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Cotidiano

Serginho, o maior líbero de toda a história do Voleibol do planeta

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Aos 44 de idade, o craque que mais valorizou a posição no seu esporte troca as quadras pela família e pelo precioso bolo de chocolate da mamãe Didi

Sérgio Dutra Santos, ou Serginho, ou Escadinha –
Instituto Serginho

Qualquer homenagem que se preste ao Sr. Sérgio Dutra Santos não espelhará absolutamente tudo que ele impôs ao Esporte no Brasil. Senhor, sim, e por quê não?, pois o Sérgio, também conhecido por Serginho, eventualmente por Escadinha, no próximo dia 15 de Outubro atingirá a marca dos 45 anos, na glória plena da meia-idade. No seu currículo como um astro do Voleibol do País e inclusive do mundo inteiro, esse paranaense de Diamante do Norte, região de Londrina, que agora oficialmente se aposenta, deixou marcas tão profundas que, no futuro, se tornarão objeto de uma análise arqueológica.

Ao lado da então soviética Inna Ryskal, de Tóquio/1964 a Montreal/1976, ele é o único atleta do Vôlei a participar de quatro edições consecutivas dos Jogos Olímpicos. No seu caso, de Atenas/2004 ao Rio/2016. E ele, o Serginho, além da medalha de ouro em Atenas e no Rio, acumulou outras duas, de prata, em Pequim/2008 e Londres/2012. No evento carioca, ainda, se consagrou como o MVP do torneio, o seu jogador mais destacado. E a esses lauréis o Serginho agregou outras dois de ouro e um de bronze em edições de Copa do Mundo, sete de ouro e dois de prata na Liga Mundial. Tudo isso numa posição ingrata, aquela do líbero, um defensor proibido de atacar ou de produzir pontos, que até veste um uniforme de cores diversas daquelas dos cinco companheiros.

Serginho e o uniforme de cores diversas daquelas dos colegas
Agência Brasil/EBC

No Voleibol, os holofotes habitualmente se dirigem aos enormes centrais com os seus bloqueios estupendos, ou aos ágeis e velozes ponteiros com as suas cortadas fatais, até mesmo aos levantadores com os seus meneios e com as suas deixadas traiçoeiras. Ao líbero cabe, digamos, o trabalho sujo, mas o trabalho imprescindível dos vôos em busca da bola, das recepções acrobáticas e fundamentais. Fulgurante Serginho que sobreviveu inclusive ao próprio apelido, ambíguo e dúbio. Escadinha era a alcunha de um certo José Carlos dos Reis Encina (1956-2004), famoso no Rio pela sua atuação no tráfico de drogas, fundador da “Falange Vermelha” que virou “Comando Vermelho”.

Serginho, na verdade, deveria se chamar Valdeci, o nome de predileção de sua mãe, Dona Didi. Que trocou de idéia assim que o menino nasceu: “Não tinha cara de Valdeci. E então resolvi mudar”, ela recordou, ao explicar que a nova inspiração proveio do “Jornal Nacional” da Globo, então apresentado por Sérgio Chapelin. Daí, com apenas nove meses, a sua família se transferiu a Pirituba, na zona norte da cidade de São Paulo. E, na sua meninice e na sua adolescência, além de conhecer as mazelas da pobreza e da violência da sua região, precisou ajudar nas despesas da casa. Trabalhou como office-boy, como empacotador e vendedor de produtos de limpeza. No entanto, sonhava com o Vôlei, que aprendeu a saborear, depressa, nos recreios da escola.

Nos tempos de escola – Arquivo Pessoal

Apesar do seu empenho, da sua paixão, a sua estatura não favoreceu. Ostentava 1m84, mas o Vôlei exigia mais seis, oito centímetros. Salvou Serginho a modificação da regra que, em 1998, criou a figura do líbero. Enorme ironia: no Palmeiras, o seu primeiro clube, só havia “branquelos”. E ele ainda se expressava com um linguajar diferente, como um dialeto pessoal. Tornou-se o “Febem”. E o Escadinha. Nunca se incomodou, porém. E por quê se aborreceria se a sua competência rapidamente o transformou em ídolo? Só que mesmo um super-herói tem direito ao seu repouso de guerreiro. E Serginho só pensa em desfrutar a família que, por exigência das competições, durante duas décadas praticamente se obrigou a negligenciar.

Na sua casa, quase sítio, com um dos seus cavalos – Arquivo Pessoal

Casado com Renata, três filhos, Marlon de 19, Matheus de 16 e Martin de 8, morador de um quase sítio juntinho à Pirituba da sua infância difícil, nas margens da Rodovia dos Bandeirantes, ele quer recuperar o tempo e seguir de perto a evolução dos garotos. Marlon estuda Arquitetura e Matheus joga basquete. Sobre o caçula, Serginho deseja fazer o que não conseguiu com os mais velhos: levá-lo à escola e buscá-lo depois. Também quer brincar mais com os cachorros e os cavalos que cria na sua propriedade, tão bucólica que até cobras ele às vezes vê pelos relvados. E quer, basicamente, já que não precisa cuidar do peso, beber tubaína e comer o bolo de chocolate da mãe.

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Turma da Mônica faz Cascão entrar na água para ajudar vítimas no RS: ‘Juntos, pelo RS!’

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Turma da Mônica fez história, nesta terça-feira (7), ao ilustrar Cascão na água. Conhecido por sua aversão à higiene, o personagem enfrentou a enchente no Rio Grande do Sul para ajudar as vítimas da tragédia no estado.

No Instagram, o Instituto Mauricio de Sousa falou sobre a importância da ilustração e relembrou que a primeira vez em que Cascão esteve na água foi também para socorrer vítimas das chuvas no RS, em 1983. “Em uma catástrofe como essa, toda ajuda é bem-vinda, e até o Cascão sabe disso. Juntos pelo Rio Grande do Sul!”, diz a legenda.

O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde de segunda. São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas. Confira:

Cascão volta à água para ajudar vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul — Foto: Reprodução

Fonte: TOP FAMOSOS

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Luana Piovani rebate elogios ao ex por ajuda ao RS: ‘Acham ele o máximo’

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Luana Piovani, de 47 anos de idade, rebateu publicamente os elogios a Pedro Scooby, de 35, pela ajuda prestada às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. A atriz publicou no Instagram, nesta terça-feira (7), um print de comentários enaltecendo o surfista e detonou a criação que ele tem dado a Dom, filho mais velho deles, de 12 anos: “Meu filho está há 20 dias no Rio e ainda não foi pra escola. Pras vacas que acham ele o máximo, peguem a senha…”

Em seguida, Luana gravou vídeos falando sobre a situação no sul. “Tenho vários amigos lá… Fico muito abalada com notícias, imagens. Ontem já não estava muito fácil pra mim e terminei o dia tendo uma crise de choro. Benzuco, meu filho de 8 anos, veio me acolher. Fico tentando controlar, mas às vezes não dá. Simplesmente as lágrimas começam a saltar e não tem o que fazer… o santo do meu filho me acolhendo. Liz é mais madura, sabe que tudo está organizado”, disse.

A atriz, então, voltou a falar de Scooby. “Acabei chegando em comentários tão estúpidos, grosseiros, absurdos.. E eu tendo que engolir tudo. Me deu vontade de começar um tsunami de novo. Mas não adianta. A gente não faz a parte do outro. Quem faz é ele. Eu vou respeitar as escolhas. Estou trabalhando aqui minha frustração…. Hoje já me sinto melhor. Estou conseguindo compreender emocionalmente que as escolhas foram feitas e que eles vivam as suas escolhas. Eu vou viver a minha que é cuidar bem de tudo que proponho a cuidar bem”, declarou.

Luana ainda falou sobre a animação em ver famosos se mobilizando pelo sul . “Espero que todos possam ter solidariedade com nossos irmãos do sul… Fico feliz de ver tantos colegas se envolvendo e tomando atitudes, isso equilibra um pouco a síndrome do desgaste por empatia. Confira os Stories:

Fonte: TOP FAMOSOS

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Marquezine vai ao MET Gala pela primeira vez e usa R$ 4,5 milhões em joias: ‘Veja’

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Bruna Marquezine, de 28 anos, está pronta para o MET Gala 2024, que ocorre nesta segunda-feira (6), em Nova York, nos Estados Unidos. O evento é anual e marca a estreia da atriz brasileira na lista de convidados de Anna Wintour.

Ela escolheu um vestido longo branco, do estilista Tory Burch, para sua estreia no evento. As joias da artista chamaram atenção da web: com três brincos e dois anéis da Tiffany & Co, a atriz usou mais de R$ 4,6 milhões apenas nos acessórios. Os brincos maiores, de platina e ouro amarelo de 18 quilates, estão avaliados em R$ 755 mil. O segundo par de ornamentos é de platina com diamantes, custando uma bagatela de R$ 1,27 milhão, contando com 20 diamantes que contabilizam nove quilates. Já o terceiro, também com diamantes, custa R$ 499 mil.

Bruna usou dois anéis: um de ouro branco com diamantes, de R$ 267 mil, e outro de platina com diamantes que passam de cinco quilates, no valor de R$ 1,82 milhão. A estrela de Besouro Azul escolheu sapatos da Giuseppe Zanotti, marca italiana de calçados de luxo, que já ornou pés como os de Bella Hadid, Zayn Malik, Kate Moss e Taylor Swift.

Bruna Marquezine — Foto: Getty Images

Fonte: TOP FAMOSOS

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