O que fazer em Veneza é uma das perguntas que todo mundo se faz antes de viajar para lá e eu já adianto aqui que tem muitaaaaa coisa legal para ver e fazer em Veneza. Afinal, estamos falando da cidade mais incrível da Itália!
Conhecer Veneza é daquelas coisas que você deveria fazer na vida. Sério! É uma experiência única, inesquecível e irrepetível. Eu já visitei Veneza quatro vezes e cada uma delas foi como se fosse a primeira vez. Ela sempre me encanta!
E para te ajudar a planejar a sua viagem, tem um outro aqui no Blog sobre essa joia italiana. Nele eu conto tudo sobre o que você precisa saber para organizar a sua viagem:
Só para você entender sobre o que falamos nesse post acima: abordamos um pouco da história de Veneza, sobre como ela foi construída, falamos sobre algumas curiosidades e mitos da cidade, damos dicas sobre quanto tempo ficar, quando ir, como chegar, onde ficar e muitas outras coisas.
Nesse post aqui falaremos exclusivamente sobre o que você pode fazer e visitar em Veneza. E fique até o final, pois lá no finalzinho do post eu vou te mostrar a nossa última hospedagem em Veneza que foi maravilhosa! Aliás, já aproveite e inscreva-se no nosso canal no YouTube que tem bastante coisa legal por lá. E então, bora?
Atenção
Os valores porventura apresentados aqui referem-se a janeiro de 2023!
Bairros de Veneza
Antes de falarmos sobre o que você pode fazer em Veneza, vamos entender como ela está dividida. Existem 6 bairros ou distritos em Veneza: Cannaregio, Santa Croce, Castello, San Marco, San Polo e Dorsoduro. Além disso, há o bairro de Giudecca, que fica em uma ilha em frente à Praça de San Marco.
Eu vou listar algumas atrações/lugares que existem em cada um desses bairros e depois falaremos de forma mais detalhada de alguns dentre os listados, ok? Eu vou colocar os locais sobre os quais conversaremos aqui nesse post em negrito nas listas abaixo.
Cannaregio
- Ca’ D’Oro
- Ghetto di Venezia (Gueto Judeu)
- Museu da Comunidade Hebraica
- Ponte degli Scalzi
- Igreja Madona dell’Orto
- Igreja San Giuseppe di Castello e Campo San Giobbe
- Igreja Sant’Alvise e Campo de Sant’Alvise
- Igreja Santa Maria dei Miracoli e Campo dei Miracoli
- Campo S. Maria Nova
- Igreja e Campo dei Santissimi Apostoli
- Palazzo Labia
- Igreja e Campo dei Santi Geremia e Lucia
- Igreja dei Santa Maria di Nazareth
- Igreja dei Santa Maria Madalena
- Igreja e Campo di San Felice
Santa Croce
- Piazzale Roma
- Igreja e Campo San Giacomo dell’Orio
- Ca’ Pesaro (Galleria Nazionale d’Arte Moderna)
- Igreja e Campo San Stae
- Palazzo Mocenigo
- Igreja San Simeone Piccolo
- Igreja San Simeoni Grande
- Campo San Simeoni Profeta
Castello
- Arsenale – Museo Storico Navale
- Igreja e Campo San Francesco della Vigna
- Igreja San Lorenzo
- Igreja San Giovanni in Bragora
- Igreja e Campo San Zaccaria
- Igreja e Campo Santa Maria Formosa
- Basílica e Campo dei Santi Giovanni e Paolo
- Pinacoteca Querini Stampalia
- Museo Diocesano di Arte Sacra
- Museo Sacri Bizantini
- Igreja di San Giorgio dei Greci
- Igreja Santa Maria della Pietà
- Igreja e Campo di San Lio (S. Leone IX)
San Marco
- Igreja e Campo San Salvador
- Campo San Bartolomeu
- Campo Sant’Angelo
- Igreja San Pietro di Castello
- Piazza San Marco
- Basílica di San Marco
- Campanário di San Marco
- Palazzo Ducale
- Ponte dos Suspiros
- Teatro La Fenice
- Igreja e Campo di Santo Stefano
- Basílica di San Giorgio
- Palazzo Grassi
- Igreja di San Moisè
- Igreja e Campo di San Vidal
- Calçadão Riva degli Schiavoni (ele começa em San Marco e se estende até o bairro de Castello)
San Polo
- Igreja San Polo
- Scuola Grande di San Rocco
- Igreja e Campo di San Rocco
- Igreja e Campo de San Pantalon
- Igreja Santa Maria Gloriosa dei Frari
- Campo dei Frari
- Museo Casa Goldoni
- Mercado de Rialto
- Campo San Giacomo di Rialto
Dorsoduro
- Igreja San Nicolò dei Mendicoli
- Campo San Nicolò
- Campo Santa Margherita
- Basílica Santa Maria della Salute
- Ca’Rezzonico (Museo del Dettecento Veneziano)
- Ponte dell’Accademia
- Gallerie dell’Accademia
- Igreja e Campo delle Carmini
- Igreja e Campo San Trovaso
- Collezione Peggy Gugghenheim
- Igreja Santa Maria della Visitazione
- Igreja de Nossa Senhora do Rosario
- Museo Archivio Storico
- Punta della Dogana
- Fundação Pinault
Para acessar o bairro/ilha a seguir é necessário atravessar de barco, pois não há pontes que o ligam à Veneza.
Giudecca
- Igreja e Convento delle Zitelle
- Giardino Eden
- Igreja del Santissimo Redentore
- Duca D’Aosta
- Palazzo Smith Mangilli Valmarana
- Campo San Barnaba
- Ilha di San Giorgio Maggiore
- Igreja e Monastério San Giorgio Maggiore
- Vatican Chapels
- Teatro verde
O que fazer em Veneza
Bem, agora vamos falar sobre o que você pode fazer em Veneza.
Perder-se por suas ruas e ruelas
A melhor coisa para se fazer em Veneza é andar! E melhor do que andar, perder-se pelas ruas de Veneza é daquelas experiências necessárias na cidade. E isso é a coisa mais fácil do mundo de acontecer: perde-se pelos becos, ruelas e pontes de Veneza. E aí está uma das grandes maravilhas venezianas!
Eu gosto de traçar um roteiro do que quero visitar, dos lugares que quero conhecer dentro da quantidade de dias que eu tenho em algum lugar, mas também gosto de deixar as coisas acontecerem e em Veneza isso é especialmente essencial.
Portanto, ao organizar seu roteiro em Veneza, ao se deslocar de um lugar para o outro, vá explorando os arredores, entrando e saindo das ruas, atravessando pontes para um lado e para o outro e a mágica de Veneza vai se mostrando para você – por isso a ideia de ficar de dois a três dias em Veneza ser o ideal – como conversamos nesse post aqui!
O que fazer em Veneza: passeio de Gôndola por seus canais
A gôndola, um dos símbolo de Veneza, é considerada a embarcação mais bonita do mundo. E ela é linda mesmo! Olhando pelas fotos, elas parecem pequenas, mas elas são até bem grandinhas. Todas sempre enfeitadas, desfilando pelos canais de Veneza com turistas desfrutando de um passeio durante todo o dia e à noite também.
Hoje, especialmente usadas para passeios pelos canais, as gôndolas venezianas – que surgiram por volta do século XI – já foram o principal meio de transporte em Veneza. As gôndolas são conduzidas por um gondolieri, que o faz com a ajuda de apenas um remo. Eles têm muita habilidade na condução das gôndolas e já sabem exatamente como e por onde devem passar em cada canto.
Os passeios de gôndola partem de vários lugares. Na Piazza San Marco há diversos pontos de embarque e desembarque, mas ao andar pela ilha você vai encontrar vários outros locais e é fácil saber onde tem o mais próximo, é só observar as placas indicando Servizio Gondole. Ali perto haverá sempre algum gondolieri para te atender!
O passeio dura entre 30 e 40 minutos e há um preço tabelado que é praticado em Veneza para o passeio de gôndola: 80 euros para passeios diurnos e 100 euros para passeios a partir do entardecer. Cada gôndola comporta até 6 pessoas.
Você também pode contratar o serviço de um cantor para deixar a sua experiência ainda mais romântica e autêntica. A contratação desse serviço vai custar cerca de mais 100 euros, mas é necessário conversar com o gondolieri para saber exatamente quais serviços são oferecidos e verificar os valores exatos!
Ponte Rialto
Localizada entre os bairros de San Polo e San Marco, a Ponte Rialto é, dentre as mais de 400 pontes de Veneza, a mais linda, mais antiga e mais famosa de todas. Ela corta o grande canal de Veneza e dela se tem uma das vistas mais lindas do canal.
A ponte, em seu formato atual, construída em pedra e formada por um único arco, foi construída entre 1588 e 1591. Mas a primeira ponte construída no local, que foi a primeira a cruzar o Grande Canal, foi uma ponte flutuante que data de 1181.
Trata-se de uma ponte bem larga e há escadarias nas duas laterais e no meio dela. Há, ainda, diversas lojas nas duas laterais da Rialto. Mas preparem-se, pois sendo um dos pontos turísticos mais conhecidos de Veneza, a ponte vive cheia!
Para pegá-la mais vazia, vá até lá bem cedinho, antes das 09h. Depois disso, prepare-se para pegá-la sempre cheia de gente, mas isso não significa que ela seja menos interessante, de jeito nenhum. Cheia de lojinhas, a ponte é bem larga e concentra vários restaurantes e gôndolas estacionadas ao redor.
Mercado de Rialto
Vindo da Praça de San Marco e atravessando a Ponte Rialto, após passar pelo Campo San Giacomo di Rialto – super charmoso, aliás – virando à direita, você chegará ao local onde funciona o Mercado de Rialto. Esse é um mercado super tradicional de Veneza – desde o século XI já funcionava um mercado local ali – onde mercadores vendem suas frutas e legumes super coloridos e convidativos. O mercado funciona todos os dias das 09h às 12h e vale uma espiadinha.
Os Campos de Veneza
Veneza é formada por milhares de pequenas ruas que se entrelaçam com canais e pontes e no meio desse emaranhado todo, estão os campos de Veneza. Eles são áreas que se abrem no meio das ruas das ilhas e que, geralmente, abrigam igrejas ou outros prédios importantes da cidade.
Você vai encontrar nesses campos, muitas vezes, lojas e restaurantes com suas mesinhas super convidativas para um café, um vinho, um almoço, um jantar e um bom bate papo!
O Grande Canal de Veneza
O Grande Canal de Veneza tem quatro quilômetros de extensão e é o maior canal navegável da cidade. Ele corta toda a Veneza e tem o formato de um grande “S”. Você muito provavelmente vai cruzá-lo em algumas oportunidades e navegar por ele é uma boa opção. Uma boa ideia é fazer isso em um vaporetto ou mesmo em uma gôndola ou táxi aquático. Outra boa pedida é encontrar um restaurante na beira do canal e aproveitar um almoço ou jantar com vista!
Ca’ D’Oro
O Ca’ d’Oro é um conhecido palácio de Veneza, voltado para o Grande Canal. Apesar de estar localizado no bairro do Cannaregio, a melhor vista para o Ca’ D’oro é do bairro de San Polo, perto do Mercado de Rialto. O prédio recebeu esse nome, pois algumas partes de sua fachada eram recobertas com ouro.
O palácio foi edificado entre 1421 e 1440, passando por diversas modificações e restauros, tendo sido transformado em um museu – a Galeria Franchetti – que abriga uma preciosa coleção de arte que pertenceu ao barão Giorgio Franchetti. Nesta residência em estilo gótico veneziano é possível admirar pinturas da escola de Veneza, como o famoso São Sebastião de Andrea Mantegna, algumas obras da escola toscana e da flamenga, bronzes e esculturas renascentistas.
Horário de funcionamento
- De terça a domingo: das 10h às 19h;
- Segundas-feiras: FECHADO
Valores
- O ticket custa 6 euros por pessoa
Gueto Judeu de Veneza – Ghetto di Venezia
O Gueto de Veneza é um dos recantos mais bonitos da cidade – pequena e super aconchegante, a região é um convite a uma caminhada tranquila e mais reservada, já que é uma região que concentra uma quantidade menor de turistas. E além de caminhar pela região, você pode visitar o Museu Hebraico, que conta com objetos, manuscritos e documentos da “cidade judaica” de Veneza.
A palavra gueto tem origem na palavra italiana ghetto que significa um bairro ou região de uma cidade onde vivem os membros de uma etnia ou qualquer outro grupo minoritário, normalmente por circunstâncias econômico-sociais.
O gueto de Veneza é o gueto mais antigo do mundo e surgiu quando no final do século XV e início do século XVI, em razão de uma guerra que ocorria entre alguns estados europeus e a República de Veneza, um grande número de judeus foi se refugiar em Veneza.
Os cristãos ficaram preocupados com essa concentração de judeus e em 1516 o governo determinou que eles se instalassem nessa região, surgindo assim o primeiro gueto do mundo.
A região é dividida em duas partes: o Ghetto Vecchio e o Ghetto Nuovo. O bairro foi crescendo, juntando-se o Ghetto Novo ao Ghetto Vecchio original e, em 1633, surge o Ghetto Novissimo. É neste bairro que se encontram os prédios mais altos de Veneza, já que os moradores, por não poderem morar em outros locais, tiveram que recorrer à expansão vertical.
Com a queda da República de Veneza em 1797 e a conquista da região por Napoleão Bonaparte, as discriminações para com os judeus cessaram – pelo menos oficialmente – e os portões do gueto foram removidos.
Os judeus costumavam emprestar dinheiro a juros e ir ao gueto para fazer um empréstimo ou resgatar objetos penhorados era usual entre os moradores de Veneza. Essa prática, além do preconceito sofrido por parte dos cristãos, estão descritos na maravilhosa peça de Shakespeare: “O Mercador de Veneza”. E se você ainda não leu essa beleza, eu recomendo fortemente a leitura!
Piazza San Marco
A Piazza San Marco, ou Praça de São Marcos, é um dos lugares mais bonitos e disputados de Veneza. A praça, a única de Veneza, tem um formato retangular e está cercada por um lado pela Basílica di San Marco e seu campanário. Nas outras três laterais, ela está cercada por prédios com lojas e restaurantes encantadores em seus térreos. A vontade que dá é de ficar sentado ali até o tempo se perder de você.
O Museu Correr e o Museu de Arqueologia estão situados em alguns edifícios da praça. A construção da praça teve início no século IX como uma área pequena em frente à Basílica de São Marcos. Ela foi estendida para a sua forma e tamanho atuais em 1177, quando o rio Batário, que a limitava a oeste, e um porto que tinha isolado o Palácio Ducal da praça, foram aterrados.
A praça é o que podemos chamar de “o centro de Veneza”. Foi ali onde se deram todos os importantes eventos da história da República de Veneza e onde ocorrem as festividades anuais carnavalescas venezianas.
A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água sobe no mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva, ela é o primeiro lugar a inundar-se. A água é drenada diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe (em italiano, diz-se acqua alta) tem o efeito inverso, e a água do canal escoa para a praça.
Quando eu estive da última vez em Veneza, em novembro de 2022, eu estava na Piazza e comecei a ver água “brotando” do chão na praça. E o nível dela foi só aumentando. Não chegou a encher a ponto de causar uma enchente, mas deu para perceber como funciona esse processo.
A Torre do Relógio da Piazza San Marco
A Torre do Relógio, um dos símbolos da arquitetura veneziana, foi inaugurada em 1499 no ponto que liga a Praça de São Marcos a Rialto, em uma via extremamente comercial da antiga Veneza. O relógio era acionado manualmente e era muito útil ao comércio, especialmente. Trata-se de um relógio astronômico que marca a hora, o dia, a fase lunar e os signos do zodíaco.
No alto da torre você também vai encontrar uma escultura do Leão de Veneza, o principal símbolo da cidade. A torre pode ser visitada, mas as visitas são controladas, já que o edifício é pequeno e estreito. A visita é feita todos os dias em alguns turnos, dependendo da língua escolhida – inglês, francês ou italiano e as visitas são guiadas. O ticket custa 14 euros e pode ser comprado no site oficial da Torre do Relógio de Veneza, onde você pode também consultar os horários de entrada.
Basílica di San Marco
A Basílica de São Marcos é a mais famosa das igrejas de Veneza e um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Localizada na Piazza San Marco, a basílica é a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807.
A primeira igreja construída no local foi um edifício temporário, construído em 828, quando mercadores venezianos adquiriram de Alexandria as supostas relíquias de São Marcos Evangelista. Em 832, um novo edifício foi erguido, no local da atual basílica; esta igreja foi incendiada durante uma rebelião em 976, reconstruída em 978 e, mais uma vez, em 1063, no que viria a ser a base do atual edifício.
A basílica é lindíssima, tanto por fora como por dentro. Sua fachada é toda recoberta em mármores coloridos e no seu interior mosaicos dourados reinam absolutamente, numa mistura dos estilos bizantino e gótico e contêm ouro, bronze e uma grande variedade de pedras.
Os Cavalos de São Marcos foram acrescentados à basílica em torno de 1254. Eles são obra da Antiguidade Clássica e foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Enrico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada.
Eles foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Hoje, eles se encontram em uma sala de exposições dentro da basílica, tendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.
Você pode adquirir seus ingressos para acessar a basílica pela internet no site oficial da Basílica di San Marco. A basílica está aberta todos os dias e as visitas começam às 09h30 e se encerram às 15h30 – atenção pois esses horários podem variar, consulte sempre o site!
Se você adquirir o seu ingresso online, você deverá escolher o dia e a hora da sua visita, portanto evitará as filas que se formam na frente da basílica. Mas se preferir, você pode comprar lá na hora mesmo! Existem alguns tipos de ingressos – crianças com menos de 6 anos não pagam:
Ingresso | Valor |
Entrada na Basílica | 6 euros |
Basílica + Pala D’Oro (A Pala D’Oro é o único exemplo sobrevivente de ourivesaria gótica de tamanho significativo no mundo. Ele tem 3,34 metros de largura e 2,12 metros de altura e fica atrás do altar-mor) | 12 euros |
Basílica + Museu (Peças de tapeçaria e outros mobiliários, além dos quatro cavalos de São Marcos podem ser encontrados no museu da basílica) | 15 euros |
Museu apenas | 10 euros |
Basílica + Pala D’Oro + Museu | 20 euros |
Torre do Campanário | 12 euros |
Torre do Campanário di San Marco
A Torre do Campanário de São Marcos tem 98,6 metros de altura e fica num canto da Piazza di San Marco, perto da entrada da basílica. As suas formas são simples, e o seu corpo principal é formado por uma coluna de tijolos, de 12 metros de largura por 50 metros de altura, sobre a qual se assenta o campanário com arcos, que aloja cinco sinos.
A Torre do Campanário é um dos símbolos de Veneza e se destaca lindamente no meio da Piazza. Eu acho que ela ajuda a formar uma composição lindíssima na praça! A construção da torre teve início no século XI e sofreu vários danos após ser atingida por relâmpagos, até que em 1776 o campanário foi dotado de um pára-raios.
Subir até o campanário vai te garantir uma vista muito bonita da Piazza, da Basílica e de todo o entorno, inclusive da laguna de Veneza. Existe um elevador dentro da torre, que permite chegar ao campanário em 30 segundos. Se possível, compre seu ingresso com antecedência, pois as filas costumam ser grandes, mas só faça isso se tiver certeza de que poderá estar lá na hora agendada para a sua entrada!
Palácio Ducal – Palazzo Ducale
O Palácio Ducal está situado na Piazza San Marco, bem ao lado da Basílica de São Marcos. O Palácio Ducal, também conhecido por Doge’s Palace (o Palácio do Duque) é também um dos símbolos de Veneza e uma obra-prima do gótico veneziano. Ele é gigante e tem duas fachadas: uma virada para a Piazza, ou melhor, para a Piazzeta e a outra virada para a laguna de Veneza.
A Piazza San Marco tem continuidade em um outro espaço aberto, a Piazzetta, que começa em frente ao Palácio Ducal ao lado da Basílica e se estende até as margens da laguna. Ali estão instaladas duas grandes colunas, uma coroada pelo Leão de Veneza, o principal símbolo da cidade, e a outra por uma estátua de São Teodoro de Amásia, o primitivo patrono de Veneza.
A edificação do palácio iniciou-se no século IX, depois da transferência da sede ducal para Veneza, mas da construção original nada sobrevive atualmente. No ano de 976, Veneza sofreu um grande incêndio que destruiu o palácio e uma boa parte da cidade, então ele passou por uma reconstrução nos anos seguintes, que o transformou em uma fortificação.
No século XIII, o complexo sofreu uma grande reestruturação, que transformou a fortaleza original em um elegante palácio. Uma nova ampliação foi realizada entre finais desse mesmo século e os primeiros anos do século XIV, para servir às novas exigências do estado republicano. A partir de 1340, o palácio começou uma radical transformação em direção à forma atual. Nos anos seguintes, o palácio sofreu alguns incêndios e passou por outras reconstruções e reestruturações.
No início do século XVII, foram acrescentadas as chamadas Prigioni Nuove (Prisões Novas), na outra margem do rio. Este novo corpo, sede dos Signori della Notte (Senhores da Noite), magistrados encarregados de prevenir e reprimir crimes penais, foi ligado ao palácio através da Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros).
Depois da queda da República de Veneza em 1797, o palácio não foi mais utilizado como sede do príncipe e da magistratura, tendo sido utilizado como sede de gabinetes administrativos do Império Napoleônico e do Império Austríaco. Com a anexação de Veneza ao Reino da Itália, o palácio foi submetido a extensos restauros e em 1923 foi transformado em museu, função que desempenha até hoje. Desde 1996, o Palazzo Ducale faz parte do sistema dos Museus Cívicos de Veneza.
O Palácio Ducal funciona todos os dias das 09h às 18h, sendo a última entrada às 17h. Existem alguns tipos de ingressos que você pode adquirir e você pode checá-los no site oficial dos Museus Cívicos de Veneza.
Ponte dos Suspiros
Da primeira vez que eu ouvi esse nome eu pensei: nossa, essa ponte deve ter uma história linda, de amor, ainda mais que ela está em Veneza, uma cidade super romântica! Mas não, minha gente, a história por trás do nome da ponte não tem nada de romântico!
Como eu disse mais acima, quando foram construídas as prisões novas, elas foram construídas em um prédio que fica do outro lado do canal na lateral do Palácio Ducal, então para fazer uma ligação entre o palácio e as prisões, se construiu essa ponte.
E porque o nome ponte dos suspiros? Porque durante esse percurso os condenados trazidos do palácio – sede dos tribunais – para as prisões, poderiam ver Veneza pela última vez – e suspirar de tristeza despedindo-se da linda cidade que não voltariam a ver tão cedo.
Os arredores da ponte e do palácio – colados na Piazza San Marco – estão sempre muito cheios. Quer tentar tirar umas fotos com o lugar mais vazio? Chegue cedo! E isso vale para toda a região, ou melhor, para todo os lugares mais turísticos de Veneza. E o melhor lugar para fotografá-la é da Ponte della Paglia, no calçadão Riva degli Schiavoni.
Calçadão Riva degli Schiavoni
Esse é um dos lugares mais legais para se caminhar por Veneza. Eu gosto de dizer que existem duas Venezas: uma que está representada na Riva degli Schiavoni, na Piazza San Marco, na Ponte Rialto e em outros tantos cantos e uma Veneza que está escondida entre os becos e ruelas que se “escondem” muitas vezes ali do ladinho.
A primeira Veneza é cheia de gente passando para lá e para cá, com um fluxo intenso de turistas e a segunda é uma Veneza calma, leve, silenciosa! Eu gosto muito das duas, de verdade. Inclusive, transitar entre essas duas Venezas faz parte do encanto desse lugar incrível na Itália.
E andar pela Riva degli Schiavoni, muito possivelmente saindo da Piazza San Marco, é uma grande amostra da primeira Veneza e é uma delícia! Eu amo passear por essa calçadão largo, cheio de prédios históricos na beira da lagoa de Veneza e com uma vista lindíssima da ilha e da Basílica de San Giorgio Maggiore e da marcante Basílica Santa Maria da Saúde.
Um bom horário para andar por ali é perto do pôr do sol, já que a luz fica incrível! Um outro bom motivo para passar pelo menos dois dias em Veneza: estar no horário do pôr do sol um dia na Riva degli Schiavoni e outro na Ponte Rialto.
Ca’ Pesaro (Gallerie Nazionale d’Arte Moderna)
O Ca’ Pesaro é um palácio de Veneza, vizinho ao Campo San Stae, que abriga a Galeria Nacional de Arte e o Museu de Arte Oriental em Veneza. O palácio foi construído na segunda metade do século XVII, uma obra-prima da arquitetura barroca veneziana, com sua grandiosa fachada sobre o Grande Canal.
O Ca’ Pesaro também faz parte do sistema dos Museus Cívicos de Veneza e se você quiser adquirir os seus ingressos, você pode acessar o site oficial aqui.
Lembrem-se de, após fazer uma lista dos lugares que vocês querem visitar, fazer um levantamento dos gastos e, então, verificar se vale ou não a pena adquirir um passe turístico em Veneza. Nós falamos mais sobre passes que podem ser comprados em Veneza nesse post aqui.
Horário de funcionamento
- De terça-feira a domingo: das 10h às 17h
- Segundas-feiras: FECHADO
Valores
- O ticket custa 10 euros por pessoa para entrar nos dois museus
Ilha e Basílica de San Giogio Maggiore
A Basílica di San Giorgio Maggiore, ou Basílica de São Jorge Maior, fica em uma ilha de mesmo nome em frente à Piazza San Marco, do outro lado da laguna de Veneza. No local existe ainda um mosteiro beneditino, também com o mesmo nome: mosteiro de São Jorge Maior. Para chegar até a ilha e visitar o complexo, você precisa ir de barco, já que não há pontes que fazem a travessia para a ilha – onde fica o bairro da Giudecca – dá uma olhadinha no mapa mais acima.
Se você já viu fotos de Veneza, muito provavelmente já viu fotos da basílica, já que ela é muito fotografada por criar uma lindíssima composição com a laguna.
O edifício anterior do mosteiro beneditino, que datava do século X, foi destruído por um terremoto em 1223, enquanto os edifícios atualmente visíveis foram construídos entre os séculos XV e XVII.
A basílica tem uma fachada clássica com entrada única e quatro colunas. E é muito interessante, pois a frente da basílica é toda branquinha, com um estilo bem clássico mesmo e o resto da igreja é totalmente diferente, construída em tijolo de coloração avermelhada. Eu acho que esse conjunto cria um destaque e tanto!
A vista da Praça de São Marco a partir da ilha de San Giorgio Maggiore é muito bonita e além disso, a basílica também conta com um campanário onde você pode subir e ter um vista ainda mais incrível! A entrada na basílica é gratuita e para subir ao campanário, você paga 6 euros. Eu acho que vale muito a pena subir.
Além disso, no complexo existem as Capelas do Vaticano, um Teatro Verde, um labirinto e a Fundação Georgio Cini e todos esses lugares podem ser visitados para uma experiência bem completa na ilha. Para mais informações sobre esses passeios e visitas, acesse o site visitcini.com.
Basílica de Santa Maria della Salute
Uma outra basílica maravilhosa que existe em Veneza é a Basílica de Santa Maria della Salute, ou Basílica de Santa Maria da Saúde. Ela fica no bairro de Dorsoduro e dois lugares muito bonitos para observar a basílica são da Ponte dell’Accademia e do calçadão Riva degli Schiavoni.
Em 1630, após a peste chegar em Veneza, o então patriarca de Veneza, Giovanni Tiepolo, fez uma promessa: erguer uma igreja e dedicá-la à Virgem Santíssima, chamando-a Santa Maria della Salute em memória da gratidão pública, caso a cidade se livrasse da peste.
Quando a peste terminou tinham morrido cerca de 80.000 venezianos e 600.000 no território da Sereníssima República, inclusive o patriarca e o doge de Veneza. Assim, em 1631 começou a construção na Punta della Dogana, onde funcionava a alfândega de Veneza, da basílica prometida pelo patriarca. A obra terminou em 1687.
Uma curiosidade: para poder erguer a basílica neste lugar foi preciso cravar mais de um milhão de estacas no terreno e ganhar uma vasta área de solo ao mar. A entrada na basílica é gratuita e vale bastante a pena dar uma espiadinha.
Campinello e Igreja di San Vidal
San Vidal é uma antiga igreja e agora uma sala de eventos e concertos localizada em uma extremidade do Campo Santo Stefano, que leva ao Campanello di San Vidal e de lá até a Ponte dell ‘Accademia.
Uma primeira igreja foi construída ali no século XI e ela foi destruída e reconstruída algumas vezes até atingir a sua forma atual no século XVIII. Para saber mais sobre a programação e comprar seus ingressos, acesse o site da Igreja di San Vidal.
Campo e Igreja di San Stefano
O Campo Stefano é uma delícia de lugar e abriga alguns restaurantes e cafés super gostosos para um vinho, um almoço e um papo. Trata-se de um dos maiores campos de Veneza, onde se localiza a Igreja di San Stefano. A igreja di San Stefano foi fundada no século XIII, reconstruída no século XIV e alterada novamente no início do século XV.
Ponte dell’Accademia
A Ponte dell’Accademia foi uma ponte construída originalmente em ferro em 1854. A ideia era reconstruí-la em pedra, mas isso nunca aconteceu e a sua reconstrução foi feita em madeira (com alguns elementos metálicos) em 1933.
Ela é uma das quatro pontes que atravessam o Grande Canal – junto com a Ponte Rialto, a Ponte da Constituição e a Ponte degli Scalzi. A vista do canal a partir da ponte é muito bonita e ela liga os bairros de Dorsoduro e de San Marco.
Gallerie dell’Accademia
No bairro de Dorsoduro, bem pertinho da Ponte dell’Accademia está a Gallerie dell’Accademia ou a Galeria da Academia, que fazia parte da Academia de Belas Artes de Veneza. O complexo arquitetônico que hoje abriga a Galeria é composto por vários edifícios históricos: a igreja de Santa Maria della Carità, seu mosteiro e os espaços da Scuola Grande de mesmo nome.
Se você quiser admirar um pouco da arte veneziana, a Galeria é um ótimo lugar para isso! E para saber mais sobre as exposições, visitas e para adquirir o seu ingresso, acesse o site da Gallerie dell’Accademia.
Horário de funcionamento
- De terça-feira a domingo: das 08h15 às 19h15
- Segundas-feiras: das 08h15 às 14h00
Valores
- O ticket custa 12 euros por pessoa. Menores de 18 anos não pagam entrada.
Teatro la Fenice
E para quem gosta de teatro, de assistir a uma ópera ou a um concerto, este lugar em Veneza é o Teatro La Fenice. Para conferir o calendário de eventos do teatro, basta clicar no site oficial do Teatro La Fenice.
Caso você não esteja planejando assistir a alguma apresentação, você pode fazer uma visita ao teatro. Ele está aberto à visitação todos os dias das 9h30 às 18h – mas é bom consultar o site no dia em que pretender visitar o teatro para checar se houve alguma alteração nos horários.
O interior do teatro é lindíssimo e o bilhete da visita custa 12 euros por pessoa, com entrada gratuita para menores de 6 anos. Reservas não são necessárias ou mesmo possíveis: basta chegar e comprar seu ingresso na hora. No valor do ingresso está incluso um audioguia em 10 idiomas, inclusive em português.
Construído rapidamente em pouco mais de um ano, o Teatro La Fenice foi inaugurado em 1792. Infelizmente, ele foi destruído em dezembro de 1836 por um incêndio, tendo sido reconstruído logo em seguida.
Mas outra grande tragédia ocorreu em 1996, quando o teatro foi completamente destruído por um outro incêndio, mas dessa vez provocado: as chamas foram induzidas por um eletricista na tentativa de evitar punições contratuais por um atraso no serviço que lhe havia sido encomendado. E depois de oito anos de obras, o teatro foi reinaugurado em 2003.
Igrejas em Veneza
Veneza possui cerca de 50 igrejas, então já deu para perceber que não é possível conhecer todas, né? Eu sugeriria que você conhecesse pelo menos a Basílica Santa Maria della Saluti, a Basílica di San Marco e a Basílica San Giorgio Maggiore. As outras, você pode ir visitando conforme for passando por elas no seu caminho.
Aqui eu vou mostrar algumas igrejas pelas quais eu já passei em Veneza. O horário de abertura delas varia bastante e, se estiver passando na frente de alguma e ela estiver aberta, entre que sempre vale a pena! Algumas têm entrada paga e outras não, mas os valores não são altos, fique tranquilo.
- Igreja di Santa Maria di Nazareth
Também chamada Igreja dos Scalzi, a igreja é a sede da ordem religiosa das Carmelitas Descalças (Scalzi em italiano significa ‘pés descalços’). A igreja fica bem pertinho da Ponte degli Scalzi e da estação Santa Lucia.
A igreja, construída em estilo barroco tardio veneziano, foi construída no século XVII. Em 1915, após um bombardeio austríaco, a igreja sofreu graves danos, tendo sido restaurada entre 1929 e 1933.
- Igreja San Simeone Piccolo
A igreja San Simeone Piccolo fica de frente para o Grande Canal e também fica bem pertinho da estação Santa Lucia e da Piazzale Roma. Construída entre 1718 e 1738 por Giovanni Antonio Scalfarotto, a igreja tem estilo neoclássico, inspirando-se na Karlskirche de Viena.
- Igreja e Campo di San Lio (S. Leone IX)
Construída no século IX, ela foi inicialmente chamada de igreja de Santa Catarina de Alexandria. Em 1054, foi dedicada a São Leão (San Lio no dialeto veneziano) em homenagem ao papa Leão IX. A igreja di San Lio foi reconstruída no século XI e reestruturada no século XVIII.
- Igreja Santa Maria dei Miracoli e Campo dei Miracoli
A igreja de Santa Maria dos Milagres é uma igreja em estilo renascentista que foi construída entre 1481 e 1489. Projetada por Pietro Lombardo com a finalidade de dar uma localização digna à imagem da Virgem Maria venerada nesse lugar desde 1408.
A igreja tem uma fachada lindíssima em mármore branco e rosa, tendo a parte alta da sua fachada em forma semicircular. O interior dela também é muito bonito, especialmente o altar, todo em mármore e o maravilhoso teto, que se divide em cinquenta áreas quadradas decoradas com os rostos dos profetas, feitos por Vincenzo dalle Destre.
- Igreja e Campo dei Santissimi Apostoli
Essa é uma das igrejas mais antigas de Veneza. Construída no século VII, ela já passou por diversas reformas e restaurações e o edifício atual é o resultado de um grande projeto de reconstrução realizado em 1575.
O interior dela é também muito bonito, com lindas pinturas no teto.
- Igreja e Campo di San Felice
A igreja di San Felice é uma das mais antigas de Veneza. Ela foi construída no século X e depois reconstruída no século XVI. A igreja tem uma planta quadrada com duas fachadas, uma para o Campo di San Felice e a outra para o canal que passa ao lado da igreja.
- Igreja dei Santa Maria Madalena e Campo della Madalena
A igreja de Santa Maria Madalena foi construída no século XIV, mas sabe-se que existia uma igreja no local já em 1222. A igreja foi restaurada no início do século XVIII, e, em 1780, foi inteiramente reconstruída com base num projeto de Tommaso Temanza, de planta circular inspirada pelo Panteão de Roma.
- Igreja dei Santi Geremia e Lucia e Campo San Geremia
A igreja dei Santi Geremia e Lucia tem uma face que está voltada para o Grande Canal e está localizada entre o Palazzo Labia e o Palazzo Flangini. O edifício é popular como sede do culto de Santa Luzia de Siracusa, cujos restos mortais estão alojados no interior.
A primeira igreja ali foi erguida no século XI e posteriormente reconstruída em várias ocasiões. O interior da igreja é bem bonito, com destaque para o altar com duas estátuas de São Pedro e São Jeremias Apóstolo.
- Igreja e Campo Santa Maria Formosa
A igreja Santa Maria Formosa foi erguida em 1492, onde se situava uma antiga igreja do século VII. A igreja é bem grande e tem duas fachadas: uma foi encomendada em 1542, em estilo renascentista e está voltada para o canal. A outra, barroca, foi encomendada em 1604 e está voltada para o Campo Santa Maria Formosa. A cúpula da igreja foi reconstruída depois de cair durante um terremoto em 1688.
O campanário em estilo barroco remonta a 1688. Uma cabeça com um rosto bem estranho foi colocada na porta de entrada da torre do campanário, porque se acreditava que ela poderia defender a igreja da entrada do diabo, que gostava de tocar os sinos.
- Igreja Santa Maria della Pietà
Essa igreja fica no calçadão Riva degli Schiavoni e foi construída entre 1745 e 1760, ao lado do local onde ficava uma antiga igreja e ao lado do orfanato e hospital, o Ospedale della Pietà. O projeto de sua fachada permaneceu incompleto. Em 1906 ela foi concluída, mas sem as três estátuas originalmente projetadas no telhado. Apenas uma única cruz simples ornamenta o centro.
- Igreja Santa Maria della Visitazione
Essa é uma pequena igreja renascentista localizada não muito longe da igreja chamada Santa Maria do Rosário. A construção dela começou em 1494, por vontade de alguns frades toscanos, conhecidos como “Gesuati”.
Se a encontrar aberta, entre e observe seu lindo teto que possui 58 compartimentos com retratos de santos e profetas.
Uma curiosidade: Esta pequena igreja é a igreja de Santa Maria della Visitazione. Enquanto a de Riva degli Schiavoni não é – como alguns acreditam erroneamente – a igreja de Santa Maria della Visitazione, mas a igreja de Santa Maria della Pietà, da qual falamos anteriormente.
- Igreja Nossa Senhora do Rosário
Essa é uma linda igreja da Ordem Dominicana. Ela fica às margens do Grande Canal – assim como a igreja Santa Maria della Visitazione – em frente a Giudecca. Há uma estação de Vaporetto (Zattere) bem na frente da igreja. Ela é uma igreja do final do barroco, que já possui uma fachada neoclássica e abriga diversas obras de arte, vale a visita!
- Igreja di San Giorgio dei Greci
Se você andar umas ruas para trás do calçadão Riva degli Schiavoni vai encontrar essa igreja que é muito, muito linda! Durante séculos o rito ortodoxo grego não era permitido em Veneza. Em 1498, a comunidade grega em Veneza ganhou o direito de fundar a Scuola de San Nicolò dei Greci, uma confraria que auxiliava os membros daquela comunidade.
Em 1539, após prolongadas negociações, o papado permitiu a construção da igreja de San Giorgio dei Greci, financiada por um imposto sobre todos os navios do mundo ortodoxo.
Em um domingo pela manhã, quando viajei com duas amigas para Veneza, nós estávamos andando por ali e decidimos dar uma olhadinha na igreja e foi lindo! Estava tendo um culto ou missa, não sei exatamente como chamam.
Nós acompanhamos uma boa parte da ritualística e nos arredores dessa Veneza, tão próxima e tão longe ao mesmo tempo da Veneza atribulada de San Marco, havia um silêncio e uma paz que pareciam improváveis!
Eu acho que vale muito uma paradinha para uma visita. Entre na igreja, aprecie seu belo interior e faça uma pausa por alguns instantes por ali.
- Igreja di San Moisè
A Igreja de San Moisè, cuja tradição remonta ao século VII, manteve a sua planta medieval até a sua reconstrução do século XVII. Pesadas colunas coríntias emolduram os portais solenes coroados pelos retratos funerários dos padroeiros entre os quais se destaca o busto de Vincenzo Fini.
Essa é uma igreja que tem uma fachada lindíssima e rende lindas fotos!
Bate e volta a Murano, Burano e Torcello
Por fim, vamos falar de uma atividade que você pode se programar para fazer durante as suas visitas a Veneza: visitar algumas ilhas vizinhas. O ideal seria você dispor de pelo menos um dia inteiro para visitar as três. Eu não posso dar muitas dicas sobre esse passeio, pois acabou que eu nunca as visitei – mas da próxima não me escapa!
O que eu posso dizer é que você pode fazer isso de duas formas: indo de vaporetto – o bilhete que te dá acesso às três ilhas durante um dia inteiro custa 20 euros – ou fechando um passeio com alguma empresa que ofereça esse serviço.
Onde ficar em Veneza
Como Veneza não é muito grande, você pode se hospedar em qualquer lugar na ilha, mas eu gosto muito de me hospedar nos arredores da Ponte de Rialto. Essa é uma região mais agitada, com mais turistas e tal, mas eu gosto do clima de lá. Além disso, esse é um lugar mais centralizado na ilha – você estará praticamente no meio de Veneza mesmo – o que facilita ainda mais os deslocamentos.
Eu só não indico que você se hospede fora da ilha. Você vai achar hospedagens mais em conta no continente e isso pode parecer tentador! Mas eu fiz isso em uma das minhas idas a Veneza e me arrependi profundamente: você tem que pegar um ônibus de volta para o continente, daí fica preocupado com horário e não consegue curtir tão bem.
Além disso, se estiver na ilha e sair bem cedinho para passear, consegue pegar Veneza vazia só para você por algumas horinhas.
Da última vez que visitei Veneza, eu me hospedei em um apartamento super charmoso, bem tradicional, completinho e super bem localizado. O nome dele é Cà Paola Cozy Venice Apartment e você pode ver mais sobre ele nesse link aqui. Para checar todas as opções de hospedagem em Veneza, basta clicar aqui.
Esse apartamento fica no bairro de San Marco, bem pertinho da Ponte de Rialto e da Piazza di San Marco. Perto dele você também encontra o Campo e a Igreja de San Lio, além de diversas opções de restaurantes e lojas.
O apartamento comporta até 4 pessoas (tem um quarto com uma cama de casal e um sofá-cama na sala) e conta com cozinha completa, wi-fi, ferro de passar roupa, secador de cabelo, máquina de lavar roupas e outros itens interessantes como guarda-chuvas para os hóspedes.
A hospedagem tem nota 9.3 no Booking.com e não é para menos: tudo lá é encantador! E se estiver em casal, o lugar é super romântico, pois conta com iluminação indireta e muito charme.
Pois bem, minha gente, eu acho que é basicamente isso. Qualquer dúvida, é só mandar nos comentários, ok?
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Muito bacanas e completos os seus comentários e dicas! Obrigada!
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