Paladar Distinto

Entrevista com Egon Jais, da carreira de fotógrafo publicitário à cozinheiro, foi produzindo receitas em casa, por pura curiosidade, que Egon começou a Jais.

As primeiras receitas que saíram de sua cozinha foram as conservas de vegetais que viraram a sensação da primeira feira de produtores artesanais que participaram em 2018. Uma vez que os produtos começaram a ganhar uma clientela fiel, Egon se arriscou a testar receitas do antigo caderno de seu avó alemão, que produzia e defumava seus próprios embutidos em casa.

Com o DNA de cozinheiros, confeiteiros e padeiros correndo por suas veias, Egon criou suas próprias receitas seguindo a intuição. Presuntos, copas, pastrami, lardos são feitos com o cuidado de quem observa de perto cada alteração nas peças.

Da origem dos animais à combinação de especiarias, Egon pesquisa a fundo cada etapa que vai definir os seus curados e hoje é procurado por chefs para dar vida a produtos co-criados.

Entrevista com Rafael Aoki, atual Chef Confeiteiro do Restaurante Quincho, especializado em confeitaria brasileira empratada e criador do Menu Doce Despertar, evento no qual promove a valorização dos confeiteiros de restaurante.

Entrevista com Giuliana Nogueira é brasileira, psicóloga, fotógrafa e assessora de comunicação.

Entrevista com o Chef Adriano de Laurentiis, sócio proprietário do Restaurante Cais, especializado em Peixes e Frutos do Mar na Brasa.

Natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, formado em publicidade na ESPM, onde sua primeira opção de carreira foi a publicidade e mesmo diante de grandes agências de propaganda e posteriormente em produtora de audiovisual, esse segmento de atuação não era a sua paixão. No entanto, o que preenchia seu tempo naquela época era cozinhar para os amigos e pesquisar receitas. Resumidamente, foi dessa forma despretensiosa que ele descobriu sua vocação para a culinária.

E com 24 anos, Adriano mudou totalmente de área, mergulhando no universo dos restaurantes. Iniciou seu trabalho em diversas casas paulistas e partiu para terras internacionais. Em Oslo, na Noruega, fez estágio no Maaemo, o primeiro restaurante da Escandinávia que recebeu três estrelas Michelin. No seu retorno ao Brasil, teve passagem por outros restaurantes, até planejar a abertura do Restaurante Cais, uma casa simpática na região da Vila Madalena que possui um cardápio especializado em Peixes e Frutos do Mar na Brasa. A casa também apresenta uma proposta a charcutaria do mar e uso de aparas de peixes como nadadeira e costeleta. O Chef também participou do incrível seriado Iron Chef, da Netflix.

Entrevista com Flávia Brunelli, quarta geração de italianos no Brasil, fundou a empresa há cinco anos e criou uma linha diferenciada com novos usos para a carne suína, pioneira no Brasil em Cortes Especiais Suínos.

Apaixonada pelo universo das carnes, a empresária Flávia Brunelli, juntou a tradição da criação familiar de quatro gerações Italianas de suínos com sua paixão pela gastronomia e fundou há cinco anos, a Del Veneto,empresa pioneira no Brasil em cortes personalizados de suínos.

“Meu avô, Umberto Brunelli, que nasceu em 1930 em Velo Veronese, localizado na montanha de Verona, Itália, tinha criação de suínos e produzia defumados e embutidos. Com 20 anos, veio para o Brasil, buscando um lugar onde pudesse trabalhar e recomeçar a vida após uma Itália devastada pela 2ª Guerra Mundial. Chegou ao Brasil, formou família e fortaleceu por aqui, a tradição familiar na criação de suínos”, conta a neta Flávia.

O resultado desta história que começou há 90 anos, segue viva até hoje, tanto na Itália com a Fazenda Malga Vazzo Brunelli e com a Del Veneto, no Brasil. Flávia estudou gastronomia, fez diversos cursos sobre carnes nos Estados Unidos, Europa e Argentina e quando retornou ao Brasil, aproveitou as raízes da família e para criar uma linha diferenciada e artesanal com novos usos para a carne suína.

A Del Veneto investe na qualidade da carne e no aprimoramento genético da criação da raça Duroc, conhecida como o “Angus” suíno. Com um peso 35% maior do que os porcos produzidos nas fazendas do Brasil, a Duroc tem 2,5% de gordura intramuscular, contra 1,5% de outras raças o que garante ainda mais sabor a carne.

Com objetivo de despertar interesse no mercado gourmet, a empresa aposta em cortes nobres e elaborados a partir de leitão de leite, igual aos criados na fazenda da família na Itália, como Carré, Short Rack, T-bone, Ancho, American Steak, Boston Butt, Prime Rib e Stinco.

Entrevista com o casal Suzana Goldfarb e Mauro Brosso, chefs e sócios no Shuk Falafel & Kebab.

Suzana Goldfarb é formada em hotelaria e design gráfico. É fundadora do Shuk e assina o cardápio da casa. Morou 5 anos em Israel, onde vivenciou profundamente a comida do Oriente Médio.

Mauro Brosso é de origem síria, historiador e designer de formação. Trabalhou com edição de livros e design gráfico antes de estudar panificação e cultura alimentar do Oriente Médio.

Tudo teve início em 2020 quando abriram o Yalah Falafel, projeto piloto de delivery e que no segundo semestre de 2022 se tornou o Shuk Falafel & Kebab, numa simpática esquina da Rua Ferreira de Araújo, em Pinheiros. 

Com um cardápio com deliciosas receitas do Oriente Médio — sírio-libanesas, israelenses e turcas, servem verdadeiros banquetes. A dica do menu é compartilhar tudo, com isso é possível experimentar um pouco de cada prato. Dos sanduíches tradicionais das ruas do Oriente Médio aos famosos mezzes, entradas com pastas, saladas e outros petiscos, além dos deliciosos espetos preparados na brasa no estilo turco.

As ruas do Oriente Médio é a inspiração do casal. E não há lugar melhor para representar a comida de rua dessa região que um shuk.

Os shuks (ou ‘souks’) são mercados, feiras de rua, típicos do Oriente Médio, onde se come e bebe a melhor comida, e também onde se compra de tudo, especiarias, frutas, legumes, tapetes, antiguidades.

Entrevista com o Afiador Roberto Kim, nascido na Coreia do Sul em 1966, chegou no Brasil quando tinha 5 anos de idade. Seu pai nasceu em Fukuoka no Japão e sua mãe na Coreia.

Em 2002 começou a cozinhar com a memória afetiva das comidas da sua mãe e aprendeu a cozinhar na culinária chinesa. É um aficionado pelos incríveis molhos dos países asiáticos como: Coreia, Japão e Tailândia – com a presença de UMAMI.

Em 2017, para vencer uma crise de depressão profunda, se dedicou na culinária e começou a busca pelo corte perfeito com as facas, pois fazia toda diferença na construção dos sabores e dos pratos. Foi quando percebeu a carência das informações para afiar uma faca, e quanto mais estudava, mais entendia que a afiação era mais importante do que qualquer tipo de faca. Decidiu largar tudo e entregar-se exclusivamente a essa atividade, compartilhando seus conhecimentos.

O período de 2019 e 2020 foram decisivos para as pessoas conhecerem os resultados dessa dedicação e a oportunidade de adquirir facas e pedras genuinamente japonesas. Foi a virada da chave. Com esse material, conseguiu entender o porquê da excelência dos cortes das facas japonesas e entender que os aços japoneses são realmente os melhores, especialmente para as facas de cozinha.

HONBAZUKE (本刃付け) onde, (本刃 [hon ha] = lâmina principal + 付け [tsuke] = em anexo) significando "colocar o fio de corte verdadeiro na lâmina”, tem sido o melhor trabalho e divulgação para essa arte que ultrapassa o significado e valores de uma simples afiação realizada na loja onde compra-se facas no Japão. É a arte de dar o verdadeiro potencial de corte em qualquer lâmina.

Atualmente, com a visão de colaborar e melhorar o mundo da gastronomia na construção dos sabores, além de ter o ateliê com prestação dos serviços de afiação, manutenção e reparo das facas de cozinha, também possui cursos on-line e presenciais atendendo restaurantes, grupos de empresas do ramo alimentício, cozinheiros amadores e profissionais de todas áreas gastronômicas.

Entrevista com a Chef Giovanna Perrone, que desde muito nova, já sabia que queria trabalhar com gastronomia, uma ligação que sempre teve por muita influência de suas avós. Aos 17 anos entrou na faculdade de gastronomia. Se encontrou como cozinheira no garde-manger e carrega essa delicadeza e técnica em sua cozinha.

Taurina, sempre com um olho no prato o outro no gato, a santista Giovanna Perrone subiu a serra, chegou cedo, e foi conquistando o coração da cozinha do Rios, de Sous Chef a Chef, ganhou espaço no cenário gastronômico nacional depois de vencer duas importantes competições televisionadas.

Cuidadosa em tudo que faz, Giovanna segue desde uma busca incansável por produtos de pequenos produtores e ingredientes de qualidade a atenção a cada detalhe da Casa Rios.

A Casa Rios é a junção de sonhos e vivências da Chef Giovanna e Chef Rodrigo. Inspirados pela relação ancestral da humanidade com o fogo, que se antes nos reunia ao entorno da fogueira para comer, compartilhar e se aquecer, agora o faz em torno da mesa, ou naquele cantinho especial que é a cozinha. O fogo que transforma homens e alimentos de uma forma ímpar, é a estrela da sua cozinha.

Entrevista com Chef Onildo Rocha, 45, paraibano de João Pessoa, diz ter virado cozinheiro por “necessidade”. “Eu era hiperativo e não aguentava esperar ninguém cozinhar para mim”, ri. Da cozinha doméstica, onde lidava com as panelas sem grandes pretensões, assumiu a batuta dos fogões da lanchonete da família, tomou gosto pela profissão e decidiu seguir carreira.

Formou-se na Universidade Anhembi-Morumbi - onde aprendeu a teoria e as bases da gastronomia -, mas foi com o mestre francês Laurent Suaudeau, diz, com quem aprendeu a “ética da cozinha e o respeito com os ingredientes” em cada etapa do processo.

Em 2013, Onildo estreou seu Cozinha Roccia, em João Pessoa, colocando em prática tudo o que aprendeu com Suaudeau: por meio de técnicas francesas e combinações culinárias daqui e de fora, o chef procura valorizar os ingredientes e os pequenos produtores de sua terra natal. “Essa é a marca do meu trabalho. Não vou dizer que foi fácil. No começo, ninguém entendia. Só davam valor a produtos importados. Alta gastronomia preparada com ingredientes nativos era coisa de outro mundo”, relembra.

Apesar dos pesares, fato é que o trabalho de Onildo rendeu frutos e ultrapassou as fronteiras da Paraíba. Desde 2021, ele é o chef responsável pelas cozinhas do restaurante Notiê e do bar Abaru, ambos do espaço Priceless. Sua missão, agora, é reproduzir, no centro de São Paulo, o trabalho que já realizava em João Pessoa, mas com ingredientes e receitas de todo o Brasil. Para montar o cardápio de cada temporada - a primeira foi sobre os Sertões -, Onildo e outros embaixadores do projeto viajam em expedição pelas regiões do País para conhecer novas culturas, novos ingredientes e modos de preparo. O último roteiro percorreu a Amazônia. O que será que o chef trouxe de lá na mala?

Entrevista com Jo Takahashi, produtor cultural e escritor.

Trabalhou na Japan Foundation por 30 anos, onde foi diretor de projetos em arte e cultura.

Em 2012 estabelece a sua própria produtora, passando a atuar não só nas áreas de arte e cultura, mas também em gastronomia.

Sua extensão, Jojoscope, é um portal de conteúdos que transita entre a cultura erudita e contemporânea. Dentre as suas diversas publicações destacam-se “A Cor do Sabor: A Culinária Afetiva de Shin Koike” e “Izakaya: Por Dentro dos Botecos Japoneses”, ambos pela Editora Melhoramentos, com os quais conquistou o prêmio de segundo melhor livro de gastronomia japonesa do mundo, pela Gourmand World Cookbook Award.

E no seu mais novo projeto, o livro: Ramen/Lámen passeia pelas histórias sobre o surgimento do macarrão e examina como ele chegou ao Japão e as sabedorias por trás da produção dos caldos; mapeia também os tipos de ramen regionais, mostrando que comida é, sim, uma expressão de identidade e cultura de raiz; sobrevoa temperos e tendências desta comida afetiva para, enfim, aterrissar no Brasil e apresentar alguns guerreiros e amantes desse prato tão democrático quanto complexo.

Além de explorar cada detalhe do prato, o livro também apresenta figuras do cenário gastronômico como empresários da área de gastronomia, chefs, cozinheiros que se encantaram com o prato e resolveram compartilhar essa paixão com o público.

Este livro é uma verdadeira imersão na gastronomia japonesa e um convite para um mergulho no caldo profundo de uma tigela de ramen, um universo de cultura a ser desvendado a cada bocada.

Entrevista com Luiz Eduardo (Edu), filho do Sr. Luiz Fernandes e da Dona Idalina.

Edu é o responsável por continuar a linda trajetória de um dos bares mais tradicionais de São Paulo. Empreendedor por natureza, solidificou o bar com diversas novidades no cardápio, cuidou da ampliação e das novas unidades sem perder a “alma do bar”.

A história do Bar do Luiz começa muito antes do bar e até mesmo do Sr Luiz. Em 1942 o Sr. Eduardo Fernandes e sua esposa Idalina (pais do Seu Luiz e avós do Edu) tocavam um pequeno empório localizado na Rua Augusto Tolle. “Produtos nacionais e estrangeiros. Não tememos concorrência”, afirmava o calendário exibido nas paredes de seu negócio. Mas a concorrência veio forte e a pequena mercearia foi abalada pela nova onda dos supermercados.

Em 1970 Seu Luiz, sua mãe e sua esposa (ambas chamadas Idalina) mudaram o rumo de seu negócio drasticamente. As portas da vendinha deram lugar a um pequeno bar. Ali já reinava um salgadinho de primeira: o famoso e inigualável bolinho de carne. Todos na região ouviam falar, pegavam para viagem ou consumiam ali mesmo, de pé entre um bate papo e outro. Acompanhado das batidas artesanais ou de um guaraná caçulinha para os pequenos.

No fim da década de 70, aos 12 anos o Edu – filho de Seu Luiz e Dona Idalina – já atendia as mesinhas e inovava acrescentando novas opções no balcão de acepipes ou fazendo pequenas reformas no espaço. Aos poucos o bar expandiu, ganhou fôlego no concorrido cenário da botecagem paulistana e acabou se tornando um dos bares mais conceituados da cidade.

Edu teve 3 filhas que hoje gerenciam boa parte dos negócios.

A filha mais velha, Catarina, durante a faculdade teve a ideia de usar um ultra congelador para vender os bolinhos fritos para as pessoas aquecerem e consumirem em casa. Outras prioridades fizeram com que a ideia ficasse guardada na gaveta. Anos depois, com o atendimento presencial suspenso devido à pandemia, a ideia tomou forma e saiu do papel. Hoje os bolinhos de Carne e Bacalhau na versão pronta para consumo em casa já conquistaram importantes pontos de venda de São Paulo.

Entrevista com Denise Rohnelt Araujo, jornalista, cozinheira, curadora de eventos gastronômicos, sempre em busca de novos ingredientes para sua cozinha no extremo norte brasileiro, é pesquisadora da cozinha amazônica e da cultura alimentar Indígena.

Gaúcha vivendo há 44 anos na Amazônia, trabalhando com gastronomia e turismo.

Cozinheira formada pelo Instituto Mausi Sebess da Argentina, pós-graduada em Cozinha Brasileira.

Proprietária da Cozinha Letras Saborosas de cursos e pesquisa em Roraima.

Colunista de gastronomia há onze anos no jornal Folha de Boa Vista, com a coluna semanal Letras Saborosas.

Curadora gastronômica da Feira Internacional de gastronomia Amazônica- FIGA desde 2015, em Manaus- Amazonas.

Personagem do livro Eu Amo Comida, no capítulo Eu Amo a Culinária Indígena da Editora MOL, 2016- SP.

Organizadora das receitas e consultora do livro "Culinária Brasileira, muito prazer" da escritora Roberta Malta Saldanha, lançado em 2018.

Presidente da delegação Brasil e organizadora do Congresso Mundial de Ciência e Cozinha na Universidade de Barcelona, que acontecerá de 13 a 15 de novembro de 2023.

Palestrante, participante de aulas-shows de gastronomia em eventos nacionais e internacionais.

Entrevista com a Confeiteira Carolina Molena, mais conhecida como “Calu”, proprietária da Mil Confeitaria que se destaca como referência na receita de uma das mais tradicionais sobremesas da França, o mil-folhas.

A empresa teve seu início em meio à pandemia, quando Calu começou a produzir o doce em casa para familiares e amigos, e foi a partir daí que o mil-folhas começou a ganhar fama com o “boca a boca” entre os clientes e serem encomendados cada vez mais.

Outra ação que ganha um crescimento constante é a presença no Instagram, realizando parcerias com diversos Chefs e influenciadores, trazendo diversas dicas do setor gastronômico, focando em pequenos produtores e restaurantes.

Um dos seus grandes diferenciais vem desde o preparo da massa até a forma de entrega. Para produzir a massa de mil folhas, são necessários dois dias de preparo e os doces são preparados na hora, quando realizado por encomenda ou quando o cliente chega na loja.

O mil-folhas é oferecido no sabor tradicional, baunilha, nas versões doce de leite, pistache, chocolate amargo e o sabor do mês, que sempre é definido por meio de uma dinâmica com seus mais de 31.000 seguidores no Instagram.

Entrevista com Marcio Ohta, administrator de empresas pela FGV, é empresário e Chef Gelataio.

Paulistano e pai de 3 filhas, Marcio já foi executivo de empresas multinacionais como Nestlé e Unilever.

Durante a pandemia, enxergou uma oportunidade de criar Gelatos e Sorbettos que ficassem cremosos no freezer de casa.

Em junho de 2021 fundou a Artisano Gelato, com a missão de levar a melhor experiência do Gelato para a casa dos consumidores.

Entrevista com Zelia Frangioni, que possui um dos maiores acervos sobre chocolates artesanais do país.

Degustadora de chocolates certificada internacionalmente, autora do blog Chocólatras Online (desde 2014), diretora do Prêmio Bean to Bar Brasil, criado em 2017, jurada de outros concursos e produtora de conteúdo digital sobre chocolates.

Entrevista com Mikaela Paim, a única profissional do planeta com um conjunto ímpar de especializações.

Sommelière Internacional de Vinhos e Charutos, especialista em todos tipos de bebidas alcoólicas, água, chá, café, azeites e chocolate.

Com uma experiência de mais de 20 anos na área de serviços de bares e restaurantes, atua como palestrante e mentora, realiza eventos e consultorias pelo mundo.

Seu último projeto chamou atenção mundial, ao ser convidada pelo Rei do Qatar, para criar o Cigar Lounge mais exclusivo do mundo em Doha.

Entrevista com Vitor Pompeu, Chef de Cozinha e Sócio do Restaurante Sauá e da Pousada Bicho do Mato (Gonçalves-MG), além de sócio do Restaurante Moringa Mantiqueira (Campos do Jordão-SP) e afinador no Casarão Queijos Maturados (São Bento do Sapucaí-SP).

Com 20 anos de experiência no meio gastronômico da Serra da Mantiqueira, realiza um trabalho de fortalecimento e valorização de produtores e elementos conectados a cultura caipira da região.

Foi um dos responsáveis pelo projeto Saberes da Mantiqueira, com o apoio do Senac Campos do Jordão, onde foi docente no curso de Gastronomia por 7 anos.

Recentemente produziu uma Websérie Documental: O Queijo e a Mantiqueira, focando na história de vida dos produtores. Em sua formação técnica possui graduação de Tecnologia em Gastronomia, pós-graduação em Gastronomia: História e Cultura, ambos pelo Senac.

Entrevista com Ari Oliveira, fotógrafo e um dos fundadores da DryCat, a primeira destilaria urbana de Gin do país, sendo uma das mais premiadas do Brasil, onde em apenas cinco anos de história os rótulos já conquistaram nove das maiores premiações internacionais da bebida.

Ari Oliveira e o seu amigo e parceiro de negócios, o designer Luiz Flávio Zanon Breda, começaram na curiosidade e sem entender quase nada de destilação. Mas eles correram atrás e descobriram na Europa o modelo de Destilarias Urbanas, montadas no meio de cidades e com uma grande diversidade de produtos. Eles trouxeram esse modelo para o Brasil e criaram a primeira destilaria de gin do Espírito Santo. O sucesso foi tanto que já mudaram de fábrica duas vezes, sempre aumentando a produção, e contam hoje com um quadro de sócios investidores com nomes como os empresários Marcus Buaiz, Gilberto Lopes (Hortifruti) e o cantor Thiaguinho, que também é head de comunicação da marca.

A capacidade atual de produção é de 2 mil garrafas por dia e os investimentos na nova fábrica foram de R$ 5 milhões.

Entrevista com Daniel Abegão e Mayla Araújo, sócios fundadores da Plantalicious, empresa focada no desenvolvimento de produtos plant-based.

Criaram em Portugal, um produto que tem gosto a ovo de galinha, tem textura e aroma, mas é produzido 100% por extratos vegetais e sem qualquer uso de conservantes. Uma inovação na Indústria Alimentícia.

O desenvolvimento do “ovo vegetal” foi um trabalho em conjunto com Daniel Abegão, diretor do Centre for Food Education e Research (CFER), localizado em Alcobaça, Portugal, e Mayla Araújo. Ela é brasileira, tocantinense e está à frente da criação, com aposta no mercado vegano, flexitariano e de pessoas com restrições alimentares. O novo produto tem previsão de lançamento agora no segundo semestre, nas grandes redes de Portugal, com distribuição pela Europa e possivelmente no Brasil.

Mayla e Daniel trabalham com uma equipe de profissionais da nutrição, bioquímica e engenharia para desenvolverem características que consideram importantes, como o tempo de validade, sem o uso de conservantes sintéticos.

Com diferentes possibilidades de uso gastronômico, desde o preparo de “ovos” mexidos e omelete, a cientista, Mayla, destaca que, em junto com a sua equipe, têm desenvolvido estudos para a utilização futura na confeitaria e panificação também. Análogo ao ovo da galinha, à brasileira de Guaraí (TO), explica que ele está alinhado com a visão de produção industrial mais sustentável, as necessidades de consumo do mercado vegano a nível mundial.

Entrevista com Rodrigo Oliveira, Chef dos restaurantes Mocotó, Balaio IMS e Caboco.

Filho de pernambucanos, o paulistano Rodrigo Oliveira tem 42 anos. Há vinte anos comanda a casa que conta a história da sua família, o Mocotó.

Ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, entre eles, ocupa hoje o 23° lugar na lista do Latin America 's 50 Best Restaurants da revista britânica Restaurant.

Tem também o Mocotó no D (restaurante dentro do Shopping D) e o Mocotó Café do Mercado de Pinheiros, em São Paulo.

É autor do livro "Mocotó - o pai, o filho e o restaurante". Em 2017, abriu o Balaio IMS, restaurante de cozinha brasileira, no Instituto Moreira Salles. E no final de 2021, inaugurou o Caboco, restaurante de cozinha brasileira em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos.

Entrevista com Glenda Haas, diretora e azeitóloga da Lagar H.

Ao ouvir o pedido do pai, achou que a tarefa parecia impossível: cultivar azeitonas no Brasil e fazer desta cultura, tão perene e milenar, o legado de sua família. A advogada e administradora, então, mergulhou no desafio e no universo da olivicultura, sobre o qual se especializou nos Estados Unidos, Itália e Portugal. De volta ao Brasil, tudo ficou mais claro: para concretizar o sonho era preciso estar presente em cada etapa do processo, criando um ciclo virtuoso de respeito à natureza e às pessoas. E assim o fez. Hoje, com uma equipe sob sua coordenação, produz os azeites premiados internacionalmente.

H vem de Haas, nome da sua família que, hoje, ultrapassa o sobrenome. É o legado que buscam deixar plantado na terra; são os valores que cultivam e perpetuam ao partilhar o azeite. É o aprendizado constante que adquiriram em cada etapa do processo e, principalmente, nas relações: com a terra, com a natureza e com as pessoas.

Fazem azeite extravirgem 100% brasileiro. Seus olivais e seu lagar estão localizados em Cachoeira do Sul (RS) região cujo clima é equivalente ao encontrado no mediterrâneo – berço da olivicultura no mundo.

Entrevista com Maurice Bachir, empresário da terceira geração à frente do negócio, neto e homônimo do fundador da Sorveteria Bachir.

A Bachir foi fundada em 1936 pelos irmãos Maurice e Edward Bachir, na cidadezinha de Bikfaya.

Em dezembro de 2021 a marca libanesa resolveu abrir as portas no Brasil no bairro de Moema, Zona Sul de São Paulo, e que hoje conta com mais de 50 pontos-de-venda no Líbano e mais três lojas em Paris.

Comandada por Maurice Bachir e sua esposa brasileira Carolina, a fabulosa unidade paulistana chama muito a atenção de quem passa na Rua Diogo Jácome, 686, esquina com a Avenida Hélio Pellegrino.

No início, os sorvetes eram apenas de leite, depois que foram criados os sabores de chocolate e morango. Os avós e tios-avôs de Maurice vendiam em torno de dois a três quilos de sorvetes por dia, na cidade de Bikfaya (Monte Líbano). E só no ano de 1950 que a família comprou as primeiras máquinas vindas da Dinamarca e aos poucos foram crescendo no Líbano.

A marca chega ao Brasil depois de oito décadas de experiência no exterior, após Maurice conhecer sua esposa Carolina Bachir, brasileira de origem libanesa, que conheceu em uma viagem ao Líbano.

E foi sua esposa Carolina que o fez despertar o interesse num que ponto comercial interessante no Brasil. Em sequência, ela e sua família cuidaram da parte burocrática e legal do processo de abertura da Bachir em São Paulo.

Entrevista com o empresário gaúcho Ricardo Bonilla, fundador da Manteigaria Nacional.

Ricardo é Técnico em Alimentos e passou 3 anos na Europa, entre a Holanda, a Bélgica e a Alemanha, trabalhando com agricultura e pecuária leiteira. Também é formado como “mestre queijeiro” pela L’Ecole Nationale des Industries du Lait et des Viandes, sediada na comuna francesa de Grenoble, região de Rhône-Alpes.

Nascida a partir de uma combinação precisa de ingredientes e savior-faire, a Manteigaria Nacional é um negócio geminado à base de amor. Quando o casal Ricardo Bonilla e Regiane Rêgo começou a experimentar fazer manteiga em casa, ter uma fábrica incrustada no coração do Cerrado era somente um sonho.

Após anos de muito estudo e experimentações, a Manteigaria Nacional se orgulha de estar nas Cozinhas mais Estreladas do Brasil.

"Nós começamos experimentando e hoje temos uma manteiga rica em lipídios, acidez equilibrada e sabor. Nos dá muita energia e vontade de avançar quando temos entre nossos clientes nomes tão respeitados", destaca Ricardo Bonilla.

Em expansão, a fábrica da Manteigaria Nacional hoje é capaz de produzir 30 toneladas por mês de manteiga. Entre os produtos desenvolvidos na casa estão a manteiga tradicional com sal e demi sal, trufada, com baunilha e com flor de sal.

Também há a produção de manteiga ghee que passa por um processo de 8 a 10 horas no fogo, tripla filtração que tem diversos sabores, validade de seis meses e não necessita de refrigeração. Entre as mais desejadas estão a ghee de tâmara, canela e baunilha e a de noz-moscada, pimenta do reino, pimenta caiena e pimenta calabresa.

Todas as manteigas produzidas e vendidas pela casa são absolutamente artesanais, sem adição de químicos ou conservantes.

Entrevista com Chef Thiago Castanho, um dos mais inovadores Chefs do Brasil, renascendo a culinária amazônica, segundo o The New York Times. Além disso, foi eleito por 3 vezes Chef do Ano pela Veja Comer & Beber Belém, figurou na lista da Forbes 2015, e integra a lista dos 50 Bests Restaurants da América Latina.

Nasceu e cresceu em Belém, em meio à selva amazônica brasileira e tomou gosto pela comida e ingredientes de sua terra aos 12 anos, quando seu pai resolveu transformar a sala de sua casa em um pequeno restaurante para sustentar a família, o Remanso do Peixe.

Participou do MasterChef, comandou o programa Cozinheiros em Ação da GNT, e estreou Sabores da Floresta, no canal Futura levando a cultura de modo especial, com o seu coração paraense e a valorização da floresta. E participará do Reality Iron Chef, nova série da Netflix que terá como jurados o Chef francês Laurent Suaudeau e a educadora Rosa Moraes, a partir do dia 10 de agosto.

Thiago também é o autor do livro “Cozinha de origem”, onde celebra a tradição e a criatividade. Utilizando ingredientes típicos, ensina a fazer desde comidas de boteco e de rua, passando por acompanhamentos, como paçocas, farofas e molhos de pimenta, carnes e aves, pratos com peixes até pães e sobremesas.

“Com experiências e conhecimentos que não tem em livros, um dos meus propósitos é mostrar as origens da gastronomia nacional, seja ela ribeirinha ou da cidade.”

Entrevista com Paul Cho, paulistano que dirigia os fornos da rede Bráz Elettrica e tem no currículo passagem por restaurantes da alta gastronomia, rede de hamburgueria e um estágio na famosa Roberta’s, comandada pelo Chef Anthony Falco no Brooklyn, em Nova York. 

Em sociedade com Jaime Ha e Ricardo Kim, criaram a Paul’s Boutique, especializada em pizzas à moda americana por pedaço - New York Style. 

Com discos de 45 centímetros de diâmetro, são assadas em forno elétrico e são servidas em generosas fatias no sistema pede e retira no balcão.  

Paul traz receitas clássicas como Pepperoni e Marguerita, mas também possui sabores autorais como a de Milho com Bacon, a Picante e Stracciatella. 

Você também pode pedir Drinks incríveis, com uma carta assinada pelo Bartender Gabriel Santana, do Santana Bar - localizado em Pinheiros, um dos melhores bares de coquetelaria de São Paulo. 

E de sobremesa não deixe de provar o sorvete do tipo soft de Corn Flakes, receita do Chef Francisco Sant´Ana da Escola Sorvete.

Entrevista com o Chef Marco Renzetti, proprietário do Fame Osteria, tradicional restaurante italiano que figura a seleção de melhores da cidade. Nascido em Roma, já morou em La Paz, na Bolívia, e desde 2005 reside em São Paulo.

Inaugurado em 2021, Fame Osteria é um restaurante de cozinha ítalo-autoral com alma mediterrânea e com foco na excelência do ingrediente. Está localizado num espaço exclusivo na Rua Oscar Freire em São Paulo.

Com menu degustação, a estrela do restaurante são os ingredientes e os pratos finos da alta cozinha. Os pratos de mar sempre mudam no cardápio, pois são utilizados apenas as pescas frescas do dia.

Um grande diferencial do restaurante é a hospitalidade, Erika Renzetti esposa do Chef é responsável por criar um ambiente acolhedor e também criar uma harmonização especial dos vinhos com o menu.

Entrevista com Aderbal de Castro, sócio fundador da Vanilla Brasil.

Aderbal é Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Bahia (1982), especialista em solo, irrigação, gestão, negócios e diversas outras áreas.

Apaixonado pela orquídea Vanilla, ele fundou a Vanilla Brasil, e hoje a fazenda conta com mais de 10.000 pés, divididas entre a espécies planifólia e a tahitenses, plantadas dentro de uma estufa com ambiente controlado.

Vanilla Brasil é uma marca baiana, pioneira na plantação e produção de produtos à base de baunilha natural. Com atuação na produção e beneficiamento primário de favas, no processamento e na comercialização, atende duas linhas de produtos, uma para o mercado de varejo e outra dedicada à indústria de alimentos, através do uso do seu princípio aromático natural na formulação e composição de cremes, sorvetes, chocolates, bebidas e produtos para confeitarias, além de fármacos e perfumarias.

A empresa hoje conta com grande variedade de produtos e conta com uma área de inovação na busca constante de novos desenvolvimentos.

Todos os produtos são produzidos com uma receita própria e exclusiva, e seu principal diferencial de mercado é que todos os produtos são feitos com baunilha de verdade.

Hoje a Vanilla Brasil é utilizada pelos maiores e mais conceituados Chefs Confeiteiros em todo o Brasil.

Entrevista com a Chef Telma Shiraishi, nascida em São Paulo, mas criada no interior, largou a faculdade de medicina da USP por sentir falta de desenvolver seu lado mais artístico em múltiplos interesses, como flores, arte e animais. Na época, auge dos anos 90, Telma foi trabalhar como assistente do estilista Fause Haten e, com o tempo, começou a participar também das criações de coleções.

Por fim, deixou também a moda e, aos poucos, foi migrando para a cozinha – pela qual realmente sentia paixão. Começou a fazer jantares e coquetéis para amigos e eventos, até abrir o Aizomê.

O conjunto da obra rendeu à chef, que também está à frente da cozinha do Consulado do Japão em São Paulo, o título de Embaixadora para Difusão da Cultura e Culinária Japonesa, concedido pelo governo japonês. Telma é a primeira profissional brasileira e uma das raras mulheres no mundo a receber a honraria.

O reconhecimento de seu trabalho também rende prêmios da mídia especializada. Sob sua batuta, oAizomê foi eleito, por três anos consecutivos, melhor restaurante japonês pelo Melhor de São Paulo, guia especial do jornal Folha de S. Paulo, e a própria Telma escolhida como chef do ano de 2019 pelo mesmo júri – aqui também, a primeira mulher da história do veículo a carregar o título.

Recentemente a chef foi finalista no Latin America’s 50 Best Restaurants 2021, na categoria Estrella Damm Chefs' Choice Award - Best Reinvention, por ter concretizado um novo Aizomê na Japan House São Paulo e por encabeçar o projeto social Água no Feijão, que já distribuiu mais de 100.000 marmitas desde a quarentena de 2020.

Entrevista com o Chef Gil Guimarães, empresário criador da Baco Pizzaria, Casa Baco, Frankies Hot Dog e Parrilla Burger em Brasília e da Napoli Centrale e C6 em São Paulo.

Formou-se em economia na Universidade de Brasília (UnB) e em Paris estudou enologia no "Centre de Docomentation et degustation du Vin", e estagiou padaria na "Ecole Boulangerie et Patisserie.

Em 2012 recebeu o título de “Pizzaiolo Verace” pela Associazione da Verace Pizza Napoletana de Nápoles.

Em 2018 foi o ganhador do Prêmio Dolmã, como o melhor Chef do Distrito Federal.

A Parrilla Burger foi Eleita a Melhor Mamburgueria em 2018 pelo site Metrópoles.

A Baco Pizzaria possui 17 prêmios de Melhor Pizzaria em Brasília, pela Revista Veja, Gula, encontro e Roteiro. E em 2016 e 2017 a Baco Pizzaria foi escolhida a Melhor Pizzaria do Brasil pela Revista Prazeres da Mesa.

Entrevista com o Chef Gustavo Rodrigues, nascido e crescido na zona rural da cidade de São Paulo, estudou gastronomia e fez pós-graduação em história da cozinha Brasileira.

Com passagem por importantes restaurantes do Brasil, como o Remanso do Bosque, em Belém (PA), o D`Olivino Restaurante em São Paulo (SP) e pelas salas de aula do SENAC, Gustavo é especialista em cozinha Brasileira, além de ser um apaixonado por pescados e frutos do mar.

Gustavo é sócio e Chef titular do Lobozó Restaurante, que fundou juntamente com os amigos Marcelo Correa Bastos e Carlos Alberto Dória.

O Lobozó é um laboratório onde cozinheiros experientes, que são seus sócios, trabalham no sentido de inovar uma tradição que, em São Paulo, estava quase extinta: a tradição caipira que unifica o que chamamos de Paulistânia.

Gustavo também é sócio do Quibebe, marca que atua como consultoria e fornecimento para negócios de alimentação, bem como com a oferta de uma linha de comidas brasileiras no ambiente web.

Entrevista com Ricardo Castilho, Diretor Editorial e sócio-fundador da Prazeres da Mesa.

Jornalista de formação e com passagem por várias editoras, se especializou em vinhos e gastronomia. Membro das Confrarias de vinhos do Alentejo, Dão e Vinho do Porto, todas em Portugal e cavalheiro da Confraria de Champagne, na França.

Criou a Prazeres da Mesa em 2003, em sociedade ao lado de sua esposa Claudia Esquilante e do casal Mariella Lazaretti e Georges Schnyder.

O jornalista, que escreve sobre bebida e comida há 37 anos, trabalhou 15 anos como editor da revista Playboy, da Editora Abril, e foi diretor de redação da revista Gula.

A frente da publicação “Prazeres da Mesa”, foi o primeiro jornalista a lançar um caderno de vinhos dentro de uma revista. É degustador dos principais concursos da Espanha, membro de Confrarias em Portugal e levou o título de Chavalier de l'Ordre des Cateaux, de Champagne, na França.

Prazeres da Mesa materializa o que há de mais significativo e transformador na gastronomia, inspirando quem busca da simples receita à haute cuisine. A proposta da revista é saciar o apetite de todos os leitores que gostam de cozinhar, viajar e conhecer os segredos dos bons vinhos e de outras bebidas antecipando tendências e mostrando as novidades desse delicioso universo.

Além disso, promove workshops e eventos pelo Brasil, proporcionando bem-estar e momentos únicos, além de realizar o concorrido prêmio “Melhores do Ano” que elege os principais profissionais e estabelecimentos do país.

Entrevista com Fátima Anselmo, proprietária do Orgânicos da Fátima, a maior Horta Urbana do Rio de Janeiro.

Há quase duas décadas, lá em Brejal, distrito de Petrópolis (RJ), nasceu em seu coração o desejo de criar os seus filhos dentro de um ambiente próximo à natureza. Isso acabou tendo reflexo também em sua alimentação: passou a plantar para o seu consumo, cuidando da terra e das sementes com suas próprias mãos.

Aquele contato diário da Fátima com o solo fez nascer uma paixão enorme pela agricultura familiar. Em 2013, o que parecia loucura para muitos tornou-se real: adquiriu um pedaço de terra na zona oeste do Rio e deu início, junto com seus filhos, ao que hoje é o Orgânicos da Fátima.

Carinhosamente, também é chamado de santuário verde, local onde ajuda, diretamente, 19 famílias, isso sem falar na rede de pequenos agricultores aos quais somam forças em prol de um mundo mais sustentável e de uma alimentação mais saudável.

Entrevista com George Gottheiner, proprietário da Fazenda Wagyu Bosque Belo, um dos primeiros criadores de Wagyu do Brasil!

A carne Wagyu é considerada a melhor carne do mundo, devido a marmorização, como são chamados os fios de gordura entremeados na carne.

Sua filosofia é levar ao consumidor uma carne de qualidade com respeito aos animais e uma criação sem estresse. Sua produção é verticalizada, pequena e familiar, desde a seleção genética do gado, cuidando de cada etapa do processo artesanalmente.

Toda dieta nutricional do gado é feita à base de óleos essenciais e sem antibióticos. Além disso, a empresa preza pelos bons tratos dos animais e utiliza sistema de confinamento arborizado e ao som de música clássica.

Convidamos vocês para conhecer a fazenda em Boituva, se hospedar e conhecer o confinamento. Lá você também pode ter a Experiência de uma degustação de Wagyu com cortes e pratos feitos exclusivamente para os hóspedes por chefs renomados.

Entrevista com Gelma Franco, empresária, palestrante e especialista em cafés. É uma das precursoras do conceito Boutique de Cafés Especiais no país desde 2003, quando abriu a primeira loja IL Barista Cafés Especiais. A premiada marca tem 5 unidades em São Paulo- além da Escola do Café IL BARISTA, aberta em 2018, para Cursos Profissionais e para Oficinas para Coffee Lovers.

Foi indicada Mulher Empreendedora pelo Prêmio SEBRAE, por seu pioneirismo no conceito de cafés especiais e barismo no Brasil.

Durante 6 anos foi diretora da ACBB – Associação de Café e Barista do Brasil e, atualmente, responde pelo comitê de Mercado Interno da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais).

Por quase 10 anos foi gestora da Cafeteria do Museu do Café, em Santos, um point mundial para os fãs da bebida e suas histórias.

Participa de diversos workshops internacionais, tem diploma de Cafeóloga– pela Le Cafheoteque Paris; é AST SCA – Treinadora Autorizada para cursos de Torra e Análise Sensorial de Cafés, ministra cursos de Barismo e Métodos de Preparo de Café e é juíza de Campeonatos de Cafés e de destilados.

Gelma é a idealizadora do projeto Beba essa Causa desde 2013 – com o Café LA VIE EN ROSE –Edição limitada de café feito exclusivamente por mulheres produtoras e com parte da renda revertida para abençoar programas de prevenção contra o câncer feminino.

Realiza diversas palestras e workshops sobre os temas: Cafés Especiais, Produtos Premium, Negócio de Sucesso e Empoderamento Feminino.

Entrevista com Juarez Alves, proprietário do Bar do Juarez, que conta com cinco unidades em São Paulo (Itaim, Moema, Brooklin, Pinheiros e Mooca). E em breve uma nova unidade em Santana.

É difícil não se surpreender com a trajetória de Juarez, de balconista, chapeiro e garçom a proprietário de um dos maiores Bares de São Paulo.

Natural de Ibitira, Bahia, o empresário chegou à cidade de São Paulo em 1973, aos 12 anos, acompanhado dos pais e do irmão.

Em 1973, então com doze anos, Juarez conseguiu seu primeiro emprego numa fábrica de calçados, onde fixava palmilhas. Um ano depois, convidado por um primo de sua mãe, entrou no ramo de bares, sua paixão até hoje. No caso, o emprego foi como balconista na lanchonete “Pap Bem”, na rua Sete de Abril, região central de São Paulo.

Logo, porém, esta filial do “Pap Bem” foi vendida e o jovem foi transferido para a unidade no Brooklin, onde funcionava o “Big Sandwich” ao lado da “Aleotti”. No intervalo de menos de dois anos, Juarez foi promovido a chapeiro e, depois, a garçom.

O empresário passou ainda, entre 1980 e 1986, por outro estabelecimento, o “Restaurante Jucalemão”, também como garçom, antes de comprar seu próprio negócio. Esta oportunidade surgiu quando Juarez e seu irmão juntaram suas economias e, em parceria com um terceiro sócio, abriram no bairro de Pinheiros o “Restaurante Bier Bier”, que servia comida alemã. O negócio deu tão certo que um ano depois era aberta uma filial no bairro de Campo Belo. Essa unidade, porém, foi vendida rapidamente e os sócios permaneceram com o ponto de Pinheiros até 1997.

Em seguida, no ano de 1998, decidiram vender a casa e abrir o empreendimento que hoje é a unidade Moema do Bar do Juarez.

Com o sucesso do estabelecimento, Juarez passou a procurar em 2001 um imóvel para a segunda unidade. “À primeira vista me encantei com o ponto do Itaim”, recorda. O bar, que possui dois pavimentos, foi inaugurado em 2003.

Em 2006, a pedidos dos clientes que já lotavam as duas casas, Juarez tomou a decisão de abrir novas unidades do Bar e saiu em busca dos endereços ideais O resultado da empreitada são as unidades Brooklin e Pinheiros, ambas inauguradas em 2008, mantendo o mesmo padrão de qualidade e ambiente alto-astral que permitem ao Bar do Juarez figurar entre os mais badalados points da cidade.

Em 2021 abriu a unidade da Mooca e em breve inaugura a unidade Santana.

Entrevista com Chef Gustavo Bottino, empreendedor gastronômico com mais de 20 anos de experiência em marketing, varejo, hospitalidade e que introduziu importantes marcas de alimentação no Brasil.

Ficou conhecido por ter sido proprietário do BOS Barbecue, restaurante que usava as técnicas de defumação no preparo de steaks em São Paulo. Foi criador do "Churrascada", maior evento gastronômico para amantes do churrasco no Brasil.

Bottino também é sócio da Fazenda Churrascada, localizada no bairro do Morumbi, espaço gastronômico que oferece carnes com várias técnicas de cocção (grelha tradicional, fogo de chão, pit smoker e varal de carnes), além do açougue boutique 481, espaço para as crianças e uma pequena unidade da sorveteria Davvero. E no início do ano chegou oficialmente em Brasília, no Clube de Golfe e promete ser a alegria dos apaixonados por um bom “churras” no DF.

E o recém-inaugurado projeto, a Churrascada do Mar, com ambiente aconchegante e oferece aos clientes diferentes pratos com peixes e mariscos e uma combinação com peixes brasileiros, principalmente da costa da Mata Atlântica e sob o comando do chef Dario Costa.

Hoje radicado na Holanda, o Chef comanda Soil Vegan Café em Amsterdã, restaurante de comida Vegana, um lugar casual e amigável onde você pode ir para almoçar ou jantar ou apenas para um happy hour, onde a comida é fundamentalmente deliciosa com alimentos à base de plantas.

Entrevista com o Chef Tsuyoshi Murakami, nascido em Hakodate, na ilha de Hokkaido, no norte do arquipélago do Japão, veio com três anos para o Rio de Janeiro no final da década de 1970, onde o pai, engenheiro, estava se estabelecendo.

Aos 19, voltou ao seu país de origem para estudar culinária japonesa e desenvolver suas habilidades de cozinheiro, antes de se tornar um dos melhores chefs japoneses da América Latina e empreender no ofício.

Murakami iniciou sua carreira no exterior, trabalhou em Tóquio (Ozushi), Nova York (Shabu Shabu) e Barcelona (Kiyokata), construindo ao longo dos anos uma notável habilidade com a culinária japonesa, que cativou os amantes dessa gastronomia. Com o dom de transformar alimentos em arte, o chef fundou e comandou um dos restaurantes mais badalados do Brasil, em São Paulo, o Kinoshita, produzindo a Kappo Cuisine e conquistando uma estrela do Guia Michelin.

Atualmente está à frente de seu novo empreendimento, o disputadíssimo restaurante Murakami, com sentimento e trazendo os melhores ingredientes do dia, nascem desse encontro as delícias que o Chef apresenta em sua cozinha.

O restaurante funciona apenas com reserva, de terça a sábado, em dois turnos noturnos, às 18h30 e às 21h. Localizado na Alameda Lorena, 1186 no coração do Jardins em São Paulo.

Entrevista com o Chef Pedro Frade, se formou em gastronomia pela renomada Ferrandi, Escola Superior de Cozinha Francesa, em Paris – França.

Durante sua estada na capital francesa atuou no restaurante e na confeitaria do chef Jean François Piege, que foi responsável pela sua iniciação e incentivo na confeitaria. Além disso, teve experiências em cozinhas de restaurantes em Nova York, São Paulo e Belo Horizonte, sua cidade natal.

Aficionado por técnicas modernas e belas apresentações, o seu estilo imprime a delicadeza da alta confeitaria francesa com a valorização de produtos regionais e tradições brasileiras. O resultado é uma cozinha jovial, moderna e sofisticada.

Atualmente se dedica aos cursos online e presenciais, além de consultoria em confeitaria para negócios de alimentação.

E uma novidade, Pedro estará à frente da Confeitaria do enorme complexo gastronômico Vila Anália, que logo mais, terá sua inauguração na região do Jardim Anália Franco, em São Paulo. Sua pâtisserie e gelateria oferecerá um mix de gelatos, doces clássicos da tradicional pâtisserie francesa, entre outras sobremesas.

Entrevista com a gaúcha Clarice Chwartzmann, nasceu em Passo Fundo, interior do Rio Grande do Sul, onde aprendeu a arte do churrasco desde pequena. A cultura e a tradição dos assados e das celebrações ao redor do fogo a acompanhou em toda a sua trajetória e em cidades onde morou, no Brasil e exterior.

Em 2014, deixou a carreira de publicitária e produtora cultural para transformar essa paixão em profissão e criou o projeto AChurrasqueira, onde começou a ministrar cursos exclusivamente para as mulheres, que logo se torno um projeto com visibilidade nacional.

Clarice foi pioneira na causa de empoderar as mulheres para a gastronomia da brasa e já passaram pelos seus cursos mais de 2 mil alunas. Desde 2014, Clarice participa de festivais pelo Brasil, programas de TV, como o Programa Mais Você, Cozinheiros em Ação e Saia Justa e diversas matérias especiais sobre o tema, ocupando um espaço importante no setor. Clarice já fez parte do casting de apresentadores do Canal Rural, desenvolvendo conteúdo sobre churrasco e a cultura do fogo.

Em 2018 idealizou, produziu e lançou o livro “Os Gaúchos e o Churrasco, uma jornada ao redor do fogo”, onde percorreu todo o Rio Grande do Sul para contar a história do churrasco. Em 2020 apresentou a primeira temporada do Programa De Bem com a Comida no Canal Rural, e outros conteúdos ligados à cultura do fogo.

Em 2021, Clarice foi convidada pelo programa É DE CASA, da Rede Globo, para ser da jurada do novo reality de churrasco chamado É DE CASA NA BRASA. Neste período também foi curadora do projeto Conversas ao Redor do Fogo com o RS Criativo, programa da Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, sobre o empreendedorismo criativo na gastronomia.

AChurrasqueira atua em eventos, consultorias, criação de conteúdo, além de desenvolver projetos voltados para a cultura da brasa e do churrasco, com seu olhar multidisciplinar, contribuindo e inspirando diversos públicos e através do projeto Conversas ao Redor do Fogo, realiza entrevistas sobre cultura, história e gastronomia, com toda a cadeia produtiva do churrasco.

Entrevista com Ana Beloto, apaixonada pela cultura dos azeites de oliva, é comunicóloga e se especializou como sommelière de azeites. Ao longo dos 20 anos de atuação nesse setor ela acompanha a produção de azeite visitando os olivais pelo mundo.

Ana é uma das mulheres que lidera no Brasil o movimento mundial Women in Olive Oil, é jurada de concursos internacionais de azeite, colunista de uma revista de gastronomia e professora.

Por seus projetos educacionais de divulgação do azeite no Brasil ela recebeu dezoito prêmios nacionais e internacionais, foi condecorada pelo Governo de Minas Gerais e participa da lista das 100 Mulheres mais poderosas do Agro pela revista Forbes Brasil.

O seu recente livro lançado, Azeite-se: Histórias, Curiosidades e Receitas é um convite para você conhecer, descobrir, vivenciar e experimentar o fascinante universo dos azeites de oliva. Nele a história da olivicultura no Brasil é contada pela autora através dos seus relatos de viagem pelos olivais e de conversas com alguns personagens importantes dessa história. Com uma leitura prazerosa, as lindas páginas dessa obra apresentam os aspectos culturais, sensoriais e nutricionais do azeite, uma seleção de receitas harmonizadas elaboradas por chefs de cozinha, confeiteiros e mixologistas convidados, além de revelações sobre mitos e curiosidades desse nobre e milenar alimento que ainda são desconhecidos por muitos brasileiros.

Entrevista com o Chef Paulo Machado, um dos grandes nomes da gastronomia de Mato Grosso do Sul, mestre em hospitalidade, proprietário do Instituto Paulo Machado, colunista de gastronomia da CBN Campo Grande (MS), além de ministrar aulas sobre gastronomia pelo Brasil e pelo mundo. Em 2015 o chef foi vencedor do Prêmio Dólmã e ganhou o título de Embaixador da Cozinha Brasileira.

Lançou o livro "Cozinha Pantaneira", fruto de uma expedição que passou por Aquidauana, Miranda, Corumbá, Nhecolândia, Poconé e pela Serra do Amolar, Cozinha pantaneira: Comitiva de sabores conta a história do Pantanal por meio de hábitos alimentares e rituais cotidianos da região. O livro é dividido em seis capítulos, cada um deles dedicado a um tipo de comida: de comitiva, de festa, de fazenda, de mercadão, da cidade e indígena.

Desde 2013 realiza Food Safaris, que consiste em viagens para lugares exclusivos com foco na gastronomia local. Os destinos são escolhidos com base na relevância cultural e os ingredientes e as técnicas de cozinha são o principal atrativo.

As expedições incluem passeios pela natureza e pelo ambiente da população local, visita a mercados para reconhecimento e compra de ingredientes, visita a atrativos turísticos, aulas práticas com cozinheiros locais e refeições em restaurantes de chefs renomados.

Food Safaris é uma parceria entre Pollianna Thomé através da operadora de turismo Bravo Expeditions e o Chef Paulo Machado com o Instituto de Pesquisas em Patrimônio Alimentar Paulo Machado.

A programação é elaborada com foco no interesse comum dos participantes: Viver a melhor experiência de viagem!

Entrevista com a Chef Flávia Quaresma, formada em gastronomia e em confeitaria, com o Grand Diplôme École Le Cordon Bleu Academie Culinaire de Paris. Se especializou em artes culinárias durante 10 anos, em algumas das mais famosas escolas de gastronomia na França, como a École Lenôtre, École Gastronomique Bellouet Conseil e INBP – Institut National de Boulangerie et Pâtisserie.

Flávia trabalhou em importantes restaurantes no exterior, como Lapérouse e La Bute Chaillot do Chef Guy Savoy, em Paris, Keren em Tel Aviv, e Los Irabien na cidade do México. Foi proprietária do restaurante “Carême Bistrô”, onde recebeu diversas premiações. Em 2001, como consultora, ela abriu Restaurant “Eça” na área do centro do Rio, que ela administrou até dezembro de 2003. E recentemente teve o Café e Restaurante no Museu do Amanhã no Rio de Janeiro.

Participou de vários programas de televisão como “Armazém 41” e “Flávia Quaresma Especial” no canal a cabo GNT, e “Mesa pra Dois” onde trabalhou ao lado Chef Alex Atala entre os anos de 2004 e 2006 sobre o mesmo canal. Realiza diversos cursos e oficinas, no Brasil e no Exterior apresentando nossa gastronomia. E também faz sucesso como autora, já tendo publicado diversos livros, entre eles: Saboreando Mudanças: O Poder Terapêutico dos Alimentos e Arte de Cozinha.

Atualizada no Mundo Digital, lançou uma plataforma com aulas on-line “A Cozinha é para todos”, onde toda terça-feira as 19h ela realiza ao vivo diversas receitas da culinária francesa entre outros clássicos da gastronomia. (informações na Bio do Instagram da Chef)

Entrevista com o Chef Ravi Leite, curitibano que começou a cozinhar aos 14 anos.

Cursou gastronomia na PUC-PR e durante a faculdade trabalhou com o chef Celso Freire no extinto Guega, nas cozinhas do Famiglia Fadanelli com Beto Madalosso e também com David Louis no Bistrô do David. Desde 2010 mora em São Paulo, onde tem construído sua carreira.

Ravi mudou para São Paulo para trabalhar com o Chef francês Laurent Suaudeau (de 2010 a 2013) e passou um ano como cozinheiro da praça de garde manger do restaurante Così, do Chef Renato Carioni.

Participou da segunda temporada do MastreChef Profissionais e abriu uma das primeiras paleterias de São Paulo.

Hoje é sócio do Hi Pokee, o incrível restaurante havaiano especializado em poke, prato havaiano leve e saboroso. E também iniciou um novo projeto o Linha Mista, seu novo restaurante, uma nova geração de “fast-food” novinho em folhas, sempre pensando em ingredientes e uma comida saborosa.

Entrevista com o Cuteleiro Darlan Salles, natural de Vacaria no Rio Grande do Sul.

Começou a pesquisar sobre o tema consertando uma faca por hobby, após diversos contatos e estudos iniciou a confecção de sua primeira faca e não parou mais.

Seus principais clientes são os Chefs de Cozinha, Churrasqueiros e Sushimans de todo o Brasil.

Cada projeto é único, onde o cliente escolhe desde o tipo de material, tipo de forja, cabo, acabamento, design, balanceamento entre outros detalhes.

Darlan é especialista na confecção no estilo das facas japonesas e vem ganhando cada vez mais o reconhecimento pela qualidade de suas facas.

Entrevista com a Chef Regina Maatouk, proprietária do Restaurante Árabe Monte Líbano, um dos mais premiados e tradicionais de São Paulo.

Hoje o restaurante é conduzido pela talentosa Chef Regina, que herdou de sua mãe todo o talento na culinária para continuar a produzir todas essas delícias.

O grande segredo, sem dúvida, foi o talento da Dona Alice (in memorian) para a culinária. Ela era o tipo raro de cozinheira, daquela que não abria mão de estar todos os dias as 6h30m da manhã no mercado municipal para escolher com muita exigência na qualidade, os produtos para produzir o cardápio do dia e que hoje é feito da mesma forma.

Um dos pratos que ela recomenda é o Kibe MiChuí, recheado com carne e pinhole ou com gordura de cordeiro assado na brasa, é um prato artesanal de origem do norte do Líbano e que não se encontra com facilidade nos grandes restaurantes árabes de São Paulo.

Outras especialidades como por exemplo: linguiça síria, que ela mesmo produz com carne bovina, aos charutinhos de folha de uva, são mais de trinta pratos quentes, vinte pratos frios (homus, babaganouch, coalhada etc) e deliciosas sobremesas como o Ataif de nozes.

E aguardem novidades para a mudança do restaurante para Moema, que será o Alice Monte Líbano.

Entrevista com renomada Chef Mara Salles, pesquisadora e proprietária do Restaurante Tordesilhas.

Formada em turismo e ex-secretária executiva, foi criada na Fazenda Boa Esperança, propriedade de 150 alqueires entre os municípios de Promissão e Penápolis, no interior de São Paulo. Mudou-se jovem para a cidade de São Paulo, onde se aventurou no universo de restaurantes: o primeiro foi o Roça Nova, pequeno restaurante de almoço em Perdizes.

Reconhecida internacionalmente pelo seu trabalho, já representou inúmeras vezes o Brasil na Europa, Estados Unidos, Canadá, África e América Latina. Participa também dos principais eventos nacionais de gastronomia. Desde 2015 faz parte de um grupo internacional (formado por chefs, antropólogos, historiadores, cientistas, artistas) que estuda os ingredientes, povos e modos alimentares das Amazônias na América, o Cumari From Rainforest to Table.

Criou o primeiro módulo de cozinha brasileira para estudantes de gastronomia em nível superior, na Universidade Anhembi Morumbi e, como professora e pesquisadora, inspirou uma boa safra de jovens chefes, além de contribuir para o desenvolvimento da cozinha brasileira, investigando ingredientes e resgatando técnicas tradicionais até então desprezadas.

É autora do livro Ambiências – Histórias e Receitas do Brasil que recebeu o prêmio Jabuti de Gastronomia em 2012.

Entrevista com Rafael Cardoso, o Rafa Bocaina, que cresceu no ambiente rural das fazendas do Vale do Paraíba (interior de SP), entre as Serras da Mantiqueira e da Bocaina.

Formado em hotelaria e gastronomia pelo Senac Campos do Jordão, começou como estagiário do Alex Atala em 2003.

Na Espanha trabalhou em algumas das cozinhas mais importantes da atualidade, como a do Restaurante Mugaritz de Andoni Aduriz (um dos melhores restaurantes do mundo pelo ranking da revista inglesa Restaurant Magazine). Também esteve no Chile, com Rodolfo Guzmán e em Belém do Pará com o grande defensor da cozinha paraense, Paulo Martins. Ainda chefiou casas em São Paulo, Goiânia e Belo Horizonte e foi professor de gastronomia em diversas entidades. Em 2013, palestrou no renomado congresso Madrid Fusión.

Já com a carreira em gastronomia consolidada, mudou com sua família para uma pequena fazenda em Silveiras, interior de São Paulo. Faz a criação porcos a pasto e se dedica ao resgate do caruncho, uma espécie de porco crioulo da Serra da Bocaina, por isso, adotou o apelido Rafa Bocaina. Além de trabalhar com porcos, realiza um trabalho de resgate e disseminação dos sabores caipiras do Vale do Paraíba e se dedica a charcutaria artesanal.

Entrevista com o Chef Flavio Miyamura, à frente do Dasian, restaurante asiático com cozinha contemporânea localizado no bairro do Itaim Bibi em São Paulo.

Em seu currículo, destacam-se passagens por restaurantes tradicionais e de treinamento bem rígido como o Shin Zushi e contemporâneos, como o D.O.M., onde começou como estagiário e terminou como subchef.

Entre os anos de 2007 e 2011 esteve ao lado dos gêmeos catalães Sergio e Javier Torres, como chef executivo nos restaurantes eñe de São Paulo e Rio de Janeiro. Com sua capacidade de juntar a delicadeza japonesa à pureza da cozinha espanhola, Miyamura deixou suas marcas. Uma de suas mais famosas criações o Cochinillo Crujiente con Manzana (Leitão Crocante com Maçã), vencedor do prêmio Paladar 2008 na categoria “Carne de Porco”.

Em 2012 Miyamura teve sua primeira aventura solo, o Miya, apresentando receitas descomplicadas, com ingredientes especiais e mantendo o clima descontraído. Com ele, recebeu dois prêmios na categoria de Chef Revelação, concedidos pelas revistas Prazeres da Mesa e Gosto.

Miyamura também já participou de uma temporada do programa Mesa pra Dois, do GNT, ajudando o chef Alex Atala. Hoje comanda o programa “Hashi” no canal Sabor & Arte e na atração, conduz o telespectador em uma viagem pela culinária asiática, na qual une a cozinha e a cultura.

Entrevista com Rafael Protti criador e chef confeiteiro da Crime Pastry Shop, formado na renomada École Lenôtre, e na Ritz Escoffier, em Paris.

Rafael foi a Paris em 2004, onde ficou durante 10 anos, e lá teve a chance de trabalhar no estrelado Restaurante L'Atelier de Joël Robuchon e na confeitaria do Pierre Hermé.

De volta ao Brasil, Rafael assumiu a posição de chef pâtissier passando por diversos restaurantes como Tuju, Lilu entre outros.

Rafael comete o que ele chama de ''pequenos crimes'' em sua confeitaria. Os delitos do confeiteiro gaúcho agora podem ser acompanhados com a estreia de Doce Crime no canal Sabor & Arte. O programa está no ar toda terça-feira, às 20h30.

Cada episódio de Doce Crime mostrará sempre duas receitas, a versão clássica de um doce conhecido e a reinvenção daquela sobremesa, realizada pelo "mestre das invenções" com seus mais doces e deliciosos crimes.

E na premiação da Revista Veja SP - Comer & Beber 2021, Rafael ganhou o Prêmio como o Confeiteiro do Ano.