borrero. (x) Expulso (44’)

Classificado: Deportes Tolima

Classificado: Deportivo Quito

Classificado: Envigado

Classificado: Liga de Loja

80 CSF


S E G U N DA FA S E A R G E N T I N A Luis José Vallenilla Pacheco (38 anos), incansável lateral com 77 partidas na Seleção Vinhotinto, marcou o gol do empate do Mineros frente a La Equidad. Luis José Vallenilla Pacheco (38 años), incansable lateral con 77 partidos en la Selección Vinotinto, marcó el gol del empate de Mineros frente a La Equidad.

Goleadores Fabio RENATO (Liga de Loja) Hernán BARCOS (Palmeiras) Julio BEVACQUA (Deportivo Quito) Richard BLANCO (O’Higgins) Danilo CARANDO (Oriente Petrolero) Jonathan FABBRO (Cerro Porteño) Diego FERREIRA (CA Tigre) Alejandro GUERRA (Mineros) Carlos NÚÑEZ (Liverpool)

5 2 2 2 2 2 2 2 2

MARCAÇÃO DE PÊNALTIS FIGUEIRENSE FC (BRA) 1 (2) ATL. GOIANIENSE (BRA) 1 (4) Para Figueirense: Túlio, Fernandes (defendido), Caio, João Paulo (defendido) Para Goianiense: Marcos Martins (defendido), Dodo, Ernandes, Márcio, Patric.

ARGENTINOS JUNIORS (ARG) Leonel Núñez (61’ TL)

1

BOCA JUNIORS (ARG) Santiago Silva (15’), Leandro Somoza (45’), Juan Sánchez Miño (76’ TL)

3

COLÓN (ARG) Lucas Mugni (47’), Facundo Curuchet (59’), Gabriel Graciani (89’)

3

CA TIGRE (ARG) Diego Ferreira (52’ e 91’)

2

INDEPENDIENTE (ARG) Jonathan Santana (44’), Paulo Rosales (48’), Ernesto Farías (92’ pênalti)

3

RACING CLUB (ARG) Gabriel Hauche (49’)

1

Buenos Aires, 16.8.2012 Estádio: Diego Armando Maradona, de Argentinos Juniors Juiz: Patricio Loustau (ARG)

Buenos Aires, 22.8.2012 Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, de Boca Juniors Juiz: Patricio Loustau (ARG)

Santa Fe, 23.8.2012 Estádio: Brig. Estanislao López, de Colón Juiz: Pablo Lunati (ARG)

Argentinos Juniors: Luis Ojeda; Franco Flores, Miguel Torrén, Juan Sabia, Pablo Barzola (61’ Santiago Nahuel); Gustavo Oberman, Alejandro Capurro (14’ Gaspar Iñíguez), Matías Laba, Pablo Hernández; Leonel Núñez (70’ Leandro Caruso), Marcos Figueroa. Suplentes: Nereo Fernández, Ariel Garcé, Franco Canever, Ciro Rius. DT: Leonardo Astrada.

Boca Juniors: Sebastián D'Angelo; Cristian Cellay, Rolando Schiavi (x), Guillermo Burdisso, C. Rodríguez; Pablo Ledesma, L. Somoza, J. Sánchez Miño, Cristian Chávez (54’ E. Albin); Nicolás Blandi (60’ L. Acosta), S. Silva. Suplentes: M. Vicentini, Diego Rivero, N. Colazo, L. Paredes, O. Gaona Lugo. DT: Julio César Falcioni. (x) Expulso (51’)

Colón: Diego Pozo; Maximiliano Caire, Gerardo Alcoba, Ronald Raldes, Bruno Urribarri; Iván Moreno y Fabianesi, Sebastián Prediger, Adrián Bastía; Lucas Mugni (76’ Ricardo Gómez); F. Curuchet (66’ Marcelo Argüello), Emanuel Gigliotti (87’ G. Graciani). Suplentes: Andrés Bailo, M. Pellegrino, Hernán Bernardello, Lucas Alfaro. DT: Roberto Sensini.

CA Tigre: Javier García; Alejandro Donatti, Mariano Echeverría, Lucas Orban; Gastón Díaz, Diego Castaño, Diego Ferreira, Ramiro Leone; Matías Pérez García (70’ Lucas Hanson); Javier Carrasco (46’ Matías Escobar), Ezequiel Maggiolo (59’ Diego Ftacla). Suplentes: Agustín Cousillas, Norberto Paparatto, E. Pío, Agustín Torassa. DT: Rodolfo Arruabarrena.

Independiente: Hilario Navarro; Roberto Russo, Cristian Tula, Leonel Galeano (46’ Samuel Cáceres), Claudio Morel Rodríguez; J. Santana, Roberto Battión, Fabián Vargas (62’ Osmar Ferreyra), P. Rosales, E. Farías, Patricio Vidal (66’ Luciano Leguizamón). Suplentes: Diego Rodríguez, Gabriel Vallés, F. Monserrat, Martín Benítez. DT: Cristian Díaz.

Racing Club: Jorge De Olivera; Iván Pillud, Fernando Ortiz, Matías Cahais, Claudio Corvalán; Diego Villar (56’ Martín Guedes), Bruno Zuculini, Mauro Camoranesi (65’ Luciano Aued), Ricardo Centurión; Gabriel Hauche, José Sand (83’ Javier Cámpora). Suplentes: D. Galanternik, Leonardo Migliónico, Luis Fariña, Luciano Vietto. DT: Luis Zubeldía.

CA TIGRE (ARG) Diego Ftacla (34’), Gastón Díaz (45’ pênalti), Emmanuel Pio (90’), Martín Galmarini (93’) ARGENTINOS JUNIORS (ARG) Pablo Hernández (83’)

4

INDEPENDIENTE (ARG)

1

BOCA JUNIORS (ARG)

0

RACING CLUB (ARG) Javier Cámpora (3’)

1

0

COLÓN (ARG) Emanuel Gigliotti (65’), Iván Moreno y Fabianesi (74’)

2

Victoria, 30.8.2012 Estádio: Monumental de Victoria, del CA Tigre Juiz: Germán Delfino (ARG)

Avellaneda, 29.8.2012 Estádio: Libertadores de América, de Independiente Juiz: Néstor Pitana (ARG)

Avellaneda, 30.8.2012 Estádio: Presidente Perón, de Racing Club Juiz: Sergio Pezzotta (ARG)

CA Tigre: Javier García; Gastón Díaz, Mariano Echeverría, Alejandro Donatti, Lucas Orban; M. Galmarini, Matías Escobar, E. Pio, Ramiro Leone (70’ D. Cisterna); Rubén Botta (82’ Javier Carrasco); Diego Ftacla (76’ L. Janson). Suplentes: Agustiín Cousillas, Erik Godoy, Diego Castaño, E. Maggiolo. DT: Rodolfo Arruabarrena.

Independiente: H. Navarro; Gabriel Vallés, Eduardo Tuzzio (x), C. Tula, Claudio Morel Rodríguez; J. Santana (83’ Hernán Fredes), Fabián Vargas (68’ R. Battión), P. Rosales (51’ L. Galeano), Osmar Ferreyra; P. Vidal, Ernesto Farías. Suplentes: Diego Rodríguez, Lucas Villafáñez, F. Godoy, L. Leguizamón. DT: Cristian Díaz. (x) Expulso (47’)

Racing Club: Jorge De Olivera; Iván Pillud (46’ Claudio Corvalán), F. Ortiz, Matías Cahais, Brian Lluy; Luis Fariña, Bruno Zuculini, L Aued (73’ L. Vietto) (x), Ricardo Centurión (76’ M. Pérez Guedes); Gabriel Hauche, J. Cámpora. Suplentes: Diego Galanternik, L. Migliónico, E. Saveljich, José Sand. DT: Luis Zubeldía. (x) Expulso (86’)

Argentinos Juniors: Luis Ojeda; Franco Flores, Miguel Torrén (53’ Juan Sabia), Aníbal Matellán; Gustavo Oberman, Matías Laba (33’ Pablo Hernández), Gaspar Iñíguez, Pablo Barzola; Ciro Rius, Leonel Núñez (64’ Leandro Caruso), Leandro Barrera. Suplentes: Sebastián Giovini, Alejandro Navarro, Juan Ramírez, M. Figueroa. DT: Leonardo Astrada.

Boca Juniors: Oscar Ustari; E. Albín, Guillermo Burdisso, Christian Cellay, Clemente Rodríguez; L. Somoza, Pablo Ledesma (63’ Leandro Paredes), Juan Sánchez Miño, Cristian Chávez (46’ L. Acosta); Lucas Viatri, Santiago Silva. Suplentes: S. D’Angelo, L. Magallán, Diego Rivero, N. Colazo, N. Blandi. DT: Julio César Falcioni.

Colón: Diego Pozo; Maximiliano Caire, G. Alcoba, Ronald Raldes, B. Urribarri; I. Moreno y Fabianesi, S. Prediger, Adrián Bastía (75’ Hernán Bernardello); Lucas Mugni (82’ R. Gómez); Facundo Curuchet, E. Gigliotti (78’ R. Ramírez). Suplentes: Andrés Bailo, M. Pellegrino, Gabriel Graciani, Jorge Achucarro. DT: Roberto Sensini.

Classificado: CA Tigre

Classificado: Independiente

Classificado: Colón

CSF 81


S E G U N DA FA S E B R A S I L GRÊMIO (BRA) André Lima (71’)

1

EC BAHIA (BRA)

0

ATLÉTICO GOIANIENSE (BRA) Márcio (37’ pênalti)

1

PALMEIRAS (BRA) Hernán Barcos (47’ e 65’)

2

CORITIBA FC (BRA)

0

SÃO PAULO FC (BRA) Rogério Ceni (6’ TL), Ademilson (68’)

2

FIGUEIRENSE FC (BRA) Sebastián Abreu (68’)

1

BOTAFOGO (BRA)

0

Porto Alegre, 31.7.2012 Estádio: Monumental Olímpico Juiz: Ricardo Marques Ribeiro (BRA)

Salvador, 1.8.2012 Estádio: “Pituaçú” Metropolitano Roberto Santos Juiz: Marcelo de Lima Henrique (BRA)

Goiânia, 1.8.2012 Estádio: Serra Dourada Juiz: Pericles Cortez (BRA)

São Paulo, 1.8.2012 Estádio: Arena Barueri Juiz: Heber Lopes

Grêmio: Marcelo Grohe; Edilson, Werley, Pará, Gilberto Silva, Fernando (67’ Vilson), Souza, Elano (76’ Marquinhos), Marco Antonio (46’ Léo Gago); Kléber, André Lima. Suplentes: Busatto, Tony, Leandro, Rondinelly. DT: Vanderlei Luxemburgo.

EC Bahia: Marcelo Lomba; Gil, Danny Morais, Titi; Gerley (47’ Avine); Fahel, Diones, Helder; Zé Roberto (63’ Ciro), Júnior (56’ Lulinha), Souza. Suplentes: Omar, Lucas Fonseca, Magno, Víctor Lemos. DT: Caio Júnior.

Atlético Goianiense: Márcio; Marcos Martins, Gabriel, Gustavo, Eron; Marino (68’ Dodô), Ernandes, Joílson; Wesley (46’ Diogo Campos), Ricardo Bueno, Patric (85’ Vanderlei). Suplentes: Roberto, Gilson, Rafael Cruz, Raylan. DT: Jairo Araújo.

Palmeiras: Bruno; Artur, Mauricio Ramos, Leandro Amaro, Juninho; Henrique; Marcos Assuncão (66’ Márcio Araújo), João Vítor, Mazinho (39’ China); Maikon Leite (46’ Fernandinho), Hernán Barcos. Suplentes: Fabio, Wellington, Patrik, Betinho. DT: Luiz Felipe Scolari.

São Paulo FC: Rogério Ceni; João Filipe (70’ Paulo Miranda), Rhodolfo, Rafael Toloi; Douglas, Rodrigo Caio (43’ João Schmidt), Maicon, Jadson, Bruno Cortês, Ademilson, Luis Fabiano (40’ Willian José). Suplentes: Denis, Henrique Miranda, Cícero, Casemiro. DT: Ney Franco.

Coritiba FC: Vanderlei; Ayrton, Demerson, Emerson Santos (67’ Bonfim), Lucas Mendes; Chico, Junior Urso, Gil, Everton Ribeiro (61’ Willian Farias); Roberto (62’ Leonardo), Everton Costa. Suplentes: Bruno Fuso, Robinho, Lincoln, Thiago Primão. DT: Marcelo Oliveira.

CORITIBA FC (BRA) Everton Ribeiro (22’), Roberto (52’), Pereira (66’)

GRÊMIO (BRA) Elano (40’ pênalti), Marcelo Martins Moreno (91’)

3 2

SÃO PAULO FC (BRA) Willian José (64’), Maicon (68’) \ EC BAHIA (BRA)

Figueirense FC: Ricardo; Doriva, Fred, Anderson Conceição, Guilherme Santos; Túlio, Lazaroni, Jackson; Julio César (60’ Aloísio), Caio (62’ Roni), Sebastián Abreu (84’ Pittoni) Suplentes: Neto, Marquinhos, Ignacio Canuto, Jean Deretti. DT: Helio dos Anjos.

2

FIGUEIRENSE FC (BRA) Túlio (36’)

0

ATL. GOIANIENSE (BRA) Gustavo (58’)

Botafogo: Jefferson; Lucas (82’ Lennon), Antonio Carlos, Fabio Ferreira, Márcio Azevedo (81’ Lima); Renato, Jadson, Felype Gabriel (60’ Rafael Marques), Andrezinho, Elkeson, Vitor Junior. Suplentes: Renán, Brinner, Jeferson Paulista, Willian. DT: Oswaldo de Oliveira.

1(2)

BOTAFOGO (BRA) Clarence Seedorf (34’), Renato (56’), Marcelo Lodeiro (72’)

3

1(4)

PALMEIRAS (BRA) Patrik (43’)

1

Curitiba, 22.8.2012 Estádio: Major Antônio Couto Pereira Juiz: Wilson Seneme (BRA)

São Paulo, 21.8.2012 Estádio: “Morumbí” Cícero Pompeu de Toledo, del SPFC Juiz: Sandro Meira Ricci (BRA)

Florianópolis, 23.8.2012 Estádio: Orlando Scarpelli, de Figueirense FC Juiz: Marcelo Lima de Henrique (BRA)

Rio de Janeiro, 22.8.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Leandro Vuaden (BRA)

Coritiba FC: Vanderlei; Ayrton, Pereira, Lucas Mendes; Willian Farias, Chico (63’ Thiago Primão), Robinho (72’ Junior Urso), Everton Ribeiro; Rafinha, Sergio Escudero, Roberto (58’ Lincoln). Suplentes: Bruno Fuso, Bonfim, Demerson, Gil. DT: Marcelo Oliveira.

São Paulo FC: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi (69’ Edson), Rhodolfo; Bruno Cortês, Denilson, Cícero, Maicon, Jadson (57’ Willian José); Lucas, Ademilson (46’ Osvaldo). Suplentes: Denis, Rodrigo Caio, Casemiro, João Schmidt. DT: Ney Franco.

Figueirense FC: Ricardo; Doriva, Fred, João Paulo, Marquinhos; Túlio, Jackson (92’ Fernandes), Lazaroni (46’ Almir); Aloísio, Roni (71’ Jean Deretti), Caio. Suplentes: Neto, Ignacio Canuto, Guti, Coutinho. DT: Helio dos Anjos.

Botafogo: Jefferson; Lucas, Antonio Carlos (82’ Jeferson Paulista), Fabio Ferreira, Lima (60’ Cidinho); Brinner, Renato, Andrezinho, Clarence Seedorf; Rafael Marques (40’ Marcelo Lodeiro), Elkeson. Suplentes: Renán, Doria, Jadson, Lennon. DT: Oswaldo de Oliveira.

Grêmio: Marcelo Grohe; Pará (x), Werley, Gilberto Silva (46’ Naldo), Anderson Pico; Fernando (70’ Leandro), Souza, Elano (46’ Zé Roberto), Marquinhos; Kléber, Marcelo Martins Moreno. Suplentes: Busatto, Edilson, Léo Gago, André Lima. DT: Vanderlei Luxemburgo. (x) Expulsado (92’)

EC Bahia: Marcelo Lomba; Danny Morais, Diones, Titi, Víctor Lemos; Fahel, Mancini, Lulinha; Zé Roberto, Gabriel (46’ Vander), Júnior (53’ Ciro). Suplentes: Omar, Madson, Lucas Fonseca, Gil, Helder. DT: Caio Júnior.

Atlético Goianiense: Márcio; Marcos Martins, Renié, Gustavo, Eron; Dodô, Marino, Ernandes, Joílson (70’ Raylan); Felipe (87’ Diogo Campos), Patric. Suplentes: Roberto, Gilson, Pituca, Danilinho, Carlos. DT: Jairo Araújo.

Classificado: Grêmio

Classificado: São Paulo FC

82 CSF

Marcação de pênaltis: na página 81

Palmeiras: Bruno; Adalberto Román (70’ Luiz Gustavo), Leandro Amaro, Mauricio Ramos, Juninho; Henrique, João Vítor, Patrik (68’ Thiago Heleno), Mazinho; Obina (62’ Betinho), Hernán Barcos. Suplentes: Raphael Alemão, Artur, Marcos Assuncão, Wellington. DT: Luiz Felipe Scolari.

Classificado: Atlético Goianiense

Classificado: Palmeiras


HAY UN NUEVO JUGADOR EN LA CANCHA. BRIDGESTONE. NEUMÁTICO OFICIAL DE LA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA.

@BridgestoneLA www.facebook.com/BridgestoneLA

Visitanos en www.copabridgestonesudamericana.com


Publicações Buenos Aires Fútbol De Leonel Contreras Uma percorrida histórica pelos campos de futebol da capital argentina que começa com os lugares em que jogaram os marinheiros, comerciantes e imigrantes ingleses desde 1867 a 1890, com magníficas ilustrações de todas as épocas. Com dados precisos da Era Romântica, quando surgiram as primeiras equipes e a Seleção Nacional, os primeiros redutos dos clubes com suas origens, os emblemáticos que se construíram nos anos ’20 e os grandes estádios. Logo segue com a evolução dos campos de cada clube e suas fotografias. Uma obra tão interessante quanto completa. Interessados, contatar: olmoediciones@gmail.com

Buenos Aires Fútbol De Leonel Contreras Un recorrido histórico por las canchas de la capital argentina que comienza con los lugares en los que jugaron los marinos, comerciantes e inmigrantes ingleses desde 1867 a 1890, con magníficas ilustraciones de todas las épocas. Con datos precisos se pinta la Era Romántica, cuando surgieron los primeros equipos y la Selección Nacional, los primeros reductos de los clubes con sus orígenes, los emblemáticos que se construyeron en los años ’20 y los grandes estadios. Se sigue la evolución de los campos de cada club y sus fotografías. Una obra tan interesante como completa. Interesados, contactar:

Alma y Vida De Diego Borinsky Biografia autorizada de Matias Almeyda, o jogador que se encarregou da direção técnica do River Plate para levá-lo novamente à Primeira Divisão. A história fascinante contada pelo jornalista Diego Borinsky passa por pontos inéditos da carreira do volante da Seleção Argentina, desde sua infância, as partidas de bairro e as luzes de sua família até as experiências em distintos campos, culminando com a queda e recuperação do River. Opina sobre os grandes craques do futebol que conheceu . Um personagem querido, para ser muito mais conhecido através deste livro. Interessados, contatar: www.edsudamericana.com.ar diegoborinsky@yahoo.com

Alma y Vida De Diego Borinsky Biografía autorizada de Matías Almeyda, el jugador que se hizo cargo de la dirección técnica de River Plate para llevarlo de regreso a Primera División. La historia atrapante contada por el periodista Diego Borinsky pasa por puntos inéditos de la carrera del volante de la Selección Argentina, desde su infancia, los partidos barriales y su familia hasta las experiencias en distintas canchas, culminando con la caída y recuperación de River. Opina sobre los grandes del fútbol con los que compartió. Un personaje querido, para conocerlo mucho más en este libro.

Mi tributo al deporte De Carlos Valdivieso Camacho Os grandes personagens do esporte equatoriano se apresentam de maneira original com seus perfis e as vivências do autor, que se aproximam a cada um deles com sua chama jornalística capaz de abrir todas as portas. Alberto Spencer, Alex Aguinaga, Iván Kaviedes, Holger Quiñónez, Iván Hurtado, Luis Capurro, Agustín Delgado, Antonio Valencia e José Francisco Cevallos desfilam com declarações inéditas. Os técnicos, os visitantes ilustres e os jornalistas do continente complementam as páginas para uma leitura entretida. Interessados, contatar: tigre_cvc@hotmail.com

Santos, 100 anos, 100 jogos, 100 ídolos De Odir Cunha e Celso Unzelte O século de vida do fantástico clube de Pelé em dez capítulos que descrevem cada uma de suas décadas. Uma magnífica apresentação com fotografias e todos os detalhes de seus 100 grandes jogos. Entre eles surgem os 100 maiores ídolos, desde Arnaldo, primeiro santista capitão da Seleção, até Neymar. Pelé tem um lugar especial, acima de todos. Conclui com fotos dos presidentes, todos os títulos alcançados e as marcas fenomenais do clube. Um grande trabalho de pesquisa que é notada em cada página. Interessados, contatar: vendas@autenticaeditora.com.br

Mi tributo al deporte De Carlos Valdivieso Camacho Los grandes personajes del deporte ecuatoriano se presentan de manera original con sus perfiles y las vivencias del autor, que se ha acercado a cada uno de ellos con su llama periodística capaz de abrir todas las puertas. Alberto Spencer, Alex Aguinaga, Iván Kaviedes, Hólger Quiñónez, Iván Hurtado, Luis Capurro, Agustín Delgado, Antonio Valencia y José Francisco Cevallos desfilan con declaraciones inéditas. Los técnicos, los visitantes ilustres y los periodistas del continente complementan las páginas para una lectura entretenida.

Del Renacimiento al Centenario Club Bolívar Uma formidável obra em uma luxuosa edição de 342 páginas repleta de cores, que descreve a gestão do popular clube de La Paz desde 2008 a 2011. A história do Bolívar está apresentada pelo expresidente da República Carlos Mesa Gisbert. O manifesto bolivarista foi a base do renascimento do clube, que vivia uma grave crise, e a Operação Centenário, o projeto para resgatá-lo. Seus mentores, Guido Loayza e Marcelo Claure, dão ênfase às conquistas. A obra mostra o salto comercial, as obras e os progressos no futebol, claras evidências do ressurgimento. Interessados, contatar: info@clubbolivar.bo

Santos, 100 años, 100 juegos, 100 ídolos De Odir Cunha y Celso Unzelte El siglo de vida del fantástico club de Pelé en diez capítulos que describen cada una de sus décadas. Una magnifica presentación con fotografías y todos los detalles de sus 100 grandes partidos. Entre ellos surgen los 100 ídolos mayores, desde Arnaldo, primer santista capitán de la Selección, hasta Neymar. Pelé tiene un lugar especial, por encima de todos. Culmina con las fotos de los presidentes, todos los títulos logrados y las marcas fenomenales del club. Un gran trabajo de investigación que se percibe en cada página.

Del Renacimiento al Centenario Club Bolívar Una formidable obra en una lujosa edición de 342 páginas a todo color, que describe la gestión del popular club de La Paz desde 2008 a 2011. La historia del Bolívar está presentada por el expresidente de la República Carlos Mesa Gisbert. El manifiesto bolivarista fue la base del renacimiento del club, que vivía una grave crisis, y la Operación Centenario, el proyecto para rescatarlo. Sus mentores, Guido Loayza y Marcelo Claure, resaltan los logros. Se muestran el salto comercial, las obras y los progresos en el fútbol, claras evidencias del resurgimiento.


Publicaciones Nuestro Mundial 50 años de historia Federação de Futebol do Chile A meio século da Copa do Mundo de 1962, a formidável iniciativa da FFCh e da ANFP é revivida em 160 páginas ricas em lembranças. Os documentos, recortes e fotografias da época colocam o leitor em cada detalhe do torneio no marco do país, desde as enormes dificuldades prévias trás o devastador terremoto até seu êxito organizativo e esportivo. Completa-se com entrevistas para descobrir um Mundial inesquecível. Magnífico trabalho editado por El Mercurio e patrocinado por CAP Chile, Companhia de Aço do Pacífico. Interessados, contatar info@anfp.cl

Nuestro Mundial 50 años de historia Federación de Fútbol de Chile A medio siglo del Mundial ‘62, la formidable iniciativa de la FFCh y la ANFP lo revive en 160 páginas de recuerdos. Los documentos, recortes y fotografías de la época ubican al lector en cada detalle del torneo en el marco del país de entonces, desde las enormes dificultades previas tras el devastador terremoto hasta su éxito organizativo y deportivo. Se completa con entrevistas para descubrir un Mundial inolvidable. Magnífico trabajo editado por El Mercurio y auspiciado por CAP Chile, Compañía de Acero del Pacífico.

Dor pelo falecimento de Enrique Bellomo, querido dirigente uruguaio Dolor por el fallecimiento de Enrique Bellomo, querido dirigente uruguayo

N

o passado 25 de julho faleceu inesperadamente em Montevidéu o dirigente uruguaio Enrique Bellomo, que se desempenhava como comissário esportivo em competições da CONMEBOL. Bonachão, eficiente, anfitrião sempre disposto, Enrique apareceu no futebol desde o clube Huracán Buceo. Dali passou à Associação Uruguaia e na Confederação, onde prestou eficientes serviços por muitos anos, havendo tido ao seu cargo grande quantidade de partidas de Copa Libertadores, Eliminatórias, Juvenis, etc. Vale reproduzir aqui, umas sentidas palabras de Ernesto Ortiz, oficial de imprensa da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), extraídas da página web oficial da instituição: “Tinha que estar em Assunção fazendo uma das centenas de partidas que controlou como vedor a nível de CONMEBOL. Uma tosse pertinaz e complexa o deixou em Montevidéu, advertido por sua filha, segundo me contou, que não deveria viajar. O médico o internou para tratá-lo. Estava se recuperando, mas seu enorme coração, tão grande como Quique, não quis seguir. Quique se foi de viagem, para controlar outra partida em outro Estádio. “E nos deixou assim, sorrindo, dando instruções, de como algumas coisas tinham que ser feitas nas quais já haviam sido encarregadas pelo presidente Bauzá. Ilustrando enquanto conversava, fazia tudo assim dessa maneira, o difícil, o complexo, o que gerava contradições, ele dava um jeito de forma prática e simples. “Enrique Bellomo foi um grande que a todos nos ensinou, nos instruiu e nos marcou uma maneira de fazer as coisas, muito natural e eficaz; sendo amigos. Fazia tudo amigavelmente, animava, estimulava, sabia pôr caras para dizer sim e não sem dizê-lo. Possuidor de uma inteligência emocional admirável. “Quique se foi de viagem, levou seu coração consigo, porém sua alma de colaborador infatigável e amigo afetuoso, apreciado e verdadeiro ficou em cada canto da Associação”. Nossos mais sinceros pêsames para sua família neste momento.

E

l pasado 25 de julio falleció inesperadamente en Montevideo el dirigente uruguayo Enrique Bellomo, quien se desempeñaba como comisario deportivo en competiciones de la CONMEBOL. Bonachón, eficiente, anfitrión siempre dispuesto, Enrique surgió al fútbol desde el club Huracán Buceo. De allí pasó a la Asociación Uruguaya y a la Confederación, donde prestó eficientes servicios por muchos años, habiendo tenido a su cargo gran cantidad de partidos de Copa Libertadores, Eliminatorias, Juveniles, etc. Vale reproducir aquí, unas sentidas palabras de Ernesto Ortiz, oficial de prensa de la Asociación Uruguaya de Fútbol (AUF), extraídas del sitio web oficial de la institución: “Tenía que estar en Asunción haciendo uno de los cientos de partidos que controló como veedor a nivel de la CONMEBOL. Una tos pertinaz y compleja lo dejó por Montevideo, advertido por su hija, según me contó, que no debía que viajar. El médico lo internó para tratarlo. Estaba recuperándose, pero su corazón enorme, tan grande como Quique, no quiso seguir. Quique se fue de viaje, a controlar otro partido en otro Estadio. “Nos dejó así, sonriendo, dando instrucciones, de cómo había que hacer algunas cosas que ya tenía encargadas por el presidente Bauzá. Ilustrando mientras charlaba, todo lo hacía así, lo difícil, lo complejo, lo que generaba contradicciones, lo arreglaba sencillamente. “Enrique Bellomo fue un grande que a todos nos enseñó, nos instruyó y nos marcó una manera de hacer las cosas, muy natural y eficaz; siendo amigos. Todo lo hacía amigablemente, alentaba, animaba, estimulaba, sabía poner caras para decir sí y no sin decirlo. Poseedor de una inteligencia emocional admirable. “Quique se fue de viaje, se lo llevó su corazón, pero su alma de colaborador infatigable y amigo afectuoso, entrañable y verdadero quedó en cada rincón de la Asociación”. Nuestro más sincero pésame para su familia en este momento.

CSF 85


OBITUÁRIO

OBITUARIO

Óscar Pereira Tapia (Chile)

O

prefeito de Coquimbo, Oscar Pereira Tapia, faleceu em 6 de julho em La Serena, aos 62 anos. Grande promotor do esporte em sua região, desempenhava no cargo desde 2006. Em sua gestão, Coquimbo se tornou uma capital esportiva com o estádio Francisco Sánchez Rumoroso, reconstruído para a Copa do Mundo Feminina Sub-20 de 2008, numerosos ginásios e o Skatepark, onde os jovens patinam e fazem piruetas com suas tábuas, perto da praia. No estádio preparam um festival de futebol infantil e um torneio internacional em sua homenagem. Foi um excelente anfitrião e um amigo muito amado

da Confederação Sul-Americana de Futebol, na qual o condecorou pela sua contribuição ao futebol de seu país e continental com obras de infraestrutura. A família do futebol chileno manifestou uma dor imensa por sua perda.

E

l alcalde de Coquimbo, Óscar Pereira Tapia, falleció el 6 de julio en La Serena, a los 62 años. Gran promotor del deporte en su región, se desempeñaba en el cargo desde 2006. En su gestión, Coquimbo se convirtió en una capital deportiva con el estadio Francisco Sánchez Rumoroso, reconstruido para

la Copa del Mundo Femenina Sub-20 de 2008, numerosos gimnasios y el Skatepark, donde los jóvenes patinan y hacen piruetas con sus tablas, junto a la playa. En el estadio se preparan un festival de fútbol infantil y un torneo internacional en su homenaje. Fue un excelente anfitrión y dilecto amigo de la Confederación Sudamericana de Fútbol, la cual lo condecoró por su aporte al fútbol de su país y continental con obras de infraestructura. La familia del fútbol chileno manifestó un inmenso dolor por su pérdida.

Oscar Sastre (Argentina)

Héctor Javier Céspedes (Colômbia)

O

H

scar Sastre, half direito do Independiente entre 1942 e 1949, faleceu em 2 de agosto. Campeão no clube de Avellaneda em 1948, era o irmão mais novo de Antonio Sastre, o que lhe valeu o apelido de “Sastrín”. Jogou com Arsenio Erico e Vicente De la Mata, entre outros craques. Anotou 5 gols em 187 partidas jogadas e em 1950 passou ao Deportivo Cali. Foi convocado em quatro ocasiões à Seleção Argentina. Deixou também uma grande lembrança no clube Lanús, onde foi técnico das divisões inferiores, enquanto Antonio se encarregava da primeira equipe. Faz pouco tempo, ía todos os dias à sede do Independiente, onde era muito querido. Dirigia a equipe de veteranos do clube. Tinha 91 anos.

O

scar Sastre, half derecho de Independiente entre 1942 y 1949, falleció el 2 de agosto. Campeón en el club de Avellaneda en 1948, era el hermano menor de Antonio Sastre, lo que le valió el apodo de “Sastrín”. Jugó con Arsenio Erico y Vicente De la Mata, entre otros gracks. Anotó 5 goles en 187 partidos jugados y en 1950 pasó al Deportivo Cali. Fue convocado en cuatro ocasiones a la Selección Argentina. Dejó también un gran recuerdo en el club Lanús, donde fue técnico de las divisiones inferiores. Hasta hace poco, iba todos los días a la sede de Independiente, donde era muy querido. Dirigía al equipo de veteranos del club. Tenía 91 años.

éctor Javier Céspedes, delegado esportivo do Millonarios, faleceu em 21 de julho em Bogotá, onde tinha nascido em 1952. Vestiu a camisa do quadro embaixador desde 1969 a 1975, quando passou ao Independiente Santa Fe e consagrou-se campeão. Em 1979 jogou seis meses no Nacional e voltou aos dois clubes bogotanos. Encerrou a sua carreira como santaferenho, em 1984. Jogou 398 partidas e marcou 106 gols. Integrou na Seleção Juvenil da Colômbia em 1971. Foi técnico do Santa Fé e do Mineros de Guayana (Venezuela). Era advogado. O jornalista Hernán Peláez Restrepo o descreveu como futebolista: “Possuía características de jogador fino com a bola. Seus deslocamentos estavam isentos de movimentos estrondosos. Quase em silêncio sempre estava na área, como pisando algodões e era certeiro para anotar”.

H

éctor Javier Céspedes, delegado deportivo de Millonarios, falleció el 21 de julio en Bogotá, donde había nacido en 1952. Vistió la camiseta del cuadro embajador desde 1969 a 1975, cuando pasó al Independiente Santa Fe y se consagró campeón. En 1979 jugó seis meses en Nacional y regresó a los dos clubes bogotanos. Cerró su carrera como santafereño, en 1984. Jugó 398 partidos y marcó 106 goles. Integró la Selección Juvenil de Colombia en 1971. Fue técnico de Santa Fe y de Mineros de Guayana (Venezuela). Era abogado. El periodista Hernán Peláez Restrepo lo describió: “Poseía características de jugador fino con la pelota. Sus desplazamientos estaban exentos de movimientos aparatosos. Casi en silencio siempre estaba en el área, como pisando algodones y era certero para anotar”.

Ecuador Martínez Collazo (Equador)

O

emblemático narrador esportivo da rádio equatoriana Ecuador Martínez Collazo faleceu no dia 2 de agosto em sua natal Milagro. Tinha 90 anos. Sua voz impactou desde 1948, primeiro em CRE, logo como símbolo de Atalaya, primeira rádio nacional em transmitir um torneio desde o exterior. Foi na Copa América 1957, jogada em Lima. Ficou na história seu emotivo relato do gol do triunfo do Barcelona pela Copa Libertadores sobre o tricampeão Estudiantes, em La Plata, convertido pelo sacerdote Juan Manuel Bazurko.

E

l emblemático narrador deportivo de la radio ecuatoriana Ecuador Martínez Collazo falleció el 2 de agosto en su natal Milagro. Tenía 90 años. Su voz impactó desde 1948, primero en CRE, luego como símbolo de Atalaya, primera radio nacional en transmitir un torneo desde el exterior. Fue en la Copa América 1957, jugada en Lima. Quedó en la historia su emotivo relato del gol del triunfo de Barcelona por la Copa Libertadores sobre el tricampeón Estudiantes, en La Plata, convertido por el sacerdote Juan Manuel Bazurko.


Félix (Brasil)

F

élix Mieli Venerando, goleiro da espetacular Seleção Brasileira campeã no Mundial do México ‘70, faleceu em 24 de agosto em São Paulo, sua cidade natal. Tinha 74 anos. Iniciou sua carreira nos clubes paulistas Juventus, Nacional e Portuguesa, para logo tornar-se em ídolo do Fluminense, onde cobriu o arco desde 1968 a 1976, obtendo três títulos cariocas e o torneio Roberto Gomes Pedrosa, frente às grandes equipes do país. Na Seleção disputou 48 jogos entre 1965 e 1972. Ganhou também a Copa Roca frente à Argentina e duas vezes a Rio Branco, enfrentando o Uruguai. Goleiro com elasticidade e boa colocação, retirou-se em 1977 por uma lesão no ombro. Foi técnico do Avaí, de Florianópolis.

F

élix Mieli Venerando, arquero de la espectacular Selección Brasileña campeona en el Mundial de México ‘70, falleció el 24 de agosto en San Pablo, su ciudad natal. Tenía 74 años. Inició su carrera en los clubes paulistas Juventus, Nacional y Portuguesa, para luego convertirse en ídolo de Fluminense, donde cubrió la valla desde 1968 a 1976, obteniendo tres títulos cariocas y el torneo Roberto Gomes Pedrosa, frente a los grandes equipos del país. En la Selección disputó 48 partidos entre 1965 y 1972. Ganó también la Copa Roca frente a Argentina y dos veces la Río Branco, enfrentando a Uruguay. Portero con elasticidad y buena ubicación, se retiró en 1977 por una lesión en el hombro. Fue técnico del Avaí, de Florianópolis.

Carlos Puente (Colômbia)

O

ex-presidente do clube América de Cali, Carlos Puente González, faleceu em 16 de julho. Conduziu a entidade escarlate durante 13 anos a partir de 1996, o que o constituiu no dirigente com mais títulos na equipe. Nessa etapa as conquistas chegaram com os técnicos Luis Augusto García (1997), Jaime de La Pava (2000/01/02) e Diego Umaña (Finalização 2008). Também o clube ganhou a Copa Merconorte 1999. Sua briga permanente a favor do América, sua boa disposição para atender os meios e suas grandes anedotas deixaram fortes lembranças. “Como todos os torcedores que temos a alma estampada por essa paixão pelo rojo (vermelho), Carlos Puente deixou história no

Juan Silvagno (Chile)

América. Viveu brincando e seriamente, e assim sempre será lembrado pela sua família e amigos”, disse o atual presidente do clube, Carlos H. Andrade

E

E

l expresidente del club América de Cali, Carlos Puente González, falleció el 16 de julio. Condujo la entidad escarlata durante 13 años a partir de 1996, lo que lo constituyó en el dirigente con más títulos en el equipo. En esa etapa las conquistas llegaron con los técnicos Luis Augusto García (1997), Jaime de La Pava (2000-20012002) y Diego Umaña (Finalización 2008). También el club ganó la Copa Merconorte 1999. Su pelea permanente en favor del América, su buena disposi-

ción para atender a los medios y sus grandes anécdotas dejaron fuertes recuerdos.“Como todos los hinchas que tenemos tejida en el alma esa pasión por el rojo, Carlos Puente dejó historia en América. Vivió en broma y en serio y así lo recordarán sus familias y amigos”, dijo el actual presidente del club, Carlos H. Andrade.

Elson Beiruth (Brasil / Chile)

O

atacante brasileiro Elson Beiruth, figura do Colo Colo nos anos 60 e 70, morreu em 15 de agosto em Santiago, aos 70 anos. Chegou ao Chile em 1964 e ficou para sempre. Vestiu a camisa colocolina anotando 119 gols, até 1973, quando a equipe alcançou a final da Copa Libertadores. Foi colega, entre outros, de Carlos Caszely e Chamaco Valdés. Retirou-se dois anos depois trás defender Magallanes, Antofagasta e Santiago Morning. Em 1971 foi eleito o melhor jogador do ano. Antes havia jogado no Flamengo e no Corinthians. Trabalhou na canteira do Colo Colo, formando jogadores como Jorge Valdivia e Gonzalo Fierro. É lembrado como um grande número 10. Homem muito querido por todo o futebol do Chile.

E

l delantero brasileño Elson Beiruth, gran número 10 de Colo Colo en los años 60 y 70, murió el 15 de agosto en Santiago, a los 70 años. Llegó a Chile en 1964 y se quedó para siempre. Vistió la camiseta colocolina anotando 119 goles, hasta 1973, cuando el equipo alcanzó la final de la Copa Libertadores. Fue compañero, entre otros, de Carlos Caszely y Chamaco Valdés. Se retiró dos años después tras defender a Magallanes, Antofagasta y Santiago Morning. En 1971 fue elegido el mejor jugador del año. Antes había jugado en Flamengo y Corinthians. Trabajó en la cantera de Colo Colo. Hombre muy querido por todo el fútbol de Chile.

m 21 de maio faleceu o exárbitro chileno Juan Silvagno Cavanna, aos 77 anos. Sua carreira se estendeu entre 1961 e 1986 e foi juiz internacional de 1971 a 1984. Dirigiu o segundo encontro da final a Copa América de 1975 (PeruColômbia) e em 1978 foi selecionado para dirigir na Copa do Mundo Argentina ‘78. Teve ao seu cargo a partida Brasil-Polônia e foi assistente na ItáliaFrança. No Mundialito (Copa de Ouro) de 1981, conduziu BrasilAlemanha. Luto na arbitragem sulamericana por uma figura importante do apito.

E

l 21 de mayo falleció el exárbitro chileno Juan Silvagno Cavanna, a los 77 años. Su carrera se extendió entre 1961 y 1986 y fue juez internacional de 1971 a 1984. Dirigió el segundo encuentro final de la Copa América de 1975 (Perú-Colombia) y en 1978 fue seleccionado para arbitrar la Copa del Mundo Argentina ‘78. Tuvo a su cargo el partido Brasil-Polonia y fue asistente en Italia-Francia. En el Mundialito (Copa de Oro) de 1981, condujo BrasilAlemania. Luto en el arbitraje sudamericano por una figura importante del silbato.

CSF G 87


CERRO PORTEÑO 1912-2012

UM SÉCULO DO CLUBE DO POVO PARAGUAIO

88 CSF


Un siglo del club del pueblo paraguayo Santiago Salcedo e Jonathan Fabbro, autores dos gols que lhe deram o título no Torneio Abertura 2012. Campeão no ano do centenário. Santiago Salcedo y Jonathan Fabbro, autores de los goles que le dieron el título en el Torneo Apertura 2012. Campeón en el año del centenario.


O

dia 1º de Outubro é uma data especial para o futebol paraguaio. Nesse dia de 1912, perto da Capela San Juan, em Assunção, dona Susana Núñez reuniu em sua casa seus quatro filhos junto com um grupo de jovens do bairro que há tempos sonhavam em formar um clube. E deram vida a uma grande paixão nacional. Escolheram o nome de Cerro Porteño Football Club, pela batalha desse nome da Guerra da Independência da Argentina, travada em 1911 no então chamado cerro Mbaé y Rombado. As cores são um sinal de união entre os paraguaios, representando os dois partidos políticos tradicionais. O branco do calção completou o tricolor da bandeira pátria. Uma formidável remontada na final de 1918, que mudou um 0-2 por um 4-2 nos últimos 7

Julio Dos Santos, capitão, levanta o troféu conquistado no recente Torneio Abertura. Julio Dos Santos, capitán, levanta el trofeo ganado en el reciente torneo Apertura.

90 CSF

O General Pablo Rojas (no centro, de óculos escuros) um extraordinário dirigente cujo nome foi dado ao estádio. Presidiu o clube entre 1959 e 1971. El General Pablo Rojas (al centro, de anteojos oscuros) un extraordinario dirigente cuyo nombre fue impuesto al estadio. Presidió el club entre 1959 y 1971.

minutos deixou para sempre o apelido Ciclone, no qual se somou à sua procedência, o Bairro Obrero. O inicialmente depreciativo apelido de Clube do

Povo foi assumido com orgulho. Seu antigo estádio Adriano Irala, que se mantém até hoje em pé, é o cenário das categorias juvenis. Tanto é que a grande

paixão ferve no General Pablo Rojas “La Olla’’, localizado ao lado do anterior. Campeões desde 1913 até o recente Abertura 2012, a camisa se agiganta recordando os irmãos Jara Saguier, Saturnino Arrúa, Roberto Fernández, Carlos Gamarra, Chiqui Arce e tantas glórias que a vestiram. O primeiro mandamento dos cerristas proclama “Ser Azulgrená de coração e assistir fielmente as partidas”, enquanto toca o hino com a música de polka: “Arriba la muchachada y la hinchada del gran Ciclón, que defiende los colores azul y grana por tradición, Cerro Porteño el Club del Pueblo, Cerro querido, para ti gloria inmortal…” O centenário encontra o Ciclone do Bairro Obrero soprando mais forte que nunca, campeão no esporte e no crescimento institucional. Congratulações...!


Aldo Florentín remata sobre a marca de Eduardo Villalba, do Libertad. Foi em 1977, outro ano feliz do Cerro, como feliz foi a década de ‘70, na qual o clube conquistou cinco campeonatos. Aldo Florentín remata sobre la marca de Eduardo Villalba, de Libertad. Fue en 1977, otro año feliz de Cerro, como feliz fue la década del ‘70, en la que el club conquistó cinco campeonatos.

Acima, o grande Saturnino Arrúa, considerado o melhor jogador paraguaio depois de Arsenio Erico. Abaixo, a grande torcida cerrista. Arriba, el gran Saturnino Arrúa, considerado el mejor jugador paraguayo después de Arsenio Erico. Abajo, la gran hinchada cerrista.

CSF 91


1 - A equipe do tricampeonato 72-73-74. Acima / El equipo del tricampeonato 72-73-74. Arriba: Pedro Rodríguez, Justiniano Enciso, Alcides Báez, Carlos Jara Saguier, Luis Ortiz Aquino, Sebastián Melgarejo. Abaixo / Abajo: Félix Marín, Juvencio Osorio, Gustavo Torres, Saturnino Arrúa, Pedro Alcides Bareiro.

1

2 - Grandes amigos. Abraham Zapag, recordado presidente (1974-1982) e pai do titular atual, junto a Dr. Leoz, que nos ‘70 era titular do Libertad. Grandes amigos. Abraham Zapag, recordado presidente (1974-1982) y padre del titular actual, junto al Dr. Leoz, que en los ‘70 era titular de Libertad.

E

l 1º de Octubre es una fecha especial para el fútbol paraguayo. Ese día de 1912, cerca de la Capilla San Juan, en Asunción, doña Susana Núñez reunió en su casa a sus cuatro hijos junto a un grupo de jóvenes de la barriada que desde hacía tiempo soñaban con formar un club. Y dieron vida a una gran pasión nacional. Eligieron el nombre Cerro Porteño Football Club, por la batalla de ese nombre de la Guerra de Independencia de la Argentina, librada en 1911 en el entonces llamado cerro Mbaé y Rombado. Los colores son un signo de unión entre los paraguayos, representando los de los dos partidos políticos tradicionales. El blanco del pantalón completó el tricolor de la bandera patria. Una formidable remontada en la final de 1918, que cambió un 0-2 por 4-2 en los últimos 7 minutos le dejó para siempre el mote de Ciclón, a lo que se sumó su procedencia, el Barrio Obrero. El inicialmente despreciativo apodo de Club del Pueblo se asumió con orgullo. Su antiguo estadio Adriano

92 CSF

3 - Roberto “Gato” Fernández, um goleiro inesquecível, um dos 8 cerristas que ganharam para o Paraguai a Copa América de 1979. Roberto “Gato” Fernández, un arquero inolvidable, uno de los 8 cerristas que ganaron para Paraguay la Copa América de 1979.

2

3

Irala se mantiene en pie, es el escenario de las categorías juveniles. En tanto la pasión grande hierve en el General Pablo Rojas “La Olla’’, ubicado al lado del anterior. Campeones desde 1913 hasta el reciente Apertura 2012, la camiseta se agiganta recordando a los hermanos Jara Saguier, Nino Arrúa, Roberto Fernández, Carlos Gamarra, el Chiqui Arce y tantas glorias que la vistieron. El primer mandamiento de los cerristas proclama “Ser Azulgrana de corazón y asistir

fielmente a los partidos”, mientras suena el himno con música de polka: “Arriba la muchachada y la hinchada del gran Ciclón, que defiende los colores azul y grana por tradición, Cerro Porteño el Club del Pueblo, Cerro querido, para ti gloria inmortal…” El centenario encuentra al Ciclón de Barrio Obrero soplando más fuerte que nunca, campeón en lo deportivo y en crecimiento institucional. ¡Felicitaciones...!


Dianteira de 1977 / Delantera de 1977: Juan Manuel Battaglia, Gerardo González Aquino, Aldo Florentín, Mariano Pesoa, Domingo Zaracho.

CLUB CERRO PORTEÑO Fundação / Fundación: 1º de outubro de 1912 Endereço /Dirección: Av. Acuña de Figueroa 823, Barrio Obrero, Assunção, Paraguai Teléfono: (595-21) 370-090 / 371-022 Fax: (595-21) 370-654 Internet / Website: www.clubcerro.com E-mail: cerro@cerro.com.py Estádio / Estadio: “La Olla” General Pablo Rojas (25.000) Apelido / Apodo: “Ciclón de Barrio Obrero” Presidente / Presidente: Juan José Zapag Títulos / Títulos: 29 Campeonatos Paraguaios de Primeira Divisão (1913,1915, 1918, 1919, 1935, 1939, 1940, 1941, 1944, 1950, 1954, 1961, 1963, 1966, 1970, 1972, 1973, 1974, 1977, 1987, 1990, 1992, 1994, 1996, 2001, 2004, 2005, Torneio Abertura 2009, Torneio Abertura 2012)

Um clássico dos ‘50. Os capitães Darío Jara Saguier (Cerro Porteño) e Victoriano Leguizamón (Olímpia). Com eles, o juiz Marcos Gerinaldo Rojas e os bandeirinhas Villalba e Figueredo. Un clásico de los ‘50. Los capitanes Darío Jara Saguier (Cerro Porteño) y Victoriano Leguizamón (Olimpia). Con ellos, el juez Marcos Gerinaldo Rojas y los líneas Villalba y Figueredo.

CSF 93


JUAN JOSÉ ZAPAG, O PRESIDENTE POR JORGE BARRAZA

A

dvogado de 50 anos, exitoso empresário do rubro petroleiro, Juan José Zapag é cerrista de berço: seu pai foi presidente do clube da região em três períodos, e é a ele que toca a honra e a responsabilidade de ser o presidente do centenário. Está feliz pelo compromisso, pela situação atual do Cerro Porteño, pelo crescimento institucional. -Qual o significado que o Cerro Porteño tem na sociedade paraguaia? -Um sentimento, uma paixão sem igual, é “o clube do povo”. A fundação foi em 1° de Outubro de 1912 e em seu primeiro torneio foi campeão invicto de 1913. Nasceu com a glória e assim ganhou 29 campeonatos, apesar de não ter obtido grandes conquistas internacionais, algo que ainda nos falta e é nosso grande desafio. Este ano celebramos o centenário ganhando um campeonato muito importante ante um rival muito importante. Pela primeira vez no Paraguai um clube é campeão ao cumprir 100 anos de vida. -Como torcedor do Cerro, você se lembra de outra final tão emotiva como a do passado Torneio Abertura? -Não, nenhuma, foi a mais emotiva de todas. As duas finais de 2000 entre Cerro e Olímpia foram por pênaltis, e não é a mesma coisa. Aqui nos encontramos na última data com o Olímpia e vínhamos com um ponto a menos. E hoje estamos muito felizes tratando de levar o Cerro ao mais alto, apostamos na Copa Sul-Americana. -Como cerrista de toda a vida, que coisas lhe surpreenderam do Cerro como impacto popular? -O alcance que o Cerro tem somente se pode notar na presidência, porque a demonstração de afeto que as pessoas dão é impressionante, na rua não há outro assunto. Vou a qualquer lugar e só me falam do Cerro. É uma grande honra ser o presidente no ano do centenário e ter conseguido o título de forma

94 CSF

“Nosso desafio são os títulos internacionais” muito sacrificada e histórica. “Deus me deu a mão”, acredito para estar aqui e agora. É um momento lindo que estamos passando. -Juan Carlos Lorenzo, famoso técnico argentino, disse uma vez, para descrever o Boca, que “um ano no Boca, são 25 em outro clube”. Isso mesmo deve se sentir aqui, não? -Isso mesmo. Cheguei de uma vice-presidência de cinco anos, mas não é o mesmo, a cabeça é diferente. Essa responsabilidade cresce uns 500% e nestes dois anos subimos de 3.000 a 18.000 sócios. Construímos 3 campos de gramado sintético, uma fabulosa área para churrascos e um grande ginásio. -As pessoas vêm para se associar? -Sim. E a nossa projeção é muito importante, nosso presente na Sul-Americana é bom, contamos com um ótimo plantel,

temos um grande técnico, o Jorge Fossati, um dos dez melhores do mundo. A dirigência tem apostado no melhor. Estamos com um bicampeonato na Reserva, jogamos as finalíssimas de basquete depois de 50 anos e estamos dando um realce nos esportes amadores. Vivenciamos um grande crescimento institucional. -Patrimonialmente, em que estado está o Cerro? -Conta com 7 hectares em sua sede no Bairro Obrero, temos uma fundação, a primeira de um clube do Paraguai, com sua sede em Ypané com 15 hectares e 8 quadras para a formação de futuros craques. A fundação tem uma finalidade fundamental, a formação dos garotos, a alimentação, a parte médica. Só um 10% ou 15% chegam a ser profissionais. Dos que não chegam à Primeira, pelo menos fazemos deles bons cidadãos. -Que objetivos o Cerro traça neste centenário?

-Dois fundamentais, a Copa Sul-Americana que estamos disputando e a Libertadores de 2013. Todos os contratos vão além de 2013, pensando nisso. -O presidente do Corinthians nos disse há pouco tempo: “Não se pode ganhar a Libertadores de hoje para amanhã. Tem que jogá-la, entendê-la, conhecer seus segredos. Então aí sim, quando você começa a conhecê-la, você ganha”. -Nós temos a oportunidade de algo parecido, para chegar lá tem que sonhar. Cerro Porteño tem um plantel com muita hierarquia, então cada campeonato vai potenciando a equipe e aumentando nossas possibilidades. -Como o clube está economicamente? -Este ano não temos um superávit, porque estamos investindo muito no plantel. No ano passado, sim tivemos. O clube pode recuperar o seu


investimento em um 80% ou um 85% com a venda de jogadores. No futebol paraguaio, com os patrocinadores, as bilheterias, a televisão e os sócios podemos cobrir um 22% no máximo. -E como se financia o resto...? -Com a venda de jogadores e a colaboração dos dirigentes. -Qual é o seu sonho para o Cerro? -Que destaque a excelência na formação de valores. O slogan no Parque Azulgrana é “Onde começa a glória”, porque os garotos têm que acostumar a serem ganhadores desde pequenos, e para isso temos que dar-lhes o melhor. -Nasceu em berço totalmente cerrista. -Meu pai foi presidente de ‘75 a ‘82. Saiu campeão e conseguiu uma semifinal da Libertadores em 78. Quando eu tinha 12 anos, ele já era presidente. Eu o acompanhei a vida toda na dirigência. Nós nos alegramos juntos e sofremos juntos. -Um homem pode obter diversas conquistas, empresariais, familiares, profissionais, mas o futebol é algo muito forte, não? -O futebol é incomparável, único, é puro coração e coração. E dá revanche todas as semanas.

A

bogado de 50 años, exitoso empresario del rubro petrolero, Juan José Zapag es cerrista de cuna: su padre fue presidente del club del pueblo en tres períodos, a él le toca el honor y la responsabilidad de ser el presidente del centenario. Está feliz por el compromiso, por el presente de Cerro Porteño, por el crecimiento institucional. -¿Qué significa Cerro en la sociedad paraguaya? -Un sentimiento, una pasión sin igual, es “el club del pueblo”. La fundación fue el 1° de Octubre de 1912 y en su primer torneo fue campeón invicto de 1913. Nació con gloria y así ganó 29 campeonatos, aunque no obtuvo logros internacionales, algo que todavía

nos falta y es nuestro gran desafío. Este año celebramos el centenario ganando un campeonato muy importante ante un rival muy importante. Por primera vez en el Paraguay un club es campeón al cumplir 100 años de vida. -¿Como hincha de Cerro recuerda otra final tan emotiva como la del pasado Torneo Apertura? -No, ninguna, fue la más emotiva de todas. Las dos finales del 2000 entre Cerro y Olimpia fueron por penales, y no es lo mismo. Aquí nos encontramos en la última fecha con Olimpia y veníamos con un punto menos. Hoy estamos muy felices tratando de llevar a Cerro a lo más alto, apostamos a la Copa Sudamericana. -Como cerrista de toda la vida, ¿qué cosas le sorprendieron de Cerro como impacto popular? -El alcance que tiene Cerro solamente se puede notar en la presidencia, porque la demostración de afecto que da la gente es impresionante, en la calle no hay otro tema. Voy a cualquier lugar y sólo me hablan de Cerro. Es un gran honor ser el presidente en el año del centenario y haber logrado el título en forma tan sacrificada e histórica. “Dios me dio la mano”, digo yo, para estar en este momento. Es hermoso vivirlo. -Juan Carlos Lorenzo, el famoso técnico argentino, dijo una vez, para describir a Boca, que “un año en Boca, son 25 en otro club”. ¿Eso mismo siente en Cerro? -Asímismo. Llegué de una vicepresidencia de cinco años, pero no es igual, la cabeza es diferente. Esa responsabilidad crece un 500%. En estos dos años subimos de 3.000 a 18.000 socios. Hemos construido 3 canchas de pasto sintético, un quincho fabuloso, un gran gimnasio. -¿Se acerca la gente, se asocia? -Sí. Nuestra proyección es

muy importante, nuestro presente en la Sudamericana es bueno, el plantel es muy bueno, tenemos un gran técnico como Jorge Fossati, uno de los diez mejores del mundo. La dirigencia ha apostado a lo mejor. Estamos con un bicampeonato en la Reserva, hemos jugado las finalísimas de básquet después de 50 años y les estamos dando un realce a los deportes amateurs. Vivimos un gran crecimiento institucional. -¿Patrimonialmente en qué estado está Cerro? -Cuenta con 7 hectáreas en su sede de Barrio Obrero; una fundación, la primera de un club de

“Nuestro desafío son los títulos internacionales”

Paraguay, con su sede en Ypané con 15 hectáreas y 8 canchas para la formación de futuros cracks. La fundación tiene una finalidad fundamental: la formación de los chicos, la alimentación, la parte médica. Sólo un 10 ó un 15% llega a profesional. De los que no lleguen a Primera, saquemos buenos ciudadanos al menos. -¿Qué objetivos se traza Cerro en este centenario? -Dos fundamentales, la Copa Sudamericana que estamos disputando y la Libertadores de

2013. Todos los contratos van más allá de 2013, pensando en eso. -El presidente de Corinthians nos dijo hace poco: “No puedes ganar la Libertadores de hoy para mañana. Debes jugarla, entenderla, conocer sus secretos. Entonces sí, cuando empiezas a conocerla, la consigues”. -Nosotros tenemos la oportunidad de algo parecido, para llegar hay que soñar. Cerro Porteño tiene un plantel con mucha jerarquía, entonces cada campeonato va potenciando al equipo y aumentan nuestras posibilidades. -¿Cómo esta económicamente el club? -Este año no habrá superávit, porque hemos invertido mucho en el plantel. El año pasado sí tuvimos. El club puede recuperar su inversión en un 80 ó un 85% con venta de jugadores. En el fútbol paraguayo, sumando espónsors, taquillas, televisión y socios podemos cubrir un 22% como mucho. -¿Cómo financian el resto...? -Con venta de jugadores y aportes de dirigentes. -¿Cuál es su sueño para Cerro? -Que destaque la excelencia en la formación de valores. El eslogan en el Parque Azulgrana es “Donde la gloria comienza”, porque los chicos tienen que acostumbrarse a ser ganadores desde jóvenes, y para eso tenemos que darles lo mejor. -Nació en una cuna totalmente cerrista. -Mi padre fue presidente del ‘75 al ‘82. Salió campeón y logró una semifinal de Libertadores en el 78. Cuando yo tenía 12 años, él ya era presidente. Lo acompañé toda la vida en la dirigencia, gozamos juntos y sufrimos juntos. -Un hombre puede obtener diversos logros, empresariales, familiares, profesionales, pero el fútbol es muy fuerte, ¿no? -El fútbol es incomparable, único, es todo corazón y corazón. Y da revancha todas las semanas. CSF 95


OS JARA SAGUIER, SETE IRMÃOS, TODOS FUTEBOLISTAS PROFISSIONAIS

Um caso único na história do futebol mundial LOS JARA SAGUIER, SIETE HERMANOS, TODOS FUTBOLISTAS PROFESIONALES

Un caso único en la historia del fútbol mundial

POR JORGE BARRAZA

É

impossível referir-se ao centenário do Cerro Porteño sem mencionar a dinastia Jara Saguier, um sobrenome que durante 38 anos soou no vestiário, nas quadras, nos corredores e em cada âmbito da vida cerrista. Os Jara Saguier são uma família tradicional do bairro Santísima Trinidad, de Assunção, na qual o futebol foi e continua sendo o eixo central por quase um século. Dom Críspulo Jara Román e dona Lidia Saguier tiveram 13 filhos: 6 mulheres e 7 homens. Estes seguiram as pegadas do pai (fundador e jogador do clube Rubio Ñu). Todos foram futebolistas profissionais, 6 deles atuaram no Cerro Porteño, 5 chegaram à Seleção Nacional, jogaram Eliminatórias, um Mundial, emigraram para França, Espanha, México, Colômbia. Sempre se soube dos

96 CSF

Darío, Carlos, Enrique e Críspulo Jara Saguier com o Dr. Nicolás Leoz, quem viu jogar os sete irmãos. Darío, Carlos, Enrique y Críspulo Jara Saguier con el Dr. Nicolás Leoz, quien vio jugar a los siete hermanos.

célebres irmãos Brown, da Argentina, que atuaram entre 1891 e 1911 no mítico Alumni. Chegaram a ser 6, e cinco integraram a mesma equipe. Mas era um tempo embrionário do futebol. Também na Romênia houve um caso de 6 irmãos futebolistas, os Nunweiller, que

inclusive vestiram nos anos ‘70 a camisa do prestigioso Dínamo de Bucareste. Os Jara Saguier foram 7, e com notórias carreiras. Darío, Toribio, Enrique, Ángel, Alberto, Carlos e Críspulo construíram uma história incrível de amor pela bola. E salvo Alberto, os outros seis vestiram a azul e grená do Cerro Porteño. Quatro deles foram grandes estrelas do clube, capitães, campeões, ídolos do Ciclone do Bairro Obrero. Darío chegou inclusive a ser vice-presidente da instituição e também treinador. Cinco irmãos -Darío, Enrique, Ángel, Alberto e Carlos- atuaram na Seleção Paraguaia. Dois faleceram, Ángel, que teve um memorável passo pelo futebol

francês, e Toribio. Dos 5 restantes, quatro visitaram a CONMEBOL, onde foram entrevistados. Do restante, Alberto, está radicado em Cidade do Leste, Paraguai.

DARÍO, O PIONEIRO É gratificante ver o carinho, mas acima de tudo o respeito que impera entre os irmãos. O maior, Darío (82 anos) inicia a conversa e os demais ficam em silêncio e o escutam com devoção. Depois de tudo, ele começou a gloriosa dinastia. “Arranquei na Primeira Divisão do Rubio Ñu aos 16 anos. Havia jogadores muito jovens, mas muito bem dotados. Meu colega de ala era Cipriano


Romero, o pai do Romerito. Em 1946 ele foi contratado pelo Sportivo Luqueño e eu pelo Cerro Porteño. Eu trabalhava desde os 15 na Alfândega e à tarde ia praticar. Cerro pagou 1.000 guaranis pelo meu passe, 500 pra mim e 500 pro meu pai. Com esse dinheiro comprei um guarda-roupa, uma cama e uma cabeceira; para minha mãe comprei uma máquina de costura e o resto, uns 150 guaranis, dei ao meu pai para os gastos da casa”, conta Darío, que todos sindicam como um exímio cabeceador. “Em ‘47 a Seleção levou 9 jogadores do Cerro para o SulAmericano de Guaiaquil e ali nós os os mita’i (rapazinhos) subimos. Naquela época os jogadores trabalhavam. Eu tinha entrado na Marinha Mercante do Estado. E numa manhã de 1949 o capitão Muñoz Chávez, que além de ser um alto diretivo do Cerro, me informou que jogaria na finalíssima do Campeonato de Honra contra o Olímpia. Tinham ganhado uma partida cada um. Nós fizemos 3 a 2 e marquei o

Darío Jara Saguier (Seleção Paraguai)

Paraguai, a tarde de 1957 em que goleou o Uruguai 5 a 0 pela Eliminatória. Acima / Paraguay, la tarde de 1957 en que goleó a Uruguay 5 a 0 por la Eliminatoria. Arriba: Aurelio González (DT), Edelmiro Arévalos, Juan Vicente Lezcano, Ignacio Achucarro, Salvador Villalba, Rubén Noceda, Eligio Echagüe. Abaixo / Abajo: Juan Bautista Agüero, Enrique y Ángel Jara Saguier, Óscar Aguilera, Florencio Amarilla.

terceiro, um grande gol, fiz um chapéu no zagueiro González e toquei suave no arqueiro”. Esse gol o levou à Seleção Nacional, na qual jogou no Mundial de ‘50, enfrentando a Suécia e Itália. Manteve-se no clube do Bairro Obrero até 1960. O futebol era outro, os jogadores tinham que trabalhar para viver. “No Rubio Ñu jogava por amor à camisa, porém o Cerro pagava até pelos treinos, eles nos davam um guarani com 50 por treinamento”, lembra Darío entre sorrisos. “E veja que, quando me retirei, em ‘60, já pagavam 3.000 pelos treinos”. CSF 97


Ángel Jara Saguier posando com o grande Raymond Kopa, prévio a um duelo entre Toulouse FC e Stade Reims. Ángel permaneceu 20 anos na França. Ángel Jara Saguier posando con el gran Raymond Kopa, previo a un duelo entre el Toulouse FC y el Stade Reims. Ángel permaneció 20 años en Francia.

ENTRAM ENRIQUE E ÁNGEL Enrique (78 anos) estreou no Cerro em ‘51. Era um “8” de grande classe segundo os jornais da época. Também jogou em 14 temporadas e ganhou 3 campeonatos: 1954-61 e 63. Enrique, ademais, é pai dos gêmeos Luis e Adolfo Jara Heyn, que jogaram muitos anos no time “contra”: o Olímpia. Adolfo foi campeão da Libertadores em 1990. “Em 1953 entrou no Cerro o nosso irmão Ángel e numa partida frente ao Olímpia pela primeira vez formamos o trio central de ataque: Eu, Darío e Ángel, nessa ordem no campo. Íamos chutar do meio e eu disse aos dois: ‘olhem ao céu, nosso

pai está nos observando’. Durante vários anos jogamos juntos os três”. Em 1957, Paraguai consumou uma de suas maiores façanhas esportivas. Enfrentava pela Eliminatória do Mundial a um Uruguai ainda embrulhado na estrela gloriosa do Maracanaço e trás o quarto posto em Suíça 1954: a Albirroja demoliu a Celeste: 5 a 0. Enrique Jara Saguier foi o intelectual volante direito e Ángel quem comandou o ataque, marcando um gol. Porém, um conflito com a dirigência do Cerro fez com que ambos fossem suspensos por 18 meses e isto impossibilitou que a ida ao Mundial da Suécia, para o qual haviam ajudado a classificar.

A CÉLEBRE TURNÊ PELA AMÉRICA Os três irmãos -8, 9 e 10 do agora centenário clubelideraram juntos o ataque durante vários anos. Os dois mais velhos lembram especialmente da turnê que o Cerro Porteño fez pela América. “Foi bastante extensa –conta Enrique. Saímos em 30 de outubro de 1956 e voltamos em 17 de abril de 1957. Jogamos na Bolivia, Chile, Colômbia, Panamá, Honduras, Guatemala, Costa Rica e não me lembro quantos países mais. Foram 42 partidas com 27 vitórias, 9 empates e 6 derrotas. Foi se estendendo porque não havia dinheiro para voltar e então seguiam fazendo partidas para arrecadar e poder comprar as passagens”.

Críspulo com a camisa do Deportivo Pereira, a equipe dos paraguaios na Colômbia. Também jogou na Venezuela. Críspulo con la casaca del Deportivo Pereira, el equipo de los paraguayos en Colombia. También jugó en Venezuela.

98 CSF

APARECEM TORIBIO E ALBERTO O terceto cerrista se dissolveu: Darío retirou-se e Ángel foi contratado em 1962 pelo Toulouse, da França. Logo passaria ao Red Star e outros clubes menores. E mais tarde desempenhou uma longa carreira como treinador. Depois de vinte

anos no país de Zidane e Platini, voltou à pátria, onde faleceu em 2008. “Muito técnico era Ángel, canhoto, vivo, forte, chutava com tudo, era intuitivo na área”, descrevem-no. Entre 1952 e 1954 também jogou no Cerro Porteño, Toribio Jara Saguier, lateral direito, que teve poucas oportunidades. Seguiu sua carreira no Rubio Ñu, onde aí sim jogaria por alguns anos. Ali compartilhou com outro membro da dinastia: Alberto, racional volante direito, que passou ao Libertad, logo ao Olímpia e emigrou à Espanha (Pontevedra) e mais tarde à França (Red Star).

VÊM CARLOS E CRÍSPULO Tudo era futebol na casa paterna do bairro Trinidad. E enquanto os irmãos acumulavam aplausos com a camisa azulgrana, dois garotos já corriam

atrás da bola: eram os pequenos Carlos e Críspulo, os últimos dois meninos da irmandade. Ambos chegaram bem jovens ao Cerro mediante o pagamento de um milhão quinhentos mil guaranis (o passe de Darío foi de 1.000). “Eu tinha ido muito bem nos campeonatos de verão do Sportivo Trinidense e o presidente deste clube, senhor Ashwell, era torcedor do Olímpia. Ele me recomendou. Já estava todo pronto para assinar, fui à sede do Olímpia porém o secretário jamais apareceu, era ele que tinha que fazer os papéis. E fui embora. Então meu irmão Enrique me levou ao Cerro Porteño”. Toma o posto o aludido Enrique: “Falei com o melhor dirigente que o Cerro já teve em sua história, o general Pablo Rojas, uma grande pessoa. Eu lhe disse: olha lá que ele vai assinar com o Olímpia. ‘Não, traz ele aqui‘. E o trouxe e, mal o Carlos


OS 7 IRMÃOS

Darío Nasceu em 1930. Centroavante. Jogou em 1946 no Rubio Ñu e entre 1947 e 1960 no Cerro Porteño. Mundialista em Brasil 1950. Máximo goleador paraguaio de 1949.

Toribio Nasceu em 1932. Lateral direito. Teve seu início no Cerro Porteño em 1952 e logo fez carreira no Rubio Ñu. Também foi diretor técnico. Faleceu em outubro de 2011.

Enrique Nasceu em 1934. Volante direito. Esteve no Cerro Porteño entre 1951 e 1961, passando logo ao Rubio Ñu. Melhor jogador paraguaio de 1954; 21 partidas na seleção.

Ángel Nasceu em 1936. Era atacante ou volante ofensivo. Atuou no Cerro Porteño (1953-62), Toulouse, Red Star, Racing de Besancon (França). Selecionado paraguaio. Faleceu em 2008.

Alberto Nasceu em 1944. Volante direito. Jogou no Rubio Ñu, Libertad, Olimpia, Pontevedra (Espanha) e Red Star (França). Uma partida na Seleção Paraguaia.

Carlos Nasceu em 1950. Centrocampista do Cerro Porteño (1969-75 e1984-85) e Cruz Azul (México) 1975-1983. Onze anos na Seleção. DT do Paraguai em Atenas 2004.

Críspulo Nasceu em 1953. Centroavante. Jogou no Cerro Porteño, Rubio Ñu, Deportivo Galicia (Venezuela), Deportivo Pereira (Colômbia).Treinador junto ao seu irmão Carlos.

A estampa de Enrique Jara Saguier com a azul-grená do Cerro Porteño, o clube que marcou a carreira e a vida de toda a família. Contudo, seus filhos Luis e Adolfo Jara Heyn foram campeões com o Olímpia. “Não os quiseram no Cerro e acabaram indo ao grande rival”./ La estampa de Enrique Jara Saguier con la azulgrana de Cerro Porteño, el club que signó la carrera y la vida de toda la familia. Sin embargo, sus hijos Luis y Adolfo Jara Heyn fueron campeones con Olimpia. “En Cerro no los quisieron y fueron al gran rival”.

chegou, ele o recebeu na porta, pôs sua mão no ombro dele e disse: “Entre, filho, esta é a sua casa, você vai ficar conosco”. Era 1968. Carlos foi um centrocampista de grande personalidade e com gol. Compôs um meio campo de ouro no Cerro junto a Juvencio Osorio e ao fantástico Saturnino Arrúa. Ganhou 4 campeonatos com o Cerro, o de 1970 e o celebrado tricampeonato 72-73 e 74, antes de partir ao México, onde seria uma brilhante figura do Cruz Azul durante 8 anos. Carlos foi o que mais tempo jogou na Seleção Paraguaia de todos os irmãos: 11 anos. Atrás dele chegou Críspulo ao Cerro Porteño. Centroavante,

encontrou com um tampão de grandes jogadores adiante e, como vários membros da família, fichou-se para o pequeno mas sempre prolífero Rubio Ñu. Dali emigrou ao Deportivo Galicia, da Venezuela, e logo ao Deportivo Pereira, da Colômbia.

LIVROS E FUTEBOL Do pai e dos tios herdaram a paixão pela bola, mas o progenitor, severo, inculcou-lhes a impôrtancia do estudo. Todos terminaram o ensino médio e vários entraram na universidade. Darío, contador público, aposentou-se como funcionário do Banco da Nação Argentina. Enrique se titulou em Administração de Empresas e foi CSF 99


Toribio (esquerda) com a malha verdebranca do Rubio Ñu, o outro quadro familiar em que o pai Críspulo e os tios foram fundadores e jogadores. A família futebol. Toribio (izquierda) con la malla verdiblanca del Rubio Ñu, el otro cuadro familiar del que papá Críspulo y los tíos fueron fundadores y jugadores. La familia fútbol.

professor de contabilidade. “Tinha uma oferta firme do Sevilla e outras do Millonarios e do São Paulo do Brasil, mas eu já estava bem empregado na empresa Philips e não quis deixar isso”, afirma Enrique. Críspulo é formado em ciências contáveis e administração de empresas; trabalha no Banco Central do Paraguai. Nasceu em 1953, seis meses depois de seu pai falecer. Quando Darío se retirou em 1960 e Ángel marchou à França, Enrique voltou ao Rubio Ñu e ali se encontrou com Alberto, quem se enfrentou com Carlos quando este chegou à primeira divisão do Cerro. Sempre tinha algum irmão mantendo o sobrenome vigente, até 1985. Logo, os sete foram treinadores. “É a história de um amor, como nenhum outro igual...”, canta o bolero. Só tem outro igual: o dos Jara Saguier pela bola. 100 CSF

E

s imposible referir el centenario de Cerro Porteño sin mencionar a la dinastía Jara Saguier, un apellido que durante 38 años sonó en el vestuario, la cancha, los pasillos y en cada ámbito de la vida cerrista. Los Jara Saguier son una familia tradicional del barrio Santísima Trinidad, de Asunción, en la que el fútbol ha sido el eje central por casi un siglo. Don Críspulo Jara Román y doña Lidia Saguier tuvieron la friolera de 13 hijos: 6 mujeres y 7 varones. Estos siguieron la huella de su padre (fundador y jugador del club Rubio Ñu). Todos

fueron futbolistas profesionales, 6 de ellos actuaron en Cerro Porteño, 5 llegaron a la Selección Nacional, jugaron Eliminatorias, un Mundial, emigraron a Francia, España, México, Colombia. Siempre se supo de los célebres hermanos Brown, de Argentina, que actuaron entre 1891 y 1911 en el mítico Alumni. Llegaron a ser 6, y cinco integraron el mismo equipo. Pero era un tiempo embrionario del fútbol. También en Rumania hubo un caso de 6 hermanos futbolistas, los Nunweiller, que incluso vistieron en los años ‘70 la casaca del prestigioso Dinamo de Bucarest. Los Jara Saguier fueron 7, y con notorias carreras. Darío, Toribio, Enrique, Ángel, Alberto, Carlos y Críspulo construyeron una historia increíble de amor por la pelota. Y salvo Alberto, los otros seis se pusieron la azul y grana de Cerro Porteño. Cuatro de ellos fueron grandes estrellas del club, capitanes, campeones, ídolos del Ciclón de Barrio Obrero. Darío llegó incluso a ser vicepresidente de la institución y también entrenador. Cinco hermanos -Darío, Enri-

que, Ángel, Alberto y Carlos- actuaron en la Selección Paraguaya. Dos fallecieron, Ángel, quien tuviera un recordado paso por el fútbol francés, y Toribio. De los 5 restantes, cuatro visitaron la CONMEBOL, donde fueron entrevistados. El restante, Alberto, está radicado en Ciudad del Este.

DARÍO, EL PIONERO Es gratificante ver el cariño, pero por encima de todo el respeto que impera entre los hermanos. El mayor, Darío (82 años) inicia la charla y los demás hacen silencio y lo escuchan con devoción. Después de todo, él comenzó la gloriosa dinastía. “Arranqué en la Primera División del Rubio Ñu a los 16 años. Había jugadores muy jóvenes, pero muy bien dotados. Mi compañero de ala era Cipriano Romero, el padre de Romerito. En 1946 a él lo contrató Sportivo Luqueño y a mí Cerro Porteño. Yo trabajaba desde los 15 en la Aduana y a la tarde iba a practicar. Cerro pagó 1.000 guaraníes por mi pase, 500 a mí y 500 a papá. Con ese dinero compré un ropero, una cama y una mesita de luz; a mamá le compré una máquina de coser y el

Enrique, Darío e Ángel Jara Saguier


resto, unos 150 guaraníes, le di a papá para los gastos de la casa”, cuenta Darío, a quien todos sindican como un eximio cabeceador. “En el ‘47 la Selección se llevó 9 jugadores de Cerro para el Sudamericano de Guayaquil y ahí subimos los mita’i (los muchachitos). En ese tiempo los jugadores trabajábamos. Yo había entrado en la Marina Mercante del Estado. Y una mañana de 1949 el capitán Muñoz Chávez, que además era alto directivo de Cerro, me informó que jugaría la finalísima del Campeonato de Honor contra Olimpia. Habían ganado un partido cada uno. Nos impusimos 3 a 2 y marqué el tercero, un gran gol, le hice un sombrerito al zaguero González y se la toqué suave al arquero”. Ese gol lo llevó a la Selección Nacional, con la que jugó el Mundial del ‘50, enfrentando a Suecia e Italia. Se mantuvo en el club de Barrio Obrero hasta 1960. Era otro fútbol, los jugadores debían trabajar para vivir. “En Rubio Ñu jugaba por amor a la camiseta, en cambio Cerro pagaba hasta por práctica, nos daban un guaraní con 50 por entrenamiento”, recuerda Darío entre sonrisas. “Y fíjese que cuando me retiré, en el ‘60, ya se pagaban 3.000 por práctica”.

SE SUMAN ENRIQUE Y ÁNGEL Enrique (78 años) debutó en Cerro en el ‘51. Era un “8” de gran clase según diarios de la época. También jugó 14 temporadas y ganó 3 campeonatos: 1954-61 y 63. Enrique, además, es padre de los gemelos Luis y Adolfo Jara Heyn, que jugaron muchos años en “la contra”: Olimpia. Adolfo fue campeón de la Libertadores en 1990. “En 1953 debutó en Cerro nuestro hermano Ángel y en un partido frente a Olimpia por primera vez formamos el trío central del ataque: Yo, Darío y Ángel, en ese orden en el campo. Íbamos a sacar del medio y les dije a los dos: ‘miren al cielo, papá nos está observando’. Varios años jugamos juntos los tres”.

Cerro Porteño x Libertad, Carlos x Alberto. Carlos Jara Saguier foi técnico do Paraguai nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, quando a Albirroja obteve a medalha de prata. E duas vezes derrotou o Brasil sendo DT, no Pré-Olímpico e na Copa América. Cerro Porteño vs. Libertad, Carlos vs. Alberto. Carlos Jara Saguier fue técnico de Paraguay en los Juegos Olímpicos de Atenas 2004, cuando la Albirroja obtuvo la medalla de plata. Y dos veces derrotó a Brasil siendo DT, en el Preolímpico y en la Copa América.

En 1957, Paraguay consumó una de sus más grandes hazañas deportivas. Enfrentaba por la Eliminatoria del Mundial a un Uruguay todavía envuelto en la estela gloriosa del Maracanazo y tras el cuarto puesto en Suiza 1954: La Albirroja demolió a la Celeste: 5 a 0. Enrique Jara Saguier fue el cerebral volante derecho y Ángel quien comandó el ataque, marcando un gol. Sin embargo, un conflicto con la dirigencia de Cerro hizo que ambos fueran suspendidos por 18 meses y esto imposibilitó que fueran al Mundial de Suecia, para el cual habían habían ayudado a clasificar.

LA CÉLEBRE GIRA POR AMÉRICA Los tres hermanos -8, 9 y 10 del ahora centenario club- lideraron juntos el ataque durante varios años. Los dos mayores recuerdan especialmente la gira que hizo Cerro Porteño por América.

“Fue larguísima -cuenta Enrique-. Salimos el 30 de octubre de 1956 y volvimos el 17 de abril de 1957. Jugamos en Bolivia, Chile, Colombia, Panamá, Honduras, Guatemala, Costa Rica y no recuerdo cuántos países más. Fueron 42 partidos con 27 victorias, 9 empates y 6 derrotas. Se fue alargando porque no había plata para volver y entonces seguían haciendo partidos para recaudar y poder comprar los pasajes”.

APARECEN TORIBIO Y ALBERTO El terceto cerrista se disolvió: Darío se retiró y Ángel fue contratado en 1962 por el Toulouse, de Francia. Luego pasaría al Red Star y otros clubes. Y más tarde desempeñó una larga carrera como entrenador. Después de veinte años en el país de Zidane y Platini, volvió a la patria, donde falleció en 2008. “Muy tecnico era Ángel, zurdo, vivo, fuerte, pateaba con

todo, era intuitivo en el área”, lo describen. Entre 1952 y 1954 jugó también en Cerro Porteño Toribio Jara Saguier, lateral derecho, quien apenas tuvo oportunidades. Siguió su carrera en el Rubio Ñu, donde sí jugaría algunos años. Allí compartió con otro miembro de la dinastía: Alberto, cerebral volante derecho, quien pasó a Libertad, luego a Olimpia y emigró a España (Pontevedra) y más tarde a Francia (Red Star).

ASOMAN CARLOS Y CRÍSPULO Todo era fútbol en la casa paterna del barrio Trinidad. Y mientras los hermanos recogían aplausos con la casaca azulgrana, dos niños ya corrían detrás de la pelota: eran los pequeños Carlos y Críspulo, los últimos dos varones. Ambos llegaron jovencitos a Cerro mediante el pago de un millón quinientos mil guaraníes (el pase CSF 101


LOS 7 HERMANOS

Darío Nació en 1930. Centrodelantero. Jugó en 1946 en Rubio Ñu y entre 1947 y 1960 en Cerro Porteño. Mundialista en Brasil 1950. Máximo goleador paraguayo de 1949.

Toribio Nació en 1932. Lateral derecho. Se inició en Cerro Porteño en 1952 y luego desarrolló su carrera en Rubio Ñu. También fue director técnico, como todos los hermanos. Falleció en octubre de 2011.

Enrique Nació en 1934. Volante derecho. Militó en Cerro Porteño entre 1951 y 1963, pasando luego a Rubio Ñu. Mejor futbolista paraguayo de 1954; 21 partidos en la Selección.

Ángel Nació en 1936. Delantero o volante ofensivo. Actuó en Cerro Porteño (1953-62), Toulouse, Red Star, Racing de Besançon (Francia). Seleccionado paraguayo. Falleció en 2008.

Alberto Nació en 1944. Volante derecho de buena técnica. Jugó en Rubio Ñu, Libertad, Olimpia, Pontevedra (España) y Red Star (Francia). Un partido en la Selección Paraguaya.

Carlos Nació en 1950. Centrocampista de Cerro Porteño (1969-75 y 1984-85) y Cruz Azul (México) 1975-1983. Once años en la Selección. DT de Paraguay en Atenas 2004.

Críspulo El menor. Nació en 1953. Centrodelantero. Jugó en Cerro Porteño, Rubio Ñu, Deportivo Galicia (Venezuela), Deportivo Pereira (Colombia). Entrenador asistente de su hermano Carlos.

102 CSF

de Darío se realizó en 1.000). “Había andado bien en los campeonatos de verano del Sportivo Trinidense y el presidente de este club, señor Ashwell, era hincha de Olimpia. Me recomendó. Ya estaba todo listo para firmar, fui a la sede de Olimpia pero nunca apareció el secretario, que tenía que hacer los papeles. Y me fui. Entonces mi hermano Enrique me llevó a Cerro Porteño”. Toma la posta el aludido Enrique: “Hablé con el mejor dirigente que tuvo Cerro en su historia, el general Pablo Rojas, una gran persona. Le dije: mire que va a firmar por Olimpia. ‘No, traelo acá’. Lo traje y apenas llegó Carlos lo recibió en la puerta, le puso su mano en el hombro y le dijo: “Entrá, hijo, esta es tu casa, te vas a quedar con nosotros”. Era 1968. Carlos fue un centrocampista de gran personalidad y con gol. Compuso un mediocampo de oro en Cerro junto a Juvencio Osorio y al fantástico Saturnino Arrúa. Ganó 4 campeonatos con Cerro, el de 1970 y el celebrado tricampeonato 72-73 y 74, antes de partir a México, donde sería una brillante figura del Cruz Azul durante 8 años. Carlos fue el que más tiempo jugó en la Selección Paraguaya de todos los hermanos: 11 años. Detrás suyo llegó Críspulo a Cerro Porteño. Centrodelantero, se encontró con un tapón de grandes jugadores adelante y, como varios miembros de la familia, fichó para el pequeño pero siempre prolífico Rubio Ñu. De allí emigró al Deportivo Galicia, de Venezuela, y luego al Deportivo Pereira, de Colombia.

LIBROS Y FÚTBOL Del padre y los tíos heredaron la pasión por la pelota, pero el progenitor, severo, les inculcó la importancia del estudio. Todos terminaron el colegio secundario y varios ingresaron en la universidad. Darío, contador público, se jubiló como funcionario del Banco de la Nación Argentina. Enrique se tituló en Administración de Em-

Carlos em seus anos do Cruz Azul, onde é considerado um dos melhores estrangeiros que passou pelo clube. Carlos en sus años del Cruz Azul, donde es considerado uno de los mejores extranjeros que pasó por el club.

presas y fue profesor de contabilidad. “Tenía una oferta firme del Sevilla y otras de Millonarios y del San Pablo de Brasil, pero yo ya estaba bien empleado en la empresa Philips y no quise dejar eso”, señala Enrique. Críspulo es liceciado en ciencias contables y administración de empresas; trabaja en el Banco Central del Paraguay. Él nació en 1953, seis meses después de fallecer su padre. Cuando Darío se retiró en 1960 y Ángel marchó a Francia, Enrique pasó a Rubio Ñu y allí se encontró con Alberto, quien se enfrentó con Carlos cuando este llegó a la primera de Cerro. Siempre hubo algún hermano manteniendo vigente el apellido, hasta 1985. Luego, los siete fueron entrenadores. “Es la historia de un amor, como no hay otro igual...”, canta el bolero. Hay otro igual: el de los Jara Saguier por la pelota.


SERGIO LIVINGSTONE

N

o dia 11 de setembro faleceu um dos grandes craques da história do esporte chileno e do futebol sul-americano: Sergio Roberto Livingstone Pohlhammer, aos 92 anos, em seu lar de Vitacura, em Santiago. Até o final de seus dias o “Sapito”, como foi batizado por seus saltos para pegar a bola encolhendo as pernas, esteve presente na rádio e televisão. Durante a semana intervinha na rádio Agricultura, enquanto que os domingos aparecia na Televisão Nacional. “Tenho um pouco de temor (da morte), gosto da vida e gosto do que faço. A esta altura, minha vida é muito simples: não aspiro a nada, não quero ser chefe de nada, não quero mandar em ninguém e amo aqueles que amo”, expressava a um par de meses atrás no programa “Sin Dios ni Late”, do canal a cabo Zona Latina. O vice-presidente do Chile, Rodrigo Hinzpeter, anunciou luto oficial em sua homenagem. A CONMEBOL lamentou a sensível perda e dispôs um minuto de silêncio nos quatro jogos da Eliminatória jogados no mesmo dia de seu adeus. No estádio Monumental, os torcedores chilenos fizeram um coro, emocionados: “‘Sapo’, ‘Sapo’ querido, os chilenos jamais te esquecerão”. “Conheci e joguei com os melhores jogadores dessa época. Os melhores estavam na Argentina, porque na Europa a Segunda Guerra Mundial não permitia o desenvolvimento do futebol. Joguei com Moreno e Di Stefano”. Livingstone, goleiro emblemático, começou sua carreira no Universidad Católica -clube em que pendurou as luvas em 1959, foi contratado pelo Racing Club de Avellaneda em 1943 e é o futebolista com mais partidas jogadas na história da Copa América. Seu pai, Juan H. Livingstone, arbitrou a final da Copa América de 1917.

E

Adeus a um grande do Chile e da América Adiós a un grande de Chile y América

Em 1997 a Conmebol entregou a Ordem ao Mérito do Futebol Sul-Americano. En 1997 la CONMEBOL le entregó la Orden al Mérito del Fútbol Sudamericano.

l 11 de septiembre falleció una de las grandes figuras de la historia del deporte chileno y del fútbol sudamericano: Sergio Roberto Livingstone Pohlhammer, a los 92 años, en su hogar de Vitacura, en Santiago. Hasta el final de sus días el “Sapito”, como fue bautizado por sus saltos para atajar la pelota encogiendo las piernas, estuvo presente en radio y televisión. Durante la semana intervenía en radio Agricultura, mientras que los domingos aparecía en Televisión Nacional. “Le tengo un poco de temor (a la muerte), la vida me gusta y lo que hago me gusta. A esta altura, mi vida es muy simple: no aspiro a nada, no quiero ser jefe de nada, no quiero mandar a nadie y querer a los que quiero”, expresaba hace un par de meses en el programa “Sin Dios ni Late”, del canal de cable Zona Latina. El Vicepresidente de Chile, Rodrigo Hinzpeter, anunció un duelo oficial en su homenaje. La CONMEBOL lamentó la sensible pérdida y dispuso un minuto de silencio en los cuatro partidos de la Eliminatoria jugados el mismo día de su adiós. En el estadio Monumental, los hinchas chilenos corearon emocionados: “‘Sapo’, ‘Sapo’ querido, los chilenos jamás te olvidarán”.“Conocí y jugué con los mejores jugadores de esa época. Los mejores estaban en Argentina, porque en Europa la Segunda Guerra Mundial no permitía el desarrollo del fútbol. Jugué con Moreno y Di Stéfano”. Livingstone, arquero emblemático, comenzó su carrera en la Universidad Católica -club en el que colgó los guantes en 1959-, fue contratado por el Racing Club de Avellaneda en 1943 y es el futbolista con más partidos jugados en la historia de la Copa América. Su padre, Juan H. Livingstone, arbitró la final de la Copa América de 1917. CSF 103


PÉROLAS

VIGÉSIMA PRIMEIRA ENTREGA

DA LIBERTADORES PRODUÇÃO: MARCELO MÁRMOL DE MOURA

RACHAS EXTRAORDINÁRIAS Peñarol em 1966, Cruzeiro em 1976 e Vasco da Gama em 2001 foram protagonistas das mais notáveis seguidilhas triunfais da Libertadores: 8 vitórias consecutivas. Peñarol superou 9 de Octubre, Emelec do Equador e Deportivo Municipal da Bolívia jogando como visitante. E logo ganhou 5 partidas seguidas em Montevidéu: Jorge Wilstermann, Deportivo Municipal, 9 de Octubre, Emelec e, ao seu clássico rival, o Nacional. A racha se cortaria ante Universidad Católica em Santiago. Cruzeiro dez anos depois igualou essa racha. Goleou o Sportivo Luqueño do Paraguai, superou o Internacional em Porto Alegre e logo Olímpia, Liga Deportiva Universitaria em Quito (duas vezes), Alianza Lima (duas vezes), Liga D. Universitaria em Belo Horizonte e River Plate na primeira partida final como local. A racha foi cortada em Peñarol 1966 Buenos Aires quando a equipe de Angel Labruna ganhou por 2-1. Vasco da Gama derrotou em cadeia os clubes América de Cali, Deportivo Táchira, Peñarol e Deportes Concepción (duas vezes cada um). É a única equipe da história que ganhou seus 8 primeiros jogos do torneio. Mas logo perdeu nos dois choques ante o Boca Juniors, que finalmente seria o campeão: 0-1 e 3-0. A diferença das três séries triunfais é que, para os times Peñarol e Cruzeiro, serviram para ser campeões, e no caso do Vasco não. RAMALHO E O AMÉRICA Na Libertadores 2011 o treinador Muricy Ramalho enfrentou três vezes o América mexicano dirigindo duas equipes diferentes. No dia 2 de março, com o Fluminense, caiu 1-0 no estádio Azteca, e já em oitavas como técnico do Santos ganhou 1-0 na Vila Belmiro e empatou 0-0 no estádio La Corregidora de Querétaro. INSÓLITA FINAL A definição de 2005 foi disputada pelas equipes brasileiras São Paulo FC e Atlético Paranaense. Ao longo do torneio, o campeão foi dirigido por nada menos que 3 técnicos e o vicecampeão por 4...! O São Paulo FC começou a copa conduzido por Leão (4 partidas), continuou com Milton Cruz (1 partida) e terminou com Paulo Autuori (9) no banco. Atlético Paranaense iniciou com Casemiro Mior (3 jogos), logo por Edinho (3), e que, por sua vez foi substituído por Borba Filho (2) e finalizou com Antônio Lopes (6). Nenhum outro campeão da Copa apresentou 3 técnicos 104 CSF

diferentes em seu caminho rumo ao título. Mas o caso do Paranaense é histórico: nunca em 53 edições de Copa uma equipe teve 4 técnicos na mesma edição.

DIRIGIU 5 EQUIPES O brasileiro Antônio Lopes dirigiu 5 clubes na Libertadores: Vasco da Gama, Cerro Porteño do Paraguai, Coritiba, Atlético Paranaense e Corinthians. SCARONE RECORDE O uruguaio Roberto Scarone é o único treinador que chegou a uma final da Copa Libertadores com três clubes diferentes: Peñarol (1960 e ‘61), Nacional de Montevidéu (1967) e Universitario do Peru (1972). Foi campeão duas vezes com o primeiro dos clubes. O ESCALÃO 21 No estádio Municipal de Calama, o Cobreloa se manteve invicto nos primeiros 20 jogos que disputou na Libertadores (17 vitórias e 3 empates). A racha se estendeu desde 1981 até 19 de abril de 1989 quando Danubio do Uruguai o venceu por 2-0 (gols de Dalto e Rubén “Polillita” Da Silva). Nessas 20 partidas, o Cobreloa marcou 52 gols e recebeu 14. Os máximos anotadores: Víctor Merello 9 e Juan Carlos Letelier 8. UM JOGO, VÁRIOS INÍCIOS No dia 7 de fevereiro de 1962, o Emelec ganhou do Millonarios por 4-2 num jogo que teve várias primeiras vezes: a primeira vez do Emelec na copa, o primeiro pênalti defendido (Cipriano Yu Lee do Emelec a Genaro Benítez) e a estreia goleadora de Delio “Maravilha” Gamboa que fez os dois tantos do Millonarios. E DEPOIS FOI CAMPEÃO Atlético Nacional da Colômbia não pôde ganhar nenhum dos quatro jogos com nos quais iniciou na Libertadores de 1989. Empatou 1-1 com Millonarios em Bogotá, com Emelec em Guaiaquil e com Deportivo Quito em Quito, e perdeu 2-0 com Millonarios em Medellín. Apesar desse arranque, foi o campeão. DE PERDER A GOLEAR Na Libertadores 2000, o América de Cali perdia no Paraguai contra o Atlético Colegiales por 2-1 … e terminou ganhando 5-2. Duas semanas depois, perdia 2-0 com Rosario Central no El Campín … e acabou ganhando 5-3. 8 GOLEADORES DISTINTOS Na primeira fase da Copa 2010, o Cruzeiro eliminou Real Potosí igualando 1-1 como visitante e ganhando 7-0 como local. Em Potosí o gol brasileiro foi marcado por Wellington. Em Belo Horizonte anotaram Marquinhos Paraná, Thiago Ribeiro, Kléber, Jonathan, Eliandro, Bernardo e Joffré Guerrón; 8 goleadores distintos.


PERLAS DE LA LIBERTADORES

RACHAS EXTRAORDINARIAS Peñarol en 1966, Cruzeiro en 1976 y Vasco da Gama en 2001 fueron protagonistas de las más notables seguidillas triunfales de la Libertadores: 8 victorias consecutivas. Peñarol superó a 9 de Octubre y a Emelec de Ecuador, y a Deportivo Municipal de Bolivia jugando de visitante. Y luego ganó 5 partidos seguidos en Montevideo: a Jorge Wilstermann, Deportivo Municipal, 9 de Octubre, Emelec y a su clásico rival Nacional. La racha se cortaría ante Universidad Católica en Santiago. Cruzeiro diez años después igualó esa racha. Goleó a Sportivo Luqueño de Paraguay, superó al Internacional en Porto Alegre y luego a Olimpia, Liga Deportiva Universitaria en Quito (dos veces), Alianza Lima (dos veces), Liga de Quito en Belo Horizonte y a River Plate en el primer partido final como local. La racha se cortó en Buenos Aires cuando el equipo de Ángel Labruna le ganó 2-1. V Vasco da Gama derrotó en cadena a América de Cali, Deportivo Táchira, Peñarol y Deportes Concepción (dos veces a cada uno). Es el único equipo de la historia que ganó sus 8 primeros partidos del torneo. Pero luego perdió en los dos choques ante Boca Juniors, que a la postre sería el campeón: 0-1 y 0-3. La diferencia de las tres series triunfales es que a Peñarol y a Cruzeiro le sirvieron para ser campeones, a Vasco no. INSÓLITA FINAL La definición de 2005 la disputaron los brasileños de São Paulo FC y Atlético Paranaense. A lo largo del torneo, el campeón fue dirigido por ¡3 técnicos y el subcampeón por 4...! El São Paulo FC empezó la Copa conducido por Leão (4 partidos), siguió con Milton Cruz (1 partido) y la terminó con Paulo Autuori (9) en el banco. Atlético Paranaense la inició con Casemiro Mior (3 juegos), lo reemplazó Edinho (3), a éste lo sustituyó Borba Filho (2) y la finalizó con Antônio Lopes (6). Ningún otro campeón de la Copa presentó 3 técnicos diferentes en su camino al título. Pero lo de Paranaense es histórico: nunca en 53 ediciones de Copa un equipo tuvo 4 técnicos en la misma edición.

DIRIGIÓ A 5 EQUIPOS El brasileño Antônio Lopes dirigió a 5 clubes en la Libertadores: Vasco da Gama, Cerro Porteño de Paraguay, Coritiba, Atlético Paranaense y Corinthians. EL ESCALÓN 21 En el estadio Municipal de Calama, Cobreloa se mantuvo invicto los primeros 20 partidos que disputó en la Libertadores (17 victorias y 3 empates). La racha se extendió desde 1981 hasta el 19 de abril de 1989 cuando Danubio de Uruguay lo venció 2-0 (goles de Dalto y Rubén “Polillita” Da Silva). En esos 20 partidos Cobreloa marcó 52 goles y recibió 14. Los máximos anotadores: Víctor Merello 9 y Juan Carlos Letelier 8.

Casemiro Mior

Edinho

Borba Filho

Antônio Lopes

UN PARTIDO, VARIOS INICIOS El 7 de febrero de 1962, Emelec le ganó a Millonarios 4-2 en un partido que tuvo varias primeras veces: la primera vez de Emelec en la Copa, el primer penal atajado (Cipriano Yu Lee de Emelec a Genaro Benítez) y el debut goleador de Delio “Maravilla” Gamboa quien hizo los dos tantos de Millonarios. Y DESPUÉS FUE CAMPEÓN Atlético Nacional de Colombia no pudo ganar ninguno de los cuatro partidos con los que inició la Libertadores de 1989. Empató 1-1 con Millonarios en Bogotá, con Emelec en Guayaquil y con Deportivo Quito en Quito, y perdió 2-0 con Millonarios en Medellín. A pesar de ese arranque, fue el campeón.

SCARONE RÉCORD El uruguayo Roberto Scarone es el único entrenador que llegó a una final de Copa Libertadores con tres clubes diferentes: Con Peñarol (1960 y ‘61), con Nacional de Montevideo (1967) y con Universitario de Perú (1972). Fue campeón las dos veces con el primero de los clubes.

DE PERDER A GOLEAR En la Libertadores 2000, América de Cali perdía en Paraguay con Atlético Colegiales 2-1… y terminó ganando 5-2. Dos semanas después, perdía 2-0 con Rosario Central en El Campín… y terminó ganando 5-3.

RAMALHO Y EL AMÉRICA En la Libertadores 2011 el entrenador Muricy Ramalho enfrentó tres veces al América mexicano dirigiendo a dos equipos diferentes. El 2 de marzo con Fluminense cayó 1-0 en el estadio Azteca, y ya en octavos como técnico del Santos ganó 1-0 en Vila Belmiro y empató 0-0 en el estadio La Corregidora de Querétaro.

8 GOLEADORES DISTINTOS En la primera fase de la Copa 2010, Cruzeiro eliminó a Real Potosí igualando 1-1 como visitante y ganando 7-0 como local. En Potosí, Wellington marcó el gol brasileño. En Belo Horizonte anotaron Marquinhos Paraná, Thiago Ribeiro, Kléber, Jonathan, Eliandro, Bernardo y Joffré Guerrón; 8 goleadores distintos. CSF 105


DIARIO EL UNIVERSO / GUAYAQUIL

MATÍAS ALUSTIZA GOLEADOR DA LIBERTADORES JUNTO A NEYMAR GOLEADOR DE LA COPA LIBERTADORES JUNTO A NEYMAR

“Com confiança tudo dá certo” POR EDGARDO BRONER

N

o centro geográfico da província de Buenos Aires, 300 km ao sudeste da capital argentina, localiza-se Azul, cidade tranquila marcada pela agricultura e pecuária. A paisagem inclui centenas de crianças jogando futebol. Um deles está levando a bola de viagem pelo mundo. Matías Alustiza saiu há 11 anos e sente falta de casa, apesar de sentir-se bem à vontade nos lugares que tem percorrido. -Comecei a jogar aos 4 anos no Chacarita de Azul, meu pai e minha mãe me levaram, era muito pequeno, e eu gostava muito. Sempre fui atacante, desde as inferiores já queria fazer gols. -Quem você admirava? -Maradona. E quando

106 CSF

adulto, admirava Rodrigo Palacio. -Matías Almeyda é outro famoso de Azul... -Tive a sorte de conhecer Matías faz quatro ou cinco anos, é uma figura muito importante. Muito querido pelo povo de Azul, conseguiu muito como jogador e continua assim hoje em dia como treinador. Tandil fica a 90 km. Turística, é a sede de Ramón Santamarina, a equipe que levou seus gols. Conheceu Paula, sua esposa. Seu técnico Luis Quintela se surpreendia por seus tempos correndo os 30 metros. Era inalcançável. -Fomos com uns amigos para fazer uma prova, tinha 17 anos. Jogamos o Argentino B, um torneio muito difícil, bastante longo e chegamos à ascensão. As pessoas na cidade estavam contentes. Tive a sorte de fazer

18 gols em 18 partidas, isso me ajudou muito para chegar a um clube muito importante como o Chacarita, que estava no Nacional B. Buenos Aires foi testemunha do seu sacrifício para chegar tão longe. Ganhou um lugar no Chacarita Juniors tradicional e voltou a viver um ascenso, com o impacto de um clube tradicional, com torcedores fervorosos. -Foi uma loucura, o povo do Chacarita é muito passional. O último jogo foi a portas fechadas, com o Platense em La Plata. Mas ao ganhar o ascenso fomos todos a San Martín e foi uma festa. Ver tanta gente desfrutando, chorando, é coisa que a gente nunca mais se esquece. -Que técnicos foram fortalecendo suas condições de goleador?

- Com todos se aprende. Héctor Rivoira me levou ao Chacarita e me respaldou numa época em que ninguém me conhecia. Outro que me deu muita confiança e me aconselhou muito foi Ricardo Zielinsky. Com ele ganhamos o ascenso. Quando você está com confiança, as coisas dão certo. Ele me ajudou, me fez pensar muito. -Como foi a sua experiência na Espanha? -Linda, estive em Albacete e fui ao Xerez, que estava na Primeira Divisão. Jogar contra o Barcelona, o Real Madrid, ver todos esses monstros ao teu lado é algo raro. Quando o contrato terminou, voltei. -O regresso foi uma frustração? -Não, pois pude desfrutar desses meses. Tive a sorte de ir ao Arsenal, um clube sério, e


trataram-me muito bem. Saí campeão e, além disso, poder jogar numa Copa Libertadores, a primeira da minha carreira, e terminar como goleador foi um prêmio muito lindo. O futebol do Equador está melhorando muito e o clube trabalha muito bem. Para o Carlos Ischia foi excelente. Ele confiou em mim. A torcida sempre nos apoiou, e ficou uma linda lembrança. Espero que, em algum momento, eu possa voltar. -Como foi a sua adaptação em Quito? -Muito difícil, levou seis meses. Todas as equipes que provêm de um lugar plano acabam sentindo muito a diferença. E ainda, o campo de Atahualpa é muito pesado Os veteranos o comparam com Oscar Más, o ponta do River Plate dos anos 60 e 70. Canhoto, veloz, picante, obcecado pelo gol, de disparo potente e inesperado, Alustiza celebrava suas conquistas saudando com um chapeuzinho parecido com o do Chaves, o personagem que atraía as crianças do continente. E aí ficou o apelido naquele ano em que a sua carreira continuara no México. Antes, a sua

“Con confianza todo sale bien”

sequência de gols copeiros tinha começado em Guadalajara. -Aos 10 minutos do primeiro jogo já tinha convertido o meu primeiro gol. Foi uma bolada longa de Fidel Martínez, enganchei para o meio duas vezes e chuto de esquerda para o primeiro poste. Eles nos empataram sobre a final, porém o ponto que levamos nos serviu e muito. Em Quito fizemos a diferença. -O segundo foi de pênalti sobre o Vélez, com muita

EFE

encontrei um técnico que sabe muito, Gustavo Alfaro. Muitas coisas positivas. A Praça do Teatro de Quito vestiu-se de azul e vermelho no dia 17 de dezembro de 2011 para celebrar o título do Deportivo Quito. Antes, havia estourado as arquibancadas de Atahualpa quando Alustiza fez a rede do Emelec tremer para garantir a estrela. -O gol da final foi algo maravilhoso, que jamais irei esquecer. Quando essa bola entrou, lembrei da minha família, de todos que me apoiam. Tive a sorte de fazer gols importantes no Deportivo Quito, que nos deram a classificação para a final e para a Libertadores. -Os gols sempre trazem as imagens dos afetos? -Os que mais sofrem são os da família quando um deles está mal, por isso quando a gente faz um gol tratamos de dedicá-lo a eles. Fazer um gol é algo muito especial, é lindo, seja qual for a partida, seja contra o último ou contra o primeiro. -O que a sua etapa no Equador deixou para você? -Fiquei muito grato,

Um postal multiplicado por 8. Grito do goleador e desgosto do goleiro. Essa noite marcou 4 em Víctor Hernández, de Guadalajara. Una postal multiplicada por 8. Grito del goleador y desazón del arquero. Esa noche le marcó 4 a Víctor Hernández, de Guadalajara.

gente assistindo pela televisão desde a Argentina... -Já terminava o primeiro tempo e acho que isso mudou o rumo da partida. Chutei forte e pro meio. O Vélez esteve muito bem apesar da altura. É uma das melhores equipes da Argentina. -Fez quatro gols na revanche contra o Chivas. Como vivenciou essa partida? -Essa foi uma noite sonhada. Tinha começado muito mal o jogo, perdendo duas ou três bolas. Depois tudo mudou, fiz dois gols em cada tempo, foi a primeira vez na minha vida que fiz quatro numa partida. Uma alegria enorme, tínhamos que ganhar para passar para a seguinte rodada. Foi muito especial. -Qual dos quatro dessa noite você escolhe? -O terceiro. Foi um saque lateral de Saritama, me passa para o meio, engancho duas vezes e bato forte desde fora da área. -Como foram os dois últimos sobre o Universidad de Chile? -O primeiro, de direita, uma bolada longa de Isaac Mina, pico e bato de primeira, forte, encima. O segundo veio de uma bolada de Bolaños, arranco da metade do campo, o defensor me alcança, então engancho para o meio e chuto no arco do goleiro. Jogar contra a ‘U’ de Chile é muito difícil. A série já estava quase fechada, mas depois fomos lá e demos um grande balde de água fria. -Qual foi o melhor dos seus oito gols? -Foi o último sobre a ‘U’ de Chile. E também gostei muito do CSF 107


TEY OLVERA - TONY MARTÍNEZ / PRENSA PUEBLA FC

O pique inalcançável pela faixa esquerda mudou-se ao Puebla do México. “É um clube muito grande, tomara que possa fazer muitos gols”. El pique inalcanzable por la banda izquierda se mudó al Puebla de México. “Es un club muy grande, ojalá pueda convertir muchos goles”.

terceiro contra o Chivas. -O que foi o mais importante para fazer tantos gols? -A confiança, tinha muita confiança tanto do corpo técnico como dos meus companheiros. Isto te ajuda muito. Quando um jogador tem confiança e fé tudo dá certo. Quando você se sente meio estranho, as coisas já não dão certo. Esse foi o motivo desse bom torneio. -Com quem você se entendia melhor? -Eu me sentia muito bem com Fidel Martínez. Também com Saritama quando subia. Havia um bom grupo, um ótimo plantel, nunca houve um problema entre nós. Desse jeito as coisas dão certo. -Muitos atacantes argentinos têm êxito no Equador. Em Quito estavam Bevacqua e Escalada. Qual é o selo que eles têm? -Maxi (Bevacqua) foi o goleador do torneio, e Escalada também deu certo no Emelec e Manta. Está o jogador Bieler, e também Chino Luna. Acho que o argentino é muito respeitado e valorizado por vários clubes pela forma de jogar e porque luta, peleja, e se entrega muito. Há ótimos atacantes equatorianos também. Puebla está no caminho 108 CSF

entre a Cidade do México e o mar. Ali desfruta da vida caseira com Paula e seu filho Benjamín, de 2 anos. Estreou com dois gols ante o campeão Santos Laguna e não duvida do caminho para seguir crescendo. -Você tem que melhorar dia após dia, treinar duro. O segredo é o trabalho, eu gosto de ficar depois dos treinamentos pra fazer definições, chutar tiros livres. Quando a gente tem essa força de vontade e põe sacrifício, os resultados e os gols vêm por si só. -Que tipo de gols você gosta mais? -Gosto de chutar desde fora da área. No Equador tinha a vantagem de que a bola ia muito forte por causa da altura e fiz muitos gols assim. -Qual a sua opinião sobre Neymar, que também fez 8 gols na Copa? -É um dos melhores jogadores do mundo, e isso ele demonstrou na Seleção e no Santos. Para mim é um orgulho poder dividir com ele o título de goleador. Além do que, joguei quatro partidas a menos. Azul e Tandil estão na sua mira para quando disponha de uns dias livres. O restante do tempo aponta fixamente ao arco, com êxito, desde qualquer lugar do planeta.

E

n el centro geográfico de la provincia de Buenos Aires, 300 km al sudeste de la capital argentina, está Azul, ciudad tranquila marcada por la agricultura y la ganadería. El paisaje incluye cientos de niños jugando al fútbol. Uno de ellos está llevando el balón de viaje por el mundo. Matías Alustiza salió hace 11 años y ex-

Goleadores COPA LIBERTADORES 2012 Matías ALUSTIZA (Deportivo Quito) NEYMAR (Santos FC) Dorlan PABÓN (Atlético Nacional) Junior FERNANDES (Univ. de Chile) LEANDRO DAMIÃO (Internacional) EMERSON (Corinthians) Emanuel HERRERA (Unión Española) Javier OROZCO (Cruz Azul)

8 8 7 6 6 5 5 5

traña su casa, aunque se sienta muy a gusto en los lugares que ha recorrido. -Empecé a jugar a los 4 años en Chacarita de Azul, me llevaron mi papá y mi mamá, era muy chico, me gustaba mucho. Siempre fui delantero, desde las inferiores quería hacer goles. -¿A quién admiraba? -A Maradona. Ya de más grande, a Rodrigo Palacio. -Matías Almeyda es otro famoso de Azul... -Tuve la suerte de conocer a Matías hace cuatro o cinco años,

es un referente muy importante. Es muy querido por la gente de Azul, ha logrado mucho como jugador y lo sigue logrando hoy como entrenador. Tandil queda a 90 km. Turística, es la sede de Ramón Santamarina, el equipo al que llevó sus goles. Conoció a Paula, su esposa. Su técnico Luis Quintela se asombraba por sus tiempos corriendo 30 metros. Era inalcanzable. -Fuimos con unos amigos a hacer una prueba, tenía 17 años. Jugamos el Argentino B, un torneo muy difícil, muy largo y logramos el ascenso. La gente en la ciudad estaba muy contenta. Tuve la suerte de hacer 18 goles en 18 partidos, eso me ayudó mucho a llegar a un club muy importante como Chacarita, que estaba en el Nacional B. Buenos Aires fue testigo de su sacrificio para llegar lejos. Se ganó un lugar en el Chacarita Juniors centenario y volvió a vivir un ascenso, con el impacto de un club tradicional con hinchas fervorosos. -Fue una locura, la gente de Chacarita es muy pasional. El último partido fue a puertas cerradas, con Platense en La Plata. Pero al ganar el ascenso nos fuimos todos a San Martín y fue una fiesta. Ver tanta gente disfrutando, llorando, no se olvida nunca más. -¿Qué técnicos fueron fortaleciendo sus condiciones de goleador? -Se aprende de todos. Héctor Rivoira me llevó a Chacarita y me respaldó cuando nadie me conocía. Otro que me dio mucha confianza y me habló mucho fue Ricardo Zielinsky. Con él ganamos el ascenso. Cuando uno está con confianza, las cosas salen bien. Me ayudó, me hizo pensar mucho. -¿Cómo fue su experiencia en España? -Muy linda, estuve en Albacete y fui al Xerez, que estaba en Primera División. Jugar contra el Barcelona, el Real Madrid, ver a todos esos monstruos al lado tuyo es algo muy raro. Cuando se terminó el contrato, volví. -¿Fue una frustración el regreso? -No, disfruté esos meses. Tuve la suerte de ir a Arsenal, un club serio, me encontré con un técnico que sabe mucho, Gustavo Alfaro. Muchas cosas positivas.


La Plaza del Teatro de Quito se vistió de azul y rojo el 17 de diciembre de 2011 para celebrar el título del Deportivo Quito. Antes, habían estallado las tribunas del Atahualpa cuando Alustiza estremeció la red de Emelec para asegurar la estrella. -El gol de la final fue algo muy hermoso, que no voy a olvidar jamás. Cuando entró esa pelota me acordé de mi familia, de todos los que me apoyan. Tuve la suerte de hacer goles importantes en Deportivo Quito, que nos dieron la clasificación a la final y a la Libertadores. -¿Los goles siempre le traen las imágenes de los afectos? -Los que más sufren son los de la familia cuando uno está mal, por eso cuando uno hace un gol trata de dedicárselo a ellos. Hacer un gol es algo muy especial, es muy lindo, sea el partido que sea, contra el último o el primero. -¿Qué le dejó su etapa en Ecuador? -Estoy muy agradecido, me trataron muy bien. Salí campeón y jugar una Copa Libertadores, la primera en mi carrera, y terminar como goleador fue un premio muy lindo. El fútbol de Ecuador está levantando mucho y el club trabaja muy bien. A Carlos Ischia le fue excelente. Él confió en mí. La hinchada siempre nos apoyó, me quedó un recuerdo muy lindo y en algún momento podré volver. -¿Cómo le resultó adaptarse a Quito? -Muy difícil, me costó seis meses. Todos los equipos que van desde el llano lo sienten mucho. Además, la del Atahualpa es una cancha muy pesada. Los veteranos lo comparan con Oscar Más, el puntero de River Plate de los años ‘60 y ‘70. Zurdo, veloz, picante, obsesionado por el gol, de disparo potente e inesperado, Alustiza celebraba sus conquistas saludando con una gorrita como la de El Chavo, el personaje que atraía a los niños del continente. Le quedó el apodo y este año su carrera continuó en México. Antes, su secuencia de goles coperos comenzó en Guadalajara. -A los 10 minutos del primer partido ya había convertido mi primer gol. Fue un pelotazo largo de Fidel Martínez, engancho para el medio dos veces y le pego de zurda

al primer palo. Nos empataron sobre el final, pero el punto que nos llevamos nos sirvió mucho. En Quito hicimos la diferencia. -El segundo fue de penal a Vélez, con mucha gente que lo vio por televisión desde Argentina... -Ya se terminaba el primer tiempo y eso creo que cambió el rumbo del partido. Pateé fuerte y al medio. Vélez se había plantado muy bien a pesar de la altura. Es uno de los mejores equipos de Argentina. -En la revancha con Chivas hizo cuatro goles. ¿Cómo vivió ese partido? -Esa fue una noche soñada. Había arrancado muy mal, perdiendo dos o tres pelotas. Después cambió todo, hice dos goles en cada tiempo, fue la primera vez en mi vida que hice cuatro en un partido. Una alegría enorme, teníamos que ganar sí o sí para pasar a la siguiente ronda. Fue muy especial. -¿Cuál elige de los cuatro de esa noche? -El tercero. Fue un saque lateral de Saritama, me la da para el medio, engancho dos veces y le pego fuerte desde afuera del área. -¿Como fueron los dos últimos a Universidad de Chile? -El primero, de derecha, un pelotazo largo de Isaac Mina, pico y le pego de primera, fuerte, arriba. El segundo vino de un pelotazo de Bolaños, arranco de la mitad de la cancha, el defensor me alcanza, entonces engancho para el medio y le pego al palo del arquero. Jugar contra la ‘U’ de Chile es muy difícil. Ya casi estaba cerrada la serie, pero después fuimos allá y fue un baldazo de agua fría. -¿Cuál fue el mejor de sus ocho goles? -El último a la ‘U’ de Chile. Y también me gustó mucho el tercero a Chivas. -¿Qué fue lo más importante para hacer tantos goles? -La confianza, tenía mucha confianza tanto del cuerpo técnico como de mis compañeros. Esto te ayuda mucho. Cuando un jugador está con

confianza y con fe, después sale todo bien. Cuando uno se siente raro, las cosas no te salen. Fue el motivo de ese buen torneo. -¿Con quiénes se entendía mejor? - Me sentía muy bien con Fidel Martínez. También con Saritama cuando subía. Había buen grupo, un muy buen plantel, nunca hubo un problema entre nosotros. Así, las cosas salen bien. -Muchos delanteros argentinos tienen éxito en Ecuador. En Quito estaban Bevacqua y Escalada. ¿Cuál es el sello que tienen? -Maxi (Bevacqua) salió goleador del torneo, a Escalada también le fue muy bien en Emelec y Manta. Está Bieler, estuvo el Chino Luna. Creo que el argentino es muy respetado y lo buscan de muchos lados por su forma de jugar y porque lucha, pelea, tiene mucha entrega. Hay muy buenos delanteros ecuatorianos también. Puebla está en el camino entre Ciudad de México y el mar. Allí disfruta de la vida casera con Paula y su hijo Benjamín, de 2 años. Debutó con dos goles frente al campeón Santos Laguna y no duda del

camino para seguir creciendo. -Uno tiene que mejorar día a día, entrenar duro. El secreto es el trabajo, me gusta quedarme después de los entrenamientos a hacer definición, a patear tiros libres. Cuando uno tiene esas ganas y le mete sacrificio, los resultados y los goles vienen solos. -¿Qué tipo de goles le gustan más? -Me gusta patear desde afuera del área. En Ecuador tenía la ventaja de que la pelota salía muy fuerte por la altura y he hecho muchos goles así. -¿Qué opina de Neymar, que también hizo 8 goles en la Copa? -Es uno de los mejores jugadores del mundo, lo ha demostrado en la Selección y en el Santos. Para mí es un orgullo compartir con él el título de goleador. Además jugué cuatro partidos menos. Azul y Tandil están en su mira para cuando tenga unos días libres. El resto del tiempo apunta fijamente al arco, con éxito, desde cualquier lugar del planeta.

GUSTAVO MATÍAS ALUSTIZA Nascimento / Nacimiento 31 de mayo de 1984, en Azul, Provincia de Buenos Aires, Argentina. Posto / Puesto: Delantero / Forward Trajetória como jogador / Carrera como jugador: Club Ramón Santamarina, de Tandil (2004-06), Chacarita Juniors (2006-07 y 2008-10), Albacete Balompié (Espanha, 2008), Xerez CD (2010), Arsenal, de Sarandí (2010), Deportivo Quito (2011-12), Puebla FC (México, 2012).

A feliz explosão que se repetiu em Quito. Campeão do Equador e goleador da Copa. La feliz explosión que se repitió en Quito. Campeón de Ecuador y goleador de la Copa.

Títulos / Títulos: campeón con Deportivo Quito (Primeira Divisão 2011). Goleador da Copa Libertadores 2012 (8 gols).

CSF 109


ESCOLA

“EL SEMILLERO”

A

Copa Santa Cruz convocou crianças de distintas regiões da Bolívia de 9 a 14 de julho para uma festa que coincidiu com a celebração da primeira década da escola de futebol El Semillero. “Nossa filosofia se baseia em educar através do exemplo, apoiados em princípios e valores morais, e consequentemente nos preocupamos em formar pessoas de bem, antes que jogadores. Chegam a ser profissionais menos de 5 %, por isso nos preocupamos também com o outro 95 %, para que possam crescer integralmente e que, como adultos, sejam bons cidadãos”, afirma o engenheiro Eduardo James, presidente da escola. De seus campos de futebol surgiram mais de 20 jogadores que participaram nas seleções nacionais Sub-15, Sub-17 e Sub-20. Entre os valores que saltaram à Liga, estão Sebastián Molina (San José), Armando Tórrez e Ricardo Bejarano (Guabirá), Rudy Montaño (Bolívar). Walter Bowles, Pedro Viera e Jorge González (Blooming), Pedro López e Reyes Antelo (Oriente Petrolero), Diego Rivero (Bolívar) e Micky Cabrera (The Strongest), como Diego Bejarano, que também jogou no Panathinaikos da Grécia. Reyes Antelo foi a Maccabi Tel Aviv de Israel e Sebastián Molina a Ribeirão, de Portugal. A escola conta com um programa social para o desenvolvimento integral dos esportistas, oferecendo bolsas para aproximadamente 100 alunos de escassos recursos com alimentação e estudo tanto para colégios como universidades. São oferecidas oficinas de capacitação para as mães, com assessoria de psicólogos e nutricionistas. El Semillero busca que suas

110 CSF

DEZ ANOS SEMEANDO O FUTEBOL BOLIVIANO crianças e jovens viajem ao exterior para que, ao conviver com gente de outros países, cresçam culturalmente e assim percebam que eles também podem ser melhores para competir quando se preparam e aprendem a ser responsáveis e profissionais. A escola participou de torneios internacionais na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, além das atividades frequentes em outras cidades do país. A Copa Rosario chegou às vitrines em uma dessas oportunas excursões. Nos cursos de verão 2.000 alunos participam e há 300 ativos durante todo o ano. El Semillero propõe que o jogador deva ser primeiramente, uma pessoa

íntegra com bons valores morais, com uma atitude e mentalidade vencedora, motivado e seguro de si mesmo, que se distinga por sua liderança esportiva, concentração e bom manejo da pressão. E ademais respeitoso, disciplinado, solidário, perseverante, bom companheiro e com espírito de equipe. É interessante a proposta da sinergia dos jogadores de classe média com os de origem humilde, que combinam o sacrifício e a sede pelo triunfo de uns, com a personalidade e a solidariedade de outros. O Club Deportivo Bancruz Piraí se incorporou em 2004 à escola, que conta com três quadras e busca estender sua

infraestrutura. Com um título da primeira B e cinco campeonatos da Associação Cruzenha, a formação se organiza nas seguintes etapas: Jogar para aprender (de 4 a 10 anos), Aprender para jogar (de 11 a 15) e Alto rendimento (de 16 a 20), já na equipe Bancruz Piraí. O engenheiro James cita como exemplo uma frase de John F. Kennedy: “Não devemos perguntar o que o nosso país faz por nós, devemos perguntar a nós mesmos o que podemos fazer pelo nosso país”. El Semillero dá a resposta através do futebol em Santa Cruz de la Sierra, berço do talento que aflora nos campos de futebol bolivianos.


Escuela El Semillero Diez años sembrando el Fútbol Boliviano

L

a Copa Santa Cruz convocó a niños de distintas regiones de Bolivia del 9 al 14 de julio para una fiesta que coincidió con la celebración de la primera década de la escuela de fútbol El Semillero. “Nuestra filosofía se basa en educar a través del ejemplo, apoyados en principios y valores morales, por lo que nos preocupamos en formar personas de bien, antes que jugadores. Llegan a ser profesionales menos del 5 %, por eso nos preocupamos también del otro 95 %, en que se desarrollen integralmente para que como adultos sean buenos ciudadanos”, afirma el Ing. Eduardo James, presidente de la Escuela. De sus canchas surgieron más de 20 jugadores que participaron en las selecciones nacionales Sub15, Sub-17 y Sub-20. Entre los valores que saltaron a la Liga figuran Sebastián Molina (San José), Armando Torrez y Ricardo Bejarano (Guabirá), Rudy Montaño (Bolívar). Walter Bowles, Pedro Viera y Jorge González (Blooming), Pedro López y Reyes Antelo (Oriente Petrolero), Diego Rivero (Bolívar) y Micky Cabrera (The Strongest), como Diego

Bejarano, que también jugó en el Panathinaikos de Grecia. Reyes Antelo fue a Maccabi Tel Aviv de Israel y Sebastián Molina a Ribeirão, de Portugal. La Escuela cuenta con un programa social para el desarrollo integral de deportistas, becando a alrededor de 100 alumnos de escasos recursos con alimentación y estudio tanto para colegios como universidades. Se dictan talleres de capacitación a las madres, con asesoramiento de psicólogos y nutricionistas. El Semillero busca que sus niños y jóvenes viajen al exterior para que, al convivir con gente de otros países, crezcan culturalmente y se den cuenta de que ellos también pueden ser mejores para competir, si se preparan y aprenden a ser responsables y profesionales. La Escuela participó en torneos internacionales en Argentina, Brasil, Chile y Uruguay, además de las actividades frecuentes en otras ciudades del país. La Copa Rosario llegó a las vitrinas en una de esas riquísimas excursiones. En los cursos de verano participan 2.000 alumnos y hay 300

Esquerda: Eduardo James, presidente da Escola e da alegria das crianças. Acima: Bancruz Pirai, campeão da Primeira B da Associação Cruzenha. Izquierda: Eduardo James, presidente de la escuela y la alegría de los niños. Arriba: Bancruz Pirai, campeón de Primera B de la Asociación Cruceña. Abaixo: O futebol feminino também tem um espaço importante no El Semillero. / Abajo: El fútbol femenino tiene también un espacio importante en El Semillero.

activos durante todo el año. El Semillero plantea que el jugador debe ser ante todo una persona íntegra con buenos valores morales, con una actitud y mentalidad ganadora, motivado y seguro de sí mismo, que se distinga por su liderazgo deportivo, concentración y buen manejo de presión. Y además respetuoso, disciplinado, solidario, perseverante, buen compañero y con espíritu de equipo. Es interesante la propuesta de la sinergia de los jugadores de clase media con los de origen humilde, que combinan el sacrificio y hambre de triunfo de unos, con la personalidad y la solidaridad de otros. El Club Deportivo Bancruz Pirai se incorporó en 2004 a la Escuela, que cuenta con tres canchas y busca extender su infraestructura. Con un título de la primera B y cinco campeonatos de la Asociación Cruceña, la formación se organiza en las siguientes etapas: Jugar para aprender (de 4 a 10 años). Aprender para jugar (de 11 a 15) y Alto rendimiento (de 16 a 20), ya en el equipo Bancruz Pirai. El Ing. James cita como ejemplo una frase de John F. Kennedy: “No debemos preguntar qué hace nuestro país por nosotros, debemos preguntarnos qué podemos hacer nosotros por nuestro país”. El Semillero da la respuesta a través del fútbol en Santa Cruz de la Sierra, cuna del talento que aflora en las canchas bolivianas. CSF 111


JOSÉ MACIA “PEPE”

O Santos de Pelé... e Pepe POR JORGE BARRAZA

C

ostuma se apresentar assim: - Fiz 405 gols para o Santos, sou o máximo artilheiro da história do clube. E espera que os outros lhe perguntem -Como? E o Pelé...? -Eu falo dos seres humanos, Pelé era de outro planeta. E dá risada. Tem uma chispa que sempre desata a gargalhada dos interlocutores, e uma anedota para tema de conversa. “Pepes” há muitos, mas este é do “Pelé e Pepe”, o célebre ala esquerda que fez delícias e estragos no futebol mundial nos anos 50 e 60. Só entre eles dois marcaram 1.496 gols para o Santos, entre oficiais e amistosos. E se agregarmos o Coutinho daí somam 1.866. Verdadeiramente, um trio de outra galáxia. Aos 77 anos, José Macia é um feliz aposentado, goza de suas glórias passadas e se lembra de

112 CSF

cada partida, cada jogada, cada gol com uma memória fascinante. Tem um carinho especial por Pelé. -Eu fui a primeira pessoa que viu o Pelé quando ele chegou ao Santos. Estava no barbeiro cortando meu cabelo no clube e então entrou Waldemar de Brito, seu descobridor. Não sabia quem era o Waldemar, mas ele sim me reconheceu, porque eu já estava na Primeira Divisão: “Você é Pepe?”. Sim, respondi, e começamos a conversar. Aí me disse: “Eu trouxe um menino que vai jogar muito. Venha, vamos tomar algo”. Fomos ao bar do lado e ali estava o Pelé tomando um refresco. Era um garoto, mas se era o Waldemar de Brito que estava trazendo, era sinal de garantia. Fomos apresentados e desejei-lhe sorte. Nunca se sabe, mas para mim que não haverá outro igual. -Jogaram juntos durante 15 anos, colados. Conte-nos sobre ele...

-Pelé não tinha defeitos, só qualidades. Perna direita, esquerda, cabeceio, remate, drible, velocidade, força, coragem... Não tinha dia ruim. Quando ele jogava mal, ainda jogava melhor que a gente. -Um pouco do Messi, que dizem “joga mal na Seleção Argentina”. Um dia ruim para ele, ainda assim é dia o que jogou melhor que o resto. São jogadores muito positivos...! -Exato. Messi é o grande jogador do futebol mundial hoje, junto com o Neymar. Mas Pelé é incomparável. Todos os demais brigam pelo segundo lugar: Rivelino, Gerson, Didi, Maradona, Eusebio, Puskas, Di Stéfano, Messi... Também aí brotam-lhe as anedotas. -Com o Pelé sempre fomos muito, mas muito amigos. Um frequentava a família do outro. Quando ele morava com sua primeira mulher, Rosemeri, ela

estava sempre com Lelia, minha esposa, de uma casa à outra. E dividíamos o quarto na concentração e nas viagens. Quando íamos de tour era muito engraçado: Santos recebia 30.000 dólares por jogo e Pelé 10.000 à parte. Ao voltar no hotel esvaziava sobre a cama a bolsa com os dólares, notas sujas já usadas, de um, de cinco dólares, e me dizia: “Conta aí, Pepe”.

Pepe, canhoto-canhoto, começou com o pé direito no Santos. -Santos havia ganhado um só título em sua história, o Paulista de 1935. E aos poucos, após sua estreia, conseguimos o segundo, em 1955. Tive a sorte de fazer o gol que nos deu o campeonato. Foi contra o Taubaté. Tínhamos que ganhar, mas o placar estava 1 a 1 e não se movia, não tinha jeito. Até que, no final, fiz o gol e foi 2 a


El Santos de Pelé … y Pepe profissionalmente. -Agora os garotos se alistam nos clubes aos 10 anos, mas antes era raro ir à prova antes dos 18 ou 20. Por isso, com 16 eu era bastante jovenzinho. Levaram o goleiro Cobrinha e o famoso Del Vecchio, que eram do meu bairro, São Vicente. Fizeram-me uma prova e eu gostei. O técnico era Salu, um grande descobridor de talentos para o Santos. Salu era muito divertido. Trabalhava de motorista numa funerária; muitas vezes chegava apressado e deixava o carro fúnebre estacionado na porta do estádio, com o finado “esperando”...

Ri das suas próprias piadas, adora contar, tem sua graça. Perguntamos por aquela vulcânica final de Libertadores frente ao Peñarol em 1962. Santos tinha ganhado 2-1 em Montevidéu e perdia 3-2 em seu estádio de Vila Belmiro. O público local estava enaltecido porque no terceiro gol uruguaio, José Sasía tinha jogado terra nos olhos do goleiro Gilmar e

graças a isso Spencer converteu. Já passavam os 6 minutos do segundo tempo quando o árbitro chileno Carlos Robles recebeu uma garrafada no pescoço e ficou meio desvanecido. Levaram-no ao camarim e ali recebeu pressões dos dirigentes santistas para que o jogo continuasse. Para evitar uma tragédia, Robles, mais ou menos recuperado, entreviu uma saída: continuar o jogo, mas com o resultado já fechado. Os únicos para os quais comunicou a decisão foi aos jogadores e dirigentes do Peñarol. Nesses 39 minutos “extraoficiais”, Pagão empatou para o Santos, o povo festejou e foi embora tranquilo. -Quando o jogo terminou, para nós e para o povo nós éramos campeões. Todo mundo

Campeões da Libertadores 1962 ante o Peñarol no estádio Monumental do River. Pelé reapareceu subtituindo Pagão. “Éramos os 3 P: Pagão, Pelé e Pepe”. Em pé / Campeones de la Libertadores 1962 ante Peñarol en River Plate. Pelé reapareció por Pagão: “Nos decían Las 3 P: Pagão, Pelé y Pepe”. Parados: Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gilmar, Mauro. Abaixo / Abajo: Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé, Pepe. PLACAR / SAN PABLO

1. Me carregaram até a mercearia do meu pai. Nesse primeiro torneio já tinha feito uns 10 gols, jogando poucas partidas. Se empatávamos iríamos para uma final contra o Corinthians, e naquela época desempatar com o Corinthians era duro... Conta que é Santos de coração e também de nascimento. -Meus pais eram imigrantes espanhóis e se radicaram ali. Em uma das tantas voltas pelo mundo fomos jogar em La Coruña pela Copa Teresa Herrera e meus tios foram me ver. Nessa tarde meti dois gols, estavam tão contentes... Como entre cada partida, havia como quatro ou cinco dias de descanso, fui com eles conhecer a cidade onde meus pais nasceram. Santos tomou um trem a Madri e eu tomei outro em sentido contrário. Meus parentes me estavam esperando, mas também estava todo o povo, e fui recebido como um herói. Já desde antes de chegar as pessoas saíam na porta de suas casas e me cumprimentavam... Chegou aos 16 anos no clube de seus amores, o único que jogou

celebrava. Inclusive os jornais do dia seguinte colocaram a notícia “Santos campeão da América”. Mas, ao voltar pro vestuário, no corredor, o lateral direito uruguaio González (Edgardo) me disse: ‘Olha que não valeu nada, ein...’ E me disse que o Peñarol ganhou 3 a 2. E eu entendi perfeitamente porque sabia o idioma, pelos meus pais. Fiquei confuso. Entrei no vestuário e comentei com Lula e com os colegas, mas não deram importância ao tema, continuaram festejando, e eu ainda continuei pensando no que o González tinha acabado de me dizer. No dia seguinte ficamos sabendo que o juiz tinha terminado o jogo com o 3 a 2 para o Peñarol e tínhamos que disputar uma terceira partida. No final foi melhor assim... -Por quê? -Porque tivemos que ir a Buenos Aires e aí demos um “chocolate”: 3 a 0. Sorri como que dizendo “Queriam uma terceira partida...? Então toma!”. Perguntamos pelo único personagem daquele Santos que quase ninguém conhece: o técnico Lula, que também era filho de espanhóis. -É verdade que era taxista? -Seu irmão era taxista, ele dirigia um furgão e entregava pedidos de uma padaria. Contudo tinha a virtude de formar garotos, armava pequenas equipes na praia e alguém o descobriu. Revelou-se primeiro no time de Americana, logo no Portuguesa Santista e assim chegou ao Santos. Não era um craque nem falava de táticas, mas tinha um olho clínico para ver CSF 113


jogadores, escolhia muito bem os onze que deveriam jogar e ainda sabia criar um ambiente excepcional no vestuário, era uma grande pessoa. Dizia: “No campo você resolve”. Conhecia os caminhos do gol, isso sim. Pagão, eu, Coutinho, Edu... todos fomos lançados através dele.

Diz que quando começou a jogar na Primeira Divisão comprou um caderno e começou a anotar todas as partidas que jogava, data, estádio, alinhamentos, etc. E os gols que anotava. Tem todos esses cadernos guardados.

-Por isso te digo que em ‘62, quando ganhamos do Cerro Porteño 9 a 1, Coutinho fez 3 gols, eu 3 e Pelé 2. Dorval não marcou. E veja, se não estou enganado, nessa partida, Lula, para não arriscar, porque vinha de uma lesão, disse a Pelé que ficasse no banco. “Entra só se precisar”. Pagão jogou. Em Assunção tínhamos empatado 1 a 1 e em casa também estávamos 1 a 1. Então Lula ficou preocupado e ordenou a entrada de Pelé. Quando Pelé começou a se aquecer no lado do campo, parecia que os paraguaios começavam a ficar nervosos. Entrou Pelé e logo fizemos o segundo gol. E depois vieram mais 114 CSF

sete. -Vila Belmiro era um estádio muito pequeno, e ainda é. Por que vocês iam jogar pela Libertadores no Maracanã e não em São Paulo? -Santos não tinha torcida em São Paulo, contudo, todos os torcedores dos clubes cariocas gostavam do nosso jogo. E além disso, o Pacaembu tinha um campo péssimo, e o gramado do Maracanã era ótimo, nós mesmos preferíamos esse. -E segundo muita gente garante, hoje o Santos tem em São Paulo tantos ou mais torcedores que na sua própria cidade. Todos dizem que foi

O legado da história santista na entrega da Chuteira de Ouro para Neymar, na 42ª edição do Bola de Prata (2011) organizado pela revista Placar e pela ESPN Brasil. El legado de la historia santista en la entrega del Botín de Oro a Neymar, en la 42a edición del Balón de Plata (2011) organizado por la revista Placar y ESPN Brasil.

devido a vocês. -É verdade, aí começou a ganhar torcedores. -Pepe, você foi duas vezes campeão mundial com o Brasil, mas sem jogar uma partida, o que aconteceu? -Desgraça, só isso. Eu era titular seguro nas duas vezes, mas me lesionei quando já havíamos saído para o Mundial. No último

amistoso antes de ir para a Suécia jogamos contra o Inter em Milão. Faltava um minuto para terminar o jogo, arranquei pela raia e o ponta direita deles, porque nem sequer foi o marcador, por trás pisou o meu pé direito e me dobrou o tornozelo. Senti uma dor terrível. Colocaram gelo, me certificaram que em 15 dias ia estar bem, mas não, passou todo o Mundial e continuava dolorido. -E no Chile ‘62? -Ali também, no último amistoso, contra o País de Gales no Maracanã, dobrei o joelho. Eles também me levaram porque Aymoré Moreira estava seguro de que me recuperaria, mas não foi assim. Voltei ao Brasil com queimaduras de terceiro grau devido à quantidade de toalhas quentes que me colocaram para acelerar a recuperação, mas nada... Nessa época não havia os métodos de agora. Zagallo teve sorte, herdou nas duas vezes o posto. Nunca tive lesões no Santos, e quando fui à Seleção isso aconteceu comigo...

Ficou imortalizado como “O Canhão da Vila” por seus impressionantes remates. -O apelido é obra de Ernani Franco, um relator de rádio que era fanático do Santos. Eu não era um ponta de driblar muito, mas tinha uma velocidade e um disparo... Nocauteei vários em tiros livres. Tem uma anedota muito linda. Foi em 1955, eu recém começava. Deram-nos um tiro livre e cobrei a falta. A bola bateu de cheio no nariz de Alfredo Ramos, famoso jogador do São Paulo que estava na barreira, e desmaiou. Esteve 20 minutos inconsciente. Quando acordou, os médicos perguntaram o quê ele tinha sentido. Disse: “Sentir não senti nada, só vi borboletas voando e passarinhos cantando...” O professor Julio Mazzei, do Santos, que era muito científico, uma vez mediu a velocidade dos meus remates e o resultado foi 122 quilômetros por hora. Roberto Carlos, o lateral, não o cantor, contaram 109 quilômetros por hora. Daquelas intermináveis turnês

do Santos pelo mundo extrai uma de suas centenas de histórias. -Conheci mais de 60 países. Em janeiro e fevereiro fazíamos toda a América; em maio e junho, Europa. Uma vez jogamos 23 partidas em 42 dias. Hoje na Bélgica, amanhã na Holanda, depois de amanhã na Suíça. E Pelé tinha que jogar em todas, porque todos queriam vê-lo especialmente. Porém todos os demais, vários jogadores da seleção, como o Zito, igual pediam para jogar. -Há uma foto maravilhosa de uma partida que jogaram ante o Botafogo onde posam 7 campeões mundiais: Garrincha, Didi, Zagallo e Nilton Santos do Botafogo, Pelé, Zito e você do Santos. -Veja só o prestígio que tinha o futebol brasileiro! Essa foto é da final da Copa Teresa Herrera de 1959, em La Coruña. Ganhamos 4 a 1 e marquei dois gols.

Tudo o que narra é interessantíssimo. -Fomos a jogar nos Estados Unidos e enfrentamos o Nápoli em Nova Iorque. Ganhamos 6 a 1 e 4 a 1. No primeiro, mal começou o jogo, fiz dois gols olímpicos. Sabe que os italianos fizeram...? A partir daí me colocavam barreira nos escanteios... Como no campo, quando toma velocidade é difícil pará-lo. Sai uma lembrança atrás da outra. -Em 1968 fomos outra vez a Nova Iorque para uma série de amistosos. Tínhamos que enfrentar o The Generals, uma equipe cheia de mexicanos, hondurenhos, uruguaios, argentinos... Primeiro assistimos um jogo deles para ver como eram. Um horror...! Não sabiam nada, chutavam para qualquer lado... Quando chegou o dia do jogo nos deram um chocolate: ganharam de 5 a 3. Um magrelo alto nos fez dois gols espetaculares de longe, duas bombas. Gilmar nem viu a bola. Perguntamos quem era e nos disseram: “Um argentino”. Santos o trouxe e esteve 8 meses


com a gente. Não conseguiu firmar-se. É que era difícil conseguir um lugar naquele ataque do Santos. Depois foi um treinador mundialmente famoso. Sabe quem era...? Menotti.

Olhamos o livro do Centenário do clube de Pelé. Com olhos de assombro lemos resultados de partidas memoráveis: Botafogo 0 - Santos 5; Benfica 2 - Santos 5, Flamengo 1 - Santos 7, Roma 0 Santos 5, Inter de Milão 1 - Santos 7, Seleção da Polônia 2 - Santos 5, Checoslováquia 4 -Santos 6, Botafogo 0 (com Garrincha, Quarentinha, Amarildo, Zagallo) Santos 5, Corinthians 4 - Santos 7, Munique 1860 da Alemanha 1 - Santos 9... Há dezenas assim. -Como era o Santos...? -Uma equipaça. Olha, ganhamos 12 a 1 do Ponte Preta, 8 a 3 do Racing, que vinha de ser campeão argentino e tinha um super quadro; 6 a 3 do Benfica... Quando dirigi em Catar me encontrei lá com Torres, famoso jogador do Benfica que então era técnico. Sabe o que me disse...? “Pepe, quando nós entrávamos em campo e víamos esse preto com a camisa número 10 já queríamos ir embora...” Sempre a gente ganhava deles. Mas além disso éramos um grupo de amigos, até hoje somos. Se um tinha uma tarde frouxa outro o ajudava e era o figura -Com quem se entendia melhor nessa dianteira fabulosa do Santos? -Com Pagão, e também com Zito, que vinha de trás e punha muito bem a bola. Logo veio Coutinho, mas com ele nem tanto porque ele fazia paredes com Pelé. -Qual foi o rival mais duro daqueles tempos? -Foi o Peñarol. Dava trabalho pra gente. Era uma equipe forte, com grande técnica, com ótima pegada. Com eles eram batalhas. Sempre vinham com essa de que “vamos quebrar” e assim por diante. Porém Santos estava sempre preparado para superar tudo. -Vocês respondiam...? -Não, só Pelé e Countinho. Eles

Um jovem técnico campeão com seu Santos de alma. Ganhou o torneio Paulista de 1973. E o goleador foi Pelé. Un joven técnico campeón con su Santos del alma. Ganó el torneo Paulista de 1973. Pelé fue el goleador.

eram bravos. Pelé devolvia tudo o que lhe davam. E Coutinho deixava dar uma, duas, três... na terceira metia uma com tudo.

Promete que é a última, ainda que tenha muitas mais. -O jogo mais incrível que me lembro foi com o Palmeiras no Pacaembu, ano 1958. Palmeiras era o grande rival dessa época. Estávamos 2 a 2, passamos a ganhar 5 a 2, o Palmeiras superou 6 a 5 e finalmente ganhamos 7 a 6. Algo fantástico. Marquei 3 gols nessa noite, mas a anedota veio depois da partida. -Que aconteceu? -Terminou bem tarde. E voltamos a Santos mais tarde ainda. Me deixaram na Praça dos Andradas, no centro de Santos, passadas as 3 da manhã. Fiquei esperando o ônibus 22. Não dava para tomar táxi. Já tinha bastante gente fazendo fila, gente que ia aos seus trabalhos. Tomei o ônibus e fui sentar no último assento. Do meu lado tinha um bêbado que me olhava e me olhava... Até que finalmente se animou e perguntou: “Você não é o Pepe?”. Sim, respondo. “Você não estava jogando esta noite contra o Palmeiras em São Paulo...? Sim, joguei. “Como terminou o jogo?”. Ganhamos 7 a 6. E meio bravo me disse: “Pepe, eu tô falando sério...”

S

uele presentarse así: -Hice 405 goles para el Santos, soy el máximo artillero de la historia del club. Y espera que los demás le pregunten: -¿Cómo... y Pelé...? -Yo hablo de seres humanos, Pelé era de otro planeta. Y se ríe. Tiene una chispa que desata siempre la carcajada de los interlocutores. Y una anécdota para tema que se conversa. Pepes hay muchos, pero éste es el de “Pelé y Pepe”, la célebre ala izquierda que hizo delicias y estragos en el fútbol mundial en los ‘50 y los ‘60. Sólo entre ellos dos marcaron 1.496 goles para Santos, entre oficiales y amistosos. Y si se agrega a Coutinho suman 1.866. Verdaderamente, un trío de otra galaxia. A los 77 años, José Macía es un jubilado feliz, goza de sus glorias pasadas y recuerda cada partido, cada jugada, cada gol con una memoria fascinante. Tiene un cariño especialísimo por Pelé. -Yo fui la primera persona que vio a Pelé al llegar a Santos. Estaba con el peluquero, cortándome el pelo en el club y entró Waldemar de Brito, su descubridor. No sabía que era Waldemar, pero él sí me conoció a mí, porque yo ya estaba en Primera: “¿Usted es Pepe?”. Sí, le dije, y nos pusimos a conversar. Ahí me dijo: “Traigo un menino que va jugar mucho. Venga, vamos a tomar algo”. Fuimos al bar de al lado y ahí estaba Pelé tomando un refrigerio.

Era un chico, pero si lo traía Waldemar de Brito era una garantía ¿no...? Me lo presentó y le deseé suerte. Nunca se sabe, pero para mí no se va a repetir otro igual. -Jugaron juntos 15 años, pegados. Háblenos de él. -Pelé no tenía defectos, sólo cualidades. Pierna derecha, izquierda, cabeceo, remate, dribbling, velocidad, fuerza, coraje... No tenía días malos. Cuando él jugaba mal, jugaba mejor que nosotros. -Un poco lo de Messi, que dicen “juega mal en la Selección Argentina”. En su día malo igual es el que mejor jugó. ¡Son jugadores tan positivos...! -Exacto. Messi es el gran jugador del fútbol mundial hoy, junto con Neymar. Pero Pelé es incomparable. Todos los demás pelean por el segundo lugar: Rivellino, Gerson, Didí, Maradona, Eusebio, Puskas, Di Stéfano, Messi... También ahí le brota la anécdota. -Con Pelé siempre fuimos muy, muy amigos. Nos frecuentábamos en familia. Cuando él vivía con su primera mujer, Rosemeri, ella estaba siempre con Lelia, mi esposa, de una casa a la otra. Y con Pelé compartíamos la habitación en la concentración y en los viajes. Cuando íbamos de gira era muy gracioso: el Santos cobraba 30.000 dólares por partido y Pelé 10.000 aparte. Al volver al hotel vaciaba sobre la cama la bolsa con los dólares, todos billetes sucios, de a uno, de a cinco, y me decía: “Cuenta, Pepe”.

Pepe, zurdo-zurdo, empezó con el pie derecho en Santos. -Santos había ganado un solo título en su historia, el Paulista de 1935. Y a poco de debutar conseguimos el segundo, en 1955. Tuve la suerte de hacer el gol que nos dio el campeonato. Fue contra el Taubaté. Teníamos que ganar, pero el marcador estaba 1 a 1 y no se movía, no había caso. Hasta que en el final hice el gol y fue 2 a 1. Me llevaron en andas hasta la mercería de mi papá. En ese primer torneo ya hice como 10 goles, jugando pocos partidos. Si empatábamos debíamos ir a una final con Corinthians, y en esa época desempatar con Corinthians era braCSF 115


vo... Cuenta que es de Santos de corazón y también de nacimiento. -Mis padres eran inmigrantes españoles y se radicaron allí. En una de las tantas giras por el mundo fuimos a jugar a La Coruña por la Copa Teresa Herrera y fueron mis tíos a verme. Esa tarde metí dos goles, estaban tan contentos... Como entre partido y partido había como cuatro o cinco días de descanso, me fui con ellos a conocer el pueblo donde nacieron mis padres. El Santos tomó

ta del estadio, con el finado “esperando”...

Se ríe de sus propios chistes, le encanta contar, tiene gracia. Le preguntamos por aquella volcánica final de Libertadores frente a Peñarol en 1962. Santos había ganado 2-1 en Montevideo y perdía 3-2 en su estadio de Vila Belmiro. El público local estaba enardecido porque en el tercer gol uruguayo José Sasía le

Homenagem aos campeões mundiais de 1958 no estádio Raasunda, de Estocolmo, onde se coroaram. Foi no amistoso entre a Suécia e o Brasil, em 15 de agosto. Homenaje a los campeones mundiales de 1958 en el estadio Raasunda, de Estocolmo, donde se coronaron. Fue en el amistoso entre Suecia y Brasil, el 15 de agosto.

un tren a Madrid y yo tomé otro en sentido contrario. Me estaban esperando mis parientes, pero también estaba todo el pueblo, me recibieron como a un héroe. Ya desde antes de llegar la gente salía a la puerta de las casas y saludaba... Llegó a los 16 años al club de sus amores, el único en el que jugó profesionalmente. -Ahora los chicos se enrolan en los clubes a los 10 años, pero antes era raro ir a prueba antes de los 18 ó 20. Por eso, con 16 yo era bastate jovencito. Me llevaron el arquero Cobrinha y el famoso Del Vecchio, que eran de mi barrio, San Vicente. Me tomaron una prueba y gusté. El técnico era Salú, un gran descubridor de talentos para el Santos. Era muy divertido Salú. Trabajaba de chofer en una funeraria; muchas veces llegaba apurado y dejaba el coche fúnebre estacionado en la puer116 CSF

había tirado tierra en los ojos al arquero Gilmar y gracias a eso Spencer convirtió. Iban 6 minutos del segundo tiempo cuando el árbitro chileno Carlos Robles recibió un botellazo en el cuello y quedó semidesvanecido. Lo llevaron al camarín y allí recibió presiones de los dirigentes santistas para que continuara el juego sí o sí. Para evitar una tragedia, Robles, más o menos repuesto, entrevió una salida: continuar el juego, pero con el resultado ya cerrado. A los únicos que les comunicó la decisión fue a los jugadores y dirigentes de Peñarol. En esos 39 minutos “extraoficiales”, Pagão empató para Santos, la gente festejó y se fue tranquila. -Cuando terminó el partido, para nosotros y para la gente éramos campeones. Todo el mundo celebraba. Incluso los diarios del día siguiente pusieron la noticia “Santos

campeón de América”. Pero, al volver al vestuario, en el pasillo, el lateral derecho uruguayo González (Edgardo) me dijo: ‘Mirá que no valía, eh...’ Y me dijo que había ganado Peñarol 3 a 2. Le entendí perfecto porque sabía el idioma, por mis padres. Me dejó confundido. Entré al vestuario y lo comenté con Lula y los compañeros, pero no le dieron importancia al tema, siguieron festejando, aunque yo seguía pensando en eso que me había dicho González. Al día siguiente nos enteramos que el réferi había terminado el juego con el 3 a 2 para Peñarol y debíamos disputar un tercer partido. Al final resultó mejor... -¿Por qué? -Porque tuvimos que ir a Buenos Aires y ahí les dimos un “chocolate”: 3 a 0. Sonríe como diciendo ¿querían tercer partido...? Ahí lo tienen. Le preguntamos por el único personaje de aquel Santos que casi nadie conoce: el técnico Lula, que también era hijo de españoles. -¿Es cierto que era taxista? -Su hermano era taxista, él manejaba una furgoneta y entregaba los pedidos de una panadería. Pero tenía la virtud de formar garotos, armaba equipitos en la playa y alguien lo descubrió. Se reveló primero en Americana, luego en Portuguesa Santista y así llegó al Santos. No era un estratega ni hablaba de tácticas, pero tenía un ojo clínico para ver jugadores, elegía muy bien los once que debían jugar y además sabía crear un ambiente excepcional en el vestuario, era gran persona. Te decía: “En la cancha tú resuelves”. Conocía los caminos del gol, eso sí. Pagão, yo, Coutinho, Edu... todos fuimos lanzados por él.

Dice que cuando empezó a jugar en Primera compró un cuaderno y comenzó a anotar todos los partidos que jugaba, fecha, estadio, alineaciones, etc. Y los goles que anotaba. Tiene todos esos cuadernos guardados. -Por eso le digo que en el ‘62, cuando le ganamos a Cerro Porteño 9 a 1, Coutinho hizo 3 goles, yo 3 y Pelé 2. Dorval no marcó. Mire si me acuerdo de ese partido que Lula, para no arriesgarlo, porque venía de una lesión, le dijo a Pelé que iría al

banco. “Entra sólo si se precisa”. Jugó Pagão. En Asunción habíamos empatado 1 a 1 y en casa también estábamos 1 a 1. Entonces Lula estaba preocupado y ordenó el ingreso de Pelé. Pelé comenzó a calentar al costado y pareció que los paraguayos se pusieron nerviosos. Entró Pelé y enseguida hicimos el segundo gol. Y atrás vinieron siete más. -Vila Belmiro era un estadio muy pequeño, aún lo es, pero ¿por qué ustedes iban a jugar por la Libertadores en Maracaná y no en San Pablo? -Santos no tenía torcida en San Pablo, en cambio todos los hinchas de los clubes cariocas gustaban de nuestro juego. Y aparte, el Pacaembú tenía un campo pésimo, en cambio el césped de Maracaná era muy bueno, nosotros preferíamos ése. -Y según aseguran muchos, hoy Santos tiene en San Pablo tantos o más hinchas que en su propia ciudad. Todos dicen que fue por ustedes. -Es verdad, ahí comenzó a ganar torcedores. -Pepe, usted fue dos veces campeón mundial con Brasil, pero sin jugar un partido, ¿qué pasó? -Desgracia, sólo eso. Yo era titular seguro las dos veces, pero me lesioné cuando ya habíamos salido para el Mundial. En el último amistoso antes de ir a Suecia jugamos contra el Inter en Milán. Faltaba un minuto para terminar el partido, arranqué por la raya y el puntero derecho de ellos, porque ni siquiera fue el marcador, desde atrás me pisó el pie derecho y me dobló el tobillo. Sentí un dolor terrible. Me pusieron hielo, me aseguraron que en 15 días iba a estar bien, pero no, se pasó todo el Mundial y seguía dolorido. -¿Y en Chile ‘62? -Ahí también, en el último amistoso, contra País de Gales en Maracaná, me doblé la rodilla. Me llevaron igual porque Aymoré Moreira estaba seguro de que me recuperaría, pero no pudo ser. Volví a Brasil con quemaduras de tercer grado de la cantidad de toallas calientes que me ponían para acelerar la recuperación, pero nada... En ésa época no había los métodos de ahora. Zagallo tuvo suerte, heredó las dos veces el puesto. Nunca tuve


lesiones en Santos, y cuando fui a la Selección me pasó esto...

Quedó inmortalizado como “O Canhão da Vila” por sus impresionantes remates. -El apodo es obra de Ernani Franco, un relator de radio que era fanático del Santos. Yo no era un puntero de dribblear mucho, pero tenía una velocidad y un disparo... Noqueé a varios en los tiros libres. Hay una anécdota muy linda. Fue en 1955, yo recién empezaba. Nos dieron un tiro libre y cobré la falta. La pelota le dio de lleno en la nariz a Alfredo Ramos, famoso jugador del São Paulo que estaba en la barrera, y lo desmayó. Estuvo 20 minutos inconsciente. Cuando despertó, los médicos le preguntaron qué había sentido. Dijo: “Sentir no sentí nada, sólo vi mariposas volando y pajaritos cantando...” El profesor Julio Mazzei, del Santos, que era muy científico, una vez midió la velocidad de mis remates y el resultado fue 122 kilómetros por hora. A Roberto Carlos, el lateral, no el cantor, le contaron 109 kilómetros por hora. De aquellas interminables giras del Santos por el mundo extrae una de sus centenares de historias. -Conocí más de 60 países. En enero y febrero hacíamos toda América; en mayo y junio, Europa. Una vez jugamos 23 partidos en 42 días. Hoy en Bélgica, mañana en Holanda, pasado en Suiza. Y Pelé tenía que jugar en todos, porque a él querían verlo especialmente. Pero todos los demás, varios jugadores de selección, como Zito, pedían jugar igual. -Hay una foto maravillosa de un partido que jugaron ante Botafogo donde posan 7 campeones mundiales: Garrincha, Didí, Zagallo y Nilton Santos de Botafogo, Pelé, Zito y usted del Santos. -¡Mire el prestigio que tenía el fútbol brasileño! Esa foto es de la final de la Copa Teresa Herrera de 1959, en La Coruña. Ganamos 4 a 1 y marqué dos goles.

Todo lo que narra es interesantísimo. -Fuimos a jugar a Estados Uni-

dos y enfrentamos al Nápoli en Nueva York. Le ganamos 6 a 1 y 4 a 1. En el primero, a poco de empezar el juego, hice dos goles olímpicos. ¿Sabe que hicieron los italianos...? A partir de ahí me ponían barrera en los córners... Como en la cancha, cuando toma velocidad es difícil pararlo. Le sale un recuerdo detrás del otro. -En 1968 fuimos otra vez a Nueva York para una serie de amistosos. Teníamos que enfrentar al The Generals, un equipo lleno de mexicanos, hondureños, uruguayos, argentinos... Primero asistimos a un partido de ellos a ver cómo eran. ¡Un horror...! No sabían nada, pateaban para cualquier lado... Cuando llegó el día del juego nos dieron un chocolate: 5 a 3 nos ganaron. Un flaco alto nos hizo dos goles espectaculares desde lejos, dos bombazos. Gilmar ni vio la pelota. Preguntamos quién era y nos dijeron: “Un argentino”. Santos se lo trajo y estuvo 8 meses con nosotros. No consiguió afirmarse. Es que era difícil conseguir un lugar en aquel ataque del Santos. Después fue un entrenador mundialmente famoso. ¿Sabe quién era...? Menotti.

Miramos el libro del Centenario del club de Pelé. Con ojos de asombro leemos resultados de partidos memorables: Botafogo 0 Santos 5; Benfica 2 - Santos 5; Flamengo 1 - Santos 7; Roma 0 - Santos 5; Inter de Milán 1 - Santos 7; Selección de Polonia 2 - Santos 5; Checoslovaquia 4 - Santos 6; Botafogo 0 (con Garrincha, Quarentinha, Amarildo, Zagallo) - Santos 5; Corinthians 4 - Santos 7; Munich 1860 de Alemania 1 - Santos 9... Hay decenas así. -¿Cómo era el Santos...? -Un equipazo. Mire, le ganamos 12 a 1 al Ponte Preta, 8 a 3 a Racing, que venía de ser campeón argentino y era un cuadrazo; 6 a 3 al Benfica... Cuando dirigí en Qatar me encontré allá con Torres, famoso jugador del Benfica que entonces era técnico. ¿Sabe lo que me dijo...? “Pepe, cuando nosotros entrábamos a la cancha y veíamos a ese negro con la camiseta número 10 ya nos queríamos ir...” Les ganábamos siempre. Pero aparte

éramos un grupo de amigos, hasta hoy lo somos. Si uno tenía una tarde floja otro lo ayudaba y era la figura. -¿Con quién se entendía mejor en esa delantera fabulosa del Santos? -Con Pagão, y también con Zito, que venía de atrás y ponía muy bien la pelota. Luego vino Coutinho, pero con él no tanto porque él hacía paredes con Pelé. -¿Cuál fue el rival más duro de aquellos tiempos? -Y... Peñarol. Nos daba trabajo. Era un equipo fuerte, con gran técnica, y además pegaban lindo. Con ellos eran batallas. Siempre te venían con eso de que “te vamos a quebrar” y esas cosas. Pero el Santos estaba preparado para sobreponerse a todo. -¿Ustedes contestaban...? -No, sólo Pelé y Countinho. Ellos eran bravos. Pelé devolvía todo lo que le daban. Y Coutinho te dejaba dar una, dos, tres... A la tercera te metía un planchazo con todo.

Promete que es la última, aunque tiene muchas más. -El juego más increíble que recuerdo fue con Palmeiras en el Pacaembú, año 1958. Palmeiras era el gran rival de esa época. Estábamos 2 a 2, pasamos a ganar 5 a 2, se puso arriba Palmeiras 6 a 5 y finalmente ganamos 7 a 6. Algo fantástico. Marqué 3 goles esa noche, pero la anécdota vino después del partido. -¿Qué pasó? -Terminó muy tarde. Y volvimos a Santos más tarde todavía. Me dejaron en la Plaza dos Andradas, en el centro de Santos, pasadas las 3 de la mañana. Me quedé a esperar el colectivo 22. No daba para tomar taxi. Ya había bastante gente haciendo fila, gente que iba a sus trabajos. Tomé el colectivo y me fui a sentar en el último asiento. Al lado mío había un borracho que me miraba y me miraba... Hasta que al final se animó y me preguntó: “¿Usted no es Pepe?”. Sí, le digo. “¿Usted no estaba jugando esta noche contra Palmeiras en San Pablo...? Sí, jugué. “¿Cómo terminó el partido?”. Ganamos 7 a 6. Y medio enojado me dice: “Pepe, yo le estoy hablando en serio...”

JOSÉ MACIA “PEPE” Nascimento / Nacimiento: 25 de fevereiro de 1935, em Santos, Brasil. Posto / Puesto: Ponta-esquerda Puntero izquierdo Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Santos FC (1954-1969), jogou 750 partidas e converteu 405 gols. Com a Seleção Brasileira (1956-1963) jogou 41 partidas com 20 gols. Convocado a 2 Mundiais (Suécia ‘58 e Chile ‘62). Trajetória como técnico / Trayectoria como técnico: Santos FC (1973), Al Sadd (Catar, 1983-84), Fortaleza EC (1985), São Paulo FC (1986), Internacional de Limeira (1986-87), Boavista (Portugal, 1987-88), Seleção do Peru (1989), Yomiuri Verdy Kawasaki (Japão, 1992-93), Guarani (2003), Al Ahli (Catar, 2004-05). Títulos / Títulos: campeão com Santos FC (Campeonato Paulista 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969), Brasileiro/Copa de Brasil (1961, 1962, 1963, 1964, 1965), Brasileiro/Robertão (1968), Copa Libertadores (1962, 1963), Copa Intercontinental (1962, 1963), Torneio Rio-São Paulo (1959, 1963, 1964, 1966), Supercopa (1968), campeão mundial com a Seleção Brasileira (Suécia ‘58 e Chile ‘62). Como técnico, campeão com São Paulo FC (campeonato Brasileiro 1986, campeonato Paulista 1986), com Yomiuri Verdy (campeonato do Japão 1992), com Internacional de Limeira (campeonato do Brasil da 2ª Divisão 1988), com Santos FC (campeonato Paulista 1973), com Fortaleza EC (campeonato Cearense 1985).

CSF 117


COPA MUNDIAL FEMININA SUB-20 JAPÃO 2012 - COPA MUNDIAL FEMENINA SUB-20 JAPÓN 2012

Outra experiência para seguir crescendo FOTOS: FIFA BY GETTY IMAGES

Otra experiencia para seguir creciendo

A

s jovens jogadoras do Brasil e da Argentina se despediram do Japão 12 dias antes de que os Estados Unidos e a Alemaha disputassem a final do Mundial em Tóquio. Tinham chegado com esperanças de transcender, porém a experiência deixou ensinamentos para o crescente futebol feminino da nossa região.

BRASIL POR POUCO Há 10 anos havia passado por Saitama a Seleção Brasileira que se titulou na Copa do Mundo 2002. Ali foi a apresentação das dirigidas por Caio Couto ante a Itália, num encontro muito difícil com um final alentador. Amanda conseguiu o empate trás um tiro de esquina no segundo minuto do tempo adicional. No mesmo cenário, a Nigéria entrou em vantagem e as oportunidades das sul-americanas não se concretizavam. Outra vez a emoção chegou quase no final, quando uma jogada da capitã Thaís Guedes foi rematada por Giovanna. “O Brasil jogou muito bem no ataque e controlou o jogo, mas infelizmente a Nigéria anotou na primeira parte. Tentamos com muitas bolas penduradas na área porque vimos que na primeira partida a goleira sofreu nessas ações”, analisou Couto. 118 CSF

Coréia do Sul 2 - Brasil 0

A brasileira Luana disputa com a coreana Lee Geummin. As asiáticas ganharam e eliminaram o Brasil na fase de grupos. Uma magra colheita. La brasileña Luana forcejea con la coreana Lee Geummin. Las asiáticas ganaron y eliminaron a Brasil en la fase de grupos. Una magra cosecha.

Desse modo, a representação canarinha se viu forçada a obter um bom resultado ante um rival dificilíssimo como a Coreia do Sul. No estádio Nacional de Tóquio buscaram o gol desde o primeiro minuto. Um disparo de Thaís Guedes sacudiu o travessão, mas nos últimos quinze minutos do jogo dois gols coreanos forçaram o adeus.

ARGENTINA ESTEVE LONGE Em Kobe, a precoce expulsão de Agustina Barroso, que gerou um pênalti para o Canadá, marcou o destino do combinado albiceleste, que não deu para repor. Terminou de derrubar-se com outra goleada no mesmo estádio ante a Coreia do Norte. Yael Oviedo marcou o gol do

desconto na despedida frente à Noruega em Miyagi, curiosamente onde se havia truncado o caminho da Seleção Argentina masculina que chegou como favorita ao Mundial 2002. “Não se pode competir num nível como este com tanta diferença. Só tivemos uns poucos meses para preparar a equipe. Ante a Noruega queríamos mostrar uma Argentina diferente, melhor que nas duas partidas anteriores. E acho até que conseguimos durante uma parte do encontro”, declarou o treinador José Carlos Borrello. A representação sulamericana se completou com a juíza brasileira Ana Marques, acompanhada pelas assistentes Mariana De Almeida (Argentina) e Luzmila González (Colômbia).

L

as jóvenes futbolistas de Brasil y Argentina se despidieron de Japón 12 días antes de que Estados Unidos y Alemania disputaran la final del Mundial en Tokio. Habían llegado con esperanzas de trascender, pero la experiencia dejó enseñanzas para el creciente fútbol femenino de nuestra región.

BRASIL POR POCO Hace 10 años había pasado por Saitama la Selección Brasileña que se tituló en la Copa del Mundo 2002. Allí fue la presentación de las dirigidas por Caio Couto ante Italia, en un encuentro muy duro con un final alentador. Amanda logró el empate tras un tiro de esquina en el segundo minuto de tiempo agregado.


De esa manera, la representación canariña se vio forzada a obtener un buen resultado ante un rival dificilísimo como Corea del Sur. En el estadio Nacional de Tokio buscaron el gol desde el primer minuto. Un disparo de Thaís Guedes sacudió el travesaño, pero en el último cuarto del partido dos tantos coreanos forzaron el adiós.

En el mismo escenario, Nigeria se puso en ventaja y las oportunidades de las sudamericanas no se concretaban. Otra vez la emoción llegó casi al final, cuando una jugada de la capitana Thaís Guedes fue rematada por Giovanna. “Brasil jugó muy bien en ataque y controló el desarrollo, pero desafortunadamente Nigeria anotó en la primera parte. Probamos con muchos balones colgados al área porque vimos que en el primer partido la portera sufrió en esas acciones“, analizó Couto.

ARGENTINA ESTUVO LEJOS En Kobe, la temprana expulsión de Agustina Barroso, que generó un penal para Canadá,

BRASIL

ARGENTINA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 DT:

DANIELE GIOVANNA OLIVEIRA INGRID TAYLA MARIA ANDRESSA KETLEN LUCIMARA GLAUCIA BEATRIZ THAIS GUEDES LETICIA CAROLINE AMANDA PATRICIA JUCINARA GIOVANNA LUANA CAROL BRUNA MONIQUE Caio COUTO

Canadá 6 - Argentina 0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 DT:

Laurina OLIVEROS Agustina BARROSO Noelia ESPÍNDOLA Yanina HERNÁNDEZ Camila GÓMEZ ARES Adriana SACHS Betina SORIANO Micaela SANDOVAL Yael OVIEDO Mariana LARROQUETTE Maria BONSEGUNDO Romina FONTANA Dianela ROTELA Constanza VÁZQUEZ Johanna CHAMORRO Erika CABRERA Gabriela IRIBARNE Aldana BENÍTEZ Florencia ARCE Jimena VERA Sabrina PAGLIERO José Carlos BORRELLO

hemos tenido unos pocos meses para preparar al equipo. Ante Noruega queríamos mostrar a una Argentina diferente, mejor que en los dos partidos anteriores. Y creo que logramos hacerlo durante una parte del encuentro”, declaró el entrenador José Carlos Borrello. La representación sudamericana se completó con la jueza brasileña Ana Marques, acompañada por las asistentes Mariana De Almeida (Argentina) y Luzmila González (Colombia).

marcó el destino del combinado albiceleste, que no se pudo reponer. Terminó de derrumbarse con otra goleada en el mismo estadio ante Corea del Norte. Yael Oviedo marcó el tanto de descuento en la despedida frente a Noruega en Miyagi, curiosamente donde se había truncado el camino de la Selección Argentina de varones que había llegado como favorita al Mundial 2002. “No se puede competir a este nivel con tanta diferencia. Sólo

RESULTADOS GRUPO A 19.8 Miyagi 19.8 Miyagi 22.8 Miyagi 22.8 Miyagi 26.8 Kobe 26.8 Tóquio

Rachel Melhado (4), do Canadá junto a Yael Oviedo (9). Argentina foi goleada nos três jogos que disputou. Rachel Melhado (4), de Canadá junto a Yael Oviedo (9). Argentina fue goleada en los tres partidos que disputó.

Japão Nova Zelândia México Japão México Suíça

4-1 2-1 2-0 2-2 4-0 0-4

México Suíça Suíça Nova Zelândia Nova Zelândia Japão

1-1 2-0 1-1 0-2 0-4 2-0

Itália Coreia do Sul Nigéria Coreia do Sul Nigéria Brasil

Classificados: Japão e México GRUPO B 19.8 Saitama 19.8 Saitama 22.8 Saitama 22.8 Saitama 26.8 Kobe 26.8 Tóquio

Brasil Nigéria Brasil Itália Itália Coreia do Sul

Classificados: Nigéria e Coréia do Sul GRUPO C 20.8 Kobe 20.8 Kobe 23.8 Kobe 23.8 Kobe 27.8 Miyagi 27.8 Saitama

Coreia do Norte Argentina Coreia do Noruega Noruega Canadá

4-2 0-6 9-0 2-1 4-1 1-2

Noruega Canadá Argentina Canadá Argentina Coreia do Norte

Classificados: Coréia do Norte e Noruega GRUPO D 20.8 Hiroshima 20.8 Hiroshima 23.8 Hiroshima 23.8 Hiroshima 27.8 Miyagi 27.8 Saitama

Gana Alemanha Gana EUA EUA China

0-4 4-0 0-1 1-1 0-3 1-0

EUA China Alemanha China Alemanha Gana

1-0 3-1 2-1 4-0

México Coreia do Sul Coreia do Norte Noruega

Classificados: Alemanha e EUA QUARTAS DE FINAL 30.8 Tóquio 30.8 Tóquio 31.8 Saitama 31.8 Saitama

Nigéria Japão EUA Alemanha

SEMIFINAIS 4.9 Tóquio 4.9 Tóquio

EUA 2-0 Nigéria Alemanha 3-0 Japão

TERCEIRO POSTO 8.9 Tóquio FINAL 8.9 Tóquio

Japão 2-1 Nigéria

EUA 1-0 Nigéria

CSF 119


WANDERERS JOGARÁ NO CAMPO COM O NOME DO FORMIDÁVEL ZAGUEIRO

WANDERERS JUGARÁ EN LA CANCHA CON EL NOMBRE DEL FORMIDABLE ZAGUERO

Agora Valparaíso vibrará no estádio Elías Figueroa Ahora Valparaíso vibrará en el estadio Elías Figueroa

E

FOTOS: EFE

N

o início da remodelação do estádio Regional Chiledeportes de Playa Ancha, em Valparaíso, no dia 19 de julho, o Presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou que levará o nome de Elías Figueroa, que estava presente no ato e não sabia da homenagem. “Fiquei muito emocionado, não esperava, foi uma surpresa. Para mim, vir e receber o carinho das pessoas, receber esse acompanhamento, foi sem dúvida a maior homenagem“, comentou o grande defensor da Seleção Chilena e de Santiago Wanderers, que se destacou ademais em clubes como o Peñarol e o Internacional de Porto Alegre. “É um orgulho para mim, uma honra. Eu tive meu início no futebol aqui, neste estádio, e o fato do Presidente anunciar isto é uma alegria. Tomara que eu possa representar todas as crianças que chegam com o mesmo sonho que eu trazia quando era pequeno“. O recinto contempla uma capacidade para 25 mil espectadores, possuirá os padrões da FIFA e poderia até ser sede da Copa América 2015. Apenas uns dias depois desse grande reconhecimento de quem foi um fabuloso zagueiro, o jornal La Tercera realizou uma pesquisa a nível nacional no Chile sobre quem foi o melhor futebolista do país em toda a história. Elías Figueroa ficou com 28% dos votos, seguido de Iván Zamorano (21%), Marcelo Salas (19%) e Carlos Caszely (10%). A mais de 40 anos de seus tempos de glória, “Dom Elías” segue firme na lembrança dos torcedores. Foi um defesa que reunia tudo: marcação, temperamento, segurança, jogo aéreo, grande presença física e, acima de tudo, altíssima qualidade técnica e elegância.

n el inicio de la remodelación del estadio Regional Chiledeportes de Playa Ancha, en Valparaíso, el 19 de julio, el Presidente de Chile, Sebastián Piñera, anunció que llevará el nombre de Elías Figueroa, que estaba presente en el acto y no sabía del homenaje. “Me emocionó mucho, no lo esperaba, fue una sorpresa. Para mí, venir y recibir el cariño de la gente, acompañarla, ya era el mayor homenaje”, comentó el gran defensor de la Selección Chilena y de Santiago Wanderers, que se destacó además en clubes como Peñarol e Internacional de Porto Alegre. “Es para mí un orgullo, un honor. Me inicié fut-

120 CSF

bolísticamente acá, en este estadio, y que el Presidente anuncie esto es una alegría. Ojalá pudiera representar a todos los niños que llegan con el mismo sueño que yo traía”. El recinto contempla un aforo para 25 mil espectadores, poseerá estándares FIFA y podría ser sede de la Copa América 2015. Apenas unos días después de ese gran reconocimiento a quien fuera un fabuloso zaguero, el diario La Tercera realizó unan encuesta a nivel nacional en Chile sobre quién fue el mejor futbolista del país en toda la historia. Se impuso Elías Figueroa con el 28% de los votos, seguido de Iván Zamorano (21%), Marcelo Salas (19%) y Carlos Caszely (10%). A más de 40 años de sus tiempos de gloria, “Don Elías” sigue firme en el recuerdo de los aficionados. Fue un defensa que reunía todo: marca, temperamento, seguridad, juego aéreo, gran presencia física y, sobre todo, altísima calidad técnica y elegancia.

O Presidente Piñera fez o anúncio com Figueroa presente, porém sem que ele soubesse. Um justíssimo reconhecimento El Presidente Piñera hizo el anuncio con Figueroa presente, pero sin que este lo supiera. Un justísimo reconocimiento.


3

TRÊS GOLS PARA COROAR O ATLÉTICO DE MADRID

GOLES PARA CORONAR AL ATLÉTICO DE MADRID

Um fantástico Radamel Falcao García definiu a Supercopa da Europa

N

o dia 31 de agosto, Mônaco aplaudiu uma grande exibição sulamericana. Conforme com o luxuoso principado, o campo de jogo teve uma noite de gala que emocionou nosso continente. O Atlético de Madri, dirigido pelo argentino Diego Simeone, goleou 4-1 o Chelsea inglês, ganhador da Liga de Campeões. O quadro espanhol já se havia titulado na Liga da Europa. O encontro foi resolvido logo no primeiro tempo, quando o colombiano Radamel Falcao García converteu três gols de grande fatura e inclusive disparou duas vezes nas traves do arco inglês. Aos 6’ começou o assombro quando com a direita tocou a bola sutilmente por cima do goleiro Petr Cech. Onze minutos mais tarde definiu de canhota com a mesma categoria que na final ante o Athletic de Bilbao, por cima do goleiro no ângulo mais distante. Sobre o final da etapa, uma bola perdida do Chelsea derivou num contra-ataque e o passe do turco Arda Turan adiantou o grito pela resolução infalível do artilheiro nascido em Santa Marta. A quarta conquista teve também assinatura sulamericana, obra do brasileiro João Miranda. Faltando 3 minutos, o goleador se retirou ovacionado por todo o estádio e gerou a mesma gratidão nos milhões que o seguiram pela televisão. Celebrou com a bandeira colombiana e ficou na história das competições europeias. O Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, cumprimentou-o com emoção: “Para o Falcao uma saudação muito especial. Meteu três golaços que nos fizeram sentir muito orgulhosos de ter a um compatriota agora campeão, já recebendo o título”.

E

l 31 de agosto, Mónaco aplaudió una gran exhibición sudamericana. Acorde con el lujoso principado, el campo de juego tuvo una noche de gala que emocionó a nuestro continente. El Atlético de Madrid, dirigido por el argentino Diego Simeone, goleó 4-1 al Chelsea inglés, ganador de la Liga de Campeones. El cuadro español se había titulado en la Liga de Europa. El encuentro se resolvió en el primer tiempo, cuando el colombiano Radamel Falcao García convirtió tres goles de gran factura e incluso disparó dos veces a los postes del arco inglés. A los 6’ comenzó el asombro cuando con derecha tocó el balón sutilmente por encima del portero Petr Cech. Once minutos más tarde definió de zurda con la misma categoría que en la final ante el Athletic de Bilbao, de emboquillada al ángulo más lejano. Sobre el final de la etapa, un balón perdido del Chelsea derivó en un contragolpe y el pase del turco Arda Turan adelantó el grito por la resolución infalible del artillero nacido en Santa Marta. La cuarta conquista tuvo también firma sudamericana, obra del brasileño João Miranda. Faltando 3 minutos, el goleador se retiró ovacionado por todo el estadio y generó la misma gratitud en los millones que lo siguieron por televisión. Celebró con la bandera colombiana y quedó en la historia de las competiciones europeas. El Presidente de Colombia, Juan Manuel Santos, lo saludó con emoción: “A Falcao un saludo muy especial. Metió tres golazos que nos hicieron sentir muy orgullosos a los colombianos de tener a un compatriota ahora campeón, ya recibiendo el título”.

Un fantástico Radamel Falcao García definió la Supercopa de Europa

CSF 121


FOTOS: FIFA BY GETTY IMAGES

JOGOS OLÍMPICOS LONDRES 2012 / JUEGOS OLÍMPICOS LONDRES 2012

Terceira medalha de prata para o Brasil

C

omo em Los Angeles 1984 e Atlanta 1996, a Seleção Brasileira ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres. A boa campanha não alcançou para concretizar o velho sonho do país que acumula mais títulos no mundo do futebol: ganhar a única competição que lhe falta a nível masculino. A final teve suspense até o último minuto e terminou com a consagração do México, que ganhou por 2 a 1. O bom jogo da seleção “hermana” da Concacaf tinha se vislumbrado nas categorias juvenis e teve um festim importante na Copa América Argentina 2011. O torneio olímpico de futebol voltou a ser disputado (como em Atlanta ‘96), com jogadores de até 23 anos, com a possibilidade de incluir três elementos maiores dessa idade dentro dos 18 inscritos.

TRÊS GOLS POR PARTIDA Até a final, o Brasil havia marcado 3 gols em cada encontro. Sua tradicional 122 CSF

Tercera medalla de plata para Brasil

contundência, mais que seu bom jogo, foi resolvendo as dificuldades. Frente ao Egito, conseguiu os três tantos em meia hora, com uma boa definição de Rafael, seguida do primeiro sinal de que Leandro Damião ia ser o máximo artilheiro e a aparição de Neymar, a quem apontavam todas as câmeras. Logo teve que aguentar a grande reação do rival. Bielorrússia estava com a vantagem na segunda

apresentação e a tranquilidade só chegou no último instante com um gol do talentoso Óscar. Alexandre Pato e Neymar tinham deram a volta no resultado. Foi mais folgado o 3-0 com a Nova Zelândia para fechar o grupo como claro ponteiro. Marcaram Danilo, outra vez Damião e Sandro, um incansável e inteligente meio campista. Honduras foi o obstáculo nas quartas de final, em uma magnífica atuação do quadro dirigido pelo colombiano Luis Fernando Suárez. Os centroamericanos se puseram duas vezes em vantagem e tiveram um jogador a menos desde os 32’. Damião resolveu duas vezes na área e definiu o apertado triunfo, em que Neymar anotou de pênalti. Mas foi um sinal amarelo: não jogou bem o conjunto de Mano Menezes nessa tarde. Coreia do Sul foi um complicado rival na semifinal. Dominou até que Rômulo pôde marcar. Outra dupla de Damião o consagrou como goleador do

certame com seis tantos. “Só vai depender de mim continuar jogando bem para desfrutar de mais possibilidades na seleção nacional”, comentou o atacante do Inter de Porto Alegre, candidato a um lugar no Mundial 2014, para onde aponta este grupo de jovens. “Apesar de não termos conseguimos o ouro, Mano (Menezes) nos tem concedido um voto de confiança”, contou o artilheiro. A final mudou logo de rumo com um tanto de Oribe Peralta aos 29 segundos. Com o México em vantagem por 2-0, Hulk descontou quando o jogo estava terminando e houve ainda uma oportunidade com um cabeçaço de Oscar que foi pertinho do travessão. O técnico Menezes analisou o jogo: “Tivemos 89 minutos para mudar. Apesar de criarmos boas oportunidades não fomos capazes de dar a volta na situação. Deve-se reconhecer os méritos do México e lhes felicito por isso. Não creio que esta derrota irá ter um impacto negativo no processo de


desenvolvimento para 2014, tudo se aprende”, concluiu.

DECEPÇÃO CELESTE O regresso uruguaio aos Jogos Olímpicos tinha gerado uma expectativa imensa em seu país. A história gloriosa dos campeões de 1924 e 1928 havia estado ausente durante 84 anos. A estreia ante os Emirados Árabes Unidos foi uma advertência, com uma desvantagem inicial que se prolongou até que Gastón Ramírez igualou de tiro livre no final do primeiro tempo. A entrada de Nicolás Lodeiro foi fundamental para o triunfo ajustado. O grupo invicto olímpico com que a Celeste chegou acabou caindo ante a potência física de Senegal e a classificação teve que ser definida frente aos locais. O arco continuou fechado para os atacantes charrúas e o gol britânico marcou a inesperada viagem de volt. Esperava-se muito de Luis Suárez e Edinson Cavani, que não puderam marcar na rede nem desnivelar no jogo. O técnico Oscar Tabárez explicou: “Pedimos para eles se unirem à equipe porque são goleadores, porém necessitam ocasiões para anotar. Não é só culpa deles”. E não está equivocado: o Uruguai teve um grande problema para fazer um jogo que permitisse os atacantes tirar proveito. O craque fez um balanço cru: “Não pudemos consolidar nosso jogo em todo o torneio e é por isso que estamos chateados. Não conseguimos o que queríamos, apesar de que a equipe trabalhou duro. Mas não temos motivos para ficarmos decepcionados porque os jogadores deram tudo de si“. FUTEBOL FEMININO: MENOS DO ESPERADO O Brasil é uma potência no futebol feminino, com uma técnica que desconcerta a melhor preparação que as rivais têm desde a infância. Sempre esteve entre as quatro melhores seleções

dos Jogos, no que resultou numa frustração ao se despedir em quartas de final. Marta, a melhor jogadora do mundo, analisou os motivos com muita tristeza: “Chegamos com tudo o que era necessário para fazer um bom futebol, mas isto tinha que ter começado anos atrás. O que pedimos é que haja continuidade no futuro para as garotas que sonham em chegar na Seleção”. O começo tinha sido promissório. Um 5 a 0 em cima de Camarões, com dois gols de Marta, um de pênalti, Francielle de tiro livre, Renata Costa e Cristiane. Com a Nova Zelândia o 0-0 se prolongou até o minuto 86 quando Cristiane anotou seu gol número 12 nos Jogos Olímpicos. É a máxima artilheira histórica. Ante a Grã Bretanha não pôde se recuperar de uma queda aos dois minutos. E o destino marcou como rival o Japão, atual campeão mundial, que impôs 2-0. O técnico Jorge Barcellos opinou trás a eliminação: “É difícil falar da partida depois de perder assim. Criamos muitas situações e merecemos um

melhor resultado. Estamos tristes porque queríamos chegar até o final e agora teremos que trabalhar muito para o Rio 2016. Queremos ganhar o título ali, seria perfeito”.

OUTRA EXPERIÊNCIA PARA A COLÔMBIA A Seleção Colombiana não tinha sido favorecida pelo sorteio. Enfrentou três potências e respondeu dignamente, encurtando as distâncias. Não puderam com a Coreia do Norte nem com os Estados Unidos, a seleção campeã, e enfrentaram a França buscando ainda a classificação, brigando até o último instante. O técnico Ricardo Rozo levou de maneira otimista a participação: “O futuro se apresenta brilhante. Tivemos uma grande experiência. É um ponto alto na história do futebol feminino colombiano”. Como nas outras seleções sul-americanas, a Colômbia contou com torcedores que permanentemente animaram e apoiaram nos estádios britânicos.

MARCO IMPACTANTE Joseph Blatter destacou a grande presença do público: “Houve mais de um milhão e meio de espectadores nas partidas masculinas e 660.000 nas femininas. O futebol tem registrado uma quarta parte do total de entradas vendidas em Londres 2012. Os jogos foram disputados com respeito pelo rival e disciplina, mas sempre com competitividade e muita vontade de ganhar, de conseguir a vitória. Todos os jogadores deixaram claro que desejavam participar nos Jogos Olímpicos e que colocar uma medalha no pescoço pode significar os primeiros postos de sua lista de aspirações. O limite de idade de 23 anos é o correto. Dá aos jovens a oportunidade de participar em uma competição de primeira magnitude”, afirmou o presidente da FIFA. América do Sul albergará pela primeira vez os Jogos Olímpicos em 2016. A festa do esporte mundial no Rio de Janeiro terá o brilho único do nosso amor pelo futebol.

A medalha de prata não foi suficiente, como as caras de todos transmitem, entre eles, Leandro Damião, Oscar, Neymar e Hulk. La medalla de plata no fue suficiente, como lo transmiten las caras de todos, entre ellos, Leandro Damião, Oscar, Neymar y Hulk.

CSF 123


Leandro Damião sempre foi atrás do gol. Ainda que na final não pôde marcar, foi o máximo artilheiro dos Jogos. Junto com ele, Diego Reyes. Leandro Damião siempre buscó el gol. Aunque en la final no pudo marcar, fue el máximo artillero de lo Juegos. Lo sigue Diego Reyes.

Goleadores LEANDRO DAMIÃO (Brasil)

6

Moussa KONATE (Senegal)

5

Oribe PERALTA (México)

4

Giovani DOS SANTOS (México)

3

NEYMAR (Brasil)

3

Mohamed SALAH (Egito)

3

Jerry BENGTSON (Honduras)

3

Yuki OTSU (Japão)

3

C

omo en Los Ángeles 1984 y Atlanta 1996, la Selección Brasileña ganó la medalla de plata en los Juegos Olímpicos de Londres. La buena campaña no alcanzó para concretar el viejo anhelo del país que acumula más títulos en el mundo del fútbol: ganar la única competencia que le falta a nivel masculino. La final tuvo suspenso hasta el último minuto y culminó con la consagración de México, que

ganó por 2 a 1. El buen juego de la selección hermana de la CONCACAF se había vislumbrado en las categorías juveniles y tuvo un fogueo importante en la Copa América Argentina 2011. El torneo olímpico de fútbol volvió a disputarse (como desde

Atlanta ‘96), con jugadores de hasta 23 años, con la posibilidad de incluir tres elementos mayores de esa edad dentro de los 18 inscriptos.

TRES GOLES POR PARTIDO Hasta la final, Brasil había

marcado 3 goles en cada encuentro. Su tradicional contundencia, más que su buen juego, fue resolviendo las dificultades. Frente a Egipto, consiguió los tres tantos en media hora, con una buena definición de Rafael, seguida de la primera señal de que Leandro Da-

BRASIL Alexandre Pato (15'), Neymar (65'), Oscar (93’)

3

BRASIL Danilo (23'), Leandro Damião (29’), Sandro (52')

3

BRASIL Leandro Damião (38' e 60’), Neymar (51' pênalti)

3

BRASIL Rómulo (38’), Leandro Damião (57’ e 64’)

3

EGITO Mohamed Aboutraika (52’), Mohamed Salah (76’)

BIELORRÚSSIA Bardini Bressan (8’)

1

NOVA ZELÂNDIA

0

HONDURAS Mario Martínez (12'), Roger Espinoza (48')

2

COREIA DO SUL

0

Cardiff, 26.9.2012 Estádio: Millennium Stadium Juiz: Gianluca Rocchi (Itália)

Manchester, 29.7.2012 Estádio: Old Trafford Juiz: Yuichi Nishimura (Japão)

Newcastle, 1.8.2012 Estádio: St. James’ Park Juiz: Bakary Gassama (Gâmbia)

Quartas de final Newcastle, 4.8.2012 Estádio: St. James’ Park Juiz: Felix Bruch (Alemanha)

Semifinal Manchester, 7.8.2012 Estádio: Old Trafford Juiz: Pavel Kravolec (R. Checa)

Brasil: Neto; Rafael, Thiago Silva, Juan Jesús, Marcelo, Sandro (78’ Danilo), Rómulo, Oscar, Neymar, Leandro Damião (77’ Alexandre Pato), Hulk (72’ Ganso). Suplentes: Gabriel, Lucas, Bruno Uvini, Alex Sandro. DT: Mano Menezes.

Brasil: Neto; Rafael, Thiago Silva, Juan Jesús, Marcelo, Sandro (64’ Ganso), Rómulo, Oscar, Neymar, Alexandre Pato (85’ Lucas), Hulk (86’ Danilo). Suplentes: Gabriel, Bruno Uvini, Leanmdro Damião, Alex Sandro. DT: Mano Menezes.

Brasil: Gabriel; Rafael, Thiago Silva, Juan Jesús, Marcelo, Sandro (82’ Rómulo), Lucas, Alex Sandro (x), Danilo, Neymar (76’ Alexandre Pato), Leandro Damião (80’ Oscar). Suplentes: Neto, Bruno Uvini, Ganso, Hulk. DT: Mano Menezes. (76’) Expulsado

Brasil: Gabriel; Rafael, Thiago Silva, Juan Jesús, Marcelo, Sandro (42’ Danilo), Rómulo, Oscar, Neymar, Leandro Damião (89’ Alexandre Pato), Hulk (67’ Lucas) Suplentes: Neto, Bruno Uvini, Alex Sandro, Ganso. DT: Mano Menezes.

Brasil: Gabriel; Rafael, Thiago Silva, Juan Jesús (83’ Bruno Uvini), Marcelo (76’ Hulk), Sandro, Rómulo, Alex Sandro, Oscar, Neymar, Leandro Damião (78’ Alexandre Pato), Suplentes: Neto, Lucas, Danilo, Ganso. DT: Mano Menezes.

Egito: Ahmed Elshenawi; Mahmoud Alaa Eldin, Ahmed Hegazi, Ahmed Fathi, Marwan Mohsen (46’ Mohamed Salah), Eslam Ramadan, Saleh Gomaa (79’ Shehab Ahmed), Mohamed El Neny (89’ Ahmed Magdy), Hossam Hassan, Mohamed Aboutraika, Emad Moteab. Suplentes: Aly Fathy, Omar Gaber, Saadeldin Saad, Mohamed Bassam. DT: Hany Ramzy.

Bielorrússia: Aleksandr Gutor; Stanislav Dragun, Igor Kuzmenok, Sergei Politevich, Dmitry Baga, Sergei Kornilenko (78' Egor Zubovich), Bardini Bressan, Aleksei Kozlov (80' A. Gabrilovich), Ilya Aleksievich (70' Andrei Voronkov), Mikhail Gordeichuk, Denis Polyakov. Suplentes: V. Khvashchinsky, Artem Solovei, Andrei Shcherbakov, Maksim Skavysh. DT: Georgy Konfratyev.

Honduras: José Mendoza; Wilmer Crisanto (x), Maynor Figueroa, José Velásquez, Arnold Peralta, Mario Martínez, Jerry Bengtson (87’ A. Lozano), Orlin Peralta (59’ A. Mejía), Roger Espinoza (xx), J. Leverón, Luis Garrido (73' A. López). Suplentes: Hilder Colón, Eddie Hernández, Andy Najar, Francisco Reyes. DT: Luis Fernando Suárez. (x) Expulso (33'), (xx) Expulso (90')

Coreia do Sul: Lee Bumyoung; Oh Jaesuk, Yun Suk-young, Kim Young-gwon, Ki Sungyueng, Kim Bok-yung, Ji Dongwon (77' Baek Sung-dong), Nam Tae-hee, Hwang Seokho, Koo Jacheol (59' Jung Wooyoung), Kim Hyun-sung (71' Park Chu-yong). Suplentes: Jung Sung-ryong, Kim Kee-hee, Kim Chang-soo, Park Jong-woo. DT: Hong Myung-Bo

BRASIL Rafael (16’), Leandro Damião (26’), Neymar (30’)

3

México 2 - Brasil 1

2

124 CSF

Nova Zelândia: Michael O’Keeffe; Tim Payne, Ian Hogg, Tommy Smith, Ryan Nelsen, Kosta Barbarouses (46’ Cameron Howieson), Michael McGlinchey, Shane Smeltz, Chris Wood, Marco Rojas (82’ Dakota Lucas), Adam Thomas (46’ Tim Myers). Suplentes: Jake Gleeson, Alex Feneridis, J. Musa, A. McGeorge. DT: Neil Emblen.


mião iba a ser el máximo artillero y la aparición de Neymar, a quien apuntaban todas las cámaras. Luego debió aguantar la gran reacción del rival. Bielorrusia se puso en ventaja en la segunda presentación y la tranquilidad llegó recién en el último instante con un gol del talentoso Oscar. Alexandre Pato y Neymar habían volteado el resultado. Fue más holgado el 3-0 con Nueva Zelanda para cerrar el grupo como claro puntero. Marcaron Danilo, otra vez Damião y Sandro, un incansable e inteligente mediocampista. Honduras fue el escollo de cuartos de final, en una magnífica actuación del cuadro dirigido por el colombiano Luis Fernando Suárez. Los centroamericanos se pusieron dos veces en ventaja y tuvieron un jugador menos desde los 32’. Damião resolvió dos veces en el área y definió el apretado triunfo, en el que Neymar anotó de penal. Pero fue una señal amarilla: no jugó bien el conjunto de Mano Menezes esa tarde. Corea del Sur fue un complicado rival en la semifinal. Dominó

MÉXICO Oribe Peralta (1' e 75’)

2

BRASIL Hulk (91’)

1

Final Londres, 11.4.2012 Estádio: Wembley Juiz: Mark Clattenburg (Inglat.) México: José Corona; Israel Jiménez (81’ Néstor Vidrio), Carlos Salcido, Hiram Mier, Darvin Chávez, Héctor Herrera, Marco Fabián, Oribe Peralta (86’ Raúl Jiménez), Javier Aquino (57’ Miguel Ponce), Diego Reyes, Jorge Enríquez. Suplentes: Javier Cortés, Giovani Dos Santos, Néstor Araujo, José Rodríguez. DT: Luis Fernando Tena. Brasil: Gabriel; Rafael (85’ Lucas), Thiago Silva, Juan Jesús, Marcelo, Sandro (71’ Alexandre Pato), Rómulo, Oscar, Alex Sandro (32’ Hulk), Neymar, Leandro Damião. Suplentes: Neto, Bruno Uvini, Danilo, Ganso. DT: Mano Menezes.

Brasil, vice-campeão olímpico. Em pé: / Brasil, subcampeón olímpico. Parados: Gabriel, Sandro, Juan Jesús, Leandro Damião, Rómulo, Thiago Silva. Abaixo / Abajo:Alex Sandro, Marcelo, Oscar, Rafael, Neymar.

hasta que Rómulo pudo marcar. Otra dupleta de Damião lo consagró como goleador del certamen con seis tantos. “Sólo de mí depende seguir jugando bien para disfrutar de más posibilidades en la selección nacional”, comentó el delantero de Inter de Porto Alegre, candidato a un lugar en el Mundial 2014, hacia donde apunta este grupo de jóvenes. “A pesar de que no nos colgamos el oro, Mano (Menezes) nos ha concedido un voto de confianza”, contó el artillero. La final cambió de rumbo temprano con un tanto de Oribe Peralta a los 29 segundos. Con México en ventaja por 2-0, Hulk descontó cuando se terminaba y hubo todavía una oportunidad con un cabezazo de Óscar que se fue cerquita del travesaño. El técnico Menezes analizó el juego: “Tuvimos 89 minutos para cambiar. A pesar de que creamos buenas oportunidades no fuimos capaces de dar la vuelta a la situación. Hay que reconocer los méritos de México y les felicito por eso. No creo que esta derrota vaya a tener un impacto negativo en el proceso de desarrollo hacia el 2014, se aprende”, concluyó.

DESENCANTO CELESTE El regreso uruguayo a los Juegos Olímpicos había generado una expectativa inmensa en su

BRASIL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 DT

GABRIEL Vasconcelos Ferreira RAFAEL Martiniano de Miranda Moura THIAGO Emiliano da SILVA JUAN Guilherme Nunes JESÚS SANDRO Raniere Guimarães Cordeiro MARCELO Viera da Silva Júnior LUCAS Rodrigues Moura da Silva RÓMULO Borges Monteiro LEANDRO DAMIÃO da Silva dos Santos OSCAR dos Santos Emboada Júnior NEYMAR da Silva Santos Júnior Givanildo Vieira de Souza “HULK” BRUNO UVINI Bortolança DANILO Luiz da Silva ALEX SANDRO Lobo Silva Paulo Henrique GANSO Alexandre Rodrigues da Silva “PATO” Norberto Murara NETO Mano MENEZES

país. La historia gloriosa de los campeones de 1924 y 1928 había estado ausente durante 84 años. El debut ante Emiratos Árabes Unidos fue una advertencia, con una desventaja inicial que se prolongó hasta que Gastón Ramírez igualó de tiro libre al final del primer tiempo. La entrada de Nicolás Lodeiro resultó clave para el triunfo ajustado. El invicto olímpico con que llegó la Celeste cayó ante la potencia física de Senegal y la clasificación debió definirse frente a los locales. El arco siguió cerrado para los delanteros charrúas y el gol británico marcó el viaje de regreso impensado. Se esperaba mucho de Luis Suárez y Edinson Cavani,

AC Milan (Itália) Fluminense Paris Saint-Germain (França) Internazionale FC (Itália) Tottenham Hotspur (Inglaterra) Real Madrid (Espanha) São Paulo FC Vasco da Gama Internacional Internacional Santos FC FC Porto (Portugal) São Paulo FC FC Porto (Portugal) FC Porto (Portugal) Santos FC AC Milan (Itália) Fiorentina (Itália)

que no pudieron marcar en la red ni desnivelar en el juego. El técnico Óscar Tabárez explicó: “Les pedimos que se unieran al equipo porque son goleadores, pero necesitan ocasiones para anotar. No es sólo culpa de ellos”. Y no está equivocado: Uruguay tuvo un gran problema para generar juego que les permitiera a los atacantes sacar provecho de ello. El estratega hizo un crudo balance: “No pudimos consolidar nuestro juego en todo el torneo y es por eso que estamos enojados. No logramos lo que queríamos, pese a que el equipo trabajó duro. Pero no tenemos nada por lo que estar decepcionados porque los jugadores dieron todo”. CSF 125


FÚTBOL FEMENINO: MENOS DE LO ESPERADO Brasil es una potencia en el fútbol de mujeres, con una técnica que desconcierta la mejor preparación que tienen las rivales desde la infancia. Siempre había estado entre las cuatro mejores selecciones de los Juegos, por lo que resultó una frustración despedirse en cuartos de final. Marta, la mejor jugadora del mundo, analizó los motivos con tristeza: “Llegamos con todo lo necesario para hacer un buen fútbol, pero esto tenía que haber comenzado años atrás. Lo que pedimos es que continúe en el futuro para las chicas que sueñan con llegar a la Selección”. El comienzo había sido promi-

URUGUAI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 DT

Martín Nicolás CAMPAÑA Ramón Ginés ARIAS Diego Fabián POLENTA Sebastián COATES Emiliano ALBÍN Germán Alexis ROLÍN Edinson Roberto CAVANI Maximiliano Matías CALZADA Luis Alberto SUÁREZ Gastón Ezequiel RAMÍREZ Abel Mathías HERNÁNDEZ Jonathan Matías URRETAVISCAYA Matías AGUIRREGARAY Marcelo Nicolás LODEIRO Diego Martín RODRÍGUEZ Tabaré Uruguay VIUDEZ Egidio Raúl ARÉVALO RÍOS Leandro GELPI Óscar W. TABÁREZ

Cerro Largo FC Defensor Sporting Genoa CFC (Itália) Liverpool FC (Inglaterra) Peñarol Nacional SSC Napoli (Itália) Nacional Liverpool FC (Inglaterra) Bologna FC (Itália) US Palermo (Itália) Vitoria Guimaraes (Portugal) US Palermo (Itália) Ajax (Holanda) Defensor Sporting Nacional Tijuana Xoloitzcuintles (México) Peñarol

HISTÓRICO DO FUTEBOL OLÍMPICO MASCULINO HISTORIAL DEL FÚTBOL OLÍMPICO MASCULINO Ano Sede Año Sede

Campeão Campeón

Segundo Segundo

1908 1912 1920 1924 1928 1936 1948 1952 1956 1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012

GRÃ BRETANHA GRÃ BRETANHA BÉLGICA URUGUAI URUGUAI ITÁLIA SUÉCIA HUNGRIA UNIÃO SOVIÉTICA IUGOSLÁVIA HUNGRIA HUNGRIA POLÔNIA ALEMANHA ORIENTAL CHECOSLOVÁQUIA FRANÇA UNIÃO SOVIÉTICA ESPANHA NIGÉRIA CAMARÕES ARGENTINA ARGENTINA MÉXICO

Dinamarca Dinamarca Checoslováquia Suíça Argentina Áustria Iugoslávia Iugoslávia Iugoslávia Dinamarca Checoslováquia Bulgária Hungria Polônia Alemanha Oriental Brasil Brasil Polônia Argentina Espanha Paraguai Nigeria Brasil

126 CSF

Londres Estocolmo Amberes París Amsterdam Berlín Londres Helsinki Melbourne Roma Tokio México DF Munich Montreal Moscú Los Angeles Seúl Barcelona Atlanta Sidney Atenas Pekín Londres

Resultado Resultado 2-0 4-2 3-1 3-0 1-1 y 2-1 2-1 3-1 2-0 1-0 3-1 3-1 4-1 2-1 3-1 1-0 2-0 2-1 3-2 3-2 2-2 (*) 1-0 1-0 2-1

O regresso olímpico do Uruguai depois de 84 anos Old Trafford. Em pé: / El regreso olímpico de Uruguay después de 84 años en Old Trafford. Parados: Cavani, Campaña, Coates, Rolín, Arias, Aguirregaray. Abaixo / Abajo: Albín, Suárez, Arévalo Ríos, Calzada, Ramírez.

sorio. Un 5 a 0 a Camerún, con dos tantos de Marta, uno de penal, Francielle de tiro libre, Renata Costa y Cristiane. Con Nueva Zelanda el 0-0 se prolongó hasta el minuto 86 cuando Cristiane anotó su gol número 12 en los Juegos Olímpicos. Es la máxima artillera histórica. Ante Gran Bretaña no logró recuperarse de una caída a los dos minutos. Y el destino marcó como rival a Japón, actual campeón mundial, que se impuso 2-0. El técnico Jorge Barcellos opinó tras la eliminación: “Es difícil hablar del partido después de perder así. Creamos muchas situaciones y merecimos un mejor resultado. Estamos tristes porque queríamos llegar hasta el final y ahora tendremos que trabajar mucho hasta Rio 2016. Queremos ganar el título allí, sería perfecto”.

OTRA EXPERIENCIA PARA COLOMBIA La Selección Colombiana no había sido favorecida por el sorteo. Enfrentó a tres potencias y respondió dignamente, acortando las distancias. No pudieron con Corea del Norte ni con Estados Unidos, la selección campeona, y enfrentaron a Francia buscando todavía la clasificación, peleando hasta el últi-

mo instante. El técnico Ricardo Rozo tomó de manera optimista la participación: “El futuro se presenta brillante. Nos llevarnos una gran experiencia. Es un punto alto en la historia del fútbol femenino colombiano”. Como las otras selecciones sudamericanas, Colombia contó con hinchas que alentaron permanentemente en los estadios británicos.

MARCO IMPACTANTE Joseph Blatter destacó la gran asistencia de público: “Hubo más de un millón y medio de espectadores en los partidos masculinos y 660.000 en los femeninos. El fútbol ha registrado una cuarta parte del total de entradas vendidas en Londres 2012. Los partidos se han disputado con respeto por el rival y disciplina, pero siempre con competitividad y muchas ganas de conseguir la victoria. Todos los jugadores han dejado claro que deseaban participar en los Juegos Olímpicos y que colgarse una medalla figura en los primeros puestos de su lista de aspiraciones. El límite de edad de 23 años es lo correcto. Brinda a los jóvenes la gran oportunidad de participar en una competición de primera magnitud”, afirmó el titular de la FIFA. Sudamérica albergará por primera vez los Juegos Olímpicos en 2016. La fiesta del deporte mundial en Río de Janeiro tendrá el brillo único de nuestro amor por el fútbol.


URUGUAI Gastón Ramírez (42' TL), Nicolás Lodeiro (56')

2

SENEGAL Moussa Konate (10' e 37’)

2

GRÃ BRETANHA Daniel Sturridge (45'+1)

1

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS Ismail Matar (23')

1

URUGUAI

0

URUGUAI

0

Manchester, 26.7.2012 Estádio: Old Trafford Juiz: Peter O’Leary (N. Zelandia)

Londres, 29.7.2012 Estádio: Wembley Juiz: Felix Brych (Alemanha)

Cardiff, 1.8.2012 Estádio: Millennium Stadium Juiz: Yuichi Nishimura (Japão)

Uruguai: Martín Campaña; Ramón Arias, Germán Rolín, Sebastián Coates, Matías Aguirregaray (46’ N. Lodeiro), Maximiliano Calzada (70’ Diego Rodríguez), Egidio Arévalo Ríos, Emiliano Albín, Gastón Ramírez (81’ J. Urretaviscaya), Luis Suárez, Edinson Cavani. Suplentes: Diego Polenta, Abel Hernández, Tabaré Viudez, Leandro Gelpi. DT: Óscar W. Tabárez.

Senegal: O. Mane; S. Cisse, Abdoulaye Ba (x), Papa Gueye, Zargo Toure, M. Konate (83' K. Yero), C. Kouyate, Sadio Mane, Mohamed Diame, Pape Souare, Stephane Badji (66' K. Mbodji). Suplentes: I. Seck, I. Balde, I. Gueye, M. Gueye, P. Camara. DT: Abdoukarime Diouf. (x) Expulsado (30')

Grã Bretanha: Jack Butland; Neil Taylor, Ryan Bertrand, Steven Caulker, Micah Richards, Tom Cleverley, Joe Allen, Aaron Ramsey, Scott Sinclair (91' Jack Cork), D. Sturridge (96' Craig Dawson), Craig Bellamy (78' Danny Rose). Suplentes: James Tomkins, Ryan Giggs, M. Sordell, Jason Steele. DT: Stuart Pearce

Emirados Árabes: Ali Khaseif; A. Hussain, M. Ahmad, Kamali, A. Abdulrahman, I. Matar (60’ I. Hammadi), Khalil, Esmaeel, A. Samqour, O. Abdulrahman, Rashed Eisa (73’ A. Ali). Suplentes: S. Surour, Alameri, H. Fardan, M. Fawzi, K. Eisa. DT: Mahdi Ali.

Uruguai: Martín Campaña; Ramón Arias, Sebastián Coates, Germán Rolín, Emiliano Albín (72' Jonathan Urretaviscaya), Maximiliano Calzada (46' Abel Hernández), Egidio Arévalo Ríos, Gastón Ramírez, Nicolás Lodeiro (75' T. Viudez), Luis Suárez, Edinson Cavani. Suplentes: Diego Polenta, Matías Aguirregaray, Diego Rodríguez, Leandro Gelpi. DT: Óscar W. Tabárez.

Uruguai: Martín Campaña; Matías Aguirregaray, Germán Rolín, Sebastián Coates, Ramón Arias, Diego Rodríguez, Egidio Arévalo Ríos, Gastón Ramírez, Tabaré Viudez (58’ Nicolas Lodeiro), Luis Suárez, Edinson Cavani. Suplentes: D. Polenta, E. Albín, M. Calzada, Abel Hernández, J. Urretaviscaya, Leandro Gelpi. DT: Óscar W. Tabárez.

Uruguai 2 - EUA 1

A argentina Jesica Di Iorio dirigiu Suécia-África do Sul e Estados UnidosNova Zelândia. La argentina Jesica Di Iorio dirigió Suecia-Sudáfrica y Estados UnidosNueva Zelanda.

TORNEIO MASCULINO TORNEO MASCULINO

GRUPO A 26.7 Manchester Emirados Árabes 1-2 26.7 Manchester Grã Bretanha 1-1 29.7 Londres Senegal 2-0 29.7 Londres Grã Bretanha 3-1 1.8 Coventry Senegal 1-1 1.8 Cardiff Grã Bretanha 1-0

Uruguai Senegal Uruguai Emirados Árabes Emirados Árabes Uruguai

GRUPO B 26.7 Newcastle 26.7 Newcastle 29.7 Coventry 29.7 Coventry 1.8 Cardiff 1.8 Londres

México Gabão México Coreia do Sul México Coreia do Sul

0-0 1-1 2-0 2-1 1-0 0-0

Coréia do Sul Suiça Gabão Suíça Suíça Gabão

GRUPO C 26.7 Coventry 26.7 Cardiff 29.7 Manchester 29.7 Manchester 1.8 Newcastle 1.8 Glasgow

Bielorrússia Brasil Egito Brasil Brasil Egito

1-0 3-2 1-1 3-1 3-0 3-1

Nova Zelândia Egito Nova Zelândia Bielorrússia Nova Zelândia Bielorrússia

GRUPO D 26.7 Glasgow 26.7 Glasgow 29.7 Newcastle 29.7 Newcastle 1.8 Coventry 1.8 Manchester

Honduras Espanha Japão Espanha Japão Espanha

2-2 0-1 1-0 0-1 0-0 0-0

Marrocos Japão Marrocos Honduras Honduras Marrocos

QUARTAS DE FINAL 4.8 Manchester Japão 3-0 Egito 4.8 Londres México 4-2 Senegal 4.8 Newcastle Brasil 3-2 Honduras 4.8 Cardiff Coreia do Sul 1-1 (5-4) Grã Bretanha SEMIFINAIS 7.8 Manchester 7.8 Londres TERCEIRO POSTO 10.8 Cardiff

Nicolás Lodeiro deixa para atrás a Ismail Al Hammadi. O volante entrou no segundo tempo e marcou o gol do triunfo. Depois viriam as derrotas e a eliminação inesperada. Nicolás Lodeiro deja atrás a Ismail Al Hammadi. El volante entró en el segundo tiempo y marcó el gol del triunfo. Después llegarían las derrotas y la eliminación inesperada.

FINAL 11.8 Londres

Brasil 3-0 Coreia do Sul México 3-1 Japão

Coreia do Sul 2-0 Japão

México 2-1 Brasil

CSF 127


TORNEIO FEMININO TORNEO FEMENINO

GRUPO E 25.7 Cardiff 25.7 Cardiff 28.7 Cardiff 28.7 Cardiff 31.7 Coventry 31.7 Londres GRUPO F 25.7 Coventry 25.7 Coventry 28.7 Coventry 28.7 Coventry 31.7 Cardiff 31.7 Newcastle GRUPO G 25.7 Glasgow 25.7 Cardiff 28.7 Glasgow 28.7 Glasgow 31.7 Manchester 31.7 Newcastle QUARTAS DE FINAL 3.8 Glasgow 3.8 Newcastle 3.8 Cardiff 3.8 Coventry SEMIFINAIS 6.8 Londres 6.8 Manchester TERCEIRO POSTO 9.8 Coventry FINAL 9.8 Londres

Grã Bretanha Camarões Nova Zelândia Grã Bretanha Nova Zelândia Grã Bretanha

1-0 0-5 0-1 3-0 3-1 1-0

Nova Zelândia Brasil Brasil Camarões Camarões Brasil

Japão Suécia Japão Canadá Japão Canadá

2-1 4-1 0-0 3-0 0-0 2-2

Canadá África do Sul Suécia África do Sul África do Sul Suécia

EUA Colômbia EUA França EUA França

4-2 0-2 3-0 5-0 1-0 1-0

França Coreia do Norte Colômbia Coreia do Norte Coreia do Norte Colômbia

França EUA Japão Canadá

2-1 2-0 2-0 2-0

Suécia Nova Zelãndia Brasil Grã Bretanha

A Seleção Brasileira teve um encontro cedo com o Japão e pela primeira vez não foi semifinalista olímpica. La Selección Brasileña se encontró temprano con Japón y por primera vez no fue semifinalista olímpica.

Uma nova experiência das garotas colombianas. Em dois anos participaram nos Mundiais de todas as categorias. Una nueva experiencia de las muchachas colombianas. En dos años participaron en los Mundiales de todas las categorías.

Japão 2-1 França EUA 4-3 Canadá

Canadá 1-0 França

EUA 2-1 Japão

BRASIL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 DT

ANDREIA FABIANA DAIANE ALINE ERIKA MAURINE ESTER FORMIGA THAIS GUEDES MARTA CRISTIANE ROSANA FRANCIELLE BRUNA DANIELLE RENATA COSTA GRAZIELLE BARBARA Jorge BARCELLOS

CD Juventus WFC Rossiyanka (Rússia) São José WFC Rossiyanka (Rússia) Centro Olímpico Centro Olímpico WFC Rossiyanka (Rússia) São José Vitória das Tabocas Tyreso FF (Suécia) WFC Rossiyanka (Rússia) Centro Olímpico São José Foz Cataratas São José Foz Cataratas Portuguesa Foz Cataratas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 DT

Stefany CASTAÑO Tatiana ARIZA Natalia GAITÁN Natalia ARIZA Nataly ARIAS Daniela MONTOYA Oriánica VELÁSQUEZ Yoreli RINCÓN Carmen RODALLEGA Catalina USME Liana SALAZAR Ana MONTOYA Yulieht DOMÍNGUEZ Kelis PEDUZINE Ingrid VIDAL Lady ANDRADE Melissa ORTIZ Sandra SEPÚLVEDA Ricardo ROZO

COLÔMBIA

HISTÓRICO DO FUTEBOL OLÍMPICO FEMININO HISTORIAL DEL FÚTBOL OLLÍMPICO MASCULINO Ano Año

Sede Sede

Campeão Campeón

Segundo Segundo

1996 2000 2004 2008 2012

Atlanta Sidney Atenas Pekín Londres

EUA NORUEGA EUA EUA EUA

China EUA Brasil Brasil Japão

128 CSF

Resultado Resultado 2-1 3-2 2-1 1-0 2-1

Graceland University (EUA) Austin Peay State Univ. (EUA) Univ. Toledo (EUA) Austin Peay State Univ. (EUA) Univ. Maryland (EUA) Formas Íntimas Medellín Indiana Univ. (EUA) Gol Star Sarmiento Lora Independiente Medellín Univ. Kansas (EUA) Univ. Arizona (EUA) Club Estudiantes CA Eba Generaciones Palmiranas Inter de Bogotá Lynn University (EUA) Formas Íntimas Medellín


ASSEMBLEIA DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE JOGADORES PROFISSIONAIS ASAMBLEA DE LA FEDERACIÓN INTERNACIONAL DE FUTBOLISTAS PROFESIONALES

N

os dias 28 e 29 de agosto foi realizada na Casa do Futebol Sul-Americano a Assembleia da FIFpro, Divisão América, com a participação das principais autoridades do ente que reúne jogadores profissionais ativos e retirados. Na jornada inaugural, o presidente da Confederação SulAmericana de Futebol, Dr. Nicolás Leoz, acompanhado pelo senhor Juan Angel Napout, membro do CE da CONMEBOL e titular da APF, deu as boas-vindas e, juntos departiram com os visitantes e autoridades dos Futebolistas Associados do Paraguai, cujo titular é o recordado zagueiro e capitão da Seleção Albirroja Rogelio Delgado. Durante a ocasião, o ex-goleiro brasileiro do Palmeiras Rinaldo Martorelli, no qual exerce o máximo cargo da Divisão América da FIFpro, agradeceu pela hospitalidade e predisposição do Dr. Leoz em apoiar os empreendimentos encarados pela entidade que integra os futebolistas. Por sua parte, o Dr. Leoz deu ênfase no papel protagônico extraordinário do futebolista sulamericano em todas as épocas, valorizando o esforço e a razão da reunião que os convocou em Assunção, desejando todo tipo de êxitos nas deliberações. No epílogo, os debates foram qualificados como altamente auspiciosos pelos integrantes dos Futebolistas Associados do Paraguai, que deu um grande passo para a sua reinserção ao organismo mundial.

OS PARTICIPANTES Participaram os seguintes

Palabras de Rogelio Delgado, representando os futebolistas paraguaios. O Dr. Leoz deu as boas-vindas aos jogadores do mundo. Palabras de Rogelio Delgado, representando a los futbolistas paraguayos. El Dr. Leoz dio la bienvenida a los jugadores del mundo.

Auspiciosas deliberações da FIFpro na CONMEBOL Auspiciosas deliberaciones de la FIFpro en la CONMEBOL

delegados: Carlos Pandolfi (Argentina), David Paniagua e Silvio Rojas (Bolívia), Rinaldo Martorelli, Felipe Augusto Leite e Denson Celco Costa Melo (Brasil), Sergio Villegas, Carlos Soto (Chile), Carlos Puché e Luis García (Colômbia), Juan Baldovino Beas, Fernando Revilla, Sandro Cavero (Peru), Enrique Saravia e Fabián Bravo (Uruguai), Timshel Tabárez e Gerardo Guarani (Venezuela), Reynaldo Parks e Alejandro Sequeira (Costa Rica), Erick Ovalle e Fredy Thompson (Guatemala). Por sua parte, a diretiva paraguaia, encabeçada por Rogelio Delgado, esteve representada pelos senhores Sergio Lauseker, dr. Gerardo Planás, Daniel Parra, Juan Daniel Cáceres, Victor Quintana, Adriano Samaniego, as senhoras Ada Raquel Hermosa, Diana Florentín e Carolina Vera.

L

os días 28 y 29 de agosto se desarrolló en la Casa del Fútbol Sudamericano la Asamblea de la FIFpro, División América, con asistencia de las principales autoridades del ente que nuclea a jugadores profesionales activos y retirados. En la jornada inaugural el presidente de la Confederación Sudamericana de Futbol, Dr. Nicolás Leoz, acompañado del Lic. Juan Angel Napout, miembro del CE de la CONMEBOL y titular de la APF, dio la bienvenida y juntos departieron con los visitantes y las autoridades de Futbolistas Asociados del Paraguay, cuyo titular es el recordado zaguero y capitán de la Selección Albirroja Rogelio Delgado. En la ocasión el exarquero brasileño del Palmeiras Rinaldo Martorelli, quien ejerce el máximo cargo de la División América de FIFpro, agradeció la hospitalidad y la predisposición del Dr. Leoz en apoyar los emprendimientos encarados por la entidad que nuclea a los futbolistas. Por su parte el Dr. Leoz puso énfasis en el papel protagónico extraordinario del futbolista sudamericano en todas las épocas, valorando el esfuerzo y la razón de la reunión que los convocó en Asun-

ción, deseando todo tipo de éxitos en las deliberaciones. En el epílogo, los debates fueron calificados altamente aupiciosos por los integrantes de Futbolistas Asociados del Paraguay, que ha dado un gran paso para su reinserción al organismo mundial.

LOS PARTICIPANTES Participaron los siguientes delegados: Carlos Pandolfi (Argentina), David Paniagua y Silvio Rojas (Bolivia), Rinaldo Martorelli, Felipe Augusto Leite y Denson Celco Costa Melo (Brasil), Sergio Villegas, Carlos Soto (Chile), Carlos Puché y Luis García (Colombia), Juan Baldovino Beas, Fernando Revilla, Sandro Cavero (Perú), Enrique Saravia y Fabián Bravo (Uruguay), Timshel Tabárez y Gerardo Guarani (Venezuela), Reynaldo Parks y Alejandro Sequeira (Costa Rica), Erick Ovalle y Fredy Thompson (Guatemala). Por su parte la directiva paraguaya, encabezada por Rogelio Delgado, estuvo rerpresentada por el Lic. Sergio Lauseker, el Dr. Gerardo Planas, el Lic. Daniel Parra, Juan Daniel Cáceres, Victor Quintana, Adriano Samaniego, las Licenciadas Ada Raquel Hermosa y Diana Florentín, y Carolina Vera. CSF 129


a foto

DA LEMBRANÇA

cena ocorreu em Lima, Peru, no dia 19 de outubro de 1986. Tem um profundo simbolismo por diversos motivos. O Dr. Nicolás Leoz entrega o troféu de campeão Sul-Americano Sub-16 para a Bolívia. Quem recebe é Erwin Aguilera, capitão da equipe vencedora. A Sub-16 estava reservada aos jogadores menores de 16 anos; logo se transformou na atual Sub-17. Esse foi o segundo título continental conquistado pelo futebol boliviano a nível de seleção. A Bolívia apresentou uma equipe integramente composta por jogadores da Academia Tahuichi. E Erwin é filho de Rolando Aguilera, fundador da afamada formadora de talentos que, naquele mês de setembro, alcançou seu título internacional número 100 a nível infanto-juvenil. Ao seu lado está um jovem rapaz Marco Etcheverry, que então foi nomeado como o melhor jogador do torneio. Foi a primeira cerimônia de premiação encabeçada pelo Dr. Leoz em caráter de presidente da CONMEBOL. Uns dias depois entregaria a Copa Libertadores ao River Plate, ganhador daquele ano.

A

130 G CSF

La Foto del Recuerdo

L

a escena tuvo lugar en Lima, Perú el 19 de octubre de 1986. Tiene un profundo simbolismo por diversos motivos. El Dr. Nicolás Leoz entrega el trofeo de campeón Sudamericano Sub-16 a Bolivia. Lo recibe Erwin Aguilera, capitán del equipo vencedor. La Sub-16 estaba reservada a jugadores menores de 16 años; luego se transformó en la actual Sub-17. Ése fue el segundo título continental logrado por el fútbol boliviano a nivel de selección. Bolivia presentó un equipo íntegramente compuesto por jugadores de la Academia Tahuichi. Y Erwin es hijo de Rolando Aguilera, fundador de la afamada escuela formadora de talentos que en este mes de septiembre alcanzó su título internacional número 100 a nivel infanto-juvenil. A su lado está un jovencísimo Marco Etcheverry, que entonces fue nominado el mejor jugador del torneo. Fue la primera ceremonia de premiación que encabezó el Dr. Leoz en su carácter de presidente de la CONMEBOL. Unos días después entregaría la Copa Libertadores a River Plate, ganador de aquel año.



sorriso de prata

AÑO XXIV

Nº 133

SETEMBRO - OUTUBRO 2012 CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL

CHEGA A

COLÔMBIA...!

CONMEBOL Nº 133

Rafael congratula a Leandro Damião, tras uno de sus goles. Damião fue el artillero del Torneo Olímpico de Fútbol en Londres 2012. Brasil estuvo otra vez cerca del oro que tanto ansía. Fue plata.

SETEMBRO - OUTUBRO 2012

-

P O R T U G U É S / E S PA Ñ O L

SONRISA DE PLATA

Rafael parabeniza Leandro Damião, após um dos seus gols. Damião foi o artilheiro do Torneio Olímpico de Futebol em Londres 2012. Brasil esteve outra vez perto do ouro que tanto anseia. Foi prata.

GRANDE

ASOMA LA GRAN COLOMBIA...!


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.