Um dos mais importantes esportes dos Jogos Olímpicos, e no qual o Brasil tem longa tradição, o judô sofrerá mudanças importantes em suas regras a partir do próximo ano, conforme informou neste sábado a Federação Internacional de Judô.
Atualmente, há três pontuações diferentes: o ippon, que dá a vitória a um dos oponentes; o waza-ari, equivalente a “meio” ippon; e o yuko, a menor pontuação, que será extinta a partir de janeiro. Além disso, dois waza-ari não se transformarão mais num ippon.
Outra mudança importante é quanto às punições, os shidos. Até agora, quatro shidos resultam na desclassificação do judoca. Este número será reduzido para três, aumentando a importância da punição.
O tempo de luta também mudou, apenas para os homens. Cada luta masculina tem, atualmente, cinco minutos de duração. O tempo será reduzido para quatro minutos, igualando ao judô feminino. A equiparação entre os gêneros no judô era um anseio do Comitê Olímpico Internacional (COI).
A Federação Internacional de Judô deseja ainda que a competição por equipes seja incluída no programa olímpico a partir de Tóquio-2020. A ideia deve ser vista com bons olhos pelo Japão, o país-sede dos próximos Jogos Olímpicos, que tem tradição, é forte em várias categorias do esporte e teria, ao menos em tese, mais uma chance de medalha. Nos Campeonatos Mundiais, disputados a cada dois anos, a competição por equipes já acontece.
No calendário da próxima temporada, a competição mais importante é o Mundial, em agosto, a ser realizado em Budapeste, na Hungria. As novas regras, porém, já começam a valer antes, em todas as competições a partir de janeiro.