Você está na página 1de 60

O norte-americano John Corigliano compõe de trilhas à ópera • Os melhores CDs do mês

u setembrO 2016

Guia mensal de música clássica www.concerto.com.br

EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO
Revista CONCERTO 21 anos

JÚLIO MEDAGLIA
Música e humor

JORGE COLI
O “quase nada” da música

JOÃO MARCOS COELHO


Cardápios musicais

FESTIVAIS
Artes Vertentes e Vermelhos
apontam novos rumos

REPERTÓRIO
Turandot, ópera de Puccini

FERMATA
Maestro Gil Jardim defende
fazer musical inquisitivo

r$ 16,90
Renovação constante
A contralto e regente francesa Nathalie Stutzmann inicia
ISSN 1413-2052 - ANO XXII - Nº 231

neste mês seu trabalho como artista associada da Osesp,


dirigindo dois programas sinfônicos

ALEYSON SCOPEL PALCO


Após gravar obra de Almeida Prado, Kent Nagano fala sobre os concertos
jovem pianista faz série de recitais com a Filarmônica de Hamburgo
u EDITORIAL

Prezado leitor,
Com esta edição, a Revista CONCERTO completa 21 anos de circulação
ininterrupta, um marco inédito para revistas culturais no Brasil. Desde setembro de
1995, a publicação acompanha o dia a dia da vida clássica nacional, divulgando as
temporadas e debatendo os principais temas. Agradecemos o apoio e a parceria de todo
o meio musical, dos teatros aos artistas, dos promotores aos patrocinadores, sem os
quais esta realização não seria possível. E fazemos um agradecimento especial a nossos
milhares de leitores – razão final de nosso empreendimento –, que reconhecem a
qualidade da Revista CONCERTO, nos prestigiam com sua fidelidade e nos motivam
a aprimorar cada vez mais nossos serviços. Muito obrigado!
Esta edição de 21 anos da Revista CONCERTO traz duas importantes novidades:
foto: divulgação / Simon Fowler
em primeiro lugar, ela marca uma reformulação da publicação. O logotipo foi
redesenhado – agora mais moderno e dinâmico –, e foi implementado um ajuste gráfico
que, mais direto e sem perder a qualidade do projeto anterior, pretende reforçar o contato
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
com o leitor. Esperamos que as mudanças sejam do agrado de todos.
Camila Frésca, jornalista e pesquisadora
Em segundo lugar, anunciamos o lançamento do novo Site CONCERTO, portal da
Irineu Franco Perpetuo, jornalista
Revista CONCERTO na internet, que se dará em setembro. Totalmente reestruturado e e crítico musical
operando sobre uma moderna plataforma, o site vai facilitar a navegação e trará funções João Luiz Sampaio, jornalista
mobile para acesso em tablets e celulares. A nova plataforma na internet certamente e crítico musical
contribuirá para reforçar a missão da Revista CONCERTO, divulgando a atividade João Marcos Coelho, jornalista
musical clássica e difundindo cultura para públicos cada vez maiores. e crítico musical
Jorge Coli, professor e crítico musical
A capa deste número da Revista CONCERTO traz a exímia cantora e maestrina
Nathalie Stutzmann, que neste mês inicia seu trabalho como artista associada da Osesp. Júlio Medaglia, maestro
A jornalista Camila Frésca conversou com ela, que falou de sua carreira, dos desafios
de conciliar o canto com a regência, de seu trabalho com a Osesp e de seus destacados
projetos futuros (página 22). memória musical
Aleyson Scopel faz parte da nova geração de pianistas brasileiros. Após gravar para Há 20 anos na Revista CONCERTO
o selo Naxos um CD com obras do compositor brasileiro Almeida Prado – primeiro de Onde está Carlos Gomes?
uma coleção que abrangerá a integral das Cartas celestes –, Scopel inicia uma série de “Nós, público, deveríamos ao menos ter a
recitais em cidades como Brasília, Recife, Goiânia, Manaus e Rio de Janeiro. Para falar de oportunidade de poder julgar a sua obra.
suas atividades, de sua formação e das perspectivas de sua carreira, o artista concedeu Para tanto temos o dever de exigir boas
edições de suas partituras, para que sua
entrevista ao editor executivo João Luiz Sampaio (página 12).
música seja bem executada; para que
Entre as grandes atrações do mês, a Cultura Artística promove duas apresentações propiciem gravações de boa qualidade e
possam ser tocadas nas rádios; para que
da Filarmônica de Hamburgo sob direção do maestro Kent Nagano, na Sala São Paulo.
sejam oferecidas nos catálogos das editoras
Com a participação do violoncelista Gautier Capuçon e da soprano Mihoko Fujimura, e possam ser apresentadas em outros países,
a orquestra interpretará obras de Strauss, Brahms, Wagner e Bruckner (página 16). como fazemos aqui com os compositores
estrangeiros, que sempre tiveram o apoio de
A seção Gramophone, que publica textos selecionados da prestigiosa revista seus próprios governos”
britânica, traz um interessante artigo sobre as obras e as gravações de John Corigliano, Abel Rocha, maestro, em artigo publicado em
que, como nota o jornalista Jed Distler, é “um dos compositores de mente mais aberta razão dos 100 anos de morte do compositor
dos Estados Unidos” (página 24). Além disso, a seção Editor’s Choice aponta os melhores Em conversa – Gilberto Tinetti, pianista
lançamentos de CDs e DVDs do mercado fonográfico internacional (página 51). “No Colégio São Luiz, havia uma orquestra
Leia também nesta edição da Revista CONCERTO os textos dos colunistas João criada por um padre. Era muito ruim, mas
nos aproximou da música. Além disso,
Marcos Coelho, Jorge Coli e Júlio Medaglia, bem com as seções Repertório, sobre a fui vizinho do Agostinho Cantù, grande
ópera Turandot de Puccini, e Fermata, com o maestro Gil Jardim, que reflete sobre professor de piano. Uma vez por mês
a atividade do músico e sua inserção na atualidade. Além disso, como aconteciam audições na casa dele. Eu era
todos os meses, você acompanha o Roteiro Musical ilustrado, com menino e ficava no portão, ouvindo. Um
dia, uma amiga de uma tia me convidou.
o melhor da agenda clássica de São Paulo, do Rio de Janeiro e de
Ouvi Adolph Tabacow tocar um concerto de
outras cidades brasileiras. Tchaikovsky, acompanhado pela Walquíria
Passos. Fiquei impressionado.”
Leia a Revista CONCERTO, escolha seu programa e participe
da temporada de sua cidade. Desbrave com a gente o maravilhoso Roteiro musical de setembro de 1996
mundo da música! • Trio Beaux Arts faz recital na série
Hebraica/BankBoston
• Charles Dutoit rege a Orquestra Nacional
da França no Teatro Cultura Artística
Nelson Rubens Kunze • Ópera O café, de H.J. Koellreutter e
diretor-editor Mário de Andrade, é encenada em Santos

2 Setembro 2016 CONCERTO


u ÍNDICE @RevistaConcerto ConcertoRevista concerto.com.br

u setembrO 2016 nº 231

2 Carta ao Leitor

4 Cartas
22 16 6 Contraponto
As notícias do mundo musical

12 10 Atrás da Pauta
O humor na música, por Júlio Medaglia

12 Em Conversa
O pianista Aleyson Scopel fala de nova série de recitais e da gravação da
integral das Cartas celestes de Almeida Prado, por João Luiz Sampaio

14 Notas Soltas
Vladimir Jankélévitch e o “quase nada” da música, por Jorge Coli

16 Palco
O maestro Kent Nagano comenta os concertos que faz em São Paulo
com a Orquestra Filarmônica de Hamburgo

20 18 Brasil Musical
Festival Artes Vertentes elege a loucura como tema e promove
diálogo entre diversas manifestações artísticas em Tiradentes

52 19 Música Viva
João Marcos Coelho e os cardápios musicais Brasil afora

20 Repertório
A ópera Turandot, de Giacomo Puccini, atração do Festival
do Theatro da Paz, em Belém

22 Capa
A contralto e regente francesa Nathalie Stuztmann fala sobre sua
estreia como artista associada da Osesp, por Camila Frésca

26 Abertura Roteiro Musical

24 28 Roteiro Musical São Paulo

38 Roteiro Musical Rio de Janeiro

43 Roteiro Musical Brasil

52 Lançamentos de CDs e DVDs


Uma seleção exclusiva do melhor Consulte os novos lançamentos e os títulos à venda
da revista Gramophone 53 Livros
24 Compositores Contemporâneos 54 Outros Eventos
O compositor norte-americano John Corigliano,
das trilhas de cinema às óperas 55 Classificados
51 Editor’s Choice 56 Fermata
Os melhores lançamentos do mês O maestro Gil Jardim e o fazer musical como um “eterno perguntar”

Setembro 2016 CONCERTO 3


u CARTAS

Beethoven e o “Brexit” Silêncio


Bonito e veemente o artigo de Júlio Medaglia Estive no concerto da Osesp com Michael
sobre a grande função simbólica do Beethoven Repper no dia 30 de julho, na Sala São Paulo,
na história europeia e nossa, na construção e infelizmente, pela primeira vez, me senti Clássicos Editorial Ltda.
de um imaginário da paz. (Revista CONCERTO muito incomodada. Nada contra as crianças, Nelson Rubens Kunze (diretor)
nº 230, página 12). De fato, deplorável a saída mas havia três casais com crianças de colo Cornelia Rosenthal
da Inglaterra da União Europeia. De qualquer e outros mais com os pequenos menores Mirian Maruyama Croce
modo, não é estranho. Quando um inglês viaja de cinco anos. Total desconforto em termos
para o continente, diz que vai para a Europa. de atenção ao espetáculo. Não deu para
Como nós, que consideramos a América Latina aproveitar nada. Após a primeira parte,
apenas a América Espanhola. Agora, grupos abrem-se as portas e entra uma multidão
do sul do Brasil movimentam-se para separar atrasada; após a segunda parte, idem.
aquela região do país. Vão para a América Celulares ligados em todo lugar, com fotos,
Espanhola ou vão para lugar nenhum? selfies e poses em frente aos que estavam
José de Souza Martins, por e-mail sentados em silêncio. A organização da Guia mensal de música clássica
instituição teria que instruir melhor seus www.concerto.com.br
O artigo de Júlio Medaglia está magistral. É frequentadores. Isso é falta de respeito com
instigante, porque vai alimentando a curiosidade os músicos, que precisam do silêncio do
SETEMBRO 2016
do leitor. Está bem pesquisado, pois relata fatos público para que não haja estresse. Ano XXII – Número 231
históricos importantes. Ótimo! Parabéns! Marina Rocha Zanotti, por e-mail Periodicidade mensal – ISSN 1413-2052
José Pastore, por e-mail Redação e Publicidade
Rua João Álvares Soares, 1.404
04609-003 São Paulo, SP
ue-mail: cartas@concerto.com.br Tel. (11) 3539-0045 – Fax (11) 3539-0046
Música e cidadania Cartas para esta seção devem ser remetidas por e-mail: concerto@concerto.com.br
Que linda história a da Orquestra Criança Cidadã, e-mail: cartas@concerto.com.br, fax (11) 3539-0046 diretor-editor
do Recife (Revista CONCERTO nº 230, página 20). ou correio (Rua João Álvares Soares, 1.404 – CEP Nelson Rubens Kunze (MTb-32719)
04609-003, São Paulo, SP), com nome e telefone.
Esses projetos socioculturais são a esperança de editor executivo
um Brasil melhor. Parabéns e muito sucesso! (Em razão do espaço disponível, reservamo-nos João Luiz Sampaio
o direito de editar as cartas.) coordenação editorial
Elena Batista Raznik, por e-mail Cornelia Rosenthal
coordenação de produção
Vanessa Solis da Silva
revisão Thais Rimkus
editoração e produção gráfica
Lume Artes Gráficas / Guilherme Lukesic
u WWW.CONCERTO.COM.BR execução financeira
Mirian Maruyama Croce
apoio de produção
Priscila Martins, Vânia Ferreira Monteiro

atendimento ao assinante
Tel. (11) 3539-0048

Em setembro estreia o novo Datas e programações de concertos são


fornecidas pelas próprias entidades promotoras,
Site CONCERTO • www.concerto.com.br não nos cabendo responsabilidade por alterações
e/ou incorreções de informações.
Inserções de eventos são gratuitas e devem ser
enviadas à redação até o dia 10 do mês anterior

Notícias
ao da edição, por fax (11) 3539-0046 ou e-mail:
Revista CONCERTO concerto@concerto.com.br.
Atualizações diárias com as principais Versão digital da Revista CONCERTO
novidades da cena clássica com arquivo de edições anteriores Artigos assinados são de respon­sa­bi­li­dade de
seus autores e não refletem, neces­sariamente, a
opinião da redação.
Textos Ouvinte Crítico (out 2016)
Todos os direitos reservados.
Matérias exclusivas redigidas por Enquetes sobre os principais eventos Proibida a reprodução por qualquer meio
especialistas sem a prévia autorização.
Digital Concert Hall (out 2016)
Roteiro Musical Divulgação oficial e link com descontos
Agenda de concertos de São Paulo, Rio para a sala de concertos digital da
Todos os textos e as fotos publicados na seção
de Janeiro e principais cidades brasileiras Filarmônica de Berlim Gramophone são de propriedade e copyright de
Mark Allen Group, Grã-Bretanha.
Cursos CLÁSSICOS Temporadas (out 2016) www.gramophone.co.uk

Informações e inscrições para os cursos As principais temporadas sinfônicas


oferecidos na Sala São Paulo e líricas

Revista e Site CONCERTO, a boa música mais perto de você. CTP, impressão e acabamento
Prol Editora Gráfica Ltda.

4 Setembro 2016 CONCERTO


u CONTRAPONTO Notícias do mundo musical

Festival Vermelhos Em setembro tem

CLÁSSICOS
Cursos
Cursos CLÁSSICOS
oferece proposta na Sala São Paulo
multicultural em Ilhabela Segue em setembro a programação dos Cursos CLÁSSICOS
da Revista CONCERTO na Sala São Paulo. A partir da
Entre os dias 9 e 11 de setembro, Ilhabela, no litoral norte de São segunda-feira dia 5 (das 14h às 17h), o jornalista e crítico
Paulo, recebe a segunda edição do Festival Vermelhos de Música e Artes musical João Marcos Coelho apresenta O estilo tardio, que
Cênicas. Ao longo de três dias, grupos como o Pau-Brasil e a Orquestra tratará de três comportamentos criativos assumidos por
Jovem do Estado de São Paulo e solistas do gabarito do violoncelista grandes compositores no fim de suas vidas: a maturidade
Antonio Meneses subirão ao palco do Centro Cultural Vermelhos. É, feliz (Bach, Wagner, Liszt), a maturidade vulnerável
como diz o idealizador do projeto, Samuel Mac Dowell de Figueiredo, uma (Schubert, Schumann, Chopin) e a maturidade desafiadora
(Beethoven, Janácek, Richard Strauss). No segundo
oportunidade de levar música de qualidade à região, “o que provoca efeito
curso do mês, a jornalista e pesquisadora Camila Frésca
direto na comunidade”. Mas trata-se, também, apenas de uma das pontas
apresenta Música brasileira em quatro personagens
de um projeto mais amplo, que tem em sua essência o diálogo entre as artes.
(Padre José Maurício, Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos e
O conceito surgiu há alguns anos, quando Mac Dowell imaginou a Gilberto Mendes), nas quartas-feiras a partir do dia 8 de
possibilidade de construir um teatro na Baía dos Vermelhos. “Logo a ideia setembro, em período noturno (18h30 às 20h30). Já o
de um espaço para espetáculos naquele ambiente evoluiu para o conceito pesquisador Sérgio Casoy é o professor do curso que terá
de um centro cultural, que pudesse abrigar não apenas apresentações início no dia 10 de setembro (sempre aos sábados, das
musicais, mas também realizar atividades de formação, de conteúdo social 11h às 13h), intitulado Introdução à história da ópera,
e a criação de uma orquestra jovem. Tudo isso sugeria um projeto de longo que abordará os principais compositores e os pilares do
prazo”, conta. repertório. Mais informações podem ser obtidas pelo tel.
No ano passado foi dada a largada, com a realização da primeira edição (11) 3539-0048 ou no site www.concerto.com.br/cursos.
do festival, em um anfiteatro construído em meio à mata, a primeira Consulte descontos especiais.
parte do complexo, que ganhou neste ano um teatro de novecentos
lugares, com fosso de orquestra. Todo o projeto arquitetônico se relaciona
com o entorno. “A construção completa do centro ainda está sendo
implementada”, explica Mac Dowell. “E ele poderá abrigar iniciativas Orquestra Filarmônica de Goiás
importantes. Uma delas é a residência artística. O conceito surgiu há um
ano e meio, quando fizemos uma parceria com o grupo QuintaEssentia, realiza concurso de composição
incluindo um concerto na Igreja da Vila. Há alguns meses, experimentamos Estão abertas até o dia 31 as inscrições para a segunda edi-
também com sucesso o trabalho de residência com artistas plásticos. As ção do Opus I – Concurso para Jovens Compositores Brasi-
apresentações musicais, nesse sentido, complementam e dialogam com leiros, promovido pela Orquestra Filarmônica de Goiás. Das
essa nova vocação.” obras inscritas, quatro serão selecionadas e ensaiadas pelo
Mesmo no campo da música, a agenda busca uma diversidade. grupo, sob a regência do maestro titular, Neil Thomson.
“A música erudita é o começo e o fim de nossa programação, mas Após o ensaio, a comissão julgadora vai escolher a vence-
mantemos as janelas abertas, em especial para a música instrumental dora, que será interpretada na temporada 2017.
brasileira, com a participação da Orquestra Popular da Ilhabela, de Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (62)
André Mehmari, Nelson Ayres, Cida Moreira”, diz Mac Dowell, 3201-4926 e o edital do concurso está disponível no site
que ressalta a importância da parceria com a produtora Artematriz. “Há filarmonicagoias.wordpress.com. Na primeira edição do
muitas descobertas ainda a se fazer. Uma delas tem a ver com a própria concurso, o júri formado por Thomson, o violinista Alessan-
ocupação dos teatros. O formato de festival é o caminho ou podemos dro Borgomanero e o compositor Ronaldo Miranda sele-
ter uma série regular de apresentações? Tenho a sensação de que um cionou Frustum, de Helder de Oliveira, como vencedora. A
evento mais concentrado pode oferecer uma experiência de viagem e obra será apresentada no dia 25 deste mês pela Orquestra
musical mais interessante para o público. E, aliás, que público é esse? São Filarmônica de Goiás (mais informações no Roteiro Musical).
pessoas da região, gente que vem de São Paulo ou meio a meio? Vamos
experimentando e descobrindo novas possibilidades”, conclui. (Consulte
a programação completa do Festival Vermelhos no Roteiro Musical.)
Theatro São Pedro homenageia
grandes nomes do canto nacional
O Theatro São Pedro de São Paulo homenageou três gran-
des artistas do canto lírico, nomeando suas salas de en-
saio Benito Maresca, Neyde Thomas e Hermínia Russo. Os
três desenvolveram trajetórias fundamentais como canto-
res e professores. “Foram figuras-chave da nossa história
operística”, diz o diretor artístico Luiz Fernando Malheiro.
A sala de confraternização entre artistas e público, por sua
vez, foi batizada de Bidu Sayão. “Ela foi o maior nome da
cena lírica nacional até hoje, principalmente por ter sido a
primeira artista brasileira a se apresentar no Metropolitan
Opera de Nova York e fazer parte de seu elenco por anos”,
divulgação

explica Paulo Abrão Ésper, assessor artístico do teatro.

6 Setembro 2016 CONCERTO


u CONTRAPONTO Notícias do mundo musical

Site CONCERTO ganha


nova estrutura e layout
Estreia neste mês de setembro o novo Site CONCERTO,
portal da Revista CONCERTO na internet. Totalmente
reformulado e operando sobre uma plataforma moderna,
o novo site vai facilitar a navegação e trará funções mobile para
acesso em tablets e celulares.
Com dezenas de milhares de acessos por mês, o Site
CONCERTO é o principal portal de música clássica do país. Além
de publicar a versão digital da Revista CONCERTO, o site tem
atualizações diárias com as principais notícias clássicas e publica

divulgação
textos exclusivos escritos pelos principais críticos e especialistas
da área. “O novo Site CONCERTO terá todos os recursos
necessários para que possamos desenvolver cada vez mais nossos
serviços digitais, tanto editoriais quanto de mídia”, comenta o
diretor Nelson Rubens Kunze. “A nova plataforma na internet vai
reforçar a missão da Revista CONCERTO, que é a de divulgação Lucas Thomazinho
vence concurso
da atividade musical clássica e de difusão da cultura para públicos
cada vez maiores.”
O novo Site CONCERTO estreia com os módulos “Notícias”,
“Textos”, “Roteiro”, “Cursos CLÁSSICOS” e “Revista O jovem pianista brasileiro Lucas Thomazinho, de 21 anos,
CONCERTO”. Este último terá a versão digital completa do venceu a principal categoria do 18º Concurso Internacional
impresso e, no futuro, uma versão on-line. Em uma segunda Santa Cecília, realizado na cidade do Porto, em Portugal. Na
etapa, serão incorporados os módulos “Ouvinte Crítico”, com etapa final, Lucas superou Levon Avagyan, da Armênia, que
enquetes sobre os espetáculos clássicos, e “Digital Concert ficou em segundo lugar, e Lei Meng, da China, que obteve o
Hall”, a parceria que a Revista CONCERTO mantém com a terceiro. O prêmio de Thomazinho inclui recitais e a gravação
plataforma de difusão pela internet dos concertos da Orquestra de um CD, além de 5 mil euros.
Filarmônica de Berlim. Lucas Thomazinho é mais um talento egresso da Fundação
Magda Tagliaferro, de São Paulo, onde foi bolsista orientado
pelos professores Zilda Cândida dos Santos, Armando Fava
Filho e Flavio Varani. Atualmente estuda na ECA-USP, sob
orientação do pianista Eduardo Monteiro.
Disco de Fábio Caramuru será Nascido em São Paulo, em 1995, o pianista coleciona prêmios
desde os 9 anos de idade. No Brasil, venceu por quatro anos

distribuído em todo o mundo consecutivos o Concurso de Piano Souza Lima e o Concurso


de piano Arte Livre. Obteve também o primeiro prêmio
no Concurso Jovens Intérpretes do Conservatório Brasileiro
O CD “EcoMúsica”, do pianista Fábio Caramuru, ganhou uma de Música do Rio de Janeiro, no Concurso de Piano do
edição bilíngue do selo japonês Flau e passará a ser distribuído, nos Conservatório Villa-Lobos, no XI Concurso Nacional de Piano
formatos físico e digital, nos mercados asiático, europeu e norte- Magda Tagliaferro e no II Concurso Jovens Músicos – Música
-americano. No CD, Caramuru apresenta um diálogo entre o piano no Museu, no Rio de Janeiro.
(por meio de composições próprias) e os sons de aves, insetos e
um anfíbio, obtidos junto à Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard-
FNJV, da Unicamp. “A natureza é o mais completo instrumento
musical que existe. Com esse projeto, busco aproximar as pessoas Oficina de Música de Curitiba
da beleza sonora do Brasil”, afirma o pianista. (O CD pode ser
adquirido na Loja CLÁSSICOS, www.lojaclassicos.com.br.)
abre inscrições em outubro
Entre os dias 3 de outubro e 18 de novembro, estarão
divulgação

abertas as inscrições para a 35ª Oficina de Música de


Curitiba, um dos mais importantes eventos de formação
musical da América Latina. Ao longo de vinte dias,
serão realizados cursos e apresentações em torno de
três módulos: Música Erudita, com direção artística
do maestro e violinista Cláudio Cruz; Música Antiga,
com direção do violinista Rodolfo Richter; e Música
Popular Brasileira, sob direção de João Egashira e
Vadeco Schettini. Mais informações podem ser obtidas
no site www.oficinademusica.org.br, pelo e-mail
oficinademusica@fcc.curitiba.pr.gov.br e pelo telefone
(41) 3321-2850.

8 Setembro 2016 CONCERTO


CD de Antonio Vaz Lemes é elogiado pela Gramophone
O álbum “Sonata brasileira”, do pianista brasileiro Antonio dois movimentos da Sonata
Vaz Lemes, recebeu elogiosa crítica na edição de agosto da re- nº 1, de E. Villani- Côrtes,
vista inglesa Gramophone. O CD, lançado pelo selo Odradek, chegam mais perto da
traz peças de André Mehmari, Marcelo Amazonas, Edmundo marca de Poulenc, porém
Villani-Côrtes e Mozart Camargo Guarnieri. (O CD pode ser com longos rodeios de um
adquirido na Loja CLÁSSICOS, www.lojaclassicos.com.br.) material que não estaria
Leia a seguir o texto, assinado pelo crítico Jed Distler. fora de lugar em um mu-
sical de Stephen Sond-
“Aqui há quatro sonatas de quatro compositores brasileiros heim. A Sonata conclui
cujas carreiras abarcam três gerações. Com uma possível exce- com uma tarantela
ção, as obras são muito provavelmente desconhecidas fora dos breve e efervescente,
círculos de especialistas, situação que o pianista Antonio Vaz cujas notas repetidas
Lemes, compreensivelmente, espera remediar. Por outro lado, dançam deliciosamen-
esses compositores têm a sorte de ter Lemes a seu lado. Seu te pela página.
brilho sonoro, ampla gama de dinâmica, ouvido para nuanças Camargo Guarnieri tal-
e técnica precisa constituem uma defesa estimulante de cada vez seja o mais familiar dos quatro compositores. A
uma das obras. Sonata em três movimentos representa um afastamento sóbrio
A carreira multifacetada de André Mehmari borra as e dissonante das obras anteriores, influenciadas por elementos
fronteiras entre os mundos clássico e popular, como pode ser folclóricos. A sonoridade sombria de Lemes, sua projeção de
ouvido no primeiro movimento de sua Sonata em lá, melo- laser, articulação calibrada com fineza e misterioso equilíbrio
dioso e relaxado. Contudo, é a escrita que conclui o segundo rítmico transmitem o tempo todo uma clareza ofuscante e con-
movimento, com um registro agudo à maneira de sinos, acor- centração intensa. Mas vale a pena checar também a gravação
des declamatórios resolutos e sonoridades empregadas com da Naxos, com o pianismo mais quente e mais flexível de Max
cuidado que causam o impacto mais profundo. A Sonatina de Barros e um sentido mais idiomático de ‘suingue’ na fuga do
Marcelo Amazonas, com o subtítulo Hommage à Francis Pou- terceiro movimento. Essencialmente, Lemes é Pollini e Barros
lenc, evoca o humor irreverente do mestre francês, ainda que é Rubinstein, e eu não gostaria de ficar sem nenhuma das inter-
sem seu élan exterior e imaginação harmônica. Na verdade, os pretações. Recomendo.”
u Atrás da pauta Por Júlio Medaglia

Só o humor constrói
Episódios do cotidiano ajudam a derrubar a redoma quase
sacral em que se costumam envolver os clássicos

A credito ser possível afirmar que a extrema complexidade ou racionalidade


da estrutura musical clássica tenha influenciado a natureza performática “Assim caminha a
do gênero. As próprias apresentações ocorrem, em geral, em pomposos teatros
que lembram antigas catedrais. E o caráter de solenidade me parece ter moldado humanidade. Entre
também a postura dos espectadores, que se comportam em concertos como se
estivessem em estado de oração. Se compararmos, por exemplo, a apresentação a arte e a vida, sem
de uma missa clássica com uma solenidade religiosa gospel dos negros america-
nos – ambas cristãs –, temos a impressão de que a primeira se passa num velório, deuses para nos
e a segunda, numa festa carnavalesca, tal o modo como festejam suas divindades,
com cantos alegres, gritos, palmas rítmicas e danças coletivas. salvar nem demônios
Parece que o humor nunca foi mesmo o forte da música clássica. Vejam o
caso de Paris. Para que houvesse uma música correspondente ao espírito otimista para nos colocar
da cidade em meados do século XIX, em função e à altura das grandes transfor-
mações urbanas operadas por Hausmann, Offenbach precisou criar seu próprio no inferno”
teatro, o Les Bouffes-Parisiens. Em Viena, teve que vir de fora, lá da Croácia, via
Itália, Von Suppé. Este introduziu o humor e o espírito festivo na área do teatro
musicado, as operetas, numa capital já em delírio constante impulsionado pelo
“rock da época”, a “obscena” valsa, em que, pela primeira vez, os casais em rodo- continente. Beethoven já cultivava a ideia de
pios se agarravam para dançar, um sentindo o calor do corpo do outro. maior integração europeia e desejava expô-la
A maior parte das grandes óperas, como sabemos, é um verdadeiro vale de por meio de sua música.
lágrimas. Todos nós conhecemos o espírito alegre e extrovertido italiano. No Um fagotista da orquestra se ofereceu para
entanto, Puccini, para dar um exemplo, em mais de três dezenas de obras e treze me pegar no hotel Camino Real e me levar ao
óperas, uma única vez fez uso do bom humor. E nem sequer o foi numa ópera Teatro Municipal de El Salvador. A guerra civil
completa, mas, sim, em um terço de um tríptico operístico, sua Gianni Schichi. do país já havia terminado, mas o clima político
Erik Satie pretendeu misturar as coisas do dia a dia com a criação musical. e social ainda era tenso. Ao passarmos por uma
Talvez uma relação mais direta entre a vida e a arte. Quando via obras no fin de das ruas daquela capital, fomos interceptados
siècle receberem nomes quase piegas, pelo desgaste do romantismo de então, por um comando policial. Tivemos que deixar
titulava suas composições com expressões de deboche como Embriões resseca- o carro e os soldados, que, com cara de poucos
dos, Peças frias, Pecadinhos inoportunos, Três peças em forma de pera, Vestido amigos, revistavam tudo, pedindo para abrir a
como um cavalo e coisas assim. No primeiro pós-guerra, alguns caminhavam para caixa preta do instrumento.
um neoclassicismo, objetivando uma volta a estruturas “sólidas” de composição Ao verem o fagote desmontado, todos se
diante da explosão estética anárquica do início do século XX. Outros, para um reuniram em torno do “objeto”, e um deles
excessivo estruturalismo, liderados por Schönberg em seu dodecafonismo. Em gritou: “É uma bazuca!!!”. Não havia jeito de
meio a esse panorama, Satie propunha uma volta ao circo, à música de salão, convencer os policiais de que aquilo era um ins-
tudo para desarmar espíritos e enfrentar com descontração ideias para uma nova trumento musical. O músico teve que montar o
música no novo século. fagote e, quando estava tudo encaixado, todos
Este mito, de que a música clássica vive numa redoma quase sacral, leva se afastaram ainda mais receosos de um possí-
muitos a pensar que determinadas figuras mitológicas de seus quadros, exces- vel “ataque”, pois estavam convencidos de que
sivamente endeusadas, sejam quase sobrenaturais. Ao conhecermos casos de se tratava de uma arma. Apontaram as metra-
seus cotidianos, porém, veremos que elas em nada diferem do cidadão comum. lhadoras para nós, até que foi dada a chance de
Enfrentam idênticas problemáticas rotineiras e, não raro, situações bizarras. As- o fagotista mostrar para que servia aquele pau
sisti, há pouco, a um documentário sobre a vida da grande mezzo soprano Jessye furado. Começou, então, a tocar Cielito lindo.
Norman, no qual ela narra suas emoções ao apresentar-se pela primeira vez no A cena se descontraiu, e os guardas, com suas
Carnegie Hall. Sua família saiu lá dos confins dos Estados Unidos para assisti-la. metralhadoras de derrubar Boeing, começa-
Antes de entrar no palco, abraçou um irmão, mas notou que sua camisa estava ram a dançar sorridentes em volta do fagotista.
amassada. Jessye voltou ao camarim, fez com que ele tirasse a camisa e a passou Tudo virou uma festa. Essa cena está mais para
a ferro. Imaginem a cena: Carnegie Hall lotado, Orquestra Filarmônica de Nova um filme de Chaplin...
York a postos, maestro de batuta em riste e a solista, em trajes de gala, passando a Meia hora depois, eu estava superconcen-
ferro uma camisa... Parece ou não uma cena de filme de Mel Brooks? trado, regendo a dramática Sétima de Beetho-
Eu mesmo vivenciei fatos hilários no dia a dia da profissão, que nada têm a ven, com todos seus conteúdos revolucioná-
ver com a grandeza da música que cultivamos nem com a “nobreza” de regência rios, que mudaram o mapa e o curso da história
orquestral. Um deles aconteceu em El Salvador, quando regi a Sétima sinfonia europeia.
de Beethoven. Nos ensaios, estava empenhado em fazer os músicos entenderem Assim caminha a humanidade. Entre a
a dramaticidade do final da obra, que refletia o estado de espírito do compositor arte e a vida, sem deuses para nos salvar nem
ao ver a derrota de Napoleão e as perspectivas de reestruturação geográfica do demônios para nos colocar no inferno. t

10 Setembro 2016 CONCERTO


u EM CONVERSA

Como foi a escolha de repertório para


os recitais que você fará no segundo
semestre?
Minhas escolhas têm girado cada vez mais
em torno de obras de que eu gosto, com as
quais desenvolvi alguma afinidade. Schubert e
Debussy, por exemplo, são os compositores
que sinto mais próximos de mim. A Sonata
em si menor, de Liszt, por sua vez, é um
pilar do repertório, que carrego comigo há
muito tempo, sempre reaprendendo, sempre
às voltas com o muito que há para tirar da
partitura. Da mesma forma, Winnsboro
Cotton Mill Blues, de Rzewski, é fascinante.
A peça evoca a música dos escravos das lavou-
ras de algodão norte-americanas e obviamente

divulgação / Malu Vieira


carrega um tom político forte, ainda que não
seja esse meu enfoque. O que me parece parti-
cularmente interessante é a escrita contempo-
rânea, com uso de clusters, por exemplo, ou
uma fuga extremamente moderna; ao mesmo
tempo, o fato de que ela é totalmente aces-
sível, em especial pelo modo como, no final,

Múltiplas facetas o compositor reapresenta o tema despido da


parafernália contemporânea.

Você falou em Schubert e Debussy como


compositores mais próximos de você...
Entrevista com o pianista Nesse momento! (risos) Isso é algo que se
transforma com o tempo. Mas gosto muito

Aleyson Scopel da explosão dos sons, do trabalho com os tim-


bres, da maneira como é tratada a projeção dos
sons. Acho que tem a ver também com minha
maneira de tocar. Eu me vejo bastante preocu-
Por João Luiz Sampaio pado com a questão do colorido musical, dos
timbres. Isso fica claro na obra de Debussy, sim,
mas também na de Schubert. Ele cria intera-
ções harmônicas muito sutis, que são, na
verdade, gradações de cores.

A os 14 anos, Aleyson Scopel foi a um recital de piano em sua cidade natal, Vitória, e ouviu
a Sonata em si menor, de Liszt. “Aquela experiência me impactou demais”, ele conta.
Tanto que saiu do teatro decidido a estudar piano, dando início a uma trajetória de destaque na
Em outubro, você toca em Manaus, com
a Amazonas Filarmônica, o Concerto nº
nova geração brasileira do instrumento. Aos 16 anos, mudou-se para os Estados Unidos; de lá, 3 de Prokofiev. Olhando seu repertório,
foi para a Alemanha; então, voltou ao Brasil. Nesse meio-tempo, formou-se no New England encontramos concertos para piano e
Conservatory, de Boston, venceu concursos como o OSB/Nelson Freire e lançou seu primeiro orquestra de Prokofiev, Shostakovich,
disco, dedicado a Mozart, Schumann e Scarlatti. Rachmaninov, Ravel, o Momoprecoce de
A Sonata de Liszt permaneceu como paradigmática na trajetória de Scopel e integra o Villa-Lobos. É possível dizer que há um
repertório de uma série de recitais que ele inicia neste mês, em Brasília (dia 16) e no Recife interesse específico pelo romantismo
(dia 19), e que vai levá-lo ainda a Goiânia, em outubro (em dezembro, ele se apresentará na Sala tardio e pelo modernismo?
Cecília Meireles, no Rio de Janeiro). O programa conta também com a Sonata em lá maior, de Eu não sei se falaria em interesse específico.
Schubert, Images II, de Debussy, e Winnsboro Cotton Mill Blues, de F. Rzewski. Também em Quando resolvi gravar a obra de Almeida Prado,
outubro, Scopel atua como solista da Amazonas Filarmônica no Concerto nº 3, de Prokofiev, em por exemplo, com uma série de discos, me pe-
Manaus. Além disso, o pianista segue trabalhando na gravação da integral das Cartas celestes, guei pensando: será que vou ficar conhecido
ciclo do compositor brasileiro Almeida Prado, cujo primeiro volume foi lançado no mercado como aquele pianista que toca Almeida Prado?
internacional no primeiro semestre, recebendo elogios da crítica especializada. Sobre todos esses (risos) Na verdade, uma coisa que me preocupa
projetos, assim como sobre sua trajetória, ele falou à Revista CONCERTO. bastante como intérprete é fugir de rótulos. E,
no caso dos concertos para piano e orquestra, há
AGENDA também o fato de que o intérprete fica um pou-
Aleyson Scopel – piano co refém dos convites que recebe. O caminho,
Casa Thomas Jefferson (Brasília), dia 16 de setembro então, costuma ser o contrário: chega o convite
Teatro Santa Isabel (Recife), dia 19 de setembro e você vai aprender a peça. De maneira geral,
Centro Cultural UFG (Goiânia), dia 9 de outubro acho, porém, que seria correto dizer que, mais
Amazonas Filarmônica e Aleyson Scopel – piano do que um momento, um estilo ou uma épo-
Teatro Amazonas (Manaus), dia 6 de outubro ca na qual depositar meu foco, meu interesse

12 Setembro 2016 CONCERTO


está em peças específicas. Isso é algo que vem para piano – que surge da audição da e eu comecei a estudar piano. Com 16 anos,
desde muito cedo em minha relação com a mú- integral das Cartas celestes? fiz um intercâmbio para concluir o segundo
sica, é natural, espontâneo. Já o meio musical A obra de Almeida Prado para piano é prolífica, grau nos Estados Unidos, em Boston. E pensei:
– e o meio comercial – costuma estabelecer maior do que a de Villa-Lobos, e pautada por “Já que estou aqui, por que não continuar a
algumas expectativas, e o repertório faz parte enorme diversidade. No caso das Cartas, eu estudar?”. Abri a lista telefônica e parei no pri-
disso, é guiado a partir do que se pretende cons- sinto que é o ciclo no qual ele criou sua iden- meiro nome que apareceu: Conservatório de
truir em termos de imagem para um artista. Isso tidade como compositor. Ele havia acabado Boston. No caminho para lá, me perdi diversas
me incomoda. de voltar da Europa, onde estudou com Mes- vezes pela cidade e, de repente, estava em fren-
siaen, com Nadia Boulanger, e de certa forma te do New England Conservatory. Entrei para
Falemos, então, especificamente do as Cartas realizam uma síntese de tudo o que pedir informações e fui encaminhado para a
Concerto nº 3 de Prokofiev. ele havia experimentado até então. Do ponto escola preparatória deles. Terminei o segundo
É uma peça com a qual eu me sinto totalmente de vista pianístico, elas revelam a busca pela grau, fiquei mais um ano por lá, estudando,
em casa. Já toquei esse concerto muitas exploração dos timbres do instrumento, suge- e então entrei para o bacharelado. Foi um ca-
vezes, bastante em concursos. É uma das rindo um piano orquestral, que é brasileiro e minho difícil. Eu cheguei aos Estados Unidos
obras-primas do século XX para piano e também universal. Mas essa questão da identi- tocando pecinhas, uma coisa ou outra. E via
orquestra, se não for a obra-prima. Ela tem dade dele como criador é muito importante. E é a meu lado alunos que trabalhavam havia bem
um pouco de tudo. Há o sarcasmo, inerente algo que você, como intérprete, sente. À medi- mais tempo. Mas coloquei na cabeça que era
à produção pianística de Prokofiev, mas tam- da em que você avança no ciclo, você antecipa possível alcançar essa prática.
bém um romantismo declarado, momentos algumas coisas, entendendo alguns caminhos,
“rasga-coração”, como no terceiro movimento. antevendo propostas. É uma sensação quase Em seguida, você passou um tempo na
Eu não sei explicar, mas é como se tudo esti- física, orgânica. E isso solidifica a imagem de Alemanha.
vesse lá, em uma só partitura. É o resumo do um autor que escrevia muito bem e depositava Depois do bacharelado, senti que a maneira
que o piano pode oferecer e também do que um nas partituras uma linguagem bastante pessoal. americana, focada no mais rápido, no mais for-
intérprete pode fazer com uma obra. te, não era o que eu queria. Eu gostava de traba-
Você fala em identidade. De que modo lhar a questão do som. Então, com 23 anos, me
Você lançou recentemente o primeiro definiria sua identidade como intérprete? mudei para a Alemanha. Foi um período confu-
disco de uma série dedicada às Cartas Como algo extremamente volátil. O caminho so, de busca por alguma coisa, mas sem saber
celestes, de Almeida Prado. Como se deu do músico é uma busca incessante, uma pro- ao certo o que era, onde encontrar minha iden-
a descoberta da música do compositor? cura. Mas, de alguma forma, eu acho que me tidade. Eu não me sentia confortável, as coisas
Curiosamente, meu primeiro contato com a sinto mais confortável hoje com o armazém de aconteciam meio por acaso. Então, voltei ao
música de Almeida Prado se deu nos Estados cores que consigo tirar do instrumento. Ainda Brasil. Em Vitória, estudei com Célia Otoni e,
Unidos. Em termos de música brasileira, eu to- assim, é difícil me definir. Eu não gosto de nada no Rio, com Myriam Dauelsberg. E aqui encon-
cava alguma coisa de Villa-Lobos e só. Então, fechado, que não possa ser alterado. “Volátil” trei a segurança para me autointitular pianista.
um colega americano do conservatório me é uma palavra-chave para mim. Assim como Ao voltar para cá, senti que algo se estabilizou,
mostrou uma gravação das primeiras Cartas “liberdade”. Como pianista, quero ser livre, cristalizou, e isso foi importante.
celestes, o célebre registro do Fernando Lopes. mas livre não quer dizer poder fazer qualquer
Ouvi e logo escolhi a primeira como a peça coisa de qualquer jeito. Quero ser livre para E onde você se imagina daqui a cinco,
brasileira que eu deveria apresentar no Con- compreender e poder reproduzir as obras que dez anos?
curso Nelson Freire. Sei que Almeida Prado me escolho, colocando um pouco de mim em cada Espero ter terminado o ciclo das Cartas celes-
ouviu tocando, gostou, então escreveu uma uma delas, mas sem abrir mão da fidelidade. O tes (risos). Não sei dizer. Quero continuar a
nova peça para a série, a nº 15, que dedicou que dá identidade a um músico não é inventar, gravar autores brasileiros, há grandes obras a
a mim. Isso foi em 2009. No ano seguinte, ele procurar tocar diferente apenas como maneira ser recuperadas e registradas. Talvez o próprio
me entregou a partitura, mas morreu antes de se sobressair. Se você pauta seu trabalho por Almeida Prado seja um caminho, com os prelú-
de eu ter a chance de tocar para ele e fazer a isso, modifica a própria relação com o instrumen- dios, as sonatas. Talvez eu chegue à conclusão
estreia. Por conta disso, guardei a obra para to e consequentemente também com a música. de que minha missão com ele termina com as
uma ocasião especial e, em 2013, a toquei em Cartas. De qualquer forma, há outras facetas
meu recital no Carnegie Hall, em Nova York. Você começou ao piano aos 14 anos. Como dele a ser exploradas. E, claro, quero me man-
Foi já ali, depois do recital, que surgiu a ideia de foi esse encontro? ter próximo do repertório mais tradicional, em
gravar a integral das Cartas. Eu vivia em Vitória e assisti a um recital de especial para evitar o rótulo. O que me agrada,
uma pianista francesa. Ela tocou a Balada enfim, é a ideia de múltiplas facetas.
Como você definiria o compositor – e, mais nº 4, de Chopin, e a Sonata em si menor, de
especificamente, o compositor de obras Liszt. Aquela experiência me impactou demais, Obrigado pela entrevista. t

“O que me preocupa como intérprete é fugir de


rótulos. Mais do que um estilo ou época específicos,
meu interesse está nas peças que eu interpreto ”

Setembro 2016 CONCERTO 13


u NOTAS SOLTAS Por Jorge Coli

O “quase nada” da música


Em sua obra, Vladimir Jankélévitch trata do momento efêmero, do silêncio, da
fluência do mistério, do clarão intermitente do desconhecido que se deixa captar

J á faz tempo que eu tenho resistido à tentação de escrever nes-


ta página alguma coisa sobre Vladimir Jankélévitch. A razão é
sobre o momento efêmero, o silêncio, a fluência do mistério, o
clarão intermitente do desconhecido que se deixa captar.
que eu não domino de fato o pensamento desse autor, ramificado É um pensamento que desdenha o conceito e que erige
por grande número de temas, tanto no campo reflexivo quanto o som musical como experiência filosófica sem palavras. Sobre
no que abrange a história da filosofia. a música, talvez seu livro mais importante seja A música e o
Mas as leituras que fiz de Jankélévitch foram sempre para inefável.
mim reveladoras. Decido-me, então. Se estas páginas levarem Jankélévitch ensina que a música se move num plano diver-
algum leitor que não o conhecia a essa descoberta, já valeram. so ao das significações intencionais. Mesmo a ideia de estrutura,
Jankélévitch era francês. Seus pais fugiram das perseguições numa composição, deve ser tomada com cuidado: ela é apenas
antissemitas na Rússia. Nasceu em 1903 e morreu em 1985. metafórica. Recusa à música toda subordinação à palavra. A mú-
Escreveu muito sobre a música, pedra angular de sua filosofia. sica não é um raciocínio. Nem a fuga, com todo seu rigor, é
Para o leitor brasileiro, há uma dificuldade. Dele, estão tra- um raciocínio. Sobretudo, a música não é uma linguagem. Mas,
duzidos e editados por aqui dois livros de ética: O paradoxo da paradoxo, ela é expressiva: possui a expressividade do inexpres-
moral e Curso de filosofia moral, ambos pela editora Martins sivo ou, antes, do inexpressível. É enganoso imaginar que a mú-
Fontes. São obras importantes não apenas porque assumiu a cá- sica diz de maneira confusa ou imprecisa o que o conceito diz
tedra de Filosofia Moral na Sorbonne em 1971, mas porque sua com clareza.
ética alimenta-se de ação pessoal: foi um resistente antinazista As técnicas de composição não pressupõem a intencio-
de primeira hora, desde 1940, e a palavra “não” configura-se nalidade. Outras metáforas, como frase musical, ou mesmo
para ele como o ponto de partida do comportamento ético. Esse polifonia, são enganadoras – ao menos de um ponto de vista
“não” opõe-se a todo particularismo dentro da universalidade metafísico.
humana. “Uma única, uma pequenina exceção, apenas uma e Por isso, não se pode discorrer sobre a música “em geral”:
não mais do que uma, basta para abrir a primeira falha na univer- só é possível falar da música no particular, de “uma” compo-
salidade – a minúscula exceção é, com efeito, a falha pela qual sição. Jankélévitch era, ele próprio, seletivo. Centrava-se em
a discriminação racista se insinua primeiro insidiosamente e na alguns nomes apenas: Liszt, Bartók, Debussy, Ravel, Mompou,
qual depois se engolfa irresistivelmente”, escreve ele. Ataca as Tchaikovsky, Scriabin, Rimsky-Korsakov e alguns outros. Man-
convicções gerais com a arma dos paradoxos, capaz de desven- teve ojeriza pela cultura alemã (a ponto de recusar que seus
dar preconceitos e certezas. livros fossem traduzidos nessa língua) e não tratou dos mestres
Além desses dois livros, há também, no Brasil, Primeiras e germânicos. Mas, sobre os compositores que amava, deixou
últimas páginas, pela editora Papirus. Curiosamente, porque, estudos iluminadores.
embora excelente, ele não se situa entre as obras fundamentais Para ele, a música não diz, ela é, da mesma maneira que a
do autor. O volume reúne textos da juventude e da maturidade. vida não é, deixa-se ser apenas. A maneira de ser musical con-
Mas quem se interessa por música encontrará ali páginas ful- siste em uma categoria: ela se dá em seu próprio devir, na emer-
gurantes em ensaios sobre Fauré, De Falla, Bartók, Aubert ou gência do ser e não ser. O ser de cada composição é seu devir,
Joaquin Nin. ou seja, ela é no momento que é, apenas. Mais ainda: ela só é
E só isso nessas plagas. Seu O não-sei-quê e o quase-nada, no momento em que o som surge, emitido. A leitura abstrata
obra essencial para esse filósofo que Bergson considerava seu da partitura pode dar uma noção da obra, mas não chega a ser
herdeiro, obra de oposição a toda ação reducionista e à arrogân- música ainda.
cia dos sistemas filosóficos, não consta – salvo erro de minha par- Por causa disso, ela dispõe apenas de um ser: o momento
te – nos catálogos editoriais no Brasil. São páginas que discorrem em que vivemos seus sons. Ela é o preenchimento do instante. t

manuscrito da 4ª sinfonia de brahms / reprodução

14 Setembro 2016 CONCERTO


u Palco

Tradição em movimento
O maestro Kent Nagano fala sobre a releitura do repertório germânico
que fará com a Orquestra Filarmônica de Hamburgo na Sala São Paulo

Por João Luiz Sampaio

J
“ ohannes Brahms, você sabe, foi meu prede-
cessor em Hamburgo.” Não é sem um riso
O maestro
discreto que o maestro Kent Nagano começa
a resposta à pergunta sobre a presença da tra-
“Quando se Kent Nagano

dição na música clássica. Pudera. Desde 2015


diretor artístico da Orquestra Filarmônica de
olha para uma
Hamburgo, ele não está apenas à frente de um
dos principais conjuntos europeus da atualidade,
obra-prima,
mas também de um dos mais antigos, criado em
1828. “Não seria exagero dizer que uma parte
é preciso
importante da história da música germânica se
mistura à trajetória da orquestra”, diz o maestro.
reconhecer que
Não por acaso, para sua primeira visita
ao Brasil, o grupo resolveu trazer na bagagem
ela está acima
parte dessa história. Serão dois concertos em
São Paulo, pela temporada da Cultura Artística
de nossa noção
– no dia 26, o programa tem o Don Quixote,
de Strauss, e a Sinfonia nº 1 de Brahms; no dia
de tempo”
27, o Prelúdio e a Morte de amor de Tristão e divulgação / wilfried hosl

Isolda e as Canções Wesendonck, de Wagner,


e a Sinfonia nº 6 de Bruckner. “Tentamos fazer arquiteto e uma microbiologista, que abando- na mente de Beethoven ao escrever a Eroica.
algo que representasse nossa história. Brahms, naram as carreiras para cuidar da fazenda da fa- Quando se olha para uma obra-prima, é preciso
como disse, foi diretor da orquestra. Grandes mília, onde, ele lembra, a paisagem conflitante reconhecer que ela está acima de nossa noção
wagnerianos e brucknerianos, como Eugen – a “vastidão do oceano de um lado e a monta- de tempo. Isso é particularmente importante
Jochum ou Joseph Keilberth, também. E o Don nha de outro” – lhe impactou profundamente. no mundo da música clássica, que vive, mais
Quixote, de Strauss, é, para uma orquestra acos- Há algo de defesa do artesanato nas memórias do que qualquer outro gênero, da contínua
tumada a fazer ópera, chance interessante de de infância e juventude, assim como em seu releitura. É preciso acreditar que há algo de
contar uma história com música, sem palavras. início na música. “Eu comecei a me relacionar novo a dizer sobre uma obra.”
Por isso, perguntamos ao violoncelista Gautier com a música por meio da composição”, con- No caminho de Nagano, a ópera tem sido
Capuçon se ele faria a turnê conosco. Ele acei- ta. “Meu treino formal era, portanto, realizado uma constante, o que tornou bastante natural
tou, assim como a soprano Mihoko Fujimura, com novos autores. Mas, como ouvinte, meus sua escolha, em 2015, para dirigir a filarmônica,
que vai interpretar as canções de Wagner.” gostos eram tradicionais. Talvez por isso os dois que atua na Ópera de Hamburgo. Aqui também
universos tenham convivido desde cedo em seu interesse de repertório é diverso, incluindo
Vida minha mente e eu tenha passado a entendê-los a encomenda de obras a autores como Unsuk
“Sempre me impressiona o modo como a como parte de um mesmo processo.” Chin. Em que sentido ser a orquestra de uma
tradição muitas vezes acaba confundida com re- Basta olhar a agenda do maestro para en- casa de ópera afeta a sonoridade do grupo? “A
petição, imitação”, diz Nagano, que conversou tender do que ele fala. Ao acaso, seleciono uma separação de música clássica e ópera é uma
no início de agosto com a Revista CONCERTO. apresentação prevista para novembro, na qual construção da segunda metade do século XX.
“Não se pode contemplar o passado com as cos- vai reger a Sinfonia nº 3, Eroica, de Beethoven, Grandes orquestras sempre tocaram o repertó-
tas viradas para o futuro, assim como olhar para e o Concerto para violino, de Sofia Gubaiduli- rio sinfônico e o operístico. Quem pode dizer
frente não significa necessariamente ignorar o na. “Qual é o sentido por trás de um programa que não há drama na obra sinfônica de Beetho-
passado. Eu prefiro entender a tradição como de concerto?”, ele pergunta. E logo oferece a ven? Ou então que a construção sinfônica não é
uma verdade compartilhada, a qual dividimos e resposta. “Você pode colocar uma peça moder- parte da essência da revolução musical de Tris-
na qual acreditamos. Não há obviamente nessa na e outra do repertório consagrado e mostrar tão e Isolda? Quando você entende isso, ganha
orquestra nenhum músico que tenha tocado às pessoas como elas são diferentes. Mas a pura a possibilidade de pensar a música em termos de
com Brahms. Mas todos nós sentimos que, de aposta em contrastes não me entusiasma. O cantabile, de teatro, de força dramática. E isso
alguma forma, aquele passado remoto é parte de verdadeiro diálogo é aquele que coloca lado a com certeza é algo que marca a sonoridade.” t
nós. Assim como cabe a nós reviver esse passa- lado não apenas a forma, mas, principalmen-
do, à luz de nossos dias. Vida, isso é fundamen- te, o conteúdo. Gubaidulina escreveu esse AGENDA
tal. E é o que sinto nesse grupo.” concerto à luz da postura do homem perante Orquestra Filarmônica de Hamburgo
Aos 64 anos, Nagano tem uma trajetória noções de conflito e liberdade, um tema que é Kent Nagano – regente/Gautier Capuçon –
marcada pela aproximação entre diferenças – e particularmente caro a Gidon Kremer, que será violoncelo/Mihoko Fujimura – soprano
épocas. Nascido na Califórnia, ele é filho de um o solista, e um tema que, com certeza, estava Dias 26 e 27 de setembro, Sala São Paulo

16 Setembro 2016 CONCERTO


u Brasil Musical

Arte e loucura
Festival Artes Vertentes propõe diálogo entre diferentes manifestações
artísticas em Tiradentes, abordando a presença da loucura na criação artística

Por Camila Frésca

O que há de comum entre os compositores Robert Schumann


e Ernesto Nazareth e a psiquiatra Nise da Silveira? Os três,
entre outros nomes, se aproximam de um mote: “Elogio à loucu-
europeus, percebi como uma cidade pequena, acolhedora, é pro-
pícia. Grandes cidades são dispersivas. As pequenas forçam en-
contros, tiram o artista da rotina. São momentos de imersão, de
ra”, tema da quinta edição do Festival Internacional de Artes de estar com o outro”, diz Luiz Gustavo. “Tiradentes possui um dos
Tiradentes – Artes Vertentes, que acontece entre os dias 8 e 18 patrimônios históricos mais importantes do Brasil, com muitas
de setembro. Com atrações também na área clássica, o festival se construções preservadas desde a época colonial. Os modernistas
caracteriza por uma programação que percorre diferentes mani- passaram por lá com o poeta francês Blaise Cendras, a criação do
festações artísticas, todas em diálogo com a proposta curatorial. Iphan têm muito a ver com a cidade”. Ou seja, para um festival
O idealizador e diretor artístico do evento é o pianista Luiz que deseja promover a relação entre as artes, nada melhor do
Gustavo Carvalho, mineiro nascido em 1982, em Belo Horizonte. que uma cidade que possui um notável patrimônio arquitetônico
Com 14 anos de idade, ele foi aperfeiçoar seus estudos no ex- e imaterial.
terior, primeiro em Viena, com Oleg Maisenberg, e mais tarde Nesta edição do evento, as diferentes manifestações artís-
com Elisso Virsaladze, no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. ticas se unem em torno da discussão sobre a loucura. Nise da
Ele conta que foi ainda como estudante na Europa que surgiu a Silveira, notável psiquiatra brasileira conhecida por ter revo-
vontade de criar no Brasil um evento que promovesse um diálogo lucionado as formas de tratamento por meio da arte, não de
entre as artes. “Na época em que estudei em Viena, era possível intervenções agressivas, será a personalidade homenageada. “A
comprar uma cadeira cativa no cinema. Então, eu passava o dia loucura é um tema que sempre me fascinou e permite um diálogo
estudando e me dava como uma espécie de ‘prêmio’ ir ao cinema rico. Uma reflexão sob o ponto de vista artístico sobre a loucura
no final do dia. Estar em contato com essa e com outras artes foi é essencial para pensarmos as atrocidades do mundo atual”, ex-
muito importante para minha formação como músico”, relembra. plica Luiz Gustavo. Assim, as igrejas barrocas da cidade recebem
A ideia do festival tornou-se realidade quando foi abraçada uma programação musical, com quinze concertos, começando
por uma série de moradores de Tiradentes, além de pousadas e com uma homenagem ao compositor brasileiro Ernesto Nazareth
restaurantes locais. As primeiras edições foram viabilizadas por (que morreu ao fugir de um hospital psiquiátrico). Também na
mecenato privado e financiamento coletivo. Até que, no ano programação estão peças camerísticas de Robert Schumann,
passado, o festival passou a ser organizado com patrocínio, via que faleceu num “asilo”, onde se internara por conta de delírios
leis de incentivo. E por que Tiradentes? “Observando os festivais e alucinações.
Dialogando com o tema, na área de cinema será apresen-
tada, entre outras obras, a animação A estrela de oito pontas,
O idealizador e diretor artístico de Fernando Diniz, que foi um dos primeiros “clientes” de Nise
do Festival Artes Vertentes,
da Silveira (era a forma à qual ela se referia a seus pacientes); e
Luiz Gustavo Carvalho
o filme Nise: o coração da loucura, de Roberto Berliner. Nos
porões da loucura é o espetáculo que vai abrir a programação de
artes cênicas, abordando o tema da política manicomial vigente
no Brasil no século XX. Na literatura, marcam presença o jovem
poeta e escritor carioca Victor Heringer, que lança seu novo ro-
mance, e o premiado escritor Evandro Affonso Ferreira, que fará
leituras e ministrará uma oficina literária sobre “A loucura e a li-
teratura”. A programação literária do Artes Vertentes presta ain-
da uma homenagem à poeta Stela do Patrocínio, que viveu por
quase trinta anos internada na Colônia Juliano Moreira (onde
também ficaram Ernesto Nazareth e Arthur Bispo do Rosário).
No campo das artes visuais, destacam-se o palestino Qais
Assali e o artista paulista Peter de Brito, que foi convidado a
preparar uma instalação especialmente para o festival. “O Artes
Vertentes não quer só levar ao público o que está pronto, mas
também fomentar novas criações. Apostar no novo, correr risco
de algo não sair como o esperado faz parte do processo”, explica
divulgação / Elena Ignatieva

Luiz Gustavo. t

AGENDA
Festival Artes Vertentes
De 8 a 18 de setembro, Tiradentes , MG

18 Setembro 2016 CONCERTO


u MÚSICA VIVA Por João Marcos Coelho

Cardápios musicais

reprodução
Repertórios mistos e o direito de nos fazer pensar


A finíssima orquestração de Ravel pareceu ainda mais ado-
cicada e aveludada do que é.” Fiquei surpreso com essa
frase, que eu mesmo escrevi em crítica a um concerto no início
do mês passado. Ora, a música de Ravel até pode ser, mas não
é tão adocicada quanto quis sugerir. Uma rápida olhada no re-
pertório do concerto da Osesp de 4 de agosto passado resolve a
charada: depois de servir ao público a Sétima sinfonia de Hans
Werner Henze (1926-2012) na primeira parte – 45 minutos de
música densa, que exige escuta atenta –, o concerto deu meia-
-volta e praticamente pediu desculpas pela ousadia, oferecendo
duas pitadas de Ravel: uma Sheherazade, não tão frequente na
vida musical convencional; outra Bolero, hit dos hits.
O “praticamente pediu desculpas” citado não implica juízo
de valor sobre a ação consciente dos responsáveis pela programa-
ção, mas, sim, o modo como nossos ouvidos recebem esse tipo de Um concerto
programação mista, combinando “hits” com música contempo- de Berlioz, por
rânea. Outro concerto, programado para acontecer nos dias 22 Gustave Doré
e 23 de setembro, em Belo Horizonte, dentro da temporada da
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, adota uma variante dessa Por que não recorrer mais amiúde, lado a lado, a uma boa
postura. Constrói dois pares distintos de obras – uma contempo- composição brasileira do século XX para compor esses programas
rânea, outra sucesso garantido – em cada parte do concerto. À “mistos” tão interessantes? Não estou falando necessariamen-
contemplativa e fascinante Vers, l’arc-en-ciel, Palma, do com- te de Villa-Lobos. Temos sinfonistas magníficos como Claudio
positor japonês Toru Takemitsu (1930-1996), para violão, oboé Santoro, por exemplo, raramente programado. Isso em termos
d’amore e orquestra, segue-se a Fantasia para um fidalgo (prefi- de passado. No presente, cada orquestra poderia encomendar e
ro o original, “gentilhombre”), do compositor espanhol Joaquín adotar uma nova composição sinfônica por temporada. Adotar
Rodrigo (1901-1999), obra suntuosa, linda, porém bastante significa, aqui, tocá-la ao menos umas quatro ou cinco vezes, em
convencional. Na segunda parte, o mesmo critério: à instigante meses diferentes, durante a temporada. Adapto aqui a atualíssi-
Sinfonia nº 1, escrita em 1951 pelo compositor francês Henri ma proposta de Liszt, num artigo para um jornal parisiense na dé-
Dutilleux (1916-2013), segue o... Bolero, hit dos hits. cada de 1830: cada orquestra sinfônica encomenda anualmente
Todas as obras citadas pertencem ao século XX. Os reper- uma nova obra sinfônica. Não precisa mais. Compromete-se a
tórios, portanto, podem ser saudados como acenos vigorosos à tocá-la ao menos quatro vezes, em datas distanciadas entre si,
música – ou às músicas – de nosso tempo. Em ambos os casos, ao longo da temporada. E ceder a obra para outras orquestras
em São Paulo e Belo Horizonte, dois exemplos de uma postura gratuitamente para que também possam executá-la.
obrigatória das orquestras sinfônicas, visto que precisam lotar Ideias, há muitas. Já anima apenas o fato de que nossas or-
sempre suas amplas e modernas salas. Compromissos com pa- questras começam a se preocupar de modo mais consequente com
trocinadores – sejam eles o Estado, sejam a iniciativa privada via a música de nosso tempo, programando-a de modo mais efetivo.
incentivos fiscais – forçam a busca do público de modo obsessivo. Quanto ao público, claro, ele precisa assumir posturas di-
Nada contra. É assim mesmo que se impulsiona a vida musical. ferentes dentro do mesmo concerto. Embalar-se com melodias
Uma no cravo, outra na ferradura. Dois casos de concertos bem que estão no subconsciente e funcionam como “spas” às agruras
construídos, contemplando a um só tempo o público, que vai à do trânsito e da conturbada vida nas megametrópoles contem-
sala de concertos para (re)ouvir as obras que conhece, dando porâneas. Mas também mostrar-se disposto a mudar o teodolito
preferência a suas paixões, como o Bolero de Ravel, e também e instaurar uma escuta ativa para poder capturar o novo conceito
os músicos, desafiados à execução de obras importantes do re- essencial das músicas de nosso tempo, já não tão preocupa-
pertório mais recente (caso das sinfonias de Dutilleux e Henze). das em lambuzar-se de beleza e harmonia, e sim em refletir “o
Sinto falta, confesso – e sem nenhum ranço nacionalista –, mundo fraturado”, na feliz expressão do historiador inglês Eric
de compositores brasileiros nessas boas misturas de cardápios Hobsbawm. Uma atitude difícil, já que as pessoas entendem ir
musicais. Um exemplo inspirador é a orquestra conhecida em ao concerto como entretenimento. É, sim, entretenimento. Mas
Paris como Concertos Colonne, na verdade uma associação de a arte tem igualmente o direito de nos fazer pensar. t
músicos comandada por seu fundador em 1873, o violinista e
maestro francês Édouard Colonne (1838-1910). Durante 37
anos à frente do grupo, Édouard e seus músicos se mantiveram Para ler
basicamente com receitas de bilheteria. Faziam muita música La gran transformación en el gusto musical, de William Weber
francesa contemporânea. Quando tinham problemas de caixa, (Fondo de Cultura Económico, 2012)
recorriam a... Hector Berlioz. Não a seu carro-chefe, a Sinfonia agenda
fantástica, mas a obras grandiosas como La damnation de Faust. Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Eles sempre enchiam a casa quando faziam Faust (entre 1873 e Obras de Takemitsu, Rodrigo, Dutilleux, Ravel
1914, a orquestra a tocou 172 vezes). Dias 22 e 23 setembro, Sala Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Setembro 2016 CONCERTO 19


u REPERTÓRIO

Duas mulheres de Puccini


Turandot, atração do mês do Festival de Ópera do Theatro da Paz, permite
entrever o olhar do compositor sobre suas grandes personagens femininas

Por João Luiz Sampaio

F oi em uma carta ao libretista Giuseppe Puccini com a figura feminina. Ou, como anota

reprodução
Adami que o compositor Giacomo Puccini Lauro Machado Coelho, “nenhuma dessas per-
deixou claro o modo como entendia a peça de sonagens pode ombrear-se com a figura altiva
Carlo Gozzi, que servia de inspiração a seu idealizada da Mãe”. “E é por isto que Puccini
novo trabalho: “Simplifique a história e inten- consegue amá-las – pois se reconhece nelas – e
sifique a paixão amorosa de Turandot, sufoca- escrever para elas sua música mais inspirada e
da por tanto tempo debaixo das cinzas de seu comovente. Mas é por isso também que sente a
orgulho. No fundo, considero Turandot a mais necessidade de fazê-las sofrer, como uma forma
normal e humana entre as criações de Gozzi”. de levá-las a expiar seus pecados – o que signi-
A ideia de escrever uma ópera sobre Tu- fica, simbolicamente, exorcizá-lo igualmente,
randot surgiu durante uma viagem a Londres, por tabela, de sua própria culpa ao desejá-las”,
em 1919, quando o compositor assistiu a duas escreve o crítico em A história da ópera italiana
peças: o musical Chu-Chin-Chow e o melodra- após 1870.
ma Mr. Wu, que, diz o biógrafo Julian Budden, Se, como diz Sigmund Freud, pai da psi-
o levaram na direção de um tema oriental. No canálise (e padrinho da leitura proposta por
mesmo ano, Renato Simoni, biógrafo de Gozzi, Carner), o artista é o único homem capaz de
Figurino
dramaturgo veneziano do século XVIII, acaba- fazer uso positivo de suas neuroses, Puccini ofe-
original de Liù
ria por lhe apresentar Turandot. rece diversos elementos para uma leitura que
O livro narra a história de uma princesa chi- articule vida e obra. Concordando ou não com
nesa que promete se casar com o homem que ela, no entanto, é fato que toda sua trajetória se concepção se aproxima, em certo sentido, da
resolvesse três enigmas por ela propostos. Quem constrói em torno de heroínas. Nesse sentido, percepção original de Puccini com relação à obra
fracassasse seria decapitado. E é durante uma Turandot é particularmente interessante por de Gozzi. “Essa é uma ópera que eu dificilmente
execução que Calaf reencontra o pai, Timur, rei sintetizar diferentes aspectos associados pelo escolheria para montar, por conta dessa ideia de
deposto da Tartária. O jovem decide encarar o compositor às mulheres. Ele insere na histó- grandiosidade que o público tem dela. Mas esses
desafio e soluciona os três enigmas. Então, propõe ria Liù, jovem escrava que cuida de Timur e é grandes tableaux coralísticos aparecem em so-
a Turandot, desesperada perante a possibilidade apaixonada por Calaf, inexistente em Gozzi. E, mente dois momentos da ópera que, somados,
de ter que se casar, um acordo: se até o dia seguin- se Turandot se une a Tosca, Giorgietta, Minnie não dão trinta minutos. Para mim, a principal
te ela descobrir seu nome, poderá executá-lo. ou Manon, mulheres fortes, capazes de atos motivação está no trabalho de direção de ator
O compositor viu em Turandot mais uma de crueldade, Liù, assim como Mimì, Cio-Cio com os cantores. As motivações e os sentimen-
das grandes personagens femininas a que se de- San ou Suor Angelica, é doce, sofre em silên- tos dos personagens em momentos mais íntimos
dicou em sua carreira. O biógrafo Mosco Car- cio, entendendo esse sofrimento como parte da dominam totalmente a ação, e é nesses instantes
ner encontra na relação com a mãe, que após experiência de entregar-se ao sentimento amo- que encontramos o drama, principal motor de
a morte precoce do pai foi obrigada a cuidar roso. Liù, vale lembrar, é raptada por Turandot uma ópera”, explica.
sozinha da família, as razões da obsessão de e torturada para revelar o nome de Calaf, que Nesse sentido, colabora também a ceno-
nada faz para salvá-la. E, quando sente que não grafia de Roni Hirsh. “Ele pensou no conceito
poderá mais aguentar a dor, se mata. do Tangram, quebra-cabeças chinês milenar
reprodução

Figurino original Puccini idealizou um enorme dueto final formado por sete peças, que formam um qua-
de Turandot para a ópera, simbólico da redenção pelo amor drado. Uma das lendas sobre o surgimento des-
de Turandot e Calaf. Amor? O crítico Michael se jogo é que um imperador chinês, ao quebrar
Tanner escreve que, se levarmos em conta um espelho, viu que com os cacos poderia fazer
que até aquele momento a relação entre os várias formas. Todo o cenário é um grande jogo
dois limitou-se a provocações e desprazeres, de plataformas que se monta e desmonta, com-
talvez seja melhor falar de desejo. Seja como binando formas diferentes. É como se Turandot
for, o compositor não viveu o suficiente para tentasse construir uma imagem de si própria
escrever o dueto, e a ópera foi estreada incom- para seus súditos, que a temem, mas se trans-
pleta em 1926, ganhando mais tarde um final formasse com os fatos e precisasse se recons-
de Franco Alfano. truir, convencida de que encontrou o amor.” t
“Por ter sido a última ópera de Puccini e
ter ficado inacabada, existe toda uma aura míti- AGENDA
ca em torno dessa obra”, diz o diretor Caetano Turandot, de Giacomo Puccini
Vilela, que assina a direção cênica da produção Miguel Campos Neto – regente
que é destaque deste mês do 15º Festival Caetano Vilela – direção cênica
de Ópera do Theatro da Paz. O foco de sua Dias 21, 23, 25 e 27, Theatro da Paz, Belém, PA

20 Setembro 2016 CONCERTO


u CAPA

Renovação
constante
A contralto e regente francesa Nathalie
Stutzmann inicia neste mês seu trabalho
como artista associada da Osesp, dirigindo

divulgação / Simon Fowler


dois programas sinfônicos

Por Camila Frésca

A francesa Nathalie Stutzmann está em seu auge vocal e ar-


tístico. Com muitos compromissos pelo mundo, consagra-
da como cantora, firmando-se como regente e desenvolvendo
Entre o canto e a regência
Em 2013, a relação de Nathalie Stutzmann com a Osesp se
tornou mais íntima: ela foi a artista em residência da temporada.
projetos, há alguns anos ela realiza trabalhos frequentes com a Interpretou as Canções Wesendonck de Wagner, com a orques-
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Sorte a nossa poder tra, comemorando o bicentenário de nascimento do autor; fez
desfrutar com regularidade de sua arte refinada. Gentil, séria e um recital com piano cantando Schubert, Wagner, Gounod e
extremamente comprometida com seu trabalho, Stutzmann e a Debussy; realizou uma interessantíssima apresentação com o
Osesp têm mostrado sempre grandes resultados em conjunto. Quarteto Osesp, cantando peças de Vivaldi entremeadas pelo
A primeira vez que se apresentou com a orquestra foi em Quarteto de cordas de Philip Glass; e estreou como regente da
2005. Sob a batuta do maestro Roberto Minczuk, interpre- orquestra e do coro no Réquiem de Mozart.
tou a Rapsódia para contralto, coro masculino e orquestra Os passos dados na regência estão longe de ser um
de Brahms. Como cantora, voltou em 2008 e 2010, para as interesse tardio na vida da artista. Tendo se iniciado no canto
Sinfonias nº 2 e nº 3 de Mahler, respectivamente. Em 2014, já com com a mãe, a soprano Christiane Stutzmann, Nathalie teve
Marin Alsop, fez uma leitura memorável da Sinfonia nº 3. Mahler uma formação musical ampla que incluiu estudos de piano,
é uma das especialidades de Nathalie Stutzmann. Quando conver- fagote, música de câmara e regência. Ela diz que, desde a ado-
samos, ela havia acabado de cantar a Terceira sinfonia mais uma lescência, sonhava em estar à frente de uma orquestra, “mas
vez, no encerramento do Festival de Verbier, no dia 7 de agosto, rapidamente compreendi que era impossível para uma mulher
com o maestro Michael Tilson Thomas. Eu quis saber, então, quais fazer uma carreira na regência nos anos 1980”. Hoje, diz,
mecanismos ela utiliza para manter o frescor ao fazer uma mesma ainda é muito difícil, “mas eu penso que há um movimento,
obra tantas vezes, sem cair em uma espécie de “modo automático”. uma mudança e, graças a países abertos, modernos e inteligen-
Ela diz que pensa nessa questão todos os dias. “A morte da música tes como o Brasil, temos mulheres em posições importantes
é a rotina”, afirma. “Este é sempre um grande desafio, para todos – isso é extraordinário”, completa.
os músicos, quando se faz uma mesma obra muitas vezes. Como A revelação de um desejo represado pela regência se deu
cantora, há sempre um contexto diferente. Cada vez canto com quando perguntei se um dos motivos de ter fundado sua pró-
um grupo, e o regente é outro. E nas sinfonias de Mahler eu tento pria orquestra – a Orfeo 55 – em 2009 tinha a ver com o pouco
fazer uma troca de ‘instrumento’ para instrumento, ou seja, entre espaço reservado às mulheres na regência. Ela diz que não
minha voz e os instrumentos da orquestra. O que vêm de meus pensou nisso quando formou o conjunto de câmara, integrado
parceiros me ajuda muito a encontrar o novo, a inspiração. Mas por jovens músicos. “Meu desejo era abordar um repertório
claro que faço também meu trabalho pessoal, de sempre renovar, que eu não cantava havia muito tempo, essencialmente o re-
sempre procurar algo novo”, explica. “Costumo dizer que deve- pertório vocal barroco. Além disso, quis propor um formato
mos manter a alegria da infância. Quando vem o medo da rotina, bastante original, no qual canto e dirijo ao mesmo tempo.” Ela
penso naquela criança que ouve a mesma música inúmeras vezes explica que, além da proximidade – e da modernidade – de
e está sempre feliz com isso; ou ainda quando vai à praia, ou sai de reger e solar frente a um pequeno grupo, isso também permi-
férias. Tento manter esse espírito.” te a ela ter o domínio da interpretação não apenas da parte

22 Setembro 2016 CONCERTO


vocal, mas de toda a concepção da obra. Ao mesmo tempo, comum, a partir de uma relação especial. É uma orquestra de
afirma que a vontade de reger tem também outro lado, to- muita qualidade musical e instrumental, muito profissional. O
talmente separado do canto. “É a vontade de interpretar o grupo é extremamente flexível e tem uma qualidade que é tocar
repertório sinfônico, o grande repertório romântico, toda a com o coração, com a alma. Têm algo que para mim é essencial:
música francesa, a música alemã que eu adoro. Para mim, quando fazem música, fazem sempre com felicidade. A orques-
chegou, finalmente, o momento em que posso me exprimir e tra tem um calor. Ficarei muito feliz em reencontrar todos na
transmitir tudo o que apreendi sobre música desde que nasci. primeira semana.”
Com o canto, temos limites: o limite da voz, do repertório, o O primeiro programa terá dois de seus compositores favo-
limite de cantar somente uma linha vocal. Neste momento da ritos: Schubert (Sinfonia nº 4, Trágica ) e Mozart (Missa em dó
vida, sinto a necessidade de fazer plenamente a música – e isso menor K 427 ). Na semana seguinte, ela rege a Osesp em peças
só posso fazer quando dirijo.” dos franceses Eduard Lalo (abertura de O rei de Ys) e Bizet
Solidificando seu trabalho com a regência e com a Orfeo (Sinfonia nº 1), além do Concerto para piano de Schumann,
55, em 2014 Nathalie Stutzmann assinou um contrato com que terá solos de Khatia Buniatishvili. Ela explica que não há
a Warner Classics (selo Erato) e lançou o disco Heroes from muita semelhança na música de seus dois conterrâneos fran-
the Shadows [Heróis das sombras ], no qual interpreta árias ceses, nascidos no século XIX, exceto pelo fato de que ambos
de óperas de Händel escritas para papéis secundários ou terci- são grandes melodistas. “A abertura eu descobri quando era
ários. “Sempre cantei os heróis – não os das sombras, mas os criança e me deixou bastante impressionada. Todos os temas
grandes personagens, os reis. Eles não têm segredo: sempre são magníficos, para mim é como um grande poema sinfôni-
ganham, são positivos, fortes. Muitas vezes, no entanto, eu me co. Lalo, como Chausson, é um tipo de compositor francês
surpreendia com a beleza de árias dos personagens secundá- muito próximo da tradição germânica. E, representando essa
rios, como ‘Pena tiranna’, cantada por Dardano em Amadigi. tradição, há o Concerto para piano de Schumann. Assim
Também sob o ponto de vista da interpretação musical, essas teremos uma primeira parte mais dramática e, na segunda, a
peças são muito interessantes e variadas, reúnem diversos sen- sinfonia de Bizet. É um trabalho de juventude, uma obra toda
timentos, a fraqueza, o choro. Frequentemente os ‘heróis das ela ensolarada, festiva.”
sombras’ têm mais expressividade que os próprios heróis. Ha-
via vinte anos que eu estava com isso na cabeça. Selecionei al- Projetos futuros
gumas dessas árias e, quando desenvolvi o projeto, fiquei muito Seja regendo, seja cantando, Nathalie Stutzmann cumpre
admirada com o fato de ninguém ter pensado nisso antes.” nos próximos meses uma agenda intensa. Como regente, es-
Ao mesmo tempo que lançou um novo disco na Erato, o treia frente à Filarmônica de Londres, à Orquestra Nacional da
selo relançou gravações suas, com ciclos de canções de Schubert Espanha, à Filarmônica de Estocolmo e à Sinfônica Nacional
transpostos para sua voz de contralto. O que será que ela sente de Washington. Em 2017, dirige uma produção de Tannhäuser
ouvindo antigos registros? “Na verdade, é muito raro que eu os na Ópera de Monte Carlo. Além disso, desenvolve trabalho
escute, porque estou sempre voltada para o que virá”, afirma. como artista associada da Orquestra de Câmara de Paris e artis-
“Mas às vezes ouço e digo: ‘Ah, talvez eu tivesse feito diferente’. ta em residência da Filarmônica de Liverpool. Seguem também
Às vezes acho que está bem, às vezes que nem tanto. Enfim, a os projetos com a Orfeo 55, que incluem o lançamento de um
reação é muito variada, algumas vezes engraçada, em outras um novo CD ainda neste ano, voltado para árias antigas. “Quando
momento de melancolia... A gente muda, com a idade temos você chega a uma classe de canto, a primeira coisa em que
sentimentos e pensamentos diferentes.” trabalha são árias antigas, dos séculos XVII e XVIII. Elas são ge-
Stutzmann acredita que sempre se está em evolução, e isso ralmente arranjadas para os jovens cantores em versões facilita-
inclui também o modo de interpretar. Aos 51 anos, ela reconhe- das e com piano. Todos os cantores do mundo conhecem e fre-
ce estar no esplendor de sua voz, já que o registro de contralto quentemente começam seus recitais com alguma dessas árias,
tem um desenvolvimento e maturação mais longos do que vozes como Amarili ou Caro mio ben. Mas nunca houve gravação
mais ligeiras. “Meu professor me dizia: você vai começar a ter que fosse atrás das fontes da orquestra. Durante dois anos, pro-
maturidade vocal aos 40 anos. Eu era muito jovem e pensava curei essas orquestrações originais, e foi isso que gravamos.”
‘meu Deus, é uma eternidade!’. Mas ele tinha razão. Eu tive O trabalho como regente permite a Nathalie Stutzmann,
muitos anos para dominar e ultrapassar as questões técnicas e, mais do que nunca, estar em contato com novas vozes. Eu peço
hoje, posso utilizar a voz com toda expressividade para fazer para que ela indique jovens cantores que chamaram sua atenção
música. Minha voz se expandiu, e isso inclui a tessitura. Ela está nos últimos tempos. Mas ela prefere não citar nomes e, em vez
muito estável, faço exercícios de respiração que me ajudam a disso, explica quais características lhe chamam a atenção numa
manter o frescor. Continuo a cantar com muito prazer.” voz. “Hoje, por causa da globalização, há um número enorme
de cantores com boa voz. Temos uma concorrência terrível, e o
Relação especial nível geral de qualidade é impressionante. Eu procuro grandes
A bem-sucedida relação entre Nathalie Stutzmann e a personalidades, que tenham vocalmente e musicalmente uma
Osesp culminou com o convite para que ela assumisse por três cor muito especial, uma maneira especial de interpretar. Sempre
anos, a partir dessa temporada, o posto de Artista Associada – ela procuro pessoas que têm essa característica particular, o que é
é a primeira a ocupar a posição. Em ao menos duas semanas por muito difícil de encontrar atualmente. Mas continuo mantendo
ano, ela desenvolverá trabalhos como regente e cantora com a meus ouvidos abertos para descobrir esses cantores.” t
orquestra, o coro e grupos de câmara, além de realizar master
classes com cantores e conversar com a plateia. Ela diz que as-
sumir esse compromisso é uma honra e que as duas semanas AGENDA
de trabalho com a orquestra, a partir do dia 15 deste mês, serão Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
muito importantes para tudo o que vier a seguir. “Eu gosto muito Nathalie Stutzmann, regente
de trabalhar com a Osesp e creio que os músicos também gos- Obras de Schubert e Mozart; dias 15,16 e 17, Sala São Paulo
tem de mim. Então, esse envolvimento veio de um desejo em Obras de Lalo, Schumann e Bizet; dias 22, 23 e 24, Sala São Paulo

Setembro 2016 CONCERTO 23


John
Corigliano
Um dos compositores de mente mais aberta
dos Estados Unidos abraçou tudo, das trilhas
de filmes à ópera, por Jed Distler

E
m 1963, uma sonata para violino exuberante, de
inventividade abundante e inequivocamente magistral,
feita por um compositor de 25 anos, apareceu do nada.
Seu mundo sonoro era muito americano, com grandes saltos
de intervalo, flertes politonais, motivos cativantes e mudanças
rítmicas traiçoeiras. Mais de um século depois, as partes igualmente
exigentes para violino e piano ainda parecem assustadoras no papel,
porém intérpretes tenazes sempre acham a obra tão divertida de
tocar quanto de ouvir.
No entanto, o pai do compositor, John Corigliano Senior, a quem
a peça foi dedicada, não quis nem olhar para a sonata. O spalla da
Orquestra Filarmônica de Nova York achava que John Junior jamais
conseguiria se sustentar. Afinal, vida de músico é dura, e uma das
piores coisas que seu filho poderia fazer era se tornar compositor,
apesar de Kaleidoscope, para dois pianos, e Fern Hill, para coro, mezzo
soprano e orquestra, ambas do jovem Corigliano, já terem obtido
reconhecimento sério. Quando a Sonata ganhou o Prêmio Spoleto
de 1964 (escolha unânime entre cem concorrentes) e teve a estreia
americana no ano seguinte, John Senior finalmente se dignou a fazer a
primeira de mais de uma dúzia de gravações da obra. em um método de composição “arquitetônico”, no qual forma e
conteúdo são analisados com cuidado.
“Digo a meus alunos para escutar Em entrevista ao escritor Bruce Duffie, Corigliano descreve sua
metodologia de forma sucinta. “Antes de compor uma obra, eu não
qualquer tipo de música no mundo. sei como ela é. Planejo a obra, construo a obra, descubro quais são as
grandes perguntas, pois quero responder primeiro a elas. Daí confiro
Tenham suas opiniões, peguem tudo se é uma obra em vários movimentos e, caso seja, de que forma eles
e aprendam com isso.” são e como se relacionam uns com os outros. Vou precisar de material
motívico, de ideias temáticas ou de quê? E assim por diante. Restrinjo
Pode-se creditar o artesanato fastidioso de Corigliano a o escopo pouco a pouco, até chegar a uma posição em que sei o que
seus antigos professores Otto Luening, Paul Creston e Vittorio quero. Daí procuro e acho a música.”
Giannini, todos compositores de alta distinção e artesãos práticos e Cada um dos cinco movimentos curtos do Concerto para oboé
amadurecidos. Porém, nas palavras do próprio compositor, a atividade de 1975, por exemplo, explora um aspecto diferente do instrumento,
não composicional, que ocupou muito do tempo de Corigliano nos como o ritual de afinação (as orquestras tradicionalmente são afinadas
anos 1960, ajudou-o a “adquirir uma ideia viva do que a música a partir do lá natural do oboé) e seu potencial enérgico no registro
clássica era no mundo”. Ele trabalhou como programador e diretor grave. O vívido sabor de Oriente Médio do final chega a ponto de o
musical de emissoras de rádio de música clássica locais e produziu oboísta evitar que o lábio e a língua entrem em contato com a palheta,
gravações para a Columbia Masterworks. Para a rede de televisão imitando a rheita marroquina. Analogamente, a longa história pessoal
CBS, Corigliano foi assistente de produção dos Concertos para a de Corigliano com membros da Filarmônica de Nova York ajudou
Juventude de Leonard Bernstein e do recital de Vladimir Horowitz a determinar o acompanhamento do Concerto para clarinete, de
televisionado em 1968. Aparentemente, Horowitz leu à primeira vista 1977, com seus numerosos solos de primeira estante e combinações
o recém-encomendado Concerto para piano em quatro movimentos instrumentais camerísticas – para não mencionar a energia musical
de Corigliano e até pensou em tocá-lo. Passaram décadas até que e o impacto visual da esplendorosa escrita em antífona do terceiro
essa partitura elegante e picante, estreada no mesmo ano do recital movimento, que nenhuma gravação consegue captar completamente.
televisionado, adquirisse lugar no repertório. Além disso, a Pied Piper Fantasy [Fantasia flautista de Hamelin],
Em contraste, os dois projetos seguintes de concerto de Corigliano escrita para James Galway – que descreveu Corigliano como um
granjearam aclamação crítica e popular imediata, e o compositor dá a compositor que “terá influência direta nos rumos da música americana
eles o crédito de terem mudado sua arte e sua carreira. Ele embarcou por gerações” –, eleva a interação solista-orquestra a alturas ainda mais

24 Setembro 2016 CONCERTO


compositores contemporâneos

FATOS DE CORIGLIANO “Beaumarchais” em sua ópera com alusões ao canto rápido de Rossini
e Mozart, ou como ele introduz os fantasmas com glissandos de
Nascimento: Nova York, sonoridade eletrônica nas cordas.
16 de fevereiro de 1938 Em uma matéria da Gramophone, em 2006, pedi que Corigliano
Obra de virada: traçasse a evolução desses “efeitos” – como esses glissandos –, e ele
Concerto para clarinete (1976) citou seu trabalho com cinema. “Quando eu trabalhei em Viagens
Prêmios e honrarias: Primeiro alucinantes”, recordou, “eu tinha aquelas cenas de nove, dez minutos
Compositor-Residente da
sem palavras e devia escrever muita música ativa, porém não queria
Orquestra Sinfônica de Chicago
(1987-90); Grawemeyer Award usar milhões de notas. Então, peguei símbolos simples que você
da Universidade de Louisville emprega para o que eu chamo de ‘sonoridades de movimento’, como
(1991); Membro da Academy of trilos e tremolos, e, por cerca de uma semana, desenvolvi minhas
Arts and Letters (1991); Grammy próprias versões deles… Eu dava um símbolo, digamos, a uma seção
(1991, 1997, 2009 e 2014); de violoncelos para fazê-los tocar de forma agitada, entre certas notas,
Oscar (1999); Pulitzer (2001) o mais rápido possível. E levei essas técnicas para minha música de
Corigliano sobre Corigliano: concerto”. Em um sentido similar, Corigliano usa pedaços curtos de
“Sou como um computador que sua trilha para o filme O violino vermelho como blocos temáticos e
recebe muita informação de
estruturais de seu Concerto para violino homônimo. Contudo, talvez
tipos incrivelmente díspares,
e tudo isso se mistura em mim e o exemplo mais audacioso de expropriação de material por Corigliano
sai sem que eu necessariamente seja encontrado no ciclo de canções Mr. Tambourine Man, para
controle; é parte do que soprano e piano (depois para soprano amplificada e orquestra). Aqui o
estou acumulando.” compositor escolhe sete letras de Bob Dylan e as veste com sua própria
linguagem musical, sem levar em conta as melodias originais.
Normalmente é verdade que conhecer o compositor é conhecer
imaginativas, impulsionada por a pessoa, e a singularidade diversa das obras de Corigliano reflete sua
um roteiro programático vivo mente aberta e prática. “Minhas melhores ideias costumam vir de
e com uma gama de recursos coisas de que não gosto”, contou ele ao escritor Roberto Schwarz.
estilísticos vertiginosa, porém “Quando acho alguma coisa problemática, minha mente de repente
calibrada de forma astuta. No começa a trabalhar de forma criativa. Digo a meus alunos para escutar
movimento final, cem crianças qualquer tipo de música no mundo, de qualquer fonte. Tenham suas
da plateia se juntam ao flautista opiniões, mas, ao mesmo tempo, peguem tudo e aprendam com isso.”
solo, tocando flautas e tambores [Tradução: Irineu Franco Perpetuo]
e seguindo-o pela sala de
concerto, até sair pela porta.
O conto de fadas do flautista
de Hamelin lutando contra
uma peste de ratos não tem a ver, obviamente, com a horripilante e AS MELHORES GRAVAÇÕES DE Corigliano
real pandemia de aids descrita por Corigliano em sua Sinfonia nº 1 Música de paixão da longa carreira do compositor
(1988-89), com sua música mais perturbadora, emocionante e rica
em recursos orquestrais. Seu primeiro movimento, com o subtítulo Violin Concerto. Violin Sonata
“Apologue: Of Rage and Remembrance” [“Apólogo: de raiva e Joshua Bell vn Jeremy Denk pn
lembrança”], presta um tributo gentil a Sheldon Shkolnik, brilhante Baltimore Symphony Orchestra / Marin Alsop
pianista, amigo do compositor, com um fragmento do Tango de Sony Classical (2/08)
Albéniz-Godowsky ouvido em um piano distante, sob uma figuração Personalidade forte e brilho virtuosístico constituem
triste e rígida das cordas. O segundo movimento leva à tarantella do a escrita violinística de Corigliano nessas duas obras
vibrantes e marcantes, de diferentes períodos da vida do compositor.
dueto pianístico Gazebo Dances, de Corigliano, a domínios sombrios
e assustadores, que refletem os estágios de demência da aids, nos quais Phantasmagoria. To Music. Fantasia on an Ostinato.
a loucura reina entre breves espasmos de lucidez. Lírico, o terceiro Three Hallucinations
movimento parte da improvisação de um amigo, um violoncelista Tampere Philharmonic Orchestra / Eri Klas
Ondine
amador, enquanto o quarto e último movimento traz melodias baseadas
A versão orquestral da obra de câmara Phantasmagoria
em tributos literários a colegas caídos e uma majestosa escrita para os
retrabalha partes da ópera de Corigliano em um poema
metais em antífona. sinfônico volátil, assim como a Fantasia on an Ostinato, originalmente
A Ópera de Los Angeles produziu e gravou recentemente (para para piano solo. Se você quer Viagens alucinantes sem o filme,
a Pentatone) a primeira e única ópera de Corigliano, The Ghosts experimente Three Hallucinations. Som e performances estonteantes.
of Versailles [Os fantasmas de Versalhes ] – colaboração com o
Symphony nº 1, “Of Rage and Remembrance’
libretista William M. Hoffman, que recebe, com justiça, pagamento Michelle DeYoung mez Oratorio Society and Choral
igual –, o que reacendeu memórias pessoais vívidas da estreia, em Arts Society of Washington; National Symphony
1991, no Metropolitan Opera de Nova York. Naquela época, achei Orchestra/Leonard Slatkin
a ampla e selvagem trajetória estilística da música excessivamente RCA D (1/97)
esperta e consciente, ainda que realizada em som de forma espantosa, A Sinfonia aids de Corigliano resiste ao teste do tempo
auxiliada por um sintetizador confiável e uma banda de kazoos. e continua provocando uma impressão devastadora,
Vinte e cinco anos depois, percebo a especificidade dramática e a especialmente na mais transparente de suas três gravações comerciais.
psicologia que governam o ecletismo seletivo de Corigliano, assim O lindo coral do terceiro movimento decide minha recomendação.
como o humor e o comedimento com que ele tempera o papel de

Setembro 2016 CONCERTO 25


u ABERTURA Roteiro Musical

Mischa Maisky
São Paulo, dias 13 e 14

fotos: divulgação
Sergio Monteiro
Rio de Janeiro, dia 23

Gautier Capuçon
São Paulo, dia 26

divulgação / gavin evans - sony classical

Vadim Gluzman Camila Titinger


Belo Horizonte, dias 16 e 26 Ilhabela, dia 9

Setembro 2016
Khatia Buniatishvili
São Paulo, dias 22, 23, 24 e 25

u ROTEIRO MUSICAL São Paulo (página 28)


u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro (página 38)
u ROTEIRO MUSICAL Brasil (página 43)

As programações são
fornecidas pelas próprias
entidades promotoras.
Confirme pelo telefone
antes de sair de casa.

26 Setembro 2016 CONCERTO


u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Sala São Paulo


u 1 QUINTA-FEIRA e Luciana Ramanzini – atores. Ângela
Dória – direção-geral e de produção.
Sinfônica do Estado recebe Nathalie 12h00 Trio Pró-Música Antiga. Leia mais na pág. 33.
CoralUSP. Bach – Ano II. Bernardo Toledo Sala São Paulo. R$ 70 a R$ 80. Vendas: Tucca –
Stutzmann e Khatia Buniatishvili Piza – flauta traverso, Abel Vargas – viola
Tel. (11) 2344-1051 e www.ingressorapido.com.
br. Venda revertida para a Tucca.
da gamba e Sérgio Carvalho – cravo. Pro-
Após retornar de sua turnê europeia, a Orquestra Sinfônica do Estado grama: Bach – Sonata em mi menor para 15h00 Ópera Candide, de Bernstein.
de São Paulo (Osesp) faz, no dia 11, seu primeiro concerto na Sala São flauta, Sonata em si menor para flauta e Ópera Comentada. Orquestra Filarmônica
Paulo. A apresentação é uma homenagem ao maestro Eleazar de Carva- Sonata em mi maior para flauta. de Nova York. Marin Alsop – regente.
lho, morto há 20 anos, e será comandada por dois regentes: Valentina Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Com Paul Groves, Kristin Chenoweth,
Entrada franca.
Peleggi dirige o grupo nas Danças sinfônicas, de Rachmaninov, e, em Patti LuPone e Thomas Allen. Lonny Price
seguida, Roberto Tibiriçá sobe ao pódio para reger uma das assinaturas – direção cênica. Comentários: João Luiz
20h00 Orquestra Sinfônica Munici-
Sampaio.
de Carvalho: o Choros nº 10 – Rasga o coração, de Villa-Lobos, com a pal de São Paulo. Festival Beethoven.
Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura
participação do Coro da Osesp. Eleazar de Carvalho foi diretor da Osesp John Neschling – regente e Nicolas Inglesa. Entrada franca.
até sua morte, em setembro de 1996. Koeckert – violino. Programa: Beethoven
– Concerto para violino e Sinfonia nº 7. 16h00 Premiação Jovens Solistas.
Na semana seguinte, a contralto e regente francesa Nathalie Stutz- Leia mais na pág. 30. Escola na Praça.
mann faz sua estreia com artista associada da Osesp, posição na qual Theatro Municipal. R$ 25 a R$ 90. Praça das Artes – Sala do Conservatório.
vai comandar o grupo diversas vezes nas temporadas 2016 e 2017 (leia Entrada franca.
entrevista com a artista na página 22). Stutzmann é uma das mais im- 20h00 Teclas ao Vento. Música de
portantes vozes do cenário internacional e, nos últimos anos, tem se Câmara no Conservatório. Cecília Moita 17h00 Quinteto ViBrasSom.
– piano, Andrea Cristina Vilella – flauta, Série Música de câmara brasileira dos
dedicado também à regência. E é nessa condição que ela trabalha com a Rodrigo Nagamori – oboé, Diogo Maia – séculos XX e XXI. Programa: obras de
Osesp desta vez, ao longo de duas semanas. clarinete, Marcos Fokin – fagote e André Claudio Santoro e Waldemar Henrique.
Na primeira, nos dias 15, 16 e 17, o destaque é a Grande missa em Ficarelli – trompa. Programa: Françaix Theatro São Pedro. Entrada franca.
dó menor, de Mozart, compositor que tem sido central em sua trajetó- – Divertissement para clarinete, oboé e
ria como regente, com a participação das sopranos Ekateryna Siurina fagote e L’heure du Berger para quinteto 17h00 Musical My Fair Lady.
de sopros e piano; e Gnattali – Suíte para Reapresentação às 21h.
e Emöke Barath, do tenor Marcos Thadeu e do baixo-barítono Sabah quinteto de sopros e Sonatina a seis. Veja detalhes dia 1º às 21h.
Teixeira, além do Coro e do Coro Acadêmico da Osesp. O programa tem Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25.
ainda a Sinfonia nº 4, de Schubert, compositor em foco na temporada da 18h30 Quarteto Violazza. Série
Osesp deste ano. 21h00 Musical My Fair Lady. Música de Concertos – Cordas Friccionadas. Violas em
Já nos dias 22, 23 e 24, Stutzmann e a Osesp recebem como solista Frederick Loewe. Jorge Takla – direção-ge- Concerto. Isabel Rebello, Keder Candido,
ral. Luís Gustavo Petri – direção musical. Bruno de Luna e Rafael Martinez – violas.
a pianista Khatia Buniatishvili. Nascida em 1987 e conhecida pela inter- Stephanie Mayorkis – direção-geral e de Programa: Bach – Andante da Sonata nº 2;
pretação extremamente pessoal dos grandes compositores, a georgiana produção. Tânia Nardini – direção asso- Corelli – Andante do Concerto Grosso nº 8;
vai interpretar um dos principais concertos do repertório, o de Schu- ciada e coreografia. Paulo Szot (professor Telemann – Concerto para quatro violas nº
mann. Stutzmann rege ainda a abertura da ópera O rei de Ys, de Lalo, e Higgins), Daniele Nastri (Eliza Doolittle), 1; Haydn – Presto do Quarteto de cordas
a Sinfonia nº 1, de Bizet. As duas peças estão no concerto matinal do dia Sandro Christopher (Alfred Doolittle), The Joke; Arcadelt – Il bianco dolce signo;
Eduardo Amir (Coronel Pickering), Frede- Charpentier – Concerto para quatro violas;
25. E, também no dia 25, Buniatishvili, que acaba de receber o prêmio rico Silveira (Freddy Eynsford-Hill), Eliete Gabrielli – Sonata nº 21; Sancho Engaño –
EchoKlassik pelo seu novo disco Kaleidoscope, faz um recital solo com Cigaarini (Sra. Higgins) e Daniela Cury (Sra. Galliard; F. Durante – Vergin Tutto Amore;
obras de Chopin (Balada nº 1), Liszt (Reminiscências de Don Juan e Pearce), entre outros. Libreto (versão em e Tchaikovsky – Barcarolle op 37.
Rapsódia húngara nº 2), Ravel (La valse) e Stravinsky (Três movimentos português): Cláudio Botelho. Nicolás Boni – Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca,
de Petrouchka). cenografia. Fábio Namatame – figurino. retirada de ingressos às 17h30.
Teatro Santander. R$ 50 a R$ 260.
Os últimos compromissos da orquestra em setembro, nos dias Apresentação até o dia 6/11, quintas e sextas- 21h00 Orquestra Jovem Tom Jobim.
29 e 30 (com repetição em 1º de outubro), trazem de volta à Sala São -feiras às 21h, sábados às 17h e às 21h e
domingos às 16h e 20h.
Tom Jobim visita o Choro – Ontem e
Paulo o maestro Isaac Karabtchevsky. Ele e a Osesp estão se dedican- Hoje. Nelson Ayres – regente. Alexan-
do ao ciclo das sinfonias de Villa-Lobos e, desta vez, interpretam a de dre Ribeiro – clarinete. Programa: Cyro
nº 2, apelidada de Ascensão. Antes, porém, eles tocam o Concerto para u 2 SEXTA-FEIRA Pereira – O fino do choro; Ângelo Ursini
– Festa da Lia; Patápio Silva – Primeiro
harpa, de Alberto Ginastera, compositor argentino de quem se comemora
12h30 Orquestra Sinfônica da USP. amor; Tom Jobim – Falando de amor;
o centenário em 2016. O solista será o francês Xavier de Maistre, professor
Ensaio aberto. Fabio Zanon – regente Raul de Barros – Na glória; Jacob do
da Juilliard School of Music e um dos mais famosos harpistas da atualidade. Bandolim – Noites cariocas; Paulinho
e violão. Programa: Haydn – Sinfonia
A agenda também conta com um concerto do Quarteto Osesp que nº 94, Surpresa; Gnattali – Concerto nº 4 da Viola – Choro negro; Moacir Santos
interpreta um programa que oferece olhar sobre a música do século XX, à Brasileira; e Mendelssohn – Sinfonia – Coisa nº 10; Pixinguinha – Um a zero;
com peças de Dutilleux, Bartók e Villa-Lobos, dia 11. nº 3, Escocesa. Leia mais na pág. 30. Luperce Miranda – Quando me lembro;
Centro de Difusão Internacional da USP – e Severino Araújo – Espinha de bacalhau.
Auditório. Entrada franca. Apresentação dia 4 Auditório Ibirapuera. R$ 20.
divulgação / gavin evans - sony classical

Khatia Buniatishvili às 16h na Sala São Paulo.

21h00 Musical My Fair Lady. u 4 DOMINGO


Veja detalhes dia 1º às 21h.
11h00 Coral Jovem do Estado de São
Paulo. Concertos Matinais. Tiago Pinhei-
u 3 SÁBADO ro – regente. Marília Vargas – preparadora
vocal. Programa: Brahms – Três Cantos
11h00 Série Aprendiz de Maestro. op. 42; Bruckner – Ave Maria; Schubert
Projeto Tucca Música pela Cura. O mundo – Ständchen; Britten – Hino a Santa Ce-
do Ludovico. Sinfonieta Tucca Fortís- cília; Weill – Surabaya Johnny; Lupicínio
sima, Coro CT Singers e Galpão do Rodrigues – Quem há de dizer, Se acaso
Circo. João Maurício Galindo – direção você chegasse, Nervos de aço, Vingança
musical e regente. Paulo Rogério Lopes e Eu não sou de reclamar; Chico Buarque
– direção artística e texto. Jairo Mattos – Joana francesa, Dura na queda e Flor da

28 Setembro 2016 CONCERTO


u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Theatro Municipal idade; Fred Martins – Madame maldade; canções de Milton Nascimento, Márcio
e Chico Buarque/Djavan – Tanta saudade. Borges e Fernando Brandt, entre outros.
Sinfônica Municipal encerra ciclo Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos
por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2.
Auditório Ibirapuera. R$ 20.

Beethoven e toca obra de Mahler 11h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA


19h30 Orquestra de Cordas
Laetare. O Barroco em Cordas. Muriel
O Theatro Municipal de São ECA/USP – OCAM. Gil Jardim – regente. Waldman – regente. Gabriel Sereda

divulgação
Paulo começa o mês com as últimas Stefano Poda Emmanuele Baldini – violino. Programa: de Oliveira e Samuel Moreira de Melo –
duas apresentações do Festival Be- Barber – Concerto para violino e orques- violinos. Programa: Bach – Concerto para
tra; e Beethoven – Sinfonia nº 7. dois violinos BWV 1043 e Concerto de
ethoven. No dia 1º, o maestro John Leia mais na pág. 36. Brandemburgo nº 3; e obras de Purcell,
Neschling rege a Orquestra Sinfôni- Masp – Auditório Unilever. R$ 20. Abinoni e Vivaldi.
ca Municipal na Sinfonia nº 7 e no Reapresentação dia 5 às 19h no Centro Círculo Macabi. R$ 10.
de Difusão Internacional da USP.
Concerto para violino e orquestra
do compositor, contando com a
participação do violinista Nicolas
12h00 Quarteto Camargo Guarnieri. u 5 SEGUNDA-FEIRA
Elisa Fukuda e Silvio Catto – violinos,
Koeckert como solista. Já no dia 4, Ricardo Takahashi – viola e Joel de 19h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA
a atração é a Sinfonia nº 9, símbolo Souza – violoncelo. Programa: Borodin – ECA/USP – OCAM. Concerto de abertura
da obra de Beethoven e da história da arte ocidental. Neschling comanda Quarteto nº 2; e Dvorák – Quarteto nº 12, das comemorações dos 50 anos da ECA/
Americano. USP. Gil Jardim – regente. Emmanuele
a orquestra mais uma vez, além do Coral Lírico Municipal e do Coral
Sesc Santo André. R$ 17. Baldini – violino. Veja detalhes dia 4 às
Paulistano. Como solistas, a soprano Masami Ganev, a mezzo soprano Lí- 11h.
dia Shäffer, o tenor Marcello Vannucci e o baixo Carlos Eduardo Marcos. 15h00 Fukuda Cello Ensemble. Centro de Difusão Internacional da USP –
A Orquestra Sinfônica Municipal volta a se apresentar, do dia 10 a Ricardo Fukuda – regente. Programa: Auditório. Entrada franca.
15, acompanhando o Balé da Cidade de São Paulo. Na ocasião, acontece Beethoven – Sinfonia nº 7 (2º movi-
a estreia de Titã, coreografia idealizada por Stefano Poda, inspirada na mento); Mahler – Sinfonia nº 1, Titã
(3º movimento); Dvorák – Sinfonia nº 7 u 6 TERÇA-FEIRA
Sinfonia nº 1, de Gustav Mahler, e regida pelo maestro Eduardo Strausser. (3º movimento) e Rondó op. 94; Bizet
– Suíte Carmen; Fauré – Élegie; e Popper – 19h00 Grupo Voz Moscada. Música
OUTROS EVENTOS Polonaise de concerto. na Biblioteca. Giuliana Frozoni – direção
A Orquestra Experimental de Repertório realiza dois concertos. O Museu de Arte Sacra dos Jesuítas. musical. Programa: Tomas Victoria – Ave
Entrada franca. Maria; Carlos Gadel – El dia que me
primeiro é no dia 11, no Theatro Municipal, quando o maestro Carlos quieras; Mario Benedetti/Alberto Favero –
Moreno rege a Alvorada, de Carlos Gomes, o Concerto para trompa, 16h00 Orquestra Sinfônica da USP. Te quiero; Renato Teixeira – Amora; Chico
de Richard Strauss (com solos de Luiz Garcia, um dos mais importantes Fabio Zanon – regente e violão. Progra- Buarque – Flor da idade e Feijoada com-
trompistas da atualidade, com passagens por grupos como a Filarmônica ma: Haydn – Sinfonia nº 94, Surpresa; pleta; e Noel Rosa – Gago apaixonado;
de Berlim) e a Sinfonia nº 2, de Brahms. O grupo volta a tocar no dia 26, Gnattali – Concerto nº 4 à Brasileira; e entre outros. Curadoria: Mônica Giardini.
Mendelssohn – Sinfonia nº 3, Escocesa. Memorial da América Latina – Biblioteca
na Praça das Artes, quando Paulo Galvão rege Grieg, Neruda e Mozart. Victor Civita. R$ 2.
Leia mais ao lado.
São dois também os compromissos do Quarteto de Cordas da Cidade
Sala São Paulo. R$ 20 a R$ 70.
de São Paulo. O primeiro, no dia 8, tem como convidado o clarinetis- 21h00 Orquestra Arte Barroca.
ta Luís Afonso Montanha, que participa da execução do Quinteto, de A Dinastia Bach. Paulo Henes – direção.
16h00 Arthur Marden – piano.
Brahms, de Chuva e depois, de Luca Raele, e de Apenas um momento Programa: obras de Bach.
Recitais MuBE. Programa: Beethoven
Casa de Portugal. Entrada franca.
lírico, de Aylton Escobar. No dia 22, a apresentação faz parte da série – Sonata op. 13, Patética; Debussy –
Olimpíadas, com uma homenagem à Argentina, por meio de obras de Gi- Images (1º caderno); e Liszt – Soneto
nº 104 e Valée d’Obermann.
nastera e Piazzolla. Os dois recitais acontecem na Sala do Conservatório, Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30.
u 7 QUARTA-FEIRA
na Praça das Artes. Também na sala, no dia 15, será realizado concerto Apresentação com outro programa dia
18h00 Quarteto de Cordas da
da série Música Contemporânea, com a apresentação das Canções do 25 às 16h.
Cidade de São Paulo e Luís Afonso
mendigo, de Leonardo Martinelli, a partir do livro de Evandro Affonso Montanha – clarinete. Ensaio aberto.
16h00 Musical My Fair Lady.
Ferrreira. A direção é de Leo Lama. O Coral Paulistano, agora coman- Reapresentação às 20h. Betina Stegmann e Nelson Rios –
dado pela maestrina Naomi Munakata, faz três concertos em setembro. Veja detalhes dia 1º às 21h. violinos, Marcelo Jaffé – viola e Robert
O primeiro é no dia 16, no Salão Nobre do Municipal, com o oratório Suetholz – violoncelo. Programa: Brahms
– Quinteto para clarinete e cordas op. 115;
Membra Jesu Nostri, de Buxtehude; o segundo, no dia 21, na escadaria 17h00 Orquestra Sinfônica Munici-
Luca Raele – Chuva e Depois; e Aylton
do teatro, é dedicado à música escandinava; e o terceiro, com o mesmo pal de São Paulo, Coro Lírico Munici-
Escobar – Apenas um momento lírico.
pal de São Paulo e Coral Paulistano
programa, acontece no dia 24, na Praça das Artes. Praça das Artes – Sala do Conservatório.
Mário de Andrade. Festival Beethoven.
Entrada franca. Apresentação dia 8 às 20h,
John Neschling – regente. Masami Ganev pela série Convidados.
– soprano, Lidia Schäffer – mezzo soprano,
Dia 2, Auditório do Centro de Difusão Internacional da USP / Dia 4, Sala São Paulo Marcello Vannucci – tenor e Carlos Eduar-
do Marcos – baixo. Programa: Beethoven u 8 QUINTA-FEIRA
Fabio Zanon rege e sola com – Sinfonia nº 9. Leia mais ao lado.
Theatro Municipal. R$ 25 a R$ 90. 20h00 Quarteto de Cordas da
a Orquestra Sinfônica da USP Cidade de São Paulo e Luís Afonso
17h00 Ópera L’Enfant et les Sorti- Montanha – clarinete. Série Convida-
O violonista Fabio Zanon é o convidado do mês da Orquestra Sinfôni- leges, de Ravel. Cantores e pianistas dos. Programa: Brahms – Quinteto para
ca da Universidade de São Paulo, nos dias 2 e 4. E o músico, um dos mais do Projeto Academia de Ópera Theatro clarinete e cordas em si menor op. 115;
destacados artistas brasileiros e professor da Royal Academy of Music, vai São Pedro. Luca Raele – Chuva e Depois; e Aylton
Theatro São Pedro. R$ 10. Escobar – Apenas um momento lírico.
desempenhar papel duplo, como solista e regente. O programa é aberto
Praça das Artes – Sala do Conservatório.
com a Sinfonia nº 94, Surpresa, de Haydn. Em seguida, Zanon toca no 19h00 Orquestra Jovem Tom Jobim. R$ 25.
Concerto nº 4, à Brasileira, de Radamés Gnattali, obra de 1967 em que o Tom Jobim visita Clube da Esquina. Tiago
compositor realiza uma mescla de gêneros e influências. Por fim, Zanon Costa – regente. Leila Pinheiro – cantora 21h00 Musical My Fair Lady.
rege a Sinfonia nº 3, Escocesa, de Mendelssohn. e Cássio Ferreira – saxofone. Programa: Veja detalhes dia 1º às 21h.

30 Setembro 2016 CONCERTO


u 9 SEXTA-FEIRA violão. Programa: obras de Britten e Celso
Delneri, e poemas de Cecília Meireles.
11h00 Orquestra Sinfônica da USP. Sandro Bodilon – barítono e Rosimary
Programa: Rossini – Sonata em dó maior Parra – vihuela. Programa: obras de Gallet,
para cordas; Mozart – Divertimento em ré Escalante e Villani-Côrtes, entre outros.
maior e Divertimento em si bemol maior. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura
Inglesa. Entrada franca.
Instituto de Ciências Biomédicas da USP –
Anfiteatro Luiz Rachid Trabulsi. Entrada franca.
21h00 Trondheim Soloists. Cultura
20h00 Orquestra do Theatro São Artística. Oyvind Gimse – direção
Pedro. Flávio Lago – direção musical e artística. Tine Thing Helseth – trompete.
regente. Rosana Lamosa – soprano. Com Programa: Webern – Langsamer Satz;
solistas da Academia de Ópera Theatro Bach – Concerto para trompete e orques-
São Pedro. Programa: Debussy – Prélude tra de cordas BWV 972; Albinoni –
à l’après-midi d’un faune e La damoiselle Concerto para trompete e orquestra
élue; Chausson – Poème de l’amour et de cordas nº 2; e Tchaikovsky – Souvenir
de la mer; Ravel – Shéhérazade; Jackson de Florence. Leia mais na pág. 33.
Lúcio – Poema Sinfônico: Sonho intermi- Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 310.
Reapresentação com outro programa
nável. Leia mais na pág. 34.
dia 11 às 21h.
Theatro São Pedro. R$ 30 a R$ 50.
Reapresentação dia 11 às 17h.

21h00 Musical My Fair Lady.


u 11 DOMINGO
Veja detalhes dia 1º às 21h. 11h00 Orquestra Sinfônica do
Estado de São Paulo, Coro da Osesp
u 10 SÁBADO e Coro Acadêmico da Osesp. Concer-
tos Matinais. Homenagem a Eleazar de
15h00 Ópera Henrique VIII, de Saint- Carvalho. Roberto Tibiriçá e Valentina
-Saëns. Ópera Comentada. Orquestra Peleggi – regentes. Programa: Rachma-
Lírica Francesa e Coro do Teatro das Artes ninov – Danças sinfônicas; e Villa-Lobos
de Rouen. Alain Guignal – regente. Com – Choros nº 10, Rasga o coração.
Philippe Rouillon, Michele Command e Leia mais na pág. 28.
Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos
Lucile Vignon. Pierre Jourdan – direção
por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2.
cênica. Comentários: João Luiz Sampaio.
Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura 11h00 Orquestra Experimental de
Inglesa. Entrada franca.
Repertório. Carlos Moreno – regente.
Luiz Garcia – trompa. Programa: Carlos
16h00 XV Mostra de Cordas Dedi-
Gomes – Alvorada da ópera Lo schiavo; R.
lhadas. Dilermando Reis 100 anos.
Strauss – Concerto para trompa; e Brahms
Série Violão e Ponto. Bate-papo musical
– Sinfonia nº 2. Leia mais na pág. 30.
“A obra de Dilermando Reis”. Com
Theatro Municipal. R$ 25 a R$ 90.
Francisco Araújo, Ivan Paschoito e
convidados. Leia mais na pág. 35.
11h00 Banda Sinfônica do Estado
Fundação Cultural Ema Gordon Klabin.
Entrada franca. Continuidade até dia 29.
de São Paulo. Domingo Sinfônico.
Informações: www.violao.org. Wagner Polistchuk – regente. Raul de
Souza – trombone. Programa: Adam Gorb
17h00 Musical My Fair Lady. – Awayday; Ferrer Ferrán – Ceremonial;
Reapresentação às 21h. Raul de Souza – Bossa eterna, Rio louco,
Veja detalhes dia 1º às 21h. Saudade do Frank e Luminosa manhã;
e Chico Buarque – Vai passar.
18h30 Rafael Cesário – violoncelo e Masp – Auditório Unilever. R$ 10.
Yuri Pingo – piano. Série Concertos –
Cordas Friccionadas. Programa: Beethoven 11h30 Duo Contexto. Ricardo Bo-
– Sonatas nº 1, nº 2 e nº 3. logna e Eduardo Leandro – percussão.
Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca, Programa: Philippe Manoury – Le livre
retirada de ingressos às 17h30. des claviers; Betsy Jolas – Études
aperçues; Balejandro Viñao – Arabesco
20h00 Orquestra Sinfônica Munici- infinito; James Wood – Secret dialoges;
pal de São Paulo e Balé da Cidade Tona Scherchen – YI; e Hermeto Pascoal
de São Paulo. Eduardo Strausser – – O galo do Airan.
regente. Stefano Poda – direção, coreo- Fundação Maria Luisa e Oscar Americano.
grafia, cenário, desenho de luz e figurino. R$ 50 e R$ 45 (antecipado até 2 dias antes
Programa: Mahler – Sinfonia nº 1, Titã da apresentação).
(estreia). Leia mais na pág. 30.
Theatro Municipal. R$ 25 a R$ 90. Reapresentação 12h00 Camerata de Violões Infan-
dia 11 às 17h e dias 13, 14 e 15 às 20h. tojuvenil do Guri Santa Marcelina.
Pietro Carlo Corrêa – regente.
20h00 XV Mostra de Cordas De- Hebraica. Entrada franca.
dilhadas. Dilermando Reis 100 anos.
Johan Fostier (Bélgica) – violão. 16h00 Quarteto Osesp. Emmanuele
Programa: obras de Dilermando Reis. Baldini e Davi Graton – violinos, Peter Pas
Instituto de Artes da Unesp – Auditório – viola e Ilia Laporev – violoncelo. Progra-
Maria Lourdes Sekeff. Entrada franca. ma: Dutilleux – Ainsi la Nuit; Bartók – Quar-
teto de cordas nº 3; e Villa-Lobos – Quarteto
20h00 Encanto ao Violão. Cultura aos de cordas nº 2. Leia mais na pág. 28.
Sábados. Eliane Aquino e Celso Delneri – Sala São Paulo. R$ 77 a R$ 100.
u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

16h00 Maria José Carrasqueira – 21h00 Mischa Maisky – violoncelo &


divulgação / Hideki Shiozawa

Mischa Maisky piano. Recitais MuBE. Programa: Chopin Tel Aviv Soloists. Mozarteum Brasileiro.
– Noturnos op. 9 nº 1, op. 55 nº 2 op. 15 Programa: Beethoven – Sinfonia nº 1;
nº 3; Valsas op. 70 nº 2, op. 69 nº 2 e op. Tchaikovsky – Noturno para violoncelo
34 nº 2; Guarnieri – Valsas nº 9 e nº 10; e orquestra e Variações sobre um tema
e Lacerda – Brasiliana nº 2 e nº 7 e rococó para violoncelo e orquestra; Max
Ponteios nº 6 e nº 7. Bruch – Kol Nidrei; e Prokofiev – Sinfonia
Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. nº 1, Clássica. Leia mais ao lado.
Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 400.
16h00 Musical My Fair Lady. Reapresen- Reapresentação com outro programa dia 14
tação às 20h. Veja detalhes dia 1º às 21h. às 21h.

17h00 Orquestra Sinfônica Munici-


pal de São Paulo e Balé da Cidade de u 14 QUARTA-FEIRA
São Paulo. Eduardo Strausser – regen-
te. Veja detalhes dia 10 às 20h. 20h00 Orquestra Sinfônica Munici-
Dias 13 e 14, Sala São Paulo
pal de São Paulo e Balé da Cidade

Mischa Maisky volta ao Brasil 17h00 Orquestra do Theatro São


Pedro. Flávio Lago – direção musical
de São Paulo. Eduardo Strausser –
regente. Veja detalhes dia 10 às 20h.

com Bruch, Haydn e Tchaikovsky e regente. Rosana Lamosa – soprano.


Veja detalhes dia 9 às 20h. 20h30 Duo Flutuart. Recital Brasili-
dades. Paula Pascheto – flauta e Lucas
O violoncelista Mischa Maisky tinha 17 anos quando ouviu Carvalho – piano. Programa: obras de
21h00 Trondheim Soloists. Cultura
Mstislav Rostropovich defini-lo como “um músico que combina Artística. Oyvind Gimse – direção ar- Patápio Silva, Lacerda, Villani-Côrtes,
poesia e rara delicadeza com ótimo temperamento e técnica tística. Tine Thing Helseth – trompete. Villa-Lobos, Gnattali e Chiquinha Gonzaga.
excepcional”. De lá para cá, sua trajetória só confirmou o veredicto Programa: Stravinsky – Concerto para Musicalis Núcleo de Música.

do antigo mestre. Maisky tornou-se não apenas símbolo do seu ins- orquestra de cordas; Johann Neruda –
Concerto para trompete; R. Wallin – Elegia 21h00 Mischa Maisky – violoncelo &
trumento como de um fazer musical construído a partir do diálogo Tel Aviv Soloists. Mozarteum Brasileiro.
para trompete; e Stravinsky – Apollon
com parceiros como a pianista Martha Argerich, o violinista Pinchas Musagete. Leia mais na pág. 33. Programa: Mozart – Sinfonia nº 41 K 551,
Zukerman bem como com os músicos do conjunto Tel Aviv Soloists. Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 310.
Júpiter; Tchaikovsky – Noturno para
E é com este grupo que o exímio violoncelista volta este mês ao Bra- violoncelo e orquestra; Max Bruch – Kol
Nidrei; Prokofiev – Sinfonia nº 1, Clássica;
sil, para dois concertos pela temporada do Mozarteum Brasileiro,
nos dias 13 e 14 de setenbro. u 12 SEGUNDA-FEIRA e Haydn – Concerto para violoncelo nº 1.
Leia mais ao lado.
Os músicos apresentam dois programas distintos, com regência 17h00 Orquestra Experimental Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 400.
de Barak Tal. No dia 13, o concerto se abre com a Sinfonia nº 1, de de Repertório. Ensaio aberto.
Beethoven, e, em seguida, Maisky interpreta o Kol Nidrei para vio- Praça das Artes – Vão livre. Entrada franca.
21h00 Liying Zhu – violão. Cultura
Artística. Movimento Violão.
loncelo e orquestra, de Max Bruch. Após o intervalo, mais uma sinfo- Espaço Promon. R$ 70.
19h00 XV Mostra de Cordas Dedi-
nia, a de número 1 de Prokofiev, batizada de Clássica, e as Variações
lhadas. Dilermando Reis 100 anos. Sarau
sobre um tema rococó para violoncelo e orquestra, de Tchaikovsky. com alunos e professores da Unesp. Lu-
O segundo dia começa com Mozart e sua Sinfonia nº 41, Júpiter, ciano César – direção musical. Programa: u 15 QUINTA-FEIRA
seguida do Noturno para violoncelo e orquestra, de Tchaikovsky, e obras do repertório violonístico tradicional
erudito e instrumental brasileiro. 10h00 Orquestra Sinfônica do
do Kol Nidrei, de Bruch. Os Tel Aviv Soloists voltam a apresentar, en- Estado de São Paulo, Coro da Osesp
Instituto de Artes da Unesp – Auditório Maria
tão, a Sinfonia nº 1 de Prokofiev. E a noite se encerra com o Concerto Lourdes Sekeff. Entrada franca. e Coro Acadêmico da Osesp. Ensaio
para violoncelo nº 1 em dó maior, de Haydn. aberto. Nathalie Stutzmann – regente.
20h00 Leonardo Feichas – violino. Ekateryna Siurina e Emöke Barath – so-
Recital e lançamento do livro sobre Flausino pranos, Marcos Thadeu – tenor e Sabah
Vale e a escola de violino brasileiro. Progra- Teixeira – baixo-barítono. Programa:
ma: Flausino Vale – Os 26 prelúdios caracte- Schubert – Sinfonia nº 4 D 417, Trágica;
Dia 28, Sala São Paulo e Mozart – Grande Missa K 427.
rísticos e concernentes para violino só.

Francês Richard Galliano recria Fnac Paulista. Entrada franca. Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h,
dia 16 às 21h e dia 17 às 16h30.

obras clássicas com acordeão u 13 TERÇA-FEIRA 20h00 Orquestra Sinfônica Munici-


pal de São Paulo e Balé da Cidade
A série internacional de concertos da Tucca (Associação para crian- 19h00 Quarteto Étnico BalkãnNeo. de São Paulo. Eduardo Strausser –
ças e adolescentes com câncer) promove, no dia 28 de setembro, uma Música na Biblioteca. Programa: músicas regente. Veja detalhes dia 10 às 20h.
apresentação do acordeonista francês Richard Galliano. Ele propõe, tradicionais dos Bálcãs e da Bulgária.
Curadoria: Mônica Giardini. 20h00 As canções do mendigo, de
para o programa na Sala São Paulo, uma viagem entre repertórios por Leonardo Martinelli. Música Contempo-
Memorial da América Latina – Biblioteca
meio da sonoridade de seu instrumento, marca de sua trajetória. Victor Civita. R$ 2. rânea no Conservatório. Sobre o texto “O
Assim, Galliano interpreta, por exemplo, transcrições do Concerto mendigo que sabia de cor os adágios de
para violino e oboé de Bach e da Serenata nº 13, Uma pequena música 20h00 Orquestra Sinfônica Munici- Erasmo de Rotterdam”, de Evandro Affonso
noturna, de Mozart, compositor ao qual dedicou seu último disco, pal de São Paulo e Balé da Cidade de Ferreira. Leo Lama – direção cênica. Evan-
São Paulo. Eduardo Strausser – regen- dro Affonso Ferreira – narração e leituras.
lançado este ano pelo selo Deutsche Grammophon e elogiado pela crítica Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25.
te. Veja detalhes dia 10 às 20h.
internacional. Em seguida, o argentino Astor Piazzolla, com Regreso al
amor, e o brasileiro Sivuca, com Feira de Mangaio. 20h00 Emmanuele Baldini – violino 21h00 Orquestra Sinfônica do
Galliano também toca duas obras de sua autoria, em que fica e Dana Radu – piano. Ciclo BMA de Mú- Estado de São Paulo, Coro da Osesp
evidente o modo como trafega entre gêneros: New York tango e sica Erudita. Programa: Mozart – Sonata K e Coro Acadêmico da Osesp. Nathalie
304; Stravinsky – Suíte Italiana; Guarnieri Stutzmann – regente. Ekateryna Siurina
Pequena suíte francesa. Na apresentação na Sala São Paulo, o músico – Sonata nº 5; e Fauré – Sonata nº 1. e Emöke Barath – sopranos, Marcos
será acompanhado de um quinteto de cordas formado especialmente Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Thadeu – tenor e Sabah Teixeira – baixo-
para o ocasião. Entrada franca. -barítono. Programa: Schubert – Sinfonia

32 Setembro 2016 CONCERTO


nº 4 D 417, Trágica; e Mozart – Grande câmara brasileira dos séculos XX e XXI. Dias 26 e 27, Sala São Paulo
Missa K 427. Leia mais na pág. 28. Programa: obras de Lacerda, Arthur Kam-
Sala São Paulo. R$ 42 a R$ 194. Reapresentação
dia 16 às 21h e dia 17 às 16h30.
pela, André Mehmari, Gnattali, Lindem- Filarmônica de Hamburgo celebra
bergue Cardoso e Ernst Widmer.

21h00 Musical My Fair Lady.


Theatro São Pedro. Entrada franca. riqueza da música germânica
Veja detalhes dia 1º às 21h. 18h30 Luís Otávio Santos – violino O termo “música germânica”,

divulgação
barroco e Fernando Cordella – cravo. da mesma forma que define uma
Série Concertos – Cordas Friccionadas.
u 16 SEXTA-FEIRA Programa: Bach – Sonatas BWV 1017,
linhagem fundamental que se mis-
BWV 1011 e bwv 1016. tura à própria história da música
19h30 XV Mostra de Cordas De- Sesc Vila Mariana – Auditório. ocidental, esconde também uma
dilhadas. Dilermando Reis 100 anos. Entrada franca, retirada de ingressos às 17h30. enorme variedade de expressões,
Francisco Araújo – violão. Programa:
obras tradicionais espanholas, brasileiras das sinfonias de Brahms aos poe-
20h00 Sandro Bodilon – barítono,
e composições próprias. Scheilla Glaser, Rosana Civile e mas sinfônicos de Strauss, passan-
Instituto Cervantes. R$ 20. Miriam Braga – pianos e Erick do pela revolução no drama mu- Gautier
Capuçon
Heimann Pais – saxofone. Centro de sical proposta por Wagner e pelas
20h00 Coral Paulistano Mário de Música Brasileira. Sandro Bodilon – barí-
Andrade. Festival de Oratórios. Naomi
catedrais sonoras de Bruckner. E
tono e Scheilla Glaser – piano. Programa:
Munakata – regente. Programa: Buxte- é essa riqueza que será revelada na Sala São Paulo nos dias 26 e 27,
Lacerda – Trovas nº 2; Cupertino – Contras-
hude – Membra Jesu Nostri. Leia mais tes do amor, Trovas e Saudade; e Luciano pelos músicos da Orquestra Filarmônica de Hamburgo, em concertos
na pág. 30. Gallet – A partida, A perdiz piou no campo pela temporada da Cultura Artística.
Theatro Municipal – Salão Nobre. R$ 25. e Infância brasileira. Sandro Bodilon – A orquestra foi criada em 1828 e, ao longo de sua história, acom-
barítono, Scheilla Glaser, Rosana Civile e panhou de perto a história da música alemã, da qual foi protagonista. E
21h00 Orquestra Sinfônica do Miriam Braga – pianos e Erick Heimann
Estado de São Paulo, Coro da Osesp vem ao Brasil comandada pelo maestro Kent Nagano, nome estelar da re-
Pais – saxofone. Programa: Antonio Ri-
e Coro Acadêmico da Osesp. Nathalie beiro – Quadrinhas (estreia), O coração gência internacional (leia entrevista com ele na página 16). No primeiro
Stutzmann – regente. Veja detalhes dia (estreia), Poema dos olhos da Amanda e concerto, eles interpretam o Don Quixote, de Strauss, e a Sinfonia nº 1,
15 às 21h. Triste Bahia (estreia), Cantigas de solidão de Brahms; no segundo, o Prelúdio e Morte de amor de Tristão e Isolda
(estreia), Momentos (1º caderno), Seresta e as Canções Wesendonck, de Wagner, e a Sinfonia nº 6, de Bruckner.
21h00 Musical My Fair Lady. e Quatro miniaturas para saxofone e piano.
Veja detalhes dia 1º às 21h. Os solistas são uma atração à parte. Na peça de Strauss, participa
Centro Brasileiro Britânico. Entrada franca.
o violoncelista francês Gautier Capuçon, consolidado como um dos
21h00 Bachiana Filarmônica Sesi-SP. grandes nomes da nova geração do instrumento. E, em Wagner, canta a
u 17 SÁBADO João Carlos Martins e Edson Beltrami experiente mezzo soprano japonesa Mihoko Fujimura, que tem o compo-
– regentes. Programa: Beethoven – sitor como pilar de sua carreira, nos palcos e nos estúdios.
10h30 Eudóxia de Barros – piano.
Sinfonia nº 5; Mendelssohn – Sinfonia
Recital e lançamento do livro biográfico da
nº 4, Italiana; Wagner – Os mestres canto-
pianista. Programa: Mozart – Fantasia em
res de Nurembergue; e Brahms – Sinfonia
ré menor e Sonata K 331, Marcha Turca
nº 1. Leia mais na pág. 34.
(3º movimento); Fernando Cupertino
Sala São Paulo. R$ 25. Dias 10 e 11, Sala São Paulo
– Valsa nº 1; Nazareth – Escorregando,
Confidências, Odeon e Apanhei-te cavaqui-
nho; Lacerda – Estudos nº 12; e Gottschalk Trondheim Soloists tocam com
u 18 DOMINGO
– Grande fantasia triunfal sobre o Hino
Nacional Brasileiro.
09h00 Orquestra Experimental
trompetista Tine Thing Helseth
Livraria Cultura Conjunto Nacional.
de Repertório e Anderson Santana Em 1988, um grupo de mú-

divulgação / Colin Bell - Warner Classics


Entrada franca. Tine Thing
– violoncelo. sicos de cordas resolveu se unir Helseth
12h30 Big Band Infantojuvenil Praça das Artes – Sala do Conservatório.
Entrada franca.
para formar um conjunto que
do Guri Santa Marcelina. Gilberto lhes permitisse explorar e pra-
Pinto – regente.
Pinacoteca do Estado de São Paulo. 11h00 Orquestra Sinfonica de Barra ticar o repertório. Escolheram
Entrada franca. Mansa. Concertos Matinais. Alastair como base uma pequena cidade,
Willis – regente. Simone Leitão – piano. “presa entre as montanhas e os
15h00 Ópera Alceste, de Gluck. Ópera Programa: Alexandre Schubert – Catedral
fiordes”. Nascia assim o grupo
Comentada. English Baroque Soloists de luz; Rachmaninov – Rapsódia sobre
e Coro Monteverdi. John Eliot Gardiner um tema de Paganini; Ginastera – Suíte Trondheim Soloists que, com o
– regente. Com Anne Sofie Von Otter, Estância; e Gershwin – Rhapsody in blue. tempo, tornou-se uma das mais
Paul Groves, Stephen Bronk e Dietrich Leia mais na pág. 36. estimulantes formações instrumentais da Europa. Sob o comando
Henschel. Robert Wilson – direção cênica. Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos de Oyvind Gimse, o grupo já foi indicado cinco vezes ao Grammy.
Comentários: João Luiz Sampaio. por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2.
Em suas apresentações no Brasil, nos dias 10 e 11, o gru-
Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura
Inglesa. Entrada franca. 11h00 Orquestra Sinfônica Helió- po será acompanhado pela trompetista Tine Thing Helseth.
polis. Edilson Ventureli, regente. Darcio Com apenas 26 anos, ela tem feito das parcerias com gru-
16h30 Orquestra Sinfônica do Gianelli – trombone, Erick Félix – oboé, pos como os Trondheim Soloists um marco de sua trajetó-
Estado de São Paulo, Coro da Osesp Leandro Candido – flauta, Matheus
ria. Em São Paulo, a solista interpreta, na primeira noite, o
e Coro Acadêmico da Osesp. Nathalie Barroso – fagote e Jéssica Alves – trompa.
Stutzmann – regente. Veja detalhes dia Programa: Andrew Cadima – Dream; e Concerto em ré maior de Bach e o Concerto nº 2 de Albinoni; e,
15 às 21h. Mozart – Sinfonia Concertante K 297b. na segunda noite, o Concerto em ré de Stravinsky e o Concerto
Leia mais na pág. 35. de Johann Neruda, além da Elegia para trompete de R. Wallin.
17h00 Musical My Fair Lady. Masp – Auditório Unilever. R$ 10. Um programa diversificado, pensado para revelar as múltiplas fa-
Reapresentação às 21h. cetas de Helseth, registradas em discos como Storyteller e Tine.
Veja detalhes dia 1º às 21h. 11h00 Orquestra Filarmônica
Santo Amaro. Silvia Luisada – regente. Trondheim Soloists e Tine Thing Helseth apresentam-se no Rio de
17h00 Músicos da Orquestra do Marcos Pacheco – trombone baixo, Anna Janeiro dia 12; veja na pág. 42.
Theatro São Pedro. Série Música de Beatriz Gomes – soprano, Denise Peloia

Setembro 2016 CONCERTO 33


u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Theatro São Pedro Imre – piano e Helena Luisada Juliani – flauta; Ibert – Entr’Acte; Piazzolla – Obli-
bailarina. Programa: obras de Gottschalk, vion; Rondeau – Suíte nº 12; J. Cras – Suíte
Rosana Lamosa é destaque na Thiago Spada, Puccini, Beetgoven, Mas- em duo; Debussy – Arabesque nº 1; Villa-
cagni, Patrick McCarty e John Williams. Lobos – Distribuição de flores e A lenda
programação do Theatro São Pedro Teatro Santo Agostinho. R$ 20. do caboclo; e Saint-Saëns – Romance
op. 37. Curadoria: Mônica Giardini.
A soprano Rosana Lamosa é a 11h00 Camerata Fukuda Ensemble. Memorial da América Latina – Biblioteca

divulgação
solista do concerto que a Orquestra Rosana Lamosa Música no MCB. Programa: Beethoven Victor Civita. R$ 2.
– Concerto para piano nº 5; e Piazzolla –
do Theatro São Pedro apresenta nos
As quatro estações portenhas.
dias 9 e 11, sob regência do maestro Museu da Casa Brasileira. Entrada franca. u 21 QUARTA-FEIRA
Flávio Lago. Lamosa já se apresen-
12h00 Coral Paulistano Mário
tou nos principais palcos brasileiros 11h00 Ariel Sanches – violino e Daniel
Oliveira – clarinete. Domingos Musicais. de Andrade. Paulistano nas Escadarias.
e é nome de referência do canto Naomi Munakata – regente. Programa:
Centro Cultural e de Estudos Superiores
lírico nacional. À ópera, costuma Aúthos Pagano. música escandinava.
somar o interesse pelo repertório de Theatro Municipal – Escadaria interna.
canções. E é essa diversidade que 15h00 Coro Osvaldo Lacerda e Entrada franca. Reapresentação dia 24 às 17h
na Praça das Artes – Sala do Conservatório,
o programa celebra, com peças de Madrigal Le Nuove Musiche. Concerto
pela série Mosaico Internacional.
de aniversário. Bruno Costa e Guilherme
autores franceses: Maurice Ravel,
Rocha – regentes. Marina Pereira – so-
Claude Debussy e Ernest Chausson. 18h00 Quarteto de Cordas da Cidade
prano, Solange Ferreira – mezzo soprano,
de São Paulo. Ensaio aberto. Betina
O canto, foco principal de atividade do Theatro São Pedro, tem duas Marcos Thadeu – tenor, Sabah Teixeira
Stegmann e Nelson Rios – violinos,
outras datas ao longo de setembro. No dia 4, cantores e pianistas da Aca- – baixo e Bruno Tadeu – órgão. Progra-
Marcelo Jaffé – viola e Robert Suetholz
demia de Ópera interpretam a ópera L’enfant e les sortileges, de Ravel. ma: Tomás Luis de Victoria – O magnum
– violoncelo. Programa: Ginastera – Quar-
Mysterium; Thomas Tallis – If ye love me;
E, no dia, 18, Elisabete Almeida, Daniel Umbelino e André Rabello fazem teto nº 1; e Piazzolla – Fuga e mistério,
Pärt – Bogoroditse Djevo; Taverner – The
um espetáculo dedicado à presença de Shakespeare na ópera, com Renan La muerte del ángel e El calambre.
Lamb; György Orbán – Daemon Irrepit
Praça das Artes – Sala do Conservatório.
Branco ao piano e direção cênica de André Di Peroli. Entre os autores Callidus; e Dvorák – Missa em sol: Kyrie, Entrada franca. Apresentação dia 22 às 20h,
selecionados estão nomes como Gounod, Bellini e Verdi. Gloria e Agnus Dei. pela série Olimpíadas.
O teatro promove ainda dois recitais da série Música de câmara bra- Igreja Evangélica Luterana de São Paulo. R$ 20.

sileira dos séculos XX e XXI, com curadoria do jornalista Irineu Franco 20h00 Tânia Camargo Guarnieri –
16h00 Orquestra Infantojuvenil violino e Araceli Chacon – piano.
Perpetuo. O Quinteto ViBraSom interpreta, no dia 3, peças de Claudio Heliópolis e orquestra INFANTIL Série Erudita. Programa: Guarnieri –
Santoro e Waldemar Henrique. E, no dia 17, solistas da orquestra do Heliópolis. Eduardo Bello e Alexandre Cantos nº 1 e nº 2 e Sonata nº 3; Villa-
teatro oferecem um repertório amplo e representativo, com obras de Pinto – regentes. -Lobos – Ária das Bachianas brasileiras
Osvaldo Lacerda, Arthur Kampela, André Mehmari, Radamés Gnattali, Masp – Auditório Unilever. R$ 10. nº 5 e O canto do Cisne Negro; e Lacerda
Lindembergue Cardoso e Ernst Widmer. – Três danças brasileiras antigas.
16h00 Duo Oltheten-Gomide. Reci- Sesc Pinheiros. R$ 25.
tais MuBE. Retratos de Viena. Daphne
Oltheten – violino e Henrique Gomide – 21h00 Orquestra Jazz Sinfônica e
piano. Programa: Mozart – Sonata K 303; Trio Corrente. João Maurício Galindo
Dia 17, Sala São Paulo Beethoven – Sonata em lá menor op. 23; – regente. Trio Corrente: Fabio Torres

Bachiana interpreta alemães e Schubert – Sonata D 384.


Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30.
– piano, Paulo Paulelli – baixo e Edu
Ribeiro – bateria. Programa: Paulo Pau-
lelli – Entardecer, baião doce; Tom Jobim
A Bachiana Filarmônica Sesi-SP presta uma homenagem à mú- 16h00 Quarteto L’Arianna. Série – Garota de Ipanema e Modinha; Fabio
sica alemã em seu concerto na Sala São Paulo, dia 17, sob regência Vespertino. Cláudio Micheletti e Karen Torres – Venezuelana e Choros Concer-
do maestro João Carlos Martins e de seu assistente Edson Beltrami. Micheletti – violinos, William Rodrigues tantes para trio e orquestra; Edu Ribeiro/
Como não poderia deixar de ser, o começo é com Beethoven, mais – viola e André Micheletti – violoncelo. Chico Pinheiro – Cebola no frevo; Paulo
Programa: Brahms – Quarteto em dó César Pinheiro/Baden Powell – Refém da
especificamente com o Allegro con brio da Sinfonia nº 5. Em segui- menor op. 51; e Schubert – Quartettsatz. solidão; Caymmi – O bem do mar; Seve-
da, Mendelssohn, com a Sinfonia nº 4, Italiana, e Wagner, com o Paróquia de Sant’Ana. Entrada franca. rino Araujo – Chorinho pra você; Paulinho
prelúdio da ópera Os mestres cantores de Nuremberg, única comé- da Viola – Sarau pra Radamés; K-Xibimnho
dia do compositor. 16h00 Musical My Fair Lady. – Sonoroso; Pixinguinha – Desprezado;
A apresentação termina com um pilar do repertório sinfônico, a Reapresentação às 20h. Fon Fon/Mario Rossi – Murmurando; Jacob
Veja detalhes dia 1º às 21h. do Bandolim – Assanhado; e Pixinguinha
Sinfonia nº 1, de Brahms, que evoca a tradição da música germânica
– Um a zero e Lamento.
ao mesmo tempo em que olha para o futuro. 17h00 Shakespeare na Ópera. Série Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 120.
Tardes de Ópera. Elisabete Almeida –
soprano, Daniel Umbelino – tenor, André
Rabello – barítono e Renan Branco – u 22 QUINTA-FEIRA
piano. André Di Peroli – direção cênica.
Dia 3, Sala São Paulo Programa: obras de Ambroise Thomas, 10h00 Orquestra Sinfônica do Esta-

Série Aprendiz de maestro revisita Gounod, Bellini, Verdi, Ricardo Zandonai


e Nicolai Otto. Leia mais ao lado.
do de São Paulo. Ensaio aberto. Natha-
lie Stutzmann – regente e Khatia Bunia-
tishvili – piano. Programa: Lalo – Abertura
a música e a vida de Beethoven
Theatro São Pedro. Entrada franca.
de O rei de Ys; Schumann – Concerto para
piano; e Bizet – Sinfonia nº 1.
Beethoven é o tema do concerto de setembro da série Aprendiz de u 20 TERÇA-FEIRA Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h,
maestro, promovida pela Tucca (Associação para crianças e adolescentes dia 23 às 21h e dia 24 às 16h30.
com câncer). O Mundo do Ludovico leva as crianças a descobrir a obra 19h00 Aureus Duo. Projeto Música
na Biblioteca. Marcos André dos San- 20h00 Quarteto de Cordas da Cidade
do compositor por meio da união de música, teatro e circo. O espetáculo de São Paulo. Série Olimpíadas 2016 –
tos – flauta e Rafaela Lopes – harpa.
tem texto e direção de Paulo Rogério Lopes e conta com a participação de Programa: Satie – Gymnopédies; Nader- Argentina. Betina Stegmann e Nelson
Jairo Mattos e Luciana Ramanzini, além de artistas do Galpão do Circo. A man – Sonatina nº 3; B. Andrés – Algues; Rios – violinos, Marcelo Jaffé – viola e
Sinfonia Tucca Fortíssima será regida pelo maestro João Maurício Galindo. Fauré – Berceuse; Chopin – Variações para Robert Suetholz – violoncelo. Programa:

34 Setembro 2016 CONCERTO


Ginastera – Quarteto nº 1; e Piazzolla – Mastromarino, Amarilii Nizza e Annama- Dia 18, Masp – Auditório Unilever
Fuga e mistério, La muerte del ángel ria Chiuri. Cristina Pezzoli – direção cênica.
e El calambre. Leia mais na pág. 30. Comentários: João Luiz Sampaio. Músicos do Instituto Baccarelli
Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25. Centro Brasileiro Britânico – Sala Cultura

20h00 Renata Pereira – flauta doce,


Inglesa. Entrada franca. atuam como solistas em Mozart
Maria Eugênica Sacco – cravo e José 16h30 Orquestra Sinfônica do Esta- Grupo de ponta do Instituto

divulgação
Olmiro Borges – viola da gamba. do de São Paulo. Nathalie Stutzmann
– regente e Khatia Buniatishvili – piano.
Baccarelli, a Orquestra Sinfônica
Perspectivas Musicais. Programa:
Veja detalhes dia 22 às 21h. Heliópolis faz, em setembro, mais
obras do Barroco.
Instituto de Engenharia – Auditório. um concerto de sua série no Au-
Entrada franca, retirada de ingressos às 19h. 17h00 Coral Paulistano Mário de ditório do Masp. Será no dia 18,
Andrade. Série Mosaico Internacional.
Naomi Munakata – regente. Programa:
com um programa especial. O
21h00 Orquestra Sinfônica do Esta-
música escandinava. grupo toca a Sinfonia concertante
do de São Paulo. Nathalie Stutzmann
– regente e Khatia Buniatishvili – piano. Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25. para oboé, flauta, fagote e trom-
Programa: Lalo – Abertura de O rei de Ys; pa em mi bemol, com solistas
17h00 Musical My Fair Lady.
Schumann – Concerto para piano; e Bizet do próprio grupo: Matheus Bar-
Reapresentação às 21h.
– Sinfonia nº 1. Leia mais na pág. 28. roso (fagote), Erick Félix (oboé),
Veja detalhes dia 1º às 21h.
Sala São Paulo. R$ 42 a R$ 194.
Reapresentação dia 23 às 21h e
Leandro Candido (flauta) e Jéssica
18h30 Duo Santoro – violoncelos. Alves (trompa). A regência é do Edilson Ventureli
dia 24 às 16h30.
Série Concertos – Cordas Friccionadas.
maestro Edilson Ventureli. O pro-
21h00 Musical My Fair Lady. Música brasileira para dois violoncelos.
Paulo Santoro e Ricardo Santoro. Pro- grama ainda terá a obra Dream, do jovem compositor norte-americano
Veja detalhes dia 1º às 21h.
grama: Ricardo Medeiros – Três temas do Andrew Cadima, com solos do trombonista Darcio Gianelli.
folclore; Sergio Roberto de Oliveira – Bis; Também no dia 18, na parte da tarde, outros dois grupos do instituto
u 23 SEXTA-FEIRA Ricardo Tacuchian – Mosaicos nº 2; Dimitri sobem ao palco do Masp: a Orquestra Infantojuvenil Heliópolis, regida
Cervo – Pedro e Marcela; João Guilherme
por Eduardo Bello, e a Orquestra Infantil Heliópolis, sob o comando de
21h00 Orquestra Sinfônica do Esta- Ripper – Cantiga e Desafio; Ronaldo
do de São Paulo. Nathalie Stutzmann Miranda – Conversas; Oswaldo Carvalho Alexandre Pinto.
– regente e Khatia Buniatishvili – piano. – Paisagens cariocas; e Villa-Lobos – O
Veja detalhes dia 22 às 21h. trenzinho do caipira.
Sesc Vila Mariana – Auditório. Entrada franca,
21h00 Musical My Fair Lady. retirada de ingressos às 17h30.
Veja detalhes dia 1º às 21h. De 30 de agosto a 29 de setembro, vários locais
19h00 Paulo Menegon – baixo e
22h00 2Cellos. Luka Sulic e Stjepan Leticia Alcantara – soprano. Uma
viagem pela música cantada erudita: do
Mostra celebra universo do violão
Hauser – violoncelos. Programa: obras
de Bach a Vivaldi ao rock. Sacro ao Romantismo. Programa: Fauré – Com curadoria de Rafael Altro, acontece em setembro a décima
Espaço das Américas. R$ 50 a R$ 1.040. Aurore e Aprés un reve; Offenbach – Ária quinta edição da Mostra de Cordas Dedilhadas, que em 2016 presta
da boneca, de Os contos de Hoffmann;
homenagem ao centenário de Dilermando Reis, considerado um
Hugo Wolf – Die Bekehrte; Schubert – Der
u 24 SÁBADO Lindenbaum e Der Leiermann; Mozart – dos pais do violão brasileiro. A programação é composta de pales-
trechos da Grande Missa em dó menor, A tras e concertos. No dia 10, por exemplo, Francisco Araújo, Ivan
11h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA flauta mágica e O rapto do serralho; Bach – Paschoito e outros convidados participam de um bate-papo sobre o
ECA/USP – OCAM. Intervenção musical Blute nur, de Paixão segundo São Mateus; legado de Dilermando Reis, na Fundação Ema Klabin. No mesmo
na Exposição Os muitos e o um: a arte e Nepomuceno – Trovas e Coração triste.
contemporânea brasileira e a coleção de
dia, no Instituto de Artes da Unesp, sobe ao palco o violonista belga
Triade Instituto Musical. R$ 15.
Andrea e José Olympio Pereira. Gil Jardim Johan Fostier. Também na Unesp acontece no dia 12 um sarau com
e Filipe Fonseca – regentes. Programa: 20h00 Diego Caetano – piano. Recitais alunos e professores, sob direção de Luciano Cesar. O violonista,
Alexandre Lunsqui – Carreteis nº 2 e Eubiose. Programa: Schumann – Sonata arranjador e compositor Francisco Araújo é a atração do dia 16, no
Fibers, Yarn and Wire; Léa Freire – Vento nº 1, Florestan and Eusebius; Liszt – Vallée
Instituto Cervantes e, no dia 27, Alberto Guedes toca no Centro
em madeira; Valéria Bonafé – A menina D’Obermann e Sonata-Fantasia nº 2;
que virou chuva; e Frederic Rzewski – e Granados – Allegro de Concierto. Cultural São Paulo. O evento também tem datas em Salvador (dia
Coming together. Leia mais na pág. 36. Sociedade Brasileira de Eubiose. R$ 30. 6, com professores e alunos da Universidade Federal da Bahia) e São
Instituto Tomie Ohtake – Grande Hall. José dos Campos (dia 29, com Diogo Oliveira).
Entrada franca. Reapresentação dia 25 às 20h00 Orquestra de Cordas Laetare.
11h no Auditório Ibirapuera. Lançamento do CD “Mulheres compositoras
em concerto”. Muriel Waldman – regente.
11h30 Orquestra Antunes Câmara. Programa: Schumann – Polonaise nº 2
Série OAC Convida! Diálogo Musical. op. 1; Louise Farrenc – Improviso em si Sesc Bom Retiro, dia 28
Encontro com Vivaldi. Ênio Antunes – menor; Amy Marcy Beach – Gavotte nº
direção artística, regente e violino. Rafael
Amadeu Barbosa Luperi – regente, cravo
2 op. 36; Fanny Mendelssihn – Andante
con espressione; Cecile Chaminade – Scarf
Miguel Proença faz recitais e
e coordenador cultural. Marcos Fokin –
fagote, Bruno William – contínuo, Rodrigo
Dance; Margareth Lang – Twilight Starlight;
Christinre Snowdin – Aspire for strings; Silvia
master classes do Piano Brasil
Nagamori – oboé e Marcos Fokin – fago- de Lucca – Sun d’Oro Suite; Eliana Mangano
te. Programa: Vivaldi – Concerto grosso
O pianista Miguel Proença dá continuidade ao Piano Brasil VIII. O
– Pavane; Tsippi Fleischer – Hexapticon nº 3;
RV 151, Alla rústica, Concerto RV 545 e projeto prevê apresentações em todo o Brasil, acompanhadas de master
Clara Gottschalk Peterson – Stacatto Polka;
As quatro estações. Tereza Carreño – Andante con larghezza; e classes e concertos didáticos. Em setembro, ele passa por São Paulo, onde
Livraria Nove.Sete. Entrada franca. Chiquinha Gonzaga – Atraente. dá aulas no dia 27 e, no dia 28, apresenta recital com obras de Brahms
Unibes Cultural – Teatro. R$ 10. (3 Intermezzos op. 117 e Rapsódia op. 119), Villa-Lobos (Saudades das
15h00 Óperas Il Tabarro e Suor
Angelica, de Puccini. Ópera Comentada.
selvas brasileiras I e II e Valsa da dor), Debussy (La soirée dans Grenade
21h00 Orquestra Jovem do Estado
Orquestra e Coro do Teatro Comunale de São Paulo. George Stelluto – regente. e L’isle joyeuse) e Chopin (Noturno op. 48 nº 2 e Sonata nº 3 op. 58). O
de Modena e Coro da Ópera Holandesa. Naomi O’Connell – mezzo soprano e Ca- projeto também passa por Cuiabá, nos dias 5 e 6, e Joinville (nos dias 13
Julian Reynolds – regente. Com Alberto therine Cho – violino. Programa: Copland e 14) , com o mesmo repertório apresentado em São Paulo.

Setembro 2016 CONCERTO 35


u ROTEIRO MUSICAL São Paulo

Dia 24, Sala São Paulo – Appalachian Spring; Bruch – Concerto Nagano – direção musical e regente.
para violino nº 1; e Bernstein – Sinfonia Gautier Capuçon – violoncelo. Programa:
Artistas da Juilliard School se unem nº 1, Jeremiah. Leia mais na pág. 36. Strauss – Don Quixote; e Brahms – Sinfo-
Sala São Paulo. R$ 40. R$ 20 para assinantes nia nº 1. Leia mais na pág. 33.
à Orquestra Jovem do Estado da Revista CONCERTO. Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 510. Reaprese
ntação com outro programa dia 27 às 21h.
A Orquestra Jovem do Estado

divulgação
de São Paulo realiza em setembro u 25 DOMINGO
uma apresentação com a partici-
u 27 TERÇA-FEIRA
11h00 Orquestra Sinfônica do
pação de convidados da Juilliard Estado de São Paulo. Concertos Ma- 18h00 Opera Studio. Escola na Praça.
School of Music, de Nova York. tinais. Nathalie Stutzmann – regente. Programa: Rossini – La scala di seta.
O grupo será comandado na oca- Programa: Lalo – Abertura de O rei de Ys; Praça das Artes – Sala do Conservatório.
Entrada franca.
sião por George Stelluto, maestro e Bizet – Sinfonia nº 1 e Suíte Carmen
nº 1. Leia mais na pág. 28.
residente da instituição de ensino 19h00 Trio Conversa a Três.
George Stelluto Sala São Paulo. Entrada franca, quatro ingressos
norte-americana, uma da mais im- por pessoa. A partir de cinco ingressos, R$ 2. Música na Biblioteca. Beatriz Ribeiro
portantes do mundo. E receberá e Manoela Bonilha – violinos barrocos
11h00 ORQUESTRA DE CÂMARA DA e Vitor Barbero – espineta e cravo.
como solistas duas ex-alunas da Juilliard: a mezzo soprano Naomi
ECA/USP – OCAM. Gil Jardim e Filipe Programa: Telemann – Dueto TWV
O’Connell, que interpreta a Sinfonia nº 1, Jeremiah, de Bernstein, e a 40:111; Vivaldi – Trio Sonata nº 1
Fonseca – regentes. Veja detalhes dia
violinista Catherine Cho, que sola o Concerto para violino nº 1, de Max 24 às 11h. RV 73 e Trio Sonata nº 3 RV 61; e
Bruch. O programa tem ainda Appalachian Spring, de Copland. Auditório Ibirapuera. R$ 20. Bach – Suíte Francesa nº 4.
Memorial da América Latina – Biblioteca
Victor Civita. R$ 2.
Assinantes da Revista CONCERTO pagam meia 11h00 Sarah Abreu – cantora.
Uma parceria realizada entre a Revista CONCERTO e a Santa Marce- Música no MCB. Programa: canções 20h30 XV Mostra de Cordas Dedi-
lina Cultura – entidade que administra a Escola de Música do Estado de de Waldemar Henrique. lhadas. Dilermando Reis 100 anos.
Museu da Casa Brasileira. Entrada franca. Alberto Guedes – violão. Programa:
São Paulo, da qual a Orquestra Jovem faz parte – oferece um desconto para
obras de João Pernambuco, Dilermando
os assinantes da revista, que pagam meio ingresso. Para isso, os leitores 11h00 Banda Sinfônica Juvenil Reis, Pixinguinha, Jacob do Bandolim,
devem registrar o seu número de assinante no campo de desconto do site do Guri Santa Marcelina. Érica Garoto e Paulo Bellinati.
da Ingresso Rápido, preenchendo cinco caracteres. (Consulte o número de Hindrikson – regente.
Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho.
Masp – Auditório Unilever. Entrada franca.
assinante na etiqueta dos correios.) Ingressos Rápido: telefone 4003-1212 R$ 10.
– www.ingressorapido.com.br (sujeito à taxa de conveniência). 16h00 Khatia Buniatishvili – piano. 21h00 Orquestra Filarmônica de
Recitais Osesp. Programa: Chopin – Balada Hamburgo. Cultura Artística. Kent Na-
nº 1; Liszt – Reminiscências de Don Juan, gano – direção musical e regente. Mihoko
Dia 4, Masp – Auditório Unilever / Dia 5, Auditório do Centro de Difusão Internacional La leggierezza nº 2 S 144, Feux follets Fujimura – mezzo soprano. Programa: Wag-
da USP / Dia 24, Instituto Tomie Ohtake / Dia 25, Auditório Ibirapuera nº 5 S 139 e La campanella nº 3 S 141; ner – Prelúdio e Morte de amor de Tristão e
Ravel – La valse; Liszt – Rapsódia húngara Isolda e Canções Wesendonck; e Bruckner
Ocam apresenta dois programas nº 2; e Stravinsky – Três movimentos de
Petrouchka. Leia mais na pág. 28.
– Sinfonia nº 6. Leia mais na pág. 33.
Sala São Paulo. R$ 50 a R$ 510.
A Orquestra de Câmara da Osusp apresenta em setembro dois pro- Sala São Paulo. R$ 77 a R$ 100.
gramas distintos, que são exemplo da diversidade do trabalho do con-
junto, dirigido pelo maestro Gil Jardim (leia mais sobre o trabalho do
16h00 Coral Jovem do Estado. u 28 QUARTA-FEIRA
Tiago Pinheiro – regente.
grupo na página 56). Nos dias 4 e 5, no Masp e no Auditório do Centro Masp – Auditório Unilever. R$ 20. 20h00 Miguel Proença – piano.
de Difusão Internacional da USP, a Ocam recebe como solista o spalla da Piano Brasil VIII. Programa: Brahms – Três
Osesp Emmanuele Baldini, que interpretará uma peça fundamental da 16h00 Arthur Marden – piano. Intermezzos op. 117 e Rapsódia op. 119;
Recitais MuBE. Programa: Beethoven Villa-Lobos – Saudades das selvas brasilei-
literatura concertante do século XX, o Concerto para violino de Samuel – Sonata op. 81a, Les Audiex; e Liszt – ras nº 1 e nº 2 e Valsa da dor; Debussy –
Barber. Em seguida, o grupo apresenta a Sinfonia nº 7, de Beethoven. Anos de peregrinação nº 2 (Itália). La Soirée dans Grenade e L’isle joyeuse; e
Já nos dias 24 e 25, o programa é especial e inteiramente formado por Teatro MuBE Nova Cultural. R$ 30. Chopin – Noturnos op. 48 nº 2 e Sonata nº
peças de autores brasileiros contermporâneos: Alexandre Lunsqui, Léa 3 op. 58. Haverá master class dia 27, veja
Freire e Valéria Bonafé. A regência é de Jardim e de Filipe Fonseca – e, no 16h00 Musical My Fair Lady. em Outros Eventos. Leia mais na pág. 35.
Reapresentação às 20h. Sesc Bom Retiro. R$ 20.
concerto do dia 24, a orquestra participa da exposição Os muitos e o um: Veja detalhes dia 1º às 21h.
a arte contemporânea brasileira na coleção de Andrea e José Olympio 20h30 Hercules Gomes – piano. Música
Pereira, no Instituto Tomie Othake. 17h00 Academia de Ópera Theatro em Pauta. Programa: obras de Domingui-
São pedro. Cantores e pianistas da nhos, Chiquinha Gonzaga, Hermeto Pasco-
Academia de Ópera Theatro São Pedro. al e composições próprias, entre outros.
Dia 18, Sala São Paulo Programa: obras de Britten. Associação Paulista de Medicina – Auditório.
Theatro São Pedro. R$ 10. Entrada franca.
Peças de Gershwin e Rachmaninov 21h00 Richard Galliano –
estão na agenda de Simone Leitão u 26 SEGUNDA-FEIRA acordeão e Quinteto de Cordas.
Projeto Tucca Música pela Cura. Série
20h00 Orquestra Experimental de Concertos Internacionais. Programa:
A pianista Simone Leitão é a solista do concerto que a Orquestra Repertório. OER e a Música de Câ- Bach – Concerto para violino e oboé
Sinfônica de Barra Mansa realiza no dia 18, na Sala São Paulo, com entrada mara. Paulo Galvão – regente. Caique BWV 1060; Mozart – Uma pequena mú-
franca. O grupo foi criado em 2005, reunindo alunos, professores e moni- Sant’Anna – trompete. Programa: Grieg sica noturna; Galliano – Pequena suíte
tores do Projeto Música nas Escolas, sediado em Barra Mansa, no estado – Suíte Holberg; Johann Neruda – Concerto francesa; Piazzolla/Galliano – New York
do Rio de Janeiro. E, com Simone Leitão, vai interpretar duas peças emble- para trompete; e Mozart – Sinfonia nº 29. Tango; e Sivuca – Feira de Mangaio. Leia
Praça das Artes – Sala do Conservatório. R$ 25. mais na pág. 32.
máticas do repertório: a Rapsódia sobre um tema de Paganini, de Rachma-
Sala São Paulo. R$ 120 a R$ 300. Vendas: Tucca
ninov, e Rhapsody in Blue, de Gerswhin. Completam o programa Catedral 21h00 Orquestra Filarmônica – Tel. (11) 2344-1051 e www.ingressorapido.com.
de luz, de Alexandre Schubert, e Suíte Estância, de Alberto Ginastera. de Hamburgo. Cultura Artística. Kent br. Venda revertida para a Tucca.

36 Setembro 2016 CONCERTO


21h00 Helena Jank – cravo. Série
Bach: Tema & Contratema. Programa:
Bach – Suíte Francesa nº 6 BWV 817 e Endereços São Paulo
Prelúdio e Fuga BWV 880 e BWV 884,
de O cravo bem temperado vol. 2; e Associação Paulista de Medicina – Fundação Maria Luisa e Oscar Pinacoteca do Estado de São Paulo
Scarlatti – Sonatas K 208 e L 422. Av. Brig. Luís Antônio, 278 – Tel. Americano – Av. Morumbi, 4077 – – Auditório – Praça da Luz – Luz –
Espaço Cachuera!. R$ 30. (11) 3188-4281 (170 lugares) Butantã – Tel. (11) 3742-0077 (107 Tel. (11) 3229-9844 (140 lugares)
lugares)
Auditório Ibirapuera – Av. Pedro Praça das Artes – Auditório e Escola de
u 29 QUINTA-FEIRA Álvares Cabral – Portão 3 do Parque Hebraica – Teatro Arthur Rubinstein Música de São Paulo (80 lugares), Sala
do Conservatório (200 lugares) – Av. São
Ibirapuera – Tel. (11) 3629-1075 (522 lugares), Anne Frank (270
10h00 Orquestra Sinfônica do Es- (Plateia interna: 800 lugares, Plateia lugares), Espaço 2000 (400 lugares) João, 281 – Centro – Tel. (11) 4571-0401
tado de São Paulo. Ensaio aberto. Isaac externa: 15 mil lugares, Foyer: 300 e Salão Marc Chagal (1000 lugares)
Sala São Paulo – Sala de Concertos
Karabtchevsky – regente e Xavier de lugares) – Rua Hungria, 1000 – Jardim América
(1500 lugares), Sala do Coro (140
Maistre – harpa. Programa: Ginastera – – Tel. (11) 3818-8800. Estacionamento
Biblioteca Brasiliana Guita e José lugares) e Sala Carlos Gomes (120
Concerto para harpa op. 25; e Villa-Lobos próprio com manobrista
Mindlin – Rua da Biblioteca, s/nº lugares) – Praça Júlio Prestes –
– Sinfonia nº 2, Ascensão. Campos Elíseos – Tel. (11) 3223-3966.
– Cidade Universitária – Tel. (11) Igreja Evangélica Luterana de São
Sala São Paulo. R$ 10. Apresentação às 21h, Ingressos: tel. (11) 4003-1212 e www.
3091-3930 (Coralusp) Paulo – Av. Rio Branco, 34 – República –
dia 30 às 21h e dia 1º/10 às 16h30. ingressorapido.com.br. Estacionamento:
Tel. (11) 3223-2097 (100 lugares)
Biblioteca Municipal Mário de R$ 25.
12h00 Davi Caverni – viola e Sérgio Instituto Baccarelli – Estrada das
Andrade – Auditório – Rua da
Carvalho – cravo. CoralUSP. Bach – Ano Lágrimas, 2317 – Vila Heliópolis – Sesc Bom Retiro – Teatro (291
Consolação, 94 – Centro – Tel.
II. Programa: J. S. Bach – Sonata nº 1 BWV Tel. (11) 3506-4646 lugares) e Auditório (55 lugares) –
(11) 3241-3459 (180 lugares)
1027 e Trio Sonata BWV 529; e C. P. E; Al. Nothmann, 185 – Bom Retiro –
Bach – Sonata H 510. Casa de Portugal – Av. Liberdade, Instituto Cervantes – Auditório – Tel. (11) 3332-3600
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. 602 – 3º andar – Liberdade – Tel. Av. Paulista, 2439 – Térreo – Tel.
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 –
Entrada franca. (11) 3273-5555 (11) 3897-9609 (90 lugares)
Tel. (11) 3095-9400 (1010 lugares)
21h00 Orquestra Sinfônica do Centro Brasileiro Britânico – Sala Instituto de Artes da Unesp –
Sesc Santo André – Rua Tamarutaca,
Estado de São Paulo. Isaac Ka- Cultura Inglesa – Rua Ferreira de Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 –
302 – Vila Guiomar – Tel. (11) 4469-
rabtchevsky – regente e Xavier De Araújo, 741 – Pinheiros – Tel. (11) Barra Funda – Tel. (11) 3393-8530
1200 (302 lugares)
Maistre – harpa. Programa: Ginastera 3039-05 75 (157 lugares)
Instituto de Ciências Biomédicas – Sesc Vila Mariana – Auditório (128
– Concerto para harpa op. 25; e Villa-
Centro Cultural e de Estudos Auditório Luiz Rachid Trabulsi – lugares) – Rua Pelotas, 141 – Vila
-Lobos – Sinfonia nº 2, Ascensão. Leia
Superiores Aúthos Pagano – Rua Av. Prof. Lineu Prestes, 2415 – Cidade Mariana – Tel. (11) 5080-3000
mais na pág. 28.
Tomé de Souza, 997 – Alto da Lapa – Universitária – Tel. (11) 3091-3000
Sala São Paulo. R$ 42 a R$ 194. Sociedade Brasileira de Eubiose –
Reapresentação dia 30 às 21h e dia 1º/10 Tel. (11) 3836-4316 (50 lugares)
Instituto de Engenharia – Auditório Av. Lacerda Franco, 1059 – Aclimação
às 16h30.
Centro Cultural São Paulo – Salas – Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – Vila – Tel. (11) 3208-9914 e 3208-6699.
Adoniran Barbosa (622 lugares), Mariana – Tel. (11) 3466-9200 (200 Estacionamento no nº 1074 (201 lugares)
21h00 Musical My Fair Lady.
Jardel Filho (321 lugares), Paulo lugares)
Veja detalhes dia 1º às 21h. Teatro MuBE Nova Cultural – Av.
Emílio Salles Gomes (100 lugares),
Instituto Tomie Ohtake – Grande Hall Europa, 218 – Jardim Europa – Tel.
Jardim Interno (40 lugares) e Praça
– Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros – Tel. (11) 2594-2601 (192 lugares)
u 30 SEXTA-FEIRA Mario Chamie – Praça das Bibliotecas –
(11) 2245-1900 (150 lugares)
Rua Vergueiro, 1000 (entre as estações Teatro Santander – Complexo
12h30 Orquestra Sinfônica da USP. Paraíso e Vergueiro) – Tel. (11) 3397- Livraria Cultura Conjunto Nacional Shopping JK Iguatemi – Av. Pres.
Ensaio aberto. Jesus Medina – regente. 4002. Bilheteria: 1 hora antes do – Av. Paulista, 2073 – Tel. (11) 3170- Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim
Miguel Ángel Villanueva – flauta. Pro- evento 4033 Bibi (1200 lugares). Vendas na
grama: E. Gamboa – Fanfarra para metais bilheteria: tel. (11) 4003-1022 –
Centro de Difusão Internacional Livraria Nove.Sete – Rua França Pinto,
e percussão e Jarabe; E. Ângulo – Concerto www.ingressorapido.com.br
da USP – Auditório – Rua Professor 97 – Vila Mariana – Tel. (11) 5573-7889
para flauta nº 2, Pacífico e Suíte Mexica-
Lúcio Martins Rodrigues – Travessa 4 – Teatro Santo Agostinho – Rua
na. Masp – Auditório Unilever (374
Bloco B – Cidade Universitária – Tel. Apeninos, 118 – Tel. (11) 3209-4858
Centro de Difusão Internacional da USP – lugares) e Pequeno Auditório (72
Auditório. Entrada franca. Apresentação dia
(11) 3091-3000 (690 lugares)
lugares) – Av. Paulista, 1578 – Bela
1º/10 às 21h na Sala São Paulo. R$ 20 a R$ 70. Theatro Municipal de São Paulo –
Círculo Macabi – Av. Angélica, 634 – Vista – Tel. (11) 3251-5644
Higienópolis – Tel. (11) 2308-5495 Salão Nobre (150 lugares) e Sala
17h00 Banda Sinfônica da Escola Memorial da América Latina – principal (1500 lugares) – Praça Ramos
(250 lugares)
Municipal de Música. Escola na Praça. Biblioteca Victor Civita (200 lugares) de Azevedo, s/nº – Centro – Tel. (11)
Praça das Artes – Sala do Conservatório. Espaço Cachuera! – Rua Monte Alegre, – Av. Auro Soares de Moura Andrade, 3397-0327. Ingressos: tel. (11) 2626-
Entrada franca. 1094 – Perdizes – Tel. (11) 3872-8113 664 – Metrô Barra Funda – Tel. (11) 0857 – www.compreingressos.com/
e 3872-5563 (60 lugares) 3823-4600 theatromunicipaldesaopaulo
19h30 Noite Musical. 1ª parte:
Coral da Gente do Instituto Baccarelli. Espaço das Américas – Rua Tagipuru, Museu da Casa Brasileira – Av. Brig. Theatro São Pedro – Sala principal
Silmara Drezza – regente. 2ª parte: 795 – Barra Funda – Tel. (11) 3864- Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano – (636 lugares) e Sala Dinorá de
Hellington Gonçalves – trombone. 5566. Ingressos: tel. (11) 2027-0777 Tel. (11) 3032-3727 (220 lugares) Carvalho (76 lugares) – Rua
3ª parte: Baruque Borean – viola e – www.poladian.com.br Albuquerque Lins, 207 – Barra Funda –
Adan’s D’Angelo – contrabaixo. 4ª Museu de Arte Sacra dos Jesuítas – Tel. (11) 3667-0499 – Metrô Marechal
parte: Fabio Brito – violino e Sâmela Espaço Promon – Av. Pres. Juscelino Largo dos Jesuítas, 67 – Embu das Artes Deodoro. Ingressos: tel. (11) 4003-1212
Vieira – piano. Kubitschek, 1830 – Itaim Bibi – Tel. – Tel. (11) 4704-2654 (100 lugares) – www.ingressorapido.com.br
Instituto Baccarelli. Entrada franca. (11) 3258-3344 (300 lugares)
Musicalis Núcleo de Música – Rua Dr. Triade Instituto Musical – Rua João
Fnac Paulista – Av. Paulista, 901 – Sodré, 38 – Itaim Bibi – Tel. (11) 3845- Leda, 79 – Santo André – Tel. (11)
21h00 Orquestra Sinfônica do Esta-
Bela Vista – Tel. (11) 2123-2000 1514 (80 lugares) 2831-4832 (60 lugares)
do de São Paulo. Isaac Karabtchevsky
– regente e Xavier De Maistre – harpa. Fundação Cultural Ema Gordon Klabin Paróquia Sant’Ana – Rua Voluntários Unibes Cultural – Teatro – Rua Oscar
Veja detalhes dia 29 às 21h. – Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – da Pátria, 2060 – Santana – Tels. (11) Freire, 2500 – Sumaré – Tel. (11)
Tel. (11) 3062-5245 (140 lugares) 2281-9085 e (11) 2979-5558 3065-4333 (296 lugares)
21h00 Musical My Fair Lady.
Veja detalhes dia 1º às 21h. t

Setembro 2016 CONCERTO 37


u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro

u 1 Quinta-feira 19h30 22º Rio International

divulgação / orlando henriques


Sergio Monteiro
Cello Encounter. Armen Ksajikian –
11h00 22º Rio International Cello violoncelo e Gerald Robbins – piano.
Encounter. Concerto de encerramento Programa: Beethoven – Sonata
das atividades do Cello Tinta. Vitor Apassionata; e Borodin – Sonata
Damiani – regente. Orquestra e para violoncelo e piano.
Coro Nova Sinfonia, Tito Cartechini – Centro de Música Carioca Artur da
bandoneão, Abigail Stauffer – cantora Távola. Entrada franca.
e Cello Jazz Quartet: Dave Haughey,
Stephen Katz, Armen Kasajikian e 20h00 Orquestra Petrobras
Mateus Ceccato – violoncelos. Leia Sinfônica. Série na Sala III. Robert
mais na pág. 41. Levin – piano e direção. Programa:
Vila Olímpica da Maré. Entrada franca.
Mozart – Abertura da ópera As bodas
Continuidade até dia 5. de Fígaro, Concerto para piano nº 23
K 488, Concerto para piano nº 24
12h30 Maria Helena de Andrade K 491 e Sinfonia nº 38 K 504, Praga.
divulgação

– piano. Música no Museu. Programa: Leia mais na pág. 40.


obras de Mignone, Satie e Chopin. Sala Cecília Meireles. R$ 40.
Lígia Moreno Reapresentação dia 3 às 20h.
Leia mais na pág. 42.
Museu Nacional de Belas Artes.
Sala Cecília Meireles Entrada franca.
u 3 Sábado
Sala promove ciclo dedicado à 15h00 22º Rio International Cello
Encounter. Camerata Laranjeiras. 11h00 22º Rio International

obra para piano solo de Prokofiev Tiago Cosmo – direção.


Teatro Solar Menino de Luz – Pavão
Cello Encounter. Cello Dance. Bach
a baião. Lars Hoefs – direção. Unicamp
Pavãozinho. Entrada franca. Cello Ensemble, Bailarinos do Balé
O piano é o destaque da agenda da Sala Cecília Meireles em se- da Cidade de Niterói e Alice Vazquez,
tembro. A começar pelo recital de Pablo Rossi, no dia 9, quando ele André Carvalho e Cecília Gonzalez –
19h00 22º Rio International Cello
interpreta Schubert (Quatro improvisos e Três canções, em arranjos de Encounter. Abigail Stauffer – cantora, bailarinos.
Liszt), Schumann (Peças de fantasia), Camargo Guarnieri (seleção dos Federico Puppi e Yaniel Matos – Parque das Ruínas. Entrada franca.
Ponteios) e Chopin (seleção dos Estudos op. 25). Pablo Rossi é represen- violoncelos, José Staneck – gaita e Cello
Jazz Quartet. Programa: Cello popular. 15h00 22º Rio International
tante da nova geração do piano brasileiro e, após retornar da Rússia, onde Cello Encounter. Blas Rivera –
Espaço Cultural BNDES. Entrada franca.
estudou com Elisso Virsaladze, tem se destacado em concertos e recitais saxofone, Priscilla Rato e Felipe
em todo o país, também ao lado de importantes orquestras. 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira Prazeres – violinos, Marco Catto
Dez dias depois, a Sala Cecília Meireles em parceria com o Instituto Bienal Ópera Atual da Funarte. Programa: – viola, David Chew – violoncelo,
Dell’Arte embarca em um projeto estimulante, um Ciclo Prokofiev, com Eli-Eri Moura – Ópera do mambembe e Renato Hanriot – bandoneão.
encantado. Leia mais na pág. 40. Programa: Piazzolla – Oblivion e Jacinto
dez apresentações dedicadas à integral da música para piano solo do compo- Chiclana; e B. Riveira – Canción para
Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo
sitor. O ciclo, uma ideia do diretor da Sala, o pianista Jean Louis Steuerman, Miguez. Entrada franca. Reapresentação dias conquistar a la bailarina, Hasta que
que convidou para sua realização Myrian Dauelsberg, reúne um grande 2 e 3 às 19h30. vuelvas, Nocturno e Milonga sudaca.
time de intérpretes (todos alunos ou ex-alunos de Myrian Dauelsberg). Museu de Arte Moderna. Entrada franca.
André Cigorele vai interpretar a Sonata nº 1; Daniel Burlet, a nº 2; 19h30 22º Rio International
Cello Encounter. Duo Ayous: Adriana 16h00 Coro e Orquestra
Felipe Naim, os Sarcasmos op. 17; Lígia Moreno, a Sonata nº 7; Luis Fa- Pascutti – violino e Raul Andueza – Sinfônica do Theatro Municipal.
biano, a nº 8, além de trechos de Romeu e Julieta; Patrícia Glatzl, a Sonata violoncelo e Trio Omar: Omar Fadul Homenagem a William Shakespeare.
nº 4; Patrick Rodrigues, a nº 3; Sergio Monteiro, a nº 9, além de 12 Visões – flauta, Sonia Vieira – piano e Raul Tobias Volkmann – regente.
fugitivas e da Toccata; e Silas Barbosa, a Sonata nº 5. Andueza – violoncelo. Programa: Programa: Debussy – Música para
Ravel – Sonata. o Rei Lear; Mendelssohn – Abertura
Os recitais acontecem entre os dias 19 e 23, sempre em dois horários,
Centro da Música Carioca Artur da Távola. de Sonho de uma noite de verão;
às 12h30 e às 18h30, e oferecem a oportunidade de ouvir uma parcela Entrada franca. Tchaikovsky – Fantasia sinfônica de
fundamental do espírito criativo de Prokofiev, um dos compositores mais A tempestade e Abertura fantasia
importantes do início do século XX. de Hamlet; Rossini – Abertura da
u 2 Sexta-feira ópera Otello; e Berlioz – Cena de
amor de Romeu e Julieta. Leia
Orquestras 19h00 22º Rio International mais na pág. 41.
A Sala também recebe apresentações orquestrais ao longo do mês. Cello Encounter. Cello Dance. Theatro Municipal. R$ 30 a R$ 84.
Nos dias 2 e 3, apresenta-se a Orquestra Petrobras Sinfônica (leia mais Dave Haughey, David Chew, Diego
na página 40), sob o comando do maestro e pianista Robert Levin. Carneiro, Mateus Ceccato e Stephen 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira
Já no dia 11, o maestro Tobias Volkmann, regente titular do Theatro Katz – violoncelos, Suzete Ceccato – Bienal Ópera Atual da Funarte. Veja
piano, Unicamp Cello Ensemble: Lars detalhes dia 1º às 19h30.
Municipal do Rio de Janeiro, lidera a Orquestra Sinfônica Nacional Hoefs – direção, Renato Vieira Cia
da UFF em um programa dedicado à criação do compositor brasileiro de Dança e Diego Cruz Braga, Liana 19h30 22º Rio International
Elomar Figueira Mello, com destaque para trechos de suas óperas, como Vasconcelos, Rodrigo Werneck e Thiago Cello Encounter. Homenagem a
Auto da Catingueira, com a participação do barítono Inácio de Nonno e Caetano – bailarinos. Programa: Saint- Ginastera. Duo Adriana Jarvis – piano
da soprano Marina Considera, entre outros, como solistas. Saëns – O cisne e Allegro appassionata; e Hans Twitchell – violoncelo.
Bach – Suíte nº 1; John Williams – Tema Programa: Beethoven – Sonata op. 69;
Após um período de suspensão em suas atividades, a Orquestra Sin- de A lista de Schindler; Stephen Katz – Luigi Irlandini – Treze luas nas costas da
fônica Brasileira volta ao palco no dia 17, quando é regida por Guilherme Improvisos; Dave Haughey – The three tartaruga; e Ginastera – Pampeana nº 2.
Bernstein em um programa que promove o diálogo entre os composito- philosophers; e David Ashbridge – Bach Centro de Música Carioca Artur da Távola.
res Otmas Schoeck, de quem são tocadas a Serenata nº 1 e a Serenata da a baião. Entrada franca.
ópera Don Ranudo, e Schubert, com as Sinfonias n° 1 e nº 6. Bernstein Espaço Cultural BNDES. Entrada franca.
20h00 Orquestra Petrobras
também rege, no dia 25, a Orquestra Sinfônica da Uni-Rio. O programa, 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira Sinfônica. Série na Sala IV. Roberto
desta vez, tem como destaque o Concerto para dois pianos, de Poulenc, Bienal Ópera Atual da Funarte. Veja Levin – piano e direção. Veja detalhes
com o Duo Airaudo-Robles de Medina. detalhes dia 1º às 19h30. dia 2 às 20h.

38 Setembro 2016 CONCERTO


u 4 Domingo Lalo Schifrin – Divertimento; Eugene
Friesen – Maracaibo; e David Ashbridge
20h00 22º Rio International Cello
Encounter. Abigail Stauffer – cantora,
u 9 Sexta-feira
10h30 Quinteto Entresopros. – Bach a baião. Cello Jazz Quartett, José Staneck – gaita, 15h00 Duo Maria Helena de
Clara Martinez – flauta, Maria Fernanda Igreja da Candelária. Entrada franca. Victor Biglione e Banda: Victor Biglione Andrade e Sonia Maria Vieira –
Gonçalves – oboé, Tiago Teixeira – – guitarra e arranjos, Alma Thomas – pianos. Música no Museu. Programa:
clarinete, Paulo Andrade – fagote e 17h00 Orquestra Petrobras cantora e Roberto do Alemão – bateria, obras de Mozart, Beethoven e
Waleska Beltrami – trompa. Programa: Sinfônica. Aliansce VI. Sammy Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e Rachmaninov.
Mozart – Abertura de A flauta mágica; Fuks – regente. Programa: Chiquinha Yaniel Mattos – violoncelo. Programa: Centro Cultural Justiça Federal.
Ibert – Três peças breves; Gnattali – Gonzaga – O corta-jaca; Villa-Lobos – Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 1; Entrada franca.
Suíte; Gershwin – Rhapsody in blue; Ária das Bachianas brasileiras nº 5; Stephen Katz – Commom Cool; Yaniel
e Nilsen – Quinteto op. 43. Mateus Araújo – Suíte para crianças; Mattos/José Staneck – Improviso; Dave 19h00 Associação de Canto Coral.
Cine Arte UFF. R$ 10. Pixinguinha – Carinhoso; e André Filho Haughey – Ducks; e Victor Biglione – Série Música sacra de todos os tempos.
– Cidade maravilhosa. Tommy, The Who. Jésus Figueiredo – regente.
Carioca Shopping. Entrada franca. Espaço Tom Jobim. Entrada franca.
11h00 22º Rio International Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo
Cello Encounter. Cello Poema. Miguez. Entrada franca.
18h00 22º Rio International Cello
Armen Ksajikian – violoncelo, João
José de Melo Franco – poeta e Encounter. Hugo Pilger, Miguel Braga, u 7 Quarta-feira 20h00 Pablo Rossi – piano. Série
Gerald Robbins – piano. Murilo Alves e Thais Ferreira – violon- Piano na Sala. Programa: Schubert –
celos, Duo Hans Twitchell – violoncelo 12h30 Fernanda Canaud – piano.
Centro da Música Carioca Artur da Quatro improvisos op. 90; Schubert/
e Adriana Jarvis – piano, Cello Jazz Música no Museu. Programa: obras
Távola. Entrada franca. Liszt – Três canções; Schumann – Peças
Quartet, Abigail Stauffer – cantora e de Chopin.
de fantasia; Guarnieri – Ponteio nºs 1, 2,
T-Rio. Programa: Ernani Aguiar – Thenus Centro Cultural Banco do Brasil.
11h30 Adriana Kellner, Alda Entrada franca.
24, 43, 45 e 49; e Chopin – Estudos nºs 1
Leonor, Cecília Guimarães, Ezequiel Fratri Meo Aloysio, Música a três e Quatro e 11 op. 25 e nºs 1, 9, 11 e 12 op. 10.
Peres, Fernanda Cruz e Maria momentos nº 3; Luigi Irlandini – Treze Leia mais na pág. 38.
Helena de Andrade – pianos. Música luas nas costas da tartaruga; Augusto Di
Giorgio – T-Rio cello; La Barre – Armenator
u 8 Quinta-feira Sala Cecília Meireles. R$ 40.
no Museu. Homenagem a Francisco
Mignone – 30 anos de falecimento. cello solo; e Dave Haughey – Ducks. 18h00 Duo Jerzy Milewsky – violino 20h00 Orquestra Sinfônica
Maria Helena de Andrade – direção Sala Cecília Meireles. Entrada franca. e Aleida Schweitzer – piano. Música no Nacional da UFF e Elomar Figueira
artística. Programa: obras de Mignone. Museu. Programa: obras de Villa-Lobos, Mello – canto. Tobias Volkmann –
Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Jacob do Bandolim e Pixinguinha. regente. João Brasileiro, Inácio Nonno,
u 5 Segunda-feira Palácio Tiradentes – Alerj. Entrada franca. Marina Considera e João Omar – canto.
16h00 22º Rio International Cello Programa: Elomar Figueira Mello –
Encounter. Unicamp Cello Ensemble. 12h30 Coral Vozes do Outono. 19h00 Orquestra de Sopros da trechos de Primeira sinfonia, Ópera Auto
Lars Hoefs – direção. Programa: Carlos Música no Museu. Cleia Gonçalves UFRJ. Festival Brasil-Alemanha. Will da Catingueira, Ópera Peão Mansador,
Gomes – O burrico de pau; Hermeto – regente. Participação: Edi Muniz – Sanders – regente. Ópera O Retirante e Antífona nº 11 Alfa.
Pascoal – Suíte norte sul leste oeste; teclado. Programa: clássicos brasileiros. Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Cine Arte UFF. R$ 10. Reapresentação dia 11
Villa-Lobos – Bachianas brasileiras nº 1; Biblioteca Nacional. Entrada franca. Miguez. Entrada franca. às 17h na Sala Cecília Meireles.
u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro

Dias 2 e 3, Sala Cecília Meireles / Dia 4, Carioca Shopping


Dia 24, Theatro Municipal do Rio de Janeiro / Dia 10, Boulevard Shopping (Belém)
u 10 Sábado Ferreira – clarinetes, Philip Doyle e
Mateus Lisboa – trompas e Aloysio
Fagerlande, Carlos Bertão e Jeferson
Petrobras Sinfônica recebe 16h00 Camerata de Cordas Uerê
da Comunidade da Maré. Música no Souza – fagotes. Programa: Mozart –
Abertura da ópera A flauta mágica e
maestro e pianista Robert Levin Museu. Programa: clássicos brasileiros.
Academia Brasileira de Filosofia – Casa de Serenata nº 12; Haydn – Divertimento
nº 1; e Gounod – Petite Symphonie.
Osório. Entrada franca.
A Orquestra Petrobras Sinfônica Sala Cecília Meireles. R$ 40.

divulgação
Robert Levin
recebe, nos dias 2 e 3, um convida-
do importante: o pianista e maestro u 11 Domingo
norte-americano Robert Levin. Como
u 15 Quinta-feira
11h30 Alda Leonor – piano. Música
musicólogo e intérprete, ele tem no Museu. Programa: obras de Mignone, 18h00 Coral da Ladeira. Música
desenvolvido importante trabalho de Nazareth, Luiz Levy e Diva Lyra. no Museu. André Protasio – regente.
pesquisa em torno da obra de Bach e é Museu de Arte Moderna. Entrada franca. Programa: clássicos brasileiros.
Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca.
reconhecido especialista em Mozart. E
é justamente ao compositor que as apre- 17h00 ACADEMIA DE ÓPERA BIDU
SAYÃO e Orquestra Sinfônica 19h00 Fractus Camerata. Concerto de
sentações na Sala Cecília Meireles são Bolso. Programa: Rami Dajawadi – Game
da UFRJ. Cortina Lírica. Domingo no
dedicadas, com o Concertos nº 23 e Municipal. Gabriel Rhein-Schirato of Thrones; Ennio Morricone – Suíte Cinema
nº 24, a célebre abertura de As bodas – regente. Programa: obras de Verdi, paradiso; Sivuca – Canção Piazzolada, Em
nome do amor, Um Tom para Jobim e Feira
de Fígaro e a Sinfonia nº 38, Praga. Massenet, Bellini, Bizet e Donizetti.
de mangaio; Hans Zimmer – Now we are
O diretor do grupo Isaac Karabtchevsky reassume a batuta no final Theatro Municipal.
free; Ernani Aguiar – Quatro momentos;
do mês, no dia 24, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A apresen- 17h00 Orquestra Sinfônica e Guerra-Peixe – Mourão.
tação começa com o Concerto para oboé, de Richard Strauss, ícone da Nacional da UFF e Elomar Figueira Teatro Municipal de Niterói. R$ 20.
literatura para o instrumento, com solos de Carlos Prazeres. Em seguida, Mello – canto. Tobias Volkmann –
outra obra-chave da música da passagem do século XIX para o século regente. Veja detalhes dia 9 às 20h. 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira
Bienal Ópera Atual da Funarte. Programa:
XX: a Sinfonia nº 1, Titã, de Mahler, especialidade do maestro brasileiro. Sala Cecília Meireles. R$ 2.
Mário Ferraro – Ópera Medeia. Leia mais
A orquestra também faz duas apresentações, com peças de 17h00 Conjunto de Sopros do ao lado.
Piazzolla, Guerra-Peixe e Villa-Lobos, em sua série nos shoppings da Festival Brasil Alemanha. Will Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo
rede Aliansce. A primeira é no dia 4, com regência de Sammy Fuks, no Sanders – regente. Aloysio Fagerlande Miguez. Entrada franca. Reapresentação dias
16 e 17 às 19h30.
Carioca Shopping, no Rio; e a segunda, sob o comando de Karabtche- e Luís Carlos Justi – coordenação.
vsky, acontece no Boulevard Shopping, em Belém do Pará. Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo
Miguez. Entrada franca.
u 16 Sexta-feira
Dias 1º, 2, 3, 15, 16 e 17, Salão Leopoldo Miguez u 12 Segunda-feira 15h00 Fabio Centanni (Itália)
– piano, Mirna Rubim e Marina

Bienal realiza primeira edição 20h00 Trondheim Soloists e Tine


Thing Helseth – trompete. Série O Globo/
Considera – sopranos e Luciana
Costa e Silva – mezzo soprano.
Música no Museu. Programa: obras
abrindo espaço para novas óperas Dell’Arte Concertos Internacionais. Programa:
Webern – Langsamer Satz; Albinoni – de Tchaikovsky e Rachmaninov.
Concerto nº 2 op. 9; Bach – Concerto para Centro Cultural Justiça Federal. Entrada franca.
A ópera ganha um novo espaço
divulgação

Gabriela trompete BWV 972; e Tchaikovsky – Souvenir


em setembro com a realização da Geluda de Florence. Leia mais na pág. . 19h30 Abstrai Ensemble. Primeira
primeira edição da Bienal Ópera Theatro Municipal. R$ 50 a R$ 420. Bienal Ópera da Funarte. Veja detalhes
Atual, BOA, iniciativa da Artema- dia 15 às 19h30.
triz promovida pela Funarte no Sa-
lão Leopoldo Miguez, da Escola de
u 13 Terça-feira u 17 Sábado
Música da UFRJ. A direção artística 12h30 Flávio Mello – canto e Maria
19h30 Abstrai Ensemble. Primeira
é do compositor Mario Ferraro, que Luisa Lundberg – piano. Música no
Bienal Ópera Atual da Funarte. Veja
comenta: “O nosso objetivo maior Museu. Programa: árias de óperas.
detalhes dia 15 às 19h30.
Museu da República. Entrada franca.
é o de fomentar a criação, a perfor-
mance e a divulgação de espetácu- 20h00 Orquestra Sinfônica
19h00 Banda Sinfônica da Faetec. Brasileira. Série Sala Orquestras.
los de ópera inéditos no Brasil, de tamanho e custo reduzidos, promoven- Série Retreta Sinfônica. João Carlos – Guilherme Bernstein – regente.
do assim a sua popularização. Este festival vem, portanto, preencher uma regente. Programa: Othmar Schoek – Serenata
enorme lacuna no conjunto das nossas produções culturais”. Escola de Música da UFRJ – Salão Leopoldo op. 1 e Serenata da ópera Don Ranudo;
Miguez. Entrada franca.
Nesta primeira edição serão apresentadas duas óperas. A primeira, e Schubert – Sinfonia nº 6 e Sinfonia nº 1.
nos dias 1º, 2 e 3, é Ópera do Mambembe Encantado, de temática regio- Leia mais na pág. 38.
Sala Cecília Meireles. R$ 40.
nal, criada pelo compositor Eli-Eri Moura e o libretista Tarcísio Pereira. u 14 Quarta-feira
O enredo gira em torno de um triângulo amoroso entre um palhaço, um
mágico e uma malabarista que trabalham em um circo no interior do 12h30 Adriana Kellner – piano. u 19 Segunda-feira
Música no Museu. Programa: obras de
Nordeste. Compõem o elenco cantores experientes, como o barítono
Mignone, Satie e Chopin. 12h30 André signorelli, Daniel
Homero Velho, o tenor Flávio Leite e a soprano Gabriela Geluda. O se- Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada Burlet e Patrick Rodrigues –
gundo espetáculo, nos dias 15, 16 e 17, é Medeia, recriação do mito por franca.
pianos. Integral das sonatas para
meio de música e libreto de Mario Ferraro e com um elenco formado pela piano solo de Prokofiev. Programa:
soprano Doriana Mendes e o baixo Lício Bruno, entre outros. 20h00 Quinteto Villa-Lobos e Sonata nº 1, Sonata nº 2, Sonata nº 3
Convidados. Série Sala Música de
Em ambos os espetáculos, a direção musical fica a cargo do maestro e Cinderela. Leia mais na pág. 38.
Câmara. Rubem Schuenck – flauta, Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar
Carlos Prazeres, que comanda os músicos do Abstrai Ensemble. A dire- Rodrigo Herculano e Juliana Bravim Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30.
ção cênica, por sua vez, fica a cargo de Marcelo Cardoso Gama. – oboés, Paulo Sergio Santos e Lucas Continuidade até dia 23, às 12h30 e 18h30.

40 Setembro 2016 CONCERTO


19h30 Música Antiga da UFF. Gravação 12h30 Tiago Martins Aquino –
do DVD “O sonho do Império e o Império piano. Música no Museu. Programa: Theatro Municipal
do sonho: D. Manuel e D. Sebastião, o rei e composições próprias.
o mito”. Leandro Mendes – canto, crumhorn
e flauta doce, Lenora Pinto Mendes – flauta
Palácio Pedro Ernesto – Câmara dos
Vereadores. Entrada franca.
Municipal evoca Shakespeare,
doce, crumhorn e viola da gamba, Marcio
Paes Selles – canto, crumhorn, viola da
Pushkin e as Mil e uma noites
gamba e flauta, Mario Orlando – viola u 23 Sexta-feira Nos 400 anos de morte de

divulgação
da gamba, crumhorn e canto, Virgínia Van William Shakespeare, é em tor-
der Linden – flauta transversal, crumhorn 12h30 Sergio Monteiro – piano.
e canto. Participação: Sônia Leal Wegenast Integral das sonatas para piano solo no do dramaturgo inglês que o
– canto e percussão. Leia mais na pág. 42. de Prokofiev. Programa: Sonata nº 9, Theatro Municipal do Rio de Ja-
Teatro da UFF. R$ 10. Reapresentação dia
Visões fugitivas e Toccata. Leia mais neiro abre sua programação de
na pág. 38.
20 às 19h30.
Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar
setembro. No dia 3, o regente
Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. titular da Orquestra Sinfônica
u 20 Terça-feira do Theatro Municipal, Tobias
20h00 Orquestra Sinfônica Volkmann, rege um programa
12h30 Patricia Glatzl e andré Nacional da UFF. Série OSN Cine.
Carlos Prazeres – regente. Programa:
dedicado a compositores que
carrara – pianos. Integral das sonatas
para piano solo de Prokofiev. Programa: obras de Bruno Coulais. evocam peças de Shakespeare:
Sonata nº 4 e Sonata nº 6. Leia mais na Cine Arte UFF. R$ 20. Reapresentação Claude Debussy, com música
pág. 38. dia 24 às 20h e dia 25 às 150h30. escrita para O rei Lear; Men- Tobias Volkmann
Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar delssohn, com a Abertura de
Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30.
Continuidade até dia 23, às 12h30 e 18h30. u 24 Sábado Sonho de uma noite de verão; Tchaikovsky, com a fantasia sinfônica
A tempestade e a abertura Romeu e Julieta; Berlioz, com a Cena de
19h00 Eduardo Biato – órgão. 15h00 Grupo Prelúdio 21 e TRIO amor de Romeu e Julieta; e Rossini, com a abertura da ópera Otello.
Série Internacional de Órgão da UFRJ. CAPITU. Sofia Ceccato – flauta, Janaína
Perotto – oboé e Débora Nascimento
O teatro e a literatura continuam como referência até o fim do
Escola de Música da UFRJ – Salão
Leopoldo Miguez. Entrada franca. – fagote. Programa: Sergio Roberto de mês, quando dia 28 estreia Mozart & Salieri e Sheherazade. O es-
Oliveira – Praça XV; Alexandre Schubert petáculo, idealizado pela direção artística da casa, reúne ópera e
19h30 Música Antiga da UFF. – Divertimento; Caio Senna – As cidades balé, começando por Mozart & Salieri, que o russo Nicolai Rimsky-
Gravação do DVD “O sonho do Império ocultas; José Orlando Alves – Insistências; -Korsakov escreveu a partir da peça de mesmo nome de Aleksander
e o Império do sonho: D. Manuel e D. Marcos Lucas – Ariel; e Neder Nassaro –
Sebastião, o rei e o mito”. Veja detalhes Espaços e partículas.
Pushkin. O texto narra um encontro entre Mozart e Antonio Salieri
dia 19 às 19h30. Centro Cultural Justiça Federal. e serviu de inspiração para o filme Amadeus, de Milos Forman. A
Entrada franca. regência é de Volkmann e a direção cênica de Daniel Herz. O te-
20h00 Newton Nazareth – piano. nor Flávio Leite interpreta Mozart e o barítono Inácio de Nonno
Música no Museu. Recital de piano com 16h00 Orquestra Petrobras
é Salieri. Em seguida, também com música de Rimsky-Korsakov, é
projeção de imagens históricas e cenas Sinfônica. Série Portinari III. Isaac
teatrais. Um século de música brasileira. Karabtchevsky – regente. Carlos interpretado o balé Sheherazade, inspirado nas histórias das Mil e
Programa: obras de Carlos Gomes, Villa- Prazeres – oboé. Programa: Strauss uma noites. A coreografia de Michel Fokine estreou em 1922 no
-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, – Concerto para oboé e pequena palco do Municipal, dançada por Vaclav Nijinski. E agora retorna à
Noel Rosa e Nazareth. orquestra; e Mahler – Sinfonia nº 1, cena, com o Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e direção
Iate Clube. Entrada franca. Titã. Leia mais na pág. 40.
musical de Volkmann.
Theatro Municipal. R$ 20 a R$ 96.

u 21 Quarta-feira 19h00 Monica Kudies – piano.


Programa: Bach – Concerto italiano
12h30 Luís Rabello – piano. Integral BWV 971 e Partita nº 1 BWV 825; Vários locais e datas
das sonatas para piano solo de Prokofiev. e Debussy – Suíte Bergamasque.
Programa: Sonata nº 8 e Romeu e Julieta.
Leia mais na pág. 38.
Igreja Batista Jardim Botânico.
Entrada franca.
Rio Cello Encounter investiga
Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar
Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. 20h00 Orquestra Sinfônica
diversas facetas do instrumento
Continuidade até dia 23, às 12h30 e 18h30.
Nacional da UFF. Série OSN Cine. O Rio Cello Encounter, que começou em 25 de agosto passado, chega
Carlos Prazeres – regente.
12h30 Paulo Francisco Paes – piano.
Veja detalhes dia 23 às 20h. à sua 22ª edição e realiza 23 apresentações até 5 de setembro, ocupan-
Música no Museu. Programa: clássicos do diferentes palcos, não apenas do Rio de Janeiro mas também de Cabo
internacionais.
Frio e Brasília. A direção artística é do violoncelista David Chew, também
Centro Cultural Banco do Brasil. Entrada franca.
u 25 Domingo idealizador do 10º Cello Dance e do 5º Cello Tinta, que estabelecem
18h30 Gabriel Barbieri – piano. diálogos entre a música, a dança e as artes e acontecem também este mês.
10h30 Orquestra Sinfônica
Série Talentos UFRJ.
Nacional da UFF. Série OSN Cine. Os programas mostram diferentes possibilidades expressivas do ins-
Escola de Música da UFRJ – Sala da trumento. No dia 1º, por exemplo, o Cello Jazz Quartet se une à cantora
Congregação. Entrada franca.
Carlos Prazeres – regente.
Veja detalhes dia 23 às 20h. R$ 10. Abigail Stauffer para celebrar a relação com a música instrumental. Já
a soprano Angelica de La Riva interpreta, com o violoncelista Diogo
u 22 Quinta-feira 11h00 Orquestra Sinfônica da
Carneiro e a pianista Fernanda Canaud, peças de Massenet, Previn,
Uni-Rio e Duo Mariana Airaudo e
Rodrigo Robles de Medina – pianos. Strauss e canções de Jake Heggie. No dia 2, Chris Ceconello assina a
12h30 silas barbosa, Felipe Naim
e Lígia Moreno – pianos. Integral das Série Sala Orquestras. Guilherme coreografia de um espetáculo com obras de Saint-Saëns, Bach e a estreia
sonatas para piano solo de Prokofiev. Bernstein – regente. Programa: Mozart de The three philosophers, de Dave Haughey. Com o saxofonista Blas
Programa: Sonata nº 5, Quatro peças para – Sinfonia nº 31, Sinfonia Paris; Marcos Rivera, um concerto de uma camerata de violoncelos no dia 3 vai fes-
piano e Sonata nº 7. Leia mais na pág. 38. Lucas – Três poemas de William Blake;
tejar o tango, enquanto, no mesmo dia, o violoncelista Hans Twichell
Sala Cecília Meireles – Espaço Guiomar e Poulenc – Concerto para dois pianos
Novaes. R$ 10. Reapresentação às 18h30. e orquestra. Leia mais na pág. 38. homenageia Alberto Ginastera. A programação inclui ainda uma série
Continuidade até dia 23, às 12h30 e 18h30. Sala Cecília Meireles. R$ 40. de master classes.

Setembro 2016 CONCERTO 41


u ROTEIRO MUSICAL Rio de Janeiro

Dell’Arte leva ao Rio Tine Thing Helseth 11h30 Fernanda Cruz – piano.
Música no Museu. Programa: obras de
20h00 Ópera Mozart & Salieri e Balé
Sheherazade, de Rimsky-Korsakov.
Um dos principais conjuntos de cordas da Europa, os Trondheim Chiquinha Gonzaga, Nazareth, Mignone, Balé, Coro e Orquestra Sinfônica do
Lorenzo Fernandez e Villa-Lobos. Theatro Municipal. Tobias Volkmann
Soloists apresentam-se no dia 12 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. – regente. Flávio Leite (Mozart) – tenor
Museu de Arte Moderna. Entrada franca.
O grupo, criado em 1988 e desde então indicado a prêmios importantes, e Inácio de Nonno (Salieri) – barítono.
como o Grammy, interpreta Langsamer Satz, de Webern; o Concerto 12h00 Conjunto de Flautas da Daniel Herz – direção cênica. Michel
nº 2 de Albinoni; o Concerto para trompete de Bach e Souvenir de Grota. Programa: obras de John Adson, Fokini – coreografia. Leia mais na pág. 41.
Florence, de Tchaikovsky. Como solista, a trompetista Tine Thing Hel- Vivaldi, Carlos Gardel, Alceu Valença, Theatro Municipal. R$ R$ 36 a R$ 100.
Chico Buarque, Sivuca e Luiz Gonzaga. Reapresentação dias 29 e 30/9 e 1/10 às 20h
seth que, aos 26 anos, já tem importante carreira discográfica. A apre- Fundação Cultural Avatar. Ingressos: doação e dia 2/10 às 17h.
sentação integra a série O Globo/Dell’Arte de concertos internacionais. de material escolar.

u 29 Quinta-feira
Música no Museu homenageia brasileiros u 27 Terça-feira
20h00 Ópera Mozart & Salieri e Balé
A programação de setembro do Música no Museu celebra a música 18h00 Grupo Vocal Molho Inglês. Sheherazade, de Rimsky-Korsakov.
brasileira. A série se chama Imortais da Música Brasileira e os Gênios Inter- Música no Museu. Programa: clássicos Balé, Coro e Orquestra Sinfônica do
internacionais. Theatro Municipal. Tobias Volkmann –
nacionais e será aberta no dia 1º, no Museu Nacional de Belas Artes, com
Forte de Copacabana – Museu do Exército. regente. Veja detalhes dia 28 às 20h.
homenagem a Francisco Mignone pelas mãos de seis pianistas e direção ar- Entrada franca.
tística de Maria Helena Andrade. No dia 4, a pianista Alda Leonor interpre-
ta, no MAM, peças de Mignone, Ernesto Nazareth e Luiz Levy. Também 19h30 UBIRATÃ RODRIGUES – violino, u 30 Sexta-feira
ao piano, Adriana Kellner propõe diálogo entre Mignone e Erik Satie, no NAYRAN PESSANHA – viola e DAVID
CHEW – violoncelo. Programa: Villa- 12h30 Marcos Leite – piano. Música
dia 14, no CCBB. Os destaques da programação incluem ainda o pianista -Lobos – Duo para violino e viola; e no Museu. Programa: clássicos brasileiros.
Newton Nazareth que, no dia 20, no Iate Clube, faz um recital com pro- Reinecke – Trio op. 249. Museu Histórico Nacional. Entrada franca.
jeção de imagens, recontando um século de música brasileira, de Carlos Teatro da UFF. R$ 10.
Gomes a Villa-Lobos, passando por Nazareth, Pixinguinha e Noel Rosa. 20h00 Ópera Mozart & Salieri e Balé
Sheherazade, de Rimsky-Korsakov.
u 28 Quarta-feira Balé, Coro e Orquestra Sinfônica do
Theatro Municipal. Tobias Volkmann –
Grupo de música antiga da UFF grava DVD 12h30 José Carlos Vasconcellos regente. Veja detalhes dia 28 às 20h. t
– piano. Música no Museu. Programa:
O grupo de música antiga da Universidade Federal Fluminense realiza
obras de Mignone.
concertos nos dias 19 e 20, no Teatro da UFF, para a gravação do DVD O Centro Cultural Banco do Brasil. Site CONCERTO
sonho do Império e o Império do sonho: D. Manuel e D. Sebastião, o rei e Entrada franca.
A Revista CONCERTO
o mito. A partir da presença do messianismo na história portuguesa, a ideia
18h30 Duo Ferreira-Richter – continua aqui:
é recuperar obras que evoquem o reinado de D. Manuel I e o desapareci-
piano e clarinete. Série Talentos UFRJ. www.concerto.com.br
mento de D. Sebastião – e façam referência à presença do sebastianismo no Escola de Música da UFRJ – Sala da
Brasil, em especial no Maranhão, onde foi apropriado pela religião popular. Congregação. Entrada franca. Confira!

Endereços Rio de Janeiro


Academia Brasileira de Filosofia – Espaço Cultural BNDES – Av. República do Museu da República – Rua do Catete, Sala Cecília Meireles – Largo da Lapa,
Rua do Riachuelo, 303 – Casa de Osório Chile, 100 – Centro – Tel. (21) 2172-7447 153 – Catete – Tel. (21) 3235-2650 47 – Centro – Tel. (21) 2332-9223
– Tel. (21) 2252-8551 (200 lugares) (300 lugares) (80 lugares) (835 lugares)
Biblioteca Nacional – Av. Rio Branco, Espaço Tom Jobim – Rua Jardim Botânico, Museu de Arte Moderna – Sala Cecília Meireles – Espaço
219 – Centro – Tel. (21) 3095-3879 1008 – Jardim Botânico – Telefone (21) Av. Infante Dom Henrique, 85 – Praia Guiomar Novaes – Rua Teotonio
(120 lugares) 2274-7012 (500 lugares) do Flamengo – Tel. (21) 2240-4944 Regadas, 26 – Lapa – Telefone (21)
Carioca Shopping – Av. Vicente de (200 lugares) 2332-9223 (150 lugares)
Forte de Copacabana – Museu do
Carvalho, 909 – Vila Kosmos – Tel.
Exército – Praça Coronel Eugênio Museu Histórico Nacional – Praça Teatro da UFF – Rua Miguel de Frias,
(21) 2430-5120
Franco, 1 – Posto 6 – Copacabana – Marechal Âncora – Centro – Tel. (21) 9 – Icaraí – Tel. (21) 2629-5205 e
Centro Cultural Banco do Brasil – Telefone (21) 2521-1032 2550-9220 (200 lugares) 2629-5206 (346 lugares)
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – (150 lugares)
Telefone (21) 3808-2020 (155 lugares) Museu Nacional de Belas Artes – Teatro Municipal de Niterói – Rua XV
Fundação Cultural Avatar – Rua Doutor Av. Rio Branco, 199 – Centro – Telefone de Novembro, 35 – Centro – Niterói –
Centro Cultural Justiça Federal – Pereira Nunes, 141 – Niterói – Tel. (21) (21) 2240-0068 (100 lugares) Tel. (21) 2620-1624 (400 lugares)
Av. Rio Branco, 241 – Centro – Tel. 2621-0217 (55 lugares)
(21) 3212-2550 (142 lugares) Palácio Pedro Ernesto – Câmara dos Teatro Solar do Menino de Luz –
Iate Clube do Rio de Janeiro – Av. Vereadores – Praça Marechal Floriano – Rua Saint Roman, 149 – Copacabana
Centro da Música Carioca Artur da
Pasteur, 333 – Urca – Tel. (21) 3223- Centro – Tel. (21) 3814-2121 – Tel. (21) 2522-9524 (400 lugares)
Távola – Rua Conde de Bonfim, 824 –
7200 (200 lugares) (200 lugares)
Tijuca – Tel. (21) 3238-3831
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Cine Arte UFF – Rua Miguel de Frias, 9 Igreja Batista Jardim Botânico – Palácio Tiradentes – Alerj – Rua Primeiro – Praça Marechal Floriano – Centro –
– Icaraí – Niterói – Tel. (21) 2629-5030 Rua Professor Saldanha, 110 – Jardim de Março – Praça XV – Tel. (21) 2588-1000 Tel. (21) 2332-9191 – www.ingresso.
(292 lugares) Botânico – Tel. (21) 2527-5184 (100 lugares) com (2350 lugares)

Escola de Música da UFRJ – Rua do Igreja da Candelária – Praça Pio X – Parque das Ruínas – Rua Murtinho Vila Olímpica da Maré – Rua Tancredo
Passeio, 98 – Lapa – Telefone (21) Centro – Tel. (21) 2233-2324 Nobre, 169 – Santa Teresa – Tel. Neves, s/nº – Bom Sucesso – Tel. (21)
2240-1391 (800 lugares) (375 lugares) (21) 2253-8645 (100 lugares) 3977-5788 (521 lugares)

42 Setembro 2016 CONCERTO


u ROTEIRO MUSICAL Brasil

u ARACAJU, SE 21/09 20h00 Ópera Turandot, de


Puccini. Orquestra Sinfônica e Coral
08/09 20h30 Orquestra Sinfônica Lírico do Festival de Ópera do Theatro
de Sergipe. Série Cajueiros. Guilherme da Paz e Coral Infantojuvenil Vale
Mannis – regente. Programa: Música. Miguel Campos Neto – direção
Nepomuceno – O garatuja, poema sinfô- musical e regente. Vanildo Monteiro e
nico e Sinfonia em sol menor; e Villa- Lyz Nardoto – regentes do coro. Mauro
-Lobos – Sinfonietta nº 11, À memória Wrona (Altoum, imperador da China),
de Mozart. Leia mais na pág. 49. Richard Bauer – (Calaf, filho de Timur),
Teatro Tobias Barreto – Tel. (79) 3179-1496.
Giovanni Tristacci (Pang, ministro das
provisões), Antonio Wilson (Pong, grande
29/09 20h30 Orquestra Sinfônica cozinheiro) e Andrew Lima (Príncipe da
de Sergipe. Série Laranjeiras. Daniel Pérsia) – tenores; Eliane Coelho (Turandot,
Nery – regente. Programa: Alfred Reed filha de Altoum), Kézia Andrade e Luciana
– A little Concert Suite; Rimsky-Korsakov – Tavares (Liù, escrava de Timur), Lanna
Scheherazade; Frank Ticheli – Shenandoah e Bastos e Julianne Lins (Aias de Turandot)
An American Elegy; Jay Boocok – The Beatles: – sopranos; Sávio Sperandio – (Timur,
Love; e Mestre Duda – Suíte Nordestina. rei exilado dos Tártaros) e Andrey Mira
Teatro Atheneu – Tel. (79) 3179-1910. e Idaías Souto (Mandarim) – baixos e
Homero Velho (Ping, chanceler) – barítono.
Caetano Vilela – concepção, encenação e
u balneário do iluminação. Malu Gurgel – direção de palco
e assistente de direção cênica. Roni Hirsch
camboriú, SC – cenografia.
Theatro da Paz – Tel. (91) 4009-8766. R$ 10 a
Festival Internacional de Corais R$ 80. Reapresentação dias 23, 25 e 27 às 20h.
De 3 a 4 de setembro
www.festivalcamboriu.com.br 01/10 20h00 Orquestra e Coro
Sinfônicos do Theatro da Paz.
Concerto de encerramento. Miguel
u BARRA MANSA, RJ Campos Neto – regente. Lanna Bastos,
Luciana Tavares, Kézia Andrade e Dhuly
13/09 20h00 Orquestra Sinfônica
Contente – sopranos; Richard Bauer e João
de Barra Mansa. Vantoil de Souza –
Augusto O’ de Almeida – tenores; Idaías
regente. Maria Haro – violão. Programa:
Souto e Andrey Mira – baixos. Programa:
José Siqueira – Concerto para orquestra;
Carlos Gomes – Trechos de Il Guarany; J.
Arthur Verocai – Concerto para violão,
Strauss – Czardas, de O morcego e Vozes
Os campos (estreia mundial da versão
da primavera; Piazzolla – Los pájaros
orquestral); e Villa-Lobos – Bachianas
perdidos; Gardel – El dia que me quieras;
brasileiras nº 2.
Puccini – Signore escolta e Nessun dorma,
Igreja Matriz de São Sebastião – Tel. (24)
3323-0524. Entrada franca. de Turandot; Leocavallo – Vesti la guibba,
de I Plagliacci; e Rossini – Largo al factó-
tum, de O barbeiro de Sevilha.
u BARUERI, SP Theatro da Paz – Tel. (91) 4009-8766.
Entrada franca.
18/09 18h00 Banda Sinfônica
do Estado de São Paulo. Concertos
Interior. Marcos Sadao Shirakawa – re- u BELO HORIZONTE, MG
gente. Douglas Braga – saxofone alto.
Programa: Alfred Reed – The Hounds 01/09 20h30 Orquestra
of Spring; Wagner – Cavalgada das Filarmônica de Minas Gerais. Série
Valquírias; Douglas Braga – Concerto Presto. Marcelo Lehninger – regente.
para saxofone alto e orquestra de sopros; Eduardo Monteiro – piano. Programa:
Otto Schwarz – The Count of Monte Cristo; Villa-Lobos – Alvorada na floresta tropical;
Alexandre Daloia – Antonio Brasileiro Debussy/Matthews – Dois prelúdios: La
e Adonirando. puerta del vino e Les collines d’Anacapri;
Teatro Municipal – Tel. (11) 4198-0972. Ravel – Concerto para piano em sol maior;
Entrada franca. e Dvorák – Sinfonia nº 8. Leia mais na
pág. 44.
Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000.
u BELÉM, PA R$ 34 a R$ 98, Reapresentação dia 2 às 20h30,
pela série Veloce.
10/09 16h00 Orquestra Petrobras
Sinfônica. Série Aliansce VII. Isaac 15/09 20h30 Orquestra
Karabtchevsky – regente. Programa: Filarmônica de Minas Gerais. Série
Guerra-Peixe – Mourão; Carlos Gomes – Allegro. Dorian Wilson – regente. Vadim
O burrico de pau; Santoro – Ponteio; Villa- Gluzman – violino. Programa: Mussorgsky
-Lobos – Suíte Villa-Lobos, O espírito de – Boris Godunov: Introdução e polonaise;
uma época; e Piazzolla – Outono portenho. Prokofiev – Concerto para violino nº 1;
Boulevard Shopping Belém – Tel. (91) 3299- Sarasate – Árias ciganas; e Tchaikovsky –
0500. Entrada franca. Sinfonia nº 1, Sonhos de inverno.
Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000.
XV Festival de Ópera R$ 34 a R$ 98. Reapresentação dia 16 às 20h30,
do Theatro da Paz pela série Vivace.
De 6 de agosto a 1º de outubro
www.theatrodapaz.com.br 18/09 20h00 Trio Villani-Côrtes.
Leia mais na pág. 50 Natura Musical. Lançamento do CD “Três
u ROTEIRO MUSICAL Brasil

Belo Horizonte tons brasileiros”. Jovana Tifunovic – Williams – As vespas; Lorenzo Fernandes
violino, João Carlos Ferreira – viola e – Batuque; John Williams – Suíte de Star
Filarmônica de Minas Gerais recebe Eduardo Swerts – violoncelo. Programa: Wars; Klaus Baldet – Piratas do caribe;
obras de Villani-Côrtes e Cláudio de Ary Barroso – Aquarela do Brasil; Cyro
Monteiro, Gluzman e Fabio Zanon Freitas, entre outros.
Fundação de Educação Artística – Tel.
Pereira – Gonzagueana; Ravel – Bolero;
Stravinsky – Dança infernal do Katschei;
Um dos principais nomes da (31) 3226-6866. e Tchaikovsky – Abertura 1812; entre

divulgação / Marco Borggreve


Vadim outros.
nova geração de maestros brasilei-
Gluzman 22/09 20h30 Orquestra Quartel General do Exército – Concha Acústica
ros, Marcelo Lehninger é o regente Filarmônica de Minas Gerais. Série – Tel. (61) 3415-6514
convidado da primeira semana de Presto. Fabio Mechetti – regente. Fabio
concertos da Orquestra Filarmôni- Zanon – violão. Programa: Takemitsu 09/09 20h00 Leonardo Vieira
ca de Minas Gerais, na Sala Minas – Vers, l’arc-en-ciel, Palma; Rodrigo Feichas – violino. Sextas Musicais.
– Fantasia para um fidalgo; Dutilleux – CTJ Hall – Casa Thomas Jefferson – Tel. (61)
Gerais, em Belo Horizonte. O pro- 3442-5501. Entrada franca.
Sinfonia nº 1; e Ravel – Bolero.
grama começa dias 1 e 2 com um Sala Minas Gerais – Tel. (31) 3219-9000.
diálogo entre Villa-Lobos e Debussy, R$ 34 a R$ 98. Reapresentação dia 23 às 20h30, 13/09 20h00 Orquestra Sinfônica
com Alvorada na floresta tropical, pela série Veloce. do Teatro Nacional Claudio
Santoro. Concerto Mexicano. Miguel
do brasileiro, e dois prelúdios do
Salmon Del Real – regente. Programa:
francês, La puerta del vino e Les collines d’Anacapri. Em seguida, o u BOITUVA, SP Moncayo – Tierra de temporal e
pianista Eduardo Monteiro sola no Concerto em sol maior, de Ravel. O Huapango; Revueltas – Sensemayá e La
programa se encerra com a Sinfonia nº 8, de Dvorák. 10/09 10h00 Jazz Sinfônica Big noche de los mayas; e Arturo Márquez –
Band. Concertos Interior. João Maurício Danzón nº 2.
Regente convidado vitalício da Orquestra Sinfônica de São Peters- Galindo – regente. Programa: Duke Cine Brasília – Tel. (61) 3244-1660.
burgo, o maestro americano Dorian Wilson comanda o programa seguin- Ellington – Don’t get much around any-
te da filarmônica, nos dias 15 e 16. O destaque é a presença do violinista more; Lee Morgan – Side Winder; Sammy 16/09 20h00 ALEYSON SCOPEL – piano.
Vadim Gluzman como solista. O israelense formou-se nos Estados Uni- Nestico – Basie Straight Ahead; Thad Sextas Musicais. Programa: Schubert
dos, na Juilliard School of Music, e tem se apresentado regularmente com Jones – Big Dipper, A child is Born, It only – Sonata D 664; Debussy – Images II;
happens every time e Farewell; Miles Rzewski – Winnsboro Cotton Mill Blues;
orquestras como as filarmônicas de Berlim e Viena, além das sinfônicas Davies – Blue in Green; Herbie Hancock – e Liszt – Sonata em si menor. Leia mais
de Boston e Chicago. Gluzman toca em um violino Stradivarius de 1690 Dolphin Dance; Bob Mintzer – A Brazilian na pág. 50.
e interpreta, em Minas, o Concerto nº 1 de Prokofiev. Completam o affair; Tom Jobim – How Insensitive; CTJ Hall – Casa Thomas Jefferson – Tel. (61)
programa russo a Introdução e polonaise da ópera Boris Godunov, de Nelson Ayres – Olé; e Mozart Terra – 3442-5501. Entrada franca.
Mussorgsky, e a Sinfonia nº 1, Sonhos de inverno, de Tchaikovsky. A sereia voou.
Praça da Matriz. Entrada franca. 20/09 20h00 Orquestra Sinfônica
Diretor artístico e regente titular do grupo, Fábio Mechetti comanda
do Teatro Nacional Claudio
os últimos dois compromissos da orquestra em setembro, nos dias 22 e Santoro. Concerto Chileno. Claudio
23, com o violonista Fabio Zanon como solista em Vérs, l’arc-en-ciel, u BOTUCATU, SP Cohen – regente. Miguel Angel Pellao –
Palma, do japonês Toru Takemitsu. A peça, de 1984, é uma homenagem tenor. Programa: Alfonso Leng – Andante
19/09 20h00 Orquestra Sinfônica para cordas; Violeta Parra – Gracias a la
do compositor ao pintor Joan Miró, que ele conheceu em 1970. Zanon
Municipal de Botucatu. Fernando vida; Eduardo Di Capua/Giovanni Capuo
também é o solista na Fantasia para um fidalgo, de Joaquín Rodrigo, mais Ortiz de Villate – direção artística e – O sole mio; Ariel Ramirez/Felix Luna
conhecido pelo seu Concerto de Aranjuez. Na segunda parte, Mechetti regente. Programa: Prokofiev – Pedro – Alfonsina y el mar; Pablo Sorozabal
rege a Sinfonia nº 1, de Dutilleux, e o Bolero, de Ravel. e o lobo. – Romanza de Leandro, No puede ser;
Fora de sua série de assinaturas, a Filarmônica de Minas Gerais tam- Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci – Verdi – Lunge da lei, de La traviata; Ciléa
Tel. (14) 3882-9004. Entrada franca. – Trechos de L’Arlesiana; e Villa-Lobos –
bém faz, no dia 11, um concerto especial para marcar os 10 anos de
Bachianas brasileiras nº 7.
inauguração do Instituto Inhotim, centro dedicado à arte contemporânea
localizado em Brumadinho, no interior de Minas. A regência é de Marcos u BRASÍLIA, DF Teatro dos Bancários – Tel. (61) 3262-9021.
Entrada franca.
Arakaki, que interpreta obras curtas de Dvorák, Carlos Gomes, Holst e
03/09 17h30 Orquestra Sinfônica 21/09 20h00 Linda Bustani – piano
Borodin, entre outros. do Teatro Nacional Claudio e David Chew – violoncelo.
Santoro. Iate in Concert. Clássicos CTJ Hall – Casa Thomas Jefferson – Tel. (61)
do Cinema. Claudio Cohen – regente. 3442-5501. Entrada franca.
Programa: trilhas de filmes.
Iate Clube – Tel. (61) 3329-8700. 23/09 20h00 Elise Pittinger –
Tiradentes, de 8 a 18
violoncelo e Luiz Gustavo – piano.
Festival Artes Vertentes tem a 03/09 20h00 22º Rio International
Cello Encounter. Cello Dance. Dj
Sextas Musicais.
CTJ Hall – Casa Thomas Jefferson – Tel.

loucura como mote nesta edição Muralha. Mateus Ceccato e Stephen


Katz – violoncelos e Suzette Ceccato –
(61) 3442-5501. Entrada franca.

piano. Chris Ceconello – coreografia. Diego 27/09 20h00 Orquestra Sinfônica


O Festival Artes Vertentes chega à sua quinta edição com o tema Cruz Braga, Liana Vasconcelos e Rodrigo do Teatro Nacional Claudio Santoro.
Elogio à loucura. O evento propõe um diálogo entre as artes e, de 8 Werneck – bailarinos. Programa: Saint- Concerto Alemão. Claudio Cohen – re-
a 18 de setembro, terá concertos, exposições e exibições de filmes, Saëns – O cisne e Allegro Appassionata; gente. Mechtild Bier – flauta. Programa:
prestando homenagem à psiquiatra Nise da Silveira. Bach – Prelúdio da Suíte nº 1; Stephen Bach – Concerto de Brandemburgo nº 3;
Katz – Improvisos; e John Williams – Reinecke – Concerto para flauta e orques-
A programação musical reúne músicos brasileiros e estran-
Tema de A lista de Schindler. tra; e Beethoven – Sinfonia nº 4.
geiros, como o clarinetista Iura de Rezende, a violoncelista Elise Caixa Cultural – Tel. (61) 3206-9448. Entrada Teatro dos Bancários – Tel. (61) 3262-9021.
Pittenger, o violinista Stepan Yakovitch e o pianista Luiz Gustavo franca. Reapresentação dia 4 às 19h. Entrada franca.
Carvalho, diretor artístico do evento (leia entrevista com ele na pá-
07/09 17h30 Orquestra Sinfônica
gina 18). A obra de Schumann ganha especial atenção, com peças
como as Cenas infantis ou o Quinteto op. 44. Outro destaque é a
do Teatro Nacional Claudio u BRUMADINHO, MG
Santoro. Concerto comemorativo
presença de obras de Janácek, Kurtág, Prokofiev e Shostakovich, ao Dia da Independência. Claudio 11/09 11h00 Orquestra
reunindo diferentes formações musicais. Cohen – regente. Programa: Carlos Filarmônica de Minas Gerais. Marcos
Gomes – Abertura de O guarani; Vaughan Arakaki – regente. Programa: Dvorák

44 Setembro 2016 CONCERTO


– Dança Eslava nº 1; J. Strauss Jr. – Tritsch- 24/09 20h00 Orquestra Sinfônica Ilhabela, dias 9, 10 e 11
Tratsch Polka op. 214; Carlos Gomes – Municipal de Campinas. Programa
Abertura de Maria Tudor; Satie/Debussy Sinfônico. Keri-Lynn Wilson – regente. Festival Vermelhos leva agenda
– Gymnopédies nº 3 e nº 1; Holst – Suíte Dana Radu (Romênia) – piano. Programa:
Saint Paul nº 2, Giga; Smetana – O mol-
dávia; Suppé – Cavalaria ligeira; e Borodin
Schumann – Peça de concerto em fá me-
nor e Concerto para piano op. 7; e César
musical para o litoral paulista
– Danças Polovitsianas, de Príncipe Igor. Franck – Sinfonia em ré menor. Leia mais O Festival Vermelhos de Mú-

divulgação
ao lado.
Camila Titinger
Palco Magic Square de Inhotim – Tel. (31) sica e Artes Cênicas realiza, entre
3571-9700. Entrada franca. Teatro Municipal José de Castro Mendes –
Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Reapresentação
os dias 9 e 11 de setembro, sua
dia 25 às 11h. segunda edição, no Centro Cultu-
u CABO FRIO, RJ ral Baía dos Vermelhos, projeto do
24/09 20h00 Quarteto Carlos Instituto Infrailha Cultural em Ilha-
01/09 20h00 22º Rio International Gomes. A antropofagia da música não-
Cello Encounter. Angélica de La Riva
bela, no litoral norte de São Paulo.
-europeia. Cláudio Cruz e Adonhiran
– soprano, Diego Carneiro – violonce- A programação, variada, contempla
Reis – violinos, Gabriel Marin – viola
lo, Fernanda Canaud – piano, Gerald e Alceu Reis – violoncelo. Programa: a música clássica e popular, com a
Robbins – piano e Priscila Rato – violino. Marco Padilha – Deprecabitur (estreia participação de grandes artistas
Programa: Bach – Prelúdio da Suíte nº 3; mundial, encomenda Instituto CPFL); brasileiros. No dia 9, quem abre a
Kreisler – Prelúdio e Allegro; Beethoven Debussy – Quarteto de cordas op. 10;
– Sonata ao luar; André Previn – Vocalis;
agenda é a Orquestra de Câmara re-
e Nepomuceno – Quarteto de cordas
Massenet – Elegia; Strauss – Morgen; e gida pelo maestro Julio Medaglia, com a participação da soprano Camila
nº 2. Curadoria: João Marcos Coelho.
Jake Heggie – Canções para violoncelo. Espaço Cultural CPFL – Auditório Umuarama – Titinger e do violonista Fabio Zanon como solistas.
Terraço Cultural e Fotográfico Noris Carmen Tel. (19) 3756-8000. Entrada franca. No dia 10, Almir Clemente rege a Orquestra Popular de Ilhabe-
M. Galiotto – Av. Teixeira e Souza, 1450 –
Parque Central. Entrada franca.
la, tendo a seu lado a cantora Cida Moreira. Em seguida, a Camerata
Baldini toca sob regência de seu criador, o maestro e violinista Emma-
u CAMPOS DO nuele Baldini, e com a soprano Rosana Lamosa e o pianista Jean Louis
u CAMPINAS, SP JORDÃO, SP Steuerman como solistas. No domingo, a programação se encerra com
01/09 20h00 Maurício Freire – dois concertos especiais: Nelson Ayres sobe ao palco com o Grupo
10/09 18h30 Sebastião Teixeira
flauta. Academia de Música de Câmara. – barítono e Antonio Barker –
Pau-brasil e o pianista e compositor André Mehmari; e a Orquestra
Participação: Liuba Klevtsova – harpa. piano. Toriba Musical. Programa: Jovem do Estado de São Paulo apresenta-se com o violoncelista Antonio
Teatro Municipal José de Castro Mendes – trechos de Rossini –O barbeiro de Meneses, sob o comando do maestro Cláudio Cruz.
Tel. (19) 3272-9359. Sevilha; Carlos Gomes –Colombo
e Lo schiavo; Mozart – Don Giovanni
03/09 20h00 Orquestra Sinfônica e As bodas de Fígaro; Bizet – Carmen;
Municipal de Campinas. Concertos e Verdi – La traviata.
Especiais. Gala Lírica. Victor Hugo Toro São Carlos, dia 30
Hotel Toriba – Tel. (12) 3668-5000.
– regente. Participação: cantores da Abal
Campinas. Programa: árias e conjuntos
de Carlos Gomes. Leia mais ao lado.
17/09 18h30 Paulo de Tarso Cláudio Cruz toca Flausino Vale
– piano e Diogo Silva – violino.
Teatro Municipal José de Castro Mendes – A série Em Concerto, do Sesc São Carlos, dedicada à música de
Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Toriba Musical. Programa: Schumann
– Rêverie; Bach – Sinfonia da Cantata câmara, apresenta em setembro um recital solo do violinista Cláudio
10/09 20h00 Rafael Nassif – piano. BWV 156; Beethoven – Sonata ao luar Cruz. Ele vai interpretar os 26 prelúdios característicos e concertan-
A antropofagia da música não-europeia. (1º movimento); Satie – Gymnopédie tes para violino, de Flausino Vale, obra que já gravou em CD. O con-
Recital-palestra. Novas conexões entre nº 1; Morricone – Gabriel’s Oboe, junto de peças é o mais importante deixado pelo compositor. Trata-
Massenet – Meditação, de Thais;
presente e passado. Concerto em ho- -se de miniaturas virtuosísticas que fazem referências a elementos
menagem aos compositores Michael Puccini – O mio babbino caro; Mozart
– Ária da Rainha da noite, de A flauta do universo popular-rural, como a viola caipira, festas populares e
Maierhof, Alvin Lucier, György Kurtág e
Erik Satie. Programa: Cage – 4’33; Kurtág mágica; Grieg – O amanhecer, da Suíte animais – e já foram apresentadas por nomes com Jascha Heifetz
– Dez miniaturas e Hommage à Hermann Peer Gynt; Offenbach – Barcarolle, de e Itzhak Perlman. A curadoria da série é da jornalista Camila Frésca.
Alice; Alvin Lucier – Music for piano with Os contos de Hoffmann; e Schubert –
slow sweep pure wave oscillators; Rafael Serenata D 889.
Nassif – Werk_Statt_incanto; Maierhof Hotel Toriba – Tel. (12) 3668-5000.
– Splitting 36.4 para piano com motores Campinas, dias 3, 16, 17 e 24
sonoros e sistema de vibração; Kreidler
– Product placements; e Berio – Brin. u CASTRO, PR Sinfônica de Campinas relembra
Curadoria: João Marcos Coelho.
Espaço Cultural CPFL – Auditório Umuarama –
Tel. (19) 3756-8000. Entrada franca.
04/09 16h00 Orquestra Sinfônica
do Paraná. Paulo Torres – regente. obra de Antonio Carlos Gomes
Igreja Nossa Senhora Sant’Ana – Rua Padre
Nicolau Baltazar, 147 – Centro. A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas começa o mês pres-
16/09 20h00 Orquestra Sinfônica
Municipal de Campinas. Concertos tando homenagens ao compositor brasileiro Antonio Carlos Gomes, de
Especiais. Lançamento do CD “Carlos quem se lembram em 2016 os 180 anos de nascimento e os 120 anos de
Gomes – Árias e Canções”. Victor Hugo u CAXIAS DO SUL, RS morte. No dia 3, com participação de cantores da Associação Brasileira
Toro – regente. Carla Domingues e Carlos Gomes de Artistas Líricos, são interpretadas árias e cenas das prin-
Jayana Paiva – sopranos. 08/09 20h30 Orquestra Sinfônica
da UCS. Quinta Sinfônica. Manfredo cipais obras do autor, sob regência de Victor Hugo Toro.
Teatro Municipal José de Castro Mendes –
Tel. (19) 3272-9359. R$ 30. Reapresentação Schmiedt – regente. Michel Bellavance Já nos dias 16 e 17, a orquestra e o maestro tocam com as sopranos
dia 17 às 20h. – flauta. Programa: Villa-Lobos – Abertura Carla Domingues e Jayana Paiva, que lançam o CD Carlos Gomes –
L’Homme Tel, da Suíte Sugestiva; Lowell Árias e canções. As apresentações acontecem no Teatro Castro Mendes.
21/09 19h00 IX Concurso Estímulo Liebermann – Concerto para flauta e or-
para Cantores Líricos. Audição dos questra op. 39; e Juan Crisóstomo Arriaga
No mesmo teatro, a orquestra retoma, nos dias 24 e 25, sua temporada
grupos. Dia 22 às 19h00: Prova elimina- – Sinfonia em ré maior. sinfônica com a pianista Dana Radu solando no Concerto de Schumann,
tória. Dia 23 às 19h00: Prova final. UCS – Teatro – Tel. (54) 3218-2100. sob regência da maestrina canadense Keri-Lynn Wilson. Completa a
CCLA – Sala de Concertos – Tel. (19) 3231-2567. R$ 10. apresentação a Sinfonia em ré menor, de César Franck.

Setembro 2016 CONCERTO 45


u ROTEIRO MUSICAL Brasil

u CERQUILHO, SP Concertante e Sinfonia nº 1, Júpiter.


Leia mais na pág. 49.
miniaturas brasileiras; Nepomuceno –
Rigaudon; Débora Gozzoli – Valsa; Marcos
no. Programa: Bottesini – Grand Duo
Concertante. Cláudio Cruz – violino e John
30/09 20h00 Banda Sinfônica do Centro Cultural Teatro Guaira – Teatro Canduta – Tatu voltou; Pixinguinha – One Solomons – piano. Programa: César Franck
Guairinha – Tel. (41) 3304-7914. step; Jacob do Bandolim – Vibrações; – Sonata em lá maior.
Estado de São Paulo. Concertos Interior.
Reapresentação dia 25 às 18h. Lorenzo Fernandes – Toada; Villa-Lobos
Marcos Sadao Shirakawa – regente.
Programa: Alfred Reed – The hounds of – Distribuição de flores e Schottis Choro; 21/09 20h30 Cláudio Cruz e Nicolás
SiMN – Simpósio Internacional Garoto – Vamos acabar com o baile; Favero – violinos, Alexandre Razera –
spring; Rossini – Abertura de Guilherme
de Música Nova Nazareth – Escorregando; e Sivuca – viola, Manfred Stilz – violoncelo e Milton
Tell; Otto Schwarz – The Count of Monte
De 11 a 17 de setembro Feira do mangaio. Masciadri – contrabaixo. Programa: Carlos
Cristo; Alexandre Travassos – Rapsódia
www.nucleomusicanova.com Sesc – Tel. (45) 3576-1300. Entrada franca. Gomes – Sonata para cordas em ré maior.
Sefaradi; e Alexandre Daloia – Antonio
Brasileiro e Adonirando. Cláudio Cruz – violino, Manfred Stilz –
11/09 19h00 LiSonME – Laboratório violoncelo e Ana Flávia Frazão – piano.
Teatro Municipal – Tel. (15) 3384-2634.
Entrada franca.
de linguagens sonoras e música eletro- u GOIÂNIA, GO Programa: Villa-Lobos – Piano Trio nº 1.
acústica. Cláudio Cruz – violino, Alexandre Razera
TeLab – Teatro Laboratório – Tel. (41) 3352- 04/09 11h00 Orquestra Sinfônica – viola, Manfred Stilz – violoncelo, Milton
u CUIABÁ, MT 2430. Jovem de Goiás. Série Maestro Masciadri – contrabaixo e Ana Flávia
Convidado. Emílio de César – regente. Frazão – piano. Programa: João Guilherme
06/09 20h00 Miguel Proença – pia- 12/09 20h00 Mivos Quartet (EUA): David Gardner – violoncelo. Programa: Ripper – From my Window nº 3.
no. Piano Brasil VIII. Programa: Brahms Olivia De Prato e Lauren Cauley – violi- Elgar – Concerto para violoncelo;
– Três Intermezzos op. 117 e Rapsódia op. nos, Victor Lowrie – viola e Mariel e Bruckner – Te Deum. 22/09 20h30 Cláudio Cruz e Nicolás
119; Villa-Lobos – Saudades das selvas Roberts – violoncelo. Teatro Escola Basileu França – Tel. (62) Favero – violinos, Alexandre Razera –
brasileiras nº 1 e nº 2 e Valsa da dor; Capela Santa Maria – Espaço Cultural – 3021-4046. R$ 5. viola, Manfred Stilz – violoncelo e Milton
Debussy – La Soirée dans Grenade e L’isle Tel. (41) 3321-2846. Masciadri – contrabaixo. Programa:
joyeuse; e Chopin – Noturnos nº 2 op. 48 04/09 20h00 Orquestra Sinfônica Bottesini – Quinteto em dó menor. Cláudio
e nº 3 op. 58. Haverá master class dia 5, 13/09 14h30 Grace Torres e Lilian Cruz e Nicolás Favero – violinos, Alexandre
Jovem Pedro Ludovico Teixeira.
veja em Outros Eventos. Nakahodo – piano preparado. Open- Razera – viola, Manfred Stilz – violoncelo
Concerto de formatura dos alunos de
Space / Concerto. Às 16h00: William e John Solomons – piano. Programa:
UFTM – Auditório da Faecc – Tel. (65) regência do Itego Basileu França. Emílio
3615-8115. Entrada franca. Teixeira da Silva – violoncelo e eletrô- Schumann – Piano Quinteto op. 44.
de César – regente. Matheus Monteiro
nicos. Às 17h30: Sérgio Albach –
– violino. Programa: Haydn – Sinfonia
clarinete e eletrônicos. 23/09 20h30 Recital de encerramento.
nº 94; Kreisler – Praeludium e Allegro;
u CURITIBA, PR Teatro da Reitoria – Tel. (41) 3360-5066.
e Gershwin – Um americano em Paris.
Cláudio Cruz – violino, Alexandre Razera
– viola, Manfred Stilz – violoncelo e John
Teatro Escola Basileu França – Tel. (62)
01/09 20h00 Camerata Antiqua de 13/09 20h00 Matthias Koole – 3021-4046. R$ 5. Solomons – piano. Programa: Mozart –
Curitiba. Concerto nas Igrejas. Mara guitarra elétrica. Piano Quarteto K 478. Nicolás Favero – vio-
Campos – regente. Programa: obras Capela Santa Maria – Espaço Cultural – 15/09 20h30 Orquestra lino, Manfred Stilz – violoncelo e Ana Flávia
de Bach, Händel, Villa-Lobos, Carlos Tel. (41) 3321-2846.
Filarmônica de Goiás. Vida na Cidade. Frazão – piano. Programa: Constantino
Gomes, Guarnieri e Villani-Côrtes. Neil Thomson – regente. Programa: Gaito – Piano Trio op. 25. Cláudio Cruz e
Santuário Santa Rita de Cássia – Tel. 14/09 16h30 Ensemble Nih-Nik. Nicolás Favero – violinos, Alexandre Razera
Mozart – Sinfonia nº 31 K 297, Paris;
(41) 3276-2075. Teatro da Reitoria – Tel. (41) 3360-5066. – viola, Manfred Stilz – violoncelo e Milton
Reich – City Life; Guarnieri – Sinfonia
nº 4, Brasília; e Elgar – Abertura Cockaigne Masciadri – contrabaixo. Programa: Piazzolla
10/09 20h00 Edinho Santa Cruz 14/09 20h00 Mark McGregor – Fuga e mistério, Oblivión e Libertango
– cantor e compositor e Opera (In London Town). Leia mais na pág. 47.
(Canadá) – flauta.
Orchestra Curytiba. Lançamento do Centro Cultural Oscar Niemeyer – Tel. (62)
Capela Santa Maria – Espaço Cultural –
CD e DVD “Jogo do silêncio”. Programa: Tel. (41) 3321-2846.
3201-4901.
u ILHABELA, SP
composições próprias.
25/09 11h00 Orquestra
Teatro Fernanda Montenegro – Tel. (41) 15/09 20h00 Orquestra Festival Vermelhos
Filarmônica de Goiás. Concertos para
3224-4986. Filarmônica da UFPR. Música e artes cênicas
a Juventude. Neil Thomson – regente.
Igreja do Redentor – Tel. (41) 3223-4745. De 9 a 11 de setembro
18/09 10h30 Orquestra Sinfônica Cristian Budu – piano. Programa: H. A.
www.culturalvermelhos.org.br
do Paraná. Benoit Fromanger – regen- Oliveira – Frustum (estreia mundial);
16/07 12h00 Duo Cardassi Oliveira Leia mais na pág. 45
te. Programa: Mozart – Sinfonia nº 41; Schumann – Concerto para piano;
– piano e percussão.
e Tchaikovsky – Sinfonia nº 4. Leia mais e Berwald – Sinfonia nº 3. Leia mais
Museu Oscar Niemeyer – Tel. (41) 3350-4400. Centro Cultural BAIA DOS VERMELHOS
na pág. 49. na pág. 47.
Reapresentação dia 17 às 20h. Teatro de Vermelhos e Anfiteatro da
Centro Cultural Teatro Guaira – Guairão – Centro Cultural Oscar Niemeyer –
floresta – Av. Gov. Mário Covas, 11.970.
Tel. (41) 3304-7914. Tel. (62) 3201-4901.
16/09 14h30 Luigi Irlandini –
compositor e piano. Open-Space / 09/09 20h00 ORQUESTRA DE CÂmara
19/09 10h30 Luiza Wuaden – sopra- III Simpósio Internacional
Concert + Talk. Às 16h00: Jean Ahn – e São Paulo Companhia de Dança.
no. Pocket-Concert. Programa: da Performance
piano e Raejin Lee – soprano. 1ª parte: Orquestra de Câmara. Júlio
obras de Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, De 19 a 23 de setembro
Jayme Ovalle, Santoro, Waldemar FAP – Faculdade de Artes do Paraná – Medaglia – regente. Fabio Zanon – vio-
Auditório – Tel. (41) 3250-7300 Direção artística: Ana Flávia Frazão
Henrique e Villani-Côrtes, entre outros. lão e Camila Titinger – soprano. 2ª parte:
Coordenação geral: Gyovana Carneiro
São Paulo Companhia de Dança. Inês
Biblioteca Pública do Paraná – Auditório –
16/09 20h00 Ensemble Móbile. www.concertosemgoiania.com
Tel. (41) 3221-4900. Entrada franca. Bogéa – direção artística. Programa:
Museu Oscar Niemeyer – Tel. (41) 3350-4400. Leia mais na pág. 50
Carmen Pas de Deux, coreografia de
21/09 20h30 Luiza Wuaden – sopra- Marcia Haydée; Mamihlapinatapai,
17/09 16h00 Círculo de Invenção Centro Cultural UFG
no. Lançamento do CD “Alma Brasileira”. coreografia de Jomar Mesquita; e GEN,
Musical. Tel. (62) 3209-6137. Entrada franca.
Programa: obras de Villa-Lobos, Chiquinha coreografia de Cassi Abranches.
Gonzaga, Jayme Ovalle, Santoro, Paço da Liberdade – Sesc Paraná – Teatro de Vermelhos.
Tel. (41) 3234-4200. 19/09 20h30 Recital de abertura.
Waldemar Henrique e Villani-Côrtes,
Manfred Stilz – violoncelo e Ana Flávia 10/09 15h00 Orquestra Popular
entre outros.
Frazão – piano. Programa: Beethoven – de Ilhabela e Cida Moreira – canto.
Centro Cultural Teatro Guaira – Teatro
Guairinha – Tel. (41) 3304-7914. R$ 20. u FOZ DO IGUAÇU, PR Sonata nº 2; Kodály – Sonata Fantasia Almir Clemente – regente.
Reapresentação dia 22 às 20h30. op. 4; e Brahms – Sonata op. 38. Anfiteatro da Floresta.
13/09 20h00 Marcos Canduta –
24/09 20h30 Orquestra Sinfônica violão e Débora Muniz – flauta trans- 20/09 20h30 Alexandre Razera – viola 10/09 19h00 Camerata Baldini.
do Paraná. Benoit Fromanger – re- versal. Choro de Bolso. Programa: Carlos e John Solomons – piano. Programa: Emmanuele Baldini – regente e violino.
gente. Paulo Torres – violino e Marcelo Gomes – Bela ninfa de minh’alma; Pe. Schumann – Quadros de fantasia. Nicolás Jean Louis Steuerman – piano e Rosana
Lemos – viola. Programa: Mozart José Maurício – Matinas de Natal; Egberto Favera – violino, Milton Masciadri Lamosa – soprano.
– Abertura de Don Giovanni, Sinfonia Gismonti – Palhaço; Villani-Côrtes – Cinco – contrabaixo e John Solomons – pia- Teatro de Vermelhos.

46 Setembro 2016 CONCERTO


11/09 12h00 Grupo Pau Brasil
e André Mehmari – piano. 1ª parte:
u MANAUS, AM Goiânia, dias 15 e 25

Grupo Pau Brasil: Nelson Ayres – piano, 01/09 20h00 Amazonas A vida na cidade é tema
Teco Cardoso – saxofone e flauta, Rodolfo Filarmônica. Série Guaraná XIII.
Stroeter – contrabaixo, Paulo Belinatti –
violão e guitarra e Ricardo Mosca – bate-
Sucessos Orquestrais II. Otávio Simões da Filarmônica de Goiás
– regente. J. Strauss II – O Danúbio azul;
ria. 2ª parte: André Mehmari – piano. Ponchielli – Dança das horas, da ópera La O maestro inglês Neil Thomson, di-
Neil Thomson
Anfiteatro da Floresta. gioconda; Dvorák – Dança eslava nº 10; retor artístico e regente titular, coman-
Khachaturian – Dança do sabre, do balé da os compromissos de setembro da Or-
11/09 16h00 Orquestra Jovem do Gayaneh; Tchaikovsky – Suíte O lago dos
Estado de São Paulo. Cláudio Cruz – questra Filarmônica de Goiás. O primei-
cisnes; Saint-Saëns – Dança macabra;
regente. Antonio Meneses – violoncelo. Gerónimo Giménez – Intermezzo de La
ro concerto, no Centro Cultural Oscar
Teatro de Vermelhos. borda de Luis Alonso; John Philip Sousa Niemeyer, no dia 15, tem como tema a
– The stars and stripes forever; e Arturo vida na cidade, com quatro obras que
u JOÃO PESSOA, PB Márquez – Danzón nº 2. evocam paisagens urbanas distintas: a

divulgação
Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. Sinfonia nº 31, Paris, de Mozart; City
14/09 18h00 Orquestra Sinfônica life, do americano Steve Reich; a Sinfo-
08/09 20h00 Amazonas
Municipal de João Pessoa. Série
Filarmônica. Série Guaraná XIII. nia nº 4, Brasília, de Camargo Guarnie-
Concertos Populares. Laércio Sinhorelli ri; e a abertura Cockaigne (In London town), do britânico Edward Elgar.
Marcelo de Jesus – regente. Programa:
Diniz – regente. Programa: Ravel –
Bolero; J. Strauss Jr. – O Danúbio azul;
Villa-Lobos – Uirapuru; Guerra-Peixe A filarmônica volta a se apresentar no dia 25, agora com o pianista
– Museu da Inconfidência; e Milhaud – Cristian Budu como solista. Budu acaba de lançar um disco dedicado a
Genivaldo Macedo – Meu sublime torrão;
Saudades do Brasil.
J. Strauss – Marcha Radetzky; Jackson do Schumann e Beethoven, aplaudido pela crítica internacional, e gravou,
Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.
Pandeiro/Rosil Cavalcanti – Vou me casar; em agosto, o Concerto nº 1, de Tchaikovsky, com a Orquestra Jovem do
John Philip Sousa – The stars and stripes Estado de São Paulo. Em Goiânia, ele toca outro pilar do romantismo,
15/09 20h00 Orquestra
forever; e seleção de Luiz Gonzaga.
Campo da Marquise Valentina – Rua
Experimental da Amazonas o Concerto para piano de Schumann. Completam o programa a estreia
Avelina dos Santos – Valentina de Figueiredo. Filarmônica, Grupo Vocal do Coral mundial de Frustum, de H.A. de Oliveira, e a Sinfonia nº 3, de Franz
Reapresentação dia 15 às 18h na Praça da do Amazonas e Madrigal da Casa de Berwald.
Amizade Rangel – Av. Dois de Fevereiro – Varjão; Música Ivete Ibiapina. Série Encontros
dia 16 às 18h no Centro Cultural Mangabeira – das Águas II. Muzikstation: continue?
Rua Josefa Taveira; e dia 17 às 18h no Centro Recife, dias 2 e 11
Marcelo de Jesus (dias 15 e 17) e
Orquestra Criança Cidadã celebra
Cultural Ariano Suassuna – Sala Celso Furtado – Otávio Simões (dias 16 e 18) – regentes.
Tel. (83) 3208-3546.
Programa: Castlevania – Symphony of the

u JOINVILLE, SC
night; Sonic, the hedgehog Fight!; Chrono
Trigger Suite; 2D, Uma suíte sinfônica; dez anos com um concerto especial
e Final Fantasy, Suíte nº 2.
Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.
A Orquestra Criança Cidadã, fruto do trabalho de um projeto de
13/09 20h00 Miguel Proença – pia- Reapresentação dias 16 e 17 às 20h e dia inclusão social realizado em Pernambuco, comemora seus dez anos com
no. Piano Brasil VIII. Programa: Brahms 18 às 19h. um concerto especial, no dia 2 de setembro, no Teatro Luiz Mendonça.
– Três Intermezzos op. 117 e Rapsódia
op. 119; Villa-Lobos – Saudades das Na ocasião, o grupo será regido por Nilson Galvão Jr. e vai contar com a
20/09 20h00 AMAZONAS
selvas brasileiras nº 1 e nº 2 e Valsa da FILARMÔNICA. Série Concertos Especiais.
participação da violinista japonesa Yoko Kubo, com quem acaba de lan-
dor; Debussy – La Soirée dans Grenade Mulheres na Música. Elena Koynova – çar CD e DVD dedicados a Bach (leia mais na seção Lançamentos). No
e L’isle joyeuse; e Chopin – Noturnos nº 2 regente. Participação: Isabelle Sabrié concerto de aniversário, Kubo sola a Introdução e rondó caprichoso, de
op. 48 e nº 3 op. 58. Haverá master class – soprano; e Ednelza Sahdo – atriz. Saint-Saëns, que forma o programa ao lado da Sinfonia nº 9, de Dvorák.
dia 14, veja em Outros Eventos. Programa: obras de Clara Schumann,
Teatro Juarez Machado – Tel. (47) 3433-2190. A orquestra volta a se apresentar na abertura do II Encontro Pernam-
Fanny Mendelssohn, Chiquinha Gonzaga,
R$ 10.
Lina Pires de Campos, Lindalva Cruz e
bucano de Metais, no dia 11, na Igreja Madre de Deus. Mais uma vez
Isabelle Sabrié. com Nilson Galvão Jr., os músicos interpretam True colors, de George
Tsontakis (com solos do trompetista Eric Berlin), e Três peças para cor-
u JUNDIAÍ, SP Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.
das e percussão, de Syrlane Albuquerque, compositora brasileira radica-
10/09 20h00 Orquestra Municipal 22/09 20h00 Amazonas da nos Estados Unidos desde 2003.
de Jundiaí. William Shakespeare – Filarmônica. Série Guaraná XIII. Festival
400 anos de morte. Cláudia Feres Brasileiro de Trombonistas. Otávio
– regente. Vinícius Atique – barí- Simões – regente. Bradley Kerns, Carlos
Vitória, dias 14, 15, 28 e 29
tono. Programa: Dowland – Lachrimae Freitas, e Nathan Dishman – trombones
Antiquae; Thomas Tallis – If ye love
me; Vaughan Williams – Fantasia sobre
e John Rojak – trombone baixo. Programa:
C. P. E. Bach – Concerto para violoncelo Oses propõe viagens musicais
um tema de Thomas Tallis; e Gerald em lá menor Wq 170; Ferdinand David A programação de setembro da Orquestra Sinfônica do Espírito San-
Finzi – Romance op. 11, Let us gerlands – Concertino para trombone op. 4; Henri
Tomasi – Concerto para trombone; Eric to é construída em torno de diferentes viagens sonoras. A primeira, nos
bring op. 18 e Come away, come away,
Ewazen – Rapsódia para trombone baixo; dias 14 e 15, é pela Itália. O maestro Leonardo David comanda o progra-
Death, entre outras.
Teatro Polytheama – Tel. (11) 4586-2472.
e Bernardino Bautista Monterde – ma que inclui a Sinfonia nº 4, Italiana, de Mendelssohn, e O carnaval
Entrada franca. La virgen de la Macarena. de Veneza, de Jean Arban, com solos do trompetista Renan Sena, além
Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880.
doConcerto para violino nº 4, de Mozart, com Wagner de Souza.
A orquestra volta ao palco do Teatro Castro Alves nos dias 28 e 29,
u LORENA, SP 29/09 20h00 Amazonas
quando é regida por seu titular Helder Trefzger. O programa é aberto com
Filarmônica e Grupo Vocal do Coral
17/09 19h00 Orquestra Sinfonica do Amazonas. Série Guaraná XIII. Luiz a estreia mundial de Ressonâncias da ilha, de Martinez Galimberti Nu-
de Barra Mansa. Alastair Willis – Fernando Malheiro – regente. Dhijana nes. Em seguida, uma viagem à Argentina, mais precisamente ao tango
regente. Simone Leitão – piano Nobre – soprano, Bruno de Sá – sopranis- recriado por Arthur Barbosa em seu Concerto para quinteto de metais,
Programa: Gershwin – Rhapsody in Blue; ta e Anibal Mancini – tenor. Programa:
Rossini – Abertura de La gazza ladra;
que terá como solista o Quinteto de Metais Capixaba. As paisagens musi-
e Rachmaninov – Rapsódia sobre um
tema de Paganini. Mozart – Exsultate Jubilate K 165 e árias cais se completam com a Sinfonia nº 9, do Novo Mundo, de Dvorák, que
Teatro Municipal – Tel. (12) 3185-3000. de As bodas de Fígaro; Rossini – Cessa di evoca o cenário norte-americano.

Setembro 2016 CONCERTO 47


u ROTEIRO MUSICAL Brasil

più resistere, de O barbeiro de Sevilha; 04/09 11h00 Orquestra Sinfônica 28/09 19h30 QuartetoS de Cordas 17/09 21h00 Ópera Cavalleria
e Bellini – Seleção das óperas I Capuleti de Porto Alegre. Série Araújo Vianna. da Orquestra Criança Cidadã. Rusticana, de Mascagni. Orquestra
e i Montecchi e La sonnambula. Música das Américas. Arthur Barbosa Programa: trechos de Haydn – Quarteto Sinfônica de Ribeirão Preto e Coral
Teatro Amazonas – Tel. (92) 3622-1880. – regente. José Staneck – harmônica. nº 1 op. 76; Dvorák – Quarteto nº 2 Minaz. Lorenzo Tazzieri – direção
Programa: Lorenzo Fernandez – Batuque; op. 96,; Beethoven – Quarteto nº 3; musical. André Cruz – direção cênica.
Gnattali – Concerto para harmônica e e Mozart – Adágio e fuga K 514. Gisele Ganade – regente do coral.
u NOVA LIMA, MG orquestra; Arthur Barbosa – Fantasia Caixa Cultural – Tel. (81) 3425-1906. Emanuele Servidio (Tiriddu), Ana Lúcia
Candombe; Ginastera – Suíte Estância, Benedetti (Santuzza), Rodolfo Giuliani
09/09 20h30 Quinteto de Metais Malambo; Arturo Marquez – Conga del II Encontro Pernambucano (Alfio), Graciela Araya (Mamma Lucia),
da Orquestra Filarmônica de fuego nuevo; e P. Prado – Seleção de de Metais Francisca Muñoz (Lola). Ivo Rinhel
Minas Gerais. Turnê Estadual. Marlon mambos. Leia mais na pág. 49. De 11 a 13 de setembro D’acol – cenografia e iluminação.
Humphreys e Érico Fonseca – trompetes, Auditório Araújo Vianna – Av. Osvaldo Aranha, www.ufpe.br/musica Lufe Lopes – figurino.
Evgueni Gerassimov – trompa, Mark John 685 – Parque Farroupilha. Entrada franca. Entrada franca Theatro Pedro II – Tel. (16) 3977-8111.
Mulley – trombone e Eleilton Cruz – tuba. R$ 30 a R$ 60. Reapresentação dia 18 às 19h.
Programa: Mozart/Humphreys – Abertura 13/09 20h30 Orquestra Sinfônica 11/09 17h00 WindsToss Duo: André Vendas na bilheteria ou na Cia Minaz – Rua
de As bodas de Fígaro K 492; Bach/ de Porto Alegre. Concerto da Série Carlos Chagas, 259.
Lacerda – trompete e Clarice Maciel –
Humphreys – Pequena fuga em sol menor UFRGS. Valentina Peleggi (Itália) – re- percussão. Programa: obras de Dimas
BWV 578; Scheidt – Suíte de Batalha; gente. Anna Serova (Rússia) – viola. Sedícias, entre outros.
Crausaz – Suíte nº 1; e Arnold – Quinteto Programa: Bartók – Concerto para viola; UFPE – Auditório Evaldo Coutinho – Av. da u SALVADOR, BA
de metais nº 1 op. 73. e Guarnieri – Sinfonia nº 2. Leia mais Arquitetura – 3º andar – Cidade Universitária.
Teatro Municipal Manuel Franzen de Lima – na pág. 49. 06/09 18h00 XV Mostra de Cordas
Tel. (31) 3542-5949. UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308-4303. 11/09 19h30 Orquestra Criança Dedilhadas. Dilermando Reis 100
R$ 20.
Cidadã. Concerto de abertura. Nilson anos. Sarau com alunos e professores da
UFBA. Marcelo Brazil – direção musical.
u PIRACICABA, SP 25/09 16h30 Paulo Barcelos e
Galvão Jr. – regente. Eric Berlin – trom-
pete. Programa: George Tsontakis – True Programa: obras de Dilermando Reis e
Geraldo Moori – violinos, Delmar Canhoto, entre outros.
24/09 20h30 Orquestra Sinfônica Colors (estreia); e Syrlane Albuquerque
Breunig – viola e Deolindo de Museu de Arte da Bahia – Tel. (71) 3117-6902.
de Piracicaba. Ópera em Concerto. Jamil – Três peças para cordas e percussão.
Azambuja – violoncelo. Música no Entrada franca. Informações: www.violao.org.
Maluf – regente. Rubens Medina – tenor. Igreja Madre de Deus – Tel. (81) 3224-5587.
Museu.
Programa: trechos de Verdi – Nabucco e Museu de Arte do Rio Grande do Sul – 21/09 20h00 Orquestra Castro
Aida; Rossini – Guilherme Tell; Leoncavallo Tel. (51) 3227-2311. Entrada franca. 12/09 18h00 Grupo Outra Coisa e
Alves. Marcos Rangel – regente.
– I pagliacci; Borodin – Príncipe Igor; Puccini Daniel D’Alcântara – trompete.
Programa: Rimsky-Korsakov – A Grande
– Tosca e Turandot; e Mascagni – Cavalleria 27/09 20h30 Orquestra Sinfônica UFPE – Auditório Evaldo Coutinho – Av. da
Páscoa Russa; Gershwin – Abertura
rusticana. Leia mais na pág. 49. de Porto Alegre. Série UFRGS. Nicolas Arquitetura – 3º andar – Cidade Universitária.
Cubana; Mignone – Congada; e Dvorák –
Teatro Municipal Erotídes de Campos – Rauss (Suíça) – regente. Fabio Zanon –
Sinfonia nº 8.
Tel. (19) 3413-5212. Entrada franca. violão. Programa: Palau – Concerto 13/09 19h30 Orquestra
Teatro Castro Alves – Tel. (71) 3535-0600.
levantino; e Bartók – Concerto para Experimental do Frevo da UFPE. R$ 2.
Escola de Música de Piracicaba orquestra. Leia mais na pág. 49. UFPE – Hall do CAC – Av. da Arquitetura – Cidade
Maestro Ernst Mahle UFRGS – Salão de Atos – Tel. (51) 3308-4303. Universitária.
Sala de Concertos Dr. Mahle – Tel. (19) 3422-2464 R$ 20. 24/09 19h30 Eudóxia de Barros –
piano. Programa: Mozart – Fantasia
03/09 20h00 Cecília Bellato – piano.
u RECIFE, PE u restinga seca, rs em ré menor e Sonata K 331, Marcha
Turca; Lacerda – Berceuse de um gato
Programa: clássicos da música erudita,
tango, choro e música popular. R$ 50. que morreu, Acalanto singelo, Suíte
03/09 21h00 Camerata OntoArte.
02/09 19h30 Orquestra Criança Miniatura, Brasiliana nº 9 e Estudo
Gravação de CD. Participação: Carla
09/09 19h00 Banda Sinfônica, Cidadã. Concerto comemorativo dos dez nº 12; Nazareth – Brejeiro, Espalhafatoso,
Maffioletti – soprano. Vagner Cunha e
Professores da Empem e convidados. anos da orquestra. Nilson Galvão Jr. – Confidências, Escorregando, Odeon e
João Campos Neto – violinos, Michael
Concerto em homenagem ao professor regente. Yoko Kubo – violino. Programa: Apanhei-te cavaquinho; e Guarnieri –
Penna – viola, Bianca Prado – violoncelo,
Renato Oliveira. Emerson Martins – re- Saint-Saëns – Introdução e rondó capri- Dança brasileira.
Luciano Dal’Molin – contrabaixo, André
gente. Gerelmáger Gonçalves – coordena- choso; e Dvorák – Sinfonia nº 9, Do Novo Loteamento Colina da Fonte – Rua Tadeu
Carrara – piano e Artur Elias – flauta.
ção. Entrada franca. Mundo. Leia mais na pág. 47. Santos, 2 – Itapoã. R$ 40.
Programa: poemas de Safo e Antonio
Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu –
Meneghetti, musicados por Vagner
10/09 20h00 Orquestra Tel. (81) 3355-9821. Entrada franca.
Cunha.
Infantojuvenil. Raphael Harder –
Recanto Maestro – Antonio Meneghetti
u SÃO CARLOS, SP
regente. Programa: canções folclóricas 14/09 19h30 Orquestra Criança
Faculdade – Tel. (55) 3289-1139. R$ 30.
nacionais e internacionais. Entrada franca. Cidadã. Núcleo Popular. Manassés Bispo – 30/09 20h00 Cláudio Cruz – violino.
coordenação. Programa: obras do Maestro Série Em Concerto. Programa: Flausino
17/09 19h30 ReminiscênciaS – piano Duda, Tom Jobim e Djavan, entre outros.
a quatro mãos. Cecília Bellato – coorde- Caixa Cultural – Tel. (81) 3425-1906. u RIBEIRÃO PRETO, SP Vale – 26 Prelúdios característicos e
concertantes para violino só. Curadoria:
nação. Entrada franca. Camila Frésca. Leia mais na pág. 45.
18/09 17h00 ALEYSON SCOPEL – piano. 11/09 19h00 Zhu Liying (China)
– violão. Série Movimento Violão. Sesc – Tel. (16) 3373-2300. Entrada franca.
24/09 16h30 Festival de Piano Programa: Schubert – Sonata D 664;
Suzuki. Luciane Penati e Rosélys Debussy – Images II; Rzewski – Winnsboro Programa: obras de Napoléon Coste,
Alleoni – coordenação. Entrada franca. Cotton Mill blues; e Liszt – Sonata em si Dowland e Bach, entre outros.
menor. Leia mais na pág. 50. Teatro Minaz – Tel. (16) 3941-2722. u SÃO JOSÉ DOS
Entrada franca.
u PORTO ALEGRE, RS
Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326. CAMPOS, SP
R$ 30.
3º Festival Minaz de Ópera 21/09 20h00 Orquestra Sinfônica
03/09 18h00 VLADIMIR SOARES – flau- 27/09 10h00 Orquestra Sinfônica De 28 de agosto a 23 de outubro de São José dos Campos. Série
ta doce, VINÍCIUS NOGUEIRA – violino do Recife. Concerto para a Juventude. www.minaz.com.br Primavera. Marcello Stasi – direção
barroco e ARTHUR WILKENS – espineta. Marlos Nobre – direção artística e regen- artística e regente. Programa: Tchaikovsky
Concertos Capitólio. Programa: Telemann te. Programa: Wagner – Prelúdio e Morte 02/09 20h30 Alejandra Malvino – Suíte nº 4, Mozartiana; e Beethoven –
– Trio Sonatas TWV 42:c2 e TWV 42:d10 e de amor de Tristão e Isolda; e Mozart – (Argentina) – mezzo soprano e Rafael Sinfonia nº 6.
Fantasia TWV 40:d4; Vivaldi – Trio Sonata Sinfonia nº 38 K 503, Praga. Leia mais Andrade – piano. Série Ópera e Outros Teatro Municipal – Tel. (12) 3942-1144.
em sol menor; Tartini – L’Arte del Arco; na pág. 49. Cantos. Programa: obras de Bizet, Strauss, Entrada franca, retirada de ingressos no Parque
e Frescobaldi – Tocata Terza. Teatro de Santa Isabel – Tel. (81) 3355-3326. Montsalvage e Ciléa, entre outros. Vicentina Aranha – Tel. (12) 3911-7090 a partir
Cinemateca Capitólio – Tel. (51) 3289-7458. Entrada franca. Reapresentação dia 28 às 20h, Teatro Minaz – Tel. (16) 3941-2722. do dia 16; e 50 ingressos na bilheteria do teatro
Entrada franca. pela série Concerto Oficial. Entrada franca. uma hora antes do concerto.

48 Setembro 2016 CONCERTO


29/09 20h00 XV Mostra de Cordas 24/09 20h00 Banda Sinfônica. Dario
Dedilhadas. Dilermando Reis 100 anos. Sotelo – regente. R$ 12.
Série Universo Musical. Diogo Oliveira Rubens Medina é solista em Piracicaba
– violão e convidados. Programa: obras 27/09 20h00 Big Band. Eruditos para Big
de Dilermando Reis, Yamandu Costa e Band. Celso Veagnoli – coordenação. R$ 12. A ópera é o destaque do concerto de setembro da Orquestra
Canhoto, entre outros. Sinfônica de Piracicaba, que, desde 2015, quando passou por im-
Teatro Colinas – Tel. (12) 3204-5235. R$ 20. 28/09 20h00 Coro Sinfônico e portante reestruturação, é dirigida pelo maestro Jamil Maluf. E é
Informações: www.violao.org. Orquestra Sinfônica Jovem. Robson
Gonçalves e Juliano de Arruda Campos
ele que comanda o grupo, que recebe como solista o tenor Rubens
– regentes. R$ 12. Medina. O cantor vai interpretar, no dia 24, no Teatro do Engenho,
u SOROCABA, SP célebres árias para tenor, como Vesti la giubba, de I pagliacci, de
Leoncavallo, e E lucevan le stelle e Nessun dorma, de Tosca e de
08/09 20h00 Orquestra Sinfônica u TAUBATÉ, SP Turandot, ambas de Puccini. A sinfônica interpreta ainda aberturas
de Sorocaba. Concerto Sinfônico.
25/09 10h00 Jazz Sinfônica Big
de óperas como Nabucco, de Verdi, e Guilherme Tell, de Rossini.
Eduardo Ostergren – regente. Joana
Gorenstein – flauta. Programa: Band. Concertos Interior. João Maurício
Nepomuceno – Prelúdio de O guaratu- Galindo – regente. Programa: Duke Benoit Fromanger rege Sinfônica do Paraná
ja; Grieg – Três movimentos de Sigurd Ellington – Don’t get much around any-
Jorsalfar; e Reinecke – Concerto para more; Lee Morgan – Side winder; Sammy O francês Benoit Fromanger iniciou sua carreira como flautista,
flauta e orquestra. Nestico – Basie straight ahead; Thad Jones ocupando postos importantes, como o de primeira flauta da Orques-
Sala Fundec – Tel. (15) 3233-2220. R$ 10. – Big Dipper, A child is born, It only hap- tra de Paris. Nos últimos anos, tem se dedicado à regência. E, em se-
Reapresentação dia 11 às 19h. pens every time e Farewell; Miles Davies
– Blue in green; Herbie Hancock – Dolphin
tembro, desembarca em Curitiba para três concertos com a Sinfônica
20/09 20h00 Banda Sinfônica do dance; Bob Mintzer – A Brazilian affair; do Paraná, nos dias 18, 24 e 25. A primeira apresentação ocupa o
Estado de São Paulo. Concertos Interior. Tom Jobim – How insensitive; Nelson palco principal do Teatro Guaíra e tem no programa a Sinfonia nº 41,
Marcos Sadao Shirakawa – regente. Ayres – Olé; e Mozart Terra – A sereia de Mozart, e a Sinfonia nº 4, de Tchaikovsky. Já nos dias 24 e 25, ma-
Rafael Mendes – eufônio. Programa: voou. estro e músicos sobem ao palco do Guairinha, onde tocam a abertura
Alfred Reed – The hounds of spring; Teatro Metrópole – Tel. (12) 3624-8695.
Wagner – Cavalgada das Valquírias; Philip Entrada franca.
da ópera Don Giovanni e a Sinfonia Concertante, de Mozart.
Sparke – Pantomine; Otto Schwarz – The
Count of Monte Cristo; e Alexandre Daloia Ospa mostra peças-chave do modernismo
– Antonio Brasileiro e Adonirando. u TIRADENTES, MG
Teatro Municipal Teotônio Vilela – Tel. (15) O gaitista José Staneck é o solista do primeiro programa que a
3238-2222. Entrada franca. 02/09 20h00 Thiago Tavares – órgão. Orquestra Sinfônica de Porto Alegre apresenta em setembro, no dia 4,
Música Barroca.
no Auditório Araújo Vianna. Ele interpreta o Concerto para harmôni-
Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. R$ 35.
u Tatuí, sp ca, de Radamés Gnattali, eixo em torno do qual se constrói um progra-
09/09 20h00 Cristina Banegas ma dedicado à música latino-americana, regido por Arthur Barbosa,
Conservatório de TatuÍ (Uruguai) – órgão. Música Barroca. com obras de Lorenzo Fernandez (Batuque), Ginastera (Malambo)
Teatro Procópio Ferreira – Tel. (15) 3205-8444 Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. R$ 35. e Arturo Marquez (Conga del fuego novo). O grupo volta a se apre-
02/09 20h00 Grupo de Percussão. 16/09 20h00 Elisa Freixo – órgão.
sentar nos dias 13 e 27, em sua série de concertos na Universidade
Luís Marcos Caldana – coordenação. Música Barroca. Federal do Rio Grande do Sul. No primeiro, é comandado pela maes-
R$ 12. Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676. R$ 35. trina italiana Valentina Pellegi, regente assistente da Osesp, que enca-
Reapresentação dias 23 e 30 às 20h. ra duas obras importantes do modernismo musical: o Concerto para
09/09 20h00 Orquestra Sinfônica. viola, de Bela Bartók (com a violista russa Anna Serova), e a Sinfonia
João Maurício Galindo – regente. R$ 12. FESTIVAL ARTES VERTENTES
De 8 a 18 de setembro n° 2, de Camargo Guarnieri. Já no dia 27, além do concerto de Bartók,
10/09 20h00 Grupo de Choro. www.artesvertentes.com a orquestra toca o Concerto levantino, de Manuel Palau, com solos
Alexandre Bauba Jr. – coordenação. Leia mais na pág. 44 do violonista Fabio Zanon e regência do maestro suíço Nicolas Rauss.
R$ 12.
09/09 11h00 IURA DE REZENDE – cla-
13/09 20h00 Liying Zhu (China) rinete, ELISE PITTENGER – violoncelo e Marlos Nobre interpreta Wagner e Mozart
– violão. Programa: Napoléon Coste – GUSTAVO CARVALHO – piano. Programa:
Lutoslawski – Grave e Metamorfoses para
A Orquestra Sinfônica do Recife, sob o comando de Marlos
Rondeau de Concert op. 12; Dowland
– Präludium; Britten – Nocturnal after violoncelo e piano; Chopin – Prelúdio op. Nobre, dá continuidade aos dois ciclos aos quais tem se dedicado – as
John Dowland; Leo Brouwer – Tarantos; 45 e Polonaise-Fantaisie op. 61; e Reger aberturas de óperas de Wagner e as sinfonias de Mozart. Desta vez,
Bach – Partita nº 2 BWV 1004 e Chaconne; – Sonata op. 107 para clarinete e piano. nos dias 27 e 28, o público do Teatro Santa Isabel vai ouvir o Prelúdio
Agustín Barrios – Julia Florida, Estudo de Igreja do Rosário – Pça. Padre Lourival – Centro. e Morte de amor de Tristão e Isolda e a Sinfonia nº 38, Praga. A apre-
concerto nº 1 e Una limosna por el amor
sentação do dia 27 é dedicada a crianças da rede pública do Recife.
de Dios. Entrada franca. 09/09 20h30 Cristina Banegas –
órgão. Programa: Diego Ortíz – Recercada
18/09 17h00 Orquestra de Câmara ottaua sobre la Folía; Heredia – Salve de Sinfônica de Sergipe toca Nepomuceno
Musicrescer. Nanci Aparecida Paluan Lleno, Ensalada; Ribayaz – Folías; Cabrera
Domingues – regente. José María Mora del Perú – Fantasía Scala Celite; Sweelinck Dois concertos compõem a programação da Orquestra Sinfô-
Delano (Chile) – tenor e Lucas Martins – Capriccio; Correa de Arauxo – Tiento de nica de Sergipe. O primeiro, no dia 8, acontece no Teatro Tobias
Pedro – flauta. Programa: Mozart – Un X Tono, Tiento de médio registro de dos Barreto, onde o diretor do grupo Guilherme Mannis comanda um
aura amorosa, da ópera Cosí fan tutte e Baxones e Tiento de sexto tono; Rossi – repertório com o poema sinfônico O Garatuja e a Sinfonia em sol
Uma pequena serenata noturna (1º mo- Toccata nº 7; Martín y Coll – Folías.
vimento); Vivaldi – Concerto Il Gardellino Igreja Matriz – Tel. (32) 3355-1676.
menor, de Alberto Nepomuceno, e a Sinfonietta nº 1, de Villa-
RV 428; Sibelius – Andante Festivo; -Lobos, escrita em homenagem a Mozart. Já no dia 29, a sinfônica
Shin-Itchiro Yokoyama – Petite Serenade; Igreja do Rosário sobe ao palco do Teatro Ateneu, sob o comando do maestro Daniel
J. Strauss – Pizzicato Polka; Mascagni – Pça. Padre Lourival – Centro. Nery. O programa, construído em parceria com a Sinfônica da Uni-
Intermezzo, de Cavalleria rusticana; Suppé
versidade Federal de Sergipe, é dedicado aos sopros, com um arran-
– Abertura de Cavalaria ligeira; Waldir 10/09 11h00 ELISE PITTENGER – vio-
Azevedo – Brasileirinho; e Guerra-Peixe – loncelo, GUSTAVO CARVALHO e JAKOB jo de Sheherazade, de Rimsky-Korsakov, e transcrições dos Beatles.
Mourão. Entrada franca. KATSNELSON – pianos. Programa: Barber

Setembro 2016 CONCERTO 49


u ROTEIRO MUSICAL Brasil

Belém, dias 21, 23, 25 e 27 – Sonata op. 6; Villa-Lobos – Choros Beltrami – regente. Programa: Bach –
nº 5,Alma brasileira e Pequena suíte; Jesus, alegria dos homens; Beethoven
Turandot, de Puccini, é destaque e Stravinsky – Suíte italiana. – As criaturas de Prometheus;
Villa-Lobos – O trenzinho do caipira;
do 15º Festival do Theatro da Paz 10/09 16h00 ALEXANDRA SOUMM –
violino, MAKSIM NOVIKOV – viola,
Mozart – Concerto para piano nº 21
(2º movimento); Beany – Em algum
Uma montagem da ópera GUSTAVO CARVALHO e JAKOB lugar do passado; Morricone – A mis-

divulgação
Eliane Coelho KATSNELSON – pianos. Programa: são e Cinema Paradiso; e Piazzolla –
Turandot, de Puccini, é o desta-
Janácek – Sonata 1.X.1905; Pelecis Libertango; entre outros.
que de setembro da 15ª edição – Caprichos para viola; Milstein – Auditório da TV Século 21 – Tel. (19) 3871-
do Festival do Theatro da Paz, em Paganiniana; e Schumann – Sonata 9600. Ingressos: 1 kg de alimento não perecível.
Belém do Pará. A produção, para violino e piano op. 105.
assinada por Caetano Vilela, sobe
ao palco nos dias 21, 23, 25 e 27, 11/09 11h00 Iura de Rezende u VINHEDO, SP
– clarinete, ALEXANDRA SOUMM e
e tem regência e direção mu- STEPAN YAKOVITCH – violinos, MAKSIM 10/09 19h30 Fernando Cupertino
sical de Miguel Campos Neto. NOVIKOV – viola, BORIS LIFANOVSKY – barítono e Ana Carolina Sacco –
No papel-título, uma das maiores cantoras líricas brasileiras de – violoncelo, GUSTAVO CARVALHO e órgão. Concerto no Mosteiro.
todos os tempos, Eliane Coelho, que vai contracenar com o tenor JAKOB KATSNELSON – pianos. Programa: Mosteiro de São Bento – Tel. (19) 3876-4788.
Homenagem à Schumann: Schumann – R$ 25.
Richard Bauer e o baixo Sávio Sperandio, entre outros.
Peças de fantasia e Quinteto op. 44; e
Turandot é a última ópera de Puccini, que morreu antes de Kurtág – Hommage à Schumann op. 15d.
completá-la, tarefa que coube a um de seus alunos, Franco Alfano. A obra u VITÓRIA, ES
narra a história de uma cruel princesa oriental e as tentativas de Calaf de 12/09 17h00 ALEXANDRA SOUMM e
02/09 20h00 Orquestra CAMERATA
conquistá-la. “Para mim, a principal motivação é o trabalho de direção STEPAN YAKOVITCH – violinos, MAKSIM
SESI-ES. Série Sesi Música Clássica. Ciclo
NOVIKOV – viola, BORIS LIFANOVSKY
de atores com os cantores, tratando das intenções e sentimentos Mozart. Gabriela Queiroz – violino e
e ELISE PITTENGER – violoncelos e
destes personagens em momentos mais íntimos. É ali que encontramos o JAKOB KATSNELSON – piano. Programa:
direção. Programa: Mozart – Divertimento
drama, que é o motor principal da ópera”, diz Vilela sobre sua concepção K 136, Concerto para violino nº 5 K 219,
Schubert/Liszt – Cinco canções e Quinteto
Turco e Sinfonia nº 1 K 16.
(leia mais sobre a ópera na página 20). de cordas D 956.
Teatro do Sesi Jardim da Penha – Tel. (27)
No dia 1º de outubro, Campos Neto rege a orquestra e o coro do 3334-7307.
13/09 19h00 IURA DE REZENDE
teatro no concerto de encerramento do festival, com trechos de óperas
– clarinete, ALEXANDRA SOUMM e
interpretadas por solistas do festival e cantores paraenses. 14/09 20h00 Orquestra
STEPAN YAKOVITCH – violinos, MAKSIM
Sinfônica do Espírito Santo. Série
NOVIKOV – viola, BORIS LIFANOVSKY
Quarta Clássica. Sinfonia Italiana.
– violoncelo, GUSTAVO CARVALHO e
Leonardo David – regente. Wagner
JAKOB KATSNELSON – pianos. Programa:
de Souza – violino e Renan Sena –
Goiânia, de 19 a 23 Prokofiev – Abertura sobre temas
trompete. Programa: Mozart – Concerto
hebraicos op. 34, Cinco melodias op. 35
Simpósio destaca performance e Sonata para violino e piano op. 94; e
Schumann – Arabesque op. 18 e Adagio
para violino nº 4 K 218; Arban – O
carnaval de Veneza; e Mendelssohn
– Sinfonia nº 4, Italiana. Leia mais na
Goiânia recebe em setembro o III Simpósio Internacional da e Allegro op. 70.
pág. 47.
Performance. Entre os dias 19 e 23, o evento, com direção artística Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396.
15/09 17h00 JAKOB KATSNELSON –
de Ana Flávia Frazão, vai promover uma série de recitais com solistas piano. Programa: Couperin – Cinco peças;
R$ 2. Reapresentação dia 15 às 20h, pela
série Quinta Clássica.
brasileiros e estrangeiros. Eles vão se combinar em diferentes forma- Franck – Prelúdio, Fuga e Variações op. 18,
ções. A abertura, por exemplo, coloca lado a lado Frazão e o violinista e Prelúdio Coral e Fuga op. 21; Ravel – Le 28/09 20h00 Orquestra
Manfred Stilz, que interpretam Brahms, Beethoven e Kodály. O violi- tombeau de Couperin; e Prokofiev: Estudo Sinfônica do Espírito Santo.
nista Cláudio Cruz é a atração do segundo dia, tocando a Sonata de op. 2 nº 3, Legenda e prelúdio op. 12, Série Pré-Estreia. Inspirações em três
Contos de uma velha avó op. 31 e Sonata tempos: A ilha de Vitória, O tango e o
César Franck com o pianista John Solomons. op. 14. Novo Mundo. Helder Trefzger – re-
O terceiro programa é dedicado à música brasileira, de Carlos gente. Quinteto de Metais Capixaba:
Gomes a João Guilherme Ripper, passando por Villa-Lobos, com a 16/09 12h00 MAKSIM NOVIKOV – Denis Tampelini e Vinicius Novais
participação, entre outros, do violista Alexandre Razera. O quarto viola. – trompetes, Ricardo Lepre – trompa,
programa, por sua vez, faz a música de Schumann dialogar com um Fredson Monteiro – trombone e Deivid
17/09 20h30 STEPAN YAKOVITCH – vio- Peleje – tuba. Programa: Martinez
autor de sua época menos conhecido, Bottesini. E o encerramento lino, MAKSIM NOVIKOV – viola, BORIS Galimberti Nunes – Ressonâncias da
se dá com um recital que vai de Mozart ao tango de Piazzolla. LIFANOVSKY – violoncelo, GUSTAVO ilha (estreia mundial); Arthur Barbosa
CARVALHO e JAKOB KATSNELSON – pia- – Tanguero; e Dvorák – Sinfonia nº 9,
nos. Programa: Shostakovich – Sonata Do Novo Mundo.
para viola e piano op. 147 e Trio op. 67. Teatro Carlos Gomes – Tel. (27) 3132-8396.
Brasília, dia 16 / Recife, dia 19 R$ 2. Reapresentação dia 29 às 20h, pela
série Concertos Sinfônicos.
Aleyson Scopel faz série de recitais u UBERLÂNDIA, MG
30/09 20h00 Orquestra CAMERATA
O pianista Aleyson Scopel inicia em setembro uma série de recitais, 30/09 20h00 Alessandro SESI-ES. Série Sesi Música de Câmara. O
Borgomanero – violino e Eduardo romantismo de Brahms e Mendelssohn.
com duas apresentações: no dia 16, ele toca na Casa Thomas Jefferson, e
Meirinhos – violão. Concertos Tribanco Gabriela Queiroz, Thamyris Nascimento,
Brasília, e, no dia 19, No Teatro Santa Isabel, em Recife. Scopel formou-se Uberlândia. Jacqueline Xavier e Vitor Finco – violinos;
nos Estados Unidos, no New England Conservatory. De volta ao Bra- Teatro Municipal – Tel. (34) 3235-1568. Dennys Serafim e Martinez Galimbert
sil, tem se dedicado a um projeto ambicioso: a gravação da integral das – violas; Ever Aguero e Fabrício Moura –
Cartas celestes, de Almeida Prado. Nos recitais, no entanto, ele segue violoncelos.
outra linha, interpretando a Sonata de Liszt, a Sonata em lá maior, de u VALINHOS, SP Programa: Brahms – Sexteto para cordas
op. 18; e Mendelssohn – Octeto para
Schubert, Images II, de Debussy, e Winnsboro Cotton Mill Blues, de F. 21/09 20h00 BACHIANA cordas op. 20.
Rzewski. São peças, ele diz, com as quais tem desenvolvido afinidade FILARMÔNICA SESI-SP. João Carlos Teatro do Sesi Jardim da Penha – Tel.
especial nos últimos tempos (leia entrevista com o músico na página 12). Martins – regente e piano. Edson (27) 3334-7307. t

50 Setembro 2016 CONCERTO


Edição Setembro 2016 Todos os textos e fotos publicados na seção Gramophone são de propriedade e copyright de Mark Allen Group, Grã-Bretanha. www.gramophone.co.uk

Gravação do mês
Baseado nas
resenhas deste
Brahms Christian Tetzlaff e Lars Vogt,
mês, Martin Violin Sonatas
dois aclamados solistas,
Cullingford Christian Tetzlaff vn
Lars Vogt pn unem-se em um disco
apresenta Ondine brilhante de Brahms
as melhores
gravações

Sibelius Symphonies Telemann Concertos Schoenberg String


Nos 3, 6 & 7 Florilegium Quartets
Minnesota Orchestra / Channel Classics Asasello Quartet
Osmo Vänskä Genuin
BIS

Poucos regentes têm um histórico tão Uma celebração deliciosa e animada tanto Depois de uma bela gravação do Diotima
adequado para trazer tamanha compreensão da música para flauta doce e transversal de Quartet, há dois meses, o Schoenberg do
e instinto a Sibelius quanto Vänska – um belo Telemann quanto dos 25 anos do conjunto de Asasello Quartet é igualmente penetrante,
acréscimo à discografia dele, e à de Sibelius. instrumentos de época Florilegium: parabéns sensível e fascinante – vale a pena adquirir.
muito merecidos a ambos!

Liszt Reger Four Solo Blow


Transcendental Etudes Violin Sonatas, Op 42 Symphony Anthems
Kirill Gerstein pn Ulf Wallin vn Choir of New College,
Myrios CPO Oxford / Robert
Quinney
Novum

Fôlego, virtuosismo e musicalidade estão O violinista sueco Ulf Wallin transpira É maravilhoso ouvir o coro do New College
realmente na proa dessa jornada extraordinária uma sensação de domínio total nesse – dirigido por Edward Higginbottom por 38
de Kirill Gerstein, antigo vencedor do Gilmore conjunto maravilhoso de música solo, no qual anos – em performance igualmente excelente
Artist Award, pelos Estudos transcendentais, os momentos enérgicos e os de fragilidade nesse seu primeiro disco com Robert Quinney,
de Liszt. colocam exigências técnicas consideráveis. em um programa de Blow.

Brahms Bruckner Rachmaninov


Vier ernste Gesänge Mass No 3, etc Vespers
Matthias Goerne bar Philharmonie Festiva / St Thomas Choir
Christoph Eschenbach Gerd Schaller of Men and Boys /
pn Profil John Scott
Harmonia Mundi Resonus

Um cantor sempre singular, ao lado de Gerd Schaller dá continuidade a seu As Vésperas de Rachmaninov são aqui
um regente/pianista sempre cativante, fazem ciclo de sinfonias de Bruckner com uma gravadas por um coro totalmente masculino,
um recital Brahms instigante e, muitas vezes, interpretação ótima da Missa nº 3 do com sopraninos, em uma performance
extremamente belo. compositor, cujo apelo aumenta com os magnífica, guiada pela mão segura do
excelentes solistas e a qualidade de gravação. saudoso John Scott.

DVD/Blu-ray RELANÇAMENTO/ARQUIVO Em associação com


Wagner Tristan und Isolde José Iturbi
Sols incl Gould & Herlitzius; Solo Piano Recordings
Bayreuth Festival Orchestra / APR
www.qobuz.com
Christian Thielemann
DG Nas palavras de Patrick
Rucker: “Um lançamento Ouça diversas das
Uma significativa visão contemporânea fascinante, muitas vezes gravações da Escolha
da ópera de Wagner, dirigida em Bayreuth surpreendente, cuja audição do Editor online em
por sua bisneta Katharina Wagner. repetida é compensadora”. qobuz.com

Setembro 2016 CONCERTO 51


u CDs e DVDs Compre pelo telefone (11) 3539-0048 ou www.lojaclassicos.com.br

LATIN REVERIE VICTOR HUGO EN MUSIQUE THE ROMANTIC GUITAR PASSION


Cléa Galhano – flauta doce Konstantin Wolff – Fabio Zanon – violão Fabio Martino – piano
Rene Izquierdo – violão baixo-barítono Lançamento Guitarcoop. Nacional. Lançamento Tico Classics. Importado.
Lançamento independente. Trung Sam – piano R$ 39,00 Preço a definir
Importado. Vendas: www.cdbaby.com Lançamento Harmonia Mundi. É o próprio Fabio Zanon, um dos O Brasil produziu, nos últimos
A melhor maneira de definir Importado. R$ 51,80 mais importantes violonistas do anos, uma nova geração de
uma “alma latina” talvez seja Um dos principais escritores do cenário internacional da atualidade, grandes pianistas, os quais
aceitar a diversidade da produção século XIX, o francês Victor Hugo quem explica, no encarte do disco, desenvolvem importantes
cultural do continente – e, na nem sempre se mostrou feliz com o caminho do instrumento no carreiras mundo afora. Um deles
diferença, as aproximações que as adaptações musicais de suas início do século XIX. “A morte de é o paulistano Fabio Martino.
ela sugere. É isso que fazem peças. Ficou famoso, por exemplo, Beethoven em 1827 e a Revolução Após obter a primeira colocação
a flautista Cléa Galhano e o seu comentário ao ouvir o quarteto de julho de 1830 marcam a chegada em certames como o Concurso
violonista Rene Izquierdo em do último ato do Rigoletto, de à maturidade da primeira geração Internacional BNDES de Piano do
Latin Reverie. A própria trajetória Verdi, baseado em seu Le roi romântica de compositores que Rio de Janeiro, ele se apresentou
dos artistas é representativa s’amuse: “Se eu pudesse colocar formularam as premissas básicas em palcos importantes, como
dessa diversidade. Cléa nasceu quatro personagens falando ao do que hoje entendemos como a Philharmonie de Berlim. No
no Brasil e concluiu seus estudos mesmo tempo em meus livros, romantismo em música. Podemos Brasil, é presença frequente
no New England Conversatory, como na música, conseguiria ver em Schumann, Mendelssohn, em concertos com grupos
em Boston. Izquierdo, por sua efeito parecido”. Ainda assim, seus Liszt, Berlioz, Chopin e Bellini o como a Osesp, a Orquestra
vez, nasceu em Cuba, onde se textos se tornaram uma referência desafio de encontrar uma maneira Sinfônica Brasileira e a Orquestra
iniciou na música, antes de se revisitada constantemente por mais ambígua de transformar Filarmônica de Minas Gerais.
especializar nos Estados Unidos e compositores, em especial seus sua experiência pessoal, afetada Em seu novo disco, para piano
na Europa. Juntos, eles propõem poemas, que inspiraram autores pela arte, pela literatura e pela solo, ele interpreta um repertório
uma viagem musical com algumas como Liszt, Fauré, Reynaldo política, em um objeto artístico. fascinante. O programa é aberto
paradas importantes. A primeira Hahn, Edouard Lalo e Camille Essa mesma baliza marca o final com a Sonata nº 23, Appasionata,
é a Argentina, com o tango de Saint-Saëns a escrever canções da Era de Ouro do violão; sua de Beethoven; em seguida, dois
Astor Piazzolla, por meio de peças marcantes do repertório do popularidade passa por acentuado marcos do romantismo musical:
como Libertango e Ave Maria. período. E é parte desse universo declínio.” No entanto, isso não Três noturnos de Sonhos de
Outra é o Brasil, com a evocação que o baixo-barítono Konstantin significa que autores não tenham amor, de Liszt, e a Fantasia
das raízes da cultura nacional Wolff e o pianista Trung Sam continuado a se dedicar ao op. 17, de Schumann. Por fim,
realizada na Suíte, do compositor revisitam neste disco. Difícil instrumento, compartilhando como “bis”, Tico-tico no fubá, de
Edmundo Villani-Côrtes. Destaque escolher entre a seleção de 19 nesse processo as preocupações Zequinha de Abreu, na versão do
também para Menino, de Sergio peças, feita pelos artistas. Afinal, estéticas de sua época. E é esse pianista Marc-André Hamelin.
Assad, grande nome da escrita é a diversidade a marca do álbum, mundo pouco conhecido que Martino explica que a escolha
para violão no Brasil; para a da delicadeza de Viens!, de Zanon nos revela aqui, por meio de repertório foi pautada por
recriação do samba e do choro Reynaldo Hahn, à melancolia de da obra de compositores como obras que estão “impregnadas
em peças curtas do compositor L’absent, de Fauré, passando pelo Napoleon Coste ou Giulio Regondi em minha alma”. Talvez por isso
Celso Machado; ou a tentativa de temperamento forte evocado ou, então, a partir de transcrições de suas leituras ganhem um caráter
definição de uma música urbana por Saint-Saëns em La cloche – obras de Schubert, Schumann ou profundamente pessoal, filtradas
argentina, de caráter nostálgico sempre em leituras que fazem da Liszt, assinadas por mestres como pelo virtuosismo apaixonado de
e contemporâneo, com a Suíte união entre texto e música um Francisco Tárrega, Julian Bream e o um músico que refina cada vez
Buenos Aires, de Diego Pujol. mundo de coloridos. próprio Zanon. mais sua compreensão da música.

VILLA-LOBOS: OBRAS PARA PIANO pianística”, escreveu naquele ano o crítico do jornal The
Nelson Freire – piano New York Times após um recital com uma seleção de obras
Lançamento Warner Classics. Nacional. R$ 32,80 do compositor. A avaliação do especialista poderia muito
Nos últimos anos, a carreira discográfica de Nelson Freire bem ser utilizada para definir o trabalho realizado no disco.
tem recebido acréscimos importantes. De um lado, as novas Não se trata apenas do toque refinado, da interpretação
gravações; de outro, a reedição de registros históricos, que nasce de dentro para fora e nos faz ouvir de maneira
que estavam havia muito fora de catálogo. A este último diferente tudo aquilo em que ele põe a mão, mas também
grupo pertence este recital dedicado a obras para piano solo da diversidade no tratamento de peças muito distintas, das
de Heitor Villa-Lobos, lançado originalmente em 1974. miniaturas de A prole do bebê nº 1 ao mais monumental
“A apresentação do pianista Nelson Freire foi um dos Rudepoema. Completam o repertório duas joias: o Prelúdio
melhores e mais convincentes momentos da temporada das Bachianas brasileiras nº 4 e as Três Marias.

52 Setembro 2016 CONCERTO


ERNANI AGUIAR: OBRAS PARA NOTURNO
ORQUESTRA DE CORDAS A música de câmara
Orquestra Sinfônica da UFRJ de Nivaldo Ornelas CONCERTOS DE BACH A DEMOCRACIA
Marcelo Coutinho – barítono David Ganc – flautas PARA VIOLINO E ORQUESTRA DAS MADEIRAS
André Cardoso – regente e saxofones Orquestra Criança Cidadã Lançamento Selo Sesc.
Lançamento UFRJ Música. Nacional. Maria Teresa Madeira – piano Yoko Kubo – violino Livro + DVD.Nacional. R$ 30,00
Vendas: tel. (21) 2240-1441 Lançamento Mills Records. Nacional. Lançamento independente. Após volumes dedicados ao piano
R$ 29,30 Caixa com CD e DVD. Nacional. e aos instrumentos de cordas,
Vinte e cinco anos de composição
R$ 35. Vendas: contato@orquestra-
estão reunidos neste disco que, Nascido em Belo Horizonte, em a série “O som da orquestra”,
-criancacidada.org.br
pelo período de tempo que cobre, 1941, Nivaldo Ornelas tem sua lança agora este título. O nome
torna-se uma espécie de síntese trajetória associada a momentos Os concertos para violino e vem da expressão utilizada
do trabalho criativo de Ernani importantes da música brasileira. orquestra de Bach números pelos franceses para qualificar
Aguiar, maestro e compositor Saxofonista, flautista, compositor BWV 1041, BWV 1042 e BWV as madeiras, petit democracie,
cuja trajetória é central na música e arranjador, criou nos anos 1960 1043 servem de porta de entrada uma vez que cada instrumento
brasileira das últimas décadas. o Clube Berimbau, que serviu de para a linguagem musical do – oboés, clarinetes, flautas,
A viagem no tempo começa ponto de encontro dos músicos compositor. Ao mesmo tempo saxofones e fagotes – forma
com Sine nomine et sine sensu, que mais tarde formariam o Clube mostram a busca por maior sua própria família mas, juntos,
na qual ele explora os timbres da Esquina. Já com o grupo Som riqueza no tratamento das vozes “convivem harmonizando suas
dos instrumentos. Em seguida, Imaginário, atuou ao lado de no discurso musical, em especial diferenças, afirmando suas
Concertazioni I e II, peças artistas como Gal Costa e Milton no acompanhamento da orquestra. identidades musicais, formando
nas quais Aguiar dialoga com Nascimento. Essa história está Neste registro, as “vozes” são um microcosmos musical
compositores dos séculos XVII representada neste novo disco, muito especiais: os jovens músicos democrático”. O volume traz
e XVIII. Quatro momentos nº 2 transcriada por meio de sua da Orquestra Criança Cidadã. um livro com a história dos
flerta com a música atonal. Elegia produção de câmara, preparada e O grupo é resultado do trabalho instrumentos, o detalhamento das
para Euzélio de Oliveira possui um gravada pelo flautista e saxofonista de um projeto de inclusão social famílias e seu uso no repertório,
tom dramático, em homenagem David Ganc e pela pianista por meio da música criado há uma assim como referências aos
ao cineasta, assassinado nos anos Maria Teresa Madeira, com década no Recife. O registro com principais instrumentistas da
1990. Instantes I e Instantes participação especial do violinista estas obras, lançado numa caixa história. E um DVD com um
IV, por sua vez, são transcrições Iura Ranevsky e do baixista Zeca com CD e DVD, foi feito durante documentário que apresenta
para orquestra de sua música de Assumpção. Eles interpretam uma turnê europeia realizada depoimentos de artistas e trechos
câmara. Seja pela diversidade dos peças como as Variações para em 2015, quando, além dos de de concertos realizados no
temas, seja pela riqueza estilística, piano e flauta ou Noturno para concertos, a orquestra também ano passado, por artistas como a
as obras formam um painel flauta e piano, além da Suíte se reuniu na Basilica dei Santi flautista Cassia Carrascosa, o
estimulante, pessoal e universal, Brasil/Holanda. São obras que Silvestro e Martino ai Monti, em fagotista Fábio Cury, o Quarteto
que dialoga com questões propõem um diálogo entre a rica Roma, para gravar os concertos. Saxofonia, o oboísta Alexandre
pertinentes à criação do final do experiência musical de Ornelas Como solista, a violinista japonesa Ficarelli e Quinteto Sujeito a
século XX. E, se formam esse e as formas e referências do Yoko Kubo, que desenvolve um Guincho, de clarinetes. A direção
quadro, é também pela excelente repertório dito clássico. E desse importante trabalho pedagógico artística do projeto é do crítico
interpretação dos músicos da diálogo emerge a sensibilidade e tem colaborado regularmente musical João Marcos Coelho,
Universidade Federal do Rio de um compositor e de intérpretes com o grupo. Orquestra e solista se que assina também o roteiro e
de Janeiro, comandados pelo atentos à diversidade que a apresentam dia 2 de setembro, no a concepção do documentário,
maestro André Cardoso. compõem. Recife. Veja no Roteiro Musical. dirigido por Marcelo Machado.

u Livros
DOMINGOS CALDA BARBOSA: HERDEIRO DE HORÁCIO e, entre música e literatura, ajudou a retratar os cenários
Poemas no Almanak das musas: estudo crítico artísticos brasileiro e português – em especial no Almanak
De Luiza Sawaya das musas, que engloba a produção dos autores da chamada
Esfera do Caos Editora. 280 páginas. R$ 55,00. Nova Arcádia, conjunto de autores portugueses que fazem o
Desconto de 10% para assinantes. caminho do barroco aos primórdios do romantismo, passando
Dedicada à pesquisa e à interpretação de modinhas e lundus pelo classicismo. Para a autora, nesse contexto, a análise do
dos século XIX, Luiza Sawaya se volta neste trabalho à figura Almanak é fundamental. “Essa obra nos dá a conhecer o
de Domingos Caldas Barbosa. Sacerdote, poeta e músico mais importante corpus poético português do século XVIII”,
brasileiro, ele nasceu no Rio de Janeiro e morreu em Lisboa afirma, definindo a importância do trabalho agora lançado.

Setembro 2016 CONCERTO 53


u OUTROS EVENTOS

u SÃO PAULO, SP aula; 50% de desconto para alunos novos. Local e SÉRIE GESTÃO CULTURAL MUNDO AFORA. Temporada
informações: Espaço Cultural É Realizações – Rua Orquestras. Websérie que mostra como seis
AULA DE MESTRES. Palestras sobre música. Com França Pinto, 498 – Vila Mariana – Tel. (11) 5572- orquestras do Brasil e do Reino Unido lidam com os
Anna Maria Kieffer. Cancioneiro da Imigração – 5363 – www.erealizacoes.com.br. desafios de manter e renovar as orquestras sinfônicas
Música em comunidades de imigrantes na cidade no século XXI. Filmes: Infraestrutura, Governança;
de São Paulo. Quintas-feiras, às 19h30. Dia 15 de CURSO: História da música: uma apreciação Sustentabilidade; Programação artística; Educação
setembro: judeus, japoneses, húngaros. Dia 20 através do tempo. Com Marco Antonio Guerra. (a ser lançado em 30/09). Direção: Daniele Canedo
de outubro: alemães, armênios, poloneses. Dia Quartas-feiras das 14h15 às 16h15. Até 30 de e Beth Ponte. Episódios disponíveis no Youtube e
24 de novembro: russos, espanhóis e nordestinos. novembro. Valor: R$ 110 (aula avulsa). Local: MuBE em: www.culturamundoafora.com.
Participação gratuita. Local: Fundação Ema Klabin – – Rua Alemanha, 221 – Jardim Europa. Inscrições e
Rua Portugal, 43 – Tel. (11) 3062-5245. informações: tel. (11) 3887-1243 e 99973-4079 – SIMPÓSIO MULHERES REGENTES. Série de debates
www.litaprojetosculturais.com.br. e reflexões sobre a atual condição da regente
XX CONCURSO NACIONAL DE VIOLÃO MUSICALIS. mulher no cenário musical brasileiro e latino-
Dias 5 e 6 de novembro. Dividido em cinco CURSO: Mozart – Música de câmara. Com  Sidival americano. Sábado 15 de outubro: Mesa I:
turnos, a partir de 7 anos, sem limite de idade, e Siqueira. Leitura da obra homônima de Alec Hyatt Histórico e diagnóstico: reflexões sobre os papeis
de música de câmara com violão. Direção artística: King. De  30 de setembro a 25  de novembro,  tradicionais na regência; Posição das regentes
Giacomo Bartoloni. Inscrições abertas. Informações sextas-feiras, das  10h às 12h.  Em setembro: dia mulheres no mercado nacional e internacional.
e inscrições: Musicalis Núcleo de Música – Rua 30: Sonatas para violino (I)  &  primeiros quartetos Mesa II: Desigualdade no mercado de trabalho;
Dr. Sodré, 38 – Itaim-Bibi – Tel. (11) 3845-1514 – para cordas. Local:  Biblioteca Municipal Oliria de Preconceito e discriminação profissional; Desafios
musicalis@ig.com.br. Campos Barros – Av. Sete de Setembro, 470 – Centro atuais femininos. Domingo 16 de outubro: Mesa III:
– Diadema. Inscrições gratuitas: tel. (11) 4055-9205. Levantamento de questões específicas relativas às
CORAL MUSIC CENTER. Novo grupo. Aprendizado de
noções básicas de técnica vocal e canto, percepção CURSO: Nova viagem pelos países da ópera. Com distintas áreas da regência (Orquestra, Banda, Coro,
auditiva e afinação. Ensaios quartas-feiras, das 19h Sergio Casoy. Exibição de óperas completas em Musical, Ópera). Mesa IV: Mecanismos de correção
às 21h. Início em 14 de setembro. Não é necessária DVD, com comentários. Sextas-feiras das 14h às da atual situação. Inscrições: de 15 de setembro
experiência anterior. Valor: R$ 115 por mês, para 16h30. Até 25 de novembro. Valor: R$ 110 (aula a 15 de outubro. Informações e inscrições: www.
não alunos. Local: Music Center Núcleo de Ensino avulsa). Local: MuBE – Rua Alemanha, 221 – Jardim mulheresregentes.org.
Musical – Rua José Maria Lisboa, 921 – Jardins – Tel. Europa. Informações: tel. (11) 3887-1243 e 99973- UNESP: Processo Seletivo do Programa de
(11) 3889-9084 – www.music-center.art.br. 4079 – www.litaprojetosculturais.com.br. Pós-Graduação em Música. Inscrições abertas
CURSO: A canção de câmara para voz e violão. CURSO: Polêmicas na música brasileira. Com Josely para o Processo Seletivo 2017 para os curso
Com Adélia Issa e Edelton Gloeden. Sábado 24 de Teixeira Carlos. Dias 12, 13 e 14 de setembro, das de Mestrado e Doutorado do Programa de
setembro, das 16h às 18h. Participação gratuita. 19h30 às 21h30. R$ 50. Local: Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, do Instituto de
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – Rua Formação do Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Artes da Unesp de São Paulo. Informações:
Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – Tel. (11) 3254- Vista – Tel. (11) 3254-5600. Inscrições: www.sesc. www.unesp.br/portal#!/noticia/22857/processo-
5600. Inscrições: www.sesc.org.br. org.br ou nas unidades do Sesc. seletivo-do-programa-de-pos-graduacao-em-
musica-2017/
CURSO: Arranjo e harmonia em canções e trilhas CURSOS CLÁSSICOS. Cursos de música e de ópera. 1)
musicais. Com Paulo Tiné. Sábado 3 de setembro, O estilo tardio. Por João Marcos Coelho. Segundas-
das 16h às 18h. R$ 60. Local: Centro de Pesquisa e feiras, dias 5, 12 e 19 de setembro, das 14h às 17h. u RIO DE JANEIRO, RJ
Formação do Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Tel. 2) Música brasileira em quatro personagens. Por
(11) 3254-5600. Inscrições: www.sesc.org.br. Camila Frésca. Quintas-feiras, dias 8, 15, 22 e 29 EXPOSIÇÃO: Musica Brasilis – Cinco séculos
de setembro, das 18h30 às 20h30. 3) Introdução de música brasileira. Panorama das práticas
CURSO: Canção popular brasileira e performance à história da ópera. Por Sergio Casoy. Sábados, musicais brasileiras de todos os tempos e gêneros.
vocal. Com Cláudia Neiva de Matos. Dias 27, 28 dias 10, 17, 24 de setembro e 1º de outubro, das Instrumentos indígenas, europeus e africanos,
e 29 de setembro, das 19h às 21h. R$ 50. Local: 11h às 13h. Preço por curso: R$ 420; R$ 390 para vídeos e instalações digitais: Instrumental, Mesa
Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – Rua Dr. inscrições até 10 dias antes do início; R$ 378 para de compor, Mesa de mix e Tempo. Até 19 de
Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – Tel. (11) 3254- assinantes da Revista CONCERTO e da Temporada setembro, de quarta-feira a segunda-feira, das 9h
5600. Inscrições: www.sesc.org.br. 2016 da Osesp. Local: Loja CLÁSSICOS Sala São Paulo. às 21h. Curadoria: Rosana Lanzelotte. Local: CCBB –
Informações, inscrições e programação completa Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Tel. (21) 3808-
CURSO: Consciência corporal para músicos. 2020. Entrada franca.
Intensivo. Autoconfiança e eficiência na até novembro: Revista CONCERTO – Tel. (11) 3539-
performance. Com Eleni Vosniadou e Pedro de 0048 – www.concerto.com.br/cursos. 22º RIO INTERNATIONAL CELLO ENCOUNTER. Até
Alcantara. Dias 9, 10 e 11 de setembro. Carga FIRSC 2016. Festival Internacional de Regência 5 de setembro. Concertos e espetáculos de dança:
horária 14 horas. Informações: tel. (11) 96979-2208. Sergio Chnee. Workshop: Como aprimorar a veja no Roteiro Musical. Master classes: quinta-
Inscrições: http://intensivo.elenivosniadou.com. pedagogia com o Método Dalcroze. Com Camila dos feira 1º de setembro: Blas Rivera – saxofone;
Santos. Dias 24 e 25 de setembro, das 9h às 17h. sexta-feira 2 de setembro: Gerald Robbins –
CURSO: Crítica musical, teoria & prática, piano; sábado 3 de setembro: Armen Ksajikian –
paralelos & paradoxos. Com João Marcos Coelho. Informações: contato@comuspa.com.br.
violoncelo; domingo 4 de setembro: Hans Twitchell
Palestrantes convidados: Manoel da Costa Pinto, OFICINA DE RÍTMICA DALCROZE. Rítmica, solfejo – violoncelo; local: Centro de Música Carioca Artur
Marcelo Jaffé, Jefferson del Rios, Sérgio Martins, corporal e improvisação. Com Clises Mulati. Sábados da Távola. Workshop: dias 3 e 4 de setembro: O
Paulo Porto Alegre e Ronaldo Miranda. Dias 6, 13, 10 e 24 de setembro; e 1º e 15 de outubro. Local passo, com Lucas Ciavatta; local: Caixa Cultural.
20 e 27 de setembro; 4, 11, 18 e 25 de outubro; e inscrições: Tom sobre Tom – Rua Inácio Pereira da Informações e inscrições gratuitas: www.riocello.
1, 8, 15, 22 e 29 de novembro, terças-feiras, das Rocha, 127 – Pinheiros – Tel. (11) 3032-3436.  com/masterclasses.
10h30 às 12h30. R$ 100. Local: Centro de Pesquisa e
Formação do Sesc – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela MASTER CLASSES OSESP. Para estudantes de música
Vista – Tel. (11) 3254-5600. Inscrições: www.sesc. e músicos profissionais. Com integrantes da Osesp
u BRASIL
org.br ou nas unidades do Sesc. e convidados internacionais. Sexta-feira 30 de
setembro, das 10h às 12h: Xavier de Maistre – Belém, PA / XV FESTIVAL DE ÓPERA DO THEATRO DA
CURSO DE DEGUSTAÇÃO MUSICAL. Com Sergio harpa. Inscrições para executantes: academia@ PAZ. Até 1º de outubro. Óperas e apresentações:
Molina. São apresentados os compositores e/ou osesp.art.br. Inscrições para ouvintes: um dia antes veja no Roteiro Musical. Palestras e lançamento de
intérpretes e suas respectivas obras, abordando pelo e-mail: academia@osesp.art.br. Local: Sala São livro sobre Carlos Gomes, de Jorge Alves de Lima.
aspectos estéticos, contextuais e históricos. Aulas Paulo – Tel. (11) 3367-9619 – www.osesp.art.br. Informações: tel. (91) 4009-8750.
ilustradas com gravações e DVDs. Sábado, das 16h
às 19h. Dia 3 de setembro: Beethoven – Concerto PALESTRA: A nascente fonografia na perspectiva Belo Horizonte, MG / 8º LABORATÓRIO DE
para piano nº 3 (concerto dia 7 de outubro; Osesp, de São Paulo. Com Juliana Pérez González. Sexta- REGÊNCIA. Da Orquestra Filarmônica de Minas
Paul Lewis – piano e Marin Alsop – regente, Sala feira 23 de setembro, das 19h30 às 21h30. R$ 30. Gerais. Com Fabio Mechetti. Aulas técnicas, ensaios
São Paulo). Dia 1º de outubro: Richard Strauss – Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – Rua e concerto. De 2 a 5 de novembro. Inscrições até
Ópera Elektra (apresentações de 9 a 20 de outubro; Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – Tel. (11) 3254- 24 de setembro. Informações e edital: www.
Theatro Municipal de São Paulo). Valor: R$ 100 por 5600. Inscrições: www.sesc.org.br. filarmonica.art.br.

54 Setembro 2016 CONCERTO


Cidades do Estado de Minas Gerais / RESIDÊNCIA Goiânia, Goiás / II CONCURSO DE COMPOSIÇÃO Tiradentes, MG / CURSO: Paixão segundo São
MUSICAL: “Territórios de Invenção – Residências OPUS I. Da Orquestra Filarmônica de Goiás. Para Mateus de Bach. Com Elisa Freixo. Dirigido a leigos
Musicais”. Até novembro, quatro horas de aula compositores até 35 anos. A obra vencedora será e músicos. De 12 a 16 de outubro, total de 22
por dia. Belo Horizonte: de 31 de outubro a 11 de publicada pela Orquestra Filarmônica de Goiás e horas. Informações: efreixo@terra.com.br.
novembro, com Roberto Victorio, na Fundação de fará parte da Temporada 2017. Inscrições até 31
Educação Artística. 30 vagas. Pré-inscrições: de 3 a de outubro. Informações: tel. (62) 3201-4926 – Tiradentes, MG / CURSO: Passacaglia de J.S.
14 de outubro. Informações e inscrições gratuitas: filarmonicagoias.wordpress.com. Bach. Um discurso retórico musical. Com Elisa
www.residenciasmusicais.com.br. Freixo. Dirigido a leigos e músicos. Dias 24 e 25 de
Joinville, SC / MASTER CLASS DE PIANO. Com setembro, total de 9 horas. Informações: efreixo@
Cuiabá, MT / MASTER CLASS DE PIANO. Com Miguel Miguel Proença. Piano Brasil VIII. Quarta-feira 14 terra.com.br.
Proença. Piano Brasil VIII. Segunda-feira 5 de de setembro, às 16h. Entrada franca. Haverá recital
setembro, às 16h. Entrada franca. Haverá recital terça-feira 13 de setembro, veja no Roteiro Musical. Tiradentes, MG / FESTIVAL ARTES VERTENTES. Festival
terça-feira 6 de setembro, veja no Roteiro Musical. Local e informações: Teatro Juarez Machado – Av. Internacional de artes. De 8 de 18 setembro. Mote
Local e informações: Auditório da Faecc – UFMT – José Vieira, 315 – Centro. curatorial: “Elogio à Loucura”, homenagem a Nise
Av. Fernando Corrêa, 2367 – Bairro Boa Esperança. da Silveira. Concertos: veja programação no Roteiro
Ribeirão Preto, SP / 3º FESTIVAL MINAZ DE ÓPERA. Musical. Espetáculos cênicos, filmes, exposições,
Curitiba, PR / 35ª oficina de música de curitiba. De 17 de setembro a 23 de outubro. Programação: leituras, palestras e debates. Programação completa:
Cursos, workshops, apresentações. Inscrições veja no Roteiro Musical. Atividades Pedagógicas, de www.artesvertentes.com. t
abertas de 3 de outubro a 18 de novembro. 3 a 7 de setembro: Oficina de canto, com Alejandra
Direção artística Oficina de música erudita: Cláudio Malvino (Argentina): técnica vocal abrangendo os
Cruz. Direção artística Oficina de música antiga: aspectos fisiológicos e exercícios foniátricos. Ópera
Rodolfo Richter. Direção artística Oficina de música estúdio, com Abel Rocha: trabalho de interpretação
popular brasileira: João Egashira e Vadeco Schettini. e encenação de repertório incluindo conjuntos e u CLASSIFICADOS
Informações e inscrições: tel. (41) 3321-2850 – solos de diversos títulos de óperas. Viagem pela
www.oficinademusica.org.br. ópera, com Graciela Araya (Chile): oficina de
interpretação de árias e conjuntos enfatizando Miniaturas de instrumentos musicais e
Curitiba, PR / SIMN – SIMPÓSIO INTERNACIONAL as obras em seu contexto histórico através de outros objetos em prata para colecionadores.
MÚSICA NOVA. De 11 a 17 de setembro. referências do libreto e da música. Treinamento de Joias de inspiração musical. Veja no facebook,
Concertos (veja no Roteiro Musical), instalação italiano para cantores, com Lorenzo Tazzieri (Itália) em Mauro Cateb, de São Paulo (galeria
sonora, Bate-papo pré-concerto, sessões de e Emanuele Servidio (Itália). Inscrições até 1º de de fotos). Tel. (11) 99783-4553 – www.
leitura de peças de jovens compositores com setembro em www.minaz.com.br . maurocateb.com.br – cateb@uol.com.br. Falar
os grupos e artistas residentes, master class com Mauro.
de performance em música contemporânea, Tiradentes, MG / CURSO: Caminhos sonoros.
Open-Space, aulas coletivas de composição, A música na América portuguesa. Com Elisa Piano – Vendo Eavestaff Inglês. Piano em
palestras. Inscrições até 1º de setembro. Entrada Freixo. Dirigido a leigos e músicos. De 12 a 15 perfeito estado. Som maravilhoso – 88 teclas.
franca. Informações e programação completa: de novembro, total de 14 horas. Informações: Falar com Vilma: telefone (11) 5531-0296.
www.nucleomusicanova.com/schedule_simn.htm. efreixo@terra.com.br.
u FERMATA

Paixão pelo desconhecido

divulgação / marcos santos - uspimagens


À frente da Ocam, maestro Gil Jardim defende o “eterno perguntar”

Por João Luiz Sampaio

P ablo Picasso, Frida Kahlo, literatura, os caminhos das artes plásticas contemporâneas,
Egberto Gismonti, a música instrumental brasileira. A conversa é sobre música, mas o
assunto logo se direciona a outros universos. E não por acaso. “Eu cada vez mais entendo o
fazer musical como uma reflexão a respeito da percepção da contemporaneidade artística e
social”, explica o maestro Gil Jardim. “A música tende a segmentar demais o conhecimento.
É necessário que a gente reflita sobre isso, entenda que nosso trabalho é um eterno perguntar.”
Essa reflexão ele tem feito, entre outras searas, à frente da Orquestra de Câmara da
Universidade de São Paulo (Ocam), que ele dirige desde 2001. São, portanto, quinze
anos de uma trajetória que enfrenta cotidianamente o desafio da difusão e da formação.
E o maestro tenta fazer isso da forma mais ampla possível, como mostra a programação
do grupo para este mês. Nos dias 4 e 5, os músicos interpretam o Concerto para violino
de Samuel Barber e a Sinfonia nº 7 de Beethoven. Nos dias 24 e 25, um programa
formado por obras de jovens brasileiros, como Alexander Lunsqui e Valéria Bonafé.
“São dois programas bem distintos, mas que se aproximam no contexto das buscas
de um grupo formado em mais de 50% por universitários. No caso do primeiro, temos
um solista, mas não qualquer solista. Para que um músico toque com a Ocam, ele deve
contribuir de forma também pedagógica. É o caso de Emmanuele Baldini, que sabe ler
o momento de um grupo, a necessidade dos músicos que estão a seu lado. Ele é receptivo
e isso faz muito bem para nós”, explica Jardim.
Já o segundo programa se insere em um projeto mais amplo, em parceria com o Instituto
Tomie Ohtake. A Ocam tem participado da abertura de exposições apresentadas pela
instituição, sempre imaginando repertórios que dialoguem de alguma forma com os artistas
em questão. “Em maio, por exemplo, montamos um programa que estabelecia contato com
duas mostras, uma dedicada a Picasso e outra à civilização praieira, com músicas de Stravinsky
e Dori Caymmi”, conta o maestro. “Não se trata apenas de estabelecer contato com outra arte,
mas de deixar que, por meio disso, novos repertórios nos sejam sugeridos. É um processo que
faz bem para os próprios músicos e também para o público.”
Desta vez, a exposição gira em torno da arte contemporânea brasileira. “Para nós, foi
estimulante pensar como a música aparece nesse contexto. Alexandre Lunsqui, Valeria
Bonafé ou Léa Freire apresentam respostas interessantes a essa pergunta. E incluí Coming
Together, do americano Frederic Rzewski, que trata de direitos humanos, de raça, de
gênero e exige do intérprete um papel de criador. É preciso pensar fora da caixinha.”

Aproximações
Pensar “fora da caixinha”, conceitualmente, mas não só. Desde 2012, a Ocam tem
deixado também o palco tradicional de concertos, em especial por conta de uma parceria
com o Instituto Acaia, que desenvolve trabalho artístico e social em comunidades de São
Paulo e do Mato Grosso do Sul. “Eles nasceram em uma das comunidades carentes que
ficam no entorno da USP e, para os nossos músicos, é interessante estar em contato com
um projeto que trabalha temas que surgem das comunidades. Ao lado da diversidade
do repertório, esse é um caminho que me parece importante para um jovem músico,
a atenção à configuração social. Porque é um caminho de aproximação com o outro,
no qual histórias pessoais se transformam e ganham caráter universalizante. Não se
trata de aculturação, do legado europeu entrando sem pedir licença aos orixás. Isso é
extremamente provinciano.”
É o “eterno perguntar” que volta à tona, como ponto de partida para uma reflexão
a respeito do que é ser um músico, que se presta tanto àqueles que iniciam sua jornada
quanto a um artista experimentado como Gil Jardim, que já dirigiu o Departamento de
AGENDA
música da Escola de Comunicações e Artes da USP e tem no currículo apresentações
Orquestra de Câmara da USP / Gil Jardim – regente
Dia 4, Masp – Auditório Unilever
com as principais orquestras brasileiras, além de gravações de referência da música de
Dia 5, Auditório do Centro de Difusão Villa-Lobos. “Eu gosto muito da questão da procura, que Arnold Schönberg coloca em seu
Internacional da USP Tratado de harmonia. Ele diz esperar que seus alunos tenham aprendido a maior lição de
Dia 24, Instituto Tomie Ohtake todas, a paixão pela procura, e deseja que eles jamais encontrem o que estão procurando,
Dia 25, Auditório Ibirapuera pois isso vai permitir que façam mergulhos cada vez mais profundos.” t

56 Setembro 2016 CONCERTO

Você também pode gostar