Na Turquia, um fotógrafo captou uma imagem impressionante onde é possível ver mais de 100 relâmpagos durante uma tempestade. A foto foi feita combinando diversas imagens realizadas ao longo de quase uma hora.

A foto é de autoria do astrofotógrafo Uğur İkizler, e foi feita durante uma forte tempestade em um local próximo a sua casa na cidade de Mudanya, no litoral da Turquia. O fotógrafo produziu a imagem a partir de fotos individuais coletadas por 50 minutos, o que representa em média um relâmpago a cada 30 segundos. As fotos foram tiradas a partir da meia-noite do dia 16 de junho. 

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Cada um deles é lindo, mas quando combinei todos os raios em um único quadro, foi uma visão assustadora.

Uğur İkizler, em resposta ao LiveScience

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Na imagem é possível ver pelo menos três tipos diferentes de relâmpagos.

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  • O nuvem a nuvem, quando o raio começa e termina nas nuvens;
  • O nuvem-solo, que se inicia nas nuvens e atinge o solo;
  • E a nuvem-água, onde ao invés de atingir a terra, os raios atingem a água.

Como os relâmpagos se formam?

Dentro de algumas nuvens conhecidas como cumulus-nimbus, partículas de água e gelo colidem em altas velocidades, gerando atrito e eletrificando a nuvem. A carga elétrica vai se acumulando na nuvem criando tensão até o ponto em que o ar em torno dela não consegue mais isolar essa tensão e a descarga elétrica acontece fora da nuvem.

É comum que durante tempestades aconteçam muitos relâmpagos. Anualmente, acontecem cerca de 1,4 bilhões de relâmpagos, ou seja, 3 milhões diariamente e 44 por segundo.

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Cada relâmpago tem em média entre 100 milhões e 1 bilhões de volts, e uma corrente de bilhões de amperes. Toda essa energia acaba por esquentar o ar circundante a temperaturas superiores a da superfície do Sol, atingindo entre 10000 °C a 30000 °C de acordo com a Administração Nacional Atmosférica e Oceânica (NOAA).

A imagem da tempestade da Turquia, mostra a característica forma de zigue-zague dos relâmpagos. Apesar dos cientistas não terem certeza do motivo que ele assumem essas formas, acredita-se que seja devido a aglomerados de oxigênio altamente condutores que se acumulam aleatoriamente no ar a medida que o raio viaja até o solo.

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