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Guia da Copa: no grupo D, Dinamarca quer voltar a incomodar a França

Veja os destaques, as formações e os palpites para os times do Grupo D da Copa do Mundo, que tem França, Dinamarca, Austrália e Tunísia

Vai começar a Copa do Mundo! E, como sempre, PLACAR produziu o guia completo da competição, nas bancas em novembro com todas as informações, fichas e histórico das seleções. Confira aqui as equipes do grupo D, que tem a atual campeã França como uma das favoritas ao título, a Dinamarca, candidata a surpresa já que, inclusive, venceu os franceses neste ciclo duas vezes: por 2 a 1 e 2 a 0, além de Austrália e Tunísia.

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FRANÇA 

No papel, tudo vai muito bem 

Kylian Mbappé durante amistoso entre França e Escócia
Kylian Mbappé, da França, é o jogador mais valioso da Copa do Mundo –

Olhando os nomes à disposição, é difícil encontrar uma seleção mais talentosa que a atual campeã do mundo. Mas dentro de campo o desempenho recente não é nada animador. Apesar do título da Liga das Nações, no ano passado, os franceses caíram nas oitavas de final da Eurocopa e venceram só um dos últimos seis jogos. O desafio é acomodar todos os craques sem perder o equilíbrio que garantiu a taça em 2018.

Ranking Fifa:  

Como se classificou: ficou em primeiro lugar no grupo D das Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo 

Participação em Copas: 15

Melhor resultado: campeão em 1998 e 2018

Técnico: Didier Deschamps. Lenda do futebol francês, é um dos três únicos a vencer a Copa tanto como jogador — era volante e capitão do time de 1998 — quanto como treinador, em 2018. Os outros são o brasileiro Zagallo e o alemão Franz Beckenbauer. 

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Time-base: Lloris; Koundé, Varane, Kimpembe, Tchouaméni, Cavaminga, T. Hernández, Pavard, Griezmann, Benzema e Mbappé.

O craque: Kylian Mbappé. No título de 2018, ele foi a promessa que brilhou em jogos decisivos. Agora, aos 23 anos, o atacante é o dono do time. Máquina de gols pelo PSG, o atacante soma habilidade com a bola a uma das arrancadas mais devastadoras do futebol mundial. Problema: a soberba, que compartilha com Neymar em Paris.

A maturidade: Karim Benzema. Depois de quase uma década como coadjuvante de Cristiano Ronaldo no Real Madrid, ele finalmente foi reconhecido como o cracaço com faro de gol ao vencer a Bola de Ouro como melhor jogador do mundo em 2022. Centroavante completo, que une força com técnica e poder de decisão, chega à Copa no auge, mesmo com 34 anos. 

Palpite PLACAR: favorita ao título. 

DINAMARCA

A versão 2.0 da ‘Dinamáquina’?

Christian Eriksen sofreu uma parada cardíaca quando atuava pela Dinamarca -
Christian Eriksen sofreu uma parada cardíaca na Euro –

Entre os anos 1980 e 1990, um forte time, que tinha como estrelas os irmãos Brian e Michael Laudrup, encantou o mundo. Décadas depois, outra geração dinamarquesa enche a torcida de alegria por uma surpresa na Copa. Garantiu vaga no Mundial sem problemas, com apenas uma derrota nas Eliminatórias europeias. Pode aprontar. 

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Ranking Fifa: 10ª

Como se classificou: ficou em primeiro lugar no grupo F das Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo

Participação em Copas: 5

Melhor resultado: oitavo lugar em 1998 

Técnico: Kasper Hjulmand. Assumiu o comando da Dinamarca em 2020 e fez uma Eurocopa que surpreendeu — perdeu para a Inglaterra na semifinal. Tem apenas nove derrotas em 34 jogos na seleção. Controla a equipe com iguais doses de firmeza e carisma. 

Time-base: Schmeichel; Andersen, Kjaer, Christensen, Hojbjerg, Delaney, Wass, Maehle, Eriksen, Damsgaard, Dolberg 

O craque: Christian Eriksen. Principal craque da atual geração dinamarquesa, o meia traz, além da qualidade técnica, uma história de superação. Na estreia da Eurocopa de 2020 teve uma parada cardíaca. Recuperado, o jogador de 30 anos não perdeu o ritmo. Atua pelo Manchester United. 

A muralha: Kasper Schmeichel. Filho de Peter Schmeichel, o goleiro titular na Copa de 1998 na França, Schmeichel é um dos pilares da segurança defensiva dinamarquesa. Campeão inglês com o Leicester City, em 2016, deixou o futebol britânico nesta temporada para atuar pelo Nice, da França. Pela seleção, é titular absoluto e chega à sua segunda Copa consecutiva, levando a faixa de capitão. 

Palpite PLACAR: pode surpreender. 

AUSTRÁLIA 

Missão quase impossível 

Ajdin Hrustic atua no Hellas Verona
Ajdin Hrustic atua no Hellas Verona, da Itália –

A Austrália chegou a duras penas ao Catar. Encarou duas repescagens nas Eliminatórias. Na primeira, superou nos minutos finais os Emirados Árabes Unidos. Uma semana depois, surpreendeu o Peru, nos pênaltis, com um herói improvável: o goleiro-dançarino Andrew Redmayne. Com um time limitado, a esperança é de uma surpresa, como a de 2006, na Alemanha, quando chegou às oitavas

Ranking Fifa: 38ª

Como se classificou: ficou em terceiro lugar no grupo B das Eliminatórias da Ásia e Oceania para a Copa do Mundo e eliminou Peru e Emirados Árabes Unidos na repescagem.

Participação em Copas: 4

Melhor resultado: décimo quarto em 1974 

Técnico: Graham Arnold. Ex-jogador da seleção, o treinador ocupa o cargo desde 2018. O trabalho mais sólido foi pelo modesto Sydney FC, onde ficou quatro temporadas. Pelo país, confirmou a ida para a Copa do Catar e para a Olimpíada de 2021.

Time-base: Ryan; Wright, Rowles, Atkinson, Behich, Irvine, Mooy, Boyle, Hrustic, Leckie, Duke 

O craque: Ajdin Hrustic. Os lances criativos do time passam pelos pés do meia. O camisa 10 de 26 anos chegou nesta temporada ao italiano Hellas Verona, mas tem no currículo passagens pelo futebol holandês e alemão. Pela seleção, marcou três gols em vinte jogos, um deles decisivo, na repescagem contra os Emirados Árabes.

Fique de olho: Aaron Mooy. O veterano de 32 anos é a principal referência da seleção australiana. O volante chegou ao Celtic nesta temporada, onde já é um dos destaques. Antes, ficou conhecido por boas aparições na Premier League. Esteve no Mundial da Rússia, em 2018, e, apesar da função mais defensiva, tem sete gols pelo país. 

Palpite PLACAR: turistas do deserto. 

TUNÍSIA 

Travessia complicada 

Camisa 7 é a experiência e a esperança de gols da Tunísia no Catar
Camisa 7 é a experiência e a esperança de gols da Tunísia –

A seleção da Tunísia disputará pela segunda vez uma Copa de forma consecutiva, como tinha ocorrido em 2002 e 2006. Em 2018, na Rússia, ficou em terceiro no grupo com Bélgica, Inglaterra e Panamá. Nesta edição, o time também não terá vida fácil se quiser chegar às inéditas oitavas de final. Mas sonhar não custa nada. Finalista da Copa Árabe no ano passado, terminou com o vice ao perder para a Argélia. 

Ranking Fifa: 30ª

Como se classificou: ficou em primeiro lugar no grupo B nas Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo e eliminou Mali no mata-mata.

Participação em Copas: 5

Melhor resultado: oitavo lugar em 1978

Técnico: Jalel Kadri. Assistente do último treinador, assumiu de vez o cargo à frente da seleção tunisiana no início deste ano e fará sua estreia em Mundiais. Antes disso, teve passagens por clubes medianos da Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Time-base: Youssef Msakni. Atacante de 32 anos, é o capitão da equipe. Atualmente no Al-Arabi, do Catar, ele se destaca pela presença de área. Com a seleção, estreou em 2010 pela Copa Africana de Nações e desde então acumula 88 partidas e 17 gols. Seguiu a carreira do pai, o ex-jogador com passagem pela seleção, Mondher Msakni.

O xerife: Montassar Talbi. Regularidade e alto nível são as principais habilidades do zagueiro de 24 anos, que atua no Lorient, da primeira divisão francesa. Ele fez parte do processo de renovação da seleção tunisiana desde a Copa de 2018 e se tornou engrenagem fundamental no sistema defensivo da seleção norte-africana.

Palpite PLACAR: turistas do deserto. 

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