Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUS
Rio de Janeiro - RJ
2016
2
SUS
Rio de Janeiro - RJ
2016
3
4
SUS
BANCA EXAMINADORA:
Leonardo Seito
Farmanguinhos/ Fiocruz
5
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Adauto Barreto da Silva e Rosane Fatima da Silva, meus
irmãos, Rogério Adaílton da Silva e Renan Adauto da Silva, à minha cunhada,
Geroni Knop da Silva e meus sobrinhos, Juan Rogério Knop da Silva e Amanda
Knop da Silva pela educação, amor e cuidado.
RESUMO
ABSTRACT
Therapeutic forms obtained from plants are considered the oldest "healing"
system in the world, and dates from the Paleolithic era. In the last decades,
researches on medicinal plants are in full development, due to various chemical
principles with different biological activities, concomitant with the great
economic benefit of developing countries. It is interesting to note that more than
half of medicine from natural products was discovered through the practices
and wisdom of folk medicine. The main objective of this study was to review the
literature about botany, chemistry, ethnopharmacology, pharmacology,
toxicology, clinical trials and patent applications on Casearia sylvestris species
and to verify existing information support of this plant use in the Brazilian
Unified Health System (SUS). The species C. sylvestris - native from Brazilian
Flora - belongs to the Salicaceae family and is distributed in almost all the
national territory. Phytogeographically is inserted in the Amazon, Cerrado,
Atlantic Forest, Pampa and Pantanal Biomes and is rooted in the types of
vegetation as Caatinga, Campinarana, Cerrado, Riparian Forest or Gallery,
Deciduous Forest, Semideciduous Forest, Rain Forest or Rain or Ombrophilous
Mixed Forest and Restinga. Popularly knowns as guaçatonga or burge herb, it
is used as antispasmodic, anti-ulcer, anti-inflammatory, analgesic, healing,
digestive, diuretic, blood pressure normative, against poor blood circulation
quality, good to the heart, as weight loss, for allergies, itching, cough, colds and
fever control, diarrhea, anemia, low immunity, against snakebites, anti-herpes,
syphilis, pneumonia, liver disease, and for other uses. According to recent
studies, C. sylvestris posses many biological activities. However, the antitumor
activity has been tested on various cell lines. Researches indicate that
substances known as casearins (clerodane-type diterpenes) are responsible for
the antitumor activity in vivo and in vitro. C. sylvestris is quoted in the "National
List of Medicinal Plants of Interest to SUS” (RENISUS), which contains 71
species that can meet the highest incidence diseases in Brazil. Despite of the
importance for the antitumor treatment, there are few published studies on the
evaluation of clinical and toxicological stages. Only one clinical trial has been
found and this relates to medicament homeopathic formulation. Although the
chemical constituents of the plant are well known, there is a need for their
application as medicines or synthesis precursors. Despite the interesting
cytotoxic activities reported to C. sylvestris, clinical studies are required to prove
its effectiveness in therapy. The literature data collection allowed the
composition of a Monograph about this species, presented as an addendum at
the end of this work.
LISTA DE FIGURAS
Figura 3C Inflorescências de C
. sylvestris.................................................... 4
4
LISTA DE QUADROS
Patentes da Casearia 3
Quadro 2
sylvestris................................................. 8
5
Quadro 4 Componentes químicos de Casearia sylvestris.........................
8
LISTA DE GRÁFICOS
As Arsênio
BGK Bundesgesundheitskommission
BthTX-I Bothropstoxina-I
Cd Cádmio
Cl Cloro
CL Concentração Letal
Cr Cromo
EA Extrato aquoso
15
EF Extrato fluido
EM Extrato bruto
Fe Ferro
Hg Mercúrio
IC Inhibitory concentration
kg Kilograma
MA Medicina Antroposófica
MF Medicamento Fitoterápico
mg Miligrama
MjTX-II Miotoxina-II
Mn Manganês
MS Ministério da Saúde
MT Medicina Tradicional
PrTX-I Piratoxina-I
Sb Antimônio
Sc Escândio
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................. 16
1.2 Legislações 22
Brasileiras..................................................................
2. OBJETIVOS.................................................................................. 34
2.2 Objetivos 34
específicos.....................................................................
3. METODOLOGIA........................................................................... 35
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................. 36
4. CONCLUSÃO............................................................................... 88
REFERÊNCIAS............................................................................. 136
19
1. INTRODUÇÃO
No decorrer dos últimos dez mil anos, os produtos vegetais foram a base
Índia como o mais antigo por volta de 3000 a.C., com a utilização da prática
alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.), manjericão (Ocimum basilicum L.) entre outras
Farmácia, datado entre 1.500 a 1.550 a.C. (DIAS, 2005) e registra cerca de 800
como hortelã (Mentha sp.), papoula (Papaver sonniferum L.), mirra (Commifera
(SAAD et al., 2009). Destacam-se ainda o ginseng (Panax spp.), a Ephedra
spp., a Cassia spp., e o Rheum palmatum L. como plantas utilizadas nos dias
a.C.) reúne na obra Corpus Hippocraticum 257 drogas vegetais, e grande parte
militar, Plínio (23 - 79 a.C.) (DIAS, 2005). Porém, outros nomes também
estão Pitágoras, Theophrastus (372 - 287 a.C.), Galeno (129 - 200 d.C.) e
Com base na medicina árabe, que surge na Idade Média com grandes
2005).
PEREIRA, 2012).
vegetais para a manutenção dos serviços de saúde. Esta ação prática foi
devida ao interesse de estudos pela Flora brasileira por parte dos jesuítas.
(Rosa sp.), sene (Cassia angustifolia Vahl.), manacá (Brunfelsia uniflora (Pohl)
2005).
plantas medicinais (SAAD et al., 2009; DIAS, 2005). Destacam-se ainda: a
volta dos anos 60, sendo apoiados pelo avanço do movimento social urbano, a
Tradicional Fitoterápico.
26
27
Guia de
orientação para
Foi definido o termo “chá medicinal”- droga vegetal preparada por meio de infusão, d
registro de MP e
possuindo fins medicinais. Anteriormente essa era a definição para “droga vegeta
registro e
(BRASIL, 2014b).
notificação de
PTF
28
MORETTI-PIRES, 2014).
muito relevante, já que esta planta tem sido alvo de investigações científicas
(BRASIL, 2009).
spp* (B. affinis, B. forticata ou B. variegata), Copaifera spp*, Dalbergia
Mentha pulegium, Mentha spp* (M. crispa, M. piperita ou M. villosa), Ocimum
2. OBJETIVOS
trabalho:
3. METODOLOGIA
seguintes palavras-chaves:
revisão.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram selecionados para a revisão 120 artigos que atenderam aos critérios de
extraídas.
41
indeferidas (PI 0900645-1 A2, PI 0306167-1 A2) e três em análise (BR 10 2014
Depósito País
Nº do pedido Título Nome do depositante Estado
(data) depositante
Associa
de extrat
Matric
Psidium
Composição
BRAERG - Grupo Plantag
medicamentosa com
BR 10 2014 14/04/201 Brasileiro de Pesquisas opcionalme
ação antibiótica, Brasil
008978 0 A2 4 Especializadas LTDA sylvest
anti-inflamatória e
(BR/SP) aplicação
cicatrizante
forma d
na forma far
sem
de co
Depósito País
Nº do pedido Título Nome do depositante Estado
(data) depositante
Composição Uma c
medicamentosa a base medicamen
Universidade Estadual de
PI 0602094-1 25/05/200 de Casearia sylvestris e uma c
Brasil Campinas - UNICAMP
A2 6 uso de composição medicamen
(BR/SP)
medicamentosa a base ao tratam
de Casearia sylvestris.
43
Processo de obtenção de
extratos de Casearia
sylvestris, processos de Droga útil n
obtenção de frações Fundação de Amparo à distúrb
ativas, extratos, frações Pesquisa do Estado de gastrintestin
ativas, uso de extratos e São Paulo - FAPESP no tratam
PI 0306167-1 18/12/200 frações ativas, (BR/SP) / Universidade de gastroduod
Brasil
A2 3 composição, unidade de São Paulo (BR/SP) / apresenta a
dosagem, método para Universidade Estadual age tanto e
prevenir, tratar, combater Paulista Júlio de Mesquita como mode
ou suspender distúrbios Filho - UNESP (BR/SP) sendo seleti
gastrintestinais, ação
medicamento e princípio
ativo.
44
gênero Casearia
em Salicaceae na ordem Malpighiales (APG II, 2003; APG III, 2009). Como
MANSANO, 2010).
pode ser inteiro a trifido, o estigma pode ser inteiro ou trilobado a trilobulado. O
fruto é do tipo cápsula, com deiscência loculicida e as sementes podem ter arilo
Figuras 1 – 6 ilustram a planta C. sylvestris, assim como seu caule, folhas,
ramos e inflorescências.
2007; Mardegan, 2007; Backes, 2010; Ferreira et al., 2011; Silva, 2012; Godoi,
nesse estudo, é uma planta medicinal que oferece vários usos medicinais:
antiulcerosa (BASILE et al., 1990; DOS SANTOS, 2008; FIALHO et al., 2010),
CAMPOS et al., 2015; GUSMAN et al., 2015), antimicrobiana (Schneider;
Moura; Colpo & Flach, 2006; Tresoldi, 2008; Güntzel, 2008; Weckwerth et al.,
2008; Gonçalves, 2012; Silva, 2012; Bento, 2013; Godoi, 2013), diurética,
et al., 2005; Da Silva; Chaar; Figueiredo & Yano, 2008; Guil-Guerrero &
Campra, 2009; Dos Santos et al., 2010; Ferreira et al., 2010; Dos Santos, 2013;
Felipe et al., 2014), sendo essa última atividade farmacológica, o principal foco
do trabalho.
observando-se a atividade citotóxica em ratos (testes in vivo e in vitro) (DOS
Bou et al., 2013; Silva et al. [2004?]; Güntzel, 2008; Sousa et al., 2007;
Spandre, 2010; Da Silva; Chaar; Figueiredo & Yano, 2008; Tininis et al., 2006;
Figura 2A Figura 2B
Figuras 2A e 2B: C. sylvestris, destaque para os troncos
Fonte: F. Pereira
49
Figura 2C
Figuras 2C: C. sylvestris, destaque para os ramos
Fonte: F. Pereira
Figura 3A Figura 3B
Figura 3C
50
2007).
o xarope e o decocto das folhas como diurética, o infuso e o decocto das folhas
da tintura das folhas da Guaçatonga contra picadas de insetos (TOMAZI et al.,
51
mencionadas.
asearia sylvestris.
Quadro 3: Atividades etnofarmacológicas atribuídas à C
Parte
Formas de Administração
utilizada da Etnofarmacologia/Uso popular
uso (vias)
planta
Antiespasmódico (nativos) I
n.i. n.i. I
Tônico
D
Folhas
BAR
Decocto
Colesterol Oral
Infuso
n.i. n.i. n.i. P
Chá GA
oral BAR
Decocto
asearia sylvestris.
Quadro 3: Atividades etnofarmacológicas atribuídas à C
Parte
Formas de Administração
utilizada da Etnofarmacologia/Uso popular
uso (vias)
planta
Infuso
Xarope
oral
Decocto
Folhas e
ROD
casca do n.i. n.i.
caule
Depurativo do sangue
DE
n.i. n.i. n.i. C
MO
Anemia
Folhas Chá oral
Baixa da imunidade
n.i. = não informado.
asearia sylvestris.
Quadro 3: Atividades etnofarmacológicas atribuídas à C
Parte
Formas de Administração
utilizada da Etnofarmacologia/Uso popular
uso (vias)
planta
Folhas n.i. n.i.
Folhas e
Decocto ou ROD
casca do oral
Infuso
caule
Febre
Casca E
DE
n.i. C
n.i. n.i.
VE
Folhas
Xarope oral
asearia sylvestris.
Quadro 3: Atividades etnofarmacológicas atribuídas à C
Parte
Formas de Administração
utilizada da Etnofarmacologia/Uso popular
uso (vias)
planta
VE
n.i. n.i.
Folhas
Normalizadora da pressão arterial Infuso oral
n.i. P
Folhas
Anti-herpes
Casca E
Folhas
Cicatrizante
n.i. DE
VE
n.i. n.i.
asearia sylvestris.
Quadro 3: Atividades etnofarmacológicas atribuídas à C
Parte
Formas de Administração
utilizada da Etnofarmacologia/Uso popular
uso (vias)
planta
VE
n.i. n.i.
Reumatismos
Folhas Decocto oral
Antisséptico
n.i. n.i. DE
n.i. Anestésico local e fungicida
Eczemas e tratamento da sarna
Tratamento de feridas e cortes Decocto oral
Ramos
Antiulcerosa
55
Folhas e
Antiparasitário; afrodisíaco
raízes
Problemas da coluna e da pele;
cicatrizante; digestiva; para alergias e VE
contra coceiras; utilizada na bebida local n.i. n.i.
(chimarrão) como aromatizante
Folhas
Anti-inflamatória; analgésica
asearia sylvestris.
Quadro 3: Atividades etnofarmacológicas atribuídas à C
Parte
Formas de Administração
utilizada da Etnofarmacologia/Uso popular
uso (vias)
planta
C
n.i. Antimicrobiana
7-12), (Itokawa et al., 1990; Itokawa; Takeya; Hitotsuyanagi & Morita, 1999;
Oberlies et al., 2002; Ferreira, 2006; Dos Santos et al., 2007; Dos Santos,
2008; Carvalho; Santos & Cavalheiro, 2009; De Oliveira et al., 2009; Wang et
al., 2009; Wang; Ali; Li & Khan, 2009; Dos Santos et al., 2010; Ferreira et al.,
2010; Passareli, 2010; Csipak, 2011; Gonçalves, 2012; Prieto, 2012; Felipe,
obtidos de óleo essencial das folhas e flores (Aguilar, 2013; Bou et al., 2013;
Silva et al. [2004?]; Güntzel, 2008; Sousa et al., 2007; Spandre, 2010; Da Silva;
Chaar; Figueiredo & Yano, 2008; Tininis et al., 2006; Schneider; Moura; Colpo
al., 2014; AMENI, 2015), polifenois (MARINO et al., 2009), taninos (GÜNTZEL,
2008; MARINO et al., 2009; DA SILVA; CHAAR & YANO, 2009), lignanas e
neolignanas (WANG; ALI; LI & KHAN, 2010) e ácidos graxos (AMENI, 2015). A
exemplo, casearina A.
61
casearina A
Extrato etanólico das
folhas
casearinas A - R, casearinas Aa, Ab, Ac, Da
Diterpenos
casearina B clerodânicos Extrato hexânico de
folhas e flores
NM
Cromatografia em
camada delgada
casearina F
casearina H NM
casearina J
Extrato etanólico das
folhas
casearina L
Extrato metanólico das
folhas
casearina O
Extrato etanólico das
folhas
casearina U
NM
Diterpenos
clerodânicos
Extrato etanólico das
folhas
casearina X
Extrato hexânicos de
folhas e flores; Extrato
acetato de
etila:hexano:isopropanol
de folhas e flores
Cromatografia em
camada delgada
63
casearina Z
Extrato etanólico da
madeira do caule
caseargrewiina F
Diterpenos Extrato hexânicos de
clerodânicos folhas e flores; Extrato
acetato de
etila:hexano:isopropanol
de folhas e flores
Cromatografia em
camada delgada
NM
casearvestrina A
Extrato metanólico das
casearvestrina B
folhas
casearvestrina C
caseariasídeos A-E
Extrato metanólico das
2β-metoxi-cleroda-3,13- dien-18-carboxi-15,16-olide folhas
Diterpenos
15ξ-metoxi-cleroda-3,12-dien-18-carboxi-15,16-olide clerodânicos
Óleo essencial das
casearvestrinas A - C
folhas
65
Caseariaclerodano
norisoprenóide 9-hidróxi-4-megastimen-3-ona NM
sylvestrisídeos A e B nt-kaurane
Diterpenos e
Extrato metanólico das
Diterpenos e nt-kaurane folhas
sylvestrisídeos C-E
glicosídeos
Monoterpenos
Óleo essencial das
β-pineno
folhas
α-zingibereno
Óleo essencial das
Sesquiterpenos
α-gurjuneno, α-guaieno, α-humuleno, α-bisaboleno, folhas
E-cariofileno, E-β-farneseno, β-elemeno,
β-chamigreno, γ-cadineno, δ-cadineno,
germacreno-D, germacreno-A, valenceno,
biciclogermacreno, β-eudesmol,
epi-α-eudesmol
Óleo essencial
Fracionamento da
Sesquiterpenos
espatulenol (composto majoritário), ledol fração diclorometano
(FDM) por CG/MS
Glicosídeos
Extrato aquoso das
NM - testes gerais de identificação saponínicos e taninos
folhas/ t.g.i
condensados
70
(6S,9S)-6,9-dihydroxymegastiman-4-en-9-O-β-D-glu
copyranoside Glicosídeos
(6S,9S)-6,9-dihydroxymegastiman-4-en-9-O-β-D-api nor-isopreno
Extrato metanólico das
ofuranosyl-(1→6)-β-D-glucopyranoside
folhas
icariside B5, byzantionoside B, blumenol B e
Norisoprenóides
blumenol C
trabalhos sobre atividade antitumoral in vivo e in vitro. Destaque para:
K-562 (FERREIRA et al., 2010), MCF-7 (FELIPE et al., 2014),
CAMPOS et al., 2015; GUSMAN et al., 2015), antiulcerogênicos (BASILE et al.,
ARAÚJO, 2013; PRIETO et al., 2013; BENELLI; AZEVEDO; PEDROSA &
(ratos e camundongos) com algum tipo de tumor, como por exemplo, sarcoma.
não roedores e testes toxicológicos para que se possa passar aos ensaios
clínicos.
73
74
. sylvestris.
Quadro 5: Atividades farmacológicas/biológicas conforme a literatura de C
Parte Derivado (s) A
Tipo de estudo Modelo experimental utilizada da vegetal (is), farm
planta extrato (s), óleo(s) b
. sylvestris.
Quadro 5: Atividades farmacológicas/biológicas conforme a literatura de C
Cicat
e
in vitro Folhas Extrato etanólico (incor
de bo
Hev
75
Linhagens HepG2
(hepatocarcinoma
Pro
humano), MRC5 (fibroblasto
c
de pulmão humano) e XP4PA
induz
(fibroblasto humano
deficiente na proteína XPC de
NER)
Colletotrichum
gloeosporioides - fungo do
mamoeiro (Carica papaya L.)
Derivado (s) At
Tipo de Parte utilizada
Modelo experimental vegetal (is), farm
estudo da planta
extrato (s), óleo(s) bi
Linhagens celulares HL-60
(leucemia), MDA-MB / 231, Antiproli
Extrato bruto
Hs578T, MX-1 (mama), PC-3, das cé
etanólico
DU-145 (próstata), B16 / F-10 (pele) an
e S180 (sarcoma)
Anti-inflam
Casca do caule Extratos etanólicos
macrófagos da linha celular J774 prod
e raiz e hexanóicos
a
Folhas, casca do
Plasmodium falciparum An
caule e da raiz
Linhagem celular L6 (rato) e MRC-5 Madeira do
(humano) tronco Extrato hexânico
in vitro Linhas celulares de tumores HCT-8
Casca do caule
(cólon humano), MDA-MB-435
e raiz
(melanoma), SF-295 (cérebro)
Células leucêmicas humanas HL-60, Extrato Efeito cit
K-562, Daudi e REH hidroetanólico ar
Promastigotas e amastigotas de Folhas
Leishmania amazonensis, L. Le
major, L. braziliensis e L. chagasi
Células KB (carcinoma epidermóide Extratos
Folhas e galhos metanólicos A
oral humano)
Tripomastigotas de T rypanossoma
cruzi e promastigotas de Leishmania Folhas T
infantum
n.i. = não informado
Quadro 5: Atividades farmacológicas/biológicas conforme a literatura de C. sylvestris.
Derivado (s) At
Tipo de Parte utilizada
Modelo experimental vegetal (is), farm
estudo da planta
extrato (s), óleo(s) bi
Trametes villosa, Pycnoporus Extrato fluido (por
An
sanguineus e Ganoderma australe percolação)
Linhagens HT29 (cólon), A549 Extrato bruto (por
A
(pulmão) e MDA-MB-231 (mama) percolação)
Enterococus faecalis, Escherichia
coli, Micrococus,Staphylococus
in vitro epidermitis, Staphylococcus aureus, Folhas An
Enterobacter, Shigella flexnerri,
Salmonella Óleo essencial
Staphylococcus aureus,
Staphylococcus epidermidis,
An
Escherichia coli e Pseudomonas
aeruginosa
77
Streptococcus
B
mutans e Lactobacillus casei
Extrato acetato de
Helicobacter pylori e Streptococcus
etila (EAcCs) e An
aureus
etanólico (EEtCs)
Extrato fluido,
Extrato metanólico
e Fracionamento da
in situ ratos Efeito
fração
diclorometano
(FDM)
n.i. = não informado
78
Bloquei
c
ratos Swiss Bothrops
no ven
Extrato
in vivo Folhas ja
hidroalcóolico
Ant
ratos Swiss (queima
grau)
Anti-fosfo
inibiç
ratos Swiss enzimá
vários tip
Extrato aquoso
Anticolin
ratos Wistar
modu
Ação ini
tóxico
ratos Swiss
jararacus
in vivo Neutrali
lesões
esquel
camundongos Swiss
Bothro
Folhas Extrato aquoso induzin
c
Neu
fosofo
Lys49)
se
camundongos Swiss
gên
in vivo bloquead
na
frên
Antiúlc
ratos Wistar Folhas Extrato etanólico
mucos
n.i. = não informado
Quadro 5: Atividades farmacológicas/biológicas conforme a literatura de C. sylvestris.
Derivado (s) vegetal Ativid
Parte utilizada
Tipo de estudo Modelo experimental (is), extrato (s), farmacológic
da planta
óleo(s)
80
Aumento da A
do bl
neuromuscula
(Bothorops
Extrato metanólico
Aumento na li
ratos Swiss
(ativação d
Folhas cálcio)
neurom
Extrato bruto Antinociceptiv
hidroalcóolico anti-infl
Extrato glicólico e
ratos Wistar solução Anti-inflamató
in vivo hidroalcoólica
Anti-infla
osteogêne
síntese de p
ratos Swiss Decocto 5%
(acomete a
fibroblasto e
Folhas fibras de
Hidrodestilação do Anti-infla
ratos Wistar e ratos Swiss
óleo essencial antiulce
Ação protet
camundongos
(baixas con
81
camundongos isogênicos
Balb-C /carcinoma de Ehrlich Extrato bruto e
fração Citotóxico, an
clorofórmica
in vivo linhagens MCF-7 cultivadas
ratos/linhagens tumorais
Extrato
(mama, colón, cérvix e Citot
metanólico
pulmão)
Folhas
Antioxi
camundongos
Extrato cardioprotet
in vivo e in vitro Swiss/linhagens C57BL e
metanólico dos lipídeos
6LDLr
estresse
Anti-infla
Extrato bruto
in vitro e in vivo ratos Wistar antioxidante (e
hidroalcóolico
e pleu
sylvestris
C. sylvestris: Cromo (Cr), Manganês (Mn), Escândio (Sc), Ferro (Fe), Cloro
100 vezes maior do que a dose mínima efetiva 100% (DE100) para a atividade
que o sistema imune não foi afetado pela administração do extrato fluido da
não houve mutagenicidade nas células do sangue dos animais testados (ratos)
(PRIETO, 2012).
com o óleo essencial bruto, que obteve valor de IC50 de 61,5µg/mL. Para os
Somente um ensaio clínico realizado com a planta C. sylvestris foi publicado
4 CONCLUSÃO
sobre atividade antitumoral in vivo e in vitro. Devido a essa atividade, esforços
hexânico das folhas; extrato metanólico das folhas e galhos; extrato hexânico
dos caules e raíz e no óleo essencial das folhas. Uma das linhagens que
fitoterápico antitumoral.
Palavras chave:
Toxicidade
Keywords:
Resumo
farmacêuticos.
Abstract
This study, based on both conventional and scientific literature, aims to compile
the data that are relevant to the medicinal use of Casearia sylvestris Swartz and
Parte usada
Sinonímia
var. eichleri Briq., Casearia sylvestris var. lingua (Cambess.) Eichler, Casearia
wydleri Briq., Guidonia sylvestris (Sw.) M. Gómez, Samyda sylvestris (Sw.) Poir
(www.theplantlist.org).
Nomes comuns
cegonha-do-gentio (Balzon et al., 2008), chá de bugre (Yamashita, 2006; Silva,
2012; Godoi, 2013; Araújo et al., 2014), corta-lengua (Ferreira et al.,
(Silva, 2012; Godoi, 2013), erva-de-lagarto, erva-de-tiú (Araújo et al., 2014),
2007), guaçatonga (Giombeli, 2007; Mardegan, 2007; Backes, 2010; Ferreira et
al., 2011; Silva, 2012; Godoi, 2013; Araújo et al., 2014), guaçatunga
(Yamashita, 2006; Giombeli, 2007), herva de bugre (Silva, 2012; Godoi, 2013),
língua-de-tiú (Ferreira et al., 2011), louro, louro-cravo (Balzon et al., 2008), pau
Distribuição geográfica
Latina, Antilhas (Araújo et al., 2014; Ferreira et al., 2011), Argentina, Bolívia,
Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Honduras, Paraguai, Peru, Porto Rico
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) Sul (Paraná,
em Salicaceae na ordem Malpighiales (APG II, 2003; APG III, 2009). Como
Descrição macroscópica
pode ser inteiro a trifido, o estigma pode ser inteiro ou trilobado a trilobulado. O
fruto é do tipo cápsula, com deiscência loculicida e as sementes podem ter arilo
Descrição microscópica
Caracteres anatômicos da lâmina foliar estão de acordo com o que foi descrito
(Sleumer, 1980; Klein & Sleumer, 1984; Chase et al., 2002). No trabalho de
lúmen alongado.
medicina popular
sylvestris para resfriados (Hoehne, 1939; Ferreira et al., 2011). Na Índia, a
infusão feita com as folhas desta espécie é utilizada para picadas de cobra
(Selvanayahgam et al., 1994); na Bolívia, várias partes da planta são usadas
outras tribos brasileiras fazem o uso da casca triturada para curar feridas, para
lepra e também como antiofídico (Hoehne, 1939; Ferreira et al., 2011). Itokawa
Brasil, como exemplos, o uso da casca na forma de decocto para ser usada
de cobras onde se faz a infusão da casca para aplicação no local (Ruppelt et
as folhas desta espécie são utilizadas para febre, sífilis, herpes e picadas de
(xarope).
apenas o uso da planta, não mencionado o tipo de extrato nem a parte utilizada
(2009) informam que a planta reduz a pressão arterial, ajuda a perder peso,
Análise química
colaboradores, 2009);
100
2009);
(Aguilar, 2013).
dien-18-carboxi-15,16-olide e
2009);
2008).
colaboradores, 2009).
colaboradores, 2006).
e colaboradores, 2006).
colaboradores, 2006).
colaboradores, 2007);
(6S,9S)-6,9-dihydroxymegastiman-4-en-9-O-β-D-glucopyranoside, (6S,
9S)-6,9-dihydroxymegastiman-4-en-9-O-β-D-apiofuranosyl-(1→6)-β-D-glucopyr
colaboradores, 2008);
(Ameni, 2015).
Ácidos graxos: por extração do óleo essencial das folhas: ácido hexanoico,
CG/MS: ácido palmítico, ácido palmítico isopropil éster, ácido esteárico (Ameni,
2015).
. sylvestris Swartz.
Figura 2 – Algumas substâncias identificadas em C
casearina A
106
casearina B
casearina C
casearina J
107
casearina X casearina Z
caseargrewiina F
literatura
1. Atividade antitumoral
ratos. Ferreira (2006) analisou a atividade in vitro (linhagens celulares tumorais
espécie vegetal para as células L-6 (ratos) e MRC-5 (humano), com valores de
cólon, 24% das células do pulmão e 53% das células cancerosas da mama,
respectivamente.
110
das antraciclinas.
2011).
Hs578T, MX-1 (mama), PC-3, DU-145 (próstata), B16 / F-10 (pele) e S180
ratos com decocto 5% da C. sylvestris. O processo fora parecido com a ação
(1991)
peritoneal.
2005).
PLA2, Lys49.
Cunha (2012) define que a aplicação tópica obtida do extrato aquoso da planta,
de tecido fibrocelular.
extrato hidroalcoólico das folhas de C. sylvestris exibiu a cura dos efeitos de
3. Atividade antiulcerogênica
colaboradores, 2005).
nasogástrica (9mg kg-1 de peso dos animais) por sete dias. Houve um intervalo
Ameni (2015) realizou como teste, o modelo de indução de úlcera por etanol
4. Atividade antioxidante
(2013) corrobora a ação antioxidante in vitro do extrato etanólico da planta, rico
do íon nitrito, 7,2µg mL-1 (50% de redução, CE50 de 3,7µg mL-1) e diminuição da
2008).
dubliniensis.
Enterococcus faecalis, isoladas da cavidade oral, inibindo 68% das estirpes das
Streptococcus mutans, S. mitis, S. sanguinis, S. salivarius (Godoi, 2013).
2012).
o halo de inibição frente ao S. mutans, com valores de 12,0mm e 6,0mm nas
6. Atividade acaricida
De acordo com Bou (2014), foi observada atividade tripanocida dos diterpenos
amazonenses, L. brasiliensis, L. chagasi e L. major), nos seguintes valores de
CI50: 5,4 μg/mL, 5,0 μg/mL, 8,5 μg/mL e 7,7 μg/mL. Os pesquisadores afirmam
no extrato etanólico das folhas, casca da raiz e das frutas de C. sylvestris para
10. Hipotrigliceridemiante
animais com o extrato hidroalcoólico tiveram uma redução nos níveis séricos
127
Regulamentações
A espécie está relacionada na lista RENISUS (Relação Nacional de Plantas
Toxicologia
sylvestris: Cromo (Cr), Manganês (Mn), Escândio (Sc), Ferro (Fe), Cloro (Cl),
e colaboradores, 2006).
128
O uso terapêutico do óleo essencial da planta deve ser realizado com cautela.
efeito citotóxico contra linhagens celulares CEM e HL-60, com valores de IC50
No estudo de toxicidade oral aguda, o extrato fluido de C. sylvestris não causou
extrato em doses repetidas, tanto por 28 quanto por 90 dias. Verificou-se que o
sistema imune não foi afetado pela administração do extrato fluido da espécie.
celular.
(Prieto, 2012).
com o óleo essencial bruto, que obteve valor de IC50 de 61,5µg/mL. Para os
131
2013).
Pré-clínicos
via oral pela casearina U, indicando um bom índice terapêutico (Dos Santos,
2008).
cinco grupos: grupo controle 0h, grupo controle 24 h, grupo amoxicilina, grupo
antimicrobiana da amoxicilina.
contra danos causados pelo H2O2 e pelo UVC (ultravioleta C), apresentaram
mesma foi avaliada através de três testes in vitro: remoção do metabólito nitrito
casearina da C. sylvestris possuem atividade antioxidante in vitro contra o íon
nitrito, o radical hidroxila e o ácido tiobarbitúrico. Por outro lado, não houve
administrada nos animais pela via intraperitoneal nas doses 2,5, 5, 10 e 25mg
kg-1 por uma semana. Para o grupo controle, utilizou-se o tratamento com
teste do rota rod e análise estatística. O autor averiguou que na maior dose (25
animais testados são devidas às interações das casearinas com outras vias
extrato fluido (EF), o extrato metanólico bruto (EM), com a fração diclorometano
Clínicos
Precauções
(Alonso,2007).
BRASIL, 2011).
crianças.
Posologia
uma xícara (150mL) 3-4 vezes ao dia (BRASIL, 2010). De acordo com o
Referências
1973.
Araraquara, 2013.
flowering plants: APG II. Botanical Journal of the Linnean Society. v.141,
p.399-436, 2003.
flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society. v.161,
p.105-202, 2009.
atenção primária à saúde. Revista Saúde Pública, v.48, n.3, p.541-553, 2014.
139
BALDAUF, C.; KUBO, R.R.; SILVA, F.; IRGANG, B.E. “Ferveu, queimou o ser
região Sul do Brasil. Rev. Bras. Pl. Med. v.11, n.3, p.282-291, 2009.
BASILE, A.C.; SERTIÉ, J.A.A.; PANIZZA, S.; OSHIRO, T.T.; AZZOLINI, C.A.
p.185-197, 1990.
2013.
BENTO, T.S.; TORRES, L.M.; FIALHO, M.B.; BONONI, V.L.R. Growth inhibition
frutos de mamoeiro (Carica papaya L.) Rev. Bras. de Agroecologia. v.7, n.3,
p.116-125, 2012.
141
proteases from Bothrops snake venons by the aqueous extract from Casearia
ARRUDA, L.B.; LISBOA FILHO, P.N.; PIERRI, E.G.; GRAEFF, C.F.O.; DOS
study of a novel carrier for Casearia sylvestris Swartz delivery. ISRN Polymer
2013.
p.676-681, 2014.
sylvestris Swartz in Swiss and C57BL/6 LDLr-null mice undergoing high fat diet.
ANVISA, 2011.126p.
144
Seção 1. p.86.
2006. 148p.
Fazenda Azulão em Dourados - MS. Rev. Bras. Pl. Med. v.15, n.4, supl. I,
p.675-683, 2013.
146
Florianópolis, 2012.
Paulista, Botucatu.
CHASE, M.W., ZMARZTY, S., LLEDÓ, M.D., WURDACK, K., SWENSEN, S.M.,
analysis based on plastid rbcL DNA sequences. Kew Bulletin. v.57, p.141-181,
2002.
147
Araraquara, 2011.
p.509-514, 2006.
p.655-666, 2008.
2009.
Paraná, Curitiba.
p.165-170, 2007.
of Brazilian Cerrado plants. Mem Inst Oswaldo Cruz. v.100, n.7, p.783-787,
2005.
DE OLIVEIRA, A.M.; DOS SANTOS, A.G.; DOS SANTOS, R.A.; CSIPAK, A.R.;
C.S.; SOARES, C.P. Ethanolic extract of Casearia sylvestris and Its clerodane
Paraíso de Goiás, GO, Brasil. Acta bot. bras. v.20, n.1, p.135-142, 2006.
DEVIENNE, K.F.; RADDI, M.S.G.; POZETTI, G.L. Das plantas medicinais aos
enfermidades e espécies utilizadas. Rev. Bras. Pl. Med. v.4, n.1, p.69-79,
2001.
ESPINOSA, J.; MEDEIROS, L.F.; SOUZA, A.; GÜNTZEL, A.R.C.; RÜCKER, B.;
CASALI, E.A.; ETHUR, E.M.; WINK, M.R.; TORRES, I.L.S. Ethanolic extract of
152
and in vivo hypolipidemic effect in rats. Rev. Bras. Pl. Med. v.17, n.2,
p.305-315, 2015.
proliferation associated with cell cycle arrest caused extract and fraction from
p.1492-1499, 2014.
popular por mulheres trabalhadoras rurais de Cruz Alta, Rio Grande do Sul,
2013.
2015.
ITOKAWA, H.; TOTSUKA, N.; MORITA, H.; TAKEYA, K.; IITAKA, Y.;
p.145-176, 2005.
p.11061-11066, 2009.
Abr. 2016.
Oxford, 1950.
production in murine macrophages treated with crude plant extracts from the
cariogênicas. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl. v.28, n.1, p. 93-97, 2007.
N.R.; KINGHORN, A.D.; WANI, M.C.; WALL, M.E. Novel bioactive clerodane
158
sylvestris Sw. (Guaçatonga). J. Venom. Anim. Toxins incl. Trop. Dis. v.11,
Medicinal plants used by Ponta Porã community, Mato Grosso do Sul State.
Porto, 2013.
159
p.153-159, 2013.
ROZZA, A.L.; PELLIZZON, C.H. Essential oils from medicinal and aromatic
Paulo, 2013.
reparo ósseo com matriz óssea bovina desvitalizada em ratos. Acta Cir Bras.
<http://www.abhorticultura.com.br/biblioteca/arquivos/Download/Biblioteca/44_5
Viçosa, 2010.
2015.
de Casearia sylvestris SW. Rev. Bras. Pl. Med. Botucatu. v.8, n.4, p132-136,
2006.
José Milanese, Criciúma, Santa Catarina, Brasil. Rev. Bras. Pl. Med. v.16, n.2,
p.450-461, 2014.
TORRES, A.R.; OLIVEIRA, R.A.G.; DINIZ, M.F.F.; ARAUJO, E.C. Estudo sobre
p.373-380, 2005.
163
Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Sér. Bot. v.61, n.1-2, p.83-103,
2006.
WANG, W.; ALI, Z.; LI, X-C.; KHAN, I.A. Clerodane and ent-Kaurane diterpene
WANG, W.; ZHAO, J.; WANG, Y-H,; SMILLIE, T.A.; LI, X-C.; KHAN, I.A.
WANG, W.; ALI, Z.; LI, X-C.; SMILLIE, T.A.; GUO, D-A.; KHAN, I.A. New
2009.
164
WANG, W.; LI, X-C.; ALI, Z.; KHAN, I.A. Two new C13 nor-isoprenoids
from
leaves of Casearia sylvestris. Chem. Pharm. Bull. v.57, n.6, p.636-638, 2009.
WANG, W.; ALI, Z.; LI, X-C.; KHAN, I.A. Neolignans from the leaves of
2009.
p.468-481, 2015.