Revista Concerto Novembro 2018

O compositor norte-americano Frederic Rzewski • Editor’s choice: os melhores CDs
u NOVEMBRO 2018
Guia mensal de música clássica www.concerto.com.br
Realidade
e sonho
Turandot, de Puccini, e Sonho de uma
noite de verão, de Britten, encerram
temporada lírica em São Paulo;
Rio de Janeiro, Curitiba e Vitória
também apresentam óperas
JÚLIO MEDAGLIA
Chiquinha Gonzaga
JORGE COLI
Verdi na Itália
JOÃO MARCOS COELHO

Robert Musil
TEMPORADAS 2019
Cultura Artística, Mozarteum Brasileiro,
Tucca, Filarmônica de Minas Gerais
E MAIS
Evelyn Glennie
Festival Sesc de Música de Câmara
São Paulo Companhia de Dança
ISSN 1413-2052 - ANO XXIV - Nº 255 Maquete digital do cenário realizado

r$ 16,90
por Renato Theobaldo para

Turandot, de Puccini, nova produção
do Theatro Municipal de São Paulo
entrevista FERMATA
Maestro e violinista Luis Otavio Santos Jovem regente William Coelho assume
fala de música antiga e de sua carreira posto frente ao Coro da Osesp
u ÍNDICE @RevistaConcerto ConcertoRevista concerto.com.br
28
u novembro 2018 nº 255
2 Editorial
4 Cartas
6 Contraponto
Notícias do mundo musical
16 8 Temporadas 2019
Conheça as programações da Cultura Artística, do Mozarteum
Brasileiro, da Tucca e da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
12 Atrás da Pauta
Chiquinha Gonzaga, por Júlio Medaglia
14 Notas Soltas
Jorge Coli escreve sobre o Festival Verdi em Parma, na Itália
16 Em Conversa
Passado vivo: entrevista com o maestro e violinista
14 8 Luis Otavio Santos, por Irineu Franco Perpetuo
18 Acontece
Festival Sesc de Música de Câmara realiza sua terceira edição
20 Música Viva
Robert Musil, um artista e seu tempo, por João Marcos Coelho
24 Brasil Musical
A percussionista Evelyn Glennie fala sobre concertos com
a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, em Belo Horizonte,
por Leonardo Martinelli
26 Palco
Os dez anos da São Paulo Companhia de Dança
28 Capa
56 Óperas Turandot, de Puccini, e Sonho de uma noite de verão,
de Benjamin Britten, encerram a temporada lírica em São Paulo,
por João Luiz Sampaio
31 Abertura Roteiro Musical

22 Destaques da programação musical no Brasil
32 Roteiro Musical São Paulo
44 Roteiro Musical Rio de Janeiro
48 Roteiro Musical Brasil
Uma seleção exclusiva do melhor 56 Lançamentos de CDs
da revista Gramophone Consulte os lançamentos e os títulos à venda
22 Compositores contemporâneos 58 Livros

O norte-americano Frederic Rzewski
58 Outros Eventos
55 Editor’s Choice 60 Fermata
Os melhores lançamentos do mês William Coelho, da biologia à música, por Camila Frésca
Novembro 2018 CONCERTO 1

u EDITORIAL
Prezado leitor,
Turandot, de Puccini, no Theatro Municipal de São Paulo, e Sonho de uma noite
de verão, de Britten, no Theatro São Pedro, encerram em novembro a temporada lírica
paulistana. Na matéria de capa desta edição da Revista CONCERTO, o editor executivo
João Luiz Sampaio faz rica análise sobre a gênese e a importância desses títulos e escreve
também sobre as produções do Festival de Ópera do Paraná e do Festival de Música do
Espírito Santo, bem como sobre as apresentações concertantes de Cavalleria rusticana,
de Mascagni, e Colombo, de Carlos Gomes, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
FOTO: maquete digital do cenário realizado por renato
O entrevistado do mês é o violinista e maestro Luis Otavio Santos, que, como escreve theobaldo para turandot, de puccini, apresentado no
theatro municipal de são paulo [divulgação]
o jornalista Irineu Franco Perpetuo, é “um dos principais paradigmas de excelência da
chamada ‘música antiga’ no Brasil”. Luis Otavio, formado na Holanda, comandou durante
25 anos o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
de Fora e é hoje um dos professores do Núcleo de Música Antiga da Emesp. Haverá duas Camila Frésca, jornalista e pesquisadora
ótimas oportunidades para comprovar a qualidade de seu trabalho: neste mês, sob sua Irineu Franco Perpetuo, jornalista
direção, o Coral Jovem do Estado e a Orquestra Barroca da Emesp apresentam Ode a Santa e crítico musical
Cecilia, de Purcell, em dois concertos; e, em dezembro, seu conjunto Os Músicos de Capella João Luiz Sampaio, jornalista
interpreta três partes do Oratório de Natal, de Bach, em promoção da Cultura Artística. e crítico musical
João Marcos Coelho, jornalista
Acontece neste mês a terceira edição do Festival Sesc de Música de Câmara. Com e crítico musical
curadoria artística de Claudia Toni, excelentes grupos brasileiros e estrangeiros farão 34 Jorge Coli, professor e crítico musical
concertos em unidades do Sesc da capital e em outras cidades do estado, estimulando
Júlio Medaglia, maestro
diálogos e promovendo novos repertórios.
Leonardo Martinelli, compositor
Na seção Fermata, a jornalista Camila Frésca traça um perfil do jovem e talentoso e professor
maestro William Coelho, que é o novo preparador do Coro da Osesp, com o qual fará
duas apresentações neste mês. Outra atração, esta em Belo Horizonte, é a percussionista
deficiente auditiva Evelyn Glennie – uma das mais destacadas instrumentistas da atualidade
–, que fará concertos com a Filarmônica de Minas Gerais.
A São Paulo Companhia de Dança é o destaque da seção Palco. Um dos mais importantes
balés do país, a SPCD apresenta neste mês uma temporada de O lago dos cisnes, no Teatro memória musical
Sérgio Cardoso, encerrando as comemorações de seus 10 anos de atividades. Há 20 anos na Revista CONCERTO
Na seção Gramophone, com conteúdo da prestigiosa revista inglesa, publicamos uma Contraponto: notícias do mundo musical
matéria sobre o compositor e pianista norte-americano Frederic Rzewski. E na Editor’s “Baseada em um poema dramático de Victor
Choice, apresentamos os principais lançamentos do mercado fonográfico internacional. Hugo, com libreto de Emilio Praga, a ópera
Maria Tudor, de Carlos Gomes, será encenada
Leia também nesta edição os artigos de nossos colunistas João Marcos Coelho, e gravada em Sófia, na Bulgária, no mês
Jorge Coli e Júlio Medaglia, bem como as informações sobre os lançamentos de CDs, de novembro. A apresentação faz parte do
DVDs e livros. Projeto Carlos Gomes e tem direção artística e
regência do maestro Luiz Fernando Malheiro.”
Após a divulgação em outubro da nova temporada da Osesp, apresentamos nesta
Em conversa: Osvaldo Lacerda, compositor
edição as programações planejadas para 2019 da Cultura Artística, do Mozarteum
“Sou um leitor inveterado desde que
Brasileiro, da Tucca e da Filarmônica de Minas Gerais. Nada melhor que a arte e a cultura
aprendi a ler. Sempre tive muito interesse
para vencermos os grandes desafios políticos e econômicos que o país enfrenta. pela literatura brasileira e portuguesa –
Leia a Revista CONCERTO e desfrute da temporada de sua cidade! especialmente pela poesia. Leio muita poesia
e posso dizer que o Brasil tem a sorte de
ter excelentes poetas de todos os períodos.
Sempre tive certa preferência pela canção
de câmara. Não gosto de ser exclusivista
na poesia e escolho poemas de todos os
períodos – parnasianismo, romantismo,
simbolismo, modernismo.”
Roteiro Musical de novembro de 1998

• La bohème, de Puccini, e Carmen, de Bizet,
no Theatro Municipal de São Paulo
• Orquestra Nacional de Espanha e Rafael
Frühbeck de Burgos – regente
Nelson Rubens Kunze • Osesp recebe Alain Lombard – regente
diretor-editor e Leonidas Kavakos – violino
2 Novembro 2018 CONCERTO

u CARTAS
Andrea Bocelli e Baccarelli Público

Era para ser só mais um show, mas quase nos Ainda sobre a série de correspondências Clássicos Editorial Ltda.
mata de emoção! Assim foi a apresentação sobre educação do público, uma sugestão, Nelson Rubens Kunze (diretor)
de Andrea Bocelli em São Paulo, no dia 29 de válida para os concertos da Sala São Paulo Cornelia Rosenthal
setembro. Ele, com sua voz maravilhosa. A e do Theatro Municipal: o regente, ao fazer Mirian Maruyama Croce
soprano porto-riquenha Larisa Martínez, um uma introdução no início do concerto, pode
encanto! A nossa Maria Rita emocionou a todos. ser bem enfático ao mencionar o número
Mas... quem roubou a cena da noite foi de movimentos, sem pejo em avisar para só
a Orquestra Juvenil Heliópolis e o Coral da Gente aplaudir ao final de todos os movimentos.
do Instituto Baccarelli. Quanta emoção ao ver Não há nada pior do que escutar palmas
o desempenho e o profissionalismo desses que irrompem entre um movimento e outro,
meninos! Cheguei às lágrimas! Para mim foi apesar de estar marcada a duração da peça e
o ponto alto do espetáculo, do começo ao fim! o número de seus movimentos no programa Guia mensal de música clássica
Saí de lá com um orgulho imenso no coração! impresso distribuído a todos. Só que parece www.concerto.com.br
Regina Vilela, por e-mail que hoje em dia ninguém lê mais nada,
e basta um só desavisado bater palmas NOVEMBRO 2018
uma vez para que seja seguido por muitos Ano XXIV – Número 255
Violão outros. Se não houver solução, a alternativa Periodicidade mensal – ISSN 1413-2052
Recebi o folder da temporada 2019 da Cultura será instalar um letreiro luminoso como nos Redação e Publicidade
Artística e estranhei que o anúncio da série programas de auditório americanos, indicando Rua João Álvares Soares, 1.404
“APLAUSOS”. 04609-003 São Paulo, SP
de violão aparece separado do referente aos Tel. (11) 3539-0045 – Fax (11) 3539-0046
outros músicos. Ora, desde Fernando Sor, Elie Politi, por e-mail e-mail: concerto@concerto.com.br
Tárrega, passando por Segovia e Isaías Sávio,
diretor-editor
os violonistas lutam para se integrarem à cena
Nelson Rubens Kunze (MTb-32719)
de concerto. Por que o anúncio em separado? O ue-mail: cartas@concerto.com.br editor executivo
violão é um instrumento menor? É uma reserva João Luiz Sampaio
Cartas para esta seção devem ser remetidas por
de nicho? Quando as pessoas vão aprender a e-mail: cartas@concerto.com.br, fax (11) 3539-0046 coordenação editorial
ouvir música e músicos, independentemente do ou correio (Rua João Álvares Soares, 1.404 – CEP Cornelia Rosenthal
instrumento? Esse recado da associação é muito 04609-003, São Paulo, SP), com nome e telefone. coordenação de produção
negativo para toda a cultura musical. (Em razão do espaço disponível, reservamo-nos Vanessa Solis da Silva
Luciano Morais, por e-mail o direito de editar as cartas.) revisão Thais Rimkus
editoração e produção gráfica
Lume Artes Gráficas / Guilherme Lukesic
execução financeira
Mirian Maruyama Croce
apoio de produção
Priscila Martins, Vânia Ferreira Monteiro
comunicação e site
Marcos Fecchio
Na edição especial de janeiro/fevereiro da atendimento ao assinante
Revista CONCERTO publicaremos mais uma edição Tel. (11) 3539-0048
Datas e programações de concertos são

do nosso tradicional classificado especial: fornecidas pelas próprias entidades promotoras,
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Vitrine Musical 2019

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u CONTRAPONTO Notícias do mundo musical
Montserrat Caballé (1933-2018) Orquestra Sinfônica de Recife agora

Morreu no dia 6 de outubro,
é Patrimônio Cultural Imaterial
divulgação
aos 85 anos, a soprano Montserrat
Caballé. Ela fez parte do grupo dos A Orquestra Sinfônica do Recife, desde 2013 dirigida pelo maes-
grandes intérpretes da segunda tro e compositor Marlos Nobre, recebeu o título de Patrimônio
metade do século XX, com um Cultural Imaterial, oferecido pela Câmara de Vereadores da cida-
timbre marcante e um pianíssimo de. A orquestra comemorou em outubro 88 anos de atividades
que a levaram aos principais palcos ininterruptas. “Desde os meus 12 anos comecei a frequentar os
do mundo. Natural de Barcelona, concertos da orquestra no Teatro de Santa Isabel e seguramente
entrou aos 11 anos no Conservatório este foi um dos fatores mais marcantes para que eu tomasse a
decisão mais importante da minha vida: a de me dedicar inteira-
Superior de Música do Liceo. Estreou
mente à composição”, diz Nobre. O grupo se apresenta este mês
em 1955 em La serva padrona,
com obras de Wagner e Beethoven (veja no Roteiro Musical).
em Valência, e alcançou fama
internacional após substituir a norte-
-americana Marilyn Horne em Lucrezia Compositor João Guilherme Ripper
Borgia, no Carnegie Hall de Nova
York, em 1965. apresenta três óperas em novembro
Montserrat Caballé gravou com Três óperas de João Guilherme Ripper, compositor que tem de-
artistas como Alfredo Kraus, Carlo senvolvido importante trabalho com o gênero, serão apresenta-
Bergonzi, Sherrill Milnes, Nicolai das este mês. Em Vitória, o Festival de Música do Espírito Santo
Gedda, Fiorenza Cossotto, Ruggero Raimondi, Joan Sutherland, Luciano Pavarotti apresenta O diletante, inspirada em peça de Martins Pena, com
e Mirella Freni, dentre muitos outros que, assim como ela, marcaram a história direção musical de Gabriel Rhein-Schirato. Em Lisboa, no Cine-
da ópera. Recebeu premiações por todo o mundo e ganhou por quatro vezes o -Teatro Avenida, sobe ao palco Domitila, criada a partir das car-
Grammy Awards. Assim como outros cantores de sua época, desenvolveu também tas da Marquesa de Santos (a obra foi encenada em junho no
projetos que mesclaram a ópera à música popular, como na célebre gravação com Theatro da Paz, em Belém, e em outubro, no Sesc Jardim da
o cantor de rock Freddie Mercury, tema dos Jogos Olímpicos de 1992. Penha, em Vitória). E, no Rio de Janeiro, na Sala Cecília Meireles,
volta ao palco Piedade, baseada na vida de Euclides da Cunha,
depois de passagens pelo Theatro Municipal de São Paulo e pelo
Teatro Colón de Buenos Aires – a direção musical é de Priscila
Orquestra Moderna estreia

Bomfim. Ripper também estreou em 2018, no Festival Amazo-
nas de Ópera, em Manaus, a ópera Kawah Ijen.
com trabalho com surdos Sarau São Paulo promove espaço para
Um novo conjunto musical, a Orquestra Moderna, faz sua estreia apresentação de jovens músicos
em novembro, em São Paulo, com o objetivo de tornar a música clássica Com direção artística do maestro Jean Reis, acontece em no-
acessível para todos, iniciando um projeto de inclusão destinado a músicos vembro, no dia 25, a terceira edição do Sarau São Paulo. O
surdos. “Em uma passagem entre Inglaterra e Escócia, tive o prazer objetivo do projeto, em parceria com o Instituto Nova Semen-
de conhecer algumas orquestras de câmara, que, além dos concertos te, é promover apresentações de jovens músicos da cidade,
tradicionais, fazem trabalhos incríveis com idosos com demência e pessoas oferecendo um espaço para que estudantes e amantes da mú-
com algum tipo de deficiência. Essa experiência foi a minha inspiração para sica possam se expressar. No Sarau, músicos podem se reunir
a criação da Orquestra Moderna”, explica Daniel Valeriano, idealizador em grupos para tocar em conjunto, trazendo seus convidados
do projeto. A direção artística é do regente holandês Leonard Evers, que para assistir. “Nossa estrutura oferece o palco para que o mú-
escolheu para as apresentações no dia 13, no Auditório do Masp, obras que sico possa brilhar sabendo que ninguém vai lhe dar notas para
tenham como ponto de partida o corpo humano – cada concerto do grupo apresentação ou com o peso de um teatro convencional”, diz a
representará um membro ou um órgão. missão do projeto. Para participar, os artistas devem se inscre-
ver pelo site www.sarausaopaulo.com.br.
A orquestra vai trabalhar ao lado de um conjunto de jovens surdos, que
participam antes de uma série de oficinas oferecidas pelos coordenadores
artístico-pedagógicos Charles Raszl e André Venegas, especialistas em Oficina de Música de Curitiba tem nova
percussão corporal, em parceria com a Derdic (entidade que atua na
educação de surdos e no atendimento clínico a pessoas com alterações edição confirmada em janeiro de 2019
de audição, voz e linguagem). O compositor Gabriel Xavier também irá A 36ª Oficina de Música de Curitiba vai acontecer entre os dias
escrever uma peça a partir desse processo, que será estreada no Masp, ao 16 e 27 de janeiro de 2019. O evento está dividido em três
lado das Quatro estações portenhas, de Piazzolla, e de El amor brujo, de De categorias: música erudita (com direção do maestro Abel Ro-
Falla. A regência é do maestro André Bachur. cha), música antiga (comandada por Rodolfo Richter) e música
“No Brasil, orquestras fazem belos programas educativos, mas popular brasileira (com João Egashira). As três acontecem si-
nenhum capaz de inserir a música clássica na vida de pessoas com multaneamente, com o objetivo, segundo a organização, de
deficiência de uma maneira ativa. São sempre mais passivas, reservando “fortalecer os laços entre as áreas e sugerindo novas interfa-
assentos especiais, banheiro adaptado, orientador de público e assim por ces”. A sede do evento será a Pontifícia Universidade Católica.
diante. O que estamos propondo é não apenas dar visibilidade a esses A coordenação geral do evento é de Janete Andrade. Mais in-
jovens, e sim apostar na sua capacidade criativa e colocá-los para que se formações sobre inscrições e programação podem ser obtidas
expressem em um palco”, explica Valeriano. [Leia também a matéria com no site do evento, www.oficinademusica.org.br.
a percussionista Evelyn Glennie na página 24 desta edição.]

Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais
Rádio Cultura FM [SP 103,3 MHz] lança Manifesto pela Cultura
Confira os destaques de novembro
Tendo em vista as eleições e as novas forças políticas no país, o Fórum
Seguindo a Ópera [Sábados, 14h] Brasileiro pelos Direitos Culturais (FBDC), associação que reúne mais de
Com apresentação de Walter Neiva, o programa 160 entidades do setor cultural, entre elas a Revista CONCERTO, lançou em
faz uma homenagem a Gioacchino Rossini pelos outubro um manifesto em defesa da cultura. O documento chama a atenção
seus 150 anos de morte. para a importância do acesso às artes, à cultura e à fruição dos bens culturais
Dia 3: Aberturas, coros e concertatos de óperas. e realça o valor da cultura como potência transformadora da sociedade:
“investir em Cultura é também investir em segurança, uma vez que o
Dia 10: Óperas sérias de Rossini, com Marina Rebeka,
desenvolvimento harmônico da coletividade resulta em paz social”.
Olga Peretyatko, Juan Diego Florez e Marilyn Horne
O manifesto também defende a liberdade de expressão e os direitos
Dia 17: O contratenor Franco Fagiole interpreta Rossini humanos e destaca os artigos 215 e 216 da Constituição Federal,
Dia 24: Rossini e a ópera cômica, com Cecilia Bartoli, que “garantem o acesso aos bens culturais como direito de todo
Elina Garanca, Tereza Berganza e Juan Diego Florez cidadão, reconhecendo a importância da cultura para a formação e o
desenvolvimento do Estado, do indivíduo e da sociedade brasileira”.
Conexão Europa [Segunda à sexta, 20h] O documento finaliza
Com apresentação de Hélio Vaccari, o programa leva com a declaração de
ao ouvinte gravações exclusivas realizadas ao vivo por que o Fórum “entende,
emissoras de diversos países associadas à EBU – portanto, que democracia,
União Europeia de Rádio e Televisão. liberdade de expressão,
Dia 9: Orquestra do Teatro Mariinsky; direitos constitucionais,
regência de Valery Gergiev direitos humanos e
apoio à cultura, às artes
Dia 11: Orquestra do Gewandhaus de Leipzig; e educação são valores
regência de Frank Peter Zimmermann indiscutíveis e base
Dia 21: Virtuoses de Moscou; regência de Vadim Repin de qualquer política e
ação em uma sociedade
Dia 28: Orquestra Filarmônica de Berlim; contemporânea, devendo
regência de Kirill Petrenko. ser respeitados e apoiados
incondicionalmente.”
u TEMPORADAS 2019
Cultura Artística tem programação diversificada

Entidade trará ao Brasil em 2019 grupos como a Orquestra Sinfônica
de Montreal e artistas como a mezzo soprano Joyce DiDonato
A temporada internacional 2019 da Cultura Artística terá dez

atrações, que incluem orquestras, música de câmara e re-
citais, sempre às terças e quartas-feiras, totalizando 20 apresen-
Nos dias 4 e 5 de junho, o maestro Jörg Widmann – tam-
bém um dos mais interessantes compositores da atualidade –
se apresenta dirigindo a Orquestra de Câmara da Irlanda, com
tações na Sala São Paulo. A entidade retomou o modelo antigo obras de Mozart, Mendelssohn, Schumann e de sua própria
de assinaturas, em que as séries contêm todas as dez atrações. autoria (acaba de ser lançado um CD com diferentes aspectos
A programação começa em março com recitais, nos dias de sua obra; leia mais na página 56). Ainda no mesmo mês, o
19 e 20, do violoncelista Antonio Meneses acompanhado do extraordinário pianista Alexandre Tharaud fará dois recitais na
pianista Cristian Budu, músicos brasileiros de reconhecimento Sala São Paulo dias 25 e 26 – o programa ainda não foi definido
internacional, que apresentam obras de Bach e Villa-Lobos. Os pelo artista, que tem na versatilidade uma de suas marcas.
dois têm se apresentado em conjunto nos últimos anos, forman- Já no segundo semestre, nos dias 17 e 18 de setembro, a
do um dos duos mais estimulantes da música brasileira. Cultura Artística traz ao Brasil o ótimo Quarteto Ebène, que fes-
Em abril, acontece, nos dias 23 e 24, a primeira atração or- teja 20 anos de trajetória e dá início às comemorações dos 250
questral com um dos principais conjuntos da Bélgica, a Orques- anos de nascimento de Beethoven interpretando uma seleção de
tra Sinfônica da Antuérpia (antiga Royal Flemish Philharmonic) quartetos do compositor.
regida pelo maestro norte-americano Robert Trevino, tendo Outra grande atração da temporada é a Orquestra Sinfôni-
como convidado o renomado pianista húngaro Deszö Ranki. ca de Montreal, que, sob regência do renomado maestro Kent
Ele será o solista no Concerto nº 4 para piano e orquestra de Nagano e tendo como solista a violinista alemã Veronika Eberle,
Beethoven e os programas incluem ainda a Sinfonia nº 9, de se apresenta nos dias 1º e 2 de outubro com programas que
Schubert, e a Sinfonia nº 2, de Brahms. têm como destaque o Concerto para orquestra, de Bartók, e a
Também é uma orquestra, a Sinfônica de Beijing, que estará Sinfonia nº 5, de Mahler.
em São Paulo em maio, nos dias 7 e 8, sob regência do maestro Ainda em outubro, nos dias 22 e 23, a mezzo soprano
e percussionista Li Biao e tendo como solista o violinista russo Joyce DiDonato e o grupo Il Pomo d’Oro apresenta o espetáculo
Sergey Dogadin. O programa tem obras de Dvorák, Tchaikovsky “Na guerra e na paz: harmonia através da música”, com obras
e de He zan Hao e Chen Gang. Ainda em maio, nos dias 21 e 22, de Händel, Leonardo Leo, Emilio de’Cavalieri, Purcell, Carlo
a Cultura Artística recebe o duo de pianos formado pelo italiano Gesualdo, Arvo Pärt e Niccolò Jommelli.
Alessio Bax e a canadense Lucille Chung, que interpretam obras A temporada se encerra nos dias 5 e 6 de novembro, com
originalmente escritas para dois pianos por Stravinsky, Schubert, recitais solo de Nelson Freire, pianista brasileiro que está entre
Poulenc, Ravel e Lutoslawski. os principais nomes do instrumento na atualidade. As apresenta-
ções comemoram os 75 anos de vida e 70 anos de carreira de Frei-
re, que é um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos.
Joyce DiDonato
Série de violão
Como nos últimos anos, a Cultura Artística promove tam-
bém em 2019 a sua série internacional dedicada ao violão. Serão
cinco recitais com importantes nomes do instrumento, de março
a setembro, sempre às 21 horas, no Auditório do MuBE. Os
artistas que se apresentam são: o premiado croata Zoran Dukic
(12 de março); a norte-americana Sharon Isbin (29 de abril); o
italiano Aniello Desiderio (9 de maio); os irmãos brasileiros do
Duo Assad (20 de agosto); e o jovem franco-espanhol Thibaut
Garcia (24 de setembro). t
ASSINATURAS
Temporada Internacional 2019
Renovação: até o dia 5/11; Trocas para Amigos da Cultura
Artística: 21/11; Trocas para demais assinantes: 22 e 23/11;
Novas assinaturas de Amigos da Cultura Artística: 29 e 30/11;
Novas assinaturas: a partir de 3/12
Valores: de R$ 750 a R$ 3.400
Série Violão
divulgação / simon pauly
Renovação: até o dia 5/11; Novas assinaturas: a partir de 3/12

Valores: R$ 500 (50% de desconto para compras até fevereiro
de 2019)
Vendas e informações: tel. (11) 3256-0223
www.culturaartistica.com.br

u TEMPORADAS 2019
Solistas são destaques da

Elina Garanca
agenda do Mozarteum
Programação, que acontece em São Paulo e em Trancoso,
divulgação / Harald Hoffmann - DG

tem nomes como Elina Garanca e Misha Maisky
O Mozarteum Brasileiro terá, ao longo de 2019, treze

atrações, que vão se dividir entre São Paulo e Trancoso,
cidade no sul da Bahia que tem recebido importantes ativi-
dades pedagógicas promovidas pela entidade.
Na Sala São Paulo, a primeira a se apresentar é a mezzo
soprano Elina Garanca, que se soma à lista de grande nomes das, o violoncelista Mischa Maisky encerra a programação
do canto lírico internacional que o Mozarteum tem trazido em São Paulo, nos dias 12 e 13 de novembro, como solista
ao Brasil, da qual já fazem parte o tenor Jonas Kaufmann e da Orquestra Filarmônica Eslovaca, sob regência de Raoul
a soprano Anna Netrebko. Garanca, que acaba de participar Grüneis.
da abertura da temporada do Metropolitan Opera de Nova O 8º Música em Trancoso acontece entre os dias 23 e
York, vai se apresentar nos dias 22 e 24 de junho ao lado da 30 de março, com uma mistura de música clássica, música
Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro e do maestro popular, jazz, opereta e zarzuelas. Entre os artistas confirma-
convidado Constantine Orbelian, que tem no currículo gra- dos estão o violoncelista Leonard Elschenbroich, que rege
vações com Dmitri Hvorostovsky. a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (grupo residente), o
Ainda na Sala São Paulo, a atração seguinte é, nos dias violinista Lorenz Nasturica, o maestro Raoul Grüneis, a can-
20 e 21 de setembro, a Orquestra Filarmônica de Luxem- tora Elba Ramalho, o casal Paula e Jacques Morelenbaum, o
burgo, que vem ao Brasil sob regência de Gustavo Gimeno e Edmar Casteñeda Trio e um time de solistas vocais que vai
com a violinista Janine Jansen como solista. Jansen é nome interpretar o monumental Réquiem de Verdi, entre outras
estelar do violino internacional, com gravações com conjun- obras. O festival Canto em Trancoso, por sua vez, será reali-
tos como as filarmônicas de Viena e Berlim e maestros como zado entre os dias 6 e 13 de julho. t
Simon Rattle.
Em outubro, entre os dias 6 e 19, o Mozarteum traz ao VENDAS
Brasil o Dance Theatre of Harlem, que se apresenta tanto em Como nos últimos anos, os espetáculos do Mozarteum Brasileiro
São Paulo, no Teatro Alfa, como em Trancoso. Outro nome serão vendidos apenas de forma avulsa.
fundamental do panorama instrumental das últimas déca- Vendas e informações: www.mozarteum.org.br
Gardiner e Paul Lewis são atrações da Tucca

O maestro britânico John Eliot Gardiner e dois a Filarmônica Jovem de Boston e a pianista Anna
divulgação / Sim Canetty-Clarke
grupos por ele criados – The English Baroque John Eliot Fedorova. No dia 20 de agosto, é a vez de Avi Avital
Gardiner
Soloists e o Monteverdi Choir – são um dos desta- tocar com a orquestra de câmara L’Arte del Mon-
ques da temporada de concertos internacionais da do. Bandolinista, Avital tem se destacado pela ma-
Tucca anunciada para 2019. Eles se apresentam no neira como amplia as possibilidades de repertório
dia 9 de novembro, na Sala São Paulo. Gardiner é de seu instrumento em discos para selos como o
um dos grandes especialistas da atualidade na obra Deutsche Grammophon.
de Bach, a quem dedicou dezenas de álbuns. E, A programação de jazz também conta com
nos últimos anos, tem se dedicado também a inter- grandes nomes. No dia 27 de março, a clarinetista
pretações originais e historicamente informadas de Anat Cohen toca com a Jazzmin’s Big Band. O
obras do classicismo e do romantismo. saxofonista Joshua Redman se une, no dia 15 de
A programação clássica começa no dia 30 de maio, a um time de músicos brasileiros liderado
abril, com um concerto que vai reunir o pianista por Thiago Espírito Santo. A cantora Jil Aigrot,
divulgação / Sim Canetty-Clarke
britânico Paul Lewis, um dos maiores artistas da por sua vez, homenageia no dia 24 de setembro a
atualidade, com os músicos participantes do Festi- francesa Edith Piaf. E, no dia 8 de outubro, volta
val Ilumina, criado pela violista Jennifer Stumm no ao Brasil a Duke Ellington Orchestra. t
interior de São Paulo, com uma proposta de diálo-
go por meio da música de câmara. ASSINATURAS
Em junho, apresenta-se o maestro Benjamin Informações: tel. (11) 2344-1051
John Eliot Gardiner
Zander, que também é importante pedagogo, com www.tucca.org.br.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
anuncia temporada para 2019
Grupo fará 33 programas com repertório amplo e grandes solistas convidados
C om 33 programas diferentes e 57 concertos, a Orquestra

Filarmônica de Minas Gerais inaugura sua temporada 2019
no dia 14 de fevereiro, quando o maestro Fabio Mechetti, diretor
Vadim Gluzman
artístico e regente titular, rege a Sinfonia nº 1, Titã, de Mahler.

A programação inclui um grande time de solistas e maes-
tros convidados, com um repertório amplo, que celebra algumas
efemérides importantes, como os 100 anos de Claudio Santoro,
os 150 anos da morte de Berlioz e os 80 anos de Marlos Nobre.
A música brasileira tem destaque na agenda do grupo. De
Santoro, por exemplo, serão interpretadas a Brasiliana, o Canto
divulgação / marco borggreve

de amor e paz e o Concerto para piano e orquestra nº 1, com
solos do pianista brasileiro Aleyson Scopel.
Villa-Lobos também aparece com destaque, com A Flores-
ta do Amazonas (com a soprano Carla Cottini e Mechetti), o
Magnificat Aleluia e as Bachianas Brasileiras nº 8 (Mechetti). O
mesmo vale para Almeida Prado, com Aurora e o Concerto para
piano nº 1 (com Mechetti e a pianista Sonia Rubinsky, que fará
duas semanas de apresentações com o grupo). Meneses leva a Belo Horizonte o Concerto para violoncelo, de
Ainda na música brasileira, acontecem a estreia mundial de Marlos Nobre, encomenda da orquestra em consórcio com ou-
Memória do cardume, de Martim Butcher (Mechetti), e apresen- tras instituições, como a Osesp e a Fundação Gulbenkian.
tações de peças como Tributo a Portinari, de Guarnieri, Vereda, De volta ao piano, três programas jogam luz na criação do
de Marisa Rezende, e da Fantasia Tarumã, escrita pelo compositor início do século XX, de resto muito bem representada ao longo
João Guilherme Ripper para o pianista Jean Louis Steuerman. do ano. Lucas Thomazinho vai interpretar o Concerto nº 2, de
A temporada 2019 mantém a tendência dos últimos anos, Bartók, regido pelo maestro Henrik Schaefer; Joyce Yang será a
nos quais a filarmônica tem revisitado obras icônicas do repertó- solista no Concerto nº 3, de Prokofiev (em um programa que
rio sem abrir mão de uma investigação que leva à apresentação tem ainda as Metaboles de Dutilleux, com Mechetti); e Fabio
de peças menos conhecidos. A homenagem a Berlioz é um bom Martino toca o Concerto nº 1, de Rachmaninov, também sob
exemplo. Mais conhecido pela sua Sinfonia fantástica, o com- regência de Fabio Mechetti.
positor terá um leque amplo de partituras executadas, incluindo Olli Mustonen, pianista, compositor e regente finlandês,
trechos da ópera Os troianos (Mechetti), Haroldo na Itália (com cuja atuação como autor se propõe, em suas palavras, a unir as
solos do violista brasileiro radicado na Europa Rafael Altino) e pontes entre todo o repertório, do barroco ao minimalismo, fará
o drama Cleópatra, que será ouvido na voz da grande soprano um concerto como regente e solista, interpretando o seu Tríptico
brasileira Eliane Coelho. e a Sinfonia nº 5, de Sibelius. O trompetista Pacho Flores, sob
A lista de solistas da temporada começa, no primeiro semes- regência de Josep Caballé-Domenech, toca obras de Haydn e
tre, com o violoncelista Asier Polo, que toca o Concerto para Christian Lindberg.
violoncelo, de Dvorák. O pianista Barry Douglas, por sua vez, Além da série de assinaturas, a filarmônica mantém em 2019
vai interpretar o Concerto nº 20, de Mozart. Filho do maestro a série Fora de Série, que vai explorar a relação da música com ou-
Daniel Barenboim, o violinista Michael Barenboim será o solista tras artes e áreas do conhecimento, como a dança (com trechos
no Concerto para violino, de Glazunov. Vladimir Feltsman, pia- para balés), o teatro (com música escrita para peças), cinema (com
nista, toca o Concerto de Grieg sob regência de Marcos Arakaki Marcos Arakaki regendo trilhas de grandes autores), natureza (com
O interessante Concerto para violoncelo e orquestra de obras de Puccini e Respighi, entre outros), mitologia (com destaque
sopros, de Friedrich Gulda, será interpretado por Maja Bogda- para Beethoven e Debussy), história (música inspirada em episódios
novich e a harpista Clémence Boinot fará programa duplo, com reais), espiritualidade (com os Salmos de Chichester, de Bernstein)
obras de Pierné e Ravel, regida pelo maestro Marcelo Lehninger, e literatura (com obras inspiradas em grandes clássicos). t
nome da nova geração de regentes brasileiros, atualmente radi-
cado nos Estados Unidos.
ASSINATURAS
O segundo semestre é marcado pela presença de estrelas
do violino atual: Augustin Hadelich, com o Concerto nº 1, de Renovação de assinaturas: de 8 a 20/11; Renovação com trocas:
de 21 a 30/11; Novas assinaturas: 3/12 a 26/1/2019
Britten; Pinchas Zukerman, que rege e toca no Concerto para Séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce (12 concertos cada):
violino, de Beethoven; e Vadim Gluzman, solista do Concerto de R$ 530 a R$ 1.224
para violino nº 2, de Shostakovich. O pianista Arnaldo Cohen Série Fora de Série (9 concertos): de R$ 421 a R$ 972
vai interpretar duas peças: o Concerto nº 17, de Mozart, e a Pacotes com 24 concertos: de R$ 998 a R$ 2.304
Rhapsody in blue, de Gershwin. E, uma semana depois, Antonio Vendas e informações: tel. (31) 3219-9009 – www.filarmonica.art.br

u Atrás da pauta Por Júlio Medaglia
Ó abre alas que eu estou no Google!

Chiquinha Gonzaga, musicista negra que foi determinante na
formação da música brasileira, é homenageada na internet
O Brasil e os Estados Unidos apresentam inúmeras semelhan-

ças no que diz respeito à história de colonização. Ambos os
países foram descobertos e colonizados por europeus e conta-
hoje com sucesso em vários países – e nos Estados Unidos e é
considerada uma espécie de “mãe do musical americano”.
Assim como o ragtime, o choro brasileiro também teve uma
ram, em suas evoluções sociais, com a mão de obra escrava de madrinha. Ela era Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conheci-
origem africana por séculos. Na segunda metade do século XIX, da como Chiquinha Gonzaga (1847-1935). Mulher de coragem
quando houve a abolição da escravatura aqui e lá, as populações e determinação, seguramente das primeiras feministas brasilei-
eram constituídas, em sua maior parte, por negros e mulatos. ras, fez um caminho contrário ao de Joplin. Nascida em berço
Um “branqueamento” dessas populações começou a se dar com de ouro, pois seu pai era general do exército imperial, optou por
bastante intensidade após a chegada de imigrantes europeus no uma vida modesta e de luta ao se ver livre de um matrimônio ar-
fim do século XIX. No Brasil, a maior parte se concentrou no mado pela família quando tinha 16 anos. O escândalo provocado
eixo Rio-São Paulo; nos Estados Unidos, nas cidades próximas pela separação a impediu de cuidar e até mesmo de ver os filhos.
ao Mississippi, uma espécie de “rio da unidade nacional” por Dando aulas de piano, conseguiu sobreviver modestamente e
banhar inúmeros estados do território. iniciou uma ousada carreira de compositora, profissão então em
Os europeus implantavam hábitos no continente e, como geral masculina. Sua polca Atraente, de 1877, foi um sucesso e
não podia deixar de ser, práticas culturais. E delas fazia parte, lhe abriu caminho para a profissão de autora de musicais – es-
na área da cultura popular, aquilo que se chamava de “música creveu mais de setenta – e depois também para a de maestrina.
de salão”. O negro brasileiro e o americano libertado entraram Só para ter uma ideia, seu musical Forrobodó, preciosa crônica
em contato com esse repertório e começaram a interpretá-lo à de costumes do início do século XX, foi apresentado mais de
própria maneira. Por meio de uma pronúncia diferenciada de 1.500 vezes no Rio de Janeiro. Sua marchinha Ó abre alas, uma
polcas, mazurcas, valsas, schottisches, marchas etc., surgiram das primeiras escritas especialmente para o Carnaval, também
em nosso país o choro e nos Estados Unidos o jazz. representa um símbolo do gênero.
Scott Joplin, um negro de origem humilde que circulou por E qual não foi minha surpresa, no dia 17 de outubro últi-
diversas cidades banhadas pelo Mississippi, por ter tido a chan- mo, ao operar o mais sintonizado link do mundo, o Google, no
ce de estudar piano com um professor alemão, contribuiu mais mais moderno veículo de comunicação entre os seres humanos
acentuadamente para o desenvolvimento de um estilo musical dos últimos tempos, a internet, e ver que ele dedicava os aces-
que surgia dessa miscigenação sonora, que foi chamado de rag- sos daquele dia a Chiquinha. Inclusive com uma ilustração que
time. Por sua influência, esse estilo foi cristalizado; aliás, trata-se mostrava uma mulher ao piano. Assim sendo, uma mulher, uma
do primeiro estilo jazzístico – e é por essa razão que o chamam ideia cultural, uma mensagem do fim do século XIX, saltava o sé-
de “pai do ragtime”. culo XX das mil descobertas, para firmar presença de um talento
Por ter tido uma formação musical mais sofisticada, ad- raro e criador aos habitantes de hoje.
quirindo mais técnica e conhecimentos que os geniais músicos Aliás, não sem razão, o dia 17 de outubro, data seu nas-
espontâneos do início do jazz, Scott Joplin chegou a compor cimento, foi merecidamente estabelecido, pela Lei nº 12.624,
duas óperas. Uma delas se perdeu, e a segunda, foi restaurada como o “dia nacional da música popular brasileira”. E quem está
por Gunther Schuller (de quem fui assistente num festival de no Google está no mundo (uma batalha dessa envergadura, nem
Tanglewood). Essa ópera, de nome Treemonisha, é apresentada seu padrinho Duque de Caxias venceu...). t
REPRODUÇÃO / google

Digital Concert Hall
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Filarmônica de Berlim
PROGRAMAÇÃO
NOVEMBRO / DEZEMBRO DE 2018
SEXTA-FEIRA • 2 DE NOVEMBRO • 17H

Gustavo Dudamel – regente
Tamara Mumford – mezzo soprano
Obras de Bernstein e Shostakovich
QUARTA-FEIRA • 14 DE NOVEMBRO • 9H
Concerto no National Kaohsiung
Center em Taiwan
Gustavo Dudamel – regente
Obras de Bernstein e Mahler
SÁBADO • 8 DE DEZEMBRO • 16H

Valery Gergiev – regente
Obras de Debussy, Rimsky-Korsakov,
Stravinsky e Prokofiev
SÁBADO • 15 DE DEZEMBRO • 16H

Andris Nelsons – regente
Sinfonia nº 2, Ressurreição, de Mahler
DIVULGAÇÃO / STEFAN HÖDERATH

u NOTAS SOLTAS Por Jorge Coli
Presunto e queijo
Festival Verdi em Parma promove montagens especiais do mestre italiano com sucesso de público e crítica
A nna Maria Meo, diretora do Teatro Reggio de Parma e do

Festival Verdi, disse-me que deve vir ao Brasil. Pretende fa-
zer um tour pela América Latina buscando estabelecer parcerias
acompanhar a nomeação, no início deste ano, de um diretor mu-
sical [Roberto Abbado] e de um comitê científico internacional
de grande prestígio, que terá papel ativo no traçado de um cami-
entre o festival e teatros locais. Ideia audaciosa que, se der certo, nho filológico que considero imprescindível para legitimar o fes-
terá resultados fantásticos. tival também do ponto de vista científico. Essa escolha não está
Anna Maria Meo conseguiu projetar o Festival Verdi in- em desacordo com as bilheterias. Trabalhamos para criar uma
ternacionalmente. Hoje, trata-se de um evento entre os mais comunidade de verdianos entusiastas que querem se encontrar
importantes. O jornal The New York Times consagrou a ele uma outra vez em Parma, saídos de países distantes para ouvir Verdi,
página inteira com um artigo que iniciava assim: “The Festival todo Verdi, não apenas o Verdi mais conhecido que pode ser
Verdi Parma has led a sleepy existence here for most of its 18 visto sempre e em qualquer lugar. Os resultados extraordinários
years. But now it demands attention” [O Festival Verdi Parma das bilheterias, até o momento, confirmam que estamos no ca-
teve aqui uma existência sem grande importância durante a minho certo”.
maior parte de seus 18 anos. Mas agora pede atenção]. No entanto, se a musicologia fosse confinada a ela própria,
É verdade. Atrai cada vez mais estrangeiros, felicíssimos ficaria reduzida à erudição. É preciso fazê-la viver, com espetá-
de estarem numa cidade rica, de edifícios estonteantes, ainda culos vibrantes.
não corrompida pelo turismo de massa e que é um paraíso gas- Parma tem uma tradição lírica muito forte. Do Teatro
tronômico: além dos queijos e dos presuntos, cujas safras são Reggio emana uma reputação terrível vinda do público mais
discutidas como as dos vinhos, há divinos restaurantes. exigente do mundo, implacável com os cantores. Público que
Sua organização é cômoda. As quatro maiores óperas re- mantém um gosto um pouco conservador para as montagens.
petem-se em dias sucessivos; elas se dão em locais diferentes O Festival Verdi buscou agir em duas frentes: montagens que
– um deles é Busseto, vilarejo próximo a Parma, onde nasceu podem surpreender mais ou menos. A maravilhosa encenação de
Verdi, o que permite um passeio pelas terras verdianas, incluin- Un giorno di regno retomou um espetáculo concebido por Pier-
do Sant’Agata, em Le Roncole, a propriedade que o mestre com- luigi Pizzi, situando-o no século XVIII, como diz o libreto. Attila
prou e em que viveu. Ao mesmo tempo, há uma grande quanti- evitou as atualizações fáceis e resultou excelente. Contudo, o fes-
dade de manifestações que ocorrem por toda a cidade. tival convidou também diretores audaciosos: em 2016 foi Peter
A diretora não é apenas uma excelente gestora, que conse- Greenaway, para uma Giovanna d’Arco; no ano passado, Graham
gue insuflar entusiasmo em todos os funcionários. Ela é também Vick criou um Stiffelio premiado e que virou lenda; neste ano,
musicóloga e sabe a importância de buscar variantes raras em Robert Wilson ofereceu um intensíssimo Le trouvère.
edições críticas. Neste ano, por exemplo, Macbeth foi apre- Grande qualidade musical também é necessária, está claro.
sentada não na versão que estamos habituados a ouvir, mas na Na joia que é o pequeno teatro de Busseto, Un giorno di regno
primeiríssima, de 1847. E Il trovatore apareceu em suas vestes revelou cantores jovens da mais alta qualidade – entre eles o
francesas, cujo título é Le trouvère, na versão que Verdi rema- tenor português Carlos Cardoso. Com Macbeth, o elenco,
nejou, destinada a Paris, e que muda muito o espírito do origi- todo italiano, foi sublime, e os protagonistas, Luca Salsi e Anna
nal. Além disso, dois títulos pouco encenados: Attila, estupenda Pirozzi, mostraram-se fabulosos. No conjunto, buscaram-se
obra-prima, e, mais incomum ainda, Un giorno di regno, certa- vozes de fato verdianas, plenas, generosas, com justo colorido.
mente a mais ignorada ópera do grande mestre. Isso é verdade também no que concerne a escolha dos maestros:
Anna Maria Meo declarou: “Os títulos são selecionados Roberto Abbado, Gianluigi Gelmetti, Philippe Auguin e
principalmente com base na disponibilidade de edições críticas. Francesco Pasqualetti, todos, com suas características específi-
Essa é uma novidade que introduzimos imediatamente para cas, pareciam peixes nadando em águas que lhes pertencem. t
Cena de Attila Cena de Le trouvère
divulgação divulgação / Lucie Jansch

u EM CONVERSA
Passado vivo
Entrevista com o maestro e violinista
Luis Otavio Santos

Por Irineu Franco Perpetuo
N ão é exagero classificar Luis Otavio Santos como um

dos principais paradigmas de excelência da chamada
“música antiga” no Brasil. Dono de um virtuosismo
exuberante no violino barroco, Luis Otavio vem se
consolidando também como regente.
Discípulo de Sigiswald Kuijken no Conservatório Musical
de Haia (Holanda) e com uma sólida carreira internacional
que inclui CDs premiados e turnês na Europa, nos Estados
Unidos e na Ásia, ele ainda compartilha sua experiência
e seu saber com os alunos da Emesp Tom Jobim, onde é
professor de violino barroco.
Neste mês, ele dirige o Coral Jovem do Estado e a Orquestra
Barroca da Emesp na Ode a Santa Cecília, de Henry Purcell. E,
em dezembro, na Sala São Paulo, chefia Os Músicos de Capella
em três cantatas do Oratório de Natal, de Bach.
Dos EUA, Luis Otavio falou à Revista CONCERTO – mais
precisamente, de St. Paul, capital de Minnesota, onde estava
divulgação
atuando como solista em As quatro estações, de Vivaldi, com
a Lyra Baroque Orchestra, do cravista holandês Jacques Ogg.
Embora, na Europa, o movimento da Juiz de Fora, que durante 25 anos foi um ponto O Núcleo completa dez anos neste ano. É um
chamada “música antiga” exista há de referência para os interessados aqui no Brasil. projeto vitorioso, e há muito empenho – tan-
décadas, no Brasil ele é relativamente Posso dizer que, graças a isso, muitos músicos to da parte da equipe de professores quanto
recente. Você se considera um dos foram despertados para a música antiga, e vários da direção da escola – para que ele floresça e
pioneiros? Já vê gente influenciada e puderam obter formação suficiente para seguir continue a crescer sempre. É a única grade cur-
formada por você? Quão consolidada essa carreira na Europa. Essa foi a década de 1990, ricular no Brasil pensada especificamente para
tendência está por aqui? Como você vê os anos 2000… A popularização entre músicos estudantes de música antiga. Nós baseamos o
sua evolução nas últimas duas décadas? e o público foi muito mais extensa e duradou- conteúdo nos grandes centros europeus, como
Que desafios ainda há pela frente? ra. Hoje temos um ambiente mais consolidado, Haia e Basileia. Na Emesp, os alunos têm aulas
Antes de mim houve músicos brasileiros que muito mais músicos atuam profissionalmente, não só do instrumento, mas também de maté-
desbravaram o meio musical atuando de forma mais grupos, eventos didáticos pipocam por todo rias teóricas específicas, como baixo contínuo,
continuada no país, com certeza! Podemos citar o Brasil. E, é claro, temos uma grande vitória: análise barroca e terminologia de época. Isso
com reverência o cravista Roberto de Regina e o Núcleo de Música Antiga da Emesp, que tem permite criar um ambiente, uma comunidade
o conjunto Quadro Cervantes, que, a partir dos um corpo docente e uma comunidade de alunos de alunos que falam a mesma língua e não se
anos 1970, divulgaram pelos quatro cantos do sem equivalência no país. Posso dizer que hoje sentem isolados. Nesse meio-tempo, já tivemos
Brasil a música antiga. É da atuação deles que é possível ter uma formação sólida em música gerações de alunos, vários deles obtiveram
se origina meu gosto por esse tipo de vida... antiga ali. Na minha época de estudante, isso era formação sólida para continuar seus estudos
Contudo, posso me situar em outra fase de pio- impensável. Até para começar do zero era neces- na Europa. Os Encontros Internacionais de
neirismo. Mesmo residindo na Europa, pude sário sair do Brasil. Música Antiga, que realizamos já pelo oitavo
trazer durante anos seguidos minha experiência ano seguido, materializam bem o sucesso do
profissional bastante próxima desses mestres e Neste mês, você se apresenta com a projeto pedagógico, quando podemos reunir
pioneiros europeus, procurando estabelecer Orquestra Barroca da Emesp. Faça, por no palco um megaensemble de 65 estudantes,
aqui uma ponte e um paradigma de qualidade favor, um balanço do Núcleo de Música todos frutos da existência do núcleo. Seguimos
mais elevado. Um bom exemplo disso foi minha Antiga da Emesp. O que fez e o que em frente, com a convicção que o caminho é
experiência como diretor artístico do Festival de pretende ainda fazer? este: perseverança e qualidade artística.

Ainda sobre os concertos de novembro, a com o período barroco, e assim pudemos mos- Você se destacou inicialmente como
obra executada será a Ode a Santa Cecília, trar que uma ópera barroca pode ser fascinante, um virtuose do violino barroco, porém
de Purcell. Fale um pouco, por favor, sobre nova e nem um pouco chata! O resultado geral seu repertório como regente tem se
a obra e o compositor. foi excelente, e o público adorou! É claro, ali foi aprofundado cada vez mais nas obras
Purcell é um gênio e um excelente exemplo de feito um compromisso: eu dirigi uma orques- vocais. Como se deu essa aproximação?
como grandes compositores do barroco e obras- tra moderna, procurei moldá-la o máximo que Quais as peculiaridades de se trabalhar
-primas como a Ode devem seu retorno aos dias pude dentro do gosto e atitudes barrocas. Sem o estilo da “música antiga” no
atuais graças ao movimento de interpretação isso, essas obras correm mesmo o risco de fi- repertório vocal?
histórica. Tanta coisa foi injustamente sepulta- carem chatas… Para torná-las vivas, é preciso Sou e sempre serei um violinista, antes de mais
da, com o engessamento do gosto romântico executá-las com consciência. O público pode nada… é minha paixão e meu ofício. Virei violi-
que se instalou ao longo dos séculos XIX e XX. não se dar conta dessa necessidade, mas per- nista barroco por causa da minha afinidade com
Simplesmente essas obras não se encaixavam cebe quando tudo está bonito, interessante e o repertório antigo, e ponto final. Como profis-
no modo de ver e tocar do “cânone moderno”. tão vivo. Com Händel foi possível fazer um sional do instrumento, não vejo fronteira entre
Ou elas perdiam o sentido, ou os músicos não compromisso assim, do tipo crossover. Outro o que eu faço e o que os meus colegas “moder-
sabiam mais decifrá-las. Hoje, graças a uma tipo de repertório, como óperas de Montever- nos” fazem. Meu respeito e cumplicidade são
visão mais aberta e curiosa (a meu ver, uma di, Lully e Rameau, precisa, sim, ser executado os mesmos. A mesma coisa foi se dando pouco
grande contribuição do movimento de música com uma orquestra “de época”. Como eu disse, a pouco com o repertório que exige uma re-
antiga), um patrimônio musical preciosíssimo essas obras falam uma língua musical que só se gência. Amo as obras dessa esfera, por isso me
está de volta às salas de concerto. E esse reper- encaixa na sonoridade, no diapasão e nas técni- desdobro numa outra função para poder passar
tório também nos ensina uma grande lição: os cas dos instrumentos antigos. É um repertório o que tenho a dizer sobre elas. Eu gosto de pas-
instrumentos de época não são um fetiche ou específico para músicos especialistas. Mas devo sar minha bagagem nesse repertório para as or-
um modismo, mas, sim, as ferramentas exatas dizer, como “especialista”, que até mesmo as questras modernas, e se pudesse faria tudo to-
que fazem essa música viver e respirar de novo. óperas de Mozart precisam de uma reavaliação cando violino. (risos). Isso acontece muito com
A partir dessa experiência irrefutável, podemos aqui pelos palcos brasileiros. Elas também fa- o repertório vocal; grandes obras-primas dessa
estender para os compositores mais “univer- zem parte do mundo da música antiga. época são vocais e, como disse, necessitam de
sais” uma reavaliação sobre a maneira que her- um olhar especializado, renovado. E procuro
damos de fazer essa música, quanta coisa que No mês que vem, você dirige Os Músicos também passar uma prática bem barroca: a mú-
se tornou automática e padronizada, mas que de Capella em trechos do Oratório sica vocal tem muito de instrumental, e vice-
corresponde a outro gosto, outro estilo. de Natal, de Bach. Com essa mesma -versa. Para os grandes mestres de violino do
formação, você já fez A Paixão segundo século XVIII, tocar bem violino significava sa-
No concerto você terá a seu lado a soprano São João. O que é esse grupo? Fale ber cantar com o instrumento! Então, quando
e preparadora vocal Marília Vargas, com também um pouco do Oratório em si trabalho com o repertório vocal, procuro passar
quem vem realizando trabalho próximo, e do motivo de ter escolhido essas três isso para os cantores, o quanto já vem embutido
como na recente montagem da ópera cantatas específicas. na escrita musical esta noção: o canto também
Alcina, de Händel, no Theatro São Pedro. Os Músicos de Capella é meu grupo, meu celei- é um instrumento, é necessário saber destacar
Marília é uma colega muito próxima. Ela tam- ro, onde reúno meus colegas especialistas para essa ferramenta musical do corpo e da perso-
bém é professora no Núcleo e vem formando fazer uma música “comme-il-faut ”. Ali não há nalidade do cantor. Claro, tem mais: mostrar
uma geração de cantores barrocos. Sua carreira crossover; procuramos reproduzir o parâmetro que a música vocal dessa época era a epítome
específica nesse ramo tem servido de guia para de qualidade que aprendemos com nossos mes- da performance fundamentada na retórica, na
muitos artistas. Como disse, saber utilizar bem tres na Europa. A exemplo de muitos grupos de declamação e no gesto teatral.
um “ instrumento de época” nos permite visitar música antiga europeus, é uma formação flexí-
obras muito específicas, maravilhosas, mas que vel, isto é, o tamanho do grupo varia conforme Quais são seus principais planos para
necessitam das ferramentas para um resultado a necessidade do repertório executado. Os Mú- 2019?
satisfatório. Foi o caso de Alcina, de Händel, do sicos de Capella já se apresentou aqui no Brasil Continuo minhas atividades como regente,
Theatro São Pedro, obra em que pude contar com cinco músicos ou dez músicos. Não existe destacando por exemplo minha segunda atu-
com Marília mostrando como a linguagem barro- aqui fronteira entre a música de câmara e a mú- ação junto à Osesp com obras barrocas e mais
ca pode ser viva e atual, sem a camada de gordura sica “orquestral”. Todos são solistas, é a obra que uma vez à frente da Orquestra do Theatro São
que o gosto romântico colocou no canto erudito. determinará quantos músicos serão necessários. Pedro, com sinfonias de Mendelssohn. Fora do
A Paixão foi um bom exemplo, e o Oratório de Brasil, volto aos Estados Unidos e farei uma tur-
Ainda sobre Alcina: no Brasil, o repertório Natal seguirá com a mesma ideia: mesmo com nê pela China e por Tawain com o grande cra-
operístico, grosso modo, começa com um tamanho inflado (35 músicos), cada músico vista francês Pierre Hantai. E, é claro, sempre
Mozart. É muito raro óperas anteriores é orador de seu próprio texto, todos são singu- por aqui e acolá tocando sonatas e partitas para
a esse compositor serem encenadas por lares. É uma ideia bem barroca, que transforma violino solo, muito bem acompanhado pelo
aqui. Por que isso acontece? Que outros na minha opinião completamente o conceito mestre Johann Sebastian Bach.
itens do repertório pré-mozartiano valeria de performance. Para dezembro, faremos três
a pena interpretar aqui? Só dá para fazer cantatas do Oratório de Natal, escolhidas por Obrigado pela entrevista. t
as óperas do século XVIII com orquestras possuírem a mesma instrumentação. Pura con-
“de época” ou é possível encená-las com veniência! Na verdade, isso não altera nada, AGENDA
orquestras “modernas”? considerando que Oratório não foi concebido
Coral Jovem do Estado e
A meu ver, é raro ver produções profissionais para ser tocado de uma só vez (ao contrário das Orquestra Barroca Emesp
de óperas pré-mozartianas nos palcos brasilei- Paixões), mas cada cantata num domingo litúr- Dia 22, Igreja Anglicana (São Paulo)
ros por falta de interesse dos programadores gico da época da Natividade. Portanto, podemos Dia 25, Theatro São Pedro (São Paulo)
de ópera por esse repertório. Paulo Zuben e a ficar tranquilos em desmembrá-lo sem compro- Os Músicos de Capella
direção do Theatro São Pedro tiveram carinho meter a grandiosidade bachiana. Dia 11/12, Sala São Paulo

u acontece
Pontos de contato
Festival Sesc de Música de Câmara aproxima intérpretes, autores e público
Por João Luiz Sampaio
A música é “colaboração em estado puro”. Perceber isso é o

primeiro passo em direção à construção de um meio musi-
cal mais aberto, diversificado e democrático. E, nele, a música de
humor”, com obras de Cage, Meredith Monk, Ravel, Bach e
do brasileiro Villa-Lobos. “Essas moças de inquietude musical
admirável representam uma nova vertente entre os intérpretes
câmara é um ponto de referência fundamental. internacionais, cuja atenção tem se voltado para a criação de pro-
É em torno de conceitos como esses que a gestora cultural gramas sofisticados e imaginosos, diametralmente opostos ao tão
Claudia Toni vem trabalhando há muitos anos – e a partir delas aborrecido, ineficaz e pretensioso ‘concerto didático’”, diz Toni.
idealizou o Festival Internacional Sesc de Música de Câmara, O fagotista Fabio Cury vai se unir aos músicos do Grupo de
que realiza neste mês sua terceira edição, com dez atrações e 34 Pesquisa de Música da Renascença e Contemporânea (GReCO),
apresentações em várias cidades do estado de São Paulo. coordenado por Cesar Villavicencio, para um programa que terá
“A música de câmara é o exemplo mais vivo de como a como destaque o trabalho da compositora brasileira Michelle
colaboração permite que se atinjam graus de excelência quer na Agnes, que mora em Paris, onde integra o Ircam: ela escreveu
criação, quer na interpretação”, escreve ela em texto de apre- arranjos para cinco cânones de Bach e compôs uma nova peça,
sentação do evento. Grande Can(y)on, a ser estreada pelo conjunto.
Como em anos anteriores, o festival terá a presença de Outro representante da nova geração de autores brasileiros,
importantes grupos brasileiros e de fora do país, conjuntos que Leonardo Martinelli, foi convidado a escrever uma peça para o
focam não apenas na qualidade artística, mas em formas de diá- Berlin Counterpoint, conjunto de sopros alemão; chama-se Alle-
logo. Um dos destaques é a presença do Tallis Scholars, grupo in- gro scorrevole. “É preciso ampliar o repertório contemporâneo
glês que é referência na interpretação do repertório do Renasci- brasileiro e fazer da encomenda um hábito. Os incríveis intér-
mento, que ajudou a difundir em concertos não apenas em salas pretes do sexteto vão dar asas ao Allegro tocando-o em palcos
tradicionais, mas em igrejas de todo o Reino Unido, abrindo-se internacionais, comprovando que precisamos colaborar cada
também em direção ao repertório contemporâneo. vez mais com os colegas de fora para amplificar nossa produção
O grupo, além de se apresentar, fará um dia de ensaios com a musical”, afirma Claudia Toni.
participação de cantores brasileiros, culminando em uma audição “O título em italiano é também a marcação de tempo e se
pública. Para Claudia Toni, atividades como essa reforçam a ideia refere ao fluxo rápido e fluente de elementos musicais que carac-
de diálogo – a qual se espraia pela programação como um todo. terizam a partitura”, aponta Martinelli. “Além disso, no reper-
“Procuramos unir nossos convidados estrangeiros a músicos bra- tório da música de concerto moderna, Allegro scorrevole tem
sileiros, incentivar que instrumentistas de larga experiência aco- sido usado como um tipo de affetto imbuído de peculiar carga
lham jovens promissores, permitir que compositores escrevam de tensão. Aqui, essa tensão é explorada de maneiras diferentes
novos trabalhos para os músicos participantes do festival”, explica. e simultânea, como o ritmo frenético do acompanhamento, as
São vários os exemplos. O acordeonista dinamarquês intervenções do piano e o modo como vários solos instrumentais
Andreas Borregaard, por exemplo, vai se unir aos músicos do são desenvolvidos.”
Quarteto Camargo Guarnieri para fazer a estreia brasileira de A programação conta ainda com dois quartetos. O francês
Dancers & Disappearance, de Bent Sorensen. Já o Quarteto Quatuor Zaïde vai se unir ao brasileiro Ovanir Buosi para tocar
Troupe, baseado em Londres, onde desenvolve trabalho dedi- o Quinteto para clarinete de Mozart, em um programa que tem
cado à formação de público, vai apresentar o programa “O mau ainda obras de Debussy e Stravinsky. E o Tesla Quartet, grupo
norte-americano, vai se apresentar com o pianista Ricardo Castro.
O conjunto também fará o Quarteto nº 17 de Villa-Lobos e uma
Quatuor Zaïde parada em Salvador para trabalhar com os jovens do Núcleos Esta-
duais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba).
Outro programa especial vai reunir os veteranos
Ricardo Bologna e Eduardo Gianesella, do Duo Contex-
to, a jovens percussionistas para um espetáculo voltado
ao público jovem, batizado de “Entre tambores, baquetas
e chocalhos”, que terá a participação do pianista Horácio
Gouveia. O duo também interpreta Ionisation, de Varèse,
que, nas palavras de Toni, “soa cada vez mais nova e im-
pressionante, apesar de ser quase nonagenária”. t
AGENDA
Festival Sesc de Música de Câmara
De 23 de novembro a 2 de dezembro
Em diversas unidades do Sesc em São Paulo,
Divulgação Jundiaí, Rio Preto, São Carlos e Sorocaba

u MÚSICA VIVA Por João Marcos Coelho
Robert Musil, um
artista e seu tempo
Lançamento de O papel mata-moscas e outros textos
mostra a atualidade e a genialidade do escritor austríaco
É espantosa a semelhança entre a realidade dilacerada que vi-

vemos hoje por aqui e a sensação do escritor austríaco Robert
Musil (1880-1942), que vivia numa Europa à beira do abismo.
Em comum, sentimo-nos, como Musil, impotentes e à mercê REPRODUÇÃO
dos acontecimentos. Foi isso que me levou a compartilhar com

vocês algumas impressões sobre O papel mata-moscas e outros escreve uma abobrinha que todo mundo engole encontra mui-
textos, de Musil, recentemente lançado no Brasil em primorosa tos leitores, e quem tem muitos leitores é um grande homem;
edição da Carambaia. pois quem fatura muito leva outros a faturar, que por sua vez o
Se você ainda frequenta livrarias – e deveria, para manter louvam e respeitam”. Ele não deve ter lido, mas tem tudo a ver
sua sanidade mental e sentir-se provocado por uma boa capa e com a teoria do medalhão de Machado de Assis, não é?
um bom título de livro ou mesmo para ter o prazer de folhear Um punhado de finos aforismos dá ainda mais o que pensar,
e ler trechos a fim de avaliar se vale a pena levá-lo para casa na parte final do livro. Sobre “o conceito de gênio”, ele diz que
–, não deixe de ler numa delas ao menos o texto inicial des- “jamais deveriam ter dito que um gênio está cem anos à frente
te pequeno-grande livro que reúne escritos datados de 1913 a de seu tempo. Ouvir isso aborreceu muito as pessoas e fez com
1937. O que dá título ao livro é de 1913, às vésperas da Primeira que se voltassem contra tudo o que é genial. A afirmativa tam-
Guerra Mundial. São quatro páginas apenas, que começam as- bém gerou e sustentou idiotas. E, no fundo, ela nem chega a ser
sim: “O papel mata-moscas Tanglefoot tem mais ou menos 16 verdadeira, pelo menos em parte; pois justo os indivíduos geniais
cm de comprimento e 31 cm de largura; é coberto por uma cola representam o espírito de seu tempo, ainda que seja contra a
amarela e envenenada e vem do Canadá. Quando uma mosca vontade e a consciência de seu tempo. Talvez fosse mais correto
pousa sobre ele – não por estar especialmente ávida, mas se- e mais educativo dizer que o ser humano mediano está cem anos
guindo uma convenção, afinal de contas já há tantas outras ali atrás de seu tempo”. Bingo: é por isso que a criação contemporâ-
[itálico meu] –, fica colada primeiro apenas pelas extremidades nea é quase sempre marginalizada, com a desculpa esfarrapada
dobradas de todas as perninhas. Uma sensação bem suave e es- de que está muito à frente de seu tempo. Pois, acrescenta outro
tranha, como se estivéssemos andando no escuro e pisássemos aforismo, quase um haicai: “A imortalidade das obras de arte
descalços sobre alguma coisa que ainda não é nada além de uma é seu caráter indigesto”. Também tem a coragem de chamar
resistência mole, morna, confusa, e já é alguma coisa para onde atenção para um detalhe fundamental: às vezes o novo pode ser
flui, aos poucos, a humanidade atroz, o reconhecimento de uma ruim. “A juventude superestima o que há de mais novo porque
mão que de algum modo jaz ali e nos segura com cinco dedos sente que tem sua idade. Por isso é uma dupla tragédia quando o
cada vez mais palpáveis!”. que há de mais novo em seu tempo é ruim.”
Só esse primeiro parágrafo já lhe daria atualidade. Mas o Musil, como o Proust de Em busca do tempo perdido e
livrinho nos reserva muitas outras surpresas. Há poucas sema- o Mann de A montanha mágica, é autor muito citado e pouco
nas, o Brasil foi comparado a um cavalo; e, em “Um cavalo pode lido. Sua obra-prima, O homem sem qualidades, chega perto
rir?”, o tratador brinca fazendo cócegas no cavalo enquanto o das 1.300 páginas. E, no entanto, ele tem em comum com os
lava, e este parece rir. E o tratador é quem, na verdade, “relincha citados não só a genialidade, mas o gosto de combinar ficção e
de tanto rir”. Em “O melro”, os personagens são Aum e Adois, ensaio, reflexões que nos fazem pensar e nos tornam mais aten-
e o narrador acaba “fugindo para a Alemanha, onde o individua- tos à realidade que nos envolve como um papel mata-moscas.
lismo atingia seu pico inflacionário”, faz “todo tipo de negócios Por isso, Musil, Mann e Proust são atemporais, sempre atuais.
escusos, em parte por necessidade, em parte por prazer de estar Duvida? Então aceite a sugestão. Entre numa livraria,
de novo em um velho país, no qual se podem cometer injustiças peça O homem sem qualidades e leia lá mesmo dois capítulos
sem ter de se envergonhar”. Do genial ensaio mais alentado, curtíssimos, de três páginas cada: o oitavo, “Kakania”, e o 77,
quase sessenta páginas, adianto só o título: “Sobre a estupidez”. “Arnheim, amigo dos jornalistas”. Do oitavo: “Na Kakania só
Os demais textos curtos são igualmente ferinos, irônicos, sutis. se tomava um gênio por patife, nunca se tomava um patife por
Em “Ser europeu, guerra, ser alemão” (1914), depois de gênio, como acontecia em outras partes”; e, no 77, ele nos leva
constatar que “a guerra, em outras épocas um problema, hoje é a uma redação de jornal que recebe a visita do sr. Platão (sim,
um fato”, Musil raciocina que “nós, que talvez por muito tempo aquele mesmo, o filósofo grego). t
sejamos os últimos europeus, não haveremos de querer confiar,
em hora tão séria, em verdades que não mais eram verdades para Para ler
nós; e temos de, antes de partir, pôr nosso testamento espiritual • O papel mata-moscas e outros textos, de Robert Musil; tradução
em ordem”. de Marcelo Backes. São Paulo: Carambaia, 2018. 180 pp.
Quando fala de arte, Musil se refere quase sempre a escri- • O homem sem qualidades, de Robert Musil; tradução de Lya Luft
tores. No entanto, se substituirmos por “músicos” ou “composi- e Carlos Abbenseth. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006 (formato
tores”, os raciocínios continuam válidos. Por exemplo: “Quem bolso). 1.274 pp.

Frederic
Rzewski
O compositor e pianista norte-
-americano, agora com 80 anos, desafia
a categorização, segundo Jed Distler
M
anifesto, mais que música, parecia pairar sobre a cena
musical de Nova York em 1976. De um lado, modernistas
como Babbitt, Carter, Boulez e Charles Wuorinen lançavam O piano continua sendo o foco criativo de Rzewski
sua sombra intransigente; de outro, estreias locais da música de Steve
Reich e Philip Glass colocavam o minimalismo mais próximo do Rzewski podia escrever algo tão pretensioso e comodista? Resolvi
mainstream. Veteranos redescobertos da era do swing, como a cantora não mais ouvir de novo. Mas ouvi – quando o próprio Rzewski a
Alberta Hunter e o pianista stride Joe Turner, pregavam em Greenwich tocou, na região norte de Nova York. Dessa vez, ela me subjugou.
Village, enquanto o Soho, prestes a ser gentrificado, oferecia um Suas justaposições estilísticas passaram a soar mais audaciosas e
fórum para o jazz de vanguarda e a música experimental que unia os ousadas que forçadas, unificadas por uma estrutura solidamente
gêneros. Era uma época vertiginosa para nós, florescentes estudantes urdida, que na primeira audição eu não tinha notado. Antes da última
universitários de música, dilacerados em todas as direções, e também recapitulação do tema, Rzewski improvisou uma cadenza longa e
para o compositor e pianista americano radicado na Europa Frederic deslumbrante. De repente, a ideia de que alguém podia ser, ao mesmo
Rzewski, que então morava em Nova York (ele voltou para a Europa tempo, pianista clássico, compositor e improvisador se fez entender,
em 1977, estabelecendo-se em Bruxelas). Ele tocou brevemente com e eu, inconscientemente, criei um modelo a ser seguido, que veio
os grupos de Glass e Reich, contudo você poderia vê-lo dando recitais a se tornar um mentor, colega e amigo.
intrépidos em lugares pequenos, com repertório abarcando a Segunda Rzewski começou a tocar piano aos 4 anos – e já tentava compor.
sonata para piano de Boulez, a Terceira de Eisler, a Hammerklavier, Seu primeiro professor de música, Charles Mackey, foi uma influência
de Beethoven, e a An Hour for Piano, de Tom Johnson. crucial. “Quando ele viu que eu estava escrevendo pequenas peças que
brincavam com dissonâncias”, Rzewski me contou, “ele disse: ‘Se
“É interessante ter peças com uma rotação você quer escrever esse tipo de música, tem que ouvir os especialistas
nela’. E me chamou a atenção para Schönberg e Shostakovich.
caótica, que não vai a lugar nenhum” Mackey falou-me de Hegel e Schopenhauer – ele tinha fortes
simpatias esquerdistas. Incutiu-me a ideia de que a música não devia
Eu sabia algo sobre o pianismo formidável de Rzewski por ter ser apenas notas, sons e números, mas ter algo a ver com a realidade.
comprado o LP com Klavierstück X, de Stockhausen. No entanto, meu A realidade é racional e irracional. O universo tem uma estrutura
colega de classe de música David Feingold mostrou-me algo ainda com elementos que podem ser previstos, mas há coisas que não têm
mais selvagem, atonal e desafiador que o free jazz que me chamara a estrutura e não podem ser previstas. Acho que é interessante ter
atenção: uma gravação do Musica Elettronica Viva (MEV), grupo de peças com uma estrutura elaborada e, ao mesmo tempo, uma
improvisação acústico-eletrônica cujos fundadores incluíam Rzewski, rotação basicamente caótica, que não vai a lugar nenhum e pode
Richard Teitelbaum e Alvin Curran. Ele também trouxe um LP com levar a resultados imprevisíveis, até incoerentes. Acho que isso
capa fluorescente, contendo a composição de Rzewski Coming ajuda a deixar a música mais parecida com a vida real”.
Together (1972). Em vez do caos do MEV, essa música transbordava Rzewski sentiu uma carência séria dessa atitude em estudos
ritmos ásperos e explosivos ao lado de repetições obsessivas de frases subsequentes, em Harvard e Princeton, gravitando, em vez disso,
musicais e textos de uma carta escrita pelo ativista radical condenado na direção de radicais como David Behrman e Christian Wolff
Sam Melville, figura-chave e vítima dos motins de 1971 na prisão (que apresentou-o a Cage e Tudor). Permanece, porém, grato a sua
de Attica. Soava improviso, mas claramente não era. Tampouco era iniciação prematura ao contraponto tradicional e considera que muitos
exatamente jazz, rock ou clássica. Parecia mais In C, de Terry Riley, compositores mais jovens carecem dessa habilidade.
em termos de estilo (minimalismo maximalista?), senão de conteúdo. Rzewski afirma que se mudar para a Europa o ajudou a marcar
Nada disso, contudo, preparou-me para a estreia, em Nova sua identidade. Uma bolsa Fullbright (1960) permitiu-lhe estudar
York, em novembro de 1976, da obra para piano de Rzewski The em Florença, com Dallapiccola; ao mesmo tempo, ele estabeleceu
People United Will Never Be Defeated! (1975), por Ursula Oppens. sua reputação como pianista dinâmico e incisivo, colaborando com
Seguindo-se a uma desafiadora melodia chilena de resistência, Gazzelloni, Maderna e Stockhausen, entre outros. Quando o MEV foi
desdobravam-se 36 variações virtuosísticas, alternando romantismo formado em Roma, em meados da década de 1960, a cidade era um
insolente, explosões pontilhistas pós-Webern, reflexões jazzísticas, viveiro de inovação artística. Essa atmosfera prestava-se à fusão orgânica
marchas pomposas, meditações modais e alusões crescentemente dos elementos teatrais e improvisados do MEV e transbordou para a
intensificadas ao tema. Durou cerca de uma hora. Para meus ouvidos produção composicional em evolução de Rzewski. Aspectos do que mais
de “especialista” de 19 anos, pareceu uma eternidade. Como tarde emergiria como minimalismo estão presentes em Coming Together

Compositores contemporâneos
fatos de rzewski e Attica (ambas de 1972) e nas No geral, o piano permanece o foco criativo de Rzewski,
fórmulas melódicas aditivas de incorporando, contudo, frequentemente, itens familiares e inovadores,
Nascimento Westfield, Les moutons de Panurge (1969). utilizando a tampa do piano de forma percussiva ou pedindo ao
Massachusetts, 13 de abril Em Jefferson (1970), composto intérprete para gesticular, vocalizar ou assobiar. Embora Rzewski
de 1938
após o massacre de Kent State, possa não ter inventado o gênero do “pianista que fala”, incorporou
Obra de virada The People United
em 1970, Rzewski coloca música o texto falado a obras pianísticas solo com efeito poderoso e original,
Will Never Be Defeated! (1976)
na abertura da Declaração de notavelmente em De profundis, de 1992, que coloca música, de
Prêmios e honrarias Doutorado
honorário, Universidade de Liège
Independência, como um cantus forma abreviada, na carta de Oscar Wilde a lorde Alfred Douglas, do
(2009); membro da Academia firmus encantatório, enquanto a Cárcere de Reading. A gama completa da estética para teclado de
Americana de Artes e Letras escrita para piano, com mudanças Rzewski pode ser encontrada em The Road (1995-2003), cujas oito
(2009) e da Academia de Artes de métrica, fazem um contraponto seções grandes dividem-se em um total de 64 “milhas” menores.
de Berlim (2014) fascinante aos sentimentos sóbrios As seções ficam maiores à medida que a música avança, com o todo
Rzewski sobre Rzewski “Há dois e elevados do texto. durando cerca de nove horas – ou mais, dependendo dos tempos e da
Frederic Rzewskis: o compositor e o Outro contato crucial foi decisão do intérprete em improvisar ou não (Rzewski com frequência
pianista, e eles se dão muito bem Cardew, cujas últimas obras para indica lugares, em suas partituras, para incluir uma cadenza opcional
[…], um respeita as necessidades piano abraçaram idiomas tonais improvisada). Michael Schell descreve The Road como “contrapartida
individuais do outro.”
do século XIX para descrever pós-moderna dos Années de pèlerinage, de Liszt”, e Rzewski a
o realismo social. Rzewski compara a “um romance para piano”, no sentido que sua estrutura
desenvolveu essas ideias em No Place to Go but Around (1974), breve alude à tradição da literatura de forma longa para piano, como o
conjunto de variações. Em retrospecto, suas características harmônicas Fitzwilliam Virginal Book, ou Das wohltemperierte Klavier, de Bach,
e pianísticas parecem ser um protótipo da mais longa The People para ser tocada em casa, em seu próprio tempo. Contudo, o mesmo
United. Temas políticos e sociais, de forma similar, permeiam outros pode ser dito dos ciclos de peças mais curtas de Rzewski, como os
grupos de variações para piano, como Mayn Yingele (1988), ou The livros de Ludes (1990-91) ou sua série de 56 Nanosonatas (2006-10),
Price of Oil (1980), para grupo misto, e duas obras corais, Stop the escritas sobretudo em tributo a familiares e amigos.
War! e Stop the Testing! (ambas de 1995). As North American Ballads Aos 80 anos, Rzewski continua um pianista multifaceado,
(1978-79) para piano são quatro fantasias baseadas em canções folk que segue a tocar as próprias obras com um sentido de dinamismo,
tradicionais, abordando temas sociais. Originalmente escritas para concentração e projeção pessoal, o que é uma lição para aspirantes a
Paul Jacobs, inscrevem-se entre as obras para piano mais tocadas de intérpretes de seu trabalho. Porém, está muito feliz por obras grandes,
Rzewski, particularmente Winnsboro Cotton Mill Blues. Começa com encomendadas por pianistas mais jovens, como Daan Vandewalle
padrões rítmicos implacáveis, mecânicos, no grave mais profundo do (Songs of Insurrection, 2016) e Igor Levit (Ages, 2017), estarem em
piano. Os padrões tornam-se clusters de antebraço, de intensidade mãos seguras. Em essência, Rzewski continua a moldar e revitalizar a
quase insuportável, embora momentos de descanso lírico permeiem tradição do pianista-compositor consagrada pelos tempos.
o exterior sinistro. [Tradução: Irineu Franco Perpetuo] t
Tons políticos são menos pronunciados, contudo ainda presentes,
na Sonata para piano de 1991 de Rzewski, na qual canção popular e
rigor clássico travam acalorada batalha. Seu movimento central é uma
fantasia sombria e fantasmagórica sobre o toque militar de trompete as melhores gravações de Rzewski
Taps. Como contraste, o primeiro movimento traz seis temas que Uma variedade de obras, muitas com o compositor como pianista
ninguém em perfeito juízo justaporia: L’homme armé, Ring Around the
Rosie, When Johnny Comes Marching Home, Santa Claus Is
Coming to Town, Three Blind Mice e Give Peace a Chance, de John “Fred”
Eighth Blackbird
Lennon. Ainda por cima, o movimento é dividido em seções, cada uma Cedille
durando a metade da anterior, de modo que as melodias se chocam Exemplos iniciais e tardios da escrita provocativa para
e se comprimem, lutando em vão para respirar. L’homme armé volta conjunto de Rzewski recebem aqui performances
no terceiro movimento como tema de um grupo desarrazoado de mais incisivas e engajadas em disco.
variações. Quando perguntei a Rzewski por que a forma variação
aparece em sua música com tanta frequência, ele disse: “Não sei, Antigone-Legend. Jefferson
acho que é só um mau hábito”. Carol Plantamura sop Frederic Rzewski pn
Embora Rzewski não tenha grandes pretensões como compositor New World
orquestral, seu A Long Time Man (1979), para piano e orquestra, e Cada uma dessas obras é um tour de force vocal,
seu Concerto para piano (encomendado pelo BBC Proms, 2013) são acrescido pela interpretação resoluta, pela dicção
trabalhados de forma inventiva e habilidosa. Sua extensa produção de clara e pela afinação precisa de Plantamura.
música de câmara tende a abarcar combinações instrumentais fora do Qualificar Rzewski de acompanhador seria como
chamar um reator nuclear de cabo de extensão.
convencional e notação aberta. Como amplitude estilística e impacto
fotografia: Benjamin Ealovega Photography
dramático, seu oratório de duas horas The Triumph of Death (1987- “Rzewski Plays Rzewski: Piano Works, 1975-1999”
88; para quarteto de cordas e qualquer número de cantores) pode ser Frederic Rzewski pn
sua obra-prima teatral. É baseada na peça Die Ermittlung, de Peter Nonesuch (11/02)
Weiss, e traz testemunhos perturbadores de vítimas e carrascos, no Ninguém toca Rzewski como Rzewski, e a energia
julgamento de Nurembergue. Antigone-Legend, música que Rzewski cinética e a amplitude cumulativa que ele traz às
fez em 1982 para a tradução em inglês do poema de Brecht, também se gravações de estúdio oferecem, aqui, a potência de
qualifica para o status de oratório, cobrindo terreno sóbrio, turbulento suas performances ao vivo, em uma caixa de discos
que deve estar em qualquer coleção séria de piano.
e exigente do ponto de vista técnico ao longo de 53 minutos, enquanto
piano e voz se entrelaçam, mal fazendo pausa para tomar fôlego.

u brasil musical
Música para todos os ouvidos

Surda desde a adolescência, a percussionista escocesa Evelyn Glennie apresenta-se
no Brasil em concerto com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Por Leonardo Martinelli
N os dias atuais, questões ligadas à diver-

sidade e à inclusão tornam-se cada vez
mais proeminentes em políticas e atividades
surdo que se manteve ativo profissionalmente.
Depois de uma infância e uma adolescência
de intensa atividade, que incluía não apenas
Uma das mais renomadas instrumentistas
da atualidade, tendo atuado junto a orquestras,
regentes e músicos populares de destaque mun-
dos mais diferentes tipos de organizações a composição, mas também muitas apresenta- dial, Dame Evelyn Glennie percorreu uma longa
públicas e privadas. Passo civilizatório fun- ções como pianista, por volta dos 26 anos de e pedregosa estrada de ceticismo e preconceito
damental, na prática não raro essas questões idade os primeiros sintomas de surdez come- até ter sua arte reconhecida. “O mal-entendido
limitam-se a mera retórica institucional ou a çaram a se manifestar no jovem músico. Logo mais comum que ainda hoje existe é que, se você
ações mínimas de acessibilidade, como vagas ele abandou suas atividades como pianista e não pode ouvir, logo você não pode e não deve
de estacionamento para pessoas com neces- passou a se dedicar exclusivamente à composi- se relacionar com a música. Você é removido do
sidades especiais de locomoção e banheiros ção (caminho esse também trilhado por outros som. Mas o som é vibração, e o corpo é mais sen-
adaptados. Porém, o verdadeiro exercício da compositores que se tornaram surdos, como sível à vibração. O corpo ouve mais que os ouvi-
diversidade e da promoção da inclusão deve ir Gabriel Fauré e Bedrich Smetana), algo possí- dos! Dessa forma ouço muito quando a música é
muito além do mínimo, e como cada área tem vel de ser feito não apenas por sua genialidade, tocada ao vivo. Eu trago todos os meus sentidos
seu desafio próprio, na música nada pode ser mas, sobretudo, devido a uma sólida formação para que, aliado a meu senso de toque, meus
mais desafiador que a inclusão em suas ativi- em escrita musical e solfejo. olhos se tornem um mecanismo de audição”,
dades profissionais de surdos e de pessoas com Se por um lado a escrita musical pode explica sobre como supera de forma prática os
algum grau de deficiência auditiva. ser entendida como refúgio aos músicos aco- desafios que toda performance musical acarreta.
Na história da música, o caso de Ludwig metidos pela surdez, por outro quais seriam as As dificuldades que encontrou para en-
van Beethoven é o mais célebre exemplo de um opções de alguém nessa condição se manter contrar seu lugar ao sol motivaram Glennie a
artisticamente ativo fora do universo abstrato expandir suas atividades para além de sua car-
das partituras? A resposta dada pela escocesa reira, sendo responsável, mentora e madrinha
Evelyn Glennie
Evelyn Glennie é simples e direta: tocar! de uma série de projetos de inclusão por meio
Nascida em 1965, ainda muito criança da música. E, nesses termos, ela lança seu aler-
Evelyn passou a se dedicar à música, primeiro ta para orquestras de todo mundo: “A inclusão
com uma gaita e depois com o clarinete. Quan- é extremamente importante. As atividades de
do contava com apenas 8 anos de idade, os divulgação das orquestras, em que a inclusão
primeiros sinais de surdez se manifestaram na está na vanguarda, são fundamentais. Permitir
jovem musicista, que aos 12 anos se encontra- que crianças, professores e famílias fiquem no
va profundamente (mas não de todo) surda, e palco durante alguns ensaios pode fazer uma
dessa forma em teoria incapacitada de realizar grande diferença na percepção das pessoas so-
qualquer tipo de atividade prática em música. bre o que fazemos como músicos e como isso se
Entretanto, sua paixão pela música, aliada a relaciona com o público. Alcançar a comunida-
uma persistência e uma sagacidade ímpares, de surda pelo marketing também é importante,
gradualmente a conduziram para uma ativida- bem como oferecer sistemas de aparelhos au-
de na qual sua deficiência poderia ser gerencia- ditivos para escuta da música, certificar-se de
da: a percussão, pois a natureza acústica desse que estejam instalados e funcionando. Garantir
tipo de instrumento envolve um feedback cor- que funcionários e voluntários sejam treinados
poral que vai muito além do ouvido. na comunicação com membros da audiência
“Como musicista, aprendi a usar meu cor- com deficiência auditiva e entender que o pro-
po de forma mais holística, vendo-o como uma duto no palco deve estar disponível e acessível
enorme orelha, um ressonador que acolhe som a todas as pessoas”, conclui Glennie, mostran-
por todo meu corpo, não apenas pelos ouvidos. do que mesmo para coisas aparentemente im-
Eu não escuto gravações para aprender reper- possíveis há soluções. Basta estar de ouvidos e
tório; portanto, cada passagem de uma peça é coração abertos. t [Leia também notícia sobre
uma jornada inteiramente minha, construída a Orquestra Moderna na página 6.]
apenas com as influências que tenho interna-
mente, já que não me lembro dos sons que
crio”, explica Glennie, que neste mês atua como AGENDA
solista junto à Orquestra Filarmônica de Minas Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Gerais na peça Veni, veni, Emmanuel, um pode- Evelyn Glennie – percussão
roso concerto para percussão múltipla e orquestra Fabio Mechetti – regente
divulgação / Philipp Rathmer composto por seu conterrâneo James Macmillan. Dias 29 e 30, Sala Minas Gerais (Belo Horizonte)

u palco
Uma década de arte e movimento

Fundada há dez anos, a São Paulo Companhia de Dança celebra a data com O lago dos cisnes, no Teatro Sérgio Cardoso
Por Leonardo Martinelli
E m um país onde, a despeito do talento e da qualidade de

seus artistas, as instituições de realização, educação e pro-
moção da arte são vítimas de descaso dos poderes público e pri-
Entretanto, apesar de a produção e a circulação de espetá-
culos serem o aspecto mais aclamado e de maior visibilidade da
instituição, a SPCD atua de forma consistente em outras duas
vado (vide, por exemplo, o trágico incêndio no Museu Nacio- linhas: de um lado, há seus programas educativos e de forma-
nal, no Rio de Janeiro) e, mais recentemente, de difamação de ção de plateia. Mesmo não atuando formalmente como escola,
parcela tendenciosa e má intencionada de sociedade civil (tal a companhia promove ao longo de suas temporadas palestras,
como o virulento ataque que a Lei Rouanet vem recebendo de oficinas, seminários e outros tipos de atividades voltados para
certas correntes políticas do país), a celebração de uma “data diferentes públicos, desde profissionais da dança até crianças
redonda” de uma companhia de dança é algo a ser celebrado que ainda sonham com os primeiros pliè, jeté e pas de deux.
de forma intensa. De outro lado, há uma grande preocupação da instituição em
Fundada oficialmente em janeiro de 2008, a São Paulo Com- atuar na memória e no registro da dança brasileira, em especial
panhia de Dança (SPCD) foi fruto da articulação de parte da a partir da produção de documentários sobre personalidades do
comunidade da dança paulista junto ao então secretário esta- meio que podem ser conferidos tanto na televisão como no site
dual de cultura, João Sayad, para a criação de uma companhia da companhia.
financiada pelo Estado. Apesar de público, a ideia era que o novo A proximidade do balé com a música de concerto fez com
grupo fosse gerido por uma organização social, cujo modelo de que a SPCD travasse diversas parcerias musicais, entre as quais
gestão e independência administrativa seria a chave para reali- destacam-se os espetáculos junto como a Osesp. Mais recente-
zação de forma eficiente de um projeto artístico de excelência, mente, a companhia realizou uma série de apresentações com
seguindo o caminho já trilhado pela Orquestra Sinfônica do Es- o Theatro São Pedro da capital paulista. “Essa parceria possibili-
tado de São Paulo. ta criações pensadas especificamente para o palco desse teatro,
Coube a Iracity Cardoso (reputada veterana das sapatilhas, dialogando com a música de concerto, com bailarinos e com
que já tinha atuado como assistente de direção do Ballet du cantores na cena. No ano passado estreamos Pulcinella, com
Grand Théâtre de Genève, na Suíça, e como diretora do Bal- música de Igor Stravinsky, a partir de uma coreografia original
let Gulbenkian, em Portugal) e a Inês Bogéa (ex-integrante do de Giovanni di Palma, e neste ano voltamos a esse palco com o
aclamado Grupo Corpo, com atuação na academia e na crítica espetáculo Schumann ou os amores do poeta, com coreografias
de dança) a desafiante e ao mesmo tempo sedutora tarefa de de Milton Coatti e Cassi Abranches, ambos com direção cênica
criar do zero o projeto para um novo grupo de dança numa das e cenários de William Pereira e sob minha direção artística. Fo-
maiores cidades do planeta. ram momentos de muita troca artística e com o público, o que
“A companhia tem sua sede na capital de uma gigantesca fortalece e amplia o circuito e o diálogo das artes”, reflete Bogéa.
metrópole do século XXI, cuja marca é a diversidade de pessoas, Apesar de o momento ser de festa e de existir muito a come-
a pluralidade de ações, o cosmopolitismo e os infinitos contras- morar, nem tudo são flores nesse espaço de arte e movimento.
tes. É uma companhia de repertório, ou seja, tem coreógrafos Desde sua fundação, a SPCD está instalada em parte do precário
variados, com obras do clássico ao contemporâneo e que procu- edifício da Oficina Três Rios, no centro de São Paulo, um prédio
ra refletir em suas ações o espírito da cidade e do Estado de São originalmente construído para abrigar as primeiras turmas da
Paulo atuando na dança”, explica Bogéa, diretora artística desde faculdade de odontologia da USP, no longínquo ano de 1905.
a saída de Cardoso, em 2012. No esforço inicial de fundação da SPCD, previu-se não ape-
nas a construção de uma sede própria para o grupo, mas também
de um teatro e uma série de outros equipamentos culturais a
ser erguidos em frente a Sala São Paulo a partir de um arrojado
projeto assinado pelo badalado escritório de arquitetura Herzog
& de Meuron (responsáveis por obras como Estádio Nacional de
Pequim e a Elbphilharmonie de Hamburgo). Entretanto, como
é comum na história de nosso país, trata-se de outro projeto que
ficou na maquete, engavetado por causa do jogo político em que
a disputa por verbas é sempre a bola da vez. Em tempos de bar-
bárie humanista e cultural, a pura existência da SPCD e a manu-
tenção de seu cotidiano é algo a ser celebrado. E que seja longa a
vida da companhia de dança dos paulistas! t
AGENDA
São Paulo Companhia de Dança – O lago dos cisnes
Mario Galizzi – coreografia / Inês Bogéa – direção artística
Divulgação De 14/11 a 2/12, de quarta a domingo, Teatro Sérgio Cardoso (SP)

u CAPA
Cenário da ópera Sonho de uma noite de verão, por Nicolas Boni

Divulgação
Realidade E m viagem à Rússia, o compositor inglês Benjamin Britten

encontrou-se com o colega Dmitri Shostakovich, que puxou
o assunto. O diálogo teria acontecido mais ou menos assim: “O
que você acha de Giacomo Puccini?”. Britten respondeu: “Con-
sidero as óperas dele terríveis”. Shostakovich, então, o corrigiu:
e sonho
“Não, você está errado. Ele escreveu óperas maravilhosas. Mas
sua música era terrível”.
Nesse pequeno – e cruel – pedaço de história da música do
século XX, cabe uma boa discussão a respeito do que faz uma
grande ópera – e de como o gênero se transformou desde que
Puccini colocou suas últimas notas em Turandot, em 1924, e
Shostakovich e Britten resolveram repensá-lo à luz das trans-
Theatro Municipal de São Paulo e Theatro formações do século XX.
No entanto, ao menos neste mês, Puccini e Britten estarão
São Pedro encerram temporada lírica com lado a lado, encerrando a temporada lírica em São Paulo. Do
primeiro, o Theatro Municipal de São Paulo apresenta Turandot,
montagens de Turandot, de Puccini, e com direção de André Heller-Lopes e Roberto Minczuk. E, do
Sonho de uma noite de verão, de Britten compositor inglês, sobe ao palco do Theatro São Pedro Sonho de
uma noite de verão, adaptação da peça de Shakespeare, coman-
dada por Jorge Takla e Cláudio Cruz.
Por João Luiz Sampaio
Desejo e morte
O libreto de Turandot é baseado em uma peça do século
XVIII de Carlo Gozzi. Nela, a princesa chinesa nos conta que
uma de suas ancestrais foi estuprada e morta por um príncipe
estrangeiro. Assim, em memória dela e de sua própria recusa em
se casar, Turandot coloca três enigmas a seus pretendentes, que,
incapazes de resolvê-los, acabam decapitados. Até que chega Ca-
laf. Ele consegue responder às perguntas da princesa. E decide
inverter o jogo – se ela, até o amanhecer, for capaz de descobrir
seu nome, estará liberada do compromisso. E ele morrerá.
“Turandot e Calaf são traumatizados pela vida. Ela, pela pri-
são de viver como princesa, escolher um príncipe e submeter-se
a ele. Ele, um homem que não sorri mais, perdeu tudo, pensou

Se Turandot, de Puccini, é a por ser mais Alfano que Puccini, fica ainda mais acentuada essa
discrepância entre linguagens musicais e dramáticas”, diz Heller.
última das óperas românticas, E como todas essas ideias se traduzem no palco? “O espetá-
culo baseia-se em três alicerces: mundo da fantasia, do passado
a obra de Britten sugere e da fábula; mundo contemporâneo (ou futuro), da realidade; e

o lugar-comum em que esses mundos se encontram e acontece
continuidade para o gênero o amadurecimento de que falei. O palco terá um espaço triplo: o
público, o palco e os bastidores. Uma parte do coro é de ‘público’
no século XX e assiste à representação clássica de Turandot ; outra parte é o elen-

co de uma ópera chinesa; e a terceira é pontuada pelas máscaras
da commedia dell’arte e pelos bastidores da representação, com
atores que se dividem em vários personagens e entre suas identida-
que havia perdido o pai, perdeu o amor pela vida. Ambos têm de des na vida real.” Tudo isso, ressalta o diretor, com um visual con-
enfrentar e vencer enigmas para viver o amor”, diz Heller-Lopes. temporâneo e uma estética de cores que flerta com os anos 1960,
“Há vencedor? Ela se entrega não ao dominador, mas ao amor. ao lado, por exemplo, de trajes e maquiagens da Ópera de Pequim.
Ele conta o segredo de seu nome e coloca sua vida nas mãos dela.
O centro nervoso da ópera é esse enigma de amadurecimento e Quase morte
do encontro da paz interior que leva ao amor livre de barreiras.” Em Uma história da ópera, Carolyn Abbate e Roger Pa-
Desejo e morte se misturam a todo instante na criação de rker não deixam passar batido o simbolismo da incompletude de
Puccini. Não nos esqueçamos da pobre Liú, que é torturada pelos Turandot como “um conveniente ponto terminal” para o gê-
soldados de Turandot e morre após se recusar a entregar o nome do nero. É a última das grandes óperas românticas – e aponta para
amado. É uma temática que, assim, a aproxima do mundo das ideias uma realidade já diferente. A partir daquele momento, escrevem
e do teatro do início do século XX, já distante do verismo que ainda os dois, a ópera passou por “uma série de convulsões cada vez
definia o sentido da ópera italiana. Não por acaso, muitos detra- menos frequentes, mas cada vez mais violentas e espetaculares”.
tores de Puccini, como o compositor e pianista Ferrucio Busoni O que teria acontecido? Há livros inteiros sobre o assunto.
(para quem Madama Butterfly era “insuportável”), de repente Seguindo a pista de Abbate e Parker, no entanto, é preciso pen-
viram nela a redenção do autor, que criara enfim sua obra-prima. sar, no campo estético, que as “descobertas” do início do século
Julgamento, por sinal, compartilhado pelo próprio Puccini: XX, em especial as ideias de Freud e as inovações da música de
“Toda música que escrevi antes agora me parece uma brincadeira vanguarda, levaram a um contexto em que escrever uma nova
e já não me agrada mais”, afirmou. Talvez ele tenha sido duro de- ópera era, acima de tudo, refletir sobre a ópera do passado. Um
mais com suas obras anteriores, mas é fato que Turandot solidifi- exemplo? Ariadne auf Naxos, de Strauss, em que as convenções
ca, também do ponto de vista musical, um novo caminho – um ca- de uma companhia lírica dramática são expostas no palco e ridi-
minho, nas palavras do crítico Lauro Machado Coelho, de maior cularizadas por uma trupe de atores de comédia – todos sujeitos
“verdade dramática”, em que as personagens já não resolvem no às vontades de um mecenas para quem a qualidade artística, no
grito seus conflitos, tratados agora de maneira mais complexa. fim das contas, importa muito pouco.
“Puccini é com certeza um representante da tradição ita- Ao somar isso à crise econômica do período de guerras, há
liana, mas, ao mesmo tempo, um compositor que conhece as um interesse cada vez menor no risco. As óperas novas eram mais
óperas de Wagner, de Strauss, Stravinsky, Ravel e em especial dispendiosas e seu sucesso era menos previsível. “Por que não en-
Debussy”, diz o maestro Roberto Minczuk. “Apesar da ques- cenar Il trovatore em vez delas? O museu da cultura operística co-
tão fundamental da realidade dramática, ele soa aqui para mim meçou a proliferar”, dizem os autores, um museu estimulado tam-
como um italiano impressionista.” bém pela série de releituras do repertório tradicional que o teatro
de vanguarda, em todos os cantos da Europa, começava a oferecer.
"E então, Tristão" Nessa experiência de “quase morte”, desapareceu uma es-
Um dos aspectos mais fascinantes de Turandot tem a ver pécie dominante no século XIX: o compositor de óperas, que se
justamente com a parte da ópera que Puccini não conseguiu dedicava ao gênero sistematicamente – e, em alguns casos, talvez
escrever – o dueto final. Sabemos, por suas anotações, que ele os principais, de maneira exclusiva. Os anos 1940, no entanto,
pretendia criar uma cena “em que o amor deve tomar posse de trouxeram uma exceção: o compositor inglês Benjamin Britten.
todo o palco”. E uma anotação – “E então, Tristão” – foi suficien- Ao longo de sua carreira, ele escreveu treze óperas. E, quan-
te para que paralelos (muitas vezes exagerados) surgissem entre do a primeira delas, Peter Grimes, estreou, em 1945, um sombrio
o dueto final de Turandot e o dueto do segundo ato de Tristão e relato sobre a vida de uma personagem incompreendida e mar-
Isolda, de Richard Wagner, escrito mais de 50 anos antes. ginalizada, uma série de questões surgiu na imprensa britânica,
Puccini, porém, morreu antes de poder escrevê-lo. Franco como lembram Abbate e Parker. Ele era um seguidor de Verdi ou
Alfano compôs, seguindo suas anotações, um fim para a ópera. de Wagner? Como se relacionava com as recentes tendências da
Arturo Toscanini, o maestro responsável pela estreia, faria mu- vanguarda europeia? E como ficavam as raízes nacionais?
danças e cortes nesse fim, criando, assim, uma versão da de Alfa- As perguntas são reveladoras das preocupações do meio
no. E, em 2001, Luciano Berio, descontente com o que chamava musical de então, mas as respostas não são tão claras. Se Britten
de caráter hollywoodiano dessas versões, que terminam com bebe mais em Verdi que em Wagner, sua referência seria o drama
um coro apoteótico celebrando as maravilhas do amor, escreveu contínuo de Otello e Falstaff. Ao mesmo tempo, se Grimes era
seu próprio dueto, em que a ópera se encerra com a frase “Il tonal e recusava o serialismo, não dava também para deixar de
suo nome è amor” (ou, “o nome dele é amor”), texto que, pela lado que, ao menos do ponto de vista da composição teatral das
música que o acompanha, carrega em si uma possível ironia e cenas, uma das referências principais do compositor ao estrutu-
múltiplas possibilidades de significados. A produção em São Pau- rar a narrativa era Wozzeck de Alban Berg.
lo, no entanto, optou pelo fim de Alfano revisto por Toscanini. No fim das contas, a marca de Britten como autor – além
“O Alfano original significaria encarar um dueto mais longo e, do modo como colocou o preconceito e o impacto individual

u CAPA
provocado pela marginalização social como temas – talvez seja

o fato de que as ideias musicais, ópera a ópera, seguiam os
estímulos das histórias a ser narradas. No Rio, em Curitiba e em
Atmosferas musicais
Vitória, programação tem
Sonho de uma noite de verão, sua oitava incursão pelo gê-
nero, estreada em 1960, é um bom exemplo. A obra é baseada
títulos brasileiros e italianos
na peça de Shakespeare. Narra encontros e desencontros amo-
rosos durante uma noite, envolvendo três categorias de perso-
nagens, que eventualmente se encontram: o universo dos seres
da floresta (fadas, elfos e faunos), os casais de namorados e os
Ó peras também serão apresentadas em outras capitais
do país ao longo do mês. No Theatro Municipal do
Rio de Janeiro, serão dois títulos, apresentados em versão
rústicos, personagens mais reais e simplórios. de concerto: Cavalleria rusticana, de Mascagni (dia 1º), e
“Para mim, a ópera é mais que uma adaptação da obra de Colombo, de Carlos Gomes (dias 23 e 25).
Shakespeare. Ela valoriza a peça, tornando-a mais enxuta, indo Símbolo do verismo, Cavalleria rusticana será uma
de cinco para três atos, sem perder nada da narrativa”, diz o homenagem aos 50 anos de carreira da soprano Ruth
diretor Jorge Takla. “Não há praticamente nenhuma palavra Staerke, que vai interpretar o papel de Mamma Lucia.
que não seja do bardo, e a música sublinha todas as sutilezas que Como Santuzza, a mezzo soprano Ana Lucia Benedetti,
poderiam escapar a nossa percepção emocional ou intelectual que tem se destacado no cenário lírico nacional. Ao seu
do texto original.” lado, o tenor Fernando Portari, como Turiddu. E o ba-
Como exemplo, Takla ressalta a diversidade de atmosferas rítono Inácio De Nonno, como Alfio. A regência é de
musicais, que se prestam à caracterização das personagens – e, Alessandro Sangiorgi.
como consequência, à forma de narrar. “Os seres da floresta De Nonno também integra o elenco de Colombo,
recebem uma linha quase barroca, extremamente sofisticada e ópera que ele já interpretou diversas vezes e gravou sob o
elaborada. Os casais de namorados, por sua vez, ganham lingua- comando de Ernani Aguiar nos anos 1990. Desta vez, ele
gem mais romântica. E os rústicos têm um estilo quase recitativo será regido por um especialista em Carlos Gomes, Rober-
e cômico”, explica o diretor. to Duarte, com a soprano Mariana Lima, o tenor Fernan-
Internalizar essas diferenças, fazendo delas algo natural do Portari e o baixo Murilo Neves ao seu lado.
é, para a mezzo soprano Kismara Pessatti, brasileira radicada Também no Rio, na Sala Cecília Meireles, sobe ao
na Europa, onde tem se apresentado ao lado de maestros como palco Piedade, de João Guilherme Ripper (dias 30/11 e
Simon Rattle, o grande desafio. Ela interpreta o papel de Oberon, 1º/12). A ópera, que já foi apresentada este ano no Thea-
rei das fadas. “É um personagem complexo, que leva em si a tro Municipal de São Paulo e no Teatro Colón de Buenos
ambiguidade do mágico e do humano. Ele faz a ponte entre o Aires, narra de forma intensa os episódios trágicos da morte
mundo dos humanos e o das fadas, pois tem a capacidade de de Euclides da Cunha, célebre autor de Os sertões, e terá
se tornar invisível e também de se disfarçar como ser humano. regência de Priscila Bomfim.
Essa ambiguidade é muito clara, caracterizada tanto no aspecto Ripper dialoga bastante com a literatura e os per-
físico como no emocional. Ele tem seus momentos de egoísmo, sonagens da história brasileira ao criar suas óperas. Ou-
raiva e vingança, mas também o verdadeiro arrependimento, tro exemplo é O diletante, baseada na peça de Martins
seu amor por Titania e sua simpatia pelo amor que Helena sente Pena, considerado o Molière brasileiro por ter introduzi-
por Demetrio, a ponto de interferir nos sentimentos dele para do no cenário teatral do país a comedia de costumes. A
que todos terminem felizes.” obra integra, dias 8, 9 e 11, a programação do 6º Festival
Talvez Britten também esteja, ao evocar elementos da ópe- de Música do Espírito Santo, com regência de Gabriel
ra barroca ou do repertório bufo italiano, fazendo ópera sobre Rhein-Schirato.
a ópera. Takla, por sua vez, prefere chamar atenção para outro Em Curitiba, novembro marca também a realização
aspecto a permear sua produção, que tem cenários de Nicolas do IV Festival de Ópera do Paraná, que tem direção geral
Bonì. “Antes de mais nada, penso no contraste entre o mun- de Gehad Hajar. A programação tem apresentações de O
do real e o mundo imaginário, ou dos sonhos. Borges dizia que morcego, de Strauss (dia 10), Rita, de Donizetti (dia 2),
lo real es lo imaginado (o real é o imaginado). E Shakespeare: e O filho pródigo, de Debussy (dia 10), além de recitais
When most I wink, then do mine eyes best see (quanto mais e concertos sinfônicos. Mas o grande destaque é a estreia
eu pisco, melhor meus olhos veem). Eu, pessoalmente, não sei mundial de Sóror Mariana, ópera de Júlio Reis baseada na
se estamos no mundo real ou se o mundo dos sonhos seria a peça de mesmo nome de Julio Dantas, que fala do amor
realidade. Não sabemos nada. Só sabemos que existem esses proibido entre uma freira e um conde (dias 9 e 10).
dois mundos e que a passagem de um para outro é mágica. Júlio Reis nasceu em São Paulo em 1863 e morreu no
Essa ambiguidade me fascina e é a base de minha construção Rio de Janeiro em 1933. Foi maestro, pianista, compositor
cênica.” E – por que não? – do fascínio que o universo da ópera e crítico musical. Na juventude, chegou a ser ajudado por
segue despertando nas pessoas. t Carlos Gomes, que admirava seu trabalho como autor e
tentou para ele uma bolsa de estudos que lhe permitisse
uma viagem à Europa, o que acabou não acontecendo.
AGENDA No Rio, Reis se dedicou aos mais diferentes gêne-
Sonho de uma noite de verão, de Benjamin Britten ros, das valsas à ópera. Sóror Mariana nasceu em 1920,
Jorge Takla – direção cênica / Cláudio Cruz – regência mas o projeto de montagem acabou frustrado pela falta de
Dias 10, 12, 14, 16 e 18, Theatro São Pedro (São Paulo)
verbas. Os manuscritos da partitura, no entanto, ficaram
Turandot, de Giacomo Puccini guardados na Biblioteca Nacional e serviram de base para
André Heller-Lopes – direção cênica / Roberto Minczuk – regência
a produção que agora sobe ao palco do Teatro Guaíra.
Dias 16, 17, 19, 21, 22, 24 e 25, Theatro Municipal de São Paulo

u ABERTURA Roteiro Musical
divulgação / Marco Borggreve

Antoine Tamestit, viola Jennifer Stumm, viola
(São Paulo, (São Paulo, dias 9, 10 e 11)
dias 1º, 2, 3 e 4)
Stefan Vladar, piano e regente

divulgação
(Rio de Janeiro, dia 4; Curitiba, dia 5;

divulgação
São Paulo, dia 6)
Berlin Counterpoint (São Carlos, dia 28; Jundiaí, dia 29;

Sorocaba, dia 30; São Paulo, dia 1º/12)
Novembro 2018
u ROTEIRO MUSICAL São Paulo (página 32)
u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro (página 44)
u ROTEIRO MUSICAL Brasil (página 48)
divulgação
As programações são fornecidas pelas próprias

entidades promotoras. Confirme antes de sair de casa.
u ROTEIRO MUSICAL São Paulo
u 1 QUINTA-FEIRA tenhas, Adiós Nonino e Concerto para

bandoneón. Leia mais na pág. 42.
10h00 Orquestra Sinfônica do Teatro Bradesco. R$ 80 a R$ 140.
Reapresentação dia 3 às 21h.
Estado de São Paulo. Ensaio aberto.
Nathalie Stutzmann – regente. Antoine 21h00 BESTIARIUM. Performance
Tamestit – viola. Programa: Rossini musical historicamente orientada. Letizia
– Guilherme Tell: Abertura; Hummel – Roa e Lucas Biscaro – violinos barrocos
Potpourri (Fantasie) para viola e orques- e Pedro Augusto Diniz – cravo. Programa:
tra op. 94; e Beethoven – Sinfonia nº 7. obras de Scheidt, Johann Rosenmueller,
Sala São Paulo. R$ 12. Apresentação às 20h30, Dietrich Becker e Buxtehude, entre outros.
dia 2 às 20h30 e dia 3 às 16h30.
divulgação
Gansaral Casa de Cultura – Salão Superior.

R$ 30.
Antoine Tamestit 12h00 Henrique Scrocco – piano,
Janaina Avanzo – soprano e Naianne
Sala São Paulo Cunha – violino. Programa: obras u 3 SÁBADO
de Guarnieri, Villa-Lobos, Prokofiev,
Músicos franceses são grandes Henrique Oswald e Lili Boulanger.
Praça das Artes – Sala do Conservatório.
15h00 Ópera O morcego, de Johann
Strauss. Ópera Comentada. Filarmônica
atrações da programação da Osesp Entrada franca. de Viena e Coro da Ópera Estatal de Viena.
Karl Böhm – regente. Otto Schenk – direção
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo abre o mês com dois 12h30 Sérgio Carvalho – cravo. cênica. Elenco: Gundula Janowitz e Eberhard
importantes convidados franceses: a maestrina Nathalie Stutzmann, ar- Música na BBM. Coralusp. Programa: Wächter. Comentários: João Luiz Sampaio.
Bach – O cravo bem temperado, livro I Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura
tista que vem realizando importante trabalho com o grupo, e o violista Prelúdio e Fuga XVII BWV 862, Prelúdio Inglesa. Entrada franca.
Antoine Tamestit. Nos dias 1º, 2 e 3, o programa terá a Abertura da e Fuga nº 13 BWV 863, Prelúdio e Fuga
ópera Guilherme Tell, de Rossini; a Fantasia para viola e orquestra, de 16h30 Orquestra Sinfônica do
nº 19 BWV 864, Prelúdio e Fuga nº 20
Estado de São Paulo. Nathalie
Hummel, compositor que faz a ponte do classicismo para o romantismo; BWV 865, e Suíte Inglesa nº 5 BWV 810.
Stutzmann – regente. Antoine Tamestit
e a Sinfonia nº 7, de Beethoven, em apresentação que integra o ciclo Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin –
– viola. Veja detalhes dia 1º às 20h30.
Sala Villa-Lobos. Reapresentação dia
completo das sinfonias do compositor que a Osesp realiza este ano. As 13 às 19h no Museu de Arte Contemporânea
peças de Rossini e Beethoven são repetidas no Concerto Matinal do dia 4. da USP – MAC. 17h30 Espetáculo teatral A flauta
Também no dia 4, Tamestit, que está lançando um disco dedicado mágica. Inspirada na ópera de Mozart.
20h30 Orquestra Sinfônica do Cia. Imago. Música: Jamil Maluf.
à obra de Jörg Widmann (leia mais na página 56), toca com o Quarteto Teatro Alfa. R$ 40. Apresentação até dia 25,
Estado de São Paulo. Nathalie
Osesp, interpretando o icônico Quinteto de cordas K 515, de Mozart (o Stutzmann – regente. Antoine sábados e domingos às 17h30.
grupo também toca o Quarteto A morte e a donzela, de Schubert). Tamestit – viola. Programa: Rossini –
21h00 Orquestra Acadêmica de São
Stutzmann volta a reger a Osesp nos dias 8, 9 e 10, em concertos que Guilherme Tell: Abertura; Hummel
Paulo. Tributo a Astor Piazzolla. Luciano
têm como solista dois músicos do grupo: o violinista Emmanuele Baldini – Potpourri (Fantasie) para viola e
Camargo – regente. Lautaro Greco –
e o violista Horácio Schaefer. Juntos, eles tocam a Sinfonia concertante orquestra op. 94; e Beethoven –
bandoneón e Rafael Cesário – violoncelo.
Sinfonia nº 7. Leia mais ao lado.
K 364, de Mozart. O programa é completado pela Sinfonia nº 1, de Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 222. Reapresentação
Veja detalhes dia 2 às 21h.
Brahms, pilar do repertório romântico. dia 2 às 20h30 e dia 3 às 16h30.
21h00 Vinícius Muniz – viola. Viola
Nos dias 15, 16 e 17, a maestrina Valentina Peleggi assume o pódio brasileira. Programa: obras de J.S. Bach em
em um programa bastante diversificado. A apresentação começa com 21h00 Musical O fantasma da
versões para viola brasileira de dez cordas.
ópera, de Andrew Lloyd Webber.
a abertura de La scala di seta, de Rossini. Em seguida, dois olhares so- Harold Prince – direção. Maria Björnson
Gansaral Casa de Cultura – Salão Superior.
R$ 30.
bre a música russa, com o Concerto nº 1, de Shostakovich, para piano – design de produção. Gillian Lynne
(com solos de Olga Kopylova) e trompete (com Fernando Dissenha), e – encenação musical e coreografia.
os Trois études-tableaux, de Rachmaninov, em orquestração de Ottorino Thiago Arancam e Leonardo Neiva u 4 DOMINGO
Respighi. Encerra os concertos o último ato da ópera Manon Lescaut, de (Fantasma), Lina Mendes e Giulia Nadruz
(Christine), Fred Silveira (Raoul), Sandro 11h00 Orquestra Sinfônica do
Puccini, baseada em livro do Abade Prevóst sobre a acidentada história Christopher (Monsieur Firmin), Marcos Estado de São Paulo. Concertos
de amor entre Manon e Des Grieux. Participam o tenor Peter Auty e a Lanza (Monsieur André), Bete Diva Matinais. Nathalie Stutzmann – regen-
soprano Valeria Sepe. (Carlotta), Cleyton Pulzi (Piangi), Taís Víera te. Programa: Rossini – Guilherme Tell:
Giancarlo Guerrero assume o conjunto nos últimos dois programas (Madame Giry) e Fernanda Muniz (Meg Abertura; e Beethoven – Sinfonia nº 7.
do mês. Nos dias 22, 23 e 24, o destaque é a presença do pianista Roger Giry). Ariadne Okuyama, Carol Paz, Carol Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos
Tangerino, Caru Truzzi, Isabella Morcinelli, por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2.
Muraro, que vai fazer a estreia brasileira de Step right up, de Vasco Yasmin Barbosa, Thiago Garça e Victor
Mendonça, encomenda da Osesp em parceria com a Fundação Gul- Vargas – bailarinos. 12h00 Orquestra Sinfônica
benkian de Lisboa. Muraro é um dos mais importantes artistas de sua Teatro Renault. Apresentação até 23/12, Heliópolis. Isaac Karabtchevsky –
geração, com um trabalho dedicado à música francesa e contemporâ- quartas, quintas e sextas-feiras às 21h, sábados regente. Programa: Tchaikovsky –
às 16h e às 21h e domingos às 15h e às 20h. Serenata para cordas op. 48 e Sinfonia
nea – no dia 25, o pianista faz recital com obras de Debussy, Messiaen, nº 4. Leia mais na pág. 41.
Wagner e Schumann. Theatro Municipal. R$ 10.
Já nos dias 29, 30 e 1º de dezembro, Guerrero rege a Sinfonia nº 7, u 2 SEXTA-FEIRA
de Bruckner, conhecida como sinfonia lírica, apelido que não foi sancio- 12h00 Banda Sinfônica
20h30 Orquestra Sinfônica do Infantojuvenil do Guri Santa
nado, no entanto, pelo compositor. É uma de suas obras mais conhecidas
Estado de São Paulo. Nathalie Marcelina. Natalia Larangeira – re-
e foi um dos grandes sucessos de sua carreira. As apresentações integram Stutzmann – regente. Antoine Tamestit gente. Programa: Alfred Reed – A Little
a série Osesp 60, que conta com uma conversa entre os intérpretes e o – viola. Veja detalhes dia 1º às 20h30. Concert Suíte (1º movimento); Jacob de
público após a execução. Hann – Yellow Moutains; César Franck –
A programação da Fundação Osesp inclui ainda dois concertos do 21h00 Orquestra Acadêmica de São Panis Angelicus; Glenn Miller – In Concert;
Paulo. Tributo a Astor Piazzolla. Luciano Gilberto Gagliardi – Cantiga brasileira;
Coro da Osesp, regidos pelo maestro William Coelho (leia mais sobre
Camargo – regente. Lautaro Greco – Guerra-Peixe – Mourão; Villa-Lobos –
o artista na página 60). No dia 17, o grupo canta na Paróquia São Luís bandoneón e Rafael Cesário – violoncelo. Melodia sentimental; e Luiz Carlos Lima –
Gonzaga e, no dia 18, na Igreja de São Bento, com um repertório sacro Programa: Piazzolla – O grande tango Tributo a Luiz Gonzaga nº 1; entre outros.
que tem obras de Villa-Lobos, Barber, Carrillo e Céspedes. para violoncelo, Quatro estações por- Clube Hebraica. Entrada franca.

Theatro Municipal 16h00 Paulo Mandarino – piano

e André dos Santos – canto.
u 7 QUARTA-FEIRA
Montagem inédita da Turandot, de Recitais de Piano do MuBE. Programa:
Liszt – Sonetos de Petrarca; Britten –
16h00 Willian Ando – piano.
Laboratório de Piano USP. Programa:
Puccini, encerra temporada lírica Sonetos de Michelangelo; e Turina
– Poema em forma de canções.
obras de Bach, Händel, Beethoven,
Liszt, Prokofiev e Villa-Lobos.
Turandot, a última ópera de Curadoria: Luiz Guilherme Pozzi. Departamento de Música da ECA/USP –
Puccini, encerra a temporada lírica Elizabeth Blancke-Biggs Auditório MuBE. R$ 30. Auditório Olivier Toni. Entrada franca.
do Theatro Municipal de São Paulo.
16h30 Orquestra Sinfônica 18h00 Quinteto de Sopros da
A obra será regida pelo maestro Ro- Orquestra Experimental de
Municipal de São Paulo. Concerto
berto Minczuk, à frente da Orques- Informal. Wagner Polistchuk – regente. Repertório. Quartas Musicais.
divulgação / James Charles Baker

tra Sinfônica Municipal, e terá dire- Programa: Mozart – Abertura de As bodas Tayná Trigo – flauta, Marcelo Vilarta
ção cênica de André Heller-Lopes. de Fígaro; e Tchaikovsky – Sinfonia nº 4. – oboé, Gustavo Ananias – clarinete,
Puccini morreu antes de com- Theatro Municipal. R$ 12 a R$ 30. Henrique dos Santos – trompa e
Rodrigo Rodrigues – fagote. Programa:
pletar Turandot, cujo dueto final foi Nielsen – Quinteto para sopros; e
escrito pelo compositor Franco Al- 17h30 Espetáculo teatral A flauta
mágica. Inspirada na ópera de Mozart. Ravel – Le tombeau de Couperin.
fano. Ambientada na China, narra a Cia. Imago. Música: Jamil Maluf. Theatro Municipal – Salão Nobre.
história da princesa Turandot, que Teatro Alfa. R$ 40. Apresentação até dia 25,
Entrada franca.
cria artifícios para evitar se casar, sábados e domingos às 17h30.
19h00 Orquestra Antunes
mas acaba se apaixonando por Calaf, que a desafia a descobrir seu nome. Câmara. Série Quartas Musicais
“Interessa-me muito este conto – e encontro – de dois mundos: fábu- 19h00 Quarteto Osesp e Antoine Nove.Sete. OAC – Brasil de Cordas
la/passado e realidade/contemporâneo”, explica Heller-Lopes. No elen- Tamestit – viola. Emmanuele Baldini para o Mundo. Viva Villani. Ênio
e Davi Graton – violinos, Peter Pas – Antunes – direção artística e musical,
co da produção, dividem-se as sopranos Elizabeth Blancke-Biggs e Anne- viola e Heloisa Meirelles – violoncelo. regente e violino. Rafael Amadeu
marie Kremer, como Turandot; os tenores David Pomeroy e Eric Herrero, Programa: Schubert – Quarteto nº 14 Barbosa Luperi e Rodrigo Felicíssimo
como Calaf; as sopranos Gabriella Pace e Marly Montoni, como Liù; e os D 810, A morte e a donzela; e Mozart – – regentes. Ingrid Cavalcanti –
baixos Luiz Ottavio Faria e Carlos Eduardo Marcos, como Timur. As récitas Quinteto de cordas em dó maior K 515. contrabaixo. Programa: Villani-Côrtes
acontecem nos dias 16, 17, 19, 21, 22, 24 e 25. (Leia mais sobre a ópera Leia mais na pág. 32. – A Catedral da Sé, Prealudius Onnibus,
Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 122. Andante de concerto e Cinco Miniaturas
na reportagem de capa, na página 28).
brasileiras; Mignone – Modinha
Outros eventos Imperial; Beetholven Cunha –Miniatura
No dia 8, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo sobe ao u 5 SEGUNDA-FEIRA Pernambucana nº 8; Nepomuceno –
palco da Sala do Conservatório para uma homenagem ao compositor Serenata 1902; Villa-Lobos – Prelúdio
18h00 Felipe Vaz – piano. Happy das Bachianas brasileiras nº 4; Cláudio
Almeida Prado, de quem será interpretado o Réquiem. O grupo também
Hour. Programa: Bartók – Ostinato, Santoro – Ponteio; e Ernani Aguiar –
se apresenta no dia 22, com participação do violonista Paulo Bellinati e de Mikrokosmos vol. 6 nº 146; Haydn Quatro momentos nº 3.
do percussionista Ricardo Mosca. – Variações em fá menor; e Liszt – Livraria Nove.Sete. Entrada franca.
A Orquestra Experimental de Repertório, por sua vez, comemora Funérailles, harmonies poétiques
no dia 11 os 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil, com Jamil Maluf et religieuses nº 7. 19h30 XVII Semana Eleazar de
e Thiago Tavares regendo obras de autores contemporâneos japoneses, Theatro Municipal – Saguão. Entrada franca, Carvalho. New Ensemble: Sergei
retirada de ingressos às 17h. Eleazar de Carvalho e Ricardo Takahashi
como Toru Takemitsu, e trechos de óperas que evocam a cultura do país, – violinos, Alexandre Razera – viola,
como Madama Butterfly, de Puccini. No dia 25, a orquestra toca no 19h00 Sarau Musical. Fernando André Micheletti – violoncelo, Marcos
concerto de premiação de seu Concurso jovens solistas. Carrera – direção musical. Diana Aragoni – piano e Douglas Maiochi e
Depois de participar de Turandot, a Sinfônica Municipal também se Victoria – direção artística. Camila Roberto Saltini – percussão. Programa:
apresenta nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro com O messias, de Lopes, Diana Victoria, Marcia Rueda, Christian Wolff – Pairs e Edges; Morton
Marlene Caprino e Susana Miranda Feldman – Peças para piano e The viola
Händel, com Minczuk, a soprano Lina Mendes, o tenor Aníbal Mancini, – sopranos; Bianca Novaes e Jeanne in my life; Earle Brown – Four systems,
a mezzo soprano Luisa Francesconi e o barítono Michel de Souza. Pontes – mezzo sopranos; Cesar Folio e December 52; John Cage – Five,
Mortari, Mario Sartorelli, Paulo Bezule Composed Improvisation, One para piano,
e Rubens Gianotti – tenores; Hugo One para percussão e Mesostics nº 4:
Sergio – barítono e Cesar Monteiro Excertos.
Dia 11, Sala São Paulo e Fernando Carrera – pianos. Sala São Paulo – Sala do Coro. Entrada franca.
Maestro Marcelo Lehninger dirige Teatro Sergio Cardoso. Entrada franca.

20h00 Série Música de Câmara.
Centro Cultural Olido – Sala Olido.
a Orquestra Jovem do Estado u 6 TERÇA-FEIRA Entrada franca.
O maestro Marcelo Lehninger comanda em novembro a 21h00 Andreas Scholl – contratenor,

09h00 XVII Semana Eleazar de
Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Um dos principais nomes Carvalho. Concurso Jovens Solistas SHALEV AD-EL – cravo, Marco Frezzato
da nova geração de regentes brasileiros, ele é atualmente diretor e Regentes. – violoncelo e Alon Sariel – bandolim.
Série Tucca Música pela Cura. Concertos
da Grand Rapids Symphony, nos Estados Unidos, e já foi assistente Sala São Paulo – Salão Nobre e Sala do Piano.
Continuidade dia 8 às 17h30. Internacionais. Programa: Salvatore
do maestro James Levine na Orquestra Sinfônica de Boston, com a Lanzetti – Sonata para violoncelo e baixo
qual fez sua estreia no Carnegie Hall, em Nova York, conquistando continuo nº 7 op. 1; Vivaldi – Sonatas para
21h00 Orquestra de Câmara de
elogios do crítico Anthony Tommasini, do New York Times. bandolim RV 82 e RV 85; Händel – Cantata
Viena e stefan vladar – regente Nel dolce tempo e Sento la che ristretto;
No concerto do dia 11 na Sala São Paulo (o mesmo programa será e piano. Cultura Artística. Programa: Antonio Caldara – Cantatas Da tuoi lumi
apresentado no dia 10 em São José dos Campos), Lehninger vai reger a Stravinsky – Concerto para cordas em e Vaghe luci; e Anônimo – La biodina e
Abertura Egmont, de Beethoven, e a Sinfonia nº 2, de Brahms. O pro- ré maior; Mozart – Concerto para piano La farfalle. Leia mais na pág. 42.
grama tem ainda o Concerto para violino nº 1, de Max Bruch, que terá nº 12 K 414 e Divertimento K 138; Sala São Paulo. R$ 60 a R$ 320.
Pärt – Canção de Silouan; e Grieg –
como solista o consagrado violinista Erich Lehninger, pai do maestro. Vendas: Tucca – Tel. (11) 2344-1051
Suíte Holberg. Leia mais na pág. 39. e https://tucca.byinti.com/#/ticket/.
Sala São Paulo. Venda revertida para a Tucca.

u 8 QUINTA-FEIRA u 10 SÁBADO Umbelino (Lysander), Luciana Bueno

(Hermia), Manuela Freua (Helena),
11h30 Jennifer Stumm – viola
e Lucas Gonçalves – piano. Série
10h00 Orquestra Sinfônica do 11h00 Espetáculo Bate, Coração. Homero Velho (Bottom), Saulo Javan Concertos. Programa: Schubert – Sonata
Estado de São Paulo. Ensaio aberto. Série Aprendiz de Maestro. Série Tucca (Quince), Anderson Barbosa (Snug), Arpeggione; Vieuxtemps – Capriccio,
Nathalie Stutzmann – regente. Música pela cura. Sinfonieta Tucca Luiz Guimarães (Flute), Jabez Ramos Hommage à Paganini; e Brahms –
Emmanuele Baldini – violino e Fortíssima. João Maurício Galindo Lima, (Snout), Erick Eduardo (Starveling), Sonata nº 2. Leia mais na pág. 42.
Horácio Schaefer – viola. Programa: – regente. Paulo Rogério Lopes – Tatiane Reis (Cobweb), Amanda de Fundação Maria Luisa e Oscar Americano.
Souza Pinto (Peaseblossom), Chiara R$ 50.
Mozart – Sinfonia concertante K 364; direção e texto.
e Brahms – Sinfonia nº 1. Sala São Paulo. R$ 80 a R$ 90. Vendas: Tucca
Bistão Gutieri (Mustardseed), Thais
– Tel. (11) 2344-1051 e www.ingressorapido. Campos (Cobweb / Moth) e Rodrigo 11h30 Elisa Freixo – órgão.
Sala São Paulo. R$ 12. Apresentação às
20h30, dia 9 às 20h30 e dia 10 às 16h30. com.br. Venda revertida para a Tucca. Lopez (Puck, Falado). Nicolás Boni Concerto beneficente para a Igreja
– cenografia. Caetano Vilela – Luterana da Rio Branco. Programa:
12h00 Camerata de Violoncelos da 11h00 CORALUSP – Coro feminino. iluminação. Fábio Namatame obras de Bach, Brahms e Knecht e
Escola Municipal de Música de São O canto das sereias em canto. Programa: – figurinos. Leia mais na pág. 37. autores anônimos do arquivo de
Paulo. Ricardo Fukuda – direção musi- canções eruditas e populares, sacras Theatro São Pedro – Tel. (51) 3227-5100. Chiquitos (Bolívia).
cal. Jose Carlos Oropeza, Klaus Regazzini, e profanas: Adoramus te, Christe, Kyrie, R$ 15 a R$ 80. Reapresentação dia 12 às 14h, Igreja Evangélica Luterana – Paróquia
missa São Sebastião, Si la noche, Ave dias 14 e 16 às 20h e dia 18 às 17h. ABCD.
Luiz Sena, Natalia Bueno, Peppi Mateus e
Vitor Silvo – violoncelos. Programa: Vivaldi Maria e Gonna be a great Day.
Praça Benedito Calixto.
20h00 Opera in Corso. Cultura aos 12h00 Bachiana Filarmônica
– Concerto para dois violoncelos; Edson
sábados. Carmo Barbosa – direção Sesi-SP. Bachiana Filarmônica Meio-
Beltrami – Inner, Joe Hisaichi – O castelo
12h00 Orquestra de Cordas artística. Ariadne Menegon e Regina Dia. João Carlos Martins – regente.
animado; e transcrições para conjunto
Infantojuvenil do Guri Santa Prata – sopranos, Eli Lobato – tenor, João Pedro Germanos – piano e
de violoncelos de Beethoven e Schubert.
Marcelina. Fernando Cordella – João Paulo Ribas e Paulo Menegon – Autum Chodorowski – violino.
Praça das Artes – Sala do Conservatório.
Entrada franca. regente. Marília Vargas – soprano. baixos. Participação: Suzana Scheinberg Programa: Mozart – Concerto para
Programa: Corelli – Concerto grosso nº 8; – soprano e Maurício Garcia – piano. piano nº 26; Tchaikovsky – Sinfonias
17h30 XVII Semana Eleazar de Telemann – Suíte Dom Quixote; e Händel Programa: obras de Mozart, Verdi, nº 5 e nº 4, Abertura de O lago dos
Carvalho. Concurso Jovens Solistas – árias de Rinaldo: Lascia ch’Io pianga, e Giordano e Puccini, entre outros. cisnes e Suíte de O quebra-nozes.
e Regentes. de Giulio Cesare: Piangerò la sorte mia. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Theatro Municipal. R$ 20.
Inglesa. Entrada franca.
Sala São Paulo – Salão Nobre e Sala do Piano. Basílica Nossa Senhora do Carmo. Entrada
franca. Reapresentação dia 1/12 às 16h no 16h00 Orquestra Jovem do
Masp Auditório e dia 2/12 às 15h no Pateo 21h00 Orquestra Sinfônica da Estado de são paulo. Marcelo
20h00 Quarteto de Cordas
do Collegio. USP. Concerto Sala São Paulo. Johannes Lehninger – regente. Erich Lehninger
da Cidade de São Paulo. Betina
Schlaefli – regente. Jennifer Stumm – violino. Programa: Beethoven
Stegmann e Nelson Rios – violinos,
15h00 Ópera Carmen, de Bizet. – viola. Programa: Bartók – Hungarian – Abertura Egmont; Max Bruch –
Marcelo Jaffé – viola e Rodrigo Andrade
Ópera Comentada. Orquestra e Coro Sketches; Brahms – Sonata para clarinete Concerto para violino nº 1; e Brahms
– violoncelo. Programa: Almeida Prado
do Metropolitan Opera House. Yannick nº 1 op. 120 (orquestração de Luciano – Sinfonia nº 2. Leia mais na pág. 34.
– Quarteto de cordas nº 2, Réquiem sem
Nézet-Séguin – regente. Richard Berio); Nicolai Tcherepnin – A princesa Sala São Paulo. R$ 30.
palavras. Leia mais na pág. 34.
Eyre – direção cênica. Elenco: Roberto distante; e Stravinsky – Suíte Pássaro
Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 20.
Alagna, Elina Garanca e Barbara Fritoli. de fogo. Leia mais na pág. 37. 16h00 grupos do Instituto
20h30 Orquestra Sinfônica do Comentários: João Luiz Sampaio. Sala São Paulo. Ingressos a partir de R$ 15. Baccarelli. 1ª parte: Quinteto
Estado de São Paulo. Nathalie Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura de Sopros: André Massuia – oboé,
Inglesa. Entrada franca. 21h00 Pedro Augusto Diniz – Aline Viana – flauta, Lidiane Alves
Stutzmann – regente. Emmanuele
harpa, Carol Moura – canto e – clarinete, Luciana Supino – fagote
Baldini – violino e Horácio Schaefer –
16h00 Orquestra de Cordas Maico Silveira – voz recitante. e Jéssica Alves – trompa. 2ª parte:
viola. Programa: Mozart – Sinfonia con-
Emesp. Geraldo Olivieri – regente. Noites de outrora. Performance musical Quarteto de Cordas: Pedro Cardin
certante K 364; e Brahms – Sinfonia nº 1.
Masp Auditório. Entrada franca. historicamente orientada. Programa: e Rafael Albertini – violinos, Palloma
Leia mais na pág. 32.
leitura de textos acompanhada de Izidio – viola e Giovanni Sartori –
Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 222. Reapresentação
dia 9 às 20h30 e dia 10 às 16h30. 16h00 Ester Yoshimoto – piano e música: Vida Nova, de Dante, e baladas violoncelo. 3ª parte: Coral da Gente.
Carolina Dorta – violino. Laboratório de Francesco Landini. Edmilson Nery – clarinete.
de Piano USP. Programa: Bach – Preludio Gansaral Casa de Cultura – Salão Superior. Masp Auditório. R$ 10.
R$ 30.
u 9 SEXTA-FEIRA e fuga BWV 881; Haydn – Variações
16h00 Karin Fernandes – piano.
em fá menor Hob. XVII/6; Beethoven –
12h30 Orquestra Sinfônica da Sonata para violino nº 2 op. 12; Schubert Recitais de Piano do MuBE. Programa:
USP. Ensaio aberto. Johannes Schlaefli – Improviso nº 3 op. 142; Marlos Nobre u 11 DOMINGO Tchaikovsky – Noturno e Humoresque
– regente. Jennifer Stumm – viola. – Toccatina, Ponteio e Final op. 12; op. 10; Liszt – Noturno nº 3; Kurtág
e Debussy – Lísle joyeuse. 11h00 XVII Semana Eleazar de – Peças op. 3; Fernando Dias Gomes –
Programa: Bartók – Hungarian Sketches;
Departamento de Música da ECA/USP – Carvalho. Concerto de encerramento. Correndo; e Villa-Lobos – Valsa da dor.
Brahms – Sonata para viola nº 1 op. 120
Auditório Olivier Toni. Concertos Matinais. Orquestra Sinfônica Curadoria: Luiz Guilherme Pozzi.
(orquestração de Luciano Berio); Nicolai
e Coral FMU/Fiam-Faam. Rodrigo Vitta Auditório MuBE. R$ 30.
Tcherepnin – A princesa distante; e
16h30 Orquestra Sinfônica do – regente. Paulo Menegon – preparador
Stravinsky – Suíte Pássaro de fogo.
Estado de São Paulo. Nathalie do coro e baixo. Sonia Muniz de Carvalho 16h30 Orquestra Experimental
Stutzmann – regente. Emmanuele – piano, Luanda Rolim – soprano, Marcela de Repertório. Comemoração dos
Centro de Difusão Internacional da USP –
Auditório. Entrada franca. Apresentação dia Baldini – violino e Horácio Schaefer – Bueno – mezzo soprano, Teresa Longatto 110 anos da imigração japonesa no
10 às 21h na Sala São Paulo. viola. Veja detalhes dia 8 às 20h30. – contralto e Alexandre Bialecki e Natan Brasil. Jamil Maluf e Thiago Tavares –
Ferreira – tenores. Programa: Haydn – regentes. Akiko Sakurai – biwá e Shen
14h00 José Artur Cunha de Souza – 17h30 Espetáculo teatral A flauta Sinfonia nº 104, Londres; e Beethoven Ribeiro – shakuhachi. Programa: Toru
piano e João Pedro Ferraz – violino. mágica. Veja detalhes dia 3 às 17h30. – Fantasia Coral op. 80. Takemitsu – November Steps; Tsuna
Programa: Ravel – Gaspard de la nuit; Sala São Paulo. Entrada franca. Iwami – Koro-koro fantasy; Arthur
e César Franck – Sonata em lá maior. 20h00 Ópera Sonho de uma Noite de Sullivan – Abertura de O Mikado; Puccini
Praça das Artes – Sala do Conservatório. Verão, de Benjamin Britten. Orquestra 11h00 Orquestra Sinfônica – Intermezzo de Madama Butterfly; e
Entrada franca. do Theatro São Pedro. Cláudio Cruz – Heliópolis. Edilson Ventureli – regen- tradicional japonesa – Sakura Sakura
direção musical. Jorge Takla – direção te. Raïff Dantas Barreto – violoncelo. (orquestração de Laércio de Freitas).
20h30 Orquestra Sinfônica do cênica. Anselmo Zola – coreografia. Programa: Arthur Barbosa – Concerto Leia mais na pág. 34.
Estado de São Paulo. Nathalie Kismara Pessatti (Oberon), Rosana para violoncelo e orquestra (estreia Theatro Municipal. R$ 10 a R$ 20.
Stutzmann – regente. Emmanuele Lamosa (Tytania), Pedro Ometto mundial); e Mendelssohn – Sinfonia
Baldini – violino e Horácio Schaefer – (Theseus), Juliana Taino (Hippolyta), nº 3, Escocesa. Leia mais na pág. 41. 17h30 Espetáculo teatral A flauta
viola. Veja detalhes dia 8 às 20h30. Johnny França (Demetrius), Daniel Masp Auditório. R$ 10. mágica. Veja detalhes dia 3 às 17h30.

u 12 SEGUNDA-FEIRA 21h00 Balé o lago dos cisnes, de
Tchaikovsky. São Paulo Companhia
Theatro São Pedro
14h00 Ópera Sonho de uma Noite de de Dança. Estreia. Mario Galizzi – Produção de ópera de Britten
Verão, de Benjamin Britten. Orquestra coreografia (a partir do original de
do Theatro São Pedro. Cláudio Cruz – 1895 de Lev Ivanov. Inês Bogéa –
direção artística.
reúne grande elenco nacional
direção musical. Jorge Takla – direção
cênica. Veja detalhes dia 10 às 20h. Teatro Sérgio Cardoso. R$ 15 a R$ 50. Uma das marcas do trabalho do
Apresentação ate dia 2/12, quartas-feiras,
compositor Benjamin Britten foi o
quintas-feiras e sábados às 21h, sextas-feiras Kismara
18h00 José Arthur Cunha de Souza às 21h30 e domingos às 18h. modo como se dedicou sistemati-
– piano e João Pedro Ferraz – violino. Pessatti
camente à ópera, investigando as
Happy Hour. Programa: César Franck –
Sonata em lá maior.
possibilidades do gênero à luz do
Theatro Municipal – Saguão. Entrada franca.
u 15 QUINTA-FEIRA século XX – e um dos exemplos
09h00 XXII CONCURSO NACIONAL DE
dessa busca é Sonho de uma noite
20h00 Beethoven Jazz Combo. de verão, que ganha nova produção
VIOLÃO MUSICALIS. Cinco turnos, a partir
Projeto Apreciarte. Programa: música este mês no Theatro São Pedro, pe-
de 7 anos, sem limite de idade, e de
popular brasileira e internacional.
Conservatório Musical Beethoven. Entrada
música de câmara com violão. las mãos do diretor Jorge Takla (res-
franca.
Direção artística: Giacomo Bartoloni. ponsável pela elogiada La traviata
Musicalis Núcleo de Música. Continuidade
dia 16 às 9h.
do Palácio das Artes/Theatro Mu-
nicipal) e do maestro Cláudio Cruz,
u 13 TERÇA-FEIRA 10h00 Orquestra Sinfônica do que estará à frente dos músicos da
Estado de São Paulo. Ensaio aberto. Orquestra do Theatro São Pedro.
19h00 Sérgio Carvalho – cravo. Valentina Peleggi – regente. Olga
Música na MAC. Coralusp. Programa: A ópera é baseada na peça de divulgação
Kopylova – piano, Fernando Dissenha
veja detalhes dia 1º às 12h30. – trompete, Valeria Sepe – soprano e Shakespeare, comédia que narra os
Museu de Arte Contemporânea da USP– MAC. Peter Auty – tenor. Programa: Rossini – eventos em torno do casamento de Tese, duque de Atenas, e Hipólita,
La scala di seta: Abertura; Shostakovich antiga rainha das Amazonas. O libreto foi escrito pelo próprio compositor
20h00 Orquestra Moderna. Série – Concerto para piano nº 1; Rachmaninov
O Corpo Musical. André Bachur – re- junto com o tenor e seu companheiro Peter Pears. A obra estreou em
– Trois Études-Tableaux (orquestração de
gente. Leonard Evers – direção artística. 1960 e logo se transformou em sucesso internacional. (Leia mais sobre a
Ottorino Respighi); e Puccini – Manon
Daniel Valeriano – idealizador do projeto. Lescaut: quarto ato. ópera na reportagem de capa, na página 28.)
Participação: Grupo Escuta Ativa, projeto Sala São Paulo. R$ 12. Apresentação às Britten exige um grande elenco, composto no Brasil pelas mezzo sopra-
de música para jovens surdos. Programa: 20h30, dia 16 às 20h30 e dia 17 às 16h30. nos Kismara Pessatti, Luciana Bueno e Juliana Taino, as sopranos Rosana
De Falla – El amor brujo; Piazzolla – As R$ 50 a R$ 222.
quatro estações portenhas; e peça com- Lamosa e Manuela Freua, os barítonos Pedro Ometto, Homero Velho e
posta especialmente em que a orquestra 20h30 Orquestra Sinfônica do Johnny França, os baixos Saulo Javan e Anderson Barbosa e o tenor Daniel
toca com o grupo de meninos surdos. Estado de São Paulo. Valentina Umbelino, entre outros. As récitas acontecem nos dias 10, 12, 14, 16 e 18.
Leia mais na pág. 6. Peleggi – regente. Olga Kopylova – O Theatro São Pedro abriga ainda, 25 de novembro, um concerto da
Masp – Auditório. R$ 30. piano, Fernando Dissenha – trompete, Orquestra Barroca da Escola de Música do Estado de São Paulo. O grupo
Valeria Sepe – soprano e Peter Auty –
tenor. Programa: Rossini – La scala di seta:
vai apresentar, ao lado do Coral Jovem do Estado (com preparação vocal
u 14 QUARTA-FEIRA Abertura; Shostakovich – Concerto para de Marília Vargas), a Ode a Santa Cecília, de Purcell. A regência é de Luis
piano nº 1; Rachmaninov – Trois Études- Otavio Santos (leia entrevista com o músico na página 16).
11h00 Orquestra do Limiar. Tableaux (orquestração de Ottorino
Música nos Hospitais. Samir Rahme – Respighi); e Puccini – Manon Lescaut:
regente. Marcos Scheffel – spalla. quarto ato. Leia mais na pág. 32.
Dia 9, Centro de Difusão Internacional da USP / Dia 10, Sala São Paulo
Hospital do Servidor Público Estadual – Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 222.
Instituto de Assistência Médica. Entrada
franca. Reapresentação dia 28 às 11h no
Reapresentação dia 16 às 20h30 e dia 17
às 16h30. Jennifer Stumm toca como solista
Instituto do Câncer do Estado e dia 5/12
às 12h30 no Graac.
21h00 Balé o lago dos cisnes, de da Orquestra Sinfônica da USP
16h00 Gabriel Brandão – piano.
de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h. Nos anos 1930, o compositor
Laboratório de Piano USP. Programa: Jennifer Stumm
Bela Bartók resolveu orquestrar
Bach – Prelúdio e Fuga BWV 851;
uma série de curtas peças para pia-
Mozart – Fantasia em dó menor K 475;
Liszt – Soneto de Petrarca nº 123; Chopin u 16 SEXTA-FEIRA no escritas por ele vinte anos antes.
– Balada nº 1 op. 23; Rachmaninov – Nasciam assim os Esboços húnga-
09h00 XXII CONCURSO NACIONAL DE
Prelúdio nº 2 op. 3; e Ronaldo Miranda ros, que abrem o concerto que a
– Estrela brilhante. VIOLÃO MUSICALIS. Veja detalhes dia
15 às 9h. Orquestra Sinfônica da Universida-
Departamento de Música da ECA/USP –
Auditório Olivier Toni.
de de São Paulo apresenta no dia
20h00 Ópera Turandot, de Puccini. 10 (ensaio aberto dia 9 às 12h30),
19h30 Luciana Castillo – flauta doce. Orquestra Sinfônica Municipal de São na Sala São Paulo, sob regência do
Hausmusik. Programa: obras de Händel, Paulo, Coro Lírico Municipal de São maestro suíço Johannes Schlaefli. divulgação
Telemann e Bach. Curadoria: Pedro Paulo e Coral Paulistano Mário de
Andrade. Roberto Minczuk – regente.
O programa segue com a partici-
Augusto Diniz.
Gansaral Casa de Cultura – Salão Superior. André Heller-Lopes – direção cênica. pação da violista americana Jennifer Stumm, idealizadora do Festival Ilumi-
R$ 15. Elizabeth Blancke-Biggs (dias 16, 19, 22, na, realizado anualmente no interior de São Paulo. Ela vai interpretar a or-
25) e Annemarie Kremer (dias 17, 21, questração feita por Luciano Berio da Sonata para clarinete op. 120 nº 1, de
20h00 Ópera Sonho de uma Noite 24) – Turandot; David Pomeroy (dias 16, Brahms, que prevê a possibilidade da viola como instrumento solista. Stumm
de Verão, de Benjamin Britten. 19, 22, 25) e Eric Herrero (dias 17, 21,
Orquestra do Theatro São Pedro. 24) – Calaf; Gabriella Pace (dias 16, 19,
também se apresenta este mês em duo com o pianista Lucas Gonçalves na
Cláudio Cruz – direção musical. Jorge 22, 25) e Marly Montoni (dias 17, 21, 24) série da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano (leia mais na página 42).
Takla – direção cênica. Veja detalhes – Liù; Luiz-Ottavio Faria (dias 16, 19, 22, Schlaeffi rege ainda a abertura A princesa distante, de Tcherepnin, e
dia 10 às 20h. 25), Carlos Eduardo Marcos (dias 17, 21, a Suíte Pássaro de Fogo, de Stravinsky, em sua versão de 1910.

24) – Timur, Vinícius Atique – Ping; Daniel 17h00 Coro da Osesp. Coro na Capital. Mozart – Sonata K 333; Schumann – música afro-luso-brasileira dos
Umbelino – Pang, Giovanni Tristacci – William Coelho – regente. Programa: Peças de fantasia op. 12; Krieger – séculos XVIII e XIX.
Pong e David Marcondes – Mandarim. Antonio Lotti – Crucifixus; Villa-Lobos – Sonatina; e Prokofiev – Sonata nº 3. Gansaral Casa de Cultura – Salão
Leia mais na pág. 34. Cor dulce, Cor amabile e Ave Maria; Curadoria: Luiz Guilherme Pozzi. Superior. R$ 30.
Theatro Municipal. R$ 40 a R$ 150. Barber – Agnus Dei; Rheinberger – Auditório MuBE. R$ 30.
Reapresentação dias 17, 19, 21, 22 e 24
às 20h e dia 25 às 18h.
Abendlied; Bárdos – Eli, Eli!; Sandström
– Es ist ein Roséntsprungen; Gutiérrez 17h30 Espetáculo teatral A flauta u 21 QUARTA-FEIRA
de Padilla – Salve Regina; Carrillo – O mágica. Veja detalhes dia 3 às 17h30.
20h00 Ópera Sonho de uma Noite de 20h00 Ópera Turandot, de Puccini.
magnum mysterium; García de Céspedes 18h00 Balé o lago dos cisnes, Orquestra Sinfônica Municipal de São
Verão, de Benjamin Britten. Orquestra – Convidando está la noche; Juan de de Tchaikovsky. São Paulo Paulo, Coro Lírico Municipal de São
do Theatro São Pedro. Cláudio Cruz – Araujo – Los Coflades de la Estleya; e Companhia de Dança. Veja detalhes Paulo e Coral Paulistano Mário de
direção musical. Jorge Takla – direção Tomás Torrejón – A este sol peregrine. dia 14 às 21h. Andrade. Roberto Minczuk – regente.
cênica. Veja detalhes dia 10 às 20h. Paróquia São Luís Gonzaga. Entrada franca. André Heller-Lopes – direção cênica.
Reapresentação dia 18 às 12h15 na Igreja 18h15 ECOMÚSICA BRASIL-JAPÃO.
20h30 Orquestra Sinfônica do de São Bento.
Veja detalhes dia 16 às 20h.
Comemoração dos 110 anos da
Estado de São Paulo. Valentina imigração japonesa no Brasil. Fukuda 20h30 Giacomo Bartoloni – violão.
Peleggi – regente. Veja detalhes 17h30 Espetáculo teatral A flauta Cello Ensemble. Ricardo Fukuda Programa: repertório internacional.
dia 15 às 20h30. mágica. Veja detalhes dia 3 às 17h30. – regente. Às 19h: Fábio Caramuru – Musicalis Núcleo de Música. R$ 20.
piano. Programa: obras dos dois CDs
21h00 Filafro Pop Orquestra. 20h00 Ópera Turandot, de Puccini. EcoMúsica. 21h00 Balé o lago dos cisnes, de
Comemoração dos 20 anos da Filarmônica Orquestra Sinfônica Municipal de São Auditório Ibirapuera. R$ 30. Tchaikovsky. São Paulo Companhia
Afro Brasileira de São Paulo. Alma Paulo, Coro Lírico Municipal de São de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h.
Rumbaina. Josoé Polia Santiago – dire- Paulo e Coral Paulistano Mário de 17h00 Ópera Sonho de uma Noite
ção e regente. Leandro Candido – flauta Andrade. Roberto Minczuk – regente. de Verão, de Benjamin Britten.
transversal, Gustavo Ananias – clarinete, André Heller-Lopes – direção cênica. Orquestra do Theatro São Pedro. u 22 QUINTA-FEIRA
Luiz Neto – saxofone alto e tenor e Veja detalhes dia 16 às 20h. Cláudio Cruz – direção musical.
Jorge Takla – direção cênica. 10h00 Orquestra Sinfônica do
Simar Viera – trompete, entre outros.
Veja detalhes dia 10 às 20h. Estado de São Paulo. Ensaio aberto.
Participação: Rolando Luna (Cuba) – pia- 20h00 Renato Mismetti – barítono
Giancarlo Guerrero – regente. Roger
no. Programa: Lecuona – Suíte; Rolando e Maximiliano de Brito – piano.
19h00 3 Tenores Forever. Ulisses Muraro – piano. Programa: Rimsky-
Luna – Prelúdio a Rosa Maria; Rafael Centro de Música Brasileira. Programa:
Montoni, Ezio Bonini e Fernando -Korsakov – Abertura A grande páscoa
Hernández – Cachita; Chiquinha Gonzaga – José Francisco Leal – Esta noite, ó céus,
Palazza – tenores e Tarik Dib – piano. russa; Vasco Mendonça – Step right up,
Atraente; Ignácio Cervantes – Três golpes que dita e Se tu presumes, meu coração;
Programa: árias de Puccini, Verdi e para piano e orquestra (coencomenda
e Velório; e obras de José Pollia Santiago. Villa-Lobos – Serenata e Canção do ma-
Donizetti, e canções internacionais. SP-LX Nova Música); e Stravinsky –
Auditório Ibirapuera. R$ 30. rinheiro; Waldemar Henrique – Valsinha
Petrouchka (versão 1947).
do Marajó e Trem de Alagoas; Mignone Centro Cultural ESPM. R$ 40.
21h30 Balé o lago dos cisnes, de Sala São Paulo. R$ 12. Apresentação às 20h30,
– Dois amô e As treis pinta; Lacerda –
19h00 Big Band Tom Jobim. Ted dia 23 às 20h30 e dia 24 às 16h30.
Tchaikovsky. São Paulo Companhia Martírio e Murmúrio; José Siqueira – Meu
de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h. Nash – regente e saxofone. Programa: 12h00 Marcos Carvalho – canto
limão, meu limoeiro e Mulher rendeira;
História do jazz. Programa: Jelly e Vagner Ferreira – piano. Programa:
Guarnieri – Duas canções de Renata;
Morton – Black Bottom Stomp; Duke Schumann – Os amores do poeta.
Almeida Prado – Três cantos de Hilda
u 17 SÁBADO Hilst; Kilza Setti – Trova de muito amor
Ellington – Black and Tan Fantasy; Universidade Presbiteriana Mackenzie –
Miles Davis – Boplicity; Herbie Hancock Capela. Entrada franca.
para um amado senhor e Dois cantos
09h00 XXIX CONCURSO DE VIOLÃO – Dolphin Dance; e Ted Nash – The
vespertinos; Achille Picchi – Imagem
SOUZA LIMA. Categorias por idade; sem American Promise; entre outros. 20h00 Ópera Turandot, de Puccini.
nº 1 e Finisterrae nº 2; e Antônio Ribeiro
restrição de nacionalidade. Coordenação Teatro Vasques de Mogi das Cruzes. Orquestra Sinfônica Municipal de São
– Três canções de Ofélia e Tronador.
artística: Sidney Molina. Coordenação Entrada franca. Reapresentação dia 20 Paulo, Coro Lírico Municipal de São
Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura
geral: Antonio Mario da Silva Cunha. às 16h no Theatro São Pedro. Paulo e Coral Paulistano Mário de
Faculdade e Conservatório Souza Lima. Andrade. Roberto Minczuk – regente.
André Heller-Lopes – direção cênica.
Continuidade dia 18 às 9h. 21h00 Balé o lago dos cisnes, de u 19 SEGUNDA-FEIRA Veja detalhes dia 16 às 20h.
12h00 Escola de Dança do Theatro de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h. 20h00 Ópera Turandot, de Puccini. 20h00 Quarteto de Cordas da Cidade
Municipal de São Paulo. Meu Primeiro
Orquestra Sinfônica Municipal de São de São Paulo, Paulo Bellinati – violão
Municipal. Um sonho de Natal. Programa:
Paulo, Coro Lírico Municipal de São e Ricardo Mosca – percussão. Betina
Tchaikovsky – Suíte de O quebra-nozes.
Theatro Municipal. R$ 10 a R$ 20.
u 18 DOMINGO Paulo e Coral Paulistano Mário de Stegmann e Nelson Rios – violinos,
Andrade. Roberto Minczuk – regente. Marcelo Jaffé – viola e Rodrigo Andrade
09h00 XXIX CONCURSO DE VIOLÃO André Heller-Lopes – direção cênica. – violoncelo. Programa: Música brasileira,
13h00 Alunos da Escola Municipal
SOUZA LIMA. Veja detalhes dia 17 às 9h. Veja detalhes dia 16 às 20h. obras especialmente escritas e adaptadas.
de Música. Programa: apresentação de
final de semestre da classe de piano. Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 20.
12h00 Orquestra Filarmônica 20h00 Mimo Festival. Prêmio Mimo
Professora: Scheilla Glaser. Programa: Instrumental e Festival Mimo de Cinema. 20h00 Coral Jovem do Estado e
Brasileira do Humanismo Ikeda.
obras de Antonio Ribeiro, Bach, Local a definir. Favor confirmar em www. Orquestra Barroca Emesp. Luis
Alexandre Pinto – regente. Programa:
Beethoven, Cowell, Schumann e Villa- mimofestival.com.br. Continuidade dia 20. Otavio Santos – regente. Marília Vargas –
Beethoven – Abertura Egmont; Sibelius –
-Lobos, entre outros. preparação vocal. Programa: Purcell – Ode
Finlândia; Suppé – Cavaleria ligeira; Grieg
Praça das Artes – Auditório da Escola de a Santa Cecília. Leia mais na pág. 37.
Música. Entrada franca. – Amanhecer, da Suíte Peer Gynt; Amaral
Vieira – Sons da inovação; Maestro Duda
u 20 TERÇA-FEIRA Igreja Anglicana. Entrada franca. Reapresentação
dia 25 às 17h no Theatro São Pedro.
15h00 Ópera Nabucco, de Verdi. Ópera – Suíte nordestina; e Daisaku Ikeda – Pout 16h00 Big Band Tom Jobim.
Comentada. Orquestra e Coro da Royal Porri Canções Revolução Humana e Paz Ted Nash – regente e saxofone. 20h30 Orquestra Sinfônica do
Opera House Covent Garden. Nicola Luisotti – Mundial. Veja detalhes dia 18 às 19h. Estado de São Paulo. Giancarlo
regente. Danielle Abbado – direção. Elenco: Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 40. Theatro Sâo Pedro. R$ 30. Guerrero – regente. Roger Muraro
Placido Domingo e Lyudmila Monastyrska. – piano. Programa: Rimsky-Korsakov –
Comentários: João Luiz Sampaio. 12h15 Coro da Osesp. Coro na Capital. 20h00 Grupo Lira d’ Orfeo. Abertura A grande páscoa russa; Vasco
Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura Veja detalhes dia 17 às 17h. Performance musical historicamente Mendonça – Step right up, para piano
Inglesa. Entrada franca. Igreja de São Bento. Entrada franca. orientada. Rosemeire Moreira – soprano, e orquestra (coencomenda SP-LX Nova
Laiana de Oliveira – mezzo soprano, Música); e Stravinsky – Petrouchka
16h30 Orquestra Sinfônica do 16h00 Vera Astrachan– piano. Edilson de Lima – guitarra francesa, Milton (versão 1947). Leia mais na pág. 32.
Estado de São Paulo. Valentina Peleggi Recitais de Piano do MuBE. Homenagem Castelli – viola caipira e Pedro Augusto Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 222. Reapresentação
– regente. Veja detalhes dia 15 às 20h30. aos 90 anos de Edino Krieger. Programa: Diniz – cravo. Programa: Entre mundos: dia 23 às 20h30 e dia 24 às 16h30.

21h00 QUATUOR ZAÏDE (França) – 12h00 Orquestra Sinfônica Dia 6, Sala São Paulo
cordas e OVANIR BUOSI – clarinete. Infantojuvenil da Escola Municipal
Festival Sesc de Música de Câmara. de Música. Tons da Escola. Daniel Pianista Stefan Vladar rege e sola
Sesc Consolação. R$ 40, R$ 20 e R$ 12. Cornejo – regente. Programa: obras
21h00 Balé o lago dos cisnes,

de Ernani Aguiar, Copland, Bottesini
e Villani-Côrtes.
ao lado de músicos de Viena
de Tchaikovsky. São Paulo Companhia Praça das Artes – Sala do Conservatório. Em 1965, o pianista Stefan
divulgação / Marco Borggreve

de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h. Entrada franca.
Vladar foi o mais jovem músico a
15h00 Ópera A força do destino, vencer a Competição Beethoven,
u 23 SEXTA-FEIRA de Verdi. Ópera Comentada. Orquestra em Viena – prelúdio para uma car-
e Coro da Ópera da Bavária. Asher Fisch reira de sucesso, que o levou aos
11h00 Recital de Contrabaixo – regente. Martin Kusej – direção. Elenco: principais palcos do mundo e lhe
Jonas Kaufmann, Anja Harteros e Ludovic
e Piano. Alunos da Escola Municipal garantiu, anos mais tarde, o posto
de Música de São Paulo. Maria Emilia Tezier. Comentários: João Luiz Sampaio.
Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura
de professor na prestigiada Univer-
Campos – piano. Programa: obras
de Debussy, Benedetto Marcello Inglesa. Entrada franca. sidade de Música de Viena.
Stefan Vladar
e Frantisek Hertl. Ao longo dos anos, ele também
16h30 Orquestra Sinfônica passou a se dedicar à regência e,
Praça das Artes – Auditório da Escola
de Música. Entrada franca. do Estado de São Paulo.
Giancarlo Guerrero – regente.
desde 2008, é o maestro titular da Orquestra de Câmara de Viena, fun-
Roger Muraro – piano. Veja detalhes dada em 1946. E é com o grupo que ele desembarca em São Paulo, no dia
18h30 Recital de Violino. Alunos
da Escola Municipal de Música de dia 22 às 20h30. 6, em concerto na Sala São Paulo que faz parte da temporada da Cultura
São Paulo. Professora: Cristina Rapp. Artística (o grupo toca ainda no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no
16h30 Coralusp – Grupo Sestina.
Programa: obras de Accolay, Rieding, dia 4, e em Curitiba, no Teatro Positivo, no dia 5).
Bartók e Grieg. Programa: Martin Palmeri – Misatango,
missa a Buenos Aires. O programa começa com o Concerto para cordas em ré maior, de
Praça das Artes – Auditório da Escola
de Música. Entrada franca. Fundação Cultural Ema Gordon Klabin. Stravinsky. Em seguida, Vladar rege e sola o Concerto para piano e or-
questra nº 12, de Mozart. De Arvo Pärt, o grupo interpreta a Canção
20h30 Orquestra Sinfônica 17h30 Espetáculo teatral A flauta de Silouan, inspirada na vida de um místico russo do século XIX. Para
do Estado de São Paulo. mágica. Veja detalhes dia 3 às 17h30.
terminar, o Divertimento K 138, de Mozart, e a Suíte Holberg, de Grieg.
Giancarlo Guerrero – regente. A Cultura Artística também promove apresentação do duo formado
Roger Muraro – piano. Veja detalhes 20h00 Ópera Turandot, de Puccini.
dia 22 às 20h30. Orquestra Sinfônica Municipal de São pela violinista Carolin Widmann e o pianista Simon Lepper (leia abaixo).
Paulo, Coro Lírico Municipal de São
21h00 ANDREAS BORREGAARD Paulo e Coral Paulistano Mário de
(Dinamarca) – acordeão e QUARTETO Andrade. Roberto Minczuk – regente.
CAMARGO GUARNIERI. Festival Sesc André Heller-Lopes – direção cênica.
de Música de Câmara. Elisa Fukuda e Veja detalhes dia 16 às 20h.
Dia 27, Sala São Paulo
Ricardo Takahashi – violinos, Silvio
20h00 Orquestra Sinfônica de
Catto Ribeiro – viola e Joel Silva de
Souza – violoncelo. Programa: Bent
Santo André. Abel Rocha – regente. Violinista Carolin Widmann vai
Sara Hornsby – flauta. Programa: Wagner
Sorensen – Dancers & Disappearance.
Sesc Bom Retiro. R$ 30, R$ 15 e R$ 9.
– Cavalgada das valquírias; Alexandre
Lunsqui – Fantasia para flauta e orquestra
de Bach a Poulenc em recital
21h30 Balé o lago dos cisnes,
(estreia); e Bernstein – Danças de West A versatilidade é uma das marcas da violinista alemã Carolin
Side Story. Leia mais na pág. 42. Widmann. Seu disco com obras de Schubert, por exemplo, rece-
de Tchaikovsky. São Paulo Companhia
Teatro Municipal de Santo André. beu os principais prêmios internacionais. Mas ela mostra-se tão à
de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h.
Reapresentação dia 25 às 19h. Entrada franca,
dois ingressos por pessoa, retirada duas horas vontade quanto quando aborda a música de compositores como
antes do concerto. Pierre Boulez, Heinz Holliger, Wolfgang Rihm e Salvatore Sciarrino,
u 24 SÁBADO que escreveram obras especialmente para ela.
20h00 Flavio Varani – piano. Recitais
11h00 Big Band infantojuvenil do Eubiose. Homenagem aos 125 anos de A competência com que passeia pelos diversos repertórios po-
Guri Santa Marcelina. Paulo Tiné nascimento de Magdalena Tagliaferro. derá ser vista no recital que ela faz em São Paulo, no dia 27, pela
– regente. Programa: Henry Mancini – Programa: Chopin – Impromptu op. 51, temporada da Cultura Artística. Ao lado do pianista Simon Lepper,
A pantera cor de rosa; Herbie Hancock Quatro Baladas, Noturno nº 1 op. 62, ela abre a apresentação com a Sonata para violino e piano de Pou-
– Chamaleon; Severino Araújo – Espinha Polonaise nº 1 op. 26, Estudos nº 2 lenc. Em seguida, interpreta a Partita para violino solo nº 2 de Bach.
de bacalhau; Moacir Santos – Nanã; op. 25 e nº 2 op. 10, Revolucionário
Thad Jones – A child is Born; Egberto e Scherzo op. 31. De volta ao século XX, o programa apresenta a Sonata para violino
Gismonti – Frevo; Toninho Horta – Ateneu Paulistano. R$ 30. e piano de Debussy. E, para encerrar, um dos pilares do repertó-
Mountain Flight; Paulo Tiné – Concerto rio para violino e piano, a Sonata nº 2 de Schumann. A Cultura
para violão (homenagem a Ralph 20h00 Coral Cultura Inglesa Artística também promove este mês a apresentação da Orquestra de
Towner), Miles Davis – Boplicity; Paul e Coral do Museu de Arte Sacra
de São Paulo. Coral Cultura Inglesa
Câmara de Viena com o pianista Stefan Vladar (leia acima).
Desmond – Take Five; e Piazzolla –
Libertango, entre outros. Convida. André Rodrigo – regente.
MAM – Museu de Arte Moderna. Programa: músicas sacras.
Entrada franca. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura
12h00 TROUPE (Inglaterra). Festival
Sesc de Música de Câmara. Canto, piano 20h00 Coralusp – Grupo Todo
e violoncelo. Programa: espetáculo O Canto. Programa: Bach – Moteto Jesu
mau humor, teatro e música para a meine Freude BWV 227; entre outras
família, com narração em português. obras sacras.
Sesc Bom Retiro. R$ 20, R$ 10 e R$ 6; Catedral Evangélica de São Paulo.
entrada franca para crianças até 12 anos. Carolin Widmann
Reapresentação dia 27 às 15h no Sesc Campo 20h00 18º Encontro de Corais. divulgação
Limpo e dia 1/12 às 11h no Sesc Consolação. Collegium Musicum de São Paulo.

Nibaldo Araneda – regente. Coralusp 16h00 Claudio Richerme – piano. Programa: música vocal a capella, (1º e 2º movimentos); Haydn: Concerto
– Grupo Azul. André Juarez – regente. Recitais de Piano do MuBE. Programa: com canções populares brasileiras. para violoncelo nº 1 (1º movimento) e
Coral A Tempo. Walter Chamun e Brahms – Sonata op. 5; Bartók – Sonata; Gansaral Casa de Cultura – Salão Superior. Concerto para trompete (1º movimento);
Daniel Carvalho – regentes. e Ravel – La valse. Curadoria: Luiz R$ 30. Copland – Fanfarra para um homem co-
Igreja Presbiteriana Independente Guilherme Pozzi. mum; e Ernani Aguiar – Sinfonietta prima.
do Cambuci. Auditório MuBE. R$ 30. 19h00 Roger Muraro – piano. Theatro Municipal – Salão Nobre. Entrada
Recitais Osesp. Programa: Schumann franca.
21h00 Balé o lago dos cisnes, 16h00 Regional de Choro – Cenas da floresta op. 82; Olivier
de Tchaikovsky. São Paulo Companhia Infantojuvenil do Guri Santa Messiaen – Fauvettes de l’Hérault- 18h00 Laboratório de Piano USP.
de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h. Marcelina. Celebrando Guri, -Concert des Garrigues (reconstituída por Recital da classe de piano. Orientação:
Celebrando Jacob. Santiago Steiner – Roger Muraro, estreia latino-americana); Luciana Sayure, Eduardo Monteiro e
21h00 TALLIS SCHOLARS (Reino Unido) regente. Programa: composição coletiva Wagner – Do álbum Wagner-Liszt (trans- Luiz Guilherme Pozzi.
– grupo coral. Festival Sesc de Música dos alunos do regional de choro de crição de Liszt); e Debussy – Estudos: Departamento de Música da ECA/USP –
de Câmara. Programa: música sacra da 2014 e de 2018 – Dançar a vida e Livro nº 1. Leia mais na pág. 32. Auditório Olivier Toni.
Renascença à atualidade. Guri 10; obras de Jacob do Bandolim, Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 122.
Sesc Bom Retiro. R$ 50, R$ 25 e R$ 15. Bonfiglio de Oliveira e Pixinguinha. 19h00 Primavera no Castelo.
Reapresentação dia 25 às 18h. Masp Auditório. Entrada franca. 19h00 Orquestra Sinfônica de Danças Renascentistas. Ensemble
Reapresentação dia 1º/12 às 16h30 Santo André. Abel Rocha – regente. Renascentista da Escola Municipal
21h00 Cronos Ensemble. João na Fundação Cultural Ema Gordon Klabin. Sara Hornsby – flauta. Veja detalhes de Música, Corpo Jovem da Escola de
Guilherme Figueiredo – direção e vio- dia 24 às 20h. Dança, Coro Infantojuvenil da Escola
loncelo barroco, Gustavo Fontes – contra- 16h00 Trio Soprando as Cordas. Municipal de Música e Madrigal da
baixo e Ivan Oliveira – teorba e guitarra Marcos Canduta – violão, Debora Gozzoli Escola Municipal de Música. Helcio
barroca. Programa: obras de Vivaldi, – flauta e Germano Blume – clarinete. u 26 SEGUNDA-FEIRA Muller – direção musical. Flavio Lima
Geminiani e Gastaldi, entre outros. Programa: Villa-Lobos – Prelúdio nº 3, – coordenação. Regina Kinjo – regente
Gansaral Casa de Cultura – Salão Superior. Distribuição de flores, Choros nº 1, A 20h30 Orquestra Petrobras do coro. Armando Aurich – coreografia.
R$ 30. lenda do caboclo, Bachianas brasileiras Sinfônica. Isaac Karabtchevsky – Programa: Músicas e danças
nº 4 e nº 5, Melodia sentimental, regente. Ricardo Candido – arranjos. renascentistas espanholas, portugueses,
Schottis, Canção de amor, Gavota, Programa: versão inédita de The dark francesas e inglesas, com coreografias
u 25 DOMINGO O trenzinho do caipira e Quadrilha. Side of the Moon, de Pink Floyd. e instrumentos de época.
Paróquia Sant’Ana. Entrada franca. Allianz Parque Hall. R$ 120 a R$ 250. Praça das Artes – Espaço de Convivência.
11h00 Orquestra Prelúdio. Entrada franca.
Concertos Matinais. 17h00 Coral Jovem do Estado
Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos
por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2.
e Orquestra Barroca Emesp. u 27 TERÇA-FEIRA 21h00 Fábio Zanon – violão. Série
Luis Otavio Santos – regente. Bach Tema & Contratema. Recital II.
Veja detalhes dia 22 às 20h. 15h00 TROUPE (Inglaterra). Festival Programa: obra completa para alaúde
11h00 Camerata de Violões
Theatro São Pedro. Entrada franca. Sesc de Música de Câmara. Canto, piano de J.S. Bach transcrita para violão.
Infantojuvenil do Guri Santa
e violoncelo. Programa: espetáculo O Espaço Cachuera!. R$ 30.
Marcelina. Duo Camerata. Paulo
Bellinati – regente. Programa: Paulo 17h00 AURA ENSEMBLE e GRECO. mau humor, teatro e música para a
Festival Sesc de Música de Câmara. Fábio família, com narração em português. 21h00 Balé o lago dos cisnes, de
Porto Alegre – Cinco duos; Paulo Bellinati Tchaikovsky. São Paulo Companhia
– Baião de gude e Lun-Duos; Celso Cintra Cury – direção musical. Michelle Agnes – Sesc Campo Limpo. Entrada franca, limitado
compositora convidada. Espetáculo a quatro ingressos por pessoa. Reapresentação de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h.
– Branca; Chrystian Dozza – Elf’s Jig; Daniel
Sopro transcendente. Programa: obras dia 1º/12 às 11h no Sesc Consolação.
Murray – Transformações; e Francisco 21h00 AURA ENSEMBLE e GRECO.
Mario – Princípio Real e Paraíso perdido. da Renascença ao contemporâneo.
21h00 Carolin Widmann – violino Festival Sesc de Música de Câmara.
Masp Auditório. Entrada franca. Sesc Campo Limpo. Entrada franca, limitado
a quatro ingressos por pessoa. Reapresentação e Simon Lepper – piano. Cultura Fábio Cury – direção musical. Michelle
dia 28 às 21h no Sesc Consolação. Artística. Programa: Poulenc – Sonata; Agnes – compositora convidada.
11h00 Mateus Restani – piano. Espetáculo Sopro transcendente.
Bach – Partita para violino nº 2; Debussy
Laboratório de Piano USP. Programa: 17h00 Sarau São Paulo. Jean Reis Programa: obras da Renascença
– Sonata; e Schumann – Sonata nº 2.
J.S. Bach – Prelúdio e Fuga BWV 871; – direção artística. Bianca Molina Reis ao contemporâneo.
Beethoven – Sonata nº 3 op. 10; Chopin – – produção executiva. Apresentação de Sesc Consolação. R$ 30, R$ 15 e R$ 9.
Sala São Paulo. R$ 75 a R$ 300.
Scherzo nº 1 op. 20; Liszt – Balada nº 2; estudantes de música.
e Rachmaninov – Estudo nº 5 op. 39.
Instituto Nova Semente. Entrada franca.
Departamento de Música da ECA/USP –
u 28 QUARTA-FEIRA u 29 QUINTA-FEIRA
Auditório Olivier Toni.
17h30 Espetáculo teatral A flauta
mágica. Veja detalhes dia 3 às 17h30. 11h00 Orquestra do Limiar. 10h00 Orquestra Sinfônica do
11h30 Coralusp – Grupos Sul Fiato e Estado de São Paulo. Ensaio aberto.
O canto das sereias. 1ª parte: Sul Fiato Música nos Hospitais. Samir Rahme
18h00 Ópera Turandot, de Puccini. – regente. Marcos Scheffel – spalla. Giancarlo Guerrero – regente.
15 anos – Uma viagem no tempo. 2ª Programa: Bruckner – Sinfonia nº 7.
parte: O canto das sereias. Programa: Orquestra Sinfônica Municipal de São Instituto do Câncer – Hall de Entrada.
Paulo, Coro Lírico Municipal de São Entrada franca. Reapresentação dia 5/12 Sala São Paulo. R$ 12. Apresentação às
canções eruditas e populares, sacras e 20h30, dia 30 às 20h30 e dia 1º/12 às 16h30.
Paulo e Coral Paulistano Mário de às 12h30 no Graac.
profanas: Adoramus te, Christe, Kyrie,
missa São Sebastião, Si la noche, Ave Andrade. Roberto Minczuk – regente.
20h30 Orquestra Sinfônica do
Maria e Gonna be a great Day. André Heller-Lopes – direção cênica. 12h00 Conjunto de Trombones.
Estado de São Paulo. Osesp 60.
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Veja detalhes dia 16 às 20h. Gilberto Gianelli – regente. Programa:
Giancarlo Guerrero – regente.
obras de Mussorgsky, Villa-Lobos,
Programa: Bruckner – Sinfonia nº 7.
12h00 Orquestra Experimental 18h00 Balé o lago dos cisnes, Franz Biebl, Gabrielli, Crespo, Piazzolla
de Repertório. Concerto de Premiação de Tchaikovsky. São Paulo Companhia e Puccini.
Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 222.
do Concurso Jovens Solistas 2018. Jamil de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h. Praça das Artes – Sala do Conservatório.
Reapresentação dia 30 às 20h30
Maluf – regente. Programa: Leon Steidle Entrada franca.
e dia 1º/12 às 16h30.
– Quasares messiânicos; outras obras a 18h00 TALLIS SCHOLARS (Reino Unido)
serem definidas conforme os vencedores – grupo coral. Festival Sesc de Música 18h00 Orquestra Sinfônica 21h00 TESLA QUARTET (EUA) – cordas
do concurso. de Câmara. Programa: música sacra da Infantojuvenil da Escola de Música e RICARDO CASTRO – piano. Festival Sesc
Theatro Municipal. R$ 10 a R$ 20. Renascença à atualidade. Municipal de São Paulo. Daniel de Música de Câmara.
Sesc Bom Retiro. R$ 50, R$ 25 e R$ 15. Cornejo – regente. Daniel Lopes Soares Sesc Consolação. R$ 40, R$ 20 e R$ 12.
12h00 Coralusp – Grupo Jupará. – flauta, Rafael Lima de Andrade –
Programa: Mozart – Missa do 18h00 Trio Bendita Folia. Projeto violoncelo e Ian Thomas Barbosa de 21h00 Balé o lago dos cisnes,
Orfanato K 139. Cantares femininos. Cely Kzk, Maynara Azevedo – trompete. Programa: Villani- de Tchaikovsky. São Paulo Companhia
Igreja da Paz. Arana Cuin e Carol Moura – cantoras. -Côrtes: Concerto para flauta e orquestra de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h.

21h00 Pina Bausch Tanztheater 12h00 Orquestra Jovem da Escola
Wuppertal. Temporada de Dança. Municipal de Música. Meu Primeiro
Dia 4, Theatro Municipal / Dia 11, Masp Auditório
Programa: Néfes. Municipal.
Teatro Alfa. R$ 75 a R$ 225. Reapresentação dia
30 às 21h30, dia 1º/12 às 20h e dia 2/12 às 18h.
Theatro Municipal.
Sinfônica Heliópolis homenageia
15h30 Coro de Câmara de
Piracicaba. Ernst Mahle – regente. Tchaikovsky e faz estreia de obra
u 30 SEXTA-FEIRA Eliana Asano – piano. Programa:
Canções de Natal e Presépio Vivo. A Orquestra Sinfônica Helió-
09h00 XXVII CONCURSO DE PIANO polis abre o mês de novembro Raiff Dantas Barreto
Igreja Nossa Senhora Auxiliadora.
SOUZA LIMA. Categorias por idade; sem Entrada franca. no dia 4, no Theatro Munici-
restrição de nacionalidade. Coordenação
artística: Marisa Lacorte. Coordenação
pal de São Paulo. O programa é
16h00 Orquestra de Cordas
geral: Antonio Mario da Silva Cunha. Infantojuvenil do Guri Santa dedicado a Tchaikovsky, com a
Faculdade e Conservatório Souza Lima. Marcelina. Fernando Cordella – Serenata para cordas e, em se-
Continuidade até dia 2/12. regente. Marília Vargas – soprano. guida, a Sinfonia nº 4, uma das
divulgação
Programa: Corelli – Concerto grosso nº 8; mais importantes obras do autor,
15h00 Projeto Em Preto e Branco. Telemann – Suíte Dom Quixote; e Händel
Recitais e palestras acerca dos cursos que nela reflete sobre o impac-
– árias de Rinaldo: Lascia ch’Io pianga, e
oferecidos pelo CMU/ECA/USP em de Giulio Cesare: Piangerò la sorte mia. to do destino na vida dos seres
escolas de formação musical do Estado Masp Auditório. Entrada franca. humanos. A regência é do maestro Isaac Karabtchevsky.
de São Paulo. Orientação: Luciana Sayure Reapresentação dia 2/12 às 15h no No dia 11, o grupo sobe ao palco do Auditório do Masp, quando
e Eduardo Monteiro. Pateo do Collegio.
Conservatório Municipal de Guarulhos.
faz a estreia mundial do Concerto para violoncelo e orquestra, de
16h30 Orquestra Sinfônica do Arthur Barbosa, com solos do violoncelista Raïff Dantas Barreto,
20h00 Oratório O Messias, de Händel. Estado de São Paulo. Giancarlo spalla do Theatro Municipal de São Paulo, e regência de Edilson
Orquestra Sinfônica Municipal de São Guerrero – regente. Veja detalhes Ventureli. O programa conta ainda com a Sinfonia nº 3, Escocesa,
Paulo e Coral Paulistano Mário de dia 29/11 às 20h30. de Mendelssohn. Também no dia 11, no Masp, apresentam-se o
Andrade. Roberto Minczuck – regente.
Lina Mendes – soprano, Luisa Francesconi 16h30 Oratório O Messias, de Händel. Quinteto de Sopros e o Quarteto de Cordas do Instituto Baccarelli.
– mezzo soprano, Luciano Botelho – tenor Orquestra Sinfônica Municipal de São
e Michel de Souza – barítono. Paulo e Coral Paulistano Mário de
Theatro Municipal. R$ 12 a R$ 40. Andrade. Roberto Minczuck – regente.
Reapresentação dia 1º/12 às 16h30. Veja detalhes dia 30/11 às 20h.
Berlin Counterpoint
divulgação
16h00 Concertos Triade/Vioesp – 16h30 Regional de Choro

Encontro de alaudistas do Brasil. Palestra Infantojuvenil do Guri Santa
com Dagma Eid. Às 20h: Grupo Trioupe. Marcelina. Celebrando Guri, Celebrando
Triade Instituto Musical. Continuidade dia Jacob. Santiago Steiner – regente. Veja
2/12 às 10h, na Catedral da Sé. detalhes dia 25/11 às 16h.
Fundação Cultural Ema Gordon Klabin.
20h30 Orquestra Sinfônica do Entrada franca.
Estado de São Paulo. Giancarlo
Guerrero – regente. Veja detalhes 19h00 Claudio Goldman – piano
dia 29 às 20h30. e voz. Espetáculo Versão Brasileira:
passeando pelo clássico e o popular.
21h00 DUO CONTEXTO & CONVIDADOS. Frank Herzberg – contrabaixo acústico,
Festival Sesc de Música de Câmara. Décio Gioielli – percussão, Gabriel
Ricardo Bologna e Eduardo Leandro Goldman – clarinete, Álvaro Couto –
– percussão. Horácio Gouveia – piano. De 22 de novembro a 2 de dezembro, vários locais
acordeão e Mário Aphonso – sopros.
Programa: peças do século XX e XXI
e Varese – Ionisation.
Programa: versões de Beethoven –
Para Elisa; Satie – Gymnopedie; Festival Sesc aborda diversas
facetas da música de câmara
Sesc Bom Retiro. R$ 30, R$ 15 e R$ 9. Mozart – La ci darem la mano, de
Don Giovanni; Rossini – O barbeiro
21h30 Balé o lago dos cisnes, de Sevilha; entre outros.
de Tchaikovsky. São Paulo Companhia Casa de Cultura Tremembé. Entrada franca. Sete unidades do Sesc vão receber, entre os dias 22 de novembro e
de Dança. Veja detalhes dia 14 às 21h. 2 de dezembro, a terceira edição do Festival Sesc de Música de Câmara,
20h00 Pina Bausch Tanztheater que contará com 34 apresentações de grupos brasileiros e internacionais
21h30 Pina Bausch Tanztheater Wuppertal. Temporada de Dança. e terá estreias de obras.
Wuppertal. Temporada de Dança. Programa: Néfes.
Programa: Néfes. Teatro Alfa. R$ 75 a R$ 225. Reapresentação
“A música de câmara é o exemplo mais vivo de como a colaboração
Teatro Alfa. R$ 75 a R$ 225. Reapresentação dia 2/12 às 18h. pode permitir que se atinja graus de excelência, quer na sua criação,
dia 1º/12 às 20h e dia 2/12 às 18h. quer na sua interpretação. E é em razão disso que ela norteia o festival”,
21h00 Balé o lago dos cisnes, de explica a idealizadora e curadora do evento, Claudia Toni.
Tchaikovsky. São Paulo Companhia de
u 1/12 SÁBADO Dança. Veja detalhes dia 14/11 às 21h. Entre as atrações internacionais, estão o conjunto vocal inglês Tallis
Scholars, especializado em música sacra da Renascença, e o sexteto de
09h00 XXVII CONCURSO DE PIANO 21h00 BERLIN COUNTERPOINT sopros Berlin Counterpoint, liderado pelo clarinetista Sacha Rattle (filho
SOUZA LIMA. Veja detalhes dia 30/11 (Alemanha). Festival Sesc de Música de Simon Ratlle), que vai fazer a estreia mundial de Allegro Scorrevole,
às 9h. de Câmara.
Sesc Bom Retiro. R$ 40, R$ 20 e R$ 12.
de Leonardo Martinelli. Também haverá a estreia de uma peça de
11h00 TROUPE (Inglaterra). Festival Michelle Agnes, compositora convidada no Ircam (Institute de Recher-
Sesc de Música de Câmara. Canto, piano che et de Coordination Acoustique/Musique), em Paris.
e violoncelo. Programa: espetáculo O u 2/12 DOMINGO Estão previstos também concertos do Zaïde Quartet e do Tesla Quar-
mau humor, teatro e música para a
tet, do conjunto Troupe, que combina música e contação de histórias, e
família, com narração em português. 09h00 XXVII CONCURSO DE PIANO
Sesc Consolação. R$ 20, R$ 10 e R$ 6; SOUZA LIMA. Veja detalhes dia 30/11 a participação de artistas como o clarinetista Ovanir Buosi e o fagotista
entrada franca para crianças até 12 anos. às 9h. Fabio Cury. (Leia mais sobre o evento na página 18).

Dia 7, Sala São Paulo 10h00 Concertos Triade/Vioesp Astor – Alleluia; Brouwer – Cántico de
– Encontro de alaudistas do Brasil. celebración; César Alejandro Carrillo – O
Contratenor Andreas Scholl canta Palestra com João Raoni. Às 12h: Magnum Mysterium; Tomás Torrejón – A
Ensaio aberto. Às 16h: Concerto. este sol peregrino; Juan de Araujo – Los
obras barrocas na série da Tucca Catedral da Sé. coflades de la Estleya; e Alberto Grau –
Magnificat, Glória.
O contratenor Andreas Scholl, um dos maiores cantores líricos 11h00 Orquestra do Theatro Sala São Paulo. R$ 57.
da atual geração, apresenta-se no dia 7, na Sala São Paulo, pela série da São Pedro. Concertos Matinais.
Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos
Tucca. O concerto estava marcado para setembro, mas o artista precisou por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. u 4/12 TERÇA-FEIRA
cancelar a vinda ao Brasil. Scholl estará ao lado de um time de músicos
composto pelo pianista israelense Shalev Ad-El, o violoncelista italiano 12h00 ORQUESTRA Sinfônica 21h00 BRANFORD MARSALIS QUARTET.
Marco Frezzato e o bandolinista israelense Alon Sariel. O programa, HELIÓPOLIS, Orquestra Juvenil Série Tucca Concertos Internacionais.
Heliópolis e Coral da Gente. Sala São Paulo. Vendas: Tucca – Tel. (11)
batizado de Cantatas italianas, é composto por obras de autores como
Isaac Karabtchevsky – regente. 2344-1051 e https://tucca.byinti.com/#/
Vivaldi, Lanzetti e Caldara, além de composições anônimas barrocas. Theatro Municipal. R$ 10. ticket/. Venda revertida para a Tucca.
14h00 Elisa Freixo – órgão. Programa:

obras de Scarlatti, João de Souza Carvalho, u 5/12 QUARTA-FEIRA
Dias 24 e 25, Teatro Municipal de Santo André Santoro e David Korenchendler.
12h30 Orquestra do Limiar. Música
Sarah Hornbsy sola em concerto da Igreja Evangélica Luterana – Paróquia Nipo
Brasileira. nos Hospitais. Samir Rahme – regente.
Marcos Scheffel – spalla.
Orquestra Sinfônica de Santo André 15h00 Orquestra de Cordas Graac. Entrada franca.
Infantojuvenil do Guri Santa
A Orquestra Sinfônica de Santo André realiza nos dias 24 e 25 de Marcelina. Fernando Cordella – regen- 19h00 Orquestra Antunes Câmara.
novembro a estreia da Fantasia para flauta e orquestra do compositor te. Marília Vargas – soprano. Programa: Série Quartas Musicais Nove.Sete.
veja detalhes dia 1/12 às 16h. OAC – Brasil de Cordas para o Mundo.
Alexandre Lunsqui. A solista será a flautista Sarah Hornsby, que tem a Alegria. Ênio Antunes – direção artística
Pateo do Collegio. Entrada franca.
música nova como eixo fundamental de sua trajetória. e musical e regente. Rafael Amadeu
O programa, que será regido pelo diretor artístico Abel Rocha, tem 16h00 Flavio Varani – piano. Barbosa Luperi e Rodrigo Felicíssimo
ainda a Cavalgada das valquírias, de Wagner, e as Danças sinfônicas de Recitais de Piano do MuBE. Programa: – regentes. Programa: Telemann – Suíte
West side story, de Leonard Bernstein. Mozart – Variações K 555; César Franck La lyra; Corelli – Concerto grosso op. 6
– Prelúdio, ária e final; Debussy – Três nº 8; Bach – Concerto de Brandemburgo
estudos; e Prokofiev – Sonata nº 7. nº 3 BWV 1048; Händel – Concerto
Curadoria: Luiz Guilherme Pozzi. grosso op. 6 nº 1; e Mozart – Uma
Dias 2 e 3, Teatro Bradesco Auditório MuBE. R$ 30. pequena serenata noturna.
Livraria Nove.Sete. Entrada franca.
Orquestra Acadêmica de São Paulo 16h30 Orquestra Sinfônica
Municipal de São Paulo e Coral 19h30 Escualo Ensemble – Tango
faz homenagem a Astor Piazzolla Paulistano Mário de Andrade. Cante
juntos. Roberto Minczuk – regente. Lina
Contemporâneo. Série BNP Paribas
de Música de Câmara. Amanda
A Orquestra Acadêmica de São Paulo faz, nos dias 2 e 3, no Teatro Mendes – soprano, Luisa Francesconi – Martins – violino, Claudio Torezan –
mezzo soprano, Anibal Mancini – tenor contrabaixo e Rubén Zúñiga – vibrafone.
Bradesco, concertos dedicados a Piazzolla. O destaque é a participação do
e Michel de Souza – barítono. Programa: Participação: Daniel Grajew – piano.
bandoneonista argentino Lautaro Greco, que será o solista no Concerto Programa: Piazzolla – Escualo, Milonga
Händel – Trechos do oratório O Messias.
Aconcágua, uma das obras mais importantes do autor. O programa tem Theatro Municipal. R$ 12 a R$ 40. em ré e Zum; Osvaldo Fresedo – Mi viejo
ainda as Quatro estações portenhas, inspiradas nas estações de Vivaldi, O reloj; Daniel Grajew – Milonga cuera;
grande tango e Adiós Nonino. A regência é de Luciano Camargo, diretor 17h00 CARLOS DOS SANTOS, DANIELA Diego Schissi – Astor de pibe; Osvaldo
OLIVEIRA, RAFAEL COSTA E ROSÂNGELA Pugliese – Negracha; Leopoldo Federico
artístico do grupo, e de Andrey Ivanov, seu regente associado.
RHAFAELLE – percussão. Festival Sesc – Cabulero; e Horacio Salgán – A fuego
de Música de Câmara. Programa: Entre lento.
tambores, baquetas e chocalhos. Obras Pinacoteca do Estado de São Paulo –
de Piazzolla, Richard Trythall, John Cage 2º andar. Entrada franca, retirada de
ingressos às 19h.
Viola e piano se unem na Fundação e Eduardo Guimarães Álvares.
Sesc Campo Limpo. Entrada franca, 4 por pessoa.
20h00 Série Música de Câmara.
A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano recebe no dia Centro Cultural Olido – Sala Olido.
11, em sua série de concertos, a violista norte-americana Jennifer 18h00 Balé o lago dos cisnes, de
Entrada franca.
Tchaikovsky. São Paulo Companhia de
Stumm para um recital ao lado do pianista Lucas Gonçalves. Stumm,
Dança. Veja detalhes dia 14/11 às 21h. 21h00 Coralusp – Grupo Todo Canto.
que faz intensa carreira internacional, este mês toca também com a
Série Bach Tema & Contratema. Paula
Osusp (leia na página 37). Lucas Gonçalves, por sua vez, foi Bolsista 18h00 Pina Bausch Tanztheater
Christina Monteiro – regente. Programa:
do Concurso Internacional BNDES de Piano. No programa, estão Wuppertal. Temporada de Dança.
Bach – Moteto Jesu, meine Freude.
obras de Schubert, Vieuxtemps e Brahms. Programa: Néfes.
Espaço Cachuera!. R$ 30. t
Teatro Alfa. R$ 75 a R$ 225.
Série do MuBE tem quatro recitais de piano 19h00 Coro da Osesp. Maria
Guinand – regente. Natalia Chahin
A série de recitais do MuBE começa no dia 4, com o tenor Paulo – oboé barroco. Programa: Juan
Mandarino e o pianista André dos Santos apresentando os Sonetos de Gutiérrez de Padilla – Exsultate justi in A Revista CONCERTO
Petrarca, de Liszt, e os Sonetos de Michelangelo, de Britten. No dia Domino, Salve Regina e Tambalagumba continua aqui:
(Negrilla); Dante Andreo – Salve Regina;
11, a pianista Karin Fernandes interpreta Tchaikovsky, Liszt, Kurtág e www.concerto.com.br
Aylton Escobar – Vieira: Santo Antonio
Villa-Lobos. Vera Astrachan é a atração no dia 18, com uma homena- prega aos peixes – Uma cerimônia;
gem a Edino Krieger. Claudio Richerme fecha a série no dia 25, com Notícias, textos e atualizações do
Gaspar Fernandes – A Belén me
roteiro musical você encontra no
La valse, de Ravel, a Sonata, de Bartók, e a Sonata op. 5, de Brahms. llego, tío; Juan García de Céspedes
Site CONCERTO
– Convidando está la noche; Miguel

Endereços São Paulo
Allianz Parque Hall – Av. Francisco Conservatório Municipal de Guarulhos Igreja Nossa Senhora Auxiliadora – Sesc Bom Retiro – Teatro (291
Matarazzo, 1.705 – Água Branca. – Rua Abílio Ramos, 122 – Macedo – Praça Coronel Fernando Prestes, 233 – lugares) e Auditório (55 lugares) –
Vendas pelo tel. (11) 4003-1022 Guarulhos - Tel. (11) 2087-7440 (110 Bom Retiro – Tel. (11) 3227-6023 Al. Nothmann, 185 – Bom Retiro – Tel.
e www.ingressorapido.com.br e lugares) (11) 3332-3600 (291 lugares)
Igreja Presbiteriana Independente
www.entretix.com.br.
Conservatório Musical Beethoven – do Cambuci – Av. Lacerda Franco, 646 – Sesc Campo Limpo – Rua Nossa
Ateneu Paulistano – Av. Lacerda Rua Bento Frias, 135 – Pinheiros – Tel. Cambuci – Tel. (11) 3203-1814 Senhora do Bom Conselho, 120 –
Franco, 1059 – Aclimação – Tel. (11) 3031-9057 (50 lugares) Tel. (11) 5510-2700
Instituto do Câncer do Estado de São
(11) 3208-9914. Estacionamento
Departamento de Música da ECA/USP – Paulo – Av. Dr. Arnaldo, 251 – Cerqueira Sesc Consolação – Rua Dr. Vila Nova,
no nº 1074 (201 lugares)
Auditório Olivier Toni – Rua da Reitoria, César – Tel. (11) 3893-2000 245 – Vila Buarque – Tel. (11) 3234-
Auditório Ibirapuera – Av. Pedro 215 – Conjunto Arquitetônico das Artes 3003 (328 lugares)
Instituto Nova Semente – Rua
Álvares Cabral – Portão 3 do Parque – Cidade Universitária – Tel. (11) 3091-
Cubatão, 77 – Paraíso – Tel. (11) Teatro Alfa – Rua Bento Branco de
Ibirapuera – Tel. (11) 3629-1075 4137 (138 lugares)
2833-4502 Andrade Filho, 722 – Santo Amaro –
(Plateia interna: 800 lugares,
Espaço Cachuera! – Rua Monte Alegre, Ingressos: tel. (11) 5693-4000 – www.
Plateia externa: 15 mil lugares, Livraria Nove.Sete – Rua França Pinto,
1094 – Perdizes – Tel. (11) 3872-8113 ingressorapido.com.br (1110 lugares).
Foyer: 300 lugares) 97 – Vila Mariana – Tel. (11) 5573-7889
(60 lugares) Estacionamento: R$ 45 e R$ 31
Auditório MuBE – Av. Europa, 218 – MAM – Museu de Arte Moderna –
Espaço Cultural ESPM – Rua Dr. Álvaro Teatro Bradesco – Bourbon Shopping
Jardim Europa – Tel. (11) 2594-2601 Auditório – Parque do Ibirapuera –
Alvim, 123 – Vila Mariana – Tel. (11) – Rua Palestra Itália, 500 – 3º piso
(192 lugares) Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° – Portão
5085-4500 – Perdizes – Tel. (11) 3670-4100 –
3 – Tel. (11) 5085-1300 (200 lugares)
Basílica Nossa Senhora do Carmo Ingressos: tel. (11) 4003-1212 e www.
– Rua Martiniano de Carvalho, 114 – Faculdade e Conservatório Souza Lima Masp – Auditório (374 lugares) e ingressorapido.com.br (1439 lugares)
Bela Vista – Tel. (11) 3289-2068 – Rua Maria Figueiredo, 560 – Paraíso – Pequeno Auditório (72 lugares) –
Tel. (11) 3884-9149 (90 lugares) Teatro Municipal de Santo André –
(600 lugares) Av. Paulista, 1578 – Bela Vista – Tel.
Praça IV Centenário, 04 – Centro –
Fundação Cultural Ema Gordon Klabin (11) 3251-5644
Biblioteca Brasiliana Guita e José Santo André – Tel. (11) 4433-0789
Mindlin – Rua da Biblioteca, s/nº – Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – Tel. Museu de Arte Contemporânea da (426 lugares)
– Cidade Universitária – Tel. (11) 3062-5245 (140 lugares) USP– MAC – Av. Pedro Álvares Cabral,
Teatro Renault – Av. Brigadeiro Luís
(11) 3091-3930 (Coralusp) Fundação Maria Luisa e Oscar 1301 – Ibirapuera – Tel. (11) 2648-
Antonio, 411 – Bela Vista – Tel. (11)
Americano – Av. Morumbi, 4077 – 0254 (120 lugares)
Casa de Cultura Tremembé – Rua 4003-5588 (1530 lugares)
Maria Amália Lopes de Azevedo, 190 Butantã – Tel. (11) 3742-0077 (107 Musicalis Núcleo de Música – Rua
lugares) Estacionamento: R$ 15 Teatro Sérgio Cardoso – Rua Rui
– Tremembé – Tel. (11) 2991-4291 Dr. Sodré, 38 – Itaim Bibi – Tel. (11)
Barbosa, 153 – Bela Vista – Tel. (11)
Gansaral Casa de Cultura – Rua 3845-1514 (80 lugares)
Catedral da Sé – Praça da Sé – 3288-0136 (das 15h às 19h) (856
Centro – Tel. (11) 3107-6832 Demóstenes, 885 – Campo Belo – Paróquia Sant’Ana – Rua Voluntários lugares). Ingressos: tel. (11) 4003-
(1000 lugares) Tel. (11) 2338-6380 – Salão Superior da Pátria, 2060 – Santana – Tel. (11) 1212 – www.ingressorapido.com.br
(45 lugares) 2281-9085
Catedral Evangélica de São Teatro Vasques de Mogi das Cruzes –
Paulo – Rua Nestor Pestana, 152 – Graacc – Grupo de Apoio ao Paróquia São Luís Gonzaga – Av. Rua Dr. Corrêa, 515 – Centro – Mogi
Consolação – Tel. (11) 3255-6111 Adolescente e à Criança com Câncer Paulista, 2378 – Cerqueira César – das Cruzes – Tel. (11) 4798-1747
(600 lugares) – Rua Pedro de Toledo, 572 – Vila Tel. (11) 3231-5954
Clementino – Tel. (11) 5080-8400 Theatro Municipal de São Paulo –
Centro Brasileiro Britânico – Sala Pateo do Collegio – Praça Pátio Sala principal (1500 lugares) e Salão
Cultura Inglesa – Rua Ferreira de Hospital do Servidor Público Estadual do Colégio, 2 – Centro – Tel. (11) Nobre (150 lugares) – Praça Ramos
Araújo, 741 – Pinheiros – Tel. (11) – Rua Pedro de Toledo, 1800 – Vila 3105-6899 (110 lugares) de Azevedo, s/nº – Centro – Tel. (11)
3039-0575 (157 lugares) Clementino – Tel. (11) 5088-8000 3397-0327. Ingressos: tel. (11) 2626-
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Igreja Anglicana – Rua Comendador 0857 – www.eventim.com.br
Centro Cultural Olido – Av. São João, – Auditório Alfredo Mesquita – Praça
473 – Centro – Tel. (11) 3331-8399 Elias Zarzur, 1239 – Santo Amaro – Tel. da Luz – Luz – Tel. (11) 3229-9844 Theatro São Pedro – Sala principal
(236 lugares) (11) 5686-2180 (140 lugares) (636 lugares) e Sala Dinorá de
Igreja da Paz – Rua Verbo Divino, 392 – Carvalho (76 lugares) – Rua
Centro de Difusão Internacional Praça das Artes – Auditório e Escola
Granja Julieta – Tel. (11) 5181-7966 Albuquerque Lins, 207 – Barra Funda –
da USP – Auditório – Rua Professor de Música de São Paulo (80 lugares),
(200 lugares) Tel. (11) 3667-0499 – Metrô Marechal
Lúcio Martins Rodrigues – Travessa 4 e Sala do Conservatório (200 lugares)
Deodoro. Ingressos: tel. (11) 2122-
– Bloco B – Cidade Universitária – Tel. – Av. São João, 281 – Centro – Tel. (11)
Igreja de São Bento – Largo São Bento – 4070 – www.compreingressos.com
(11) 3091-3000 4571-0401
Centro – Tel. (11) 3328-8799
Triade Instituto Musical – Rua João
Clube Hebraica – Teatro Arthur Sala São Paulo – Sala de Concertos
Igreja Evangélica Luterana – Paróquia Leda, 79 – Santo André – Tel. (11)
Rubinstein (522 lugares), Anne (1500 lugares), Sala do Coro (140
ABCD – Rua Almirante Tamandaré, 550 2831-4832 (60 lugares)
Frank (270 lugares), Espaço 2000 lugares) e Sala Carlos Gomes
– Bela Vista – Santo André – Tel. (11)
(400 lugares) e Salão Marc Chagal (120 lugares) – Praça Júlio Prestes Universidade Presbiteriana
4436-5496
(1000 lugares) – Rua Hungria, 1000 – Campos Elíseos – Tel. (11) 3223- Mackenzie – Capela (90 lugares) e
– Jardim América – Tel. (11) 3818- Igreja Evangélica Luterana – Paróquia 3966. Ingressos: tel. (11) 3777-9721 Auditório Ruy Barbosa (900 lugares)
8800. Estacionamento próprio com Nipo Brasileira – Rua Pandiá Calógeras, – www.osesp.byinti.com/#/ticket. – Rua Itambé, 135 – Higienópolis – Tel.
manobrista 54 – Liberdade – Tel. (11) 2305-7088 Estacionamento: R$ 28 (11) 2114-8746
Revista CONCERTO.
Você por dentro da música clássica.
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u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro
Sala Cecília Meireles

u 1 quinta-feira u 4 domingo
Sala recebe música barroca 19h00 trio reinaldo pestana. Música 11h30 Trio JANET GRICE – fagote,
no Museu. X RioWindsFestival. Abertura. FERNANDA CANAUD – piano e ISAIAS
e ópera Piedade, de Ripper Flauta, clarinete e violoncelo. Programa: FERREIRA – clarinete e saxofone.
clássicos internacionais. Música no Museu. X RioWindsFestival.
A música barroca abre a progra- Maison de France – Biblioteca. Entrada franca. Museu de Arte Moderna. Entrada franca.
mação de novembro da Sala Cecí- Mira Glodeanu
lia Meireles, com concertos que 19h30 Ópera Cavalleria Rusticana, 15h00 Quinteto de Sopros Lorenzo
de Mascagni. Ópera-Concerto. Orquestra Fernandez. Festival Domingos Clássicos.
são fruto de uma parceria entre o e Coro do Theatro Municipal do Rio Rômulo José – flauta, Juliana Bravim –
Centro de Música Barroca de Versa- de Janeiro. Alessandro Sangiorgi e oboé, César Bonan – clarinete, Alessandro
lhes, criado em 1987, e a Orquestra Jésus Figueiredo – regentes. Ana Lucia Jeremias – trompa e Jeferson Souza –
Barroca da UniRio. No dia 2, serão Benedetti (Santuzza), Fernando Portari fagote. Programa: Villa-Lobos – Melodia
divulgação
apresentadas obras de Boismortier, (Turiddu), Inacio De Nonno (Alfio), Ruth sentimental; Edino Krieger – Serenata
Staerke (Mamma Lucia), Lara Cavalcanti a cinco; Liduino Pitombeira – Suíte her-
Montéclair, Corette e Blavet. Já no (Lola) e Arianne Felix (Uma voz interna). mética; Antonio Rocha – Fantasia asa
dia 6, o foco é a ópera, com peças Leia mais na pág. 45. branca e Mestre Pixinga; Villani-Côrtes
de Rameau e Lully. Em ambas as apresentações, a regência fica a cargo de Theatro Municipal. R$ 10 a R$ 80. – Três impressões afro-brasileiras; Waldir
Mira Glodeanu, professora do Conservatório Real de Bruxelas, e os solos, Azevedo – Pedacinho do céu; Nazareth –
19h30 Ópera TRISTÃO E ISOLDA, Odeon; Noel Rosa – Valsa de uma cidade
da soprano Katia Velletaz, formada pelo Conservatório de Genebra.
de Wagner. 4º Festival Ópera na tela. e Conversa de botequim; e Edu Lobo –
A Sinfônica da UFRJ é a atração seguinte, no dia 5, com um panora- Katharina Wagner – direção. Elenco: Viola fora de moda.
ma da música contemporânea brasileira regido pelo maestro André Car- Stephen Gould, René Pape, Petra Sala Municipal Baden Powell. R$ 30.
doso e com o violoncelista Hugo Pilger e o pianista Giulio Draghi como Lang, Iain Paterson, Raimund Nolte
solistas. No dia 11, André Muniz rege a Orquestra da UniRio e Thiago e Christa Mayer. 17h00 Orquestra de Câmara de
Parque Lage. R$ 24. Continuidade até dia 8. Viena e STEFAN VLADAR – piano e
da Costa sola no Concerto para violino, de Mendelssohn. Costa é aluno Informações e ingressos: www.operanatela.com. regente. Série O Globo/Dell’Arte
de Paulo Bosísio e foi selecionado por concurso para a apresentação, que Concertos Internacionais. Programa:
tem ainda peças de Carlos Gomes e Copland. Stravinsky – Concerto para orquestra
Entre as orquestras, outros destaques são as apresentações da u 2 sexta-feira de cordas; Mozart – Concerto para piano
Orquestra Sinfônica Brasileira, nos dias 24 e 25 (com a Quinta de Beetho- nº 12 K 414 e Divertimento K 138; e
19h30 Ópera TURANDOT, de Puccini.
Dvorák – Serenata para cordas op. 22.
ven e o Concerto duplo de Brahms, com Daniel Guedes e Fábio Presgrave) 4º Festival Ópera na tela. Orquestra e
Theatro Municipal. R$ 125 a R$ 600.
e da Camerata Sesi de Vitória, que toca no dia 25, sob regência de seu Coro do Teatro Regio di Torino. Gianandrea
titular Leonardo David e com Danilo Caymmi como músico convidado. Noseda – regente. Stefano Poda – direção. 19h30 Ópera CARMEN, de Bizet.
Elenco: Rebeka Lokar, Jorge de León, Erika 4º Festival Ópera na tela. Orquestra,
O piano está representado pelo jovem pianista brasileiro Estefan Grimaldi, In-Sung Sim, Antonello Ceron, Coro e Corpo de Baile do Teatro
Iatcekiw, de 14 anos e vencedor do Prelúdio 2017, que faz recital no dia Marco Filippo Romano, Luca Casalin e Dell’Opera di Roma. Ryan McAdams –
23, com obras de Schumann, Chopin, Ravel, Villa-Lobos e Rachmaninov. Mikeldi Atxalandabaso. regente. Valentina Carrasco – direção.
A Sala recebe ainda, no dia 13, um espetáculo do Festival de Parque Lage. R$ 24. Elenco: Veronica Simeoni, Roberto
Mulheres nas Artes Cênicas. A programação se encerra, no dia 30 com 20h00 Orquestra Barroca DA
Aronica, Rosa Feola, Alexander
repetição no dia 1º de dezembro, da ópera Piedade, de João Guilherme Vinogradov, Alessio Verna, Daniela
UniRio. Série Sala Brasil-França. Centro
Cappiello e Anna Pennisi.
Ripper, com direção musical de Priscila Bonfim. A peça, que recente- de música barroca de Versalhes. Mira
Parque Lage. R$ 24.
mente subiu ao palco do Teatro Colón de Buenos Aires e do Theatro Glodeanu – violino e regente. Katia
Municipal de São Paulo, narra os episódios trágicos da morte do es- Velletaz – soprano. Au salon. Programa:
critor Euclides da Cunha. No elenco, estão o tenor Daniel Umbelino,
Boismortier – Sonatas em trio op. 34 e
Concerto a cinco op. 37; Montéclair – La
u 5 segunda-feira
a soprano Laura Pisani e o barítono Homero Velho. morte di Lucrezia; Corette – Concerto para 12h30 DUO TRAJETÓRIAS. Música
órgão nº 6, Concerto comique nº 3 op. 4, no Museu. X RioWindsFestival. Lula
Concerto comique nº 25, Les Sauvages Perez – violão e Gloria Salim – clarinete.
et la Furstemberg e Concerto comique Programa: Brasil tradição musical.
Dia 3, Teatro Rival / Dias 8, 9 e 15, Vivo Rio / Dia 16, Caixas Shopping /
nº 7, La Servante au bom tabac; e Blavet Biblioteca Nacional. Entrada franca.
Dia 24, Theatro Municipal / Dia 26, Allianz Arena (SP) / Dia 29, Bangu Shopping
– Concerto para flauta. Leia mais ao lado.
Agenda da Petrobras Sinfônica Sala Cecília Meireles. R$ 40. 17h00 Quarteto de Cordas da UFF.
50 anos do Instituto de Química da
tem de Pink Floyd a Villa-Lobos u 3 sábado Universidade Federal Fluminense. Tomas
Soares e Ubiratã Rodrigues – violinos,
A Orquestra Petrobras Sinfônica faz sua apresentação do mês no Thea- 17h00 daniela spilman – saxofone Jessé Máximo Pereira – viola e David
Chew – violoncelo.
tro Municipal no dia 24, quando Isaac Karabtchevsky comando o grupo. O e domingos teixeira – violão. Música
Instituto de Química da UFF. Entrada franca.
programa começa com trechos da Sinfonia nº 6, de Villa-Lobos. Em segui- no Museu. X RioWindsFestival. Programa:
obras de Jacob do Bandolim e Bernstein.
da, a sua Fantasia para violoncelo e orquestra, com solos de Hugo Pilger. Na 19h30 Ópera ANDREA CHÉNIER, de
Clube Hebraica. Entrada franca.
segunda parte, Ravel, com a Pavana para uma princesa morta e a Suíte nº 2 Giordano. 4º Festival Ópera na tela.
de Daphnis Chloé, que fecham esse concerto dedicado ao modernismo. 19h30 Ópera LA BOHÈME, de Puccini. Coro, Balé e Orquestra do Teatro Alla
4º Festival Ópera na tela. Orquestra e Scala. Riccardo Chailly – regente. Mario
O grupo também faz outras apresentações ao longo do mês. No Martone – direção. Elenco: Yusif Eyvazov,
Coro da Ópera Nacional de Paris. Gustavo
dia 3, a Opes toca no Teatro Rival peças que evocam a música de ci- Luca Salsi, Anna Netrebko, Annalisa
Dudamel – regente. Claus Guth – direção.
nema. Nos dias 8 e 9 e 15, leva ao Vivo Rio um espetáculo dedicado Elenco: Nicole Car, Aida Garifullina, Atalla Stroppa e Mariana Pentcheva.
ao álbum The Dark Side of the Moon, de Pink Floyd, que também Ayan e Artur Rucinski. Parque Lage. R$ 24.
será apresentado na Allianz Arena, em São Paulo, no dia 26. E Felipe Parque Lage. R$ 24.
20h00 Orquestra Sinfônica da UFRJ.
Prazeres comanda duas apresentações, com repertório variado, no Série Sala Orquestras. XXIX Panorama da
20h00 Orquestra Petrobras
Caxias Shopping (dia 16) e no Bangu Shopping (dia 29). Sinfônica. Festival do Rio. música brasileira atual. André Cardoso
Está previsto ainda o concerto de encerramento da Academia Juvenil Programa: músicas de cinema. – regente. Giulio Draghi – piano e Hugo
da Orquestra Petrobras Sinfônica, na Cidade das Artes, no dia 25. Teatro Rival Petrobras. Pilger – violoncelo. Programa: Marcel

Castro-Lima – Abertura para os doze 21h00 Orquestra Petrobras Dias 1º, 17, 18, 23 e 25, Theatro Municipal
profetas de Aleijadinho; Helder Oliveira Sinfônica. Isaac Karabtchevsky –
– Hudhud; Rodrigo Cicchelli – Sonhos regente. Série Álbuns. Celebração dos Theatro Municipal apresenta duas
vívidos; Mahle – Concerto para violoncelo; 45 anos de lançamento do álbum The
e Ivan Paparguerius – Divertimento sinfô-
nico e Dança.
Dark Side of the Moon, de Pink Floyd.
Vivo Rio. R$ 90 a R$ 280. Reapresentação
óperas em versão de concerto
Sala Cecília Meireles. R$ 40. dias 9 e 15 às 21h. O Theatro Municipal do Rio de
Ana Lucia
Janeiro apresenta duas óperas em
Benedetti
u 6 terça-feira u 9 sexta-feira versão de concerto em novembro.
A primeira delas é Cavalleria rusti-
12h30 GILSON BARBOSA – oboé 18h00 X RioWindsFestival. Música no cana, de Mascagni, que terá uma ré-
e corne inglês e ARLETE TIRONI Museu. Quarteto Stamitz do Rio, Harold cita, no dia 1º; a segunda, Colombo,
divulgação
GORDILHO – piano. Música no Museu. Emert – oboé e Trio da Orquestra Rio
X RioWindsFestival. Programa: obras Camerata.
de Carlos Gomes, nos dias 23 e 25.
de Villani-Côrtes, Villa-Lobos e Amaral Centro Cultural Justiça Federal – Sala Símbolo do verismo, Cavalleria
Vieira, entre outros. de Sessões. Entrada franca. rusticana fala de sentimentos ur-
Museu da República. Entrada franca. gentes e contraditórios no momento em que narra a história de Santuzza
19h30 Ópera DON PASQUALE, de Sinfônica. Isaac Karabtchevsky – que, abandonada por Turiddu, acaba levando ele à morte.
Donizetti. 4º Festival Ópera na tela. regente. Veja detalhes dia 8 às 21h. Santuzza será vivida pela mezzo soprano Ana Lucia Benedetti e
Orquestra e Coro do Teatro Alla Scala de Turiddu, pelo tenor Fernando Portari. Completam o elenco o barítono Inacio
Milão. Riccardo Chailly – regente. Davide de Nonno, como Alfio, e Ruth Staerke, que vive Mamma Lucia e é home-
Livermore – direção. Elenco: Ambrogio u 10 sábado nageada pela apresentação. A regência é do maestro Alessandro Sangiorgi.
Maestri, Rosa Feola, René Barbera e
Mattia Olivieri. 17h00 jazztopia. Música no Museu.
Colombo, por sua vez, é a última ópera de Carlos Gomes e narra os
Parque Lage. R$ 24. X RioWindsFestival. Programa: obras eventos que levaram à descoberta da América. Quem vive o papel título
de Gershwin. é Inacio de Nonno. Também compõem o elenco Fernando Portari, a so-
20h00 Orquestra Barroca da
UniRio. Série Sala Brasil-França. Centro
Clube Hebraica. Entrada franca. prano Marianna Lima e o barítono Murilo Neves, entre outros. Roberto
de música barroca de Versalhes. Mira Duarte assina a direção musical do espetáculo.
20h00 Orquestra Sinfônica
Glodeanu – violino e regente. Katia
Cesgranrio. Festival Villa-Lobos. O Municipal terá ainda outros dois eventos. No dia 11, sobe ao palco o
Velletaz – soprano. Programa: Rameau – espetáculo A modinha que não sai de moda, com participação dos solistas
Eder Paolozzi – regente. Leo
Suite d’óperas; e Lully – Suite d’Armide.
Gandelman – saxofone. do Coro do teatro. E, nos dias 17 e 18, o Ballet do Theatro Municipal se une
Sala Cecília Meireles. R$ 40.
Sala Cecília Meireles. ao Quarteto Atlas apresentando coreografia de Éric Frédéric.
u 7 quarta-feira u 11 domingo
12h30 JANET GRICE – fagote e
Nacional UFF. Série Alvorada.
FERNANDA CANAUD – piano. Música
Alessandro Borgomanero – violino e
no Museu. X RioWindsFestival.
regente. Programa: Biber – La battaglia;
Programa: obras de Bernstein,
Mozart – Concerto para violino nº 5;
Gnattali e Pixinguinha.
e Schubert – Sinfonia nº 5.
Centro Cultural Banco do Brasil.
Cine Arte UFF. R$ 14.
Entrada franca.
18h00 Música Antiga da UFF. Projeto 11h00 Orquestra Sinfônica da

Quartas Instrumentais do BNDES. Leandro UniRio. Série Sala Orquestras. André
Mendes, Lenora Pinto Mendes, Mário Muniz – regente. Thiago da Costa – Orquestra de Câmara de Viena divulgação
Orlando, Márcio Paes Selles e Virgínia violino. Programa: Carlos Gomes
Van der Linden. Participação: Sônia – Abertura de Fosca; Mendelssohn – Dia 4, Theatro Municipal
Wegenast – canto e Gustavo Jimenez – Concerto para violino; e Copland – El
harpa. Programa: A Dança da Morte:
a certeza do fim.
salón México. Leia mais na pág. 44.
Sala Cecília Meireles. R$ 20.
Orquestra de Câmara de Viena
Espaço Cultural BNDES – Auditório.
Entrada franca. Reapresentação dia 13 11h00 Fernanda Cruz – piano. Cecília toca com pianista Stefan Vladar
às 18h no Teatro da UFF. Guimarães – comentários. Programa:
Debussy – Arabesque nº 1, Chidren’s Cecilia Bartoli, Dietrisch Fischer-Dieskau, Kiri Te Kanawa,
19h30 Ópera ROMEU E JULIETA, de Corner, Danse e Jardins sous la pluie. Neville Marriner, Anna Netrebko, Emmanuel Pahud, Isabelle
Gounod. 4º Festival Ópera na tela. Coro e Centro Municipal de Referência da Música Faust, Thomas Quasthoff – essa é apenas uma pequena amostra
Orquestra do Liceu Opera Barcelona. Josep Carioca Artur da Távola. R$ 30. da lista de artistas de diferentes gerações que, ao longo dos anos,
Pons – regente. Stephen Lawlwss – dire-
ção. Elenco: Aida Garifullina, Saimir Pirgu, 11h30 Helen Heinzle e Magda Belotti desenvolveram trabalhos importantes com a Orquestra de Câmara
Tara Erraught, Susanne Resmark, Isaac – sopranos, Lara Cavalcanti – mezzo de Viena, que não por acaso conquistou o posto de um dos mais
Galán, Ruben Amoretti e Nicola Ulivieri. soprano e Rejane Ruas – contralto. respeitados conjuntos do mundo.
Parque Lage. R$ 24. Série Municipal a um real. A modinha O grupo desembarca este mês no Brasil e, no dia 4, toca no
que não sai de moda. Texto: Magda
Belloti. Participação: Solistas do Coro do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, pela série O Globo/Dell’Arte,
u 8 quinta-feira Theatro Municipal do Rio de Janeiro e que completa 25 anos. O grupo apresenta-se também em São Paulo
acompanhamentos ao piano. e em Curitiba (leia mais nas páginas 39 e 51).
19h30 Ópera AIDA, de Verdi. Theatro Municipal. R$ 1. À frente da orquestra estará seu atual regente titular, o maestro
4º Festival Ópera na tela. Riccardo Muti – e pianista Stefan Vladar. Ele será o solista no Concerto nº 12 para
regente. Shirin Neshat – direção. Elenco: 11h30 ORQUESTRA DE SOPROS
Anna Netrebko, Roberto Tagliavini, DA ROCINHA. Música no Museu.
piano em lá maior K 414, de Mozart, de quem o grupo toca ainda o
Ekaterina Semenchuk, Francesco Meli, X RioWindsFestival. Programa: Divertimento em fá maior. Completam a apresentação o Concerto
Dmitry Belosselskiy e Luca Salsl. clássicos brasileiros. para orquestra de cordas, de Stravinsky, e a Serenata, de Dvorák.
Parque Lage. R$ 24. Museu da República. Entrada franca.

u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro
15h00 Entre Cordas. Festival

Domingos Clássicos. Lançamento do CD de
Sinfônica. Isaac Karabtchevsky –
15h00 Mirian Grosaman – piano,
Trio Mignone, Humberto Amorim
u 24 sábado
Blás Rivera e David Chew. Blas Rivera – sa- regente. Veja detalhes dia 8 às 21h. e Luis Carlos Barbieri – violões e 15h00 Grupo Prelúdio 21. De volta às
xofone e piano, David Chew – violoncelo, Duo Mezzopiano. Festival Domingos origens. Participação: Ingrid Barankoski,
Tomaz Soares e Ubirata Rodrigues – violi- Clássicos. Homenagem a Ricardo Thalyson Rodrigues e Caio Senna – pia-
nos e Bernardo Fantini – viola. Programa: u 16 sexta-feira Tacuchian. Afonso Oliveira – violino, nos, Lincoln Sena e Erick Soares – flautas
Bach – Aria na quarta corda; Blas Rivera – Ricardo Santoro – violoncelo, Sophia e Jessé Máximo Pereira – viola. Programa:
Ranquel, Canción para conquistar a la bai- 12h30 Orquestra de Violões da Chueke – mezzo soprano e Zélia Chueke J. Orlando Alves – Intermitências IV;
larina, Intimo, Bernard e Jane, Nocturno, Av-Rio. Música no Museu. Programa: – piano. Programa: Ricardo Tacuchian Sergio Roberto de Oliveira – Peça para
Milonga sudaca e Hasta que vuelvas; e Sons do Brasil. – Retreta: Dobrado, valsa e maxixe, flauta e piano; Marcos Lucas – Scherzo
Piazzolla – Oblivión e Jacinto Chiclana. Centro Sebrae de Referência do Artesanato Cerâmica, Naquela mesa, Preludio IX,
Brasileiro. Entrada franca. Favor confirmar trio; Caio Senna – Les nourritures terres-
Sala Municipal Baden Powell. R$ 30. Evocando Manuel Bandeira, Toccata e tres; Alexandre Schubert – Orquídea;
horário.
Três cantos de amor: Amar, Poema e Neder Nassaro – Passos.
patético e Toada de amor. Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca.
u 13 terça-feira 16h00 Orquestra Petrobras
Sinfônica. Aliansce 7. Felipe Prazeres
Sala Municipal Baden Powell. R$ 30.
18h00 Música Antiga da UFF. – regente. Programa: Vivaldi – As quatro
Sinfônica. Portinari 4. Isaac
Projeto Quartas Instrumentais do BNDES. estações, A Primavera; Guerra-Peixe
– Mourão; Bartók – Danças folclóricas
u 21 quarta-feira Karabtchevsky – regente. Hugo Pilger –
Veja detalhes dia 7 às 18h. violoncelo. Programa: Villa-Lobos – Sinfonia
romenas; e Beethoven – Sinfonia nº 1. 12h30 ERIC OHLSON – oboé e DELOISE
Teatro da UFF. R$ 14. nº 6 e Fantasia para violoncelo e orquestra;
Caxias Shopping. Entrada franca. OHLSON – piano. Música no Museu.
Reapresentação dia 29 às 19h no Bangu
e Ravel – Pavana para uma princesa morta
20h00 Voix Poliphonique. Série Sala X RioWindsFestival. Programa: e Daphnis e Chloé, Suíte nº 2. Leia mais
Shopping.
Basil-França. Multicidade – Festival de clássicos internacionais. na pág. 44.
Mulheres nas artes cênicas. Concerto Tout 20h00 Mimo Festival 15 Anos. Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada franca. Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 96.
Moreau. Brigitte Cirla – voz e sanfona, Prêmio Mimo Instrumental e Festival
Eleonor Bovon – voz e Marie Tornemoly 18h00 ORQUESTRA DO INSTITUTO
Mimo de Cinema.
– violoncelo. Angélique Bourcet – direção Local a definir. Favor confirmar em
u 22 quinta-feira PÃO DE AÇÚCAR. Música no Museu.
geral, som e iluminação. Programa: X RioWindsFestival. Participação: Richard
www.mimofestival.com.br.
Nerge/Philippe Gérard – Trop tard, 20h00 Linda Bustani – piano. Meek – fagote. Programa: clássicos
Anna-la-Belle, Chéri, la peur e Le petit Concertos de Eva. Programa: Krieger – internacionais.
Non; Serge Rezvani – La vie s’envole, Le u 17 sábado Chacona ao luar; Ronaldo Miranda – Suíte
nº 3; e Chopin – Noturno nº 2 op. 27,
Palácio São Clemente – Consulado de
Portugal. Entrada franca.
tourbillon, Ni trop tôt, ni trop trad, J’ai
la mémoire qui flanche e Léon; Carlos 17h00 CAMERATA DO UERÊ Música no Barcarolle op. 60, Prelúdio nº 24 op.
D’Alessio – India song; Odette Chassing/ Museu. X RioWindsFestival. Participação: 28 e Scherzo nº 3 op. 39.
Brasileira. Série Sala Orquestras. Lee
Elénore Bovon – La chanson d’Odette; Jean Scoot Pool – fagote. Programa: clássicos Casa Museu Eva Klabin. R$ 50.
Mills – regente. Daniel Guedes – vio-
Robert/Serge Rezvani – La vie de cocagne. internacionais. lino e Fabio Presgrave – violoncelo.
Sala Cecília Meireles. R$ 40. Casa Firjan. Entrada franca.
u 23 sexta-feira Programa: Santoro – Canto de amor e paz;
Brahms – Concerto duplo para violino e
20h00 ENSEMBLE DE CLARINETES. 19h30 Espetáculo ART&QUARTETO. violoncelo; e Beethoven – Sinfonia nº 5.
Música no Museu. X RioWindsFestival. 14h30 Orquestra Petrobras
Quarteto Atlas e Balé do Theatro Sala Cecília Meireles. R$ 40.
Moises Santos – direção. Programa: Sinfônica. Ensaio aberto. Isaac
Municipal do Rio de Janeiro. Éric
clássicos brasileiros. Karabtchevsky – regente. Hugo Pilger –
Frédéric – coreografia. 20h00 Ismael Patriota – piano.
Iate Clube. Entrada franca.
violoncelo. Programa: Villa-Lobos – Sinfonia
Theatro Municipal. R$ 5 a R$ 40. Clássicos no Alfa Barra Clube. Programa:
Reapresentação dia 18 às 11h30,
nº 6 e Fantasia para violoncelo e orquestra;
obras de Beethoven e Mignone.
pela série Municipal a um real. e Ravel – Pavana para uma princesa morta
Alfa Barra Clube – Salão Nobre. Entrada franca.
u 14 quarta-feira e Daphnis e Chloé, Suíte nº 2.
Fundição Progresso. Entrada franca.
20h00 Mimo Festival 15 Anos.
12h30 SCOTT POOL – fagote e ALEIDA Prêmio Mimo Instrumental e Festival Apresentação dia 24 às 16h no Theatro
Municipal.
u 25 domingo
SCHWEITZER – piano. Música no Museu. Mimo de Cinema.
X RioWindsFestival. Programa: clássicos Local a definir. Favor confirmar em 11h00 Orquestra Sinfônica
18h00 RICHARD MEEK – fagote
internacionais. www.mimofestival.com.br. Brasileira. Série Sala de Música. Concerto
e convidados. Música no Museu.
Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada franca. da Juventude. Lee Mills – regente. Daniel
X RioWindsFestival. Programa:
Guedes – violino e Fabio Presgrave –
clássicos internacionais.
19h00 Quaternaglia – Quarteto u 18 domingo Centro Cultural Justiça Federal –
violoncelo. Apresentação: Laura Proença.
de violões. Chrystian Dozza, Fabio Sala de Sessões. Entrada franca. Programa: Ysaÿe – Sonata para violino nº 2;
Ramazzina, Thiago Abdalla e Sidney 10h30 Quarteto de Cordas da UFF. Martinho da Vila – Ex amor; Efrain Oscher –
Molina – violões. Programa: Piazzolla – Four Tomaz Soares e Ubiratã Rodrigues – 19h30 Ópera Colombo, de Carlos Escenas del Sur; e Brahms – Concerto duplo
for tango; Bernstein – Danças sinfônicas de violinos, Jessé Máximo Pereira – viola Gomes. Ópera-Concerto. Orquestra e para violino e violoncelo.
West Side Story; Ronaldo Miranda – Suíte nº e David Chew – violoncelo. Programa: Coro do Theatro Municipal do Rio de Sala Cecília Meireles. R$ 10.
3; Leo Brouwer – Así era la dancita aquella!; Marco Padilha – Deprecabitur; Dvorák – Janeiro. Roberto Duarte – regente. Inácio
Quarteto de cordas op. 96; Pixinguinha 11h00 Academia Juvenil da
Egberto Gismonti – Um anjo; e Chrystian de Nonno (Colombo), Marianna Lima
– Carinhoso; Tom Jobim – Eu sei que vou Orquestra Petrobras Sinfônica.
Dozza – Sobre um tema de Gismonti. (Rainha Isabel de Castilla), Fernando
te amar; e Grupo Queen – Bohemian Concerto de encerramento. Felipe
Espaço Cultural BNDES. Entrada franca. Portari (Rei Fernando de Aragão), Murilo
Rhapsody. Prazeres – regente.
Neves (O Frade), Fernanda Schleder (Dona Cidade das Artes. Entrada franca.
Cine Arte UFF. R$ 14. Mercedes), Ivan Jorgensen (Dom Ramiro)
u 15 quinta-feira e Fabrizio Claussen (Dom Diego). 11h30 ERNESTO LESTON – oboé e
11h30 Espetáculo ART&QUARTETO. Leia mais na pág. 45. corne inglês. Música no Museu. X
12h30 Top five. Música no Museu. Quarteto Atlas e Balé do Theatro Theatro Municipal. R$ 10 a R$ 80. RioWindsFestival. Programa: obras clássi-
X RioWindsFestival. Programa: Municipal do Rio de Janeiro. Éric Reapresentação dia 25 às 17h. cas e obra de Miguel Aguilla (Uruguai).
clássicos internacionais. Frédéric – coreografia. Museu de Arte Moderna. Entrada franca.
Museu da República. Entrada franca. Theatro Municipal. R$ 1. 20h00 Estefan Iatcekiw – piano.
Série Piano na Sala. Programa: Schumann 12h00 Alda Leonor – piano. Programa:
20h00 Mimo Festival 15 Anos. Prêmio 11h30 FERNANDO HARMS – flauta. – Carnaval de Viena e Widmug, Chopin Fanny Mendelssohn – Melodia nº 2 op. 4
Mimo Instrumental e Festival Mimo de Música no Museu. X RioWindsFestival. – Scherzo nº 1 op. 20; Ravel – Jeux e Prelúdio; Clara Schumann – Três peças
Cinema. Continuidade até 17 de novembro. Programa: clássicos internacionais d’eau; Villa-Lobos – Poema singelo; fugitivas op. 15; Schumann – Rêverie;
Local a definir. Favor confirmar em www. e música do Chile. e Rachmaninov – Sonata nº 2 op. 36. Antonieta Rudge – Noturno nº 1; Viginia
mimofestival.com.br. Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Sala Cecília Meireles. R$ 40. Fiuza – Sonata à Scarlatte e Dança chinesa;

Maria de Lourdes Campelo – Marcha- 19h00 Orquestra Petrobras
rancho; Diva Lyra – Valsa improviso e Sinfônica. Aliansce 7. Felipe Prazeres –
Capricho; Chiquinha Gonzaga – A corte regente. Veja detalhes dia 16 às 16h.
Endereços Rio de Janeiro
na Roça, Lua branca, Atraente e Gaúcho; Bangu Shopping. Entrada franca.
e Branca Bilhar – Samba sertanejo. Alfa Barra Clube – Rua Maestro José Iate Clube do Rio de Janeiro –
Fundação Cultural Avatar. Ingressos: Siqueira, 81 – Barra da Tijuca – Tel. Av. Pasteur, 333 – Botafogo – Tel.
doação de leite em pó em sachê. u 30 sexta-feira (21) 2433-1966 (100 lugares) (21) 3223-7200 (200 lugares)
15h00 Coro de Câmara da Escola de 12h30 Orquestra Caipirando. Bangu Shopping – Rua Fonseca, 240 – Igreja da Candelária – Praça Pio
Música Villa-Lobos. Festival Domingos Música no Museu. Henrique Bonna – Bangu – Tel. (21) 3423-9234 X – Centro – Tel. (21) 2233-2324
Clássicos. Bitucando – Homenagem a direção. Programa: Clássicos brasileiros. (375 lugares)
Biblioteca Nacional – Av. Rio Branco,
Milton Nascimento. Centro Sebrae de Referência do Artesanato
Brasileiro. Entrada franca. Favor confirmar horário.
219 – Centro – Tel. (21) 3095-3879
Sala Municipal Baden Powell. R$ 30. Instituto de Química da UFF –
(120 lugares)
Outeiro de São João Batista, s/nº
19h00 Ensemble Batucadanárgqica.
17h00 Ópera Colombo, de Carlos Casa Firjan – Rua Guilherme Guinle, – Campus do Valonquinho – Centro
Musicâmara com Luiz Carlos Csekö.
Gomes. Ópera-Concerto. Orquestra e 211 – Botafogo – Tel. (21) 2226-9913 – Niterói – Tel. (21) 3674--7519
Interfaces. Luis Carlos Barbieri – violão,
Coro do Theatro Municipal do Rio de (150 lugares)
Aloysio Neves – guitarra elétrica, Paulo Maison de France – Biblioteca –
Janeiro. Roberto Duarte – regente. Passos – clarinete, Joaquim Zito Abreu Casa Museu Eva Klabin – Av. Epitácio
Veja detalhes dia 23 às 19h30. Av. Presidente Antônio Carlos,
e Beto Bonfim – percussão e Luiz Carlos Pessoa, 2480 – Lagoa – Tel. (21) 3202- 58 – 11º andar – Centro – Tel.
Csekö – compositor e difusão. Programa: 8550 (80 lugares) (21) 3974-6699 (80 lugares)
19h00 Camerata Sesi-ES. Série Sala obras de Luiz Carlos Csekö.
Jazz. Leonardo David – regente. Danilo Caxias Shopping – Rodovia Washington
Teatro Municipal Ziembinski. R$ 20. Museu da República – Rua do
Caymmi – voz e Flávio Mendes – violão Luiz, 2895 – Parque Duque – Duque de
Catete, 153 – Catete – Tel. (21)
e arranjos. Danilo canta Jobim – 60 anos 20h00 Ópera Piedade, de João Caxias – Tel. (21) 2430-5110
3235-2650 (80 lugares)
de bossa nova. Guilherme Ripper. Série Sala Lírica.
Centro Cultural Banco do Brasil –
Sala Cecília Meireles. R$ 40. Priscila Bomfim – regente. Daniel Museu de Arte Moderna –
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro –
Herz – direção cênica. Laura Pisani (Anna Av. Infante Dom Henrique, 85 –
Tel. (21) 3808-2020 (100 lugares)
da Cunha) – soprano, Daniel Umbelino Parque do Flamengo – Tel. (21)
u 26 segunda-feira (Dilermando de Assis) – tenor e Homero Centro Cultural Justiça Federal – 3883-5600 (200 lugares)
Velho (Euclides da Cunha) – barítono. Av. Rio Branco, 241 – Centro – Tel.
16h00 Alda Leonor – piano. Programa: Marcelo Marques – direção de arte. (21) 3212-2550 (142 lugares) Palácio São Clemente –
Fanny Mendelssohn – Melodia nº 2 op. 4 Aurélio de Simoni – desenho de luz. Consulado de Portugal – Rua
e Prelúdio; Clara Schumann – Três peças Centro Municipal de Referência da
Leia mais na pág. 44. São Clemente, 424 – Botafogo –
fugitivas op. 15; Antonieta Rudge – Noturno Música Carioca Artur da Távola – Rua
Sala Cecília Meireles. R$ 40. Reapresentação Tel. (21) 2544-3570 (200 lugares)
nº 1; Viginia Fiuza – Sonata à Scarlatte e dia 1º/12 às 20h. Conde de Bonfim, 824 – Tijuca – Tel.
Dança chinesa; Maria de Lourdes Campelo – (21) 3238-3831 Parque Lage – Rua Jardim
Marcha-rancho; Diva Lyra – Valsa improviso 20h00 Balé O Quebra-Nozes, de Botânico, 414 – Jardim Botânico –
Centro Sebrae de Referência
e Capricho; Chiquinha Gonzaga – A corte Tchaikovsky. Cia. Brasileira de Balé. Tel. (21) 3257-1800
do Artesanato Brasileiro – Praça
na Roça, Lua branca, Atraente e Gaúcho; Teatro Oi Casa Grande. R$ 100. Reapresentação
dia 1º/12 às 16h e 20h e dia 2/12 às 16h. Tiradentes, 71 – Centro – Tel. (21)
e Branca Bilhar – Samba sertanejo. Sala Cecília Meireles – Largo
2212-7800 (100 lugares)
Escola de Música da UFRJ – Sala da da Lapa, 47 – Centro – Tel. (21)
Cidade das Artes – Av. das Américas, 2332-9223 (835 lugares)
Congregação. Entrada franca.
u 1/12 Sábado 5300 – Barra da Tijuca – Tel. (21) 3325-
0102. Ingressos: Tel. (21) 4003-2051 Sala Cecília Meireles – Espaço
u 27 terça-feira 16h00 Balé O Quebra-Nozes, de
Tchaikovsky. Cia. Brasileira de Balé.
– www.ingressorapido.com.br ou Tel. Guiomar Novaes – Rua Teotonio
(21) 4003-5588 – www.ticketsforfun. Regadas, 26 – Lapa – Tel. (21)
18h00 WILLIAM WIELGUS – oboé Teatro Oi Casa Grande. R$ 100. Reapresentação 2332-9223 (150 lugares)
às 20h e dia 2 às 16h.
com.br (1238 lugares. Teatro de Câmara
e convidados. Música no Museu. 439 lugares)
X RioWindsFestival. Programa: Sala Municipal Baden Powell –
20h00 Ópera Piedade, de João
música contemporânea para sopros. Cine Arte UFF – Rua Miguel de Frias, Av. Nossa Senhora de Copacabana,
Guilherme Ripper. Série Sala Lírica. Priscila
Forte de Copacabana – Museu do Exército.
9 – Icaraí – Niterói – Tel. (21) 3674-7515 360 – Copacabana – Tel. (21) 2547-
Bomfim – regente. Daniel Herz – direção
Entrada franca. (292 lugares) 9147 (500 lugares)
cênica. Veja detalhes dia 20/11 às 20h.
Clube Hebraica – Rua das Laranjeiras, Teatro da UFF – Rua Miguel de
346 – 4º andar – Laranjeiras – Tel. (21)
u 28 quarta-feira u 2/12 Domingo 2557-4455 (200 lugares)
Frias, 9 – Icaraí – Tel. (21) 3674-
7515 (346 lugares)
12h30 IAN DAVIDSON – oboé 15h00 Opereta A Noiva do Condutor, Conservatório Brasileiro de Música –
Teatro Municipal Ziembinski –
e compositor. Música no Museu. de Noel Rosa. Associação de Canto Coral. Av. Graça Aranha, 57 – 13º andar – Centro
Rua Heitor Beltrão, s/nº – Tijuca –
X RioWindsFestival. Programa: Festival Domingos Clássicos. Miguel Torres – Tel. (21) 3478-7600 (150 lugares)
Tel. (21) 3234-2003 (108 lugares)
obras de Ian Davidson. – direção musical e regente. Anderson Escola de Música da UFRJ – Rua do
Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada franca. Paiva – direção cênica. Glícia Campos – Teatro Oi Casa Grande – Rua
Passeio, 98 – Lapa – Tel. (21) 2240-1391
piano, Jefferson Nascimento – violão (800 lugares) Afrânio de Melo Franco, 290 –
18h30 Quinteto Lorenzo Fernandes. e Isa Machado – percussão. Leblon – Tel. (21) 2511-0800
Rômulo José – flauta, Juliana Bravim – Sala Municipal Baden Powell. R$ 30. Espaço Cultural BNDES – Av. República (950 lugares)
oboé, César Bonan – clarinete, Alessandro do Chile, 100 – Centro – Tel. (21) 2172-
Jeremias – trompa e Jeferson Souza – 16h00 Balé O Quebra-Nozes, de 7447 (300 lugares) Teatro Rival Petrobras – Rua
fagote. Tchaikovsky. Companhia Brasileira Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia –
Igreja da Candelária. Entrada franca. de Balé. Forte de Copacabana – Museu do
Tel. (21) 2240-4469 (350 lugares)
Teatro Oi Casa Grande. R$ 100. Exército – Praça Coronel Eugênio Franco,
1 – Posto 6 – Copacabana – Tel. (21) Theatro Municipal do Rio de
u 29 quinta-feira 2521-1032 (150 lugares) Janeiro – Praça Marechal Floriano
u 4/12 Terça-Feira Fundação Cultural Avatar – Rua Dr. – Centro – Tel. (21) 2332-9191 –
15h00 WILLIAM WIELGUS – oboé Pereira Nunes, 141 – Niterói – Tel. www.ingresso.com (2350 lugares)
e convidados. Música no Museu. 19h00 Coral e Orquestra CBM.
(21) 2621-0217 (55 lugares)
X RioWindsFestival. Programa: Israel Menezes – regente. Programa: Vivo Rio – Av. Infante Dom
clássicos internacionais. música brasileira. Fundição Progresso – Rua dos Arcos, 24 – Henrique, 85 – Flamengo – Tel.
Centro Cultural Justiça Federal – Teatro. Conservatório Brasileiro de Música. Lapa – Tel. (21) 2220-5070 (110 lugares) (21) 2272-2940 (2000 lugares)
Entrada franca. Entrada franca. t

u ROTEIRO MUSICAL Brasil
Sala Minas Gerais

u AQUIRAZ, CE D’Oliveira – soprano, Luisa Francesconi –
mezzo soprano, Paulo Mandarino – tenor
Evelyn Glennie e missa de Rossini 21/11 19h00 Orquestra Bachiana e Sávio Sperandio – baixo. Participação:
Concentus Musicum de Belo Horizonte.
são destaques em Belo Horizonte Jovem Tapera das Artes. Ênio Antunes
– direção artística e regente. Série Tapera Iara Fricke Matte – regente do coro.
Musical. Viva Villani. Ênio Antunes – Programa: Rossini – Pequena missa
A série de assinaturas da solene. Leia mais ao lado.
Evelyn Glennie direção artística e musical e regente.
Orquestra Filarmônica de Minas Programa: Villani-Côrtes – A Catedral da Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000.
Gerais tem três programas distintos Sé e Cinco Miniaturas brasileiras; Villa-
R$ 44 a R$ 116. Reapresentação dia 9 às
20h30, pela série Vivace.
em novembro. O primeiro aconte- -Lobos – Prelúdio das Bachianas brasileiras
divulgação / Jim-Callaghen
ce nos dias 8 e 9, com uma home- nº 4; Nepomuceno – Prece; Ernani Aguiar 10/11 10h00 Orquestra Sinfônica
nagem a Rossini, de quem o grupo – Quatro momentos nº 3; e Beetholven de Betim. Música para Todos. Márcio
interpreta a Pequena missa solene. Cunha – Miniatura Pernambucana nº 8. Miranda Pontes – regente. Programa:
A obra foi escrita em 1863, Paróquia São Francisco de Assis de Tapera – obras de Beethoven, Sibelius, Bizet,
Tel. (85) 3361-4379. Entrada franca.
quando o compositor já estava afas- Gershwin, Guerra-Peixe e Cyro Pereira.
Escola Municipal Geraldo Magela de
tado dos palcos de ópera, a pedido
do Conde Alexis Pillet-Will. Exige u ARACAJU, SE Betim – Tel. (31) 3594-2973. Entrada franca.
Reapresentação dia 30 às 14h na Casa de
um forte time de solistas, que em Belo Horizonte será composto pela so- Cultura Josephina Bento de Betim – Tel.
15/11 20h30 Orquestra Sinfônica (31) 3532-2911, pela série Sexta Sinfônica.
prano Edna D’Oliveira, a mezzo soprano Luisa Francesconi, o tenor Pau- Entrada franca.
de Sergipe. Série Laranjeiras. Os símbo-
lo Mandarino e o baixo Sávio Sperandio. A regência é de Fabio Mechetti. los nacionais. Edilson Ventureli –
Já nos dias 22 e 23, quem assume o grupo é o maestro Cláudio Cruz, regente. Programa: Guarnieri – Suíte 10/11 20h30 Orquestra Sinfônica
hoje à frente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e da Orques- Vila Rica; e Glière – Sinfonia nº1. Leia de Minas Gerais. Sinfônica Pop.
tra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O programa conta com a mais na pág. 53. Comemoração dos 60 anos da Bossa
Nova. Sérgio Gomes – regente.
participação do violoncelista Daniel Müller-Schott, ex-aluno de Mstislav Teatro Atheneu – Tel. (79) 3179-1910.
Participação: Leila Pinheiro – cantora.
Rostropovich, que interpreta as Duas peças para violoncelo, de Glazu- Palácio das Artes – Grande Teatro –
29/11 20h30 Orquestra Sinfônica
nov, e as Variações sobre um tema Rococó, homenagem de Tchaikovsky de Sergipe. Série Laranjeiras. Uma Tel. (31) 3236-7400. R$ 60. Reapresentação
à música do classicismo. Cruz rege também duas peças de Brahms: as noite na Espanha. Guilherme Mannis
dia 11 às 19h.
Variações sobre um tema de Haydn e a Sinfonia nº 3. – regente. Winston Ramalho – violino. 13/11 20h30 Orquestra
O último programa do mês, nos dias 29 e 30, tem como destaque a par- Programa: Bizet – L’Arlésienne, Suítes Filarmônica de Minas Gerais. Série
ticipação da percussionista escocesa Evelyn Glennie, dona de uma trajetória nº 1 e nº 2; e Lalo – Sinfonia Espanhola. Especial. Cirque de la symphonie. Fabio
ímpar, com especial destaque para sua atenção à música contemporânea (leia Teatro Atheneu – Tel. (79) 3179-1910.
Mechetti (dia 13) e Marcos Arakaki
matéria sobre a artista na pág. 24). Ela interpreta Veni, vem, Emmanuel, de (dia 14) – regentes. Programa: Carlos
James MacMillan, em um programa que tem ainda o Prelúdio para a tarde Gomes – O Guarani: Protofonia; Zequinha
de um fauno, de Debussy, e os Quadros de uma exposição, de Mussorgsky
u BELO HORIZONTE, MG de Abreu – Tico-tico no fubá; Saint-Saëns
na orquestração de Francisco Mignone. A regência é de Fabio Mechetti. – Dança macabra op. 40; Bizet – Carmen:
04/11 11h00 Orquestra
Os toureadores; Rimsky-Korsakov – A
A filarmônica também faz concertos especiais em novembro. Nos Filarmônica de Minas Gerais.
dama da neve: Dança dos bufões; Bizet
dias 13 e 14, a orquestra se junta à trupe russa Cirque de la Symphonie Concertos para a Juventude. Marcos
– Carmen: Dança Boêmia; Smetana – A
para unir o universo do circo a grandes sucessos do repertório, como Arakaki – regente. Programa: Tchaikovsky
noiva vendida: Abertura; Khatchaturian –
trechos do balé O lago dos cisnes, de Tchaikovsky, e o Bolero, de Ravel. – Capricho Italiano op. 45; Villa-Lobos
Masquerade: Valsa; Wagner – Cavalgada
– Bachianas brasileiras nº 4: Prelúdio;
O grupo também encerra a série Expedições Musicais, com peças de das valquírias; Tchaikovsky – O lago
Dvorák – Serenata op. 22; Amaral Vieira –
brasileiros. E, nos dias 4 e 25, apresenta Concertos para a Juventude. Entrada Festiva op. 135; Chávez – Toccata
dos cisnes: Dança dos pequenos cisnes;
Glinka – Ruslan e Ludmila: Abertura;
para instrumentos de percussão; e Ravel
Khatchaturian – Gayane: Dança do sabre;
– Bolero.
Offenbach – Gaîté Parisienne: Cancã;
Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000.
Entrada franca. Mozart – As bodas de Fígaro: Abertura;
Goiânia, días 8, 29 e 30
Tchaikovsky – O lago dos cisnes: Valsa;
Filarmônica de Goiás toca peças 06/11 12h00 Coral Lírico de Minas
Gerais. Sarau no Café. Augusto Pimenta
Gounod – Marcha fúnebre para uma
marionete; e Ravel – Bolero.
de Santoro e recebe Cristian Budu – regente. Fred Natalino – piano.
Palácio das Artes – Café – Tel. (31) 3236-7400.
Ingressos esgotados. Reapresentação dia
14 às 20h30. R$ 120 a R$ 350.
A Orquestra Filarmônica de Goiás abre o mês de novembro Entrada franca.
apresentando, no dia 8, três sinfonias de Claudio Santoro – as de 17/11 18h00 Orquestra

nº 1, nº 6 e nº 8. O grupo está gravando a integral sinfônica do au- de Betim. Werner Silveira e Willian Filarmônica de Minas Gerais. Série
tor sob a regência de seu titular Neil Thomson, que, em entrevista Barros – regentes. Programa: obras Fora de Série. Expedições: Brasil. Marcos
recente à Revista CONCERTO, considerou as obras como funda- de Lully, Scarlatti, C.F.E. Bach, Haydn Arakaki – regente. Cássia Lima – flauta e
mentais no panorama da música do século XX. Participa, como e Beethoven. Catherine Carignan – fagote. Programa:
Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 6;
solista, a mezzo soprano Denise de Freitas. O concerto acontece Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro 1 –
Tel. (31) 3431-9400. R$ 30. Carlos Gomes – Maria Tudor: Abertura;
no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Francisco Braga – Episódio sinfônico;
A Filarmônica de Goiás volta a se apresentar nos dias 29 e 30, 08/11 19h30 Coral Lírico de Minas Guarnieri – Brasiliana; E. Moura – Uiramiri;
no Teatro Goiânia, tendo como solista o pianista Cristian Budu. Gerais. Lara Tanaka – regente. Fred e Lorenzo Fernandez – Batuque.
No primeiro dia, ele interpreta o Concerto nº 1 de Chopin e, no Natalino – piano Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000.
segundo dia, o Concerto nº 2. Os programas são completados Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem R$ 44 a R$ 116.
– Rua Sergipe, 175. Entrada franca.
respectivamente por obras de Moniuszo e Liszt e Lutoslawski e 22/11 20h30 Orquestra
Gorecki (dele, o grupo toca a Sinfonia nº 3, Das lamentações, com 08/11 20h30 Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Série
solos da soprano Patricia Mello). Filarmônica de Minas Gerais. Série Presto. Cláudio Cruz – regente. Daniel
Allegro. Fabio Mechetti – regente. Edna Müller-Schott – violoncelo. Programa:

Brahms – Variações sobre um tema u BRASÍLIA, DF Vitória, Dias 3 a 24
de Haydn op. 56a e Sinfonia nº 3;
Glazunov – Duas peças para violoncelo; 06/11 20h00 Orquestra Sinfônica Festival apresenta concertos, ópera
e Tchaikovsky – Variações sobre um
tema Rococó.
do Teatro Nacional Claudio Santoro.
Cláudio Cohen – regente. Kristina Miller e recitais de música de câmara
Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000. – piano. Programa: R. Strauss – Don Juan
O Festival de Música Erudita
divulgação
e Till Eulenspiegel; e Rachmaninov – Gabriel Rhein-
20h30, pela série Veloce.
Concerto para piano nº 3.
do Espírito Santo realiza, entre os
-Schirato
Cine Brasília – Tel. (61) 3244-1660. dias 3 e 24 de novembro, a sua sex-
25/11 11h00 Orquestra
Filarmônica de Minas Gerais.
ta edição. Ao todo, serão 12 con-
Concertos para a Juventude. Uma festa 13/11 20h00 Orquestra Sinfônica certos e uma ópera, no total de 20
para toda a família Filarmônica. Marcos do Teatro Nacional Claudio apresentações no Teatro Carlos Go-
Arakaki – regente. Programa: Elgar – Santoro. Concerto Italiano. Filippo mes e em outros palcos da cidade.
Arlia – regente. Nilko Andreas – violão.
Pompa e circunstância: Marcha Militar A abertura acontece no dia 3,
nº 4; J. Strauss Jr. – Pizzicato Polka e O Programa: Rossini – Abertura das óperas
Semiramide, O barbeiro de Sevilha,
com um concerto da Orquestra
danúbio azul; Bizet – Carmen: Prelúdio; Sinfônica do Espírito Santo sob re-
Dvorák – Dança eslava nº 8; Carlos Italiana in Algeri, Guilherme Tell, Il Signor
Bruschinno, La scala di seta e La cambiale gência do maestro Roberto Duarte,
Gomes – O guarani: Protofonia; Mascagni
– Cavaleria rusticana: Intermezzo; di matrimonio; e Castelnuovo Tedesco – homenageado desta edição. O programa é formado por obras de autores
e Rossini – Guilherme Tell: Abertura. Concerto para violão. brasileiros, a quem o maestro tem dedicado boa parte de sua carreira. A
Santuário Dom Bosco – Tel. (61) 3223-6542. sinfônica também faz concerto no dia 16, com árias e cenas de conjunto
Entrada franca.
Entrada franca. de óperas italianas e francesas, sob regência de Helder Trefzger.
14/11 20h00 Kaoru Kakizakai – A ópera tem destaque na programação, que tem direção geral de
27/11 12h00 Coral Lírico de Minas
Gerais e CiA. de Dança de Minas flauta de bambu. Série Solo Música. Tarcísio Santório e direção artística da soprano Natércia Lopes. No dia 8,
Gerais. Comemoração dos 40 anos Programa: músicas tradicionais por exemplo, estreia uma produção de O diletante, de João Guilherme
do coral. Lara Tanaka – regente. Fred japonesas. Curadoria: Alvaro Collaço. Ripper. A direção musical, à frente da Orquestra da Companhia de Ópera
Caixa Cultural – Tel. (61) 3206-6456. R$ 30. do Espírito Santo, é de Gabriel Rhein-Schirato e Colette Dantas assina a
Natalino – piano. Programa: obras de
compositores do século XX.
direção cênica.
Palácio das Artes – Grande Teatro –
do Teatro Nacional Claudio O festival inclui uma série de apresentações de cunho social, apre-
Tel. (31) 3236-7400. Entrada franca.
Reapresentação dia 28 às 20h30, R$ 20. Santoro. Bahmann Sales – regente. sentações itinerantes, dialoga com a cultural local, por meio de espetá-
Szymon Nehring – piano. Programa: culos como O Congo e o Erudito, e também promove uma exposição,
29/11 20h30 Orquestra Dudley Buck – The Star Spangled Revivendo o Melpômene, sobre o antigo teatro de Vitória, construído em
Filarmônica de Minas Gerais. Banner Overture; Chopin – Concerto 1896 e destruído décadas depois, no século XX.
Série Allegro. Fabio Mechetti – regente. para piano nº 1; e Dvorák – Sinfonia nº 8.
Evelyn Glennie – percussão. Programa: Cine Brasília – Tel. (61) 3244-1660.
Debussy – Prelúdio para a tarde de Entrada franca. Vitória, dias 3, 16, 28 e 29
um fauno; MacMillan – Veni, veni,
Emmanuel; e Mussorgsky – Quadros
do Teatro Nacional Claudio
Sinfônica do Espírito Santo executa
de uma exposição.
Santoro. Jorge Lisboa Antunes – re-
gente. Carlos Gontijo – saxofone. Aigul
a Quarta sinfonia de Mahler
20h30, pela série Vivace. Kossanova (Cazaquistão) – Dombra. A Orquestra Sinfônica do Espírito Santo começa novembro fazendo
Programa: Jorge Antunes – Jeu des Perles o concerto de abertura do Festival de Música do Espírito Santo (leia mais
de Verres; Luiz Gonçalves – Árvores luna- acima), com Roberto Duarte regendo a estreia mundial da Sinfonia nº 2
u BENTO GONÇALVES, RS res; e Elgar – Variações Enigma.
de Roberto Macedo, além de interpretar Nostalgia, de Alceu Camargo,
Cine Brasília – Tel. (61) 3244-1660.
01/11 20h30 Orquestra Sinfônica e as Bachianas brasileiras nº 7. A soprano Natércia Lopes será a solista.
de Porto Alegre. Evandro Matté – 04/12 20h00 Orquestra Sinfônica Ainda como parte do festival, a orquestra apresenta trechos de óperas
regente. Nora Fortunato – violoncelo. do Teatro Nacional Claudio italianas e francesas no dia 16, com regência de Helder Trefzger.
Programa: obras de Bernstein, Verdi, Santoro. Concerto da Paz. Cláudio O grupo fecha o mês nos dias 28 e 29, no Sesc Glória, apresentando
Liduino Pitombeira, J. Strauss II, Mascagni, Cohen – regente. Laetitia Grimaldi – um programa que tem como destaque a Sinfonia nº 4 de Mahler, com
Guerra-Peixe, Piazzolla, Nino Rota e soprano. Programa: Ricardo Calderoni/
Klaws Badelt.
regência de Leonardo David e solos da soprano Rosiane Queiroz, que
Luiz Alcoforado – Corpo de criança
Fundação Casa das Artes – Tel. (54) interpreta a célebre canção do último movimento.
(estreia); e Mahler – Sinfonia nº 4.
3454-5253.
Cine Brasília – Tel. (61) 3244-1660.
Vitória, dias 9 e 22
u BERTIOGA, SP u CAMPINAS, SP Camerata Sesi interpreta autores
03/11 20h00 Edna de Oliveira –
soprano, Mere Oliveira – mezzo
Municipal de Campinas. Stefan barrocos e quarteto de Villa-Lobos
soprano e Ademir Costa – piano e Geiger – regente. Philip Everett Hansen
barítono. O Negro na Ópera. Programa: O Teatro do Sesi Jardim da Penha, em Vitória, recebe os dois con-
– violoncelo. Programa: Mendelssohn –
Gershwin – Trechos de Porgy and Bess; Trumpet Overture op. 101; Lalo – Concerto
certos do mês da Orquestra Camerata Sesi. O primeiro é no dia 9, com
Scott Joplin – Ópera Treemonisha; Marlos para violoncelo; e Brahms – Sinfonia nº 1. um grupo de solistas interpretando obras do compositor alemão Felix
Nobre – Dengues da mulata desinteressa- Teatro Municipal José de Castro Mendes – Mendelssohn. Já no dia 22, o grupo recebe como convidados o maestro
da; Waldemar Henrique – Abaluaiê; Villa- Tel. (19) 3272-9359. Reapresentação dia 11 holandês Arthur Schoonderwoerd, a flautista francesa Clémence Comte
-Lobos – Xangô; Ernani Braga – Kininbá; às 11h. Entrada franca.
e a violinista capixaba Gabriela Queiroz para um programa entre o barro-
Hervé Cordovil – Prece a São Benedito;
e Negro Spirituals. 23/11 20h00 Orquestra Sinfônica co e o classicismo, dedicado a Bach, Händel, Vivaldi e Mozart, de quem
Casa da Cultura – Tel. (13) 3319-7700. Municipal de Campinas. Homenagem será interpretada a célebre Uma pequena serenata noturna, O grupo
Entrada franca. ao mês da Consciência Negra. Victor também se apresenta em novembro no Rio de Janeiro.

Hugo Toro – regente. Erika Muniz Programa: composições próprias Concerto duplo; e Schubert – Sinfonia Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão – Tel.
– soprano e Saulo Javan – barítono. e clássicos da viola caipira. nº 4, Trágica. Leia mais na pág. 51. (41) 3304-7914. Reapresentação dia 5 às 20h.
Programa: Pe. José Maurício – Abertura 24/11 20h30 Karen Stephanie – Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão –
Zemira; Joseph Bologne – Sinfonia nº 2; Tel. (41) 3304-7914. R$ 20. 06/11 20h00 Dorottya Bánkövi
soprano, Johnny França – barítono
Carlos Gomes – Trechos de Lo schiavo; (Hungria) – cantora e Orquestra
e Antonio Luiz Barker – piano. 13/11 20h00 Kaoru Kakizakai –
Joplin – Three Original Rags; e Gershwin – Ofilato. Recital Hungria.
Programa: trechos de óperas: Leoncavallo flauta de bambu. Série Solo Música. Capela Santa Maria – Espaço Cultural
Suíte Porgy and Bess. – Il Pagliacci; Puccini – La bohème; Carlos Programa: músicas tradicionais japonesas. – Tel. (41) 3321-2846.
Estação Cultura – Tel. (19) 3705-8000. Gomes – Lo schiavo e Colombo; Verdi
Entrada franca. Curadoria: Alvaro Collaço.
– La traviata; Lehár – A viúva alegre; Caixa Cultural – Tel. (41) 2118-5111. R$ 30. 07/11 20h00 Jeferson Mello – piano.
5º Simpósio Performa Charpentier – Louise; e Gershwin – Programa: obras de Mozart, Beethoven,
Clavis Internacional Porgy and Bess. 17/11 20h00 Orquestra Jovem Liszt, Chopin e Debussy.
De 5 a 7 de dezembro 01/12 19h00 Yuri Marchese – violão. Alegro. Thiago Santos – regente. Capela Santa Maria – Espaço Cultural
Programa: Fisher Tull – Brevard Fanfare; – Tel. (41) 3321-2846.
Concertos, recitais, Programa: Rodrigo – Três peças espanho-
master classes e palestras las; Villa-Lobos – Prelúdio nº 3; e Jaime Beethoven – Abertura Leonora; Villa-
-Lobos – Prelúdio das Bachianas 07/11 20h00 Coro da Cidade de
Programação: www.performaclavis.com Zenamon – Black Widow.
brasileiras nº 4; Tchaikovsky – Ponta Grossa. Canta O Paraná.
Abertura 1812; e Elgar – Nimrod, Coros de Carlos Gomes, Francisca
u CAMPOS DO u CAXIAS DO SUL, RS das Variações Enigma. Gonzaga e Benedito Nicolau dos Santos.
Canal da Música – Tel. (41) 3331-7401. Entrada Auditório do Centro de Música – Rua Frederico
JORDÃO, SP 18/11 18h00 Ópera Cavalleria franca, retirada de ingressos a partir do dia 10. Wagner, 150 – Ponta Grossa. Reapresentação
dia 8 às 20h na Capela Santa Maria –
Rusticana, de Mascagni. Série Grandes Espaço Cultural – Tel. (41) 3321-2846.
11/11 11h00 Rafael Cesário – Concertos. Orquestra Sinfônica da UCS. 18/11 10h30 Orquestra Sinfônica
violoncelo e Marcos Aragoni – piano. Manfredo Schmiedt – regente. Ricardo do Paraná. Noite Estrelada. Stefan
Toriba Musical. Programa: Piazzolla 09/11 20h00 Ópera SÓROR MARIANA,
Barpp – direção cênica. Coros da UCS Geiger (Alemanha) – regente. Programa:
– Oblivión; David Popper – Rapsódia de Júlio Reis (estreia mundial). Gehad
e da Ospa. Paola Leonetti (Santuzza) John Williams – Guerra nas estrelas e ET;
húngara op. 68; e Piazzolla – O grande Hajar – direção geral. Josianne Dal Pozzo
e Elisa Machado (Lola) – sopranos, e Holst – Os planetas.
tango. (Sóror Mariana), Odair C. Sebaniski
Diel Rodrigues Turiddu (Aldeão) – tenor, Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão –
Auditório Claudio Santoro – Tel. (12) Tel. (41) 3304-7914. R$ 20.
(Conde de Chamilly), Dayane Bernardi
Daniel Germano – barítono (Alfio) (Abadessa), Dani Prim (Sóror Inés), Kenya
3662-2334. Entrada franca.
e Luciana Bottona (Mamma Lucia) – Horst (Sóror Simôa), Silmara Campos
TORIBA MUSICAL mezzo soprano. (Sóror Agostinha) e Caê Vieira (Bispo).
do Paraná. Absolutely British. Stefan
Hotel Toriba – Sala da Lareira – Tel. (12) UCS – Teatro – Tel. (54) 3218-2610. Centro Cultural Teatro Guaira – Guairinha –
R$ 80 a R$ 150. Reapresentação dia 22 às 21h. Asbury (Inglaterra) – regente. Alexandre
3668-5000. Entrada franca. Tel. (41) 3304-7914. Reapresentação dia 10
Razera – viola. Programa: Walton –
às 18h.
03/11 19h00 Taíssa Cunha – 06/12 20h30 Orquestra Sinfônica Concerto para viola; e Vaughan Williams
piano. Programa: Debussy – Suíte da UCS. Série Concertos Populares. – Sinfonia nº 2, Londres. 10/11 16h00 Ópera O Morcego,
Bergamasque; Rodion Shchedrin – Programa: músicas de vídeo games. Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão –
de Johann Strauss.
Basso Ostinato; Chopin – Noturno op. 9 UCS – Teatro – Tel. (54) 3218-2610. Tel. (41) 3304-7914. R$ 20.
Centro Cultural Teatro Guaira – Guairinha
nº 1; e Rachmaninov – Seis momentos R$ 40 a R$ 80. – Tel. (41) 3304-7914. Reapresentação
musicais op. 16. 07/12 19h30 Balé O lago dos cisnes, dia 11 às 16h.
de Tchaikovsky. Orquestra Sinfônica
10/11 19h00 Eudóxia de Barros
– piano. Programa: Mozart – Fantasia u CURITIBA, PR do Paraná e Balé Teatro Guaíra. Luiz 10/11 20h00 O Ópera Filho Pródigo,
Gustavo Petri – regente. Luiz Fernando de Debussy.
em ré menor e Marcha turca; Lecuona
05/11 21h00 Orquestra de Câmara Bongiovanni – coreografia. Centro Cultural Teatro Guaira – Guairinha –
– Damisela encantadora; Rachmaninov
– Prelúdio nº 5 op. 23; Lacerda – Estudos de Viena e STEFAN VLADAR – regente e Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão – Tel. (41) 3304-7914. Reapresentação dia 11
piano. Clássicos Positivo. Comemoração Tel. (41) 3304-7914. Reapresentação dia 8 às 20h.
nº 4 e nº 6; Guarnieri – Ponteios nº 45 às 19h30 e dia 9 às 19h.
e nº 49 e Dança selvagem; Nazareth – dos 10 anos do Teatro Positivo. Programa:
Stravinsky – Concerto para cordas em ré 11/11 20h00 Ana Paula Brunkow –
Sarambeque (Tocata); Zequinha de Abreu IV FESTIVAL DE ÓPERA DO PARANÁ soprano, Jeferson Pires – tenor e Luiz
– Alma em delírio, Sururú na cidade e maior; Mozart – Concerto para piano nº 12
K 414 e Divertimento K 138; e Dvorák – De 2 a 11 de novembro Ottavio Faria (EUA) – barítono. Gala
Tico-tico no fubá; e Gottschalk – Grande Direção geral: Gehad Ismail Hajar Lírica. Programa: Greatest hits do
fantasia triunfal sobre o Hino Nacional Serenata para cordas op. 22. Leia mais
na pág. 51. Direção artística: Paulo Barreto repertório operístico.
Brasileiro. Direção de produção: Silvany de Mello
Teatro Positivo – Tel. (41) 3209-3074.
15/11 19h00 Daniel Guimarães – R$ 140 a R$ 220. Entrada franca 5º Festival Internacional de Corais
violino e Antonio Luiz Barker – piano. www.festivaldeopera.org de Curitiba – Cantoritiba
Programa: Vivaldi – Inverno, de As quatro 07/11 20h30 Orquestra Sinfônica Leia mais na pág. 51 De 1º a 4 de novembro
estações; Schubert – Serenata; Puccini do Paraná. Série Música de Câmara. www.cantoritiba.com.br
– Vissi D’arte; Rachmaninov – Vocalise; 1ª parte: Moises Neves da Silva e Caik 02/11 20h00 Ópera Rita, de Ingressos: R$ 15. Vendas: https://
Fauré – Après un rêve; Villa-Lobos – O Rodrigues da Silva – violinos e Carlos Donizetti. Orquestra Sinfônica da Escola www.diskingressos.com.br/
trenzinho do caipira; e Brahms – Dança Tavares – viola. Programa: Dvorák – de Música e Belas Artes do Paraná. evento/8020/01-11-
húngara nº 5. Terzetto. 2ª parte: Fabricio Ribeiro – Paulo Barreto – regente. Gehad Hajar –
flauta, Marcos Vicenssuto – oboé, direção geral. Jéssica Leão (Rita), Daniel 01/11 12h00 Coral Vox do Sistema
17/11 19h00 Adriana Bernardes –
Marcelo Oliveira – clarinete, João Soufer (Beppe) e Caê Vieira (Gasparo). Fiep, Coral AVM e Coral Cantar e Cantar.
soprano e Antonio Luiz Barker – pia-
no. Programa: trechos de óperas: Händel Vitor da Silva Júnior – fagote e Fábio Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão – Tel. Palco aberto.
Jardim – trompa. Programa: Nielsen – (41) 3304-7914. Reapresentação dia 4 às 20h. Regional Matriz – Praça Rui Barbosa.
– Xerxes; Verdi – Rigoletto e La traviata;
Bizet – Carmen; e Puccini – La bohème Quinteto para sopros op. 43.
Centro Cultural Teatro Guaira – Guairinha – 03/11 20h00 Orquestra Sinfônica 01/11 20h00 Abertura oficial.
e Gianni Schicchi; e Eva Dell’Acqua – da Escola de Música e Belas Artes
Tel. (41) 3304-7914. R$ 20. Teatro Positivo – Pequeno Auditório –
Villanelle; Santoro – Acalanto da rosa; do Paraná, Coro Lírico de Curitiba Tel. (41) 3209-3074.
Carlos Gomes – Quem sabe?!; Saint-Preux 11/11 10h30 Orquestra Sinfônica e Coro Cidade de Ponta Grossa.
– Concerto para uma voz; Jaime Ovalle – do Paraná. Juntos, porém sozinhos. Paulo Barreto – regente. Jomar Lucio de 02/11 10h00 Coral Enarmonia, Agape
Azulão; e Bach/Gounod – Ave Maria. Tobias Volkmann – regente. Winston Lima – regente do coro. Silvany de Mello Coral, Coral De Itaipu e Coral da OAB
19/11 19h00 Rafael Viola e Ramalho – violino e Roman Mekinulov – direção de coro. Programa: Mozart – Niterói.
Dinelson – viola caipira e violões. (Rússia) – violoncelo. Programa: Brahms – Missa da Coroação e Exsultate Jubilate. Oratório de Bach – Tel. (41) 3350-8484.

02/11 10h00 Coral Sintonia, Coral por u GOIÂNIA, GO Curitiba, de 2 a 11
todo Canto, Projeto Guri e Coral Cant@
Rt.Bbg. Palco Aberto. 08/11 20h30 Orquestra Festival de Ópera do Paraná
Praça Interna Hostel Roma. Filarmônica de Goiás. Concertos
Especiais. Neil Thomson – regente. resgata obra inédita de Júlio Reis
02/11 16h00 Mostra não competitiva
Denise de Freitas – mezzo soprano.
O Teatro Guaíra, o Guairinha
divulgação
erudita/sacra. CCA Kids, Coral Por Todo Gehad Hajar
Programa: Santoro – Sinfonias nºs 1,
Canto, Madrigal Cantabile, Madrigal
6 e 8. Leia mais na pág. 48.
e a Capela Santa Maria recebem
Gerações, Madrigal João Bosco Castro, Centro Cultural Oscar Niemeyer – em novembro a quarta edição do
Vox Animae, Vox Uomini e Coral Vozes Tel. (62) 3201-4901. Festival de Ópera do Paraná, que
de Outono. tem direção geral de Gehad Hajar
Teatro Positivo – Pequeno Auditório – 29/11 20h30 Orquestra
Tel. (41) 3209-3074. e direção artística de Paulo Barre-
Filarmônica de Goiás. Concertos
Especiais. Neil Thomson – regente.
to. Serão apresentadas três óperas,
02/11 20h00 Mostra competitiva eru- Cristian Budu – piano. Programa: além de concertos.
dita/sacra. Coral ABDTER, Coral Brasília, Moniuszko – Abertura da ópera Jawnuta; O principal destaque é a estreia
Coral da Universidade de Brasília, Coro Chopin – Concerto para piano nº 1; e mundial de Sóror Mariana, ópera
Acadêmico UFJF, Coro Sinfônico da Liszt – Rapsódia húngara nº 2, Do berço de Júlio Reis baseada na peça de
Faculdade STBNB, Madrigal Cantabile, à tumba S. 107 e Os prelúdios.
Madrigal Gerações, Madrigal Nestor
mesmo nome de Julio Dantas sobre o romance entre uma freira portu-
Teatro Goiânia – Tel. (62) 3201-4685.
Wennholz, Coro Juvenil Neojiba, Theatro guesa e um conde. No elenco, estão artistas como Josianne Dal Pozzo,
Gregoriano Estrada Real e Vox Uomini. 30/11 20h30 Orquestra como Sóror Mariana, Odair Sebaniski, como o Conde de Chamilly, e
Jurado: Keith McCutchen. Filarmônica de Goiás. Concertos Dayane Bernardi, como a Abadessa. As récitas acontecem nos dias 9 e 10
Teatro Positivo – Pequeno Auditório – Especiais. Neil Thomson – regente. (leia mais sobre a obra na página 30).
Tel. (41) 3209-3074.
Cristian Budu – piano e Patricia Mello A abertura do evento, nos dias 2 e 4, será com a comédia Rita, de
03/11 10h00 Coral Abdter, Coral
– soprano. Programa: Lutoslawski – Donizetti. Nos dias 10 e 11, sobe ao palco O filho pródigo, de Debussy, e
Mi-parti; Chopin – Concerto para piano O morcego, de Strauss. A programação inclui ainda concertos com obras
Brasília, Madrigal Cantabile, Coro Sinfônico
nº 2; e Gorecki – Sinfonia nº 3, Sinfonia
Da Faculdade STBNB, Cia. Musical como a Missa da coroação de Mozart, com a Orquestra Sinfônica da
das lamentações.
Schubert, Coro Juvenil Neojiba, Coral Da
Teatro Goiânia – Tel. (62) 3201-4685.
Escola de Música e Belas Artes do Paraná, o Coro Lírico de Curitiba e o
Associação Magistrados Catarinenses e Coro Cidade de Ponta Grossa, além de recitais e uma Gala Lírica.
Coral Vozes De Outono. Palco aberto.
Ruinas São Francisco. u ILHABELA, SP
03/11 10h00 Teatro Gregoriano Estrada 16/11 20h00 Exibição do filme O
Real, Coral Encanto Das Artes, Madrigal
Gerações, Madrigal Nestor Wennholz,
sétimo selo, de Ingmar Bergman. Ospa faz 4 concertos na Casa da Música
Conexão Bergman. Cinema e Ópera.
Coral Avis Rara, Madrigal João Bosco Centenário de Ingmar Bergman. Quatro concertos integram a agenda da Orquestra Sinfônica de
Castro, Vox Uomini e Vocal Entre Nós. Centro Cultural Baia dos Vermelhos – Porto Alegre e seus grupos em novembro, todos na Casa da Música.
Palco aberto. Teatro Vermelhos – Tel. (12) 3512-7107.
Oratório de Bach – Tel. (41) 3350-8484.
O primeiro acontece no dia 10, quando Manfredo Schmiedt rege
17/11 20h00 Cantata da ópera obras de Villa-Lobos e Respighi, com um olhar sobre o modernismo
04/11 10h00 Vozes de Taubaté, Coral O sétimo selo, de João MacDowell musical, e Bechara El Khoury. Já nos dias 24 e 25, Evandro Matté
da Polícia Civil do Rio De Janeiro, Coral (pré-estreia mundial). Conexão assume o conjunto, com um programa de trilhas de cinema. A Sin-
Ítalo Brasileiro, Coro Acadêmico Ufjf, Coral Bergman. Cinema e Ópera. Centenário fônica Jovem da Ospa, por sua vez, se apresenta no dia 18, com
Koleinu, Vocal Vivarte, Coral Vox Animae, de Ingmar Bergman. Orquestra Sinfônica e Arthur Barbosa e Wilthon Matos como regentes.
Coral Filarmônico Itatiba, Coral Encanto das Coro do Conservatório de Tatuí e solistas.
Artes e Madrigal Gerações. Palco aberto. Centro Cultural Baia dos Vermelhos – Teatro
Memorial de Curitiba – Tel. (41) 3321-3313. Vermelhos – Tel. (12) 3512-7107. Stefan Vladar rege no Teatro Positivo
04/11 10h00 Coral do Clube do A Orquestra de Câmara de Viena, comandada pelo seu atual
Professor Gaúcho, Coral Moisés Kawa, u INDAIATUBA, SP maestro titular Stefan Vladar, participa este mês das comemora-
Coral da OAB Niterói, Coral da UnB, Coral ções pelos dez anos do Teatro Positivo, em Curitiba. Importante
UPA, Coral Sesc Vozes de Sabedoria, 25/11 17h00 Orquestra Sinfônica
Municipal de Campinas. Homenagem conjunto do cenário europeu, ele vai apresentar obras de Mozart,
Projeto Nosso Canto Boa Vista e Coral
ao mês da Consciência Negra. Victor Stravinsky e Dvorák, tendo o próprio Vladar como solista, ao piano.
Harmonia. Palco aberto.
Mercado Municipal – Av. Sete de Setembro, Hugo Toro – regente. Erika Muniz O concerto acontece no dia 5 – no dia 4, o grupo toca no Rio de
1865 – Centro. – soprano e Saulo Javan – barítono. Janeiro, na série O Globo/Dell’Arte e, no dia 6, em São Paulo, pela
Programa: Pe. José Maurício – Abertura temporada da Cultura Artística (leia mais informações sobre esses
04/11 19h00 Noite de premiação. Zemira; Joseph Bologne – Sinfonia nº 2; concertos nas páginas 45 e 39).
Teatro Positivo – Grande Auditório – Carlos Gomes – Trechos de Lo schiavo;
Tel. (41) 3209-3074. Joplin – Three original Rags; e Gershwin –
Suíte Porgy and Bess. Paraná recebe o maestro Tobias Volkmann
u FERNANDO DE Centro Integrado de Apoio à Educação
– Tel. (19) 3801-9191. Entrada franca. A Orquestra Sinfônica do Paraná tem dois programas em no-
NORONHA, PE vembro. No dia 11, no Teatro Guaíra, o grupo toca sob o comando
de Tobias Volkmann, tendo o violinista Winston Ramalho e o vio-
17/11 19h30 Willian Isaac – violino u ITU, SP loncelista Roman Mekinulov como solistas do Concerto duplo de
elétrico. 1º Festival de Música do Forte. Brahms. Na segunda parte, Volkmann, que já foi regente titular do
Participação de DJ. Programa: música 24/11 11h00 Orquestra de Cordas
da Osusp. Programa: Villa-Lobos –
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, rege a Sinfonia nº 4 , Trágica,
popular, erudita e jazz com ritmo
Prelúdio das Bachianas brasileiras nº4; de Schubert. No dia 18, assume o grupo o titular Stefan Geiger, com
eletrônico e violino elétrico.
Igreja Nossa Senhora dos Remédios. Adail Fernandes – Pastoral; Guerra-Peixe trilhas sonoras do compositor norte-americano John Williams.
Entrada franca. – Mourão; Carlos Gomes – Sonata em ré

maior para cordas; Elgar – Serenata u OLINDA, PE e Vozes. Ernst Mahle – regente. Eliana e Luca Forcucci – coordenação e
op. 20; e Harald Genzmer – Sinfonietta. Asano – piano. Programa: Mahle – Hoje compositor. Programa: Fortucci/
Museu Republicano – Tel. (11) 4023-0240. MIMO FESTIVAL é dia de Natal. Antunes – Composição coletiva.
Entrada franca. ESALQ – Escola de Agronomia Luiz de Queiroz Portomídia – Rua Barão Rodrigues Mendes,
De 23 a 25 novembro
– Av. Pádua Dias, 11 – Vila Independência. 52. Entrada franca.
Prêmio Mimo Instrumental
u JARAGUÁ DO SUL, SC e Prêmio Mimo de Cinema
www.mimofestival.com u PORTO ALEGRE, RS do Recife. Marlos Nobre – direção
29/11 20h30 Orquestra musical e regente. Programa: Wagner
Filarmônica SCAR. Série Diálogos. 08/11 20h00 Dimitri Cervo – piano – Abertura de Os mestres cantores de
Jorge Scheffer – regente. Programa: u PATOS DE MINAS, MG e Aurélio Edler-Copes – guitarra. Nurembergue; e Beethoven – Sinfonia
Lorenzo Fernandez – Batuque; Villa-Lobos Concerto 50 Minimal. Programa: Philip Glass nº 2.
– Bachianas brasileiras nº 4; Piazzolla – 03/11 20h30 Orquestra Sinfônica. – Opening; Steve Reich – Come out; Dimitri Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326.
Libertango e Oblivión; Wagner – Os mes- Itinerância de música. Sérgio Gomes – Cervo – Brasil 2000; Dimitri Cervo/Aurélio Entrada franca.
tres cantores de Nurembergue; Zimmer regente. Edler-Copes – 50 Minimal; Aurélio Edler-
– O Gladiador; J. Strauss – Vozes da prima- Centro de Convenções – Avenida Marabá, s/nº. Copes – In Resonance; e Terry Riley – In C.
vera; Mozart – Ave Verum Corpus; Satie/ UFRGS – Auditório Tasso Corrêa – Tel. (51) u SALVADOR, BA
Debussy – Gymnopedie; Ravel – Bolero; 3308 4336.
Vaughan Williams – Paralelo nº 49; e Elgar
u PELOTAS, RS 09/11 20h30 Núcleos Estaduais de
– Pompa e circunstância, marcha nº 1. 10/11 17h00 Orquestra Sinfônica Orquestras Juvenis e Infantis da
12/11 20h00 Dimitri Cervo – piano de Porto Alegre. Série Pablo Komlós. Bahia (Neojiba) e Saulo – cantor.
Centro Cultural SCAR – Tel. (47) 3275-2477.
Entrada franca. e Aurélio Edler-Copes – guitarra. Manfredo Schmiedt – regente. Patrick Projeto Neojiba Convida. Programa:
Concerto 50 Minimal. Programa: Philip Messina (França) – clarinete. Programa: arranjos sinfônicos.
Glass – Opening; Steve Reich – Come out; obras de Villa-Lobos, Bechara El Khoury Cerimonial Rainha Leonor – Av. Joana
u JUNDIAÍ, SP Dimitri Cervo – Brasil 2000; Dimitri Cervo/ e Respighi. Leia mais na pág. 51. Angélica, 79 – Nazaré. R$ 80 a R$ 120.
Aurélio Edler-Copes – 50 Minimal; Aurélio Casa da Música da Ospa – Sala de Concertos –
10/11 20h00 Orquestra Municipal Edler-Copes – In Resonance; e Terry Riley Tel. (51) 3222-7387. 09/11 21h00 Thiago Arancam –
de Jundiaí. Claudia Feres – regen- – In C. tenor e Orquestra Sinfônica da
te. Maria Fernanda Krug – violino. Centro de Artes da UFPEL – Auditório 2 – 11/11 17h00 Quarteto Pró-Música. Bahia. Carlos Prazeres – regente.
Tel. (53) 3284-5512. Série Música de Câmara. Geraldo Moori Teatro Castro Alves – Sala Principal –
Programa: Glazunov – Tema e variações;
e Paulo Barcelos – violinos, Delmar Tel. (71) 3003-0595. Reapresentação dia
Mendelssohn – Sinfonia nº 1; Haydn – 10 às 21h.
Breunig – viola e Deolindo de Azambuja
Concerto para violino; e Vaughan
Williams – Concerto grosso.
u PIRACICABA, SP – contrabaixo.
Teatro Polytheama – Tel. (11) 4586-2472. Museu de Arte do Rio Grande do Sul – Tel.
22/11 19h30 Coro de Câmara de (51) 3227-2311. da Bahia. Osba em família V. Carlos
Entrada franca.
Piracicaba. Concerto Beneficente. Ernst Prazeres – regente. José Staneck –
Mahle – regente. Eliana Asano – piano. 18/11 17h00 Orquestra Sinfônica gaita. Programa: Villa-Lobos – Concerto
Programa: obras de Praetorius, Boyce, JOVEM de porto alegre. Série Ospa para harmônica; e Tchaikovsky –
Municipal de Campinas. Homenagem
Buxtehude, Telemann e Bach; e Mahle – Jovem. Arthur Barbosa e Wilthon Matos Sinfonia nº 6, Patética.
ao mês da Consciência Negra. Victor
Cantata Nasceu hoje o Salvador. – regentes. Participação: Banda Sinfônica Teatro Castro Alves – Sala Principal
Hugo Toro – regente. Erika Muniz – Tel. (71) 3003-0595. R$ 10.
Escola de Música de Piracicaba Maestro Ernst da Ospa.
– soprano e Saulo Javan – barítono.
Mahle – Sala de Concertos Dr. Mahle – Tel. Casa da Música da Ospa – Sala de Concertos –
Programa: Pe. José Maurício – Abertura (19) 3422-2464. R$ 10. Reapresentação dia 15/11 20h00 Orquestra Juvenil
Tel. (51) 3222-7387.
Zemira; Joseph Bologne – Sinfonia nº 2; 6/12 às 19h30 na Igreja dos Mórmons – Av. da Bahia e o Coro Juvenil do
Carlos Gomes – Trechos de Lo schiavo; Presidente Kennedy, 285. Neojiba. Neojiba no TCA. Rainer Held
Joplin – Three original Rags; e Gershwin – (Suíça) – regente. Eduardo Torres –
24/11 20h00 Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Série Pablo Komlós.
Suíte Porgy and Bess. piano. Programa: Carl Rütti – Segantini-
de Piracicaba. Concerto comemorativo Evandro Matté – regente. Programa:
Teatro Polytheama – Tel. (11) 4586-2472. Passacaglia; Brahms – Nänie; Borodin
Entrada franca. do Centenário da Imigração Japonesa trilhas de cinema.
Casa da Música da Ospa – Sala de Concertos – Danças Polovtsianas; e Ernst Widmer
em Piracicaba. Jamil Maluf – regente.
– Tel. (51) 3222-7387. Reapresentação dia 25 – Concerto para piano, percussão e
01/12 20h00 Orquestra e coro Shen Ribeiro – shakuhachi. Programa:
às 17h. orquestra.
Municipal de Jundiaí. Claudia Feres – Arthur Sullivan – Abertura de O Mikado;
Teatro Castro Alves – Tel. (71) 3535-0600.
regente. Vasti Atique – regente do coro. Tsuna Iwami – Koro-Koro Fantasy; Puccini R$ 4.
Ludmilla Thompson – soprano e Thiago – Intermezzo de Madama Butterfly; u RECIFE, PE
Araújo – trompete. Programa: Bach – Tradicional japonesa – Sakura Sakura 25/11 17h00 Orquestra Sinfônica
Cantata BWV 51 e Corais da Cantata de (orquestração de Laércio de Freitas). 16/11 20h00 Leonardo Journal’s da Bahia. Série Manuel Inácio da Costa
Natal; Händel – Concerto para trompete e Teatro Municipal Erotídes de Campos – Tel. Laser Nomad Project. Jorge Antunes VIII. Carlos Prazeres – regente. Lucas
cordas HWV 301 e Let the bright Seraphim; (19) 3413-5212. Antes do concerto, às 17h30,
– regente, compositor e eletrônica, Luca Robatto – flauta e Luís Carlos Justi
haverá a palestra O meu concerto de hoje,
e canções tradicionais natalinas. Forcucci – coordenação e compositor e – oboé. Programa: Lebrun – Concerto
seguido de ensaio aberto. Entrada franca,
Praça da Matriz. Entrada franca. retirada de ingressos dias 21, 22 e 23, das Mariuga Antunes – piano. Programa: Luca para oboé nº 2; C.P.E. Bach – Concerto
15h às 18h. Forcucci/Phill Niblock – B(L)(e)(e)(n) para flauta em ré menor; e Moscheles –
dings; Jorge Antunes – Miró escuchó Miró; Concertante para oboé e flauta.
u NATAL, RS 30/11 18h30 Coro de Câmara de e Jorge Antunes – Carta Athenagórica. Dia Igreja de São Francisco – Largo do
Piracicaba. Ernst Mahle – regente. 17 às 20h: Debate Arte Experimental e Cruzeiro de São Francisco, s/nº – Pelourinho.
28/11 20h00 Orquestra Sinfônica Eliana Asano – piano. Programa: Música Eletroacústica. Tema: A percepção.
Entrada franca.
do Rio Grande do Norte. Concerto Canções de Natal e Presépio Vivo. Com Jorge Antunes, Luca Forcucci e Paulo
oficial. Movimento Sinfônico. Projeto Escola de Música de Piracicaba Maestro Ernst 29/11 20h00 Orquestra Sinfônica
Brusky. Leia mais na pág. 53.
Quartas Clássicas. Linus Lerner – regente. Mahle – Sala de Concertos Dr. Mahle – Tel. da Bahia. Série Jorge Amado VII.
Universidade Federal de Pernambuco –
Flavio Gabriel Parro da Silva – trompe- (19) 3422-2464. Entrada franca. Reapresentação Ciclo Schumann. Enrique Diemecke
Auditório Evaldo Coutinho – Av. Prof. Moraes
dia 2/12 às 10h na Capela do Colégio Dom – regente. Antônio Carlos Portela
te. Programa: Bernstein – Abertura de Bosco Assunção – Rua Boa Morte, 1835 e dia
Rego, 1235 – Cidade Universitária. Entrada
Candide; Arutiunian – Concerto para 8 às 18h15 na Igreja Matriz do Senhor Bom
franca. Continuidade dia 19. – flauta. Programa: Lindembergue
trompete; Tom Jobim – Garota de Jesus – Praça da Matriz, s/nº, em Rio das Pedras. Cardoso – A festa da canabrava;
Ipanema; e Borodin – Sinfonia nº 2. 19/11 20h00 Leonardo Journal’s Reinecke – Concerto para flauta;
Teatro Riachuelo – Midway Mall – Tel. 04/12 19h30 Coro de Câmara de Laser Nomad Project. Jorge Antunes e Schumann – Sinfonia nº 3, Renana.
(84) 4008-3700. Entrada franca. Piracicaba. Encontro de Corais Luzes – regente, compositor e eletrônica Teatro Castro Alves – Sala Principal. R$ 20.

u SÃO JOSÉ DOS professor convidado. Cibele Sabioni
CAMPOS, SP
– coordenação. Auditório da Unidade 2. Encontro aborda música experimental
Continuidade até dia 9 às 14h.
09/11 19h00 Ricardo Aurélio de Uma série de concertos e debates sobre arte experimental e
10/11 19h00 Orquestra Jovem do
Oliveira – fagote e Fanny de Souza música eletroacústica será realizada em Recife, entre os dias 16 e
Estado. Marcelo Lehninger – regente.
Erich Lehninger – violino. Programa:
Lima – piano. Otávio Blóes – coorde- 19 de novembro, na Universidade Federal de Pernambuco e no
Beethoven – Abertura Egmont; Max Bruch
nação. Salão Villa-Lobos. Estúdio Portomídia, tendo o maestro Jorge Antunes como compo-
– Concerto para violino nº 1; e Brahms – 12/11 18h00 Paulo Inda – violão. sitor convidado. A serie está inserida no Projeto Leonardo Journal’s
Sinfonia nº 2. Leia mais na pág. 34. Adriano Paes – coordenação. Auditório Laser Nomad, que tem a coordenação do compositor suíço Luca
Teatro Municipal – Tel. (12) 3942-1144. da Unidade 2. Forcucci e é promovido pela revista acadêmica Leonardo, publicada
Entrada franca.
14/11 20h00 Cantata da ópera pela MIT-Press, especializada em pesquisa artística. No dia 16, serão
O sétimo selo, de João MacDowell apresentadas obras audiovisuais de Antunes e Forcucci. Os dois de-
(estreia mundial). Conexão Bergman. batem no dia 17, ao lado do artista multimídia Paulo Brusky. E, no
u SOROCABA, SP Cinema e Ópera. Centenário de Ingmar
dia 19, farão um trabalho de composição coletiva.
Bergman. Orquestra Sinfônica e Coro
10/11 20h30 Collegium Musicum de
do Conservatório de Tatuí e solistas.
São Paulo e CORALUSP – Grupo Jupará.
Schaeffler Música. De corpo e alma. 1ª 18/11 11h00 58ª Semana da Música. Edilson Ventureli é convidado em Sergipe
parte: Collegium Musicum de São Paulo. Banda Sinfônica. Dia 19 às 14h30: Grupo
Em Aracaju, a Orquestra Sinfônica de Sergipe apresenta dois
Nibaldo Araneda – regente. Poesia dos de Percussão. Luis Marcos Caldana – coor-
denação. CEU das Artes – Rua Ana Rosa programas, ambos no Theatro Atheneu, um dos palcos do conjun-
Salmos. Programa: Giuseppe Pitoni –
Monteiro, 475 – Vila Santa Helena. Dia to. No dia 15, o maestro Edilson Ventureli, diretor do Instituto
Cantate Domino; A. Scarlatti – Exsultate
Deo; Otto Olsson – Psalmus CXX; Knut 21 às 20h: Big Band. Paulo Malheiros – Baccarelli e titular da Orquestra Juvenil Heliópolis, em São Paulo,
Kystedt – Laudate; Nibaldo Araneda – Dois coordenação. Dia 24 às 19h: Camerata rege a Suíte Vila Rica, de Camargo Guarnieri, e a Sinfonia nº 1, de
Salmos em Português: Vale das sombras de violões. Edson Lopes – coordenação. Gliére, que foi professor de Prokofiev e um dos mais importantes
(salmo 23) e Oração do aflito (salmo102). Auditório da Unidade 2. Dia 25 às 11h: pedagogos russos da passagem do século XIX para o século XX. E,
2ª parte: Collegium Musicum de São Orquestra sinfônica. Edson Beltrami – no dia 29, o regente titular e diretor artístico do grupo Guilherme
Paulo e Coralusp Jupará. Nibaldo regente.
Mannis recebe como solista o violinista Winston Ramalho, bra-
Araneda e Alberto Cunha – regentes. sileiro radicado na Alemanha, que será o intérprete da Sinfonia
Sergio Carvalho – piano. Carolina Corrêa,
Denize Meira e Rosana Amado – sopra-
u TAUBATÉ, SP espanhola, de Lalo, em um programa dedicado à música francesa
nos, Ana Ganzet – contralto, Gustavo
que tem ainda as suítes L’Arlésienne, de Bizet.
29/11 20h30 Edna de Oliveira – so-
Carvalho – tenor e Glauco Tolentino – prano, Mere Oliveira – mezzo soprano
barítono. Programa: Mozart – Missa do e Ademir Costa – piano e barítono. O
Orfanato K 139. Negro na Ópera. Programa: Gershwin –
Teatro Municipal – Tel. (15) 3238-2222. Entrada Trechos de Porgy and Bess; Scott Joplin
franca, retirada de ingressos às 19h. Haverá
Barbosa Luperi e Rodrigo Felicissimo e Elenísio Rodrigues – piano. Programa:
ensaio aberto às 18h, com intérprete de libras. – Ópera Treemonisha; Marlos Nobre – regentes. Gustavo Simões e Rebeca obras de Mendelssohn. Leia mais na pág. 49.
– Dengues da mulata desinteressada; Requena – violinos e Bruno William – Teatro do Sesi Jardim da Penha – Tel. (27)
Waldemar Henrique – Abaluaiê; Villa- violoncelo. Programa: Pachelbel – Canon; 3334-7307. R$ 10.
Lobos – Xangô; Ernani Braga – Kininbá; Vivaldi – Concerto para violino nº 1, La
de Sorocaba. Concerto Sinfônico. 11/11 19h00 Orquestra Camerata
Hervé Cordovil – Prece a São Benedito; primavera; Concerto grosso RV 151, Alla
Eduardo Ostergren – regente. Thalma Sesi e Balé. Série Camerata Pop.
e obras de Negro Spirituals. rústica; Concerto para dois violinos nº 8;
Di Lelli – bailarina e coreógrafa. Espetáculo Tango tons e cores.
Sesc – Tel. (12) 3634-4000. Entrada franca. Concerto para violino e violoncelo RV 531
Programa: obras de De Falla, Albéniz Leonardo David – regente.
e Concerto grosso RV 121; e Bach – Ária,
e Geronimo Gimenez. Marcelo Lages – direção geral.
da Suíte orquestral, Minueto e Concerto
Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 20. u TIRADENTES, MG para dois violinos BWV 1048. Teatro do Sesi Jardim da Penha –
Reapresentação dia 25 às 19h. Tel. (27) 3334-7307. R$ 10.
Memorial de Artes Adelio Sarro – Rua Ursa
02/11 20h00 Elisa Freixo – órgão. Maior, 210 – Mirante das Estrelas. R$ 25.
Música Barroca. Participação de artistas 20/11 19h30 Orquestra Sinfônica
u TATUÍ, SP convidados. 02/12 17h00 Orquestra Antunes da Faculdade de Música do Espírito
Igreja Matriz de Santo Antônio – Tel. (32) Câmara. Vinhedo Musical. Série Música Santo. Concerto de encerramento da
29/11 19h00 Concertos Triade/ 3355-1676. R$ 40. Apresentações sextas-feiras temporada. Sanny Souza – regente.
às 20h. no Maas. Concerto beneficente. Alegria.
Vioesp – Encontro de alaudistas do Solistas Vencedores do Concurso Solistas
Ênio Antunes – direção artística e
Brasil. Grupo Trioupe. da Osfa: Diego Lopes – piano e Isaque
Local a definir. Informações: www.triade.mus. musical. Wendler Trindade, Jonathan
br – Tel. (11) 2831-4832. Continuidade dia u UBERLÂNDIA, MG Dalton e Lucas Mares – violas e Bruno Lino – flauta transversal. Participação:
1º/12 às 20h. William – violoncelo. Programa: Telemann Elaine Boniolo – soprano e Coro
30/11 20h00 Quinteto Bohemian – Suíte La lyra, Concerto para duas violas Sinfônico da Faculdade de Música
Bards (Tchecoslováquia). Concertos e Concerto para viola; Corelli – Concerto do Espírito Santo. Programa: Haydn
CONSERVATÓRIO DE TATUÍ
Tribanco Uberlândia. Programa: obras do grosso nº 8; e Bach – Ária, da Suíte – Concerto para piano em ré maior;
Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15)
período medieval. orquestral, Courrant, da Suíte nº 1 para Chaminade – Concertino para flauta
3205-8444. Entrada franca. Programação:
Teatro Municipal – Tel. (34) 3235-1568. violoncelo e Concerto de Brandemburgo transversal; e Mendelssohn – Salmo nº 42.
www.conservatoriodetatui.org.br.
Ingressos: 1 litro de leite. Sesc Glória – Teatro – Tel. (27) 3232-4750.
nº 3 BWV 1048.
01/11 20h00 3º Mostra de Prática R$ 10.
Memorial de Artes Adelio Sarro – Rua Ursa
de Conjunto. Conjunto de metais. Maior, 210 – Mirante das Estrelas. R$ 25.
Luciano Pereira – coordenação. u VINHEDO, SP 22/11 20h00 Orquestra Camerata
Sesi e Coro da Cidade de Vitória.
05/11 19h00 Coro do 11/11 17h00 Orquestra Antunes u VITÓRIA, ES Série Sesi Música Clássica. Arthur
Conservatório. Martinho Lutero – Câmara. Brasil de Cordas para o Mundo. Schoonderwoerd (Holanda) – regente.
regente. Salão Villa-Lobos. Concerto beneficente. Vinhedo Musical. 09/11 20h00 Orquestra Camerata Clemence Comte (França) – flauta.
Série Música no Maas. Gratidão. Ênio Sesi. Série Sesi Música de Câmara. Gabriela Programa: obras de Telemann e Mozart.
07/11 14h00 2ª Jornada de Antunes – direção artística e musical, Queiroz e Leonardo Pinto – violinos, Nina Teatro do Sesi Jardim da Penha – Tel. (27)
Regência Coral. Alan Stevens – regente e violino. Rafael Amadeu Alencar – viola, Fabricio Moura – violoncelo 3334-7307. R$ 10.

28/11 20h00 Orquestra Sinfônica 16/11 20h00 Orquestra Sinfônica

do Estado do Espírito Santo. Série do Espírito Santo. Concerto Lírico. u FESTIVAL SESC DE u SÃO CARLOS
Pré-Estreia. O universo Mahler. Leonardo Helder Trefzger – regente. Participação: Sesc – Tel. (16) 3373-2333.
David – regente. Gabriela Queiroz – Coro Sinfônico da Fames. Sanny Souza MÚSICA DE CÂMARA 24/11 às 16h30: Carlos dos Santos,
violino e Rosiane Queiroz – soprano. – regente do coro. Natércia Lopes e Daniela Oliveira, Rafael Costa e
Programa: Saint-Saëns – Introdução e Meire Norma – sopranos, Priscila Aquino CIDADES DO ESTADO DE SÃO PAULO
Rosângela Rhafaelle – percussão.
rondó capriccioso; e Mahler – Sinfonia – mezzo soprano, Alexandre Bianque De 22 de novembro a 2 de dezembro
Programa: Entre Tambores, baquetas
nº 4. Leia mais na pág. 49. – tenor e Alessandro Santana – baixo- Idealização e curadoria artística:
e chocalhos. Obras de Piazzolla,
Sesc Glória – Teatro – Tel. (27) 3232-4750. barítono. Programa: abertura e trechos Claudia Toni
Richard Trythall, John Cage e Eduardo
R$ 10. Reapresentação dia 29 às 20h, pela de óperas de: Rossini – La gazza ladra e www.sescsp.org.br/musicadecamara
Série Concertos Sinfônicos. Guimarães Álvares. R$ 20, R$ 10 e
O barbeiro de Sevilha; Puccini – Madama Leia mais na pág. 41
R$ 6.
Butterfly; Francesco Cilea – Adriana
02/12 11h00 Orquestra Sinfônica u JUNDIAÍ 25/11 às 18h: Andreas Borregaard
Lecouvreur; Verdi – Il trovatore e La
do Estado do Espírito Santo. Sesc – Tel. (11) 4383-4900. (Dinamarca) – acordeão e Quarteto
traviata; Mascagni – Cavalleria rusticana;
Concertos Especiais. Sinfônica no Parque. Camargo Guarnieri. Elisa Fukuda e
e Bizet – Carmen. 23/11 às 20h: Quatuor Zaïde
Parque Botânico da Vale – Jardim Camburi. Ricardo Takahashi – violinos, Silvio
17/11 20h00 QUINTETO VILLA-LOBOS. (França) – cordas e Ovanir Buosi – Catto Ribeiro – viola e Joel Silva de
Rubem Schuenck – flauta, Luís Carlos Justi clarinete. R$ 40, R$ 20 e R$ 12.
6º Festival de Música Erudita Souza – violoncelo. R$ 30, R$ 15 e
– oboé, Paulo Sérgio Santos – clarinete,
do Espírito Santo 24/11 às 19h: Andreas Borregaard R$ 9.
Aloysio Fagerlande – fagote e Philip
De 3 a 24 de novembro (Dinamarca) – acordeão e Quarteto
Doyle – trompa. 28/11 às 20h: Berlin Counterpoint
Direção geral: Tarcísio Santório Camargo Guarnieri. Elisa Fukuda e (Alemanha). R$ 40, R$ 20 e R$ 12.
Direção artística: Natércia Lopes 18/11 10h00 CORAL OPUS LIBERI. Ricardo Takahashi – violinos, Silvio
Teatro Carlos Gomes – Concertos itinerantes. Cláudio Modesto Catto Ribeiro – viola e Joel Silva de 29/11 às 20h: Troupe (Inglaterra).
Tel. (27) 3132-8396 – regente. (Igreja de São Gonçalo – Tel. Souza – violoncelo. R$ 30, R$ 15 e Canto, piano e violoncelo. Programa:
Entrada franca (27) 3233-2856.) R$ 9. espetáculo O mau humor, teatro e
www.festivaldemusicaerudita.com.br 20/11 20h00 Coral Opus Liberi, música para a família, com narração
25/11 às 10h30: Carlos dos Santos, em português. R$ 20, R$ 10 e R$ 6;
Leia mais na pág. 49 Conjunto de Câmara da COES e Cia. Daniela Oliveira, Rafael Costa e entrada franca para crianças até 12
de Ópera do Espírito Santo. Concertos Rosângela Rhafaelle – percussão.
03/11 20h00 ORQUESTRA SINFÔNICA anos.
Especiais. Homenagem a Zumbi dos Programa: Entre tambores, baquetas
DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Concerto
Palmares. Cláudio Modesto – regente e chocalhos. Obras de Piazzolla, 30/11 às 20h: Tesla Quartet (EUA)
de abertura. Roberto Duarte – regente.
do coro. Kiusam de Oliveira – direção Richard Trythall, John Cage e Eduardo – cordas e Ricardo Castro – piano.
Natércia Lopes – soprano. Programa:
artística, bailarina e roteirista. Cecitônio Guimarães Álvares. R$ 20, R$ 10 e R$ 40, R$ 20 e R$ 12.
Roberto Macedo – Sinfonia nº 2 (estreia
Coelho – direção musical. Elaine Vieira R$ 6.
mundial); Alceu Camargo – Nostalgia; e
e Peujor – cantores. Luza Carvalho –
Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 7. 28/11 às 20h: Tallis Scholars (Reino
figurinos. Natan Dias – iluminação. u SÃO PAULO
08/11 20h00 Ópera O diletante, de Unido) – grupo coral. Programa: música Veja no Roteiro Musical São Paulo,
22/11 20h00 Sanny Souza – de 22 a 25/11 e de 27/11 a 2/12.
João Guilherme Ripper. Ensaio aber- sacra da Renascença à atualidade.
violoncelo e William Lizardo – piano.
to para estudantes do EJA. Orquestra R$ 50, R$ 25 e R$ 15.
23/11 20h00 ORQUESTRA JOVEM u SOROCABA
Sinfônica da Coes e Coro Lírico da 29/11 às 20h: Berlin Counterpoint
DE SOPROS E PERCUSSÃO DA FAMES. Sesc – Tel. (15) 3332-9933.
Coes. Gabriel Rhein-Schirato – regen- (Alemanha). R$ 40, R$ 20 e R$ 12.
Marcelo Madureira – regente.
te. Colette Dantas – direção cênica. 23/11 às 20h: Tallis Scholars (Reino
24/11 20h00 ENSEMBLE SÃO PAULO 02/12 às 10h30: Troupe (Inglaterra).
João Marcos Charpinel (Quintino), Unido) – grupo coral. Programa: música
e Fernando Tomimura – piano. Canto, piano e violoncelo. Programa:
Priscila Aquino (Merenciana), Luana sacra da Renascença à atualidade.
Betina Stegmann e Nelson Rios – espetáculo O mau humor, teatro e
Shaeffer (Josefina), Alessandro Santana R$ 50, R$ 25 e R$ 15.
violinos, Marcelo Jaffé – viola e música para a família, com narração
(Gaudêncio), Flávio Leite (Marcelo) e em português. R$ 20, R$ 10 e R$ 6;
Rafael Cesário – violoncelo. 24/11 às 20h: Aura Ensemble e
Luane Voigan (Constança). Apresentação entrada franca para crianças até 12 GReCo. Fábio Cury – direção musical.
dia 9 às 20h e dia 11 às 19h. anos.
CONCERTOS ITINERANTES Michelle Agnes – compositora
convidada. Espetáculo Sopro
13/11 14h00 Banda do Congo da Serra, ES
u RIO PRETO transcendente. Programa: obras
Serra, Quinteto de Cordas da COES
04/11 09h00 CORAL ARCELORMITTAL. Sesc – Tel. (17) 3216-9300. da Renascença ao contemporâneo.
e Cia de Ópera do Espírito Santo.
Adolfo Alves e Wilson Olmo – regentes. R$ 30, R$ 15 e R$ 9.
Concertos itinerantes. Programa: 23/11 às 15h: Troupe (Inglaterra).
Elenísio Júnior – piano.
O congo e o erudito. Canto, piano e violoncelo. Programa: 25/11 às 16h: Troupe (Inglaterra).
Igreja Central Nossa Senhora da Conceição –
EMEF Vercenílio da Silva Pascoal – Praça Barbosa Leão, 42 – Serra Sede. espetáculo O mau humor, teatro e Canto, piano e violoncelo. Programa:
Tel. (27) 3325-5152. Entrada franca. música para a família, com narração espetáculo O mau humor, teatro e
06/11 14h00 Banda do Congo da em português. R$ 20, R$ 10 e R$ 6; música para a família, com narração
13/11 20h00 CORAL ARCELORMITTAL. entrada franca para crianças até 12 em português. R$ 20, R$ 10 e R$ 6;
Serra, Quinteto de Cordas da COES
Concertos itinerantes. Adolfo Alves e anos. entrada franca para crianças até 12
e Cia de Ópera do Espírito Santo.
Wilson Olmo – regentes. Elenísio Júnior anos.
Programa: O congo e o erudito. 24/11 às 20h30: Quatuor Zaïde
– piano. Participação: Natércia Lopes –
EMEF Ismênio Vidigal – Planalto Serrano. (França) – cordas e Ovanir Buosi – 30/11 às 20h: Berlin Counterpoint
soprano. Reapresentação dia 7 às 14h na EEEFM Clóvis
Catedral Metropolitana – Tel. (27) 3223-0590. Borges Miguel – Tel. (27) 3251-0764.
clarinete. R$ 40, R$ 20 e R$ 12. (Alemanha). R$ 40, R$ 20 e R$ 12.
28/11 às 20h30: Tesla Quartet 01/12 às 20h: Duo Contexto &
14/11 14h00 QUARTETO CAMBURI. VILA VELHA, ES (EUA) – cordas e Ricardo Castro – Convidados. Ricardo Bologna e
Concertos itinerantes. Lucas Azevedo e 18/11 15h00 CORAL OPUS LIBERI. piano. R$ 40, R$ 20 e R$ 12. Eduardo Leandro – percussão. Horácio
Bruno Mandrade – violinos, Ildefonso Barros Cláudio Modesto – regente. Gouveia – piano. Programa: peças do
– viola e Jonathan Azevedo – violoncelo. Convento Nossa Senhora da Penha – 29/11 às 20h30: Duo Contexto
século XX e XXI e Varese – Ionisation.
EMEF Stella Maria de Novais – Estrelinha Tel. (27) 3329-0420. & Convidados. Ricardo Bologna e
R$ 30, R$ 15 e R$ 9.
– Tel. (27) 3322-2964. Eduardo Leandro – percussão. Horácio
21/11 15h00 Sanny Souza – Gouveia – piano. Programa: peças do 02/12 às 19h: Tesla Quartet (EUA)
14/11 20h00 ORQUESTRA JOVEM VALE violoncelo e William Lizardo – piano. século XX e XXI e Varese – Ionisation. – cordas e Ricardo Castro – piano.
MÚSICA. Concerto Social. Lucas Anízio – Casa de Repouso Aconchego – Telefone (27) R$ 30, R$ 15 e R$ 9. R$ 40, R$ 20 e R$ 12.
regente. Matheus Cutini – piano. 3062-3662. t

Edição Outubro 2018 Todos os textos e fotos publicados na seção Gramophone são de propriedade e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. www.gramophone.co.uk
Gravação do mês
Baseado nas Da alegria contagiante
resenhas deste Chopin Cello Sonata, que abre o disco às obras
mês, Martin etc Schubert e movimentos mais
Cullingford Arpeggione Sonata
Steven Isserlis vc
reflexivos e intensos, esse
apresenta Dénes Várjon pn é um fazer musical que
as melhores Hyperion parece maravilhosamente
gravações instintivo e pessoal.
Bartók Violin Concerto Haydn Cello Concertos Vaughan Williams

No 1 Enescu Octet schoenberg A Sea Symphony
Vilde Frang vn Radio Verklärte Nacht Sols; BBC Symphony
France Philharmonic Alisa Weilerstein vc Chorus and Orchestra
Orchestra / Mikko Trondheim Soloists Martyn Brabbins
Franck Pentatone Hyperion
Warner Classics
Vilde Frang faz um acréscimo a sua A inspirada Alisa Weilerstein sai-se com O crítico Andrew Achenbach não podia
discografia já impressionante; ao lado de uma combinação rara e iluminadora – mas, elogiar mais a inteligência e o controle com
colegas soberbos, oferece um Octeto de de alguém que já combinou os concertos de que Martyn Brabbins aborda essa obra,
Enescu maravilhoso, combinado com um Elgar e Carter, o que você esperava? capturada com excelente som.
belo Bartók.
Paderewski Janson The Wind Blows Kastalsky

Piano Works – Choral Works Memory Eternal
Kevin Kenner pn Norwegian Soloists’ The Clarion Choir
Fryderyk Chopin Institute Choir / Grete Pedersen Steven Fox
BIS Naxos
“Um disco de piano ... para guardar na Uma apresentação fascinante da música “A reabilitação de uma grande
memória”, escreve Jeremy Nicholas sobre do compositor contemporâneo norueguês obra”, escreve Ivan Moody; uma música
esse recital, baseado, com sucesso, no longo Alfred Janson, que recebe uma leitura poderosamente enraizada no mundo sonoro
conhecimento de Kevin Kenner da música, estimulante do Norwegian Soloists’ Choir. russo, cantada com paixão e belamente
e gravado no instrumento do compositor. gravada.
Monteverdi Vespro Stravinsky ‘Melancholia’

della Beata Vergine Perséphone Les Cris de Paris
Collegium Vocale Gent Sols; Finnish National Geoffroy Jourdain
Philippe Herreweghe Opera Orchestra Harmonia Mundi
PHI Esa‑Pekka Salonen
Pentatone
Uma performance soberba das Vésperas A compreensão da partitura de Stravinsky Les Cris de Paris demonstra um som coral
de Monteverdi – três décadas após a primeira por Esa-Pekka Salonen, bem como seu empolgante – vozes individuais equilibradas
de Herreweghe – que soa fresca e palpitante, controle das forças musicais, conferem a com momentos de combinação dramática –
graças a uma musicalidade deliciosamente essa gravação uma sensação cativante de ao escavar a escuridão e introspecção de um
colaborativa. drama e dinamismo. programa dos séculos XVI e XVII.
DVD/Blu-ray RELANÇAMENTO/ARQUIVO Em associação com

Lehár Das Land des Lächelns Rachmaninov Symphonic
Sols; Philharmonia Zurich / Fabio Luisi Dances, etc
Accentus Sergey Rachmaninov pn
Marston www.qobuz.com
O foco está muito na música nessa
apresentação de Fabio Luisi da opereta de Lehár, Um grande lançamento Ouça diversas das
bastante elogiada pelo crítico Richard Bratby, histórico – Rachmaninov é gravações da Escolha
que espera que essa “obra-prima genuinamente gravado na interpretação do Editor online em
emocionante” encontre novos ouvintes. de suas Danças sinfônicas. qobuz.com

u Lançamentos de CDs
QUELLA FIAMMA: ARIE ANTICHE ALEXANDRE TANSMAN BEYOND BACH AND VIVALDI QUINTETOS PARA PIANO
Nathalie Stutzmann – Obras para dois pianos Obras barrocas raras E SOPROS
contralto e regência Duo d’Accord para violino solo Obras de Mozart e Beethoven
Orfeo 55 Lançamento SWR. Importado. Augusta McKay Lodge – Ensemble Dialoghi
Lançamento Erato. Importado. R$ 92,60 violino Lançamento Harmonia Mundi.
R$ 99,80 O nome de Alexandre Tansman Lançamento Naxos. Importado. Importado. R$ 112,10
Scarlatti, Caccini, Bononcini, acabou perdido em meio às R$ 59,80 Pouco após a estreia do Quinteto
Martini, Paisiello, Cavalli. O reviravoltas musicais e históricas Quando se formou, em 2015, na para piano e sopros K 452, Mozart
nome desses compositores é do século XX. Nascido na Polônia, Juilliard School of Music, em Nova escreveu a seu pai uma carta em
familiar a qualquer aluno de canto ele teve uma carreira meteórica York, a violinista Augusta McKay que não deixava dúvidas a respeito
que, no início de sua trajetória, como intérprete e autor, a qual o Lodge ganhou não apenas de suas impressões sobre a peça:
encontra em seleções de árias levou a Paris, onde viveu nos anos um diploma, mas também um “Eu o considero a melhor coisa que
antigas o melhor caminho para 1920 e 1930. Com o início da prêmio destinado a artistas que se já compus na vida”. O quinteto é
a consolidação da técnica e da Segunda Guerra Mundial, ele e dedicam à performance de caráter uma obra de maturidade, em que
leitura musical. Mas, neste disco, a família fugiram para os Estados histórico. E seu interesse pelo Mozart mostra-se completamente
ao decidir gravá-las, a contralto Unidos; lá se estabeleceram, repertório barroco se traduz agora à vontade no modo como combina
Nathalie Stutzmann mostra como outros autores, na neste disco, em que ela se volta ao os instrumentos, atingindo muitas
que a marca do grande intérprete Califórnia, trabalhando em período com um olhar diferente. vezes um efeito quase teatral. O
também é revelar maravilhas Hollywood (chegou a ser As sonatas e as partitas de Bach, Quinteto para piano e sopros
normalmente escondidas a uma indicado ao Oscar pela trilha assim como a enorme quantidade op. 16 de Beethoven, por sua
primeira audição. À frente do de Paris Underground). Após o de peças escritas por Vivaldi para vez, é uma obra de juventude.
Orfeo 55, grupo por ela criado, fim da guerra, ele voltou a Paris, violino, entraram para a história Trata-se de uma das primeiras
tanto como regente como solista, mas nunca mais teria a fama do como pilares do repertório. peças de câmara importantes do
Stutzmann oferece de árias como início da carreira – o que não Nada mais justo, considerando compositor que, nela, tem ainda
O cessate de piagarmi, Che fiero parece justo quando ouvimos a importância que têm. Mas a Mozart como referência, mas
costume, Plaisir d’amour, Sebben suas peças para dois pianos, violinista se propôs a pesquisar já dá mostras da personalidade
crudele, Se tu m’ami e Piangerò reunidas neste disco pelo Duo que outros autores teriam escrito, intensa com que revolucionaria
la sorte mia, entre outras, leituras d’Accord, formado por Lucia na mesma época, para violino a escrita musical. Poder ouvi-las
sensíveis e inteligentes. Mais que Huang e Sebastian Euler nos anos solo, ficando eclipsados por Bach lado a lado é, portanto, ter contato
isso: ela utiliza as orquestrações 1990, quando ambos estudavam e Vivaldi. E o que ela descobriu foi com um dos períodos mais férteis
originais de época, fazendo de em Munique. Entre as obras um vasto e interessante universo, da história da música – e ter a
Quella Fiamma uma fascinante resgatadas, merecem destaque uma verdadeira revelação. São chance de aproximar dois autores
viagem no tempo. Não por acaso, Le train de nuit, em que ele peças de autores como Biber, que ajudaram a escrevê-la. Ainda
Stutzmann, que é artista associada simula na partitura o caminho Locatelli, Pisendel, Nogueira e mais por meio da interpretação de
da Osesp, tem se firmado cada de um trem e a paisagem que o Baltzar, que nos mostram a riqueza um conjunto como o Ensemble
vez mais como regente em todo cerca, e La grande ville, escrita do violino como instrumento, Dialoghi, grupo criado em 2014
o mundo, com leituras inventivas para um balé do Tanztheater. São uma fortuna que está sendo em Barcelona com o objetivo
do grande repertório: neste mês, peças que revelam inventividade forjada justamente durante aquele de propor ao público reflexões
ela está à frente da Osesp na Sala melódica e um senso narrativo período, pelo trabalho desses e de estimulantes com o repertório
São Paulo em um programa que sofisticado, habilmente recriados outros compositores. Uma escuta que apresentam. E é isso que
tem como destaque a Sinfonia por intérpretes que dialogam reveladora, com uma intérprete eles fazem neste surpreendente
nº 7 de Beethoven. entre si de modo natural. que tem muito a nos dizer. disco de estreia.
JÖRG WIDMANN gravação, na qual se dedica a traçar um panorama da obra do

Antonie Tamestit – viola compositor Jörg Widmann. O Concerto para viola investiga
Marc Bouchkov – violino / Bruno Philippe – violoncelo novas possibilidades de diálogo entre solistas e orquestra (a
Orquestra Sinfônica da Rádio da Baviera Orquestra Sinfônica da Rádio da Baviera, regida por
Daniel Harding – regente Daniel Harding). Nos duos, por sua vez, prevalece um
Lançamento Harmonia Mundi. Importado. R$ 126,40 clima intimista; e no Jagdquartett (Quarteto de caça) os
O violista francês Antoine Tamestit não é apenas um dos músicos assumem, com o gestual dos arcos, a posição de
mais premiados artistas de sua geração, ele é também um caçadores – exemplo do aspecto teatral da obra de Widmann.
dos intérpretes mais versáteis da atualidade. Neste mês, ele O disco, assim, também serve de porta de entrada ao
toca com a Osesp na Sala São Paulo a Fantasia de Johann universo de Widmann, que vem ao Brasil no ano que vem,
Nepomuk Hummel. E, ao mesmo tempo, lança sua nova como uma das atrações da temporada da Cultura Artística.

Compre pelo telefone (11) 3539-0048 ou www.lojaclassicos.com.br
CALLAS IN CONCERT – The Hologram Tour disco. O repertório está centrado nos papéis marcantes
Maria Callas / Várias orquestras e maestros da soprano, em especial Lady Macbeth, na adaptação que
Lançamento Warner Classics. Nacional. R$ 43,00
Verdi fez da peça de Shakespeare, e Carmen, de Bizet. Mas
A importância da soprano Maria Callas no imaginário do não só: há também registros de referência de La Gioconda,
século XX é tamanha que às vezes tem-se o desejo de que de Ponchielli (como a ária Suicidio!), Tosca, de Puccini
ela retornasse aos palcos para que pudéssemos vê-la uma (Vissi d’arte), e Norma, de Bellini (Casta Diva). Em todas
vez mais interpretando as árias que a definiriam – e que as faixas, nota-se o timbre único e o canto verdadeiro que
ela ajudou a imortalizar com leituras intensas e únicas. fizeram de Callas a maior soprano de seu tempo – e uma
Foi assim que nasceu o Hologram Tour, no qual uma artista capaz de ultrapassar as gerações como sinônimo de
Callas holográfica aparece sobre o palco, acompanhada ópera. The Hologram Tour será apresentado nos dias 24 de
de algumas de suas principais gravações, reunidas neste março em Porto Alegre e 27 de março em São Paulo.
EXPERIÊNCIA ACORDES POÉTICOS T’RIO FRANCISCO MIGNONE

Abstrai Ensemble Collegium Cantorum Trios brasileiros 12 valsas brasileiras em
Lançamento A Casa Discos. Nacional. Helma Haller – regente Cristiano Alves – clarinete forma de estudos
R$ 33,20 Lançamento independente. Nacional. Fernando Thebaldi – viola Edelton Gloeden – violão
Da ópera à música de câmara, o R$ 40,50 Yuka Shimizu – piano Lançamento independente. Nacional.
Abstrai Ensemble, criado em No encarte do álbum, a Lançamento A Casa Discos. Nacional. R$ 25,00
2005, tornou-se rapidamente pesquisadora Camila Frésca R$ 33,20 A obra de Francisco Mignone
referência na interpretação da oferece um interessante panorama Desde o século XIX, a música tem sido alvo de um processo
música contemporânea em suas histórico. No passado, a única forma de câmara brasileira apresenta importante de resgate nos últimos
mais diferentes facetas. Todas as de ouvir música era presenciando riqueza de inspiração e formas, o anos, tanto com lançamentos
obras deste disco, por exemplo, uma execução ao vivo. Por isso, que faz dela um eixo fundamental de registros históricos quanto
foram estreadas pelo conjunto tocar e cantar eram atividades na compreensão da criação pelo trabalho de destacados
e agora ganham primeiras cotidianas nas casas de família. Com musical no país. Essa substância se intérpretes. Nesse panorama,
gravações pelas mãos de seus o tempo, aprender um instrumento mantém hoje, com compositores a pesquisa realizada pelo
músicos. O nome do álbum foi tornou-se mais raro. No entanto, o das mais diferentes formações. violonista Edelton Gloeden
extraído de uma das composições: canto permaneceu presente, e isso Quatro deles estão presentes neste se impõe como fundamental.
Experiência, de Phivos-Angelos ajuda a explicar a importância da álbum do T’Rio, formado por Há duas décadas, ele se dedica
Kollias, revisada para o grupo música vocal e em especial coral músicos em atividade no Rio de a investigar a obra para violão
no início deste ano. Nela, o na cena brasileira. Helma Haller Janeiro: o clarinetista Cristiano do autor e, nesse processo, tem
objetivo do autor é propor ao tem sido uma das responsáveis por Alves, o violista Fernando iluminado sua contribuição para
ouvinte novas formas de fruição manter essa tradição – e faz isso com Thebaldi e a pianista Yuka a história da música brasileira. A
musical, a fim de compreender seu trabalho à frente do Collegium Shimizu. De Liduino Pitombeira, tese de doutorado de Gloeden,
os caminhos que regem nossa Cantorum, coro feminino que são três as obras: Fantasia sobre por exemplo, foi dedicada às 12
percepção dos sons. Kollias fala neste álbum repassa décadas de a muié rendêra, em que ele valsas brasileiras em forma
de absorver, compreender, de produção musical brasileira, com reimagina o canto tradicional de estudos, das quais ele fez a
sentidos, nuances. E suas palavras muitas obras que recebem aqui o brasileiro; Japan, que tem como estreia mundial em 2001. E é esse
se prestam às outras obras aqui primeiro registro. Estão presentes inspiração o universo do zen- conjunto de peças que ele agora
reunidas, como Vento noroeste, peças de Alberto Nepomuceno -budismo; e Brasiliana, que dialoga registra pela primeira vez neste
de Michelle Agnes, importante (sobre textos de Castro Alves), com a literatura de Machado de valioso disco. No encarte, ele
voz da nova geração; Sopro de Henrique Oswald (Laurita Lacerda), Assis. De João Guilherme Ripper, assina uma preciosa análise acerca
câmara, de Rodrigo Lima; Da Brasílio Itiberê (Cecília Meireles), o grupo interpreta Trio, em que da importância das obras e nos
Caccia X, de Didier Marc Garin; Henrique de Curitiba (Álvares de o compositor usa dois temas, um dá pistas do espaço que ocupam
Trio, de Pauxy Gentil-Nunes; Azevedo), Jaime Ovalle (Manuel mais lírico e outro rítmico. De na obra do autor: há nelas tanto
Quatro mundos II de Roberto Bandeira), entre outros. Trata-se, Ricardo Tacuchian, consta Trio das a memória da formação na Itália
Victorio; e Angel Rock, de João na verdade, de um duplo panorama: águas, evocação da importância e no Brasil como a atmosfera
Oliveira. O Abstrai é formado por musical, mas também poético, da água. Em meio ao repertório “noturna, seresteira e boêmia”
músicos como a soprano Doriana com textos de grandes autores que cativante, um momento especial: de décadas mais tarde. Tudo,
Mendes, a pianista Mariana foram gravados também de forma a participação do barítono Eládio sempre, por meio de um filtro
Spoladore, o violoncelista declamada, ressaltando como, Perez-Gonzales como narrador pessoal que faz de Mignone figura
Marcus Ribeiro e o saxofonista no momento em que ganham em O sábio em sol, de Nestor de a ser revisitada quando se busca
Pedro Bittencourt, fundador música, ganham também novas Hollanda Cavalcanti, a partir de uma compreensão dos caminhos
do grupo. possibilidades de leitura. texto de Luiz de Beaurepaire. da música brasileira no século XX.

u livros Compre pelo telefone (11) 3539-0048 ou www.lojaclassicos.com.br
FOSCA: A FESTA DAS MARIAS RAPHAEL RABELLO

Luigi Capránica O violão em erupção
Tradução de Leonora De Lucca Lucas Nobile
Lançamento Scortecci. 176 páginas. Preço a definir. Lançamento Editora 34. 352 páginas. R$ 64,00. Desconto de 10% para assinantes.
Quando Luigi Capránica (1821-1891) Nos últimos anos, o violão tem conquistado
lançou A festa das Marias, em 1869, o texto no âmbito discográfico a importância que
foi um enorme sucesso. A Itália vivia o período sempre teve na vida musical brasileira, com o
do Risorgimento, envolta portanto na busca resgate de intérpretes e repertórios convivendo
da unificação em torno de uma ideia de país e com o lançamento de novas gerações de mú-
de uma identidade cultural. E a história, ao ser sicos e compositores. A biografia do violonista
ambientada na Veneza do século X, evocava Raphael Rabello é um aguardado acréscimo a
a lembrança de que naquele tempo a região esse momento. Escrito pelo jornalista Lucas
era alvo da disputa entre italianos e o Império Nobile, com passagens por veículos como o
austro-húngaro, tema bastante atual também jornal O Estado de S. Paulo, o livro dá a dimen-
no século XIX, movimentando as massas. Para são da importância daquele que foi não apenas
o leitor brasileiro, porém, há também um um violonista de exceção, mas um dos maiores
aspecto de proximidade: o romance serviu de base para o libreto instrumentistas do país. A biografia é baseada em documentos e
da Fosca, para muitos especialistas a mais importante e bem entrevistas de Rabello, que morreu jovem, aos 32 anos, deixan-
construída ópera do compositor Antonio Carlos Gomes, do um legado de 19 gravações memoráveis, assim como em
uma história trágica de amor que opõe um grupo de piratas a conversas com seus principais colaboradores, além de lançar mão
nobres italianos. Conhecer o original, portanto, é uma forma de estudos acadêmicos. Tudo isso em uma linguagem envolvente,
não apenas de ter contato com um período importante da capaz de revelar facetas pouco conhecidas, explorando passagens
história italiana como permite ao fã de ópera cotejar as versões como a infância povoada pelos antepassados nordestinos ou o fim
originais e para o palco, entendendo dessa forma os meandros de vida atribulado. “Com sua capacidade de entender e dar a en-
que definem a gênese de uma obra. E isso agora é possível com tender, Lucas nos brinda com a alentada biografia de um músico
a primeira tradução do romance para o português, realizada pela que só não se consagrou como atração internacional por não ter
professora Leonora De Lucca, autora de estudos como “Amazo- tido mais tempo para viver. Parou aos 32. Todavia não tentemos
nas do pensamento: a gênese de uma intelectualidade feminina imaginar o que Raphael poderia estar aprontando com seu violão.
no Brasil”, entre outros. O volume traz ainda perfis biográficos Seus discos em penca e, agora, este livro imprescindível nos
do autor, do compositor e do poeta Antonio Ghislanzoni, res- permitem assegurar: Raphael Rabello tinha a marca de um gênio”,
ponsável por transformar o livro de Capránica em libreto. escreve o pesquisador Zuza Homem de Mello no prefácio.
u OUTROS EVENTOS
u SÃO PAULO Garcia. Pacote promocional até fevereiro de 2019: R$ 250. CURSO: Entendendo a ópera. Do classicismo ao século
Renovação: até 5 de novembro. Novas assinaturas: XX. Aulas ilustradas com DVDs e gravações. Com Sergio
XXVII CONCURSO DE PIANO SOUZA LIMA. De 30 de no- a partir de 3 de dezembro. Assinaturas: Cultura Artísti- Casoy. Sempre terças-feiras, das 14h às 16h. Dia 6 de
vembro a 2 de dezembro. Categorias por idade; sem res- ca – Rua Nestor Pestana, 125, conjunto 12, de segunda novembro: Elektra, de Richard Strauss. Dias 13 e 20 de
trição de nacionalidade. Inscrições até 29 de novembro. a sexta-feira, das 10h às 17h – Tel. (11) 3256-0223 – novembro: Francesca da Rimini, de Riccardo Zandonai.
Coordenação artística: Marisa Lacorte. Coordenação geral: www.culturaartistica.com.br. Dia 27 de novembro: L’ ocasione fa il ladro, de Gioachino
Antonio Mario da Silva Cunha. Informações: tel. (11) Rossini. Local: Espaço Cultural Augôsto Augusta – Rua Au-
3884-9149. Inscrições: www.souzalima.com.br. CULTURA ARTÍSTICA. Temporada Internacional 2019. gusta, 2161 – Tel. (11) 3082-1830 – www.augosto.com.br.
Série de dez concertos na Sala São Paulo. Dias 19 e 20
XXIX CONCURSO DE VIOLÃO SOUZA LIMA. Dias 17 e 18 de março: Antonio Meneses – violoncelo e Cristian Budu CURSO: Música clássica e literatura. Com João Luiz Sam-
de novembro. Categorias por idade; sem restrição de – piano. Dias 23 e 24 de abril: Orquestra Sinfônica da paio. Terça-feira 13 de novembro, às 19h: O teatro da
nacionalidade. Inscrições até 9 de novembro. Coordena- Antuérpia, Robert Trevino – regência e Dezsö Ranki – pia- mente. R$ 80. Local: Livraria Cultura do Shopping Igua-
ção artística: Sidney Molina. Coordenação geral: Antonio no. Dias 7 e 8 de maio: Orquestra Sinfônica de Beijing, Li temi – Av. Brig. Faria Lima, 2.232– Tel. (11) 3030-3310.
Mario da Silva Cunha. Informações: tel. (11) 3884-9149. Biao – regência e Sergey Dogadin – violino. Dias 21 e 22
Inscrições: www.souzalima.com.br. de maio: Alessio Bax e Lucille Chung – pianos. Dias 4 e CURSO: Princípios básicos de gestão de acervos musicais
5 de junho: Orquestra de Câmara da Irlanda e Jörg Wid- históricos, com Paulo Castagna. De 26 de novembro a
XXII CONCURSO NACIONAL DE VIOLÃO MUSICALIS. Dias 15 mann – regência. Dias 25 e 26 de junho: Alexandre Tha- 5 de dezembro, segundas e quartas-feiras, das 14h às
e 16 de novembro. Dividido em cinco turnos, a partir de raud – piano. Dias 17 e 18 de setembro: Quarteto Ebène. 17h30. R$ 50, R$ 25 e R$ 15. Local: Centro de pesquisa
7 anos, sem limite de idade, e de música de câmara com Dias 1º e 2 de outubro: Orquestra Sinfônica de Montreal, e formação Sesc CPF – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela
violão. Direção artística: Giacomo Bartoloni. Inscrições Kent Nagano – regência e Veronika Eberle – violino. Dias Vista – Tel. (11) 3254-5600. Informações e inscrições:
abertas. Informações e inscrições: Musicalis Núcleo de 22 e 23 de outubro: Il Pomo d’Oro e Joyce DiDonato – www.sesc.org.br/cpf ou nas unidades do Sesc.
Música – Rua Dr. Sodré, 38 – Tel. (11) 3845-1514. mezzo soprano. Dias 5 e 6 de novembro: Nelson Freire CURSO: Variações Goldberg de J.S. Bach, com Elisa
CORAL VOX JUBILI. Vagas para todos os naipes. Ensaios – piano. Renovação de assinaturas: até 5 de novembro. Freixo. De 5 a 8 de novembro, das 14h30 às 17h30.
quartas-feiras à noite. Repertório inclui obras sacras, fol- Trocas para Amigos da Cultura Artística: 21 de novembro. R$ 50, R$ 25 e R$ 15. Local: Centro de pesquisa e
clóricas e clássicas. Não é necessário conhecimento musi- Trocas para demais assinantes: 22 e 23 de novembro. No- formação Sesc CPF – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista
cal. Informações e inscrições: tel. 3865-7023, com Muriel. vas assinaturas de Amigos da Cultura Artística: 29 e 30 – Tel. (11) 3254-5600. Informações e inscrições: www.
de novembro. Novas Assinaturas: a partir de 3 de dezem- sesc.org.br/cpf ou nas unidades do Sesc.
CULTURA ARTÍSTICA. Série de Violão 2019. Série de cinco bro. Valores: de R$ 750 a R$ 3.400. Renovações, trocas
concertos no MuBE. Dia 12 de março: Zoran Dukic. Dia e novas adesões: Cultura Artística – Rua Nestor Pestana, FACULDADE CANTAREIRA – Música bacharelado e licen-
29 de abril: Sharon Isbin. Dia 9 de maio: Aniello Desiderio. 125, conjunto 12, de segunda a sexta-feira, das 10h às ciatura. Inscrições abertas para o Vestibular de música
Dia 20 de agosto: Duo Assad. Dia 24 de setembro: Thibaut 17h – Tel. (11) 3256-0223 – www.culturaartistica.com.br. 2019. Cursos avaliados com conceito máximo no MEC.

u OUTROS EVENTOS
Corpo docente reconhecido internacionalmente. Aulas OSESP – ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. encerrado. Atividade de cooperação trilateral entre os
práticas individuais. Pós-graduação: especialização em Assinaturas 2019. Séries fixas, agrupadas por tipo de Programas de Pós-Graduação em Música do Instituto de
educação musical. Estrutura completa e moderno estú- concerto: Sinfônico (com até sete concertos cada), Coro Artes da Unicamp, Instituto de Artes da Unesp e ECA/USP.
dio de gravação. Provas agendadas por internet, telefo- da Osesp (quatro apresentações), Quarteto Osesp (quatro Informações e programação: www.performaclavis.com.
ne ou pessoalmente. Programas de bolsas de estudo e apresentações) e Recitais (cinco apresentações). Séries
descontos. Local e inscrições: Faculdade Cantareira – Rua flexíveis, escolha livre entre todos os concertos criando Curitiba, PR / 36ª OFICINA DE MÚSICA DE CURITIBA. De
Marcos Arruda, 729 – Belém – Tel./fax (11) 2790-5900 – uma série personalizada a partir de quatro concertos. 16 a 27 de janeiro de 2019. Oficina de Música antiga, co-
www.cantareira.br. Renovação Séries fixas: até 10 de novembro, valor pro- ordenação de Rodolfo Richter; Oficina de Música erudita,
mocional. Troca Séries fixas: de 12 a 23 de novembro, coordenação de Abel Rocha e Oficina de MPB, coordena-
FESTIVAL SESC DE MÚSICA DE CÂMARA. De 22 de no- valor promocional. Novas assinaturas Séries fixas: de 26 ção de João Egashira. Coordenação geral: Janete Andra-
vembro a 2 de dezembro. Programação: veja no Roteiro de novembro a 2 de dezembro, valor promocional. Novas de. Sede oficial: PUC do Paraná. Cursos, inscrições, valores
Musical São Paulo e Roteiro Musical Brasil. Atividades assinaturas Séries fixas e séries flexíveis: de 3 a 28 de e informações: www.oficinademusica.org.br.
formativas: Encontro: A música de câmara como proces- dezembro, valor promocional; dias 29 e 30 de dezembro,
so colaborativo. Segunda-feira 26 de novembro às 10h: Curitiba, PR / OFICINAS da Orquestra Jovem Alegro da
valor integral. A partir de 26 de dezembro a aquisição de Associação Musical Alegro. Novo conjunto que reúne jo-
Peter Philliips (Tallis Scholars) em conversa sobre a mú- assinaturas será somente pela internet. O processo de assi-
sica vocal de câmara, com Leonardo Martinelli e Camila vens músicos brasileiros, sob regência de Thiago Santos.
naturas será realizado pela internet: www.osesp.art.br/ De 14 e 17 de novembro, das 9h às 20h. Local: Canal da
Frésca. Às 11h: Mesa 1: Música de câmara hoje, com assinaturas ou pelo telefone (11) 3777-5240, de segunda
Peter Phillips (Tallis Scholars), Catherine Carter (Troupe), Música – Rua Júlio Perneta, 695. Haverá concerto de en-
a sexta-feira, das 9h às 18h, exceto feriados. Não haverá cerramento dia 17 de novembro, às 20h, veja no Roteiro
Charlotte Maclet (Quatuor Zaïde) e Ricardo Bologna (Duo atendimento na Sala São Paulo.
Contexto). Mediação: Leonardo Martinelli. Às 12h30: Musical. Informações: tel. (41) 99870-6229.
pocket-concert com Quatuor Zaïde. Às 14h: Mesa 2: Tutti PALESTRA: A produção musical francesa durante os Florianópolis, SC / VI FMCB – FESTIVAL DE MÚSICA
ou solo? A música de câmara com solista, com Zeynep anos da Primeira Guerra Mundial, com Danieli Longo CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA. Homenagem aos compo-
Özsuca (Berlin Counterpoint), Juliette Salmona (Quatuor Benedetti. Quinta-feira 29 de novembro, 19h às 21h. sitores Ernani Aguiar e Guinga. De 26 a 30 de março de
Zaïde), Elisa Fukuda (Quarteto Camargo Guarnieri), Ovanir R$ 15, R$ 7,50 e R$ 4,50. Local: Centro de pesquisa 2019. Inscrições abertas para trabalhos dentro das seguin-
Buosi (clarinetista) e Andreas Borregaard (acordeonista). e formação Sesc CPF – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela tes categorias: Comunicação oral, Apresentação artística
Mediação: Camila Frésca. Às 16h: Mesa 3: Jack-in-a-box: Vista – Tel. (11) 3254-5600. Informações e inscrições: recital e Apresentação artística recital-palestra. Tema:
intérpretes, compositores e a “criatura”, com Sacha Rattle www.sesc.org.br/cpf ou nas unidades do Sesc. Vida e obra de Ernani Aguiar e Guinga. Inscrições até 15
(Berlin Counterpoint), Fábio Cury (Sopro transcendente), de novembro. Inscrições: www.fmcb.com.br/inscricoes.
Michelle Agnes e Leonardo Martinelli (compositores). Me- TUCCA CONCERTOS INTERNACIONAIS. Temporada 2019.
diação: Matheus Bitondi. Local: Centro de pesquisa e for- Série de oito concertos na Sala São Paulo. Dia 27 de mar- Ilhabela, SP / MESA REDONDA: O processo de transcriação
mação Sesc CPF – Tel. (11) 3254-5600. Vivência com Tallis ço: Jazzmin´s Big Band e Anat Cohen – clarinete. Dia 30 dol filme O sétimo selo, de Ingmar Bergman, na ópera ho-
Scholars: entre cantores brasileiros e integrantes do conde abril: Ilumina e Paul Lewis – piano. Dia 15 de maio: mónima de João MacDowell. Sexta-feira 16 de novembro
junto. Experiência de ensaio e apresentação. Para interes- Thiago Espírito Santo – baixo elétrico e Joshua Redman – às 20h: exibição do filme; às 21h: mesa redonda. Sábado
sados que tenham prática de canto coral e solfejo. Seleção saxofone. Dia 18 de junho: Orquestra Filarmônica Jovem 17 de novembro, às 20h: apresentação da Cantata da
através de envio de currículo até 10/11 para: musicade de Boston, Benjamin Zander – regência e Anna Fedorova ópera O sétimo selo. Local: Teatro Vermelhos – Av. Gover-
camara@sescsp.org.br. Quinta-feira 22 de novembro, das – piano. Dia 20 de agosto: Avi Avital – bandolim e LÁrte nador Mário Covas Jr., 11.970 – Tel. (12) 3512-7107.
14 às 16h; sábado 24 de novembro, das 15h às 17h e del Mondo. Dia 24 de setembro: Jil Aigrot – cantora. Dia
8 de outubro: The Duke Ellington Orchestra. Dia 9 de Jaraguá do Sul, SC / 14º FESMUSC – Festival de Música
terça-feira 27 de novembro, das 14h às 20h. Local: Sesc
novembro: The English Baroque Soloists & Monteverdi de Santa Catarina. De 20 de janeiro a 1º de fevereiro.
Bom Retiro – Tel. (11) 3332-3600, R$ 30, R$ 15 e R$ 9.
Choir, John Eliot Gardiner – regente. Renovação: até 7 Concertos, aulas, cursos, oficinas, master classes e pales-
Papo de músicos: Bate-papos para músicos, produtores,
de novembro. Novas assinaturas com desconto: de 8 de tras. 300 vagas para instrumentistas de todo o mundo.
estudantes e interessados com os integrantes dos grupos
novembro a 4 de dezembro. Novas Assinaturas: a partir Inscrições abertas. Direção artística: Alex Klein. Informa-
Troupe (24/11), Tesla Quartet (29/11) e Berlin Counter-
de 5 de dezembro. Valores: de R$ 440 a R$ 2.600. Assi- ções e inscrições: www.femusc.com.br.
point (01/12), nos dias de concerto nos Sesc Bom Retiro
(tel. (11) 3332-3600 e Consolação (tel. (11) 3234-3000). naturas: Tucca – Tel. (11) 2344-1051 – www.tucca.org.br.
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de trabalhos, cursos, produtos. Ideal para professores e es- 1º de novembro: Cavalleria rusticana, de Mascagni.
estudos de Francisco Mignone, com Edelton Gloeden.
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às 21h. Entrada franca. Local: Sesc CPF – Rua Dr. Plínio Bar-
CDs, DVDs e livros; sites e blogs. Publicação na edição es- Donizetti. Terça-feira 13 de novembro: Gianni Schicchi,
reto, 285 – Bela Vista – Tel. (11) 3254-5600. Informações e
pecial bimensal de janeiro/fevereiro. Preços e condições de Giacomo Puccini. Local: Sala Municipal Baden Powell –
inscrições: www.sesc.org.br/cpf ou nas unidades do Sesc.
especiais. Informações e reservas: tel. (11) 3539-0045. Av. Copacabana, 360 – Tel. (21) 2547-9147.
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de novembro das 14h30 às18h. Local: Aronne Pianos –
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5549-6898. Inscrições: tel. 3884-5680 e 99244-4733.
MINAS GERAIS. Assinaturas 2019. Quatro séries de 12 novembro. Inscrições: www.vunesp.com.br. Informações:
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vidados internacionais. Segunda-feira 12 de novembro, Série Fora de série, de 9 concertos, aos sábados; valores: Edital: http://bit.ly/licenciatura_em_musica.
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-feira 26 de novembro, das 14h às 16h: Arcádio Minczuk R$ 2.304. Renovação: de 8 a 20 de novembro. Trocas: de Sorocaba, SP / OFICINA: Como ouvir música clássica.
– oboé. Inscrições gratuitas para executantes e ouvintes: 21 a 30 de novembro. Novas assinaturas: de 3 de dezem- Com Sérgio Molina. Schaeffler Música. 9ª Temporada de
academia@osesp.art.br. Local: Sala São Paulo – Praça Júlio bro a 26 de janeiro. Vendas: www.filarmonica.art.br e na música clássica. Sábado 10 de novembro, das 15h às
Prestes – Tel. (11) 3367-9619 – www.osesp.art.br. Bilheteria da Sala Minas Gerais, de terças às sextas-feiras, 17h. Tema: Giacomo Puccini – Turandot, a última ópera
das 12h às 21h e sábados, das 12h às 18h. Informações: italiana. Sábado 1º de dezembro, das 15h às 17h. Tema:
MUSICALIS NÚCLEO DE MÚSICA. Coral Musicalis. Com tel. (31) 3219-9009 – assinatura@filarmonica.art.br. Caminhos da música contemporânea: estilos, tendências,
o maestro Júlio Maluf. Ensaios terças-feiras. Início em desafios e encruzilhadas na música clássica do século
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para iniciantes, com Cláudio Weizmann e Juliana Castro. 7 de dezembro. Para o fortalecimento, no cenário acadê- co,154. Inscrições prévias gratuitas: tel. (15) 3211-1360
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Cursos de música popular e clássica: Iniciação musical; cas e de docência na área de performance e das práticas
Canto; Coral; Instrumentos de sopros, cordas e percussão; interpretativas, com ênfase nos instrumentos de teclado. Tiradentes, MG / CURSOS: 1) A morte e a vida: Os símbo-
Teoria, harmonia, contraponto; Iniciação à regência; Cur- Tema desta edição: Diálogos entre repertórios históricos e los da dor e da alegria no Barroco. De 2 a 4 de novembro,
sos para professores do ensino regular; Preparação para atuais para instrumentos de teclado. Conferências, Mesas total de 10 horas. 2) Danças barrocas. De 15 a 18 de
vestibular de música. Local: Musicalis Núcleo de Música – redondas, Apresentações artísticas, Sessões de comuni- novembro, total de 12 horas. Com Elisa Freixo. Dirigido
Rua Dr. Sodré, 38 – Itaim-Bibi – Tel. (11) 3845-1514. cações e Master classes. Submissão de propostas: prazo a leigos e músicos. Informações: efreixo@terra.com.br. t

u FERMATA
Da biologia à música
Jovem maestro em ascensão, William Coelho é o novo regente
preparador do Coro da Osesp, com o qual faz dois concertos neste mês
Por Camila Frésca
O nome de William Coelho tem aparecido com certa frequência no roteiro musical da
CONCERTO. O músico, que já foi regente assistente da Ocam, é titular do Conjunto
de Música Antiga da USP e tem regido como convidado a Osusp. Agora, acaba de ser
nomeado regente preparador do Coro da Osesp – a italiana Valentina Peleggi, titular do
grupo no biênio 2017/2018, passa a ser consultora artística e regerá algumas semanas
da próxima temporada (ela acaba de assumir o posto de assistente da English National
Opera). Coelho foi da primeira turma de regência da Academia da Osesp (2016-2017)
e, antes mesmo de se formar, foi convidado por Peleggi e Marin Alsop a preparar o coro
em alguns programas.
Este é sem dúvida um grande momento para ele, que se iniciou na música pelo canto
coral. “Eu cantava num coro de escola, e o regente percebeu que eu tinha facilidade,
então comecei a ajudá-lo a ensaiar as vozes separadas. Antes de tocar algum instrumento,
comecei a reger”, revela. “Acho que já aí, aos 14 anos, comecei a exercitar a liderança.
Ser um bom líder e um bom ensaiador são duas das principais qualidades do regente. Eu
gostei tanto daquilo que formei um madrigal e passei a reger antes de estudar regência”,
completa. Depois, ao mesmo tempo que se iniciava no violino por meio de um projeto
social, passou a ter aulas particulares de regência com Henrique Gregori. Na hora do
vestibular, acreditando que não conseguiria passar em música, optou por biologia. “Eu
me formei pela Universidade Federal de Alfenas, mas me mantive a faculdade toda
divulgação
trabalhando como músico: regia o coro da cidade, spallava uma orquestra estudantil,
dava aulas de violino e viola etc. De volta a São Paulo, dei aulas de biologia e voltei a
estudar música para prestar regência na USP.”
Após cursar quatro anos de bacharelado, William iniciou um mestrado em
etnomusicologia, debruçando-se sobre a música da congada de São Benedito da
cidade de Cunha, no interior de São Paulo, cidade de sua mãe e na qual ele passou a
infância e a adolescência. “Muitas das manifestações culturais do vale do Paraíba estão
desaparecendo, e eu quis dar minha contribuição de pesquisa nesse sentido.”
Já no doutorado, iniciado em 2017 também na USP, ele estuda as várias versões de
manuscritos da Sinfonia nº 5 de Beethoven. O trabalho acadêmico foi ao encontro do
artístico em setembro último, quando ele comandou o Conjunto de Música Antiga da USP
(junto a convidados nacionais e internacionais) na primeira performance latino-americana
da Quinta com instrumentos históricos e o mesmo número de instrumentistas da estreia
da obra. Coelho explica que a ideia por trás da interpretação proposta foi revelar ao
público “não o Beethoven gênio romântico, mas o grande mestre do classicismo”: “Tudo o
que ele escreveu já estava em Haydn; no entanto, Beethoven leva os elementos às últimas
consequências. O que procuramos foi quebrar tradições estabelecidas por repetição e não
por estudo do material”, aponta.
Além dos compromissos como regente convidado, com o Coro da Osesp e o
Conjunto da USP, Coelho dá aulas de canto coral no Instituto de Artes da Unesp, de
harmonia e percepção na Universidade Federal de Juiz de Fora e de regência coral na
Faculdade Paulista de Artes. “Não sei se é por ter feito biologia ou se é algo nato, mas gosto
muito da área científica e acadêmica, gosto de dar aulas.”
Com tantas atividades paralelas, sobra pouco tempo para o descanso. “É mesmo
AGENDA pesado, mas não faço nada de que eu goste mais ou menos. Gosto de tudo o que faço,
Coro da Osesp então me sinto satisfeito e feliz”, afirma. Quando pensa no futuro, William Coelho diz
William Coelho – regente que pretende continuar crescendo tanto como regente de orquestra como de coro, sem se
Dia 17, Paróquia São Luis Gonzaga limitar a um ou outro. “Também não me vejo preso a uma instituição para o resto da vida.
Dia 18, Igreja de São Bento Quero que seja uma vida de experiências novas a cada tantos anos.” t

Revista Concerto Novembro 2018

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por Renato Theobaldo para

u novembro 2018 nº 255

31 Abertura Roteiro Musical

22 Compositores contemporâneos 58 Livros

Novembro 2018 CONCERTO 1

Roteiro Musical de novembro de 1998

2 Novembro 2018 CONCERTO

Andrea Bocelli e Baccarelli Público

Revista CONCERTO publicaremos mais uma edição Tel. (11) 3539-0048

Datas e programações de concertos são

Vitrine Musical 2019

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Montserrat Caballé (1933-2018) Orquestra Sinfônica de Recife agora

Orquestra Moderna estreia

6 Novembro 2018 CONCERTO

Cultura Artística tem programação diversificada

A temporada internacional 2019 da Cultura Artística terá dez

Renovação: até o dia 5/11; Novas assinaturas: a partir de 3/12

8 Novembro 2018 CONCERTO

Solistas são destaques da

divulgação / Harald Hoffmann - DG

O Mozarteum Brasileiro terá, ao longo de 2019, treze

Gardiner e Paul Lewis são atrações da Tucca

10 Novembro 2018 CONCERTO

C om 33 programas diferentes e 57 concertos, a Orquestra

artístico e regente titular, rege a Sinfonia nº 1, Titã, de Mahler.

divulgação / marco borggreve

Novembro 2018 CONCERTO 11

Ó abre alas que eu estou no Google!

O Brasil e os Estados Unidos apresentam inúmeras semelhan-

12 Novembro 2018 CONCERTO

Acesse pelo Site CONCERTO

SEXTA-FEIRA • 2 DE NOVEMBRO • 17H

SÁBADO • 8 DE DEZEMBRO • 16H

SÁBADO • 15 DE DEZEMBRO • 16H

DIVULGAÇÃO / STEFAN HÖDERATH

A nna Maria Meo, diretora do Teatro Reggio de Parma e do

Cena de Attila Cena de Le trouvère

divulgação divulgação / Lucie Jansch

14 Novembro 2018 CONCERTO

Luis Otavio Santos

N ão é exagero classificar Luis Otavio Santos como um

16 Novembro 2018 CONCERTO

Novembro 2018 CONCERTO 17

Por João Luiz Sampaio

A música é “colaboração em estado puro”. Perceber isso é o

18 Novembro 2018 CONCERTO

É espantosa a semelhança entre a realidade dilacerada que vi-

dos acontecimentos. Foi isso que me levou a compartilhar com

20 Novembro 2018 CONCERTO

22 Novembro 2018 CONCERTO

Novembro 2018 CONCERTO 23

Música para todos os ouvidos

Por Leonardo Martinelli