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Alemanha, Polônia...: veja qual o grupo mais difícil que o Brasil pode ter no sorteio da Copa do Mundo

Definição de adversários da seleção acontece nesta sexta-feira, a partir das 13h
Muller, camisa 13 da Alemanha, foi carrasco do Brasil em 2014 Foto: PIROSCHKA VAN DE WOUW / REUTERS
Muller, camisa 13 da Alemanha, foi carrasco do Brasil em 2014 Foto: PIROSCHKA VAN DE WOUW / REUTERS

Falta pouco para o Brasil descobrir quais serão seus adversários na fase de grupos da Copa do Mundo do Catar. O sorteio acontecerá nesta sexta-feira, a partir das 13h (de Brasília). O resultado pode interferir diretamente no caminho da seleção rumo ao sonho do hexa.

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Um grupo mais fraco tecnicamente significa facilidades para conseguir o primeiro lugar do grupo e, teoricamente, a chance de enfrentar um adversário não tão forte nas oitavas de final.

Já adversários mais difíceis logo de início representam um risco maior de eliminação ainda na primeira fase, o que seria uma tragédia, e a possibilidade de a seleção passar em segundo, o que traria um rival de peso logo nas oitavas.

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Como ainda faltam ser definidas as 32 seleções do Mundial, é difícil prever qual seria o grupo mais fácil para o Brasil. Já o cenário mais complicado, ele já existe no horizonte.

O Brasil está no pote 1, com as outras sete seleções que são cabeças-de-chave da Copa. Como seleções de um mesmo pote não jogam entre si na primeira fase, a seleção já sabe que não enfrentará de saída no Catar, Bélgica, França, Portugal, Inglaterra, Argentina e Espanha. Enfrentará um adversário que saíra do pote 2, outro do 3 e um terceiro, do 4.

Pote 2 - Potências pelo caminho

A seleção mais forte que pode cruzar com a seleção ainda na primeira fase é a Alemanha. Os tetracampeões do mundo chegam ao Mundial depois de boa campanha nas Eliminatórias, determinados a apagar o vexame na Rússia, quando entraram na competição para defender o título conquistado no Brasil e foram eliminados ainda na fase de grupos. A geração campeã em 2014 ficou quase toda pelo caminho. Os alemães virão renovados, incluindo com o técnico Hans-Dieter Flick, desde maio do ano passado à no lugar de Joachim Low.

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Outro nome forte é a Holanda. Eles retornam à Copa do Mundo depois de não se classificarem para o Mundial da Rússia. Entre os países que nunca foram campeões mundiais, é o que tem mais tradição na competição, com três vice-campeonatos, e duas semifinais. A Laranja Mecânica vai ao Catar com Van Dijk, considerado o melhor zagueiro da atualidade, e outros nomes de qualidade, como De Jong e Depay.

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Do pote 2, o Brasil só não pode enfrentar o Uruguai (seleções de um mesmo continente não podem se enfrentar na primeira fase, com exceção das europeias). Outros adversários difíceis que podem cruzar o caminho da seleção brasileira provenientes do pote 2 são a Croácia, vice-campeã do mundo, e a Suíça, seleção que deu trabalho para a equipe de Tite em 2018 (empataram em 1 a 1) e que manteve os bons resultados (são 14º no ranking da Fifa).

Pote 3 - Lewandowski e força africana

No pote 3, o nível das seleções começa a baixar. Ainda assim, duas seleções podem dar trabalho. Uma delas é a Polônia. A classificação para a Copa do Mundo veio na repescagem, mas é impossível negar o peso de um ataque que conta com ninguém menos que Lewandowski, duas vezes eleito melhor jogador do mundo pela Fifa.

Outro adversário de alto nível é Senegal. Atual campeã africana, bateu duas vezes seguidas o Egito de Salah, tanto na final do torneio continental quanto nas Eliminatórias para o Mundial. A equipe conta com Mendy, eleito melhor goleiro do mundo, e Mané, atacante destaque do Liverpool, além de outros nomes de sucesso na Europa.

Pote 4 - Bolo das incertezas

Três equipes do pote 4 ainda não estão definidas. Duas de repescagens e mais um representante europeu, indefinição decorrente da exclusão da Rússia das Eliminatórias por causa da invasão do país à Ucrânia. Um dos times da repescagem pode ser o Peru, que o Brasil não enfrentará por serem ambos da Conmebol.

Entre as seleções definidas no pote mais fraco da Copa, duas merecem atenção. Camarões é a seleção africana com maior tradição em Mundiais. É freguês do Brasil, mas exige atenção, caso seja adversária. Outro nome que pode oferecer resistência é o Canadá. A seleção sobrou nas Eliminatórias da Concacaf, contra adversários que o Brasil conhece e que já ofereceram dificuldades, casos de México e Estados Unidos.