Estreito de Gibraltar


O Estreito de Gibraltar é uma das rotas marítimas internacionais mais movimentadas do planeta. São cerca de 300 navios cargueiros por dia, sem contar os ferryboats que ligam os dois países, além de barcos e lanchas de recreação. O estreito é a ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico e a porta de entrada de todo o movimento comercial marítimo para a França, Itália, Espanha, Portugal, Grécia – onde fica os portos mais movimentados do mundo.
No período em que a maioria das pessoas tentam fazer a travessia, a água fica entre 16 e 18 graus, extremamente fria para a tolerância humana. Existem épocas em que ela fica mais quente porém fortes nevoeiros nessa época tornam a travessia muito perigosa devido ao risco de perderem o nadador do raio de visão e ele ficar a deriva.

Brasileiros que atravessaram o Estreito de Gibraltar

Abílio Couto – Travessia em 1966 Sem qualquer margem de dúvida, Abílio Couto além de ser o primeiro brasileiro a se consagrar com uma travessia de longa distância, foi o “pai” das águas abertas no país, título concebido pelos cronistas desportivos mais conceituados. O mérito de Abílio é muito maior, quando consideramos que foi ele praticamente instituiu a natação de longa distância em nosso país. Abílio foi o nadador que teve resultados mais expressivos em todos os tempos na natação brasileira, bem como o nadador que projetou a natação de Longa Distância Brasileira no cenário mundial.

Dailza Damas – Travessia em 1995 Dailza começou a carreira somente aos 28 anos, para incentivar o filho, que sofria de bronquite, a nadar. Em 1993, ela fez seu maior feito, a travessia do Canal da Mancha, após 19 horas nadando. A travessia do Estreito de Gibraltar foi 1995.

Marcelo Sacomori – Travessia em 2002 Segundo o próprio depoimento, sofreu muito com a temperatura da água e com as câimbras, mas com muita determinação superou as adversidades.

Alain Levy – Travessia em 2008 Empresário de 57 anos, o mais velho brasileiro a realizar a proeza, exemplo de dedicação, assim como todos que não nadam profissionalmente teve que conciliar os treinos com o trabalho, tendo o trânsito de São Paulo como um adversário implacável (muitas vezes ficava mais de 2 horas para conseguir chegar à academia onde treinava). Seus treinos diários eram de 4 horas. É hoje um dos nossos grandes incentivadores do nosso projeto.

Paulo Maia – Travessia em 2008 Assim como Alain Levy, é empresário e carrega também em seu currículo a travessia do Canal da Mancha.