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O que é ressonância magnética?

O que é ressonância magnética?

Os exames de diagnóstico por imagem evoluíram muito, desde os primeiros que foram desenvolvidos. Alguns dos métodos convencionais, por exemplo, a ultrassonografia, continuam amplamente indicados em várias áreas da medicina. Nesse cenário, a ressonância magnética (RM) também tem se destacado e representa um grande avanço, firmando seu importante papel em diversas especialidades médicas.

No contexto da reprodução assistida, a ressonância magnética é um dos exames que podem ser solicitados durante a investigação da infertilidade conjugal — especialmente, para a avaliação da mulher. A técnica tem boa acurácia para identificar várias alterações no sistema reprodutor, inclusive, quando outros exames não foram elucidativos.

Leia este conteúdo atentamente e compreenda como a ressonância magnética é realizada e como pode contribuir nos casos de infertilidade!

O que é ressonância magnética?

A ressonância magnética é uma técnica diagnóstica avançada e já bem estabelecida na prática clínica, em diferentes especialidades médicas. O método vem passando por crescente desenvolvimento desde os primeiros estudos, na década de 1940.

Embora tenha começado a despertar interesse da comunidade médica e científica nos anos 40, foi somente cerca de 30 anos depois que os pesquisadores obtiveram as primeiras imagens por ressonância magnética — nota-se que o amplo intervalo de tempo entre o início das pesquisas e a formação de imagens por RM traduz a complexidade da técnica.

A alta capacidade de diferenciação de tecidos elevou a relevância da ressonância magnética, possibilitando um amplo espectro de aplicações para explorar características anatômicas e funcionais de todas as partes do corpo humano.

Hoje, as imagens por RM podem revelar alterações cardíacas, musculoesqueléticas, abdominais, pélvicas, neurológicas, entre outras — inclusive, é uma das poucas técnicas que permite explorar funções cerebrais.

Como o exame é feito?

A física da ressonância magnética é ampla e complexa. Eletromagnetismo, processamento de sinais e supercondutividade são temas que precisam ser entendidos em conjunto para chegar à elucidação de como a técnica funciona.

Em resumo, as imagens produzidas resultam da interação de um campo magnético com os prótons de hidrogênio do corpo. O equipamento usado no exame tem um grande arco de emissão de pulsos eletromagnéticos, os quais, ao interagir com os sinais do tecido humano, coletam a radiofrequência modificada, que é convertida em imagem.

O corpo humano tem diversos tipos de átomos, e o hidrogênio é o mais abundante. Além disso, os prótons de hidrogênio têm alta sensibilidade às ondas eletromagnéticas. Dessa forma, as características da ressonância magnética permitem captar as diferenças entre o hidrogênio dos tecidos patológicos e dos sadios.

Apesar da complexidade da física da RM, o exame é de fácil aplicação. Para o procedimento, o paciente se deita em uma mesa que é deslizada para dentro do tubo, ou seja, o equipamento que contém o arco eletromagnético.

Na área do corpo do paciente a ser examinada, é colocada uma bobina, cuja função é capturar os sinais gerados pelo arco eletromagnético e transmitir um campo de radiofrequência homogêneo na região que requer avaliação.

A principal recomendação para a realização do exame é não utilizar aparelhos com elementos metálicos, como relógios, brincos e aparelhos auditivos. Além disso, deve-se informar ao profissional responsável — ou ao médico que solicitou o exame — sobre a existência de dispositivos e objetos no corpo, como placas e parafusos adquiridos em cirurgias ortopédicas ou marca-passo cardíaco.

Qual é a importância da ressonância magnética na investigação da infertilidade?

No contexto da investigação da infertilidade e da reprodução assistida, a ressonância magnética e outras técnicas diagnósticas são importantes para identificar alterações no sistema reprodutor.

A avaliação da infertilidade masculina é feita, principalmente, com o exame de espermograma e dosagens hormonais. Caso seja encontrada alguma anormalidade, outras técnicas são solicitadas, como ultrassom da bolsa escrotal e ressonância magnética da pelve. A RM pode detectar lesões na próstata e nas vesículas seminais.

Embora os fatores masculinos estejam presentes em cerca da metade dos casais inférteis, a infertilidade feminina pode ser provocada por uma gama maior de disfunções, isto é, existe uma longa lista de doenças que oferecem risco às funções reprodutivas da mulher — algumas mais graves, outras de simples tratamento.

Dada a variedade de desordens ginecológicas, também são necessários mais exames para avaliar a fertilidade feminina, os quais podem incluir:

A RM da pelve feminina pode revelar doenças ginecológicas como a endometriose, uma das principais a afetar a capacidade reprodutiva da mulher. Essa patologia é caracterizada pela presença de implantes de tecido endometrial, semelhante ao que reveste o útero por dentro, em outros locais da pelve, causando inflamação local e prejuízos funcionais nos órgãos afetados.

Além das lesões endometrióticas em toda a região pélvica, a ressonância magnética pode encontrar diferentes tipos de lesões no útero, nas tubas uterinas e nos ovários, por exemplo:

A ressonância magnética da sela túrcica, cavidade óssea localizada na base do cérebro, também pode ser indicada quando há suspeita de lesões na hipófise ou no hipotálamo. Essas duas glândulas agem em conjunto para liberar os hormônios que regulam o funcionamento das gônadas (ovários e testículos).

Quando a ressonância magnética ou os outros exames empregados na investigação da infertilidade conjugal revelam alterações, pode-se prescrever tratamentos específicos para as doenças diagnosticadas. As técnicas de reprodução assistida — relação sexual programada, inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV) — também são possíveis indicações, após avaliação individualizada do casal que deseja ter filhos.

Siga o link para o texto sobre endometriose e conheça os detalhes da doença, suas causas, classificações, os sintomas e as formas de tratamento.

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