Rede Record e seu Novo (Velho) Logotipo

29 jul

A mudança do logotipo da Rede Record noticiada pelo portal Uol, levantou uma série de comentários e suposições nas redes sociais. A emissora registrou no órgão de propriedades algumas alterações no logotipo, que irão culminar em um reposicionamento da marca no próximo dia 27 de setembro (notícia não confirmada pela emissora).

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Entrevistamos Michel Frey, designer responsável pelo atual logotipo da emissora, e que foi responsável pelo departamento de Chamadas e Criação Visual até 2011.

Oeditor.com – Michel, a mudança representa muito mais que a retirada das cores do logotipo?
Michel Frey – Em 2007, quando apresentei o primeiro esboço ao Diretor Artístico da emissora, tinha objetivo de modernizar a marca na época e trazer uma informação subliminar de crescimento com a formação de um triângulo apontando para a direita. Junto a esse triângulo, estava associando também a tecla do “play”, hoje muito difundida pela concorrente (Globo Play). Era para termos inovado, mas ficamos para trás. Em 2010, após diversas mudanças no comando da empresa, senti que era a oportunidade de apresentar novamente a marca e a desenvolvi junto à minha equipe e encaminhei para a aprovação e análise do INPI quanto à forma e desenho pois não queria apresentar uma marca que já tivesse um desenho semelhante. Após seis meses, recebi a sinalização do INPI que poderia utilizar o desenho criado, mas o desenho acabou recebendo mudanças que desagradaram. Rotacionaram a marca de forma que o triângulo passou a apontar para baixo, criaram um peso, uma âncora que apontava a emissora para baixo.post_logos 02

Oeditor.com – A mudança ainda não foi oficializada, mas gostaria da sua opinião sobre o resultado final da alteração.
Michel Frey –
 Se for oficializada, será para mim o retorno ao conceito da criação. A positividade dos elementos que compõem a marca estão de volta, pena que com alguns anos de atraso. A questão da alteração da cor é que tornou um desafio para compreender o porque abriram mão da força das cores que a marca possuía e a ‘enfraqueceram’ com um tom único. Talvez quisessem desvincular a marca da televisão, mas o mais importante de uma marca é você poder identificar o todo por partes, e as cores são signos fortes nesta questão por fazerem parte do todo. Quando você abre mão dessa possibilidade, você não esta abrindo mão do negócio em si, mas do reconhecimento da sua marca e a conexão que o público tem com ela, fazendo com que seja aumentado o esforço do marketing e da comunicação em campanhas para não desassociar a imagem ao negócio. Você demora anos para criar uma imagem e segundos para perdê-la. “A marca é um modo de dar identidade aos produtos de uma determinada empresa, distinguindo-os dos concorrentes. Para ter valor, uma marca precisa ter coerência, reduzir o índice de risco percebido pelo comprador e oferecer uma série de atributos funcionais e emocionais valorizados pelos compradores .”(PALMER, 2006, p. 195)

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Versão apresentada em 2010

O valor de uma marca (brand equity) é o resultado do grau de lembrança ou conscientização pelo público somado ao grau de fidelidade dos seus clientes e a força da imagem associada à marca.

Em 2015, Michel concedeu uma super entrevista para o Oeditor.com!, leia!

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Em 1995 no SBT, Michel foi o responsável por estruturar o departamento de Criação Visual e repaginar toda a linguagem visual da emissora, ganhando com isso diversos prêmios, o sucesso e qualidade de seu trabalho o levaram a Rede Record em 2007, no qual comandava uma equipe de mais de 100 profissionais. Na entrevista Michel conta detalhes de sua trajetória profissional, fala sobre suas motivações e conta com detalhes quais os projetos que ele teve mais satisfação de participar.
Oeditor.com – Michel, dentro da sua trajetória profissional, como é desenvolvido o seu método de trabalho?  
Michel Frey – Iniciei minha vida profissional aos 14 anos de idade como Desenhista Projetista. Adorava Arquitetura e enquanto cursava a faculdade fui convencido pelos meus professores de projeto que meu talento não poderia ficar limitado a réguas e esquadros e que deveria assistir as aulas do curso de Belas Artes e de Comunicação para que pudesse conhecer as possibilidades dessas profissões. Resultado? Após sete anos na área de projetos pedi demissão do emprego, tranquei a matrícula na faculdade de Arquitetura, fiz um novo vestibular e iniciei uma nova faculdade e carreira. Comunicação Visual. Comecei trabalhando em editoras e pequenas agências de publicidade como arte finalista e fazendo alguns trabalhos de ilustração até começar a perceber que o legal era criar, e quem criava era o cliente. Era ele quem passava o briefing com a meta a ser atingida. Então pedi demissão novamente e fui trabalhar em uma multinacional, com isso também passei a “comandar” uma grande agência de publicidade. Estava tudo indo muito bem até que precisei desenvolver um comercial e descobri o mundo do vídeo e das produtoras. Percebi que não existiam limites para a criação e que existia vida num still após o outro. Resultado? Decidi recomeçar tudo novamente e parti para a televisão.

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Comecei a trabalhar em televisão como free lancer na TV Manchete desenvolvendo artes para uma novela titulada “Kananga do Japão” e logo fui convidado para formar uma equipe e montar um departamento de Programação Visual utilizando os conhecimentos de desenhista projetista, arquitetura e ilustração para dar apoio às áreas de direção de arte, cenografia e figurino. Criava projetos para os programas de entretenimento e para as novelas da emissora. Nessa época tudo era muito artesanal e quem tivesse algum talento despontava com facilidade. Era muito air-brush, letraset e pantone.

Com a chegada dos primeiros computadores de Computação Gráfica, fiquei fascinado com todas as possibilidades que eles traziam. Eu lembro que na época um frame de uma arte para o jornalismo demorava quatorze horas para “renderizar”, e nós achávamos o máximo. O computador era um 286. Passei a almejar trabalhar no departamento de Criação Visual, responsável pelas vinhetas de abertura e institucionais dos programas da emissora e, felizmente, pude trabalhar e aprender com os mais talentosos profissionais da área e realmente aprendi muito com todos eles. A partir de então, o meu contato com o mundo do vídeo, das captações, das criações dos efeitos, das animações em Computação Gráfica e das edições não parou nunca mais

Oeditor.com – Durante esse período, você e sua equipe usaram quais ferramentas e softwares?
Michel Frey – Trabalhei com diversos softwares de Computação Gráfica e de Edição Não-Linear. Lembro que no início da Computação Gráfica tínhamos a dupla Tips e Topas, este último não tinha lógica alguma para a modelagem e animação, mas logo na sequência chegou o 3Ds4, muito mais amigável e “inteligente”. Nossa! Isso tem tempo. Na parte de edição aprendi a trabalhar com um dos primeiros editores não-lineares, o Vídeo Cube e o Turbo Cube. Na realidade o conceito de edição não-linear não mudou desde os anos 90, o que mudou foi a confiabilidade dos softwares e hardwares e as ferramentas de trabalho que cada um disponibiliza para os usuários. Em relação aos Composers, conheci uma ferramenta fantástica que permitia desenvolver animações em tempo real, sem a “renderização”. O sistema era avançado para os dias de hoje, imagina para a época dos anos 90. Este equipamento era o Hurricane, de tecnologia francesa, muito instável e com uma lógica de trabalho muito difícil. Foi com o Hurricane que consegui criar um novo workflow para o departamento de chamadas do SBT.

Com o crescimento da responsabilidade na finalização das chamadas do SBT era necessário ter uma plataforma que fosse mais confiável e menos propensa a problemas de travamento e de perda de mídia. Com este objetivo e após diversos testes, optamos pela linha Autodesk Flame e Autodesk Smoke e inserimos estes equipamentos na linha de produção de todas as chamadas e vinhetas de abertura da emissora com qualidade e velocidade. Apesar de reconhecer que atualmente os equipamentos de edição e de composição estão muito similares, ainda julgo como um grande diferencial a favor do Autodesk Smoke as suas ferramentas de composição. Para quem trabalha com efeitos gráficos juntamente com a edição, a possibilidade de “ingestar” sequências em high resolution, sem compressão alguma, sem perdas consideráveis de vídeo e de cor, é fundamental. Além do mais, para um profissional com noção artística é possível editar, produzir artes e animá-las, tudo em um mesmo software, utilizando quase que 100% da capacidade que o equipamento permite.

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Autodesk Smoke ®

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Autodesk Smoke ® – Imagem ilustrativa

Oeditor.com – Como funciona seu workflow nas emissoras e quais os requisitos para um bom funcionamento do departamento de Criação Visual?
Michel Frey – Como passei por quase todas as áreas de criação de uma emissora de televisão, acabei me especializando nas chamadas de programação, e para fazer uma boa chamada é necessário três requisitos básicos que servem como alicerces para a construção de um bom departamento:

1. Um bom texto;

2. Uma boa edição;

3. Uma boa arte/finalização.

Para conseguir desenvolver um bom texto, o produtor de chamadas precisa conhecer o produto a fundo, encontrar o foco de “venda” e fazer uma boa “decupagem”, ou seja, selecionar as melhores cenas para ilustrar a sua ideia. O perfil profissional deste produtor tem que estar mais alinhado com a linguagem publicitária do que com a do jornalismo. Com um bom texto em mãos e o roteiro das cenas indicadas pelo produtor entra em cena o editor, que usará a sua expertise, feeling e talento para montar uma base (prévia da edição). Essa base servirá para analisar se o timing da edição está correto e se a mensagem está sendo transmitida de acordo com a criação do produtor. Cada produto ou programa tem a sua personalidade ou a “sua cara”. Por isso a arte é importante. É essa “embalagem” que identificará cada produto com o seu telespectador. A chamada é a vitrine de uma emissora. Outra preocupação da arte é remeter ao assunto e ao foco do produto, por exemplo: se a ideia for transmitir um romance, usar cores leves e formas arredondadas na arte alcançará melhor o seu objetivo. É óbvio que não existem regras pré-definidas, mas a embalagem tem que seduzir o telespectador. A finalização ainda compreende a sonorização que tem um papel importantíssimo no processo todo. Além de passar o clima pretendido, a sonorização pontua e destaca as cenas mostrando a sua importância, envolvendo o telespectador. Eu costumo dizer que a sonorização representa 50% de uma chamada ou trailer. Na Record, nossa estrutura de departamento, entre Chamadas e a Computação Gráfica, chegou a ter 105 profissionais.

Oeditor.com – Entre os projetos que você desenvolveu no SBT e Record, quais você destaca quanto à qualidade e realização profissional?
Michel Frey – Entre todos os projetos que desenvolvi e mesmo aqueles que ganharam prêmios Promax, nenhum me deu tanto prazer como as chamadas da sessão de filmes Oito e Meia no Cinema do SBT. O objetivo e a característica da chamada dessa sessão era selecionar uma cena do filme e inserir o logotipo da sessão ou o dia e a hora de exibição. Primeiramente após escolher a cena era necessário fazer com que o filme voltasse a ter 24 quadros por segundo, já que a fita estava com o filme em 30 quadros por segundo. O Autodesk Flame e oAutodesk Smoke faz essa transformação. Feito isso, utilizava um software (boujou) para encontrar a câmera real que a cena foi gravada, e desta forma transmitia essa informação para o Flame ou para o Smoke inserir logotipos ou o que quisesse na perspectiva correta, sem flutuações, sem nada. O Flame e oSmoke possibilita ainda ajustar a qualidade da inserção, da cor e do vídeo para parecer que aquele objeto estava realmente ali. O resultado era muito bom e toda a técnica foi desenvolvida internamente.

A principal característica dessa chamada é que ela causou uma mudança no workflow do departamento, antes do produtor de chamadas “decupar”, o filme passou a ser decupado pelo artista gráfico que separava as principais cenas que possibilitavam a produção do efeito e informava ao produtor, que era impedido de utilizá-las.

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Autodesk Flame ®

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Autodesk Flame ® – Imagem ilustrativa

Outro trabalho de destaque foi a criação do logotipo da Record. O desenho da marca surgiu em 2007 e o objetivo principal era “limpar” as formas, pois a marca antiga possuía três aletas que pareciam foices que “espetavam” e “cortavam” a marca. A ideia era juntar essas três aletas em um mesmo plano paralelo a esfera central e que o espaço entre elas evoluíssem para formar uma seta apontando para a direita, como se fosse uma tecla de play, apontando sempre na direção do crescimento e para frente. Desta forma também estava sendo criado mais um elemento para trabalhar e identificar à emissora. No exercício da limpeza, foi proposta também a retirada do mapa da América do Sul. Porém, foi pedido que o mapa fosse recolocado e o desenho foi ajustado conforme podem analisar na evolução da marca Record abaixo:Screen Shot 2015-08-12 at 6.34.51 PM

A primeira marca (desenho 1) tem excesso de informação e textura que interferem na sua visualização e identificação. A segunda marca (desenho 2) já está mais “limpa” com todas as formas definidas e com as cores do RGB ressaltadas. Na versão atual (desenho 4) foram eliminadas todas as arestas e pontas, as aletas estão “abraçando” o mundo e deixando a forma final esférica. Reparem que a diferença no desenho entre a proposta (desenho 3) e versão atual é pequena.

Todas as marcas têm um porque de existir, elas são criadas e planejadas para identificar não somente um negócio, mas para diferenciá-las de sua concorrência e qualificar o produto ou serviço. Vocês lembram a marca CCE? Já foi uma das principais marcas de eletro eletrônica, porém hoje é sinônimo de produto de baixa qualidade. Por muitas vezes a marca vale mais do que o próprio negócio, pois o consumidor aceita até pagar mais caro se aquela marca só tem produtos de qualidade. É a confiabilidade. Para entender melhor o que estou querendo dizer, veja alguns logotipos abaixo e suas análises:

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No logotipo da Amazon a primeira sensação que você tem é de uma seta que mais parece um sorriso, mas na realidade essa seta está ligando as letras de “A” a “Z,” mostrando que a empresa tem todos os tipos de produtos para atender aos seus clientes.

No logotipo da Federal Express as pessoas quase não percebem a informação subliminar, mas se você olhar para o espaço entre as letras “E” e “X” perceberá que existe um elemento que nunca mais esquecerá. Esse elemento também faz parte do seu negócio, sempre pra frente e avante. Isso é Gestalt, são formas e figuras que são colocados diante de seus olhos, mas precisam de percepção para lê-las.

O mesmo tipo de informação acontece com a marca Carrefour, a princípio parecem ser duas setas de cores distintas apontando para sentidos opostos, mas se você perceber o espaço em branco deixado pelas “setas” descobrirá a letra “C”. Outras informações pertinentes para analisar seriam as cores utilizadas, são as cores da bandeira francesa, país de origem da corporação, mas percebam também que a seta que aponta para a esquerda é da cor vermelha, como se fosse contramão, sentido negativo, proibido, e a seta apontando para a direita é azul, positiva, pra frente, crescente.

Como eu disse anteriormente, não existem regras pré-determinadas, mas são elementos que estão a nossa frente e por muitas vezes passam batido. Esse é o grande fascínio que a nossa área proporciona, os elementos, as formas e as cores combinadas dizem muito mais do que suas características próprias e isoladas.

Oeditor.com – Quais as dificuldades que você encontra na profissão? 
Michel Frey – Não vejo dificuldade, acho que a palavra certa não é essa. O que percebo é como todas as emissoras e produtoras tem acesso aos mesmos equipamentos, todas elas estão muito equiparadas, tecnicamente falando. O transmissor, o vídeo, as cores e o áudio estão muito semelhantes, se retirarmos as marcas d’água que identificam as emissoras será difícil apontar o canal sintonizado. O que fará a diferença será sempre a qualidade artística, ou seja, a importância e o esforço que cada emissora emprega nesta área. Em outras palavras, essa diferença é a qualidade do cenário, da iluminação, das vinhetas, das edições e das trilhas. Ou mais, essa diferença é o apresentador, o figurino, a maquiagem e o penteado. Todas essas características são elementos que vão chegar à telinha para o telespectador, e ele pode nem entender de tudo isso, mas ele vai perceber se a informação e a imagem estão agradáveis ou não, e isso independe do seu nível social ou cultural. Perceberam que essas características são relativas aos profissionais? Por mais que os “computadores” invadam todas as áreas, não basta você fazer um curso, aprender ou decorar a interface de um equipamento e sair dizendo que é um editor. Porque você será. Mas não é só isso. Existe o know-how, o feeling, o timing que diferenciam e qualificam os profissionais e precisamos estar atentos a essa questão. Lembra que quem faz a diferença é a qualidade artística e não a técnica? Infelizmente, assim como as máquinas fotográficas não precisam mais de rolos de filmes e a máquina de escrever sucumbiu frente ao computador, diversos outros exemplos nos mostram que empresas gigantes em seus ramos de atuação foram “varridas” do mercado. O mesmo deve acontecer com esse modelo de televisão que conhecemos, tanto o modelo de televisão aberta como a fechada. A internet veio para mudar a forma de consumo de programas e informação. O usuário quer assistir e ter acesso na hora que lhe for mais conveniente e não ter que seguir a obrigatoriedade e a imposição de uma grade de programação. Porém, a qualidade artística, o profissional qualificado, não perderá mercado e trabalho nunca, independente da plataforma de exibição.

Oeditor.com – Deixe algum recado para os leitores do site e que esperam uma oportunidade na área.
Michel Frey – Quando eu comecei a trabalhar em televisão me disseram que era uma cachaça e que não conseguiria mais sair. E era real. Pelo fato de ter diferentes desafios a cada dia torna essa afirmação uma realidade. O fascínio pelo novo, pela oportunidade de poder criar e contribuir com novas soluções seja o motivo. Em contraponto, a relação entre cliente e criador continua a mesma, mas pela velocidade da formação e da informação, muitos profissionais deixam de entender essa importância e por um motivo muito simples, não a vivenciaram e acreditam saber tudo e que a sua solução proposta é perfeita. O bom profissional tem que saber se posicionar sim, defender sua ideia sim, mas também precisa aprender a escutar. Ter o feeling para perceber o gosto de cada cliente e entender que todos fazem parte de uma mesma engrenagem. A edição de chamadas em especial é desafiadora, pois qualifica o profissional a um desenvolvimento profissional e artístico enorme. Imagine sintetizar um filme de duas horas e contar a história em trinta segundos. É um grande desafio não é? E é este desafio que me move, que me cativa e faz com que essa sedução se repita todo dia, toda semana, a vida toda.

Oeditor.com – O site está completando 6 anos. Na sua opinião, qual a importância que o Oeditor.com tem para o mercado e seus seguidores?
Michel Frey – Eu acho fundamental ter um canal de comunicação direta com a comunidade “audiovisual” e o Oeditor.com cumpre muito bem esse papel em um mercado tão variado como o nosso.

Nesses seis anos de vida que completa o site, percebi o amadurecimento do mercado e as grandes mudanças tecnológicas, e encontrar neste site, um instrumento que se possa divulgar conteúdos exclusivos, novidades em equipamentos e softwares e todos os demais assuntos pertinentes aos profissionais do mercado, e aos que almejam ser, é super bem vindo, ainda mais sendo feito com a responsabilidade e o talento da equipe do Oeditor.com.

Parabéns a todos que contribuem com este trabalho.

Oeditor.com – Quais são seus  projetos futuros?
Michel Frey – No momento estou em um ano sabático, aproveitando este período para reciclar, e principalmente, fazer alguns cursos que antes não tinha tempo. Estou trabalhando também em um projeto para dar assessoria, consultoria e palestras para emissoras de televisão com o foco principal na importância da qualidade das chamadas e da embalagem das emissoras e de seus produtos. Estou me divertindo muito na criação de uma palestra motivacional para executivos perceberem a importância da comunicação nas Chamadas. Imaginem diferentes profissionais participando da criação, execução e finalização de uma chamada? Será divertido e possível. Outro projeto que julgo ser muito interessante seria voltar a lecionar. Apesar de já ter lecionado no passado, estou avaliando a possibilidade.

Michel Frey
E-mail: michel.frey.1@gmail.com

Divulgue! www.oeditor.com

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