A franquia “O grito” é um criação do diretor japonês Takashi Shimizu, iniciada em 2002 e que seguia a mesma onda de “O chamado” (1998), do compatriota Hideo Nakata, sobre fantasmas vingativos. Com o sucesso internacional desse estilo, vieram refilmagens e várias continuações.
A cinessérie estava adormecida desde o terceiro capítulo da saga, em 2009. “O grito” que chega agora ao circuito é uma espécie de sequência e ao mesmo tempo um reboot com ideias de tudo que foi feito antes.
Na trama, uma casa é amaldiçoada por um fantasma vingativo que condena aqueles que entram ali a uma morte violenta. O filme comandado pelo diretor Nicolas Pesce segue a mesma fórmula dos outros longas, investindo na técnica de sustos. Até mesmo as múltiplas narrativas interligadas seguem o que Shimizu já tinha feito no longa original. O que prende a atenção e impede o tédio é o bom elenco escalado na produção e a estilosa direção de Pesce, que consegue dar um frescor a material já tão batido.