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Boletim da EQUIPE INTER-TRANSDISCIPLINAR

Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de


Itapeva(Agronomia – Engenharia Florestal-
Farmácia-Enfermagem-Nutrição – Medicina
veterinária - biomedicina) - Comunidade(CNBB
Pastoral da Saúde)
OUTUBRO -2020

ESPINHEIR-SANTA

Monteverdia truncata Ness (Biral)


Maytenus aquifolia Mart.
Gênero Maytenus
• O gênero Maytenus conta com 200 espécies tropicais,
sendo que a América do Sul dispõe do maior número delas.
Destas 40% ou aproximadamente 76 espécies e 14
variedades ocorrem no Brasil, destacando na flora nacional
a Maytenus aquifolium e Maytenus ilicifolia (REIS e SILVA,
2004).
• Distribui-se nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de
Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
(LOMBARDI et al., 2012).
• As diferentes espécies de espinheira-santa originárias do sul
do Brasil, são também encontradas no Chile, Paraguai,
Uruguai e Norte da Argentina (SCHEFFER, 2004).
NOME CIENTÍFICO
Monteverdia truncata Ness (Biral)
NOME CIENTÍFICO
Maytenus aquifolia Mart.
Nomes Populares e Características Botânicas
Monteverdia truncata (Nees) Biral/(Maytenus ilicifolia
Mart. ex Reissek )
Nomes populares na literatura: Folha-santa, divina,
espinheira divina, espinheira de Deus, espinho de
Deus, pau josé, salva vidas, sombra de vaca, sombra de
touro, cancorosa, cancerosa, cancrosa, congorça,
marteno.
Subarbusto que pode chegar a 5 metros de altura. É
ramificado desde a base, com ramos novos glabros e Monteverdia
truncata
angulosos.
Nomes Populares e Características Botânicas
Folhas distribuídas de forma helicoidal, são coriáceas,
congestas (agrupadas na extremidade do ramo) e glabras.
Pecíolo de até 0,5 cm, pecíolos florais com 0,2cm a 0,5cm,
estípulas presentes mas de difícil visualização; o limbo pode
medir de 2,2cm até 8,9cm e de 1,1cm a 3,0cm de largura;
base e ápice agudo obtuso, sendo que o ápice pode ser
mucronado ou aristado, seu bordo pode ser inteiro ou com 1
ou mais espinhos distribuído regular ou irregularmente por
sua extensão.
As flores nascem agrupadas ou individuais em fascículos;
sépalas semicirculadas, ciliadas com aproximadamente 0,1cm
de comprimento e 0, 2 de largura. Frutos orbiculares de
coloração vermelho amarelada.
Nomes Populares e Características Botânicas
Maytenus aquifolia- A característica que leva a diferenciação
entre esta planta e a descrita como Maytenus ilicifolia, é que
os ramos da Maytenus aquifolium são arredondados lisos,
lâminas foliares com numerosos espinhos marginais e mais
curtos e suas folhas são distribuídas paralelamente. Frutos
com 2 sementes, enquanto Maytenus ilicifolia apresenta
estrias esbranquiçadas no caule.
Outras Plantas Chamadas Espinheira-santa
Existem ainda outras plantas chamadas de espinheira-
santa: Zollernia ilicifolia (Brongn.)Vog. (Fabaceae) à
esquerda - e Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lauj. &
Bper (Moraceae) à direita. Zollernia ilicifolia tem
glicosídios cianogênicos e efeito tóxico, mesmo que
também possua efeitos antiúlcera e analgésico.
Nomes Populares e Características Botânicas
As principais características que separam os gêneros são a
textura do pericarpo dos seus frutos e a cor do arilo.
Enquanto o pericarpo dos frutos das espécies do gênero
Maytenus são membranáceos e se abrem em duas ou até
três válvulas reflexas, expondo sementes cobertas parcial
ou totalmente por arilo vermelho ou amarelo, o pericarpo
dos frutos de Monteverdia são coriáceos e se abrem em
duas válvulas reflexas ou, raramente, verticais, expondo
sementes cobertas totalmente por um arilo branco (BIRAL
et al., 2017).
Fitogeografia

A espinheira santa Monteverdia truncata (Maytenus ilicifolia)


é nativa do sul do Brasil. Sua ocorrência é mais generalizada
nos sub-bosques úmidos, nas beiradas de matas de araucária,
nos capões e em matas ciliares onde o solo é rico em matéria
orgânica, com umidade de média a alta (OLIVEIRA et al.,
2005).
Em Santa Catarina é encontrada principalmente no planalto e
na Mata Atlântica de altitude (NASCIMENTO et al., 2005). Está
distribuída no Paraguai, Uruguai, Argentina e Sul do Brasil
(SOUZA- FORMIGONI et al., 1991).
Nomes Populares para a Comunidade do
Estudo e Usos populares
Nome popular – espinheira-santa, cancrosa
Usos para as duas espécies do estudo – para hérnia de
esôgafo, com gengibre, úlceras, refluxo, com erva baleeira
em casos de acidentes, azia, digestão(em jejum), junto
com alecrim e erva macaé, para úlceras, alcoolismo e
diabete ( 20 g/l de água-durante 3 semanas), lavar
cabelos (decoto), tremores nas mãos e sobrancelhas
(intercala-se melissa ou lipia), desintoxicação de
medicamentos por uso contínuo (usa-se 2h antes e
depois de tomar o medicamento).
Uso Popular Extraído da Literatura
A planta espinheira-santa Monteverdia truncata
(Maytenus ilicifolia) é popularmente conhecida segundo
Magalhães (2002) por sua ação anti-ulcerogênica, anti-
inflamatória, analgésica, cicatrizante em feridas,
antiasmática, como remédio antitumoral indígena e como
agente regulador da fertilidade (LORENZI; MATOS, 2002).
Na medicina popular, existem diferentes indicações para a
espinheira-santa: emagrecimento, depuração do sangue,
tratamentos de problemas de bexiga, problemas renais,
problemas ou dores estomacais, tratamento de úlceras
do estômago, gastrite, diabetes e problemas intestinais.
Aspectos Agronômicos
Monteverdia truncata: Propagação: via
sementes (longevidade de aproximadamente 20
dias). O florescimento começa no início da
primavera e permanece durante todo o verão
(SCHEFFER, 2001). A frutificação ocorre de
novembro a janeiro. Scheffer e Araújo (1998)
observaram a ocorrência de frutos somente
em árvores que recebem insolação direta
pelo menos parte do dia. De acordo com os
Monteverdia
autores, mesmo recebendo insolação direta, truncata

nem todos os indivíduos da população


frutificam no mesmo ano.
Aspectos Agronômicos

• Calago 1996 apud Scheffer (2001), identificou a


presença de pequenas vespas e formigas, que podem
atuar como polinizadores ou simples pilhadores de
néctar.
• A dispersão natural das sementes é é especialmente
realizada por aves (TABARELLI et al.,1993).
• As espécies citadas estão ameaçadas de extinção, em
seus habitats naturais, estão na lista de espécies
ameaçadas de extinção (PERECIN et al., 2004).
Aspectos Agronômicos
• Steenbock e Reis (2004) sugerem que a exploração de
plantas nativas como a espinheira-santa pode se tornar
uma alternativa para incremento de renda e opção de
conservação ao ambiente natural, bem como resgate e
difusão do conhecimento tradicional em torno do uso
terapêutico.
• Sugerem a colheita das folhas de uma determinada
árvore em intervalo de dois anos, recomendação ligada
ao manejo tradicional da espécie, pois a maioria dos
frutos é formada em ramos do ano anterior e isto
garante o tempo mínimo para que se reproduza.
Aspectos Agronômicos
• Solo: se desenvolve bem em diversos tipos de solo, mas
prefere os de fertilidade mediana, com bom teor de
matéria orgânica (aluviões). Na maioria das vezes, o
crescimento de mudas de espécies nativas necessita de
sombreamento em sua fase inicial (SOUZA, 1981;
ENGEL e POGGIANI, 1990), e de maior intensidade de
luz nos estádios mais avançados de desenvolvimento
(PAIVA e POGGIANI, 2000).
• Radmiski et al. (2004) relatam baseados em Bernardi e
Wasicki (1959), que o teor de taninos em folhas
coletadas
Aspectos Agronômicos

• Em diversos ambientes, apresentou grandes variações,


fato associado às características morfológicas e
condições de insolação. Folhas de sol, com menor
comprimento e e maior concentração de substâncias
tânicas.
• Montanari Júnior et al. (2004) observam que plantas a
pleno sol, rebrotam melhor depois de podadas,
florescem e frutificam mais. O crescimento a pleno sol
aumenta a quantidade de taninos, polifenóis totais e
polifenóis não tanantes e suas folhas apresentam
tamanho mais reduzidos, são mais coriáceas e com
espinhos mais pronunciados do que as folhas som-
Aspectos Agronômicos
breadas. O autores destacam ser a planta resistente a
geadas, e responder bem a solos adubados, com correção
de PH próximo a 6 e irrigação.
Espaçamento: de 1 a 2 m entre plantas e 2 a 3 m entre
linhas. Colheita: é realizada através da poda dos ramos para
posterior retirada das folhas, que é a parte da planta
utilizada. A desfolha não é recomendada, uma vez que a
poda estimula o maior crescimento (Carvalho et al., 2003).
Magalhães (2002) recomenda que a primeira colheita seja
feita com a poda na altura de 50 cm e as demais, nos anos
seguintes, logo acima das ramificações promovidas pela
poda anterior.
Aspectos Químicos e Farmacológicos

Como não há muitos estudos da utilização das outras


espécies de espinheira-santa optou-se for dar ênfase aos
aspectos terapêuticos e toxicológicos da Maytenus
ilicifolia Mart. ex Reissek. As ações dessa planta na úlcera
péptica e gastrite envolvem mais de um mecanismo de
ação e não se deve somente a um princípio ativo
específico, mas a diferentes fitocomplexos, dentre esses,
pode-se citar os terpenos, taninos, ácidos fenólicos e
flavonoides.
Aspectos Químicos e Farmacológicos

As descrições encontradas em artigos, indicam que a


Monteverdia truncata sinonímia da Maytenus ilicifolia
possui atividades gástricas, anti-inflamatória, analgésica,
antiasmática, antioxidantes, antimicrobiana,
antineoplásicas, cicatrizante. Atua sobre o Sistema
Nervoso Central como sedativa e sobre a
espermatogênese. Atualmente há estudos que afirmam
que a M. ilicifolia apresenta, também, atividades
antineoplásica e antimicrobiana (MING et al., 1998;
PEREIRA et al., 1993).
Aspectos Químicos e Farmacológicos

Ciprani et al. (2004) relatam, a descoberta e


caracterização de arabinogalactanas, polímeros
essenciais encontrados nas paredes celulares de plantas
superiores, que possuem atividade imunológica. Esse
fato pode ajudar a explicar a melhora dos quadros de
câncer mediante sua aplicação, já que a maioria, se não a
totalidade das drogas antineoplásicas, apresentam
grande efeito imunossupressor, principalmente quando
associadas a procedimentos cirúrgicos e anti-
inflamatórios esteroidais, como betametasona e
dexametasona, prática comum nos protocolos
antineoplásicos.
Aspectos Químicos e Farmacológicos

A atividade antiulcerogênica foi inicialmente estudada


em modelos experimentais, como o da aspirina,
indometacina-padrão, reserpina e imobilização em baixas
temperaturas. Carlini e Frochtengarten (1988)
demonstraram, pelo estudo desses modelos que o
abafado de planta e o extrato liofilizado apresentaram um
marcante efeito gastroprotetor. Traçando-se um
comparativo entre o abafado e o extrato liofilizado, esse
último mostrou-se bem mais potente que o primeiro, em
relação ao efeito gastroprotetor, apresentando, em
alguns casos, atividade maior que a cimetidina.
Aspectos Químicos e Farmacológicos

Souza-Formigoni et al. (1991), em estudos realizados com


a infusão de folhas, tanto por via oral como via
intraperitoneal, utilizando como controles positivos a
ranitidina e a cimetidina, demonstraram que a M.
ilicifolia tem atividade comparável, superior em alguns
casos, com as atividades dos medicamentos-controle. Se
observou nesse estudo um aumento no volume do suco
gástrico e efeitos sobre o pH idênticos ao da cimetidina.
Aspectos Químicos e Farmacológicos

Estudo realizado, utilizando-se a fração hexânica bruta


da M. ilicifolia, ou seja, uma fração rica em
hidrocarbonetos e triterpenos, apresentou resultados
semelhantes aos obtidos em estudos anteriores, sendo a
fração hexânica bruta ativa na concentração de 4 mg/kg
de acordo com o modelo utilizado que, neste estudo, foi
o da indução pela indometacina (FALEIROS et al., 1992).
Ming et at. (1998) e Pereira et al. (1993) em estudos
realizados, afirmam que a atividade antiulcerogênica
deve-se, primordialmente, aos taninos e derivados da
catequina.
Aspectos Químicos e Farmacológicos
Estudos posteriores comprovaram que as ações
antiulcerogênica do tanino e dos derivados da catequina são
potencializadas pela presença dos componentes dos óleos
essenciais, friedelina e fridelol, o que sugere que mais de
um componente tem efeito gastroprotetor. A comprovação
do efeito sinérgico existente entre os componentes da M.
ilicifolia foi corroborada pelos estudos realizados por
Queiroga (2000), que demonstraram que os taninos,
quando utilizados separadamente nos modelos de úlcera
induzida por indometacina, não apresentam atividade.
Aspectos Químicos e Farmacológicos
Segundo Annuk et al. (1999) há um outro mecanismo de ação,
relacionado contra a Helicobacter pylori, frequentemente
envolvida em quadros de inflamação e ulceração da mucosa
gástrica.
Esses estudos demonstraram que taninos gálicos de
diferentes plantas medicinais possuíam ação bacteriostática
contra a H. pylori in vitro. Tal ação devia-se principalmente à
alteração na permeabilidade da membrana, levando a perdas
de eletrólitos e água. Foi demonstrado, ainda, que alguns
polifenóis relacionados aos taninos e flavonoides atuavam em
relação à adesão da bactéria à mucosa gástrica, dificultando
sua aderência e, portanto, sua fixação, desta forma
impedindo sua ação patogênica.
Aspectos Químicos e Farmacológicos
Em outro estudo, dirigido por Mabe et al. (1999), diversos
taninos purificados foram testados contra H. pilori. O mais
ativo é o epigalocatequina-3-galato, cuja CIM (concentração
inibitória mínima) foi de 8 µg/ml. Nesse estudo foi também
induzida uma infecção experimental por H. pylori em
roedores Gerbillus. Tanto uma fração de taninos gálicos e
catéquicos quanto a epigalocatequina-3-galato foram
eficientes em erradicar a infecção, em todos os animais
tratados, enquanto ela persistiu nos controles, sugerindo
grande eficiência dos taninos in vivo. Houve igualmente uma
redução significativa de achados inflamatórios, focos de
hemorragia e ulceração, nos animais tratados.
Aspectos Químicos e Farmacológicos

Corroborando estudos anteriores, Iwa et al. (2001),


demonstraram que a epigalocatequina-3-galato inibiu
úlceras de estresse induzidas, em ratos, por imersão em
água fria por tempo prolongado. Esse efeito foi
bloqueado por adição de pró-oxidantes, sugerindo que a
atividade antioxidante da epigalocatequina-3-galato
participa de sua atividade antiulcerosa. Scheffer (2004)
relata que em 1983 a Central de Medicamentos deu início
ao Programa de Plantas Medicinais com o objetivo de
realizar a avaliação sistemática e análise científica das
plantas mais usadas pela população e a espinheira-santa
foi uma delas.
Aspectos Terapêuticos

Em 1988 foram publicadas pesquisas que confirmaram


as propriedades terapêuticas (M. ilicifolia e aquifolium)
na proteção e tratamento de úlceras gástricas (CARLINI,
1988). Segundo Scheffer (2004) os resultados validaram o
uso popular da espinheira-santa para tratar gastrite e
úlcera gástrica o que gerou grande demanda de produtos.
No âmbito empresarial, a ANVISA, concedeu registros á
base de espinheira-santa para 3 empresas, destinadas a
tratar gastrite e úlcera gástrica, sendo que para duas
delas, na categoria de medicamento fitoterápico
tradicional. No Brasil não há patentes relacionadas a
Maytenus.
Aspectos Terapêuticos

Porém A World Intellectual Propertie – WIPO


(Organização Mundial de Propriedade Intelectual), em
seu banco de dados, revela o registro de sete patentes
que envolvem M. ilicifolia, como droga e substância anti-
úlcera, analgésica e anti-inflamatória, substância
antiviral, preparado para uso externo para a pele.
Scheffer (2004) conclui que a espinheira-santa pode ser
considerada um exemplo didático de como os
medicamentos “modernos” podem ser desenvolvidos a
partir dos conhecimentos populares. E alerta para o fato
de que as legislações nacional e internacional não
impediram que os produtos derivados de uma planta
Aspectos Terapêuticos

nativa do Brasil fossem patenteados no exterior.


Também não garantiram aos fornecedores da informação
(população detentora do conhecimento tradicional) uma
participação dos benefícios monetários e ainda colocando
em risco as espécies devido a sobre-exploração a que M.
ilicifolia, M. aquifolium e similares vêm sendo
submetidas.
Indicação terapêutica: protetor da mucosa gástrica,
antiácido e antidispéptico, antitumoral, diurético,
analgésico, cicatrizante, antioxidante.
Aspectos Terapêuticos
No caso do tratamento de úlceras e gastrites, pode ser
preparada tanto na forma de emplastros de suas folhas,
decocto, por infusão, como na forma de chás e extratos
(LORENZI e MATOS, 2002).

Modo de uso - (pessoas acima de 12 anos) Infuso: tomar 150


ml (3g das folhas secas em 150ml de água) logo após o preparo,
três a quatro vezes ao dia. Cápsulas: Tomar 2 cápsulas 3x ao
dia (padronização de 13,3mg de taninos totais por cápsula)
dose diária de 60 a 90 mg de taninos totais expressos em
pirogalol. Tintura: tomar 10 a 20mL (da tintura a 20%) dividido
em 2 ou 3 doses, diluído em água. Não fazer uso contínuo por
mais de um ano.
Aspectos Terapêuticos
Fitoterápicos a base de M. ilicifolia fazem parte da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME).As formas
farmacêuticas recomendadas são: cápsula, emulsão, solução
oral e tintura, logo, as equipes de saúde podem incluí-los na
Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME)
e adquiri-los pelo componente básico da Assistência
Farmacêutica. A recomendação da utilização da Maytenus
ilicifolia em pacientes com úlcera gástrica mostra-se
favorável, possui baixa densidade tecnológica, fácil acesso e
baixo custo, além de valorizar o saber popular, corroborando
o princípio da integralidade da atenção (BVS ATENÇAO
PRIMÁRIA EM SAÚDE, 2015).
Aspectos Terapêuticos

A espinheira-santa (Maytenus truncata Reis) é também


uma planta utilizada para fins medicinais no tratamento
de afecções cutâneas como acne e eczemas por possuir
propriedades antisséptica e cicatrizante (SILVA, 2008).
Efeitos Colaterais, Adversos e
Contraindicação
Não foram relatadas reações adversas sérias ou que
coloquem em risco a saúde dos pacientes, em uma pesquisa
feita por Carlini e Frochtengarten (1988), os pacientes só
relataram boca seca, náusea e dor de estômago.
Ainda como efeitos adversos: gosto estranho na boca,
tremor nas mãos e poliúria e aumento do apetite.
Deve-se evitar uso de tintura alcóolica, pois pode irritar a
mucosa gástrica.
Contraindicações: para pacientes com histórico de
hipersensibilidade e alergia a Maytenus ilicifolia. O infuso ou
Efeitos Adversos e Precauções

medicamento fitoterápico não é recomendado durante a


lactação e a gravidez, pois diminui a produção de leite e
altera o sabor se o uso for prolongado durante a
lactação. Pode provocar contrações uterinas.
De acordo com Montanari e Bevilacqua (2002) durante
uma das suas pesquisas em laboratório foi constado que
houve uma diminuição da pré-implantação embrionária.
Precaução: suspender o uso quando da realização de
exames de medicina nuclear (por exemplo cintilografias).
Interações
Compostos polifenólicos podem ser precursores de
quinonas que são inativadores das citocromo, alterando o
efeito de diversos medicamentos.
Estudos publicados por Teske e Trentini (1995) e Veiga Junior
et al. (2005) alertam para interações medicamentosas com
esteróides, anabólicos, metotrextrato, amiodarona,
cetoconazol (hepatotoxicidade) e efeitos antagonistas com
imunossupressores.

A quercetina, kaempferol e outros compostos fenólicos


podem modular a atividade da fosfoglicolato fosfatase,
alterando o metabolismo de outros medicamentos.
Curiosidades

O nome do gênero Maytenus vem de Maytên, nome de


uma planta utilizada pelos Mapuches no Chile. A
denominação ilicifolia significa o que tem folhas iguais ao
Ilex.
A espinheira-santa foi descrita botanicamente pela
primeira vez por Reissek, 1861. Conhecida pelos índios há
muitos anos, a espinheira-santa (Monteverdia
truncata) ganhou esse nome justamente pela aparência
de suas folhas, que apresentam espinhos nas margens e
por ser um "santo remédio" para tratar vários problemas.
É muito utilizada pelos indígenas brasileiros e em vários
países da América do Sul (SILVA et al., 2009).
Curiosidades
Os indígenas usavam suas folhas no combate a tumores
(esse uso pode ter gerado um dos seus nomes populares -
erva-cancerosa) (OLIVEIRA et al., 2005).
Amplamente utilizada pela população, ficou conhecida no
meio científico em 1922, quando Dr° Aloizio França, da
Faculdade de Medicina do Paraná, relatou o sucesso obtido
com a planta para o tratamento de úlceras gástricas
crônicas. Conforme Scheffer (2004), embora alguns autores
considerassem M. ilicifolia como adulterante da erva-mate (
Hoehne, 1939; Scala, 1916); antigamente as folhas de
espinheira-santa eram misturadas às da erva-mate (Ilex
paraguariensis) na proporção de 10 a 15% e comercializadas
para o preparo do chimarrão (BERNARDI e WASICKI, 1959).
Equipe de Organização de Dados
Científicos e Populares
• Coordenação: Profa. Dra. Fatima Chechetto, Faculdade de Ciências Sociais e
Agrárias de Itapeva (FAIT) SP (Email: fatimachechetto26@yahoo.com.br).
• Equipe: Adielson da Silva Pinheiro, discente do Curso Nutrição da Fait, Itapeva,
SP; Afonso Tiago dos Santos, discente do Curso de Agronomia da FAIT, Itapeva
SP; Carolina Tomie Freitas Sassada Moraes, discente Curso de Farmácia da FAIT,
Itapeva, SP; Gisele Damian Antônio, Farmacêutica da Secretaria de Estado da
Saúde de SC; Cláudio Amâncio de Lima, discente do Curso de Nutrição da Fait,
Itapeva, SP; Dieniffer Stefani Aparecida de Oliveira, discente do Curso de
Enfermagem da Fait, Itapeva, SP; Eliani Silva de Matos Camargo Bessa, discente
do Curso de Engenharia Florestal da FAIT, Itapeva, SP.; Juliana Melo Pankratz, ,
discente do Curso de Medicina Veterinária da Fait, Itapeva, SP; Karla
Aparecida Pavezi, discente do Curso de Enfermagem da Fait, Itapeva,SP; Isabela
Coelho Oliveira, discente do Curso de Farmácia da FAIT, Itapeva, SP, Itapeva, SP;
Talita de Almeida Santana, discente do Curso de Biomedicina da FAIT, Itapeva,
SP.
Equipe de Organização de Dados
Científicos e Populares
Neste estudo N Neste estudo daremos visibilidade a estudante Talita de Almeida,
Santana, do 4°cu do quarto período do Curso de Biomedicina da Faculdade de Ciências
Sociais Sociais e Agrárias de de Itapeva. Nas palavras de Talita:

“ Deste de muito nova sempre fui uma admiradora das plantas, elas sempre me deram
aquela sensação de paz, comecei a gostar mais ainda delas quando descobri através de
um senhorzinho que elas podiam trazer vários benefícios para saúde, como por exemplo
a folha da acerola que muito é boa para nosso sistema imunológico e entre outros
fatores. Descobri esse projeto de plantas medicinais no começo do meu primeiro período
da faculdade, e fiquei fascinada com ele, pois me possibilitou unir duas coisas que gosto
muito: a pesquisa e as plantas. Aqui eu conheci novas espécies de plantas e seus grandes
benefícios, pude me aprofundar em meus conhecimentos e aprender como desenvolver
uma pesquisa, ouvir as experiências de outras pessoas que utilizam as plantas medicinas
como um meio de estudo e que apresentam para as comunidades”.
Comunidade participante da
videoconferência e Grupo Whats App

Neste estudo daremos visibilidade a


participante Lílian Garcia Basso. Pós-
graduada em Química, Ciências naturais e
Ciências Biológicas. Trabalha no Centro de
Educação Ivo Luiz Honnef na cidade de
Tigrinhos – SC e tem residência em
Maravilha- SC. É Coordenadora do Horto
Escolar, onde se realiza o Projeto:
“Plantando, Preservando e Utilizando”. O
projeto tem parceria com os profissionais
de Saúde e Grupo de Voluntário SER.
Referências
ALMEIDA, C.; BARBIERI, R.L.; RIBEIRO, M.V.; LOPES, C.V.; HECK, R.M.; Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.): saber
de erveiros e feirantes em Pelotas (RS). Rev. Bras. Plantas Med. Botucatu, v.17, n.4, supl.1, 2015. Disponível
em:<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722015000500722 > Acesso em: 17 set. 2020.
ANNUK, H. HIRMO, S.; TURI, E. MIKELSAAR, M.; ARAK, E.; WADSTROM, T . Effect on cell surface hydrophobicity and
susceptibility of Helicobacter pylori to medicinal plant extracts. FEMS Microbiol Lett . n.172, v. 41-45. 1999.
BERNARDI, H. H.; WASICKI, M. Algumas pesquisas sobre a “espinheira-santa” ou “cancerosa” Maytenus ilicifolia Martius, usada
como remédio popular no Rio Grande do Sul. Santa Maria, URGS, 1959. 46 p.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Brasília: Anvisa, 2011.
126 p. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/farmacopeiabrasileira/formulario_fitoterapico.htm>. Acesso em: 13 set.
2020.
BVS APS Atenção Primária à Saúde. Uma iniciativa do Ministério da Saúde e BIREME/OPAS/OMS em parceria com as
instituições do Programa Telessaúde Brasil Redes Quais as evidências científicas para o uso da Espinheira Santa no tratamento
de úlcera gástrica? BVS Atenção Primária em Saúde. Núcleo de Telessaúde Santa Catarina, oct. 2015; ID: sof-22011. Disponível
em: <https://aps.bvs.br/aps/quais-as-evidencias-cientificas-para-o-uso-da-espinheira-santa-no-tratamento-de-ulcera-
gastrica/>. Acesso em: 17 set. 2020
BIRAL, L.; SIMMONS, M. P.; SMIDT, E. C.; TEMBROCK, L.; BOLSON, M.; ARCHER, R.; LOMBARDI, J. A. Systematics of new world
Maytenus (Celastraceae) and a new delimitation of the genus. Systematic Botany, v. 42, p. 680-693, 2017.
CARLINI, E. A.; FROCHTENGARTEN, M. L. Toxicologia clínica (Fase I) da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). Brasília, D.F,
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CARVALHO, R.I.N.; CARDON, L.M.; JAREMTCHUK, C.C.; KANAWATE, E.N.; SILVA, J.E.C. Carqueja e espinheira santa na região
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