ROSA

Como o dia dos namorados é nesse final de semana, resolvi escrever sobre a rosa que é o símbolo do amor, a “rainha das flores”.

Não importa a cor, a rosa é a mais cobiçada das flores, relacionada a perfeição, pureza, paixão, beleza, onde o desabrochar do seu botão  simboliza o segredo e o mistério da vida.

É uma flor dotada de várias simbologias e mitos, por exemplo, na mitologia greco-romana, a rosa estava associada à Afrodite ou Vênus, deusa do amor e da beleza, sendo considerada uma flor sagrada, que simbolizava a beleza e a fertilidade.

Para os gregos, segundo a lenda, a rosa era uma flor branca que se tornou vermelha no momento que Adônis foi ferido de morte e Afrodite, sua amada, ao picar-se num espinho transformou a cor das rosas.

Pela sua beleza e aroma, a rosa, é muito utilizada nas mais diversas celebrações, garantindo bons lucros aos produtores e comerciantes. Com mai de 200 espécies silvestres que ao longo do tempo  passaram por alguns cruzamentos que originaram mais de 30 mil versões de rosas híbridas, que podem ser cultivadas em qualquer estação do ano e em várias regiões.

Como quem planta ou recebe as rosas querem deixá-las vivas e floridas por muito tempo, darei algumas dicas de cuidados básicos com as roseiras.

Características: Pertencente a família das rosáceas é encontrada nas variedades arbustivas, cerca-viva, híbrida-de-chá, mini-rosa, sempre florida, rasteira e trepadeira. Todas apresentam flores exuberantes com aroma suave e marcante, podendo serem plantadas tanto em vasos como em canteiros.

Rosa híbrida-de-chá

Rosa trepadeira

Clima: Adapta-se a qualquer clima, mas tem preferência pelo clima temperado. Para florescer o ano todo, a roseira precisa de sol pleno,  ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta.

Solo: As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas preferem os solos ricos em matéria orgânica e com boa drenagem.

Espaçamento: O espaçamento entre as plantas mudam de acordo com a variedade das roseiras:

· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

Irrigação: Após o plantio das mudas até a primeira floração regue moderadamente todos os dias.Depois disso, recomenda-se irrigar uma vez por semana no inverno, duas vezes por semana em época de seca e suspender a rega em épocas de chuva.

Poda: A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos entre os meses de Julho e Agosto.

Pragas: As principais pragas das roseiras são os pulgões, cochonilhas, tripes e as larvas minadora.

Propagação: Propagam-se por enxertia

Principais Erros no Cultivo das Rosas:

  • Excesso de rega;
  • Uso de água fria para regar (o ideal é temperatura ambiente);
  • Mudar as plantas de lugar enquanto ainda estão em fase de adaptação;
  • Uso excessivo e sem instrução de inseticidas;

 

 

Fonte:

Plantas Ornamentais no Brasil – Harri Lorenzi e Moreira de Souza;

http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/ao1rosas1.html

 

Sobre Paisagismo Brasil

Me formei em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras em 2015. Na Universidade trabalhei com Hortaliças Não Convencionais, com objetivo da criação de um Banco de Germoplasma. Também, trabalhei com pesquisa na área de Vitivinicultura, com o objetivo de analisar o teor de matéria seca nas cultivares Vitis labrusca para a produção de suco. Durante o curso pude realizar projetos de paisagismo.Trabalhei em um viveiro de plantas ornamentais e atualmente desenvolvo projetos de paisagismo e também atuo como Perita Judicial pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na Circunscrição de Limeira e também atuo como Engenheira Agrônoma na empresa TOPOBIO, Limeira-SP. Contatos profissionais através do e-mail: gabriela.a.ribeiro90@gmail.com
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