Revista Conmebol Nº 129 - ene/feb 2012 - español/portugués

Page 1

super estrelas AÑO XXIV

Nº 129

JANEIRO - FEVEREIRO 2012

Lionel Messi e Neymar polarizaram a atenção do planeta futebol durante o Mundial de Clubes 2011. Ambos prestigiaram o futebol sul-americano.

Lionel Messi y Neymar polarizaron la atención del planeta fútbol durante el Mundial de Clubes 2011. Ambos prestigiaron al balompié sudamericano.

CONMEBOL Nº 129 JANEIRO - FEVEREIRO 2012

- P O R T U G U É S / E S PA Ñ O L

SUPERESTRELLAS

UNIVERSIDAD DE CHILE Um campeão para a história Un campeón para la historia

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL



FAZER ESPORTE É DESENVOLVIMENTO Hacer deporte es desarrollo

O

mundo inteiro paralisou no dia 17 de dezembro para ver a l mundo entero se paralizó el 17 de diciembre para ver la esperada final entre o FC Barcelona e o Santos FC. Porém os esperada final entre el FC Barcelona y el Santos FC. Pero los focos estavam especialmente centrados no duelo de dois focos estaban especialmente centrados en el duelo de dos jogadores, ambos sul-americanos: Messi e Neymar. A figura máxima do jugadores, ambos sudamericanos: Messi y Neymar. La figura máfutebol mundial dos nossos dias e a estrela nascente. Todo o planeta xima del fútbol mundial de nuestros días y la estrella naciente. Toestava expectante pelo que puderam fazer dois jovens nascidos no do el planeta estaba expectante por lo que pudieran hacer dos continente do futebol. Não podemos deixar de nos orgulharmos: o que jóvenes nacidos en el continente del fútbol. No podemos dejar vai e o que vem, em matéria de espetáculo, procede do nosso querido de enorgullecernos: lo que se va y lo que viene, en materia de esfutebol, dos nossos campos de bairro, do povo. pectáculo, procede de nuestro querido fútbol, de nuestras canEntretanto, há uma satisfação maior que gostaríamos de ressaltar: o chas de barrio, de pueblo. nível de desenvolvimento que o futebol da nossa região tem alcançado. Sin embargo, hay una satisfacción mayor que quisiéramos Continuam sendo construídos novos estádios e novos centros de resaltar: el nivel de desarrollo que ha alcanzado el fútbol de nuestreinamento. O novo complexo esportivo do Universidad de Chile se tra región. Se siguen construyendo nuevos estadios y nuevos inscreve dentro desse crescimento constante. Dali surgirão certamente centros de entrenamiento. El impactante complejo deportivo de muitas figuras futebolísticas em um futuro próximo. Universidad de Chile se inscribe dentro de ese crecimiento consMas competir também significa desenvolver-se. O ano 2011 foi tante. De allí surgirán seguramente muchas figuras en un futuro prolífico neste sentido. Desde a Copa América jogada na Argentina até o cercano. Sul-Americano feminino de Futsal, a CONMEBOL tem organizado ou Pero competir también es desarrollarse. El año 2011 ha sido intervindo em 24 competições, contando torneios de clubes, de seleções, prolífico en este sentido. Desde la Copa América jugada en Arcontinentais ou mundiais, futebol tradicional, de praia, masculino, gentina hasta el Sudamericano femenino de Futsal, la CONMEfeminino. Um recorde notável que implica BOL ha organizado o intervenido en 24 compemobilizar um exército de esportistas, tencias, contando torneos de clubes, de selecciotreinadores, árbitros, médicos, dirigentes, nes, continentales o mundiales, fútbol tradicional, oficiais de jogo. E também significa de playa, de varones, de damas. Un récord notaviagens, hotelaria, translados, segurança, ble que implica movilizar a un ejército de deportissanidade, comunicações, imprensa, tas, entrenadores, árbitros, médicos,dirigentes, ofibilheteria, etc. A isto se chama fazer ciales de juego. Y también significa viajes, hoteleesporte. ría, traslados, seguridad, sanidad, comunicaciones, E a isto se deve acrescentar uma prensa, boletería, etc. A esto se le llama hacer deinfinidade de cursos de capacitação para porte. treinadores, administradores, juízes, A ello hay que agregarle un sinnúmero de comissários esportivos. cursos de capacitación para entrenadores, admiTambém a responsabilidade social, nistradores, jueces, comisarios deportivos. representada na Copa América de También está la responsabilidad social, repreOlimpíadas Especiais. E o crescimento sentada en la Copa América de Olimpiadas Espeestrutural, como indica o novo hotel cinco ciales. Y el crecimiento estructural, como lo indica estrelas da CONMEBOL. el nuevo hotel cinco estrellas de la CONMEBOL. Estamos satisfeitos de poder levar a Estamos satisfechos de poder llevar a cabo tan cabo tão gigantesca e apaixonante tarefa. gigantesca y apasionante tarea. Ao finalizar mais um ano, enviamos Al cierre de otro año, enviamos un abrazo fraum abraço fraterno a toda a familia do terno a toda la familia del fútbol sudamericano y futebol sul-americano e mundial, e as mundial, y las congratulaciones a Universidad de congratulações ao Universidad de Chile, Chile, notable campeón de la Copa Sudamericana notável campeão da Copa Sul-Americana NICOLAS LEOZ que se suma a la lista de grandes instituciones Presidente da CONMEBOL que se soma à lista de grandes instituições Presidente de la CONMEBOL campeonas a nivel internacional. campeãs a nível internacional. Parabéns!

E


Autoridades da CONMEBOL ANO XXIV

Nº 129

Autoridades de la CONMEBOL

JANEIRO - FEVEREIRO 2012

Diretor: Jorge Barraza Fotografia: Ricardo Alfieri Versão em Português: Soraia Sosa Valdez Coordenação: Roberto Mamrud Design: Jorge Curci

Presidente / Presidente

NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Vice-presidente / Vicepresidente Secretário Geral / Secretario General Tesoureiro / Tesorero Diretores / Directores

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai) JOSÉ LUIS MEISZNER (Argentina) RÓMER OSUNA (Bolívia) RAFAEL ESQUIVEL (Venezuela) LUIS BEDOYA (Colômbia) FRANCISCO ACOSTA (Equador) JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai) MARCO POLO DEL NERO (Brasil) MANUEL BURGA (Peru) ALFREDO ASFURA (Chile)

Representantes da FIFA Representatives en la FIFA

JULIO H. GRONDONA (Argentina) RICARDO TERRA TEIXEIRA (Brasil) NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Representante da Comissão Organizadora da Copa Mundial da FIFA / Representante de la Comisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA

LUIS CHIRIBOGA (Equador)

Comissão de Finanças (Presidente) Comisión de Finanzas (Presidente)

JOSÉ CARLOS SALIM (Brasil)

Comissão de Controle de Doping (Presidente) Comisión de Control de Dóping (Presidente)

MARCO ANTONIO TEIXEIRA (Brasil)

Comissão de Futsal e Futebol de Praia (Presidente) Comisión de Futsal y Fútbol de Playa (Presidente)

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)

Comissão de Árbitros (Presidente) Comisión de Árbitros (Presidente)

CARLOS ALARCÓN (Paraguai)

Comissão de Futebol Feminino (Presidente) Comisión de Fútbol Femenino (Presidente)

RÓMER OSUNA (Bolívia)

Comissão de Assuntos Legais (Presidente) Comisión de Asuntos Legales (Presidente)

NICOLÁS DELFINO (Peru)

Comissão Técnica (Presidente) Comisión Técnica (Presidente)

JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)

Secretário Executivo / Secretario Ejecutivo

FRANCISCO FIGUEREDO BRÍTEZ

Diretor de Comunicações / Director de Comunicaciones

NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

ASSOCIAÇÕES AFILIADAS ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINO Viamonte 1366 (1053) - Buenos Aires ARGENTINA - Tel (54-11) 4372 - 7900 Fax (54-11) 4375 - 4410 - E-mails: afa@afa.org.ar info@afa.org.ar - web: www.afa.org.ar FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL Av. Libertador Bolívar Nº 1168 Casilla de Correo 484 Cochabamba - BOLIVIA - Tel (591-4) 424-4982 / 424-5890 / 428-1873 - Fax (591-4) 428-2132 E-mail: info@fbd.com.bo - web: www.fbf.com.bo CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL Rua Victor Civita, 66 - Bloco 1 - Edif. 5 - 5º andar Barra da Tijuca - CEP 22.775-044 - Rio de Janeiro - BRASIL Tel (55-21) 3572-1900 - Fax (55-21) 3572-1989 E-mail: cbf@cbffutebol.com.br web: www.cbf.com.br FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE Avda. Quilín Nº 5635 - Comuna Peñalolén Casilla Postal Nº 3733 - Correo Central - Santiago CHILE - Tel (56-2) 810-1800 - Fax (56-2) 284-3510 / 11 E-mail: ffch@anfpchile.cl - web: www.anfp.cl FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL Avenida 32 Nº 16 - 22 - Bogotá COLOMBIA - Tel (57-1) 288 9838 Fax (57-1) 288 9559 E-mail: info@colfutbol.org - web: www.colfutbol.org FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL Av. Las Aguas y Calle Alianza Casilla 09-01-7447 - Guayaquil - ECUADOR Tel (593-4) 288-0610 - Fax (593-4) 288-0615 E-mail: fef@gye.satnet.net - web: www.ecuafutbol.org ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL Estadio Defensores del Chaco, Calles Mayor Martínez 1393 y Alejo García - Asunción - PARAGUAY Tel (595-21) 480-120 / 21 / 22 / 23 Fax (595-21) 480-124 E-mail: apf@telesurf.com.py - web: www.apf.org.py FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL Av. Aviación 2085 - San Luis - Lima - PERÚ Tel (51-1) 225 - 8236 / 7 / 8 / 9 - Fax (51-1) 225 - 8240 E-mail: fepefutbol@fpf.org.pe - web: www.fpf.org.pe ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL Guayabo 1531 - Montevideo - URUGUAY Tel (598-2) 400-7101 - Fax (598-2) 409-0550 E-mail: auf@auf.org.uy - web: www.auf.org.uy FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL Av. Santos Erminy c/ 1a Calle Las Delicias, Torre Mega III - PH - Sábana Grande Caracas - VENEZUELA Tel (58-212) 762-0362 - Fax (58-212) 762-0596 E-mail: sec_presidencia_fvf@cantv.net web: www.federacionvenezolanadefutbol.org

Capa: O capitão José Rojas e o ídolo Diego Rivarola seguram orgulhosos a Copa Sul-Americana. E todo o estádio Nacional de Santiago explode de emoção. Universidad de Chile deu conta de todos seus rivais e se coroou como um dos melhores campeões da história: invicto, sofreu apenas dois gols em 12 partidas, com uma equipe que deu a volta vencedora pelos campos do Uruguai, Brasil, Argentina e Equador e uma figura estelar como o seu goleador Eduardo Vargas. Merecia a homenagem desta portada.

Portada: El capitán José Rojas y el ídolo Diego Rivarola sostienen orgullosos la Copa Sudamericana. Y todo el estadio Nacional de Santiago estalla de emoción. Universidad de Chile dio cuenta de todos sus rivales y se coronó como uno de los mejores campeones de la historia: invicto, con sólo dos goles en contra en 12 partidos, con un equipo que se paseó vencedor por las canchas de Uruguay, Brasil, Argentina y Ecuador y una figura estelar como su goleador Eduardo Vargas. Merecía el homenaje de esta portada.

Chega a 208 países!

¡Llega a 208 países!

A familia do futebol mundial conta com 208 Associações Nacionais. A todas elas, aos clubes, dirigentes e meios de imprensa chega a revista da CONMEBOL, levando sua mensagem esportiva e um abraço fraterno da América do Sul ao mundo.

La familia del fútbol mundial cuenta con 208 Asociaciones Nacionales. A todas ellas, a clubes, dirigentes y medios de prensa llega la revista de la CONMEBOL, llevando su mensaje deportivo y un abrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL Autopista Aeropuerto Internacional y Av. Sudamericana - LUQUE - GRAN ASUNCIÓN - PARAGUAY Tel. (595-21) 64 57 81 al 87 - Fax (595-21) 64 57 91 / 92 - E-mail: conmebol@conmebol.com.py Web: www.conmebol.com - E-mail revista: revista@conmebol.com


SUMÁRIO

SUMARIO

3 Mensagem do Presidente

80-83 Mundial de Clubes da FIFA

Mensaje del Presidente

Messi brilhou no Japão, Santos FC sub-campeão Mundial de Clubes de la FIFA Messi brilló en Japón, Santos FC fue subcampeón

6-34 10

a

Copa Sul-Americana 2011 Universidad de Chile, No ápice da América 10ma Copa Sudamericana 2011 Universidad de Chile, En la cima de América

35 Independiente de Avellaneda Um ritual que cumpriu 38 anos... Independiente de Avellaneda Un ritual que cumplió 38 años...

36-39 Notícias / Noticias 42-48 Copa Libertadores Feminina São José da América! Copa Libertadores Femenina ¡São José de América!

49 Jesús Manuel Pallarés Um grande homem do futebol Un gran hombre del fútbol

50 Sócrates, doutor em futebol Sócrates, doctor en fútbol

52-67 Sul-Americano Sub-15 Brasil tricampeão entre os menores Sudamericano Sub-15: Brasil tricampeón entre los más pequeños

83-94 Campeões da América do Sul Campeones de Sudámerica

96-111

Copa Santander Libertadores : Com o sorteio se pôs em marcha a Copa 2012 Copa Santander Libertadores Con el sorteo se puso en marcha la Copa 2012

114-125 Eliminatória

70-75 Copa América de Olimpíadas Especiais 2011 Paraguai campeão de solidariedade Copa América de Olimpiadas Especiales 2011 Paraguay campeón en la causa solidaria

76 Obituário / Obituario 77 Publicações / Publicaciones 78-79 Yaracuyanos FC O jovem estreante internacional trabalha para ser exemplo El joven debutante internacional trabaja para ser ejemplo

83-94

Sul-Americana do Mundial 2014 Uruguai, o navio almirante, navega com Argentina e Venezuela Eliminatoria Sudamericana del Mundial 2014: Uruguay, el buque insigna, navega junto a Argentina y Venezuela

126-129 Oswaldo Vizcarrondo “Não há nenhuma seleção que se pareça com a nossa” / “No hay ninguna selección que se parezca a la nuestra”

130 A Foto da Lembrançca La Foto del Recuerdo

126-129

68-69 O Túnel do Tempo El Túnel del Tiempo

Deportivo Quito

52-67


Diego Calderón, lateral esquerdo do Liga, não pode com a velocidade e a convicção de Eduardo Vargas, super estrela desta Sul-Americana. Diego Calderón, lateral izquierdo de Liga, no puede con la velocidad y la repentización de Eduardo Vargas, superestrella de esta Sudamericana.

No ápice da América En la cima de América 6 CSF


10ª COPA BRIDGESTONE SUL-AMERICANA

UNIVERSIDAD DE CHILE A EQUIPE QUE MAIS JOGOU, A QUE MAIS GANHOU, A INVICTA… TODOS OS RÓTULOS CABEM NESTA ‘U’ MAIOR QUE NUNCA, INVENCÍVEL NO CAMPO E NAS ESTADÍSTICAS. EL EQUIPO QUE MÁS JUGÓ, EL QUE MÁS GANÓ, EL INVICTO… TODOS LOS RÓTULOS LE CABEN A ESTA ‘U’ MÁS GRANDE QUE NUNCA, INVENCIBLE EN LA CANCHA Y EN LAS ESTADÍSTICAS.

CSF 7


FOTOS: RICARDO ALFIERI

O titular da Federação de Futebol do Chile, Sergio Jadue, com Rómer Osuna, tesoureiro da CONMEBOL, entrega a medalha a Gustavo Canales. Marcos González já exibe a sua. El titular de la Federación de Fútbol de Chile, Sergio Jadue, junto a Rómer Osuna, tesorero de la CONMEBOL, entrega la medalla a Gustavo Canales. Marcos González ya luce la suya.

POR JORGE BARRAZA

U

do conjunto universitário se pareceu a do exército de Alexandre: varreu com todos seus adversários até conquistar o continente. E envernizou de prestígio a Copa Sul-Americana. Um campeão assim enaltece qualquer competição. O sempre temido reduto quitenho não foi um obstáculo

na corrida triunfal do campeão. Foi 1 a 0 com gol da sua grande estrela, Eduardo Vargas. Triunfo adquirido com domínio de jogo, superando o rival na partida. Por outro lado o 3 a 0 do local foi muito mais amplo no desenvolvimento do que o resultado indica. Os dirigidos por Jorge Sampaoli não

m imenso ‘U’ brilhante, vermelho com bordes brancos sobre um fundo azul, é contemplada e admirada por todo o arco futebolístico do continente. Instalou-se no espaço sul-americano na noite de 14 de dezembro. Resplandece desde então. Universidad de Chile, a antiga e multitudinária instituição santiaguina ergueu-se como nunca e se projetou por cima de todos os clubes do cone sul ao ganhar a 10ª Copa Bridgestone Sul-Americana. Uma conquista brilhantíssima. Oitenta e quatro anos esperou este maioral do futebol chileno para saborear um título internacional. Mas esta alegria valeu por toda a espera. O quadro azul coroou-se campeão ao vencer na final um outro poderoso da região, o Liga de Quito, que impôs respeito em todo momento apesar de cair em ambas partidas. No entanto, toda a campanha da ‘U’ foi um canto de vitórias, de gols e atuações surpreendentes, algumas magníficas, como quando goleou o Flamengo 4 a 0 no Rio de Janeiro.

palcos de imprensa e protocolo) luziu abarrotado na noite da última função. O público da ‘U’ pressentia outra jornada triunfal, sentia o cheiro da glória. E não foi defraudado: o 1 a 0 que havia conseguido merecidamente em Quito o redondeou com um rotundo 3 a 0 na capital chilena. A marcha

FESTA COMPLETA NA FINAL O rejuvenescido estádio Nacional de Santiago (agora para 48.665 espectadores,

Matías Rodríguez, volante de longo recorrido, com marca e chegada, chuta para longe entre Diego Calderón, Paul Ambrossi e Ezequiel González. Nascido em São Luis, Argentina, formou-se nas divisões menores do Boca Juniors e foi campeão uruguaio com o Nacional. Matías Rodríguez, volante de largo recorrido, con marca y llegada, despeja entre Diego Calderón, Paul Ambrosi y Ezequiel González. Nacido en San Luis, Argentina, se formó en las divisiones menores de Boca Juniors y fue campeón uruguayo con Nacional.

8 CSF


O braço direito de Alexander Domínguez se estende ao máximo quando se cantava o gol de Gustavo Canales, em uma das muitas ocasiões dos locais. El brazo derecho de Alexander Domínguez se estira al máximo cuando ya se cantaba el gol de Gustavo Canales, en una de las muchas ocasiones de los locales.

O árbitro Wilson Seneme, os capitães Néicer Reasco, José Rojas e seus colaboradores Leandro Vuaden, Alessandro Rocha e Emerson Carvalho. El árbitro Wilson Seneme, los capitanes Néicer Reasco, José Rojas y sus colaboradores Leandro Vuaden, Alessandro Rocha y Emerson de Carvalho.

deixaram nunca o Liga aproximar até Johnny Herrera; porém o arqueiro Domínguez suportou uma e outra vez os embates a fundo do elenco chileno. Foi uma atuação impecável, como quase todas as anteriores na Copa.

DEMOLIDOR ANDAR A ‘U’ do Chile começou seu espetacular caminhar frente ao modesto Fenix, do Uruguai, que venceu esforçosamente 1-0 em Santiago com premonitório gol de Vargas, quem seria o artilheiro do certame com a cifra recorde de 11 anotações. Logo obteve um ajustado empate em Montevidéu que o permitiu seguir em marcha. Chegou um segundo uruguaio, Nacional, que derrotou 1-0 dentro e 2-0 fora de casa. O fixture lhe reservou outro peso pesado: o Flamengo. Mas a ‘U’ o triturou no Rio, 4-0 e ainda com uma falha no pênalti. A revanche significou outro êxito: 1-0. Já se perfilava como um aspirante ao trono, máximo pelo notável rendimento do jogo de ida frente aos do Ronaldinho. Ali, o Universidad de Chile impôs uma superioridade total e pôde ter chegado a cifras históricas. NA RETA FINAL Outro país do Atlântico

desta vez na sua rota: a Argentina. Também ali deu tudo de si e venceu o Arsenal 2 a 1, novamente com a presença na rede de Eduardo Vargas. A desforra foi um cômodo 3 a 0. Voltou ao Brasil para igualar a um com o Vasco da Gama, que derrotou sem inconvenientes 2-0 como dono da casa no estádio Santa Laura. E dali o salto para a final, já comentada. Ganhou nos quatro países em que teve que se apresentar. Em quatro das seis fases venceu como local e

O CAMINHO AO TÍTULO / EL CAMINO AL TÍTULO 9.8 18.8 13.9 21.9

19.10 26.10 3.11 17.11 23.11 30.11 8.12 14.12

Santiago Montevidéu Santiago Montevidéu

Fénix Fénix Nacional Nacional

1-0 Vargas 0-0 1-0 Vargas 2-0 Vargas, M. Rodríguez

Rio de Janeiro Santiago Sarandí Santiago Rio de Janeiro Santiago Quito Santiago

Flamengo Flamengo Arsenal Arsenal Vasco da Gama Vasco da Gama Liga de Quito Liga de Quito

4-0 1-0 2-1 3-0 1-1 2-0 1-0 3-0

Rojas, Vargas (2), Lorenzetti M. Díaz Vargas, Canales Vargas, Castro, Canales O. González Canales, Vargas Vargas Vargas (2), Lorenzetti

Jogou 12 partidas. Ganhou 10 e empatou 2. Marcou 21 gols e recebeu 2. Jugó 12 partidos: Ganó10 y empató 2. Convirtió 21 goles y recibió 2.

CSF 9


Abraços para um emocionado Eduardo Vargas, que coroou com dois gols uma Copa soberba. É recebido por Rojas, seguem-no Mena e Lorenzetti. Aproxima-se Marcelo Díaz. Abrazos para un emocionado Eduardo Vargas, que coronó con dos goles una Copa soberbia. Lo recibe Rojas, lo siguen Mena y Lorenzetti. Se acerca Marcelo Díaz.

visitante, com autoridade e mantendo seu arco em zero em três delas.

UM CAMPEÃO SEM IGUAL? No futebol é difícil ter certeza, mas passem muitos

anos, talvez até décadas para que volte a aparecer um vencedor com contundência, números e o passo de campeão deste Universidad de Chile. Sempre o Boca Juniors de 1977 foi considerado como um

paradigma da fortaleza defensiva; ganhou a Copa Libertadores desse ano com apenas 3 gols recebidos em 13 partidas (0,23 por jogo). Este ‘U’ do Chile campeão conseguiu o título com apenas 2 quedas em

Antes de entregar o troféu, Nilmar Tomasi, ourives brasileiro, coloca na base da placa o nome do novo campeão. Antes de entregarse el trofeo, Nilmar Tomasi, orfebre brasileño, coloca en la base de la placa el nombre del nuevo campeón.

10 CSF


A cabeça experiente de Marcos González corta a amenaça de Hernán Barcos. Abaixo, a Copa passa por cada jogador em uma noche inesquecível. La cabeza experimentada de Marcos González corta la amenaza de Hernán Barcos. Abajo, el zaguero se da el gusto de tomar en sus manos la preciada copa.

12 saídas ao campo (0,17). Simplesmente impressionante.

PRESSÃO E ATAQUE CONSTANTES Jorge Sampaoli, um técnico quase desconhecido no seu país, Argentina, mesmo com um desempenho importante no Chile, Peru e Equador, impôs um sistema eficiente e ganhador baseado em dois aspectos centrais: pressão e esforço contínuos para conseguir a bola, e vocação ofensiva permanente. A ‘U’ mantém os rivais longe do seu gol, um dos segredos para que lhe cheguem tão pouco. É uma equipe com uma figura indispensável –Eduardo Vargase dez trabalhadores solidários, comprometidos com a ideia. Existe um grande respeito pelo tratamento com a bola, cuidando de entregá-la sempre a um companheiro e jogando-a por baixo. Mas acima de tudo há o compromisso geral de cuidar a única ferramenta do jogo. Se perder a bola, ali vão dois ou três para recuperá-la rapidamente, afogam o rival e partem novamente pra frente. E quanto à posse é uma equipe

Duas glórias de países finalistas, Marcelo Salas e Alex Aguinaga, aplaudem Charles Aránguiz, escolhido como melhor jogador da partida. Com eles, Saúl Solomon, presidente da Bridgestone Latin-América. Dos glorias de los países finalistas, Marcelo Salas y Alex Aguinaga, aplauden a Charles Aránguiz, elegido mejor jugador del partido. Con ellos, Saúl Solomon, presidente de Bridgestone Latinoamérica.

CSF 11


Precisa definição do argentino Gustavo Lorenzetti para o 2-0. Não chegam nem o goleiro Alexander Domínguez nem Enrique Gámez. A Copa já era quase azul. Precisa definición del argentino Gustavo Lorenzetti para el 2-0. No llegan ni el arquero Alexander Domínguez ni Enrique Gámez. La Copa ya era casi azul.

12 CSF


DIARIO EL MERCURIO / SANTIAGO

Os campeôes. Em pé / Los campeones. Parados: Gustavo Canales, Osvaldo González, Marcos González, José Rojas, Matías Rodríguez, Johnny Herrera. Abaixo / Abajo: Eduardo Vargas, Marcelo Díaz, Francisco Castro, Eugenio Mena, Charles Aránguiz.

dinâmica, que oferece variantes de descarga a quem leve a bola. Com essas armas, sem estrelas rutilantes, chegou ao título.

DUAS ESTRELAS: VARGAS E A EQUIPE Todos seus jogadores tiveram uma destacadíssima atuação, sobretudo bem regular. Exceto o jovem goleador Eduardo Vargas, de sensacional participação, não houve figuras destacadas mas uma equipe bem parelha e produtiva, pese os altos pontos. O goleiro Johnny Herrera, muito querido pelo seu público, o capitão José Rojas, os também zagueiros Osvaldo e Marcos González, o meio de campo Charles Aránguiz, o volante ofensivo Marcelo Díaz são os picos salientes. Nas dez edições disputadas, nenhum campeão teve que jogar 12 partidas para alcançar a coroa. O que foi feito pelo Universidad de Chile torna inesquecível esta 10ª edição da ascendente competição.

OS CAMPEÕES / LOS CAMPEONES Nº

Nome

Posto

Nascimento

Procedência

Nombre

Puesto

Nacimiento

Procedencia

Danubio (Uruguai)

1

Esteban Néstor CONDE

Goleiro

4.3.83, Young (Uruguai)

2

Marcos Andrés GONZÁLEZ

Zagueiro central

9.6.80, Río de Janeiro (Brasil)

3

Eugenio Esteban MENA

Lateral / Vol. esquerdo 18.7.88, Viña del Mar

4

Osvaldo Alexis GONZÁLEZ

Zagueiro central

10.8.84, Concepción

5

Albert Alexander ACEVEDO

Zagueiro central

6.5.83, Santiago

6

Nicolás Matías RODRÍGUEZ

Lateral / Vol. direito

14.4.86, San Luis (Argentina)

7

Diego Gabriel RIVAROLA

Centroavante

14.7.76, Mendoza (Argentina)

Santiago Morning

8

Gabriel Alejandro VARGAS

Atacante

8.12.83, Concepción

Universidad de Concepción

9

Deportivo Toluca FC (México) O’Higgins Nacional (Uruguai)

Alejandro Samuel MÁRQUEZ

Volante

10

Sebastián Ignacio LEYTON

Volante de marcação 13.5.93, Curicó

11

Luis Felipe GALLEGOS

Vol. / Atacante

3.12.91, Copiapó

Divisões inferiores

12

Carlos Andrés ALFARO

Goleiro

29.5.91, Coquimbo

Coquimbo Unido

13

José Manuel ROJAS

Zagueiro central

23.6.83, Talagante

Divisões inferiores

14

Paulo César MAGALHAES

Volante

15

Guillermo Andrés MARINO

Volante ofensivo

2.2.81, Córdoba (Argentina)

Newell’s Old Boys (Argentina)

16

Francisco Fernando CASTRO

Atacante

4.9.90, Talagante

Cobreloa

17

Eduardo Jesús VARGAS

Atacante

18

Nelson Arnoldo REBOLLEDO

Volante

14.5.85, Rancagua

19

Gustavo Javier CANALES

Centroavante

30.3.82, General Roca (Argentina)

Unión Española

20

Charles Mariano ARÁNGUIZ

Volante central

17.4.89, Puente Alto

Quilmes AC (Argentina)

21

Marcelo Alfonso DÍAZ

Volante esquerdo

22

Gustavo Rubén LORENZETTI

Volante ofensivo

10.5.85, Rosario (Argentina)

Universidad de Concepción

23

Juan René ABARCA

Defesa

7.12.88, San Vicente de Tagua

Huachipato

24

Nicolás Alexander MATURANA Volante

8.7.93, Lampa

Divisiones inferiores

25

Johnny Cristián HERRERA

9.5.81, Angol

Audax Italiano

DT

Jorge SAMPAOLI

Goleiro

31.10.91, Loncoche

Universidad Católica Santiago Wanderers

14.12.89, Porto Alegre (Brasil)

20.11.89, Santiago

30.12.86, Santiago

Unión Temuco Divisões inferiores

Colo Colo

Cobreloa Huachipato

Divisões inferiores


ronó campeón al vencer en la final a otro poderoso de la región, Liga de Quito, que impuso respeto en todo momento pese a caer en ambos partidos. Sin embargo, toda la campaña de la ‘U’ fue un canto de victorias, de goles y actuaciones sorprendentes, algunas apabullantes, como cuando goleó a Flamengo 4 a 0 en Río de Janeiro.

Boa atuação do juíz Wilson Seneme. Nascido em São Carlos, estado de São Paulo, em 28.8.70, é internacional desde 2006. Muy buena actuación del juez Wilson Seneme. Nacido en São Carlos, estado de São Paulo, el 28.8.70, es internacional desde 2006.

U

na inmensa ‘U’ brillante, roja con bordes blancos sobre fondo azul, es contemplada y admirada por todo el arco futbolístico del continente. Se instaló en el espacio sudamericano la noche del miércoles 14 de diciembre. Refulge desde entonces. Universidad de Chile, la antigua y multitudinaria institución santiaguina se ir-

Acima, o recorte de imprensa que indica que as ações da ‘U’ do Chile na bolsa subiram 360 por cento desde janeiro até antes da final ser jogada. Arriba, el recorte de prensa que indica que las acciones de la ‘U’ de Chile en la bolsa subieron 360 por ciento desde enero hasta antes de jugarse de la final. Direita: Os torcedores lotaram desde cedo o estádio Nacional. Um público seguidor, que deu um belo colorido à emoção do ansiado título internacional. Derecha: los hinchas llenaron desde muy temprano el estadio Nacional. Un público muy seguidor, que le dio un hermoso colorido a la emoción del ansiado título internacional.

14 CSF

guió como nunca y se proyectó por encima de todos los clubes del cono sur al ganar la 10a. Copa Bridgestone Sudamericana. Una conquista brillantísima. Ochenta y cuatro años esperó este grande del fútbol chileno para saborear un título internacional. Pero esta alegría valió por toda la espera. El cuadro azul se co-

FIESTA COMPLETA EN LA FINAL El remozado estadio Nacional de Santiago (ahora para 48.665 espectadores más palcos de prensa y protocolo) lució abarrotado la noche de la última función. El público de la ‘U’ presentía otra jornada triunfal, olía gloria. Y no fue defraudado: al 1 a 0 que había logrado merecidamente en Quito lo redondeó con un rotundo 3 a 0 en la capital chilena. La marcha del conjunto universitario se pareció a la del ejército de Alejandro: barrió con todos sus adversarios hasta conquistar el continente. Y barnizó de prestigio la Copa Sudamericana. Un campeón así enaltece cualquier competencia. El siempre temido reducto quiteño no resultó un obstáculo en la carrera triunfal del campeón. Fue 1 a 0 con gol de su gran estrella, Eduardo Vargas. Triunfo logrado con dominio del partido, superan-


EFE

do al rival en el juego. En cambio el 3 a 0 de local fue mucho más amplio en el desarrollo de lo que indica el resultado. Los dirigidos por Jorge Sampaoli no dejaron acercar nunca a Liga hasta la valla de Johnny Herrera; en cambio el arquero Domínguez soportó una y otra vez los embates a fondo del elenco chileno. Fue una actuación impecable, como casi todas las anteriores en la Copa.

DEMOLEDOR ANDAR La ‘U’ de Chile comenzó su espectacular andadura frente al modesto Fénix, de Uruguay, al que venció esforzadamente 1-0 en Santiago con premonitorio gol de

HISTÓRICO SUB-CAMPEÃO

2002 SAN LORENZO

Atlético Nacional

(ARG)

River Plate

(PER) (ARG)

Bolívar

2005 BOCA JUNIORS

(ARG)

Pumas UNAM

2006 PACHUCA CF

Fluminense Goiás EC

(ARG)

2011 UNIVERSIDAD de CHILE

(MEX)

Estudiantes LP

(BRA)

(EQU)

2010 INDEPENDIENTE

(MEX)

(CHI)

CF América

2008 INTERNACIONAL 2009 LIGA DE QUITO

(BOL)

Colo Colo

(MEX)

(ARG)

(CHI)

(COL)

(ARG)

2004 BOCA JUNIORS

2007 ARSENAL

Francisco Castro, desequilibrante atacante de 21 anos, escapa de Jorge Guagua. Chegou do Cobreloa em 2010, assim como Eduardo Vargas. Francisco Castro, desequilibrante delantero de 21 años, escapa a Jorge Guagua. Llegó de Cobreloa en 2010, igual que Eduardo Vargas.

HISTORICAL

ANO CAMPEÃO

2003 CIENCIANO

Na sexta-feira 16 os campeões visitaram o Palácio da Moeda, levando a Copa. Com o Presidente do Chile, Sebastián Piñera e sua esposa Cecilia Morel. El viernes 16 los campeones visitaron el Palacio de La Moneda, llevando la Copa. Con el Presidente de Chile, Sebastián Piñera, y su esposa Cecilia Morel.

(ARG)

(BRA)

(BRA)

Liga de Quito

(EQU)

RESULTADO

TÉCNICO

4-0 y 0-0

Rubén D. INSUA

GOLEADOR Rodrigo ASTUDILLO (San Lorenzo)

4

Pierre WEBO (Nacional)

4

Gonzalo GALINDO (Bolívar)

4

3-3 y 1-0

Freddy TERNERO

Germán CARTY (Cienciano)

6

0-1 y 2-0

Jorge J. BENÍTEZ

Horacio CHIORAZZO (Bolívar)

5

1-1 y 1-1 (4-3)

Alfio BASILE

Bruno MARIONI (Pumas)

7

1-1 y 2-1

Enrique MEZA

Humberto SUAZO (Colo Colo)

3-2 y 1-2

Gustavo ALFARO

Ricardo CICILIANO (Millonarios)

6

1-0 y 1-1

Adenor Bachi “TITE”

ALEX y NILMAR (Internacional)

5

5-1 y 0-3

Jorge FOSSATI

Claudio BIELER (Liga de Quito)

8

0-2 y 3-1 (5-3)

Antonio MOHAMED

RAFAEL MOURA (Goiás EC)

1-0 y 3-0

Jorge SAMPAOLI

Eduardo VARGAS (Univ. de Chile)

10

8 11

CSF 15


O sub-campeão Liga de Quito, uma equipe sempre respeitável, difícil, que teve o infortúnio de uma série de lesionados no interim da competição. Em pé: El subcampeón Liga de Quito, un equipo siempre respetable, difícil, que tuvo el infortunio de una serie de lesionados en el tramo de la competencia. Parados: Norberto Araujo, Alexander Dominguez, Paul Ambrosi, Hernán Barcos. Abaixo / Abajo Fernando Hidalgo, Diego Calderón, Néicer Reasco, Jorge Guagua, Ezequiel Gonzalez, Lucas Acosta, Luis Bolaños.

Edgardo Bauza, o técnico que conduziu a Liga de Quito a ganhar a Copa Libertadores de 2007. Desde então o clube tem se mantido no mais alto do continente. Edgardo Bauza, el técnico que condujo a Liga de Quito a ganar la Copa Libertadores de 2008. Desde entonces el club se ha mantenido en lo más alto del continente.

Vargas, quien sería el artillero del certamen con la cifra récord de 11 anotaciones. Luego obtuvo un ajustado empate en Montevideo que le permitió seguir en carrera. Llegó un segundo uruguayo, Nacional, al que derrotó 1-0 adentro y 2-0 fuera de casa. El fixture le reservó otro peso pesado: Flamengo. Pero la ‘U’ lo trituró en Río, 4-0 y además con un penal fallado. La revancha significó otro éxito: 1-0. Ya se perfilaba como un aspirante al trono, máxime 16 CSF

por el notable rendimiento del partido de ida frente a los de Ronaldinho. Allí, Universidad de Chile impuso una superioridad total y pudo haber llegado a cifras históricas.

A COPA EM NÚMEROS

LA COPA EN NÚMEROS

Ano

Equipes

Jogos

2002

21

40

Gols 98

Promédio 2,45

13

2003

35

64

164

2,56

39

2004

35

68

174

2,56

35

2005

34

66

184

2,79

31

2006

34

66

184

2,79

42

2007

34

66

155

2,34

39

2008

34

66

181

2,74

38

2009

31

60

148

2,47

35

2010

39

76

205

2,70

25

2011

39

76

175

2,30

26

EN LA RECTA FINAL Otro país del Atlántico le tocó en su derrotero: Argentina. También allí sacó su casta y venció a Arsenal 2 a 1, nuevamente con presencia en la red de Eduardo Vargas. El desquite fue un cómodo 3 a 0. Volvió a Brasil para igualar a uno con Vasco da Gama, al que derrotó sin inconvenientes 2-0 como dueño de casa en el estadio Santa Laura. Y de allí el salto a la final, ya comentada. Ganó en los cuatro países en los que le tocó presentarse. En cuatro de las seis fases venció de local y de visitante, con autoridad y manteniendo su arco en cero en tres de ellas.

Expulsos

¿UN CAMPEÓN IRREPETIBLE…? En fútbol es difícil asegurarlo, pero tal vez pasen muchos años, acaso décadas para que vuelva a darse un vencedor con la contundencia, los números y el paso de campeón de esta Universidad de Chile. Siempre se consideró al Boca Juniors de 1977 como un paradigma de fortaleza defensiva; ganó la


O capitão José Rojas, solidez e empenho de campeão. Surgiu na ‘U’, jogou também no Independiente. Repele ante Ezequiel González. El capitán José Rojas, solidez y empuje del campeón. Surgió en la ‘U’, pasó a préstamo a Independiente y volvió. Rechaza ante Ezequiel González.

Copa Libertadores de ese año con apenas 3 goles recibidos en 13 partidos (0,23 por juego). Esta ‘U’ de Chile campeona logró el título con solo 2 caídas de su valla en 12 salidas al campo (0,17). Sencillamente impresionante.

PRESIÓN Y ATAQUE CONSTANTES Jorge Sampaoli, un técnico casi desconocido en su país Argentina, aunque con desempeño importante en Chile, Perú y Ecuador, impuso un sistema eficiente y ganador basado en dos aspectos centrales: presión y esfuerzo continuos para conseguir la pelota, y vocación ofensiva permanente. La ‘U’ mantiene lejos de su arco a los rivales, uno de los secretos para que le lleguen tan poco. Es un equipo con una figura excluyente –Eduardo Vargas- y diez trabajadores solidarios, comprometidos con la idea. Existe un gran respeto por el tratamiento de la pelota, cuidando de entregarla siempre a un compa-

ñero y jugándola por bajo. Pero por encima todo está el compromiso general de cuidar la herramienta única del juego. Si se pierde la bola, allí van dos o tres a recuperarla rápido, ahogan al rival y salen de nuevo hacia el frente. Y en posesión es un equipo dinámico, que ofrece variantes de descarga a quien lleva el balón. Con esas armas, sin estrellas rutilantes, llegó al título.

DOS ESTRELLAS: VARGAS Y EL EQUIPO Todos sus jugadores tuvieron una destacadísima actuación, sobre todo muy regular. Exceptuando al joven goleador Eduardo Vargas, de sensacional participación, no tuvo el campeón figuras descollantes sino un equipo muy parejo y rendidor, aunque desde luego hubo puntos muy altos. El arquero Johnny Herrera, muy querido por su público, el

capitán José Rojas, los también zagueros Osvaldo y Marcos González, el mediocampista Charles Aránguiz, el volante ofensivo Marcelo Díaz son los picos salientes. En las diez ediciones disputadas, ningún campeón había tenido que jugar 12 partidos para alcanzar la corona. Lo hecho por Universidad de Chile torna inolvidable esta 10ª. edición de la ascendente competencia.

CSF 17


Q UA RTA S D E F I N A L INDEPENDIENTE SANTA FE (COL) Gerardo Bedoya (25’)

1

UNIVERSITARIO (PER) Raúl Ruidíaz (36’ pênalti), Johan Fano (58’)

2

LIGA DE QUITO (EQU) Luis Bolaños (89’)

1

ARSENAL (ARG) Mauro Óbolo (46’)

1

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) David Ramírez (76’)

1

VASCO DA GAMA (BRA)

0

LIBERTAD (PAR)

0

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Eduardo Vargas (45’), Gustavo Canales (81’ pênalti)

2

Bogotá, 1.11.2011 Estádio: Nemesio Camacho “El Campín” Juiz: Wilson Seneme (BRA)

Lima, 2.11.2011 Estádio: Nacional Juiz: Carlos Vera (EQU)

Quito, 3.11.2011 Estádio: Liga Deportiva Universitaria, “La Casa Blanca” Juiz: Sergio Pezzotta (ARG)

Sarandí, 3.11.2011 Estádio: Julio Humberto Grondona, de Arsenal Juiz: Líber Prudente (URU)

Independiente Santa Fe: Camilo Vargas; Alejandro Bernal, Francisco Meza, Germán Centurión, Hugo Acosta; Yulián Anchico (76’ J. Vélez), Juan C. Quintero, G. Bedoya (x), Jonathan Copete (85’ Juan Roa); Omar Pérez; Óscar Rodas (83’ L. Preciado). Suplentes: Agustín Julio, Mario Gómez, Ariel Carreño, Sergio Galván Rey. DT: Wilson Gutiérrez. (x) Expulso (84’)

Universitario: Luis Llontop; José Mendoza, John Galliquio, Carlos Galván, Jesús Rabanal; Antonio Gonzales, Rainer Torres (75’ Álvaro Ampuero), Pablo Vitti (87’ Miguel Torres); Raúl Ruidíaz, Édison Flores, Johan Fano (63’ Andy Polo). Suplentes: Michael Guzmán, Héctor Duarte, Juan C. La Rosa, M. Morel. DT: José Del Solar.

Liga de Quito: Alexander Domínguez; Jorge Guagua, Giovanny Caicedo, Diego Calderón, Néicer Reasco (71’ Luis Bolaños); Paul Ambrosi (77’ Enrique Gámez), Patricio Urrutia, Fernando Hidalgo, Ezequiel González; Claudio Bieler (60’ Miller Bolaños), H. Barcos. Suplentes: Daniel Viteri, U. de la Cruz, Erwin Moreira, Lucas Acosta. DT: Edgardo Bauza.

Arsenal: Cristian Campestrini; Adrián González, Hugo Nervo, Lisandro López, Cristian Trombetta; Diego Torres (75’ Gustavo Blanco), Iván Marcone, Jorge Ortiz (75’ Damián Pérez), Juan Pablo Caffa (89’ Claudio Mosca); Emilio Zelaya, Mauro Óbolo. Suplentes: Catriel Orcellet, Danilo Gerlo, Gastón Esmerado, Sergio Sena. DT: Gustavo Alfaro.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner, Douglas, Julinho (85’ Márcio Careca); Nilton, Diego Rosa (62’ Leandro), Allan, Diego Souza (89’ Patrick), Felipe Bastos; Bernardo, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Víctor, Rómulo, Jonathan. DT: Cristovão Borges.

Libertad: Bernardo Medina; Carlos Bonet, Ismael Benegas, Ignacio Canuto, Miguel Samudio; Víctor Ayala, Víctor Cáceres, Sergio Aquino, Luciano Civelli (85’ Gustavo Mencia); Robin Ramírez (66’ José Núñez), Manuel Maciel (72’ Rodolfo Gamarra). Suplentes: Tobías Vargas, P. Sarabia, Omar Pouso, Cristian Menéndez. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, Marcos González, José Rojas; Matías Rodríguez (52’ Gustavo Canales), Marcelo Díaz, Charles Aránguiz, Eugenio Mena, Gustavo Lorenzetti (87’ Albert Acevedo); Eduardo Vargas, Francisco Castro (90’ Nelson Rebolledo). Suplentes: N. Conde, P. Magalhaes, Guillermo Martino, Diego Rivarola DT: Jorge Sampaoli.

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero; Fabián Cubero, Sebastián Domínguez, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; Augusto Fernández (89’ Alejandro Cabral), Héctor Canteros (70’ Juan M. Martínez), Francisco Cerro, V. Zapata, David Ramírez (82’ I. Bella); G. Franco. Suplentes: Germán Montoya, Fernando Tobio, Leandro Desábato, J. Ramírez. DT: Ricardo Gareca.

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) Guillermo Franco (7’ e 19’), Juan M. Martínez (90’ pênalti)

INDEPENDIENTE SANTA FE (COL) Jonathan Copete (46’), Omar Pérez (68’)

3

VASCO DA GAMA (BRA) Diego Souza (23’ pênalti), Elton (49’), Dedé (58’ e 72’), Alecsandro (81’)

2

UNIVERSITARIO (PER) Raúl Ruidíaz (32’), Jesús Rabanal (47’)

5

LIBERTAD (PAR) Pablo Velázquez (89’)

1 (4)

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Eduardo Vargas (11’), Francisco Castro (45’), Gustavo Canales (55’)

3

2

LIGA DE QUITO (EQU)

0 (5)

ARSENAL (ARG)

0

Buenos Aires, 10.11.2011 Estádio: José Amalfitani, do Vélez Sarsfield Juiz: Enrique Osses (CHI)

Rio de Janeiro, 8.11.2011 Estádio: São Januário, do Vasco da Gama Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Assunção, 17.11.2011 Estádio: Nicolás Leoz, do Libertad Juiz: Wilson Seneme (BRA)

Santiago, 17.11.2011 Estádio: Nacional Juiz: Wilmar Roldán (COL)

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero; Fabián Cubero, S. Domínguez, F. Ortiz, Emiliano Papa; Augusto Fernández, H. Canteros (71’ F. Cerro), Alejandro Cabral (80’ Ezequiel Rescaldani); David Ramírez (76’ Leandro Velázquez); Juan M. Martínez, Guillermo Franco. Suplentes: Germán Montoya, Gastón Díaz, Fernando Tobio, Iván Bella. DT: Ricardo Gareca.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner (69’ Allan), Dedé, Renato Silva; Diego Rosa, Juninho Pernambucano, Diego Souza (x), Nilton, Felipe Bastos (46’ Bernardo); Elton, Eder Luis (56’ Alecsandro), Suplentes: Alessandro, Douglas, Márcio Careca, Leandro. DT: Cristovão Borges. (x) Expulso (45’)

Libertad: Bernardo Medina; C. Bonet (64’ Sergio Aquino), Ismael Benegas, Ignacio Canuto, G. Mencia; Rodolfo Gamarra (56’ Ariel Núñez), William Mendieta (70’ M. Maciel), Omar Pouso, L. Civelli; Robin Ramírez, P. Velázquez. Suplentes: Tobías Vargas, Miguel Samudio, Víctor Cáceres, C. Menéndez. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, Marcos González, José Rojas (88’ A. Acevedo); Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Eugenio Mena, Gustavo Lorenzetti (85’ D. Rivarola); E. Vargas (74’ Matías Rodríguez), G. Canales, F. Castro. Suplentes: N. Conde, P. Magalhaes, Nelson Rebolledo, Guillermo Marino. DT: Jorge Sampaoli.

Universitario: Luis Llontop; José Mendoza, Carlos Galván, John Galliquio (12’ Néstor Duarte), Jesús Rabanal (x); Rainer Torres, Antonio Gonzales (xx), Raúl Ruidíaz; Pablo Vitti, Édison Flores (56’ Martín Morel), Johan Fano (65’ Álvaro Ampuero). Suplentes: Carlos Cáceda, Juan Carlos La Rosa, Miguel Torres, Andy Polo. DT: José Del Solar. (x) y (xx) Expulsos (45’ y 68’) Classificado: Vasco da Gama

Liga de Quito: A. Domínguez; Jorge Guagua, Norberto Araujo, Diego Calderón; Néicer Reasco, P. Urrutia, Fernando Hidalgo, Ulises de la Cruz (49’ E. Gamez), Miller Bolaños (78’ Paul Ambrosi), Ezequiel González (64’ Claudio Bieler), Hernán Barcos. Suplentes: Daniel Viteri, G. Caicedo, Lucas Acosta, Walter Calderón. DT: Edgardo Bauza.

Arsenal: C. Campestrini; Hugo Nervo (46’ J. Caffa), L. López, G. Burdisso, Damián Pérez; Adrián González, Iván Marcone, Jorge Ortiz, Nicolás Aguirre (60’ Luciano Leguizamón) (x); Emilio Zelaya, Mauro Óbolo (73’ D. Torres). Suplentes: Catriel Orcellet, Danilo Gerlo, G. Esmerado, Claudio Mosca. DT: Gustavo Alfaro. (x) Expulso (64’)

Classificado: Liga de Quito

Classificado: Universidad de Chile

Independiente Santa Fe: Camilo Vargas; Juan Roa, Germán Centurión, Francisco Meza, H. Acosta, A. Bernal; Yulián Anchico (46’ Juan Vélez), Juan C. Quintero, Omar Pérez, J. Copete; Óscar Rodas (87’ Sergio Galván Rey). Suplentes: Agustín Julio, Mario Gómez, Julián Quiñónez, Jorge Ramos. DT: Wilson Gutiérrez. Classificado: Vélez Sarsfield

18 G CSF


FINAL

SEMIFINAIS VASCO DA GAMA (BRA) Bernardo (32’)

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Osvaldo González (78’)

1

LIGA DE QUITO (EQU) Hernán Barcos (48’ e 83’)

2

LIGA DE QUITO (EQU)

1

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)

0

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Eduardo Vargas (43’)

0 1

Rio de Janeiro, 23.11.2011 Estádio: São Januário, de Vasco da Gama Juiz: Antonio Arias (PAR)

Quito, 24.11.2011 Estádio: Liga Deportiva Universitaria, “La Casa Blanca” Juiz: Jorge Larrionda (URU)

Quito, 7.12.2011 Estádio: Liga Deportiva Universitaria, “La Casa Blanca” Juiz: Diego Abal (ARG)

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva, Jumar; Allan (84’ Leandro), Rómulo, Juninho Pernambucano, Felipe (60’ Fellipe Bastos); Bernardo, Elton (64’ Alecsandro). Suplentes: Alessandro, Nilton, Diego Rosa, Kim. DT: Cristovão Borges.

Liga de Quito: Alexander Domínguez; Jorge Guagua, Norberto Araujo, Diego Calderón; Néicer Reasco (86’ Enrique Gámez), Patricio Urrutia, Fernando Hidalgo, Paul Ambrosi, Ezequiel González, Miller Bolaños (65’ Claudio Bieler); H. Barcos (88’ Walter Calderón). Suplentes: Daniel Viteri, G. Caicedo, Erwin Moreira, Galo Corozo. DT: Edgardo Bauza.

Liga de Quito: Alexander Domínguez; Jorge Guagua, Norberto Araujo, Diego Calderón, Néicer Reasco (81’ Enrique Gámez), Fernando Hidalgo; Lucas Acosta, Paúl Ambrosi, Ezequiel González; Claudio Bieler (46’ Luis Bolaños), Hernán Barcos. Suplentes: Daniel Viteri. G. Caicedo, J. Valencia, Galo Corozo, W. Calderón. DT: Edgardo Bauza.

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero; Fabián Cubero, Sebastián Domínguez, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; Augusto Fernández, Francisco Cerro, Alejandro Cabral, Iván Bella (65’ Jonathan Ramírez); Héctor Canteros (87’ Leandro Desábato), Guillermo Franco (73’ Ezequiel Rescaldani). Suplentes: Germán Montoya, Fernando Tobio, Leandro Velázquez, Juan Sills. DT: Ricardo Gareca.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, Marcos González, José Rojas; Matías Rodríguez, Charles Aránguiz (88’ Guillermo Marino), Marcelo Díaz, Eugenio Mena, Albert Acevedo; Eduardo Vargas (89’ Paulo Magalhaes), Gustavo Canales (71’ Francisco Castro). Suplentes: Néstor Conde, Juan Abarca, Gustavo Lorenzetti, Diego Rivarola. DT: Jorge Luis Sampaoli.

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González, Marcos González, José Rojas, Eugenio Mena; Charles Aránguiz (87’ Albert Acevedo), Marcelo Díaz, Gustavo Lorenzetti (34’ Matías Rodríguez); Eduardo Vargas, Gustavo Canales, Francisco Castro (77’ Guillermo Marino). Suplentes: N. Conde, P. Magalhaes, Felipe Gallegos, Diego Rivarola. DT: Jorge Sampaoli.

GOLEADORES Eduardo VARGAS (U. de Chile) Hernán BARCOS (Liga de Quito) BERNARDO (Vasco da Gama) Guillermo FRANCO (Vélez S.) Omar PÉREZ (Indep. Santa Fe) Óscar RODAS (Indep. Santa Fe) Raúl RUIDÍAZ (Universitario) ALECSANDRO (Vasco da Gama) Augusto ANDAVERIS (Aurora) Luis BOLAÑOS (Liga de Quito) Gustavo CANALES (U. de Chile) Pablo ZEBALLOS (Olimpia)

11 7 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3

Eduardo Vargas UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Gustavo Canales (30’), Eduardo Vargas (72’)

VASCO DA GAMA (BRA)

2

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)

0

LIGA DE QUITO (EQU) Hernán Barcos (49’)

0

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI) Eduardo Vargas (3’ e 86’) Gustavo Lorenzetti (79’)

3

1

LIGA DE QUITO (EQU)

0

Santiago, 30.11.2011 Estádio: Santa Laura-Universidad SEK, do Unión Española Juiz: Darío Ubriaco (URU)

Buenos Aires, 29.11.2011 Estádio: José Amalfitani, de Vélez Sarsfield Juiz: José Buitrago (COL)

Universidad de Chile: Johnny Herrera; Osvaldo González (81’ Albert Acevedo), Marcos González, José Rojas; Matías Rodríguez, Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, E. Mena; E. Vargas (89’ G. Marino), G. Canales, Francisco Castro (77’ G. Lorenzetti). Suplentes: N. Conde, P. Magalhaes, Felipe Gallegos, Diego Rivarola. DT: Jorge Sampaoli.

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero; Fabián Cubero, Sebastián Domínguez, Fernando Ortiz, E. Papa; Augusto Fernández, Héctor Canteros, Francisco Cerro (56’ Iván Bella), Víctor Zapata (51’ David Ramírez); Juan M. Martínez (71’ E. Rescaldani), Guillermo Franco. Suplentes: Germán Montoya, Fernando Tobio, Alejandro Cabral, J. Ramírez. DT: Ricardo Gareca.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner (x), Dedé, Renato Silva, Jumar; Rómulo, Nilton, Allan (46’ Bernardo), Juninho Pernambucano (57’ Leandro), Diego Souza; Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Elton, Felipe Bastos, Kim, Leandro. DT: Cristovão Borges. (x) Expulso (70’)

Liga de Quito: Alexander Domínguez; Jorge Guagua, Norberto Araujo, Diego Calderón; Néicer Reasco, P. Urrutia (61’ E. Gámez), F. Hidalgo, Paul Ambrosi; M. Bolaños (66’ C. Bieler), E. González (86’ Walter Calderón); Hernán Barcos. Suplentes: Daniel Viteri, G. Caicedo, Erwin Moreira, Galo Corozo. DT: Edgardo Bauza.

Classificado: Universidad de Chile

Classificado: Liga de Quito

Santiago, 14.12.2011 Estádio: Nacional Juiz: Wilson Seneme (BRA) Universidad de Chile: J. Herrera; Osvaldo González, Marcos González, J. Rojas; Matías Rodríguez (x), Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, E. Mena; E. Vargas, G. Canales (85’ D. Rivarola), Francisco Castro (53’ G. Lorenzetti). Suplentes: Néstor Conde, A. Acevedo, P. Magalhaes, G. Marino, F. Gallegos DT: Jorge Sampaoli. (x) Expulso (84’) Liga de Quito: A. Domínguez; Néicer Reasco (53’ Enrique Gámez), J. Guagua (x), Norberto Araujo, Diego Calderón; Lucas Acosta, Fernando Hidalgo, Paul Ambrosi, Ezequiel González; Luis Bolaños (66’ Walter Calderón), Hernán Barcos. Suplentes: D. Viteri, G. Caicedo, Erwin Moreira, Willian Araujo, J. F. Cevallos. DT: Edgardo Bauza. (x) Expulso (67’) Campeão: Universidad de Chile

TROCAS EM LISTAS DE BOA FÉ CAMBIOS EN LISTAS DE BUENA FE LIGA DE QUITO (20) José Francisco CEVALLOS por Enrique Vera VASCO da GAMA (5) Leandro CHAPARRO por Rómulo Monteiro (13) NILTON Ferreira Júnior por Víctor Ferreira

MARCAÇÃO de PÊNALTIS LIBERTAD LIGA DE QUITO

1 (4) 0 (5)

Para Libertad: Sergio Aquino, Pablo Velázquez, Omar Pouso, Ignacio Canuto (pego), Bernardo Medina, Manuel Maciel (pego). Para Liga de Quito: Claudio Bieler, Patricio Urrutia, Diego Calderón (pego), Jorge Guagua, Hernán Barcos, Néicer Reasco.

CSF 19


Quadro de Jogos / Cuadro de Desarrollo PRIMEIRA FASE / PRIMERA FASE

A

O 14

SAN JOSÉ (BOL) 0-0 0-1 NACIONAL (PAR)

B C

SEGUNDA FASE / SEGUNDA FASE

UNIV. CÉSAR VALLEJO (PER) 1-1 0-2 INDEPENDIENTE SANTA FE (COL)

O 8 O 2

UNIVERSIDAD de CHILE (CHI) 1-0 0-0 FÉNIX (URU)

D

DEPORTIVO QUITO (EQU) 1-0 0-2 DEPORTIVO ANZOÁTEGUI (VEN)

O 6

E

OLIMPIA (PAR) 2-0 1-2 THE STRONGEST (BOL)

O 10

F

BELLA VISTA (URU) 1-1 0-3 UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)

H

INDEPEN. SANTA FE (COL) 1-1 1-1 (6-5) DEPORTIVO CALI (COL) UNIVER. de CHILE (CHI) 1-0 2-0 NACIONAL (URU) DEP. ANZOÁTEGUI (VEN) 1-2 0-2 UNIVERSITARIO (PER) OLIMPIA (PAR) 2-1 2-1 EMELEC (EQU)

O 4

LA EQUIDAD (COL) 2-0 2-1 JUAN AURICH (PER)

G

NACIONAL (PAR) 1-1 2-5 AURORA (BOL)

O 16

LA EQUIDAD (COL) 0-1 0-1 LIBERTAD (PAR) UNIVER. CATÓLICA (CHI) 2-1 0-0 DEPORTES IQUIQUE (CHI)

O 12

YARACUYANOS (VEN) 1-1 0-1 LIGA DE QUITO (ECU)

O 5 SEGUNDA FASE ARGENTINA

O 1

ARSENAL 2-0 0-1 ESTUDIANTES LP

O 11

- Último campeão -

INDEPENDIENTE (ARG)

SEGUNDA FASE BRASIL

ARGENTINOS JUNIORS 0-0 0-4 VÉLEZ SARSFIELD

O 7

LIGA DE QUITO (EQU) 4-1 1-0 TRUJILLANOS (VEN)

O 3

VASCO DA GAMA 2-0 1-3 PALMEIRAS

O 9

ATLÉTICO MINEIRO 1-2 0-1 BOTAFOGO

O 13

CA LANÚS 2-2 0-0 GODOY CRUZ

O 15

REFERÊNCIA - O: Oitavo finalista / O: Octavo finalista

CEARÁ SC 2-1 0-3 SÃO PAULO FC FLAMENGO 1-0 1-0 ATLÉTICO PARANAENSE

FASE FINAL OITAVAS de FINAL 28.9 - 5.10 y 26.10

A

16 UNIV. CATÓLICA

H

9 BOTAFOGO

E

12 LIGA DE QUITO

D

13 SÃO PAULO FC

1-0

4 LIBERTAD

2-0

B

15 FLAMENGO

0-4

2 UNIV. DE CHILE

1-0

G

10 OLIMPIA

0-0

7 ARSENAL

3-2

F

11 GODOY CRUZ

1-1

C

14 AURORA

QUARTAS de FINAL 2, 9 y 16.11

SEMIFINAIS 23 y 30.11

FINAL 8 y 14.12

0-2 VÉLEZ SARSFIELD 3-2

1 VÉLEZ SARSFIELD 1-1 VÉLEZ SARSFIELD 0-1 1-1 INDEP. SANTA FE 1-1 8 INDEP. SANTA FE 4-1 LIGA DE QUITO 0-1 2-0 LIGA DE QUITO

1-0

5 INDEPENDIENTE 1-0 LIGA DE QUITO 2-0 LIBERTAD

1-0 (4-5)

Campeão UNIV. de CHILE UNIV. DE CHILE

3-0 UNIV. DE CHILE

ARSENAL

2-0

1-2 UNIV. DE CHILE 3-0

UNIVERSITARIO

2-0

6 UNIVERSITARIO 1-1 (3-2)

VASCO DA GAMA 1-1

3-1 VASCO DA GAMA 5-2

3 VASCO DA GAMA 8-3

20 G CSF

Hernán Barcos, vigoroso e perigoso centroavante argentino do Liga de Quito foi um dos grandes animadores do certame. Hernán Barcos, pujante y peligroso centrodelantero argentino de Liga de Quito fue uno de los grandes animadores del certamen.


HAY UN NUEVO JUGADOR EN LA CANCHA. BRIDGESTONE. NEUMÁTICO OFICIAL DE LA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA.

@BridgestoneLA www.facebook.com/BridgestoneLA

Visitanos en www.copabridgestonesudamericana.com


O melhor momento da gloriosa história azul UNIVERSIDAD DE CHILE

O

s milhões de corações azuis que batem muito mais forte com a consagração internacional de sua equipe começaram a se multiplicar em milhares entre 1959 e 1969, maravilhosa década marcada pelo Ballet Azul, uma fantástica equipe que foi a base da Seleção Chilena que ocupou o terceiro lugar no Mundial 1962. Leonel Sánchez era a grande figura, com uma fantástica canhota goleadora. Segue sendo o jogador com mais presenças na Roja. Na Libertadores de 1970, Elías Figueroa, então no Peñarol, declarou que o Universidad de Chile havia sido a melhor equipe da Copa. Tinham se enfrentado em uma dura

semifinal de 300 minutos. Os filhos e netos daqueles torcedores passaram 25 anos difíceis, dos quais não se conseguia associar a querida ‘U’ com a palavra campeão. Mas em 1994 explodiram de alegria com o título nacional que se converteu em bicampeonato, para repetir-se quatro anos depois. Em 1993 havia estreado Marcelo Salas, outro grande do clube, que logo depois de duas voltas olímpicas, passou em 1996 ao River Plate para seguir levantando troféus. Antes tinha sido um obstáculo com a camiseta azul para o clube argentino em outra semifinal da Copa. É o máximo goleador da Seleção. A aproximação a um laurel

continental voltou a notar-se desde 2009, quando a conquista local derivou a boa participação nos dois torneios sul-americanos, alcançando outra vez um lugar entre os quatro melhores da Libertadores 2010. O bom presente coincidiu com a inauguração do Centro Deportivo Azul (CDA) em 8 de setembro de 2010, com um investimento de 12 milhões de dólares, seguindo padrões tomados das maiores instituições do mundo. Ocupa 10 hectares na comunidade de La Cisterna, a apenas 10 minutos do centro de Santiago. O complexo conta com um mini estádio onde as divisões menores jogam, camadas de

grama natural para conformar até nove campos, duas sintéticas, circuito de trote, dois ginásios, piscina aquecida e todas as instalações para uma confortável concentração, onde tem treinado seleções do Uruguai e Chile. A direção anunciou a construção de um estádio próprio para o ano 2014, um coliseu moderno para robustecer o orgulho. A torcida sempre apaixonada está mais feliz do que nunca. Tem uma história que respalda este presente e uma estrutura moderna que caminha junto com o brilho que irradia fazendo com que a festa seja um costume. Uma frase é perfeita para esta ‘U’: nunca tão grande. FOTOS: PABLO BUENO

22 CSF


El mejor momento de la gloriosa historia azul

L

os millones de corazones azules que laten mucho más fuerte con la consagración internacional de su equipo comenzaron a multiplicarse de a miles entre 1959 y 1969, maravillosa década marcada por el Ballet Azul, un fantástico equipo que fue la base de la Selección Chilena que ocupó el tercer lugar en el Mundial 1962. Leonel Sánchez era la gran figura, con una fantástica zurda goleadora. Sigue siendo el jugador con más presencias en la Roja. En la Libertadores de 1970, Elías Figueroa, entonces en Peñarol, declaró que Universidad de Chile había sido el mejor equipo de la Copa. Se habían enfrentado en una dura se-

mifinal que en total se extendió 300 minutos. Los hijos y los nietos de aquellos hinchas pasaron 25 años difíciles, en los que no lograba asociarse la querida ‘U’ con la palabra campeón. Pero en 1994 explotaron de alegría con el título nacional que se convirtió en bicampeonato, para repetirse cuatro años después. En 1993 había debutado Marcelo Salas, otro grande del club, que tras dos vueltas olímpicas, pasó en 1996 a River Plate para seguir alzando trofeos. Antes había sido un obstáculo con la camiseta azul para el club argentino en otra semifinal de Copa. Es el máximo goleador de la Selección. La cercanía a un lauro conti-

O encontro do capitão do campeão da Copa Sul-Americana José Rojas com o histórico Leonel Sánchez, lenda do clube e da Seleção Chilena. El encuentro del capitán del campeón de la Copa Sudamericana José Rojas con el histórico Leonel Sánchez, leyenda del club y de la Selección Chilena.

ANFP / CHILE

CSF 23


CLUB UNIVERSIDAD DE CHILE Fundação / Fundación: 24 de mayo de 1927 Endereço /Dirección: Av. El Parrón 0939, La Cisterna, Santiago Telefone: (56-2) 899-9900 Fax: (56-2) 899-9999 Website / Sitio web: www.udechile.cl E-mail: johanna.cuevas@udechile.cl Estádio / Estadio: Juega en el Nacional (IND, 50.000) Apelido / Apodo: “Chuncho”, “La U”, “Azules”, “La Chiile” Presidente / Presidente: Federico Valdés Lafontaine Títulos / Títulos: 14 Campeonatos Chilenos (1940, 59, 62, 64, 65, 67, 69, 94, 95, 99, 2000, Torneio Abertura 04, Abertura 09, Abertura 2011) 1 Copa Sul-Americana (2011)

nental volvió a palparse desde 2009, cuando la conquista local derivó en la buena participación en los dos torneos sudamericanos, alcanzando otra vez un lugar entre los cuatro mejores de la Libertadores 2010. El buen presente coincidió con la inauguración del Centro Deportivo Azul (CDA) el 8 de septiembre de 2010, con una inversión de 12 millones de dólares, siguiendo estándares tomados de las más grandes instituciones del mundo. Ocupa 10 hectáreas en la comuna de La Cisterna, a sólo 10 minutos del centro de Santiago. El complejo cuenta con un mini estadio donde juegan las divisiones menores, paños de pasto natural para conformar hasta nueve canchas, dos sintéticas, circuito de trote, dos gimnasios, piscina temperada y todas las instalaciones para una confortable concentración, donde han entrenado las selecciones de Uruguay y Chile. El directorio ha anunciado ahora la construcción del estadio propio para el año 2014, un coliseo moderno para robustecer el orgullo. La hinchada siempre apasionada está más feliz que nunca. Tiene una historia que respalda este presente y una estructura moderna que va de la mano con el brillo que irradia, por lo que la fiesta podrá hacerse costumbre. Una frase le cabe perfecta a esta ‘U’: nunca tan grande.

24 CSF

O formidável Marcelo Salas na Libertadores de 1996 ante o Botafogo. Marcou um dos seus 5 gols na grande campanha da ‘U’ nessa edição. El formidable Marcelo Salas en la Libertadores de 1996 ante Botafogo. Le marcó uno de sus 5 goles en la gran campaña de la ‘U’ en esa edición.

Brilhante semifinalista da Libertadores de 1970. Acima / Brillante semifinalista de la Libertadores de 1970. Arriba: Manuel Rodriguez, Alberto Quintano, Roberto Hodge, Nelson Gallardo, Juan Rodriguez, Adolfo Nef. Abaixo/ Abajo: Pedro Araya, Guillermo Yávar, Rubén Marcos, Esteban Aránguiz, Jaime Barrera.


FEDERICO VALDÉS, O PRESIDENTE

“Temos posto a ‘U’ em primeiro nível internacional” POR JORGE BARRAZA

E

ngenheiro civil industrial, professor, reitor da Universidad del Desarrollo, mas acima de tudo presidente do clube Universidad de Chile, sua grande paixão. Federico Valdés Lafontaine foi certamente um dos homens mais felizes do mundo no passado 14 de dezembro, quando a ‘U’ se consagrou campeã da Copa Sul-Americana. Trás a quebra da instituição, em 2007 o clube se privatizou e é administrado pelo Azul Azul, que em pouco tempo alcançou um sucesso notável, impensado. -O que significa o clube ‘U’ de Chile na sua vida? -Não poderia viver sem a ‘U’. Quando perdemos ficou mal até a quarta-feira. Há 45 anos que vejo a equipe ininterrupitamente. Desde criança vivi a melhor época, quando a ‘U’ ganhava tudo. Meu pai me levou ao estádio pela primeira vez quando tinha dois anos. Lembro que numa tarde lhe perguntei como foi à ‘U’ e me respondeu “filho, isso não se pergunta, se pergunta por quanto ganhou a U”. -Que bonito! Bom, depois veio os altos e baixos de 25 anos sem sair campeão. -Sem sair campeão e com um descenso. Eu estive aí no dia que descendemos. O Universidad de Chile foi campeão pela última vez em ‘69 e não voltou a coroar-se até 1994. E no meio, o descenso. Logo veio uma época

relativamente boa e depois a quebra. É a pior vergonha quando teu clube não pode pagar o técnico, a lavagem das camisetas, e sem falar os jogadores, não eram pagos nunca. Mas o amor não se apaga jamais, isso a gente leva no ADN. -Quando começou a conduzir o clube Azul Azul? -Em maio de 2007. E nossa diretiva se constituiu em agosto desse mesmo ano. No dia 6 de agosto me elegeram presidente. Temos a concessão do clube por 45 anos. Muitas coisas podem ser feitas. -É um projeto que aponta ao econômico? -Não, de jeito nenhum. Todos os dirigentes que estamos metidos nisto somos fanáticos. -Uma frase diz que o diretivo não tem que pensar como torcedor. -Eu não penso assim, o que acontece é que não se pode deixar-se levar exclusivamente pela paixão. Deve-se ter os pés sobre a terra, entender as coisas, não gastar todo o combustível em uma só temporada. -Como tem feito nestes 4 anos para desembocar este sucesso que é hoje a ‘U’? -O primeiro foi ordenar, ordenar a gestão, que é fundamental, porque a anterior nos levou à quebra por manejos irresponsáveis e isso não pode voltar a acontecer nunca mais. Essa foi a razão pela qual o primeiro que fizemos foi dar ao

clube uma administração profissional de primeiríssimo nível. Trouxemos os melhores contadores que podia existir, fizeram os melhores contratos, mudaram a cara do clube. Não há nenhum clube no nosso país com melhor gestão que a ‘U’. Eu digo com orgulho e sem ânimo em menosprezar outros dirigentes.

El presidente “Hemos puesto a la ‘U’ en el primer nivel internacional” Temos uma gestão que é de dar inveja. Os presidentes de outras equipes me têm dito. -Como fizeram para ser um clube eficiente nesse plano? -Nós nos propusemos metas bem concretas, uma delas era reabilitar as inferiores, porque queremos que sejam a fonte do nosso plantel. Durante a quebra as inferiores foram deixadas de

lado absolutamente e quando chegamos o que havia era muito pobre. Por isso necessitávamos começar pela infraestrutura. Assim, construímos um centro esportivo que ainda que longe é o mais moderno da América do Sul. É um orgulho para nós, investimos 12 milhões de dólares em instalações que copiamos do melhor que havia na Europa, fomos ver os complexos do Chelsea, do Arsenal, do Manchester United, Real Madrid, Liverpool, Everton, na América do Sul fomos ao São Paulo, ao Palmeiras e chegamos com a ideia bem clara do que queríamos. -Isso põe em núcleo as divisões inferiores e a Primeira… -Isso mesmo, no total temos 6 campos de grama e um de grama sintética. Esse era o primeiro passo que tinha que dar. Inauguramos há dois anos. -Qual era o seguinte objetivo? -Dar primeiro à ‘U’ o nível nacional que merecia, porque no último torneio antes de assumirmos havia ficado no posto 13 e isso é uma vergonha para uma equipe com a tradição do Universidad de Chile. Tivemos sorte, em dois anos já éramos campeões, com Sergio Markarián ganhamos o Torneio Abertura e fizemos uma Copa Libertadores bastante boa. -Aí começaram a compenetrar internacionalmente. CSF 25


PABLO BUENO

-Sim, era o anseio de todos. Nós declaramos que era prioritário pôr o Universidad de Chile entre os melhores clubes do continente. Com a torcida e com o clube que temos, nunca havíamos jogado uma final internacional em 84 anos. Chegamos a quartas de final da Sul-Americana em 2009, a semifinais da Libertadores 2010 e agora nos outorgaram o título na Sul-Americana 2011. E enfrentamos sete equipes brasileiras, que são as mais difíceis. Mas nestes 2 anos ganhamos quatro vezes o Flamengo, duas no Rio de Janeiro. -Porque foram buscar o Sampaoli? O que viam nele? -No ano 2009 o havíamos visto no Chile, enquanto nós tínhamos o Markarián. Ele dirigia O’ Higgins, e víamos que com um orçamento bem modesto coisas boas podiam ser feitas. Foi uma aposta muito arriscada porque em toda sua percorrida nunca tinha saído campeão. Houve polêmica porque o outro candidato era ”Cholo” Simeone e os meios estavam absolutamente perplexos; fomos duramente criticados pela torcida por não ter contratado o Simeone e sim o Sampaoli. Foi uma coisa insólita, literalmente os meios de comunicação e as pessoas riram dele. -Como é Sampaoli? -Um estudioso. A primeira vez que falamos com ele em 2009 conhecia o Universidad de Chile como se o tivesse treinado por dez anos. Conhecia os jogadores, as características do jogo… impressionante. Logo, ele crê e aplica a ideia de que a forma de maximizar o rendimento dos jogadores e uma equipe é mecanizando a ação. Repete vinte, trinta vezes uma jogada até que sai. Olhe, jogadores que no ano passado tinham um rendimento correto ou discreto, este ano têm tido um rendimento extraordinário. Nós a princípio nos perguntávamos “Como os jogadores se inspiraram para fazer uma jogada tão elaborada e precisa?”. Depois, nos treinamentos que a gente percebeu. Esta equipe do 26 CSF

Durante a inauguração do Centro Deportivo Azul, com o presidente da República, Sr. Sebastián Piñera, e o alcalde de La Cisterna (localização do prédio), Sr. Santiago Rebolledo. Durante la inauguración del Centro Deportivo Azul, con el presidente de la República, Sr. Sebastián Piñera, y el alcalde de La Cisterna (ubicación del predio), Sr. Santiago Rebolledo.

Universidad de Chile quando o vê jogar é que se equivoca muito pouco. É estranho que a bola não vá a um companheiro. -Saiu nos jornais que estão por construir um estádio. -Temos pensado em construir um estádio para 30 ou 35 mil espectadores em alguma área da região metropolitana; temos 2 ou 3 alternativas de localidades. Nossa ideia é inaugurá-lo em 2014, já temos uma boa ideia de como vamos financiá-lo. Eu creio que em sua primeira etapa tem que ser elegante, um dos mais elegantes da América do Sul assim como o estádio de San Juan, na Argentina, onde realizou-se a Copa América, é muito bonito, simples e é possível melhorá-lo com o tempo. Em 84 años nunca tivemos um estádio, uma coisa impensada. Uma equipe com a torcida que tem, quatro milhões de chilenos são torcedores da ‘U’ e sem estádio. Mas nós vamos cumprir. Já cumprimos em colocá-la em primeiro nível internacional.

I

Ingeniero civil industrial, profesor, rector de la Universidad del Desarrollo, pero ante todo presidente del club Universidad de Chile, su gran pasión. Federico Valdés Lafontaine fue seguramente uno de los hombres más felices del mundo el pasado 14 de diciembre, cuando la ‘U’ se coronó campeón de la Copa Sudamericana. Tras la quiebra de la institución, en 2007 el club se privatizó y es administrado por la empresa Azul Azul, y en poco tiempo ha alcanzado un suceso notable, impensado. -¿Qué significa Universidad de Chile en su vida? -No podría vivir sin la ‘U’. Cuando perdemos quedo mal hasta el miércoles. Hace 45 años que veo al equipo ininterrumpidamente. De niño viví la mejor época, cuando la ‘U’ ganaba todo. Mi padre me llevó al estadio por primera vez cuando tenía dos años. Me acuerdo que una tarde le pregunté cómo le fue a la ‘U’ y me contestó “hijo, eso no se pregunta, se pregunta por cuánto gano la ‘U”. -¡Qué bonito! Bueno, después le tocó el bache de 25 años sin salir campeón. -Sin salir campeón y con un descenso. Yo estuve ahí el día que bajamos. Universidad de Chile fue campeón en el ‘69 por última vez y no volvió a coronarse hasta 1994.

Y en el medio, el descenso en el ‘88. Luego vino una época relativamente buena y después la quiebra. Es la peor vergüenza que puede haber, cuando tu club no le puede pagar al canchero, el lavado de las camisetas, y ni hablar de los jugadores, no se les pagaba nunca. Pero el amor no se apaga jamás, uno lo lleva en el ADN. -¿Cuándo comenzó Azul Azul a conducir el club? -En Mayo del 2007. Y nuestra directiva se constituyó en agosto de ese mismo año. El 6 de agosto me eligieron como presidente. Tenemos la concesión del club por 45 años. Se pueden hacer muchas cosas. -¿Es un proyecto que apunta a lo económico? -No, para nada. Todos los dirigentes que nos metimos en esto somos fanáticos. -Una frase dice que el directivo no tiene que pensar como hincha. -Yo no pienso lo mismo, lo que pasa es que uno no puede dejarse llevar exclusivamente por la pasión. Hay que tener los pies sobre la tierra, entender las cosas, no se puede gastar todo el combustible en una temporada. -¿Cómo han hecho en estos 4 años para desembocar en este suceso que es hoy Universidad de Chile? -Lo primero fue ordenar, orde-


tradición de Universidad de Chile. Tuvimos suerte, a los dos años ya éramos campeones, con Sergio Markarián ganamos el Torneo Apertura e hicimos una Copa Libertadores bastante buena. -Ahí comenzaron a incursionar internacionalmente. -Sí, era el anhelo de todos, Nosotros declaramos que era prioritario poner a Universidad de Chile entre los mejores clubes del continente. Con la hinchada que tenemos, con el club que tenemos, nunca habíamos jugado una final internacional en 84 años. Llegamos a cuartos de final de la Sudamericana en 2009, a semifinales de la Libertadores 2010 y ahora se nos dio el título en la Sudamericana 2011. Y eso que nos tocaron siete equipos brasileños, que son los más difíciles. Pero en estos dos años le ganamos cuatro veces al Flamengo, dos en Río de Janeiro. -¿Porque fueron a buscar a Sampaoli? ¿Qué habían visto en él? -En el año 2009 lo habíamos visto en Chile, mientras nosotros teníamos a Markarián. Él dirigía a O’ Higgins, y veíamos que con un presupuesto muy modesto hacía cosas muy buenas. Fue una apuesta muy arriesgada porque en todo su recorrido nunca había salido campeón. Hubo polémica porque el otro candidato era el Cholo Simeone y el medio estaba absolutamente perplejo; fuimos duramente criticados por la hinchada por no haber contratado a Simeone y sí a Sampaoli. Fue una cosa insólita, literalmente se rieron de él los medios y la gente. -¿Cómo es Sampaoli? -Un estudioso. La primera vez que hablamos con él en el 2009 conocía Universidad de Chile como si lo hubiese entrenado por diez años. Conocía los jugadores, las características del juego… impresionante. Él cree y aplica la idea de que la forma de maximizar el rendimiento de los jugadores y un equipo es mecanizando la acción. Repite veinte, treinta veces una jugada hasta que sale. Mire, jugadores que el año pasado tenían un rendimiento correcto o discreto,

este año han tenido una actuación extraordinaria. Nosotros al principio nos decíamos “¿Cómo se inspiraron los jugadores para hacer una jugada tan elaborada y tan precisa?”. Después, en los entrenamientos nos dimos cuenta. Este equipo de Universidad de Chile se equivoca muy poco. Es raro que la pelota no vaya a un compañero. -Ha salido en los periódicos que están por construir un estadio. -Tenemos pensado construir un estadio para 30 ó 35 mil espectadores en algún área de la región metropolitana; tenemos 2 ó 3 alternativas de localización. Nuestra

idea es inaugurarlo en el año 2014, ya tenemos una buena idea de cómo lo vamos a financiar. Yo creo que en su primera etapa tiene que ser elegante, uno de los más elegantes de Sudamérica así como el estadio de San Juan, en Argentina, donde se jugó la Copa América, es muy bonito, muy sencillo y además es posible mejorarlo con el tiempo. En 84 años nunca tuvimos un estadio, una cosa impensada. Un equipo con la hinchada que tiene, cuatro millones de chilenos son hinchas de la ‘U’ y no tiene estadio. Pero lo vamos a cumplir. Ya hemos cumplido con ponerla en el primer nivel internacional.

RICARDO ALFIERI

nar la gestión, que es fundamental, porque la anterior nos llevó a la quiebra por manejos irresponsables y eso no puede volver a pasar nunca más. Esa fue la razón por la cual lo primero que hicimos fue darle al club una administración profesional de primerísimo nivel. Trajimos a los mejores contadores que podían existir, hicieron los mejores contratos, le han cambiado la cara al club. No hay ningún club en nuestro país que se gestione tan bien como la ‘U’. Lo digo con orgullo y sin ánimo de menospreciar a otros dirigentes. Tenemos una gestión que es una envidia. Me lo han dicho presidentes de otros equipos. -Y en ese plan para ser un club eficiente, ¿cómo hicieron? -Nos propusimos metas bien concretas, una de ellas era reflotar las inferiores, porque queremos que sean la fuente de nuestro plantel. Durante la quiebra las inferiores fueron dejadas de lado absolutamente y cuando nosotros llegamos lo que había era muy pobre. Por eso necesitábamos em- pezar por la infraestructura. Así, construimos un centro deportivo que por muy lejos es el más moderno de Sudamérica. Es un orgullo para nosotros, invertimos 12 millones de dólares en instalaciones que copiamos de lo mejor que había en Europa, fuimos a ver los complejos del Chelsea, del Arsenal, del Manchester United, del Real Madrid, Liverpool, Everton, en Sudamérica fuimos a San Pablo, Palmeiras y llegamos con la idea muy clara de lo que queríamos. -Eso nuclea a las divisiones inferiores y a la Primera. -Así es, en total tenemos 6 canchas de pasto y una de pasto sintético. Ese era el primer paso que había que dar. Lo inauguramos hace dos años. -¿Cuál era el objetivo siguiente? -Darle a la ‘U’ primero el nivel nacional que se merecía, porque el último torneo antes que asumiéramos nosotros había quedado en el puesto 13 y eso es una vergüenza para un equipo con el arrastre y la

Federico Valdés com o capitão José Rojas e o ídolo Diego Rivarola no ato daß premiação. O presidente tem 10 filhos, 5 homens e 5 mulheres. “Como bons torcedores da ‘U’, todos foram ao estádio para ver a final”, refere orgulhoso. Federico Valdés con el capitán José Rojas y el ídolo Diego Rivarola en el acto de premiación. El presidente tiene 10 hijos, 5 varones y 5 mujeres. “Como buenos hinchas de la ‘U’, todos fueron al estadio a ver la final”, refiere orgulloso.

CSF 27


Jorge

“O segredo deste êxito é que houve um grupo que se uniu atrás de uma idéia”, diz o técnico, a princípio frente a uma forte resistência e hoje adorado pela torcida azul. É da prolífica escola rosarina de treinadores, como Bielsa, Bauza, Menotti, Pastoriza, Solari, Martino, Cantatore, Gallego e outros mais. “El secreto de este éxito es que hubo un grupo que se unió detrás de una idea”, dice el técnico, primero fuertemente resistido y hoy adorado por los hinchas azules. Es de la prolífica escuela rosarina de entrenadores, como Bielsa, Bauza, Menotti, Pastoriza, Solari, Martino, Cantatore, Gallego y tantos más.

Sampaoli e o milagre azul POR ALEJANDRO CISTERNAS (*)

A

história de Jorge Alberto Sampaoli e o Universidad de Chile é daquelas que pareciam destinadas ao fracasso. Quando assinou com o quadro santiaguino, praticamente ninguém acreditava no acertado dessa decisão. Nunca negou sua admiração por Marcelo Bielsa, nem que copiava alguns dos seus métodos, até na intensidade para viver as partidas na margem do campo e que só fala em conferências de imprensa. “Sigo sua filosofia desde os anos ‘90”, disse. A título pessoal, fomos dos tantos que duvidavam da capacidade de implantar dita metodologia com o plantel da ‘U’. Os mais drásticos o qualificavam como um mau imitador. E a própria torcida o via com desconfiança. Em 15 de dezembro de 2010 foi apresentado como novo dono da banca azul e em 14 de dezembro de 2011 a ‘U’ conquistou o primeiro título internacional de sua história. Um

ano inesquecível. Como se explica? “Ele gosta de atacar. E esse é o estilo que queremos para o Universidad de Chile”, justificou o presidente Federico Valdés na hora de fichá-lo. Porém catalogar simplesmente como ultraofensivo o quadro de Sampaoli seria rebaixar seus méritos. O dele é uma mudança muito mais profunda, que levou um tempo para concretizar: “A princípio não lhe entendíamos nada”, confessou recentemente José Rojas, um dos tantos que alcançou um nível superlativo sob sua batuta. Do seu caminho à obtenção da Copa Sul-Americana, os azuis fizeram gala não só com um ataque contundente, mas também com um ritmo insustentável para seus rivais, com uma pressão constante, com ordem e solidez na parte defensiva indispensáveis para os tempos que correm. Vinte e um gols a favor e apenas dois contra fazem o gráfico da sua fortaleza em todos os setores do campo. Sampaoli possui a admiração de todos por sua capacidade de

trabalho. Praticamente mora no Centro Esportivo Azul, onde emula o método Bielsa de repetições constantes de exercícios na busca da mecanização perfeita. Chega pela manhã e vai embora de noite, almoçando no restaurante do recinto. Seu ajudante, Sebastián Beccacece, e seu PF, Jorge Desio, complementam a tarefa. Desde a segurança que Johnny Herrera entrega no arco até a desenvoltura de Eduardo Vargas na ofensiva, esta ‘U’ conseguiu em apenas uma temporada instalar-se como um dos quadros que será recordado eternamente na escassa galeria de êxitos internacionais do futebol chileno. Ninguém pode saber até quando durará a magia que este grupo tem construído. Mas sim está claro em que dia nasceu. Foi em 30 de abril de 2011, quando remontou o Superclássico ante Colo Colo, que perdia 1-0 até os 87’ e terminou ganhando 2-1. “Permitiu-nos acreditar que podíamos ser a equipe que somos hoje. Essa partida foi transcendente para o futuro”,

analisou o craque. E sua consolidação definitiva veio em 12 de junho de 2011, quando na final de volta do Torneio de Abertura consumou um dos maiores milagres da história do futebol chileno, ao golear por 4-1 o Universidad Católica e assim repor a derrota por 2-0 sofrida na ida. Mas o melhor estava por chegar, com a impressionante coroação invicta na Sul-Americana. E transmitiu assim: “Sinto-me emocionado em, desde meu discreto lugar, participar da história de uma grande equipe do Chile como é a ‘U’ e colocá-la em um lugar onde nunca esteve. Sinceramente, me enche de orgulho. Nunca imaginei isto, ainda mais toda a ilusão de chegar a uma grande equipe e tratar de fazê-la a maior possível. Não imaginávamos ter tantas alegrias em tão curto tempo. Com o passar do tempo vai nos repercutir ainda mais a sensação desta alegria enorme, e nos mostra o poder de ter ficado na história”. Uma história que poucos vislumbravam um final luminoso.

(*) COORDENADOR JORNALÍSTICO JORNAL EL MERCURIO / SANTIAGO DO CHILE / COORDINADOR PERIODÍSTICO DIARIO EL MERCURIO / SANTIAGO DE CHILE

28 CSF


O técnico que conseguiu a maior alegria da história do clube chileno, com seu filho Alejandro na hora dos festejos. Foi aplaudido pelo público. El técnico que consiguió la mayor alegría de la historia del club chileno, con su hijo Alejandro en la hora de los festejos. La gente lo ovacionó.

Jorge Sampaoli y el milagro azul

JORGE LUIS SAMPAOLI MOYÁ

L

a historia de Jorge Alberto Sampaoli y Universidad de Chile es de aquellas que parecían destinadas al fracaso. Cuando firmó con el cuadro santiaguino, prácticamente nadie creía en lo acertado de esa decisión. Nunca negó su admiración por Marcelo Bielsa ni que copiaba algunos de sus métodos, hasta en la intensidad para vivir los partidos al borde de la cancha y que sólo habla en conferencias de prensa. “Sigo su filosofía desde los años ‘90”, ha dicho. A título personal, fuimos de los tantos que dudaban de la capacidad de implantar dicha metodología con el plantel de la ‘U’. Los más drásticos lo calificaban como un mal imitador. Y en la propia hinchada se le miraba con reparos. El 15 de diciembre de 2010 fue presentado como nuevo dueño de la banca azul y el 14 de diciembre de 2011 la ‘U’ conquistó el primer título internacional de su historia. Un año inolvidable. ¿Cómo se explica? “Le gusta atacar. Y ese estilo queremos para Universidad de Chile”, justificó el presidente Federico Valdés a la hora de ficharlo. Pero catalogar simplemente como ultraofensivo al cuadro de Sampaoli sería rebajar sus méritos. Lo suyo es un cambio mucho más profundo, que costó un tiempo concretar: “Al principio no le entendíamos nada”, confesó recientemente José Rojas, uno de los tantos que alcanzó un nivel superlativo bajo su batuta. En su camino a la obtención de la Copa Sudamericana, los azules hicieron gala no sólo de un ataque contundente, sino también de un ritmo insostenible para sus rivales, con una presión constante, con orden y solidez en la parte defensiva indispensables para los tiempos que corren. Veintiún goles a favor y sólo dos en contra grafican su fortaleza en

todos los sectores de la cancha. Lo que más se le admira a Sampaoli es su capacidad de trabajo. Prácticamente vive en el Centro Deportivo Azul, donde emula el método Bielsa de repeticiones constantes de ejercicios en la búsqueda de la mecanización perfecta. Llega en la mañana y se va en la noche, almorzando en el comedor del recinto. Su ayudante, Sebastián Beccacece, y su PF, Jorge Desio, complementan su tarea. Desde la seguridad que entrega Johnny Herrera en el arco hasta el desparpajo de Eduardo Vargas en ofensiva, esta ‘U’ logró en apenas una temporada instalarse como uno de los cuadros que será recordado eternamente en la escasa galería de éxitos internacionales del fútbol chileno. Nadie puede saber hasta cuándo durará la magia que ha construido este grupo. Pero sí está claro qué día nació. Fue el 30 de abril de 2011, cuando remontó el superclásico ante Colo Colo, que perdía 1-0 hasta los 87’ y terminó ganando 2-1. “Nos permitió creer que podíamos ser el equipo que hoy somos. Ese partido fue trascendente para el futuro”, analizó el estratega. Y su consolidación definitiva vino el 12 de junio de 2011, cuando en la final de vuelta del Torneo de Apertura consumó uno de los milagros más grandes de la historia del fútbol chileno, al golear por 4-1 a Universidad Católica (estaba obigado a ganar por 3 goles) y así reponerse la derrota por 2-0 sufrida en la ida. Pero lo mejor estaba por venir, con la impresionante coronación invicta en la Sudamericana. Así lo transmitió: “Emociona des-

de mi discreto lugar participar de la historia de un equipo grande de Chile como es la ‘U’ y ponerlo en un sitial donde nunca estuvo. Sinceramente, me llena de orgullo. Nunca imaginé esto, más de toda la ilusión de llegar a un equipo grande y tratar de hacerlo lo más grande posible. No imaginábamos tener tantas alegrías en tan corto tiempo. Con el paso del tiempo nos va a repercutir más la sensación de esta alegría enorme, nos hace ver el poder haber quedado en la historia”. Una historia a la que pocos le vislumbraban un final luminoso.

Nascimento / Nacimiento: 13 de março de 1960, em Casilda, Provincia de Santa Fe, Argentina Carreira como DT Carrera como DT: Juan Aurich (Peru, 2002), Sport Boys (Peru, 2002-03), Coronel Bolognesi (Peru, 2004-05), Sporting Cristal (Peru, 2007), O’Higgins (Chile, 2008-09), Emelec (Equador, 2010), Universidad de Chile (2011). Títulos / Títulos: campeão com o Universidad de Chile (Torneio Abertura 2011, Copa Sul-Americana 2011).

CSF 29


I M A G E N S I M Á G E N E S Desde cedo a torcida da ‘U’ encheu o estádio Nacional. A camiseta do clube esgotou-se em todo o território chileno antes da final. Desde muy temprano la hinchada de la ‘U’ colmó el estadio Nacional. La camiseta del club se agotó en todo Chile antes de la final.

O Presidente da República, Sr. Sebastián Piñera, recebeu o plantel campeão dois dias depois da sua consagração. O capitão José Rojas levou a Copa ao mandatário. El Presidente de la República, Sr. Sebastián Piñera, recibió al plantel campeón dos días después de su consagración. El capitán José Rojas le llevó la Copa al mandatario.

Alfredo Asfura, dirigente chileno há 50 anos, abraça Sabino Aguad, gerente esportivo e grande torcedor do clube azul. Alfredo Asfura, dirigente chileno desde hace 50 años, se abraza con Sabino Aguad, gerente deportivo y gran hincha del club azul.

30 CSF


M I S C E L Â N E A S M I S C E L Á N E A S Em seis cotejos disputados como local a ‘U’ não recebeu gols. Universidad de Chile é a única equipe do histórico da SulAmericana que não perdeu durante os 90 minutos de uma partida. Na final de 2008, o Inter de Porto Alegre se coroou campeão trás vencer o Estudiantes 1-0 em La Plata e empatar 1-1 em Porto Alegre. Mas o empate chegou em tempo adicional. Durante o tempo regulamentário, o Estudiantes havia imposto também por 10. Isso originou uma prorrogação de 30 minutos e ali sim o Inter chegou à igualdade. Três grandes campeões do futebol sul-americano: Marcelo Salas, ídolo da ‘U’, o ex-zaguero uruguaio Nelson Gutiérrez e Alex Aguinaga, o craque equatoriano. Tres grandes campeones del fútbol sudamericano: Marcelo Salas, ídolo de la ‘U’, el ex zaguero uruguayo Nelson Gutiérrez y Alex Aguinaga, el crack ecuatoriano.

Como costuma acontecer ano após ano através da história em torneios nacionais de cada país e também em internacionais, foi abundante a presença de profissionais argentinos nos clubes estrangeiros. A prova palpável foi a final: 12 argentinos entre ambos clubes. Cinco futebolistas na ‘U’ do Chile: Rivarola, Lorenzetti, Matías Rodríguez, Canales e Marino. Outros cinco no Liga: Norberto Araujo, Lucas Acosta, Ezequiel González, Barcos e Bieler. E os dois técnicos: Sampaoli no campeão e Bauza no subcampeão. Pela primeira vez disputou-se uma edição da Copa SulAmericana patrocinada pelos pneumáticos Bridgestone. Este é o quinto título internacional do futebol chileno. Todos foram a nível de clubes. Esta é a lista: 1991, Colo Colo (campeão Copa Libertadores); 1992, Colo Colo (campeão Recopa SulAmericana e Copa Interamericana); 1992, Universidad Católica (campeão Copa Interamericana); 2011 Universidad de Chile (campeão Copa Sul-Americana). Nesta 10ª Copa Sul-Americana se disputaram 76 partidas e se marcaram 175 gols (2,30 por jogo). Registraram 26 expulsões. En seis cotejos disputados como local La ‘U’ no recibió goles.

O ascendente árbitro Wilson Seneme, de magnífico desempenho na final, faz o aquecimento prévio junto aos seus assistentes Alessandro Rocha e Emerson de Carvalho. El ascendente árbitro Wilson Seneme, de magnífico desempeño en la final, hace el calentamiento previo junto a sus asistentes Alessandro Rocha y Emerson de Carvalho.

Universidad de Chile es el único equipo del historial de la Sudamericana que no perdió durante los 90 minutos de un partido. En la final de 2008, Inter de Porto Alegre se coronó campeón tras vencer a Estudiantes 1-0 en La Plata y empatar en 1-1 Porto Alegre. Pero el empate llegó en tiempo suplementario. Durante el tiempo reglamentario, Estudiantes se había impuesto también por 1-0. Eso originó un alargue de 30 minutos y allí sí Inter llegó a la igualdad Como suele suceder año tras año a través de la historia en los torneos nacionales de cada país y también en los internacionales, fue abundante la presencia de profesionales argentinos en clubes extranjeros. La prueba palpable fue la final: 12 argentinos entre ambos clubes. Cinco futbolistas en la ‘U’ de Chile: Rivarola, Lorenzetti, Matías Rodríguez, Canales y Marino. Otros cinco en Liga: Norberto Araujo, Lucas Acosta, Ezequiel González, Barcos y Bieler. Y los dos técnicos: Sampaoli en el campeón y Bauza en el subcampeón. Por primera vez se disputó una edición de la Copa Sudamericana patrocinada por los neumáticos Bridgestone. Este es el quinto título internacional del fútbol chileno. Todos fueron a nivel de clubes. Esta es la lista: 1991, Colo Colo (campeón Copa Libertadores); 1992, Colo Colo (campeón Recopa Sudamericana y Copa Interamericana); 1992, Universidad Católica (campeón Copa Interamericana); 2011 Universidad de Chile (campeón Copa Sudamericana).

Carlos Arroyo, presidente do Liga Deportiva Universitaria, de Quito, entrega uma plaqueta comemorativa da final a Rómer Osuna, tesoureiro da CONMEBOL. Acompanham Federico Valdés e Francisco Figueredo Brítez, secretário executivo da CONMEBOL. / Carlos Arroyo, presidente de Liga de Quito, entrega una plaqueta conmemorativa de la final a Rómer Osuna, tesorero de la CONMEBOL. Acompañan Federico Valdés y Francisco Figueredo Brítez, secretario ejecutivo de CONMEBOL.

En esta 10a. Copa Sudamericana se disputaron 76 partidos y se marcaron 175 goles (2,30 por juego). Se registraron 26 expulsiones.

CSF 31


GOLEADOR E CAMPEÃO DA COPA SUL-AMERICANA. ESTE É SEU CAMINHO.

Um expresso chamado

VA R G A S POR DANILO DÍAZ (*)

S

ua velocidade se asemelha a de Patricio Yáñez; sua explosão e vivacidade para definir aparentam-no com Carlos Caszely; e pela sutileza dos seus movimentos nos metros finais mostra os atributos que distinguiram Marcelo Salas. Três ícones do futebol chileno reunidos imaginariamente neste rapaz humilde, de rosto sério, formado na violenta comunidade de Renca, na zona norte de Santiago, onde muitos crescem sobrevivendo. É Eduardo Vargas, “Edu”, artilheiro da Bridgestone SulAmericana com 11 conquistas, figura rutilante do Universidad de Chile, vencedora da Copa e do Abertura local. Marcos que lhes permitiram escrever um dos capítulos mais gloriosos do futebol local.

A carreira de Vargas não é extensa. Partiu no Cobreloa perto de seus 16 anos e não pôde assistir o Sul-Americano Sub-20 do Venezuela 2009 devido a uma lesão. Esse quadro dirigido por Ivo Basay, onde seu companheiro Charles Aránguiz jogava, não pôde superar a primeira rodada e sentiu a falta do “Edu”. O tempo transcorreu com uma boa atuação nesse ano para se integrar em 2010 no Universidad de Chile através do pedido do treinador daquele momento, Gerardo Pelusso. Uma boa Copa Libertadores (foram eliminados nas semifinais pelo Chivas), mas um segundo semestre discreto de toda a equipe, geraram algumas dúvidas. A chegada de Jorge Sampaoli ao banco azul outorgou um novo ar ao atacante. Seu rendimento começou a crescer na fase

regular do Abertura, transformando-se na figura principal durante a rodada de Playoff que concluiu com uma façanha ao superar o Universidad Católica (4-1). A ‘U’ tinha que vencer por três gols de diferença e conseguiu. Vargas iniciava sua transição definitiva, essa onde abandonava o cartaz da promessa para se tornar na figura principal. Houve polêmica antes da Copa América quando Claudio Borghi não o incluiu na nômina. Com seu baixo perfil habitual, prefiriu não falar e apontar os canhões ao bicampeonato no Clausura e acima de tudo na Copa SulAmericana, um título inédito para sua instituição. O tempo deu-lhe a razão, porque o “Bichi” o citou para a Eliminatória e Vargas respondeu anotando no amistoso frente à Espanha e no cotejo chave frente ao Peru no estádio

Monumental de Santiago. Nunca se desesperou, como sucede na área. “Tudo o que foi acontecendo pra mim, o bom e o ruim, levei com muita tranquilidade, confiando nas minhas condições e no que podia demonstrar”, dizia antes do duelo frente ao Liga. Momento sonhado, que veio premiar um longo trajeto. Vargas recorda: “A pessoa que me descobriu é Andrés Alvarado. Ele me levou ao Cobreloa , onde Jorge Aravena decidiu me colocar no plantel profissional”. Imediatamente se destacou nas inferiores Laranjas e na primeira equipe. Roberto Spicto, quem deu o “vamos” para que Alexis Sánchez se fichasse nos nortinos, outorga um par de dicas para compreender o potencial do atacante que acaba de se fichar no Nápoli. “Eduardo é mais

(*) COLUNISTA DO JORNAL LA TERCERA / SANTIAGO DO CHILE / COLUMNISTA DEL DIARIO LA TERCERA / SANTIAGO DE CHILE

32 CSF


GOLEADOR Y CAMPEÓN DE LA COPA SUDAMERICANA. ESTE ES SU CAMINO.

rápido do que o Alexis com a bola dominada, é mais direto graças ao drible. É coisa de ver suas diagonais. Por exemplo a que meteu com Liga em Quito forma parte do seu repertório, cada vez que mete quase sempre termina em gol. No futebol é fundamental definir a corrida e o Eduardo tem essa facilidade”, postula o outrora lateral direito do Magallanes e Rangers de Talca, dedicado hoje à formação de jogadores. Moderado, mas claro, Vargas entrega pautas sobre suas condições: “Minhas maiores virtudes são a velocidade e a maneira de entender os jogos”. Saber o que fazer, tomar a decisão correta que as circunstâncias do jogo requerem não é simples. Muitos passam a carreira toda tentando saber se a manobra é curta ou longa; se deve ir ou dar uma pausa para se juntar com o volante que vem chegando. Para o “Edu” o futebol brota de maneira natural. O sonho cumprido chegou de repente com esta operação que o leva ao futebol italiano, ao clube onde brilhou Diego Armando Maradona, que hoje tem o uruguaio Edinson Cavani como figura consular. “Jogar na Europa e me consolidar na Seleção Nacional é a minha aspiração”, dizia na semana da final frente ao Liga, dias antes de fechar a transferência. Na hora de falar de esquemas ou posições em campo, Vargas não se complica. “Me acomodo como ponta ou centroavante, não tenho problema. Tampouco é um problema jogar com dois ou três pontas, é questão de trabalhar e conseguir funcionamento”, sintetizava a hora de escolher sua posição no campo ou o esquema a utilizar. Temporada brilhante de Vargas (marcou 30 gols), com um epílogo maravilhoso. Com simplicidade e humildade, entrega os créditos aos seus companheiros. “A união do grupo, a qualidade do corpo técnico e a efetividade na hora de

enfrentar as partidas foram as razões desta campanha. Isso nos levou a conseguir estas conquistas, porque este jogo é coletivo e só não se pode triunfar”. Curto e preciso, Eduardo Vargas na revisão de um semestre inesquecível, que o instala na galeria dos principais jogadores de um meio onde sempre tudo lhe custou em dobro. Uma joia a mais da generosa canteira do Cobreloa, que a partir deste 2012 tem a possibilidade de reiterar no duro futebol italiano as qualidades que o levaram a se transformar no estandarte de uma campanha maravilhosa, coroada com a volta olímpica no Estádio Nacional no dia 14 de dezembro passado. Este é “Edu”, o menino de Renca.

Un expreso llamado Vargas

Vargas, acaba de ser transferido ao Napoli por 17,5 milhões de dólares, o maior preço pago na história do futebol chileno, ratificando uma temporada consagratória. Vargas, acaba de ser transferido al Napoli por 17,5 millones de dólares, el mayor precio pagado en la historia del fútbol chileno, ratificando una temporada consagratoria.

S

u velocidad se asemeja a la de Patricio Yáñez; su explosión y viveza para definir lo emparenta con Carlos Caszely; y por la sutileza de sus movimientos en los metros finales muestra los atributos que distinguieron a Marcelo Salas. Tres íconos del fútbol chileno reunidos imaginariamente en este muchacho humilde, de rostro duro, formado en la brava comuna de Renca, en la zona norte de Santiago, donde muchos crecen sobreviviendo. Es Eduardo Vargas, “Edu”, artillero de la Bridgestone Sudamericana con 11 conquistas, figura rutilante de Universidad de Chile, ganadora de la Copa y del Apertura local. Hitos que les permitieron escribir uno de los capítulos más gloriosos del fútbol local. La carrera de Vargas no es extensa. Partió en Cobreloa cerca de los 16 años y no pudo asistir al Sudamericano Sub-20 de Venezuela 2009 debido a una lesión. Ese cuadro dirigido por Ivo Basay, donde jugaba su compañero Charles Aránguiz, no pudo superar la primera ronda y extrañó en exceso a “Edu”. El tiempo transcurrió con una buena actuación en ese año para integrarse en 2010 a Universidad de Chile por petición del entrenador de ese momento, Gerardo Pelusso. Una buena Copa Libertadores (fueron eliminados en semifinales por Chivas), pero un segundo semestre discreto de todo el equipo, generaron algunas dudas. La llegada de Jorge Sampaoli al banco azul otorgó un nuevo aire al atacante. Su rendimiento comenzó a crecer en la fase regular del Apertura, transformándose en figura durante la ronda de Playoff, que concluyó en una hazaña al superar a Universidad Católica (41). La “U” debía vencer por tres goles de diferencia y lo hizo. Vargas iniciaba su transición definitiva, esa donde abandonaba el cartel de promesa para convertirse en figura. Hubo polémica antes de la Copa América cuando Claudio Borghi no lo incluyó en la nómina. Con su bajo perfil habitual, prefirió no hablar y CSF 33


apuntar los cañones al bicampeonato en el Clausura y sobre todo a la Copa Sudamericana, un título inédito para su institución. El tiempo le dio la razón, porque el “Bichi” lo citó para la Eliminatoria y Vargas respondió anotando en el amistoso frente a España y en el cotejo clave frente a Perú en el estadio Monumental de Santiago. Nunca se desesperó, como sucede en el área. “Todo lo que me fue pasando, lo bueno y lo malo, lo tomé con mucha tranquilidad, confiando en mis condiciones y en lo que podía demostrar”, decía antes del duelo frente a Liga. Momento soñado, que vino a premiar un trayecto largo. Vargas lo recuerda: “La persona que me descubrió es Andrés Alvarado. Él me llevó a Cobreloa, donde Jorge Aravena decidió dejarme en el plantel profesional”. De inmediato destacó en las inferiores naranjas y en el primer equipo. Roberto Spicto, quien dio el vamos para que Alexis Sánchez fichara en los nortinos, otorga un par de pistas para comprender el potencial del atacante que acaba de fichar el Napoli. “Eduardo es más rápido que Alexis con la pelota dominada, es más directo gracias al dribbling. Es cosa de ver sus diagonales. Por ejemplo la que metió con Liga en Quito forma parte de su repertorio, cada vez que las mete casi siempre terminan en gol. En el fútbol es fundamental definir a la carrera y Eduardo tiene esa facilidad”, postula el otrora lateral derecho de Magallanes y Rangers de Talca, dedicado hoy a la formación de jugadores. Parco, pero claro, Vargas entrega pautas sobre sus condiciones: “Mis mayores virtudes son la velocidad y la manera de entender los partidos”. Saber qué hacer, tomar la decisión correcta

que demandan las circunstancias del juego no es sencillo. A muchos se les va la carrera intentando saber si la maniobra es corta o larga; si corresponde ir o recogerse para juntarse con el volante que viene. Al “Edu” el fútbol le brota de manera natural. El sueño cumplido llegó de golpe con esta operación que lo lleva al fútbol italiano, al club

Vargas nasceu em Santiago em 20 de novembro de 1989 e se iniciou no Cobreloa, estreando em 2006 na Primeira Divisão. Em 2010 passou ao Universidad de Chile. Aqui com sua irmãzinha Baitiare. Vargas nació en Santiago el 20 de noviembre de 1989 y se inició en Cobreloa, debutando en 2006 en Primera División. En 2010 pasó a Universidad de Chile. Aquí con su hermanita Baitiare.

donde brillara Diego Armando Maradona, que hoy tiene al uruguayo Edinson Cavani como figura consular. “Jugar en Europa y consolidarme en la Selección Nacional es mi aspiración”, decía en la semana de la final frente a Liga, días antes de abrocharse la transferencia. A la hora de hablar de esquemas o posiciones en el campo, Vargas no se complica. “Me acomodo de puntero o centrodelantero, no tengo problema. Tampoco es un problema jugar con dos o tres puntas, es cuestión de trabajar y conseguir funcionamiento”, sintetizaba a la hora de escoger su posición en el campo o el esquema a utilizar. Temporada brillante de Vargas (marcó 30 goles), con un epílogo maravilloso. Con sencillez y humildad, entrega los créditos a sus compañeros. “La unión del

grupo, la calidad del cuerpo técnico y la efectividad a la hora de enfrentar los partidos fueron las razones de esta campaña. Eso nos llevó a conseguir estos logros, porque este juego es colectivo y solo no puedes triunfar”. Corto y preciso, Eduardo Vargas en el repaso de un semestre inolvidable, que lo instala en la galería de los principales jugadores de un medio al que siempre todo le costó el doble. Una joya más de la generosa cantera de Cobreloa, que a partir de este 2012 tiene la posibilidad de reiterar en el duro fútbol italiano las cualidades que lo llevaron a transformarse en el estandarte de una campaña maravillosa, coronada con la vuelta olímpica en el Estadio Nacional el 14 de diciembre pasado. Este es “Edu”, el niño de Renca.


O JANTAR DOS CAMPEÕES INTERCONTINENTAIS DO INDEPENDIENTE 1973 LA CENA DE LOS CAMPEONES INTERCONTINENTALES DE INDEPENDIENTE 1973

E

m 28 de novembro de 1973, o Independiente de Avellaneda se impôs sobre o Juventus por 1 a 0 no estádio Olímpico de Roma e conquistou a Copa Intercontinental, prefácio do atual Mundial de Clubes. O gol foi obra do ídolo Ricardo Bochini. Em 1974, ao cumprir o primeiro aniversário da conquista, os campeões se reuniram em um jantar para comemorar. Assim, ano após ano, cada 28 de novembro a noitada transformou-se em um rito ineludível para Miguel Ángel Santoro, Eduardo Commisso, Francisco Sá, Miguel Ángel López, Ricardo Pavoni, Rubén Galván, Miguel Ángel Raimondo, Ricardo Bochini, Alejandro Semenewicz, Eduardo Maglioni, Daniel Bertoni, Agustín Balbuena, Carlos Gay, Mario Mendoza, Luis Garisto e o técnico Roberto Ferreiro se encontram a cada ano convocados por Carlos Larocca, um sócio do clube que organiza o reencontro. Larocca mora no Brasil e vai especialmente a Buenos Aires para o evento. Nunca se suspendeu. Um canto à unidade e ao companheirismo.

Un ritual que cumplió 38 años...

Em pé / Arriba: Gay, Mendoza, Galván, Ferreiro, Sá, Commisso, Pavoni, Balbuena y Semenewicz. Sentados / Sentados, a esposa de / la señora de Galván y el anfitrión Carlos Larocca.

E

l 28 de noviembre de 1973, Independiente de Avellaneda se impuso a Juventus por 1 a 0 en el estadio Olímpico, de Roma, y conquistó la Copa Intercontinental, prefacio del actual Mundial de Clubes. El gol fue obra del ídolo Ricardo Bochini. En 1974, al cumplirse el primer aniversario de la conquista, los campeones se reunieron en una cena para conmemorarla. Así, un año tras otro, cada 28 de noviembre la velada se transformó en un rito ineludible para Miguel Ángel Santoro, Eduardo Commisso,

Francisco Sá, Miguel Ángel López, Ricardo Pavoni, Rubén Galván, Miguel Ángel Raimondo, Ricardo Bochini, Alejandro Semenewicz, Eduardo Maglioni, Daniel Bertoni, Agustín Balbuena, Carlos Gay, Mario Mendoza, Luis Garisto, el técnico Roberto Ferreiro se dan cita año tras año convocados por Carlos Larocca, un socio del club que organiza el reencuentro. Larocca vive en Brasil y llega especialmente a Buenos Aires para el evento. Nunca se suspendió. Un canto a la unidad y el compañerismo.

Carlos Larocca com Ricardo Bochini e Rubén Galván. Os três nunca faltam no encontro nestes 38 anos de lembranças e emoções revividas. À direita: a equipe campeã. Carlos Larocca junto a Ricardo Bochini y Rubén Galván. Los tres no han faltado a la cita en estos 38 años de recuerdos y emociones revividas. Derecha: el equipo campeón.

CSF 35

FOTOS: RICARDO ALFIERI

Um ritual que cumpriu 38 anos…


NOTÍCIAS

NOTICIAS

Copa Bridgestone Sul-Americana: mais vagas para 8 países Copa Bridgestone Sudamericana: más cupos para 8 países

N

a quinta-feira 24 de novembro celebrou-se na sede da CONMEBOL uma nova reunião do Comitê Executivo e Presidentes das Associações Nacionais da América do Sul. Presidida por Dr. Nicolás Leoz, tomaram parte da reunião os seguintes presidentes: Luis Segura (Argentina) representando o presidente Julio Humberto Grondona, Ricardo Teixeira (Brasil), Carlos Chávez (Bolívia), Sergio Jadue (Chile), Luis Bedoya (Colômbia), Luis Chiriboga (Equador), Juan Ángel Napout (Paraguai), Manuel Burga (Peru), Rafael Esquivel (Venezuela) e membros do Comitê Executivo: Eugenio Figueredo (Uruguai, vicepresidente), Eduardo Deluca (Argentina, secretário geral), Romer Osuna (Bolívia tesoureiro), Marco Polo del Nero (Brasil), Francisco Acosta (Equador) e Alfredo Asfura (Chile), diretores. Trataram diversos temas de interesse, dos quais serão detalhados a seguir.

COPA BRIDGESTONE SUL-AMERICANA 2012 Logo após um amplo debate no qual foram expostas todas as Associações, estabeleceu-se que, a partir do ano 2012, seja modificada a 36 CSF

quantidade de equipes participantes. Dos 39 clubes atuais passará a 47, outorgando-lhe uma vaga a mais às associações da Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. De tal modo, a relação de participantes será a seguinte: 8 equipes para o Brasil, 6 para a Argentina e 4

tem prioridade absoluta e suas datas não podem ser alteradas, no qual é uma disposição já estabelecida pelo Comitê Executivo.

A VAGA DO CAMPEÃO Foi recordado que, segundo o regulamento atual, o campeão da Copa Bridgestone Sul-Americana se

nacionais. Vasco da Gama como campeão da Copa Brasil, Universidad de Chile como ganhador do torneio Abertura Chileno e Vélez Sarsfield como ganhador do Abertura 2011 Argentino. No caso de ganhar algum deles a atual SulAmericana, entraria a Libertadores mediante a vaga obtida em seus torneios nacionais, que os deposita diretamente na Segunda Fase. Para o ano 2012 será estudada uma possível mudança na vaga que deve ocupar o campeão na Libertadores. Cada Associação determina a distribuição interna das vagas que tem atribuídos para cada torneio.

ESTÁDIOS: A SEGURANÇA É PRIORIDADE Outro ponto de O Dr. Nicolás Leoz presidiu a extensa reunião na véspera do sorteio da Copa Libertadores. debate foi o tema da El Dr. Nicolás Leoz presidió la extensa reunión en la víspera del sorteo de la Copa Libertadores. capacidade exigida para os estádios nos torneios para cada uma das classifica automaticamente à internacionais. Atualmente Associações mencionadas Copa Libertadores do ano está estipulado que não há um anteriormente (total 32) e uma seguinte. E ingressa na espaço mínimo imprescindível vaga para o campeão vigente. Primeira Fase. até as semifinais, salvo quando Neste ponto, o sr. Juan Na presente edição da enfrentar clubes argentinos ou Ángel Napout manifestou que Copa Sul-Americana registroubrasileiros. Esta exigência será o aumento de vagas não deve se o fato de que três das evitável sempre que a ampliar o período de disputa equipes semifinalistas, que Comissão Técnica aprove a para não colidir com as podiam aceder ao título de tabela de turno, para o qual os Seleções Nacionais, das quais campeã, já estavam clubes devem apresentar uma devem competir pela classificadas para a Copa petição até 30 de dezembro. Eliminatória do Mundial. Foi Libertadores 2012 por direito Não obstante, enfatizou-se acordado que a Eliminatória ganho em seus torneios que dita Comissão Técnica


AGENDA

AGENDA

2012

deve dar prioridade em sua avaliação o fator segurança, por cima da capacidade. E será uma condição inescusável. Em todos os casos de aprovação, a responsável de dita aprovação ante a CONMEBOL é a Associação Nacional da qual o estádio pertence.

REFORMA DO ESTATUTO Estabeleceram as datas 8, 9 e 10 de fevereiro próximo para a celebração de um Congresso Extraordinário, cujo desenvolvimento tratará sobre o projeto de reforma do estatuto da CONMEBOL. O Dr. Manuel Burga foi encarregado de revisar e redigir as modificações à carta orgânica da instituição. UNÂNIME REPÚDIO Uma das cláusulas a ser introduzida no novo estatuto se refere especificamente a não ingerência política nos assuntos de futebol associado nos dez países membros. Houve absoluta coincidência em que as questões de futebol devem ser analisadas e resolvidas através do futebol com suas adequadas ferramentas genuínas. Recordou-se a atitude assumida pelo Governo do Equador que considerou expressamente que o futebol deve reger pelos seus estatutos e organismos nacionais e internacionais respectivos. COPA AMÉRICA ARGENTINA 2011 O tesoureiro Sr. Romer

Osuna brindou aos presentes um minucioso detalhe do balanço econômico da Copa América 2011, sendo aprovado por todas as Associações. Por outra parte, o vicepresidente Sr. Eugenio Figueredo sugeriu, em virtude da experiência acumulada na Argentina, que se estude a possibilidade de não fazer rotação de sedes para as equipes durante a Primeira Fase da competição. Em contraposição, o Sr. Rafael Esquivel afirmou que na Venezuela 2007 a rotação foi exitosa. Finalmente, puderam chegar a um acordo para que o país organizador seja o que determine a respeito.

SUL-AMERICANO FEMININO SUB-20 A cidade de Curitiba, estado do Paraná, no Brasil, será sede do mencionado torneio, classificatório para o Mundial da categoria, a realizar-se em Uzbequistão. O torneio será disputado de 20 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012 e outorga 2 vagas para o Mundial. SUL-AMERICANO SUB-17 FEMININO Bolívia hospedará o Campeonato Sul-Americano de referência no mês de março. Este torneio outorgará 3 vagas para o Mundial respectivo, a celebrar-se em Azerbaijão. COPA LIBERTADORES SUB-20 A princípio, a 2ª Edição da Copa Libertadores Sub-20

20.1 a 5.2

Curitiba

5o Campeonato Sul-Americano Feminino Sub-20 5to Campeonato Sudamericano Femenino

março

Bolívia

3o Campeonato Sul-Americano Feminino Sub-17 3rd Campeonato Sudamericano Feminino Sub-17

2.6 a 16.10

Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 5 a 10) Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 5 a 10)

25.7 a 11.8 Inglaterra

Torneios Olímpicos de Futebol (feminino e masculino) Torneos Olímpicos de Fútbol (femenino y masculino)

1.8

Japão

5a Copa Suruga Bank 5ta Copa Suruga Bank

18.8 a 9.9

Japão

6o Copa Mundial Feminina Sub-20 da FIFA 6ta Copa Mundial Femenina Sub-20 de la FIFA

22.9 a 13.10

Azerbaijão

3a Copa Mundial Feminina Sub-17 da FIFA 3ra Copa Mundial de la FIFA Sub-17 de la FIFA

2 a 18.11

Tailândia

7a Copa Mundial de Futsal da FIFA 7ma Copa Mundial de Futsal de la FIFA

6 a 16.12

Japão

9a Copa Mundial de Clubes da FIFA 9ma Copa Mundial de Clubes de la FIFA

JaneiroFevereiro

Argentina

26o Campeonato Sul-Americano Sub-20 26to Campeonato Sudamericano Sub-20

MarçoAbril

Argentina

15o Campeonato Sul-Americano Sub-17 15to Campeonato Sudamericano Sub-17

2013

masculina seria animada por 16 equipes. Para isso, segundo o projeto apresentado pela Federação Peruana, será convidar as equipes européias de Manchester United, Real Madrid, Barcelona e uma equipe da Itália. Este certame teria lugar em julho vindouro. Por último, Dr. Nicolás Leoz agradeceu a todos os senhores presidentes pela cooperação e o trabalho dedicado ao futebol sulamericano durante o presente ano. Por sua vez, o Sr. Luis Chiriboga pediu um aplauso para o Dr. Nicolás Leoz por outro ano de prosperidade, trabalho conjunto e notável gestão presidencial.

E

l jueves 24 de noviembre se celebró en la sede de la CONMEBOL una nueva reunión del Comité Ejecutivo y Presidentes de las Asociaciones Nacionales de Sudamérica. Presidida por el Dr. Nicolás Leoz, tomaron parte de la reunión los siguientes presidentes: Luis Segura (Argentina) en representación del presidente Julio Humberto Grondona, Ricardo Teixeira (Brasil), Carlos Chávez (Bolivia), Sergio Jadue (Chile), Luis Bedoya (Colombia), Luis Chiriboga (Ecuador), Juan Ángel Napout (Paraguay), Manuel Burga (Perú), Rafael Esquivel (Venezuela) y los miembros del Comité Ejecutivo: Eugenio Figueredo (Uruguay, vicepresiCSF 37


NOTÍCIAS dente), Eduardo Deluca (Argentina, secretario general), Rómer Osuna (Bolivia, tesorero), Marco Polo del Nero (Brasil), Francisco Acosta (Ecuador) y Alfredo Asfura (Chile), directores. Se trataron diversos temas de interés, los cuales se detallan a continuación. COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA 2012 Luego de un amplio debate en el cual expusieron todas las Asociaciones, se estableció que, a partir del año 2012, se modifique la cantidad de equipos participantes. De los 39 clubes actuales se pasará a 47, otorgándosele un cupo más a las asociaciones de Bolivia, Chile, Colombia, Ecuador, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela. De tal modo, la relación de participantes será la siguiente: 8 equipos para Brasil, 6 para Argentina, 4 para cada una de las Asociaciones mencionadas anteriormente (total 32) y un cupo para el campeón vigente. En este punto, el Lic. Juan Ángel Napout manifestó que el aumento de cupos no debe ampliar el período de disputa para no colisionar con las Selecciones Nacionales, las cuales deben competir por la Eliminatoria del Mundial. Se convino en que la Eliminatoria tiene la prioridad absoluta y sus fechas no pueden ser alteradas, lo cual es una disposición ya establecida por el Comité Ejecutivo. EL CUPO DEL CAMPEÓN Se recordó que, según el reglamento actual, el campeón de la Copa Bridgestone Sudamericana clasifica automáticamente a la Copa Libertadores del año siguiente. E ingresa en la Primera Fase. En la presente edición de la

38 CSF

NOTICIAS

Copa Sudamericana se registró el hecho de que tres de los equipos semifinalistas, que podían acceder al título de campeón, ya estaban clasificados para la Copa Libertadores 2012 por derecho ganado en sus torneos nacionales. Vasco da Gama como campeón de la Copa Brasil, Universidad de Chile como ganador del torneo Apertura chileno y Vélez Sarsfield como ganador del Apertura 2011 argentino. En el caso de ganar alguno de ellos la actual Sudamericana, entraría a la Libertadores mediante la plaza obtenida en sus torneos nacionales, que los deposita directamente en la Segunda Fase.. Para el año 2012 se estudiará un posible cambio a la plaza que debe ocupar el campeón en la Libertadores. Cada Asociación determina la distribución interna de los cupos que tiene asignados para cada torneo. ESTADIOS: LA PRIORIDAD ES LA SEGURIDAD Otro punto de debate fue el tema de la capacidad exigida para los estadios en los torneos internacionales. Actualmente está estipulado que no hay un aforo mínimo imprescindible hasta semifinales, salvo cuando se enfrente a clubes argentinos o brasileños. Esta exigencia será evitable siempre que la Comisión Técnica apruebe el escenario de turno, para lo cual los clubes deben presentar una petición hasta el 30 de diciembre. No obstante, se enfatizó que dicha Comisión Técnica debe priorizar en su evaluación el factor seguridad por encima de la capacidad. Esa será la condición inexcusable. En todos los casos de aprobación, la

responsable de dicha aprobación ante la CONMEBOL es la Asociación Nacional a que pertenece el estadio. REFORMA DEL ESTATUTO Se establecieron las fechas del 8, 9 y 10 de febrero próximo para la celebración de un Congreso Extraordinario, en cuyo desarrollo se tratará el proyecto de reforma del estatuto de la CONMEBOL. El Dr. Manuel Burga fue encargado de revisar y redactar las modificaciones a la carta orgánica de la institución. UNÁNIME RECHAZO Una de las cláusulas a ser introducida en el nuevo estatuto se refiere específicamente a la no injerencia política en los asuntos del fútbol asociado en los diez países miembros. Hubo absoluta coincidencia en que las cuestiones del fútbol deben ser analizadas y resueltas por el fútbol con sus herramientas estatutarias genuinas. Se recordó la actitud asumida por el Gobierno del Ecuador que consideró expresamente que el fútbol debe regirse por sus estatutos y los organismos nacionales e internacionales respectivos. COPA AMÉRICA ARGENTINA 2011 El tesorero Sr. Rómer Osuna brindó a los presentes un pormenorizado detalle del balance económico de la Copa América 2011, siendo aprobado por todas las Asociaciones. Por otra parte, el vicepresidente Sr. Eugenio Figueredo sugirió, en virtud de la experiencia recogida en Argentina, se estudie la posibilidad de no hacer en el futuro rotación de sedes

para los equipos durante la Primera Fase de la competencia. En contraposición, el Sr. Rafael Esquivel señaló que en Venezuela 2007 la rotación había resultado un éxito. Finalmente, se llegó a un acuerdo para que sea el país organizador el que determine al respecto. SUDAMERICANO FEMENINO SUB-20 La ciudad de Curitiba, estado de Paraná, en Brasil, será sede del mencionado torneo, clasificatorio para el Mundial de la categoría, a realizarse en Uzbekistán. El torneo se disputará desde el 20 de enero al 5 de febrero de 2012 y otorga 2 plazas para el Mundial. SUDAMERICANO SUB-17 FEMENINO Bolivia hospedará el Campeonato Sudamericano de referencia en el mes de marzo entrante. Este torneo otorgará 3 plazas para el Mundial respectivo, a celebrarse en Azerbaiján. COPA LIBERTADORES SUB-20 En principio, la 2ª. Edición de la Copa Libertadores Sub-20 masculina sería animada por 16 equipos. Para ello, según el proyecto presentado por la Federación Peruana, se invitará a los clubes Manchester United, Real Madrid, Barcelona y a un equipo de Italia. Este certamen tendría lugar en julio venidero. Por último, el Dr. Nicolás Leoz agradeció a todos los señores presidentes por la cooperación y el trabajo dedicado al fútbol sudamericano durante el presente año. A su vez, el Sr. Luis Chiriboga solicitó un aplauso para el Dr. Nicolás Leoz por otro año de prosperidad, trabajo conjunto y notable gestión presidencial.


José Luis Meiszner, novo Secretário Geral da CONMEBOL

A

través de uma carta oficial remitida pela Associação de Futebol da Argentina, recebeu-se a renúncia do Sr. Eduardo Deluca que ocupava o cargo de Secretário Geral da Confederação SulAmericana de Futebol. O mesmo foi substituído pelo Sr. José Luís Meiszner, um dirigente de ampla trajetória cujo clube de origem é o Quilmes Atlético Club, antiga instituição afiliada à AFA, onde por vários anos exerceu o máximo cargo. Na Copa América Argentina 2011, o Sr. Meiszner, desempenhou a responsabilidade de liderar o Comitê Organizador Local da exitosa competição que finalmente significou a consagração da Seleção Uruguaia. O flamejante Secretário Geral da Confederação ocupou há poucos dias a secretaria executiva da Associação de Futebol da Argentina, o que aquilata a sua bagagem de experiência em uma formação sólida no futebol organizado, a mercê das distintas tarefas que lhe coube desenvolver em sua carreira dirigencial, amparado por seus concluídos estudos universitários de direito.

A

través de una carta oficial remitida por la Asociación del Fútbol Argentino, se ha recibido la renuncia del Sr. Eduardo Deluca al cargo de Secretario General de la Confederación Sudamericana de Futbol. El mismo ha sido reemplazado por el Sr. José Luis Meiszner, un dirigente de amplia trayectoria cuyo club de origen es el Quilmes Atlético Club, antigua institución afiliada a la AFA, donde por varios años ejerció el máximo cargo. En la Copa América Argentina 2011, el Sr. Meiszner, desempeñó la responsabilidad de liderar el Comité Organizador Local de la exitosa competición que a la postre significó la consagración de la Selección Uruguaya. El flamante Secretario General de la Confederación ocupó hasta hace pocos días la secretaria ejecutiva de la Asociación del Fútbol Argentino, lo que aquilata su bagaje de experiencia en una formación sólida en el fútbol organizado, merced a las distintas tareas que le cupo desarrollar en su carrera dirigencial, amparado en sus concluidos estudios universitarios en derecho.

José Luis Meiszner, nuevo Secretario General de la CONMEBOL

CSF 39




FOTOS: MAURO ALFIERI

3ª COPA LIBERTADORES FEMININA

3RA. COPA LIBERTADORES FEMENINA

São José da América! POR EDUARDO BARRAZA

A

s garotas do São José Esporte Clube, equipe local, derrotaram 1-0 o Colo Colo na final e conquistaram a Copa Libertadores Feminina 2011, realizada no Brasil. Foi um encerramento magnífico, com uma multidão nas arquibancadas e duas equipes muito bem preparadas e parelhas, que lutaram sem trégua os 90 minutos. O gol que consagrou as campeãs foi marcado por Poliana aos 50’, com um perfeito cabeçaço, antecipando todas as suas rivais em um escanteio. A Copa voltou a ficar em mãos 42 CSF

brasileiras, como ocorreu com o Santos FC em 2009 e 2010, mas desta vez as “Meninas da Águia” cortaram a hegemonia das “Sereias” derrotando-as na semifinal. Em sua 3ª edição, a Libertadores Feminina tem evidenciado um crescimento notório e pela primeira vez houve 12 equipes participantes. A cidade anfitriã foi São José dos Campos, situada no interior do estado de São Paulo, a 80 km da capital.

AS “MENINAS”, COM CORAÇÃO DE CAMPEÃS Jogar uma final em casa, com 12 mil torcedores alentando sem parar e frente a um rival qualificado, com jogadoras de sua

seleção e algumas estrangeiras, não é uma tarefa simples. No entanto, as garotas do São José estiveram à altura e ganharam com mérito. Inclusive estiveram perto de marcar o segundo gol nos 15’ finais, com Colo Colo lançado em busca do empate. A esbelta Poliana, lateral direita das campeãs, erigiu-se como a grande figura do campo. Nos chutes de esquina foi um pesadelo para o Colo Colo, que nunca encontrou a maneira de marcá-la. A arqueira das subcampeãs, Cristiane Endler, de grande porte e qualidade, foi outra das destacadas do encontro. Foi uma partida muito equilibrada, em que o Colo Colo também contou com várias

oportunidades de fazer gol. A raça vencedora das brasileiras foi fundamental para resolver um jogo complicado, que manteve a tensão até o último apito.

A TORCIDA TAMBÉM FOI PROTAGONISTA A grande convocatória do encontro decisivo refletiu a importância que este título teve para a cidade de São José dos Campos. A “mancha azul” alentou intensamente o jogo todo e mostrou curiosiodades, como os “olés” cada vez que suas jogadoras tentavam algum drible ou passe, e uma canção com dedicatória ao Corinthians, que nunca ganhou a Libertadores. Também vaiou durante boa parte


¡São José de América! pôde resistir menos de um terço da partida, até que “acabaram-lhe as pernas”. Mal Chú abriu a conta, o vendaval de gols já podia vislumbrar-se. Para o Santos, o terceiro posto marcou uma pausa em seu andar glorioso pela Libertadores Feminina, já que não está classificado para 2012. De igual modo as “Sereias” do DT Gustavo Roma se retiraram do torneio com a cabeça erguida, e continuam sendo uma potência continental.

do segundo tempo a jogadora Daniele Batista, que duas vezes recusou ser substituída.

COLO COLO, FIDALGO FINALISTA O futebol de damas do Chile deu uma nova mostra do seu desempenho com a estupenda atuação do Colo Colo, que estreava na competição e chegou à final. As “blanquitas” ganharam o disputado Grupo A e golearam na semifinal o Caracas FC. Repetiram o fato sobre o Everton, também finalista em 2010. Foi uma atuação à altura da grandeza do clube do Cacique. SANTOS SUBIU AO PÓDIO Pese não poder conquistar o “tri”, as “Sereias” do Santos ficaram com o bronze ao vencer por 6 a 0 uma cansada equipe do Caracas FC no jogo pela terceira colocação. O quadro santista foi dominante absoluto da partida, com não menos de 80 por cento da posse de bola e uma vintena de situações para marcar. Caracas mal

Bagé e Formiga celebram com o público, que encheu as arquibancadas do estádio Martins Pereira em uma tarde inesquecível para o São José Esporte Clube. Bagé y Formiga celebran con el público, que llenó las tribunas del estadio Martins Pereira en una tarde inolvidable para el São José Esporte Clube.

SALDO POSITIVO PARA O CARACAS FC Para as Rojitas del Ávila cabe o mérito de ser a primeira equipe da Venezuela em alcançar uma semifinal da Copa Libertadores. As garotas de Enzo Tropiano evidenciaram um alto crescimento em suas apresentações em 2009 e 2010. Ademais, ficaram com o troféu Fair Play e tiveram a goleadora do campeonato: a pequena atacante Ysaura Viso, autora de 9 gols, bem acima do resto. Viso tinha se destacado no

São José 1 - Colo Colo 0

O salto acrobático de Priscilinha rodeada por María Mardones, Rocío Soto e Jennifer Díaz. Uma grande final. El salto acrobático de Priscilinha rodeada por María Mardones, Rocío Soto y Jennifer Díaz. Una gran final.


L

1 - Bagé levanta a Copa junto a Rómer Osuna, presidente da Comissão de Futebol Feminino da CONMEBOL. As medalhas e uma felicidade incontida. Bagé alza la Copa junto a Rómer Osuna, presidente de la Comisión de Fútbol Femenino de CONMEBOL. Las medallas y una felicidad incontenible. 2 - Mari e Rocío Soto em uma demonstração de como se disputou cada bola na final, com um marco formidável. Mari y Rocío Soto en una demostración de cómo se disputó cada balón en la final, con un marco formidable. 3 - As capitãs / Las capitanas Bagé y Claudia Endler, magnífica arqueira, junto à equipe arbitral / magnífica arquera, junto al equipo arbitral: Liliana Bejarano, Cándida Colque (Bolívia), Juana Delgado, Mónica Amboya (Equador).

Sul-Americano Sub-17 do ano passado, no qual a Venezuela classificou ao Mundial.

EXEMPLAR RESPEITO PELO JOGO LIMPO Outra das notas salientes que a 3ª Libertadores Feminina deixou foi a grande disciplina das jogadoras. Em 22 encontros não houve uma única expulsão no campo. Registrou-se um cartão vermelho a uma jogadora do São José que protestou uma falha da arbitragem quando estava no banco. A Copa Libertadores Feminina cresce em expectativa e nível. As equipes sul-americanas esperam ansiosamente pela possibilidade de participar em cada edição. 44 CSF

2 São José 1 - Colo Colo 0

as chicas del São José Esporte Clube, el equipo local, derrotaron 1-0 a Colo Colo en la final y conquistaron la Copa Libertadores Femenina 2011, realizada en Brasil. Fue un cierre magnífico, con una multitud en las tribunas y dos equipos muy bien preparados y parejos, que lucharon sin tregua los 90 minutos. El gol que consagró a las campeonas lo marcó Poliana a los 50’, con un perfecto cabezazo, anticipando a todas sus rivales en un córner. La Copa volvió a quedarse en manos brasileñas, como ocurrió con Santos FC en 2009 y 2010, pero esta vez las “Meninas da Aguia” (muchachas del águila) cortaron la hegemonía de las “Sirenas” derrotándolas en la semifinal. En su 3ª. edición, la Libertadores Femenina ha evidenciado un crecimiento muy notorio y por primera vez hubo 12 equipos participantes. La ciudad anfitriona fue São José dos Campos, enclavada en el interior del estado de San Pablo, a 80 km de la capital.

LAS “MENINAS”, CON CORAZÓN DE CAMPEONAS Jugar una final en casa, con


São José EC

12 mil torcedores alentando sin parar y frente a un rival calificado, con jugadoras de su selección y algunas extranjeras, no es una tarea sencilla. Sin embargo, las chicas del São José estuvieron a la altura y ganaron con mérito. Incluso estuvieron cerca de marcar el segundo gol en los 15’ finales, con Colo Colo lanzado en procura de la igualdad. La espigada Poliana, lateral derecha de las campeonas, se erigió como la gran figura de la cancha. En los tiros de esquina fue una pesadilla para Colo Colo, que nunca encontró la manera de marcarla. La arquera de las subcampeonas, Cristiane Endler, de gran porte y calidad, fue otra de las destacadas del encuentro. Fue un partido muy equilibrado, en el que Colo Colo también contó con varias oportunidades de convertir. La raza ganadora de las brasileñas fue fundamental para resolver un partido complicado, que mantuvo la tensión hasta el último pitazo.

LA “TORCIDA” TAMBIÉN FUE PROTAGONISTA La gran convocatoria del encuentro decisivo reflejó la importancia que tuvo este título para la ciudad de São José dos Campos. La “mancha azul” alentó intensamente todo el partido y aportó algunas notas curiosas, como los “oles” cada vez que sus jugadoras intentaban alguna gambeta o un túnel. También repudió durante

AS CAMPEÃS / LAS CAMPEONAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Jogadora

Posto

Nascimento

FERNANDA Fonseca Berardinelli Mariana Medeiros “POLIANA” Daiane Menezes Rodrigues “BAGÉ” Cristina GISLAINE Souza da Silva MICHELE de Souza Fernandes Nunes Mariana Menezes “MARI” Michele da Silva “MICHELE CARIOCA” Miraildes Mota “FORMIGA” DANIELE BATISTA de Paula FRANCIELLE Manoel Alberto Priscila Rossetti “PRISCILINHA” Renata Coração “RENATINHA” FLÁVIA Riboura Camila Leticia de Jesús “CUBANA” EDNA dos Santos “EDNA BAIANA” Monique dos Santos “PEÇANHA” Fabiane Santos “FABI NASCIMENTO” Fabiana Rodrigues “FABIANA LOIRÃO” CAMILA NOBRE Carmo de Oliveira Rafaela Silva “RAFA” Márcio OLIVEIRA

Arqueira Lateral Zagueira Zagueira Volante Lateral Volante Volante Atacante Volante Volante Arqueira Defensora Zagueira Volante Volante Lateral Volante Volante Atacante

20.12.84 6.2.91 15.4.83 22.8.88 22.2.81 29.9.85 21.1.90 3.3.78 2.4.83 18.10.89 14.2.83 8.9.81 31.12.87 1.7.85 29.3.88 12.8.86 13.9.84 6.5.82 10.6.88 22.11.89

buena parte del segundo tiempo a su jugadora Daniele Batista, que dos veces se negó a ser sustituida . COLO COLO, HIDALGO FINALISTA El fútbol de damas de Chile dio una nueva muestra de su desarrollo con la estupenda actuación de Colo Colo, que se estrenaba en la competición y llegó a la final. Las “blanquitas” ganaron el disputado Grupo A y golearon en la semifinal al Caracas FC. Repitieron lo hecho por Everton, también finalista en 2010. Fue una actuación a la altura de la grandeza del club del Cacique.

SANTOS SE SUBIÓ AL PODIO Pese a no poder conquistar el “tri”, las “Sirenas” del Santos se quedaron con el bronce al vencer por 6 a 0 a un cansado equipo de Caracas FC en el juego por el tercer puesto. El cuadro santista fue dominador absoluto del partido, con no menos del 80 por ciento de la posesión de la pelota y una veintena de situaciones para marcar. Caracas apenas pudo resistir menos de un tercio del partido, hasta que se le acabaron las piernas. Ni bien Chú abrió la cuenta, el vendaval de goles ya podía vislumbrarse. Para Santos, el tercer puesto marcó una pausa a su andar glorio-

so por la Libertadores Femenina, ya que no está clasificado para 2012. Las “Sirenas” del DT Gustavo Roma igualmente se retiraron del torneo con la frente en alto, siguen siendo una potencia continental.

SALDO POSITIVO PARA EL CARACAS FC A las Rojitas del Ávila les cabe el mérito de ser el primer equipo de Venezuela en alcanzar una semifinal de Copa Libertadores. Las chicas de Enzo Tropiano evidenciaron un alto crecimiento respecto de sus presentaciones en 2009 y 2010. Además, se quedaron con el trofeo Fair Play y tuvieron a la goleadora del campeonato: la pequeña delantera Ysaura Viso, autora de 9 goles, muy por encima del resto. Viso se había destacado en el Sudamericano Sub-17 del año pasado, en el que Venezuela clasificó al Mundial. EJEMPLAR RESPETO POR EL JUEGO LIMPIO Otra de las notas salientes que dejó la 3a. Libertadores Femenina fue la gran disciplina de las jugadoras. En 22 encuentros no hubo una sola expulsión en el campo. Se registró una tarjeta roja a una jugadora del São José que protestó un fallo arbitral cuando estaba en la banca. La Copa Libertadores Femenina crece en expectativa y nivel. Los equipos sudamericanos esperan con ansias la posibilidad de participar en cada edición. CSF 45


Santos FC 6 - Caracas FC 0

PEDRO ERNESTO GUERRA AZEVEDO

Maurine vai lançar sua direita frente a Mariana Acevedo e Oriana Altuve. O bicampeão Santos FC arrasou no jogo pelo terceiro lugar. Maurine va a sacar su derechazo frente a Mariana Acevedo y Oriana Altuve. El bicampeón Santos FC arrasó en el juego por el tercer lugar.

Univ. A. de Asunción Duque de Caxias Duque de Caxias Sport Girls Duque de Caxias Univ. A. de Asunción

2-2 4-0 0-0 0-5 1-2 5-1

Colo Colo Sport Girls Univ. A. de Asunción Colo Colo Colo Colo Sport Girls

GRUPO B 14.11 14.11 17.11 17.11 20.11 20.11

Nacional Santos FC Nacional Santos FC Gerimex Santa Cruz Nacional

1-1 4-2 0-4 4-0 0-6 0-7

Gerimex Santa Cruz Caracas FC Caracas FC Gerimex Santa Cruz Caracas FC Santos FC

GRUPO C 15.11 15.11 18.11 18.11 21.11 21.11

São José EC 2-0 Boca Juniors 2-3 Formas Íntimas 2-3 Boca Juniors 0-1 Formas Íntimas 4-4 Boca Juniors 4-2

Liga de Quito Formas Íntimas Liga de Quito São José EC São José EC Liga de Quito

Posições Grupo A Colo Colo (CHI) UA de Asunción (PAR) Duque de Caxias (BRA) Sport Girls (PER)

J G 3 2 3 1 3 1 3 0

E 1 2 1 0

P GF GC PTS 0 9 3 7 0 7 3 5 1 5 2 4 3 1 14 0

J G 3 3 3 2 3 0 3 0

E 0 0 1 1

P GF GC PTS 0 15 2 9 1 13 4 6 2 1 11 1 2 1 13 1

J V 3 2 3 1 3 1 3 1

E D GF GC PTS 1 0 7 4 7 1 1 9 9 4 0 2 6 6 3 0 2 5 8 3

Posições Grupo B Santos FC (BRA) Caracas FC (VEN) (*) Gerimex (BOL) Nacional (URU)

Boca Juniors 4 - Liga de Quito 2

GERARDO VILLALBA

RESULTADOS GRUPO A 13.11 13.11 16.11 16.11 19.11 19.11

María Meneses diante de Florencia Jaimes na despedida de duas animadas equipes. María Meneses delante de Florencia Jaimes en la despedida de dos equipos animadores. Santos FC 4 - Gerimex 0

Posições Grupo C São José EC (BRA) Formas Íntimas (COL) Boca Juniors (ARG) Liga de Quito (EQU)

SEMIFINAIS 24.11 24.11

Santos FC 1-2 São José EC Colo Colo 4-1 Caracas FC

TERCEIRO POSTO 27.11

Santos FC 6-0 Caracas FC

FINAL 27.11

46 CSF

São José EC 1-0 Colo Colo

GERARDO VILLALBA

(*) Classificado como melhor segundo.

Karen escapa de María Vaquero. As garotas do clube do Pelé anotaram 22 gols em 5 jogos. Karen escapa a María Vaquero. Las chicas del club de Pelé anotaron 22 goles en 5 juegos.


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Gerimex

Duque de Caxias

Santos FC

Colo Colo

(Argentina)

(Bolívia)

(Brasil)

(Brasil)

(Chile)

Elisabeth MINNIG Eva GONZÁLEZ Gabriela BARRIOS Carmen BRUSCA Miriam BRITOS Betilana IGLESIAS Yael OVIEDO Vanesa SANTANA Andrea OJEDA Roxana GÓMEZ María POTASSA Giselda NIETO Florencia FESTINO Laura MARAI Celena MOLINA Florencia CURRIL Johana GALLIOTI Gimena AÑÓN Florencia JAIMES Cecilia GHIGO Marcela LESICH

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Lizeth VELASCO Carla PADILLA Claudia GALVIS Daniela CHOQUE Laura MÉNDEZ Ángel CÁRDENAS María VAQUERO Sandra ARRIEGA Luciel PÉREZ Daniela MALER Karla TABOADA Andreina TERRAZA Yara ROMERO Bebsy PALACHAY Alexi PEREIRA Asunta MENACHO Yadira DURÁN Guadalupe CHINCHILLA Palmira LOAYSA Griselda ÁLVAREZ Hernán GALARZA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Formas Íntimas

Liga de Quito

UA de Asunción

(Colômbia)

(Equador)

(Paraguai)

Alexandra AVENDAÑO Kelly Johana PEDUZINE Viviana CARDONA Diana Carolina OSPINA Estefany RÚA Daniela MONTOYA Katherine GARCÍA Estefanía GARCÍA Jennifer PEÑALOZA Camila SALDARRIAGA Yisela CUESTA Sandra SEPÚLVEDA Eliana MONTOYA Luz GRISALES Darnelly QUINTERO Lady Patricia ANDRADE Tatiana CASTAÑEDA Carmen Eliza RODALLEGA Daniela QUINTERO Marysabel GARCÍA Liliana ZAPATA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Elizabeth PINCAY Ingrid RODRÍGUEZ Nancy AGUILAR Ligia MOREIRA Mayra OLIVERA María MENESES Ana PALACIOS Joshelyn SÁNCHEZ Mónica QUINTEROS Cármen FREIRE Madelin RIERA Shirley BERRUZ Merly ZAMBRANO Erika VÁSQUEZ Jazmin MERCADO Daysi TIPAN Ambar TORRES Sonia FERRÍN Giannina LATTANZIO Emily ESPINOZA César ZAMBRANO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

VANESSA Cristina Cataneo LAINE dos Santos RENATA dos Santos Díniz STELLA de Oliveira DAIANNY Silva MICHELE de Almeida RAQUEL de Farías CAMILA de Oliveira Cruz FLAVIELE da Silva KELLY da SILVA VALDINÉA Delfino JÉSSICA Gomes TATIANA dos Santos Ana PAULA de Freitas TÁNIA María Ribeiro ANA Carolina Corrêa Gina BRAVO BÁRBARA Ferreira KAREN Lang Rocha MÁRCIA Hermenegildo ÉDSON de Souza

Mirtha BLANCO Yohana GONZÁLEZ Carmen BENÍTEZ Ediberta CABRERA Natalia GONZÁLEZ Hilda RIVEROS Johana GALEANO Silvina GETTO Irma CUEVAS Noelia CUEVAS Francisca AGÜERO Gloria RODRÍGUEZ Sady SALINAS Angélica VÁZQUEZ Tania ESPÍNOLA Dulce QUINTANA Paola ZALAZAR Liza LARREA Analía GARCETE Jaqueline GONZÁLEZ Juan Carlos ORIHUELA

Renata Sant’Anna “KAKÁ” RAQUEL Santiago Danielli da Silva “DANI” Ana CAROL Arruda ESTERGIANI da Costa ANGÉLICA Ferreira PIKENA Almirene SANDRINHA Pereira ERIKA dos Santos Gabriela Demoner “GABI” KAREN Peliçari ANDREIA Suntaque KELLY Santana Costa GIOVANNA de Oliveira ESTER dos Santos NATALIA Ribeiro GIOVANNA Anselmo GLAUCIA Cristiano Francisleide Barbosa “CHÚ” MAURINE Dorneles CARLOS Feliciano

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Claudia ENDLER Claudia SOTO Carla GUERRERO Vilma RUIZ Gisela PINO Rocío SOTO Katherine AEDO Karen ARAYA Nathalie QUEZADA Jennifer DÍAZ Gloria VILLAMAYOR Carolina ARMIJO Marina FARINA Yipsy OJEDA Juanita PEÑA María MARDONES Geraldine LEYTON Bárbara SANTIBÁÑEZ Bárbara ÁLVAREZ Estefanía BANINI José Antonio LETELIER

A internacional Dulce Quintana passa entre Roxana Valeriano e Deisy Grández. O campeão do Paraguai terminou invicto. La internacional Dulce Quintana pasa entre Roxana Valeriano y Deisy Grández. El campeón de Paraguay terminó invicto.

ADEMIR BRITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Boca Juniors

UA de Asunción 5 - Sport Girls 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

J.C. Sport Girls

Nacional

Caracas FC

(Peru)

(Uruguai)

(Venezuela)

Fiorella VALVERDE Miriam CARRASCO María del Rosario MAYURÍ Roxana VALERIANO Karen LÓPEZ María TICONA Gladys DORADOR Deysi GRÁNDEZ Liliana NEYRA Emily FLORES Liliana MICHELENA Ivet CAYO Adriana DÁVILA Paula PACHECO Milagros ARRUELA Maribel UGARTE Fabiola HERRERA Lenny AUBERT Carmen MOZA Almendra de Jesús SILVA Pedro OLIVARES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

María DAVEIRO Yamira BENÍTEZ Adriana RODRÍGUEZ Carina FELIPE Cindy GARES Fernanda LANCADO Yessica MORENO Mariana PIÓN Martina GONZÁLEZ María Belén CARDACIO Mariana BUIDID Gianinna PINASCO Federica SILVERA Valeria COLMÁN Selva BARROSO Keisy SILVERA Florencia GARRIDO Angélica SOUZA Giovanna YUN Paula VIERA Alimedes BARINDELLI

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Andrea TOVAR Beatriz BARRETO Yaribeth ULACIO Yismery ASCANIO Bárbara KOSTER Soleidys RENGEL Carmen CRISTALDO Anabel GUZMÁN Oriana ALTUVE María RODRÍGUEZ Andreina PERAZA Elimar DEL VALLE Rutlesby FLORES Silene ROMERO Lisbeth BANDRÉS Siamantha LANZA Leury BASANTA Ysaura VISO Heidy ACEVEDO Marialba ACEVEDO Enzo TROPIANO

Colo Colo 2 - Duque de Caxias 1 ADEMIR BRITO

Chuta Estefanía Banini, defendem Stella e Renata. Caem as campeãs brasileiras. Patea Estefanía Banini, defienden Stella y Renata. Caen las campeonas brasileñas.

CSF 47


V I S O

MIGUEL VALLENILLA / GRADADIGITAL.COM

Y S A U R A

S

eus nove gols no Brasil comoveram Santa Maria de Tiznado, pequeno lugarejo do estado Guárico, na região das Planícies Venezuelanas, onde ela procura se mover com a mesma habilidade no campo como para encontrar sinal para o seu celular. Ysaura é a caçula de seis irmãos e um deles, Jorge, foi seu primeiro treinador. “Não treinava com cones, mas com pedras, e tinha que driblá-las. Fui destaque no beisebol, mas uns amigos me inculcaram o futebol. Meu pai não gostava. Eu escapava para jogar e ele ficava bravo. Sempre dizia ao Jorge que ia levar a familia para frente”. Na recente Copa Libertadores mostrou múltiplas variantes para definir e fazer A GOLEADORA celebrar o Caracas FC. De cabeça, com toques sutis, disparos de longe ou bolas altas, foram somando para ficar no ápice entre as artilheiras. Voltou a emocionar os venezuelanos, como com seus quatro gols para levar a Vinotinto Sub-17 ao seu primeiro Mundial ou os dois gols na estréia triunfal nessa Copa. Frente às bicampeãs do Santos FC, apresentou suas credenciais com dois tantos. O segundo foi um míssil partido fora da área que caiu no ângulo. “Nem em meus melhores sonhos imaginei ser considerada goleadora. Agradeço muito o professor Enzo Troppiano e minhas companheiras por ter feito me sentir tão cômoda. Desde a primeira partida disseram que iria como líder goleadora e aí foi quando me motivei mais ainda“. A atacante de 18 anos foi cedida pelo Estudiantes de Guárico para reforçar o Caracas FC. “Eu quero que meu nome seja lembrado. Quero ser uma estrela do futebol. Percebo tudo o que foi feito e digo que é muito para mim“, proclamou. Não esquece seu passado. “Desde pequena tive que lutar arduamente. Dizem que o esforço tem sua recompensa, me sinto orgulhosa das dificuldades que tive porque isso te faz crescer como pessoa”. Brilha para escrever muitas histórias mais.

/

“Eu escapava para jogar”

“Me escapaba para jugar”

INFORME: GEISHY RONDÓN E MIGUEL VALLENILLA / INFORME: GEISHY RONDÓN Y MIGUEL VALLENILLA

48 CSF

S

us nueve goles en Brasil conmovieron a Santa María de Tiznado, pequeño caserío del estado Guárico, en la región de los Llanos Venezolanos, donde debe moverse con la misma habilidad de la cancha para encontrar señal para su teléfono. Ysaura es la menor de seis hermanos y uno de ellos, Jorge, fue su primer entrenador. “No me entrenaba con conos, sino con piedras, y las tenía que driblear. Me destaqué con el béisbol, pero unos amigos me inculcaron el fútbol. A mi papá no le gustaba. Me escapaba para jugar y él se enojaba. Siempre le decía a Jorge que iba a sacar a la familia adelante“. En la reciente Copa Libertadores mostró múltiples variantes para LA GOLEADORA definir y hacer celebrar al Caracas FC. De cabeza, con toques sutiles, disparos de lejos o emboquilladas, fue sumando para quedar en lo más alto entre las artilleras. Volvió a emocionar a los venezolanos, como con sus cuatro goles para llevar a la Vinotinto Sub-17 a su primer Mundial o los dos en el debut triunfal en esa Copa. Frente a las bicampeonas del Santos FC, presentó sus credenciales con dos tantos. El segundo fue un misil desde afuera del área que cayó en el ángulo. “Ni en mis mejores sueños me hubiese imaginado quedar goleadora. Le agradezco mucho al profe Enzo Troppiano y a mis compañeras por haberme hecho sentir tan cómoda. Desde el primer partido me dijeron que iba como líder goleadora y ahí fue cuando más me motivé“. La delantera de 18 años fue cedida por Estudiantes de Guárico para reforzar al Caracas FC. “Yo quiero que mi nombre sea recordado. Quiero ser una estrella del fútbol. Me doy cuenta de lo que he hecho y digo que es mucho para mí”, proclamó. No olvida su pasado. “Desde pequeña he tenido que luchar fuertemente. Dicen que el esfuerzo tiene su recompensa y de las dificultades que he tenido me siento orgullosa, porque eso la hace crecer a una como persona”. Brilla para escribir muchas historias más.


OBITUÁRIO

OBITUARIO

Jesús Manuel Pallarés (Paraguai)

Um grande homem do futebol Un gran hombre del fútbol

E

l 13 de noviembre falleció en Asunción Jesús Manuel Pallarés Esculies, recordado presidente de la Liga Paraguaya de Fútbol entre 1985 y 1994. Muy querido por la afición deportiva debido a su don de gente y honestidad, bajo su mandato la Selección Guaraní clasificó a la Copa del Mundo México 1986, tras 28 años de ausencia de la máxima cita. Fue la primera vez que la Albirroja pasó a la segunda fase de una Co-

GERARDO VILLALBA

N

o dia 13 de novembro faleceu em Assunção Jesús Manuel Pallarés Esculies, recordado presidente da Liga Paraguaia de Futebol entre 1985 e 1994. Muito querido pela afeição esportiva devido ao seu dom de gente e honestidade, sob seu mandato a Seleção Guarani se classificou na Copa do Mundo México 1986, trás 28 anos de ausência no máximo encontro. Foi a primeira vez que a Albirroja passou à segunda fase de uma Copa. Um ano antes havia levado a Seleção Juvenil ao Mundial da União Soviética. Foi sucedido por Juan Fulgencio Duarte Burró e Oscar Harrison, após semear uma mudança no esportivo e no econômico em tempos difíceis. Era chamado “O Bom de Dom Jesus” pelo seu sorriso permanente, sempre com um charuto em seus lábios. Iniciou sua carreira dirigencial no clube Libertad, sua equipe da alma, no qual presidiu antes de suceder o Dr. Nicolás Leoz como titular da LPF, hoje Associação Paraguaia de Futebol. Durante anos foi membro da Comissão Organizadora da Copa Mundial da FIFA. Uma vez aposentado, sempre esteve presente nos grandes acontecimentos do futebol paraguaio, como a Copa América de 1999 e o centenário da APF celebrado em 2006. Foi condecorado com a medalha “Alfonso Capurro” pela sua gestão, tanto no seu clube como na Liga. Conhecido empresário da exploração algodoeira, a venda de gás e a importação de veículos pesados, nasceu em 9 de abril de 1926 em Barrero Grande, atualmente denominado Eusebio Ayala. Foi embora um maioral do futebol.

pa. Un año antes había llevado a la Selección Juvenil al Mundial de la Unión Soviética. Fue sucedido por Don Juan Fulgencio Duarte Burró y Óscar Harrison, tras sembrar un cambio en lo deportivo y en lo económico en tiempos difíciles. Lo llamaban “El Bueno de Don Jesús” por su sonrisa permanente, siempre con un habano en sus labios. Inició su carrera dirigencial en el club Libertad, su equipo del alma, al cual presidió antes de suceder al Dr. Nicolás Leoz como titular de la LPF, hoy Asociación Paraguaya de Fútbol. Fue durante años miembro de la Comisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA. Una vez retirado, participó siempre en los grandes acontecimientos del balompié paraguayo, como la Copa América de 1999 y el centenario de la APF celebrado en 2006. Fue condecorado con la medalla “Alfonso Capurro” por su gestión, tanto en su club como en la Liga. Conocido empresario de la explotación algodonera, la venta de gas y la importación de vehículos pesados, había nacido el 9 de abril de 1926 en Barrero Grande, actualmente denominado Eusebio Ayala. Se ha ido un gran hombre del fútbol.

CSF G 49


EL 4 DE DICIEMBRE FALLECIÓ SÓCRATES, GLORIA DEL FÚTBOL BRASILEÑO Y SUDAMERICANO

NO DIA 4 DE DEZEMBRO FALECEU SÓCRATES, GLÓRIA DO FUTEBOL BRASILEIRO E SUL-AMERICANO

DOUTOR EM FUTEBOL

V

ê-lo chutar um pênalti já era um espetáculo. Impassível, erguido, mãos na cintura, parava quase junto à bola, sem apuros; pela ordem do juiz dava um passo e, geralmente, colocava-a na outra ponta de onde ia o arqueiro. Sócrates foi o primeiro que vimos executar desde os doze passos sem tomar envios, sem bater canhonaço, com um toque suave. Era um reflexo do seu estilo. Elegante, espigado, estritamente técnico, de amplo panorama de jogo, tomava seus tempos para entregar a bola e dar ao pé. Notável distribuidor de jogo, nunca tinha pressa, produto de uma assombrosa personalidade. O típico jogador que nunca fica atordoado porque não tem medo de perder a bola. E ademais pegava com precisão. E marcava gols. Encarnava a grandeza, a magia, a classe do futebol brasileiro em sua máxima expressão. Com Falcão e Zico compunham um meio campo de tão excepcional qualidade que, podemos assegurar, jamais será igualado. O futebol atual não entenderia pôr em jogo os três assim juntos. Quando o enfocavam ao cantar os hinos, com sua barba, sua tiara e sua seriedade imperturbável se assemelhava um deus do futebol. Era o suplente de Telê Santana no campo pela inteligência e ascendente sobre seus companheiros. Foi um ícone daquela equipe verde-amarela que, ainda sem coroar, 50 G CSF

Doctor en fútbol POR JORGE BARRAZA

deslumbrou nos Mundiais de 1982 e 1986. Sócrates é uma rotunda contradição de que para ser grande deve-se ser campeão. Não alinhou muitas voltas olímpicas, deu tranquilas e cerebrais cátedras de futebol desde a posição de volante direito. Comparando, recusou contratos de estrela para viver do seu salário de professor. “Para estes monstros não existem nacionalidades”, escreve com acerto Lito, um dos milhares leitores de qualquer país que tiraram seu lenço branco para dizer adeus a Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, falecido no dia do futebol: um domingo. Era médico de profissão; a medicina o perdeu porque, sendo tão craque, era impossível não ser arrebatado pela bola. Os inextricáveis atalhos da mente o levaram pelos mesmos caminhos que Garrincha e George Best. Essa não é, evidentemente, uma causa intelectual, e sim

emocional. Não lhe agradava o futebol atual, onde a velocidade e a pressa prevalecem sobre a pausa que dá vida à idéia, ao rapto genial. Gostava das coisas elaboradas, artísticas. Destino: morreu no dia do futebol, no domingo. E justo na tarde de sua partida o quadro de suas melhores glórias, o Corinthians, ofereceu como despedida o título de campeão brasileiro. “É para o senhor, doutor, o Timão é pentacampeão”, titulou o jornal Lance. Ele não escutou os sons da torcida, já estava indo pela tábua da salvação do oito…

V

erlo patear un penal ya era un espectáculo. Impasible, erguido, manos en la cintura, se paraba casi junto a la pelota, sin carrera; a la orden del juez daba un paso y, por lo general, la colocaba en la otra punta de donde iba el arquero. Sócrates fue el primero al que vimos ejecutar desde los doce pasos sin tomar envión, sin pegarle un cañonazo, con un toque suave. Era un reflejo de su estilo. Elegante, espigado, estrictamente técnico, de amplio panorama del juego, se tomaba sus tiempos para entregar la pelota y darla al pie. Notable distribuidor de juego, nunca estaba apurado, producto de una asombrosa personalidad. El típico jugador que nunca se atolondra porque no tiene miedo de perder la pelota. Y además le pegaba con justeza. Y marcaba goles. Encarnaba la grandeza, la magia, la clase


OBITUÁRIO

OBITUARIO

Paúl Ramírez (Venezuela)

O

atacante Paúl Ramírez, grande promessa do futebol venezuelano, faleceu no dia 5 de dezembro em Puerto Ordaz, aos 25 anos de idade, como consequência de uma afecção renal. Brilhou no Sul-Americano Sub-20 Colômbia 2005, com Nicolás Fedor, Ronald Vargas, Alejandro Guerra e Luis Manuel Seijas. Fichado por Udinese, jogou no Ascoli e no Bellinzona suíço, antes de regressar à Venezuela, onde um transplante de rim foi distanciando-o dos campos. Passou pelo Caracas FC, Unión Atlético Maracaibo e Tucanes de Amazonas. O treinador da Seleção Sub-20, Nelson Carrero, comentou comovido: “Foi o melhor dessa geração. Paúl era alegre, irreverente, mais atrevido que qualquer um, um jogador distinto”.

E del fútbol brasileño en su máxima expresión. Con Toninho Cerezo, Falcão y Zico compusieron un mediocampo de tan excepcional calidad que, podemos asegurar, jamás será igualado. El fútbol actual no entendería jugar con cuatro así juntos. Cuando lo enfocaban al cantar los himnos, con su barba, su vincha y su seriedad imperturbable semejaba un dios del fútbol. Era el lugarteniente de Telé Santana en el campo por inteligencia y ascendiente sobre sus compañeros. Fue un ícono de aquel equipo verdeamarillo que, aun sin coronar, deslumbró en los Mundiales de 1982 y 1986. Sócrates es una rotunda desmentida de que para ser grande hay que ser campeón. No hilvanó muchas vueltas olímpicas, dio tranquilas y cerebrales cátedras de futebol desde la posición de volante derecho. Parangonando, rechazó contratos de estrella para vivir de su sueldo de profesor. “Para estos monstruos no existen nacionalidades”, escribe con acierto Lito, uno de los miles de lectores de cualquier país que sacaron su pañuelo blanco para decirle adiós a Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, fallecido en el día del fútbol: un domingo. Era médico de profesión; la medicina lo perdió porque, siendo tan crack, era imposible no ser arrebatado por la pelota. Los inextricables vericuetos de la mente lo llevaron por los mismos caminos que Garrincha y George Best. Esa no es, evidentemente, una causa intelectual, sí emocional. No le agradaba el fútbol actual, donde la velocidad y el apuro prevalecen sobre la pausa que da vida a la idea, al rapto genial. Gustaba de las cosas elaboradas, artísticas. Destino: justo la tarde de su partida, el cuadro de sus mejores glorias, Corinthians, le ofrendó como despedida el título de campeón brasileño. “Es para usted, doctor, el Timón es pentacampeón”, tituló el diario Lance. Él no escuchó los sonidos de la torcida, ya se estaba yendo por el andarivel del ocho…

l delantero Paúl Ramírez, gran promesa del fútbol venezolano, falleció el 5 de diciembre en Puerto Ordaz, a los 25 años, como consecuencia de un afección renal. Brilló en el Sudamericano Sub-20 Colombia 2005, junto a Nicolás Fedor, Ronald Vargas, Alejandro Guerra y Luis Manuel Seijas.Fichado por el Udinese, jugó en el Ascoli y en el Bellinzona suizo, antes de regresar a Venezuela, donde un transplante de riñón lo fue alejando de las canchas. Pasó por el Caracas FC, Unión Atlético Maracaibo y Tucanes de Amazonas. El entrenador de la Selección Sub-20, Nelson Carrero, comentó conmovido: “Fue el mejor de esa generación. Paúl era alegre, irreverente, más atrevido que cualquiera, un jugador distinto”.

Roque Fernández (Uruguai)

Ézio (Brasil)

R

É

oque Fernández faleceu em 14 de novembro em Buenos Aires, onde estava radicado. Nascido em Montevidéu, jogou no Rampla Juniors e Nacional e integrou na Seleção Uruguaia entre 1956 e 1959, participando em duas Copas América. Defendeu as cores do Estudiantes de La Plata, Deportivo Cali e dois quadros venezuelanos: Deportivo Galicia, do qual também foi treinador, e Zulia FC, de onde se retirou em 1968. É lembrado como um dos melhores estrangeiros que chegou ao futebol da Venezuela. Em 1997 se instalou em Maracaibo, acompanhando seu filho Pedro, volante que representou o Atlético Zulia, a Seleção Vinotinto e hoje é parte do Deportivo Táchira,

E

l 25 de julio de 1954 jugó en Peñarol en el último partido de Juan Alberto Schiaffino. Fue compañero de Julio César Abbadie, al que enfrentó en 1965 por la Libertadores defendiendo a Deportivo Galicia. El año anterior había emigrado a Venezuela con Walter Gómez, su compañero en Nacional en 1959. Defendió a Rampla Juniors (1955-58), Estudiantes de La Plata (1960-62), Deportivo Cali y Zulia FC. Integró los planteles de Uruguay en las Copas América 1956, 1957 y 1959. Falleció el 14 de noviembre en Buenos Aires, donde radicaba. Se lo recuerda como uno de los mejores extranjeros del fútbol de Venezuela. Su hijo Pedro es volante del Deportivo Táchira.

zio Leal Moraes Filho, grande ídolo do Fluminense, faleceu no dia 9 de novembro no Rio de Janeiro, aos 45 anos. O atacante, conhecido em Laranjeiras como Súper Ézio, fez história no clube marcando 118 gols em 238 partidas. “Ézio foi um dos maiores goleadores do nosso Fluminense e ajudou a fortalecer a nova geração de tricolores. É parte da nossa história eterna”, afirmou o presidente do clube Peter Siemsen. Nascido em Ponte de Itabapoana, Espírito Santo, iniciou sua carreira em Bangú e chegou ao Fluminense em 1991. Converteu 13 gols nos clássicos ante o Flamengo. Campeão carioca em 1995, seguiu sua carreira no Atlético Mineiro e no Rio Branco-ES.

É

zio Leal Moraes Filho, gran ídolo del Fluminense, falleció el 9 de noviembre en Río de Janeiro, a los 45 años. El delantero, conocido en Laranjeiras como Súper Ézio, hizo historia en el club convirtiendo 118 goles en 238 partidos. “Ézio fue uno de nuestros más grandes goleadores y ayudó a fortalecer la nueva generación de tricolores”, afirmó el presidente del club Peter Siemsen. Nacido en Ponte de Itabapoana, se inició en Bangú y llegó a Fluminense en 1991. Convirtió 13 goles en los clásicos ante Flamengo. Campeón carioca en 1995, siguió su carrera en Atlético Mineiro y en Río Branco-ES. CSF 51


Brasil 4 - Uruguai 0

CAMPEONATO SUL-AMERICANO SUB-15 NO URUGUAI

Brasil tri-campe達o entre os menores

52 CSF

FOTOS: RICARDO ALFIERI

Caio desequilbra na contundente despedida brasileira ante o Uruguai. Abaixo, comparte o orgulho pelas medalhas com Gustavo, Tocantins, Indio e Gabriel, na primeira fila. Caio desequilbra en la contundente despedida brasile単a ante Uruguay. Abajo, comparte el orgullo por las medallas con Gustavo, Tocantins, Indio y Gabriel, en primera fila.


CAMPEONATO SUDAMERICANO SUB-15 EN URUGUAY

Brasil tricampeón entre los más pequeños

N

a última jornada, Brasil goleou 4 a 0 o Uruguai a domicílio e se coroou campeão do 5º Sul-Americano Sub-15, disputado na pátria de Artigas entre o passado 17 de novembro e 5 de dezembro. Os gols do campeão invicto foram obra de Yan Petter, Lincoln, Robert e Mosquito, este último de pênalti. Com o empate na última apresentação alcançava a Verde-Amarela para levantar-se com o título, mas em 13 minutos do primeiro tempo - dos 22 aos 35 - marcou três gols. . BRASIL E A TRIPLA COROA Brasil impôs sua notável superioridade marcando quatro gols sobre seus três rivais da fase final (4-2 Argentina e Colômbia e 4-0 Uruguai). Com três títulos, contra dois do Paraguai, ergue-se como o maior ganhador da categoria. Somando ambas as fases, o campeão totalizou 7 partidas, com 6 vitórias, um empate, 25 gols a favor e tão só 4 contra. Os números são um reflexo indiscutível da sua supremacia. Com esta conquista, a Confederação Brasileira de Futebol ficou com a tripla coroa juvenil, já que também deu a volta olímpica no Sub-20

em Arequipa e no Sub-17 em Quito.

UM MOSQUITO PICANTE Mosquito, centroavante que milita no clube Vasco da Gama, atingiu a impressionante quantidade de 11 gols nas 7 partidas que sua equipe disputou e recebeu o troféu Alberto Spencer como artilheiro do certame. Também recebe o prêmio como melhor jogador do torneio. Contudo, toda a equipe brasileira evidenciou um excelente nível, mesmo que, supondo, houvesse pontos mais altos que outros. Tais casos como do zagueiro Lucas, os volantes Danilo e Robert, este último um notável condutor e distribuidor de jogo, e com certeza, o já mencionado e picantíssimo Mosquito, implacável na área rival. A um magnífico biótipo físico, o Brasil acrescentou-lhe, como era de se esperar, uma grande condição técnica e um grande jogo em conjunto. E, certamente, sua inveterada eficácia na rede adversária. O Brasil chega e converte, é a grande diferença com todos os outros. O técnico campeão foi Marquinhos Santos, um jovem

Brasil 4 - Uruguai 0

Tentativa celeste que não se concretiza, pese o cabeçaço de Guzmán Corujo entre Lucas e Foguete. Observa Jonathan Silveira. Intento celeste que no se concreta, pese al cabezazo de Guzmán Corujo ente Lucas y Foguete. Observa Jonathan Silveira.

de 32 anos, que se retirou da prática ativa do futebol aos 21 devido a uma grave lesão.

COLÔMBIA, BOM SUBCAMPEÃO A Colômbia ficou em segundo com uma boa participação: venceu a Bolívia, o Paraguai, o Uruguai, a Argentina, e empatou com o Peru e o Brasil (com quem logo caiu na segunda fase). CSF 53


O vice-presidente da CONMEBOL, Eugenio Figueredo, junto ao titular da AUF, Sebastián Bauzá, entrega as medalhas aos tricampeões. Lincoln encabeça a fila. El vicepresidente de la CONMEBOL, Eugenio Figueredo, junto al titular de la AUF, Sebastián Bauzá, entrega las medallas a los tricampeones. Lincoln encabeza la fila.

Contou com Joao Rodriguez entre seus destacados- projeto de muito bom jogador, foi o segundo goleador do torneio junto ao uruguaio D’Albenas. Também tiveram destaque o zagueiro Jefferson Gómez e o volante Ronald Montero. Colômbia foi o único que conseguiu arrancar um empate do campeão. E quando perdeu 42 dominou quase todo o jogo.

ARGENTINA, O TERCEIRO COLOCADO O terceiro foi a Seleção Argentina, com ótima técnica individual e com algumas

passagens interessantes como conjunto (grande produção quando venceu o Uruguai 1-0). Mostrou vários elementos interessantes, como os zagueiros Vega e Mamanna. Na Argentina jogou Mauricio Del Castillo, irmão do consagrado atacante Sergio Agüero.

URUGUAI E OUTROS PRÊMIOS Uruguai iludiu o seu público durante a fase de grupos. É que a gente vem iludida pelo bom presente do futebol charrúa, mas na fase final negou o gol aos meninos celestes. Não pôde chegar à Colômbia 3 - Argentina 2

Joao Rodríguez, autor do terceiro gol colombiano, enfrenta com frieza o arqueiro Augusto Batalla. O triunfo 3-2 entregou o segundo lugar à Seleção Cafeteira. Joao Rodríguez, autor del tercer gol colombiano, enfrenta con frialdad al arquero Augusto Batalla. El triunfo 3-2 le dio el segundo lugar a la selección cafetera.

54 CSF

Brasil 4 - Colômbia 2

Robert sente a pressão de Davinson Sánchez. Em sua grande campanha, Colômbia havia igualado com os campeões na primeira fase e caiu no quadrangular final. Robert siente la presión de Davinson Sánchez. En su gran campaña, Colombia había igualado con los campeones en la primera fase y cayó en el cuadrangular final.

rede em nenhuma das três partidas jogadas em Trinidad. Uruguai pôde ter se contentado com o Prêmio Fair Play, que recebeu a cabo do torneio. O arqueiro argentino Augusto Batalla recebeu o galardão como melhor em seu posto e Uruguai o prêmio Fair Play. Entretanto, o boliviano Erwin Saavedra foi premiado como o melhor gol do torneio (foi ante o Brasil, na primeira fase, com um surpreendente remate da parte de trás da metade do campo), e é um bom prêmio consolação para

uma equipe que não conseguiu nenhum ponto.

MISCELÂNEAS Paraguai, que chegava ao torneio como galhardo bicampeão, desta vez não pôde passar a fase de grupos, mesmo tendo duas vitórias anotadas. Para este torneio foi autorizada a possibilidade das equipes fazerem 4 trocas por partida Nos 26 encontros foram convertidos 77 gols, com uma média de 2,96 por jogo. E se registraram 7 expulsões, duas delas, da equipe campeã, Brasil.


E

n la última jornada, Brasil goleó 4 a 0 a Uruguay a domicilio y se coronó campeón del 5to. Sudamericano Sub-15, disputado en la patria de Artigas entre el 17 de noviembre y el 5 de diciembre último. Los goles del campeón invicto fueron obra de Yan Petter, Lincoln, Robert y Mosquito, éste último de penal. Con el empate en la última presentación le alcanzaba a la Verdeamarilla para alzarse con el título, pero en 13 minutos del primer tiempo -de los 21 a los 34marcó tres goles.

BRASIL Y LA TRIPLE CORONA Brasil impuso su notable superioridad marcándole cuatro goles a sus tres rivales de la fase final (4-2 a Argentina y Colombia y 4-0 a Uruguay). Con tres títulos, contra dos de Paraguay, se erige como el más ganador de la categoría. Sumando ambas fases, el campeón totalizó 7 partidos, con 6 victorias, un empate, 25 goles a favor y tan sólo 4 en contra. Los números son un reflejo indiscutible de su supremacía. Con esta conquista, la Confederación Brasileña de Fútbol se quedó con la triple corona juvenil, ya que también dio la vuelta olímpica en Sub-20 en Arequipa y en Sub-17 en Quito. UN MOSQUITO PICANTE Mosquito, centrodelantero que milita en el club Vasco da Gama, logró la impresionante cantidad de 11 goles en los 7 partidos que disputó su equipo y recibió el trofeo Alberto Spencer al artillero del certamen. También recibió el premio al mejor jugador del torneo. Sin embargo, todo el equipo brasileño evidenció un excelente nivel, aunque por supuesto hubo puntos más altos que otros. Tales los casos del zaguero Lucas, los volantes Danilo y Robert, éste último un notable conductor y distribuidor de juego, y por supuesto el ya mencionado y picantísimo Mosquito, implacable en el área rival. A un biotipo físico magnífico, Brasil le agregó, como era de esperar, una gran condición técnica, y gran juego de conjunto. Y, por supuesto, su inveterada eficacia en la red adversaria. Brasil llega y

Um grande campeão. Em pé / Un gran campeón. Parados: Marcos, Davi, Lucas, Baiano, Lincoln, Alef, Léo, Tocantins, Thiago. Abaixo / Abajo: Mosquito, Gustavo, Caio, Yan Petter, Robert, Foguete, Matheus, Gabriel, Danilo, Kenedy, Indio.

OS CAMPEÕES / LOS CAMPEONES Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome

Posto

Nascimento

MARCOS Felipe de Freitas Monteiro Goleiro Cabral Wellington Costa “FOGUETE” Lateral direito LUCAS Afonso Cavalcante Silva Zagueiro central LINCOLN Fernando Rocha da Silva Zagueiro central Heitor Bispo dos Santos “BAIANO” Volante central YAN PETTER Pereira da Silva Lateral esquerdo CAIO Rangel da Silva Atacante DANILO Barbosa da Silva Volante Thiago R. da Silva “MOSQUITO” Centroavante Gonçalves Santos “ROBERT” Atacante Matheus da Cunha Gomes “INDIO” Volante esquerdo THIAGO Rodrigues da Silva Goleiro Leonardo Mendes Camilo “LÉO” Zagueiro central ALEF Santos de Araújo Volante DAVI Cordeiro Ferrari Miranda Meio de campo GUSTAVO Henrique Ferrareis Volante ofensivo MATHEUS Dos Reis da Silva Atacante Gustavo Freire “TOCANTINS” Atacante Robert Nunes Nascimento “KENEDY” Volante GABRIEL Monteiro Vasconcelos Atacante Marcos Vinicius Santos Gonçalves MARQUINHOS SANTOS

13.4.96 1.2.96 23.3.96 7.3.96 7.3.96 4.4.96 16.1.96 28.2.96 6.1.96 28.9.96 28.2.96 12.6.96 15.2.96 6.11.96 15.3.96 2.1.96 10.3.96 11.1.96 8.2.96 15.3.96

Clube Fluminense Vasco da Gama São Paulo FC Flamengo Vasco da Gama Internacional Flamengo Vasco da Gama Vasco da Gama Fluminense Vasco da Gama Flamengo Internacional EC Bahia Fluminense Internacional Santos FC Corinthians Fluminense Fluminense

Leandro Vega, um dos cinco jogadores do River Plate argentino, antecipase a Francis D’Albena, do clube homônimo uruguaio. Argentina ganhou o segundo clássico. Leandro Vega, uno de los cinco jugadores del River Plate argentino, se anticipa a Francis D’Albenas, del club homónimo uruguayo. Argentina ganó el segundo clásico.

Uruguai 0 - Argentina 1

CSF 55


convierte, es la gran diferencia con todos los demás. El técnico campeón fue Marquinhos Santos, un joven de 32 años que se retiró de la práctica activa del fútbol a los 21 a causa de una grave lesión.

COLOMBIA, BUEN SUBCAMPEÓN Colombia quedó segundo en una buena participación, en la que venció a Bolivia, Paraguay, Uruguay, Argentina, y empató con Perú y Brasil (con el que cayó luego en segunda fase). Tuvo entre sus destacados a Joao Rodriguez, proyecto de muy buen jugador que además fue el segundo goleador del torneo junto al uruguayo D’Albenas. También destacaron el zaguero Jefferson Gómez y el volante Ronald Montero. Colombia fue el único que logró arrancarle un empate al campeón. Y cuando perdió 4-2 dominó casi todo el partido.

O turno da premiação para a Colômbia, sólido subcampeão. Terminou com 4 vitórias, 2 empates e uma queda. El turno de la premiación para Colombia, sólido subcampeón. Terminó con 4 victorias, 2 empates y una caída.

HISTÓRICO

HISTORIAL

Ano

Sede

Campeão

Vice-campeão Terceiro

2003 2005 2007 2009 2011

Paraguai Bolívia Brasil Bolívia Uruguai

PARAGUAI BRASIL BRASIL PARAGUAI BRASIL

Colômbia Argentina Uruguai Brasil Colômbia

Argentina Paraguai Argentina Equador Argentina

O torneio de 2003 foi Sub-16. / El torneo del 2003 fue Sub-16.

ARGENTINA, EL TERCERO Tercera fue la Selección Argentina, de muy buena técnica individual y con algunos pasajes interesantes como conjunto (gran producción cuando venció a Uruguay 1-0). Mostró varios elementos interesantes, como los zagueros centrales Vega y Mammana. En Argentina jugó Mauricio Del Castillo, hermano del consagrado delantero Sergio Agüero. URUGUAY Y OTROS PREMIOS Uruguay entusiasmó a su público durante la fase de grupos. Es que la gente viene ilusionada por el buen presente del fútbol charrúa, pero en la fase final se le negó el gol a los chicos celestes.

1 - Boa estréia venezuelana ante os locais. A Vinotinto começou ganhando, mas não pôde sustentar a vantagem. Cristian Sención escapa de Leonardo Benítez. Buen debut venezolano ante los locales. La Vinotinto comenzó ganando, pero no pudo sostener la ventaja. Cristian Sención escapa a Leonardo Benítez. 2 - Único triunfo chileno na estréia ante o Equador. Hardy Cavero vê passar a bola, Luis Becerra parece soprá-la. Único triunfo chileno en el estreno ante Ecuador. Hardy Cavero ve pasar el balón, Luis Becerra parece soplarlo.

1 Uruguai 2 - Venezuela 1

2 Chile 1 - Equador 0

56 CSF

No pudo llegar a la red en ninguno de los tres partidos jugados en Trinidad. Uruguay debió contentarse con el Premio Fair Play, que recibió al cabo del torneo. El muy buen arquero argentino Augusto Batalla recibió el galardón al mejor en su puesto. En tanto, el volante boliviano Erwin Saavedra fue premiado por el mejor gol del torneo (fue ante Brasil, por la primera fase, con un sorprendente y furibundo remate desde atrás de la mitad de la cancha), un buen premio consuelo para una se-

lección que no logró ningún punto.

MISCELÁNEAS Paraguay, que llegaba al torneo como gallardo bicampeón, esta vez no pudo pasar la fase de grupos, aunque se anotó dos victorias. Para este torneo se autorizó a los equipos la posibilidad de hacer 4 cambios por partido. En los 26 encuentros se convirtieron 77 goles, a un promedio de 2,96 por juego. Y se registraron 7 expulsiones, dos de ellas, del equipo campeón, Brasil.


I M A G E N S

CAMPEONATO SUL - AMERICANO SUB-15 URUGUAI 2011

I m á g e n e s

Os garotos argentinos, vários com grande qualidade técnica. Acima, na extrema esquerda, o treinador Miguel Ángel Lemme. A Seleção Argentina ficou com a terceira colocação. Los chicos argentinos, varios con gran calidad técnica. Arriba, en el extremo izquierdo, el entrenador Miguel Ángel Lemme. La Selección Argentina quedó ubicada en tercer lugar.

Árbitros, dirigentes e oficiais de jogo que tiveram ao seu cargo a realização do campeonato, reunidos frente ao hotel Maxim, na cidade de Trinidad, departamento de Flores. Em pé. / Árbitros, dirigentes y oficiales de juego que tuvieron a su cargo la realización del campeonato, reunidos frente al hotel Maxim, en la ciudad de Trinidad, departamento de Flores. Parados: Eduardo Gamboa, Marcelo Barraza (ambos do Chile / ambos de Chile), Douglas Bustamante, José Luis Espinel (ambos do Equador / ambos de Ecuador), Wilson Arellano, Alejandro Jorge Mancilla (ambos da Bolívia / ambos de Bolivia), José Argote, Carlos López (ambos da Venezuela / ambos de Venezuela), Raúl López Cruz, Henry Gambetta (ambos do Peru / ambos de Peru). Sentados / Sentados: Gustavo Espínola (CONMEBOL), Ernesto Ortiz Gómez, Manuel Acuña, Enrique Bellomo (os três da Associação Uruguaia de Futebol / los tres de la Asociación Uruguaya de Fútbol), Carlos Alarcón, Ernesto Filippi (ambos da Comissão de Árbitros da CONMEBOL / ambos de la Comisión de Árbitros de la CONMEBOL), Hugo Martínez, Enrique Cáceres (ambos do Paraguai / ambos de Paraguay).

CSF 57


I M A G E N S I m á g e n e s A Celeste juvenil chegou à fase final, mas não pôde ratificar seu excelente andar no grupo “A”. La Celeste juvenil llegó a la fase final, pero no pudo ratificar su excelente andar en el grupo “A”.

Álvaro González Alzate e Javier Cogollo, diretivos da Federação Colombiana de Futebol, entregam uma plaqueta recordatória de participação a Sebastián Bauzá, presidente da Associação Uruguaia. Álvaro González Alzate y Javier Cogollo, directivos de la Federación Colombiana de Fútbol, entregan una plaqueta recordatoria de la participación a Sebastián Bauzá, presidente de la Asociación Uruguaya.

Um espectador de luxo: Óscar Tabárez, DT da Seleção do Uruguai, observador das futuras figuras. Un espectador de lujo: Óscar Tabárez, DT de la Selección de Uruguay, observador de las futuras figuras.

Colorido nas ruas de Trinidad, sede da etapa final. Bandeiras, bandeirolas, bonés e camisetas à ordem do dia. A cidade desfrutou do bom torneio. Colorido en las calles de Trinidad, sede de la etapa final. Banderas, banderines, gorros y camisetas a la orden del día. La ciudad disfrutó del buen torneo.

58 CSF


CAMPEONATO SUDAMERICANO SUB-15 URUGUAY 2011

Os pacíficos aficionados uruguaios deram amplo apoio ao torneio nas três cidades em que os jogos foram disputados. Los pacíficos aficionados uruguayos dieron amplio apoyo al torneo en las tres ciudades en que se disputaron los partidos.

Sebastián Bauzá e Eugenio Figueredo posam com Armando Castaingdebat, prefeito de Flores, onde foi disputada a rodada final do Sub-15. Castaingdebat é um homem do futebol e deu um absoluto apoio ao torneio reformando o estádio Juan Antonio Lavalleja, de Trinidad. Sebastián Bauzá y Eugenio Figueredo posan con Armando Castaingdebat, intendente de Flores, donde se disputó la ronda final del Sub-15. Castaingdebat es un hombre del fútbol y dio un apoyo absoluto al torneo reformando el estadio Juan Antonio Lavalleja, de Trinidad. Augusto Batalla, o goleiro argentino que destacou no torneio e obteve um galardão como melhor em seu posto. Augusto Batalla, el golero argentino, que destacó en el torneo y obtuvo un galardón al mejor en su puesto.

Os integrantes do plantel da Colômbia, sempre animados, em um alto da concentração. Cumpriram uma destacada atuação e atingiram o segundo posto. Mostraram um comportamento exemplar. Los integrantes del plantel de Colombia, siempre animados, en un alto de la concentración. Cumplieron una destacada actuación y lograron el segundo puesto. Mostraron un comportamiento ejemplar.

CSF 59


Grupo A CHILE Roberto Riveros (57’)

EQUADOR

CAMPEONATO SUL-AMERICANO SUB-15 URUGUAI 2011

1

URUGUAI Francis D'Albenas (62’), Marcio Benítez (65’)

0

VENEZUELA Andrés Ponce (47’)

2

ARGENTINA Jonathan Cañete (6’), Marcelo Storm (11’ pênalti), Sebastián Vegas (77’ gol contra)

3

URUGUAI Gonzalo Latorre (32’)

1

CHILE Kevin Medel (32’ pênalti), Hardy Cavero (65’)

2

EQUADOR Daniel Porozo (56’)

1

ARGENTINA Sebastian Driussi (46’) Germán Ferreyra (72’)

2

1

VENEZUELA

0

Fray Bentos, 17.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juez: Adrián Vélez (COL)

Fray Bentos, 17.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Alejandro Mancilla (BOL)

Fray Bentos, 19.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Sandro Ricci (BRA)

Fray Bentos, 19.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Enrique Cáceres (PAR)

Fray Bentos, 21.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Adrián Vélez (COL)

Chile: Miguel Vargas; Danko Espinoza, Sebastián Vegas, Hardy Cavero, Paul Valenzuela (81’ Bryan Carvallo); Cesar Filún, Kevin Medel, Eduardo Navarrete, Ian Leal (64’ Luis Oyarzo); Matías Ramírez, Roberto Riveros. DT: José Calderón.

Uruguai: Facundo Silva; Ignacio Currais, Joel Bregonis, Fabrizio Buschiazzo, Federico Bustelo; Kevin Méndez (80’ Matías Milessi), Maximiliano Buffa (58’ Cristian Sención), Agustín Nadruz, Jonathan Silveira (58' Marcio Benítez); Francis D'Albenas, Gonzalo Latorre (85’ Juan Torres). DT: Alejandro Garay.

Argentina: Augusto Batalla; Nicolás Tripichio (54’ Lautaro Viscardi), Emanuel Mammana, Leandro Vega, Marcelo Storm; Dante Morán Correa, Nicolás Pinto (52’ Matías Zorrilla), Jonathan Cañete, Luis Leszczuck (66’ Sebastián Driussi); Matías Billordo, Matías Sánchez (46’ Germán Ferreyra). DT: Miguel Ángel Lemme.

Uruguai: Facundo Silva; Joel Bregonis, Fabrizio Buschiazzo, Ignacio Currais, Federico Bustelo; Cristian Sención (63’ Maximiliano Buffa), Agustín Nadruz, Jonathan Silveira (79’ Juan Torres), Kevin Méndez (59’ Marcio Benítez), Francis D´Albenas (67’ Matías Milessi), Gonzalo Latorre. DT: Alejandro Garay

Argentina: Augusto Batalla; Emanuel Mammana, Nicolás Pinto, Matías Zorrilla, Fabricio Bustos; Germán Ferreyra (78’ Luis Leszczuck), Dante Morán Correa, Matías Billordo (55’ Mauricio Del Castillo), Facundo Castro; Sebastián Driussi (75’ Lautaro Viscardi), Matías Sánchez (62’ Leonardo Suárez). DT: Miguel Ángel Lemme.

Chile: Miguel Vargas; Danko Espinoza, Sebastian Vegas, Hardy Cavero, Paul Valenzuela; César Filún (84’ Martín Arenas), Kevin Medel (89’ Mauricio Sánchez), Eduardo Navarrete, Luis Oyarzo; Matías Ramírez, Roberto Riveros. DT: José Calderón.

Equador: Xavier Cevallos; Eduardo Quintero, Raúl Unda, Anthony Bedoya, Jonathan Cabezas (83’ Jhon Valencia); Jonathan Cevallos (65’ Abel Casquete), Luis Becerra (x), Jheyson Méndez, Wladimir Fabre (55’ Jhon Rodríguez), Daniel Porozo, Luis Mata. DT: Javier Rodríguez. (x) Expulso (78’)

Venezuela: Pedro Ramos; César Marín, José Luis Marrufo, Eduardo Briceño (x), Franco Díaz; Juan Miguel Tineo, Daniel Villa (78’ Douglas Martínez), Michel Quinteros (75’ Gianluigi Di Martino), Sleyker Schonowoolf; Andrés Ponce, Aníbal Rosales (48’ Julio Alonso). DT: Manuel Correa. (x) Expulso (70’)

Equador: Xavier Ceballos; Eduardo Quintero, Anthony Bedoya, Raúl Unda, Jonathan Cabezas; Luis Becerra (64’ Jhon Valencia), Jheyson Méndez, Jonathan Cevallos, Jhon Rodríguez (73’ Asdrubal Fabre); Daniel Porozo (89’ José Lastra), Luis Mata (75’ Carlos Olivero). DT: Javier Rodríguez.

URUGUAI Francis D'Albenas (6’ e 44’), Fabrizio Buschiazzo (77’ pênalti) CHILE

Venezuela: Pedro Ramos; José Luis Marrufo, Mauricio Díaz, Eduardo Briceño, José Mejías; Juan Tineo (55’ Jhonny Camacho), Andrés Benítez (x), Aníbal Rosales (74’ Gianluigi Di Martino), Michel Quintero (66’ Daniel Villa); Sleyker Schonowoolf, Andrés Ponce. DT: Manuel Correa. (x) Expulso (90’)

3

CHILE Matías Ramírez (36’)

0

VENEZUELA Andrés Ponce (16’)

1

ARGENTINA

1

EQUADOR

0

EQUADOR Joao Rodríguez (51’), Abel Casquete (61’), Luis Becerra (76’), Asdrubal Bafree (89’)

4

URUGUAI Marcio Benítez (9’), M. Buffa (20’), Kevin Méndez (55’), Francis D'Albenas (67’)

4

0

VENEZUELA

0

ARGENTINA

0

Fray Bentos, 21.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Henry Gambetta (PER)

Fray Bentos, 23.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Sandro Ricci (BRA)

Fray Bentos, 23.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Henry Gambetta (PER)

Fray Bentos, 25.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Alejandro Mancilla (BOL)

Fray Bentos, 25.11.2011 Estádio: Parque Liebig’s Juiz: Enrique Cáceres (PAR)

Uruguai: Facundo Silva; Ignacio Currais, Guzmán Corujo, Fabrizio Buschiazzo, Valentín Torrens; Marcio Benítez (60’ Elías González), Cristian Sención (46’ Lucas Correa), Agustín Nadruz, Matías Milessi (65’ Federico Bustelo); Francis D'Albenas (75’ Jonathan Silveira), Gonzalo Latorre. DT: Alejandro Garay.

Chile: Miguel Vargas; Danko Espinoza, Sebastián Vegas, Hardy Cavero, Martín Arenas; César Filún, Kevin Medel, Eduardo Navarrete, Luis Oyarzo (46’ Bryan Carvallo); Matías Ramírez, Roberto Riveros (71’ Matías Fernández). DT: José Calderón.

Argentina: Augusto Batalla; Nicolas Tripicchio, Emmanuel Mammana, Leandro Vega, Nicolás Pinto (70’ Fabricio Bustos); Marcelo Storm, Dante Morán Correa, Sebastián Driussi, Matías Sánchez (64’ Leonardo Suárez); Matías Billordo (46’ Mauricio Del Castillo), Luis Leszczuck (46’ Jonathan Cañete). DT: Miguel Ángel Lemme.

Equador: Xavier Cevallos; Eduardo Quintero, Raúl Unda, Anthony Bedoya, Jonathan Cabezas; Daniel Porozo (61’ Asdrubal Fabre), Jhonatan Cevallos (67’ Carlos Olivero), Luis Becerra (84’ Jhon Valencia), Jhon Rodríguez; Luis Mata, José Lastra (33’ Abel Casquete). DT: Javier Rodríguez.

Uruguai: Facundo Silva; Elías González, Joel Bregonis, Fabrizio Buschiazzo (46’ Guzmán Corujo), Federico Bustelo (46’ Valentín Torrens); Kevin Méndez (60’ Ignacio Currais), Maximiliano Buffa (62’ Cristian Sención), Lucas Correa, Marcio Benítez; Francis D'Albenas, Jonathan Silvera. DT: Alejandro Garay.

Venezuela: Pedro Ramón; Douglas Martínez (65’ Gianluigi Di Martino), César Marín, José Luis Marrufo, Franco Díaz; Juan Miguel Tineo, Manuel Ramírez, Sleyker Schonowoolf (30’ Aníbal Rosales), Luis Cuello (46’ José Mejía); Michel Quintero, Odilio Alonso (46’ Daniel Villa). DT: Manuel Correa.

Argentina: Ignacio Chicco; Nicolás Tripichio, Emanuel Mammana, Matías Zorilla, Fabricio Bustos (46’ Jonathan Cañete); Dante Morán Correa, Germán Ferreyra (62’ Matías Billordo), Nicolás Pinto, Facundo Castro (60’ Lautaro Viscardi); Sebastián Driussi, Leandro Suárez (57’ Mauricio Del Castillo). DT: Miguel Ángel Lemme.

Chile: Miguel Vargas; Danko Espinoza (46’ Martín Arenas), Hardy Cavero, Juan Méndez, Eduardo Navarrete; Guzmán Valenzuela (68’ Ian Leal), César Filún (84’ Mauricio Sánchez), Kevin Medel, Luis Oyarzo; Roberto Riveros, Matías Ramírez. DT: José Calderón.

60 CSF

Venezuela: Pedro Ramos; Douglas Martínez, César Marín, José Luis Marrufo, Franco Díaz; Juan Miguel Tineo, Daniel Villa (52’ Anibal Rosales), Leonardo Benítez (49’ Manuel Ramirez), Sleyker Schonowoolf; Andrés Ponce, Luis Cuello (68’ Michel Quintero) (82’ Fernando Camacho). DT: Manuel Correa.

Equador: Xavier Cevallos; Eduardo Quintero, Raúl Unda, Anthony Bedoya, Jonathan Cabezas; Daniel Porozo, Jhonatan Cevallos, Jhonatan Rodríguez, Luis Mata (75’ Carlos Olivero); Jheyson Méndez, José Lastra (53’ Abel Casquete). DT: Javier Rodríguez.


Grupo B BRASIL

COLÔMBIA

CAMPEONATO SUDAMERICANO SUB-15 URUGUAY 2011

0 0 0

PARAGUAI Christian Vargas (12’), Aldo Torres (30’), Yonhatan Samaniego (87’ pênalti e 93’)

4

BRASIL Caio (6’ pênalti), Yan Petter (18’), Meléndez (20’ gol contra), Danilo (69’), Gabriel (88’)

5

COLÔMBIA Gustavo Torres (47’), Joao Rodríguez (62’), Cristian Bulla (65’)

BOLÍVIA Saúl Aquino (19’)

1

PERU Yamir Oliva (54’)

1

BOLÍVIA

3

BOLÍVIA Carmelo Algarañaz (71’)

1

0

PERU Dangelo Artiaga (16’), Luis Abram (74’)

2

Rivera, 18.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: Patricio Loustau (ARG)

Rivera, 18.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: José Luis Espinel (EQU)

Rivera, 20.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: Daniel Federzuk (URU)

Rivera, 20.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: José Luis Argote (VEN)

Rivera, 22.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: Eduardo Gamboa (CHI)

Brasil: Marcos; Foguete, Lucas, Lincoln, Yan Petter; Baiano (68’ Davi), Danilo, Robert, Indio (56’ Gustavo); Mosquito (80’ Kenedy), Caio (87’ Matheus). DT: Marquinhos Santos.

Paraguai: Miguel Mereles; Maximiliano Ruiz Díaz, Rodrigo Martínez, José Sanabria, Rodrigo Salinas, Ángel Almirón, Cristhian Benítez (60’ Alberto Santacruz), René Obregón, Aldo Torres, Yonathan Samaniego, Christian Vargas (85’ Renzo Tandi). DT: Gerardo González Aquino.

Brasil: Marcos; Foguete, Lucas, Lincoln, Yan Petter (83’ Alef); Baiano (76’ Gabriel), Danilo, Robert (79’ Matheus), Indio; Mosquito (70’ Tocantins), Caio. DT: Marquinhos Santos.

Colômbia: Gustavo Sánchez; Nilson Castrillón, Jefferson Gómez, David Caicedo, Jeison Angulo; Gustavo Torres, Davinson Sánchez (65’ Andrés Sánchez), Juan Mosquera, Cristian Bulla (75’ Leonardo Cujia), Jhon Miranda (88’ Ronald Montero), Joao Rodríguez (82’ Brayan Rovira). DT: Harold Rivera.

Bolívia: Pablo Cortez; Carlos Balcazar (46’ Benancio Pachuri), Antonio Peñaranda, Omar Paz, Kevin Alcántara (86’ Óscar Baldomar); Saúl Aquino (65’ Carlos Moreno), Enzo Bravo, Jeferson Virreira; Carmelo Algarañaz, Kevin Pontons (46’ Ricardo Román), Hugo Saucedo. DT: Marco Etcheverry.

Colômbia: Gustavo Sánchez; Nilson Castrillón, Jefferson Gómez, David Caicedo, Jeison Angulo; Gustavo Torres (57’ Leonardo Cujia), Davinson Sánchez, Juan Mosquera, Cristian Bulla (79’ Ronald Montero); Jhon Miranda (87’ Andrés Tello), Joao Rodríguez (85’ Cristian Arrieta). DT: Harold Rivera.

COLÔMBIA Gustavo Torres (19’)

PARAGUAI

Bolívia: Javier Rojas; Óscar Baldomar, Antonio Peñaranda, Omar Paz, Kevin Alcántara; Joel Bejarano (60’ Carmelo Algarañaz), Carlos Moreno, Saúl Aquino, Benancio Pachuri (84’ Carlos Balcázar); Ricardo Román (71’ Sebastián Arteaga), Enzo Bravo. DT: Marco Etcheverry.

Peru: Juniors Barbieri, Camilo Jiménez, Luis Abram, Luis Rivas, Francisco Duclós, Renzo Garcés (46' Rodolfo Burger), Emmanuel Paucar, Claudo Namoc (48' Christian Guerra), Yosimar Meléndez (69' Jair Córdova), Dangelo Artiaga, Yamir Oliva. DT: Juan José Oré.

1

BRASIL Robert (9’), Mosquito (46’, 51’, 69’, 76’ e 83’)

6

PARAGUAI Alberto Santacruz (57’)

0

BOLÍVIA Erwin Saavedra (52’)

1

PERU

Bolívia: Javier Rojas; Pablo Baldivieso (35’ Enzo Bravo), Antonio Peñaranda, Omar Paz, Kevin Alcántara; Carmelo Algarañaz, Carlos Moreno (68’ Hugo Saucedo), Saúl Aquino (83’ Erwin Saavedra), Jeferson Virreira; Ricardo Román, Sebastián Arteaga (56’ Benancio Pachuri). DT: Marco Etcheverry.

1

PERU

0

COLÔMBIA

Peru: Juniors Barbieri, Christian Guerra (53’ Benjamín Vásquez), Luis Abram, Luis Rivas, Francisco Duclós; César Hernández, Jorge Romero, Emmanuel Paucar, Jair Córdova (80’ Rodolfo Burger), Dangelo Artiaga, Yamir Oliva. DT: Juan José Oré.

0

BRASIL Mosquito (10’), Léo (86’)

2

0

PARAGUAI

0

Rivera, 22.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: Patricio Loustau (ARG)

Rivera, 24.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: José Luis Espinel (EQU)

Rivera, 24.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera JuIz: José Argote (VEN)

Rivera, 26.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: Eduardo Gamboa (CHI)

Rivera, 26.11.2011 Estádio: Atilio Paiva de Olivera Juiz: Daniel Federzuk (URU)

Colômbia: Gustavo Sánchez; Nilson Castrillón, Jefferson Gómez, David Caicedo, Jeison Angulo; Gustavo Torres, Davinson Sánchez, Juan Mosquera, Cristian Bulla (37’ Cristian Arrieta) (85’ Adrián Tello), Jhon Miranda (92’ Leonardo Cujia), Joao Rodríguez (70’ Ronald Montero). DT: Harold Rivera.

Brasil: Marcos; Foguete (46’ Alef), Lucas (x), Lincon, Yan Petter; Baiano, Danilo (73’ Gabriel), Robert (65’ Gustavo), Indio; Mosquito, Caio (46’ Matheus). DT: Marquinhos Santos. (x) Expulsado (91’)

Paraguai: Miguel Mereles; Andrés Duarte, Rodrigo Martínez, José Sanabria, Rodrigo Salinas, Ángel Benítez, Víctor Velázquez (86’ Diego Marín), Alberto Santacruz, Aldo Torres, Yonathan Samaniego (82’ Carlos Patiño), Christian Vargas (70’ Renzo Tandi). DT: Gerardo González Aquino.

Peru: Juniors Barbieri, César Hernández, Luis Rivas, Luis Abram, Camilo Jiménez; Jeferson Fermín, Claudio Namoc, Emmanuel Páucar, Jorge Romero; Yamir Oliva (87’ Luiz Da Silva), Dangelo Artiaga (87’ Jair Córdova). DT: Juan José Oré.

Brasil: Marcos; Foguete, Lucas, Lincoln, Yan Petter, Baiano (37’ Caio), Robert (89’ Kenedy), Léo, Davi (66’ Alef), Danilo, Mosquito (89; Tocantins). DT: Marquinhos Santos.

Paraguai: Miguel Mereles; Andrés Duarte, Rodrigo Martínez (84’ Renzo Tandi), José Sanabria, Rodrigo Salinas, Ángel Benítez, Cristhian Benítez (46’ Diego Marín), René Obregón, Aldo Torres, Yonathan Samaniego (82’ Ismael Reyes), Christian Vargas (71’ Víctor Velázquez). DT: Gerardo González Aquino.

Bolívia: Pablo Cortez; Óscar Baldomar, Antonio Peñaranda, Omar Paz, Carlos Moreno (53’ Pablo Baldivieso), Carmelo Algarañaz (82’ Carlos Balcazar), Saúl Aquino (32’ Erwin Saavedra), Jeferson Virreira, Benancio Pachuri, Ricardo Román (56’ Kevin Pontons), Hugo Saucedo. DT: Marco Etcheverry.

Peru: Juniors Barbieri, César Hernández, Luis Abram, Luis Rivas, Francisco Duclós; Camilo Jiménez, Jair Córdova (30’ Rodolfo Burger) (67’ Renzo Garcés), Emmanuel Paucar, Dangelo Artiaga, Jorge Romero (67’ Luiz Da Silva), Yamir Oliva. DT: Juan José Oré.

Colômbia: Gustavo Sánchez; Nilson Castrillón (58’ Ronald Montero), Jefferson Gómez, David Caicedo, Jeison Angulo; Davinson Sánchez, Gustavo Torres (80’ Brayan Rovira), Juan Mosquera, Cristian Arrieta; Jhon Miranda, Joao Rodríguez (65’ Leonardo Cujia). DT: Harold Rivera.

Paraguai: Miguel Mereles; Rodrigo Martínez, Andrés Duarte, Rodrigo Salinas (87’ Ángel Almirón), José Sanabria; Ángel Benítez, Alberto Santacruz (87’ Marcelo González), Víctor Velázquez (56’ Carlos Patiño), Jonathan Samaniego; Diego Marín (30’ Christian Vargas), Aldo Torres. DT: Gerardo González Aquino.

CSF 61


Fase Final BRASIL Robert (57’), Mosquito (62’ e 73’ pênalti), Caio (92’) ARGENTINA Jonathan Cañete (62’), Sebastián Driussi (78’)

CAMPEONATO SUL - AMERICANO SUB-15 URUGUAI 2011

4

URUGUAI

2

COLÔMBIA Joao Rodríguez (5’)

0

BRASIL Indio (6’), Mosquito (19’ y 63’), Kenedy (92’)

4

1

COLÔMBIA Joao Rodríguez (46’), Andrés Tello (86’)

2

Trinidad, 28.11.2011 Estádio: Juan Antonio Lavalleja Juiz: Eduardo Gamboa (CHI)

Trinidad, 28.11.2011 Estádio: Juan Antonio Lavalleja Juiz: José Argote (VEN)

Trinidad, 1.12.2011 Estádio: Juan Antonio Lavalleja Juiz: Henry Gambetta (PER)

Brasil: Marcos; Foguete, Lucas, Lincoln, Yan Petter (42’ Caio); Baiano, Alef, Danilo (87’ Léo), Indio; Robert (80’ Gustavo), Mosquito (87’ Matheus). DT: Marquinhos Santos.

Uruguai: Facundo Silva; Ignacio Currais, Joel Bregonis, Fabrizio Buschiazzo (88’ Guzmán Corujo), Valentín Torrens; Kevin Méndez (62’ Jonathan Silveira), Lucas Correa, Agustín Nadruz (55’ Elías González), Marcio Benítez (46’ Matías Milessi); Francis D'Albenas, Gonzalo Latorre. DT: Alejandro Garay.

Brasil: Marcos; Foguete, Lucas, Lincoln, Yan Petter; Baiano (x), Danilo, Indio (69’ Davi); Robert (63’ Léo), Mosquito (69’ Kenedy), Caio (30’ Alef). DT: Marquinhos Santos. (x) Expulso (22’)

Argentina: Augusto Batalla; Nicolás Tripichio, Emanuel Mammana (52’ Matías Zorrilla), Leonardo Vega, Nicolás Pinto; Marcelo Storm, Dante Morán Correa (62’ Lautaro Viscardi), Fabricio Bustos (46’ Jonathan Cañete), Matías Billordo; Sebastián Driussi, Matías Sánchez (58’ Germán Ferreyra). DT: Miguel Ángel Lemme.

Colômbia: Gustavo Sánchez; Nilson Castrillón, Jefferson Gómez, David Caicedo, Jeison Angulo; Gustavo Torres (73’ Andrés Tello), Davinson Sánchez, Juan Mosquera, Ronald Montero (80’ Leonardo Cujia); Jhon Miranda (89’ Óscar Cabezas), Joao Rodríguez (89’ Cristian Arrieta). DT: Harold Rivera.

Colombia: Gustavo Sánchez; Nilson Castrillón, Jefferson Gómez, David Caicedo, Jeison Angulo (73’ Brayan Rovira); Gustavo Torres (68’ Leonardo Cujia), Davinson Sánchez (56’ Andrés Tello), Juan Mosquera, Cristian Bulla (40’ Ronald Montero); Jhon Miranda, Joao Rodríguez. DT: Harold Rivera.

O capitão Lucas recebe o troféu das mãos de Eugenio Figueredo. O zagueiro do São Paulo FC foi um baluarte entre os campeões. El capitán Lucas recibe el trofeo de manos de Eugenio Figueredo. El zaguero de São Paulo FC fue un baluarte de los campeones.

GRUPO A Equipes J G E Uruguai 4 3 1 Argentina 4 2 1 Equador 4 1 2 Chile 4 1 1 Venezuela 4 0 1

P GF GC PTS 0 10 2 10 1 5 6 7 1 5 2 5 2 4 7 4 3 2 9 1

Classificados à fase final: Uruguai e Argentina

GRUPO B Equipes Brasil Colômbia Paraguai Peru Bolívia

J G E 4 3 1 4 2 2 4 2 0 4 1 1 4 0 0

P GF GC PTS 0 13 2 10 0 4 0 8 2 5 4 6 2 3 7 4 4 3 15 0

Classificados à fase final: Brasil e Colômbia

URUGUAI

ARGENTINA Marcelo Storm (49’)

0 1

ARGENTINA Luis Lezczuc (23’), Facundo Castro (83’)

COLÔMBIA Jhon Miranda (21’), Jefferson Gómez (47’), Joao Rodríguez (71’)

2 3

URUGUAI

BRASIL Yan Petter (21’), Lincoln (24’), Robert (34’), Mosquito (43’ pênalti)

0 4

FASE FINAL Equipes Brasil Colômbia Argentina Uruguai

J G E 3 3 0 3 2 0 3 1 0 3 0 0

P GF GC PTS 0 12 4 9 1 6 6 6 2 5 7 3 3 0 6 0

Campeão: Brasil

Trinidad, 1.12.2011 Estádio: Juan Antonio Lavalleja JuIz: Alejandro Mancilla (BOL)

Trinidad, 4.12.2011 Estádio: Juan Antonio Lavalleja Juiz: José Luis Espinel (EQU)

Trinidad, 4.12.2011 Estádio: Juan Antonio Lavalleja Juiz: Enrique Cáceres (PAR)

Uruguai: Facundo Silva; Guzmán Corujo (46’ Valentín Torrens), Joel Bregonis, Fabrizio Buschiazzo, Kevin Méndez (57’ Jonathan Silveira); Lucas Correa (79’ Matías Milessi), Agustín Nadruz, Marcio Benítez, Juan Torres (46’ Ignacio Currais); Francis D'Albenas, Gonzalo Latorre. DT: Alejandro Garay.

Argentina: Augusto Batalla; Nicolás Tripichio, Emanuel Mammana, Leandro Vega, Nicolás Pinto (66’ Facundo Castro); Marcelo Storm, Germán Ferreyra (72’ Dante Morán Correa), Sebastián Driussi, Leonardo Suárez (51’ Mauricio Del Castillo); Luis Lezczuc, Matías Sánchez (57’ Matías Billordo). DT: Miguel Lemme.

Uruguai: Facundo Silva; Ignacio Currais, Joel Bregonis, Guzmán Corujo, Federico Bustelo; Marcio Benítez, Lucas Correa (59’ Agustín Nadruz), Maximiliano Buffa, Valentín Torrens (46’ Elías González); Jonhatan Silveira (55’ Matías Milessi), Francis D'Albenas (46’ Gustavo Latorre). DT: Alejandro Garay.

Argentina: Augusto Batalla; Nicolás Tripichio, Emanuel Mammana, Leandro Vega, Nicolás Pinto; Marcelo Storm (70’ Fabricio Bustos), Germán Ferreyra, Luis Lezczuc (63’ Dante Morán Correa), Sebastián Driussi; Leonardo Suárez (68’ Jonathan Cañete) (x), Matías Sánchez (83’ Mauricio Del Castillo). DT: Miguel Lemme. (x) Expulso (78')

Colômbia: Gustavo Sánchez; Nilson Castrillón, Jefferson Gómez, David Caicedo (28’ Óscar Cavezas), Jeison Angulo, Brayan Rovira (37’ Andrés Tello); Davinson Sánchez, Juan Mosquera (75’ Gustavo Torres), Ronald Montero (57’ Cristian Arrieta), Jhon Miranda, Joao Rodríguez. DT: Harold Rivera.

GOLEADORES MOSQUITO (Brasil)

4

Joao RODRÍGUEZ (Colômbia)

4

ROBERT (Brasil)

3

Brasil: Marcos (46’ Thiago); Foguete (59’ Alef), Lucas, Lincoln, Yan Petter; Léo, Indio, Robert; Caio (55’ Matheus), Danilo, Mosquito (65’ Tocantins). DT: Marquinhos Santos.

Joao Rodriguez 62 CSF

11

Francis D’ALBENAS (Uruguai)

Francis D’Albenas


Los equipos

CAMPEONATO SUL-AMERICANO SUB-15 URUGUAI 2011

As Equipes

COLÔMBIA (2O) Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Gustavo SÁNCHEZ 17.1.96 Jefferson GÓMEZ 22.6.96 Juan CAICEDO 12.4.96 Óscar CABEZAS 22.12.96 Jeison ANGULO 27.6.96 Andrés TELLO 6.9.96 Cristian BULLA 3.1.96 Juan MOSQUERA 10.2.96 Jhon MIRANDA 7.3.97 Joao RODRÍGUEZ 19.5.96 Gustavo TORRES 15.6.96 Uriel SILVA 11.9.96 Davinson SÁNCHEZ 12.6.96 Nilson CASTRILLÓN 28.1.96 Fabián MENDOZA 8.1.96 Cristian ARRIETA 3.1.96 Ronald MONTERO 29.1.96 Brayan ROVIRA 2.12.96 Carlos MORENO 8.3.96 Leonardo CUJIA 11.2.96 Harold RIVERA

Clube Liga de Valle Palma Azul Boca Juniors Juanito Moreno Deportivo Cali Envigado FC Indep. Nacional Palma Azul La Gaitana Boca Juniors Boca Juniors Indep. Santander América de Cali Deportivo Cali Santa Fe Envigado FC Nuevo Horizonte Real San Martín Club Ajonumi Real San Martín

ARGENTINA (3O) Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Augusto BATALLA 30.4.96 Nicolás TRIPICHIO 5.1.96 Emanuel MAMMANA 10.2.96 Leandro VEGA 27.5.96 Nicolás PINTO 22.1.96 Marcelo STORM 26.6.96 Dante MORÁN CORREA 22.2.96 Germán FERREYRA 13.1.96 Sebastián DRIUSSI 9.2.96 Leandro SUÁREZ 30.3.96 Matías SÁNCHEZ 5.7.96 Ignacio CHICCO 30.6.96 Lautaro VISCARDI 20.8.96 Matías BILLORDO 25.9.96 Matías ZORRILLA 31.5.96 Jonathan CAÑETE 12.7.96 Fabricio BUSTOS 28.4.96 Facundo CASTRO 28.2.96 Mauricio DEL CASTILLO 10.3.96 Luis LESZCZUK 20.2.96 Miguel Ángel LEMME

Clube River Plate Vélez Sarsfield River Plate River Plate Boca Juniors Vélez Sarsfield River Plate Vélez Sarsfield River Plate Boca Juniors Chacarita Juniors Colón de Santa Fe Boca Juniors Lanús Argentinos Jrs. Independiente Independiente Racing Club Independiente Boca Juniors

URUGUAI (4O) Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Facundo SILVA 4.7.96 Joel BREGONIS 23.1.96 Fabrizio BUSCHIAZZO 7.7.96 Ignacio CURRAIS 11.5.96 Agustín NADRUZ 29.6.96 Federico BUSTELO 3.5.96 Maximiliano BUFFA 7.1.96 Kevin MÉNDEZ 10.1.96 Francis D’ALBENAS 11.1.96 Jonathan SILVEIRA 29.3.96 Gonzalo LATORRE 26.4.96 Thiago CARDOZO 31.7.96 Lucas CORREA 7.5.96 Guzmán CORUJO 2.8.96 Elías GONZÁLEZ 29.10.96 Cristian SENCIÓN 28.1.96 Marcio BENÍTEZ 3.6.96 Valentín TORRENS 25.1.96 Juan TORRES 1.8.96 Matías MILESSI 25.8.96 Alejandro GARAY

Clube Danubio Nacional Peñarol Nacional Peñarol Danubio River Plate Peñarol River Plate Liverpool Peñarol Peñarol Nacional Nacional River Plate Liverpool Nacional Nacional Juventud Colonia O. F. I. CSF 63


Los equipos

CAMPEONATO SUDAMERICANO SUB-15 URUGUAY 2011

PARAGUAI (5O)

As Equipes

Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Miguel Ángel MERELES 6.4.96 Maximiliano RUÍZ DÍAZ 15.1.96 Rodrigo Ariel MARTÍNEZ 16.9.96 Diego Bernardo MARÍN 25.2.96 Andrés Daniel DUARTE 5.1.96 Ángel David ALMIRÓN 5.2.96 José Augusto SANABRIA 25.3.96 Rodrigo Javier SALINAS 18.2.96 Renzo Iván TANDI 8.2.96 Ángel María BENÍTEZ 27.1.96 René Álvaro OBREGÓN 21.3.96 Christian Ariel VARGAS 3.6.96 Víctor VELÁZQUEZ 26.1.96 Ismael REYES 13.6.96 Yonathan SAMANIEGO 25.4.97 Marcelo GONZÁLEZ 27.5.96 Alberto SANTACRUZ 11.5.96 Carlos Alberto PATIÑO 13.9.96 Aldo Andrés TORRES 5.3.96 Cristhian Javier BENÍTEZ 1.4.96 Gerardo GONZÁLEZ AQUINO

Clube Libertad Guaraní Libertad Libertad Cerro Porteño Nacional Libertad Cerro Porteño Cerro Porteño Libertad Libertad Sol de América Sol de América Libertad Sol de América Guaraní Cerro Porteño Libertad Guaraní Tacuary

FOTO: FREDY SILVA

EQUADOR (6O) Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Xavier CEVALLOS 22.6.96 Eduardo QUINTERO 27.6.96 Raúl UNDA 29.2.96 Anthony BEDOYA 26.1.96 Luis BECERRA 30.1.96 Jonathan CABEZAS 15.8.96 Daniel POROZO 20.9.97 Jonathan CEVALLOS 20.9.96 Asdrubal W. FABRE 10.1.96 Jhon RODRÍGUEZ 26.9.96 Luis MATA 20.3.96 Javier NAZARENO 1.9.96 Jhon VALENCIA 7.6.96 Jhegson MÉNDEZ 26.4.97 Carlos OLIVERO 16.4.97 Rogger CASTILLO 16.2.96 José Javier LASTRA 17.4.96 Alexander QUIÑÓNEZ 14.3.96 Abel CASQUERE 8.8.97 Wilson MENÉNDEZ 24.2.96 Javier RODRÍGUEZ

Clube Emelec Barcelona SC CD Alfaro Moreno CD Alfaro Moreno Indep. José Terán Indep. José Terán CD Alfaro Moreno El Nacional Emelec Indep. José Terán CD Alfaro Moreno Indep. José Terán El Nacional Indep. José Terán Indep. José Terán Liga de Quito Indep. José Terán El Nacional Indep. José Terán CD Alfaro Moreno

CHILE (7O) Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Miguel Ángel VARGAS 15.6.96 Danko ESPINOZA 6.2.96 Hardy Fabián CAVERO 31.5.96 Rubén CUSI 12.2.96 Juan MÉNDEZ 26.6.96 Kevin MEDEL 24.5.96 Mauricio SÁNCHEZ 7.1.96 César FILÚN 3.4.96 Matías RAMÍREZ 5.2.96 Martín ARENAS 23.1.97 Roberto RIVEROS 27.2.96 Patrick SALAS 7.2.96 Sebastián VEGAS 4.12.96 Carlos LOBOS 21.2.97 Eduardo NAVARRETE 7.6.96 Luis OYARZO 6.3.96 Bryan CARVALLO 15.9.96 Matías FERNÁNDEZ 8.2.96 Paul VALENZUELA 9.2.96 Ian LEAL 18.1.96 José CALDERÓN

Clube Universidad Católica Audax Italiano Colo Colo Audax Italiano Huachipato Universidad Católica Cobreloa Universidad de Chile Palestino Santiago Wanderers Colo Colo O’Higgins Audax Italiano Universidad Católica Audax Italiano Universidad Católica Colo Colo Cobreloa Audax Italiano Universidad de Chile


CAMPEONATO SUDAMERICANO SUB-15 URUGUAY 2011

PERU (8O) Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Juniors BARBIERI 20.1.96 Luis ABRAM 27.2.96 Luis RIVAS 5.1.96 César HERNÁNDEZ 5.2.96 Francisco DUCLOS 29.1.96 Jefferson FERMÍN 9.2.96 Jorge ROMERO 17.2.96 Renzo GARCÉS 12.6.96 Dangelo ARTIAGA 15.6.96 Yamir OLIVA 17.1.96 Rodolfo BURGER 14.6.96 Ítalo ESPINOZA 14.4.96 Christian GUERRA 1.3.96 Luiz DA SILVA 28.12.96 Benjamín VÁSQUEZ 22.1.96 Claudio NAMOC 19.7.96 Yosimar MELÉNDEZ 27.12.96 Camilo JIMÉNEZ 2.7.96 Jair CÓRDOVA 19.8.96 Emmanuel PAUCAR 9.8.96 Juan José ORÉ

Clube Sporting Cristal Regatas Lima Atl. Cantolao Deportivo Ica Alianza Lima Sporting Cristal Esther G. Bentín Univ. San Martín Univ. San Martín Sporting Cristal Univ. San Martín Univ. San Martín Universitario Sporting Cristal Univ. San Martín Esther G. Bentín Alianza Lima Universitario Universitario Esther G. Bentín

VENEZUELA (9O)

FOTO: FREDY SILVA

Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Pedro Rafael RAMOS 26.2.96 Franco M. DÍAZ 6.2.96 Eduardo BRICEÑO 28.4.96 José Luis MARRUFO 12.5.96 Leonardo BENÍTEZ 22.3.96 José Luis MEJÍAS 14.10.96 Sleyker SCHONOWOOLF 16.9.96 Juan Miguel TINEO 13.4.96 Andrés PONCE 11.11.96 Daniel VILLA 26.1.96 Michel David QUINTERO 9.7.96 Samuel RAMÍREZ 25.10.96 Manuel RAMÍREZ 28.3.96 Luis CUELLO 17.1.96 César Enrique MARÍN 5.9.96 Odilo Andrés ALONSO 5.8.96 Fernando CAMACHO 1.8.96 Aníbal ROSALES 29.2.96 Gianluigi DI MARTINO 26.2.96 Douglas MARTÍNEZ 10.7.96 Manuel CORREA

Clube San Lorenzo (ARG) Portuguesa FC Gallegos FC Caracas FC Monagas SC Carabobo FC Deportivo Lara Carabobo FC Fundauam Carabobo FC Escuela Andina Deportivo Lara Monagas SC Deportivo Lara Deportivo Táchira Escuela Andina Deportivo Táchira Deportivo Táchira Fundauam Internacional FC

BOLÍVIA (10O) Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Nome Nascimento Javier ROJAS 14.1.96 Óscar BALDOMAR 16.2.96 Antonio PEARANDA 26.4.96 Omar PAZ 5.1.96 Kevin ALCÁNTARA 10.5.96 Joel BEJARANAO 21.3.96 Carlos MORENO 7.1.97 Saúl AQUINO 23.4.96 Benancio PACHURI 19.11.96 Ricardo ROMÁN 11.3.96 Enzo BRAVO 23.1.96 Pablo CORTEZ 9.2.96 Jeferson VIRREIRA 19.1.97 Erwin SAAVEDRA 22.2.96 Kevin PONTONS 17.7.97 Sebastián ARTEAGA 17.2.96 Carmelo ALGARAÑÁZ 27.1.96 Hugo SAUCEDO 12.2.96 Carlos BALCAZAR 17.10.96 Pablo BALDIVIESO 22.7.96 Marco Antonio ETCHEVERRY

Clube Bancruz Pirai Adolfo Flores Vaca Diez Academia Tahuichi Bancruz Pirai Florida Juventus Calleja Calleja Calleja Real América Florida Academia Tahuichi CA Saavedra Real América Mauro Blanco Academia Tahuichi Máquina Vieja Torito García Aurora


THIAGO RODRIGUES DA SILVA POR JORGE BARRAZA

V

asco da Gama, o centenário clube carioca, tem muito a ver com esta conquista do Brasil no Sul-Americano Sub-15. Com cinco jogadores, os cinco titulares e figuras: o excelente lateral direita Wellington “Foguete”, o médio-centro Heitor Bispo “Baiano”, os

O GOLEADOR / EL GOLEADOR

volantes ofensivos Matheus Cunha “Índio” e Danilo e o atacante Thiago Rodrigues da Silva “Mosquito”. Os cinco chegavam de consagrar-se campeões cariocas da categoria infantil em 5 de novembro ao vencer na final o Fluminense 2 a 1. E exatamente um mês depois se consagravam campeões sulamericanos.

De todos eles sobressaiu o atacante centro de apelido Mosquito, como é óbvio pelos seus 11 gols, com o qual se converteu no máximo anotador desta categoria, superando os 9 tantos de seu compatriota Lucas Piazón na Bolívia 2009. “Todos os campeonatos são difíceis, mas com certeza isto é mais difícil que jogar no

Mosquito, pique e gol

Torneio Carioca, aqui no SulAmericano as equipes são muito fortes, mas viemos preparados para ganhar”, diz Mosquito, muito calmo e econômico em palavras. Seus ídolos são Neymar e Ronaldinho, e do resto do mundo admira o Messi. Gosta do FC Barcelona: “Muito toque de bola”, resume. Seu sonho, diz, é “tornarse profissional no Vasco, dar um caminho bom à minha carreira e logo jogar em outras equipes grandes, da Europa, por exemplo”. Reconhece a Colômbia como o rival mais difícil deste torneio. A tarde dos seus 5 gols, ante a Bolívia, foi sua máxima marca goleadora. Antes nunca havia anotado gols no Vasco; “Mas espero repetir”, sorri. Diz que gostou de Trinidad, uma cidade de quieto encanto, ruas limpas e beleza simples. E espera toda a escalação com a Seleção Brasileira: Sub-15, Sub-17, Sub-20 e a adulta. Suas cartas credenciais dizem “Velocidade, grande remate com ambas pernas, decisão na área, gol”.

V

asco da Gama, el centenario club carioca, tiene mucho que ver con esta conquista de Brasil en el Sudamericano Sub-15. Aportó cinco jugadores, los cinco titulares y figuras: el excelente lateral derecho Wellington “Foguete”, el


MARQUINHOS SANTOS, O TÉCNICO / EL TÉCNICO

Mosquito, Pique y gol

“Queremos um Brasil que volte a encantar”

más difícil que jugar en el Torneo Carioca, aquí en el Sudamericano los equipos son muy fuertes, pero vinimos preparados para ganar”, dice Mosquito, muy calmo y económico en palabras. Sus ídolos son Neymar y Ronaldinho, y del resto del mundo admira a Messi. Gusta del FC Barcelona: “Mucho toque de bola”, resume. Su sueño, dice, es “conver-

“Queremos un Brasil que vuelva a encantar”

ostramos um futebol de ataque e perseguimos em todo momento um jogo que volte a encantar, como as seleções brasileiras do passado. Buscamos formar jogadores para a Sub-20 de Ney Franco e para a adulta de Mano Menezes. Jogadores com qualidade técnica, com alegria e que pensem sempre no gol”. Palavras de Marquinhos Santos, quem aos 21 anos sofreu uma severa lesão que o marginou dos campos de jogo, mas não do futebol. Ali dedicou-se à direção técnica. Hoje, com 32, é o jovem treinador campeão deste Brasil que conquistou o Sul-Americano Sub-15 com futebol e gols. “Nosso objetivo principal é formar jogadores que sirvam para as seleções maiores. Se é possível ganhar, melhor. O título é consequência de três fatores: trabalho, organização e planejamento.” “Quando eu tinha 15 anos e jogava no Santos, o futebol era muito distinto para os jovens de nossa idade. Hoje há melhor estrutura, nos clubes se trabalha bem, há profissionais de todo tipo a cargo das divisões formativas. Inclusive jovens buscam uma boa formação. O mesmo acontece a nível sulamericano. Associações como Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, trabalham muito bem, e há outros que tinham um nível inferior, como Venezuela e Equador, e agora têm um nível muito superior”. “Viemos de jogar um torneio internacional na Espanha, com o Barcelona, Espanyol, Dínamo Moscou e outros. Posso dizer que o futebol sul-americano tem um futuro muito promissório. Nossos jogadores estão começando a dominar bem a ordem tática sem perder sua técnica, sua soltura”.

M

Estampa de craque. Seus 5 gols na Bolívia avisaram o mundo que há outra grande promessa./ Mosquito nació el 6 de enero de 1996 en Nilópolis, periferia de Río de Janeiro, y juega en las infantiles de Vasco da Gama.

centromedio Heitor Bispo “Baiano”, los volantes ofensivos Matheus da Cunha Gomes “Indio” y Danilo, más el atacante Thiago Rodrigues da Silva “Mosquito”. Los cinco acababan de salir campeones cariocas de la categoría infantil el 5 de noviembre al vencer en la final a Fluminense 2 a 1. Y exactamente un mes después se consagraban campeones sudamericanos. De todos ellos sobresalió el delantero centro de apelativo Mosquito, como es obvio por sus 11 goles, con lo cual se convirtió en el máximo anotador de esta categoría, superando los 9 tantos de su compatriota Lucas Piazón en Bolivia 2009. “Todos los campeonatos son difíciles, pero con certeza esto es

tirse en profesional en Vasco, dar un camino bueno a mi carrera y luego jugar en otros equipos grandes, de Europa, por ejemplo”. Reconoce a Colombia como el rival más difícil de este torneo. La tarde de sus 5 goles, ante Bolivia, fue su máxima marca goleadora. Antes nunca había anotado tantos en Vasco; “Pero espero repetir”, sonríe. Dice que le gustó Trinidad, una ciudad de quieto encanto, calles limpias y belleza sencilla. Y espera toda la escalera con la Selección Brasileña: Sub-15, Sub-17, Sub-20 y la mayor. Sus cartas credenciales dicen “Velocidad, gran remate con ambas piernas, decisión en el área, gol”.

ostramos un fútbol de ataque y perseguimos en todo momento un juego que vuelva a encantar, como las selecciones brasileñas del pasado. Buscamos formar jugadores para la Sub-20 de Ney Franco y para la mayor de Mano Menezes. Jugadores con calidad técnica, con alegría y que piensen siempre en el gol”. Palabras de Marquinhos Santos, quien a los 21 años sufrió una severa lesión que lo marginó de los campos de juego, aunque no del fútbol. Allí se volcó a la dirección técnica. Hoy, con 32, es el joven entrenador campeón de este Brasil que conquistó el Sudamericano Sub-15 con fútbol y goles. “Nuestro objetivo principal es formar jugadores que sirvan para las selecciones más grandes. Si se puede ganar, mejor. El título es consecuencia de tres factores: trabajo, organización y planificación”. “Cuando yo tenía 15 años y jugaba en Santos el fútbol era muy distinto para los jóvenes de nuestra edad. Hoy hay mejor estructura, en los clubes se trabaja bien, hay profesionales de todo tipo a cargo de las divisiones formativas. Incluso los jóvenes buscan formarse bien. Lo mismo acontece a nivel sudamericano. Asociaciones como Brasil, Argentina, Uruguay, Chile, trabajan muy bien, y hay otros que estaban más abajo como Venezuela y Ecuador, y ahora tienen un nivel muy superior”. “Venimos de jugar un torneo internacional en España, con el Barcelona, Espanyol, Dínamo de Moscú y otros. Puedo decir que el fútbol sudamericano tiene un futuro muy promisorio. Nuestros jugadores están comenzando a dominar bien el orden táctico sin perder su técnica, su soltura”.

M

CSF 67


O TÚNEL DO TEMPO

El Túnel del Tiempo

POR MARCELO MÁRMOL DE MOURA

1 DE JANEIRO 1982… Nasce em Paysandú o meio de campo uruguaio Egidio Arévalo Ríos, figura na África do Sul 2010. 2 DE JANEIRO 1902... Nasce em Montevidéu, Ricardo Lorenzo “Borocotó”, jornalista fundamental na história da revista “El Gráfico”. 15 DE JANEIRO 1912... Funda-se o Clube Atlético Argentino, de Rosario, denominado então Nacional. Atualmente milita na quinta categoria do futebol argentino. Teve em suas filas um zagueiro que logo seria famoso: Marcelo Bielsa. 16 DE JANEIRO 1992… Funda-se no Brasil o Veranópolis Esporte Clube, único clube no mundo com cinco cores em sua camiseta (amarelo, azul, branco, verde e vermelho). Joga no campeonato Gaúcho (Rio Grande do Sul). 17 DE JANEIRO 1942… Na derrota 2-1 ante a Argentina pela Copa América realizada no Uruguai, estréia na Seleção do Brasil… Zizinho. 1982... Sendo técnico do Atlético Nacional, morre em Medellín... Osvaldo Zubeldía. Havia sido treinador do Estudiantes tricampeão da América e campeão do mundo. 18 DE JANEIRO 1962… No Hotel Carrera, de Santiago, é realizado o sorteio do Mundial Chile ’62. 19 DE JANEIRO 2002... Morre Vavá, centroavante brasileiro campeão mundial em 1958 e 1962. 22 DE JANEIRO 1942... Pela Copa América do Uruguai, Argentina goleia o Equador 12-0, com 5 gols de Charro Moreno, 4 de Herminio Masantonio, e um cada um de Perucca, Enrique García e Pedernera. 24 DE JANEIRO 1992... Funda-se Deportes Melipilla do Chile. 2002... San Lorenzo campeão da Copa Mercosul 2001, ao vencer o Flamengo do Brasil 4-3 na definição por penais. 26 DE JANEIRO 1962... Nasce Oscar Alfredo Ruggeri. 29 DE JANEIRO 1992… Um ato de profunda significação: durante o 53°

68 G CSF

Congresso da CONMEBOL, realizado em Assunção, são condecorados com a Ordem ao Mérito do Futebol SulAmericano Norberto Tucho Méndez, Zizinho e Alberto Spencer. O Dr. Nicolás Leoz coloca as relíquias nos três fantásticos goleadores. 31 DE JANEIRO 2002… Na vitória 6-0 ante a Bolívia em um amistoso realizado em Goiânia, estréia na Seleção do Brasil… Kaká.

2 DE FEVEREIRO 1952... Nasce Fernando Morena, que marcaria 667 gols oficiais em sua carreira com o River Plate de Montevidéu, Peñarol, Rayo Vallecano e Valencia da Espanha, Boca Juniors e a Seleção do Uruguai. 3 DE FEVEREIRO 1962... No campo do River em um partido amistoso, o Santos de Pelé vence o Racing 8-3. Coutinho anota 3 gols, Pepe outros 3, Pelé 1 e outro foi em contra. Para Racing marcam Sosa, Cárdenas e Belén. 5 DE FEVEREIRO 1992… Nasce Neymar. 2002… Triunfo boliviano no Brasil. Pela Copa Libertadores, Bolívar vence 2-1 o Atlético Paranaense com gols de Edgar Olivares e Joaquín Botero. 7 DE FEVEREIRO 1942... Uruguai campeão da Copa América jogada na sua terra. Ganha os 6 jogos que disputa. Na final, supera a Argentina 1-0 com gol de Bibiano Zapirain. 1942… Nasce Ricardo Tabarelli, defensor campeão com Libertad do Paraguay e integrante de sua seleção. É o pai de Ricardo, arqueiro campeão da América com Olímpia em 2002 e também selecionado paraguaio. 1962… Cipriano Yu Lee, arqueiro do Emelec de pai chinês, torna-se o primeiro goleiro em pegar um pênalti na Libertadores. Conteve o paraguaio Genaro Benítez do Millonarios da Colômbia, na vitória de sua equipe por 4-2. 8 DE FEVEREIRO 2002… Estréia na Libertadores o Cienciano do Peru. Começa ganhado o 12 de Octubre do Paraguai 3-0 no estádio Inca Garcilaso de la Vega. Os gols são de Héctor Hernández 2 e Germán Carty. 9 DE FEVEREIRO 1992… Histórico. No PréOlímpico de Assunção, Venezuela empata 1-1 com Brasil (gols de Edson Rodríguez para a Vinotinto e empate de Elivelton para o Brasil). Esse resultado impede Scratch de se classificar para os Jogos de Barcelona ‘92. 11 DE FEVEREIRO 1962… Deportivo Municipal da Bolívia estréia exitosamente na Copa Libertadores. No

Cipriano Yu Lee

estádio Hernando Siles vence o Cerro Porteño do Paraguai 2-1, com gols de Luis Aguilera e Wilfredo Camacho. 14 DE FEVEREIRO 2002… Universidad Católica do Chile vence o Flamengo no Maracanã 3-1 pela Copa Libertadores 16 DE FEVEREIRO 1992… No Defensores del Chaco, Paraguai ganha o Torneio Pré-Olímpico ao empatar 0-0 com Uruguai na jornada de encerramento. As figuras dessa seleção são Gustavo Neffa, Francisco Arce, José Saturnino Cardozo e Celso Ayala. 20 DE FEVEREIRO 1982... Estréia na Seleção Uruguaia Enzo Francescoli. Pela Copa Nehrú em Calcutá, Índia, num 2-2 ante a Coréia do Sul. 22 DE FEVEREIRO 1962… Uma das primeiras grandes goleadas da Libertadores: com cinco gols de Enrique Raymondi e dois de Carlos Raffo, Emelec derrota em Santiago o Universidad Católica de Chile 7-2. 25 DE FEVEREIRO 1972… Com uma equipe cheia de estrelas, o Universitario abre sua participação na Libertadores ’72 superando o Alianza Lima 2-1 no estádio Nacional de Lima. O técnico Roberto Scarone coloca juntos Percy Rojas, Juan José Muñante, Oswaldo Ramírez, Héctor Bailetti e Juan Carlos Oblitas, entre outros. Alianza não é menos, já que defendem suas cores Teófilo Cubillas, José Velásquez, Julio Baylón, Víctor Zegarra e César Cueto. 26 DE FEVEREIRO 1952… Nasce o fantástico atacante colombiano Willington Ortiz. 1962... Morre o jornalista argentino Félix Daniel Frascara, autor de um título emblemático trás um polêmico combate de boxe: “Os juízes estão para falhar”. 1992... Espetacular vitória do San Lorenzo em Rosario. Pela Copa Libertadores vence Newell´s de Bielsa 6-0 com 3 gols de Alberto Acosta e um cada um de José Daniel Bocha Ponce, Rubén Rossi e Manuel Santos Aguilar. 1992… Na vitória 3-0 ante Estados Unidos, estréia na Seleção do Brasil… Roberto Carlos. 27 DE FEVEREIRO 1942... Nasce Miguel Angel Santoro. 1972… Duelo entre petroleiros… Em Santa Cruz, Oriente Petrolero derrota 5 a 0 o Chaco Petrolero, de La Paz, na abertura do Grupo 2 da Copa Libertadores. Um dos zagueiros do Oriente é Miguel Ángel Antelo, atual presidente da entidade albiverde. 28 DE FEVEREIRO 1962... Tremenda goleada do Santos na Copa Libertadores. Vence o Cerro Porteño do Paraguay 9-1 com 3 tantos de Coutinho, 2 de Pelé, 2 de Pepe, Dorval e Zito.


29 DE ENERO 1992… Un acto de honda significación: durante el 53° Congreso de la CONMEBOL en Asunción, son condecorados con la Orden al Mérito del Fútbol Sudamericano Norberto Tucho Méndez, Zizinho y Alberto Spencer. El Dr. Havelange colocó la presea al goleador brasileño.

Zizinho - João Havelange

1 DE ENERO 1982… Nace en Paysandú el centromedio uruguayo Egidio Arévalo Ríos, figura en Sudáfrica 2010. 2 DE ENERO 1902... Nace en Montevideo, Ricardo Lorenzo “Borocotó”, periodista cumbre de la revista El Gráfico. 15 DE ENERO 1912... Se funda el Club Atlético Argentino, de Rosario, denominado entonces Nacional. Hoy milita en la quinta categoría del fútbol argentino. Tuvo en sus filas un zaguero que sería famoso: Marcelo Bielsa. 16 DE ENERO 1992… Se funda en Brasil el Veranópolis Esporte Clube, único club en el mundo con cinco colores en su camiseta (amarillo, azul, blanco, verde y rojo). Juega en el campeonato Gaúcho (Río Grande do Sul). 17 DE ENERO 1942… En la derrota 2-1 ante Argentina por la Copa América en Uruguay, debuta en la Selección de Brasil… Zizinho. 1982... Siendo técnico de Atlético Nacional, muere en Medellín... Osvaldo Zubeldía, entrenador del Estudiantes tricampeón de América. 18 DE ENERO 1962… En el Hotel Carrera, de Santiago, se realiza el sorteo del Mundial Chile ’62. 19 DE ENERO 2002... Muere Vavá, centrodelantero brasileño campeón mundial en 1958 y 1962. 22 DE ENERO 1942... Por la Copa América de Uruguay, Argentina golea a Ecuador 12-0. 24 DE ENERO 1992... Nace Deportes Melipilla, de Chile. 2002... San Lorenzo campeón de la Copa Mercosur 2001, al vencer al Flamengo de Brasil 4-3 en la definición por penales. 26 DE ENERO 1962... Nace Oscar Alfredo Ruggeri.

31 DE ENERO 2002… En la victoria 6-0 ante Bolivia en un amistoso realizado en Goiania, debuta en Brasil… Kaká.

2 DE FEBRERO 1952... Nace Fernando Morena, autor de 667 goles con River Plate de Montevideo, Peñarol, Rayo Vallecano, Valencia, Boca Juniors y la Selección Uruguaya. 5 DE FEBRERO 1992… Nace Neymar. 2002… Primer triunfo boliviano en Brasil. Por la Libertadores, Bolívar vence 2-1 a Atlético Paranaense, con goles de Edgar Olivares y Joaquín Botero. 7 DE FEBRERO 1942... Uruguay campeón de la Copa América en su tierra. Gana los 6 partidos que disputa. En la final, supera a Argentina 1-0 con gol de Bibiano Zapirain. 1942… Nace Ricardo Tabarelli, defensor campeón con Libertad de Paraguay e integrante de su selección. Es padre de Ricardo, arquero campeón de América con Olimpia en 2002. 1962… Cipriano Yu Lee, arquero de Emelec de padre chino, se convierte en el primer guardameta en atajar un penal en la Libertadores. Se lo contiene al paraguayo Genaro Benítez, de Millonarios de Colombia, en la victoria de su equipo por 4-2. 8 DE FEBRERO 2002… Debuta en la Libertadores el Cienciano de Perú. Le gana al 12 de Octubre de Paraguay 3-0 en el estadio Inca Garcilaso de la Vega. Los goles son de Héctor Hernández (2) y Germán Carty.

14 DE FEBRERO 2002… Libertadores: Universidad Católica de Chile vence a Flamengo en el Maracaná 3-1. 16 DE FEBRERO 1992… En el Defensores del Chaco, Paraguay gana el Torneo Preolímpico al empatar 0-0 con Uruguay. Las figuras de esa selección son Gustavo Neffa, Francisco Arce, José Saturnino Cardozo y Celso Ayala. 20 DE FEBRERO 1982... Debuta en la Selección Uruguaya Enzo Francescoli. Por la Copa Nehrú en Calcuta, India, en un 2-2 ante Corea del Sur. 22 DE FEBRERO 1962… Una de las primeras goleadas de la Libertadores: con 5 goles de Enrique Raymondi y 2 de Carlos Raffo, Emelec 7 Universidad Católica 2. 25 DE FEBRERO 1972… Con un equipo colmado de estrellas, Osvaldo Zubeldía Universitario debuta en la Libertadores ’72 superando a Alianza Lima 2-1 en el estadio Nacional de Lima. El técnico Roberto Scarone ubica juntos a Percy Rojas, Juan José Muñante, Oswaldo Ramírez, Héctor Bailetti y Juan Carlos Oblitas, entre otros. Alianza tiene a Teófilo Cubillas, José Velásquez, Julio Baylón, Víctor Zegarra y César Cueto. 26 DE FEBRERO 1952… Nace el fantástico atacante colombiano Willington Ortiz. 1962... Muere el periodista argentino Félix Daniel Frascara, autor de un título emblemático tras un polémico combate de box: “Los jueces están para fallar”. 1992... Espectacular victoria de San Lorenzo en Rosario. Por la Libertadores le gana al Newell´s de Bielsa 6-0 con 3 goles de Alberto Acosta y uno cada uno de José D. Ponce, Rubén Rossi y Manuel Aguilar. 1992… En la victoria 3-0 ante Estados Unidos, debuta en la selección de Brasil… Roberto Carlos. 27 DE FEBRERO 1942... Nace Miguel Ángel Santoro.

9 DE FEBRERO 1992… Histórico. En el Preolímpico de Asunción, Venezuela empata 1-1 con Brasil. Ese resultado le impide al Scratch clasificarse para Barcelona ‘92.

1972… Duelo petrolero… En Santa Cruz, Oriente Petrolero derrota 5-0 a Chaco Petrolero, por la Libertadores. Uno de los zagueros de Oriente es Miguel Ángel Antelo, hoy presidente de la entidad albiverde.

11 DE FEBRERO 1962… Deportivo Municipal de Bolivia debuta con éxito en la Copa Libertadores. En el estadio Hernando Siles vence a Cerro Porteño 2-1, con goles de Luis Aguilera y Wilfredo Camacho.

28 DE FEBRERO 1962... Tremenda goleada del Santos en la Libertadores. Vence a Cerro Porteño de Paraguay 9-1 con 3 de Coutinho, 2 de Pelé, 2 de Pepe, y 1 de Dorval y Zito.

CSF G 69


COPA AMÉRICA DE OLIMPÍADAS ESPECIAIS 2011 / COPA AMÉRICA DE OLIMPIADAS ESPECIALES 2011

Paraguai campeão de solidariedade

A

Albirroja se consagrou campeã da Copa América Dr. Nicolás Leoz - Paraguai 2011, de Olimpíadas Especiais, trás superar por 1 a 0 a Costa Rica na final, celebrada na manhã da sexta-feira 25 de novembro, no Centro de Treinamento do Clube Libertad, em Luque, Grande Assunção. A Albirroja, que ganhou com gol de César Olmedo (37’, de pênalti), agora aponta ao Mundial de Olimpíadas Especiais que será realizado no Rio de Janeiro, Brasil, em 2013. O árbitro da partida foi Mario Sánchez, do Chile, exárbitro internacional pela FIFA, mundialista em 1998. O torneio forma parte do convênio de cooperação entre a Confederação Sul-Americana de Futebol e 70 CSF

Olimpíadas Especiais.

PRIMEIRA COPA UNIFICADA A Copa América de Olimpíadas Especiais é protagonizada por atletas com alguma deficiência intelectual, “mesmo com alto nível de habilidade”, como explicou Claudia Etcheverry, diretora de Comunicações e Mercadejo de Olimpíadas Especiais América Latina (OEAL).

Este foi o segundo torneio organizado pela OEAL com patrocínio da CONMEBOL. O anterior foi na Venezuela 2007. No entanto este apresentou uma novidade: é o primeiro de caráter unificado, ou seja, misturando atletas convencionais (sem deficiência). As equipes puderam inscrever até 6 jogadores unificados, com a possibilidade de ter três em campo jogando. Os convencionais devem ter entre 16 e 23 anos. As partidas se desenvolveram nos campos dos clubes Libertad e Sportivo Luqueño, Independiente de Campo Grande e também no mencionado Centro de Treinamiento do primeiro deles.

UMA FESTA INESQUECÍVEL A festa de encerramento foi

uma jornada verdadeiramente excepcional, em uma manhã de sol esplêndido, sobre o verde majestoso que imperava nos campos de futebol liberteños. Ao redor do campo de jogo foram montadas bonitas carpas para as autoridades e assentos para as várias centenas de pessoas que acudiram ao encontro com o esporte, a solidariedade e a integração. O resultado foi muito celebrado pelos locais, apesar de ser o de menos. O transcendente resultou na magnífica organização do torneio, o clima festivo, a alegria imperante no campo e fora dele. Simultaneamente à final foi disputado o jogo pelo terceiro posto e ficou nas mãos do Uruguai, que venceu o Peru por 3 a 0.


FOTOS: RICARDO ALFIERI

1 Paraguai1 - Costa Rica 0

Paraguay campeón en la causa solidaria A Copa América de Olimpíadas Especiais teve igual formato e idênticos protagonistas que a Copa América de futebol desenvolvida na Argentina, ou seja nos dez países sul-americanos mais o México e a Costa Rica em qualidade de convidados. Durante um recesso, os capitães das 12 seleções participantes do torneio fizeram a entrega de um presente ao Dr. Nicolás Leoz, como reconhecimento do trabalho, impulso e apoio incondicional à causa das Olimpíadas Especiais América Latina.

O APOIO DA CONMEBOL Claudia Etcheverry (OEAL), enunciou os avanços da cooperação da CONMEBOL com a competição: “Permitir utilizar o nome de Copa América e do aval irrestrito da Confederação. “O mesmo Dr. Leoz solicitou através de nota às Associações Nacionais o máximo apoio a esta iniciativa e brindar às delegações a categoria de seleção nacional. “A decidida participação da

CONMEBOL na organização da competição. “A colaboração de árbitros FIFA por parte da Associação Paraguaia de Futebol a instâncias da CONMEBOL. “O tributo do troféu ao campeão. “A montagem de cerimônias de inauguração e encerramento. “A gestão para conseguir os estádios.

2 Paraguai 1 - Costa Rica 0

1- Ariel González se projeta, Carlos Mejías o persegue. Foi uma final fechada, jogada com máximo esforço. Se proyecta Ariel González, lo persigue Carlos Mejías. Fue una final cerrada, jugada con máximo esfuerzo. 2- A celebração de César Olmedo, autor do gol que definiu o título. Carlos Medina o acompanha. La celebración de César Olmedo, autor del gol que definió el título. Lo acompaña Carlos Medina. 3- A saudação dos dois finalistas de um grande torneio, com o modelo da Copa América Argentina 2011. El saludo de los dos finalistas de un gran torneo, con el modelo de la Copa América Argentina 2011.

3 Paraguai 1 - Costa Rica 0

CSF 71


companheiros unificados, estamos comprometidos com mensagem de igualdade, respeito e inclusão que as Olimpíadas Especiais promove”.

Medalhas para Costa Rica, destacado sub-campeão. O Dr. Nicolás Leoz felicita Luis Solís. Antes Luis Carmona recebeu a relíquia. Medallas para Costa Rica, destacado subcampeón. El Dr. Nicolás Leoz felicita a Luis Solís. Antes recibió la presea Luis Carmona.

“O convite a personalidades e autoridades esportivas, nacionais e diplomáticas”.

ALTAS AUTORIDADES PRESENTES A cerimônia de premiação foi encabeçada pelo titular da CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, quem ressaltou o valor humano deste evento. Assistiram também o evento os membros do Comitê Executivo Eugenio Figueredo, vice-presidente; Eduardo Deluca, secretário geral; Juan Ángel Napout, diretor e presidente da Associação Paraguaia de Futebol; o engenheiro Luis Chiriboga e o Dr. Manuel Burga, titulares das federações do Equador e do Peru; Dennis Brueggemann, diretor geral de Olimpíadas Especiais América Latina; Paulo Reichardt, ministro de Esportes do Paraguai; Irma Cuevas, presidente de Olimpíadas Especiais Paraguai e embaixadores sul-americanos. RECONHECIMENTOS INDIVIDUAIS As entidades envolvidas neste torneio fizeram uma distinção especial aos seguintes jogadores: Companheiro Unificado da equipe do Paraguai: Roberto Maciel. Companheiro Unificado da Copa: Carlos Quintero, da 72 CSF

Venezuela Máximo goleador: David Navarrete, do Equador. O troféu Fair Play, doado pela Embaixada do Chile no Paraguai, foi levado pela Seleção Uruguaia. O mesmo foi entregado pelo embaixador chileno, Sr. Cristian Maquieira.

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS O embaixador do Peru no Paraguai, Sr. Jorge Lázaro Geldres, acompanhou os atletas de seu país no encontro semifinal

em que o Peru justamente deu a nota ao vencer o Brasil por 2 a 1. Antes de iniciar o jogo, os atletas deram uma mensagem: “Nós os futebolistas especiais nos sentimos orgulhosos de poder representar o nosso país, demonstrar nossas capacidades e através da bola convidar o mundo para celebrar as diferenças”. Contudo os companheiros unificados que jogam em conjunto com os atletas especiais expressaram: “Nós, os

SOBRE OLIMPÍADAS ESPECIALES Olimpíadas Especias é uma organização internacional que muda vidas incentivando e impulsionando pessoas com deficiência intelectual, promovendo a aceitação para todos e fomentando comunidades de entendimento e respeito a nível mundial. Fundada em 1968 por Eunice Kennedy Shriver, o movimento de Olimpíadas Especiais tem crescido de uns poucos centos de atletas a mais de 3,7 milhões de atletas em mais de 170 países de todas as regiões do mundo, proporcionando treinamento esportivo, competição atlética e outros programas relacionados durante todo o ano. Olimpíadas Especiais agora toma lugar todos os dias, mudando a vida de pessoas com deficiência intelectual. Olimpíadas Especiais provém a pessoas com deficiência intelectual contínuas oportunidades de alcançar seu potencial, melhorar sua condição física, demonstrar coragem e experimentar alegria.

Um ambiente alegre e de camaradagem entre as delegações rodeou a jornada final no Centro de Treinamiento do Libertad. Un ambiente alegre y de camaradería entre las delegaciones rodeó la jornada final en el Centro de Entrenamiento de Libertad.


1 Paraguai 3 - Bolívia 0

3 México 4 - Argentina 1

L

a Albirroja se consagró campeona de la Copa América Dr. Nicolás Leoz - Paraguay 2011 de Olimpiadas Especiales, tras superar por 1 a 0 a Costa Rica en la final, celebrada en la mañana del viernes 25 de noviembre, en el Centro de Entrenamiento del Club Libertad, en Luque, Gran Asunción. Paraguay, que ganó con gol de César Olmedo (37’, de penal), ahora apunta al Mundial de Olimpíadas Especiales que se llevará a cabo Río de Janeiro, Brasil, en 2013. El árbitro del partido fue Mario Sánchez, de Chile, exréferi internacional por la FIFA, mundialista en 1998. El torneo forma parte del convenio de cooperación entre la Confederación Sudamericana de Fútbol y Olimpiadas Especiales.

3- Cristian Giménez aguenta a carga do mexicano José Gómez. Atrás, Mauricio Lagraña. Cristian Giménez aguanta la carga del mexicano José Gómez. Atrás, Mauricio Lagraña.

2 Peru 2 - Brasil 1

Este fue el segundo torneo organizado por OEAL con patrocinio de la CONMEBOL. El anterior fue en Venezuela 2007. Sin embargo, este presentó una novedad: es el primero de carácter unificado, es decir, mezclando atletas convencionales (sin discapacidad). Los equipos pudieron inscribir hasta 6 jugadores unificados, con la posibilidad de tener tres en el campo jugando. Los convencionales deben tener entre 16 y 23 años. Los partidos se desarrollaron en las canchas de los clubes Libertad y Sportivo Luqueño, Independiente de Campo Grande y también en el mencionado Centro de

1- O salto do centroavante Adalberto González, autor de 3 gols no torneio, entre dois defensores. Os locais passaram à semifinal. El salto del centrodelantero Adalberto González, autor de 3 goles en el torneo, entre dos defensores. Los locales pasaron a la semifinal. 2- Brasil buscou em vão o empate, entretanto o Peru conseguiu manter a vantagem e alcançou um grande triunfo sobre o Brasil. Brasil buscó infructuosamente el empate, sin embargo Perú logró mantener la ventaja y alcanzó un gran triunfo sobre Brasil

4 Colômbia 1- Chile 0

4- Nicolás Benacchio e Santiago Cardona com a bola na mira Nicolás Benacchio y Santiago Cardona con el balón en la mira.

PRIMERA COPA UNIFICADA La Copa América de Olimpiadas Especiales es protagonizada por atletas con alguna discapacidad intelectual, “aunque con alto nivel de habilidad”, como explicó Claudia Etcheverry, directora de Comunicaciones y Mercadeo de Olimpiadas Especiales America Latina (OEAL). CSF 73


1 Uruguai 2 - Equador 0

Entrenamiento del primero de ellos.

UNA FIESTA INOLVIDABLE La de clausura fue una jornada verdaderamente excepcional, en una mañana de sol espléndido, sobre el verde majestuoso que imperaba en la canchas liberteñas. En derredor del campo de juego se montaron bonitas carpas para las autoridades y asientos para las varias centenas de personas que acudieron a la cita con el deporte, la solidaridad y la integración. El resultado fue muy celebrado por los locales, aunque fue lo de menos. Lo trascendente resultó la magnífica organización del torneo, el clima festivo, la alegría imperante en la cancha y fuera de ella. En simultáneo a la final se disputó el partido por el tercer puesto, que quedó en manos de Uruguay, vencedor de Perú por 3 goles a 0. La Copa América de Olimpiadas Especiales tuvo igual formato e idénticos protagonistas que la Copa América de fútbol desarrollada en Argentina, es decir los diez países sudamericanos más México y Costa Rica en calidad de invitados. Durante un receso, los capitanes de las 12 selecciones participantes del torneo hicieron entrega de un presente al Dr. Nicolás Leoz, como reconocimiento al trabajo, impulso y apoyo incondicional a la causa de Olimpíadas Especiales América Latina. EL APOYO DE LA CONMEBOL Claudia Etcheverry (OEAL), 74 CSF

ciones el rango de selección nacional. “La decidida participación de la CONMEBOL en la organización de la competencia. “El aporte de árbitros FIFA por parte de la Asociación Paraguaya de Fútbol a instancias de la CONMEBOL. “La aportación del trofeo al campeón. “El montaje de las ceremonias de inauguración y clausura. “La gestión para conseguir los

Especiales Paraguay y embajadores sudamericanos.

RECONOCIMIENTOS INDIVIDUALES Las entidades involucradas en este torneo hicieron una distinción especial a los siguientes jugadores: Compañero Unificado del equipo de Paraguay: Roberto Maciel. Compañero Unificado de la Copa: Carlos Quintero, de Venezuela.

2 Brasil 2 - Venezuela 2

1 - Johnny Obando ameaça frente a Santiago Britos. Uruguai ganhou 5 partidas e caiu por pênaltis ante o campeão. Equador teve o goleador David Navarrete. Johnny Obando amaga frente a Santiago Britos. Uruguay ganó 5 partidos y cayó por penales ante el campeón. Ecuador tuvo al goleador David Navarrete.

2 - Dereitaço de Carlos Dos Santos ante o cruzamento de Kelvin Villarroel. Brasileiros e venezuelanos reeditaram o empate em La Plata durante a Copa América. Derechazo de Carlos Dos Santos ante el cruce de Kelvin Villarroel. Brasileños y venezolanos reeditaron el empate en La Plata durante la Copa América.

enunció los alcances de la cooperación de la CONMEBOL con la competencia: “Permitir utilizar el nombre de Copa América y el aval irrestricto de la Confederación. “El mismo Dr. Leoz solicitó por nota a las Asociaciones Nacionales el máximo apoyo a esta iniciativa y que dieran a las delega-

POSIÇÕES FINAIS POSICIONES FINALES

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12)

PARAGUAI COSTA RICA URUGUAI PERU EQUADOR BRASIL VENEZUELA BOLÍVIA MÉXICO COLÔMBIA ARGENTINA CHILE

estadios. “La invitación a personalidades y autoridades deportivas, nacionales y diplomáticas”.

ALTAS AUTORIDADES PRESENTES La ceremonia de premiación la encabezó el titular de la CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, quien resaltó el valor humano de este evento. Asistieron también a la clausura los miembros del Comité Ejecutivo Eugenio Figueredo, vicepresidente; Eduardo Deluca, secretario general; Juan Ángel Napout, director y presidente de la Asociación Paraguaya de Fútbol; el Ing. Luis Chiriboga y el Dr. Manuel Burga, titulares de las federaciones de Ecuador y Perú; Dennis Brueggemann, director general de Olimpiadas Especiales América Latina; Paulo Reichardt, ministro de Deportes de Paraguay; Irma Cuevas, presidenta de Olimpiadas

Máximo goleador: David Navarrete, de Ecuador. El trofeo de Fair Play, donado por la Embajada de Chile en Paraguay, se lo llevó la Selección Uruguaya. El mismo fue entregado por el embajador chileno, Sr. Cristian Maquieira. DECLARACIÓN DE PRINCIPIOS El embajador de Perú en Paraguay, Sr. Jorge Lázaro Geldres, acompañó a los atletas de su país en el encuentro de cuartos de final en el que Perú justamente dio la nota al vencer a Brasil por 2 a 1. Antes de iniciar el juego, los atletas dieron un mensaje: “Nosotros, los futbolistas especiales, nos sentimos orgullosos de poder representar a nuestro país, demostrar nuestras capacidades y, a través del balón, invitar al mundo a celebrar las diferencias”. En tanto que los compañeros unificados que juegan en conjunto


RESULTADOS GRUPO A Paraguai Chile Paraguai Chile Perú Paraguai

8-0 0-1 2-1 2-2 3-2 3-1

Colômbia Peru Peru Colômbia Colômbia Chile

Argentina Equador Argentina Equador Bolívia Equador

0-1 0-2 0-4 5-0 0-3 7-4

Bolívia Costa Rica Costa Rica Bolívia Costa Rica Argentina

Uruguai Brasil Uruguai Brasil Venezuela Brasil

3-1 1-0 4-1 2-2 1-1 1-2

Venezuela México México Venezuela México Uruguai

A tocha olímpica, levada por César Riveros e Wilfrido Colman, ingressa ao estádio Nicolás Leoz do clube Libertad. La antorcha olímpica, llevada por César Riveros y Wilfrido Colman, ingresa al estadio Nicolás Leoz del club Libertad.

GRUPO B

GERARDO VILLALBA

GRUPO C

CLASSIFICADOS PARA OS POSTOS 9º ao 12º México 4-1 Argentina Colômbia 1-0 Chile POSTOS 9º e 10º México 2-1 Colômbia POSTOS 11º e 12º Argentina 1-1 (4-3) Chile QUARTAS DE FINAL Peru Paraguai Uruguai Costa Rica

2-1 3-0 2-0 2-0

Brasil Bolívia Equador Venezuela

POSTOS do 5º ao 8º Equador 8-2 Brasil Venezuela 2-0 Bolívia SEMIFINAIS Paraguai 0-0 (6-5) Uruguai Costa Rica 2-1 Peru TERCEIRO POSTO Uruguai 3-2 Peru FINAL Paraguai 1-0 Costa Rica

O presidente da Federação Peruana / El Presidente de la Federación Peruana, Manuel Burga, junto a / junto a Julio Pastor (Federação Peruana (Federación Peruana), Earl Patton (Olimpíadas Especiais Estados Unidos / Olimpiadas Especiales Estados Unidos), Dennis Brueggemann (diretor do OEAL / Director de OEAL) e Trevor O’Rourke (diretor do Projeto de Futebol de Olimpíadas Especiais Internacionais / Director de Proyecto de Fútbol de Olimpiadas Especiales Internacionales).

con los atletas especiales expresaron: “Nosotros, los compañeros unificados, estamos comprometidos con el mensaje de igualdad, respeto e inclusión que Olimpiadas Especiales promueve”.

Na emotiva jornada final, os troféus e medalhas esperam pelos seus donos. Brilhante encerramento da Copa América de Olimpíadas Especiais. En la emotiva jornada final, los trofeos y medallas esperan por sus dueños. Brillante cierre de la Copa América de Olimpiadas Especiales.

ACERCA DE OLIMPIADAS ESPECIALES “Olimpiadas Especiales es una organización internacional que cambia vidas incentivando e impulsando a personas con discapacidad intelectual, promoviendo la aceptación para todos y fomentando comunidades de entendimiento y respeto a nivel mundial. Fundada en 1968 por Eunice Kennedy Shriver, el movimiento de

Olimpiadas Especiales ha crecido de unos pocos cientos de atletas a más de 3.7 millones de atletas en más de 170 países de todas las regiones del mundo, proporcionando entrenamiento deportivo, competición atlética y otros programas relacionados durante todo el año. Olimpiadas Especiales ahora toma lugar todos los días, cambiando la vida de personas con discapacidad intelectual. Olimpiadas Especiales provee a personas con discapacidad intelectual continuas oportunidades de alcanzar su potencial, mejorar su condición física, demostrar coraje y experimentar alegría”. CSF 75


OBITUÁRIO

OBITUARIO

Osmar Cabrera (Paraguai)

N

a sexta-feira 14 de outubro faleceu Osmar de la Cruz Cabrera em sua cidade natal, Yaguarón, 48 km no sul de Assunção. Tinha 51 anos. Começou no Club 14 de Julio de Yaguarón e passou para as divisões menores do River Plate. Sua qualidade técnica, sua canhota maravilhosa e grande talento o catapultaram à Primeira. Esteve na pré-seleção para o Mundial Juvenil do Japão ‘79, junto a Romerito e Cabañas. Marcou gols fantásticos com seus tiros livres de canhota. Seu técnico Carlos Arce o qualificou como “um dos melhores laterais esquerdos da história do futebol paraguaio”. Participou na Copa América de 1983 e foi transferido ao Deportivo Pereira da Colômbia. Jogou no Libertad entre 1984 e 1986.

Antonio Battaglia

E

m 22 de novembro faleceu em Buenos Aires Pío Corcuera, jogador do Boca Juniors entre 1941. Tinha 90 anos. Foi campeão em 1943 e 1944, além de consagrar nas Copas Carlos Ibarguren (1944), Competição Britânica (1946) e Confraternidade, do mesmo ano. Surgiu das divisões menores xeneizes, era um entreala direito muito aguerrido, que ademais marcou 98 gols. Havia começado como half (hoje, lateral), e estreou como centroavante. Formou a célebre linha de ataque com Mario Boyé, Corcuera, Jaime Sarlanga, Severino Varela e Mariano Sánchez. Em 1949 passou ao Gimnasia y Esgrima La Plata, onde se retirou aos 29 anos.

A

A

ntonio Félix Battaglia, defensor argentino y gloria de León de México que vistió la camiseta de la Selección Azteca, falleció el 29 de octubre en la ciudad de León. Tras jugar en Vélez Sarsfield, Boca Juniors y Atlanta, en 1944 emigró junto a Marcos Aurelio, Ángel Fernández y Miguel Rugilo para formar el mejor equipo de la historia del León. Fue tricampeón en un once de estrellas en el que atajaba Antonio Carbajal. Fuerte zaguero central, se convirtió en el primer argentino naturalizado que integró una Selección Mexicana. Participó en los Panamericanos de Santiago de Chile 1952. Había nacido en Buenos Aires el 19 de septiembre de 1918.

76 CSF

l viernes 14 de octubre falleció Osmar de la Cruz Cabrera en su ciudad natal, Yaguarón, 48 km al sur de Asunción. Tenía 51 años. Comenzó en el Club 14 de Julio de Yaguarón y pasó a las divisiones menores de River Plate. Su calidad técnica, su zurda maravillosa y gran talento lo catapultaron a Primera. Estuvo en la preselección para el Mundial Juvenil de Japón ‘79 junto a Romerito y Cabañas. Marcó goles fantásticos con sus tiros libres de zurda. Su técnico Carlos Arce lo calificó como “uno de los mejores interiores izquierdos de la historia del futbol paraguayo”. Participó en la Copa América de 1983 y fue transferido al Deportivo Pereira, de Colombia. Jugó en Libertad entre 1984 y 1986.

Pío Corcuera (Argentina)

(Argentina) ntonio Félix Battaglia, defensor argentino e glória do León de México que vestiu a camiseta da Seleção Asteca, faleceu em 29 de outubro na cidade de León. Após jogar em Vélez Sarsfield, Boca Juniors e Atlanta, em 1944 emigrou junto a Marcos Aurelio, Ángel Fernández e Miguel Rugilo para formar a melhor equipe da história do León. Foi tricampeão em um onze de estrelas no qual Antonio Carbajal defendia todas. Forte zagueiro central, tornou-se o primeiro argentino naturalizado que integrou numa Seleção Mexicana. Participou nos Panamericanos de Santiago do Chile 1952. Havia nascido em Buenos Aires em 19 de setembro de 1918.

E

E

l 22 de noviembre falleció en Buenos Aires Pío Corcuera, jugador de Boca Juniors entre 1941 y 1948. Tenía 90 años. Fue campeón en 1943 y 1944, además de consagrarse en las Copas Carlos Ibarguren (1944), Competencia Británica (1946) y Confraternidad del mismo año. Surgió de las divisiones menores xeneizes, era un entreala derecho muy aguerrido, que además marcó 98 tantos. Había comenzado como half (hoy, lateral), pero sorprendía subiendo y debutó como centrodelantero. Formó la célebre línea de ataque con Mario Boyé, Corcuera, Jaime Sarlanga, Severino Varela y Mariano Sánchez. En 1949 pasó a Gimnasia y Esgrima La Plata, donde se retiró a los 29 años.

Guido Andrade (Equador)

G

uido Andrade Vélez, considerado o melhor ponteiro esquerdo na história do futebol equatoriano, faleceu dia 26 de novembro em Guayaquil. Integrou no Barcelona SC que apartir de 1947 se transformou de um humilde clube do bairro de Astillero em ídolo de Guayaquil e logo do Equador. Chegou nesse 1947, levado por seu irmão Camilo, logo de uma breve permanência no Macará de Ambato, cidade onde estudava agronomia, e no Milagro Sporting. Andrade se uniu a uma geração de jovens que surgiu no Panamá S.C., com Enrique Romo, Jorge e Enrique Cantos, Manuel Valle, Nelson Lara, Galo Solís, José Pelusa Vargas, Luis Ordóñez, Héctor Ricaurte. Em maio de 1947, surgiu uma dianteira brilhante, conhecida como “O quinteto de ouro”: Jiménez, Pajarito Cantos, Chuchuca, Vargas e Andrade. Tinha 85 anos.

G

uido Andrade Vélez, considerado el mejor puntero izquierdo en la historia del fútbol ecuatoriano, falleció el 26 de noviembre en Guayaquil. Integró el Barcelona SC que a partir de 1947 se transformó de humilde club del barrio del Astillero en ídolo de Guayaquil y luego de Ecuador. Llegó en ese 1947, llevado por su hermano Camilo, luego de una breve estancia en el Macará de Ambato, ciudad donde estudiaba agronomía, y en el Milagro Sporting. Andrade se unió a una generación de jóvenes surgida del Panamá S.C., con Enrique Romo, Jorge y Enrique Cantos, Manuel Valle, Nelson Lara, Galo Solís, José Pelusa Vargas, Luis Ordóñez, Héctor Ricaurte. En mayo de 1947, surgió una delantera brillante, conocida como “El quinteto de oro”: Jiménez, Pajarito Cantos, Chuchuca, Vargas y Andrade. Tenía 85 años.


Publicações Pedro Febles (Venezuela)

O

ex-atacante das seleções venezuelanas Pedro Febles faleceu no dia 14 de dezembro em Caracas. Tinha 53 anos. Começou no Deportivo Italia, passou com brilho pelo Deportivo Galicia, Atlético San Cristóbal, Unión Atlético Táchira e Marítimo. Na Libertadores marcou gols inesquecíveis para derrotar o Inter de Porto Alegre e o Independiente. Jogou três Copas América, três Eliminatórias e Jogos Olímpicos Moscou ‘80. Técnico campeão com o Caracas FC 199495 e da Copa Venezuela 1994. Formador de centenas de jogadores, trabalhava no Real Esppor. Foi comentarista de televisão. Fazia sete meses que seu estado era grave e recebeu uma enorme solidariedade da família do futebol venezuelano.

Corrida de futebol De Bernardo Añor e Pedro Aristeguieta Uma obra que convida refletir em cada página, com a ótica de Bernardo Añor, hábil volante da Vinotinto dos anos ’80, e do escritor Pedro Aristeguieta, sempre imerso no futebol. Com uma minuciosa seleção de referências, matizadas com ilustrações impactantes, o livro recorre a evolução do futebol venezuelano com uma mensagem de esperança. “Vão sentir e desfrutá-lo com a força tempestuosa com a que emerge o futebol deste país”, afirma o jornalista Cristóbal Guerra. Interessados, contatar: simplementefutbol@gmail.com

E

l exdelantero de las selecciones venezolanas Pedro Febles falleció el 14 de diciembre en Caracas. Tenía 53 años. Comenzó en el Deportivo Italia, pasó con brillo por Deportivo Galicia, Atlético San Cristóbal, Unión Atlético Táchira y Marítimo. En la Libertadores marcó goles inolvidables para derrotar a Inter de Porto Alegre y a Independiente. Jugó tres Copas América, tres Eliminatorias y los Juegos Olímpicos Moscú ‘80. Técnico campeón con el Caracas FC 1994-95 y de la Copa Venezuela 1994. Formador de centenares de jugadores, trabajaba en el Real Esppor. Fue comentarista de televisión. Desde hacía siete meses su estado era grave y recibió una enorme solidaridad de la familia del fútbol venezolano.

Carreteras de fútbol De Bernardo Añor y Pedro Aristeguieta Una obra que invita a la reflexión en cada página, con la óptica de Bernardo Añor, hábil volante de la Vinotinto de los años ’80, y del escritor Pedro Aristeguieta, siempre inmerso en el fútbol. Con una minuciosa selección de referencias, matizadas con ilustraciones impactantes, el libro recorre la evolución del balompié venezolano con un mensaje de esperanza. “Lo van a sentir y disfrutar con la fuerza huracanada con la que emerge el fútbol de este país”, afirma el periodista Cristóbal Guerra.

A paixão da minha vida De Toto Arévalo Com a legenda “aos 45 minutos do primeiro tempo”, o reconhecido jornalista boliviano apresenta suas vivências com o futebol do seu país, as Copas do Mundo, os Jogos Olímpicos e as grandes figuras destas décadas que se estendem além dos esportistas. A dimensão de um comunicador tão querido na América do Sul se manifesta com vinte elogiosas testemunhas de seus colegas e treinadores como Carlos Bilardo ou Xabier Azkargorta. O percorrido é ilustrado com fotografias e credenciais dos muitos eventos que transmitiu. Uma obra que enriquece a literatura esportiva da Bolívia. Interessados, contactar:

Publicaciones

Alexis, o caminho de um craque De Danilo Díaz e Nicolás Olea Mais de trinta crônicas permitem o leitor acompanhar o percorrido de Alexis Sánchez desde os jogos no campo de terra do seu bairro em Tocopilla até os dias de hoje no Barcelona. Seus começos no Cobreloa, os passos por Colo Colo, River Plate e Udinese, mais cada momento na Seleção Memórias do nosso futebol Chilena são contados com De Agustín Rodríguez Weil um enfoque original, que Com prólogo do treinador surpreende com detalhes vinotinto César Farías, são pouco conhecidos e muitas apresentadas histórias do testemunhas. Para conhecer futebol venezuelano desde bem, de maneira entretida, 1967 até o presente. As o atacante que dá orgulho lembranças das testemunhas aos chilenos. permitem reviver as partidas Interessados, contactar: www.edicionesb.cl, da Vinotinto de cinco dmdiazn@hotmail.com décadas, como as grandes atuações na Copa totoarevalo@hotmail.com Libertadores e nas equipes La pasión de mi vida que marcaram épocas, De Toto Arévalo como Deportivo Galicia, Con el subtítulo “a los 45 Deportivo Italia, Portuguesa, del primer tiempo”, el reco- Marítimo ou Caracas FC. O nocido periodista boliviano futsal, o futebol de praia e as presenta sus vivencias con el equipes femininas também fútbol de su país, las Copas têm um lugar com suas del Mundo, los Juegos Olím- atuações mundialistas. picos y las grandes figuras Interessados, contactar: de estas décadas, más allá simplementefutbol@gmail.com de los deportistas. La dimensión de un comunicador tan querido en Sudamérica se Memorias Alexis, el camino manifiesta con veinte elogio- de nuestro balompié de un crack sos testimonios de sus cole- De Agustín Rodríguez Weil De Danilo Díaz gas y entenadores como Con prólogo del entrey Nicolás Olea Carlos Bilardo o Xabier Aznador de Venezuela César Más de treinta crónicas le kargorta. El recorrido se ilus- Farías, se presentan histopermiten al lector acompatra con fotografías y creden- rias del fútbol venezolano ñar el recorrido de Alexis ciales de tantos eventos que desde 1967 hasta el preSánchez desde los partidos transmitió. Una obra que sente. Los recuerdos de los en la cancha de tierra de su enriquece la literatura detestigos permiten revivir los barrio en Tocopilla hasta su portiva de Bolivia. partidos de la Vinotinto de presente en Barcelona. Sus cinco décadas, como las comienzos en Cobreloa, los grandes actuaciones en la pasos por Colo Colo, River Copa Libertadores y los Plate y Udinese, más cada equipos que marcaron momento en la Selección épocas, como Deportivo Chilena se cuentan con un Galicia, Deportivo Italia, enfoque original, que sorPortuguesa, Marítimo o prende con detalles poco Caracas FC. El futsal, el fút- conocidos y muchos testibol playa y los equipos fe- monios. Para conocer muy meninos también tienen bien, de manera entreteniun lugar con sus actuada, al delantero que enorciones mundialistas. gullece a los chilenos.


YARACUYANOS FC JOGOU A COPA AOS SEUS 5 ANOS DE VIDA

PRENSA YARACUYANOS

O jovem estreante internacional trabalha para ser exemplo POR EDGARDO BRONER

A

tranquilidade de San Felipe se alterou em 1º de junho. A cidade de 220 mil habitantes na zona centroocidental da Venezuela tem um trânsito fluído por sua geografia quadriculada. Em Caracas, a 270 km, definia-se a classificação à Copa Sul-Americana. O empate frente ao Deportivo Petare deu a vaga internacional ao jovem Yaracuyanos em seu quinto ano de vida. “Pela primeira vez houve caravanas e a cidade colapsou com festas por todos os lados. Eu estava muito feliz, mas me surpreendeu e me impressionou ver as pessoas chorando”, conta o presidente da instituição, Daniel Morotti, que contribui desde 2009 com o empenho de um empresário também jovem. Rafael Dudamel, arqueiro histórico da Vinotinto, é oriundo de Guama, na periferia de San Felipe, que é a capital do estado Yaracuy. Como comentarista de televisão recebe enormes mostras de afeto cada vez que lhe toca transmitir no estádio Florentino Oropeza. Com capacidade para 10 mil espectadores, é parte de um complexo esportivo que albergou os Jogos Nacionais de 1997. Orgulho da região, o goleiro ressalta o entusiasmo e a juventude de um público que se identificou muito rápido com a equipe em uma cidade que não conhecia essas sensações. Morotti explica seu projeto: “Nós estamos enfocando na construção de uma sede social, com quadras, que possa ser um lugar de espairecimento. Para 78 CSF

Festa no Florentino Oropeza, com a presença colorida das famílias de Yaracuy. Chegava o Deportivo Petare, último obstáculo para a Sul-Americana. Fiesta en el Florentino Oropeza, con la presencia colorida de las familias de Yaracuy. Llegaba Deportivo Petare, último obstáculo para la Sudamericana.

janeiro teremos o campo de grama sintética. Haverá um de grama natural, outros 7 para futebol e um de futebol de areia”. Em uma zona muito chuvosa, os jovens esperam ansiosos. Yaracuyanos tem representações desde a categoria Sub-14 e conta com filiais com crianças a partir de 8 anos. As novas estruturas apontam aos menores. O jornalista Daniel Chapela descreve o quadro que Saúl Maldonado dirige como de um bom e complicado jogo em sua casa, onde pressiona desde o

arranque. O forte calor e muita umidade, complicam os visitantes. Fora, defendem-se bem. Mostra figuras como o arqueiro Alexis Angulo, o volante Luis Vargas, mais os uruguaios Juan Pablo Péndola e Marcelo Refresquini. “Saúl tem conseguido um muito bom rendimento dos experientes e de jovens que promoveu como Ángel Osorio. A equipe tem ficado competitiva”, afirma Chapela. O craque, nascido no Uruguai, foi um destacado defensor do Marítimo e Caracas FC. “Temos uma torcida pacífica, controlada, que mete muita bagunça. Há muita gente jovem, crianças, mulheres. O povo espera pelo domingo”, diz Morotti, que se maneja com cautela: “Todos sonhamos com um campeonato, mas não me tira o sono. O torneio dá possibilidades de meter-nos na Copa Sul-Americana ganhando o octogonal. Temos uma sede

muito difícil, temos durado mais de um ano e meio sem perder”. Yaracuyanos FC começou em Terceira Divisão na temporada 2006-2007. A experiência nesta SulAmericana deixou uma boa lembrança com uma queda ajustada frente ao finalista Liga de Quito. A idéia para a nova sede surgiu nas giras pela Argentina, Equador, Colômbia, Itália e Espanha. “Queremos ter nosso próprio estádio. Estão fazendo espaço para as arquibancadas”, apaixona-se Morotti. Cada ano milhares de visitantes chegam ao estado Yaracuy para visitar a Montanha da Sorte, onde rendem culto a María Lionza. Hoje o futebol atrai multidões com uma equipe que se apresentou ao continente e dá passos para ser exemplo em infraestrutura. E não é um milagre.


YA R A C U YA N O S F C J U G Ó L A C O PA S U D A M E R I C A N A A S U S 5 A Ñ O S GIORGIO FRASCA / PRENSA YARACUYANOS

L

a tranquilidad de San Felipe se alteró el 1º de junio. La ciudad de 220 mil habitantes en la zona centroccidental de Venezuela tiene un tránsito fluido por su geografía cuadriculada. En Caracas, a 270 km, se definía la clasificación a la Copa Sudamericana. El empate frente a Deportivo Petare le dio el cupo internacional al joven Yaracuyanos en su quinto año de vida. “Por primera vez hubo caravanas y la ciudad colapsó con trancas por todos lados. Yo estaba muy feliz, pero me sorprendió y me impresionó ver a la gente llorando”, cuenta el presidente de la institución, Daniel Morotti, que aporta desde 2009 el empuje de un empresario también joven. Rafael Dudamel, arquero histórico de la Vinotinto, es oriundo de Guama, en la periferia de San Felipe, que es la capital del estado Yaracuy. Como comentarista de televisión recibe enormes muestras de afecto cada vez que le toca ir a transmitir al estadio Florentino Oropeza. Con capacidad para 10 mil espectadores, es parte de un complejo deportivo que albergó los Juegos Nacionales de 1997. Orgullo de la región, el portero resalta el entusiasmo y la juventud de un público que se identificó muy rápido con el equipo en una ciudad que no conocía esas sensaciones. Morotti explica su proyecto: “Nos estamos enfocando en la construcción de una sede social,

Gol de Ángel Osorio ante Zulia FC. Explosivo atacante de 21 anos, nascido em Yaracuy. Gol de Ángel Osorio ante Zulia FC. Explosivo delantero de 21 años, nacido en Yaracuy.

con canchas, que pueda ser un lugar de esparcimiento. Para enero tendremos el campo de grama sintética. Habrá uno de césped natural, otros para fútbol 7 y una de fútbol playa”. En una zona muy lluviosa, los jóvenes esperan ansiosos. Yaracuyanos tiene representaciones desde la categoría Sub-14 y cuenta con filiales con niños desde 8 años. Las nuevas estructuras apuntan a los menores. El periodista Daniel Chapela describe al cuadro que dirige Saúl Maldonado como de buen juego y muy complicado en su casa, donde presiona desde el arranque. Con fuerte calor y mucha humedad, complican a los visitantes. Afuera, se defienden

bien. Señala como figuras al arquero Alexis Angulo, el volante Luis Vargas, más los uruguayos Juan Pablo Péndola y Marcelo Refresquini. “Saúl ha logrado muy buen rendimiento de los experimentados y de jóvenes que promovió como Ángel Osorio. El equipo se ha hecho competitivo”, afirma Chapela. El estratega, nacido en Uruguay, fue un destacado defensor de Marítimo y Caracas FC. “Tenemos una afición pacífica, controlada, que mete mucha bulla. Se ve muchísima gente joven, niños, mujeres. La gente espera el domingo”, dice Morotti, que se maneja con cautela: “Todos soñamos con un campeonato, pero no me quita el sueño. El

El joven debutante internacional trabaja para ser ejemplo

torneo da posibilidades de meternos en la Copa Sudamericana ganando el octogonal. Tenemos una sede muy difícil, hemos permanecido más de un año y medio sin perder”. Yaracuyanos FC comenzó en Tercera División en la temporada 2006-2007. La experiencia en esta Sudamericana dejó un buen recuerdo con una caída ajustada frente al finalista Liga de Quito. La idea para la nueva sede surgió en giras por Argentina, Ecuador, Colombia, Italia y España. “Queremos tener nuestro estadio propio. Se está dejando el espacio para hacer las tribunas”, se apasiona Morotti. Cada año miles de visitantes llegan al estado Yaracuy para visitar la Montaña de Sorte, donde rinden culto a María Lionza. Hoy el fútbol atrae multitudes con un equipo que se presentó al continente y da pasos para ser ejemplo en infraestructura. Y no es un milagro.

YARACUYANOS FÚTBOL CLUB Fundação / Fundación: 20 de febrero de 2006 Endereço /Dirección: 4ª Avenida entre Calles 12 y 13, Edificio Capri, Piso 3º, Oficina 3-5, San Felipe, Estado Yaracuy Telefax: (58-254) 614-7727 Website / Sitio web: www.yaracuyanos.com E-mail: gerenciadeportivayfc@gmail.com Contato de imprensa: Randolfh Kreubel Telefone: (58-414) 546-1489 E-mail imprensa: prensayaracuyanosfc@gmail.com Estádio / Estadio: Florentino Oropeza (10.000) Apelido / Apodo: “Los Colosos de Sorte” Presidente / Presidente: Daniel Morotti Daniel Morotti CSF 79


MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA 2 0 1 1 / M U N D I A L D E C L U B E S D E L A F I FA 2 0 1 1

Messi brilhou no Japão, Santos FC sub-campeão

O

Bola de Ouro e a chave do automóvel destinada ao melhor jogador da final do Mundial de Clubes ficaram nas mãos de Lionel Messi, que finalizou outro ano brilhante, no qual entregou pela segunda vez ao FC Barcelona o troféu mais apreciado pelas equipes do planeta. Foi excelente a atuação do brasileiro Dani Alves, que exibiu também a medalha de ouro, como seus compatriotas Adriano e Maxwell, o chileno Alexis Sánchez e o argentino Javier Mascherano, embaixadores do futebol sul-americano no quadro catalão, um costume nas

grandes instituições de cada continente. Não foi um bom dia para o Santos FC, que havia alcançado a final com um claro triunfo 3-1 sobre o Kashiwa Reysol, mostrando seu verdadeiro potencial. Na final se encontrou com um rival que impôs um ritmo devastador, com grande precisão, que o impediu de mostrar sua boa técnica. Messi marcou duas vezes, com deliciosas definições. Houve boas respostas do goleiro Rafael Cabral e não prosperaram as tentativas de Borges e Neymar, quem recebeu o Bola de Bronze. O hábil atacante de 19 anos terá

muitas oportunidades para celebrar títulos com seu futuro tão prometedor. O técnico Pep Guardiola explicou que seu plano pôs ênfase em cortar a temível sociedade ofensiva entre Ganso e Neymar. O treinador uruguaio Jorge Fossati acrescentou outra satisfação à região, ao levar a sua equipe Al Saad, de Qatar, ao terceiro lugar. As medalhas de bronze foram recebidas com grande euforia na delegação asiática. “Nossos homens fizeram um bom trabalho, estou muito orgulhoso pelo desempenho. Este é um grande dia para o Qatar”,

comentou o exitoso craque.

LONGA DISTÂNCIA PARA A FINAL Três golaços desde fora da área deram a classificação ao Santos FC na instância decisiva. Neymar e Borges no primeiro tempo, logo Danilo de tiro livre no complemento, quando a diferença tinha encurtado, mostraram a fabulosa pegada brasileira no estádio Toyota, da cidade de mesmo nome. “Não se pode dizer que a sorte tenha algo a ver com a nossa vitória. Creio que temos dado uma lição de técnica e habilidade. Os gols não FIFA BY GETTY IMAGES

Messi brilló en Japón, Santos FC fue subcampeón

Como Messi com Neymar, Barcelona avantajou o Santos Como Messi con Neymar, Barcelona aventajó al Santos

80 CSF


E

l Balón de Oro y la llave del automóvil destinada al mejor jugador de la final del Mundial de Clubes se quedaron en las manos de Lionel Messi, que culminó otro año brillante, en el que le dio por segunda vez al FC Barcelona el trofeo más preciado para los equipos del planeta. Fue descollante la actuación del brasileño Dani Alves, que lució también la medalla de oro, como sus compatriotas Adriano y Maxwell, el chileno Alexis Sánchez y el argentino Javier Mascherano, embajadores del fútbol sudamericano en el cuadro catalán, una costumbre en las grandes instituciones de cada continente. No fue un buen día para el

FOTOS: ALEXANDRE BATTIBUGLI / PLACAR

me surpreenderam, pois seus três autores sempre marcam muito bem“, afirmou o técnico Muricy Ramalho. O campeão japonês antes havia eliminado o titular da Oceania e Monterrey do México. É dirigido pelo brasileiro Nelsinho e conta com seus compatriotas Leandro Domingues e Jorge Wagner. Nelsinho Baptista, exlateral direito, e Muricy Ramalho, meia ponta, haviam sido companheiros no São Paulo FC, compartindo habitação nas concentrações durante seis anos. Nunca imaginavam um reencontro desta natureza. Ao terminar o torneio, Ramalho fez seu balanço: “Não creio que haja nenhuma equipe que possa ganhar do Barcelona hoje. Os Azulgranas inclusive têm mudado o conceito de ataque, posto que não jogam com um autêntico atacante central. Messi voltou a demonstrar sua superioridade nesta tarde, mas ainda não temos visto o melhor de Neymar. O que temos que fazer agora é seguir trabalhando para regressar no ano que vem e voltar a tentar bater o Barcelona ou a equipe que seja”. O campeão da Libertadores 2012 viajará também ao Japão no próximo mês de dezembro para buscar o troféu do Mundial de Clubes, que em 2013 e 2014 se mudará a Marrocos.

8O MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA 8vo Mundial de Clubes de la FIFA Jogo prévio / Partido Previo 8.12 Toyota

Kashiwa Reysol

Quartas de final / Cuartos de final 11.12 Toyota 11.12

Toyota

2-0

Auckland City

Kashiwa Reysol 1-1 (4-3) Monterrey FC Esperance Sportive

1-2

Al Saad Club

Semifinais / Semifinales 14.12 Toyota

Santos FC

3-1

Kashiwa Reysol

FC Barcelona

4-0

Al Saad Club

Jogo pela 5ª colocação / Partido por el 5 puesto 14.12 Toyota Monterrey FC

3-2

Esperance Sportive

15.12

Yokohama

Lionel Messi, a grande estrela da final. Rodeado por Dr. Nicolás Leoz, presidente da CONMEBOL, titulares do FC Barcelona, Sandro Rosell, e do Santos FC, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro. Lionel Messi, la gran estrella de la final. Lo rodean el Dr. Nicolás Leoz, presidente de la CONMEBOL, y los titulares del FC Barcelona, Sandro Rosell, y del Santos FC, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro.

to

er

Jogo pela 3ª colocação / Partido por el 3 puesto 18.12 Yokohama Al Saad Club 0-0 (5-3) Kashiwa Reysol Final 18.12

Yokohama

Santos FC, que había alcanzado la final con un claro triunfo 3-1 sobre el Kashiwa Reysol, mostrando su verdadero potencial. En la final se encontró con un rival que impuso un ritmo arrollador, con gran precisión, que le impidió mostrar su buena técnica. Messi marcó dos veces, con definiciones exquisitas. Hubo buenas respuestas del arquero Rafael Cabral y no prosperaron los intentos de Borges y Neymar, quien recibió el Balón de Bronce. El hábil delantero de 19 años tendrá muchas oportunidades para celebrar títulos con su futuro tan prometedor. El técnico Pep Guardiola explicó que su plan puso énfasis en cortar la temible sociedad ofensiva entre

FC Barcelona

4-0

Santos FC

Ganso y Neymar. El entrenador uruguayo Jorge Fossati agregó otra satisfacción a la región, al llevar a su equipo Al Saad, de Qatar, al tercer lugar. Las medallas de bronce se recibieron con gran euforia en la delegación asiática. “Nuestros hombres hicieron un buen trabajo, estoy muy orgulloso de su desempeño. Este es un gran día para Qatar”, comentó el exitoso estratega.

LARGA DISTANCIA A LA FINAL Tres golazos desde afuera del área le dieron la clasificación al Santos FC a la instancia decisiva. Neymar y Borges en el primer tiempo, luego Danilo de tiro libre

en el complemento, cuando la diferencia se había acortado, mostraron la fabulosa pegada brasileña en el estadio Toyota, de la ciudad del mismo nombre. “No se puede decir que la suerte tenga algo que ver con nuestra victoria. Creo que hemos dado una lección de técnica y habilidad. No me han sorprendido los goles, pues sus tres autores siempre marcan así de bien“, afirmó el técnico Muricy Ramalho. El campeón japonés antes había eliminado al titular de Oceanía y al Monterrey de México. Lo dirige el brasileño Nelsinho y cuenta con sus compatriotas Leandro Domingues y Jorge Wagner. Nelsinho Baptista, ex lateral derecho, y CSF 81


FOTOS: ALEXANDRE BATTIBUGLI / PLACAR

SEMIFINAL SANTOS FC (BRASIL) Neymar (19’), Borges (24’), Danilo (63’)

3

KASHIWA REYSOL (JAPÃO) Hiroki Sakai (54’)

1

Toyota, 14.12.2011 Estádio: Toyota Stadium Juiz: Nicola Rizzoli (ITÁLIA) Santos FC: Rafael Cabral; Danilo (91’ Bruno Aguiar), Edu Dracena, Bruno Rodrigo, Durval; Elano (59’ Alan Kardec), Henrique, Arouca, Ganso; Borges (80’ Ibson), Neymar. DT: Muricy Ramalho.

Neymar, com a estatueta de bronze. Observado por Dr. Leoz, Sandro Rosell, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro e pelo presidente da Federação Espanhola de Futebol, Ángel María Villar. Neymar, con la estatuilla de bronce. Lo observan el Dr. Leoz, Sandro Rosell, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro y el presidente de la Federación Española de Fútbol, Ángel María Villar.

FINAL Kashiwa Reysol 1 - Santos FC 3

FC BARCELONA (ESPANHA) Lionel Messi (17’ y 82’), Xavi (24’), Cesc (45’)

4

SANTOS FC (BRASIL)

0

Yokohama, 17.12.2011 Estádio: Yokohama International Juiz: Ravshan Irmatov (UZBEKISTÃO)

FIFA BY GETTY IMAGES

Muricy Ramalho, mediapunta, habían sido compañeros en São Paulo FC, compartiendo habitación en las concentraciones durante seis años. Nunca imaginaban un reencuentro de esta naturaleza. Al culminar el torneo, Ramalho hizo su balance: “No creo que haya ningún equipo que le pueda ganar al Barcelona hoy. Los azulgranas incluso han cambiado el concepto mismo de ataque, puesto que no juegan con un auténtico delantero centro. Messi ha vuelto a demostrar su superioridad esta tarde, pero aún no hemos visto al mejor Neymar. Lo que tenemos que hacer ahora es seguir trabajando para regresar el año que viene y volver a intentar batir al Barcelona o al equipo que sea”. El campeón de la Libertadores 2012 viajará también a Japón el próximo mes de diciembre para buscar el trofeo del Mundial de Clubes, que en 2013 y 2014 se mudará a Marruecos.

Kashiwa Reysol: Takanori Sugeno; Naoya Kondo, Hiroki Sakai, Tatsuya Masushima, Wataru Hashimoto (80’ Akihiro Hyodo); Hidekazu Otani, Jorge Wagner, Junya Tanaka (65’ Masakatsu Sawa), Ryoichi Kurisawa; Masato Kudo (46’ Hideaki Kitajima). DT: Nelsinho Baptista.

Hiroki Sakai, do Kashiwa Reysol luta com Ganso, do Santos. Um bom triunfo brasileiro ante os japoneses na final. Hiroki Sakai, del Kashiwa Reysol lucha con Ganso, del Santos. Un buen triunfo ante los japoneses depositó a los brasileños en la final.

FC Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Puyol (85’ Fontás), Piqué (56’ Javier Mascherano), Eric Abidal; Busquets, Xavi, Iniesta, Thiago (79’ Pedro); Cesc, Lionel Messi. DT: Josep Guardiola. Santos FC: Rafael Cabral; Bruno Rodrigo, Edu Dracena, Durval, Léo; Danilo (30’ Elano), Henrique, Arouca, Ganso (83’ Ibson); Borges (78’ Alan Kardec), Neymar. DT: Muricy Ramalho.

Histórico

Historial

ANO

SEDE

CAMPEÃO

SUB-CAMPEÃO

2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Brasil Japão Japão Japão Japão EAU EAU Japão

Corinthians (Brasil) São Paulo FC (Brasil) Internacional (Brasil) AC Milan (Itália) Manchester Utd. (Inglaterra) FC Barcelona (Espanha) FC Internazionale (Itália) FC Barcelona (Espanha)

Vasco da Gama (Brasll) Liverpool FC (Inglaterra) FC Barcelona (Espanha) Boca Juniors (Argentina) Liga de Quito (Equador) Estudiantes LP (Argentina) TP Mazembe (Rep. Congo) Santos FC (Brasil)

82 CSF

RESULTADO

0-0 (4-3) 1-0 1-0 4-2 1-0 2-1 3-0 4-0

TÉCNICO

Oswaldo de OLIVEIRA Paulo AUTUORI Abel BRAGA Carlo ANCELOTTI Alex FERGUSON Josep GUARDIOLA Rafael BENÍTEZ Josep GUARDIOLA

EQUIPES

JOGOS

GOLS

8 6 6 7 7 7 7 7

14 7 7 7 8 8 8 8

43 19 17 21 23 25 27 24



CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2011

BOCA JUNIORS

84 CSF

MAURO ALFIERI

N

o dia 4 de dezembro Boca Juniors coroou-se campeão do torneio Abertura 2011, ao vencer o Banfield 3-0 na Bombonera. A estrela número 24 do popular clube chegou com duas jornadas de antecipação em uma magnífica campanha, que acabou no dia 11, quando derrotou 1-0 o All Boys. Os xeneizes terminaram invictos, com 12 pontos de vantagem sobre seus escoltas, um recorde como os escassos 6 gols recebidos pelo seu arqueiro Agustín Orión trás 19 datas. Doze triunfos, 7 empates e 25 gols a favor refletem uma sólida atuação. O treinador Julio César Falcioni conformou um bloqueio sólido na defensa e foi crescendo como equipe no certame. O regresso ao clube do veterano zagueiro Rolando Schiavi reforçou uma férrea linha de quatro com Facundo Roncaglia, Juan Insaurralde e Clemente Rodríguez. Leandro Somoza foi o destacado volante central, cercado por Diego Rivero e Walter Erviti, enquanto Cristian Chávez supriu bem as ausências da máxima figura, Juan Román Riquelme, com constantes problemas físicos. A grave lesão do goleador Lucas Viatri causou alarme, mas seus substitutos Nicolás Blandi e Darío Cvitanich, converteram 4 e 5 vezes, acompanhados por Pablo Mouche. Falcioni estabeleceu em 2009, em Banfield, uma marca: foi o primeiro ex-arqueiro convertido em técnico em ganhar um título nacional. Agora repetiu. Boca jogará a Copa Libertadores junto com Vélez Sarsfield, campeão do Clausura, Lanús, Godoy Cruz e Arsenal. Independiente, Racing, Tigre e Argentinos Juniors asseguraram sua participação na Sul-Americana 2012. Rubén Ramírez, de Godoy Cruz, foi o goleador do torneio, com 12 tantos.

Argentina

Juan Román Riquelme, emblema do Boca Juniors. Recuperado de sua lesão, entrou no segundo tempo no dia da consagração. Juan Román Riquelme, emblema de Boca Juniors. Recuperado de su lesión, ingresó en el segundo tiempo el día de la consagración.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 2000 (C) 2000 (A) 2001 (C) 2001 (A) 2002 (C) 2002 (A) 2003 (C) 2003 (A) 2004 (C) 2004 (A) 2005 (C) 2005 (A) 2006 (C) 2006 (A) 2007 (C) 2007 (A) 2008 (C) 2008 (A) 2009 (C) 2009 (A) 2010 (C) 2010 (A) 2011 (C) 2011 (A)

River Plate Boca Juniors San Lorenzo Racing Club River Plate Independiente River Plate Boca Juniors River Plate Newell’s Old Boys Vélez Sarsfield Boca Juniors Boca Juniors Estudiantes LP San Lorenzo CA Lanús River Plate Boca Juniors Vélez Sarsfield CA Banfield Argentinos Juniors Estudiantes LP Vélez Sarsfield Boca Juniors

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

E

l 4 de diciembre Boca Juniors se coronó campeón del torneo Apertura 2011, al vencer a Banfield 3-0 en La Bombonera. La estrella número 24 del popular club llegó con dos jornadas de anticipación en una magnífica campaña, que culminó el día 11, cuando derrotó 1-0 a All Boys. Los xeneizes terminaron invictos, con 12 puntos de ventaja sobre sus escoltas, un récord como los escasos 6 goles recibidos por su arquero Agustín Orión tras 19 fechas. Doce triunfos, 7 empates y 25 goles a favor reflejan una sólida actuación. El entrenador Julio César Falcioni conformó un bloque sólido en lo defensivo y que fue creciendo como equipo en el certamen. El regreso al club del veterano zaguero Rolando Schiavi apuntaló una férrea línea de cuatro con Facundo Roncaglia, Juan Insaurralde y Clemente Rodríguez. Leandro Somoza fue el destacado volante cen-

tral, flanqueado por Diego Rivero y Walter Erviti, mientras Cristian Chávez suplió bien las ausencias de la máxima figura, Juan Román Riquelme, con constantes problemas físicos. La grave lesión del goleador Lucas Viatri causó alarma, pero sus reemplazantes Nicolás Blandi y Darío Cvitanich, convirtieron 4 y 5 veces, acompañados por Pablo Mouche. Falcioni estableció en 2009, en Banfield, una marca: fue el primer exarquero convertido en técnico en ganar un título nacional. Ahora lo repitió. Boca jugará la Copa Libertadores junto a Vélez Sarsfield, campeón del Clausura, Lanús, Godoy Cruz y Arsenal. Independiente, Racing, Tigre y Argentinos Juniors aseguraron su participación en la Sudamericana 2012. Rubén Ramírez, de Godoy Cruz, fue el goleador del torneo, con 12 tantos.


CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2011

THE STRONGEST

DIARIO LA RAZÓN / LA PAZ

Bolívia

E

m 22 de dezembro, no estádio Patria, de Sucre, The Strongest consagrou-se campeão do torneio Abertura 2011/2012 ao igualar com Universitario 1 a 1. Aos 4 minutos de jogo, o gol de Pablo Escobar fez estalar de alegria os 8.000 torcedores que chegaram desde La Paz. O empate veio aos 86’. Escobar foi o goleador da equipe, com 13. No jogo de ida, o quadro atigrado havia imposto 2-0 no estádio Hernando Siles, com tantos de Luis Hernán Melgar e Enrique Parada. Com a direção técnica de Mauricio Soria, o oitavo título da popular equipe pacenha começou a concretizar-se com estes onze nomes: Daniel Vaca, Parada, Luis Méndez, Delio Ojeda, Jair Torrico, Sacha Lima, Alejandro Chumacero, Leonel Reyes, Alejandro Bejarano, Pablo Escobar e Melgar. A campanha do quadro atigrado não tinha sido boa em seu grupo preliminar, onde terminou em quarto lugar, resultando o de menor pontuação entre os oito classificados (15 unidades em 12 partidas). Mas nas quartas de final foi contundente, como havia mostrado em alguns encontros prévios. Um 4-0 no clássico com Bolívar e um 5-3 sobre o Oriente Petrolero permitiram-lhe alcançar diferenças que o levaram à final.O campeão participará na Libertadores, junto ao Bolívar e Real Potosí (primeiro e segundo do torneio Adecuación). Universitario, com Oriente Petrolero e San José, de Oruro, jogarão a Sul-Americana. O uruguaio William Ferreira (Bolívar) foi o goleador do torneio, com 16 gols.

Após sete anos de longa seca sem conseguir títulos, The Strongest coroou-se campeão trás duas intensas definições. Luego de siete años de sequía sin conseguir títulos, The Strongest se coronó campeón tras dos intensas definiciones.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1998 1999 2000 2001 2002 2003 (A) 2003 (C) 2004 (A) 2004 (C) 2005 (TA) 2005 (A) 2006 (A) 2006 (C) 2007 (A) 2007 (C) 2008 (A) 2008 (C) 2009 (A) 2009 (C) 2010 (A) 2010 (C) 2011 (Ade) 2011 (A)

Blooming Blooming Jorge Wilstermann Oriente Petrolero Bolívar The Strongest The Strongest Bolívar The Strongest Bolívar Blooming Bolívar Jorge Wilstermann Real Potosí CS San José Universitario Aurora Bolívar Blooming Jorge Wilstermann Oriente Petrolero Bolívar The Strongest

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura (TA) Torneio Adecuación

E

l 22 de diciembre, en el estadio Patria, de Sucre, The Strongest se consagró campeón del torneo Apertura 20112012 al igualar con Universitario 1 a 1. A los 4 minutos de juego, el gol del paraguayo Pablo Escobar hizo estallar de alegría a los 8.000 hinchas que llegaron desde La Paz. El empate llegó a los 86’. Escobar fue el goleador del equipo, con 13. En el juego de ida, el cuadro atigrado se había impuesto 2-0 en el estadio Hernando Siles, con tantos de Luis Hernán Melgar y Enrique Parada. Con la dirección técnica de Mauricio Soria, el octavo título del popular equipo paceño comenzó a concretarse con estos once nombres: Daniel Vaca, Parada, Luis Méndez, Delio Ojeda, Jair Torrico, Sacha Lima, Alejandro Chumacero, Leonel Reyes, Alejandro Bejarano, Pablo Esco-

bar y Melgar. La campaña del cuadro del Tigre no había sido buena en su grupo preliminar, donde terminó en cuarto lugar, resultando el de menor puntaje entre los ocho clasificados (15 unidades en 12 partidos). Pero desde cuartos de final fue contundente, como lo había mostrado en algunos encuentros previos. Un 4-0 en el clásico con Bolívar y un 5-3 sobre Oriente Petrolero le permitieron alcanzar diferencias que lo llevaron a la final. El campeón participará en la Copa Libertadores, junto a los equipos de Bolívar y Real Potosí (primero y segundo del torneo Adecuación). Universitario, con Oriente Petrolero y San José, de Oruro, jugarán la Sudamericana. El uruguayo William Ferreira (Bolívar) fue el goleador del torneo, con 16 tantos. Este año no habrá ascensos ni descensos. CSF 85


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2011

CORINTHIANS

Brasil

86 CSF

PRENSA CORINTHIANS

A

o igualar 0-0 com o Palmeiras no estádio Pacaembu no dia 4 de dezembro, o Corinthians se consagrou pentacampeão brasileiro. Logo após 38 datas, terminou com 71 pontos, dois a mais que o Vasco da Gama. Houve uma emotiva homenagem a Sócrates, finado ídolo, com 22 jogadores levantando os braços com os punhos fechados em seu gesto característico. Foi uma grande final de um ano que havia começado com a precoce eliminação da almejada Libertadores. A fortaleza do campeão ficou marcada ao reverter seis encontros. Dirigidos por Adenor Bachi Tite, fizeram-no sentir assim desde a primeira data ante o Grêmio em Porto Alegre, com gols de Chicão e Liedson, goleador da equipe com 12. Conseguiram também um histórico 5 a 0 sobre o São Paulo. Brilhou o volante Paulinho, autor de gols fundamentais. Émerson (Márcio Passos de Albuquerque) ganhou seu terceiro título nacional consecutivo (em 2009 com o Flamengo, em 2010 com o Fluminense). O gigante Adriano se lesionou, mas marcou um gol determinante ante o Atlético Mineiro. Danilo, o que mais jogou, foi líder em presença (11) do torneio. Contribuíram o condutor Alex e o arqueiro Julio César (de Souza Santos). Tite suportou as pressões, mas sempre escolheu os que considerava em melhores condições. Corinthians, Vasco, Fluminense, Flamengo e Internacional participarão na Libertadores junto ao monarca Santos FC. Foram classificados para a Sul-Americana 2012 São Paulo, Figueirense, Coritiba, Botafogo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-GO e Bahia. Perderam a categoria Atlético Paranaense, Ceará, América-MG e Avaí, deixando seus lugares para Portuguesa, Náutico, Ponte Preta e Sport, de Recife. Borges, do Santos FC, foi o goleador com 23.

Os campeões que alegraram a torcida paulista mais numerosa. Uma equipe de caráter que ganhou 16 de 20 jogos por um gol. Los campeones que alegraron a la hinchada paulista más numerosa. Un equipo de carácter, que ganó 16 de 20 juegos por un gol.

A ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones CAMPEONATO BRASILEIRO 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Corinthians São Paulo FC Flamengo Palmeiras Palmeiras Botafogo Grêmio Vasco da Gama Corinthians Corinthians -não foi disputadoAtlético Paranaense Santos FC Cruzeiro Santos FC Corinthians São Paulo FC São Paulo FC São Paulo FC Flamengo Fluminense Corinthians

l igualar 0-0 con Palmeiras en el estadio Pacaembú el 4 de diciembre, Corinthians se consagró pentacampeón brasileño. Tras 38 fechas, terminó con 71 puntos, dos más que Vasco da Gama. Hubo un emotivo homenaje a Sócrates, el ídolo fallecido, con 22 jugadores levantando los brazos con los puños cerrados en su gesto característico. Fue un gran final de un año que había comenzado con la temprana eliminación de la anhelada Libertadores. La fortaleza del campeón quedó marcada al revertir seis encuentros. Dirigidos por Adenor Bachi Tite, lo hicieron sentir así desde la primera fecha ante Grêmio en Porto Alegre, con goles de Chicão y Liedson, goleador del equipo con 12. Consiguieron también un histórico 5 a 0 sobre São Paulo. Brilló el volante Paulinho, autor de goles fundamentales. Emerson (Marcio Passos de Al-

buquerque) ganó su tercer título nacional consecutivo (en 2009 con Flamengo, en 2010 con Fluminense). El gigante Adriano se lesionó, pero marcó un gol determinante ante Atlético Mineiro. Danilo, el que más jugó, fue líder en asistencias (11) del torneo. Aportaron el conductor Alex y el arquero Julio César (de Souza Santos). Tite soportó presiones, pero eligió siempre a los que consideraba en mejores condiciones. Corinthians, Vasco, Fluminense, Flamengo e Internacional participarán en la Libertadores junto al monarca Santos FC. Clasificaron a la Sudamericana 2012 São Paulo, Figueirense, Coritiba, Botafogo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-GO y Bahia. Perdieron la categoría Atlético Paranaense, Ceará, América-MG y Avaí, dejando sus lugares a Portuguesa, Náutico, Ponte Preta y Sport, de Recife. Borges, de Santos FC, fue el goleador con 23.


CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2011

‘U’

DE

CHILE

E

COBRELOA

Chile DIARIO EL MERCURIO / SANTIAGO

O

encerramento desta edição definiu os finalistas do torneio Clausura, cujo jogo decisivo ia ser no dia 29 de dezembro. Cobreloa foi o primeiro em alcançar essa instância trás uma dramática semifinal com Colo Colo. Venceu o Cacique 3-2 em Santiago, com gol de Nicolás Trecco em tempo adicional, e caiu 2-1 em Calama. O gol de Diego Barrios fortaleceu o sonho da nona estrela. Jogaram Nicolás Peric; Boris González (Sebastián Zúñiga), Cristián Suárez, Felipe Rojas, Rodolfo González; Pedro Vera, Bryan Cortés, Andrés Oroz (Patricio Schwob), Hugo Lusardi; Javier Elizondo (Diego Barrios) e Trecco. Será sua terceira final com o técnico Nelson Acosta. Universidad de Chile ganhou a rodada preliminar. Na semifinal universitária, derrotou 2-1 a Católica em San Carlos de Apoquindo. No estádio Nacional cedeu seu invicto, caindo pelo mesmo placar, com gol de Osvaldo González. Sua melhor posição na tabela lhe deu o passe. Saíram ao campo Johnny Herrera; Osvaldo González, Marco González, José Rojas; Matías Rodríguez, Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Eugenio Mena; Eduardo Vargas, Gustavo Canales e Francisco Castro. A ‘U’ participará na Libertadores como campeã do torneio Abertura. Irão acompanhar o Universidad Católica e o Cobreloa, e caso titular-se, o Unión Española. Cobreloa já se classificou à Sul-Americana 2012. Esteban Paredes, do Colo Colo, foi o goleador do Clausura, com 14. Descenderam Ñublense e Santiago Morning, ascenderam Antofagtasta e Rangers.

A “U” e Cobreloa estarão frente a frente na final do Campeonato Chileno. Uma definição que faz o convite a um futebol de alta voltagem. La “U” y Cobreloa se verán las caras en la final del Campeonato Chileno. Una definición que invita a un fútbol de alto voltaje.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1997 (C) 1998 1999 2000 2001 2002 (A) 2002 (C) 2003 (A) 2003 (C) 2004 (A) 2004 (C) 2005 (A) 2005 (C) 2006 (A) 2006 (C) 2007 (A) 2007 (C) 2008 (A) 2008 (C) 2009 (A) 2009 (C) 2010 2011 (A) 2011 (C)

Colo Colo Colo Colo Universidad de Chile Universidad de Chile Santiago Wanderers Universidad Católica Colo Colo Cobreloa Cobreloa Universidad de Chile Cobreloa Unión Española Universidad Católica Colo Colo Colo Colo Colo Colo Colo Colo Everton Colo Colo Universidad de Chile Colo Colo Universidad Católica Universidad de Chile

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

A

l cierre de esta edición se definieron los finalistas del torneo Clausura, cuyo partido decisivo iba a ser el 29 de diciembre. Cobreloa fue el primero en alcanzar esa instancia tras una dramática semifinal con Colo Colo. Venció al Cacique 3-2 en Santiago, con gol de Nicolás Trecco en tiempo adicional, y cayó 2-1 en Calama. El tanto de Diego Barrios fortaleció el sueño de la novena estrella. Jugaron Nicolás Peric; Boris González (Sebastián Zúñiga), Cristián Suárez, Felipe Rojas, Rodolfo González; Pedro Vera, Bryan Cortés, Andrés Oroz (Patricio Schwob), Hugo Lusardi; Javier Elizondo (Diego Barrios) y Trecco. Será su tercera final con el técnico Nelson Acosta. La “U” de Chile ganó la ronda preliminar. En la semifinal universitaria, derrotó 2-1 a la

Católica, en San Carlos de Apoquindo. En el estadio Nacional cedió su invicto, cayendo por el mismo marcador, con tanto de Osvaldo González. Su mejor posición en la tabla le dio el pase a la finalisima. Salieron al campo Johnny Herrera; Osvaldo González, Marcos González, José Rojas; Matías Rodríguez, Aránguiz, Díaz, Mena; Eduardo Vargas, Canales y Castro. La ‘U’ participará en la Libertadores como campeón del torneo Apertura. Lo acompañarán Universidad Católica y Cobreloa, este último si se titula, o Unión Española. Cobreloa ya clasificó a la Sudamericana 2012. Esteban Paredes, de Colo Colo, fue el goleador del Clausura, con 14. Descendieron Ñublense y Santiago Morning, ascendieron Antofagasta y Rangers. CSF 87


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2011

JUNIOR

Colômbia

88 CSF

EFE

O

torneio Finalização se definiu desde o ponto penal no estádio Palogrande de Manizales. No dia 21 de dezembro, Junior, de Barranquilla, foi muito efetivo como na semifinal com Millonarios e celebrou na casa do Once Caldas. Levava uma vitória 3-2 como local e a queda por 2 a 1 transladou a definição aos onze metros. Giovanni Hernández, Juan David Valencia, Sherman Cárdenas e Luis Páez converteram seus disparos ao histórico Juan Carlos Henao, enquanto o uruguaio Sebastián Viera foi figura e deteve o tiro de John Fredy Pajoy. Logo o poste devolveu o de Guilllermo Beltrán, o que catapultou a festa Rojiblanca com um 4-2 inalcançável. A alegria prévia do quadro do Tiburón foi aos 12’ do segundo tempo, com o empate parcial de Carlos Arturo Bacca, goleador do torneio com 13 tantos. É um atacante forte, que define com potência tanto de direita como de esquerda. Dirigidos por José Cheché Hernández, deram ao Junior seu sétimo título: Viera, Jaider Romero, Andrés Felipe González, Harold Macías, Valencia, José Amaya, Braynner García (César Fawcett), Vladimir Hernández (Cárdenas), Giovanni Hernández, Luis Carlos Ruiz (Páez) e Bacca. Foi o ponta do “todos contra todos” com 31 pontos. O campeão classificou-se para a Libertadores junto com Atlético Nacional (vencedor do Abertura) e Once Caldas. Por sua vez, Millonarios, Envigado, Tolima e La Equidad jogarão a Copa SulAmericana. Perderam a categoria dois históricos times: Deportivo Pereira e América, deixando seus lugares a Deportivo Pasto e Patriotas FC, de Tunja. A queda do América para a segunda divisão foi um impacto nacional.

Sétimo título para o popular clube da bela Barranquilla. Junior também foi campeão no torneio Abertura de 2010. Séptimo título para el popular club de la bella Barranquilla. El Junior también fue campeón en el torneo Apertura del 2010.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1998 1999 2000 2001 2002 (A) 2002 (C) 2003 (A) 2003 (C) 2004 (A) 2004 (C) 2005 (A) 2005 (C) 2006 (A) 2006 (C) 2007 (A) 2007 (C) 2008 (A) 2008 (C) 2009 (A) 2009 (C) 2010 (A) 2010 (C) 2011 (A) 2011 (C)

Deportivo Cali Atlético Nacional América América América Indep. Medellín Once Caldas Deportes Tolima Indep. Medellín Junior Atlético Nacional Deportivo Cali Deportivo Pasto Cúcuta Deportivo Atlético Nacional Atlético Nacional Boyacá Chicó América Once Caldas Indep. Medellín Junior Once Caldas Atlético Nacional Junior

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

E

l torneo Finalización se definió desde el punto penal en el estadio Palogrande de Manizales. El 21 de diciembre Junior, de Barranquilla, fue muy efectivo como en la semifinal con Millonarios y celebró en casa de Once Caldas. Llevaba una victoria 3-2 como local y la caída por 2 a 1 trasladó la definición a los once metros. Giovanni Hernández, Juan David Valencia, Sherman Cárdenas y Luis Páez convirtieron sus disparos al histórico Juan Carlos Henao, mientras el uruguayo Sebastián Viera fue figura y detuvo el tiro de John Fredy Pajoy. Luego el poste devolvió el de Guilllermo Beltrán, lo que catapultó la fiesta rojiblanca con un 4-2 inalcanzable. La alegría previa del cuadro del Tiburón se había producido a los 12’ del segundo tiempo, con el empate parcial de Carlos Arturo Bacca, goleador del torneo con 13 tan-

tos. Es un delantero fuerte, que define con potencia de derecha o de izquierda. Dirigidos por José Cheché Hernández, le dieron a Junior su séptimo título: Viera, Jaider Romero, Andrés Felipe González, Harold Macías, Valencia, José Amaya, Braynner García (César Fawcett), Vladimir Hernández (Cárdenas), Giovanni Hernández, Luis Carlos Ruiz (Páez) y Bacca. Fue el puntero del todos contra todos con 31 puntos. El campeón clasificó a la Libertadores junto con Atlético Nacional (ganador del Apertura) y Once Caldas. A su vez, Millonarios, Envigado, Tolima y La Equidad jugarán la Copa Sudamericana. Perdieron la categoría dos históricos: Deportivo Pereira y América, dejando sus lugares a Deportivo Pasto y Patriotas FC, de Tunja. La caída de América a la segunda división fue un impacto nacional.


CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2011

DEPORTIVO QUITO

Equador DIARIO EL UNIVERSO / GUAYAQUIL

O

estádio Atahualpa foi sede da terceira coroação em quatro anos do Deportivo Quito (foi campeão também em 2008 e 2009). No dia 17 de dezembro chegou a quinta estrela ao superar 1-0 o Emelec, no segundo jogo da final, com o placar igual ao que ganhou no estádio Capwell (gol de Fidel Martínez). Bastava o empate, mas aos 88’ o argentino Matías Alustiza, que havia substituído o seu compatriota Maximiliano Bevacqua, goleador da equipe com 20, mandou um furibundo estouro ao arco para fazer estalar a parcialidade azulgrana. Dirigidos pelo argentino Carlos Ischia, os campeões formaram com Marcelo Elizaga; Pedro Velasco, Jairo Campos, Luis Checa, Isaac Mina; Álex Bolaños, Minda, Luis Fernando Saritama, Ángel Escobar (Pedro Esterilla); Bevacqua (Alustiza), Fidel Martínez (Byron Cano). Também lideraram a tabela acumulada, com 24 vitórias em 44 partidas, antes da final. Os festejos continuaram na Plaza de Teatro, onde o clube foi fundado. Ischia, apresentado por Saritama, dirigiu-se à multidão: “Tenho que agradecer aqueles que me trouxeram para liderar um grupo de grandes jogadores, muito inteligentes. Eles são os merecedores deste título. São grandes profissionais, mas antes que nada, são grandes pessoas. Isto é para todos vocês, torcedores do Quito”. Os finalistas participarão na Copa Libertadores junto com El Nacional, que ocupou o terceiro lugar. Narciso Mina, do Independiente José Terán, foi o goleador do ano, com 28 tantos. Imbabura e Espoli jogarão na Série B, deixando seus lugares aos ascendidos Técnico Universitario e Macará, ambos de Ambato.

Festa no Atahualpa. Transbordante alegria dos campeões quitenhos que estampou 3 títulos nos últimos quatro anos. Fiesta en el Atahualpa. Desbordante alegría de los campeones quiteños quienes plasmaron 3 títulos en los últimos cuatro años.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 (A) 2005 (C) 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Barcelona SC El Nacional Emelec Emelec Barcelona SC El Nacional Barcelona SC Liga de Quito Liga de Quito Olmedo Emelec Emelec Liga de Quito Deportivo Cuenca Liga de Quito El Nacional El Nacional Liga de Quito Deportivo Quito Deportivo Quito Liga de Quito Deportivo Quito

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

E

l estadio Atahualpa fue sede de la tercera coronación en cuatro años de Deportivo Quito (fue campeón también en 2008 y 2009). El 17 de diciembre llegó la quinta estrella al superar 1-0 a Emelec, en el segundo juego de la final, igual marcador con el que ganó en el estadio Capwell (gol de Fidel Martínez). Bastaba el empate, pero a los 88’ el argentino Matías Alustiza, que había reemplazado a su compatriota Maximiliano Bevacqua, goleador del equipo con 20, mandó un furibundo bombazo al arco para hacer estallar a la parcialidad azulgrana. Dirigidos por el argentino Carlos Ischia, los campeones formaron con Marcelo Elizaga; Pedro Velasco, Jairo Campos, Luis Checa, Isaac Mina; Álex Bolaños, Minda, Luis Fernando Saritama, Ángel Escobar (Pedro Esterilla); Bevacqua (Alustiza), Fidel Martí-

nez (Byron Cano). También lideraron la tabla acumulada, con 24 victorias en 44 partidos, antes de la final. Los festejos continuaron en la Plaza de Teatro (donde fue fundado el club). Ischia, presentado por Saritama, se dirigió a la multitud: “Tengo que agradecerle a la gente que me trajo para liderar a un grupo de grandes jugadores, muy inteligentes. Ellos son los merecedores de este título. Son grandes profesionales, pero más que nada, son grandes personas. Esto es para todos ustedes, hinchas del Quito”. Los finalistas participarán en la Copa Libertadores junto con El Nacional, que ocupó el tercer lugar. Narciso Mina, de Independiente José Terán, fue el goleador del año, con 28 tantos. Imbabura y Espoli jugarán en la Serie B, dejando sus lugares a los ascendidos Técnico Universitario y Macará, ambos de Ambato. CSF 89


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2011

OLIMPIA

Paraguai

90 CSF

GERARDO VILLALBA

U

m estádio Defensores del Chaco lotado foi testemunha da anelada 39ª consagração do OlÍmpia. Ganhou o torneio Clausura, trás onze anos sem titular-se. No dia 18 de dezembro derrotou 2-1 o Rubio Ñu, com gols do argentino Maximiliano Biancucchi (primo de Lionel Messi) e do colombiano Francisco Nájera, para esticar a três pontos a vantagem sobre o Cerro Porteño, o vice-campeão. Sergio Orteman, emblema do campeão da Libertadores 2002, controlou a metade do campo junto ao colombiano Vladimir Marín. A tensão na qual passaram nos últimos minutos teve no campo um outro histórico: Carlos Humberto Paredes, 6 vezes campeão com a equipe franjeada. Com a direção técnica do uruguaio Gerardo Pelusso, o Decano formou com: Martín Silva; Nájera, Enrique Meza, Adrián Romero e Sebastián Ariosa; Orteman, Fabio Caballero (Paredes) e Marín (Arnaldo Castorino); Pablo Zeballos, Luis Caballero e Biancucchi (Eduardo Aranda). Pelusso declarou: “Foi grandioso conseguir este título. Este plantel em um momento sofreu golpes durante os quais nos unimos. Decidimos tomar o caminho do esforço, da luta, prometendo guerrear até o último minuto da última partida”. Paredes acrescentou emocionado: “Não há qualificativo para o que estamos sentindo, demonstramos que temos espírito de grupo”, Olímpia foi destaque da tabela anual. Voltará à Copa Libertadores, desta vez junto ao Nacional (campeão do Abertura) e ao Libertad (por soma de pontos em ambos torneios). Também participará na Sul-Americana, com Cerro Porteño, Tacuary e Guaraní. O goleador do Clausura foi Fredy Bareiro (Cerro Porteño), com 13 gols.

A equipe campeã. Em pé / El equipo campeón. Parados: Martín Silva, Pablo Zeballos, Enrique Meza, Francisco Nájera, Luis Caballero. Abaixo / Abajo: Sergio Orteman, Adrián Romero, Sebastián Ariosa, Fabio Caballero, Maximiliano Biancucchi, Vladimir Marin.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 (A) 2008 (C) 2009 (A) 2009 (C) 2010 (A) 2010 (C) 2011 (A) 2011 (C)

Cerro Porteño Olimpia Cerro Porteño Olimpia Olimpia Olimpia Olimpia Cerro Porteño Libertad Libertad Cerro Porteño Cerro Porteño Libertad Libertad Libertad Libertad Cerro Porteño Nacional Guaraní Libertad Nacional Olimpia

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

U

n estadio Defensores del Chaco colmado fue testigo de la anhelada consagración número 39 de Olimpia. Ganó el torneo Clausura, tras once años sin titularse. El 18 de diciembre derrotó 2-1 a Rubio Ñu, con tantos del argentino Maximiliano Biancucchi (primo de Lionel Messi) y el colombiano Francisco Nájera, para estirar a tres puntos la ventaja sobre Cerro Porteño, el subcampeón. Sergio Orteman, emblema del campeón de la Libertadores 2002, controló la mitad del campo junto al colombiano Vladimir Marín. La tensión con que se vivieron los últimos minutos tuvo en el campo a otro histórico: Carlos Humberto Paredes, 6 veces campeón con el equipo franjeado. Con la dirección técnica del uruguayo Gerardo Pelusso, el Decano formó con: Martín Silva; Nájera, Enrique Meza, Adrián Romero y Sebastián Ariosa;

Orteman, Fabio Caballero (Paredes) y Marín (Arnaldo Castorino); Pablo Zeballos, Luis Caballero y Biancucchi (Eduardo Aranda). Pelusso declaró: “Ha sido grandioso conseguir este título. Este plantel en un momento sufrió golpes durante los cuales nos unimos. Decidimos tomar el camino del esfuerzo, de la lucha, prometiendo pelear hasta el último minuto del último partido”. Paredes agregó emocionado: “No hay calificativo para lo que estamos sintiendo, demostramos que tenemos espíritu de grupo”, Olimpia fue el puntero de la tabla anual. Volverá a la Copa Libertadores, esta vez junto a Nacional (campeón del Apertura) y Libertad (por suma de puntos en ambos torneos). También participará en la Sudamericana, con Cerro Porteño, Tacuary y Guaraní. El goleador del Clausura fue Fredy Bareiro (Cerro Porteño), con 13 tantos.


CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2011

JUAN AURICH

Peru

O

título peruano se definiu desde o ponto penal no dia 14 de dezembro no estádio Nacional de Lima. Juan Aurich, de Chiclayo, coroou-se campeão pela primeira vez em sua história ao superar o Alianza Lima em uma série final na que parecia perdido logo após sua queda como local (2-1), porém reverteu como visitante (1-0) e se prolongou sem gols nos 120 minutos do terceiro jogo. Desde os onze metros, o Ciclón del Norte se impôs 3-1, com os acertos de Renzo Sheput, o paraguaio Edgard Balbuena e o colombiano Ricardo Ciciliano. O arqueiro Diego Penny foi a grande figura e coroou sua atuação detendo dois lançamentos da série. Também teve destaque o sacrifício do panamenho Luis Tejada, goleador do torneio com 17 tantos, assim como as projeções de Roberto Merino e Roberto Guizasola. O técnico colombiano Diego Umaña moveu com êxito suas peças, em não contar com Ysrael Zúñiga, autor dos dois gols nos jogos prévios, William Chiroque nem Alfredo Rojas. Os campeões apresentaram Penny; Guizasola, Luis Guadalupe, Balbuena, Nelinho Quina; Eduardo Uribe (Sheput), Ciciliano, Merino, Pedro Ascoy (Jorge Molina), Anderson Cueto (Reimond Manco) e Tejada. Ambos finalistas culminaram com 57 pontos as 30 jornadas do torneio Descentralizado. Jogarão na Libertadores junto com Sport Huancayo. Por sua vez, Universidad San Martín, León de Huánuco e Unión Comercio participarão na Sul-Americana 2012. CNI e Alianza Atlético descenderam para a Segunda Divisão, em tanto ascenderam José Gálvez, do Chimbote, e (Real Gracilaso, de Cusco, Pacífico FC VER el 17).

O imenso troféu nas mãos do goleador panamenho Luis Tejada, junto com Luis Guadalupe. O estádio Nacional, testemunha viva do primeiro título de Juan Aurich. / El inmenso trofeo en manos del goleador panameño Luis Tejada, junto a Luis Guadalupe. El estadio Nacional, testigo del primer tìtulo de Juan Aurich.

E ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Universitario Sporting Cristal Universitario Universitario Sporting Cristal Sporting Cristal Sporting Cristal Alianza Lima Universitario Universitario Universitario Alianza Lima Sporting Cristal Alianza Lima Alianza Lima Sporting Cristal Alianza Lima Univ. San Martín Univ. San Martín Universitario Univ. San Martín Juan Aurich

l título peruano se definió desde el punto penal el 14 de diciembre en el estadio Nacional de Lima. Juan Aurich, de Chiclayo, se coronó campeón por primera vez en su historia al superar a Alianza Lima en una serie final en la que parecía perdido tras su caída como local (2-1), pero que revirtió como visitante (1-0) y se prolongó sin anotaciones en los 120 minutos del tercer partido. Desde los once metros, el Ciclón del Norte se impuso 3-1, con los aciertos de Renzo Sheput, el paraguayo Edgard Balbuena y el colombiano Ricardo Ciciliano. El arquero Diego Penny fue la gran figura y coronó su actuación deteniendo dos lanzamientos de la serie. Se destacó el sacrificio del panameño Luis Tejada, goleador del torneo con 17 tantos, así como las proyecciones de Roberto Merino y Roberto Guizasola.

El técnico colombiano Diego Umaña movió con éxito sus piezas, al no contar con Ysrael Zúñiga, autor de los dos tantos en los juegos previos, William Chiroque ni Alfredo Rojas. Los campeones presentaron a Penny; Guizasola, Luis Guadalupe, Balbuena, Nelinho Quina; Eduardo Uribe (Sheput), Ciciliano, Merino, Pedro Ascoy (Jorge Molina), Anderson Cueto (Reimond Manco) y Tejada. Ambos finalistas culminaron con 57 puntos las 30 jornadas del torneo Descentralizado. Jugarán la próxima Copa Libertadores junto con Sport Huancayo. A su vez, los equipos de Universidad San Martín, León de Huánuco y Unión Comercio participarán en la Sudamericana 2012. CNI y Alianza Atlético descendieron a Segunda División, en tanto ascendieron José Gálvez, de Chimbote, y Real Garcilaso, de Cusco. CSF 91


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2011

NACIONAL

Uruguai

92 CSF

ÚLTIMAS NOTICIAS / MONTEVIDEO

T

odos os títulos uruguaios do ano ficaram nas vitrines do Nacional. Campeão da Clausura e da temporada 20102011 na metade da temporada, consagrou-se também no Abertura, em 4 de dezembro no estádio Centenário. Um impecável canhotaço arqueado desde o borde da área de Álvaro Recoba lhe deu o triunfo 1-0 sobre o Liverpool na última data, para conquistar sua 44 ªestrela. Danubio e Peñarol, segundo e terceiro, esperavam um por tropeço que não houve, trás uma notável racha onde os tricolores somaram 22 de 24 pontos, remontando 7 de desvantagem. O argentino Marcelo Gallardo, campeão como jogador há 6 meses, conquistou o laurel como diretor técnico. Na partida decisiva pôs no campo Rodrigo Muñoz, Christian Núñez, Alexis Rolín, Darwin Torres, Diego Placente, Facundo Píriz, Maximiliano Calzada, Renato César (Álvaro Recoba), Matías Vecino (Gonzalo Bueno), Tabaré Viudez (Joaquín Boghossian) e Alexander Medina. Recoba se consolidou como ídolo tricolor, pese haver sido suplente em todas as partidas. Havia anotado também sobre a final em uma celebrada vitória ante o Peñarol por 2 a 1, com um jogador a menos e sobre a hora depois de arrancar perdendo.”O importante era ganhar o clássico e depois ver o que passava. É linda a maneira em que ganhamos o campeonato, mas se somos uma equipe grande, como demonstramos, temos que pensar mais além e saber que o Uruguaio tem que ganhar “, declarou o veterano craque. Nacional jogará as finais do Campeonato Uruguaio 20112012 a mediados do próximo ano. Marcelo Zalayeta, do Peñarol, foi o goleador do Abertura, com 8 tantos.

O grande campeão de 2011. Em pé / El gran campeón. Parados: Christian Núñez, Diego Placente, Facundo Píriz, Matías Vecino, Alexis Rolín, Rodrigo Muñoz. Abaixo / Abajo: Renato César, Maximiliano Calzada, Tabaré Viudéz, Darwin Torres, Alexander Medina.

T ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 (*) 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11

Bella Vista Defensor Sporting Nacional Peñarol Peñarol Peñarol Peñarol Peñarol Nacional Peñarol Nacional Nacional Nacional Peñarol Danubio Nacional Nacional Danubio Defensor Sporting Nacional Peñarol Nacional

(*) Torneio Uruguaio Especial

odos los títulos uruguayos del año se quedaron en las vitrinas de Nacional. Campeón del Clausura y de la temporada 2010-2011 a mitad de temporada, se consagró también en el Apertura, el 4 de diciembre en el estadio Centenario. Un impecable zurdazo combado desde el borde del área de Álvaro Recoba le dio el triunfo 1 a 0 sobre Liverpool en la última fecha, para conquistar su estrella 44. Danubio y Peñarol, segundo y tercero, esperaban un tropezón que no se dio, tras una notable racha en la que los tricolores sumaron 22 de 24 puntos, remontado 7 de desventaja. El argentino Marcelo Gallardo, campeón como jugador hace 6 meses, logró el lauro como director técnico. En el partido decisivo puso en la cancha a Rodrigo Muñoz, Christian Núñez, Alexis Rolín, Darwin Torres, Diego Placente, Facundo Píriz, Maximiliano

Calzada, Renato César (Álvaro Recoba), Matías Vecino (Gonzalo Bueno), Tabaré Viudez (Joaquín Boghossian) y Alexander Medina. Recoba se consolidó como ídolo tricolor, pese a haber sido suplente en todos los partidos. Había anotado también sobre el final en una celebrada victoria ante Peñarol por 2 a 1, con un jugador menos y sobre la hora después de arrancar perdiendo.”Lo importante era ganar el clásico y después ver lo que pasaba. Es linda la manera en que ganamos el campeonato, pero si somos un equipo grande, como lo demostramos, tenemos que pensar más allá y saber que hay que ganar el Uruguayo”, declaró el veterano crack. Nacional jugará las finales del Campeonato Uruguayo 20112012 a mediados del próximo año. Marcelo Zalayeta, de Peñarol, fue el goleador del Apertura, con 8 tantos.


CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2011

DEPORTIVO LARA

Venezuela PRENSA DEPORTIVO LARA

N

o passado mês de maio o Deportivo Táchira titulou-se campeão venezuelano 2010-2011, graças a um gol de Edgar Pérez Greco, quem em 11 de dezembro marcou com a camiseta do Deportivo Lara no contundente 5-1 sobre Mineros de Guayana, que o consagrou vencedor do Abertura 2011-2012. Com uma vantagem de cinco pontos sobre o Caracas FC, o festejo não precisou esperar até a última jornada: 11 triunfos, 5 empates e nenhuma derrota foram mais que suficientes. Uma multidão celebrou no belo estádio Metropolitano de Cabudare, nas redondezas de Barquisimeto. Fundado em 2009, o quadro crepuscular recolheu a história dos predecessores que representaram o estado Lara. A mediados do ano chegou o jovem técnico Eduardo Saragó, quem aos 29 anos já exibe dois torneios ganhos, com alguns de seus dirigidos do Deportivo Petare e outros futebolistas acostumados aos títulos. Rafael Castellín converteu 2 belos gols para somar 12. Richard Blanco (Petare) foi o máximo artilheiro do Abertura com 13 gols. Contribuiram com classe o centenário vinotinto José Manuel Rey, o veterano David McIntosh e Miguel Mea Vitali. Destacou-se o arqueiro Alan Liebeskind, em uma equipe onde todos sintonizaram muito bem, como os argentinos Marcelo Maidana e Diego Cochas, os colombianos Zamir Valoyes e Yúber Mosquera ou o juvenil Joel Cáceres. Deportivo Lara disputará em maio de 2012 a final da temporada com o ganhador do Clausura. Já está classificado para a Libertadores 2013. Mineros de Guayana levantou a Copa Venezuela e jogará a SulAmericana 2012.

Rafael Castellín, o goleador histórico que ressurgiu no Deportivo Lara, celebra em dobro para garantir o título. Diego Cochas o segue.. Rafael Castellín, el goleador histórico que resurgió en Deportivo Lara, celebra por duplicado para asegurar el título. Lo sigue Cochas.

D ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos Campeones 1989-90 1990-91 1991-92 1992-93 1993-94 1994-95 1995-96 1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11

CS Marítimo U. L. A. Mérida Caracas FC CS Marítimo Caracas FC Caracas FC Minervén Caracas FC Atlético Zulia Italchacao Deportivo Táchira Caracas FC Nacional Táchira Caracas FC Caracas FC UA Maracaibo Caracas FC Caracas FC Deportivo Táchira Caracas FC Caracas FC Deportivo Táchira

eportivo Táchira se tituló en mayo pasado campeón venezolano 20102011, gracias a un gol de Edgar Pérez Greco, quien el 11 de diciembre marcó con la camiseta de Deportivo Lara en el contundente 5-1 sobre Mineros de Guayana, que lo consagró ganador del Apertura 2011-2012. Con una ventaja de cinco puntos sobre el Caracas FC, el festejo no debió esperar hasta la última jornada: 11 triunfos, 5 empates y ninguna derrota fueron más que suficientes. Una multitud lo celebró en el hermoso estadio Metropolitano de Cabudare, en las afueras de Barquisimeto. Fundado en 2009, el cuadro crepuscular recogió la historia de los predecesores que representaron al estado Lara. A mediados de año llegó el joven técnico Eduardo Saragó, quien a los 29 años ya exhibe dos torneos ganados, con al-

gunos de sus dirigidos del Deportivo Petare y otros futbolistas acostumbrados a los títulos. Rafael Castellín convirtió dos bellos goles para sumar 12. Richard Blanco (Petare) fue el máximo artillero del Apertura, con 13. Aportaron su clase el centenario vinotinto José Manuel Rey, el veterano David McIntosh y Miguel Mea Vitali. Se destacó el arquero Alan Liebeskind, en un equipo donde todos sintonizaron muy bien, como los argentinos Marcelo Maidana y Diego Cochas, los colombianos Zamir Valoyes y Yúber Mosquera o el juvenil Joel Cáceres. Deportivo Lara disputará en mayo de 2012 la final de la temporada con quien resulte ganador del Clausura. Ya clasificó a la Libertadores 2013. Mineros de Guayana levantó la Copa Venezuela y jugará la Sudamericana 2012. CSF 93


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL EM 2011

CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2011

PAÍS

CAMPEÕES / CLASSIFICADOS PARA A LIBERTADORES

ASCENSOS / DESCENSOS

GOLEADORES

PAÍS

CAMPEONES / CLASIFICADOS A LA LIBERTADORES

ASCENSOS / DESCENSOS

GOLEADORES

ARGENTINA (5)

Vélez Sarsfield (Campeão Torneio Clausura 2011) Boca Juniors (Campeão Torneio Abertura 2011) Arsenal (Melhor colocação argentina na Copa Sul-Americana 2011) CA Lanús (Melhor colocação tabela acumulada ano 2011) Godoy Cruz (Segunda melhor pontuação ano 2011)

Belgrano, de Córdoba (ascenso) Atlético Rafaela (ascenso) Unión, de Santa Fe (ascenso) San Martín, de San Juan (ascenso)

Javier Cámpora (Huracán) e Teófilo Gutiérrez (Racing Club) 11 -Torneio Clausura-

Huracán (descenso) Quilmes AC (descenso) River Plate (descenso) Gimnasia y Esgrima La Plata (descenso) BOLÍVIA (3)

BRASIL (6)

CHILE (3)

Bolívar (Campeão Torneio Adecuación 2011) The Strongest (Campeão Torneio Abertura 2011-12) Real Potosí (Sub-campeão Torneio Adecuación 2011)

EQUADOR (3)

não há descensos

Juan Maraude (Real Mamoré) 19 -Torneio AdecuaciónWillian Ferreira (Bolívar) 16 -Torneio Clausura-

Santos FC (Campeão Copa Santander Libertadores 2011) Vasco da Gama (Campeão Copa do Brasil 2011) Corinthians (Campeão Campeonato Brasileiro 2011) Fluminense (3º Campeonato Brasileiro 2011) Flamengo (4º Campeonato Brasileiro 2011) Internacional (5º Campeonato Brasileiro 2011)

Portuguesa (ascenso) Náutico Capibaribe (ascenso) Ponte Preta, de Campinas (ascenso) Sport, de Recife (ascenso)

Universidad de Chile (Campeão Torneio Abertura 2011) Universidad de Chile ou Cobreloa (Campeão Torneio Clausura 2011) Universidad Católica (Melhor pontuação 2011) (*)

Deportes Antofagasta (ascenso) Rangers (ascenso)

Matías Urbano (San Felipe) 12 -Torneio Abertura-

Santiago Morning (descenso) Ñublense (descenso)

Esteban Paredes (Colo Colo) 14 -Torneio Clausura-

Deportivo Pasto (ascenso) Patriotas FC, de Tunja (ascenso))

Carlos Rentería (Atlético Nacional) 12 -Torneio Abertura-

Deportivo Pereira (descenso) América, de Cali (descenso)

Carlos Bacca (Junior) 12 -Torneio Clausura-¸

Macará, de Ambato (ascenso) Técnico Universitario, de Ambato (ascenso)

Narciso Mina (Independiente) 28

(*) Caso o Cobreloa não for campeão, o terceiro classificado do Chile será Unión Española, passando Universidad Católica a ser Chile 2 COLÔMBIA (3)

não há ascensos

Rubén Ramírez (Godoy Cruz) 12 -Torneio Abertura-

Atlético Nacional (Campeão Torneio Abertura 2011) Junior (Campeão Torneio Clausura 2011) Once Caldas (Melhor pontuação acumulada 2011)

Emelec (Vencedor Primeira etapa Equatoriano 2011) Deportivo Quito (Campeão Equatoriano 2011) El Nacional (3º Campeonato Equatoriano 2011)

Borges (Santos FC) 23 -Campeonato BrasileiroAlecsandro (Vasco da Gama) 5 -Copa do Brasil-

Atlético Paranaense (descenso) CS Ceará (descenso) América-MG (descenso) Avaí (descenso)

Imbabura (descenso) Espoli (descenso)

PARAGUAI (3)

PERU (3)

Nacional (Campeão Torneio Abertura 2011) Olimpia (Campeão Torneio Clausura 2011) Libertad (Melhor pontuação 2011)

Juan Aurich (Campeão Peruano 2011) Alianza Lima (Sub-campeão Peruano 2011) Sport Huancayo (Melhor pontuação 2011)

Cerro Porteño, de Manuel Franco (ascenso) Sportivo Carapegua, M. Franco (ascenso)

Pablo Zeballos (Olimpia) 13 -Torneio Abertura-

3 de Febrero (descenso) General Caballero (descenso)

Fredy Bareiro (Cerro Porteño) 13 -Torneio Clausura-

José Gálvez, de Chimbote (ascenso) Real Garcilaso, de Cusco (ascenso)

Luis Tejada (Juan Aurich) 17

CNI, de Iquitos (descenso) Alianza Atlético, de Sullana (descenso) URUGUAI (3)

VENEZUELA (3)

Nacional (Campeão Uruguaio 2010-2011) Defensor Sporting (Sub-campeão Uruguaio 2010-2011) Peñarol (Melhor colocação tabela acumulada 2010-2011))

Rentistas (ascenso) Cerrito (ascenso) Cerro Largo (ascenso)

Nacional (Campeão Torneio Abertura 2011-2012)

Miramar Misiones (descenso) Tacuarembó (descenso) Central (descenso)

Deportivo Táchira (Campeão Venezuelano 2010-2011) Zamora FC (CampeãoClausura 2010-2011) Caracas FC (Melhor pontuação 2010-2011) Deportivo Lara (Campeão Torneio Abertura 2011-2012) (*) (*) Classificou desta forma para a Copa Libertadores 2013

94 G CSF

Llaneros, de Guanare (ascenso) Tucanes (ascenso) Atlético Venezuela, de Caracas (descenso) Caroní FC, de Puerto Ordaz (descenso)

Santiago García (Nacional) 23

Daniel Arismendi (D. Anzoátegui) 23 -goleador temporada 2010-2011-



Com o Sorteio a Copa 2012 se p么s em marcha

96 CSF


Con el Sorteo se puso en marcha la Copa 2012

N

A 53ª EDIÇÃO SERÁ POSTA EM MARCHA EM 25 DE JANEIRO E FINALIZARÁ EM 4 DE JULHO. HAVERÁ DOIS ESTREANTES: SPORT HUANCAYO (PERU) E ZAMORA FC (VENEZUELA).

LA 53ª EDICIÓN COMENZARÁ EL 25 DE ENERO Y FINALIZARÁ EL 4 DE JULIO. HABRÁ DOS DEBUTANTES: SPORT HUANCAYO (PERÚ) Y ZAMORA FC (VENEZUELA).

a sexta-feira dia 25 de novembro teve lugar na Casa do Futebol SulAmericano, como já é tradicional, o Sorteio da Copa Santander Libertadores do ano seguinte. Com uma posta em cena impactante ficou conformada a competição da 53ª edição do torneio mais apaixonante do continente, no Centro de Convenções da CONMEBOL, em Luque, Grande Assunção, Paraguai. O Dr. Nicolás Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, encabeçou a cerimônia e deu as boas-vindas à insigne competição, entre as que se encontravam os mais altos dirigentes do futebol continental, delegados de clubes, ex-jogadores e uma importante quantidade de jornalistas de toda a América. O ato foi transmitido ao vivo para toda a região pela cadeia Fox Sports, na qual transmite os 138 jogos do torneio. Por parte das Associações Nacionais compareceram os senhores Luis Segura (vicepresidente da AFA, Argentina), Carlos Chávez (FBF, Bolívia), Marco Polo del Nero (vicepresidente da CBF, Brasil), Luis Bedoya (FCF, Colômbia), Sergio Jadue (FFCH, Chile), Luis Chiriboga (FEF, Equador), Juan Ángel Napout (APF, Paraguai), Manuel Burga (FPF, Peru), Sebastián Bauzá (AUF, Uruguai) e Rafael Esquivel (FVF, Venezuela), assim como membros do Comitê Executivo da Conmebol, senhores CSF 97


FOTOS: RICARDO ALFIERI

Iván Zamorano sorteia uma bolinha. Foi um assistente de luxo para conformar os grupos. Ao seu lado, Roberto Nanni, goleador da Copa 2011. Iván Zamorano extrae una bolilla. Fue un asistente de lujo para conformar los grupos. A su lado, Roberto Nanni, goleador de la Copa 2011.

Eugenio Figueredo (vicepresidente), Eduardo Deluca (secretário geral), Romer Osuna (tesoureiro) e os diretores Alfredo Asfura e Francisco Acosta.

NICOLÁS LEOZ: “DEVEMOS RESSALTAR E ELOGIAR A TAREFA DIRIGENCIAL” O presidente da CONMEBOL, em seu discurso, qualificou como “excelente” este 2011 que se extingue, para logo ponderar a evolução constante do futebol sul-americano. A Copa Santander Libertadores, indicou “Não escapa a esse rumo de crescimento e estamos felizes em observar que ano após ano se hierarquiza em todos os seus aspectos”. Logo precisou: “Melhoram-se estádios, aumenta o público, otimizam todas as áreas, como segurança, comodidades, transmissão, arbitragem, comunicações. Neste ponto devemos ressaltar e elogiar a tarefa dirigencial, que se esforça em realçar a qualidade 98 CSF

do produto”. O Presidente, seguidamente, pôs em destaque a importância dos nossos jogadores: “Os olhos do mundo estão sempre pousados no futebol sulamericano à espera de uma estrela nascente, de um talento que dê habilidades novas e nos regozije”. Logo o Dr. Leoz se despediu desejando saúde, paz e

prosperidade a todos os presentes.

RECONHECIMENTO DA TRAJETÓRIA DE ALFONSO “TOTO” ARÉVALO Entre as homenagens que tiveram lugar no Sorteio, condecorou-se com a Ordem ao Mérito do Futebol Sul-Americano o jornalista boliviano Alfonso

“Toto” Arévalo pela sua notável carreira profissional, especialmente em rádio. Arévalo, nascido em Santa Cruz de la Sierra em 1951, começou a relatar em 1963, aos 12 anos, quando foi disputada a Copa América na Bolívia, na qual o combinado verde se proclamou campeão. O respeitado “Toto”, que leva mais de 45 ininterruptos


Eduardo Deluca mostra o papel com o nome do Peñarol. O clube uruguaio marcará um recorde notável nesta edição: 40 participações de 1960 a 2012. Eduardo Deluca muestra el papel con el nombre de Peñarol. El club uruguayo marcará un récord notable en esta edición: 40 participaciones desde 1960 a 2012.

anos em sua profissão, tem trabalhado em mais de 15.000 programas de rádio e deu cobertura em 9 Mundiais de futebol e 8 Jogos Olímpicos. Uma lista extraordinária. Arévalo expressou belas palavras após a homenagem. Disse que “O agradecimento é a memória do coração, e eu estou muito agradecido por isto”. Logo comentou: “Este é um prêmio para a Bolívia e para todo o jornalismo esportivo do meu país”. Foi longamente aplaudido. Junji Ogura, do Japão, também foi condecorado. A última homenagem antes de passar à extração das bolas enumeradas foi para o presidente da Associação Japonesa de Futebol, Junji Ogura, um aliado e saudoso amigo do futebol sul-americano que também foi condecorado com a Ordem ao Mérito do Futebol Sul-Americano. Ogura é doutor em Ciências Políticas e Econômicas e tem se desempenhado em distintos cargos no futebol japonês, até chegar à presidência. Foi secretário geral do Comitê Organizador Japonês para o Mundial 2002 e membro do Comitê Olímpico de seu país. É

O Dr. Nicolás Leoz exaltou em seu discurso de abertura o constante progresso da competição, cada vez mais hierarquizada em todos os seus aspectos. El Dr. Nicolás Leoz exaltó en su discurso de apertura el progreso constante de la competencia, cada vez más jerarquizada en todos sus aspectos.

membro do Comitê Executivo da FIFA desde 2002.

DOIS ESTREANTES A Copa terá em 2012 dois estreantes: Sport Huancayo, do Peru, e Zamora FC, da Venezuela. Com eles a nômina

de equipes -que em alguma vez disputaram a Libertadores- será elevada a 191. Na antípoda de ambos está Peñarol, o primeiro campeão: em 2012 chegará a assombrosa cifra de 40 participações. E seu grande rival, Nacional, estabelecerá um novo recorde com 16 participações consecutivas, desde 1997 a 2012. Ambos são os que mais têm jogado.

CABEÇAS DE SÉRIE DA ARGENTINA, BOLÍVIA, BRASIL, CHILE, PARAGUAI E URUGUAI Cumprindo com o estipulado um ano atrás no sentido de ir variando os cabeças de série, o Sorteio da edição 2012 teve no primeiro escalão, ademais dos clubes da Argentina e Brasil, as equipes “um” das associações da Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. CSF 99


E Colômbia presente através dos presidentes da Dimayor, Ramón Jesurún; do Atlético Nacional, Dr. Juan Carlos de la Cuesta, e da Federação Colombiana, Luis Bedoya. Colombia presente a través de los presidentes de la Dimayor, Ramón Jesurún; de Atlético Nacional, Dr. Juan Carlos de la Cuesta, y de la Federación Colombiana, Luis Bedoya.

100 CSF

l viernes 25 de noviembre tuvo lugar en la Casa del Fútbol Sudamericano, como es tradicional, el Sorteo de la Copa Santander Libertadores del año siguiente. Con una puesta en escena impactante quedó conformada la grilla de competición de la 53º edición del torneo más apasionante del continente, en el Centro de Convenciones de la CON-

MEBOL, en Luque, Gran Asunción, Paraguay. El Dr. Nicolás Leoz, presidente de la Confederación Sudamericana de Fútbol, encabezó la ceremonia y dio la bienvenida a la insigne concurrencia, entre las que se encontraban los más altos dirigentes del fútbol continental, delegados de los clubes, exjugadores y una importante cantidad de periodistas de toda América. El acto fue transmitido en directo para toda la región por la cadena Fox Sports, la cual televisará los 138 partidos del torneo. Por parte de las Asociaciones Nacionales se apersonaron los Sres. Luis Segura (vicepresidente de la AFA, Argentina), Carlos Chávez (FBF, Bolivia), Marco Polo del Nero (vicepresidente de la CBF, Brasil), Luis Bedoya (FCF, Colombia), Sergio Jadue (FFCH, Chile), Luis Chiriboga (FEF, Ecuador), Juan Ángel Napout (APF, Paraguay), Manuel Burga (FPF, Perú), Sebastián Bauzá (AUF, Uruguay) y Rafael Esquivel (FVF,

Venezuela), así como los miembros del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL, señores Eugenio Figueredo (vicepresidente), Eduardo Deluca (secretario general), Romer Osuna (tesorero) y los directores Alfredo Asfura y Francisco Acosta.

NICOLÁS LEOZ: “DEBEMOS RESALTAR Y ELOGIAR LA TAREA DIRIGENCIAL” El presidente de la CONMEBOL, en su discurso, calificó de “excelente” este 2011 que se extingue, para luego ponderar la evolución constante del fútbol sudamericano. La Copa Santander Libertadores, señaló “No escapa a ese derrotero de crecimiento y estamos felices de observar que año a año se jerarquiza en todos sus aspectos”. Luego precisó: “Mejoran los estadios, aumenta el público, se optimizan todas la áreas, como seguridad, comodidades, televisación, arbitraje, comunicaciones. En este


A delegação uruguaia. Acima. / La delegación uruguaya. Parados: Atilio Garrido (Tenfield), Guillermo Pena (Nacional), Jorge Casales (Defensor Sporting), Osvaldo Giménez (Peñarol). Sentados: Dante Prato (Defensor Sporting), Sebastián Bauzá (presidente da AUF), Eugenio Figueredo (vicepresidente de CONMEBOL), Héctor Olmos (Nacional).

punto debemos resaltar y elogiar la tarea dirigencial, que se esfuerza por realzar la calidad del producto”. El Presidente, seguidamente, puso de relieve la importancia de nuestros jugadores: “Los ojos del mundo están siempre posados en el fútbol sudamericano a la espera de una estrella naciente, de un talento que regale habilidades nuevas y nos regocije”. Luego el Dr. Leoz se despidió deseando salud, paz y prosperidad a todos los presentes.

RECONOCIMIENTO A LA TRAYECTORIA DE ALFONSO TOTO ARÉVALO Entre los homenajes que tuvieron lugar en el Sorteo, se condecoró con la Orden al Mérito del Fútbol Sudamericano al periodista boliviano Alfonso Toto Arévalo por su notable carrera profesional, especialmente en radio. Arévalo, nacido en Santa Cruz de la Sierra en 1951, comenzó a relatar en 1963, a los 12 años, cuando se disputó la Copa América en Bolivia, en la que el combinado verde se proclamó campeón. El respetado Toto, que lleva más de 45 años ininterrumpidos en su profesión, ha trabajado en más de 15.000 programas de radio y cubrió 9 Mundiales de fútbol y 8 Juegos Olímpicos. Un palmarés extraordinario. Arévalo expresó unas bellas palabras tras el homenaje. Dijo que “El agradecimiento es la memoria del corazón, y yo estoy muy agradecido por esto”. Luego comentó: “Este es un premio

Os representantes do futebol equatoriano / Los representantes del fútbol ecuatoriano: Carlos Coello Martínez (ex-titular do Barcelona SC e da FEF), Luis Chiriboga (presidente da FEF) e Francisco Acosta (diretor da CONMEBOL).

Embaixadores chilenos. / Embajadores chilenos: Jaime Inostrosa (ISM Chile), Sergio Jadue (presidente da FFCh), Iván Zamorano, Cristian Aubert (Universidad de Chile), Alfredo Asfura (diretor da CONMEBOL) e José María Buljubasich (Universidad Católica).

CSF 101


Eugenio Figueredo e Dr. Nicolás Leoz colocam a condecoração no presidente da Associação Japonesa de Futebol (JFA), Sr. Junji Ogura, amigo íntimo do futebol sul-americano. Eugenio Figueredo y el Dr. Nicolás Leoz colocan la condecoración al presidente de la Asociación Japonesa de Fútbol (JFA), Junji Ogura, amigo entrañable del fútbol sudamericano.

Congressistas peruanos senhores Alberto Alva (Club Juan Aurich), Guillermo Alarcón (presidente do Alianza Lima), Manuel Burga Seoane (presidente da FPF) e Luis de Souza Ferreira (titular da ADF).

O Sr. Ogura quis tomar uma foto com a apreciada Copa Libertadores. Rodeiam-no os senhores / El Sr. Ogura quiso tomarse una foto con la preciada Copa Libertadores. Lo rodean los señores: Akihiro Takasago (CONMEBOL), Yasuhisa Okuda (JFA), Tomonori Kitayama (representante na América do Sul da JFA) e Koichi Ueda (Dentsu Inc.). Zorana Danis, presidente do International Soccer Marketing (ISM) com seu esposo Jean Louis Danis cooperam com a experiência para uma organização impecável. Zorana Danis, presidenta de International Soccer Marketing (ISM) junto a su esposo Jean Louis Danis aportan su experiencia para una organización impecable.

102 CSF


M I S C E L Â N E A S M I S C E L Á N E A S para Bolivia y para todo el periodismo deportivo de mi país”. Fue largamente aplaudido.

Nas 52 Copas anteriores 189 clubes participaram. Foram 4.526 partidas jogadas e 12.177 gols marcados.

En las 52 Copas anteriores participaron 189 clu-

JUNJI OGURA, DE JAPÓN, TAMBIÉN CONDECORADO El último agasajo antes de pasar a la extracción de las bolillas fue para el presidente de la Asociación Japonesa de Fútbol, Junji Ogura, un aliado y entrañable amigo del fútbol sudamericano a quien también se condecoró con la Orden al Mérito del Fútbol Sudamericano. Ogura es doctor en Ciencias Políticas y Económicas y se ha desempeñado en distintos cargos en el fútbol japonés, hasta llegar a la presidencia. Fue secretario general del Comité Organizador japonés para el Mundial 2002 y miembro del Comité Olímpico de su país. Es miembro del Comité Ejecutivo de la FIFA desde 2002.

Nacional de Montevidéu é o ponta da tabela histórica da Copa seguido de perto pelo seu clássico rival, Peñarol. Tão de perto que só leva três pontos: 515 a 512. Ambos continuarão em 2012 sua luta pela liderança.

Nacional de Montevideo es el puntero de la ta-

Vasco da Gama volta à Libertadores depois de 11 anos de ausência. Vasco tem um recorde notável: em 2001 ganhou 8 partidas consecutivas. O recorde de vitórias consecutivas comparte com o Cruzeiro que em 1976 foi o primeiro em conquistar.

Vasco da Gama vuelve a Libertadores después

O troféu ao artilheiro em todos os torneios da CONMEBOL denomina-se Alberto Spencer. É em homenagem ao grande jogador equatoriano, máximo goleador da história da Libertadores com 54 gols anotados.

El trofeo al artillero en todos los torneos de la

O Caracas FC intervirá pela nona vez consecutiva na Copa Libertadores, já se transformando num clássico da Venezuela.

El Caracas FC intervendrá por novena vez conse-

Entre os 38 clubes classificados há 10 campeões: Vélez Sarsfield, Boca Juniors, Vasco da Gama, Santos FC, Flamengo, Internacional Nacional de Medellín, Olímpia, Nacional e Peñarol de Montevidéu.

Entre los 38 clubes clasificados hay 11 campeo-

DOS DEBUTANTES La Copa tendrá en 2012 dos debutantes: Sport Huancayo, de la ciudad de Huancayo, Perú, y Zamora FC, de Barinas, Venezuela. Con ellos la nómina de equipos que alguna vez disputaron la Libertadores se eleva a 191. En la antípoda de ambos está Peñarol, el primer campeón: en 2012 llegará a la asombrosa cifra de 40 participaciones. Y su gran rival, Nacional, establecerá un nuevo récord con 16 participaciones consecutivas, desde 1997 a 2012. Ambos son los que más han jugado. CABEZAS DE SERIE DE ARGENTINA, BOLIVIA, BRASIL, CHILE, PARAGUAY Y URUGUAY Cumpliendo con lo estipulado un año atrás en el sentido de ir variando a los cabezas de serie, el Sorteo de la edición 2012 tuvo en el primer escalón, además de dos clubes de Argentina y Brasil, a los equipos “uno” de las asociaciones de Bolivia, Chile, Paraguay y Uruguay.

bes. Se jugaron 4.526 partidos y se marcaron 12.177 goles.

bla histórica de la Copa seguido de cerca por su clásico rival, Peñarol. Tan de cerca que sólo le lleva tres puntos: 515 a 512. Ambos continuarán en 2012 su lucha por el liderazgo.

de 11 años de ausencia. Vasco tiene un récord notable: en 2001 ganó 8 partidos consecutivos. El récord de victorias continuadas lo comparte con Cruzeiro, que en 1976 fue el primero en lograrlo.

CONMEBOL se denomina Alberto Spencer. Es en homenaje al gran jugador ecuatoriano, máximo goleador de la historia de la Libertadores con 54 goles anotados.

cutiva en la Copa Libertadores, transformándose ya en un clásico de Venezuela.

nes: Vélez Sarsfield, Boca Juniors, Vasco da Gama, Santos FC, Flamengo, Internacional, Atlético Nacional (Colombia), Olimpia, Once Caldas, Nacional (Uruguay) y Peñarol.

Também já asseguraram a participação 4 subcampeões: Fluminense, Universidad Católica, Cruz Azul e Chivas de Guadalajara.

También ya han asegurado su participación 4

Esta será a segunda edição pela qual participa da Libertadores o campeão da Copa Sul-Americana. O primeiro foi o Independiente em 2011.

Esta será la segunda edición en la que participa

O sistema de disputa desta edição será idêntico ao do ano anterior. É recordado que, desde a terceira fase até a final, para casos de igualdade de pontos e gols, será imposta a equipe com maior quantidade de gols marcados como visitante. E se ainda assim persistir o empate, haverá definição por tiros desde o ponto penal. Na final, em troca, se igualar em tudo haverá 30 minutos de acréscimo e depois sim, se continuar a igualdade, haverá pênaltis. A copa de 2011, conquistada pelo Santos FC, disputou-se em 29 cidades e 38 estádios diferentes. É outra das caras bonitas da Libertadores, que estende sua animação e entusiasmo ao longo e ao largo do continente.

subcampeones: Fluminense, Universidad Católica, Cruz Azul y Chivas de Guadalajara.

de la Libertadores el campeón de la Copa Sudamericana. El primero fue Independiente en 2011.

El sistema de disputa de esta edición será idéntico al del año anterior. Se recuerda que desde la tercera fase hasta la final, para casos de igualdad de puntos y goles se impondrá el equipo con mayor cantidad de goles marcados como visitante. Y si aún así persistiera el empate, habrá definición por tiros desde el punto del penal. En la final, en cambio, si se iguala en todo habrá 30 minutos de alargue y después sí, de continuar la igualdad, habrá penales.

En la copa de 2011, ganada por Santos FC, se jugó en 29 ciudades y 38 estadios diferentes. Es otra de las caras bonitas de la Libertadores, que extiende su animación y entusiasmo a lo largo y a lo ancho del continente.

CSF 103


Belíssima panorâmica do Centro de Convenções. A familia do futebol sulamericano compartilhou um jantar de gala na véspera do esperado sorteio. Hermosa panorámica del Centro de Convenciones. La familia del fútbol sudamericano compartió una cena de gala en la víspera del esperado sorteo.

Venezuela na Copa. / Venezuela en la Copa: Elio Quintal (Caracas FC), Mariela Hernández (Samsung Venezuela), Mario Pinto (FVF), Akram Almatni (Zamora FC) e Karim Assafo (Deportivo Táchira).

Da Bolívia / De Bolivia:Alberto Lozada (Federação Boliviana de Futebol), Roger Bello (Liga de Futebol Profissional Boliviana), Eduardo Salamanca (Real Potosí), Guido Loayza (Bolívar), Carlos Chávez (presidente da FBF), Rómer Osuna (tesoureiro da CONMEBOL), Alfonso Arévalo, Pedro Zambrano (FBF) e José Carlo Fernández (Bolívar).

104 CSF


Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, apreciado presidente do Santos FC, recebe a réplica em prata por seu clube ser o último campeão, uma tradição inalterável. Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, apreciado presidente del Santos FC, recibe la réplica en plata por ser su club el último campeón, una tradición inalterable.

Os dirigentes argentinos / Los dirigentes argentinos Julio Ricardo Grondona (Arsenal FC), José Luis Meiszner (AFA) e Luis Segura (vice-presidente da AFA).

A nova bola Nike com a qual serão disputados os 138 encontros da edição 2012. Levou de recordação –muito merecidamente- Iván Zamorano. La nueva pelota “Seitiro CSF”, de Nike, con la cual se disputarán los 138 encuentros de la edición 2012. Se la llevó de recuerdo –muy merecidamente- Iván Zamorano.

CSF 105


PRENSA ZAMORA FC

Zamora FC, de Barinas, região de planícies da Venezuela, será um dos estreantes da edição 2012. Joga no estádio Agustín Tovar “La Carolina”, sede da Copa América 2007. Zamora FC, de Barinas, región llanera de Venezuela, será uno de los debutantes de la edición 2012. Juega en el estadio Agustín Tovar “La Carolina”, sede de la Copa América 2007.

Zamora FC

PRIMEIRA FASE -

REAL POTOSÍ (BOL) (L) vs. FLAMENGO (BRA)

2

PEÑAROL (URU) (L) vs. CARACAS FC (VEN)

3

EL NACIONAL (ECU) (L) vs. LIBERTAD (PAR)

4

INTERNACIONAL (BRA) (L) vs. ONCE CALDAS (COL)

6

CHILE 3 (L) vs. TIGRES UANL (MEX) (L) Jogam como local na primeira partida

SEGUNDA FASE - (8.2 a 25.4) GRUPO 2 GRUPO 1 SANTOS FC (BRA) JUAN AURICH (PER) THE STRONGEST (BOL) VENCEDOR CHAVE 5

OLIMPIA (PAR) EMELEC (ECU) CA LANÚS (ARG) VENCEDOR CHAVE 2

GRUPO 3

GRUPO 4

BOLÍVAR (BOL) JUNIOR (COL) CHILE 2 VENCEDOR CHAVE 6

BOCA JUNIORS (ARG) ZAMORA FC (VEN) FLUMINENSE (BRA) VENCEDOR CHAVE 1

GRUPO 5

GRUPO 6

NACIONAL (URU) ALIANZA LIMA (PER) VASCO DA GAMA (BRA) VENCEDOR CHAVE 4

CORNTHIANS (BRA) DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) NACIONAL (PAR) CRUZ AZUL (MEX)

GRUPO 7

GRUPO 8

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) DEPORTIVO QUITO (ECU) DEFENSOR SPORTING (URU) CD GUADALAJARA (MEX)

UNIVERSIDAD de CHILE (CHI) ATLÉTICO NACIONAL (COL) GODOY CRUZ (ARG) VENCEDOR CHAVE 3

106 G CSF

QUARTAS DE FINAL 16 e 23.5

OITAVAS DE FINAL 2 e 9.5

ARSENAL (ARG) (L) vs. SPORT HUANCAYO (PER)

1

5

TERCEIRA FASE

(24.1 a 2.2)

A H D E B G C F

SEMIFINAIS 13 e 20.6

FINAIS 27.6 e 4.7

EQUIPE 1 VENCEDOR do “A” EQUIPE 16

L

S1

EQUIPE 8

SEMIFINALISTA 1

VENCEDOR do “H” EQUIPE 9

L

FINALISTA 1 EQUIPE 4 VENCEDOR do “D” EQUIPE 13

L

S4

EQUIPE 5

SEMIFINALISTA 4

VENCEDOR do “E” EQUIPE 12

L

CAMPEÃO EQUIPE 2 VENCEDOR do “B” EQUIPE 15

L

S2

EQUIPE 7

SEMIFINALISTA 2

VENCEDOR do “G” EQUIPE 10

L

FINALISTA 2 EQUIPE 3 VENCEDOR do “C” EQUIPE 14

L

S3

EQUIPE 6

SEMIFINALISTA 3

VENCEDOR do “F” EQUIPE 11

L

1) Para as Oitavas de Final será estabelecida uma tabela de posições entre os 8 classificados em primeiro lugar dos grupos (é designada uma ordem de 1 a 8) e entre os segundos (de 9 a 16). O de maior pontuação dos 8 primeiros (1) enfrentará o de menor dos segundos (16); o de 2 ao 15 e assim sucessivamente. 2) Tanto nas Oitavas de Final, como nas seguintes etapas, será local na primeira partida aquela equipe de maior número no ordenamento do 1 ao 16 anteriormente descrito. 3) Caso as equipes de uma mesma associação nacional cheguem na etapa semifinal, as mesmas deverão enfrentar-se entre si.


SEGUNDA FASE Grupo 5

Grupo 1

Vencedor Chave 4 vs. Alianza Lima

Vencedor Chave 5 vs. Juan Aurich La Paz Santos La Paz Chiclayo

Rio de Janeiro

The Strongest vs. Santos FC

Vasco da Gama vs. Nacional

Montevidéu

Santos FC vs. Vencedor Chave 5

Nacional vs. Vencedor Chave 4

Rio de Janeiro

The Strongest vs. Juan Aurich

Vasco da Gama vs. Alianza Lima

Lima

Juan Aurich vs. Santos FC

Alianza Lima vs. Nacional Vencedor Chave 4 vs. Vasco da Gama

Vencedor Chave 5 vs. The Strongest Santos La Paz

Montevidéu

Santos FC vs. Juan Aurich

Nacional vs. Alianza Lima

Rio de Janeiro

The Strongest vs. Vencedor Chave 5

Vasco da Gama vs. Vencedor Chave 4 Vencedor Chave 4 vs. Nacional

Vencedor Chave 5 vs. Santos FC Chiclayo

Juan Aurich vs. The Strongest

Lima

Alianza Lima vs. Vasco da Gama

Chiclayo

Juan Aurich vs. Vencedor Chave 5

Lima

Alianza Lima vs. Vencedor Chave 4

Santos

Montevidéu

Santos FC vs. The Strongest

Nacional vs. Vasco da Gama

Grupo 6

Grupo 2 Guayaquil Lanús

San Cristóbal

Emelec vs. Olimpia

São Paulo

Olimpia vs. CA Lanús

Assunção Guayaquil Lanús Guayaquil

Assunção

CA Lanús vs. Emelec

Deportivo Táchira vs. Nacional (PAR)

Assunção

CA Lanús vs. Olimpia

Nacional (PAR) vs. Corinthians

San Cristóbal

Emelec vs. Vencedor Chave 2

Deportivo Táchira vs. Cruz Azul

Cidade do México

Vencedor Chave 2 vs. CA Lanús Assunção

Corinthians vs. Cruz Azul

San Cristóbal

Emelec vs. CA Lanús

São Paulo

Olimpia vs. Emelec

Cruz Azul vs. Corinthians Nacional (PAR) vs. Deportivo Táchira

São Paulo

Olimpia vs. Vencedor Chave 2

Cruz Azul vs. Deportivo Táchira Corinthians vs. Nacional (PAR)

Cidade do México

Vencedor Chave 2 vs. Olimpia Lanús

Nacional (PAR) vs. Cruz Azul

Cidade do México

Vencedor Chave 2 vs. Emelec Assunção

Deportivo Táchira vs. Corinthians

Assunção

CA Lanús vs. Vencedor Chave 2

Cruz Azul vs. Nacional (PAR) Corinthians vs. Deportivo Táchira

Grupo 7

Grupo 3

La Paz Barranquilla La Paz

Vencedor Chave 6 vs. Junior

Guadalajara

CD Guadalajara vs. Deportivo Quito

Chile 2 vs. Bolívar

Montevidéu

Bolívar vs. Vencedor Chave 6

Buenos Aires

Defensor Sporting vs. Vélez Sarsfield Vélez Sarsfield vs. CD Guadalajara

Chile 2 vs. Junior

Montevidéu

Defensor Sporting vs. Deportivo Quito

Junior vs. Bolívar

Quito

Deportivo Quito vs. Vélez Sarsfield

Vencedor Chave 6 vs. Chile 2

Guadalajara

CD Guadalajara vs. Defensor Sporting

Bolívar vs. Junior

Buenos Aires

Vélez Sarsfield vs. Deportivo Quito

Chile 2 vs. Vencedor Chave 6

Montevidéu

Defensor Sporting vs. CD Guadalajara

Guadalajara

CD Guadalajara vs. Vélez Sarsfield

Barranquilla

Junior vs. Chile 2

Quito

Deportivo Quito vs. Defensor Sporting

Barranquilla

Junior vs. Vencedor Chave 6

Quito

Deportivo Quito vs. CD Guadalajara

La Paz

Bolívar vs. Chile 2

Vencedor Chave 6 vs. Bolívar

Buenos Aires

Vélez Sarsfield vs. Defensor Sporting

Grupo 8

Grupo 4 Barinas

Zamora FC vs. Boca Juniors

Medellín

Rio de Janeiro

Fluminense vs. Vencedor Chave 1

Mendoza

Boca Juniors vs. Fluminense

Santiago

Buenos Aires

Fluminense vs. Zamora FC Boca Juniors vs. Vencedor Chave 1

Universidad de Chile vs. Godoy Cruz Vencedor Chave 3 vs. Universidad de Chile

Vencedor Chave 1 vs. Boca Juniors Rio de Janeiro

Godoy Cruz vs. Vencedor Chave 3 Vencedor Chave 3 vs. Atlético Nacional

Vencedor Chave 1 vs. Zamora FC Buenos Aires

Atlético Nacional vs. Universidad de Chile

Mendoza Santiago

Godoy Cruz vs. Atlético Nacional Universidad de Chile vs. Vencedor Chave 3

Barinas

Zamora FC vs. Fluminense

Medellín

Rio de Janeiro

Fluminense vs. Boca Juniors

Mendoza

Barinas

Zamora FC vs. Vencedor Chave 1

Medellín

Atlético Nacional vs. Vencedor Chave 3

Santiago

Universidad de Chile vs. Atlético Nacional

Boca Juniors vs. Zamora FC

Godoy Cruz vs. Universidad de Chile Vencedor Chave 3 vs. Godoy Cruz

Vencedor Chave 1 vs. Fluminense Buenos Aires

Atlético Nacional vs. Godoy Cruz


ORDEM AO MÉRITO DO FUTEBOL SUL-AMERICANO PARA O PRESIDENTE DO PARAGUAI

O Dr. Leoz coloca a relíquia distintiva ao Sr. Presidente da República do Paraguai, senhor Fernando Lugo, grande impulsor do esporte e homem de futebol. El Dr. Leoz coloca la presea distintiva al Presidente de la República del Paraguay, don Fernando Lugo, gran impulsor del deporte y hombre de fútbol.

A CONMEBOL condecora o presidente Fernando Lugo La CONMEBOL condecora al presidente Fernando Lugo Homenageado, o Presidente Fernando Lugo comparte a mesa na recepção que a CONMEBOL ofereceu no Centro de Convenções. Agasajado, el Presidente Fernando Lugo comparte la mesa en la recepción que brindó la CONMEBOL en el Centro de Convenciones.

108 CSF


ORDEN AL MÉRITO DEL FÚTBOL SUDAMERICANO PARA EL PRIMER MANDATARIO DEL PARAGUAY

futebol, e a oportunidade de abrir caminhos como indivíduos sãos, com autoestima e orgulhosos de ser paraguaios. É um propósito protetor e digno preservar os valores que representem a melhoria da qualidade de vida dos nossos semelhantes”. Durante a gestão do Presidente Lugo, o governo paraguaio aprovou o mais alto orçamento de sua história para obras e atividades esportivas, entre as quais se viu particularmente beneficiado o futebol, esporte número um no país de Roa Bastos.

o jantar de gala celebrado no dia 24 de novembro no Centro de Convenções da CONMEBOL, a entidade condecorou o Presidente da República do Paraguai, senhor Fernando Lugo Méndez, com Ordem ao Mérito do Futebol Sul-Americano em grau de Grande Colar Extraordinário. Mais de 600 convidados aplaudiram o Primeiro Mandatário, um homem de profunda sensibilidade esportiva e especialmente amante do futebol, simpatizante confesso do Cerro Porteño e assíduo espectador nas partidas da Seleção Paraguaia. O Dr. Nicolás Leoz, quem impôs a relíquia ao dignitário, declarou em sua alocução: “A Confederação, senhor Presidente, pôde observar com beneplácito a construção de vários estádios no interior do país. Isso implica oportunidade para centenas de crianças e adolescentes, apelando como instrumento formador do

N

n la cena de gala celebrada el 24 de noviembre en el Centro de Convenciones de la CONMEBOL, la entidad condecoró al Presidente de la República del Paraguay, señor Fernando Lugo Méndez, con la Orden al Mérito del Fútbol Sudamericano en grado de Gran Collar Extraordinario. Más de 600 invitados aplaudieron al Primer Mandatario, un hombre de honda sensibilidad deportiva y especialmente futbolero, simpatizante confeso de Cerro Porteño y asiduo concurrente a los partidos de la Selección Paraguaya. El Dr. Nicolás Leoz, quien impuso la presea al dignatario, señaló en su alocución: “La Confederación, Sr. Presidente, ha podido observar con beneplácito la construcción de varios estadios en el interior del país. Ello implica una oportunidad para centenares de niños y adolescentes, apelando como instrumento formador al fútbol, y la posibilidad de que se abran paso como individuos sanos, con autoestima y orgullosos de ser paraguayos. Es un propósito protector y digno preservar los valores que representen el mejoramiento de la calidad de vida de nuestros semejantes”. Durante la gestión del Presidente Lugo, el Gobierno paraguayo aprobó el más alto presupuesto de su historia para obras y actividades deportivas, entre las que se vio particularmente beneficiado el fútbol, deporte número uno en el país de Roa Bastos.

E

FOTOS: RICARDO ALFIERI

CSF 109


R O B E RTO N A N N I GOLEADOR DA COPA LIBERTADORES 2011 GOLEADOR DE LA COPA LIBERTADORES 2011

POR JORGE BARRAZA

R

oberto Nanni, um metro 89 de estatura, é o futebolista argentino número 23 e é goleador de uma Copa Libertadores. E ainda é o décimo segundo que consegue tal façanha atuando no estrangeiro. Compartiu a ponta da tabela de artilheiros com o brasileiro Wallyson do Cruzeiro (ambos com 7 tantos), porém Nanni recebeu o troféu porque sua equipe chegou a uma instância superior. -Parece uma pergunta simples, mas como se sente em ser goleador de uma Copa Libertadores… Compartir seu nome com glórias do futebol como Morena, Spencer, Pelé e tantos monstros que foram artilheiros e agora aparece na chapa de 2011 o seu nome gravado junto a eles? -Um orgulho imenso. Na verdade é que quando termina o campeonato a gente não dá conta destas coisas. Agora estava de férias e fiquei muito contente quando me chamaram, mas quando vim aqui… -Foi um golpe de realidade… -E… com certeza, sentado ao lado de Zamorano, ídolo do futebol mundial, que ganhou tudo… a gente vê onde está parado e bem… pôr seu nome aí em um cantinho da história para mim é uma satisfação enorme. -Claro, e também porque foi numa participação boa, muito boa do Cerro Porteño, verdade? -Sim, verdade, fizemos uma

110 CSF

“Meu nome em um cantinho da história” copa bárbara, e ainda começamos de baixo, jogando no playoff, do qual é complicado pelo que significa jogar a fins de janeiro, com pouco tempo de preparação e chegar a semifinais e deixar equipes como Estudiantes de La Plata, como Colo Colo e bem… Demos vida ao Santos quando nos enfrentamos no grupo e depois, veja o que aconteceu… -Como foi isso…? -O Santos estava quase fora no Grupo. No primeiro enfrentamento com eles, no Brasil, empatamos e fizemos muito bom jogo, creio. Logo, na revanche, nos venceu em Assunção 2 a 1. Só com o empate o eliminaríamos. Por isso digo que lhe demos vida. Mas o Santos tem umas individualidades incríveis e nos podia vencer, é normal, e é um campeão justo.

Nanni iniciou em 2001 no

Vélez Sarsfield, onde marcou 38 gols, logo teve um percurso extenso pela Europa. Em 2003 passou ao Dinamo de Kiev e daí ao Almería da Espanha, Siena, Messina, Crotone (os 3 da Itália), voltou ao Kiev para rescindir contrato e regressar ao Vélez em 2008, permaneceu até 2009 e nesse mesmo ano chegou ao Cerro Porteño. -Seria um sonho voltar a jogá-la outra vez… agora te picou o bichinho? -Com certeza, quero jogá-la outra vez, mas sei que são coisas difíceis de repetir, não é quando você acende uma lâmpada e já é goleador, talvez esta seja a única vez que me toque, por isso estou desfrutando. -O curioso é você estar jogando para o Cerro Porteño, fora do seu país, talvez não esperasse. -E, não, porque são equipes que custa jogar. Nós não somos uma equipe que joga com três

pontas, aqui quando se tem oportunidade, deve-se mandá-la pra dentro. Não sobram situações de gol. Por isso tivemos uma Copa bem redonda. Muito além de ficar fora em semifinais fomos muito efetivos, manejamos muito bem as partidas, nós soubemos defender bem quando era necessário e estou contente por tudo o que foi feito, na verdade foi meritório. -E agora aqui, compartindo o cenário com Zamorano, recebendo estes prêmios, sendo parte importantíssima desta festa. -Sim, uma alegria enorme, um orgulho bárbaro. Eu tenho 30 anos, mas na verdade estava nervoso como um garoto que debutava porque não havia estado nunca em uma celebração deste calibre, e contentíssimo com os prêmios. Já queria ir com o primeiro, e depois me chamaram para me dar outra copa mais. Assim que, estou feliz.


“Mi nombre en un rinconcito de la historia”

R

oberto Nanni, un metro 89 de estatura, es el futbolista argentino número 23 que resulta goleador de una Copa Libertadores. Y el decimosegundo que lo consigue actuando en el extranjero. Compartió la punta de la tabla de artilleros con el brasileño Wallyson, de Cruzeiro (ambos con 7 tantos), pero Nanni recibió el trofeo porque su equipo llegó a una instancia superior. -Parece una pregunta sencilla, pero ¿qué se siente ser goleador de una Copa Libertadores… Compartir su nombre con glorias del fútbol como Morena, Spencer, Pelé y tantos monstruos que fueron artilleros y ahora aparece en la chapa de 2011 su nombre

grabado junto a ellos? -Un orgullo inmenso. La verdad es que uno cuando termina el campeonato no se da cuenta de estas cosas. Ahora estaba de vacaciones y me puse muy contento cuando me llamaron, pero cuando vine acá… -Fue un golpe de realidad… -Y… la verdad que sí, sentado al lado de Zamorano, ídolo del fútbol mundial y que ganó todo… uno ve donde está parado y bueno… poner mi nombre ahí, en un rinconcito de la historia para mí es una satisfacción enorme. -Claro, y aparte porque fue en una participación buena, muy buena de Cerro Porteño.

O goleador recebe o troféu das mãos de Julio Grondona. Roberto Nanni nasceu em 20.8.81 em Azul, província de Buenos Aires. Jogou também na Ucrânia, Espanha e Itália. El goleador recibe el trofeo de manos de Julio Grondona (h). Roberto Nanni nació el 20.8.81 en Azul, provincia de Buenos Aires. Jugó también en Ucrania, España e Italia.

-Sí, es cierto, hicimos una Copa bárbara, aparte empezamos de abajo, jugando el repechaje, lo cual es complicado por lo que significa jugar a finales de enero, con poco tiempo de preparación y llegar a semifinales y dejar atrás a equipos como Estudiantes de La Plata, como Colo Colo y bueno… Le dimos vida al Santos cuando nos enfrentamos en el grupo y después, mirá lo que pasó… -¿Cómo fue eso…? -Y, el Santos estaba casi afuera en el Grupo. En el primer enfrentamiento con ellos, en Brasil, empatamos e hicimos muy buen partido, creo. Luego, en la revancha, nos ganó en Asunción 2 a 1. Con empatarle nomás lo eliminábamos. Por eso digo que le dimos vida. Pero Santos tiene unas individualidades increíbles y nos podía vencer, es normal, y es un justo campeón.

Nanni se inició en 2001 en Vélez Sarsfield, donde marcó 38 goles, y luego tuvo un recorrido extenso por Europa. En 2003 pasó al Dinamo de Kiev y de ahí al Almería de España, Siena, Messina, Crotone (los 3 de Italia), volvió a Kiev para rescindir contrato y regresar a Vélez en 2008, permaneció hasta 2009 y ese mismo año llegó a Cerro Porteño. -¿Sería un sueño volver a jugarla otra vez… ahora le picó el bichito?

-Seguro, la quiero jugar otra vez, pero sé que son cosas difíciles de repetir, no es que uno prende una lámpara y es goleador otra vez, a lo mejor ésta sea la única vez que me toque, por eso lo estoy disfrutando. -Lo curioso es que le haya tocado jugando para Cerro Porteño, fuera de su país, no lo esperaba tal vez. -Y... no, porque son equipos a los que les cuesta. Nosotros no somos un equipo que juegue con tres puntas, acá cuando se tiene la oportunidad, hay que mandarla adentro. No sobran las situaciones de gol. Por eso tuvimos una Copa muy redonda. Más allá de quedar afuera en semifinales fuimos muy efectivos, manejamos muy bien los partidos, nos supimos defender bien cuando era necesario y bueno, contento por todo lo hecho, la verdad fue muy meritorio. -Y ahora acá, compartiendo el escenario con Zamorano, recibiendo estos premios, siendo parte importantísima de esta fiesta. -Sí, una alegría enorme, un orgullo bárbaro. Yo tengo 30 años, pero la verdad que estaba nervioso como un chico que debutaba porque no había estado nunca en una celebración de este calibre, y contentísimo con los premios. Me quería ir con el primero ya, y después me llamaron para darme otra copa más, así que feliz. CSF 111



­


POR JORGE BARRAZA

EFE

RUMO AO BRASIL 2014 1 Colômbia 1 - Argentina 2

A

marcha invicta do Uruguai, a cada dia menos surpreendente porém mais eficiente Venezuela e o transcendental triunfo da Argentina em Barranquilla marcaram a segunda rodada de partidas da Eliminatória do Mundial 2014, disputada no último novembro. Os três estão à frente das posições, mesmo que os Celestes com uma partida jogada a menos. Não são os únicos aspectos salientes das duas jornadas: Colômbia perdeu cinco pontos como local, Bolívia voltou a igualar com a Argentina como visitante, Equador começa a fortalecer seu reduto quitenho.

GANHAR EM CASA, FUNDAMENTAL Devido à extraordinária igualdade de forças reinantes, é cada vez mais difícil conseguir os três pontos como visita. Por isso se torna imperioso não perdê-los sendo local. É a tendência que marca as primeiras 4 datas deste pré Mundial, no qual apenas se tem registrado 2 triunfos visitantes em 16 cotejos. Antes era normal vencer a domicílio em certos países. Agora não. Por isso, aqueles que deixarem pontos em casa sabem que

RUMBO A BRASIL 2014

URUGUAI O NAVIO ALMIRANTE, NAVEGA JUNTO À ARGENTINA E VENEZUELA 114 G CSF


1 - Lionel Messi, com técnica e coragem, conduziu a Seleção Argentina ao reverter o resultado. Deixa Andrés Aguilar pra trás. Lionel Messi, con técnica y coraje, condujo a Argentina a revertir el resultado. Deja atrás a Andrés Aguilar.

2 Colômbia 1 - Venezuela 1

2 - Frank Feltscher Martínez, veloz atacante do Grasshopper, grita o empate vinotinto com Rondón. Frank Feltscher Martínez, veloz delantero del Grasshopper, grita el empate vinotinto con Rondón.

MIGUEL VALLENILLA / GRADADIGITAL.COM

Luis Suárez, excelente figura da Eliminatória, autor de quatro gols ante o Chile. Luis Suárez, figura descollante de la Eliminatoria, autor de cuatro goles ante Chile.

URUGUAY, EL BUQUE INSIGNIA, NAVEGA JUNTO A ARGENTINA Y VENEZUELA podem vir a lamentar mais tarde. A Eliminatória mostra também que, em 16 encontros, apenas houve um expulso (o venezuelano Rey ante o Equador, na primeira data). Isto significa que as equipes extremam as precauções para não ficar em inferioridade numérica de modo que costuma resultar decisiva no resultado.

URUGUAI, A TODA VELA Em sua terceira saída ao campo, Uruguai marcou novamente 4 gols jogando no

estádio Centenário desta vez, encima do Chile, com outra extraordinária demonstração do dianteiro Luis Suárez, quem não estranhou a ausência do seu comparsa Forlán, lesionado. Suárez marcou os 4 gols da sua seleção. Resultou uma vez mais imparável pela velocidade, espírito de combate, inteligência, grande futebol e oportunismo. Sem dúvida, uma das maiores demonstrações de um jogador em uma partida de

CSF 115


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014 Argentina 1 - Bolívia 1

Ezequiel Lavezzi converte o empate um minuto depois de ter entrado. Cristian Vargas não chega. Tinha ainda meia hora e a ordem boliviana manteve assim o resultado. Ezequiel Lavezzi convierte el empate un minuto después de haber ingresado. No llega Cristian Vargas. Quedaba media hora y el orden boliviano mantuvo así el resultado.

116 CSF

Venezuela 1 - Bolívia 0

Julio Álvarez, volante do Numancia espanhol, protege a bola ante Rudy Cardozo. Mostrou uma magnífica pegada, da que nasceu a jogada do gol de Vizcarrondo. Julio Álvarez, volante del Numancia español, protege el balón ante Rudy Cardozo. Mostró una magnífica pegada, de la que nació la jugada del gol de Vizcarrondo.

GENNARO PASCALE

FIRME VENEZUELA Sem alcançar o nível de excelência conseguido frente à Argentina, Venezuela ascendeu com 4 pontos de ouro. Primeiro empatando na Colômbia ante um rival que havia sido ligeiramente superior. O jovem atacante suíço de mãe venezuelana Rolf Felstcher capitalizou de maneira formidável uma falha do zagueiro colombiano Luis Amaranto Perea e definiu bem para entregar o empate à Vinotinto, em uma noite de intensa chuva em Barranquilla. Logo, em San Cristóbal, deu conta ajustadamente da Bolívia com um gol de cabeça –após um escanteio- do excelente zagueiro Vizcarrondo. Então suportou com ansiedade de sobra os embates bolivianos na segunda parte e terminou celebrando uma vitória de muito mais difícil trâmite do que era previsto de antemão. Na corrida para o Mundial ´98 (também com 9 animadores), Venezuela havia atingido só 3 pontos em 16 partidas. Agora soma 7 nos primeiros 4 encontros. É a transformação mais notável do futebol sul-americano. E todos sofrem. É um rival grande para qualquer um!

EFE

Eliminatória em todo o histórico desta competição. Ele só foi uma interminável enxurrada para o Chile. De resto, o Uruguai mostrou sua habitual solvência e o Chile voltou a receber quatro gols fora de Santiago. Na quarta jornada, Uruguai esteve livre e jogou um amistoso com a Itália, em Roma, vencendo 1 a 0.

ARGENTINA E UM GRANDE ALÍVIO Sem euforia e mais como um desabafo, a imprensa e a torcida argentina tomaram a fundamental vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia no estádio Metropolitano Roberto Meléndez. Argentina chegava trás empatar 1-1 com a Bolívia em Buenos Aires sem nada sobrando, e as dúvidas vinham sobre a equipe de Messi. Sobre tudo depois de um primeiro tempo muito apertado ante a equipe cafeteira. Entretanto, estando em desvantagem por 1 a 0 e quando menos esperava, a seleção albiceleste deu a volta no resultado e conseguiu três pontos vitais. E para isso foi determinante, mais uma vez, uma falha do fundo colombiano. Num erro entre o goleiro Ospina e o central Yepes e Messi conquistou o empate. Logo chegaria o gol de Sergio Agüero que devolveu a alma aos torcedores argentinos. “Estamos vivos”, titulou o jornal esportivo Olé, resumindo o sentimento geral.


ELIMINATORIA MUNDIAL 2014

EQUADOR SE AFIANÇA Sem dispensar o bom futebol no primeiro tempo, mas com força e decisão no segundo, a Seleção Tricolor derrotou, sem atenuantes, o Peru, em Quito. Com isso ganhou confiança, somou 6 unidades na tabela e, ainda, fez o seu público esquecer do frouxo jogo disputado quatro dias antes no Paraguai, quando havia caído ante a Albirroja 2 a 1. Édison Méndez, único sobrevivente ativo da geração de ouro que classificou aos Mundiais 2002 e 2006, resultou essencial na vitória, ao conseguir o primeiro gol e dar uma injeção de futebol à equipe de Reinaldo Rueda. Méndez, de 32 anos, ingressou na segunda etapa e guiou seus companheiros à vitória, ainda que a grande figura foi o atacante Cristian Benítez, gestor de uma jogada magnífica no primeiro gol e autor do segundo. Equador já ficou livre e está a um ponto dos líderes. Bom arranque. OS VAIVÉNS DO CHILE Primeiro foi goleado pela Argentina no estádio

EFE

DIARIO EL MERCURIO / SANTIAGO

1 Chile 2 - Paraguai 0

2 Chile 2 - Paraguai 0

1 y 2 - Pablo Contreras voa por cima de todos para fazer explodir o Chile com o primeiro gol. Tomava forma o triunfo necessário trás a queda em Montevidéu. Pablo Contreras vuela por encima de todos para hacer explotar a Chile con el primer gol. Tomaba forma el triunfo necesario tras la caída en Montevideo.

Monumental; recuperou-se goleando o Peru em casa; voltou a receber 4 gols em Montevidéu e novamente se recuperou em Santiago frente ao Paraguai. Os altos e baixos da esquadra chilena não dão pé para aventurar seu destino na competição. Porém uma coisa é certa: está frouxo na defesa e é temível no ataque, onde conta

com o sempre perigoso Humberto Suazo e, agora, com o explosivo juvenil Eduardo Vargas, goleador da Copa SulAmericana. A vocação ofensiva do técnico Borghi está manifestada e lhe dá resultados, consegue gols. Mas deverá ajustar seu dispositivo de segurança: recebeu 10 gols nos primeiros três jogos.

COLÔMBIA: PECADO DE ANFITRIÃ Colômbia começou de maneira notável a classificatória, ganhando a Bolívia em La Paz, um reduto sempre complicado pela altitude. Mas não pôde manter o passo, cedendo um empate ante a Venezuela (em um trâmite que lhe foi muito favorável) e caindo ante a Argentina em seu bastião barranquilheiro. Isto tem semeado as dúvidas do público e imprensa sobre o reluzente treinador Leonel Álvarez. E tem minguado certamente o entusiasmo de todo o país, que dava por descontado que a Colômbia classificaria. Não obstante, a realidade indica que recém leva 3 partidas jogadas. E se ganhasse o jogo que lhe falta, estaria sobressalente com 7. Ademais, deve se contabilizar que no último choque faltaram elementos chaves como o goleador Falcao García e os volantes Guarín e Carlos Sánchez. Agora deverá reverter o rumo em duas perigosas saídas, Lima (vs. Peru) e Quito (vs. Equador). CSF 117


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

PARAGUAI, DUAS BOAS E UMA MÁ O quase milagroso empate frente ao Uruguai em tempo de desconto, na segunda data, deu novos ânimos ao Paraguai, não cabem dúvidas. Sentia-se perdido e logo respirou. Isso se notou na terceira jornada, na qual pôde alcançar sua primeira vitória, ante um Equador pouco feliz. Foi um triunfo esforçado e sumamente reconfortante para os guaranis, conquistado com o 118 CSF

DIARIO EL PAÍS / MONTEVIDEO

MELHORIA BOLIVIANA O surpreendente empate da Bolívia frente a Argentina em La Plata, durante a Copa América, repetiu-se quatro meses depois pela Eliminatória. Sintoma de que aquele não foi mera casualidade. O conjunto verde foi ordenado, laborioso e soube chegar ao gol em uma isolada ocasião. A Albiceleste, mais além de algumas possibilidades certas, não foi um aluvião que encurralou a Bolívia. O ponto de visita entoou os dirigidos por Gustavo Quinteros. E quatro dias depois fizeram um interessante jogo ante a Venezuela. Especialmente no segundo período, quando três habilidosos de bom toque se juntaram como Jhasmany Campos, Rudy Cardozo e Juan Carlos Arce, Bolívia pôs em sérios apertos a Venezuela e pôde tranquilamente ter chegado ao empate, impedido pelo sempre eficiente arqueiro Renny Vega.

Uruguai 4 - Chile 0

antigo ainda que sempre vigente recurso dos balões aéreos. A outra boa é que, buscando no futebol local, o técnico Arce encontrou dois bons elementos jovens de substituição: um, o magnífico marcador de ponta esquerda, o

volante Richard Ortíz, jogador do Olímpia, muito firme e de grande temperamento; o outro, o volante Víctor Ayala, do Libertad, cujos remates em bolas paradas são um pesadelo para os rivais, tanto se joga ao arco quando manda o centro

para seus companheiros. Exímio lançador que certamente dará satisfações ao Paraguai. A má foi a derrota ante o Chile. Paraguai não estava jogando mal, e a ponto de empatar quando a Roja aumentou a vantagem a 2 e já DIARIO ÚLTIMAS NOTICIAS / MONTEVIDEO

Os múltiplos recursos de Luis Suárez foram indescifráveis para Claudio Bravo e Waldo Ponce. Marcou dois gols de cabeça e outros dois fora da área. Brilhante. Los múltiples recursos de Luis Suárez fueron indescifrables para Claudio Bravo y Waldo Ponce. Marcó dos goles de cabeza y otros dos desde fuera del área. Brillante.

Uruguai, brilhante ponteiro. Em pé. / Uruguay brillante puntero. Parados: Martín Cáceres, Fernando Muslera, Diego Lugano, Edinson Cavani, Luis Suárez, Diego Godín. Abaixo: / Abajo: Álvaro González, Egidio Arévalo Rios, Diego Pérez, Álvaro Pereira, Gastón Ramírez.


ELIMINATORIA MUNDIAL 2014 Colômbia 1 - Argentina 2

EFE

Adrián Ramos frente ao esforço de José Sosa. O atacante colombiano não encontrou o gol, o volante argentino levantou no complemento ao se associar com Messi e Agüero. Adrián Ramos frente al esfuerzo de José Sosa. El delantero colombiano no encontró el gol, el volante argentino levantó en el complemento al asociarse con Messi y Agüero.

não houve nada mais a fazer. Porém o técnico está trabalhando em buscar valores novos e há tranquilidade a respeito da equipe. Falta-lhe maior geração de jogo e encontrar a estrada do gol.

EFE

LIGEIRO DECLÍNIO PERUANO Longe de sua espetacular estréia com vitória sobre o Paraguai, Peru caiu no Equador por 2 a 0 sem mostrar o futebol que se viu nas duas jornadas iniciais. Não teve reação futebolística nem anímica para sobrepor-se ao primeiro gol equatoriano. De igual maneira, a confiança no técnico Markarián e nas aptitudões do plantel permanece intacta. Ademais, apesar de ter apenas 3 pontos, Peru jogou uma partida a menos que outros e suas duas derrotas foram fora de casa, ante dois rivais clássicos como Chile e Equador. A Eliminatória entrou em um recesso de quase sete meses, até 2 de junho de 2012, quando será disputada a 5ª. Data da apaixonante competição. Ainda tudo pode acontecer.

Um torcedor muito especial em Barranquilla. O Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, celebra o gol da sua seleção. Un hincha muy especial en Barranquilla. El Presidente de Colombia, Juan Manuel Santos, celebra un gol de su selección.

L

a marcha invicta de Uruguay, la cada día menos sorprendente pero sí más eficiente Venezuela y el trascendental triunfo de Argentina en Barranquilla marcaron la segunda tanda de partidos de la Eliminatoria del Mundial 2014, disputada en noviembre último. Los tres están al frente de las posiciones, aunque los Celestes con un partido menos jugado. No son los únicos aspectos salientes de las dos jornadas: Colombia perdió cinco puntos como local, Bolivia volvió a igualarle a Argentina de visitante, Ecuador co-

mienza a hacerse fuerte en su reducto quiteño.

GANAR EN CASA, FUNDAMENTAL Debido a la extraordinaria paridad de fuerzas reinante, es cada vez más difícil conseguir los tres puntos como visita. Por eso se torna imperioso no perderlos siendo local. Es la tendencia que marcan las primeras 4 fechas de este Premundial, en el cual apenas se han registrado 2 triunfos visitantes en 16 cotejos. Antes era muy normal vencer a domicilio en ciertos países. Ya no. Por ello, quienes dejen

puntos en casa saben que pueden lamentarlo más tarde. La Eliminatoria señala también que en 16 encuentros apenas ha habido un expulsado (el venezolano Rey ante Ecuador, en la primera fecha). Esto significa que los equipos extreman las precauciones para no quedar en inferioridad numérica porque esta suele resultar decisiva en el resultado.

URUGUAY, A TODA VELA En su tercera salida al campo, Uruguay marcó nuevamente 4 goles jugando en el estadio CentenaCSF 119


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014 rio. Esta vez, a Chile, con otra extraordinaria demostración del delantero Luis Suárez, quien no extrañó la ausencia de su compinche Forlán, lesionado. Suárez marcó los 4 goles de su selección. Resultó una vez más imparable por velocidad, espíritu de combate, inteligencia, gran fútbol y oportunismo. Sin duda, una de las más grandes demostraciones de un futbolista en un partido de Eliminatoria en todo el historial de esta competencia. Él sólo fue un aluvión imparable para Chile. Por lo demás, Uruguay mostró su solvencia habitual y Chile volvió a recibir cuatro goles fuera de Santiago. En la cuarta jornada Uruguay tuvo libre y jugó un amistoso con Italia, en Roma, venciendo 1 a 0.

Y todos la sufren (Argentina, por caso). Es rival directo de cualquiera.

ARGENTINA Y UN GRAN ALIVIO Sin euforia, más bien como un desahogo tomaron la prensa y la afición argentina la fundamental victoria por 2 a 1 sobre Colombia en el estadio Metropolitano Roberto Meléndez. Argentina llegaba de empatar 1-1 con Bolivia en Buenos Aires sin sobrarle nada, y las dudas se cernían sobre el equipo de Messi. Sobre todo después de un primer tiempo muy chato ante el equipo cafetero. Sin embargo, estando en desventaja 1 a 0 y cuando menos se lo esperaba, la selección albiceleste dio vuelta el resultado y logró tres puntos vitales. Para ello fue determinante, una vez más, una falla del fondo colombiano. Se equivocaron entre el arquero Ospina y el central Yepes y Messi logró la igual-

dad. Luego llegaría el gol de Sergio Agüero que les devolvió el alma a los hinchas argentinos. “Estamos vivos”, tituló el diario deportivo Olé, resumiendo el sentir general.

ECUADOR SE AFIANZA Sin desplegar buen fútbol en el primer tiempo, pero con fuerza y decisión en el segundo, la Selección Tricolor derrotó sin atenuantes a Perú en Quito. Con ello se dio confianza, sumó 6 unidades en la tabla y, sobre todo, hizo olvidar a su público del flojo partido disputado cuatro días antes en Paraguay, cuando había caído ante la Albirroja 2 a 1. Édison Méndez, único sobreviviente activo de la generación de oro que clasificó a los Mundiales 2002 y 2006, resultó esencial en la victoria al conseguir el primer gol y dar una inyección de fútbol al equipo de Reinaldo Rueda. Méndez, de

32 años, ingresó en la segunda etapa y guió a sus compañeros a la victoria, aunque la gran figura fue el delantero Cristian Benítez, gestor de una jugada magnífica en el primer gol y autor del segundo. Ecuador ya quedó libre y está a un punto de los líderes. Buen arranque.

LOS VAIVENES DE CHILE Primero fue goleado por Argentina en el estadio Monumental; se recuperó goleando en casa a Perú; volvió a recibir 4 goles en Montevideo y nuevamente se recuperó en Santiago frente a Paraguay. Los altibajos de la escuadra chilena no dan pie para aventurar su destino en la competencia. Pero algo es seguro: está flojo en defensa y es temible en ataque, donde cuenta con el siempre peligroso Humberto Suazo y, ahora, con el explosivo juvenil Eduardo Vargas, goleador de la Copa Sudamericana. La vocación Paraguai 2 - Equador 1 ofensiva del técnico Borghi está manifestada y le da resultados, consigue goles. Pero deberá ajustar su dispositivo de seguridad atrás: ha recibido 10 tantos en los primeros tres juegos.

EFE

FIRME VENEZUELA Sin alcanzar el nivel de excelencia conseguido frente a Argentina, Venezuela se alzó con 4 puntos de oro. Primero empatando en Colombia ante un rival que había sido ligeramente superior. El joven delantero suizo de madre venezolana Frank Feltscher capitalizó de manera formidable una falla del zaguero colombiano Luis Amaranto Perea y definió bien para darle el empate a la Vinotinto, en una noche de intensa lluvia en Barranquilla. Luego, en San Cristóbal, dio cuenta ajustadamente de Bolivia con un gol de cabeza -tras un corner- del excelente zaguero Vizcarrondo. Luego soportó con bastante zozobra los embates bolivianos en la segunda parte y terminó celebrando una victoria mucho más difícil en el trámite de lo que se preveía de antemano. En la carrera hacia el Mundial ´98 (también con 9 animadores), Venezuela había logrado sólo 3 puntos en 16 partidos. Ahora suma 7 en los primeros 4 encuentros. Es Paulo Da Silva, reconhecido zagueiro paraguaio, alcançou ante o Equador o seu jogo número 100 com a camiseta albirroja. Aqui, marcando o potente atacante Jaime Ayoví no único triunfo guarani até agora. la transformación más nota- Paulo Da Silva, reconocido zaguero paraguayo, alcanzó frente a Ecuador su partido número 100 con la ble del fútbol sudamericano. casaca albirroja. Aquí, marcando al potente delantero Jaime Ayoví en el único triunfo guaraní hasta ahora. 120 CSF

COLOMBIA: PECADO DE ANFITRIÓN Colombia comenzó de manera notable la clasificatoria, ganando a Bolivia en La Paz, un reducto siempre complicado por la altitud. Pero no pudo mantener el paso, cediendo un empate ante Venezuela (en un trámite que le fue favorable) y cayendo ante Argentina en su bastión barranquillero. Esto sembró las dudas de público y prensa sobre el flamante entrenador Leonel Álvarez. Y ciertamente decayó el entusiasmo de todo el país, que daba por descontada la clasificación de Colombia. No obstante, la realidad indica que recién lleva jugados 3 partidos. Y si ganara el juego que le falta, estaría punte-


RICARDO ALFIERI

ELIMINATORIA MUNDIAL 2014 Argentina 1 - Bolívia 1

Marcelo Martins Moreno, autor de um grande gol que assombrou o Monumental. É a grande carta da esperança boliviana. Marcelo Martins Moreno, autor de un gran gol que asombró al Monumental. Es la gran carta de la esperanza boliviana.

ro con 7. Además, debe contabilizarse que en el último choque le faltaron elementos claves como el goleador Falcao García y los volantes Guarín y Carlos Sánchez. Ahora deberá revertir el rumbo en dos peligrosas salidas, a Lima (vs. Perú) y a Quito (vs. Ecuador).

MEJORÍA BOLIVIANA El sorprendente empate de Bolivia frente a Argentina en La Plata, durante la Copa América, se repitió cuatro meses después por la Eliminatoria. Síntoma de que aquel no fue casualidad. El conjunto verde fue ordenado, laborioso y supo llegar a gol en una aislada ocasión. La Albiceleste, más allá de algunas posibilidades ciertas, no fue un aluvión que arrinconó a Bolivia. El punto de visita entonó a los dirigidos por Gustavo Quinteros. Y cuatro días después hicieron un interesante partido ante Venezuela. Especialmente en el segundo período, cuando se juntaron tres habilidosos de buen toque como Jhasmani Campos, Rudy Cardozo y Juan Carlos Arce, Bolivia puso en serios aprietos a Venezuela y pudo tranquilamente haber llegado al empate, impe-

dido por el siempre eficiente arquero Renny Vega.

PARAGUAY, DOS BUENAS Y UNA MALA El casi milagroso empate frente a Uruguay en tiempo de descuento, en la segunda fecha, le dio nuevos ánimos a Paraguay, no caben dudas. Se sentía perdido y de pronto respiró. Eso se notó en la tercera jornada, en la cual pudo alcanzar su primera victoria, ante un Ecuador poco feliz. Fue un triunfo esforzado y sumamente reconfortante para los guaraníes, logrado con el antiguo aunque siempre vigente recurso de los balones aéreos. La otra buena es que, buscando en el fútbol local, el técnico Arce encontró dos buenos elementos jóvenes de reemplazo: uno, el magnífico marcador de punta izquierdo o volante Richard Ortíz, jugador del Olimpia, muy firme y de gran temperamento; el otro, el volante Víctor Ayala, de Libertad, cuyos remates en pelotas paradas son una pesadilla para los rivales, tanto si tira al arco como si manda el centro para sus compañeros. Eximio lanzador que seguro le dará satisfacciones a Paraguay.

La mala fue la derrota ante Chile. Paraguay no estaba jugando mal, y se lo veía a punto de empatar cuando la Roja aumentó la ventaja a 2 y ya no hubo nada más que hacer. Pero el técnico está trabajando en buscar valores nuevos y hay tranquilidad respecto del equipo. Le falta mayor generación de juego y hallar la ruta del gol. LIGERO DECLIVE PERUANO Lejos de su espectacular debut con victoria sobre Paraguay, Perú cayó en Ecuador por 2 a 0 sin mostrar el fútbol que se le había visto en las dos jornadas iniciales. No tuvo reacción futbolística ni anímica para sobreponerse al primer gol ecuatoriano. Igual, la confianza en el técnico Markarián y en las aptitudes del plantel permanece intacta. Además, si bien tiene apenas 3 puntos, Perú jugó un partido menos que otros y sus dos derrotas acontecieron fuera de casa, ante dos rivales clásicos como Chile y Ecuador. La Eliminatoria Sudamericana entró en un receso de casi siete meses, hasta el 2 de junio de 2012, cuando se disputará la 5ª fecha de la apasionante competencia. Aún falta mucho, todo puede suceder.


ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014

3ª data

ARGENTINA Ezequiel Lavezzi (59’)

1

URUGUAI Luis Suárez (42’, 45’, 68’ e 73’)

4

PARAGUAI Cristian Riveros (50’), Darío Verón (57’)

2

COLÔMBIA Fredy Guarín (11’)

1

BOLÍVIA Marcelo Martins Moreno (56’)

1

CHILE

0

EQUADOR Joao Rojas (92’)

1

VENEZUELA Frank Feltscher (78’)

1

Buenos Aires, 11.11.2011 Estádio: “Monumental” Antonio V. Liberti, do River Plate Público: 25.000 Juiz: Carlos Vera (EQU)

Montevidéu, 11.11.2011 Estádio: Centenario Público: 50.000 Juiz: Héctor Baldassi (ARG)

Assunção, 11.11.2011 Estádio: Defensores del Chaco Público: 35.000 Juiz: José Buitrago (COL)

Barranquilla, 11.11.2011 Estádio: “Metropolitano” Roberto Meléndez Público: 40.000 Juiz: Omar Ponce (ECU)

Argentina: Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Martín Demichelis, Nicolás Burdisso, Clemente Rodríguez; Fernando Gago, Javier Mascherano (82’ José Sosa), Ricardo Álvarez (58’ Ezequiel Lavezzi); Javier Pastore, Lionel Messi, Gonzalo Higuaín.

Uruguai: Fernando Muslera; Martín Cáceres, Diego Lugano, Diego Godín, Álvaro Pereira; Álvaro González (69' Sebastián Eguren), Diego Pérez, Egidio Arévalo Ríos, Gastón Ramírez (57' Sebastián Abreu); Luis Suárez (76' Cristian Rodríguez), Edinson Cavani.

Suplentes: Agustín Orión, Mariano Andújar, Leandro Desábato, Fabián Monzón, Nicolás Gaitán, Federico Fernández, Rodrigo Braña, Pablo Guiñazú, Germán Denis. DT: Alejandro Sabella.

Suplentes: Juan Castillo, Martín Silva, Andrés Scotti, Sebastián Coates, Mauricio Victorino, Diego Rodríguez, Nicolás Lodeiro, Emiliano Alfaro, Sebastián Fernández. DT: Óscar Washington Tabárez.

Paraguai: Diego Barreto; Carlos Bonet, Dario Verón, Paulo Da Silva, Richard Ortiz; Víctor Ayala, Víctor Cáceres, Cristian Riveros, Marcelo Estigarribia (78’ Miguel Samudio), Nelson Haedo Valdez (73’ Luis Caballero), Lucas Barrios (63’ Julio Dos Santos).

Colômbia: David Ospina; Gerardo Vallejo, Luis Amaranto Perea, Mario Yepes, Pablo Armero; Gustavo Bolívar, Fredy Guarín, Dorlan Pabón (75’ Christian Marrugo), James Rodríguez (90’ Dayro Moreno); Jackson Martinez, Teófilo Gutiérrez (84’ Darwin Quintero).

Suplentes: Anthony Silva, Iván Piris, Julio Manzur, Sergio Aquino, Hernán Pérez, Pablo Zeballos, Édgar Benítez, Marcos Melgarejo. DT: Francisco Arce.

Suplentes: Robinson Zapata, Alexis Henríquez, Juan Cuadrado, D. Arias, Abel Aguilar, Juan Valencia, A. Ramos, Aquivaldo Mosquera, Breiner Castillo. DT: Leonel Álvarez.

Bolívia: Carlos Arias; Cristian Vargas, Luis Méndez, Ronald Rivero, Luis Gutiérrez; Edivaldo Rojas (53’ Ronald Segovia), Jaime Robles, Walter Flores, Rudy Cardozo; Pablo Escobar (83’ José Luis Chávez); Marcelo Martins Moreno (76’ Augusto Andaveris).

Chile: Claudio Bravo; Marcos González, Waldo Ponce, Pablo Contreras; Mauricio Isla, Gary Medel, Marcelo Díaz (60’ Milovan Mirosevic), Matías Campos Toro; Matías Fernández; Humberto Suazo (60’ Esteban Paredes), Eduardo Vargas (71’ Gustavo Canales).

Equador: Máximo Banguera; Gabriel Achilier, Eduardo Morante, Fricson Erazo, Walter Ayoví; Cristian Noboa, Luis Saritama (77’ Joao Rojas), Antonio Valencia, Christian Suárez (59’ Jefferson Montero), Jaime Ayoví, Felix Borja (72’ Édison Méndez).

Venezuela: Renny Vega; Roberto Rosales, Oswaldo Vizcarrondo, Fernando Amorebieta, Gabriel Cichero; César González, Tomás Rincón (63’ Juan Guerra), Agnel Flores, Juan Arango; Nicolás Fedor (57’ Salomón Rondón), Alejandro Moreno (70’ Frank Feltscher).

Suplentes: Sergio Galarza, Óscar Áñez, Jhasmani Campos, Edemir Rodríguez, Juan Carlos Arce, Andrés Jiménez, Alejandro Meleán, Daniel Vaca, Luis Liendo. DT: Gustavo Quinteros.

Colômbia 1 - Venezuela 1

Suplentes: Miguel Pinto, Luis Marín, Cristian Vilches, Charles Aránguiz, Osvaldo González, Eugenio Mena, Fernando Meneses, José Rojas, Alexis Sánchez. DT: Claudio Borghi.

Suplentes: Adrián Bone, Juan Carlos Paredes, Alexander Domínguez, Jairo Campos, Néicer Reasco, Diego Calderón, Tilson Minda, Alex Bolaños, Cristian Benítez. DT: Reinaldo Rueda.

Suplentes: Leonardo Morales, Rafael Romo, Rolf Feltscher, Alexander González, Andrés Túñez, Luis Seijas, Jesús Meza, Julio Álvarez, Giancarlo Maldonado. DT: César Farías.

Fernando Amorebieta se antecipa ante Jackson Martínez, perigoso atacante do Jaguares do México. O zagueiro do Athletic de Bilbao contribuiu com enorme solvência na defesa vinotinto. Fernando Amorebieta se anticipa a Jackson Martínez, peligroso delantero de Jaguares de México. El zaguero del Athletic de Bilbao aportó gran solvencia a la defensa vinotinto.

GOLEADORES

EFE

Luis SUÁREZ (Uruguai) Gonzalo HIGUAÍN (Argentina) Cristian BENÍTEZ (Equador) Paolo GUERRERO (Peru) Diego LUGANO (Uruguai) Marcelo MARTINS MORENO (Bolívia) Lionel MESSI (Argentina)

5 3 2 2 2 2 2


ELIMINATORIA MUNDIAL 2014

4ª data

CHILE Pablo Contreras (27’), Matías Campos Toro (85’)

2

COLÔMBIA Javier Mascherano (44’ gol contra)

1

EQUADOR Édison Méndez (69’), Christian Benitez (88’)

2

VENEZUELA Oswaldo Vizcarrondo (25’)

1

PARAGUAI

0

ARGENTINA Lionel Messi (60’), Sergio Agüero (84’)

2

PERU

0

BOLÍVIA

0

Santiago, 15.11.2011 Estádio: Nacional Público: 45.000 Juiz: Heber Lopes (BRA)

Barranquilla, 15.11.2011 Estádio: “Metropolitano” Roberto Meléndez Público: 50.000 Juiz: Salvio Fagundes (BRA)

Quito, 15.11.2011 Estádio: Olímpico Atahualpa Público: 35.000 Juiz: Jorge Larrionda (URU)

San Cristóbal, 15.11.2011 Estádio: Pueblo Nuevo Público: 40.000 Juiz: Georges Buckley (PER)

Chile: Claudio Bravo; Marcos González, Waldo Ponce, Pablo Contreras; Mauricio Isla, Gary Medel, Charles Aránguiz; Matías Fernández (87’ Milovan Mirosevic); Alexis Sánchez, Humberto Suazo (70’ Matías Campos Toro), Eduardo Vargas (78’ Esteban Paredes).

Colômbia: David Ospina; Camilo Zúñiga, Aquivaldo Mosquera, Mario Yepes, Pablo Armero; Dorlan Pabón (61’ Dayro Moreno), Abel Aguilar (75’ Diego Arias), Gustavo Bolívar, James Rodríguez; Adrián Ramos, Jackson Martínez (75’ Darwin Quintero).

Equador: Máximo Banguera; Juan Carlos Paredes, Frickson Erazo (37’ Eduardo Morante), Jairo Campos, Walter Ayoví; Segundo Castillo, Luis Saritama (81’ Tilson Minda), Antonio Valencia, Joao Rojas (46’ Édison Méndez); Cristian Benítez, Jaime Ayoví.

Venezuela: Renny Vega; Roberto Rosales, Oswaldo Vizcarrondo, Fernando Amorebieta, Gabriel Cichero; César González (63’ Frank Feltscher), Tomás Rincón, Julio Álvarez (72’ Franklin Lucena), Juan Arango; Giancarlo Maldonado (78’ Rolf Feltscher), Salomón Rondón.

Suplentes: Miguel Pinto, Luis Marín, Christian Vílches, José Rojas, Fernando Meneses, Marcelo Díaz, Felipe Gutiérrez, Osvaldo González, Gustavo Canales. DT: Claudio Borghi.

Suplentes: Robinson Zapata, Breiner Castillo, Alexis Henríquez, Gerardo Vallejo, Cristian Zapata, Juan Valencia, Cristian Marrugo, Juan Cuadrado, Teófilo Gutiérrez. DT: Leonel Álvarez.

Suplentes: Adrián Bone, Alexander Domínguez, Alex Bolaños, Christian Noboa, Jefferson Montero, Christian Suárez, Félix Borja, Diego Calderón, Gabriel Achilier. DT: Reinaldo Rueda.

Suplentes: Rafael Romo, Leonardo Morales, Andrés Túñez, Nicolás Fedor, Luis Seijas, Alejandro Moreno, Juan Guerra, Jesús Meza, Alexander González. DT: César Farías.

Paraguai: Diego Barreto; Carlos Bonet (46’ Hernán Pérez), Darío Verón, Julio Manzur, Miguel Samudio; Víctor Ayala, Sergio Aquino, Cristian Riveros, Marcelo Estigarribia (75’ Óscar Cardozo); Julio Dos Santos (61’ Édgar Benítez); Nelson Haedo Valdez.

Argentina: Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Federico Fernández, Nicolás Burdisso (37’ Leandro Desábato), Clemente Rodríguez; José Sosa, Javier Mascherano, Rodrigo Braña, Pablo Guinazú (46’ Sergio Agüero); Lionel Messi, Gonzalo Higuaín (85’ Fernando Gago).

Peru: Raúl Fernández; Renzo Revoredo, Christian Ramos, Santiago Acasiete, Walter Vílchez; Carlos Lobatón (46’ Michael Guevara), Edwin Retamoso; Jefferson Farfán (66’ Luis Advíncula), Juan Manuel Vargas; Paolo Guerrero, Claudio Pizarro (63’ William Chiroque).

Bolívia: Carlos Arias; Christian Vargas, Ronald Raldes, Ronald Rivero, Luis Gutiérrez; Jaime Robles, José Luis Chávez, Ronald Segovia (59’ Jhasmani Campos), Pablo Escobar (59’ Juan Carlos Arce); Rudy Cardozo (78’ Augusto Andaveris), Marcelo Martins Moreno.

Suplentes: Agustín Orión, Mariano Andújar, Martín Demichelis, Ezequiel Lavezzi, Ricardo Álvarez, Luciano Monzón, Nicolás Gaitán, Germán Denis, Javier Pastore. DT: Alejandro Sabella.

Suplentes: Salomón Libman, Leao Butrón, Orlando Contreras, Josepmir Ballón, Luis Trujillo, Christian Cuevas, Yoshimar Yotún, Irven Ávila, Roberto Guizasola. DT: Sergio Markarián.

Suplentes: Sergio Galarza, Óscar Áñez, Edemir Rodríguez, Andrés Jiménez, Edivaldo Rojas, Daniel Vaca, Alejandro Meleán, Luis Méndez, Luis Liendo. DT: Gustavo Quinteros.

EFE

Suplentes: Anthony Silva, Iván Piris, Édgar Barreto, Richard Ortiz, Luis Caballero, Pablo Zeballos, Víctor Cáceres, Lucas Barrios, Lorenzo Melgarejo. DT: Francisco Arce.

Equador 2 - Peru 0

Renzo Revoredo tenta deter Jaime Ayoví com seu corpo. Equador refletiu o seu domínio no placar no complemento. Renzo Revoredo intenta detener con su cuerpo a Jaime Ayoví. En el complemento Ecuador reflejó su dominio en el marcador.

Eliminatória Mundial 2014 Eliminatoria Mundial 2014

Nota: Nesta Eliminatória cada equipe pode apresentar até 12 suplentes, incluindo 2 goleiros. Nota: En esta Eliminatoria cada equipo puede presentar hasta 12 suplentes, incluyendo 2 arqueros.

J Uruguai 3 Argentina 4 Venezuela 4 Equador 3 Chile 4 Colômbia 3 Paraguai 4 Peru 3 Bolívia 4

G 2 2 2 2 2 1 1 1 0

E 1 1 1 0 0 1 1 0 1

P 0 1 1 1 2 1 2 2 3

GF GC PTS 9 3 7 7 4 7 3 3 7 5 2 6 7 10 6 4 4 4 3 6 4 4 6 3 4 8 1

Nota: Os quatro primeiros se classificam para o Brasil 2014. A quinta equipe jogará um playoff (ida e volta) com um representante da Ásia.

CSF 123


M I S C E L Á N E A S

MISCELÂNEAS

Ao conquistar quatro gols frente ao Chile, o uruguaio Luis Suárez passou a ser o quarto jogador em alcançar essa cifra na Eliminatória na América do Sul. Os outros foram Zico (1977 ante a Bolívia), Careca (1989 frente a Venezuela) e Romário (2000 a Venezuela). Contudo, o recorde de goleadas em um encontro é do chileno Iván Zamorano. Fez 5 em cima da Venezuela em 1997. “Bam Bam” anotou 17 gols na história da Eliminatória.

Venezuela). O que chama a atenção é que a Venezuela conseguiu diminuir significativamente a brecha em apenas 10 anos.

Peru continua sem poder vencer o Equador em suas visitas a este país (4 vitórias equatorianas, 2 empates). O mesmo acontece com o Equador quando joga em Assunção frente ao Paraguai, com a

Diego Forlán segue sendo o máximo anotador para o Uruguai nesta competição com 14 tantos. Por sua parte Luis Suárez, com os 4 que fez em cima do Chile, somando 10 em duas Eliminatórias. Uruguai teve que esperar 54 anos para que um jogador marcasse 4 gols em uma partida de seleção. Javier Ambrois fez contra o Peru em 23 de março de 1957 pela Copa América. Na partida em que o Paraguai ganhou do Equador, o capitão Paulo Da Silva cumpriu seu jogo número 100 vestindo a casaca Albirroja. Desta maneira, converteu-se no quarto jogador paraguaio em chegar à centúria. Os outros foram Carlos Gamarra (110 partidas internacionais), Denis Caniza e Roberto Acuña (ambos com 100). A Seleção da Bolívia conseguiu seu primeiro empate em terras argentinas. Levam um total de 9 enfrentamentos jogando nesse país, com 8 vitórias da Argentina e 24 gols. Bolívia marcou 3. É a segunda vez que a Argentina ganha da Colômbia em Barranquilla. A anterior foi em 1997. Dos 4 enfrentamentos disputados nessa cidade o histórico favorece a Argentina com 2 triunfos, 1 empate e 1 derrota. Contando esta e as três Eliminatórias anteriores (2002, 2006, 2010, 2014), Venezuela e Bolívia se enfrentaram 7 vezes, com 5 vitórias para a Vinotinto e 2 para os bolivianos. Confrontaram-se 15 vezes no total (8 vitórias da Bolívia, 1 empate e 6 triunfos da

124 CSF

(2000 a Venezuela). Sin embargo, el récord de goleo en un encuentro lo posee el chileno Iván Zamorano. Le hizo 5 a Venezuela en 1997. “Bam Bam” anotó 17 goles en la historia de la Eliminatoria.

Diego Forlán sigue siendo el máximo anotador para Uruguay en esta competencia con 14 tantos. Por su parte Luis Suárez, con los 4 que le hizo a Chile, suma 10 en dos Eliminatorias. En Uruguay hubo que esperar 54 años para que un jugador marcara 4 goles en un partido de selección. Javier Ambrois se los hizo a Perú el 23 de marzo de 1957 por la Copa América. En el partido que Paraguay le ganó a Ecuador, el capitán Paulo Da Silva cumplió su partido número 100 vistiendo la casaca Albirroja. De esta manera, se convirtió en el cuarto jugador paraguayo en llegar a la centuria. Los otros fueron Carlos Gamarra (110 partidos internacionales), Denis Caniza y Roberto Acuña (ambos con 100).

Colombia 1 - Argentina 2

diferença que dos 7 encontros que jogaram ali, perdeu todos.

Com o gol marcado contra a Colômbia, Lionel Messi leva 21 gols na Seleção Argentina (incluídos 2 que anotou nos Jogos Olímpicos 2008). Desses, 6 foram por Eliminatórias. Nas quatro datas jogadas foram disputadas 16 partidas e 46 gols foram convertidos (2,87 tantos por cotejo). Houve 11 triunfos locais, 2 visitantes e 3 empates. E registra um expulso em 16 cotejos: José Manuel Rey (Venezuela) na data inicial. Al conquistar cuatro goles frente a Chile, el uruguayo Luis Suárez se convirtió en el cuarto jugador en lograr esa cifra en una Eliminatoria en Sudamérica. Los otros fueron Zico (1977 ante Bolivia), Careca (1989 frente a Venezuela) y Romário

La Selección de Bolivia logró su primer empate en tierras argentinas en Eliminatorias. Llevan un total de 9 enfrentamientos jugando en ese país, con 8 victorias de Argentina y 24 goles. Bolivia marcó 3. Es la segunda vez que Argentina le gana a Colombia en Barranquilla. La anterior fue en 1997. De los 4 enfrentamientos disputados en esa ciudad el historial le favorece a la Argentina con 2 triunfos, 1 empate y 1 derrota. Contando ésta y las tres Eliminatorias anteriores (2002, 2006, 2010), Venezuela y Bolivia se enfrentaron 7 veces, con 5 victorias para la Vinotinto y 2 para los bolivianos. Se midieron en total 15 veces (8 veces ganó a Bolivia, 1 empate y 6 triunfos de Venezuela). Lo llamativo es que Venezuela logró achicar significativamente la brecha en tan solo 10 años. Perú sigue sin poder vencer a Ecuador en sus visi-


Fixture

Primeira Rodada 2011

1a data 7.10

PERU 2-0 PARAGUAI

7.10 ARGENTINA 4-1 CHILE 7.10

Segunda Rodada 10a data 16.10.2012 BOLÍVIA vs. URUGUAI PARAGUAI vs. PERU

EQUADOR 2-0 VENEZUELA

7.10

URUGUAI 4-2 BOLÍVIA

CHILE vs. ARGENTINA VENEZUELA vs. EQUADOR

Livre: COLÔMBIA

Livre: COLÔMBIA

GERARDO VILLALBA

2a data 11.10 VENEZUELA 1-0 ARGENTINA 11.10

PARAGUAI 1-1 URUGUAI

11.10

CHILE 4-2 PERU

11.10

22.3.2013 11a data URUGUAI vs. PARAGUAI

ARGENTINA vs. VENEZUELA COLÔMBIA vs. BOLÍVIA

BOLÍVIA 1-2 COLÔMBIA

PERU vs. CHILE

Livre: EQUADOR

Livre: EQUADOR

3a data 11.11 ARGENTINA 1-1 BOLÍVIA

tas a este país (4 victorias ecuatorianas, 2 empates). Lo mismo le sucede a Ecuador cuando juega en Asunción frente a Paraguay, con la diferencia que de los 7 encuentros que jugaron allí, los perdió todos.

Con el gol marcado a Colombia, Lionel Messi lleva 21 goles en la Selección Argentina (incluidos 2 que anotó en los Juegos Olímpicos 2008). De ellos, 6 fueron por Eliminatorias. En las cuatro fechas jugadas se disputaron 16 partidos y se convirtieron 46 goles (2,87 tantos por cotejo). Hubo 11 triunfos locales, 2 visitantes y 3 empates. Y se registra un expulsado en 16 cotejos: José Manuel Rey (Venezuela) en la fecha inicial.

A homenagem a Paulo Da Silva pelos seus 100 jogos com a Seleção Paraguaia. Fazem a entrega Carlos Bonet e Juan Ángel Napout, presidente da APF. El homenaje a Paulo Da Silva por sus 100 partidos con la Selección Paraguaya. Lo entrega Carlos Bonet junto a Juan Ángel Napout, presidente de la APF.

11.11

PARAGUAI 2-1 EQUADOR

11.11 COLÔMBIA 1-1 VENEZUELA 11.11

CHILE vs. URUGUAI Libre: PERU

4a data 15.11 COLÔMBIA 1-2 ARGENTINA 15.11 VENEZUELA 1-0 BOLÍVIA CHILE 2-0 PARAGUAI

15.11

PERU vs. EQUADOR Libre: URUGUAI

5a data

2 y 3.6.2012

2012

PERU vs. COLÔMBIA URUGUAI vs. VENEZUELA ARGENTINA vs. EQUADOR

6a data

9 y 10.6.2012 URUGUAI vs. PERU BOLÍVIA vs. PARAGUAI

l pasado 13 de diciembre, en conferencia de prensa, el presidente de la Federación Colombiana de Fútbol, Luis Bedoya, anunció la cesación del contrato del entrenador Leonel Álvarez como responsable de la Selección Colombia. Sin informar todavía sobre el sucesor, Bedoya se limitó a confirmar la salida del DT que dirigió los 3 primeros partidos de Colombia en la presente Eliminatoria: "Hoy el Comité Ejecutivo de la Federación en forma unánime definió cambiar el rumbo, tomar correctivos. Da por terminado el contrato de trabajo del profesor Leonel Álvarez", indicó. Álvarez consiguió 4 puntos en los encuentros ante Bolivia (2-1), Venezuela (1-1) y Argentina (1-2).

BOLÍVIA vs. VENEZUELA PARAGUAI vs. CHILE

Livre: URUGUAI

Colombia da por terminado el ciclo de Leonel Álvarez

N

13a data 7.6.2013 ARGENTINA vs. COLÔMBIA

EQUADOR 2-0 PERU

Livre: PARAGUAI

o passado 13 de dezembro, numa conferência de imprensa, o presidente da Federação Colombiana de Futebol, Luis Bedoya, anunciou a cessação do contrato do treinador Leonel Álvarez como responsável da Seleção Colombiana. Sem informar ainda sobre o sucessor, Bedoya se limitou em confirmar a saída do DT que dirigiu os 3 primeiros jogos da Colômbia na presente Eliminatória: “Hoje o Comitê Executivo da Federação de forma unânime definiu mudar o rumo, tomar corretivos. Dá por terminado o contrato de trabalho do professor Leonel Álvarez”, indicou. Álvarez conseguiu 4 pontos nos encontros ante a Bolívia (2-1), Venezuela (1-1) e Argentina (1-2).

BOLÍVIA vs. ARGENTINA EQUADOR vs. PARAGUAI

Livre: PERU

BOLÍVIA vs. CHILE

Colômbia dá por encerrado o ciclo de Leonel Álvarez

12a data 26.3.2013 VENEZUELA vs. COLÔMBIA

URUGUAI 4-0 CHILE

15.11

EQUADOR vs. COLÔMBIA VENEZUELA vs. CHILE Livre: ARGENTINA 7a data

2013

7.9.2012 COLÔMBIA vs. URUGUAI

14a data

11.6.2013

EQUADOR vs. ARGENTINA CHILE vs. BOLÍVIA COLÔMBIA vs. PERU VENEZUELA vs. URUGUAI Livre: PARAGUAI 6.9.2013 15a data PARAGUAI vs. BOLÍVIA CHILE vs. VENEZUELA PERU vs. URUGUAI COLÔMBIA vs. EQUADOR Livre: ARGENTINA 10.9.2013 16a data URUGUAI vs. COLÔMBIA

EQUADOR vs. BOLÍVIA

BOLÍVIA vs. EQUADOR

ARGENTINA vs. PARAGUAI

PARAGUAI vs. ARGENTINA

PERU vs. VENEZUELA Livre: CHILE 8a data

11.9.2012 PARAGUAI vs. VENEZUELA URUGUAI vs. EQUADOR

E

CHILE vs. COLÔMBIA PERU vs. ARGENTINA Livre: BOLÍVIA 9a data

12.10.2012 BOLÍVIA vs. PERU

ARGENTINA vs. URUGUAI COLÔMBIA vs. PARAGUAI EQUADOR vs. CHILE Livre: VENEZUELA

VENEZUELA vs. PERU Livre: CHILE 17a data 11.10.2013 COLÔMBIA vs. CHILE VENEZUELA vs. PARAGUAI ARGENTINA vs. PERU EQUADOR vs. URUGUAI Livre: BOLÍVIA 15.10.2013 18a data URUGUAI vs. ARGENTINA PARAGUAI vs. COLÔMBIA CHILE vs. EQUADOR PERU vs. BOLÍVIA Livre: VENEZUELA

CSF 125


OSWALDO VIZCARRONDO BALUARTE DA VENEZUELA

MAURO ALFIERI

BALUARTE DE VENEZUELA

“Não há nenhuma seleção que se pareça com a nossa” POR EDGARDO BRONER

O

rapaz mais alto dos juvenis vinotinto se tornou, em 2011, numa peça fundamental para os êxitos na Copa América e na Eliminatória. Sua solvência defensiva se transforma em ameaça quando sobe para buscar o cabeçaço goleador, como o que deu a Venezuela os três pontos ante a Bolívia. Tranquilo e reflexivo fora do campo, leva-se muito bem com a tecnologia. Explica o uso da conta no twitter@vizcarrondo4 como um meio de interação com os torcedores, que lhe permite transmitir o que pensa e responder perguntas. -Como encaram este grande presente? 126 CSF

-Tem que vivê-lo com gratidão, é um momento muito importante para o futebol venezuelano. Porém deve-se saber que tudo isso é um caminho muito longo, que a Eliminatória depende de que mantenhamos a regularidade durante três anos. Sabemos que se conseguirmos a maior quantidade de pontos em casa, a classificação é segura. -É difícil convencer os venezuelanos de que não vai ao Mundial... -Há uma euforia por uma ilusão que estamos criando, mas eu sempre disse que temos que estar mais calmos. Vamos dar tudo pelo objetivo, a gente está identificando mucho. Esta alegria estava fazendo falta no país, há muita divisão, mas hoje há uma só

cor: a vinho-tinto. -Em 2004 não se pôde manejar tanta euforia trás o Centenariaço. Agora se nota maturidade. Você vê assim? -Temos falado muito a respeito. O pilar disso tudo é o César (Farías), que tem sido um líder importante em nossos pensamentos, no objetivo. Temos um grupo bem sólido a nível mental, apesar de que somos jovens. A equipe sabe o que quer e que se formos às nuvens o sonho nos escapará das mãos. Temos muita motivação a nível psicológico. -Que outras coisas mais o Farías tem contribuído? -É uma pessoa muito inteligente, que maneja muito bem o grupo. Tem feito um

trabalho importante, tem estudado, sente-se preparado, tem conhecimento do futebol sulamericano. Talvez seja um pouco obsessivo, como muitos técnicos. Às vezes é muito impulsivo, mas a experiência lhe está dando essa calma para criar um melhor ambiente. Sempre trata de levar a pressão pra ele mesmo. -Que diferenças notou quando chegou agora à Argentina em relação a quando o Rosario Central o contratou em 2007? -Antes sempre estava a dúvida de contratar um venezuelano. Tive má sorte, em duas semanas me lesionei. Meu colega Gustavo Belloso me levou ao Olímpia do Paraguai e tive uma linda revanche. Agora foi diferente pelo o que fiz na Copa América. Tenho um presente bastante doce, claro que gostaria de estar melhor na tabela com o Olimpo. Logo vamos demonstrar que esta instituição pode estar muito mais alta. -Como foram seus inícios? -Como todo venezuelano, tive meu passo pelo beisebol, mas não tinha nenhum tipo de futuro. Na terceira série o treinador do colégio São Luís viu algo em mim e me perguntou se me interessaria jogar futebol. Tinha uma pegada bastante forte. Integrei nas seleções do Distrito (Capital) para os Jogos Nacionais e fui para a Segunda Divisão do Caracas FC, onde Noel Chita Sanvicente me deu uma oportunidade. Em muito pouco tempo saltei a Primeira. Tive uma formação muito importante no clube. Logo de uma Libertadores muito boa, quando ganhamos duas vezes o River, pude ir ao Rosario Central -Como foi aperfeiçoando o cabeçaço?


-Pelo meu tamanho, trata-se sempre de explorá-lo. Como juvenil, não as embocava. Logo o trabalho me deu o que sou hoje em dia. Ainda que converto muitos gols, trato de seguir melhorando nesse sentido, porém minha prioridade é deixar meu arco em zero como defensor. -Quem o aconselhou sobre o cabeçaço? -No Paraguai vi as qualidades de muitos colegas, como Darío Caballero. O técnico Gregorio Pérez confiava em minhas condições e a equipe jogava para mim na bola parada. Isso me trouxe uma confiança importante. -O que é fundamental além do golpe de cabeça em si? -Muitas coisas: a colocação te dá a experiência, tem que ter uma boa técnica do cabeceio; o timing, que nem todo mundo tem, é o fundamental, e o trabalho no dia a dia é o que o melhora. -Quais são suas referências? -José Manuel Rey é a referência a nível histórico em minha posição e dentro do camarim. Trato de aprender, devo ter uma voz de mando dentro e fora do campo. É como um irmão, nós nos entendemos perfeitamente. -Como se adaptaram tão rápido com Amorebieta? -Ele tem muitos anos na melhor liga do mundo. Essa coesão que tivemos foi pelo que

Em Pueblo Nuevo, o Templo do Futebol Venezuelano, a noite do gol sobre a Bolívia. “Fazia muito tempo que não tínhamos uma partida oficial nessa praça tão linda”. En Pueblo Nuevo, el Templo del Fútbol Venezolano, la noche de su gol a Bolivia. “Hacía mucho que no teníamos un partido oficial en esa plaza tan linda”. O grito que está se fazendo costume nos grandes momentos da Vinotinto. Cabeçaço frente ao Chile que abriu o caminho à semifinal da Copa América. El grito que se está haciendo costumbre en los grandes momentos de la Vinotinto. Cabezazo frente a Chile que abrió el camino a la semifinal de la Copa América.

conseguimos nos dias prévios na concentração como colegas de quarto e se refletiu dentro do campo. Tem calado muito bem no grupo. -Chegaram cinco novos rapazes da Europa e se sintonizaram em seguida… -Vêm de uma criação diferente e têm raízes venezuelanas. Estão bem contentes em como nos manejamos internamente. O venezuelano por si mesmo é muito cálido, em receber muito bem as pessoas. E na parte esportiva têm marcado diferenças. -Já sabia o que era ganhar da Argentina desde a Sub-17. Como foi com os maiores? -Dizem que sou um talismã porque tenho tido a oportunidade de ganhar-lhe em três categorias. Nós nos sentíamos preparados, claro que sabemos que historicamente são os rivais, mas se tem emparelhado. Está mais claro com o que fizemos na Copa, com a tabela da Eliminatória mais complicada do mundo. Queríamos revalidar o da Copa América. Temos uma geração privilegiada, que pode dar muitas

alegrias ao país. Capaz que a Venezuela não tenha individualidades tão importantes, mas como equipe não há nenhuma seleção que se pareça com a nossa. -Como vê as outras seleções? -As que estão melhor têm tido continuidade com os treinadores. Argentina tem uma transição, vai conformando um grupo e vai dando frutos. O jogador colombiano é o mais técnico junto com o brasileiro, mas não podem compensar neste momento com a parte tática. Paraguai vive de uma substituição geracional, o que aconteceu conosco dois anos atrás. Bolívia é uma equipe muito difícil. Pensavam que íamos goleá-los e estávamos certos de que ia ser muito complicado. -Julio Alvarez contou que lançou o escanteio do gol da Bolívia onde o havia pedido… -Sim, é uma jogada reiterada, que temos preparado muitas vezes. E quando você repete as coisas, saem à perfeição. Também a seleção trabalha para mim nas bolas paradas, jogam a meus movimentos. MIGUEL VALLENILLA / GRADADIGITAL.COM

GENNARO PASCALE

“No hay ninguna selección que se parezca a la nuestra”

CSF 127


128 CSF

RICARDO ALFIERI

-Como é jogar em San Cristóbal? -Uma exigência maior. É uma afeição que sabe muito de futebol, que tem uma história mais enraizada que outras cidades. Ofereceram uma cálida bem-vinda, com essa bandeira tão grande. Esperamos voltar. -Essa explosão quando grita um gol, como a vive por dentro? -Sou uma pessoa pouco expressiva, mas nos gols me expresso muito. É uma forma de drenar todo o trabalho que fazemos, tudo o que temos em nossas costas. Devemos demonstrar que estamos para grandes coisas e em cada gol que faço reflito isso, o que quero para minha seleção e aonde busco chegar. -Quais foram as razões para manter o arco em zero? -É um funcionamento coletivo. Sempre se fala da linha de quatro e os dois volantes defensivos. Desde os atacantes até o goleiro somos um bloco defensivo. A nível ofensivo é o mesmo, se não há uma bola bem jogada, não tem um bom final. -O que significa hoje Juan Arango na seleção? -Sua qualidade técnica é conhecida em todo o mundo, eu não tenho visto um jogador que pegue na bola como ele. E o que vive a nível físico hoje é incrível. Em Barranquilla todos estávamos um pouco debilitados e ele estava inteiro. Está vivendo uma segunda juventude. -O preparo físico marcou diferenças na Copa. Como conseguem agora, repartidos pelo mundo? -Com o cuidado pessoal. A base que tivemos prévia à Copa América no Athletes Performance de Dallas nos brindou o que somos hoje. Deram-nos também uma base para manejarmos como profissionais, tudo proveniente do professor Fabián Bazán, que está em contato conosco durante o ano todo e trata de compaginar o trabalho com os clubes. Isso faz que a gente siga mantendo a linha de trabalho.

Com a Seleção Sub-20 que derrotou a Argentina no Uruguai 2003, como havia conseguido na Sub-17 no Peru 2001. Com seu número 4 de sempre. / Con la Selección Sub-20 que derrotó a Argentina en Uruguay 2003, como lo había conseguido en la Sub-17 en Perú 2001. Con su número 4 de siempre.

E

l muchacho más alto de los juveniles vinotinto se convirtió en 2011 en una pieza fundamental para los éxitos en la Copa América y en la Eliminatoria. Su solvencia defensiva se transforma en amenaza cuando sube a buscar el cabezazo goleador, como el que le dio a Venezuela los tres puntos ante Bolivia. Tranquilo y reflexivo fuera de la cancha, se lleva muy bien con la tecnología. Explica el uso de su cuenta de twitter @vizcarrondo4 como un medio de interacción con los hinchas, que le permite transmitir lo que piensa y responder preguntas. -¿Cómo encaran este gran presente? -Hay que vivirlo agradecido, es un momento muy importante para el fútbol venezolano. Pero hay que saber que esto es muy largo, que la Eliminatoria depende de que mantengamos la regularidad durante tres años. Sabemos que mientras consigas la mayor cantidad de puntos en casa, tienes la clasificación asegurada, -Es difícil convencer a los venezolanos de que no se va a ir al Mundial... -Hay una euforia por una ilusión que estamos creando, pero siempre he dicho que tenemos

que estar más calmados. Vamos a darlo todo por el objetivo, la gente se está identificando mucho. Esta alegría le estaba haciendo falta al país, hay mucha división, pero hoy hay un solo color: el vinotinto. -En 2004 no se pudo manejar tanta euforia tras el Centenariazo. Ahora se percibe madurez. ¿Lo ve así? -Lo hemos hablado mucho. El puntal de esto es César (Farías), que ha sido un líder importante en nuestros pensamientos, en el objetivo. Tenemos un grupo muy sólido a nivel mental, a pesar de que somos jóvenes. El equipo sabe lo que quiere y que si nos vamos a las nubes se nos va a ir el sueño de las manos. Tenemos un envión a nivel psicológico. -¿Qué otras cosas les ha aportado Farías? -Es una persona muy inteligente, que maneja muy bien el grupo. Ha hecho un trabajo importante, ha estudiado, se siente preparado, tiene conocimientos del fútbol sudamericano. Por ahí es un poco obsesivo, como muchos técnicos. A veces es muy impulsivo, pero la experiencia le está dando esa calma para crear un mejor ambiente. Siempre trata de llevarse la presión para él. -¿Qué diferencias notó

cuando llegó ahora a Argentina en relación a cuando lo contrató Rosario Central en 2007? -Antes siempre estaba la duda de contratar a un venezolano. Tuve mala suerte, a las dos semanas me lesioné. Mi compañero Gonzalo Belloso me llevó a Olimpia de Paraguay y tuve una linda revancha. Ahora fue diferente por lo que hice en la Copa América. Tengo un presente bastante dulce, claro que me gustaría estar mejor en la tabla con Olimpo. Muy pronto vamos a demostrar que esta institución puede estar mucho más alto. -¿Cómo fueron sus inicios? -Como todo venezolano, tuve mi paso por el béisbol, pero no tenía ningún tipo de futuro. En tercer grado el entrenador del colegio San Luis vio algo en mí y me preguntó si me interesaba jugar al fútbol. Tenía una pegada bastante fuerte. Integré las selecciones de Distrito (Capital) para los Juegos Nacionales y fui a la Segunda División del Caracas FC, donde Noel Chita Sanvicente me brindó una oportunidad. En muy poco tiempo salté a Primera. Tuve una formación muy importante en el club. Luego de una Libertadores muy buena, cuando le ganamos


narle a Argentina desde la Sub-17. ¿Cómo fue con los mayores? -Dicen que soy un talismán porque he tenido la oportunidad de ganarle en tres categorías. Nosotros nos sentíamos preparados, claro que sabemos lo que son históricamente los rivales, pero se ha emparejado. Está más claro con lo que hicimos en la Copa, con la tabla de la Eliminatoria más complicada del mundo. Queríamos revalidar lo de la Copa América. Tenemos una generación privilegiada, que le puede dar muchas alegrías al país. Capaz que Venezuela no tiene individualidades tan importantes, pero como equipo no hay ninguna selección que se parezca a la nuestra. -¿Cómo ve a las otras selecciones? NELSON PULIDO / VENEZUELAESFUTBOL.COM

dos veces a River, logré ir a Rosario Central -¿Cómo fue perfeccionando el cabezazo? -Por mi tamaño, uno trata siempre de explotarlo. De juvenil, no las embocaba. Luego el trabajo me dio lo que soy hoy en día. Aunque convierto muchos goles, trato de seguir mejorando en ese sentido, pero mi prioridad es dejar mi arco en cero como defensor. -¿Quiénes lo aconsejaron sobre el cabezazo? -En Paraguay vi las cualidades de muchos compañeros, como Darío Caballero. El técnico Gregorio Pérez confiaba en mis condiciones y el equipo jugaba para mí en la pelota parada. Eso me generó una confianza importante. -¿Qué es lo fundamental además del golpe de cabeza en sí? -Muchas cosas: la ubicación te la da la experiencia, tienes que tener una buena técnica del cabeceo; el timing, que no tiene todo el mundo, es lo fundamental, y el trabajo día a día es lo que lo mejora. -¿Cuáles son sus referentes? -José Manuel Rey es el referente a nivel histórico en mi posición y dentro del camerino. Trato de aprenderlo, debo tener una voz de mando dentro y fuera de la cancha. Es como un hermano, nos entendemos perfectamente. -¿Cómo se adaptaron tan rápido con Amorebieta? -Él tiene muchos años en la mejor liga del mundo. Esa cohesión que tuvimos fue por lo que logramos en los días previos en la concentración como compañeros de habitación y se reflejó adentro de la cancha. Ha calado muy bien en el grupo. -Llegaron cinco muchachos nuevos de Europa y sintonizaron en seguida… -Vienen de una crianza diferente y tienen raíces venezolanas. Están muy contentos por cómo nos manejamos internamente. El venezolano de por sí es muy cálido, de recibir muy bien a la gente. Y en la parte deportiva han marcado diferencias. -Ya sabía lo que era ga-

-Las que están mejor han tenido continuidad con los entrenadores. Argentina tiene una transición, va a ir conformando un grupo y le va a dar frutos. El jugador colombiano es el más técnico junto con el brasileño, pero no lo pueden compensar en este momento con la parte táctica. Paraguay vive un recambio generacional, lo que pasamos nosotros dos años atrás. Bolivia es un equipo muy difícil. Pensaban que íbamos a golearlos y estábamos claros de que iba a ser muy complicado. -Julio Alvarez contó que tiró el córner del gol a Bolivia donde se lo había pedido… -Sí, es una jugada reiterada, que hemos preparado muchas veces. Y cuando repites las cosas, salen a la perfección. También la selección trabaja para mí en las

Frente ao Táchira com a camiseta do Caracas FC. Noel Sanvicente o dirigia. “Sempre vou estar agradecido, assim como ao Richard Páez. São pessoas que me ajudaram muito”. Frente al Táchira con la camiseta del Caracas FC. Lo dirigía Noel Sanvicente. “Siempre le voy a estar agradecido, como a Richard Páez. Son personas que me ayudaron mucho”.

OSWALDO AUGUSTO VIZCARRONDO Nascimento / nacimiento: 31 de maio de 1984, em Caracas. Posição / puesto: Defensor / Defesa Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Caracas FC (2002-07 e 2008-09), Rosario Central (Argentina, 2007-08), Olimpia (Paraguai, 2009-10), Once Caldas (Colômbia, 2010), Deportivo Anzoátegui (2011), Olimpo (Argentina, 2011). Com as Seleções Juvenis da Venezuela integrou o Sul-Americano Sub-17 (Peru 2001) e o Sul-Americano Sub-20 (Uruguai 2003). Com a Seleção da Venezuela (2004-2011) jogou 40 partidas e marcou 7 gols. Disputou a Copa América 2011. Títulos: campeão com o Caracas FC (Primeira Divisão, 2002-03, 2003-04, 2005-06 e 2006-07); com Once Caldas (Torneio Finalização 2010).

pelotas paradas, juegan a mis movimientos. -¿Cómo es jugar en San Cristóbal? -Una exigencia mayor. Es una afición que sabe mucho de fútbol, que tiene una historia más arraigada que otras ciudades. Nos ofrecieron una bienvenida muy cálida, con esa bandera tan grande. Esperamos volver. -Esa explosión cuando grita un gol, ¿cómo la vive por dentro? -Soy una persona poco expresiva, pero en los goles me expreso mucho. Es una forma de drenar todo el trabajo que hacemos, todo lo que tenemos en nuestras espaldas. Debemos demostrar que estamos para grandes cosas y en cada gol que hago reflejo eso, lo que quiero a mi selección y a dónde busco llegar. -¿Cuáles fueron las razones para mantener el arco en cero? -Es un funcionamiento colectivo. Siempre se habla de la linea de cuatro y los dos volantes defensivos. Desde los delanteros hasta el arquero somos un bloque defensivo. A nivel ofensivo es lo mismo, si no hay una pelota bien jugada, no tiene un buen final. -¿Qué significa hoy Juan Arango en la selección? -Su calidad técnica la conocen en todo el mundo, yo no he visto un jugador que le pegue a la pelota como él. Lo que vive a nivel físico hoy es increíble. En Barranquilla todos estábamos desmejorados y él se veía entero. Está viviendo una segunda juventud. -La preparación física marcó diferencias en la Copa. ¿Cómo lo logran ahora, repartidos por el mundo? -Con el cuidado personal. La base que tuvimos previa a la Copa América en el Athletes Performance de Dallas nos brindó lo que somos hoy. Nos dieron también una base para manejarnos como profesionales, todo de la mano del profesor Fabián Bazán, que está en contacto con nosotros durante todo el año y trata de compaginar el trabajo con los clubes. Eso hace que uno siga manteniendo la línea de trabajo. CSF 129


A Foto da

Lembrança

A

s mãos do legendário Roque Máspoli têm muito a ver com a imensa glória do futebol uruguaio. Defenderam o arco dos campeões mundiais de 1950 e seis títulos uruguaios do Peñarol. Também deram as indicações do diretor técnico que levou os Mirasoles a conquistar a América e o mundo, ademais de cinco torneios nacionais. Era previsível então a jogada do destino, quando Máspoli foi um dos grandes convidados ao sorteio da Copa Libertadores 2000 no Yacht y Golf Club de Assunção. O primeiro papel que extraiu dos cupons tinha o nome de Peñarol. A expressão feliz do admirado montevideano, com tantas imagens de triunfos que devem ter passado pela sua mente nesse instante, estava rodeada de muita história do torneio continental. Acompanham-no o máximo goleador da competição, Alberto Spencer, figura também do campeão de 1966 que dirigiu o goleiro do Maracanaço; Francisco Maturana, o técnico que deu à Colômbia a sua primeira Copa, e Raúl Vicente Amarilla, estrela do Olímpia que reinou no continente. Quatro figuras consulares. Foi em 11 de dezembro de 1999.

130 G CSF

L

La Foto del

Recuerdo

as manos del legendario Roque Máspoli tienen mucho que ver con la inmensa gloria del fútbol uruguayo. Defendieron el arco de los campeones mundiales de 1950 y en seis títulos uruguayos de Peñarol. También dieron las indicaciones del director técnico que llevó a los Mirasoles a conquistar América y el mundo, además de cinco torneos nacionales. Era previsible entonces la jugada del destino, cuando Máspoli fue uno de los grandes invitados al sorteo de la Copa Libertadores 2000 en el Yacht y Golf Club de Asunción. El primer papel que extrajo de los copones tenía el nombre de su querido Peñarol. La expresión feliz del admirado montevideano, con tantas imágenes de triunfos que deben haber pasado por su mente en ese instante, estaba rodeada de muchísima historia del torneo continental. Lo acompañan en la ocasión el máximo goleador de la competición, Alberto Spencer, figura también del campeón de 1966 que dirigió el portero del Maracanazo; Francisco Maturana, el técnico que le dio a Colombia su primera Copa, y Raúl Vicente Amarilla, estrella del Olimpia que reinó en el continente. Cuatro figuras consulares. Fue el 11 de diciembre de 1999.



super estrelas AÑO XXIV

Nº 129

JANEIRO - FEVEREIRO 2012

Lionel Messi e Neymar polarizaram a atenção do planeta futebol durante o Mundial de Clubes 2011. Ambos prestigiaram o futebol sul-americano.

Lionel Messi y Neymar polarizaron la atención del planeta fútbol durante el Mundial de Clubes 2011. Ambos prestigiaron al balompié sudamericano.

CONMEBOL Nº 129 JANEIRO - FEVEREIRO 2012

- P O R T U G U É S / E S PA Ñ O L

SUPERESTRELLAS

UNIVERSIDAD DE CHILE Um campeão para a história Un campeón para la historia

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.